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PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL NOS BLOCOS PN-T-137, PN-T-151 E PN-T-165, NA BACIA DO PARNAÍBA, PIAUÍ
Estudo de Impacto Ambiental - EIA
Coordenador: Técnico:
Índice
3095-00-EIA-RL-0001-00
Setembro de 2016 Rev. nº 00
1/1
ÍNDICE
11 - Plano de Emergência - PAE ....................................................................... 1/19
11.1 - Introdução.................................................................................... 1/19
11.2 - Objetivo ...................................................................................... 2/19
11.3 - Justificativa .................................................................................. 2/19
11.4 - Metodologia do Plano de Emergência .................................................. 3/19
11.4.1 - Cenários Acidentais Considerados ................................................ 4/19
11.4.2 - Área de Abrangência e Limitações do Plano .................................... 5/19
11.4.3 - Estrutura Organizacional, Atribuições e Responsabilidades .................. 6/19
11.5 - Fluxograma de Acionamento............................................................. 15/19
11.6 - Sistema de Comunicação ................................................................. 17/19
11.7 - Recursos (Humanos e Materiais) ........................................................ 17/19
11.8 - Treinamentos ................................................................................ 18/19
ANEXOS
Anexo 11-1 Plano de Acionamento
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Índice das Legendas
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Legendas
Quadro 11-1 - Hipóteses acidentais e medidas para redução dos riscos. .............................................. 5/19
Figura 11-1 - Estrutura Organizacional de Resposta (EOR). ............................................................. 7/19
Figura 11-2 - Fluxograma de acionamento para emergência. ......................................................... 16/19
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11 - PLANO DE EMERGÊNCIA - PAE
11.1 - INTRODUÇÃO
A emergência é definida como sendo toda situação gerada por um acidente ou ocorrência
perigosa, na qual seja necessária uma imediata intervenção interna e externa para conter e
controlar as consequências, preservar a integridade das pessoas, da propriedade e do meio
ambiente e minimizar a interrupção das atividades.
Para fazer a gestão da emergência é necessário fazer um levantamento prévio dos
perigos/cenários acidentais decorrentes da atividade para que possam ser propostas medidas
preventivas e medidas corretivas. As medidas preventivas são propostas em um Programa de
Gerenciamento de Riscos (PGR) enquanto que as medidas corretivas correspondem a ações
propostas no Plano de Emergência, que institui as ações a serem tomadas em caso de ocorrência
de incidentes durante a operação.
O Plano de Emergência prevê o acionamento coordenado dos elementos que compõem a
estrutura emergencial (brigada de emergência, bombeiros, polícia militar, polícia rodoviária,
defesa civil, entre outros), bem como todo mecanismo de comunicação de emergência à
população no entorno do empreendimento em uma distância segura incluindo, caso necessário, a
paralisação do tráfego pelas ruas vizinhas.
Vale mencionar que todo e qualquer colaborador envolvido nas atividades de perfuração da Ouro
Preto Óleo e Gás S.A. deverá passar por treinamento de emergência e terá a obrigação de dar o
aviso caso detecte uma situação de emergência ou sua iminência, nas instalações. Neste caso,
uma vez que tenha sido acionado o alarme e tenha sido decretado estado de emergência, seja
uma situação real ou simulada, deverão ser seguidas as seguintes diretrizes:
As regras e tarefas decorrentes da situação de emergência deverão ter prioridade sobre
quaisquer outras;
A hierarquia organizacional da empresa deverá ser substituída pela organização de combate à
emergência; e
O plano deverá ser aplicável a todo cenário acidental oriundo da Análise Preliminar de
Perigo.
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Com relação à área de abrangência do plano, esta se restringe as atividades relacionadas a
perfuração terrestre da Ouro Preto Óleo e Gás S.A., porém, caso seja necessário, deverá ser
solicitada colaboração pública para atendimento à emergência (corpo de bombeiros e defesa
civil, por exemplo).
Após o encerramento do combate à emergência, a hierarquia organizacional da empresa será
restabelecida.
