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Relatório Anuale de Sustentabilidade
2009
Rela
tório
Anu
al e
de
Sust
enta
bilid
ade
200
9
Controlada pela Holding Itaúsa – Investimentos Itaú S.A., a Elekeiroz S.A. é uma empresa de capital
aberto e, no segmento em que atua, a maior produtora brasileira de intermediários químicos de uso
industrial. Em toda a América do Sul, é a única a produzir de forma integrada Oxo-Alcoóis (Octa-
nol, Normal Butanol, Iso-Butanol e Ácido 2-Etil Hexanoico), Anidridos Ftálico e Maleico, e diversos
tipos de Plastificantes, sendo neste último, isoladamente, a maior fabricante do Brasil. Somam-se
a estes intermediários a produção de Formol, Concentrado Ureia Formol, Ácido Fumárico e Resinas
Poliéster e tem-se todo o segmento de produtos orgânicos da Companhia. Completando o leque, a
Empresa produz também Ácido Sulfúrico, um produto inorgânico*. GRI 2.1, 2.2, 2.6
O posicionamento atual é resultado de 115 anos de existência, marcado por iniciativas pioneiras na
história da indústria química brasileira. Ao longo do tempo, a Empresa diversificou e ampliou a sua
linha de produtos em resposta às demandas do processo de desenvolvimento industrial brasileiro.
Como diferencial, a Elekeiroz possui dois sites estrategicamente localizados: um deles no maior
polo petroquímico do Brasil, no município de Camaçari (BA) e o outro em Várzea Paulista (SP),
próximo ao maior mercado consumidor de insumos industriais do País, a região Sudeste. As
Gerências Executivas operacionais estão distribuídas entre os dois sites, a Diretoria Executiva
está concentrada em Várzea Paulista, enquanto a Presidência permanece na cidade de São Paulo,
junto às demais Presidências das empresas industriais da Holding Itaúsa. GRI 2.3, 2.4
Os negócios da Elekeiroz estão focados na industrialização e comercialização de intermediários
químicos para o suprimento dos principais segmentos industriais da economia, tais como:
construção civil, calçados e vestuário, automotivo, alimentício, agroindustrial e ainda os setores
de publicidade e comunicação visual. O mercado interno é o principal destino dos produtos da
Empresa, respondendo por cerca de 90% da expedição total. GRI 2.7
A Elekeiroz GRI 2.8
* Produtos orgânicos são caracterizados por possuirem átomos de carbono e hidrogênio em suas moléculas; já os inorgânicos contêm metais ou hidrogênio combinado com um não metal ou um grupo de não metais.
Relatório Anuale de Sustentabilidade
2009
Rela
tório
Anu
al e
de
Sust
enta
bilid
ade
200
9
Controlada pela Holding Itaúsa – Investimentos Itaú S.A., a Elekeiroz S.A. é uma empresa de capital
aberto e, no segmento em que atua, a maior produtora brasileira de intermediários químicos de uso
industrial. Em toda a América do Sul, é a única a produzir de forma integrada Oxo-Alcoóis (Octa-
nol, Normal Butanol, Iso-Butanol e Ácido 2-Etil Hexanoico), Anidridos Ftálico e Maleico, e diversos
tipos de Plastificantes, sendo neste último, isoladamente, a maior fabricante do Brasil. Somam-se
a estes intermediários a produção de Formol, Concentrado Ureia Formol, Ácido Fumárico e Resinas
Poliéster e tem-se todo o segmento de produtos orgânicos da Companhia. Completando o leque, a
Empresa produz também Ácido Sulfúrico, um produto inorgânico*. GRI 2.1, 2.2, 2.6
O posicionamento atual é resultado de 115 anos de existência, marcado por iniciativas pioneiras na
história da indústria química brasileira. Ao longo do tempo, a Empresa diversificou e ampliou a sua
linha de produtos em resposta às demandas do processo de desenvolvimento industrial brasileiro.
Como diferencial, a Elekeiroz possui dois sites estrategicamente localizados: um deles no maior
polo petroquímico do Brasil, no município de Camaçari (BA) e o outro em Várzea Paulista (SP),
próximo ao maior mercado consumidor de insumos industriais do País, a região Sudeste. As
Gerências Executivas operacionais estão distribuídas entre os dois sites, a Diretoria Executiva
está concentrada em Várzea Paulista, enquanto a Presidência permanece na cidade de São Paulo,
junto às demais Presidências das empresas industriais da Holding Itaúsa. GRI 2.3, 2.4
Os negócios da Elekeiroz estão focados na industrialização e comercialização de intermediários
químicos para o suprimento dos principais segmentos industriais da economia, tais como:
construção civil, calçados e vestuário, automotivo, alimentício, agroindustrial e ainda os setores
de publicidade e comunicação visual. O mercado interno é o principal destino dos produtos da
Empresa, respondendo por cerca de 90% da expedição total. GRI 2.7
A Elekeiroz GRI 2.8
* Produtos orgânicos são caracterizados por possuirem átomos de carbono e hidrogênio em suas moléculas; já os inorgânicos contêm metais ou hidrogênio combinado com um não metal ou um grupo de não metais.
Principais indicadores GRI EC1
Ácido Sulfúrico
FERTILIZANTES, SULFATOS,
DETERGENTES, COSMÉTICOS,
CELULOSE, ÓLEOS MINERAIS, ÁCIDOS HIDROCLORÍDRICO
E NÍTRICO, METALURGIA E
GALVANOPLASTIA
Orgânicos Inorgânico
Produtos Elekeiroz
ELEKEIROZ 2009 2008 2007 2006ECONÔMICO-FINANCEIROS
Receita bruta (R$ mil) 712.842 1.104.732 1.083.377 897.085
Receita líquida (R$ mil) 571.210 877.659 870.621 719.987
Ebitda (R$ mil) (344) 126.175 128.920 54.791
Margem Ebitda (%) (0,1) 14,4 14,8 7,6
Lucro líquido (R$ mil) 3.830 81.245 71.457 18.828
Dividendos (R$ mil) 1.360 17.636 17.931 4.725
OPERACIONAIS
Volume total expedido (mil ton) 423 451 520 468
Orgânicos (mil ton) 218 232 254 235
Inorgânicos (mil ton) 205 219 266 233
SOCIOAMBIENTAL
Colaboradores (nº) 683 753 767 739
Investimentos em saúde e segurança (R$ mil) 4.995 5.240 4.973 5.045
% de colaboradores treinados 76% 75% 76% 75%
Horas de treinamento por funcionário/ano 67,2 54,1 90,5 68,3
AMBIENTAL
Consumo de energia (GJ) 1.730.277 2.000.730 2.133.901 2.070.568
Consumo de água (m3) 1.849.397 2.353.212 2.229.426 2.043.259
Emissões de CO2 (ton) 104.439 118.793 125.937 123.318
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 49.178 179.057
Pessoal 47.278 57.642
Impostos, Taxas e Contribuições (1.266) 20.595
Remuneração de Capitais de Terceiros (664) 19.575
Remuneração de Capitais Próprios 3.830 81.245
Anidrido Maleico
PLASTIFICANTES, RESINAS POLIÉSTER,
RESINAS ALQUÍDICAS E
MALEICAS, ADITIVOS PARA ÓLEOS,
LUBRIFICANTES, INSETICIDAS, HERBICIDAS,
FUNGICIDAS, ÁCIDO FUMÁRICO Concentrado
Ureia Formol (CUF)
RESINAS PARA PAINÉIS
DE MADEIRA
ResinasPoliéster
