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7/23/2019 1 Economia Parte i - 1 Sem 2014
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Prof. Jos Marques Filho
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Conceito de EconomiaProblemas Econmicos Fundamentais
Sistemas Econmicos
Curva (Fronteira de Possibilidades de Produo.
Conceito de Custos de Oportunidade
Anlise Positiva e Anlise NormativaInter-relao da Economia com as demais cincias
Diviso do Estudo Econmico
Introduo Economia
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Sua concepo:
A economia repousa sobre os atos humanos e porexcelncia umacincia social. Apesar da tendncia atualser a de se obter resultados cada vez mais precisos para osfenmenos econmicos quase que impossvel se fazeranlises puramente frias e numricas, isolando as
complexas reaes do homem no contexto das atividadeseconmicas.
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Conceito de EconomiaDeriva do grego: aquele que administra o lar.
Economia uma cincia social que estuda como osindivduos e a sociedade decidem utilizar recursosprodutivos escassos na produo de bens e servios, de
modo a distribu-los entre os grupos da sociedade, com afinalidade de satisfazer as necessidades humanas.
A cincia que estuda a escassez.
A cincia que estuda o uso dos recursos escassos naproduo de bens alternativos. O Estudo da forma pela qual a sociedade administra
seus recursos escassos.
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Evoluo do Pensamento Econmico:
Breve Retrospecto
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(1776).
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Jean-Baptiste Say: subordina o problema das trocas demercadorias a sua produo e populariza a lei de Say, a ofertacria sua prpria procura.
Thomas Malthus:sistematiza uma teoria geral sobre a populao,assinalando que o crescimento da populao dependia da oferta dealimentos, dando apoio teoria dos salrios de subsistncia e
levantando o problema do excesso populacional.
A teoria neoclssica (1870)
Alfred Marshall: publica Princpios da economia e levantaquestes do comportamento do consumidor, teoria marginalista eteoria quantitativa da moeda.
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1969 :
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Problemas econmicos fundamentais
Necessidades Humanas: Ilimitadas / Infinitas.
Recursos Produtivos (Fatores de Produo)(Recursos naturais, Mo de Obra, Capital)Limitados e Finitos
Problema
Escassez: natureza limitada dos recursos da sociedade.(restrio fsica dos recursos)
Versus
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O QUE e QUANTO produzir ?A sociedade deve produzir mais bens de consumo ou bens decapital, e quanto ?
COMO produzir ?Questo de eficincia produtiva. Capital ou mo-de-obraintensiva.
PARA QUEM produzir ?Como ser a distribuio de renda gerada pela atividade
econmica. Quais os setores beneficiados.
Problemas econmicos fundamentais
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Sistema Econmico / Organizao Econmica
a forma como a sociedade est organizada paradesenvolver as atividades econmicas.
Atividades de produo, circulao,
distribuio e consumo de bens e servios.
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Sistema Econmico / Organizao Econmica
Principais formas:
Economia de Mercado (ou descentralizada, tipo capitalista)
Economia Planificada (ou centralizada, tipo socialista)
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Economias de Mercado
- Sistema de concorrncia pura(sem interferncias do governo)
- Sistema de concorrncia mista(com interferncia governamental)
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Sistema de concorrncia pura
Laissez-faire: O mercado resolve os problemaseconmicos fundamentais (o que e quanto, como e paraquem produzir), como guiados por uma mo invisvel,
sem a interveno do governo.
Mo invisvel: mecanismo de preo que promove o
equilbrio dos mercados.
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Sistema de concorrncia pura
Excesso de oferta (escassez de demanda)
Formam-se estoques
Reduo de preos
Existir concorrncia entre empresas para vender osbens aos escassos consumidores.
At o equilbrio
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Sistema de concorrncia pura
Excesso de demanda (escassez de oferta)
Formam-se filas
Tendncia ao aumento de preos
Existir concorrncia entre consumidores para compra.
At o equilbrio
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Sistema de concorrncia pura
O QUE e QUANTO produzir ?(o que) Decidido pelos consumidores (soberania do consumidor).(quanto) Determinado pelo encontro da oferta e demanda demercado.
COMO produzir ?Questo de eficincia produtiva. Resolvido no mbito dasempresas.
PARA QUEM produzir ?Decidido no mercado de fatores de produo (demanda e oferta
de fatores de produo). Questo distributiva.
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Sistema de concorrncia pura
Base da filosofia do liberalismo econmico.
Advoga a soberania do mercado, sem interferncia doEstado. Este deve responsabilizar mais com justia, paz,segurana, e deixar o mercado resolver as questeseconmicas fundamentais.
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Empresas Famlias
Mercado de
Bens e Servios
Mercado deFatores de
Produo
Demanda de bense servios
Sistema de concorrncia pura
Oferta de bense servios
O que e quantoproduzir
Para quemproduzir
Comoproduzir
Oferta de
servios dosfatores deproduo
Demanda deservios dos
fatores deproduo.
(mo-de-obra, terra,capital)
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Sistema de concorrncia pura
Crticas: Grande simplificao da realidade; Os preos podem variar no devido ao mercado mas,
em funo de: fora de sindicatos ( atravs dos salrios que remuneram
os servios de mo-de-obra); poder de monoplios e oligoplios na formao de preos
no mercado; interveno do governo (impostos, subsdios, tarifas,poltica salarial, fixao de preos mnimos, polticacambial);
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Sistema de concorrncia pura
Crticas:
o mercado sozinho no promove perfeita alocao derecursos. A produo ou consumo de umdeterminados bens ou servios pode produzir efeitos
colaterais externalidades); alm disso, existem benspblicos, disponibilizados pelo Governo.
o mercado sozinho no promove perfeita distribuio
de renda, pois as empresas esto procurando aobteno do mximo lucro, e no com questesdistributivas.
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Sistema de concorrncia pura
Essas crticas justificam a atuao governamental paracomplementar a iniciativa privada e regular algunsmercados.
H muitos mercados, entretanto, que comportam-se comoum sistema de concorrncia pura. Ex. hortifrutigranjeiro.
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Sistema de mercado misto
O papel econmico do governo
Sc. XVIII - XIX Predominncia : Sistema de mercado,prximo ao da concorrncia pura.
Incio do Sc. XX O mercado sozinho no garante quea economia opere sempre com plenoemprego dos seus recursos.