11.2 - OBJETIVO
O presente Plano de Emergências tem por objetivo estabelecer medidas corretivas e mitigadoras
a serem aplicadas com o intuito de prevenir, controlar e combater a ocorrência de acidentes
ambientais previstos na Análise Preliminar de Pertigos - APP, durante o desenvolvimento de
atividades de perfuração através da utilização de sonda terrestre, da Ouro Preto Óleo e Gás S.A.,
na Bacia do Parnaíba.
Este Plano de Emergências inclui:
Informação a respeito dos perigos inerentes ao empreendimento (desenvolvimento de
atividades de perfuração terrestre da Ouro Preto Óleo e Gás S.A.), os quais foram
previamente identificados e avaliados por meio de um estudo de análise de riscos;
Identificação das ações de controle capazes de reduzir as classes dos riscos caracterizados,
sendo expressas em programa de prevenção à ocorrência de emergências; e
Caracterização das ações de atendimento e controle de emergências.
11.3 - JUSTIFICATIVA
Durante a fase de perfuração dos poços há possibilidade de ocorrência de acidentes que podem
causar danos ao meio ambiente e à população. Desta forma, faz-se necessário dispor de um
Plano de Emergência contendo a identificação dos cenários acidentais e respectivas medidas
corretivas e mitigadoras, bem como a identificação de recursos materiais e humanos, estes
últimos devidamente capacitados, a serem utilizados na mitigação dos riscos identificados,
otimizando, desta forma, o tempo de resposta em caso de ocorrência de um acidente.
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11.4 - METODOLOGIA DO PLANO DE EMERGÊNCIA
O presente Plano de Emergência contempla as medidas corretivas para os cenários acidentais
previstos para a etapa de perfuração terrestre da Ouro Preto Óleo e Gás S.A..
A seguir é apresentado um detalhamento do Plano de Emergência.
O Plano de Emergência ora proposto foi estruturado de modo a estabelecer as linhas de ação a
serem seguidas para combate imediato às emergências dentro da atividade de perfuração e a
comunicação com órgãos públicos nominalmente envolvidos no escopo deste plano, visando à
adoção de procedimentos coordenados, que permitam o controle eficaz de emergências, segundo
os cenários acidentais identificados.
Para garantir a eficiência do plano, todo e qualquer colaborador deverá passar por treinamento
de emergência e terá a obrigação de dar o aviso caso detecte uma situação de emergência ou sua
iminência, nas instalações.
Uma vez acionado o alarme e decretado estado de emergência, seja uma situação real ou
simulada deverá ser seguidas as seguintes diretrizes:
As regras e tarefas decorrentes da situação de emergência deverão ter prioridade sobre
quaisquer outras;
A hierarquia organizacional da empresa deverá ser substituída pela organização de combate à
emergência; e
O plano é aplicável a todo cenário acidental identificado para as atividades de perfuração
dos poços.
Este Plano de Emergência contempla os seguintes itens:
► Cenários acidentais considerados (em conformidade com a etapa da identificação de perigo
– APP);
► Área de abrangência e limitações do plano;
► Representantes do empreendimento para contato em situação de emergência;
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► Recursos humanos e materiais;
► Fluxograma de acionamento;
► Relação e meios de acionamento de todas as entidades públicas e privadas a serem
mobilizadas para atuarem na resposta emergencial;
► Formas de divulgação, implantação (internas e/ou externas) e integração com outras
instituições;
► Procedimentos de ações de resposta às situações emergenciais compatíveis com os cenários
acidentais identificados e em conformidade com a estrutura organizacional apresentada; e
► Cronograma de exercícios teóricos e práticos (simulados) de evacuação da população
dentro da área de abrangência.
A seguir são apresentados cada um dos itens supracitados:
11.4.1 - Cenários Acidentais Considerados
As situações de perigos e medidas de redução dos riscos apresentados no Quadro 11-1, com base
nas informações apresentadas na APP (Anexo 9-1), no qual foram apresentados os aspectos
relativos às atividades de perfuração terrestre (perigos) acompanhado das respectivas medidas
de controle ambiental (medidas para redução dos riscos).
