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Ano IX • nº 21Agosto • 2008
Rua Líbero Badaró, 377 - 3º andarCentro - 01009-000 São Paulo, SPwww.crefsp.org.br
Publicação Oficial do Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região - CREF4/SP
Frota de carros da
fiscalização é renovada
Conselho oferece palestra
sobre Terceira Idade
UMA tem em média 400
atendimentos por cidade
10 anos de Sistema ConFeF/CreFs
CArTA
Prezado(a),
Recebi na data de hoje [25/06/08] a Revista do CREF4/SP (Ano IX, nº 20). Como sempre, está muito bem cuidada e com matérias relevantes. Contudo, quero chamar a atenção para a matéria “Esporte na Escola”, que, apesar do título, trata basicamente da Proposta Curricular da disciplina de Educação Física da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, e que faz referências também a outros temas, às vezes confundindo dimensões distintas da mesma problemática.Mas quero chamar particular atenção para o quadro em destaque ao final da matéria, intitulado “Retorno dos alunos”, o qual comete equívoco, ao anunciar que as orientações aos alunos para realizar movimentos ginásticos enquanto se aguarda o elevador ou se está sentado no ônibus estão presentes no “Caderno do Professor”. Sou um dos autores dos referidos Cadernos, e asseguro que tal orientação não está presente no material.Ocorre que a matéria confundiu materiais com propósitos e conteúdos distintos – os “Cadernos do Professor” (que foram/serão distribuído bimestralmente aos professores para apoiar o desenvolvimento da Proposta Curricular), com a “Revista do Professor” e “Jornal do Aluno”, que orientou, apenas nos meses de fevereiro e março, as ações de recuperação da aprendizagem em todas as disciplinas, tendo por base os resultados do SAEB de 2005. Esta “Revista” e este “Jornal”, portanto, são materiais episódicos e foram elaborados por outra equipe de autores, ao passo que a Proposta Curricular e os “Cadernos do Professor”, pretendem ser duradouros como orientação didático-pedagógica para a disciplina de Educação Física. A passagem referida na matéria ora em tela pode ser encontrada no “Jornal do Aluno”, da 7ª e 8ª séries, p. 22.Assim sendo, a matéria desinforma os leitores e os induz a um posicionamento contrário à Proposta, a qual, aqueles que não são professores da Rede Estadual de Ensino provavelmente sequer conhecem.Ademais, o referido quadro “Retorno dos alunos”, além de referir-se a um “re-torno” hipotético (que alunos foram ouvidos? por quem?), vale-se de um tom irônico e vulgar, que entendo inapropriado para um veiculo de comunicação sério e profissional como tem sido até agora a “Revista CREF de São Paulo”.Esclareço ainda que, esta manifestação é de minha exclusiva responsabilidade e não a faço como um dos autores da Proposta Curricular de Educação Física, mas na qualidade de associado ao CREF4/SP. Ao mesmo tempo, coloco-me à disposição de Vossas Senhorias para quaisquer esclarecimentos.
Atenciosamente,Mauro Betti [CREF 052077-G/SP]
Destaques da edição 2073.500 exemplares
NOVIDADES – O Sistema CON-FEF/CREFs promoveu, na última Fitness Brasil [maio/08], em San-tos, o Fórum “Pilates: Conceito, Atuação do Profissional de Edu-cação Física e Oportunidade de Mercado”.
DESTAQUE – Foi publicada uma nota de esclarecimento sobre Li-cenciatura de Graduação Plena e Bacharelado.
FIQUE DE OLHO – O Movimento Nossa São Paulo, que trabalha por uma cidade diferente, com base em experiências vitoriosas já realizadas em Bogotá e Barce-lona, entre outras, contou com a participação de representantes do CREF4/SP.
FISCALIZAÇÃO – O Conselho conseguiu conscientizar uma empresa de assistência médi-ca de Presidente Prudente, por meios dos setores jurídicos e de fiscalização, e garantir que a vaga para a realização do trabalho com ginástica laboral fosse preenchi-da por Profissional de Educação Física registrado.
EXPLICAÇÃO – Na página 4, tercei-ra coluna, onde se lê: “... e serve de base para trabalho em aparelhos como rolo, disco de equilíbrio e flex ring”, Inélia Gárcia explica que o trecho grifado não condiz com os elementos utilizados no MAT do Autêntico Pilates. Na realidade, os acessórios utilizados são o “magic circle” (círculo mágico), a banda elástica e os pesos de 0,5 e 2,0 kg. A grande virtude do MAT é possi-bilitar ao praticante com recursos financeiros limitados, uma vivência corporal próxima dos exercícios nos aparelhos, somente possível em aulas individualizadas.
CreF4/SP responde:A Comissão Editorial esclarece que a declaração citada pelo profissional, foi
feita por um dos entrevistados presentes na ocasião da realização da matéria.
Providenciaremos, oportunamente, uma nova pauta sobre o assunto.
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
eXPeDIenTe
comemoração
4
mídia ........................... 11 fiscalização .............. 12 comissão .................... 14 unidade móvel ........... 15 evento ......................... 18 atuação ...................... 22 notícia ........................ 24 agenda ........................ 26 em ação ...................... 27 registro ..................... 30 financeiro .................. 31
Sistema CONFEF/CREFs, reconhecimento com 180 mil profissionais registrados
eDITorIAl
Revista CREF de São PauloPeriodicidade...........................................TrimestralTiragem...................................... 76.500.exemplares.
revista@crefsp.org.br
Publicação.oficial.doConselho Regional de Educação Física
da 4ª Região - CREF4/SPRua.Líbero.Badaró,.�77.-.�º.andarCentro.-.01009-000.São.Paulo,.SP
Telefax:.(11).�292-1700crefsp@crefsp.org.br
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das.8.às.17.horas
DiretoriaPresidente........................................ Flavio.Delmanto1º.Vice-presidente......................Margareth.Anderáos2º.Vice-presidente................. Márcio.Tadashi.Ishizaki1º.Secretário......................... Marcelo.Vasques.Casati2º.Secretário......................Antonio.Lourival.Lourenço1º.Tesoureiro.............................. Vlademir.Fernandes2º.Tesoureiro.............................Nestor.Soares.Publio
ConselheirosAndréa.Ferreira.Barros.Vidal........CREF.002619-G/SPAntonio.Lourival.Lourenço..........CREF.00�040-G/SPCícero.Theresiano.Barros............CREF.000107-G/SPFlavio.Delmanto..........................CREF.000002-G/SPGeorgios.Stylianos.Hatzidakis.....CREF.000688-G/SPHudson.Ventura.Teixeira.............CREF.000016-G/SPJoão.Omar.Gambini....................CREF.005�02-G/SPJose.Cintra.Torres.de.Carvalho....CREF.000110-G/SPMarcelo.Vasques.Casati..............CREF.015211-G/SPMárcio.Tadashi.Ishizaki...............CREF.0017�9-G/SPMargareth.Anderáos....................CREF.000076-G/SPMaria.Alice.Aparecida.Corazza....CREF.012851-G/SPMilton.Kazuo.Hidaka...................CREF.001014-G/SPNelson.Gil.de.Oliveira.................CREF.009008-G/SPNelson.Guerra.Junior..................CREF.000006-G/SPNestor.Soares.Publio..................CREF.005511-G/SPRoberto.Jorge.Saad....................CREF.000018-G/SPRodrigo.Rosa.Koprowski.............CREF.005297-G/SPSebastião.Gobbi.........................CREF.00018�-G/SPSolange.Guerra.Bueno................CREF.0112�6-G/SPVlademir.Fernandes....................CREF.000021-G/SPWalter.Giro.Giordano..................CREF.000004-G/SP
ComissõesControle.e.Finanças
Documentação.e.InformaçãoÉtica.Profissional
EventosLegislação.e.Normas
Orientação.e.FiscalizaçãoPreparação.Profissional
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Especial.Editorial
Jornalista e Editora ResponsávelCélia.Sueli.Gennari.-.MTB.21.650./.CREF.05000-G/SP
Projeto Gráfico e EditoraçãoAcará.Gráficos.&.Editores
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Tel.:.(11).9252-��79
SUMárIo
Comemoração e respeito à história
.Esta edição é especial. Nela comentamos
um pouco da história da regulamentação
da profissão. Um pouco, porque a história
é longa para ser escrita em tão poucas páginas
e, se assim o fizéssemos, estaríamos deixando
de dar outras notícias do seu interesse.
Mas, é especial porque comemoramos os 10
anos do Sistema CONFEF/CREFs, ou seja,
os 10 anos da regulamentação. E tal fato não
pode passar em branco.
Sem a participação de todos os envolvidos
nesse processo, nem mesmo o CREF4/SP
teria chegado a este momento, com 8 anos de existência, com mais de 60 mil
inscritos. Foi o empenho de um somado ao empenho do outro que possibilitou
a construção dessa fortaleza.
Pelo número de inscritos, fica mais do que provada a necessidade da regulamen-
tação de nossa profissão. Afinal, existem conselhos com mais tempo de existência
e com menor número de registrados.
Hoje, o CREF4/SP está cada vez mais atuante e pretendemos muito mais, através
de participações em campanhas e em ações que elevem cada vez mais o nome
do Profissional de Educação Física perante a sociedade.
Esta edição não ficou restrita a este assunto, aproveitamos também para mostrar nossas
ações, nosso balanço financeiro, tudo dentro da maior transparência, como sempre.
Usufrua deste conteúdo e mande suas sugestões. Vamos crescer ainda mais se
pudermos contar com a sua participação.
Flavio Delmanto, Presidente
Césa
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Césa
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
CoMeMorAção
10 anos de Sistema e 8 anos de CreF4/SP
A história da Lei 9.696/98, que dispõe sobre a regulamentação da Profissão
de Educação Física e cria os respectivos Conselhos Federal e Regionais de
Educação Física, se confunde com a história de vida de alguns profissionais
da área, responsáveis, direta ou indiretamente, pela concretização desse sonho.
Segundo o Professor José Maria de Camargo Barros, ex-conselheiro do CREF4/SP
e atual conselheiro do CONFEF, a regulamentação da profissão não aconteceu
por acaso. Foi um processo de crescimento e amadurecimento, no qual muitos
profissionais se empenharam. E, dentro desse contexto, ele lembrou da equipe
liderada pelo Professor Walter Giro Giordano, que desenvolveu grandes esforços
para aprovar uma primeira proposta no Congresso, no início dos anos 90, vetada
pelo então presidente José Sarney em 1995.
A Profª Margareth Anderáos, 1ª vice-presidente do CREF4/SP, em sua pesquisa*
sobre a História da Educação Física, ressalta, lembrando as palavras de Marinho
(1984), que a preocupação com a regulamentação da profissão é antiga e data
da criação das primeiras escolas de Educação Física no país. “Já na década de
40, podem-se encontrar as primeiras iniciativas de profissionais formados no
Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, com a criação de associações
estaduais que congregassem os profissionais graduados na área, o que levou,
consequentemente, à fundação da Federação Brasileira das Associações de
Professores de Educação Física – FBAPEF, em 1946”. Faria Jr (2001), declarou
que “[...] no contexto da época, o esforço e a aglutinação em torno das APEF’s
eram importantes elementos na organização política da categoria”.Cé
sar V
iéga
s“Muitas foram as conquistas desde 1998, tempo pequeno para tantas realizações, se considerarmos o tempo de existência de outros Conselhos, que se organizaram há mais tempo que o nosso. Tendo participado do Conselho Regional de São Paulo desde sua implantação, considero que muito se fez e muito há para se realizar. Só recebem críticas aqueles que ousam realizar”.Margareth Anderáos1ª vice-presidente do CREF4/SP
“Nesse tempo da existência do Sistema CONFEF/CREF’s, em que pese todo o esforço que tivemos, conseguimos a sede social, mas ainda há muito o que fazer, principalmente no que se refere a atender às expectativas dos profissionais”. Walter Giro GiordanoConselheiro do CREF4/SP
* Interessados em ler, na íntegra, a pesquisa da Profª Margareth Anderáos, devem dirigir-se às bibliotecas do CREF4/SP e da Faculdades Integradas de Santo André – FEFISA.
DenuncIe
O Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região – CREF4/SP recebe e verifica denúncias contra profissionais que insistem em exercer ilegal ou irregularmente a profissão ou que não zelem pela profissão e bem-estar de seus clientes.O Conselho considera qualquer comunicado, ou notícia, devidamente fundamentado, que chegue ao seu conhecimento, e procederá de acordo com o estabelecido nas Resoluções do CONFEF nº 023/00 e CREF4/SP nº 05, que dispõem sobre a fiscalização e orientação de Pessoa Física e Pessoa Jurídica. As denúncias só serão aceitas, por escrito, mediante identificação do denunciante (nome, endereço e telefone) e do profissional ou estabelecimento deunciado.
Através do portal do Conselho
www.crefsp.org.brvocê consegue fazer a sua denúncia, basta preencher corretamente os espaços
determinados.
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
e encontros em vários Estados. Mas, o
presidente da República, José Sarney,
nos 90 últimos dias de seu mandato,
vetou o projeto na íntegra.
