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8/16/2019 1. Mod. Comportamentais e Mod. Cognitivos. CC, CO e as. Slides
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MODELOSCOMPORTAMENTAISE
MODELOS COGNITIVOS
FPCEUC º semestre
8/16/2019 1. Mod. Comportamentais e Mod. Cognitivos. CC, CO e as. Slides
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Contexto de Emergência• Crescente insatisfação com as correntes de psicoterapia
vigentes - psicoterapia e o modelo psicanalítico• não era possível testar a sua validade teórica,• não havia avaliação sistemática dos seus resultados• os tratamentos eram longos;
• Fracasso na incorporação dos princípios da psicologiaexperimental e académica pelas correntes quedominavam a saúde mental;
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Pressupostos básicos do Comportamentalismo• Ênfase no comportamento e operacionalização através de
unidades observáveis e/ou mensuráveis ;
• Ênfase no papel e no controlo das variáveis ambientais e
acentuação do controlo experimental;• Introdução de métodos objectivos de avaliação e um conjunto de
técnicas de intervenção.
• Enfâse no determinismo externo : o comportamento está poucodependente das características inatas e internas do organismo –grande parte do que somos e do que fazemos é determinado pelascircunstâncias da nossa interacção com o meio. A manipulação dascontingências do meio é central em qualquer programa demodificação do comportamento.
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Condicionamento Clássico
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Pressupostos básicos do Comportamentalismo
• Consideração de que o comportamento funcional oudisfuncional pode ser explicado com base nos princípios eleis da aprendizagem que, uma vez identificados, podem ser
generalizados para vários indivíduos, contextos e situações;• Os primeiros 30 anos de Behaviorismo foram dedicados à
formulação de leis do comportamento baseadas nainvestigação experimental humana.
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Condicionamento Clássico• As experiências de Pavlov (1849-1936): condicionamento
e extinção• EI, EN, EC, RI, RC• Enfâse colocada nos estímulos; Aprendizagem passiva• Extinção
• Watson e o condicionamento emocional
• Condicionamento emocional• Generalização
• Mary Cover Jones: desaprender (descondicionar) o medo
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Condicionamento Clássico: implicaçõesterapêuticas• Wolpe (anos 50) e as técnicas para eliminar o medo
• Dessensibilização Sistemática = Exposição Gradual e Mediatizada(Princípio da Inibição Recíproca ou Contracondicionamento)• Resposta Antagónica
• Hierarquia
• Dessensibilização
• Imersão / Exposição Directa (Princípio da Extinção) Enfraquecimentode uma resposta condicionada por apresentação contínua
• Importância do grupo britânico de terapia do comportamento
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Contributos do Condicionamento Clássico• Grande parte das aprendizagens humanas e animais
verificam-se por um processo de condicionamento - poremparelhamento repetido de um estimulo neutro e umestímulo incondicionado, o primeiro adquire algumaspropriedades do segundo, passando a desencadear, porsi só, respostas aprendidas condicionadas.
• Esta processo de aprendizagem pode ser revertidoutilizando as mesmas leis do comportamento
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Escola Inglesa• Início nos anos 50 e os seus fundadores principais foram
Eysenck e Wolpe;
• Não aceitavam as ideias de Skinner;
• São ambientalistas qualificados (reconhecem a grandeimportância do ambiente, mas também valorizam osaspectos genéticos e pessoais);
• A orientação dos terapeutas do comportamento para osdistúrbios neuróticos resultou da conjugação do contextoem que trabalhavam;
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Escola Inglesa• Os problemas psiquiátricos são o resultado de
acontecimentos ambientais e experiências prévias deaprendizagem disfuncionais. Os fenómenos decondicionamento clássico e extinção eram centrais nateoria das neuroses;
• O estudo rigoroso da sua prática terapêutica deu muitapopularidade a este movimento.