Necessitando de maior atuao doSetor Pblico na economia.
De que forma ?
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Sistema de mercado misto
Atuao do setor pblico com o objetivo de evitardistores alocativas e distributivas:
sobre a formao de preos, (via impostos, etc.);
complemento da iniciativa privada (infra-estrutura, etc.); fornecimento de servios pblicos;
fornecimento de bens pblicos (no vendidos no mercado)
Exemplo: educao, segurana, justia, etc.); compra de bens e servios do setor privado.
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Economia Centralizada
Agncia ou rgo Central de Planejamento decide aforma como resolver os problemas econmicosfundamentais.
Meios de produo EstadoMatria-prima, imveiscapital.
Meios de sobrevivncia Indivduos
Carros, roupas, televisores, etc.
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Economia Centralizada
Processo Produtivo: os preos representam apenasrecursos contbeis que permitem o controle daeficincia das empresas (no h desembolso onerrio);
Distribuio do Produto: os preos dos bens deconsumo so determinados pelo governo;
Repartio do lucro: Governo, investimento da empresae o restante dividido entre os administradores e ostrabalhadores.
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Sistemas Econmicos - Sntese
Propriedade Privada
Problemas econmicos fundamentais resolvidos
pelo mercado pelo orgo central
Mercado Centralizada
Maior eficincia alocativa Maior eficincia distributiva
X Propriedade Pblica
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Grfico que mostra as vrias combinaes de produtoque a economia pode produzir potencialmente, dadosos fatores de produo e a tecnologia disponveis.
a fronteira mxima que a economia pode produzir,dados os recursos produtivos limitados. Mostra as
alternativas de produo da sociedade, supondo osrecursos plenamente empregados.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produo
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Modelo: 2 bens utilizando em conjunto todos os Fatores de Produo
Quantidade
Produzida (bem )x
QuantidadeProduzida (bem )y
max
0
x
y=
max
0
y
x =
A CPP mostra o tradeoff da sociedade, ou seja, a obteno de alguma coisa, estsujeita a abrir mo de outra. Nada de graa!
Razo da Concavidade: lei dos custos de oportunidade crescentes, devido
inflexibilidade dos custos de produo.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produo
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Lei dos custos de oportunidade crescentes:
Dadas como inalteradas as capacidades tecnolgicas e deproduo de uma economia e estando o sistema a operar a nveisde pleno emprego, a obteno de quantidades adicionais dedeterminada classe de produto implica necessariamente a reduodas quantidades de outra classe.
Em resposta a constantes redues impostas classe que estarsendo sacrificada, sero obtidas quantidades adicionais cada vezmenos expressivas da classe cuja produo estar sendoaumentada, devido relativa e progressiva inflexibilidade dosrecursos de produo disponveis e em uso.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produo
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Os pontos da CPP representam as possveis combinaes dos fatores de produo naobteno dos bensxey.
A:capacidade ociosa (ineficincia). Nesteponto o custo de oportunidade zero,pois no necessrio sacrifcio de recursosprodutivos para aumentar a produo de
um bem, ou mesmo, dois bens.
B e C: No h como produzir mais, semreduzir a produo do outro. Combinaesde produto; (Nvel de produto Eficiente/Pleno Emprego).
D:Nvel impossvel de produo. Posioinalcanvel no perodo imediato. Depende
de fatores como inovao tecnolgica.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produo
Quantidade
Produzida (bem )x
Quantidade
Produzida (bem )y
max
0
x
y =
max
0
y
x =
A
DB
C
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Os pontos da CPP representam as possveis combinaes dos fatores de produo naobteno dos bensxey.
Deslocamentos positivos: decorrem daexpanso ou melhoria dos fatores deproduo disponveis (Crescimento
Econmico). Inovaes tecnolgicas: coma mesma quantidade de insumos obtm-semaior quantidade de produtos
Deslocamentos negativos: decorrem da
reduo, sucateamento ou progressivadesqualificao do fatores de produodisponveis.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produo
Quantidade
Produzida (bem )x
Quantidade
Produzida (bem )y
max
0
x
y =
max
0
y
x =
A
DB
C DeslocamentosPositivos
Deslocamentos
Negativos
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o grau de sacrifcio que se faz ao optar pela produo de um bem, em termos da
produo alternativa sacrificada. O custo de alguma coisa o que voc desiste paraobt-la.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produo:Custo de Oportunidade / Custo alternativo / Custo implcito
Trade off
B C + Produtox
- Produtoy
Custo de Oportunidade
C B custo de oportunidade de200 unidades dey 50 dex. Quantidade
Produzida (bem )x
Quantidade
Produzida (bem )y
max
0
x
y =
max
0yx =
A
D( )B 150;450
( )C 200;250
150
450
200
250
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Anlise Positiva Anlise Normativa
Declaraes Positivas:os economistas tentam descrever
(Descritivas) o mundo como ele .Ex.: Uma reduo na taxa de crescimento da quantidade de moedareduziria a Taxa de Inflao. (Cientistas econmicos)
Declaraes Normativas:os economistas prescrevem(Prescritivas) como o mundo deveria ser.
Ex.: O Banco Central deveria reduzir a quantidade de moeda emitida.(Envolve: Valores, tica, religio, poltica,etc.) (Formuladores depolticas)
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Autonomia e Inter-relao:
Com o passar do tempo:Concepo Humanstica
A Economia repousa sobre os
atos humanos, objetivando asatisfao das necessidadeshumanas (Cincia Social).
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Dificuldade de separar os fatores essencialmenteeconmicos dos extra-econmicos.
A Autonomia da cada um dos ramos das Cincias Sociais
no deve ser confundida com um total isolamento, mas simobservada sob diferentes ticas e investigada em termosno unilaterais.
As manifestaes das modernas sociedades encontram-se
interligadas.
Autonomia e Inter-relao:
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Aspecto Econmico
Realidade
Aspecto Material doObjeto
Aspecto SocialAspecto Poltico
Aspecto Histrico
Aspecto Geogrfico
Aspecto Demogrfico
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Poltica a arte de governar. O exerccio do poder. natural que este poder tente exercer o domnio sobre acoisa econmica.
Uso da poltica do Estado para concesso de vantagenseconmicas pelos grandes grupos econmicos.
Ex.: Agricultores na poca da poltica do caf com leite.Crdito subsidiado e tarifas protecionistas para grandesindustrias.