Os cenários acidentais são a base para a elaboração das instruções de emergência específicas e
suporte à definição de recursos humanos e materiais necessários para atender tais emergências.
Desta forma, são apresentados no Quadro 11-1 os cenários acidentais identificados na APP, os
quais são a base do Plano de Emergência. No Quadro 11-1 são apresentadas ainda as medidas
para redução dos riscos associadas a cada uma das hipóteses acidentais.
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Quadro 11-1 - Hipóteses acidentais e medidas para redução dos riscos.
Recomendação d a APP
Descrição Elemento relacionado Hipótese Acidental
R1 Seguir programa de inspeção e manutenção de equipamentos e linhas.
Procedimento Operacional e Garantia da qualidade e integridade mecânica de equipamentos críticos
2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10, 11, 12
R2
Seguir programa de inspeção, manutenção e teste dos sistemas de segurança (alarmes, sensores de pressão, BOP, etc)
Procedimento Operacional e Garantia da qualidade e integridade mecânica de equipamentos críticos
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12
R3 Seguir procedimentos operacionais. Procedimento Operacional 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9,
10, 11, 12
R4 Seguir procedimento de contratação de mão de obra qualificada.
Contratação de Terceiros, Treinamento
2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 10, 11, 12
R5 Seguir procedimento de registro e investigação de acidentes.
Prática de Trabalho Seguro, Investigação de incidentes e acidentes
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12
R6 Seguir procedimentos que garantam a disponibilidade do sistema de coleta e descarte de fluidos.
Procedimento Operacional e Controle e resposta à Emergência
4, 5, 6, 7, 11, 12
R7
Seguir procedimento de treinamento e atualização dos operadores e mantenedores nos procedimentos operacionais e nos procedimentos de emergência.
Treinamento, Procedimento Operacional e Prática de Trabalho Seguro
1, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12
R8 Acionar o Plano de Atendimento a Emergência, no caso de derramamento de óleo
Treinamento, Procedimento Operacional e Prática de Trabalho Seguro
1, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12
R9 Seguir procedimento de acompanhamento de abandono do poço.
Procedimento Operacional, Garantia da qualidade e integridade mecânica de equipamentos críticos e Prática de Trabalho Seguro
16
11.4.2 - Área de Abrangência e Limitações do Plano
Este plano compreende as emergências relativas às atividades de perfuração terrestre de poços
na Bacia do Parnaíba, visando a sua atuação interna e externa, sua coordenação e comunicação
aos meios públicos de emergência, os quais deverão assumir seus respectivos papéis de apoio
durante o combate à emergência fora do empreendimento e também à colaboração com estes
órgãos, tendo em vista o bom desenvolvimento das atividades de combate.
Toda emergência decorrente de eventos relacionados às atividades de perfuração, incluindo
preparação da locação e acessos, serão de responsabilidade da Ouro Preto Óleo e Gás S.A.
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11.4.3 - Estrutura Organizacional, Atribuições e Responsabilidades
Todo e qualquer colaborador que tenha passado por treinamento, tem a obrigação de comunicar
à estrutura de resposta uma situação de emergência, ou sua iminência, nas atividades escopo
deste plano de emergência.
Uma vez acionado o alarme será decretado estado de emergência, seja uma situação real ou
simulada, devendo ser seguidas as seguintes diretrizes:
As regras e tarefas decorrentes da situação de emergência deverão ter prioridade sobre
quaisquer outras;
A hierarquia organizacional da empresa deverá ser substituída pela organização de combate à
emergência;
O plano será aplicável a todo fenômeno decorrente de qualquer um dos cenários acidentais
listados anteriormente no Quadro 11-1; e
A área de abrangência do plano será restrita aos limites das instalações da Ouro Preto Óleo e
Gás S.A., porém, caso seja necessário, deverá ser solicitada colaboração pública para
atendimento à emergência (corpo de bombeiros, polícia militar e rodoviária, defesa civil,
etc.).
Na Figura 11-1 é apresentada a Estrutura Organizacional de Resposta (EOR) prevista para
atendimento a emergências:
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Figura 11-1 - Estrutura Organizacional de Resposta (EOR).
