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Alvin Toffler
“A terceira onda”
Recordando
A condição prévia para a existência de
qualquer civilização é a energia.
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Energia:
“potencial inato para executar trabalho ou
realizar uma ação.”
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Civilização
Estágio da cultura social e da civilidade
de um agrupamento humano,
caracterizado pelo progresso social,
científico, político, econômico, artístico,
(religioso... )...
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A condição prévia de qualquer civilização é a
energia. Enquanto as sociedades da Primeira
Onda tiravam sua energia de “baterias vivas”-
potência muscular humana e animal - ou do sol, do
vento e da água, todas as sociedades da Segunda
Onda extraíram sua energia de combustíveis
fósseis insubstituíveis. Isto significou que o
homem passou a consumir o capital da natureza
em vez de apenas viver do seu rendimento. Esta
mudança representou passar de energia dispersa a
energia concentrada, de renovável a não
renovável, de muitas fontes e combustíveis
diferentes para uns poucos.6
O salto para um novo sistema de energia foi
acompanhado por uma gigantesco avanço
tecnológico.
A tecnosfera agrícola foi substituída por uma tecnosfera
industrial: energias não renováveis eram ligadas
diretamente a um sistema de produção em massa que
por sua vez, fazia jorrar mercadorias para um sistema
de distribuição em massa.
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Aula anterior:Aula anterior:
TecnosferaTecnosfera
produçãoprodução
distribuiçãodistribuição
consumo de massaconsumo de massa
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Questão:Questão:
Você seria capaz de contar a história Você seria capaz de contar a história
de sua própria família?de sua própria família?
- “Tipo assim”, de onde vieram seus - “Tipo assim”, de onde vieram seus
pais, seus avós, por onde passaram, pais, seus avós, por onde passaram,
o que eles faziam... “Tá ligado”?o que eles faziam... “Tá ligado”?
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Tarsila do Amaral – Estação de Ferro Central do Brasil – 1950
Tarsila do Amaral nasceu em 1º de setembro de 1886 na Fazenda São Bernardo, município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Teve três maridos, entre eles, Oswald de Andrade.
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Abordagem feita pelo autor:
quebra de paradigma pode ser sentida em algumas esferas:
Tecnosfera
Sociosfera
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A “família aerodinâmica”(Toffler: 2003: 41ss)
A tecnosfera da “segunda onda”
(paradigma) precisava de uma
“sociosfera”.
Precisava de formas de organização
radicalmente novas.
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Aerodinâmica
Parte da mecânica dos fluidos que estuda os gases em movimento, e em particular o movimento relativo entre o ar e os corpos sólidos. (Houaiss)
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Por que? Recordando o sistema...
- Entender o que aconteceu com o aparecimento da
“segunda onda” (industrialismo) ou o paradigma - cultura
industrial;
- Entender o que aconteceu com as nossas próprias famílias
(e o que está acontecendo com a chegada da terceira
onda);
- Necessidade de se entender o sistema (afastar-se) e
perceber a “quebra do paradigma”.
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Antes da revolução industrial, por exemplo, as formas de família
variavam de lugar para lugar.
Mas onde quer que a agricultura predominasse, as pessoas
tendiam a viver em grandes grupos multigeracionais, formados por
tios, tias, afins, avós, ou primos, todos vivendo sob o mesmo teto,
todos trabalhando juntos numa unidade econômica de produção –
da família junta...
E a família era imóvel... Enraizada no solo.
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Revolução industrial (W) A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças
tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível
econômico e social. Iniciada na Inglaterra em meados do século
XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra
até aos nossos dias), a era agrícola foi superada, a máquina foi
suplantando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e
trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e
surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
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Quando a Segunda Onda começou a avançar através das
sociedades da Primeira Onda, as famílias sentiram a tensão
da mudança.
Dentro de cada casa a colisão de frentes de onde tomou a
forma de conflito, de ataques à autoridade patriarcal, de
relações alteradas entre filhos e pais, de novas noções de
propriedade.
A produção econômica deslocou-se do campo para a
fábrica, a família não mais trabalhava junta como uma
unidade.