Autonomia e Inter-relao: Economia e Poltica
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Os prprios sistemas econmicos esto condicionados evoluo histrica da civilizao. As idias que
constroem as teorias so formuladas num contextohistrico onde se desenvolvem as atividades e asinstituies econmicas.
Autonomia e Inter-relao: Economia e Histria
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Os acidentes geogrficos interferem no desempenhodas atividades econmicas e, inmeras vezes, asdivises regionais so utilizadas para se estudar as
questes ligadas aos diferenciais de distribuio derenda, de recursos produtivos, de localizao deempresas, dos efeitos da poluio, das aglomeraesurbanas, etc.
Autonomia e Inter-relao: Economia e Geografia
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Quando a poltica econmica visa atingir os indivduosde certas classes sociais, interfere diretamente no objetoda sociologia, isto , a dinmica da mobilidade social
entre as diversas classes de renda.Polticas salariais e gastos sociais ( educao, sade,transporte, alimentao etc. ) so exemplos que diretaou indiretamente influenciam essa mobilidade.
Autonomia e Inter-relao:Economia e Sociologia
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Autonomia e Inter-relao: Economia e Direito
Leis Anti-truste: atuam sobre as estruturas de mercado,assim como o comportamento das empresas.
Agncias de Regulamentao:ditam as regras de atuao
em determinadas reas (ex.: petrleo, telecomunicaes,etc)
Constituio Federal: Determina a competncia para
execuo de poltica econmica. Estabelece os direitos edeveres dos agentes econmicos.
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A Economia faz uso da lgica matemtica e dasprobabilidades estatsticas. Muitas relaes docomportamento econmico podem ser expressas atravsde funes matemticas.
Econometria: a estratgia de se estimar as relaes
econmicas, matematicamente formuladas, a partir daminimizao dos desvios aleatrios.
Autonomia e Inter-relao: Economia, Matemtica e Estatstica
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Diviso do Estudo Econmico
Microeconomia: o ramo da Teoria Econmica que estuda o
funcionamento do mercado de um determinado produto ou grupo deprodutos, ou seja, o comportamento dos compradores(consumidores) e vendedores (produtores) de tais bens.
Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercadono qual interagem. Preocupa-se com a determinao dos preos equantidades em mercados especficos.
Ex.: Evoluo dos preos internacionais do caf brasileiro. O nvelde vendas no varejo, numa capital.
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Macroeconomia: o ramo da Teoria Econmica queestuda o funcionamento como um todo, procurandoidentificar e medir as variveis (agregadas) quedeterminam o volume da produo total (crescimentoeconmico), o nvel de emprego e o nvel geral de preos(Inflao) do sistema econmico, bem como a inserodo mesmo na economia mundial.
Diviso do Estudo Econmico
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Diviso do Estudo Econmico
Desenvolvimento Econmico: estuda modelos dedesenvolvimento que levem elevao do padro de vida(bem estar) da coletividade. Questes estruturais, de longoprazo (crescimento da renda per capita, distribuio derenda, evoluo tecnolgica).
Economia Internacional: estuda as relaes de troca
entre pases (transaes de bens e servios e transaesmonetrias). Trata-se da determinao da taxa de cmbio,do comrcio exterior e das relaes financeiras
internacionais.
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Fundamentos de Microeconomia
Anlise da Demanda de MercadoAnlise da Oferta de Mercado
O Equilbrio de Mercado
Demanda, Oferta e Equilbriode Mercado.
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Fundamentos de Microeconomia
Microeconomia (Teoria de Preos) estuda ocomportamento dasfamlias e (Consumidores)
das empresas e (Firmas)os mercados (Mercados especficos)nos quais operam.
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Fundamentos de Microeconomia
Microeconomia analisa a formao de preos no mercado.Os preos formam-se com base em dois mercados:
mercado debens e servios
Mercado dosservios dos fatoresde produo
preos dos bens e servios
salrios, juros, aluguis e lucros
Remunerao
Remunerao
B i Resto
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familias empresas
Fatores de produo
Salrios, lucros, jutos, etc
Bens e servios
Compras de bens e servios
Governo
mundo
Resto
domundo
Bens e servios Resto
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familias empresas
Fatores de produo
Salrios, lucros, jutos, etc
Bens e servios
Compras de bens e servios
Governo
mundo
Resto
domundo
RendaNacional
ProdutoNacional
Sistemafinanceiro
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Fundamentos de Microeconomia
coeteris Paribus
Expresso latina traduzida como outras coisassendo iguais , usada para lembrar que todas as
variveis, que no aquela que est sendo estudada,so mantidas constantes.
- tudo o mais constante.
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Fundamentos de Microeconomia
coeteris Paribus
Analisar um mercadoisoladamente
Supor todos os demaismercados constantes
- O mercado em estudo no afeta e no afetado pelosdemais.
Verifica o efeito de variveis isoladas, independentemente dosefeitos de outras variveis.
Ex.: Preo sobre a procura de determinado bemIndependente
Outras variveis: renda do consumidor, gostos, preferncias, etc.
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Demanda (ou procura) a quantidade de determinado
bem ou servio que os consumidores desejam adquirir,num dado perodo.
A Demanda no representa a compra efetiva, mas ainteno de comprar, a dados preos.
A escala de demanda indica quanto (quantidade) o
consumidor pode adquirir, dadas vrias alternativas depreos de um bem ou servio.
Anlise da Demanda de Mercado
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Fundamentos da Teoria da Demanda
Baseia-se na teoriado Valor Utilidade.
Dada uma Renda
Dados os preos de mercado
Consumidor Ao demandar umbem ou servio
Maximizando a utilidade (satisfao)que atribui ao bem ou servio.
Anlise da Demanda de Mercado
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Utilidade Total e Utilidade Marginal
Aumenta quanto maior a
quantidade consumida do bem
Satisfao adicional (na margem)
obtida pelo consumo de mais umaunidade do bem
decrescente porque o consumidor vaisaturando-se desse bem, quanto mais o consome.
Anlise da Demanda de Mercado
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Quantidade que o consumidordeseja consumir.
Utilidade Total e Utilidade Marginal
Utilidade
Total
Quantidade
Consumida
Utilidade
Marginal
Quantidade
Consumida
tmag
UU
q
=
Anlise da Demanda de Mercado
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Paradoxo da gua e do Diamante
Por que a gua, sendo mais necessria, to barata,e o diamante suprfluo, tem preo to elevado ?