As atribuições e responsabilidades pertinentes aos membros da EOR são apresentadas a seguir:
11.4.3.1 - Coordenação Geral do Plano de Emergência
A Coordenação Geral do Plano de Emergência é exercida pelo Responsável do Setor de Segurança
do Trabalho, e na sua ausência, pelo coordenador de operações da OPOG, durante regime
administrativo, e pelos coordenadores de turno, em feriados e fins de semana, e possui as
seguintes atribuições:
Comunicar aos representantes da alta direção da empresa e à equipe de comunicação
externa, sobre os fatos ocorridos; e
Requisitar a contratação de equipamentos, máquinas e/ou serviços necessários à correção de
cenários ambientais, visando à eliminação e/ou diminuição de riscos de acidentes.
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11.4.3.2 - Coordenação Local do Plano de Emergência
A Coordenação Local do Plano de Emergência, a qual é exercida pelo coordenador de turno da
área da ocorrência, ou por pessoa legalmente designada pelo Coordenador Geral, possui as
seguintes atribuições:
Assumir a coordenação geral do Plano de Emergência nos impedimentos eventuais do
Coordenador Geral;
Orientar os trabalhos da Brigada em situações de emergência;
Analisar, em conjunto com os integrantes da Brigada, as ações desenvolvidas durante o
atendimento a situações de emergência, a fim de verificar e corrigir falhas, sugerindo,
quando necessário, a revisão do Plano de Emergência;
Designar empregado(s) para dar apoio à Brigada, em caso de vacância de funções ou aumento
do efetivo;
Promover o registro e a análise completa da ocorrência; e
Comunicar resultados ao Coordenador Geral.
11.4.3.3 - Brigada de Emergência
A Brigada de Emergência é coordenada pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho ou por um
Técnico de Segurança do Trabalho e integrada pelo Coordenador Geral e Brigadistas
representantes de cada área/setor e possui as seguintes atribuições:
Atender a todos os chamados e convocações de caráter emergencial;
Informar, imediatamente, quando cabível, às equipes de apoio a ocorrência (manutenção,
comunicação e outras);
No caso de ocorrências ambientais, informar imediatamente á área de meio ambiente;
Utilizar todos os recursos disponíveis para o combate a situações de emergência, inclusive,
recursos externos, quando cabível;
Atuar no combate a situações de emergência até que esta esteja completamente sanada;
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Atuar nos treinamentos de simulação de emergência; e
Participar de reuniões de avaliação das atuações em situação de emergência e controlar a
documentação da análise crítica.
Ressalta-se que anualmente será realizada uma reciclagem dos brigadistas (a partir da data do
primeiro treinamento).
11.4.3.4 - Brigada de Incêndio
O líder da Brigada de incêndio deve ser um profissional habilitado na formação de brigada de
incêndio e higiene, segurança e medicina do trabalho, devidamente registrado nos conselhos
regionais competentes ou no Ministério do Trabalho, com ensino médio completo e que possua
especialização em prevenção e combate a incêndio (carga horária mínima de 60 horas-aula) e
técnicas de emergências médicas (carga horária mínima de 40 horas-aula).
Para as edificações enquadradas no risco alto, o profissional habilitado é toda pessoa com curso
de engenharia de segurança ou pessoa com curso de nível superior, que possua também curso de
no mínimo 100 horas-aula de primeiros socorros e 400 horas-aula de prevenção e combate a
incêndios.