PISCINAS, BANHEIRAS, TELHAS, BOTÕES,
AZULEJOS, COBERTURA
DE GEL, MASSA PLÁSTICA, MÁRMORE
SINTÉTICO, TUBOS, RTM, TANQUES,
MATERIAL LAMINADO EM GERAL PARA
INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Plastificantes(DOP/DBP/
DIBPe Outros)
COMPOSTOS DE PVC PARA CALÇADOS,
FILMES LAMINADOS E ESPALMADOS,
MANGUEIRAS, FIOS E CABOS ELÉTRICOS,
PISOS VINÍLICOS, FILMES PARA
ALIMENTOS, COURO SINTÉTICO, CALÇADOS,
TINTAS E VERNIZES, TUBOS E PERFIS
Ácido Fumárico
RESINAS POLIÉSTER, ALQUÍDICAS
E FENÓLICAS, PLASTIFICANTES, ELASTÔMEROS E
ADESIVOS
Anidrido Ftálico
PLASTIFICANTES, RESINAS
ALQUÍDICAS, RESINAS POLIÉSTER,
CORANTES SINTÉTICOS,
ESTABILIZANTES DE PVC, SECANTES
PARA TINTAS
Ácido 2-Etil Hexanoico
SECANTES PARA TINTAS, PVC,
ESTABILIZANTES, ÉSTERES,
LUBRIFICANTES
Octanol (2EH)
PLASTIFICANTES, ACRILATOS,
SURFACTANTES, TENSOATIVOS, HERBICIDAS
N-Butanol (NBA)
PLASTIFICANTES, TINTAS E COATINGS,
VERNIZES, ACETATOS,
ACRILATOS, ÉTERES DE GLICOL
Iso-Butanol (IBA)
PLASTIFICANTES, TINTAS E COATINGS,
VERNIZES, ACETATOS, ACRILATOS,
ÉTERES DE GLICOL, LUBRIFICANTES
Formaldeído
ADESIVOS, INDÚSTRIA TÊXTIL,
COLAS, PENTA, FERTILIZANTES,
TRIMETILOPROPANO, 1,4 BUTANODIOL,
NEOPENTILGLICOL
Principais indicadores GRI EC1
Ácido Sulfúrico
FERTILIZANTES, SULFATOS,
DETERGENTES, COSMÉTICOS,
CELULOSE, ÓLEOS MINERAIS, ÁCIDOS HIDROCLORÍDRICO
E NÍTRICO, METALURGIA E
GALVANOPLASTIA
Orgânicos Inorgânico
Produtos Elekeiroz
ELEKEIROZ 2009 2008 2007 2006ECONÔMICO-FINANCEIROS
Receita bruta (R$ mil) 712.842 1.104.732 1.083.377 897.085
Receita líquida (R$ mil) 571.210 877.659 870.621 719.987
Ebitda (R$ mil) (344) 126.175 128.920 54.791
Margem Ebitda (%) (0,1) 14,4 14,8 7,6
Lucro líquido (R$ mil) 3.830 81.245 71.457 18.828
Dividendos (R$ mil) 1.360 17.636 17.931 4.725
OPERACIONAIS
Volume total expedido (mil ton) 423 451 520 468
Orgânicos (mil ton) 218 232 254 235
Inorgânicos (mil ton) 205 219 266 233
SOCIOAMBIENTAL
Colaboradores (nº) 683 753 767 739
Investimentos em saúde e segurança (R$ mil) 4.995 5.240 4.973 5.045
% de colaboradores treinados 76% 75% 76% 75%
Horas de treinamento por funcionário/ano 67,2 54,1 90,5 68,3
AMBIENTAL
Consumo de energia (GJ) 1.730.277 2.000.730 2.133.901 2.070.568
Consumo de água (m3) 1.849.397 2.353.212 2.229.426 2.043.259
Emissões de CO2 (ton) 104.439 118.793 125.937 123.318
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 49.178 179.057
Pessoal 47.278 57.642
Impostos, Taxas e Contribuições (1.266) 20.595
Remuneração de Capitais de Terceiros (664) 19.575
Remuneração de Capitais Próprios 3.830 81.245
Anidrido Maleico
PLASTIFICANTES, RESINAS POLIÉSTER,
RESINAS ALQUÍDICAS E
MALEICAS, ADITIVOS PARA ÓLEOS,
LUBRIFICANTES, INSETICIDAS, HERBICIDAS,
FUNGICIDAS, ÁCIDO FUMÁRICO Concentrado
Ureia Formol (CUF)
RESINAS PARA PAINÉIS
DE MADEIRA
ResinasPoliéster
PISCINAS, BANHEIRAS, TELHAS, BOTÕES,
AZULEJOS, COBERTURA
DE GEL, MASSA PLÁSTICA, MÁRMORE
SINTÉTICO, TUBOS, RTM, TANQUES,
MATERIAL LAMINADO EM GERAL PARA
INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Plastificantes(DOP/DBP/
DIBPe Outros)
COMPOSTOS DE PVC PARA CALÇADOS,
FILMES LAMINADOS E ESPALMADOS,
MANGUEIRAS, FIOS E CABOS ELÉTRICOS,
PISOS VINÍLICOS, FILMES PARA
ALIMENTOS, COURO SINTÉTICO, CALÇADOS,
TINTAS E VERNIZES, TUBOS E PERFIS
Ácido Fumárico
RESINAS POLIÉSTER, ALQUÍDICAS
E FENÓLICAS, PLASTIFICANTES, ELASTÔMEROS E
ADESIVOS
Anidrido Ftálico
PLASTIFICANTES, RESINAS
ALQUÍDICAS, RESINAS POLIÉSTER,
CORANTES SINTÉTICOS,
ESTABILIZANTES DE PVC, SECANTES
PARA TINTAS
Ácido 2-Etil Hexanoico
SECANTES PARA TINTAS, PVC,
ESTABILIZANTES, ÉSTERES,
LUBRIFICANTES
Octanol (2EH)
PLASTIFICANTES, ACRILATOS,
SURFACTANTES, TENSOATIVOS, HERBICIDAS
N-Butanol (NBA)
PLASTIFICANTES, TINTAS E COATINGS,
VERNIZES, ACETATOS,
ACRILATOS, ÉTERES DE GLICOL
Iso-Butanol (IBA)
PLASTIFICANTES, TINTAS E COATINGS,
VERNIZES, ACETATOS, ACRILATOS,
ÉTERES DE GLICOL, LUBRIFICANTES
Formaldeído
ADESIVOS, INDÚSTRIA TÊXTIL,
COLAS, PENTA, FERTILIZANTES,
TRIMETILOPROPANO, 1,4 BUTANODIOL,
NEOPENTILGLICOL
Relatório Anuale de Sustentabilidade
2009
Rela
tório
Anu
al e
de
Sust
enta
bilid
ade
200
9
Controlada pela Holding Itaúsa – Investimentos Itaú S.A., a Elekeiroz S.A. é uma empresa de capital
aberto e, no segmento em que atua, a maior produtora brasileira de intermediários químicos de uso
industrial. Em toda a América do Sul, é a única a produzir de forma integrada Oxo-Alcoóis (Octa-
nol, Normal Butanol, Iso-Butanol e Ácido 2-Etil Hexanoico), Anidridos Ftálico e Maleico, e diversos
tipos de Plastificantes, sendo neste último, isoladamente, a maior fabricante do Brasil. Somam-se
a estes intermediários a produção de Formol, Concentrado Ureia Formol, Ácido Fumárico e Resinas
Poliéster e tem-se todo o segmento de produtos orgânicos da Companhia. Completando o leque, a
Empresa produz também Ácido Sulfúrico, um produto inorgânico*. GRI 2.1, 2.2, 2.6
O posicionamento atual é resultado de 115 anos de existência, marcado por iniciativas pioneiras na
história da indústria química brasileira. Ao longo do tempo, a Empresa diversificou e ampliou a sua
linha de produtos em resposta às demandas do processo de desenvolvimento industrial brasileiro.
Como diferencial, a Elekeiroz possui dois sites estrategicamente localizados: um deles no maior
polo petroquímico do Brasil, no município de Camaçari (BA) e o outro em Várzea Paulista (SP),
próximo ao maior mercado consumidor de insumos industriais do País, a região Sudeste. As
Gerências Executivas operacionais estão distribuídas entre os dois sites, a Diretoria Executiva
está concentrada em Várzea Paulista, enquanto a Presidência permanece na cidade de São Paulo,
junto às demais Presidências das empresas industriais da Holding Itaúsa. GRI 2.3, 2.4
Os negócios da Elekeiroz estão focados na industrialização e comercialização de intermediários
químicos para o suprimento dos principais segmentos industriais da economia, tais como:
construção civil, calçados e vestuário, automotivo, alimentício, agroindustrial e ainda os setores
de publicidade e comunicação visual. O mercado interno é o principal destino dos produtos da
Empresa, respondendo por cerca de 90% da expedição total. GRI 2.7
A Elekeiroz GRI 2.8
* Produtos orgânicos são caracterizados por possuirem átomos de carbono e hidrogênio em suas moléculas; já os inorgânicos contêm metais ou hidrogênio combinado com um não metal ou um grupo de não metais.
Um período de superação para os negócios da Elekeiroz.