Ex: UtilidadeMarginal
guaGrande Utilidade TotalBaixa Utilidade Marginal(encontrada em abundncia)
Diamante Grande Utilidade Marginal(escasso)
Anlise da Demanda de Mercado
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Variveis que afetam a Demanda:
Riqueza (e sua distribuio) Renda (e sua distribuio)
Preo do bem
Preo dos outros bens Fatores climticos e sazonais
Propaganda
Hbitos, gostos, preferncias dos consumidores Expectativas sobre o futuro
Facilidades de crdito (disponibilidade, tx. juros, prazos)
Anlise da Demanda de Mercado
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Variveis que afetam a Demanda
qdi= f(pi ,ps,pc,R, G): Funo Geral da Demanda
qdi = quantidade procurada (demandada) do bem ip
i= preo do bem i
ps = preo dos bens substitutos ou concorrentespc = preo dos bens complementaresR = renda do consumidor
G = gostos, hbitos e preferncias do consumidorObs.: Para estudar o efeito de cada uma das variveis, deve-se recorrer hiptesecoeteris paribus.
Anlise da Demanda de Mercado
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Relao entre a quantidade demandada e o preo do prprio bem
Supondops,pc,Re Gconstantes
Funo Convencional
Lei Geral da Demanda
Tudo o mais constante (coeteris paribus), a quantidade demandadade um bem ou servio varia na relao inversa de seu preo.
0d
i
i
q
p
Anlise da Oferta de Mercado
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Anlise da Oferta de Mercado
0 5 10 15 20
Preo doLivro(R$)
806040
20
Quantidade oferecida de livros
O
Funo Geral da Oferta
Anlise da Oferta de Mercado
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95
Anlise da Oferta de MercadoRelao entre a oferta de um bem e preo do fator(Insumo) de produo (P
fp)
Supondopi ,pn, T,Mconstantes
Preo do Fator de produo (pfp).Se o preodo fator mo-de-obra aumenta, diminui aoferta do bem, coeteris paribus, (haver um
deslocamento). O mesmo vale para osdemais fatores de produo, como terra,matrias-primas, etc.
0
0i
fp
q
p
1): significa que uma variaopercentual no preo leva uma variao percentual na quantidadedemandada em sentido contrrio.Por exemplo: |Epd|=1,5
Significa que, dada uma variao percentual, por exemplo, de 10%no preo, a quantidade demandada varia, em sentido contrrio, em15%, ou seja, 50% a mais, coeteris paribus. Isso revela que aquantidade bastante sensvel variao de seu preo.
ElasticidadesElasticidade-preo da demanda
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Demanda Inelstica (|Epd|
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Demanda de elasticidade unitria (|Epd|=1 ou Epd=-1):nestecaso uma variao percentual no preo, implica na mesmavario percentual na quantidade demandada em sentidocontrrio.
Por exemplo: |Epd|=0,4
Se o preo aumenta em 10%, a quantidade cai tambm em 10%,
coeteris paribus.
ElasticidadesElasticidade-preo da demanda
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Fatores que afetam:
Disponibilidade de bens substitutos: quanto mais bens substitutos, maiselstica a demanda, pois dado um aumento de preos, o consumidor temmais opes para fugir do consumo desse bem;
Essencialidade do bem:neste caso, quanto mais essencial um bem, mais
inelstica a sua demanda, geralmente so bens de consumo saciado, comopor exemplo, sal acar, passagem de nibus;
Importncia relativa do bem no oramento do consumidor:quanto maioro peso do bem no oramento, mais elstica a demanda.
Horizonte de tempo:quanto maior o horizonte de tempo, mais elstica ademanda, pois um intervalo de tempo maior permite que os consumidores dedeterminada mercadoria descubram mais formas de substitu-la, quando seupreo aumenta.
ElasticidadesElasticidade-preo da demanda
I i
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Interpretao geomtrica
A elasticidade-preoda demanda varia, ao
longo de uma mesmacurva de demanda.Quanto maior o
preo do bem, maiora elasticidade.
Preo doBem (R$)
Quantidade demandada
a
b
c
|Epd|ponto b > 1 (elstica)|Epd|ponto a = 1 (unitria)
|Epd|ponto c < 1 (inelstica)
ElasticidadesElasticidade-preo da demanda
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Preodo
Sal(R$)
Qtd adquirida de sal
Preodo
CDs(R$)
Qtd adquirida de CDs
Inclinao acentuada: ascompras variam pouco com oaumento dos preos. (Insensvelaos preos: inelstica)
Inclinao pequena:as comprasvariam muito com o aumento dospreos. (Sensvel aos preos:elstica)
Preo
ElasticidadesElasticidade-preo da demanda:
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PreodoBem
(R$)
Qtd adquirida do Bem
Inclinao infinita:as comprasno variam com o aumento dos preos.Perfeitamente Inelstica:Epd=0(Ex.: Bens Essenciais)
Inclinao zero:as compras variammuito com o aumento dos preos.
Sensvel aos preos.Perfeitamente Elstica:Epd=(Ex.: Mercados perfeitamente competitivos)
casos extremos
Preodo
Bem(R$)
Qtd adquirida do Bem
ElasticidadesRelao entre a Receita Total do vendedor (ou dispndio
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total do consumidor) e Elasticidade-preo da demanda
Receita Total RT = preo unitrio x quantidade comprada do bem
O que pode acontecer com a receita total (RT),
quando varia o preo de um bem?Resposta:vai depender da elasticidade-preo da demanda
*RT p q=
a) Se aEpdfor elstica: % qd> % pElasticidades
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p
sepaumentar, qdcair, e aRTdiminuir;
sepcair, qdaumentar, e aRTaumentar.
b) SeEpdfor inelstica: % qd< % p
sepaumentar, qd
cair, e aRT aumentar. sepcair, qdaumentar, e aRTcair.
c) SeEpdfor unitria:
% q
d
=
% p Tanto fazpaumentar ou cair, que a receita total (RT)permanece constante.
ElasticidadesConcluso:
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Demandainelstica
vantajoso aumentar o preo(ou diminuir a produo)
At ondeEpd = -1
Pois, embora a quantidade caia, o aumento de preo maisque compensa a queda na quantidade, e a RT aumenta.
