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Demonstrativo curso
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Aula 00
Engenharia Civil p/ PETROBRAS (Engenheiro Civil) - Com videoaulas
Professor: Marcus Campiteli
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Engenharia Civil Petrobras/2014 Teoria e Questes
Prof. Marcus V. Campiteli Aula 0
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AULA 0: FUNDAES
SUMRIO PGINA
APRESENTAO DO CURSO 1 CONSIDERAES PRELIMINARES 5
1. INTRODUO 5 2. FUNDAES SUPERFICIAIS 9 3. FUNDAO PROFUNDA 29 4. OUTRAS CONSIDERAES 79 5. QUESTES COMENTADAS 88
6. LISTA DE QUESTES APRESENTADAS NA AULA 92
7. GABARITO 116
Ol, Pessoal
Saiu o edital para o cargo de Engenheiro Civil da Petrobras.
So 30 vagas iniciais e sero classificados 300 candidatos.
Portanto, h a possibilidade de chamarem bem mais candidatos do
que as vagas iniciais, tendo em vista a substituio de terceirizados.
A prova est marcada para o dia 7 de dezembro de 2014.
Portanto, d tempo de se preparar, desde que de forma objetiva e
focada. E esse o objetivo deste curso, ao apresentar a vocs a
teoria das normas e livros de forma consolidada e amigvel,
juntamente com as questes do Cesgranrio, FCC e Vunesp relativas
aos assuntos tratados.
O curso que ofereo cobre toda a parte especfica de
engenharia civil do edital, com as respectivas datas das aulas:
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Aula Assunto Data
0 Fundaes 19/9
0 Questes de Fundaes Comentadas 22/9
1 Sondagens 26/9
2 Concreto Armado e Protendido 29/9
3 Estruturas de Ao 3/10
4 Instalaes Hidrossanitrias 6/10
5 Instalaes Eltricas 10/10
6 Anlise Estrutural 13/10
7 Resistncia dos Materiais 17/10
8 Planejamento e Controle de Obras 20/10
9 Segurana e Manuteno de Edificaes 24/10
10 Materiais de Construo 27/10
11 Caractersticas dos Solos 29/10
12 Topografia 31/10
13 Terraplenagem 3/11
14 Pavimentao 5/11
15 Drenagem 7/11
16 Pontes 10/11
17 Mecnica dos Solos 12/11
18 Obras de Terra 14/11
19 Hidrologia 17/11
20 Saneamento Bsico 19/11
21 Princpios de Arquitetura e Urbanismo 21/11
22 Segurana do Trabalho 24/11
23 CAD 26/11
24 Gesto da Qualidade 28/11
25 Transportes 1/12
26 Conforto das Edificaes 3/12
Agora, antes de apresentar a Aula 0, deixe eu me apresentar.
Sou engenheiro civil formado pelo Instituto Militar de
Engenharia - IME e trabalho como auditor de controle externo no
Tribunal de Contas da Unio TCU. Fiz mestrado em engenharia civil na UnB e conclu com a dissertao: Medidas para Evitar o
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Superfaturamento em Obras Pblicas decorrente dos Jogos de
Planilha.
Na trajetria de concursos, aps a elaborao de resumos,
resoluo de muitas questes e estudo focado, obtive aprovao nos
concursos de Perito da Polcia Federal em Engenharia Civil, em 2004,
e Auditor Federal de Controle Externo do TCU na rea de obras
pblicas, em 2005. Hoje trabalho neste ltimo.
Trabalhei durante seis anos como engenheiro militar e estou a
oito no TCU, sempre participando de auditorias em obras pblicas.
Na rea de aulas, ministrei cursos de engenharia civil,
presenciais e distncia, para o concurso do TCU de 2009 e 2011,
TCM/RJ de 2011, TC/DF de 2012, TC/ES 2012, Cmara dos
Deputados de 2012, CGU de 2012, Perito da Polcia Federal 2013,
INPI 2013, CNJ 2013, DNIT 2013, CEF 2013, ANTT 2013, Bacen
2013, MPU 2013, TRT/15 2013, TRT/17 2013, TRF/3 2013, PF Adm
2014, Suframa 2014, CEF 2014, CBTU 2014, TJ-PA/2014, TCE-
RS/2014, TRF1/2014, Anatel/2014, TCE-GO/2014 e Pref.
Florianpolis/2014.
Agora que vocs me conheceram um pouco, retornemos ao
nosso curso.
Sabemos que as bancas cobram detalhes da bibliografia
disponvel nos livros e nas normas acerca do abrangente campo da
engenharia civil previsto no edital. Por isso, apresento a teoria dos
assuntos de forma detalhada e com base primordial nas normas da
ABNT, por serem a fonte mais confivel. Com isso, vocs j estaro
habituados aos textos passveis de serem fontes das questes.
Subsidiariamente recorro a livros consagrados de engenharia civil.
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Busco mesclar figuras e fotos didticas aos textos na busca de
tornar a matria o mais amigvel possvel, de forma a facilitar ao
mximo o entendimento das informaes truncadas das normas.
O desafio do estudo dessa especialidade conseguir
objetividade diante da sua vasta abrangncia. E pretendo alcanar
esse objetivo neste curso por meio da apresentao das questes.
Afinal, no temos tempo a perder.
Primeiramente apresento a vocs a teoria e as questes
relacionadas aos contedos tericos, sem gabarito. Posteriormente,
apresento as mesmas questes comentadas e, na parte final,
reapresento as questes tratadas na aula, com o gabarito na ltima
folha, para que vocs possam treinar.
Em muitas das questes, os comentrios complementam a
teoria trazendo mais informaes.
Costumo destacar em negrito informaes que acho com cara
de questo.
Crticas e sugestes podero ser feitas no prprio sistema do
Estrategia assim como encaminhadas ao seguinte endereo de e-
mail: marcus_campiteli@hotmail.com.
Estarei no frum de dvidas para respond-los.
Espero que caia na prova somente o que vocs estudem !!!
Bons estudos e boa sorte !!!
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FUNDAES
Ol pessoal, esta aula de fundaes est focada na norma mais
atualizada, que a NBR 6122/2010. Considero que o texto da norma
o mais confivel para servir de base de estudo para esta prova.
Ainda mais porque ela bem atual, de 2010.
O contedo complementado com livros consagrados na rea,
em especial o livro Fundaes: Teoria e Prtica, da editora PINI.
Demais fontes so mencionadas no texto.
1 - INTRODUO
As fundaes so responsveis pela transmisso das cargas das
edificaes, pontes, viadutos etc. ao solo, seja de forma direta, por
fundaes superficiais, seja de forma indireta, por fundaes
profundas.
As fundaes superficiais, diretas ou rasas so representadas
pelas sapatas, blocos, radier, sapatas associadas, vigas de fundao
e sapatas corridas.
J as fundaes profundas so representadas, basicamente,
pelas estacas e tubules.
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Fonte:
As estacas podem ser divididas em estacas moldadas in loco e
estacas pr-moldadas.
As estacas moldadas in loco so representadas pelas estacas
broca, Strauss, Franki, Raiz, Hlice Contnua entre outras, e as
estacas pr-moldadas podem ser de concreto, metlicas ou de
madeira.
Os tubules dividem-se, basicamente, entre os tubules a cu
aberto e os tubules a ar comprimido.
Mas antes de estudarmos os diferentes tipos de fundaes,
vamos ver alguns conceitos importantes para o entendimento da
teoria e que so cobrados em questes de concurso.
1) (43 Metr/2009 FCC) Tubules; Estacas Strauss, Franki, Raiz, Barrete/Estao; e Sapatas, so,
respectivamente, exemplos de fundaes
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(A) diretas profundas, sapatas isoladas e viga baldrame.
(B) estacas profundas, estacas rasas e indiretas a cu
aberto.
(C) diretas profundas, indiretas com estacas de concreto
moldadas in loco e diretas rasas.
(D) sapatas associadas, rasas moldadas in loco e diretas
profundas.