Hudson Ventura, que entrou como pre-
sidente da APEF São Paulo em 1994,
conta que foi em 1995 que deu entrada,
na Câmara Federal, o Projeto de Lei
nº 330, de autoria do então Deputado
Eduardo Mascarenhas, que tramitou na
Câmara e no Senado, sendo aprovado
e sancionado pelo então presidente
Fernando Henrique Cardoso.
Esse projeto vitorioso, que se trans-
formou na Lei 9.696/98, foi acompa-
nhado pelo movimento “Regulamen-
tação Já”, coordenado pelo Professor
Jorge Steinhilber, atual presidente
do Conselho Federal de Educação
Física – CONFEF.
Segundo
o Pro-
fessor Hud-
son Ventura,
graças à
perseveran-
ça do Dr.
Arne Enge,
em 11 de ju-
nho de 1935, foi realizada a solenidade
de formatura dos primeiros Instrutores
de Ginástica da Escola Superior de
Educação Physica. Mestres e alunos
recém-formados decidiram criar uma
entidade representativa da classe de
Especializados em Educação Física
e daí foi fundada, em 15 de junho de
1935, a APEF, para defender os seus
interesses e, acima de tudo, propugnar
pelos verdadeiros objetivos da Educa-
ção Física. Os três primeiros presiden-
tes foram: Antonio de Castro Carvalho,
Idyllio Ancântara de Oliveira Abbade e
Álvaro Cardoso.
Walter Giro
Giordano, o
primeiro pre-
sidente da
FBAPEF’s,
eleito por
represen-
tantes das
APEF’s do
País e presidente da APEF de São
Paulo, de 1984 a 1985, afirma que as
APEF’s procuravam proporcionar ao
professor um conhecimento extracur-
ricular, além de ouvir suas sugestões e
reivindicações. Para Hudson Ventura,
CoMeMorAção
Contribuição da APeF de SPPara falar sobre a Associação dos Professores de Educação Física – APEF, conversamos com os professores Walter Giro Giordano e Hudson Ventura, ex-presidentes em São Paulo.
presidente da APEF em dois mandatos,
havia também uma preocupação com
o aspecto social, a defesa não só da
profissão como do profissional, junto
aos órgãos existentes na época.
Foi a APEF, juntamente com o Programa
Esporte para Todos – EPT, que deram
oportunidade para reuniões de discus-
sões sobre o movimento de regulamen-
tação da profissão. Esse movimento
começou, no final da década de 70,
após os Jogos Escolares Brasileiros
– JEB’s, realizados em Brasília.
Uma comissão de aproximadamente
30 pessoas foi formada para rever a
gestão esportiva. Segundo Giordano,
eles aproveitavam a oportunidade para
discutir o estatuto da FBAPEF’s e o
movimento de regulamentação. Dessa
forma, o Projeto de Lei nº 4559/84, em
12/11/1984, que dispunha sobre a cria-
ção dos Conselhos de Educação Física,
Recreação e Desportos, chegou a ser
elaborado e entregue em Brasília.
O Projeto, encaminhado para a Câmara
Federal, foi aprovado, mas somente
após o término da Constituinte passou
pelo Senado e, de fato, foi aprovado
o primeiro projeto de regulamenta-
ção da profissão, fruto do trabalho da
FBAPEF’s, que reuniam as APEF’s es-
taduais e também do Projeto Esporte
Para Todos – EPT. Este era dirigido por
três profissionais de grande gabarito:
Lamartine Pereira DaCosta, que hoje faz
parte do Conselho Federal; Pérsio de
Andrade, que é radicado no Rio de Ja-
neiro e Jorge Takahashi, hoje morando
em Salvador/BA, que promovia eventos
Foto
s: C
élia
Gen
nari
“Quando falamos em 10 anos, vemos um trabalho de
reestruturação, que começou com três conselheiros
fazendo o trabalho de base, numa salinha do Ginásio do
Ibirapuera. Depois foi para os porões da rua Galvão Bueno
e parou na rua Libero Badaró, com a sede própria. Hoje,
estamos com mais de 60 mil registrados, temos cerca de 80 funcionários e a Unidade
Móvel de Atendimento. Por essas e outras, não
posso deixar de ressaltar a importância do trabalho do
Flavio Delmanto, corajoso em suas ações. Só com coragem
conseguiríamos vencer algumas etapas”.
Hudson Ventura TeixeiraConselheiro do CREF4/SP
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“O Conselho Regional é o órgão representativo dos profissionais e de fiscalização do exercício profissional. Desenvolve suas ações no sentido de colaborar com o aprimoramento dos serviços prestados à
população paulista no campo das atividades físicas e esportivas, fazendo com que as determinações da Lei sejam atendidas em todo o Estado. É, pois, com muito orgulho que, em conjunto com quase 190 mil profissionais, comemoro em 1º de setembro os 10 anos da regulamentação da profissão e do seu órgão de representação nacional, o CONFEF”.José Maria de Camargo BarrosConselheiro Federal
CoMeMorAção
relatos da história
em rio ClaroEm 1980, o Professor José Maria de Camargo Bar-
ros, também já se envolvia com a regulamentação
da profissão, com contribuições acadêmicas que
enriqueciam as discussões. Era nítida a grande preo-
cupação com a formação dos profissionais da área.
Durante a realização de seu doutorado iniciou a dis-
cussão Licenciatura – Bacharelado, o que acontece
até os dias atuais. Participou da criação, em 1988,
de dois cursos independentes de Licenciatura e
Bacharelado em Educação Física na UNESP de Rio
Claro, da realização, em 1995, do V Simpósio Paulista
de Educação Física com o tema “Educação Física
que Profissão é Essa?”, bem como tem publicados
vários artigos sobre o assunto.
em CampinasToda história tem um começo, e a de
João Batista Andreotti Gomes Tojal,
nesse universo de reconhecimento da
profissão, teve início muito antes de to-
dos os procedimentos políticos e legais
para tal, ou seja, no momento em que
propôs, em conversa pessoal com o
então Reitor da Universidade Estadual
de Campinas – UNICAMP, Prof. Dr. José
Aristodemo Pinotti, a Criação de um Cur-
so de Educação Física em 1982 naquela
Instituição. “Tive de buscar justificar a
Criação de um Curso para preparar
profissionais específicos de uma área
do conhecimento e passei a organizar o
processo, utilizando para essa finalidade
as questões de atendimento aos dife-
rentes aspectos da saúde e qualidade
de vida dos indivíduos e não mais so-
mente o atendimento à disciplina escolar
de Educação Física ou de atuação em
práticas esportivas”, explicou.
Tojal tomou como base um trabalho/
texto apresentado pelo espanhol José
“Esses 10 anos significam: para a profissão, a mais adequada divulgação das potencialidades e capacidades de seus profissionais no tocante ao processo de desenvolvimento de cultura de qualidade de vida ativa e de saúde, e para a Sociedade e os diferentes beneficiários, a garantia de atendimento através de profissionais devidamente qualificados e habilitados”João Batista Tojal1º vice-presidente do CONFEF
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Maria Cagigal denominado: “PROPOS-
TAS PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA NA
DÉCADA DE SETENTA” publicado na
Revista Educação Física editada pela
SEED/MEC e propôs a Criação de um
Curso de Bacharelado em Educação
Física, mesmo sabendo da inexistência
de legislação a respeito.
Assim, em 1985, foi criado na UNICAMP
o Curso de Graduação de Bacharelado
com habilitações em: Treinamento Espor-
tivo e em Recreação e Lazer e um outro
de Licenciatura. Essa iniciativa deu moti-
vação para que o Ministério da Educação
– MEC, através do Conselho Federal de
Educação, procedesse à alteração da
Legislação até então em vigor. Em maio
de 1987, o Parecer MEC/CFE 215/87 deu
origem à Resolução MEC/CFE 03/87 e
possibilitou a formação do Profissional de
Educação Física, através do Bacharelado
e do Professor, através da Licenciatura.
Aumentou-se ainda a duração do curso,
passando de 3 para 4 anos e também a
carga horária de 1.800 horas para 2.880
horas. “A partir dessa situação passei a
trabalhar para que a Educação Física
fosse reconhecida como Profissão”.
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“Foram quase seis anos de muita batalha. Tratava-se da ideologia de um grupo que estava pensando na importância da regulamentação da profissão”Flavio DelmantoPresidente do CREF4/SP
CoMeMorAção
“Que os profissionais deixem de criticar e se envolvam para consertar aquilo que eles estão achando errado, com sugestão e linguagem democrática, não com imposição e radicalismo”Gilberto BertevelloConselheiro Federal
União de vários gruposEm 1985, a Associação das Escolas de Natação estava
se transformando em associação profissional, que era o
requisito para fundar o Sindicato. Houve a participação
de professores de Educação Física para discutir o acordo
salarial entre o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino
e o Sindicato dos Professores. Gilberto José Bertevello,
nessa época, tentava explicar ao Sindicato dos Professores
que os profissionais eram muito mais do que professores
de quadra. Era uma profissão da área da saúde, de impor-
tância para a sociedade. Mas, eles ainda não aceitavam
essa argumentação.
Walter Giro Giordano, em 1973, já militante da APEF, foi
professor de recreação na faculdade em que Gilberto es-
tudou e já falava da regulamentação da profissão. Numa
oportunidade, em Bélem do Pará, Gilberto encontrou Adolfo
de Luca, que na época era presidente da Confederação
Paulista de Natação, hoje, Federação Aquática Paulista e
quando chegaram em São Paulo, todos se reuniram na casa
do Professor Giordano. “Acabamos fazendo uma primeira
reunião com Jorge Steinhilber [RJ], Orlando Contucci [hoje
Presidente do CREF1] e começou a mobilização. “Foi um
grupo que começou coincidentemente, alguns por ne-
cessidade, como era o nosso caso e eu por interesse na
regulamentação da profissão, que aconteceu no dia 1º de
setembro de 1998”, conta Gilberto Bertevello, que participou
ativamente da corrida para formação dos 2.000 profissionais
pelas 17 delegacias, fazendo reuniões e colocando uma
funcionária do Sindicato para digitar a relação dos inscri-
tos. “De cada reunião saímos com cerca de 30 nomes e
cheques, que eram encaminhados ao Federal. Foi um voto
de confiança desses profissionais”.
Para Gilberto, a administração do Flavio Delmanto, no CREF
em São Paulo foi fantástica. Ele imagina que talvez seja tão
ou mais importante do que a do próprio CONFEF, porque
estamos no maior Estado da América Latina, na maior cidade
e onde os problemas são gigantes também. “A deficiência
ainda está na efetiva fiscalização”, comenta Gilberto. “Trata-
se da regulamentação da profissão não do profissional. E,
agora, o Sistema deve uma campanha de valorização ao
Profissional de Educação Física, para que ele tenha orgulho
da própria profissão”.
em São PauloO projeto de lei para regulamentação
da profissão de Educação Física foi re-
tomado, em 1991, por Flavio Delmanto,
que procurou a presidente da APEF
de São Paulo e tomou conhecimento
de todo processo anterior ao veto. O
movimento tomou proporções maiores
e, com as iniciativas de Delmanto, Jorge
Steinhilber e Ernani Bevilaqua Contursi,
e o apoio da Federação Brasileira das
Associações de Professores de Edu-
cação Física – FBAPEF, do Rio Grande
do Sul, o trâmite da regulamentação
começou a ganhar força.
Em 2000, a Plenária do CONFEF de-
cidiu que os conselhos regionais só
poderiam ser criados se tivessem, no
mínimo, 2 mil registrados. Em São Pau-
lo, a busca pelos 2 mil partiu de Flavio
Delmanto, João Batista Tojal e Gilberto
José Bertevello, que foram os responsá-
veis pela indicação dos 24 conselheiros
– pessoas de representatividade para
a categoria.
Em um consenso, Delmanto foi indi-
cado para a presidência [onde está
até hoje] e iniciou o processo de im-
plantação do Regional de São Paulo,
conseguindo, com a ajuda de Antônio
Carlos Pereira, da Secretaria de Espor-
te e Turismo do Estado de São Paulo,
a primeira sala do CREF4/SP, sob as
arquibancadas do Conjunto Despor-
tivo “Constâncio Vaz Guimarães”, no
Ibirapuera.
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
CoMeMorAção
Participaçãorenato PêraPresidente da Federação Paulista Vôlei
“A Federação foi umas das primeiras
que começou a exercer a obrigatorie-
dade do registro do CREF para técnicos
e profissionais de Educação Física do
Estado. No sistema dos clubes com-
petitivos, nenhum profissional que não
tenha o registro do CREF recebe uma
carteira para atuar nas modalidades.
Somando-se a isso temos os cursos de especialização e de
níveis de treinadores adotados pela Confederação Brasileira de
Voleibol, sempre para melhorar a qualidade do Profissional de
Educação Física. Cumprimento a gestão do Flavio Delmanto e
sua equipe pelo empenho em todas as modalidades para enal-
tecer o trabalho da profissão. Muitos profissionais que atuavam
sem registro foram buscar os cursos previstos na legislação ou
provisionamento e também de capacitação técnica, para melhorar
cada vez mais seu potencial. O resultado disso está claro pelas
conquistas obtidas nos últimos anos”.