Assim pode ser resumido o ano de 2009, em que
enfrentamos a crise financeira global iniciada em 2008 e o
início do conhecido ciclo de baixa da indústria petroquímica,
posterior a grandes investimentos expansionistas.
A produção e as vendas foram progressivamente
retomadas, os custos e despesas foram contidos e
finalizamos o ano com um modesto, mas positivo
resultado, apesar do forte ajuste dos valores dos estoques
realizado no final do primeiro trimestre.
A rápida ação do governo brasileiro, permitindo a desoneração
tributária e facilitação do crédito para o enfrentamento da crise
econômica, possibilitou a agregação de novos consumidores
e a preservação do poder de compra dos demais. Como
consequência, o mercado interno de produtos químicos de
uso industrial também se manteve relativamente aquecido,
compensando em parte a retração nos investimentos e a queda
das exportações de bens industrializados.
O segmento desses produtos químicos, cuja base de produção
de 2008 é baixa em decorrência das paradas para manutenção
programada das principais centrais de matérias-primas,
encerrou 2009 com expansão de 3%, em volume físico,
mas com preços 21,9% inferiores e margens comprimidas,
prejudicando a rentabilidade das empresas que o compõem.
A expedição dos produtos da Elekeiroz, com 422,6 mil
toneladas, caiu 6,4% comparativamente a 2008. Ao
longo do ano houve crescente recuperação dos volumes
expedidos, pois enquanto no primeiro trimestre as
expedições caíram 32,1%, no quarto trimestre foram 41,2%
superiores em relação aos mesmos períodos do ano anterior.
Mensagem do Diretor Geral GRI 1.1
O mercado interno continuou sendo o principal destino das
vendas da Empresa. Os produtos orgânicos responderam
por 51% e os inorgânicos por 49% das vendas, mantendo-
se semelhantes às participações de 2008. As exportações,
reduzidas a 10% do total, assim como nos anos anteriores,
referem-se apenas a produtos orgânicos.
No ano de 2009, a Receita Bruta de R$ 712,8 milhões e a
Líquida de R$ 571,2 milhões recuaram 35% na comparação
com os valores de 2008, reflexo da queda de preços
ocorrida no mercado internacional e da apreciação do real
frente ao dólar. Houve Prejuízo Operacional de R$ 21,5
milhões em 2009 antes da Equivalência Patrimonial e
Amortização de Ágio, contra um Lucro de R$ 105,5 milhões
no ano anterior. Tal prejuízo, em grande parte, foi decorrente
de um ajustamento de valores dos estoques aos novos
preços de mercado, logo após a instalação da crise. Foram
lançados a resultados R$ 43,4 milhões ao término do
primeiro trimestre, que, atenuados pela correspondente
provisão de imposto de renda ativa sobre prejuízos fiscais,
no limite de sua potencial recuperação em futuro imediato,
resultaram em Lucro Líquido final de R$ 3,8 milhões e
EBITDA ligeiramente negativo de R$ 0,4 milhão.
Este, entretanto, é o resultado de um período que ficou
para trás.
A previsão para os negócios em 2010 é otimista, ainda que
o ciclo usual de baixa do setor petroquímico deva durar até
meados de 2011. O que parece ser um cenário adverso traz,
entretanto, novas oportunidades e é dessa forma que a
Elekeiroz olha para o futuro, focada na busca de resultados
consistentes e de oportunidades abertas pela crise e pelo ciclo
de baixa da indústria.
“Num período desafiador para a indústria petroquímica conseguimos, ainda em 2009, recuperar os volumes expedidos e a retomada dos negócios”
Reinaldo RubbiDiretor Geral
Os produtos químicos especiais da Elekeiroz têm uma participação expressiva
em diversos segmentos e nichos de mercado da economia brasileira e, como
parceiros da indústria de transformação, continuaremos auxiliando nossos clientes
na busca de melhores produtos para os consumidores.
Daremos continuidade aos investimentos para aumento de nossa competitividade
relativa, ampliando nossa automação e eliminando gargalos nas linhas de
produção. Para manter o negócio dentro dos padrões de confiabilidade, qualidade
e resultados esperados pelos nossos acionistas, a Elekeiroz também continuará
investindo na modernização da sua gestão. Funcionando dentro das melhores
práticas, o novo Conselho de Administração tem participação de 38% de
profissionais do mercado e, portanto, independentes. A estratégia da gestão conta
também com comitês técnicos que auxiliam na tomada de decisão.
O controle dos impactos ambientais da atividade assegura sustentabilidade às
operações. Dedicamos atenção à comunidade do entorno de nossos complexos
industriais e temos com os nossos colaboradores uma relação de confiança, investindo
de forma permanente em segurança, treinamento e capacitação profissional.
A médio e longo prazo visualizamos oportunidades de investimentos estruturantes
em intermediários químicos ainda não produzidos no País, como o Ácido Acrílico,
e em Alcoolquímica a partir do etanol de cana-de-açúcar que, entretanto, terão de
passar pelos severos crivos de viabilidade econômica e financeira adotados.
No momento de fechamento de um exercício no qual a palavra “crise”
predominou, apresentamos um resultado de superação das adversidades e
apontamos para a retomada dos níveis normais de negócio para um novo período
que, entretanto, ainda deverá ser bastante competitivo para o setor petroquímico.
A retomada econômica tem se mostrado consistente e a progressiva volta dos
níveis normais de produção permite focar na recuperação dos resultados.
Finalizando, destaco a importância do suporte encontrado nos nossos acionistas,
fornecedores, colaboradores e clientes.
Governança Corporativa GRI 4.1
Os ANIDRIDOS FTÁLICO e MALEICO participam da fabricação de uma ampla gama de produtos, inclusive tintas e vernizes
Os compromissos com a Governança Corporativa da
Elekeiroz estão baseados no desenvolvimento da ética e
da transparência, comunicação rápida e objetiva com o
mercado de capitais e nos princípios da sustentabilidade,
com destaque para a postura voltada à segurança e
ao respeito ao meio ambiente em todas as atividades
industriais. São princípios de atuação responsável que
estão alinhados à gestão estratégica e aos princípios de
Governança da Holding Itaúsa.
O Conselho de Administração da Elekeiroz envolve, entre
outras atividades, a representação por parte de acionistas
controladores e a participação de membros independentes,
que respondem atualmente por 38% da composição deste
órgão. O presidente do Conselho de Administração não
acumula função executiva na Companhia. GRI 4.2, 4.3
Atendendo diretamente aos Conselhos de Administração
e Fiscal do Grupo Itaúsa, a gestão está modelada a partir
das Diretorias Geral, Comercial, Administrativa e Industrial,
esta responsável pela gestão de saúde, segurança e meio
ambiente. Subordinadas às diretorias estão as gerências
executivas de cada área.
CONSELhO DE ADMINISTRAçãOPRESIDENTE
José Eduardo Senise (membro independente)
VICE-PRESIDENTES
Alfredo Egydio Arruda Villela Filho
Olavo Egydio Setubal Junior
CONSELhEIROS
Domingos Henrique Guimarães Bulus (membro
independente)
Paulo Setubal Neto
Reinaldo Rubbi
Rodolfo Villela Marino
Rogério Almeida Manso da Costa Reis (membro
independente)
SuPLENTES
Ricardo Egydio Setubal
Ricardo Villela Marino
06
Os PLASTIFICANTES (OXOALCOÓIS + ANIDRIDOS), que conferem flexibilidade ao PVC, estão presentes no revestimento de fios e cabos
COMITêS
COMITê DE OPçõES
Nos termos estabelecidos pelo Plano de Outorga de Opções,
a Elekeiroz possui um Comitê de Opções composto pelos
Conselheiros Alfredo Egydio Arruda Villela Filho e Paulo
Setubal Neto, nomeados em Reunião do Conselho de
Administração realizada em 4 de setembro de 2008.
COMITê DE DIVuLGAçãO
Nos termos da sua Política de Divulgação de Ato ou Fato
Relevante, elaborada em consonância com a Instrução
nº 358 da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, e aprovada
pelo Conselho de Administração em 29 de junho de 2005,
foi criado o Comitê de Divulgação composto pelo Diretor
Presidente, Diretor Geral e Diretor de Relação com Investidores.
COMITê DE ESTRATéGIA
O Comitê de Estratégia foi criado no âmbito do Conselho
de Administração, contando atualmente com seis
membros que têm a incumbência de avaliar alternativas
de desenvolvimento e crescimento e submetê-las à
aprovação do Conselho de Administração.