(E) pr-moldadas, rasas indiretas e moldadas sob presso.
1.1 CONCEITOS
a) Recalque
Movimento vertical descendente de um elemento estrutural.
Quando o movimento for ascendente, denomina-se
levantamento. Convenciona-se representar o recalque com o sinal
positivo.
b) Recalque diferencial especfico
Relao entre as diferenas dos recalques de dois apoios e
a distncia entre eles.
c) Cota de arrasamento
Nvel em que deve ser deixado o topo da estaca ou
tubulo, demolindo-se o excesso ou completando-o, se for o caso.
Deve ser definido de modo a deixar que a estaca e sua armadura
penetrem no bloco com um comprimento que garanta a transferncia
de esforos do bloco estaca.
d) Nega
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A nega corresponde penetrao permanente de uma
estaca, causada pela aplicao de um golpe do pilo. Em geral
medida por uma srie de dez golpes. Ao ser fixada ou fornecida,
deve ser sempre acompanhada do peso do pilo e da altura de queda
ou da energia de cravao (martelos automticos).
Pode-se dizer que a nega uma medida indireta e dinmica da
capacidade de carga da estaca.
e) Repique
O repique corresponde parcela elstica do deslocamento
mximo de uma seo da estaca, decorrente da aplicao de um
golpe do pilo.
Tambm pode-se dizer que o repique uma medida indireta e
dinmica da capacidade de carga da estaca, contudo pelo
deslocamento elstico do topo da estaca.
2) (33 Refap/2007 Cesgranrio) Na execuo de fundaes, o nvel em que deve ser deixado o topo da estaca,
demolindo-se o excesso ou completando-o, se for o caso, e
que definido de modo a deixar que a estaca e sua armadura
penetrem no bloco com um comprimento que garanta a
transferncia de esforos do bloco estaca, denominado
cota de:
(A) equilbrio.
(B) caracterizao.
(C) arrasamento.
(D) integrao.
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(E) repique.
3) (31 Fundao Casa/2013 VUNESP) A medida de penetrao permanente de uma estaca, causada pela
aplicao de um golpe de martelo ou pilo sempre relacionada
com a energia de cravao, denominada
(A) cota de arrasamento.
(B) nega.
(C) repique.
(D) tenso admissvel.
(E) carga admissvel de uma estaca
2 - FUNDAES SUPERFICIAIS
As fundaes superficiais so elementos cuja carga
transmitida ao terreno, predominantemente pelas presses
distribudas sob a base da fundao, e em que a profundidade de
assentamento em relao ao terreno adjacente inferior a duas
vezes a menor dimenso da fundao.
A base da fundao deve ser assente a uma profundidade tal
que garanta que o solo de apoio no seja influenciado pelos agentes
DWPRVIpULFRV H IOX[RV GiJXD 1DV GLYLVDV FRP WHUUHQRV YL]LQKRVsalvo quando a fundao for assente sobre rocha, tal profundidade
no deve ser inferior a 1,5 m.
Em planta, as sapatas ou os blocos no devem ter dimenso
inferior a 60 cm.
Todas as partes da fundao superficial em contato com o solo
(sapatas, vigas de equilbrio etc.) devem ser concretadas sobre um
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lastro de concreto no estrutural com no mnimo 5 cm de espessura,
a ser lanado sobre toda a superfcie de contato solo-fundao.
No caso de rocha, esse lastro deve servir para regularizao da
superfcie e, portanto, pode ter espessura varivel, devendo ser
observado um mnimo de 5 cm.
4) (56 Petrobras Distribuidora/2010 Cesgranrio) Qual a menor profundidade, em metros, em que uma fundao
superficial pode estar assente em uma divisa com um terreno
vizinho, sabendo-se que ela no est sobre rocha?
(A) 0,50 (B) 0,60 (C) 0,80 (D) 1,00 (E) 1,50
(Liquigas/2013 Cesgranrio) Para responder s questes de 31, 32 e 33, que esto baseadas na NBR 6122:2010 (Projeto e
execuo de fundaes), considere os dados e croquis a
seguir, que representam parte das fundaes de uma obra,
cujo solo pouco resistente.
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5) 31 Considerando-se que a sapata SP1 tem base com dimenses maiores que 1,0 m, a cota z1 vale, em m, no
mnimo,
(A) 0,50 (B) 0,70 (C) 1,00 (D) 1,50 (E) 2,00
2.1 Sapata
As sapatas so elementos de fundao executados em
concreto armado, de altura reduzida em relao s dimenses da
base, que se caracterizam principalmente por trabalhar flexo e
dimensionados de modo que as tenses de trao neles produzidas
no sejam resistidas pelo concreto, mas sim pelo emprego da
armadura.
Elas so indicadas para solos com alta capacidade de suporte e
costumam ser mais econmicas que outros tipos de fundao.
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Apresento a vocs as figuras a seguir para melhor compreenso
das informaes apresentadas. A primeira figura em corte apresenta
tanto a armadura vertical do pilar quanto a horizontal na parte
inferior da sapata. Esta armadura horizontal que responsvel por
suportar as tenses de trao.
Fonte:
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Fonte:
6) (32 Liquigas/2013 Cesgranrio) Considerando-se que a cota z1 se refere medida da profundidade do fundo das
sapatas SP1 e SP2, as escavaes para a execuo dessas
sapatas devero ter profundidade de z1 + e1, onde e1
denominada espessura de lastro e vale, em cm, no mnimo,
(A) 3 (B) 5 (C) 7 (D) 8 (E) 10
2.1.1 Execuo a) Escavao das Cavas
Na escavao em solo, caso se utilizem equipamentos
mecnicos, a profundidade de escavao deve ser paralisada no
mnimo a 30 cm acima da cota de assentamento prevista, sendo a
parcela final removida manualmente.
b) Preparao para a Concretagem
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Antes da concretagem o solo ou rocha de apoio das sapatas
deve ser vistoriado pelo engenheiro, que confirmar in loco a
capacidade de suporte do material. Esta inspeo pode ser feita com
penetrmetro de barra manual ou outros ensaios expeditos de
campo.
Caso haja necessidade de aprofundar a cava da sapata, pode-se
SUHHQFKHUDGLIHUHQoDGHFRWDGHDVVHQWDPHQWRFRPFRQFUHWRIFN10 MPa) ou aumentar o comprimento do pilar. Nesse caso deve-se
consultar o projetista estrutural.
O preenchimento com concreto deve ocupar todo o fundo da
cava e no s a rea de projeo da sapata.
7) (25 ITESP/2013 VUNESP) Fundao superficial de concreto armado e de pequena altura em relao s
dimenses da base quadrada (ou retangular, ou circular, ou
octogonal). semiflexvel e trabalha a flexo.
(A) a sapata.
(B) a estaca.
(C) o bloco.
(D) o tubulo.
(E) o caixo
8) (26 Transpetro/2008 Cesgranrio) No dimensionamento geomtrico de fundaes superficiais, a
rea de fundao solicitada por cargas centradas deve ser tal
que a presso transmitida ao terreno, admitida
uniformemente distribuda, seja
(A) maior que a presso admissvel.
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(B) maior que a presso de ruptura.
(C) menor que a presso admissvel ou igual a ela.
(D) menor que a presso de recalque ou igual a ela.
(E) menor que a presso de ruptura ou igual a ela
9) (40 Petrobras/2006 Cesgranrio) A tenso transmitida ao solo por uma sapata quadrada de 3 m de lado, que recebe
uma carga centrada de 4.500 kN, , em MPa, igual a
(A) 0,05
(B) 0,15
(C) 0,5
(D) 1,5
(E) 5,0
10) (50 INEA/2008 Cesgranrio) Observe o croqui e os dados das duas sapatas abaixo.
