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Contrao e excitao do msculo esqueltico.ESP. RUBENS RAFAEL SILVAPLT Fisiologia Linda S. Costanzo; Cap.1 pg.32 a 39
Origem do tecido muscular: mesodrmica
As fibras do msculo esqueltico apresentam-se listradas, pela presena de um padro alternado de complexos proticos, so multinucleadas, pois resultam da fuso de diversas clulas.
As fibras do msculo cardaco apresentam uma estrutura ramificada, o que aumenta a sua resistncia mecnica.
As fibras do msculo liso so dispostas em lminas, e esto em contato eltrico umas as outras permitindo a propagao do potencial de ao entre elas.
TECIDO MUSCULAR NOS VERTEBRADOS
Msculo Esqueltico
Clula muscular (fibra)
- Clula multinucleada com ncleos na periferia; - Sarcolema: membrana celular;
- sarcoplasma: citoplasma;
- organelas principais: muitas mitocndrias e gotculas de glicognio, REL desenvolvido, mioglobina e muitas miofibrilas.
T e c i d o M u s c u l a r
Msculo Esqueltico
Caractersticas gerais
- Maior tecido do organismo (40-45% do peso corporal);
- apenas 1% das fibras tm mais de um axnio;
- dimetro das fibras varia de 10-80 mm;
- no tem capacidade mittica. T e c i d o M u s c u l a r
Fibras Vermelhas Tipo 1Alto teor de mioglobina possibilita uma ao muscular regular, contraem-se lentamente com elevada resistncia fadiga.
Fibras Brancas Tipo 2De contrao rpida, tm tempos de contrao mais reduzidos fadigando-se mais rapidamente.
Fibras mistas Tipo 2b
FREQUNCIA DE ESTIMULAOMsculos lentos = 10 HzMsculos rpidos 50 HzHETEROGENEIDADE DAS FIBRAS MUSCULARES
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARESFSICO
Tipos de fibras: tipo I (contrao lenta e contnua) tipo II (contrao rpida e descontnua)
rpidalentaMaratonista18%82%Homem comum 55%45%Velocista63%37% Msculo Esqueltico
Tipos de Fibras
Funo do msculo esquelticoFunes:fora para a locomoo e respirao;Fora para a sustentao corporal (postura);Produo de calor durante perodos de exposio ao frio.Rasch, 1991; McArdle et al., 1999
AO MUSCULARTIPO DE AOFUNO CONCNTRICAAceleraoEXCNTRICADesaceleraoISOMTRICAFixao RASC & BURKE, 1977
CLASSIFICAO DOS MSCULOSAGONISTA = o msculo responsvel pela ao muscular desejada. Ex. Flexo do do cotovelo = bceps braquial, Braquial e Braquiorradial b) ANTAGONISTA = Tem efeito contrrio do agonista, freia o movimento no retorno a posio inicial.Ex: Flexo do tronco: Agonista = mm do abdmemAntagonista = mm eretores da espinhac) SINERGISTA = Msculos que exercem a mesma funo; Auxiliam na produo da ao desejada de um msculo agonista.d) ESTABILIZADOR, FIXADOR OU SUSTENTADOR = Estabiliza uma articulao para outro msculo (agonista) realizar o movimento. e) NEUTRALIZADOR = Cria um torque para opor uma ao indesejada de um outro msculo; Impedem que outros msculos, seno os desejados, executem a ao.
CaractersticasExcitabilidade: capacidade de receber e responder a estmulos;
Contratilidade: capacidade de encurtar-se e espessar-se;
Extensibilidade: capacidade de distender-se;
Elasticidade: capacidade de voltar posio original aps a contrao/extenso.
T e c i d o M u s c u l a r
Msculo Esqueltico
Membranas conjuntivas
- Epimsio: tecido conjuntivo fibroso que envolve vrios fascculos musculares;
- Perimsio: tecido conjuntivo que envolve um fascculo muscular;
- Endomsio: tecido conjuntivo frouxo (com fibras elsticas e reticulares) que envolve cada fibra muscular.
T e c i d o M u s c u l a r
MICROESTRURA DOS MSCULOS ESQUELTICOSO tecido muscular no constitudo apenas por FIBRAS MUSCULARES. H tambm o TECIDO CONJUNTIVO que as envolve e se prolongam, formando os TENDES ou APONEUROSES que fixam o msculo a um osso.