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Psicopatologia e Condicionamento Clássico• Mais tarde Eysenck (1987) aponta três problemas
fundamentais na Teoria do Condicionamento dasNeuroses, tal como tinha sido formulada:
• 1ª - a verificação que, excepto nas neuroses de guerra, oacontecimento habitual/ iniciador das neuroses humanasnão é excessivamente traumático e não produz umaresposta condicionada imediata tão forte parecendohaver, pelo contrário, um aumento insidioso da ansiedadeproduzido pelo EC. Pode levar anos ou décadas até queuma fobia ou distúrbio de ansiedade se estabeleça.
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Psicopatologia e Condicionamento Clássico• 2ª- numa perspectiva experimental a Extinção deveria ser
muito rígida e rápida, i.e., o indivíduo encontraria oestímulo condicionado sem ser na presença do estímuloincondicionado e a resposta condicionada extinguir-se-ia,
• 3ª- na teoria do Condicionamento Pavloviano não háforma da RC poder ser mais forte que a RI, mas é issoque acontece na clínica. Rara/ a RC e a RI são muitofortes. Só após o insidioso desenvolvimento da neurose éque a RC se torna tão forte que passa a constituir umproblema.
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Psicopatologia e Condicionamento Clássico
• Em síntese, segundo Eysenck (1987) estes trêsproblemas têm em comum: desenvolvimento da RC aolongo do tempo quando o indivíduo é expostorepetidas vezes apenas ao EC . Pela teoria doCondicionamento Clássico seria de esperar que nestascondições acontecesse a Extinção, mas o que se verificanas neuroses é, pelo contrário, um aumento da CR.
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Psicopatologia e Condicionamento Clássico• Para resolver este problema Eysenck propôs uma revisão
da Teoria de Aquisição e Extinção das Neuroses , deforma a incluir o conceito deIncubação (1960, 1987),que explica o aumento da força da resposta condicionadaao longo do tempo. Este conceito que assenta nasdiferenças entre os Condicionamentos tipo A e B, quer anível do impulso quer de semelhanças entre a RC e a RI,permite compreender as consequências da apresentação
isolada do estímulo condicionado.
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Condicionamento Tipo A
• EI (carne)______________________RIEN (campainha)_________________RN
EN+EI_________________________RIEC(campainha)__________________RC
Paradoxo neurótico : porque é que o comportamentoneurótico se mantém apesar do sofrimento que acarreta eda exposição a que está sujeito?
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Condicionamento Tipo A• Todos os modelos tinham dificuldade em responder a
esta questão. O modelo Watsoniano não conseguiaexplicar este paradoxo através do modelo S-R
• No Condicionamento Tipo A• RC não pode ser maior que a RI.• O cão saliva só se tiver fome e em inanição.• A RC não tem todas as características como tem a RI (o cão não
se aproxima da campainha para a comer)
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Condicionamento Tipo B
• EI (Injecção de morfina)_____________RI (vómito)EN+EI___________________________RI
EC______________________________RC
A motivação é provocada pelo próprio EC:O EC provoca uma RC igual à RI.
A RC age como reforço do EC (de certa forma, é como sea RC funcionasse como EI), e por isso não existeextinção , como acontece no Condicionamento Tipo A.
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Condicionamento Tipo B• O fenómeno de Incubação que acontece no
Condicionamento Tipo B explica o porquê da nãoextinção da RC e o porquê desta ser mais forte do que aRI. Este conceito explica o aumento da força da resposta
condicionada ao longo do tempo.• Os elementos críticos que determinam se a resposta
condicionada se vai extinguir ou incubar ao longo dotempo, juntamente com o tipo de personalidade, são aforça do EI e a curta exposição ao EC.
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Psicopatologia e Condicionamento Clássico
Ex: Fobia a Elevadores A teoria diz que se o fóbico sair da situação enquanto a
ansiedade está elevada o medo a elevadores aumenta(RC reforça o EC). Para não haver um aumento do medoo sujeito só poderá sair do elevador quando a RCcomeçar a descer (a duração da técnica de Exposição éum fenómeno de extrema importância)
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Condicionamento Operante
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Condicionamento Operante• Deve-se às investigações laboratoriais pioneiras de
Thorndike (1911) e Skinner (1953).