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Tratando-se de um caso de sapatas prximas, mas em cotas
diferentes, o menor valor, segundo a NBR 6122/96 (Projeto e
H[HFXomRGHIXQGDo}HVUHFRPHQGDGRSDUD[HPPHWURs, (A) 0,50
(B) 1,16
(C) 1,50
(D) 1,73
(E) 3,73
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11) (Liquigas/2013 Cesgranrio) Para responder s questes de 31, 32 e 33, que esto baseadas na NBR
6122:2010 (Projeto e execuo de fundaes), considere os
dados e croquis a seguir, que representam parte das
fundaes de uma obra, cujo solo pouco resistente.
33 Considerando-se que z1 atende s condies da norma e sabendo-se que x3 = 2,70 m, o maior valor de z2, em m, vale
(A) z1 + 0,50
(B) z1 + 0,90
(C) z1 + 1,50
(D) z1 1,2
(E) z1 / 1,5
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12) (49 BR Distribuidora/2008 Cesgranrio) A NBR 6.122/1996 (Projeto e execuo de fundaes), no
dimensionamento das fundaes superficiais feito com o
conceito de presso admissvel, estabelece que fator(es) como
$OHQoROGiJXDQmRGHYHVHUFRQVLGHUDGR (B) recalques admissveis, definidos pelo projetista da
estrutura, devem ser considerados.
(C) profundidade da fundao no deve ser considerado.
(D) dimenses e forma dos elementos de fundao no
devem ser considerados.
(E) caractersticas da obra, exceto a rigidez da estrutura,
devem ser considerados.
2.2 Bloco
Os blocos so elementos de grande rigidez executados com
concreto simples ou ciclpicos, dimensionados de modo que as
tenses de trao nele produzidas possam ser resistidas pelo
concreto, sem necessidade de armadura.
Pode ter suas faces verticais, inclinadas ou escalonadas e
apresentar normalmente em planta seo quadrada ou retangular.
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13) (29 BR Distribuidora/2008 Cesgranrio) O elemento de fundao superficial de concreto, dimensionado de modo
que as tenses de trao nele produzidas possam ser
resistidas pelo concreto, sem necessidade de armadura, o(a)
(A) radier.
(B) bloco.
(C) sapata.
(D) sapata associada.
(E) viga de fundao
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No confundir blocos de fundao com blocos de coroamento ou
de capeamento, os quais so construdos sobre estacas ou tubules,
e so armados de modo a transmitir a carga dos pilares para as
estacas ou os tubules.
14) (17 SEMSA Manaus/2005 Cesgranrio) Observe o croqui abaixo.
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O elemento que faz a ligao entre o pilar e as estacas,
distribuindo convenientemente as cargas, o (a):
(A) bloco de coroamento.
(B) balancim.
(C) cimbramento.
(D) cutelo divisor.
(E) estrutura de fixao.
15) (16 SEMSA Manaus/2005 Cesgranrio) Considerando-se os dados fornecidos, a maior carga que o bloco pode
suportar, em kN, vale:
(A) 0,15 (B) 10 (C) 50 (D) 100 (E) 150
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2.3 Radier
Elemento de fundao superficial que abrange todos os
pilares da obra ou carregamentos distribudos (por exemplo:
tanques, depsitos, silos, etc.).
16) (47 TRE/BA 2003 FCC) O tipo de fundao direta ou rasa composta por uma nica placa de concreto armado, no
qual se apiam todos os pilares e paredes da estrutura,
denomina-se
(A) radier.
(B) sapata corrida.
(C) sapata isolada.
(D) sapata associada.
(E) baldrame.
17) (60 IBGE/2010 Cesgranrio) Qual dos seguintes tipos de fundao NO gera recalques diferenciais?
(A) Bloco
(B) Estaca
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(C) Radier
(D) Sapata
(E) Tubulo
2.4 - Sapata associada (ou radier parcial)
Sapata comum a vrios pilares, cujos centros, em planta,
no estejam situados em um mesmo alinhamento.
2.5 - Viga de fundao
Elemento de fundao superficial comum a vrios pilares,
cujos centros, em planta, estejam situados no mesmo
alinhamento.
18) (43 TJ/PI 2009 FCC) Sapata Associada uma fundao
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(A) rasa, comum a vrios pilares, cujos centros em planta no
estejam situados num mesmo alinhamento.
(B) rasa, comum a vrios pilares, cujos centros no estejam
situados num mesmo plano.
(C) profunda, sinnimo de Radier.
(D) rasa, comum a vrios pilares, cujos centros em planta
estejam situados num mesmo alinhamento.
(E) profunda, comum a vrios pilares, cujos centros em planta
estejam situados num mesmo plano.
2.6 - Sapata corrida
Sapata sujeita ao de uma carga distribuda linearmente.
Fonte:
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Fonte:
2.7 Outras Consideraes sobre Sapatas
De acordo com o livro Exerccios de Fundaes, do autor
Urbano Alonso Rodriguez, as fundaes rasas s so vantajosas
quando a rea ocupada pela fundao abranger, no mximo, de 50%
a 70% da rea disponvel. E de uma maneira geral, esse tipo de
fundao no deve ser usada nos seguintes casos:
- aterro mal compactado;
- argila mole;
- areia fofa e muito fofa;
- existncia de gua onde o rebaixamento do lenol fretico no
se justifica economicamente.
Relembrando, quando a sapata suporta apenas um pilar diz-se
que ela uma sapata isolada. Caso o pilar seja de divisa (fronteira
com o terreno vizinho), a sapata chamada de divisa. Quando a
sapata suporta dois ou mais pilares, cujos centros, em planta,
estejam alinhados, denominada viga de fundao. Quando a sapara
comum a vrios pilares, cujos centros, em planta, no estejam
alinhados denominada sapata associada ou radier parcial
De acordo com o mesmo livro, para se obter um projeto
econmico, deve ser feito o maior nmero possvel de sapatas
isoladas. S no caso em que a proximidade entre dois ou mais pilares
resultem na sobreposio das sapatas isoladas deve-se lanar mo de
uma sapara associada ou de um viga de fundao.
A viga que une os dois pilares, de modo a permitir que a sapata
trabalhe com tenso constante, denomina-se viga de rigidez.
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Em regra, o condicionamento econmico da sapata associada
est diretamente ligado obteno de uma viga de rigidez
econmica. Para tanto, deve-se buscar que os momentos negativos
desta viga sejam aproximadamente iguais ao momento positivo, em
mdulo.
Nos casos de pilares de divisa ou prximos a obstculos onde
no seja possvel fazer com que o centro de gravidade da sapata
coincida com o centro de carga do pilar, pode-se adotar uma viga de
equilbrio ou viga-alavanca ligada a outro pilar, criando-se uma
estrutura capaz de absorver o momento resultante da excentricidade
decorrente do fato de o pilar ficar excntrico com a sapata.
2.7.1 Viga de equilbrio Elemento estrutural que recebe as cargas de um ou dois
pilares (ou pontos de carga) e dimensionado de modo a
transmiti-las centradas s fundaes. Da utilizao de viga de
equilbrio resultam cargas nas fundaes, diferentes das cargas dos
pilares nelas atuantes.
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Notas:
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a) Quando ocorre uma reduo da carga, a fundao deve ser
dimensionada, considerando-se apenas 50% desta reduo.
b) Quando da soma dos alvios totais puder resultar trao na
fundao do pilar interno, o projeto de fundao deve ser reestudado.
19) (49 Petrobras/2011 Cesgranrio) Em um determinado projeto de fundao, h um elemento estrutural que est
recebendo cargas de dois pilares e transmitindo-as centradas
s fundaes. Trata-se de uma
(A) viga de equilbrio
(B) viga de levantamento
(C) viga de repique
(D) cinta de levantamento
(E) cinta de reao
20) (31 Petrobras/2012 Cesgranrio) Uma determinada fundao superficial tem base quadrada de lado 1,50 m e est
solicitada por carga excntrica. De acordo com a NBR
6122:2010 (Projeto e execuo de fundaes), no
dimensionamento dessa fundao, a rea comprimida, em m2,
deve ser de, no mnimo,
(A) 0,75
(B) 1,13
(C) 1,50
(D) 1,69
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(E) 2,25
3 FUNDAO PROFUNDA
Elemento de fundao que transmite a carga ao terreno pela
base (resistncia de ponta), por sua superfcie lateral (resistncia de
fuste) ou por uma combinao das duas, e que est assente em
profundidade superior ao dobro de sua menor dimenso em planta,
e no mnimo 3 m, salvo justificativa. Neste tipo de fundao
incluem-se as estacas, os tubules e os caixes.