As atribuições da brigada de incêndio foram divididas em duas funções: líder da brigada de
incêndio e brigadistas. A seguir são apresentadas as atribuições de cada uma dessas funções da
brigada de incêndio:
Líder da Brigada de Incêndio
O líder da brigada de emergência possuirá as seguintes atribuições:
Planejar e coordenar as ações de combate a incêndio;
Planejar e coordenar as ações de contenção de vazamentos de produtos;
Planejar e coordenar o trabalho em conjunto com os órgãos externos, quando estes forem
acionados;
Localizar e coordenar o sistema de corte de energia das instalações;
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Garantir o perfeito funcionamento de todos os recursos materiais de combate à emergência e
proteção individual e coletiva;
Manter os membros da equipe de brigada de emergência treinada e atualizada com relação
às técnicas de combate a incêndio, uso de equipamentos de combate, uso de equipamentos
de proteção individual e coletiva, uso da rede de hidrantes e demais sistemas disponíveis e
necessários;
Definir um local para instalação dos comunicadores de emergência;
Disponibilizar o layout da instalação indicando cada setor e áreas edificadas;
Garantir os suprimentos de todos os recursos necessários à brigada para combate à
emergência (EPIs adequados, uniformes, equipamentos de comunicação, etc.);
Facilitar a entrada/saída das equipes de auxílio externo e informar-lhes detalhes do sinistro;
e
Providenciar reparos necessários.
Brigadistas
Os membros da equipe de brigada de emergência deverão desempenhar as seguintes atribuições:
Interromper imediatamente as atividades e dirigir-se para um ponto de encontro mais
próximo ou adequado, permanecendo à disposição do chefe da brigada ou seu imediato;
Manter-se atualizado quanto a:
► Equipamentos e acessórios de uso da brigada;
► Localização dos sistemas de corte de energia nos prédios/setores/instalações;
► Estratégias de acesso e combate a incêndio;
► Uso correto de EPIs; e
► Uso correto dos recursos materiais disponíveis na unidade para combate à emergência.
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► Participar de todos os treinamentos e simulados de prevenção, controle e combate às
emergências;
► Auxiliar na fiscalização quanto à conservação dos meios de proteção contra incêndio;
► Disponibilizar e orientar o uso dos sistemas de combate a incêndios;
► Acionar os veículos de emergência e ambulâncias.
► Providenciar e orientar a evacuação/isolamento da área;
► Realizar as manobras necessárias de combate a incêndio.
► Buscar orientações junto ao Coordenador de emergência para identificar os pontos de
apoio geral durante o combate à emergência; e
► Disponibilizar materiais para as frentes de combate.
11.4.3.5 - Equipe de Segurança, Meio Ambiente e Saúde
As ocorrências ambientais devem ser atendidas pelos operadores das áreas de ocorrência e pela
área de meio ambiente, após o acionamento do Coordenador Local.
As atribuições da equipe de meio ambiente são:
Auxiliar a Coordenação Local nos assuntos de meio ambiente;
Efetuar a comunicação inicial do incidente aos órgãos ambientais em articulação com a
equipe de comunicação;
Monitorar as consequências ao meio ambiente das ações de resposta
Desenvolver planos de limpeza de áreas atingidas;
Identificar a necessidade de obtenção de licenças, autorizações junto à agência reguladora
de meio ambiente;
Elaborar Plano de Gerenciamento de Resíduos associados ao incidente; e
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Assegurar que os resíduos gerados nas ações de resposta estejam sendo destinados
adequadamente.
11.4.3.6 - Equipes de Apoio
Este Plano de Emergência conta com três equipes de apoio:
a. Equipe de Primeiros Socorros;
b. Equipe de Manutenção; e
c. Equipe de Comunicação.
As atribuições inerentes a cada uma dessas equipes de apoio são apresentadas as seguir:
a. Equipe de Primeiros Socorros
A Equipe de Primeiros Socorros é composta pelos brigadistas treinados, sob a liderança do
Coordenador Local da área de ocorrência. Suas atribuições são apresentadas a seguir:
► Acionar o ambulatório médico da Ouro Preto Óleo e Gás S.A., informando o ponto de
ambulância, o tipo de acidente e as condições do acidentado;
► Aplicar os primeiros socorros, dando o suporte básico de vida ou diminuindo o potencial das
lesões, até a chegada do apoio especializado (enfermeiro/ médico);
► Transportar o acidentado para o ponto de ambulância usando equipamentos (maca) fixados
nas áreas operacionais;
► Promover o controle de tráfego de veículos na área da emergência;
► Participar e atuar nos treinamentos de simulação de emergência; e
► Participar da análise preliminar e final da ocorrência.