Arqu
ivo
FPV
José Antonio Martins FernandesPresidente do Sindicato dos Profissionais de Educação Física e da Federação Paulista de Atletismo “Devidamente organizada, a nossa categoria experi-
mentou sensível crescimento, quantitativo e qualitativo,
nesses 10 anos de atuação sob a aprovação da Lei do
Profissional e, também, do Sistema CONFEF/CREF.
Bom para o nosso País, que depende cada vez mais
de Educação Física para atingir desenvolvimento
social e a plena cidadania de seu povo. Em 8 anos
de CREF4/SP, Flávio Delmanto vem sabendo conduzir,
com acurada perícia, os rumos da Educação Física
no Estado de São Paulo. Creio que sua gestão será
ainda mais alicerçada pelo Sindicato dos Profissionais
de Educação Física – SINPEFESP que, recentemente,
obteve importante vitória no Tribunal Superior do
Trabalho, em Brasília, quanto ao rigor legal de seu
pleno funcionamento”.
Walter FeldmanSecretário Municipal de Esportes, Lazer e Recreação“Nos últimos meses, a cidade de São
Paulo passou a ter um relacionamen-
to inédito com o esporte e a ativida-
de física. À base de muito trabalho,
conseguimos implantar programas
e eventos por todo o município, inte-
grando a população paulistana pela
prática esportiva. Um trabalho árduo
e que está longe de terminar, pois
ainda há muito a ser feito.
É bom dizer, no entanto, que uma
grande parcela do sucesso que
estamos obtendo é fruto do ótimo
trabalho desempenhado pelos pro-
fessores e técnicos de Educação
Física. Profissionais que, há 10 anos,
tiveram a oportunidade de se torna-
rem regularizados, com a criação do
Sistema CONFEF/CREF’s.
Como médico formado, sei o quan-
to é importante ter um órgão que
avalize o seu trabalho e lhe dê res-
paldo. No caso dos professores
e técnicos de Educação Física, a
instituição desse Sistema permitiu
que ganhassem mais respeito de
todos os setores da sociedade.
Saudamos também aqui os 8 anos
do CREF de São Paulo, o Estado
mais populoso da federação e que
conta com mais de 60 mil profissio-
nais regulamentados durante esse
período, um nú-
mero importan-
te, atestando a
importância da
Educação Físi-
ca em todo solo
paulista.
Desse modo, lan-
ço aqui um convite a todos os pro-
fissionais da Educação Física a se
engajarem no trabalho de fazer do es-
porte, cada vez mais, uma ferramenta
de inclusão social e de melhoria de
qualidade de vida. Trabalhando jun-
tos, as chances de êxito serão ainda
maiores”.
Arqu
ivo
SEM
E
9Ano VI
•nº 21
• agosto
• 2008
Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
CoMeMorAção
De 10 anos pra cá...... o profissional começou a ser visto no mercado de trabalho como um profissional sério de uma profissão também séria.
A regulamentação também con-
tribuiu para o aumento de
mestres e doutores na área. Hoje,
existe uma procura maior na pes-
quisa e no estudo desse profissio-
nal. E não se vê um centro médico
de reabilitação que não tenha um
Profissional de Educação Física
envolvido. Começou a mudar o
conceito do profissional também
na mídia. Destaque-se as men-
ções feitas hoje pelos autores das
novelas.
Portanto, esses 10 primeiros anos
de existência do Sistema CONFEF/
CREFs, aconteceu devido à partici-
pação de profissionais conscientes,
éticos e responsáveis que assumiram
a implantação de todas as ações
e demais procedimentos, enquan-
to conselheiros Federais e Regio-
nais, de forma voluntária, contudo,
compromissada. Para João Batista
Tojal, é a demonstração da asserti-
va de que a EDUCAÇÃO FÍSICA É
A PROFISSÃO DO FUTURO e que
proporcionará à Sociedade brasileira
na sua amplitude e complexidade,
o desenvolvimento de cultura para
adoção de postura cidadã e parti-
cipativa, direcionando sempre para
uma adequada qualidade de vida,
devido a essa cultura ATIVA.
Conquistas• No início das APEF’s o profissio-
nal era professor só na escola,
com duas opções de trabalho:
no colégio particular, contratado,
com carteira de trabalho assinada
ou no Estado e Prefeitura. Agora
chega a quase 50% do mercado
de trabalho.
• As escolas de Educação Física,
que na década de 80 eram 33 no
Estado de São Paulo, hoje somam
mais de 150.
• A formação do profissional está
bi-polarizada [licenciatura e ba-
charelado].
• Os profissionais estão assumin-
do uma responsabilidade bem
definida nas suas intervenções
profissionais.
• A introdução do Código de Ética
Profissional foi, por alguns, con-
siderada uma novidade extrava-
gante. José Maria de Camargo
Barros, entende isso como um
processo de mudança de cultu-
ra, e por isso difícil e demorado.
É necessário que os cursos de
formação incluam esses temas
nos currículos.
ConclusãoTemos muito o que comemorar. Hoje,
para José Maria, a Educação Física
está a cada dia mais presente na
sociedade, envolve significativos
percentuais da economia brasileira,
tem presença de destaque na mídia
e integra a rotina de milhões de bra-
sileiros que buscam uma vida ativa
e saudável.
Apresenta-se à sociedade de forma
pró-ativa, com senso de sua res-
ponsabilidade social. No campo da
educação está presente em todas as
escolas do país; no campo esportivo
com vitórias em muitos esportes; nas
empresas com a ginástica laboral,
contribuindo para a dignidade do
trabalho humano; nas academias
de ginástica e organizações de re-
creação em atividade física contri-
buindo para o bem-estar e a saúde
das pessoas, onde cada vez mais
amplia sua participação.
Esses anos significam muito para a
profissão e para o Profissional de Edu-
cação Física. “Passamos por momen-
tos difíceis de incompreensão até dos
profissionais, porém os resultados
das ações começam a aparecer. Foi
um período de rico aprendizado para
todos”, conclui o professor.
Para Tojal, esse objetivo de re-
conhecimento da profissão e re-
gulamentação da ação de seus
profissionais com a criação dos
conselhos Federal e Regionais, re-
almente tem dado os resultados es-
perados. A profissão Educação Físi-
ca é hoje solidamente reconhecida
pela Sociedade brasileira, devido
aos benefícios que proporciona,
apesar das divergências existen-
tes por parte de alguns pequenos
grupamentos de descontentes,
muito mais devido a não inclusão
no grupamento que deu início ao
processo de implantação do Siste-
ma CONFEF/CREFs.
10Ano VI
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
CoMeMorAção
18 estrelas de uma constelação Para Jorge Steinhilber, presidente do CONFEF, os 10 anos do Sistema CONFEF/CREFs, que foi criado em 1998, é um pontapé inicial para os 10 anos dos cinco primeiros CREFs, que foram criados no ano seguinte. Se os primeiros integrantes do CONFEF não tivessem trabalhado arduamente, nada disso existiria.
.O destaque fica para a alegria e a sa-
tisfação com que os profissionais
de Educação Física, dirigentes das
escolas de Educação Física, represen-
tantes das associações de profissio-
nais, compareceram no dia 8 de novembro de 1998 para a eleição dos primeiros
18 integrantes do Conselho Federal de Educação Física. Mais de 250 pessoas
se deslocaram, por conta própria, para o Hotel Flórida [RJ], para um momento
histórico. “Neles estava toda a ansiedade para ver um sonho realizado, um começo
do reconhecimento, de uma nova era do Profissional de Educação Física”.
O processo se iniciou com esses 18 conselheiros, sem recursos financeiros,
nenhuma subvenção governamental, mas que tinham que construir o Sistema.
Cada um tinha que se dispor, durante um ano, à reuniões plenárias de três dias
mensais, custear suas passagens, alimentação, hospedagem e estar construindo
o Estatuto e o Código de Ética – toda a base do Sistema. Nos outros dias do
ano, deveriam ir ao encontro dos profissionais, mobilizando, preenchendo fichas
de inscrição, recolhendo recursos, porque não tinha funcionários para tal. No
entanto, em um ano, 20 mil profissionais já estavam registrados e seis Conselhos
Regionais instalados.
Hoje, com 10 anos de existência, o Sistema tem uma documentação bem
elaborada com todas as responsabilidades éticas desenvolvidas, um
reconhecimento institucional com 180 mil profissionais registrados e 13
Conselhos Regionais implantados. |cref| (CG)
“O Profissional de Educação Física tem que agradecer a cada um desses conselheiros que abraçaram a causa, deram seu suor e que, de todo coração, contribuíram para a construção dessa profissão”Jorge SteinhilberPresidente do CONFEF
lembrançaJorge lembrou de um Senhor, mas
não deu seu nome – profissional
aposentado, que viajou quase 9
horas de ônibus e que, depois da
eleição e dos abraços, se aproxi-
mou dele e disse: “Fiz questão de
vir aqui. Eu estava esperando há
tantos anos que nossa profissão
tivesse reconhecimento, regula-
mentação, estivesse no patamar
de legalidade... Tenho dois filhos
que são profissionais de Educa-
ção Física e que me perguntaram
por que eu estava me deslocando
para participar desse momento?
Estou aqui porque faço questão
de ver com meus próprios olhos e
de estar presente nesse momento
histórico da minha profissão”.
Arqu
ivo/
CONF
EF
Para saber mais, leia:• Atlas do Esporte no Brasil. A obra pode ser encontrada na maioria das bibliotecas das Instituições de Ensino Superior que
oferece curso de Educação Física. • Na Edição 12, de Julho de 2005, há uma retrospectiva da história da regulamentação. O tema também pode ser encontrado nos
sites www.crefsp.org.br e www.confef.org.br
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
MíDIA
Fique de olho na imprensa
.O Setor de Comunicação do CREF4/
SP tem trabalhado para inserir e
atender a mídia interessada em
entrevistar profissionais de Educação
Física competentes e registrados:
• No site do UOL, do dia 4 de agosto,
o CREF4/SP é citado na matéria sob
o título Orientação é fundamental
para evitar acidentes na acade-
mia do prédio [leia na íntegra no
http://cienciaesaude.uol.com.br/
ultnot/2008/08/05/ult4477u891.jhtm]
• A TV Prevê, de Bauru, fez uma entrevista
com os funcionários da Unidade Móvel
de Atendimento em 22 de julho.
• O Jornal Bom Dia Bauru anunciou a
chegada da Unidade Móvel na cidade
no dia 19 de julho [leia trecho na ínte-
gra no www.bomdiabauru.com.br].
• O Profissional de Educação Física e
colaborador do CREF4/SP, César Patti,
também cedeu entrevista para o caderno
Cotidiano, do Jornal Folha de São Paulo,
em 29 de junho. [leia trecho ao lado ou
a íntegra no www.folha.com.br] |cref|
SAÚDe / MAlHAção
Postura em exercício é erro comum de atleta caseiro Treinadores apontam oito equívocos comuns de quem treina sozinho e dão dicasMÁRCIO PINHO, DA REPORTAGEM LOCAL
Treinar em casa ou na academia do prédio é uma opção para quem não tem
tempo de sair ou prefere a comodidade do condomínio. [...]
Um equívoco clássico é no ajuste do banco da bicicleta ergométrica. [...]
O ideal é que, quando o usuário estique a perna, o joelho fique levemente
dobrado, evitando desgastes nos ligamentos e dores nas pernas.
Segundo o personal trainer Roberto Calvano do Amaral, joelho e coluna
costumam aparecer entre as principais vítimas do exercício errado. [...]
Além das questões de postura e da amplitude do exercício, o peso exa-
gerado também é comum, segundo o personal César Vinícius Patti, do
Conselho Regional de Educação Física de São Paulo. [...]
Patti aponta desvantagens no exercício caseiro, como o fato de o usuário
não ter uma noção exata do planejamento dos exercícios, por mais que
ele já tenha tido aulas em academia.
Ele cita ainda o fato de construtoras improvisarem equipamentos bara-
tos no prédio sem a preocupação de montar uma academia segura e
eficiente e sem consultar um profissional. “Há equipamentos de todas as
qualidades no mercado. Alguns parecem de brinquedo.” [...]
CreF4/SP na TV Aparecida por Patricia Piacentini*
.Para orientar e discutir a ativida-
de física para a Terceira Idade, o
Presidente do CREF4/SP, Flavio
Delmanto, participou do programa Es-
paço Vida (TV Aparecida), que foi ao ar
no dia 11 de junho. A conversa com a
apresentadora Nice Passos enfatizou os
cuidados que esse público deve ter na
hora de praticar exercício físico.
Segundo os dados da Organização
Mundial de Saúde, até 2025, o Brasil
será o sexto país do mundo com o
maior número de pessoas idosas,
por isso, o Profissional de Educação
Física deve estar preparado para lidar
com esse público. “Na maioria dos
cursos de Educação Física, os alunos
recebem a formação para atender a
Terceira Idade. No entanto, o profis-
sional deve sempre se atualizar, se
especializar, porque há um avanço
constante do conhecimento nessa
área”, explicou Flavio Delmanto.