• A aprendizagem é regulada pelas consequências
• É possível produzir novas aprendizagens e extinguiraprendizagens anteriormente adquiridas através damanipulação contingencial e sistemática das
consequências• O meio não estimula unicamente o comportamento; ele
selecciona o comportamento através das suasconsequências
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Escola Americana• Início nos anos 50 e assenta nos modelos teóricos do
condicionamento operante (Skinner);
•Radicalmente ambientalistas - maior parte doscomportamentos humanos são aprendidos; contestam oconceito de distúrbio psiquiátrico e de comportamentoanormal; os sintomas resultavam APENAS da existênciade contingências inapropriadas;
• Alargamento da intervenção clínica a áreas como ocontrolo do peso, tabagismo, manejo do stress,dificuldades sociais e interpessoais ligadas à saúde
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Condicionamento Operante• Conceitos fundamentais
• Contingência• uma relação “if -then” : se numa dada situação (antecedente A) o
indivíduo (organismo O) emite uma dada resposta (comportamentoB) então terá uma determinada consequência (consequência C)
• reforço• extinção operante• punição• controlo de estímulo
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Condicionamento Operante• Leis do paradigma
a. Um comportamento aumenta quando é seguido deuma consequência reforçadora (reforço)
b. Um comportamento diminui quando deixa de serseguido por uma consequência reforçadora ou é seguido
de uma punição
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Condicionamento Operante epsicopatologia• Os problemas no comportamento humano são vistos
como:
• défices de comportamentos apropriados => aumentara sua frequência, duração u intensidade
• Excessos de comportamentos inapropriados =>diminuir a sua frequências, duração ou intensidade
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ESTRATÉGIAS PARA AUMENTAR A FREQUÊNCIA,DURAÇÃO OU INTENSIDADE DE UM
COMPORTAMENTO
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
• REFORÇO
“ reforço é qualquer acontecimento, comportamento ouobjecto material que aumenta a frequência de qualquercomportamento ao qual é contingente”
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
• REFORÇO POSITIVOQualquer acontecimento cuja apresentação contingente
aumenta a frequência de desempenho de uma resposta. A consequência é um ganho , obtenção de qualquercoisa.
• REFORÇO NEGATIVOQualquer acontecimento cuja retirada contingenteaumenta a frequência de desempenho de uma resposta.
A consequência é a eliminação/retirada de umasituação aversiva prévia
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Psicopatologia, Condicionamento Clássicoe Condicionamento Operante
• Teoria dos dois Factores : Assenta num modelo de duas fases:
1. O indivíduo desenvolve uma resposta de medo através doemparelhamento entre um estímulo neutro e um estímuloincondicionado aversivo (factor1 ).
2. A ansiedade que se desenvolve passa a funcionar como ummotivador do comportamento, fazendo com que o indivíduo sejareforçado pela fuga ou evitamento do estímulo fóbico (factor2 )(Mowrer, 1960)
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
Tabelas de Reforço
1. Tabelas de Reforço Contínuo As primeiras a serem utilizadas; reforçam-se todas asrespostas
2. Tabelas de Reforço IntermitenteNão se reforçam todas as respostas; são mais difíceis deextinguir (há sempre uma expectativa de reforço)
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
• TIPOS DE REFORÇO
• Consumíveis• Itens• Informação Retroactiva (feed-back)
• Comportamentos de alta probabilidade• Acontecimentos sociais• Auto-reforços
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
Tipos de Reforços• Reforços Consumíveis
São substâncias introduzidas no organismo eassimiláveis : gelados, rebuçados, chocolate, batatasfritas, cerveja, smarts, etc.
Os comestíveis são os mais usados.
O uso de consumíveis apresenta vários incovenientes quepodem reduzir a sua eficácia: saciação, disponibilidade edistracção (o consumo desvia a atenção docomportamento a aprender, interrompe-o, etc)
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
Tipos de Reforços• Itens
Objectos ou actividades concretas: brinquedo, andar debicicleta, perfume, video-cassete, ir ao cinema, dinheiro,etc.