Fonte: < www.leonardi.com.br>
obrigatrio o uso de lastro de concreto magro com espessura
no inferior a 5 cm para a execuo do bloco de coroamento de
estaca ou tubulo.
3.1 Estaca
Elemento de fundao profunda executado inteiramente por
equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de sua
execuo, haja descida de operrio. Os materiais empregados
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podem ser: madeira, ao, concreto pr-moldado, concreto moldado in
loco ou mistos.
A estaca mista um tipo de fundao profunda constituda de
dois (e no mais do que dois) elementos de materiais diferentes
(madeira, ao, concreto pr-moldado e concreto moldado in loco).
A estaca mista deve satisfazer aos requisitos correspondentes
aos dois tipos de materiais associados, conforme considerados
anteriormente em estacas de um nico elemento estrutural.
21) (43 Pref. Cubato/2012 VUNESP) Elemento de fundao profunda executado inteiramente com auxlio de
equipamentos ou ferramentas, sem que, em qualquer fase de
sua execuo, haja descida de operrio. Os materiais
empregados podem ser: madeira, ao, concreto pr-moldado,
concreto moldado in situou mistos. Esse elemento a(o)
(A) tubulo.
(B) sapata.
(C) radier.
(D) bloco.
(E) estaca.
22) (39 Petrobras/2006 Cesgranrio) classificada como escavada, uma estaca
(A) tipo Strauss.
(B) tipo Franki.
(C) metlica.
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(D) madeira.
(E) pr-moldada de concreto
3.1.1) Estacas moldadas in loco
As estacas moldadas in loco so executadas enchendo-se de
concreto ou argamassa perfuraes previamente executadas no
terreno, atravs de escavaes ou de deslocamento do solo pela
cravao de soquete ou de tubo de ponta fechada.
O deslocamento do solo quando no h retirada de material
da perfurao.
Estas perfuraes, quando escoradas, podem ter suas paredes
suportadas por revestimento a ser recuperado ou a ser perdido, ou
por lama tixotrpica (lama bentontica).
a) Estaca Raiz
Estaca armada e preenchida com argamassa de cimento e
areia, moldada in loco, executada atravs de perfurao rotativa ou
roto-percussiva, revestida integralmente, no trecho em solo, por um
conjunto de tubos metlicos recuperveis.
A estaca raiz armada em todo seu comprimento.
Elas possuem dimetro nominal entre 150 mm a 500 mm.
A perfurao em solo executada por meio de perfuratriz
rotativa ou roto-percussiva que desce o revestimento atravs de
rotao com o uso de circulao direta de gua injetada no seu
interior.
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Fonte:
Quando ocorrerem solos muito duros ou muito compactos,
pode-se executar pr-perfurao avanada por dentro do
revestimento.
Ao se encontrar mataces ou topo de rocha, a perfurao
prosseguida por dentro do revestimento mediante emprego de
equipamento adequado para perfurao de rocha. Esta operao,
necessria para atravessar o mataco ou embutir a estaca na rocha,
causa, usualmente, uma diminuio do dimetro da estaca que deve
ser considerada no dimensionamento.
Aps o trmino da perfurao e antes do incio do lanamento
da argamassa, se limpa internamente o furo atravs da utilizao da
composio de lavagem e, posteriormente, procede-se descida da
armadura, montada em feixe ou em gaiola, que apoiada no fundo
do furo.
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O furo preenchido com argamassa mediante bomba de
injeo, atravs de um tubo descido at a ponta da estaca. O
preenchimento feito de baixo para cima at a expulso de toda
gua de circulao contida no interior do revestimento.
Aps o preenchimento do furo, inicia-se a extrao do
revestimento.
Periodicamente, coloca-se a cabea de injeo no topo do
revestimento e aplica-se presso que pode ser de ar comprimido ou
atravs da bomba de injeo de argamassa. Aps a aplicao da
presso e retirada dos tubos de revestimento, o nvel da argamassa
completado.
A utilizao de lama estabilizante pode afetar a aderncia entre
a estaca e o solo. Normalmente uma lavagem com gua pura
suficiente para eliminar esse inconveniente.
No se deve executar estacas com espaamento inferior a 5
dimetros em intervalo inferior a 12 horas. Esta distncia refere-se
estaca de maior dimetro.
A argamassa a ser utilizada deve ter fck > 20 MPa e deve
satisfazer as seguintes exigncias:
a) consumo de cimento 600 kg/m3;
b) fator gua/cimento entre 0,5 e 0,6;
c) agregado: areia e/ou pedrisco.
23) (34 Petrobras/2012 Cesgranrio) De acordo com a NBR 6122:2010 (Projeto e execuo de fundaes), para
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especificar o material em obras onde sero executadas
estacas raiz, deve-se considerar que seu preenchimento
feito com
(A) concreto, com brita 2, no mximo
(B) concreto, com brita 3, no mximo
(C) concreto, com brita 4, no mximo
(D) argamassa de cimento, areia e brita 1 e/ou 2
(E) argamassa de cimento, areia e/ou pedrisco
b) Estaca escavada com injeo ou Microestaca
A micro-estaca uma estaca moldada in loco, executada
atravs de perfurao rotativa com tubos metlicos (revestimento) ou
roto-percussiva por dentro dos tubos, no caso de mataco ou rocha.
Esta estaca armada e injetada, com calda de cimento ou
DUJDPDVVD DWUDYpV GH WXER PDQFKHWH YLVDQGR aumentar a resistncia do atrito lateral.
Este tipo de estaca comporta duas variantes com relao
armadura: na primeira delas introduz-se um tubo metlico com
funo estrutural, dotado de manchetes para a injeo e na segunda
a armadura constituda de barras (ou gaiola) e a injeo feita
atravs de um tubo plstico tambm dotado de manchetes.
A perfurao em solo executada por meio de perfuratriz
rotativa que desce o revestimento atravs de rotao com o uso de
circulao direta de gua injetada no seu interior. Quando ocorrerem
solos muito duros ou muito compactos, pode-se executar pr-
perfurao avanada por dentro do revestimento.
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Ao se alcanar mataco ou topo rochoso, a perfurao
prosseguida por dentro do revestimento mediante emprego de
martelo de fundo ou sonda rotativa. Esta operao, necessria para
atravessar o mataco ou embutir a estaca na rocha causa,
usualmente, uma diminuio do dimetro da estaca que deve ser
considerada no dimensionamento.
Antes da colocao da armadura se limpa internamente o furo
atravs de lavagem. Posteriormente descida a armadura constituda
de tubo metlico manchetado ou gaiola que apoiada no fundo do
furo.
Quando em gaiola, as barras so montadas com um tubo de
PVC manchetado. As bainhas devero ser espaadas no mximo 1 m.
A calda de cimento aplicada por meio de bomba de injeo,
atravs de hastes dotadas de obturadores duplos. A primeira injeo,
chamada injeo da bainha ou preenchimento, deve ser feita a partir
da extremidade inferior do tubo e deve preencher o espao anelar
entre o tubo e o furo. O revestimento retirado aps a injeo da
bainha.
As injees posteriores (primria, secundria, etc.) so feitas
de baixo para cima em cada manchete, verificando-se os volumes, as
presses e critrios de injeo previstos em projeto.
No se devem executar estacas com espaamento inferior a 5
dimetros em intervalo inferior a 12 horas. Esta distncia refere-se
estaca de maior dimetro.