O programa Espaço Vida vai ao ar dia-
riamente pelos canais 36 UHF (São
Paulo), 26 UHF (Campinas), 43 UHF
(Santos) e 28 pela Sky, das 7 às 8h,
das 12h30 às 13h30 e das 17 às 18h
e pela internet (www.tvaparecida.com.
br) nos mesmos horários. |cref|
*Assistente de Comunicação Júnior do CREF4/SP
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
FISCAlIzAção
equipe completa
.Quatro novos agentes de orientação e fiscalização foram
contratados e, com isso, hoje o CREF4/SP conta com
uma equipe de 10 agentes. São eles: Monia Augusto
da Silva (CREF 019873-G/SP), Osmar Di Lallo Queiroz (CREF
064296-G/SP), Sidney Soares de Souza (CREF 036894-G/SP)
e Claudia Maria de Lima (CREF 008246-G/SP).
Segundo Fernando Izac Soares, coordenador do departamento
de Fiscalização, com a ampliação da equipe, espera-se realizar
o atendimento das denúncias com maior agilidade e revisitar
todas as entidades no Estado de São Paulo, além de passar
a agir preventivamente no combate às irregularidades.
Dia-a-dia da orientação e fiscalização Os agentes de orientação e fiscalização têm suas atividades
programadas semanalmente, de acordo com a demanda de
denúncias e de situações de irregularidades da cidade/região.
O objetivo é fiscalizar simultaneamente todas as entidades
sediadas na região.
A divisão do trabalho atende as necessidades de desloca-
mentos com pernoites. Neste caso, o agente permanece na
cidade/região por cinco dias, retornando à Capital apenas
na sexta-feira de cada semana. Os deslocamentos sem
pernoite atendem as cidades/regiões distantes da Capital
Veículos novos e celularesA equipe conta, desde o final do primeiro
semestre deste ano, com uma nova frota
de Veículos VW – modelo GOL – 1.6 bi-
combustível – ano 2008 para facilitar a
agilizar ainda mais suas ações. Os agentes
também estão equipados com telefone
celular para agilizar a comunicação com a
sede do CREF4/SP, a tomada de decisões
e obtenção de informações atualizadas.
Fernando Izac SoaresCREF 000135-G/SP
Naila Manini da SilvaCREF 014239-G/SP
Bruno Pavan CREF 035979-G/SP
Regina Pereira AlmeidaCREF 019124-G/SP
Osmar Di Lallo Queiroz CREF 064296-G/SP
Foto
s: C
ésar
Vié
gas
O departamento de Fiscalização está sob o comando da Comissão de Orientação e Fiscalização
1�Ano VI
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
FISCAlIzAção
no raio de até 120 km. Neste caso, o agente diariamente
retorna à cidade/região e à fiscalização na Capital e Grande
São Paulo.
A divisão da equipe procura contemplar o número de enti-
dades a serem fiscalizadas, os atendimentos às denúncias
e às revisitas. “Procuramos efetuar a fiscalização no menor
espaço de tempo possível, de tal forma que as entidades
possam ser fiscalizadas simultaneamente”.
Com a ampliação da equipe, o número de atendimentos
telefônicos, de documentos processados e o suporte aos
agentes praticamente dobrou. A diretoria do Conselho estima
que a equipe esteja totalmente ativa em seis meses.
Preparação da equipe O treinamento dos novos agentes é planejado para durar apro-
ximadamente 45 dias e está dividido da seguinte forma:
• 1ª semana – o agente, internamente, revisa toda a Le-
gislação, que é a base legal utilizada no desempenho de
suas funções.
• 2ª semana – o agente faz estágio em todos os setores
do Conselho para vivenciar as rotinas. No Registro, veri-
fica as etapas para a emissão da Carteira de Identidade
Profissional – CIP e Certificado de Registro de Pessoa
Jurídica - PJ, análise de documentos de PF e PJ, registro
de graduados e provisionados; na Recepção, verifica o
atendimento aos profissionais e às entidades, dúvidas e
esclarecimentos; no Financeiro, conhece a emissão de
boletos, negociação de débitos e demais rotinas. Dessa
forma, o funcionário tem o entendimento das atividades
desenvolvidas pelo Conselho e da sua participação no
processo.
• 3ª semana – o novo agente será acompanhado por outro,
designado para efetuar seu treinamento externo. Neste
momento, será apenas um observador e deverá sanar
suas dúvidas na prática.
• 4ª semana – estará desenvolvendo na prática o que apren-
deu, sendo observado pelo agente instrutor.
• 5ª semana – estará desenvolvendo suas atividades indi-
vidualmente, devendo retornar diariamente ao Conselho,
para sanar dúvidas e analisar os trabalhos realizados junto
ao coordenador do departamento.
O tempo determinado para as etapas mencionadas pode
ser ampliado e/ou diminuído, de acordo com a evolução do
funcionário. |cref|
AlerTA
Identificação do agenteAs ações de fiscalização estão definidas pela Resolu-
ção do CONFEF nº 023/00. A identificação do agente
é obrigatória. Em caso de dúvidas, o cidadão deve
fazer contato com o departamento de Fiscalização
do CREF4/SP e certificar-se de que a pessoa que se
apresenta como agente de orientação e fiscalização
está habilitada para o cargo.
Departamento de Fiscalização: telefone 11 3292-1700
ou e-mail fiscalizacao@crefsp.org.br
Monia Augusto da SilvaCREF 019873-G/SP
Geraldo Luiz de Toledo CostaCREF 012048-G/SP
Sidney Soares de SouzaCREF 036894-G/SP
Tais MagriniCREF 017643-G/SP
Claudia Maria de Lima CREF 008246-G/SP
Roberto RibeiroCREF 009418-G/SP
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
CoMISSão
orientação e Fiscalização
A Comissão de Orientação e Fisca-
lização - COF tem trabalhado no
sentido de criar uma estrutura não
só física [carros, celulares e infra-estrutura
administrativa], mas também de procedi-
mentos [criação de manuais], para que os
agentes possam atuar de forma coerente
e direcionada. Segundo Márcio Tadashi
Ishizaki, presidente da COF, a atuação
da fiscalização está passando por uma
ampliação. “O trabalho do departamento
estava focado em academias, clubes e,
agora, está ampliando, gradativamente,
para novas áreas de atuação [ginástica
laboral, hotéis, recreação, atividade ex-
tracurricular nas escolas etc.], atingindo
os segmentos do mercado no qual o
profissional esteja atuando”.
O Conselheiro Hudson Ventura Teixeira
lembra que a fiscalização começa com a
orientação, mas passa à autuação quando
as normas não são seguidas. Ele alerta
que fiscalizar é também dar garantias de
que tudo aquilo que foi combinado e es-
tabelecido está sendo cumprido. A COF
tem se esmerado para que a fiscalização
zele pela prestação de serviço oferecida
à sociedade, garantindo a sua qualidade
e, para os profissionais, ela dá segurança
e faz com que os procedimentos sejam
feitos no exercício profissional de acordo
com o que é determinado no Código de
Ética [o normatizador dessas ações].
Os profissionais de Educação Física
têm um papel importante dentro desse
contexto. Eles devem ser atentos ao ser-
viço da fiscalização e dos profissionais
e qualquer falha que julguem relevante,
devem entrar em contato com o Conse-
lho, “porque faz parte da sua atribuição
estar se co-responsabilizando junto com
a fiscalização e participando desse pro-
cesso de formação do Conselho, denun-
ciando qualquer irregularidade”.
Os funcionários, são profissionais de Edu-
cação Física graduados, devidamente
preparados e têm orgulho de ser agentes
do CREF4/SP, o que contribui para a boa
execução dos trabalhos. Hudson lembra
que tem que haver um compromisso
político e ético do agente. “Eles estão pre-
parados para prestar esclarecimentos e já
têm participado de muitos eventos”.
No que diz respeito à fiscalização, o
Conselheiro Mílton Kazuo Hidaka lembra
que o CREF4/SP é um exemplo para as
outras regiões do País. E hoje, também
os proprietários e profissionais de enti-
dades ligadas à atividade física ficam
contentes com a visita dos agentes,
porque estão conscientes do objetivo
principal da fiscalização, que é ver a ati-
vidade física orientada pelo Profissional
de Educação Física registrado.
A estrutura que está sendo criada em
torno da fiscalização tem comando,
coordenação, treinamento e compe-
tência. “Com planejamento, diretrizes e
estratégia de atuação, só tem que dar
certo”, conclui Milton. |cref| (CG)
Desde março de 2002 [início das
atividades da fiscalização] até ju-
nho de 2008, tivemos 19.859 enti-
dades autuadas; 24.271 fiscaliza-
das in loco; 645 cidades visitadas e
9.762 locais novos identificados.
“Damos prioridade à denúncia e vamos cada vez mais reduzir o tempo de espera desse atendimento”Márcio Ishizaki
“É uma alegria fazer parte dessa equipe, porque acredito que a fiscalização é a razão maior da existência do Conselho”Hudson Teixeira
“A COF dá as diretrizes e traduz as determinações do plenário para ações efetivas seguidas pela fiscalização”Mílton Hidaka
Césa
r Vié
gas
Célia
Gen
nari
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
UnIDADe MóVel
Aumenta a receptividade.Recentemente, foram percorridos 91 km até São José
dos Campos, 450 km até São José do Rio Preto, 21
km até São Bernardo do Campo, 553 km até Dracena,
490 km até Penápolis e 345 km até Bauru. Desde o início dos
trabalhos da Unidade Móvel em Ribeirão Preto, no início de
dezembro de 2007, temos um total de 4.850 km rodados em
prol do atendimento aos profissionais de Educação Física.
A média de atendimento prestado é de 400 profissionais por
município, sendo que até o momento 3318 foram atendidos.
Um número satisfatório que tem como perspectiva atender
todo o Estado de São Paulo, regularizando a situação de
muitos e levando um pouco do CREF4/SP para perto dos
profissionais. “O objetivo principal é, de maneira geral, fa-
cilitar o acesso aos serviços oferecidos na sede”, afirma
Carolina Machado d’Ávila, coordenadora da Unidade Móvel
de Atendimento – UMA. “O atendimento na UMA é um pouco
diferente do da sede, por causa do acesso ao sistema [via
internet], mas isso não prejudica os trabalhos”.
equipe permanentePara profissionalizar ainda mais esse atendimento móvel, novos
funcionários foram contratados: Eduardo Fernandes Colmenero,
Paula Braz Melo Gomes Correa e Marcelo Miranda Machado.
Os três passaram por treinamento interno durante um mês.
“O serviço é bastante detalhado, específico, mas eles têm se
esforçado e estão indo muito bem”, afirma a coordenadora.
Marcelo Machado, Paula Correa e Eduardo Colmenero
Município/Região Distância até a Capital
Profissionais Atendidos
Ribeirão Preto 313 km 446Santos 72 km 838Sorocaba 90 km 431São José dos Campos 91 km 425São José do Rio Preto 450 km 394São Bernardo do Campo 21 km 386Dracena 553 km 77Penápolis 490 km 79Bauru 345 km 242
Prova disso é a excelente receptividade em cada local pelo
qual a UMA passa. Os profissionais têm elogiado bastante
a iniciativa, pois reconhecem que a distância da capital difi-
culta o acesso aos serviços que a sede oferece. Além disso,
todos comentam que é bem melhor conversar pessoalmente
do que por telefone. Segundo Carolina, os funcionários das
Secretarias de Esporte, por onde passam, também são bem
receptivos e estão sempre à disposição do CREF4/SP.
Municípios visitados
São José do Rio PretoO veículo ficou estacionado no Centro Regional de
Eventos (páteo n° 1), de 26 a 31 de maio. O serviço
mais procurado foi a renovação de registro, seguido
por assuntos referentes ao setor financeiro.
Financeiro .................................................................92
Desligamento/afastamento ........................................3
Fiscalização ................................................................5
Novos registros de graduados e provisionados ......95
Outros assuntos .........................................................2
Renovação registro PF e PJ ...................................172
Retirar CIP .................................................................25
394
Foto
s: A
rqui
vo/C
REF4
/SP
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
UnIDADe MóVel
São Bernardo do CampoO destino seguinte foi São Bernardo do Campo, com aten-
dimento no Ginásio Poliesportivo Municipal Adib Moysés
Dib, de 23 a 28 de junho.
Financeiro .................................................................86
Desligamento/afastamento ........................................6
Fiscalização ................................................................0
Novos registros de graduados e provisionados ......18
Outros assuntos .......................................................78
Renovação registro PF e PJ ...................................185
Retirar CIP .................................................................13
386
DracenaO veículo ficou, de 2 a 5 de julho, perto da Prefeitura Muni-
cipal. Nesse município, o objetivo foi aproveitar a realização
dos Jogos Regionais para atender um grande número de
profissionais.
Financeiro .................................................................17
Desligamento/afastamento ........................................1
Fiscalização ................................................................0
Novos registros de graduados e provisionados ......14
Outros assuntos .......................................................30
Renovação registro PF e PJ .....................................15
Retirar CIP ...................................................................0
77
PenápolisO veículo ficou, de 15 a 19 de julho, junto ao Ginásio
Municipal “Antônio de Castilho Braga”. E a instalação no
local também teve por objetivo aproveitar a realização
dos Jogos Regionais.