DIRETORIA ESTATuTÁRIAA Diretoria da Empresa, eleita na reunião do Conselho de
Administração de 30 de abril de 2009, com mandato de um
ano, está assim composta:
DIRetoR GeRal
Reinaldo Rubbi
DIRetoR
Carlos Calvo Sanz
DIRetoR
Ricardo José Baraldi
O Diretor Geral, Reinaldo Rubbi, é também o Diretor
de Relações com Investidores e responsável pela área
industrial, enquanto os diretores Carlos Calvo Sanz e
Ricardo José Baraldi são responsáveis, respectivamente,
pelas áreas Comercial e Administrativa.
GRuPOS DE TRABALhO
Com o objetivo de ampliar os fóruns internos e de gestão
do conhecimento para o trabalho técnico em comitês,
foram instituídos grupos de trabalho subordinados à
Diretoria como forma de integrar as empresas industriais
do Grupo e compartilhar melhores práticas e alinhamentos
estratégicos. Esses comitês estão distribuídos em
assuntos específicos como riscos e ética, pessoas, meio
ambiente e energia.
07
A Elekeiroz participa de comitês que abordam assuntos específicos para as empresas do segmento industrial da Itaúsa.
GESTãO DE RISCOS GRI 1.2
A Elekeiroz conta com o suporte dos comitês da área
Industrial da Itaúsa, que trabalham auxiliando a alta direção
da Holding e das empresas a prevenir adversidades. Possui
ainda uma matriz de riscos para controlar os seus impactos
e de que maneira eles podem influenciar os negócios, o
resultado das operações e a situação financeira.
Essa estrutura funciona de forma transversal e ajuda a
gestão a identificar gargalos e a se antecipar a questões
de mudanças na legislação que venham a afetar o todo ou
apenas alguma etapa do processo produtivo.
O que gera risco pode gerar também oportunidades e o amplo
escopo aberto para controle desses riscos é também uma
pauta de conhecimento e acompanhamento permanente
do setor petroquímico nacional e internacional. Os principais
fatores de riscos acompanhados e analisados foram
segmentados por processo, formando a seguinte matriz:
NATuREzA CÍCLICA DO SETOR PETROquÍMICO
Historicamente os mercados em que a Empresa atua
apresentam períodos alternados de oferta limitada, quando
ocorrem aumentos dos preços e das margens de lucro que
estimulam novos investimentos, seguidos de outros com
excesso momentâneo de oferta, decorrentes de novas
capacidades produtivas adicionadas, que forçam os preços e
margens novamente para baixo. Essa natureza cíclica ocorre no
Brasil e no mundo e como o setor petroquímico brasileiro está
cada vez mais integrado ao mercado mundial, isso faz com que
os preços praticados no Brasil sejam fortemente influenciados
pelos preços dos mesmos produtos no exterior. Dessa forma,
as receitas de vendas e margens estão sujeitas a condições da
indústria global que a Companhia não controla.
CRISES ECONôMICAS E SEuS EFEITOS
Crises econômicas de grandes proporções, que resultem num
excesso de oferta de produtos ou aumento na importação
de produtos que concorram com aqueles produzidos pela
Empresa ou pelos seus clientes, podem resultar em perdas
para a cadeia produtiva, reduzindo suas vendas e resultados.
Movimentos de retração na economia podem acarretar
restrições ao crédito e aumento da inadimplência. A Elekeiroz
mitiga esses possíveis efeitos praticando habitualmente uma
política de crédito conservadora, garantindo na operação
corrente baixos índices de inadimplência. Porém, cenários de
grave crise econômica com restrição ao crédito podem alterar
essa situação, levando um maior número de clientes ao não
cumprimento das suas obrigações, o que resultaria em perdas
nos resultados operacionais.
IMPORTAçãO DE INSuMOS E EXPORTAçãO DE PRODuTOS
A Elekeiroz obtém parte dos seus insumos no mercado
internacional e exporta uma parcela da sua produção para
países de praticamente todos os continentes. A eventual
interrupção no suprimento de algum insumo importante e a
instituição eventual de barreiras tarifárias ou não tarifárias,
bem como outras políticas implantadas pelos países
destinatários das exportações da Companhia, podem afetar
tanto a produção de determinados produtos, como reduzir
suas receitas de vendas e resultados. A comercialização
para os países europeus, em particular, está condicionada
à adequação dos requisitos estabelecidos no regulamento
REACH 1907/2008 (Registration, Evaluation, Authorisation
and Restriction of Chemicals) que entrou em vigor em 1º de
junho de 2007 e tem até o ano 2018 para a finalização do
processo de registro.
Governança Corporativa
08
Os produtos químicos que não forem registrados na European
Chemicals Agency nos prazos estabelecidos, não poderão ser
comercializados na União Europeia.
CONCORRêNCIA
A Elekeiroz, mesmo sendo líder em alguns dos segmentos
em que atua, enfrenta concorrência de outros produtores
brasileiros e internacionais. Os preços de venda no
mercado nacional, para a maioria dos produtos da Empresa,
são fixados tendo como referência os respectivos preços
nos mercados mundiais. O acirramento da concorrência
pode, em determinados momentos, obrigar a Empresa
a baixar seus preços, reduzindo, então, seus resultados
operacionais e afetando sua situação patrimonial.
INSuMOS BÁSICOS
Como é comum na cadeia produtiva da indústria química,
um único insumo-base é bastante relevante na composição
de custos da Companhia. O principal insumo da Elekeiroz
é o propeno, adquirido da Braskem S.A. e utilizado
na fabricação dos Oxo-Alcoóis, que são vendidos ao
mercado ou utilizados pela Companhia na fabricação de
plastificantes. Em 2009, esse insumo respondeu por 23%
do custo total dos produtos vendidos. A volatilidade nos
preços desse insumo nos mercados internacionais, ou
mesmo a taxa de câmbio, podem resultar em variações
significativas nos custos da Companhia.
GOVERNOS
Medidas governamentais nos níveis federal, estadual ou
municipal, capazes de influenciar o curso da economia e
provocar mudanças nas demandas dos consumidores, podem
impactar fortemente os negócios e resultados da Empresa:
• Alterações significativas nas políticas monetária, fiscal e
de crédito;
• Medidas destinadas a conter a inflação através de
elevações significativas na taxa básica de juros;
• Apreciação ou depreciação rápida ou excessiva da
moeda brasileira;
• Elevação da carga tributária;
• Alterações em políticas setoriais, regionais de incentivos
fiscais e financeiros, ambientais e trabalhistas.
09
A INDúSTRIA quÍMICA SOB FORTE REGuLAçãO
As atividades da Companhia estão sujeitas às legislações
federal, estadual e municipal relativas à segurança e à
proteção do meio ambiente, cuja eventual inobservância
poderia ensejar a aplicação de sanções, entre as quais,
multas, revogação de licenças e até mesmo a suspensão
temporária ou definitiva das atividades da Companhia.
As leis ambientais e sua aplicação vêm se tornando mais
rigorosas e, portanto, a necessidade de investimentos
futuros, bem como as despesas relativas ao meio
ambiente, poderão variar significativamente em relação
aos atuais. O crescimento desses dispêndios pode resultar
na redução de outros investimentos estratégicos e na
diminuição dos resultados da Companhia.
Adicionalmente às sanções já mencionadas, em função
de danos que eventualmente venham a ser causados
ao meio ambiente em decorrência das suas operações
atuais, a Empresa pode ser obrigada a reparar esses danos
decorrentes de operações anteriores, ainda que tivesse
respeitado a legislação da época da ocorrência, mas que hoje
sejam assim considerados pela legislação subsequente.
Em 2009 não foi registrado nenhum caso de não
conformidade com regulamentos e códigos voluntários
relacionados aos impactos causados por produtos e
serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida,
discriminado por tipo de resultado. GRI PR2
RESTRIçõES A DETERMINADOS PRODuTOS GRI 4.11, PR1
Entre os diversos plastificantes que a Companhia produz
e comercializa estão os ftalatos, cuja aplicação em alguns
produtos tem sido restrita (brinquedos, embalagens) e/ou
regulamentada, por existirem dúvidas em relação aos seus
efeitos na saúde humana.
Embora os estudos não sejam conclusivos, as restrições
ao consumo de ftalatos têm sido particularmente mais
severas na Europa. O Brasil tem estabelecido, através
de legislação específica em alguns poucos casos de
maior exposição do ser humano ao produto, critérios
para aplicações desses plastificantes. A Companhia corre
o risco de uma legislação mais restritiva impactar as
vendas específicas desse tipo de produto.