A argamassa a ser utilizada ter fck > 20 MPa e deve satisfazer
as seguintes exigncias:
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a) consumo de cimento no inferior a 600 kg/m3;
b) fator gua I cimento entre 0.5 e 0,6; e
c) agregado: areia e pedrisco.
c) Estaca tipo broca
Tipo de fundao profunda executada por perfurao com
trado manual e posterior concretagem, sempre acima do lenol
fretico, ou seja, uma estaca escavada mecanicamente (sem
emprego de revestimento ou de fluido estabilizante).
Recomenda-se para as estacas tipo broca um dimetro
mnimo de 20 cm e mximo de 50 cm. Estas estacas so
indicadas para pequenas cargas (da ordem de 50 a 100 kN).
O concreto deve ser lanado do topo da perfurao com o
auxlio de funil, devendo apresentar IFN 0pa, consumo de cimento > 300 kg/m3 e consistncia plstica.
Em geral, estas estacas no so armadas, utilizando-se
somente ferros de ligao com o bloco. Quando necessrio, a estaca
pode ser armada para resistir aos esforos da estrutura.
A perfurao manual restringe a utilizao destas estacas a
pequenas cargas pela pouca profundidade que se consegue alcanar
(da ordem de 6 a 8 m) e tambm pela no garantia de verticalidade
do furo.
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Fonte:
Pode-se tambm executar a perfurao com o emprego de
soquete. Nesse caso, a estaca broca ser do tipo estaca apiloada.
24) (34 COPERGS/2011 FCC) Brocas so dispositivos de fundao executados in loco, sem molde, por perfurao no
terreno com o auxlio de um trado, sendo o furo
posteriormente preenchido com o concreto apiloado. NO se
inclui, entre as caractersticas das brocas, a
(A) utilizao de concreto fabricado in situ.
(B) baixa capacidade de carga.
(C) escavao unicamente acima do lenol fretico.
(D) garantia de verticalidade.
(E) perfurao por meio da rotao e compresso do tubo.
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d) Estaca tipo Strauss
uma estaca de concreto moldada in loco, executada atravs
da escavao, mediante emprego de uma sonda (piteira), com a
simultnea introduo de revestimento metlico em segmentos
rosqueados, at que se atinja a profundidade projetada.
O processo consiste na retirada de terra com sonda ou piteira e
a simultnea introduo de tubos metlicos rosqueveis entre si, at
atingir a profundidade desejada e a posterior lanamento do concreto
e a retirada gradativa do revestimento e o simultneo apiloamento
do concreto.
O revestimento integral assegura a estabilidade da perfurao e
garante as condies para que no ocorra a mistura do concreto com
o solo ou o estrangulamento do fuste da estaca.
Este tipo de estaca no deve ser utilizado em areias submersas
ou em argilas muito moles saturadas.
Apresenta capacidade de carga menor que as estacas Franki e
pr-moldadas de concreto, assim como limitao quanto
presena de lenol fretico.
Elas abrangem uma faixa de carga da ordem de 200 a 800 kN.
A estaca Strauss indicada para locais confinados devido ao
equipamento ser pequeno e leve, e provoca pouca vibrao.
Quando executadas uma ao lado da outra (estacas
justapostas), podem servir de cortina de conteno para a execuo
de subsolos (desde que devidamente armadas).
A perfurao iniciada com um soquete, at uma profundidade
de 1 m a 2 m. O furo feito com o soquete serve de guia para
introduo do primeiro tubo de revestimento, dentado na
H[WUHPLGDGHLQIHULRUFKDPDGRFRURD$SyVDLQWURGXomRGDFRURDR
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soquete substitudo pela sonda (piteira), a qual, por golpes
VXFHVVLYRVYDLUHWLUDQGRRVRORGR LQWHULRUHDEDL[RGDFRURDTXHvai sendo introduzida no terreno. Quando a coroa estiver toda
cravada, rosqueado o tubo seguinte, e assim por diante, at que se
atinja a profundidade prevista para a perfurao ou as condies
previstas para o terreno. Imediatamente antes da concretagem, deve
ser feita a limpeza completa do fundo da perfurao, com total
remoo da lama e da gua eventualmente acumuladas durante a
perfurao.
Fonte:
Fonte:
Caso as caractersticas do terreno permitam, o revestimento
com o tubo pode ser parcial.
Recomenda-se que as estacas Strauss tenham o seu
dimetro limitado a 500 mm.
Com o furo completamente esgotado e limpo, lanado o
concreto em quantidade suficiente para se ter uma coluna de
aproximadamente 1 m (ponta da estaca). Sem puxar a linha de tubos
de revestimento, apiloa-se o concreto, para formar uma espcie de
bulbo.
Para a execuo do fuste, o concreto lanado dentro da linha
de tubos e, medida que apiloado, vo sendo retirados os tubos
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com o emprego do guincho manual. Para garantia de continuidade do
fuste, deve ser mantida dentro da linha de tubos, durante o
apiloamento, uma coluna de concreto suficiente para que este ocupe
todo o espao perfurado e eventuais vazios e deformaes no
subsolo. O pilo no deve ter oportunidade de entrar em contato com
o solo da parede ou base da estaca, para no provocar desabamento
ou mistura de solo com o concreto; este cuidado deve ser reforado
no trecho eventualmente no revestido.
Fonte: < www.fxsondagens.com.br>
O concreto utilizado deve apresentar fck 20 Mpa, consumo de cimento 300 kg/m3 e abatimento ou slump test entre 8 e 12 cm para estacas no armadas e de 12 a 14 cm para estacas armadas.
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Caso ao final da perfurao exista gua no fundo do furo que
no possa ser retirada pela sonda, deve-se lanar um volume de
concreto seco para obturar o furo. Neste caso, deve-se desprezar a
contribuio da ponta da estaca na sua capacidade de carga.
No caso das estacas no sujeitas a trao ou a flexo, a
armadura apenas de arranque sem funo estrutural e as barras de
ao podem ser posicionadas no concreto, uma a uma, sem estribos,
imediatamente aps a concretagem, deixando-se para fora a espera
prevista em projeto.
Para estacas armadas, a gaiola de armadura deve ser
introduzida no revestimento antes da concretagem. Neste caso o
soquete deve ter dimetro menor que o da armadura.
Nas estacas dimensionadas para suportar trao ou flexo, o
projeto da armadura deve obedecer aos seguintes critrios:
a) o dimetro mnimo para execuo de estacas armadas de
32 cm;
b) os estribos devem ter espaamento entre 15 e 30 cm.
No se devem executar estacas com espaamento inferior a 5
dimetros em intervalo inferior a 12 horas. Esta distncia refere-se
estaca de maior dimetro.
Pelo menos 1% das estacas, e no mnimo uma por obra, dever
ser exposta abaixo da cota de arrasamento e, se possvel, at o nvel
d'gua, para verificao da sua integridade e qualidade do fuste.
25) (51 UFTM/2013 VUNESP) A estaca Strauss uma estaca de concreto
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(A) pr-moldada protendida.
(B) pr-moldada vibrada.
(C) pr-moldada de reao.
(D) moldada in loco com camisa recuperada.
(E) moldada in loco com camisa perdida.
e) Estaca tipo Franki
Estaca moldada in loco executada pela cravao, por meio de
sucessivos golpes de um pilo, de um tubo de ponta fechada por uma
bucha seca constituda de pedra e areia previamente firmada na
extremidade inferior do tubo por atrito. Esta estaca possui base
alargada e integralmente armada.
Atingida a cota de apoio, procede-se expulso da bucha,
execuo de base alargada, instalao da armadura e execuo do
fuste de concreto apiloado com a simultnea retirada do
revestimento.
A execuo da estaca pode apresentar alternativas executivas
em relao aos procedimentos da estaca padro como, por exemplo:
SHUIXUDomR LQWHUQD GHQRPLQDGR FUDYDomR j WUDomR IXVWH SUp-moldado; fuste encamisado com tubo metlico perdido; fuste
executado com concreto plstico vibrado ou sem execuo de base
alargada.
A cravao do tubo executada por meio de golpes do pilo na
bucha seca que adere ao tubo por atrito at a obteno da nega.