Financeiro .................................................................20
Desligamento/afastamento ........................................2
Fiscalização ................................................................2
Novos registros de graduados e provisionados ......12
Outros assuntos .......................................................27
Renovação registro PF e PJ .....................................16
Retirar CIP ...................................................................0
79
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
Agenda Os horários, para todas as cidades, são das 8h30 às 12h e das 13h às 16h30.
UnIDADe MóVel
BauruNo estacionamento do Supermercado “Confiança Max”,
fechando o mês de julho, a Unidade Móvel contou com o
trabalho e dedicação dos funcionários da UMA e do agente
Roberto Ribeiro (Fiscalização), Carolina Machado d´Avila
(Área Técnica) e Arnaldo Rafael Zomignani Roque.
Financeiro .................................................................40
Desligamento/afastamento ......................................12
Fiscalização ................................................................1
Novos registros de graduados e provisionados ......28
Outros assuntos .......................................................74
Renovação registro PF e PJ .....................................86
Retirar CIP ...................................................................1
242
São Manuel18 a 22/08 (segunda a sexta)
Ginásio do Conjunto Poliesportivo
“Airton Senna da Silva”
R. Marcelo Giogi, s/n
Rio Claro1º a 5/09 (segunda a sexta)
Rua 09, nº 01
Bairro do Estádio, em frente ao Ginásio
Municipal de Esportes Felipe Karan
Catanduva15 a 20/09 (segunda a sábado)
Faculdade de Educação Física de
Catanduva
Av. Paulo de Faria s/n – Conjunto
Esportivo Municipal
Assis29/09 a 3/10 (segunda a sexta)
Praça da Mocidade, em frente à
Prefeitura
Presidente Prudente13 a 18/10 (segunda a sábado)
Av. 11 de Maio, 2100
Jardim Marupiara
Franca27 a 31/10 (segunda a sexta)
Piracicaba10 a 14/11 e de 17 a 21/11 (segunda a
sexta)
Ginásio Municipal de Esportes “Waldemar
Blatkauskas”
Rua Treze de Maio, 2122 (esquina com
Av. Independência)RegistroDurante o fechamento desta
edição a Unidade Móvel
estava na cidade de Registro,
no Ginásio Governador Mário
Covas
“Acredito que os profissionais das
cidades atendidas sentem-se
‘valorizados’ por poderem se aproximar,
conversar, elogiar ou criticar,
sabendo que realmente estão sendo ouvidos, pois a conversa
é diferente do atendimento por
telefone ou e-mail.”Carolina d’Avila
UMA com novo visual
|cref|
Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
eVenTo
Terceira Idade é tema de curso no CreF4/SP
por Célia Gennari e Patrícia Piacentini
Foto
s: C
ésar
Vié
gas
.O Auditório do CREF4/SP rece-
beu, no dia 28 de junho, seu
primeiro curso, ministrado pela
Conselheira Maria Alice Corazza, que,
gentilmente, falou aos 40 profissio-
nais presentes sobre “Reciclagem e
Atualização em Atividade Física para
Terceira Idade”. Foi uma manhã de
sábado animada com práticas, teoria
e apresentação de vídeos, além de
sorteios. As 80 vagas disponíveis e
divulgadas no portal do CREF4/SP
foram esgotadas rapidamente, apesar
de nem todos terem comparecido.
“Não queria terminar a minha gestão
sem participar de uma palestra. Pelos
meus 37 anos de experiência com a
Terceira Idade, tenho muito o que dizer”,
comentou emocionada Maria Alice. Para
ela, que palestrou como voluntária, o
fato do CREF4/SP ceder o espaço para
o curso já a deixou lisonjeada.
Na oportunidade, a professora pode
mostrar aos interessados como o tema
sobre atualização e reciclagem para os
profissionais de Educação Física é impor-
tante. Maria Alice não impôs receitas e
em nenhum momento afirmou ser certa
as metodologias que ela adota, mas sim,
ofereceu um estímulo e deu alternativas
para melhorar a oferta de trabalho profis-
sional com essa faixa etária. Mostrou não
só os aspectos físicos, mas também a
importância do social e do psicológico.
Atividades físicas recomendadasDentre as atividades físicas recomenda-
das para terceira idade estão: caminhada,
hidroginástica, ginástica (incluindo ginás-
Ano VI•
nº 21•
agosto•
2008
18
Doação – Para participar, os
profissionais trouxeram um quilo
de alimento não-perecível, que
foi doado ao Grupo Mãos Ami-
gas, pertencente ao Grupo de
Orações Amor e Caridade, que
fornece cerca de 150 marmi-
tas num final de semana [entre
outras coisas] para moradores
de rua, em sua maioria idosos.
A doação foi recebida por An-
dré Luiz Miquelino e Armando
Luiz Borges, representantes
da entidade. O Grupo fica na
rua Zacarias de Gois, 1.921,
no Campo Belo/SP, local onde
recebe doações. Informações
acesse: www.goac.com.br
19Ano VI
•nº 21
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
eVenTo
tica na cadeira e ginástica aliada à dan-
ça), natação e musculação (que previne
a osteoporose, obesidade, hipertensão
arterial e diabetes). Na hidroginástica, a
professora sugere materiais alternativos,
como hidro-chinelo, hidro-esponja, hidro-
toalha, hidro-bola e elásticos assistidos.
São materiais que trabalham com resis-
tência, força e habilidade. Além disso,
são muito baratos, ou seja, os próprios
idosos podem trazer para as aulas.
Os benefícios físicos da atividade física
para esse público, segundo Maria Ali-
ce, são: domínio corporal, prevenção da
obesidade, ampliação da mobilidade das
grandes e pequenas articulações, fortale-
cimento muscular, melhora nos sistemas
respiratório e circulatório, na resistência,
agilidade, flexibilidade e na capacidade de
coordenação, melhora da massa óssea e
do equilíbrio. Já os benefícios psicosso-
ciais são o aumento da autoconfiança e
auto-estima, além da integração. “Quando
somos jovens, fazemos atividade física
para ter um corpo bonito, saudável e forte.
Quando envelhecemos, fazemos atividade
física para ser um corpo saudável”, res-
salta Maria Alice.
Atenção ao mercado de trabalhoProfissionais de Educação Física, aos
poucos, vão conquistando um novo
mercado de trabalho: os hotéis. Se-
gundo a professora, que também atua
como consultora, o turismo no Brasil, há
nove anos, é sustentado pelos idosos.
“Se tivesse que parar de trabalhar amanhã, estaria feliz, porque a minha maior alegria é eu ser uma Profissional de Educação Física na Terceira Idade e conseguir reunir e manter esse contingente de alunos e profissionais de Educação Física, aqui na sede do CREF4/SP, sentados por 4 horas e atentos ao conteúdo oferecido. Só tenho a agradecer!”Maria Alice Corazza
Por isto, a necessidade de atualização
constante do Profissional de Educação
Física nessa área. Maria Alice, inclu-
sive, solicitou aos participantes que
denunciem ao Conselho caso saibam
que uma pessoa não-habilitada, sem
registro, esteja coordenando essas
atividades em hotéis.
A palestranteMaria Alice Corazza [CREF 012851-G/SP] possui especialização em ginástica
rítmica, expressão corporal, hidroginástica e atividades para terceira idade,
além de ser autora de DVDs sobre ginástica para terceira idade e dos livros:
Vivências: Corpo + Mente + Água (Ed. Madras) e Terceira Idade & Atividade
Física (Ed. Phorte). Iniciou como professora particular de pós-enfartado,
numa época na qual o idoso era visto como um “morto-vivo”. Em 1961,
começou a dar o que ela chamava de “ginástica na água”.
Além de trabalhar com hidroginástica, ginástica na cadeira, musculação,
também atua com “dançaterapia”, o que, segundo ela, os idosos mais
gostam. A música é parte integrante de seu trabalho, que ela denomina
“ginástica psico-físico-social”.
O Profissional de Educação Física tem que ter amor e paciência para
trabalhar com a Terceira Idade. “Eles nos amam, às vezes mais do que
a própria família, porque nós os aceitamos do jeito que são. Pensem:
conosco, eles passarão a última fase de suas vidas.”
Para saber mais sobre a palestrante: www.mariaalicecorazza.com.br
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
eVenTo
notaA TV Aparecida, através do programa Espaço
Vida, fez a cobertura do evento. O programa,
apresentado por Nice Passos, é direcionado para
o público da Terceira Idade. Veja o programa no
www.paulinas.org.br
Troca de idéias“No começo foi muito difícil convencer minha aluna idosa a entrar na piscina
e entender a importância da atividade física. Hoje, ela, que não quer fazer aula
sozinha, pratica a atividade com suas funcionárias [governanta, cozinheira e
faxineira] e as atividades físicas diárias delas, tanto da Senhora como das suas
funcionárias, melhorou 95%. Minha aluna viaja muito e começou a fazer mergu-
lho e a usar snoker de cilindro, por causa do convívio na água, proporcionado
pelas minhas aulas. Começamos com aulas uma vez por semana, já estamos
fazendo três e faça chuva ou faça sol, ela não abre mão da atividade física.
Criou-se uma aliança muito forte entre nós”.
Humberto Morais Graciano [CREF 065467-G/SP]
“Tenho muitos alunos de Terceira Idade no grupo de hidroginástica. É uma
turma muito gostosa de trabalhar, muitas vêm por indicação médica, mas com
o convívio acabam sentindo prazer de estar lá e vemos nitidamente a melhora
na qualidade de vida delas, que passam a ser mais alegres e espontâneas. O
que me deixa mais feliz, além do carinho que elas demonstram, é ver o quanto
podemos ajudá-las a melhorar nas atividades básicas e pequenas do dia-a-dia,
como amarrar o sapato. Às vezes, chegam à piscina aos 83 anos, mas sempre
com coragem de enfrentar novos desafios”.
Inara Cerqueira Cesar Pagano Gaspar [CREF 000619-G/SP]
“Trabalho com a Terceira Idade há uns 10 anos. Fiquei muito feliz do CREF4/SP estar
possibilitando essa oportunidade de fazer o curso com a Maria Alice Corazza e de
graça. É uma forma de atualização e de reencontro com os profissionais para saber
como está a área. A Terceira Idade está ai, tem tudo para crescer. Na verdade, ela é
a Nova Idade. Tudo o que a Maria Alice falou na palestra vemos no dia-a-dia. Trata-se
de um grupo especial, com pessoas muito carinhosas. Quem trabalha com eles
não é só pelo financeiro, mas também pelo reconhecimento e o amor que têm por
nós. Vou trabalhar com essa faixa etária pelo resto da minha vida, pois é um imenso
prazer saber que você muda uma vida numa coisa tão simples que é conseguir
levantar o braço ou abotoar uma blusa. Podemos integrar tanto a área física como
a da saúde na Terceira Idade. Temos tudo isso nas nossas mãos”.
Mônica El Khouri [CREF 044490-G/SP]
Quer participar? Fique atento às próximas programações de eventos no
auditório, visitando periodicamente o portal do CREF4/SP
[www.crefsp.org.br]. Os cursos serão destinados aos
profissionais de Educação Física, registrados e em dia
com suas obrigações estatutárias.
21Ano VI
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
Os profissionais André Bartholomeu Car-
neiro (CREF 047938-G/SP) e Vanessa
Pessota (CREF 065459-G/SP), ex-funcio-
nários do departamento de Fiscalização
do CREF4/SP, hoje, após concurso pú-
blico, estão atuando em Unidade Básica
de Saúde – UBS. Eles estiveram no curso
realizado no auditório, para reciclar e
se atualizar sobre atividade física para
a terceira idade, faixa etária para a qual
foram designados a trabalhar.
André está trabalhando na Secretaria de
Saúde da Prefeitura de Guarulhos, na
qual as regiões estão divididas em 15 dis-
tritos. Segundo ele, que atende três UBS’s
e uma SF – Saúde da Família, no local
tem psicóloga, assistente social, médico,
enfermeiro e, agora, o Profissional de Edu-
cação Física está entrando com atividade
física para as pessoas que têm alguma
enfermidade. “A idéia é desenvolver ativi-
dade física com os pacientes cardíacos,
hipertensos e diabéticos”, explicou.
André conta que existiu um projeto pi-
eles estão na UbS
Boleto bancário no Portal
Desde fevereiro deste ano, está disponível no site do CONFEF e do
CREF4/SP, a impressão de boleto bancário para pagamento da inscrição
junto ao Sistema CONFEF/CREFs.