Para liberar trabalhadores para o serviço na fábrica, funções
básicas da família eram distribuídas para novas instituições
especializadas.
A educação da criança era entregue às escolas. O cuidado dos
idosos era entregue a asilos de indigentes ou casas de saúde.
Acima de tudo, a nova sociedade exigia mobilidade.
Precisava de trabalhadores que seguissem os empregos de
um lugar para outro.
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Além disso, quando o trabalho passou dos
campos e casas, as crianças tinham de
ser preparadas para a vida da fábrica.
O resultado foi uma educação em massa,
embutida no modelo industrial, ensinava
leitura, escrita, aritmética e outras
matérias. Este era o “currículo aberto”.
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Por baixo dele, escondia-se um currículo
invisível. Consistia este em três cursos:
pontualidade, obediência e trabalho
repetitivo. Ou seja aquilo que o trabalho na
fábrica exigia. Assim, cada vez mais cedo as
crianças iniciavam seus estudos, o ano letivo se
tornava cada vez maior e o número de anos de
ensino escolar também aumentava.
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Olhar do alto para ver mais...
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Campinas
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A cidade de Campinas
A cidade tem (+-) 260 anos (1749?)
Tem seu período colonial, imperial e republicano
Era um bairro da Vila de Jundiaí
Trilha para Mato Grosso, Goiás
Primeiro nome: Bairro do Mato Grosso
1767 – aglomerado com 185 pessoas
1774 – chegada de fazendeiros – passou a denominar-
se “Frequesia de Nossa Senhora da Conceição de
Campinas do Mato Grosso”
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1797 – Vila de São Carlos
1842 – Cidade de Campinas
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Localizando na história...Brasil e seus ciclos
colônia – 1500-1822
- extração pau-brasil – séc. 16
- cana-de-açúcar – séc. 16-18 (escravos)
- mineração – séc. 18
- borracha – séc. 19
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- imperial => republicano
- 1821-1860 – exportou-se 3.377.000 toneladas de café;
- 1861-1889 – exportou-se 6.804.000 toneladas de café;
- 1821-1825 – exportou-se 41.174 toneladas de açúcar;
- 1881-1885 – exportou-se 238.074 toneladas de açúcar.
- 1865 – a balança comercial: mais se exportou que se
importou;
- 1874 – a balança comercial: se exporta cada vez mais.
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Detalhes... 1850 – extinção do tráfego negreiro
1871 - Lei do Ventre Livre
1885 – Lei do sexagenário
1888 – Abolição da escravatura
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Energia... (transporte)
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Imigração
Antes de 1870, dificilmente o número de imigrantes excedia a duas ou três mil pessoas por ano. A imigração cresceu primeiro pressionada pelo fim do tráfico internacional de escravos para o Brasil, depois pela expansão da economia, principalmente no período das grandes plantações de café no estado de São Paulo.
Contando de 1872 (ano do primeiro censo) até o ano 2000, chegaram cerca de 6 milhões de imigrantes ao Brasil.
Grosso modo, os movimentos imigratórios no Brasil podem ser divididos em cinco etapas:
Ocupação inicial feita por povos nômades de origem asiática que povoaram o Continente Americano entre 10 e 12 mil anos, conhecidos como índios;
Colonização, entre 1500 e 1822, feita praticamente só por portugueses e escravos provenientes da África sub-saariana;
Imigração de povoamento no Sul do Brasil, iniciada, em 1824, por imigrantes alemães e que continuou, depois de 1875, com imigrantes italianos;
Imigração como fonte de mão-de-obra para as fazendas de café na região de São Paulo, entre o final do século XIX e início do século XX, com um largo predomínio de italianos, portugueses, espanhóis e japoneses;
Imigração para os centros urbanos em crescimento com italianos, portugueses, espanhóis, japoneses e sírio-libaneses, além de várias outras nacionalidades;
Imigração mais recente, reduzida e de pouco impacto demográfico, iniciada na década de 1970.
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Sobrenomes...
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Brasil: somatório de raças...
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