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43
As negas de cravao do tubo devem ser obtidas de duas
maneiras em todas as estacas:
a) para 10 golpes de 1,0 m de altura de queda do pilo; e
b) para 1 golpe de 5,0 m de altura de queda do pilo.
O seu processo executivo (cravao de um tubo com a ponta
fechada e execuo de base alargada) causa muita vibrao.
Atingida a cota de projeto e obtida a nega especificada, se
expulsa a bucha atravs de golpes do pilo com o tubo preso torre.
A seguir introduz-se um volume de concreto seco (fator gua/cimento
= 0.18) formando assim a base.
Na confeco da base necessrio que os ltimos 0,15 m3
sejam introduzidos com uma energia mnima de 2,5 MN x m para as
estacas com dimetro igual ou inferior a 450 mm e de 5,0 MN x m
para estacas com dimetro de 450 mm at 600 mm. Para as estacas
com dimetros de 700 mm os ltimos 0,25 m3 devem ser
introduzidos com uma energia mnima de 9,0 MN x m. Em caso de
volume diferente, a energia deve ser proporcional ao volume.
A energia obtida pelo produto do peso do pilo pela altura de
queda e pelo nmero de golpes.
Ao final da execuo da base, coloca-se a armadura que deve
ser nela ancorada.
A armadura integral, pois faz parte do processo executivo da
estaca e tambm fundamental para permitir o controle executivo.
constituda de no mnimo quatro barras de ao CA-50. A extremidade
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inferior da ferragem feita com ao CA-25 (em forma de cruzeta)
soldada armadura principal.
A concretagem do fuste feita lanando-se sucessivas camadas
de pequeno volume de concreto seco (fator gua/cimento = 0.36)
com apiloamento e simultnea retirada do tubo. No caso de fuste
vibrado o fator a/c dever ser adequado a essa metodologia
executiva.
Nesta operao deve-se garantir uma altura mnima de
concreto dentro do tubo.
A concretagem deve ser feita at pelo menos 0,30m acima da
cota de arrasamento.
Dever ser controlado o encurtamento da armadura durante a
execuo do fuste.
No caso de execuo de uma estaca tipo Franki necessrio
que todas as demais estacas situadas em um crculo igual a seis
vezes o dimetro da estaca estejam cravadas e concretadas h pelo
menos 12 horas.
Quando se deseja eliminar o risco de levantamento das estacas
vizinhas ou minimizar os efeitos de vibrao, deve-se empregar
metodologia executiva apropriada, como pr-IXUR FUDYDomR DWUDomRRXIXUR de alvio.
Pelo menos 1% das estacas, e no mnimo uma por obra, dever
ser exposta abaixo da cota de
arrasamento e, se possvel, at o nvel d'gua, para verificao
da sua integridade e qualidade do fuste.
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O consumo mnimo de cimento de 350 kg/m3 e o fck do
FRQFUHWRGHYHVHU03D
A faixa de carga dessas estacas de 550 a 1.700 kN.
No se recomendam essas estacas nos seguintes casos:
- terrenos com mataces;
- locais com construes vizinhas precrias;
- terrenos com camadas de argila mole saturada (problema de
estrangulamento de fuste).
Neste ltimo caso, um possvel recurso reforar a prpria
argila mole como uso de areia, cravando-se o tubo, que a seguir
cheio de areia e arrancando o mesmo. A seguir, recrava-se o tubo
(com a bucha refeita). A adio de areia na argila mole pode ser feita
mais de uma vez.
Outro recurso possvel a concretagem em argilas moles, que
consiste em preencher totalmente o tubo de concreto plstico e, a
seguir, remov-lo com auxlio de martelo vibratrio (estacas com
fuste vibrado).
Ao contrrio das estacas pr-moldadas, essas estacas so
recomendadas para o caso de a camada resistente encontrar-se a
profundidades variveis.
No caso de terrenos com pedregulhos ou pequenos mataces
relativamente dispersos, pode-se utilizar esse tipo de estacas.
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f) Estaca Hlice
As estacas hlice podem ser do tipo contnua monitorada ou do
tipo de deslocamento monitorada.
f.1) Estaca Hlice Contnua Monitorada
Estaca de concreto moldada in loco, executada mediante a
introduo no terreno, por rotao, de um trado helicoidal contnuo. A
injeo de concreto feita pela haste central do trado
simultaneamente sua retirada. A armadura sempre colocada
aps a concretagem da estaca.
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O concreto bombeado pelo interior da haste com sua
simultnea retirada. A ponta da haste fechada por uma tampa para
evitar entrada de gua ou contaminao do concreto pelo solo. Esta
tampa aberta pelo peso do concreto no incio da concretagem.
A retirada da hlice necessita ser puxada por um guindaste na
ponta do equipamento, uma vez que a presso do concreto no
suficiente para a remoo.
Se a concretagem da estaca for feita com o trado girando, este
deve girar no sentido da perfurao.
O concreto utilizado deve apresentar resistncia caracterstica
fck de 20 Mpa, ser bombevel, com abatimento de 22 3 cm, e
composto de cimento, areia e pedrisco, com consumo mnimo de
cimento de 400 kg/m3, IDWRU iJXDFLPHQWR , e % de DUJDPDVVDHPSHVR.
A colocao da armadura, em forma de gaiola deve ser feita
imediatamente aps a concretagem. Sua descida pode ser auxiliada
por peso ou vibrador. A armadura deve ser enrijecida para facilitar a
sua colocao.
No se devem executar estacas com espaamento inferior a 5
dimetros em intervalo inferior a 12 horas. Esta distncia refere-se
estaca de maior dimetro.
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Fonte:
Fonte:
Essas estacas so indicadas para reas urbanas, por no
ocasionar vibraes e rudos exagerados. So utilizadas tambm cm
pr-escavaes para introduo de perfis metlicos, caso no se
deseje uma estaca moldada in loco.
O que mais caracteriza o sistema a alta produtividade e o
nmero reduzido de pessoas para a execuo das estacas.
A estaca pode ser executada com inclinao de at 14.
O torque e o arranque do equipamento do trado helicoidal
variam de acordo com o dimetro e comprimento da estaca.
No se devem executar estacas com espaamento inferior a 5
dimetros (estaca de maior dimetro) em intervalo inferior a 12 h.
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Isso porque a concretagem feita sob presso e o concreto tem
abatimento alto, o que pode provocar ruptura do solo entre elas.
Pelo menos 1% das estacas, ou no mnimo uma, deve ser
exposta abaixo da cota de arrasamento e, se possvel, at o nvel
GiJXDSDUDYHULILFDomRGDVXDLQWHJULGDGHHTXDOLGDGHGRIXVWH
Quando s existem foras de compresso que aplicam a tenso
mxima na estaca de 5 MPa, costuma-se dispensar a armadura.
f.2) Estaca Hlice de Deslocamento Monitorada
uma estaca de deslocamento, de concreto moldado in loco,
mediante a introduo no terreno, por rotao, de um trado com
caractersticas tais que ocasionam um deslocamento do solo junto ao
fuste e ponta, no havendo retirada de solo. A injeo de
concreto feita pelo interior do tubo central.
Devido grande resistncia desenvolvida durante a perfurao,
o equipamento dever ter um torque compatvel com o dimetro da
estacas e caractersticas do terreno, sendo de no mnimo de 200
kN.m. Os dimetros usuais das estacas hlice de deslocamento
variam entre 310 mm e 610 mm.
Alm disso, a estaca hlice de deslocamento apresenta a
peculiaridade de permitir que a armadura seja colocada pelo tubo
central do trado antes da concretagem. Neste caso a tampa metlica
ser perdida.
g) Estacas escavadas com uso de fludo estabilizante
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So estacas escavadas com uso de fludo estabilizante que pode
ser lama bentontica ou polmero sinttico para sustentao das
paredes da escavao.
A concretagem submersa, com o concreto deslocando o fluido
estabilizante em direo ascendente para fora do furo.