Neste grupo incluem-se os sistemas de pontos ou fichas(tokens); itens generalizáveis que podem ser modificadospor outros reforçadores (por ex.: 10 pontos (fichas)poderão ser trocados por uma bola de futebol; 5 pontospor uma T-shirt do Benfica).
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
• Ayllon & Azrin (1968) desenvolveram um conjunto detécnicas operantes para modificar comportamentospsicóticos e restabelecer comportamentos adaptativospró-sociais; utilizavam um sistema de reforço por fichasou pontos para resolver o probelma do atraso no reforço.Este tipo de Programas de Manejo Contingente (tokeneconomy systems ) tem sido utilizado em diversoscontextos como hospitais psiquiátricos para doentescrónicos, escolas, casas de recuperação de jovensdelinquentes e na transição do hospital para acomunidade.
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
Tipos de Reforços• Informação retroactiva (feed-back)
Os reforçadores feed-back deverão incluir doiscomponentes: informação-avaliação e informação-incentivo . I.é., deverá dizer-se “muito bem conseguiuacabar a tarefa que lhe foi prescrita! Agora, se continuar afazer isto todos os dias conseguirá a aprovação noexame na próxima semana”.
Este tipo de reforçadores usa-se, sobretudo, nos casosem que se estabelecem objectivos ou expectativas deresultados bem definidos.
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
Tipos de Reforços
• Comportamentos de Alta Probabilidade
Probabilidade de resposta ≠ frequência de resposta.Quando observamos e monitorizamos os comportamentos dealguém em determinada situação específica ou perguntarmoso que faz, determinados a frequência . Se observamos e
registamos os comportamentos de alguém numa situação emque o indivíduo tem livre acesso a várias actividadesdeterminamos a frequência espontânea ou probabilidade(se perguntarmos a alguém o que quer fazer avaliamos aprobabilidade).
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
Tipos de Reforços• Comportamentos de Alta Probabilidade
Princípio de Premarck (1965): se há um comportamento A de baixa probabilidade (estudar, por ex.:) que queremosincrementar, e há um comportamento B de elevadaprobabilidade (ver desenhos animados; ver a desenhosanimados), se procedermos de modo a que o acesso aosdesenhos animados seja contingente ao comportamentode estudo, a probabilidade deste aumentará.
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
Tipos de Reforços• Acontecimentos Sociais
São acontecimentos mediados por outros e têm a vantagemde não distraírem e serem disponíveis. O mais poderoso é aaprovação , verbal ou não verbal.
• Auto-Reforços Acontecimentos, auto-verbalizações ou prémios (actividadesou objectos) que o indivíduo admnistra a si próprio,contingente/.
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
CONTROLO DE ESTÍMULO
. Quando o indivíduo responde diferencial/ na presença dedeterminados estímulos – Discriminação
Quando a resposta é diferencial/ controlada pelos estímulosantecedentes, o comportamento está sujeito ao Controlo deEstímulos
Reforço diferencial: quando, na presença de determinadosestímulos, os comportamentos passam a estar associados adeterminadas consequências, esses estímulos podemtornar-se discriminativos para a emissão de um determinado
comportamento
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ESTRATÉGIAS PARA DIMINUIR A FREQUÊNCIA,DURAÇÃO OU INTENSIDADE DE UM
COMPORTAMENTO
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Regra de Ouro
Nunca aplicar técnicas para diminuir a frequência, duraçãoou intensidade de um comportamento, sem utilizar primeiroe, depois, simultaneamente, técnicas para o aumentar
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
EXTINÇÃO OPERANTE“diz-se que há extinção quando uma relação decontingência diminui a frequência, duração ou a
intensidade de uma resposta em virtude da respostadeixar de ser seguida por uma consequência reforçadora”
- Consiste na extinção da resposta através da retirada detodos os reforços que a possam estar a manter
- = “ignorar”
- No início, o comportamento aumenta – não se aplica se ocomportamento for perigoso para o próprio ou paraterceiros
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
• PUNIÇÃO
“diz-se que há punição numa relação de contingência emque a consequência é um estímulo aversivo ou a remoçãode um estímulo previamente reforçador, e diminui afrequência, a duração ou a intensidade (aumento do tempode latência da resposta) de uma resposta”
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
PUNIÇÃO POSITIVAa consequência consiste na introdução de um estímuloaversivo que diminui a frequência, duração ouintensidade da resposta
PUNIÇÃO NEGATIVA
a consequência consiste na retirada de algo previamentereforçador que diminui a frequência, duração ouintensidade da resposta
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
CUSTO DE RESPOSTA
• Remoção de um reforço positivo contingente/ à realizaçãodo comportamento indesejado.