Mesmo não existindo comprovação científica nacional ou
internacional sobre o impacto desses produtos sobre a
saúde ou meio ambiente, utiliza-se o Princípio da Precaução
para atender aos normativos de produção. A Elekeiroz,
portanto, cumpre alguns protocolos associados à finalização
de produtos por segmento de clientes.
Para filmes de PVC que entram em contato com alimentos
gordurosos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
publicou Resolução que relaciona uma lista de aditivos para
materiais plásticos destinados à elaboração de embalagens e
equipamentos em contato com alimentos, na qual determina as
quantidades máximas desses aditivos por produto.
Em função dessa Resolução foi organizado um comitê
técnico, do qual a Elekeiroz participou, que foi responsável
pela elaboração da norma NBR 15403 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para a produção
desses filmes flexíveis à base de PVC (policloreto de vinila).
O documento estabelece as características físicas
(matéria-prima, aspectos visuais, cor, tolerâncias
dimensionais, gramatura), mecânicas (alongamento) e a
identificação e quantificação de plastificantes, de acordo
com a legislação sanitária vigente.
Governança Corporativa
10
O Instituto Nacional de Pesos e Medidas (Inmetro),
por sua vez, publicou a Portaria 369, que regulamenta
o uso de ftalatos em brinquedos no Brasil e determina
as quantidades máximas deste insumo permitidas na
fabricação dos produtos finais.
RISCOS ASSOCIADOS AOS PRODuTOS E PROCESSOS
As operações da Companhia, bem como de toda a indústria
de produtos químicos, normalmente com instalações a
céu aberto, estão sujeitas a eventos inesperados como
incêndios, explosões, vazamentos de insumos, produtos,
utilidades ou mesmo catástrofes naturais. Estes eventos
podem resultar em danos ou destruição de imóveis e
equipamentos, danos ambientais e danos pessoais, inclusive
perda de vidas. Mesmo considerando-se a cobertura de
seguros contratada, dependendo da dimensão do problema,
podem ocorrer impactos inesperados nos resultados
operacionais e na situação financeira da Empresa.
CuSTOS DA MãO DE OBRA
Os colaboradores diretos da Empresa são representados
por sindicatos e os custos com pessoal estão sujeitos a
acordos coletivos e negociações contínuas de salários e
condições de trabalho, que podem resultar em aumentos
de custos e/ou restrições operacionais. Embora a Elekeiroz
não seja intensiva em mão de obra, o fato de trabalhar
com margens operacionais apertadas implica em que
acréscimos nos gastos com pessoal podem resultar em
impacto negativo nos resultados operacionais.
PERDA Ou INSuFICIêNCIA DE EXECuTIVOS PARA A GESTãO
DOS NEGÓCIOSO exercício da boa governança da Empresa e a sustentação
de sua competitividade nos mercados em que atua
dependem, entre outros fatores, da atuação competente
de sua administração nos diversos níveis. Não é possível
assegurar que a Companhia irá atrair e manter pessoas
adequadamente qualificadas para integrar a administração.
Todavia, a Companhia mantém programas permanentes
voltados à atração e retenção de talentos, revisando com
frequência sua política de remuneração e treinamento,
adequando-a quando necessário, dentro da realidade
de mercado, visando a manutenção e o crescimento
profissional dos membros-chave da administração, de
modo a manter-se atrativa para esses colaboradores.
DISPONIBILIDADE DE CAPITAIS ADICIONAIS
As atividades industriais da Empresa demandam o uso
intensivo de capital, cujo retorno se dá a longo prazo. Além
do capital próprio e dos recursos gerados nas operações
correntes, a Companhia busca recursos adicionais
considerando as opções de financiamento disponíveis. Não
é possível assegurar a disponibilidade desses recursos
no futuro, tampouco a compatibilidade do custo desses
recursos com o retorno do negócio. A falta desses
recursos pode restringir a capacidade de crescimento
e desenvolvimento das atividades futuras, assim como
prejudicar os resultados operacionais e o desempenho
financeiro da Companhia.
Em 115 anos de história a Elekeiroz reuniu um acervo de referenciais técnicos, mercadológicos e profissionais que se constituíram em valiosos ativos.
11
OSCILAçõES NO VALOR DE MERCADO DAS AçõES
Em função do pequeno free-float, as ações apresentam baixa
liquidez, o que pode resultar em oscilações no seu valor de
mercado, dificultando ao investidor a compra ou venda dos
papéis no momento em que julgar adequado, nos volumes e
preços desejados. A Companhia poderá necessitar de aportes
de capital no futuro através da emissão de valores mobiliários,
que podem resultar na diluição da participação dos acionistas.
PAGAMENTO DE DIVIDENDOS
O estatuto social da Companhia prevê o pagamento
de um dividendo mínimo equivalente a 25% do lucro
líquido ajustado nos termos da Lei vigente. A decisão de
pagamento de dividendos acima deste limite é tomada
de forma discricionária, dependendo da rentabilidade, da
situação financeira e dos planos de investimentos. Por
tomar suas decisões com base em projeções e estimativas
de demandas futuras que podem não se concretizar ou
se concretizar abaixo do nível previsto, o retorno desses
investimentos pode ser afetado, bem como a capacidade
futura de remuneração dos seus acionistas, resultando na
eliminação ou suspensão do pagamento de dividendos.
ATIVOS INTANGÍVEISUma empresa que tem liderado de forma pioneira a
produção de diversos produtos químicos no País, reuniu em
seus 115 anos de história um acervo de valores técnicos,
mercadológicos e profissionais que se constituíram em
valiosos ativos. Assim é a Elekeiroz, com sua destacada
liderança nos mercados brasileiro e latino-americano, e
que detém inequívoco reconhecimento como sendo um
fornecedor confiável de produtos químicos e petroquímicos
de alta qualidade e certificados pela ISO 9001, além de uma
empresa constantemente preocupada com a sustentabilidade
no uso de recursos naturais. Neste último aspecto, a Elekeiroz
destaca-se por gerar internamente a maior parte da energia
elétrica que consome em seu site de Várzea Paulista.
Governança Corporativa
12
hISTÓRIA
1894
A Elekeiroz S.A. teve sua origem no laboratório
farmacêutico Queiroz Moura e Cia., fundado pelo
farmacêutico Luiz M. Pinto de Queiroz.
1909
A firma Queiroz Moura e Cia. foi transformada em
Sociedade em Comandita por Ações L. Queiroz & Cia,
razão social que deu origem ao atual nome Elekeiroz e em
1910 construiu a primeira fábrica de Ácido Sulfúrico da
América do Sul.
1912
A Companhia, já transformada em Sociedade Anônima Produtos
Químicos L. Queiroz, produzia e comercializava ácidos, adubos,
inseticidas, formicidas e produtos farmacêuticos.
1923
Adquiriu o terreno em Várzea Paulista, onde hoje se
encontra um dos sites de seu complexo industrial.
1954
Foi inaugurada a primeira fábrica de Anidrido Ftálico do
Brasil e, um ano depois, a Ucebel Produtos Químicos, uma
empresa controlada da Elekeiroz, iniciou suas atividades
produzindo Anidrido Maleico e Resinas de Poliéster.
1960
Foi implantada em Igarassu, Pernambuco, a primeira
fábrica de Octanol da América do Sul, através da Elekeiroz
do Nordeste.
1969
A Companhia abriu seu capital à subscrição pública.
1972
Início da produção de Plastificantes Ftálicos, na Elekeiroz
do Nordeste.
1982
A Itaúsa – Investimentos Itaú S.A. adquiriu a participação
acionária do Dr. Henrique de Toledo Lara e passou a deter
importante parcela do Capital, vindo a adquirir o controle
acionário da Companhia em 1986.
1987
A Companhia inaugurou em Várzea Paulista sua unidade de
Ácido Sulfúrico, com capacidade de 700 ton/dia e em 1988
instalou uma turbina para geração de energia elétrica, a partir
do vapor extraído daquela unidade.
1995
A Elekeiroz do Nordeste Indústria Química incorporou a
Produtos Químicos Elekeiroz S.A. e no ano seguinte a razão
social foi alterada para Elekeiroz S.A.
1998
Foi vendida a unidade produtora de Fertilizantes, situada
em Guará – SP e a Companhia passou a se dedicar
exclusivamente à produção e comercialização de produtos
químicos intermediários.