Podem ter sees circulares, tambm denominadas "estaces",
retangulares (denominadas barretes) ou parede-diafragma quando
contnuas.
g.1) Escavao
Antes de iniciar a escavao da estaca e com o objetivo de
guiar a ferramenta de escavao, deve ser cravada uma camisa
metlica ou executada uma mureta-guia. Estas guias devem ser
cerca de 5 cm maiores que a estaca projetada, e devem ser
embutidas no terreno com um comprimento no inferior a 1m.
A escavao da estaca feita simultaneamente ao lanamento
do fluido, cuidando-se para que o seu nvel esteja sempre, no
mnimo, 1,50 m acima do lenol fretico.
A perfurao deve ser contnua at a sua concluso. Caso no
seja possvel, o efeito da interrupo deve ser analisado devendo ser
adotadas medidas que garantam a carga de projeto, como por
exemplo, o seu aprofundamento.
Uma vez terminada a escavao e antes da concretagem deve
ser verificada a porcentagem de areia em suspenso na lama e em
funo deste valor proceder-se- sua troca ou desarenao para
garantir sua qualidade durante toda a concretagem.
Em se tratando do polmero, a decantao imediata, no
necessitando de desarenao, apenas limpeza do fundo.
Em funo da especificao do projeto pode ser necessria
tambm uma plena limpeza do fundo da HVFDYDomR FRP DLU-lLIW a fim de melhorar o contato concreto-solo ou rocha.
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g.2) Colocao da armadura
Antes do incio da concretagem, e estando o fluido dentro das
especificaes indicadas, feita a colocao da armadura de projeto.
A armadura deve ser colocada com espaadores para assegurar o
cobrimento de projeto e sua centralizao.
g.3) Concretagem
A tcnica de concretagem submersa e contnua. Utiliza-se
tubo tremonha e a concretagem executada imediatamente aps as
operaes anteriores devendo ser feita, at no mnimo, 50 cm acima
da cota de arrasamento.
O concreto a ser utilizado deve satisfazer as seguintes
exigncias:
a) consumo de cimento mnimo de 400 kg/m3;
b) abatimento ou "slump test" igual a 22 3 cm;
a) fator gua/cimento 0,6; b) dimenso mxima do agregado: 19mm (brita 1) ;
c) % de argamassa em massa: 55%;
d) trao tipo bombeado;
e) fck > 20 MPa.
permitido o uso de agregados midos artificiais.
g.4) Demais detalhes de Execuo
No se devem executar estacas com espaamento inferior a 5
dimetros em intervalo inferior a 12 horas. Esta distncia refere-se
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estaca de maior dimetro. No caso de parede-diafragma o prazo para
concretagem de painis contguos de 24 horas.
Pelo menos 1% das estacas, e no mnimo uma por obra, dever
ser exposta abaixo da cota de arrasamento e, se possvel, at o nvel
d'gua, para verificao da sua integridade e qualidade do fuste.
g.5) Lama Bentontica
uma lama formada pela mistura de bentonita com gua
limpa, em misturadores de alta turbulncia, com uma concentrao
varivel em funo de viscosidade e densidade que se pretende
obter.
A lama bentontica, depois de misturada, deve ficar em repouso
por 12 horas para sua plena hidratao e deve possuir teor de areia
de at 3%.
A bentonita uma argila produzida a partir de jazidas
naturais, sofrendo, em alguns casos, um beneficiamento. O argilo-
mineral predominante a montmorilonita sdica, o que explica sua
tendncia ao inchamento.
A lama bentontica possui as seguintes caractersticas:
- estabilidade produzida pelo fato de a suspenso de
bentonita se manter por longo perodo;
- capacidade de formar nos vazios do solo e especialmente
junto superfcie lateral da escavao uma pelcula impermevel
(cake);
- tixotropia, isto , ter um comportamento fluido quando
agitada, porm capaz de formar um JHOTXDQGRHPUHSRXVR.
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26) (34 TJ/PI 2009 )&&6REUH HVWDFDVPROGDGDV LQORFRconsidere: I. Mtodo que consiste em cravar um tubo de ao, batendo
com o mao de bate-estacas, em um tampo de concreto ou
areia colocado no fundo do tubo. O tubo vai descendo forado
pelo atrito do tampo no interior deste at a profundidade
desejada.
II. Consiste na cravao de um conjunto de tubos metlicos,
de dimetros consecutivos e decrescentes. A escavao feita
aps a cravao de cada tubo, sucessivamente. Os tubos so
retirados com a progresso da concretagem, podendo ser
executada abaixo do nvel da gua, desde que abaixo deste
haja uma camada de argila em que o tubo possa apoiar-se,
permitindo o trmino da escavao antes que a gua
atravesse a camada de argila.
III. um tipo confeccionado no prprio local onde ser
empregada. O mtodo consiste em enterrar um tubo de ao no
solo com um pequeno bate-estaca. Enterrado o tubo, este vai
sendo retirado ao mesmo tempo em que se vai enchendo o
orifcio com concreto, o qual batido com um pilo para
melhor adensamento.
As descries apresentadas referem-se, respectivamente, s
estacas
(A) Straus, tubulo e hlice contnua.
(B) tubulo tipo Chigago, hlice contnua e Franki.
(C) Franki, tubulo tipo Gow e Straus.
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(D) raiz, estaca premoldada de concreto e tubulo tipo
Chicago.
(E) hlice contnua, raiz e Straus.
3.1.2 Estacas Pr-Moldadas
As estacas pr-moldadas caracterizam-se por serem cravadas
no terreno por percusso, prensagem ou vibrao e por fazerem
parte do grupo denominado estacas de deslocamento.
As estacas cravadas so atualmente denominadas
HVWDFDVGHGHVORFDPHQWR As estacas pr-moldadas podem ser constitudas por um nico
elemento estrutural (madeira, ao, concreto armado ou protendido)
ou pela associao de dois desses elementos (e no mais do que
dois), quando ser denominada estaca mista.
3.1.2.1 Estaca cravada por percusso
Tipo de fundao profunda em que a prpria estaca ou um
molde introduzido no terreno por golpes de martelo (por exemplo:
de gravidade, de exploso, de vapor, de diesel, de ar comprimido,
vibratrio). Em certos casos, esta cravao pode ser precedida por
escavao ou lanagem.
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Fonte:
Fonte:
a) Estacas de madeira
As estacas de madeira so empregadas usualmente para obras
provisrias. Se forem usadas para obras permanentes, tero que
ser protegidas contra ataque de fungos, bactrias aerbicas,
trmitas etc.
A ponta e o topo devem ter dimetros maiores que 15 cm e 25
cm, respectivamente.
As estacas de madeira devem ter seus topos (cota de
arrasamento) permanentemente abaixo do nvel GiJXD.
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Em terrenos com mataces, devem ser evitadas as estacas de
madeira.
Quando se tiver que penetrar ou atravessar camadas
resistentes, as pontas devem ser protegidas por ponteira de ao.
A cravao normalmente executada com martelo de queda
livre, cuja relao entre o peso do martelo e o peso da estaca seja a
maior possvel, respeitando-se a relao mnima de 1,0.
b) Estacas metlicas ou de ao
As estacas de ao podem ser constitudas por perfis laminados
ou soldados, simples ou mltiplos, tubos de chapa dobrada (seo
circular, quadrada ou retangular), tubo sem costura e trilhos.
Sua faixa de carga varia em torno de 400 a 3.000 kN. Embora
seja o tipo de estaca mais cara por unidade de carga, ela pode ser
vantajosa nos seguintes casos:
- quando no se deseja vibrao durante a cravao
(principalmente se forem perfis simples);
- quando servem de apoio a pilares de divisa, pois eliminam o
uso de vigas de equilbrio e ajudam no escoramento no caso de
subsolos (perfis com pranches de madeira).