Ex.: Produtos agrcolas (principalmente os essenciais). Se, o aumento
do preo for muito elevado pode acabar caindo no ramo elstico dademanda e assim, gerando a queda na receita total (RT).
ElasticidadesElasticidade-preo cruzada da Demanda
0AB
pdE >
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Variao percentual na quantidade demandada, dada a
variao percentual no preo de outro bem, coeteris paribus.
EpdAB > 0 A e B so substitutos (o aumento do preo
de y aumenta o consumo de x, coeteris paribus).
EpdAB < 0 A e B so complementares (o aumento do
preo de y diminui o consumo de x, coeteris paribus).
AB B Apd
A B
p qE
q p
=
ElasticidadesElasticidade-renda da DemandaVariao percentual na quantidade demandada R qE
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Variao percentual na quantidade demandada,dada uma variao percentual na renda doconsumidor, coeteris paribus.
ERd>1 Bem superior (ou bem de luxo):dada uma variao da renda,o consumo varia mais que proporcionalmente.
Erd>0 Bem normal:o consumo aumenta quando a renda aumenta.
ERd
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Epo>1 Bem de oferta elstica.Epo 1 Epo = 1
Epo < 1
Produo
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Introduo
Conceitos Bsicos
Produo com um Fator Varivel e um Fixo(uma anlise de curto prazo)
Produo a Longo Prazo
Exerccios
Introduo
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Teoria da Firma
Curva de OfertaTeoria da Produo
(relaes entre a quantidade produzida e asquantidades de insumos utilizados)
Teoria dos Custos de produo(inclui os preos dos insumos)
Produo Conceitos BsicosProduo: o processo pelo qual uma firma transforma os fatores deproduo adquiridos em produtos ou servios para a venda no mercado.
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Insumos Mo-de-obra
Capital Fsico
rea, Terra
Matrias-primas
Processo de Produo
Produtos
Bens & Servios
Finais
Eficincia tcnica: dados os diferentes processos de produo, aquele queproduzir uma mesma quantidade de produto porm, com menor quantidade de
insumo;
Eficincia econmica: dados os diferentes processos de produo, aquele quepermite produzir uma mesma quantidade de produto porm, com o menor custo deproduo.
Funo de produo: a relao tcnica entre a quantidade fsicade fatores de produo (N K M T) e a quantidade fsica do
Produo Conceitos Bsicos
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de fatores de produo (N, K, M, T) e a quantidade fsica do
produto (q) em determinado perodo de tempo.( ), ,q f N K M =
onde:
N= mo-de-obra utilizada / tempoK= capital fsico (mquinas e equipamentos) / tempoM= matria-prima utilizada / tempo
Observao: funo de produo funo de oferta
Funo de oferta:relaciona a produo com os preos dos fatores de produo.
Funo de produo: relaciona a produo com as quantidades fsicas dosfatores de produo.
Fatores de produo fixos: permanecem inalterados quando ad i
Produo Conceitos Bsicos
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produo varia.
Ex: o capital fsico e as instalaes da empresa
Fatores de produo variveis:se alteram conforme a quantidadeproduzida varia.Ex: mo de obra e matrias-primas utilizadas
Curto prazo (CP):perodo no qual existe pelo menos um fator deproduo fixo;
Longo prazo (LP):todos os fatores de produo so variveis.
Produto total (PT): a quantidade total produzida, em determinado
Produo: Produto Total, Produtividade Mdia e
Produtividade Marginal
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perodo de tempo.
PT q=
Produtividade mdia (PMe): a relao entre o nvel do produto e
a quantidade do fator de produo, em determinado perodo detempo.
(produtividade mdia da mdo)
(produtividade mdia do capital)
N
K
PTPMeN
PTPMeK
=
=
Produo: Produto Total, Produtividade Mdia e
Produtividade Marginal
Produtividade marginal (PMg): a variao do produto, dada uma
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g ( g) pvariao de uma unidade na quantidade de fator de produo, emdeterminado perodo de tempo.
= ou (produtividade marginal da mdo)
= ou (produtividade marginal do capital)
N
K
PT q dqPMg
N N dNPT q dq
PMeK K dK
=
=
Produo: Produto Total, Produtividade Mdia e
Produtividade Marginal
PT
PTK N PT Pme N PMg N
10 0 0
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PT
N
NPMe
NPMg
N
N
PMePMg
N60
6
10 1 3 3.0 3
10 2 8 4.0 5
10 3 12 4.0 4
10 4 15 3.8 3
10 5 17 3.4 2
10 6 17 2.8 0
10 7 16 2.3 -1
10 8 13 1.6 -3
OBS:
O formato das curvas PMgN ePMe
Nd-se em virtude daLei dos
Rendimentos Decrescentes.
Lei dos rendimentos decrescentes:ao aumentar o fator varivel (N),sendo dada a quantidade de um fator fixo a PMg do fator varivel
Produo: Lei dos Rendimentos Decrescentes
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sendo dada a quantidade de um fator fixo, a PMgdo fator varivel
cresce at certo ponto e, a partir da, decresce, at tornar-senegativa.Ex.: Atividade agrcola (Fator fixo: rea cultivada).
Obs:essa lei s vlida se for mantido um fator fixo (portanto, svale a curto prazo).
Isoquanta: significa de igualquantidade. Pode ser definidacomo sendo uma linha na qual
Produo: Isoquanta de produo
K
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como sendo uma linha na qual
todos os pontos representaminfinitas combinaes de fatores,que indicam a mesma quantidadeproduzida. Uma firma podeapresentar vrias isoquantas deproduo (mapa de produo).
A escolha de uma isoquanta,corresponde escolha que o
fornecedor deseja produzir,dependendo dos custos deproduo e da demanda peloproduto.
K
N
1 1.000q =
50 80 150
2
4
6
2 2.000q =3 3.000q =
Definio:anlise das vantagens e desvantagens que a empresa tem,a longo prazo, em aumentar sua dimenso, seu tamanho,
Produo: Rendimentos de escala ou economia de escala
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demandando mais fatores de produo.