2000
A Companhia obteve sua primeira certificação ISO 9001 para
o Sistema de gestão da qualidade para o desenvolvimento e
produção de Resinas Poliéster, o que nos anos seguintes se
estendeu para todas as unidades industriais.
2002
A Elekeiroz S.A. adquiriu o controle acionário da Ciquine
Companhia Petroquímica com sede em Camaçari – BA,
tornando-se indiretamente sua controladora, ampliando sua
capacidade de produção de Anidrido Ftálico e Plastificantes
e voltando a atuar na fabricação de alcoóis.
2004
Início de operação do emissário de efluentes líquidos do
site de Várzea Paulista até a estação de tratamento da CSJ
(Companhia de Saneamento de Jundiaí).
2005
A Companhia iniciou a produção do Ácido 2-Etil Hexanoico
no seu complexo de Camaçari, agregando assim mais um
produto ao seu portfólio.
2009
Início de operação da 3ª linha de Plastificantes no site de
Várzea Paulista.
13
AuTOGERAçãO DE ENERGIA
A Elekeiroz destaca-se pela autogeração de energia,
que supre a maior parte das necessidades das unidades
produtivas no site de Várzea Paulista. A partir do ano 2000,
com a ampliação da unidade de Anidrido Maleico, e em adição
ao que já vinha sendo produzido a partir do aproveitamento
do vapor gerado no processo de produção do Ácido Sulfúrico,
houve um aumento da geração própria a partir da recuperação
energética obtida na instalação de um incinerador catalítico
destinado ao abatimento total das emissões atmosféricas da
unidade (tecnologia de ponta em nível mundial). Esse sistema
próprio de geração de energia, além do forte componente de
proteção ambiental e de economia de custos, se mostrou de
grande eficiência.
Esta ação de eficiência energética mostrou-se altamente
relevante, principalmente no período de racionamento de
energia nos anos 2001 e 2002, quando a Empresa conseguiu
uma redução no consumo acima da meta estipulada pelo
plano emergencial do Governo. Ressalta-se que além de
atender à demanda interna, ainda disponibilizou ao mercado
4.300MW de energia naquele período.
PRêMIOS E RECONhECIMENTOS GRI 2.10
PRêMIO FIESP DE MéRITO AMBIENTAL
Em 2009, a Elekeiroz recebeu Menção Honrosa na 15ª
edição do Prêmio FIESP de Mérito Ambiental. A premiação
foi pela implementação de projeto específico na unidade
de Anidrido Ftálico de Várzea Paulista – SP que permitiu a
redução das emissões de gases de efeito estufa, redução
nos consumos unitários de energia, água e matérias-
primas. Esse projeto foi apresentado publicamente na
Mostra FIESP/CIESP de Responsabilidade Socioambiental.
A Elekeiroz destacou-se entre os 31 cases apresentados por 27
outras empresas que disputaram o reconhecimento, sendo a
única do setor químico a obter a premiação na edição do ano.
MIRACEMA – MELhOR FORNECEDOR
Pela terceira vez consecutiva a Elekeiroz recebeu o prêmio
de melhor fornecedor de produtos químicos do ano 2009,
da empresa Miracema Nuodex. A Elekeiroz é fornecedora
dos produtos Ácido 2-Etil Hexanoico, Anidrido Ftálico,
Anidrido Maleico e Ácido Sulfúrico.
Além dos itens tradicionalmente avaliados (qualidade,
pontualidade, documentação técnica e embalagem),
comprometimento e dedicação também foram requisitos
determinantes para a escolha dos premiados.
Governança Corporativa
Responsabilidade Socioambiental GRI 4.14, 4.15
Os calçados e diversos tipos de solados contêm PLASTIFICANTES em sua composição, permitindo uso confortável pelos consumidores
O cuidado com o meio ambiente, o uso racional dos
recursos naturais, a segurança na produção e na
movimentação dos produtos, interna e externamente,
sempre estiveram contemplados na gestão da Empresa.
A Elekeiroz mantém diversos programas orientados para
redução do consumo de água, energia e geração de
efluentes e para reciclagem sistemática de materiais em
todas as unidades industriais.
A política de sustentabilidade praticada está em conformidade
com as orientações da Holding Itaúsa e seus protocolos
direcionados para o segmento industrial do Grupo.
Como exemplo dessa atuação, em evento subsequente
ao período coberto por este Relatório, ocorrido em abril de
2010, a Elekeiroz recebeu a 1ª Colocação no 5º Prêmio FIESP
de Conservação e Reuso de Água. Foram implantados
três novos projetos no site de Varzea Paulista com os
seguintes resultados:
• Redução de 18.600 m3/ano na captação de água do Rio
Jundiaí;
• Redução de 16.800 m3/ano na emissão de efluentes líquidos;
• Recuperação de 1.800 m3/ano de água de chuva.
ENGAjAMENTO GRI 4.13 A Elekeiroz tem uma atuação pautada pelo engajamento nas
questões que envolvem o setor químico e petroquímico e
procura contribuir para o desenvolvimento das regiões onde
atua, tendo em vista os compromissos ambientais e sociais
das agendas locais. Assim, a Empresa participa ativamente
de diversas entidades representativas da indústria no Brasil e
no mundo, entre as quais:
• Associação Brasileira da Indústria Química – ABIQUIM:
• no Conselho Diretor e na Comissão de Economia
• na Comissão de Comércio Exterior
• na Comissão de Política Ambiental
• no Grupo de Suprimentos (GESUP)
• no Grupo de Assuntos Tributários
• no Grupo de Trabalho de Gás Natural
• no Grupo de Tecnologia
• no Grupo de Transportes
• no Grupo de Regulamentação e Gestão de Produtos
• na Assessoria Jurídica
• Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para Fins
Industriais e da Petroquímica do Estado de São Paulo –
SINPROQUIM;
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas,
Comitê Brasileiro de Transportes e Tráfego – CB16;
16
• Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – CIESP –
Jundiaí (Grupo de Segurança do Trabalho);
• Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI –
Jundiaí;
• Câmara Americana de Comércio de São Paulo – AMCHAM;
• World Petrochemical Conference & Workshop – CMAI,
órgão de compilação, análise e divulgação de dados sobre
a indústria no mundo;
• International Petrochemical Conference – NPRA, San
Antonio, Texas;
• The European Petrochemical Association – EPCA;
• Associación Petroquímica y Química Latinoamericana – APLA.
Além das participações nas entidades acima mencionadas,
em Camaçari a Elekeiroz está engajada em um conjunto
de iniciativas de variadas naturezas, através do Comitê de
Fomento Industrial de Camaçari – COFIC.
O COFIC é uma entidade privada que integra mais de 60
empresas do Polo Petroquímico, cuja missão é promover o
desenvolvimento sustentável do Polo Industrial de Camaçari
e sua área de influência, que inclui os municípios de
Camaçari, Dias D’Ávila e Candeias. O COFIC exerce papel de
articulador, coordenador e estimulador de ações de natureza
coletiva, envolvendo autoridades nos níveis Municipal e
Estadual, para atendimento dos interesses comuns de seus
associados. Nesse papel destaca-se a Coordenação da
Comissão de Assuntos Fiscais do COFIC, que articula com
o Governo Estadual e formula propostas de interesse dos
associados com intenção de assegurar a competitividade
dos negócios estabelecidos. No biênio 2008/2009 o Governo
reduziu as alíquotas de ICMS para produtos petroquímicos
básicos e fechou acordos de devolução de créditos
acumulados de ICMS, eliminando um problema que minava
a competitividade das empresas do Polo.
No lado social, coordena e patrocina várias atividades,
com participação ativa de cidadãos voluntários, tais
como: (1) Núcleo de Defesa Comunitária, que atua
no desenvolvimento de ações ambientais e dá apoio
em eventuais situações de emergência; (2) Conselho
Comunitário Consultivo, que atua no fortalecimento do
diálogo entre as empresas do Polo e as comunidades
vizinhas, nos assuntos de interesse comum; (3) Programa
de Incentivo à Educação, em parceria com as Prefeituras
vizinhas, que visa contribuir para a melhoria do ensino
nas escolas públicas da região, que em 2009 envolveu 68
escolas, mais de 330 professores e 2.200 alunos, focando
na capacitação de gestão escolar, comunicação oral e
escrita e sexualidade infantil.