• Usam-se, frequente/, em programas de Token Economy.
• Não se aplica se a quantidade de reforços valorizada peloindivíduo for muito reduzida (não se aplica a umdeprimido).
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
CUSTO DE RESPOSTA Atenção:
i. crianças que perdem pontos depois do esforço paraganharem podem tornar-se agressivas ou frustadas, oque poderá provocar uma diminuição na motivação paracontinuar
ii. pode ser usado para diminuir comportamentosinapropriados, mas não pode ser usado isolada/ parafacilitar o desenvolvimento de novos comportamentos
alternativos ao comportamento inapropriado.
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
TIME-OUTConsiste em, contingente/ a um comportamentodesadequado, retirar a possibilidade de ser reforçadodurante um certo período de tempo.
• Inclui quatro componentes operantes (Gambrill, 1977)1. Custo de resposta (remoção do reforço positivo)2. Punição (isolamento social contingente)3. Extinção operante (não há reforço + na sala)4. Reforço negativo (alívio da aversão)
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
TIME OUT
Regras de aplicação:
a. Espaço/local deve ser específicob. Pode ser utilizado eficaz/ em casa, escola, e até em
situações públicas (sociais)c. Não tem como objectivo retirar a criança de uma
determinada situação por períodos de tempo longosd. A criança deve estar informada dos comportamentos
pelos quais está a ser punida.
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
e. Os adultos devem fazê-lo de forma firme e consistentesem avisos prévios.
f. Depois da criança sair do Time-out pede-se quedesempenhe o comportamento adequado. Os paisdevem evitar manifestações de activação e expressãoemocional intensa.
g. No início da aplicação da estratégia operante deve-seesperar uma exacerbação dos problemascomportamentais apresentados.
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
SUPERCORREÇÃO
• Usa-se quando o comportamento desadequado acarretaprejuízos para os outros e para o próprio.
• Assenta na assunção de que as crianças/adolescentesdevem corrigir e/ou alterar as consequências do seucomportamento disfuncional.
• Importante a identificação dos prejuízos
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
SUPERCORREÇAO
• Supercorrecção restitutivaConsiste em após o comportamento desadequado fazer-seqq coisa que o corrija ou compense. Requer que a criançacoloque o meio como estava na condição original, antes deo comportamento inapp ocorrer e que o melhore.
• Prática positivaConsiste em repetir continuada/ o comportamento correctoquando existe a emissão de comportamentos disfuncionais.
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
REFORÇO DIFERENCIAL DE OUTRO COMPORTAMENTO
• Consiste em reforçar um comportamento alternativo aocomportamento-alvo disfuncional, e a este não se prestaatenção. Não tem contra-indicações.
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
REFORÇO DIFERENCIAL DE UM COMPORTAMENTOINCOMPATÍVEL
Consiste no reforço diferencial de um comportamentoincompatível (antagónico) ao comportamento-alvodisfuncional
Ex: criança que grita e de vez em quando fala baixinho.Reforça-se apenas quando fala baixinho
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Condicionamento Operante: conceitosfundamentais e implicações clínicas
REFORÇO DIFERENCIAL DE UM COMPORTAMENTOCOM BAIXA TAXA DE OCORRÊNCIA
• Consiste no reforço pela não emissão de mais do que umcerto número de comportamento-problema numdeterminado espaço de tempo.