Ao acessar o site do CREF4/SP – www.crefsp.org.br, basta clicar em
formulários. Na segunda linha há o item formulário de impressão de
boleto para inscrição. No site do CONFEF – www.confef.org.br, clicar
em inscrição e formulário de impressão de boleto para inscrição.
www.crefsp.org.br
loto – o Circuito Saúde, que durou um
ano, para o qual eles contrataram pro-
fissionais terceirizados. Como teve uma
aceitação boa, mas teve dificuldades
com o repasse de verbas para os con-
vênios e tinha o concurso em vigência,
resolveram chamar esses profissionais
para fazer parte de uma equipe multi-
disciplinar de saúde para desenvolver
esse trabalho. “Trata-se de um projeto
e a intenção é – principalmente na re-
gião em que estou trabalhando, que
tem uma população de Terceira Idade
– desenvolver atividades físicas ade-
quadas”. Um dos objetivos também
é diminuir a quantidade de tratamento
com medicamentos e trabalhar mais a
qualidade de vida.
Vanessa Pessota, que trabalhou anos
atrás com projeto semelhante, em outro
município, mas sem apoio da Prefeitura,
começa a desenvolver o seu trabalho
como Profissional de Educação Física
dentro da UBS no início deste semestre.
Ela também vai trabalhar com Terceira
Idade, na questão da prevenção. “Espero
ter espaço e um reconhecimento maior,
conseguir montar os grupos dentro da
unidade, poder trabalhar com a Terceira
Idade e que a comunidade consiga ter
mais essa atividade nos postos de saúde”,
comentou a profissional, satisfeita com
sua nova empreitada. |cref|
André Carneiro
Vanessa Pessota
eVenTo
22Ano VI
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• 2008
Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
ATUAção
Profissional participa de Con gresso Pré-olímpico por Célia Gennari e César Alencar
A Profissional de Educação Física
Raquel Ponchio (CREF 042771-
G/SP), formada em 2003 e
integrante do Centro de Estudos do
Laboratório de Aptidão Física de São
Caetano do Sul – CELAFISCS, dispu-
tará o prêmio de melhor Pesquisador
Jovem em países subdesenvolvidos,
em mais uma edição do Congresso
Pré-Olímpico de Ciências do Esporte,
realizado na China, antecedendo aos
Jogos Olímpicos de Pequim.
O Congresso, realizado pelo Conse-
lho Internacional de Educação Física –
ICESSPE, a cada quatro anos, conta
este ano com 2500 participantes sendo
que apenas pessoas com menos de
35 anos podem concorrer. Raquel está
muito animada, afinal, com 26 anos ela
terá outras oportunidades pela frente.
O tema da Convenção Internacional
de Ciência, Educação e Medicina no
Esporte foi “Ciências do Esporte e a
Sociedade Harmônica no século 21”.
A temática abordada por Raquel será
“Impacto de um Programa de Atividades
Alternativas e Dança Laboral no Nível
de Atividade Física de Colaboradores
do Setor Administrativo”, pesquisada e
desenvolvida juntamente com Timóteo
Leandro Araújo, Maurício Santos e Victor
Matsudo, no CELAFISCS.
O intuito do trabalho foi propiciar práticas
criativas de atividades físicas regulares
no ambiente de trabalho tornando-as
ações desejáveis na adoção e manuten-
ção do estilo de vida ativo, objetivando
maximizar o impacto da promoção de
saúde. Ao analisar o impacto de um
programa de atividades alternativas em
colaboradores de uma empresa do setor
administrativo, pretendeu-se verificar
a alteração da média do número de
passos dados semanalmente pelos en-
volvidos nas atividades de dança.
Como metodologia, 30 colaboradores,
sendo 18 mulheres e 12 homens, com
média de 29 anos, 64,78 kg, 167,64 cm
de altura e índice de massa corporal de
24,42 kg/m², tiveram acompanhamento
freqüente. Para mensuração do nível de
atividade física foi utilizado um pedô-
metro. Na pré-intervenção, os colabo-
radores utilizaram o aparelho por uma
semana, durante a intervenção uma vez
ao mês. O programa consistiu de aulas
de dança no local e ginástica laboral de
trabalho, com duração de 15 minutos, 3
vezes por semana, com média de 714
passos/aula – intensidade moderada.
Todos recebiam e-mails semanais com
“Considero que o prêmio em si não é o objetivo maior da nossa pesquisa, mas sim o reconhecimento, considerando todas as nossas dificuldades para fazer pesquisa como profissionais de um país subdesenvolvido”.Raquel Ponchio
Célia
Gen
nari
2�Ano VI
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• 2008
Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
CelAFISCSCom 34 anos de existência, o CELAFISCS sempre investigou a relação
entre atividade física e saúde em quatro grandes dimensões: na recu-
peração, na manutenção, na promoção e na excelência. Nos primeiros
anos, estudava bastante os aspectos da performance esportiva de alto
rendimento. Assim, desde garotos das escolinhas de esporte até os
melhores atletas do Brasil puderam ser submetidos a uma rotina de
avaliação, servindo esses dados para estudos voltados às variáveis
fisiológicas, como a potência aeróbica e anaeróbica. Nesta época, foi
criado o “Teste de 40 Segundos”, primeiro produto de exportação do
CELAFISCS, que foi adotado em vários países.
Sempre atentos às mudanças conceituais e às necessidades da vida mo-
derna, os membros do CELAFISCS continuam desenvolvendo estudos de
ponta. Hoje em dia, programas de combate ao sedentarismo e promoção
da atividade física, são destaques.
A maior contribuição do Centro de Estudos para a sociedade é o pro-
grama “Agita São Paulo”, que gerou o “Agita América”, chegando ao
“Agita Mundo”.
ATUAção
Profissional participa de Con gresso Pré-olímpico por Célia Gennari e César Alencar
mensagens de acordo com os estágios
de comportamento e cartazes com a
mensagem do programa foram distri-
buídos pela empresa.
O foco principal era aumentar o nível
de atividade física desses trabalhado-
res e houve um crescimento de 41,6%.
Como conclusão, Raquel destaca
que houve um impacto positivo com
o programa de intervenção, além de
um aumento significativo do número
médio de passos/semana, sugerindo
que “a dança laboral pode representar
uma nova, criativa e eficaz forma de
promoção do nível de atividade física
do colaborador”.
A indicação do trabalho de Raquel para a
Convenção Internacional ocorreu depois
de sua apresentação no 30º Simpósio
de Ciência de Esporte, realizado em
São Paulo, em outubro de 2007. “Em
2004, já tinha ido para Atenas, quando
apresentei um trabalho de Abordagem
Construtivista na Educação Física Esco-
lar, assunto pelo qual estava apaixonada
na época. Mas não deixei a escola, tanto
que continuo sendo professora efetiva. A
diferença é que agora parti para a área
de promoção da saúde no ambiente de
trabalho”, relata.
expectativaPor ser reconhecido como um dos
maiores Congressos do mundo em
Educação Física, a maior expectativa
da pesquisadora é ter a oportunidade
de conhecer pessoalmente as maiores
referências de sua área, pessoas que
pesquisam e se dedicam à publicação
de artigos. “Acho que estas pessoas
acabam contribuindo para estimular
outros profissionais a procurar conhe-
cimento, a não deixar de estudar e a
buscar evolução. A gente bate muito
nessa tecla, da busca de conhecimen-
to para que o profissional seja melhor.
Educação Física não é só escola. Tem
tantas outras coisas envolvidas...”.
No Congresso Pré-Olímpico de Ci-
ências do Esporte da China, Raquel
espera fazer uma apresentação tão
boa quanto as que Flavia Borges e
Gláucia Bragion fizeram em Atenas,
há quatro anos. “Espero voltar com
um resultado positivo e/ou que pelo
menos alguém do meu grupo ganhe
esse prêmio”. |cref|
PERGUNTE
O interessado deve enviar nome completo, endereço e um telefone para contato.
Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região - CREF4/SP
Rua Líbero Badaró, 377 - 3º andarCentro - 01009-000 - São Paulo - SP
Telefax: (11) 3292-1700crefsp@crefsp.org.br
www.crefsp.org.brRESPONDE
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• 2008
Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
Prevenção nacional da obesidade
Dia do Desafio 2008
.O CREF4/SP acompanhou a disputa de badminton reali-
zada entre os atletas de vôlei, Marcelo Negrão e Ida, e
de basquete, Cadun e Branca, no SESC Vila Mariana,
como parte do Dia do Desafio, realizado em 28 de maio.
Em sua 13ª edição, o Dia do Desafio mobilizou 57.716.487
pessoas das 3.487 cidades em 22 países do continente
americano, o que prova que a população está valorizando,
cada vez mais, a prática da atividade física. O município de
São Paulo registrou um aumento de 26,78% na adesão da
população em relação à última edição.
O evento, realizado anualmente, é coordenado pelo SESC São
.Dia 11 de outubro é o Dia Nacional
de Prevenção da Obesidade. O
presidente Luiz Inácio Lula da
Silva instituiu esse dia por meio da Lei
11.721/08, para conscientizar a popula-
ção sobre os perigos para a saúde de-
correntes da obesidade e fazer um alerta
para a importância da prevenção.
No país, o excesso de peso afeta 41% dos
em novembro: 24 horas de esportes
A Virada Esportiva 2008, orga-
nizada pela Secretaria Mu-
nicipal de Esportes, Lazer e
Recreação, está marcada para os
dias 15 e 16 de novembro. Em 2007,
a Virada reuniu um milhão de parti-
cipantes em mais de 200 locais e,
neste ano, a expectativa é que esse
número dobre.
Neste ano, um dos grandes desafios
será a obtenção de recordes para o
Guinness Book. Entre as marcas pro-
postas, estão: maior número de partici-
pantes em um evento esportivo, maior
distância percorrida na esteira e maior
corrida de revezamento.
novidadeOs paulistanos não terão apenas os guias
impressos e o site oficial da Virada Espor-
tiva como opções para acompanhar a
programação. Em 2008, o celular também
fará parte dessa lista. As pessoas pode-
rão mandar mensagens no formato SMS
para determinado número com o nome da
modalidade preferida. Em seguida, rece-
berão uma notificação de todos os pontos
da Cidade em que o esporte escolhido
poderá ser praticado ou visto.
Dia Mundial sem CarroO dia 22 de setembro marca a chegada
da Primavera, o Dia do Rio Tietê, o Dia
Internacional da Paz e o Dia Mundial
Sem Carro. Implantado pela primeira
vez na França, em 1997, é realizado
em São Paulo desde 2005, sob a co-
ordenação da Secretaria do Verde e
do Meio Ambiente. A idéia é que as
pessoas saiam de suas casas a pé e
utilizem os transportes coletivos, ou
não-poluentes, como a bicicleta. |cref|
noTíCIA
homens e 40% das mulheres, sendo que,
desse grupo, a obesidade atinge 8,9% dos
homens e 13,1% das mulheres adultas,
segundo pesquisa do IBGE de 2003. Em
janeiro deste ano, foram divulgados os
resultados da pesquisa da Sociedade Bra-
sileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
(SBCBM), realizada em todas as regiões
do país com 2.179 pessoas: 66% dos
jovens entre 18 e 25 anos estão acima do
peso ideal e 3% dos brasileiros são obesos
mórbidos. Uma das causas que contribui
para esse quadro é o sedentarismo, o que
revela a importância da prática regular de
atividade física.
Veja a íntegra da Lei em http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2008/Lei/L11721.htm |cref|
Paulo e teve como tema “Esporte por uma comunidade ativa”.
No Dia do Desafio, as cidades participantes competem entre si
e ganha a que conseguir mobilizar o maior número de pessoas
na realização de alguma atividade física. As 1.427 cidades bra-
sileiras participantes mobilizaram 31.195.130 cidadãos, ou seja,
54,04% do total de registros no continente americano.
Neste ano, a cidade de São Paulo competiu com Quito (Equa-
dor). A vitória dos paulistanos foi apertada: 23,53% de adesão
da capital paulista contra 23,28% da capital equatoriana.
Veja mais informações e outros resultados no site:
www.sescsp.org.br/sesc/hotsites/diadodesafio |cref|
25Ano VI
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
noTíCIA
Conselhos estão unidos
.Flavio Delmanto, presidente e Vera
Groeesler, coordenadora do Setor
Financeiro [CREF4/SP] estiveram
presentes em reunião organizada, em
maio, pelo Conselho Regional de Corre-
tores de Imóveis – CRECI-SP. Estiveram
presentes presidentes e representantes
dos outros Conselhos Regionais do
Estado de São Paulo. O objetivo foi
conscientizar sobre a necessidade de
união para tentar junto ao governo a
criação de um Projeto de Lei para a
criação de novos Conselhos, prerro-
gativa esta do Ministério do Trabalho.
Segundo o Deputado Federal Antonio
de Medeiros, também presente no
evento, são inúmeros os pedidos de
criação de novos Conselhos.
Na oportunidade, o deputado sugeriu a
reunião entre o Ministro do Trabalho e
os presidentes dos Conselhos Federais
para a criação de um Projeto de Lei que
regulamente a cobrança de anuidades,
para substituição da Lei nº 11.000.
em brasíliaTal reunião foi realizada em 15 de
julho. Mais de 60 representantes de
Conselhos Fe-
derais de todo o
País estiveram no
Ministério do Tra-
balho e Emprego,
que contou com a
presença do mi-
nistro Carlos Lupi
e também do se-
cretário nacional
do Trabalho, Luis Antonio Medeiros.