As estacas de ao devem resistir corroso pela prpria
natureza do ao ou por tratamento adequado. Quando inteiramente
enterradas em terreno natural, independentemente da situao do
OHQoRO GiJXD DV HVWDFDV GH DoR GLVSHQVDP WUDWDPHQWR HVSHFLDOHavendo, porm, trecho desenterrado ou imerso em aterro com
materiais capazes de atacar o ao, obrigatria a proteo deste
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trecho com um encamisamento de concreto ou outro recurso
adequado (por exemplo: pintura, proteo catdica, etc.).
As estacas devem ser retilneas, assim consideradas as que
apresentem flecha mxima de 0,2% do comprimento de qualquer
segmento nela contido.
b.1) Cravao
A cravao pode ser feita por percusso, prensagem ou
vibrao.
Para evitar danificar a estaca durante a cravao por percusso,
o uso de martelos mais pesados e com menor altura de queda mais
eficiente do que o uso de martelos mais leves e com grande altura de
queda.
Na cravao com martelo de queda livre, o peso do martelo
GHYHVHUN1WIRXN1WISDUDHVWDFDVFom carga de trabalho entre 0,7 MN (70 tf) e 1,3 MN (130 tf).
Pode-se adotar martelos automticos ou vibratrios observando
as recomendaes dos fabricantes.
Caso a cota de arrasamento fique abaixo da cota do plano de
cravao, pode-se utilizar elemento complementar, denominado
prolonga ou suplemento, limitado a 2,5 m.
Para cravao em terrenos resistentes, podem ser empregadas
pr-perfuraes. Nesse caso, o eventual desconfinamento deve ser
considerado pelo projetista.
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As tenses de cravao no devem superar 80% da tenso de
escoamento do ao, podendo esse limite ser aumentado em 10%
caso sejam feitas medies da tenso durante a cravao.
Na cravao por percusso ou vibrao, quando houver
aproveitamento das sobras de estacas, os segmentos utilizados
devem ter comprimento mnimo de 2 m. Isto no se aplica s estacas
cravadas estaticamente.
Pode ocorrer relaxao ou cicatrizao do terreno. Para sua
identificao recomenda-se a determinao da nega descansada
(alguns dias aps a cravao). Se a nova nega for superior obtida
no final da cravao, deve-se recravar a estaca.
A relaxao ou cicatrizao variam de poucas horas para solos
no coesivos e at alguns dias para solos argilosos.
A transferncia de esforos do bloco de coroamento para as
estacas metlicas pode ser feita por chapas, fretagem, solda de
vergalhes para aumento de aderncia, entre outros.
c) Estacas pr-moldadas de concreto
As estacas de concreto pr-moldado podem ser de concreto
armado ou protendido, vibrado ou centrifugado, com qualquer forma
geomtrica da sua seo.
Da mesma forma que as estacas metlicas, a cravao de
estacas pr-moldadas de concreto pode ser feita por percusso,
prensagem ou vibrao, assim como para evitar danificar a estaca
durante a cravao por percusso, o uso de martelos mais pesados e
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com menor altura de queda mais eficiente do que o uso de martelos
mais leves e com grande altura de queda.
A faixa de carga dessas estacas varia na faixa entre 200 a
1.500 kN. Normalmente, no se recomendam essas estacas nos
seguintes casos:
- terrenos com presena de mataces ou camadas de
pedregulhos;
- terrenos em que a previso da cota da ponta da estaca seja
muito varivel, de modo que no seja possvel selecionar regies de
comprimento constante (a exemplo de solos residuais com a matriz
prxima da regio da ponta da estaca);
- caso de construes vizinhas em estado precrio.
c.1) Cravao
Na cravao com martelo de queda livre, o peso do martelo
deve ser N1WIHGRSHVRGDHVWDFDRXN1WIpara estacas com carga de trabalho entre 0,7 MN (70 tf) e 1,3 MN
(130 tf).
Caso a cota de arrasamento fique abaixo da cota do plano de
cravao, pode-se utilizar elemento complementar, denominado
prolonga ou suplemento, que pode ser de ao ou concreto, limitado a
3 m.
Para cravao em terrenos resistentes, podem ser empregadas
pr-perfuraes (sustentadas ou no) ou auxiliadas por MDWR GiJXD(lanagem). Nesse caso, o eventual desconfinamento deve ser
considerado pelo projetista.
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As tenses de compresso na cravao no devem superar
85% da resistncia nominal do concreto. No caso de estacas
SURWHQGLGDV DV WHQV}HV GH WUDomR GHYHP VHU GR YDORU GDprotenso mais 50% da resistncia nominal do concreto trao. No
FDVRGHHVWDFDVDUPDGDVDVWHQV}HVGHWUDomRGHYHPVHUGDtenso de escoamento do ao da armadura. Esses limites podem ser
aumentados em 10% caso sejam feitas medies da tenses durante
a cravao.
As estacas pr-moldadas podem ser emendadas atravs de
anis soldados ou outros dispositivos. O uso de luvas de encaixe
exige vrias condies.
Pode haver aproveitamento das sobras de estacas, desde que
se tenha um comprimento mnimo de 2 m e seja utilizado somente
um segmento de sobra por estaca. Posteriormente, a sobra dever
ser o primeiro elemento a ser cravado.
Da mesma forma que para as estacas metlicas, pode ocorrer
relaxao ou cicatrizao do terreno. Para sua identificao
recomenda-se a determinao da nega descansada (alguns dias aps
a cravao). Se a nova nega for superior obtida no final da
cravao, deve-se recravar a estaca.
No caso de estacas com concreto danificado abaixo da cota de
arrasamento, deve-se fazer a demolio do trecho comprometido e
recomp-lo at esta cota. Estacas cujo topo resulte abaixo da cota de
arrasamento prevista devem ser emendadas fazendo-se o transpasse
da armadura.
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27) (32 TRE/SE 2007 FCC) Na cravao de estacas pr-moldadas, o controle executivo NO aplicvel :
(A) nega.
(B) repique elstico.
(C) altura de queda do martelo.
(D) tempo de lavagem.
(E) comprimento cravado.
28) (29 Petrobras/2012 Cesgranrio) Nos procedimentos executivos das estacas pr-moldadas de concreto, permitido
o aproveitamento das sobras de estacas, resultantes da
diferena entre a estaca efetivamente levantada e a arrasada.
Uma das exigncias da NBR 6122:2010 (Projeto e execuo de
fundaes) para esse aproveitamento refere-se ao
comprimento da sobra, que, em metros, deve ser de, no
mnimo,
(A) 1,0
(B) 1,5
(C) 2,0
(D) 2,5
(E) 3,0
29) (19 Caixa/2012 Cesgranrio) Em uma obra, sero cravadas 200 estacas pr-moldadas de concreto. De acordo
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com a NBR 6122:2010 (Projeto e execuo de fundaes),
ser necessrio elaborar o diagrama de cravao
(A) de 100 estacas, no mnimo
(B) de 120 estacas, no mnimo
(C) de 150 estacas, no mnimo
(D) de 180 estacas, no mnimo
(E) das 200 estacas
d) Estaca de Reao ou tipo Mega
Tambm conhecidas como estacas prensadas, essas estacas,
compostas por peas de concreto armado vazadas ou perfis
metlicos, so cravadas com auxlio de um macaco hidrulico que
reage contra uma cargueira ou contra a prpria estrutura.
Embora sua origem esteja relacionada com o emprego em
reforos de fundaes, podem tambm ser usadas como fundao
inicial nos casos em que h necessidade de reduzir a vibrao ao
mximo e quando nenhum outro tipo de estaca pode ser feito.
Sua faixa de carga situa-se em torno de 700 kN. 00000000000
00000000000 - DEMO
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Engenharia Civil Petrobras/2014 Teoria e Questes
Prof. Marcus V. Campiteli Aula 0
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d.1) Cravao
Deve ser realizada atravs de macaco hidrulico acionado por
bomba eltrica ou manual.
Em solos porosos a cravao pode ser auxiliada atravs da
saturao do solo e em areia compactas com jatos de gua pelo
interior do segmento.
Quando os segmentos forem de concreto a emenda ser feita
por simples superposio ou atravs de solidarizaro especificada em
projeto
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