Rendimentos crescentes de escala: neste caso uma aumento de 10% naquantidade de mo-de-obra ou 10% na quantidade de capital, implica em umaumento de mais de 10% na produo;
Rendimentos decrescentes de escala: Ocorre quando todos os fatores deproduo crescem numa mesma proporo, e a produo cresce numaproporo menor;
Rendimentos constantes de escala: se todos os fatores de produocrescerem numa mesma proporo, a produo cresce na mesma proporo,neste caso, a produtividade mdia dos fatores de produo so constantes.
Custos de Produo
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Introduo
Custo de oportunidade X Custos Contbeis
Conceito de ExternalidadeCustos de Curto Prazo
Custos de Longo Prazo
Maximizao do Lucro Total
Exerccios
Avaliao privada: avaliao financeira, especfica da empresa.Por exemplo, o aumento da produo de um determinado bem
Custos de Produo: Avaliao privada e avaliao social
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p , p
(automvel);Avaliao social: custos (ou benefcios) para toda a sociedade,derivados da produo da empresa. Por exemplo, a poluioadvinda do aumento de automveis (externalidade negativa).
Externalidades:alteraes de custos e benefcios para a sociedade,derivadas da produo da empresa, ou ento as alteraes de custose receitas da empresa, devidas a fatores externos empresa.
Externalidades positivasExternalidades negativas
Custo Fixo Total (CFT):mantm-se fixa, quando a produo varia.Ex.: Aluguis, depreciao, etc.
Custos de Produo: Custos a Curto Prazo
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Custo Varivel Total (CVT): varia com a produo, ou seja,depende da quantidade produzida.Ex.: gastos c/ folha de pagamento, despesas com matrias-primas, etc.
Custo Total (CT): soma do custo varivel total com o custo fixo
total.CT CVT CFT = +
( )CVT f q=
Custos de Produo: Custos a Curto Prazo
Custos Totais ($)
CVT
CT CVT CFT = +
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q
CFT
CVT
OBS:
Lei dos Rendimentos Decrescentes = Lei dos Custos Crescentes
Custos de Produo: Custos a Curto Prazo
Custos Totais ($)
CVT
CT CVT CFT = +
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q
CFT
CVT
OBS:
Lei dos Rendimentos Decrescentes = Lei dos Custos Crescentes
RT
Custo Fixo Mdio (CFMe):
Custos de Produo: Custos a Curto Prazo
CFTCFMe
q=
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Custo Varivel Mdio (CVMe):
Custo Mdio (CMe ou CTMe):
CTMe = CVMe + CFMe
CVTCVMe
q=
CTCTMeq
=
Custos de Produo: Custos a Curto Prazo
Custos Mdios ($)
CVMe
CTMeO formato de U das curvasCTMe e CVMe a curtoprazo tambm se deve lei
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qCFMe
prazo tambm se deve lei
dos rendimentos decrescentes,ou lei dos custos crescentes.
Custos mdios declinantes:Pouca mo-de-obra
p/ grande capital.
Vantajoso absorver mo-de-obra e aumentar a produo,pois o custo mdio cai.
Em certo ponto, satura-se a utilizaodo capital (que fixo) e a admisso de
mais mo-de-obra no trar aumentosproporcionais de produo (custosmdios ou unitrios comeam aelevar-se).
Custo Marginal: diferentemente dos custos mdios, os custosmarginais referem-se s variaes de custo, quando se altera aproduo ou seja o custo de se produzir uma unidade extra de
Custos de Produo: Custos a Curto Prazo
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produo, ou seja, o custo de se produzir uma unidade extra deproduto.
ouCT dCT
CMg CMgq dq
= =
Custos Mg ($)
q
CMg OBS:Os custos marginaisno so influenciadospelos custos fixos
(invariveis a curtoprazo).
Custos de Produo: Relao entre Custo Marginal e os
Custos Mdios Total e Varivel (Custos a Curto Prazo)Custos Mdios e
Marginais ($)
CMgCTMe
CVMe
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q
Quando o custo marginal supera o custo mdio (total ou varivel), significa que o custo
mdio estar crescendo. Ao mesmo tempo, se o custo marginal for inferior ao mdio,o mdio s poder cair.Concluso: quando o custo marginal for igual ao custo mdio (total ou varivel), omarginal estar cortando o mdio no ponto de mnimo do custo mdio.
No longo prazo no existem custos fixos, todos os custosso variveis, sendo assim, um agente econmico:
Custos de Produo: Custos a Longo Prazo
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1.Opera no curto prazo e;2.Planeja no longo prazo.
Os empresrios tm um elenco de possibilidades deproduo de curto prazo, com diferentes escalas deproduo (tamanho), que podem escolher.
Custos de Produo: Custos a Longo Prazo
Supondo 3 escalas de produo: I) 10, II) 15 e III) 30 mquinas. Neste caso, ascurvas de custo mdio de longo prazo sero:
I. Produo de q1 CMeC1< CMeC2e CMeC3
II Produo de q CMeC < CMeC e CMeC
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II. Produo de q3 CMeC
2< CMeC
1e CMeC
3
III. Se planeja produzir em:- q2 CMeC2= CMeC1- q4 CMeC2= CMeC3
- so as opes normalmente escolhidas.
Custos ($)
q
1
10
CMeC
K =
2
15
CMeC
K =3
20
CMeC
K =
1q 2q 3q 4q
A curva cheia a curva de custo mdio de longo prazo CMeLP) (Curva deEnvoltria ou curva de planejamento de longo prazo). Esta curva mostra omenor custo unitrio.
Custos de Produo: Custos a Longo Prazo
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Custos ($)
q
CMeLP
timoq
Lei dos rendimentos decrescentes(Curto Prazo)
Embora, as curvas de custo mdio de longo e de curto prazo tenham o mesmo formato em U, elasdiferem no sentido de que o formato a curto prazo deve-se a Lei dos rendimentos decrescentes(ou custos crescentes), a uma dada planta ou tamanho, enquanto o formato da curva de longoprazo deve-se aos rendimentos de escala, quando varia o tamanho da empresa.
Isocusto: conjunto de todasas combinaes possveis defatores de produo (K, L)
KIsocusto
Custos de Produo: Custos a Longo Prazo
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que mantm constante o custoou oramento total daempresa.
Dados os preos dos fatores,
se a empresa aumenta acontratao de um fator,dever reduzir a aquisio deoutro fator, se deseja manterconstante o oramento gasto Inclinao negativa.