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b. Equipe de Manutenção
A Equipe de Manutenção é composta por mecânicos e eletricistas da unidade ou de empresas
contratadas, possuindo as seguintes atribuições:
► Efetuar desligamentos de energia elétrica, equipamentos e máquinas, quando necessários;
► Efetuar reparos nos equipamentos, máquinas, instalações danificadas durante a ocorrência
de eventos emergenciais; e
► Emitir relatórios sobre os reparos efetuados, encaminhando-os ao Coordenador Local do
Plano de Emergência.
c. Equipe de Comunicação
A Equipe de Comunicação é composta pelos técnicos de comunicação da unidade ou da
operadora, com as seguintes atribuições:
► Atender às chamadas referentes às ocorrências de emergência;
► Coordenar a comunicação externa de ocorrências de emergências;
► Coordenar a comunicação de ocorrências aos órgãos competentes, quando necessário;
► Participar da análise preliminar e final da ocorrência; e
► Emitir relatórios sobre comunicações e informações transmitidas.
11.4.3.7 - Instituições de Apoio
Além da equipe interna Ouro Preto Óleo e Gás S.A., a EOR para a atividade conta ainda com as
seguintes instituições de apoio:
a. Órgãos Ambientais;
b. Defesa Civil; e
c. Corpo de Bombeiros.
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As atribuições inerentes a cada uma dessas instituições de apoio são apresentadas as seguir:
a. Órgãos Ambientais
► Manter a população informada sobre o evento;
► Avaliar, em conjunto com a Coordenadoria Geral de Defesa Civil e demais participantes do
plano, as ações adotadas ao longo do atendimento, visando sua maior eficiência;
► Acompanhar a destinação dos resíduos gerados; e
► Documentar o incidente (Relatório e Ficha de Ocorrência).
b. Defesa Civil
► Providenciar recursos (material e humano) de sua competência;
► Colocar de sobreaviso os órgãos de apoio técnico do Município e, se necessário, do Estado;
► Determinar e coordenar, se necessário, os trabalhos de evacuação da população;
► Manter contatos com autoridades do Poder Público; e
► Participar dos programas de treinamento e dos exercícios simulados.
c. Corpo de Bombeiros
► Atender ao chamado de emergência vindo da Coordenação ou de qualquer outra pessoa
autorizada;
► Disponibilizar material e equipe própria para auxiliar no resgate de pessoas e animais; e
► Participar dos programas de treinamento e dos exercícios simulados.
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11.5 - FLUXOGRAMA DE ACIONAMENTO
Qualquer colaborador ao detectar uma emergência deve comunicar imediatamente no ramal de
emergência a ser divulgado na implantação do Programa de comunicação Social - PCS.
Posteriormente a Coordenação Local, para que este se dirija ao local sinistrado e avalie o
cenário, adotando as ações de combate iniciais e comunicando o Coordenador Geral de
Emergência.
Caso uma ocorrência não possa ser contida com recursos locais, caberá a Coordenação Local
deflagrar as demais ações do fluxograma de comunicação. A Figura 11-2 apresenta o fluxo de
acionamento a ser seguido em caso de emergência.
Quando a Brigada de Emergência é acionada, quanto maior o detalhamento de informações
confiáveis que ela puder dispor, melhor será sua resposta ao atendimento possibilitando que a
Brigada de Emergência leve' para o local os recursos necessários ou acione recursos adicionais.
Chegando ao local, os brigadistas confirmam as informações recebidas. A identificação da
situação emergencial e a caracterização do local são as duas primeiras ações a serem tornadas. A
partir destas ações, os procedimentos necessários são definidos e executados.
PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL NOS BLOCOS PN-T-137, PN-T-151 E PN-T-165, NA BACIA DO PARNAÍBA, PIAUÍ
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Figura 11-2 - Fluxograma de acionamento para emergência.