Outras participações no âmbito das atribuições do COFIC:
• Plano de Auxílio Mútuo (PAM) do Polo de Camaçari;
• Comissão de Segurança Industrial e Meio Ambiente
(COSIMA) do Polo Petroquímico de Camaçari – (BA).
Adicionalmente, na região geográfica de seu site de Camaçari,
a Elekeiroz possui representação nas seguintes entidades:
• USUPORT – Associação de Usuários dos Portos da
Bahia, cuja missão é liderar e representar os associados,
importadores, exportadores e seus prestadores de
serviços, promovendo a competitividade sustentável da
logística de insumos e produtos nos portos da Bahia e
suas vias de acesso. Suas metas incluem a expansão e
modernização dos portos marítimos e a redução
de custos.
• CBHRN – Comitê de Bacias Hidrográficas do Recôncavo
Norte, cuja missão é desenvolver propostas de políticas
públicas que atendam de modo sustentável aos
interesses dos consumidores (acesso a água, custo
competitivo, legislação adequada etc) e a preservação dos
mananciais para o futuro.
Engajamento • Programa Atuação Responsável
17
PROGRAMA ATuAçãO RESPONSÁVEL GRI 4.13
A Elekeiroz é signatária do Programa Atuação Responsável,
desenvolvido mundialmente pelo International Council
of Chemical Associations, e conduzido no Brasil pela
Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM),
desde o seu início em 1992. Esse programa visa atender
de maneira abrangente às questões de Segurança, Saúde e
Meio Ambiente do setor petroquímico, além de atualmente
incorporar temas como Responsabilidade Social, Qualidade
e Proteção Empresarial.
O sistema de gestão ambiental da Elekeiroz está alinhado
com o código de Proteção Ambiental do Programa Atuação
Responsável e com a Política Ambiental do Grupo Itaúsa.
Esse sistema atua com equipes formadas pelos
executivos da Empresa com participação ativa em comitês
e comissões internas dedicadas ao Meio Ambiente e à
Segurança do Trabalho.
Entre os sistemas adotados para a gestão da Elekeiroz está
o de Segurança, Meio Ambiente e Qualidade (SASSMAQ)
lançado pela ABIQUIM ainda no ano de 2001, que tem
o objetivo de reduzir de forma contínua e progressiva
os riscos nas operações de transporte e distribuição de
produtos químicos no Brasil. A Elekeiroz, por exemplo, só
contrata transportadoras certificadas através desse sistema
que, por meio de organismos certificadores independentes,
já avaliou cerca de 800 empresas do ramo.
A Empresa realiza ainda ação interna e específica de controle
de carregamento dos seus produtos, efetuando inspeção
prévia em 100% dos veículos de transporte nos dois sites
industriais, baseada em check-list com todos os requisitos da
legislação nacional e estadual de transporte de produtos.
Responsabilidade Socioambiental
18
CERTIFICAçãO DA quALIDADE GRI 4.12
A adoção de padrões operacionais com certificação
da qualidade faz parte de um processo de busca pela
excelência dos produtos, serviços e controle dos meios de
produção da Empresa.
Mais importante que a certificação em si é a forma de
engajamento dos colaboradores no Sistema de Gestão
da Qualidade (SGQ), os quais, de maneira integrada a
outros programas participativos, atuam em equipes de
forma coordenada e com a autonomia necessária para a
consecução das metas estabelecidas e a sustentação do
Sistema de forma continuada.
Na Elekeiroz o SGQ está estruturado e implementado
conforme Norma ISO 9001:2000 para toda a sua linha
de produção, que inclui: Oxo-Alcoóis (2-Etil Hexanol,
N-Butanol, Iso-Butanol e Ácido 2-Etil Hexanoico), Anidrido
Maleico, Anidrido Ftálico, Plastificantes, Ácido Fumárico,
Ácido Sulfúrico, Formaldeído, CUF (Concentrado Ureia
Formol) e Resinas Poliéster.
O processo de certificação, conduzido por empresa
especializada, teve início em 2000 e conclusão em 2006.
Desde então são realizadas auditorias de manutenção
anuais pelo órgão certificador. Para o ano de 2010 está
programada a migração da certificação para a revisão 2008
da norma internacional que disciplina o assunto.
REACh
A Elekeiroz é uma exportadora tradicional, expedindo seus
produtos para mais de 30 países dos principais continentes,
inclusive Europa. A continuidade da comercialização com os
países europeus, todavia, está condicionada à adequação aos
requisitos estabelecidos pela Agência Europeia de Químicos
(European Chemicals Agency – ECHA) através do regulamento
REACH (Registration, Evaluation, Authorisation and
Restriction of Chemicals) ou Registro, Avaliação, Autorização e
Restrição de Químicos, em vigor desde 2007 e que
terá até 2018 para a finalização do processo de registro.
Certificação da Qualidade • Práticas Sociais
19
As substâncias que não forem registradas na referida
agência nos prazos estabelecidos não poderão mais ser
comercializadas nos países da União Europeia. A Elekeiroz
encontra-se atualmente em processo de obtenção dos
registros definitivos de seus produtos, o que permite à
Empresa continuar exportando normalmente até a obtenção
da autorização final.
PRÁTICAS SOCIAIS GRI 4.14, 4.15
CÓDIGO DE éTICA E CONDuTA GRI HR4
A Elekeiroz segue um rígido Código de Ética e Conduta
Corporativo, instituído ainda no ano 2000, e lastreado em
uma cultura interna dirigida para a valorização das pessoas,
o estrito cumprimento das normas e regulamentos e a
permanente vocação para o desenvolvimento.
Esse código, que é integrado entre as empresas do
segmento industrial da Holding Itaúsa, foi renovado em
2005, para servir de guia à consolidação de uma empresa
de classe mundial que pretende ser sustentável e perene.
A Elekeiroz condena todas as formas de discriminação,
seja quanto a raça, cor, sexo, religião, idade, classe social,
orientação sexual, incapacidade física, nacionalidade, entre
outras. A Empresa orienta, através de seu Código de Ética e
Conduta, o que espera de cada um de seus colaboradores,
independentemente de seu cargo ou função, nos seus
relacionamentos com acionistas, clientes, fornecedores,
concorrentes, colegas de trabalho, poder público, mídia,
comunidade em geral, parceiros e mercado de capitais.
Adicionado ao Código, o segmento industrial do Grupo
elaborou ainda uma cartilha específica contra o Assédio
Moral e Sexual e estabeleceu um canal exclusivo para
receber eventuais relatos ou denúncias e apuração de
conflitos de natureza ética e desvios de conduta.
As infrações, ou supostas infrações aos códigos ocorridas
na Elekeiroz, podem ser comunicadas por telefone ou
correspondência à área de Recursos Humanos, ou ainda
encaminhadas por e-mail para o endereço eletrônico
disk.conduta@elekeiroz.com.br. A denúncia poderá ser
anônima e o procedimento de apuração ocorrerá de
forma sigilosa. GRI HR4
Responsabilidade Socioambiental
20
Em relação à contratação de trabalhadores, a Empresa
não emprega mão de obra infantil em nenhuma de suas
atividades e somente contrata menores para atender à
legislação que determina a cota de 5% de aprendizes em
funções que demandem formação profissional.
A Elekeiroz não possui nenhuma atividade com risco
significativo de ocorrência de trabalho forçado ou
análogo ao escravo. Independentemente de não utilizar
trabalho forçado, registrou no capítulo de relações com
colaboradores sua posição expressa contra o uso do cargo
ou função para criar qualquer tipo de constrangimento
profissional. A Empresa repudia também a utilização
do trabalho análogo à escravidão, conforme adesão
aos princípios contidos pela Organização Internacional
do Trabalho (OIT), que consta dos princípios da
regulamentação trabalhista brasileira. Não houve qualquer
ocorrência dessa natureza, nos últimos três anos,
envolvendo a Empresa. GRI HR4, HR6, HR7
Em relação à discriminação e/ou violação de direitos indígenas,
também não há registro de casos envolvendo a Elekeiroz,
ressaltando-se ainda o fato de que os sites industriais da
Empresa encontram-se localizados em áreas urbanas. GRI HR9
Em 2009 não houve demissões ou punições motivadas
por questões de conduta, já que a Elekeiroz não recebeu
denúncias de casos de corrupção envolvendo quaisquer
de seus colaboradores e, da mesma forma, nesse período,
a Empresa não sofreu sanções através de mecanismos
de arbitragem. Nos dois casos os desempenhos vêm se
repetindo ao longo dos últimos três anos. GRI So4, So8
Na Elekeiroz, por tratar-se de uma empresa produtora
de intermediários químicos para outras indústrias, não
servindo diretamente o consumidor final, não se aplica,
portanto, estabelecer em sua comunicação programas
de adesão às leis, normas e códigos relacionados à
comunicação de marketing, incluindo publicidade,
promoção e patrocínio. No ano de 2009 não foram
registradas denúncias ou reclamações referentes a
violações de códigos de autorregulamentação publicitária
ou ações de publicidade, promoção e patrocínio, nem de
violação à privacidade dos clientes. GRI PR6, PR7
PúBLICO INTERNO
Ao final de dezembro de 2009, a Elekeiroz contava com
683 colaboradores, dos quais 389 no site de Várzea Paulista
(SP), 289 no site de Camaçari (BA) e outros 5 no escritório
central em São Paulo. Nesse total estão considerados 4
profissionais em Camaçari e 12 em Várzea Paulista que
atuam com contrato por prazo determinado.