L
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Economia e Direito
Introduo:conceitos da teoria econmica so relacionados ou dependentes doquadro de normas jurdicas do pas. O aumento do papel regulador do governo naeconomia chamado neoliberalismo visa garantir a defesa da concorrncia e os
direitos dos consumidores.
O Direito e a teoria dos mercados: defesa do consumidor e da concorrncia
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foco econmico: comportamento dos produtores e consumidores.foco jurdico: agentes das relaes de consumo.
estudo do estabelecimento comercial e do empresrio: anlise econmica e
jurdica.
imperfeies do mercado e interveno do Estado.
economias externas;
agentes econmicos e suas falhas de informao.
poder de monoplio;
leis de defesa da concorrncia;
lei Sherman contra trusts, 1890;
Clayton Act, 1914;
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Clayton Act, 1914;
lei Celler-Kefauver, 1950;
no Brasil, Constituio Federal de 1988;
Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrncia (SBDC);Conselho Administrativo de Defesa Econmica CADE;
controle das estruturas de mercado: quanto a concentrao econmica;
controle de condutas: apurao de prticas anticoncorrenciais;ao governamental: coibio e represso dos abusos no mercado.
Arcabouo jurdico das polticas macroeconmicas
polticas monetria, de crdito, cambial e de comrcio exterior so decompetncia da Unio.poltica fiscal de competncia da Unio, Estados e Municpios.
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papel da defesa do governo: aumento da demanda agregada.processo de globalizao: integrao econmica global sobre baseseconmicas e jurdicas.
O Estado promovendo o bem-estar da sociedade
Ao do Estado: voltada para o bem-estar da populao.
John Locke: direitos naturais sob controle do governo parlamentar, cuja
finalidade seria promover e ampliar direitos do homem vida, liberdade e prosperidade.
Artigo 170 da Constiuio de 1988:
A ordem econmica, fundada na valorizao do trabalho humano e na livreiniciativa, tem por fim assegurar a todos existncia digna, conforme os ditames dajustia social, observados os seguintes princpios:
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I. soberania nacional;II. propriedade privada;III. funo social da propriedade;IV. livre concorrncia;V. defesa do consumidor;
VI. defesa do meio ambiente;VII. reduo das desigualdades regionais e sociais;VIII. busca do pleno emprego;IX. tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constitudas sob as
leis brasileiras e que tenham sua sede e administrao no Pas.
Pargrafo nico. assegurado a todos o livre exerccio de qualquer atividadeeconmica, independentemente da autorizao de rgos pblicos, salvo nos
casos previstos em lei.
H ligao entre Economia e Direito tambm na anlise:
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dos princpios gerais da atividade econmica;d poltica urbana, agrcola e fundiria;do Sistema Financeiro Nacional;das polticas monetria, de crdito, cambial e de comrcio exterior;
Os governos tambm criam normas jurdicas que protejam o meio ambiente,como o Protocolo de Quioto.
As normas jurdicas buscam regularizar as atividades econmicas buscando
tornar os mercados mais eficientes e melhor qualidade de vida para a populaocomo um todo.
Estruturas de Mercado
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Introduo
Mercado em Concorrncia Perfeita
MonoplioOligoplio
Concorrncia Monopolstica
Estruturas do Mercado de Fatores
As vrias formas ou estruturas de mercado dependemfundamentalmente de 3 caractersticas:
Estruturas de Mercado: Introduo
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a) nmero de empresas que compem esse mercado;
b) tipo do produto (se as firmas fabricam produtos;
idnticos ou diferenciados);c) se existem ou no barreiras ao acesso de novas
empresas nesse mercado.
As principais caractersticas so:
Mercado atomizado: mercado com infinitos vendedores e compradores (comotomos), de forma que um agente isolado no tem condies de afetar o preo de
Estruturas de Mercado: Concorrncia Pura ou Perfeita
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mercado. Assim, o preo de mercado um dado fixado para empresas econsumidores (soprice-takers, isto ,tomadores de preos pelo mercado);
Produtos homogneos: todas as firmas oferecem um produto semelhante,homogneo. No h diferenas de embalagem, qualidade nesse mercado;
Mobilidade de firmas:no h barreiras para o ingresso de empresas no mercado.
Racionalidade: os empresrios sempre maximizam lucro e os consumidoresmaximizam satisfao ou utilidade derivada do consumo de um bem, ou seja, osagentes agem racionalmente.
Transparncia do mercado: consumidores e vendedores tm acesso a todainformao relevante, sem custos, isto , conhecem os preos, qualidade, os custos,as receitas e os lucros dos concorrentes.
Estruturas de Mercado: Concorrncia Pura ou Perfeita
OBS:
Uma caracterstica do mercado em concorrncia perfeita que, a
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longo prazo, no existem lucros extras ou extraordinrios (onde asreceitas supram os custos), mas apenas os chamados lucros normais,que representam a remunerao implcita do empresrio (seu custo deoportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outra
atividade.
Estruturas de Mercado: Concorrncia Pura ou Perfeita
(Maximizao dos Lucros no Curto Prazo)
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Teoria Microeconmica( Teoria Neoclssica ouTeoria Marginalista)
Empresas tm como objetivomaior a maximizao dos lucros
(a curto ou a longo prazo)
LT = RT CT
LT= Lucro total;RT= Receita total de vendas;CT= Custo total de produo.
Dever escolher o nvel de produo para qual a diferena positiva
RT CT
Estruturas de Mercado: Concorrncia Pura ou Perfeita
(Maximizao dos Lucros no Curto Prazo)
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entreRTe CTseja a maior possvel (mxima).
Definio:
Receita Marginal (RMg): o acrscimo da receita total pelavenda de uma unidade adicional do produto.
Custo Marginal (CMg): o acrscimo do custo total pelaproduo de uma unidade adicional do produto.
A maximizao do lucro ocorre, em um nvel de produo tal que areceita marginal da ltima unidade produzida seja igual ao custo
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(Maximizao dos Lucros no Curto Prazo)
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marginal desta ltima unidade produzida.
RMg = CMgSe:
RMg > CMg h interesse de aumentar a produo, pois cadaunidade adicional fabricada aumenta o lucro;
RMg < CMg h interesse de diminuir a produo, pois cada
unidade adicional que deixa de ser fabricada aumenta o lucro;
RMg = CMg h a maximizao do lucro, sendo CMgcrescente.