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11.6 - SISTEMA DE COMUNICAÇÃO
A detecção da emergência é realizada visualmente no local. Após a detecção são realizadas as
comunicações de emergência por meio de rádios e telefones fixos (interno e externo). Sempre
quando de uma Emergência, cabe ao Coordenador Geral do Plano manter informadas as
Gerências Gerais e/ou Diretoria do andamento da emergência.
Quando uma situação de emergência for percebida por qualquer colaborador, este deverá
comunicar ao brigadista mais próximo e/ou comunicar imediatamente o fato através do ramal de
emergência a ser divulgado na implantação do Programa de comunicação Social - PCS, que
acionará o Líder Geral de Brigada de Emergência através de rádio ou celular, dando continuidade
ao fluxo de acionamento.
11.7 - RECURSOS (HUMANOS E MATERIAIS)
Os Membros participantes da Estrutura Organizacional deverão ter a sua disposição,
equipamentos e materiais indispensáveis durante o atendimento a emergências.
Cada componente com nível de liderança da Estrutura Organizacional deverá ter consigo um
rádio para viabilizar a comunicação no momento da emergência.
Os recursos disponíveis para as ações deverão incluir:
a. Caminhões;
b. Carregadeira;
c. Retroescavadeira;
d. Caminhões de Hidrovácuo
e. Trator de lâmina;
f. Rolo compactador;
g. Veículos leves para deslocamentos;
h. Caminhão Pipa
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i. Bomba de recalque e tubulações; e
j. Gerador.
Após a avaliação da emergência pelo Coordenador Local serão deslocados os recursos locais para
mitigação da emergência. Caso a emergência não seja controlada, podem ser solicitados recursos
adicionais.
O Coordenador Local em conjunto com a Coordenação Geral do Plano de Emergência após
avaliação pode, em função da magnitude e características da emergência, solicitar outros
recursos que sejam necessários para o controle da emergência. Estes são solicitados pelo
Coordenador Geral do PAE e mobilizados pelos Grupos de Intervenção.
Os recursos humanos disponibilizados pela Ouro Preto óleo e Gás S.A. são apresentados no Anexo
11-1, os Membros da Brigada de Emergência e Equipes de apoio, bem como a lista dos
órgãos públicos que deverão ser comunicados (Órgão Ambiental e ANP), e prestadores de serviço
que poderão ser acionados durante a emergência, caso haja necessidade, estão listados no
Anexo 11-1.
11.8 - TREINAMENTOS
Para assegurar que as rotinas descritas nesse plano possam ser executadas com eficiência, torna-
se necessário a preparação intensiva de todo o pessoal envolvido.
Os colaboradores e prestadores de serviço da Ouro Preto Óleo e Gás deverão ser treinados para
assegurar uma adequada resposta às ações que se façam necessárias durante uma situação
emergencial, principalmente os componentes da Brigada de Emergência que são peças chaves na
ações que deverão ser tomadas.
O treinamento inicial e a manutenção periódica desse treinamento são dirigidos para os
colaboradores e prestadores de serviço, especialmente aqueles com tarefas específicas durante
um evento emergencial.
Periodicidade: semestral
Participantes: Colaboradores brigadistas divididos em devidas atribuições
Carga Horária dos treinamentos: 04 horas
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O treinamento abordará as questões teóricas de prevenção em combate a incêndio como:
Classificação de incêndios, classificação de agentes extintores, teorias sobre propagação do fogo,
conhecimento de riscos existentes na empresa, legislação e normas, conhecimentos dos recursos
disponíveis na empresa, manuseio de extintores e material hidráulico, técnicas e táticas de
prevenção e combate, técnicas de abandono de área, primeiros socorros e resgates.
O treinamento tanto inicial como os periódicos, deverão explorar as responsabilidades e ações de
cada membro da Brigada de Emergência.
Parte do programa de treinamento da Estrutura Organizacional de Resposta é a preparação de
exercícios e simulados de emergências. Algumas situações que serão contempladas nos
simulados:
Simulação de Incêndio ambiental com vitimas e necessidade de resgate;
Combate a Incêndio;
Prestação de Primeiros Socorros;
Plano de Abandono de área (PAA).
Anexo 11-1 - Plano de Acionamento
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