Tbulos Transversos - Retculo Sarcoplasmtico
Juno neuromuscularAcetilcolina o neurotransmisor
Unidade MotoraUnidade funcional do movimento: motoneurnio e todas as fibras por ele inervadas
Unidade Motora
Msculo Esqueltico
Clula muscular (fibra) - MIOFIBRILAS
Actina
Tropomiosina
Troponina
Miosina
Contrao do msculo esquelticoSARCMERO: unidade de contrao da fibra muscularAs clulas musculares tem grande quantidade de sarcmeros dispostos longitudinalmente, formado por filamentos proticos de actina e miosina alternados. A contrao ocorre devido a sobreposio dos filamentos.A liberao passiva de Ca++ provoca o deslizamento dos filamentos proticos.
Filamento de MiosinaMolcula de MiosinaFilamento de ActinaCaractersticas Moleculares dos Filamentos
Msculo Esqueltico
Contrao muscular
Deslizamentos dos filamentos grossos e finos entre si, aumentando a zona de sobreposio.
REPOUSO: cabea da miosina com ATP estocado
ATIVADO: estmulo nervoso despolarizao da membrana liberao de clcio troponina e tropomiosina liberam o sitio de ligao- miosina se liga actina ativao do ATP + energia deformao da cabea da miosina movimento da actina.
Interao Actina-Miosina - Ao do Clcio
A intensidade da contrao pode ser controlada de duas maneiras:Variando o nmero de unidades motoras de um msculo;Variando a freqncia da descarga excitatria nervosa.MOTONEURNIOS FSICOS - Permitem uma alta velocidade de conduo
2. MOTONEURNIOS TNICOS - So mais finos e com menor velocidade de contrao.
SISTEMA NERVOSO E CONTROLE DA ATIVIDADE MUSCULAR
UNIDADE MOTORA = UNIDADE BSICA NEUROMUSCULAR 250 milhes de fibras musculares para 420 mil nervos motores.
OLHO = 1 motoneurnio inerva 10 fibras musculares.
QUADRCEPS = 1 motoneurnio inerva 150 fibras musculares
Contrataes tetnicasTetanizao: Quando o msculo estimulado a freqncias cada vez maiores, as fibras musculares no relaxam e atinge-se num determinado momento uma freqncia tal que as contraes sucessivas fundem-se em uma s.
Frequncia de disparos neuronal e fora de contrao
EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORAA adaptao do organismo ao treinamento de fora est relacionada s transformaes ocorridas:
Msculos = hipertrofia e aumento da densidade dos elementos contrteis dentro a clula muscular;.Sistema. Nervoso = ramificao dos motoneurnios e no aumento das clulas nos gnglios; Freqncia dos impulsos, melhor capacidade funcional ou coordenao inter e intramuscular. Tecido sseo = aumento da densidade ssea, sua maior elasticidade, e hipertrofia das salincias sseas de insero nos tendes. Reservas energticas = Reservas de ATP de glicognio muscular e heptico, eficcia da circulao sangunea perifrica.
Adaptao muscular
Hiperplasia: Aumento do n de fibras. modelos animais ocorre, em humanos tm alguns indcios. Hipertrofia: Aumento no grau de nutrio, no tamanho, no nmero de filamentos e sarcmeros.
FIBER HYPERTROPHY AFTER TRAINING
Relao Fora X Dimetro
Atividade Avaliativa1- Explique os mecanismos de contrao muscular:
2- Quais os tipos de fibras musculares e suas diferenas?
3- Quais as adaptaes musculares ao exerccio resistido (musculao)?
4- Como e porque ocorrem as micro leses musculares?
RefernciasCONSTANZO, L.S.. Fisiologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Campus - Elsevier, 2011.
GANONG, W.F.. FISIOLOGIA MDICA. 22 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
GUYTON, Arthur C.. Fisiologia Humana. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
AIRES, MM. Fisiologia. 3 ed., Guanabara Koogan, 2008.
GUYTON, AC & HALL, JE. Tratado de Fisiologia Mdica. 12 ed., Elsevier, 2011.
CURY, R & PROCPIO, J. Fisiologia Bsica. Guanabara Koogan, 2009.
KOEPPEN BM, STANTON BA. Berne & Levy-Fisiologia. 6 ed., Elsevier, Rio de Janeiro, 2009.
aula 02Muito obrigado, at a prxima!!!rafa18fisio@hotmail.com.br
Rubens Rafael da Silva Consultor em Ergonomia Especialista em Docncia Universitria Fisioterapeuta Residente em Pneumologia e Terapia Intensiva Professor Especialista em Anatomia e Fisiologia Humana Especialista em sade do trabalhador (62) 94516231
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