Estruturas de Mercado: Concorrncia Pura ou Perfeita
(Maximizao dos Lucros no Curto Prazo)
Custos ($)
CMg CTMe
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q
0RMg p RMe= =
0q
0p
A firma estar maximizando olucro no ponto onde a taxa dei t bi d f t
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(Maximizao dos Lucros no Curto Prazo)
K Equilbrio do produtor
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intercmbio dos fatorespermitida pela tecnologia(T.M.S.T.) igual taxa deintercmbio permitida pelomercado (preos dos fatores);
Essa combinao tima defatores , ao mesmo tempo a queminimiza o custo e maximiza a
receita Dualidade L
K*
L*
Caractersticas bsicas: uma nica empresa produtora do bem ou servio; no h produtos substitutos prximos; existem barreiras entrada de firmas concorrentes.
Estruturas de Mercado: Monoplio
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As barreiras de acesso podem ocorrer de vrias formas: Monoplio puro ou natural: devido alta escala de produo requerida,
exigindo um elevado montante de investimento. A empresa monopolstica jest estabelecida em grandes dimenses e tem condies de operar combaixos custos. Torna-se muito difcil alguma empresa conseguir oferecer aum preo equivalente firma monopolista;
Patentes:direito nico de produzir o bem; Controle de matrias-primas chaves: como por exemplo, o controle das
minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumnio; Monoplio estatal ou institucional: protegido pela legislao,
normalmente em setores estratgicos ou de infra-estrutura;
Diferentemente da concorrncia perfeita, como existem barreiras entrada de novasempresas, os lucros extraordinrios devem persistir tambm a longo prazo emmercados monopolizados. Porm, como em concorrncia perfeita, o ponto deequilbrio do monopolista (ponto de maximizao do lucro), ocorre onde:
Estruturas de Mercado: Monoplio
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RMg = CMg($)
q
CMg
CMe
D RMe=
0q RMg
0CMe
0RMe
RMg CMg=
B
A
0 0. 0. . .RT RMe q rea RMe A q= =
0 0 0 0. 0. . .CT CMe q rea CMe B q= =
( )0 0 0
0 0. . .
LT RT CT RMe CMe q
reaCMe RMe A B
= =
=
0
Caractersticas bsicas: muitas empresas, produzindo um dado bem ou servio; cada empresa produz um produto diferenciado, mas com
substitutos prximos;
Estruturas de Mercado: Concorrncia Monopolstica
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substitutos prximos; cada empresa tem um certo poder sobre os preos, dado que osprodutos so diferenciados, e o consumidor tem opes deescolha, de acordo com sua preferncia.
OBS:
Como no existem barreiras para a entrada de firmas, a longo prazo htendncia apenas para lucros normais (RT=CT), como em concorrncia
perfeita, ou seja, os lucros extraordinrios a curto prazo atraem novas firmaspara o mercado, aumentando a oferta do produto, at chegar-se a um ponto emque persistiro lucros normais, quando ento cessa a entrada de concorrentes.
Definido de duas formas: oligoplio concentrado:pequeno n de empresas no setor. Ex.
Indstria automobilstica ou;
oligoplio competitivo: um pequeno n de empresas domina
Estruturas de Mercado: Oligoplio
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oligoplio competitivo:um pequeno n de empresas dominaum setor com muitas empresas. Ex.: Brahma e Antrtica.
Caractersticas bsicas:
devido existncia de empresas dominantes, elas tm o poderde fixar os preos de venda em seus termos, defrontando-senormalmente com demandas relativamente inelsticas, em queos consumidores tm baixo poder de reao a alteraes depreos;
no oligoplio, assim como no monoplio, h barreiras para aentrada de novas empresas no setor.
Tipos de oligoplio: com produto homogneo (por exemplo, alumnio e cimento); com produto diferenciado (por exemplo, automveis).
OBS:
Estruturas de Mercado: Oligoplio
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OBS:A longo prazo os lucros extraordinrios permanecem, pois as barreiras entrada de novas firmas persistiro.
Formas de atuao das empresas: concorrem entre si:via guerra de preos ou de promoes (forma de
atuao pouco freqente); formam cartis (conluios, trustes):cartel uma organizao (formal
ou informal) de produtores dentro de um setor, que determina a polticapara todas as empresas do cartel. O cartel fixa preos e a repartio(cota) do mercado entre as empresas.
Estruturas de Mercado: Oligoplio
No existe um modelo geral de oligoplio, pois eles so muitodiferentes entre si. O modelo mais tradional parte da maximizaodos lucros pelo empresrio, e neste caso aRMg = CMg.
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Modelo de mark-up:
Mark-up = Receitas de Vendas Custos Diretos de Produo
e neste caso o preo calculado:
onde:p =preo do produtoc =custo unitrio direto ou varivelm =taxa (%) de mark-up
( )1p m c= +
Estruturas de Mercado: Resumo
Estrutura Objetivo da Empresa Nmero de FirmasTipo de
Produto
Entrada de
Novas
Empresas
Lucros a LP
Concorrncia Perfeita
Maximizao de Lucros(RMg=CMg) Infinitas Homogneo
No existembarreiras Lucros Normais
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MonoplioMaximizao de Lucros
(RMg=CMg)Uma nico Barreiras
LucrosExtraordinrios
Concorrncia MonopolsticaMaximizao de Lucros
(RMg=CMg)Muitas Diferenciado
No existembarreiras
Lucros Normais
Modelo ClssicoMaximizao de Lucros
(RMg=CMg)Oligoplio Concentrado:
poucas empresas
Modelo de Mark-upMaximizao Mark-up =
Rec. Vendas - Custos Dir.
Oligoplio Competitivo:poucas dominam o
setor
Oligoppilo
Homogneoou
diferenciadoBarreiras
LucrosExtraordinrios
Concorrncia perfeita: existe uma oferta abundante do fator deproduo (ex.: mo-de-obra no especializada), o que torna o preodesse fator constante.
Monopsnio: h somente um comprador para muitos vendedores
Estruturas de Mercado: fatores de produo
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Monopsnio:h somente um comprador para muitos vendedoresdos servios dos insumos.
Oligopsnio: existem poucos compradores que dominam o
mercado para muitos vendedores. Ex.: Indstria de laticnios.
Monoplio bilateral:ocorre quando um monopsonista, na comprado fator de produo, defronta-se com um monopolista na venda
desse fator.
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