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Aprendizagem Social
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Aprendizagem Social: conceitosfundamentaisModelamento
• Albert Bandura
• Processo de Aprendizagem pelo qual uma pessoa adquire novas
respostas (ou aumenta ou diminui outras) através da observaçãodessas respostas a serem desempenhadas por outra pessoa
• Adquirem-se comportamentos sem emitir respostas reflexas nemoperantes
• Paradigma de transição: enfâse na interação entre a situaçãoobservada a os processos cognitivos do observador
• Papel do reforço…
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Aprendizagem Social: conceitosfundamentais
• Tipos de Modelamento
• Ao vivo / simbólico / coberto
• Passivo / participativo
• Comportamental / cognitivo
• A combinação entre modelamento comportamental e modelamentocognitivo conduz a uma aprendizagem mais eficaz
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Aprendizagem Social: conceitosfundamentais• Factores que influenciam a aprendizagem social
• Características do modelo
• Semelhança entre o modelo e o sujeito do modelamento(sexo, idade, nível de aptidões, nacionalidade, etnia, etc)• Atração que o modelo exerce• Competência do modelo• Relação afectiva com o sujeito• Poder do modelo• Consequências do modelo
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Aprendizagem Social: conceitosfundamentais• Factores que influenciam a aprendizagem social
• Atenção• Pode ser aumentada como incentivos, instruções verbais e reforço• Depende das características do modelo, da prevalência, do valor
funcional do comportamento, do valor atribuído ao modelo, dasconsequências do comportamento, da complexidade docomportamento, e das características do observador (capacidadeperceptiva, capacidade cognitiva, preferências e nível de ativação)
• Retenção• Pode ser aumentada com a introdução de “lembretes” (etiquetas ou
letreiros)
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Aprendizagem Social: conceitosfundamentais• Factores que influenciam a aprendizagem social
• Reprodução• Pode ser motora ou verbal• Pode requerer novas aprendizagens• Pode ser aumentada com reforço positivo
• Motivação
• Depende dos objetivos do sujeito e das expectativas de reforço• Pode ser aumentada utilizando modelos populares e atrativos
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Aprendizagem Social: Implicações clínicas
• Procedimentos básicos do modelamento
• Apresentação do racional
• Instruções
• Modelamento
• Prática do comportamento na terapia
• Prática do comportamento ao vivo
• Prevenção de recaída
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Aprendizagem Social: Implicações clínicas
• Modelamento para eliminar uma resposta inadequada
• Comportamentos disruptivos• Mostrar modelos em que o modelo tenha consequências negativas
• Comportamentos de evitamento• Mostrar modelos em que em que não existam as consequências
temidas (extinção vicariante)
• Modelamento para aumentar uma resposta• Mostrar modelos em que o modelo tenha consequências positivas
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Aprendizagem Social: Implicações clínicas
• Por um lado, a aprendizagem processa-se através deuma alteração dos processos cognitivos; por outro, osmétodos utilizados são sobretudo comportamentais.
-> Bandura defende que os processos cognitivos medeiama mudança mas são mais rapidamente alterados pelaexperiência de sucesso
-> Formula a Teoria da Auto-eficáciaO julgamento que uma pessoa faz das sua eficácia
é o melhor preditor do seu envolvimento e persistência na
tarefa
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Aprendizagem Social: conceitosfundamentais• Expectativa de auto-eficácia
• Aquilo que o indivíduo acha que será capaz de fazer
• ≠ expectativa de resultados (o que o indivíduo espera que lhevenha a acontecer como resultado de uma ação)
• As expectativas de auto-eficácia são os melhores preditores:• Do início de uma ação• Da quantidade de esforço despendido na tarefa• Da persistência face a obstáculos e/ou circunstâncias adversas
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Aprendizagem Social: conceitosfundamentais• Voltando ao modelamento
O impacto do modelamento depende de:
• Resultados punitivos ou reforçadores observados
• Inferência pelo observador de que consequências semelhantes
poderiam resultar para si pela emissão desse comportamento
• Perceção do observador acerca das suas capacidades paradesempenhar o comportamento
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