Foram discutidos assuntos relativos
aos Conselhos de fiscalização, defi-
nindo políticas de atuação que pos-
sam proporcionar mais segurança ao
exercício profissional.
Para Flavio Delmanto, presidente do
CREF4/SP, presente nas duas oportu-
nidades, essa reunião marca um novo
tempo nas relações entre o governo e
as autarquias.
Estiveram representados os Conselhos
Federais e Regionais das seguintes
categorias: Corretores de Imóveis,
Contabilistas, Técnicos em Radiologia,
Serviço Social, Fisioterapia e Terapia
Ocupacional, Biblioteconomia, Biolo-
gia, Relações Públicas, Administração,
Biomedicina, Odontologia, Farmácia,
Economia, Educação Física, Repre-
sentantes Comerciais, Químicos, Mú-
sicos, Administradores, Nutricionistas,
Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos e
Enfermeiros. |cref|
leis sobre o desfibrilador
A Lei Municipal nº. 13.945 foi alterada para Lei
Municipal nº. 14.621 e fala da necessidade
de se manter o aparelho em locais de grande
circulação de público: aeroportos, shoppings, estádios
de futebol, hotéis, supermercados e hipermercados
e locais com concentração acima de mil pessoas ou
circulação média diária de mais de 3 mil pessoas. A
medida também inclui clubes e academias com mais
de mil sócios. A lei, antes municipal, é válida para todo
o Estado de São Paulo, depois que o governador José
Serra sancionou a Lei Estadual nº. 12.736. Seguem
as Leis sobre o desfibrilador:
• Lei Estadual nº. 12.736, de 15 de outubro de 2007
– que dispõe sobre a manutenção de desfibrilador
nos locais que especifica, e dá outras providências
correlatas. Disponível no site www.al.sp.gov.br
• Lei Municipal nº. 13.945, de 7 de janeiro de 2005 – que
dispõe sobre a obrigatoriedade da manutenção de
aparelho desfibrilador externo automático nos locais
que designa e que tenham concentração/circulação
média diária de 1500 ou mais pessoas. Disponível
no site www.prefeitura.sp.gov.br
• Decreto Municipal nº. 49.277, de 4 de março de 2008
– que regulamenta a Lei Municipal nº. 13.945 e revoga
o Decreto nº 46.914, de 17 de janeiro de 1996. Dispo-
nível no site www.prefeitura.sp.gov.br |cref|
Reunião no CRECI-SP
26Ano VI
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
AgenDA
Programe-se para o encontro de Dirigentes
.O CREF4/SP realiza o Encontro de Dirigentes de Escolas Superiores
de Educação Física do Estado de São Paulo, entre os dias 12 e 14
de setembro, no Hotel Bourbon, em Atibaia-SP.
O evento, organizado pela Conselheira Margareth Anderáos, discutirá o
Sistema Nacional de Avaliação dos Cursos de Educação Física – Sinaes,
tratará dos procedimentos para autorização, reconhecimento e renovação
de reconhecimento dos Cursos Superiores de Educação Física e abordará
questões referentes ao Instituto Nacional Anísio Teixeira – INEP, além de ou-
tros temas. Haverá ainda uma palestra que abordará o perfil do Profissional
de Educação Física frente às demandas do mercado de trabalho.
Informações sobre o evento, para os dirigentes de escolas superiores:
[11] 3292-1708 ou comunicacao@crefsp.org.br |cref|
CreF4/SP estará na AbrIeSP
.O CREF4/SP estará participando
do Congresso da ABRIESP – As-
sociação Brasileira da Indústria
do Esporte, que vai ser realizado de 3
a 6 de setembro, no Palácio de Con-
venções Anhembi.
No dia 5 de setembro, será a vez dos
conselheiros proferirem palestras: João
Gambini tratará da atuação do profis-
sional na área de lazer; Márcio Tadashi
Ishizaki, de ginástica laboral; Georgios
Hatzidacks, de marketing esportivo e
Maria Alice Corazza, de atividade física
para terceira idade.
A ABRIESP é uma entidade nacional,
sem fins lucrativos, de representação
das diversas empresas ligadas a in-
dústria do esporte. Tem como missão
representar as empresas associadas
em todos os níveis de direito público
ou privado, sejam pessoas físicas
ou jurídicas, em especial perante
a ABNT – Associação Brasileira de
Normas Técnicas, o INMETRO – Ins-
tituto nacional de Metrologia, e o IPT
– Instituto de Pesquisa Tecnológica
dentre outros, no intuito de estabele-
cer e normatizar os padrões de segu-
rança e de qualidade na fabricação,
fornecimento e prestação de serviços
ligados à infra-estrutura, acessórios
e equipamentos esportivos no Bra-
sil, favorecendo o fortalecimento do
setor.
Acesse www.abriesp.com.br para mais
informações |cref|
Pilates e o profissional
.O CREF4/SP promove o 2° Fórum sobre o tema “Pilates e o Profissional
de Educação Física”. O evento será realizado na próxima Fitness
Brasil. O encontro tem o objetivo de apresentar o Pilates, orientando
o profissional que tenha interesse em conhecer ou atuar neste mercado e
as palestras serão proferidas pelo 2º vice-presidente do CREF4/SP, Márcio
Tadashi Ishizaki, pela conselheira Andrea Vidal e pelas profissionais, Sandra
Tófoli (CREF 003245-G/SP) e Monica Tagliari (CREF 001590-G/SP). O Fórum
será finalizado com uma mesa-redonda também com a participação de
Luciana Ferreira (CREF 003241-G/SP).
2º Fórum4 de setembro, das 14h às 16h
Transamérica Expo Center - Sala Ásia
Rua Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387, Santo Amaro, São Paulo
[acesso pela Av. das Nações Unidas]
Inscrições gratuitas pelo Portal CREF4/SP – www.crefsp.org.br |cref|
27Ano VI
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
Profissional nos nASF
.O CREF4/SP solicitou, por meio de ofício, a todas as prefeituras do
Estado de São Paulo, atenção para a inclusão do Profissional de
Educação Física nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF,
do Sistema Único de Saúde – SUS. O pedido ocorreu depois que o Ministério
da Saúde publicou a Portaria n° 154, de 24 de janeiro de 2008 (republicada
em 4 de março de 2008), que inclui os profissionais de Educação Física
nessas equipes de saúde.
No ofício, o Conselho reforçou a importância dessa participação: “A impres-
cindível presença de um profissional registrado no Sistema CONFEF/CREFs
nas equipes de saúde não só atende aos princípios de integralidade da
atenção preconizados pelo SUS e pelo Pacto Pela Saúde, como também
eleva a qualidade do atendimento em equipe, através de ações de promoção
da saúde e diminuição de custos com reabilitação”.
O CREF4/SP já recebeu retorno das prefeituras de Botucatu, Campinas,
Osvaldo Cruz, Santa Cruz das Palmeiras, São José do Rio Pardo, Araçatu-
ba, Martinópolis, Santos e Limeira. “Informamos que a Secretaria Municipal
de Saúde estará contratando o profissional para fazer parte dos NASF do
município de Botucatu”, respondeu Heloísa Bassetto, coordenadora do PSF
do município. A Dra. Lígia Neiame de Almeida, diretora do Departamento.
de Saúde de Campinas, enviou ofício que diz: “Consideramos relevante a
inclusão do profissional em questão na perspectiva de fortalecer a atenção
básica, através da promoção da saúde”. A Secretaria Municipal de Saúde
de Limeira comunicou que está fazendo um estudo prioritário da inclusão
dos profissionais que atuarão nos NASF.
O Conselho espera receber outras respostas positivas para que o profissional pos-
sa atuar nesse campo, em prol da saúde e do bem-estar da população. [PP]
eM Ação
Posição do grupo de estudos de gl
.O Grupo de Estudos Técnicos em
Ginástica Laboral do CREF4/SP,
formado por Ana Lúcia Aquilas
Rodrigues (CREF 050946-G/SP), Cynara
Cristina Pereira (CREF 002752-G/DF em
transf.), Márcio Tadashi Ishizaki (CREF
001739-G/SP), Valquíria de Lima (CREF
000089-G/SP) e Waldir Zampronha Fi-
lho (CREF 013772-G/SP), elaborou um
documento para prestar alguns escla-
recimentos sobre Ginástica Laboral,
dada a importância e a disseminação
da atividade. O objetivo é garantir que a
legislação vigente seja cumprida.
Para o CREF4/SP, a atividade física no lo-
cal de trabalho será caracterizada como
Ginástica Laboral, devendo legalmente
ser planejada, orientada e conduzida
por um Profissional de Educação Físi-
ca devidamente registrado no Sistema
CONFEF/CREFs, exceto quando se tra-
tar de indivíduos diagnosticados como
portadores de um quadro patológico e
formalmente definidos como PACIENTES
em tratamento. A responsabilidade por
esta atividade não pode ser repassada
a terceiros, como estagiários ou multi-
plicadores, sob pena destes estarem
incorrendo na contravenção penal de
exercício ilegal da profissão. As empre-
sas que oferecem serviços de Ginástica
Laboral terceirizados devem estar devi-
damente registradas neste Conselho,
para que possam ser responsabilizadas
perante este órgão pela qualidade dos
serviços por elas prestados.
Empresas e profissionais interessados
em conhecer o documento, na íntegra,
acesse www.crefsp.org.br |cref|
AUDITorIA
resultado positivo
.Com a responsabilidade de ex-
pressar uma opinião sobre a mo-
vimentação das despesas, que
deu suporte para a geração dos relatórios
contábeis, os auditores Fabio Nascimento
Alonso (CRC 1SP218129/O3) e Marcos
Guedes Castro (CRC 1SP163019/0-4)
estiveram no CREF4/SP, examinando os
documentos relativos aos pagamentos
das despesas correntes do período de
janeiro a junho de 2007. Os exames foram
conduzidos de acordo com as normas
brasileiras de auditoria. Com aprovação
de ambos, as despesas correntes, con-
siderando a verificação física de todos os
documentos, retenções de tributos, assi-
naturas dos responsáveis pela liberação
dos pagamentos, bem como verificação
dos débitos vinculados ao extrato bancá-
rio, representam corretamente, em todos
os aspectos, o volume de pagamentos
efetuados pela entidade e a posição finan-
ceira em 30 de junho de 2007. |cref|
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
eM Ação
Futebol: treinamento adequado é tema de audiência
por Patrícia Piacentini
.O Ministério Público do Trabalho (Pro-
curadoria Regional da 2ª Região)
reuniu entidades em audiência
realizada dia 3 de junho, para dar conti-
nuidade aos trabalhos sobre a situação
dos atletas mirins nos clubes de futebol.
Pela segunda vez, o CREF4/SP estava
presente, representado pelo Presidente
Flavio Delmanto e pelo Conselheiro Geor-
gios Hatzidakis. O objetivo foi estabelecer
parâmetros para saber a que treinamento
o atleta pode se submeter sem que haja
prejuízo para sua formação. Estavam
presentes: as Procuradoras Dra. Claudia
Lovato Franco e Dra. Mariza Mazotti de
Moraes, os representantes da Comissão
Permanente dos Conselhos Tutelares e
do Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente (CMDCA-SP),
o Dr. César de Oliveira (medicina espor-
tiva) e Dr. Marcos Serra (fisiologista e
fisioterapeuta).
A discussão foi voltada para os clubes
de futebol, mas posteriormente, o que
ficar estabelecido com o andamento
das reuniões, poderá ser levado para
outros esportes. Dr. César explicou que
os atletas (pré-adolescentes e adoles-
centes) sofrem muitas lesões e fraturas
por estresse, causadas por excesso
de treinamento. Ressaltou que é difícil
estabelecer a carga horária ideal para
cada atleta, porque isso depende da
formação física e idade de cada um, do
ritmo de treinamento e da posição em
que o atleta atua. O médico enfatizou
também a presença de fisiologistas e
preparadores físicos para acompanha-
mento desses jovens. Para Dr. Marcos,
deve ser respeitada a individualidade
biológica de cada atleta para determinar
os aspectos de treinamento, que deve
ser estabelecido de comum acordo a
todos os profissionais do departamento
médico dos clubes.
Dra. Mariza explicou que o trabalhou irá
começar com os clubes de futebol de
São Paulo de 1ª e 2ª divisões. Essas
reuniões estão sendo feitas em outros
Estados, visto que um número grande
de atletas migram de outros locais.
Flavio citou o comércio de atletas exis-
tente nas escolinhas e campinhos de
futebol, alertando que a questão não
pode se restringir aos grandes clubes.
Segundo ele, a fiscalização dos clubes
deve ocorrer tanto por parte do MP,
como do CREF4/SP, que acabará re-
cebendo denúncias referentes a essa
situação envolvendo profissionais de
Educação Física.
Muitos clubes, segundo Georgios, ale-
gam que parte do tempo de treinamento
é apenas recreação. No entanto, “al-
guns adolescentes fazem treinamentos
em dois períodos (manhã e tarde) e
estudam à noite, ficando extremamente
cansados”, afirmou Dra. Mariza.
A idéia é coletar dados, resultantes
dessas discussões, para que seja
possível estabelecer um documento
(Termo de Ajustamento de Conduta)
que deverá ser cumprido por clubes
e empresários. Caso o termo não seja
cumprido, o MP pode entrar com ação
judicial.
O grupo pretende estudar também o
que diz a Lei Pelé sobre a forma de
trabalho desses atletas e reunir, em um
evento de grande visibilidade, além de
clubes e empresários, especialistas,
federações e a mídia, a fim de cons-
cientizar a sociedade. |cref|
Patrí
cia
Piac
entin
i
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
eM Ação
Conselheiro recebe homenagem no CCFo
Data Local Tema Conselheiro/ Representante
6/5 Secretaria de Estado da SaúdeDebate sobre “Desafios da Gestão Regional no Pacto pela Saúde: a questão do financia-mento”
Carolina Machado d’Avila
26/5Câmara dos Profissionais Registra-dos nos Conselhos e Ordens do Estado de São Paulo
7ª Reunião - Proposta de Projeto de Lei sobre a anuidade Lei 11.000
Dr. Jonatas Francisco Chaves e Dr. Anderson Cadan
26/5 Ministério Público do TrabalhoAudiência referente a problemas de crianças e adolescentes trabalhando em clubes de Futebol (Leia na página 28)
Flavio Delmanto
28 e 29/5
Instituto ADVB de Responsabilidade Social Fórum Nacional “Brasil - o país do Esporte” Flavio Delmanto e Georgios
Stylianos Hatzidakis
29/5 Emissora Paulinas Entrevista sobre o tema “Educação Física com Segurança” Flavio Delmanto
31/5 Centro Universitário de AraraquaraSemana da Educação Física – Palestra so-bre “Caracterização da Profissão e Papel do CREF4/SP junto à Categoria
Sebastião Gobbi
4/6 Conselho Regional de Contabilidade Visita a sede Flavio Delmanto
5/6 Universidade de Ribeirão Preto Seminário da Profissão de Educação Física no Brasil Vlademir Fernandes
13/6 Auditório Plenarinho da Câmara Mu-nicipal de São Paulo
Encontro Municipal de Conselhos Gestores da Saúde
Fernando Izac Soares e Dr. Anderson Cadan
28/6 Prefeitura Municipal de Pedreira Apresentação das Equipes Esportivas dos Jogos Regionais do Interior - 2008 José Roberto Xidieh Piantoni
4/7 Conferação Brasileira de Karatê In-terestilos
Cerimônia de Abertura do Campeonato Pan-Americano de Karatê WUKO – 2008 e Open Internacional de Karatê WUKO
Alexandre Janotta Drigo
31/7 Universidade de Ribeirão Preto Colação de Grau Roberto Jorge Saad
.No dia 8 de julho, o Conselheiro
Hudson Ventura Teixeira esteve
no Centro de Capacitação Física
e Operacional da Polícia Militar do Estado
de São Paulo – CCFO, para ministrar a
aula inaugural sobre o tema “A contribui-
ção da Educação Física para a formação
do cidadão”, aos Cursos de Instrutor e
Monitor de Educação Física.
O Professor Hudson foi recebido, na
oportunidade, como uma autoridade,
tomou café da manhã com os ofi-
ciais, foi aplaudido no momento de
sua entrada no auditório e recebeu do
Comandante Interino Fabricio Ângelo
Piazza, o certificado em agradecimento
pela aula inaugural e o Anuário de
90 anos da escola. “Eu senti muito
carinho e o respeito deles nessa aco-
lhida, que para mim ficou como uma
homenagem”.
O CCFO oferece, desde 2004, cursos
de especialização para os policiais,
além de cuidar dos treinamentos fí-
sicos da corporação. Isso ocorreu a
partir da reestruturação da Escola de
Educação Física da PM, a primeira do
Brasil – criada em 1910, que passou a
se chamar CCFO. |cref|
Os conselheiros estão à disposição para participar de eventos que forem necessários. Para solicitar a presença dos mesmos escreva para crefsp@crefsp.org.br.
Célia
Gen
nari
�0Ano VI
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• 2008
Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
regISTro
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Núm. Registro Nome
SP-002805-G. CLEBER.MANSINE
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SP-008108-G. ISABEL.CRISTINA.B..DA.ROCHA.CAMARGO
SP-008204-G. LUIZ.CLAUDIO.PASSOS.RIBEIRO.DOS.SANTOS
SP-008722-G. ALESSANDRO.PANITZ.PUGLIA
SP-008908-G. RENATA.FERREIRA.DIAS.
SP-009174-G. PRISCILA.MARIA.COSTA.
SP-009448-P. ABILIO.SERGIO.FONTES.
SP-009490-P. MARIA.DE.FATIMA.BARROS.DA.SILVA
SP-009721-P. CARLOS.JOSE.RAMOS.PINHO
SP-010�79-G. LUCIANA.LOPES.FRANCO
SP-011714-G. BEATRIZ.HELENA.NINA.MIRANDA
SP-011796-G. SERGIO.VENEZIANI.
SP-011904-G. ALEXANDRE.FREITAS.PAULA.CAMPOS.
SP-012444-G. FLAVIUS.AUGUSTO.PINTO.CUNHA.
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SP-01�827-G. LAERCIO.PINTO.
SP-014�57-P. BENEDITO.SAMPAIO.
SP-014420-P. RINALDO.REGIS.MARCHETTI.
SP-015028-G. ADRIANA.LOPES.TRINCA
Núm. Registro Nome
SP-015�97-G. ALEXANDRE.BRETAS.DE.OLIVEIRA
SP-015508-G. PLACIDO.VITALE.JUNIOR.
SP-016�97-P. ALVARO.CELSO.RENTES.
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SP-016685-P. JULIO.FERNANDO.TEIXEIRA.BATISTA.
SP-016790-P. PAULO.HENRIQUE.DE.MELLO.BRAGA.
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SP-017951-G. ROBERTA.RODRIGUES.BIAZETTI.
SP-018508-P. CARLOS.JOSE.DE.SOUZA.
SP-018565-P. ANTONIO.LUIZ.CANTARELE.
SP-018567-P. RENATA.BITENCOURT.OLIVEIRA.
SP-018582-P. ELIANA.APARECIDA.CERQUEIRA.ZALDINI.
SP-018816-G. LINDOLFO.JOSE.FILHO.
SP-018981-G. FATIMA.MADALENA.COUTINHO.L..CAFARO
SP-01928�-P. ARLINDO.FAZZOLIN.
SP-019289-P. MARCO.ANTONIO.TRACCI.
SP-019546-G. FERNANDO.MARCOS.SORAGGI.
SP-019989-P. JOAO.ROBERTO.CAVALCANTE.DA.SILVA.
SP-020062-G. EGLE.DI.GIULIO.OLIVEIRA.
SP-020161-G. REGINA.GOMES.FELICIO.
SP-020895-G. CLAUDIA.ROSA.MACIEL.BARROS
SP-021179-P. JOAO.PESSOA.DOS.SANTOS
SP-021440-P. CRISTINA.YOSHIZAWA.
SP-021696-P. GISELE.DOS.SANTOS.QUELHAS
SP-021786-P. ALY.CAROLINO.DA.SILVA.
SP-021925-P. EMIDIO.JORDAO.VIEIRA.JUNIOR
SP-021962-P. ALEXANDRE.MAURO.PINHEIRO.SILVA.
SP-021981-P. IVANIL.CESAR.MARINS.DE.OLIVEIRA
SP-022608-P. MARCELO.DUARTE.
SP-022790-P. ANDRE.DIAS.DE.ALMEIDA
SP-022860-P. PAULO.ZANIN.
.O Profissional de Educação Física
registrado poderá ser localiza-
do, receber a Revista CREF
de São Paulo e outros comunicados
que se fizerem necessários, desde
que sua ficha cadastral no CREF4/SP
esteja atualizada.
O CREF4/SP tem recebido um número
grande de devolução de correspondên-
cia por parte do Correios. Fique sempre
atento à atualização dos seus dados.
Caso você conheça algum profissional
citado na lista a seguir, oriente-o a fazer
contato com o Setor de Registro, pelo
telefone [11] 3292-1700. |cref|
�1Ano VI
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Conselho Regional de Educação Física da 4ª Região • CREF4/SP
FInAnCeIro
balanço Financeiro de 2007Anualmente, o CREF4/SP divulga seu Balanço Financeiro para que não haja dúvidas quanto aos valores pagos e recebidos
pelo órgão. As contas são controladas pelo Setor Financeiro, analisadas e aprovadas pelos conselheiros, membros da
Comissão de Controle e Finanças, checadas pelo CONFEF e auditadas pelo Tribunal de Contas da União.
balanço patrimonial comparadoeXerCíCIo De 2006/2007
AtIvo 2006 2007 vARIAção PASSIvo 2006 2007 vARIAção
Ativo financeiro 2.773.252,99 3.716.201,81 942.948,82 Passivo financeiro 98.214,59 44.615,93 -53.598,66Disponível 38.914,95 133.274,11 94.359,16 Dívida flutuante 98.214,59 44.615,93 -53.598,66Bancos-c/movimento �8.874,95 1��.274,11 94.�99,16 Restos.a.pagar 92.659,72 42.671,4� -49.988,29Responsável.por.suprimento 40,00 . -40,00 Consignações 5.284,�9 1.106,62 -4.177,77Disponível vinc. c/c bancária 2.727.319,27 3.575.191,97 847.872,70 Credores.da.entidade 100,00 708,88 608,88Bancos.c/.vinc..aplic..financeira 2.727.�19,27 �.575.191,97 847.872,70 Entidades.públicas.credoras 170,48 129,00 -41,48Realizável 7.018,77 7.735,73 716,96 Diversos.responsáveis 892,96 575,14 -�17,82 . . . .Devedores.da.entidade 2.242,�0 200,45 -2.041,85 . . . .Entidade.públicas.devedoras �.88�,51 6.960,14 �.076,6� . . . .Ativo permanente 3.444.331,28 4.263.504,85 819.173,57 Passivo permanente 0,00 0,00 0,00Bens patrimonais 3.444.331,28 4.263.504,85 819.173,57 Dívida fundada 0,00 0,00 0,00Bens.móveis 517.998,08 1.204.266,64 686.268,56 Dívida.fundada.interna . . 0,00Bens.imóveis 2.926.���,20 �.059.2�8,21 1�2.905,01 . . . .Soma do ativo real 6.217.584,27 7.979.706,66 1.762.122,39 Soma do passivo real 98.214,59 44.615,93 -53.598,66Saldo patrimonial Saldo patrimonial Patrimônio.(pass..real.a.descoberto)
. . . Patrimônio.(ativo.real.líquido) 6.119.�69,68 7.9�5.090,7� 1.815.721,05
total 6.217.584,27 7.979.706,66 1.762.122,39 total 6.217.584,27 7.979.706,66 1.762.122,39
Demonstrativo das variações patrimoniaiseXerCíCIo De 2007
vARIAçõES AtIvAS vARIAçõES PASSIvAS
Resultantes exec. orçamentária 6.936.379,38 Resultantes exec. orçamentária 5.120.480,51Receita orçamentária 6.117.205,81 Despesa orçamentária 5.120.480,51Receitas correntes 6.117.205,81 Despesas correntes 4.301.306,94Receita.de.contribuições 5.292.489,8� Despesas.de.custeio 4.�01.�06,94Receita.patrimonial 460.766,69 . .Receitas.de.serviços 21.979,20 . .Outras.receitas.correntes �41.970,09 . .Receitas de capital 0,00 Despesas de capital 819.173,57Operações.de.crédito . Investimentos 819.17�,57Alienação.de.bens . Inversões.financeiras .Mutações patrimoniais 819.173,57 Mutações patrimoniais 0,00Aquisição.de.bens.móveis 686.268,56 Alienação.de.bens.móveis .Construção.e.aquis..bens.imóveis 1�2.905,01 . .Independentes da exec. orçam. 140,00 Independentes da exec. orçam. 317,82Diversas 140,00 Diversas �17,82Total das variações ativas 6.936.519,38 Total das variações passivas 5.120.798,33Resultado patrimonial Resultado patrimonial Déficit do exercício Superávit do exercício 1.815.721,05
total geral 6.936.519,38 total geral 6.936.519,38
São.Paulo,.�1.de.dezembro.de.2007. PAULO.YASSUO.KOIKE. VLADEMIR.FERNANDES. FLAVIO.DELMANTO. . .CRC:.1SP1�9221/0/0. Diretor-Tesoureiro. .Presidente.. ....... CPF:.769.841.568-49. CPF:.0�8.�5�.968-46.. CPF:.748.829.028-�4
A Revista do CREF de São Paulo atinge a todos
os profissionais registrados de Educação Física
do Estado de São Paulo, Instituições de Ensino
Superior do Estado, Secretarias de Esportes,
Conselhos de profissões regulamentadas e
CREFs do País.
Anuncie seus produtos para essas pessoas,
que, além de responsáveis pela formação de
futuros atletas do Brasil, são consumidores e
divulgadores em potencial.
ANUNCIE
Para anunciar, ligue [11] 9252-3379 De segunda à sexta, das 8 às 17 horas
Se preferir, mande um e-mail para celia-gennari@uol.com.br
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