O número de colaboradores ao final do exercício era
9% inferior ao quadro de pessoal do ano anterior, pois
em 2009 a Empresa viu-se obrigada a promover alguns
desligamentos como forma de atenuar os efeitos da crise
econômica sobre a produção industrial, principalmente nos
primeiros meses do ano, quando a ocupação média da
capacidade instalada ficou em cerca de 50%.
Foram desembolsados R$ 58 milhões no exercício para o
custeio de salários, encargos sociais, alimentação no trabalho,
cestas básicas, transporte, assistência médica, seguros, plano
de aposentadoria complementar e treinamento.
Em sinergia com Recursos Humanos, a Área de Segurança e Meio Ambiente define os procedimentos a serem adotados em todas as operações.
Práticas Sociais
21
PeSquISa De ClIMa GRI 4.16, 4.17
A Elekeiroz realiza Pesquisas de Clima Organizacional
como forma de mensurar a satisfação e a percepção
dos colaboradores, bem como programar ações de
desenvolvimento de pessoas na Empresa. A última
pesquisa foi realizada em 2008 e a partir dela foi
construído um plano de ação para atender a aspectos
apontados pelos colaboradores.
Como exemplos de itens de atenção, a Empresa identificou
necessidades de: melhorar a comunicação entre Diretorias
e Gerências Executivas com as esferas subordinadas;
dedicar mais atenção aos eventos de comemoração,
reconhecimento e integração das equipes e ampliar a
comunicação sobre a implantação dos itens sugeridos
pela pesquisa.
Nos itens em que a Pesquisa abordou a percepção dos
colaboradores quanto à importância e satisfação com o
trabalho desenvolvido por eles na Elekeiroz, os índices
ficaram todos acima de 90% de satisfação.
GeStão à vISta
O Sistema de Gestão adotado pela Elekeiroz para desenvolver
seu quadro de pessoal é transparente e visa estimular
o colaborador a gerenciar sua carreira e ampliar suas
possibilidades de crescimento na Empresa, fazendo um
acompanhamento permanente das oportunidades oferecidas.
As unidades de fábrica em Várzea Paulista trabalham com
uma ferramenta chamada Quadro de Formação Profissional,
que consiste em um sistema de informação com o objetivo de
definir, para cada unidade/função, o tempo de experiência, a
formação escolar e os cursos de qualificação necessários para
o funcionário ocupar, no caso da existência de vaga, cargo
com maior responsabilidade na estrutura aprovada da área.
Nessas unidades, a contratação se dá em nível inicial
de Ajudante de Produção, e cabe ao colaborador ficar
atento ao seu próprio desenvolvimento, monitorando o
seu desempenho e a sua capacitação técnica ao longo
do ano e aproveitando a pauta de cursos e treinamentos
disponibilizados pela Empresa.
Responsabilidade Socioambiental
22
Por meio de quadros afixados nas unidades fabris em
locais de fácil visualização, o colaborador tem acesso
aos requisitos necessários para os próximos passos de
seu plano de carreira, sendo motivado continuamente a
complementar sua formação profissional.
No site de Camaçari, o sistema utilizado para o
desenvolvimento de carreira é semelhante, mas funciona com
algumas variações, tendo sido preservado em sua essência
desde a aquisição da antiga empresa pela Elekeiroz. O sistema
é chamado de Conhecimentos, Habilidades, Competências
e Oportunidades (CHCO), no qual cada cargo tem definidos
os requisitos necessários para a evolução do colaborador na
estrutura aprovada da particular área de atividade, no caso de
existência ou abertura de uma nova vaga.
No processo de formação profissional a Elekeiroz investiu
na erradicação completa do analfabetismo junto ao
chamado “chão de fábrica” no site de Várzea Paulista,
possibilitando a conclusão da formação escolar básica para
os colaboradores naquela situação. Os programas foram
desenvolvidos e concluídos em três anos.
No conjunto do quadro técnico, a Elekeiroz também investiu
no complemento da formação daqueles colaboradores que
não haviam terminado cursos técnicos específicos. Em
parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
(SENAI) a Empresa formou 70 profissionais com Habilitação
Técnica em Química.
Em relação aos colaboradores com formação escolar
regular e visando ainda a renovação e retenção de novos
quadros técnicos e gerenciais, a Empresa desenvolveu e
mantém em permanência o Programa de Jovens Talentos,
para o qual foram realizados vários convênios com
universidades, escolas técnicas e centros de formação
técnica, inclusive das regiões de Várzea Paulista e Jundiaí.
GRI la1
DIStRIbuIção De ColaboRaDoReS PoR ReGIão 2007 2008 2009
PRAzO INDEtERMINADOCamaçari 332 318 285São Paulo 6 6 5Várzea Paulista 421 423 377tOtAl 759 747 667PRAzO DEtERMINADOCamaçari 2 2 4São Paulo 0 0 0Várzea Paulista 6 4 12tOtAl 8 6 16tOtAl DE fuNCIONÁRIOSCamaçari 334 320 289São Paulo 6 6 5Várzea Paulista 427 427 389tOtAl 767 753 683
O ÁCIDO SuLFúRICO é insumo indispensável para as indústrias de fertilizantes, detergentes, cosméticos, papel e celulose, entre muitas outras
Práticas Sociais
23
2007 2008 2009
93 94
% de funcionários avaliados GRI la12
96
tReInaMento, InteGRação e teRCeIRoS
Ao final de cada exercício a Elekeiroz realiza, com o
envolvimento de todas as suas gerências funcionais e no
âmbito de seu processo de planejamento orçamentário, o
Levantamento de Necessidades de Treinamento (LENT) de
todas as unidades administrativas.
Depois de identificadas tais necessidades de treinamento
e desenvolvimento de seus colaboradores para o exercício
seguinte, o plano é consolidado pela área de recursos
humanos e executado no ano seguinte de acordo com a
verba total destinada às atividades.
Semestralmente, a Elekeiroz incentiva seus gerentes e
coordenadores a realizarem processo de avaliação de
desempenho de seus colaboradores, como uma das
dimensões do Programa Sustentar, descrito a seguir. Essas
avaliações também dão subsídios para formatar programas
de treinamento e desenvolvimento de carreira.
A Empresa realiza programa de integração para novos
colaboradores de forma a integrá-los aos valores, normas
e benefícios da Elekeiroz, além de familiarizá-los com
os aspectos relativos à segurança e ao meio ambiente,
particularmente para os profissionais diretamente ligados
às operações fabris.
Em 2009 foram despendidas 45.899 horas com o Plano de
Treinamento, mantendo a média verificada nos últimos três
anos, mesmo com a ocorrência de um período difícil para
a Empresa. GRI la10
váRzea PaulISta – 2009
Quantidade de funcionários total (horas)
Média (h/funcionário)
Administração 114 2.675,5 23,5
Manutenção 67 3.994,0 59,6
Produção 146 13.286,5 91,0
Áreas de Apoio 67 3.972,7 59,3
tOtAl 394 23.928,7 60,7
Plano De tReInaMento
CaMaçaRI – 2009
Quantidade de funcionários total (horas)
Média (h/funcionário)
Administração 35 803,9 23,0
Manutenção 72 7.236,8 100,5
Produção 155 13.062,0 84,3
Áreas de Apoio 27 868,0 32,1
tOtAl 289 21.970,7 76,0
A Elekeiroz investiu na erradicação completa do analfabetismo junto ao chamado “chão de fábrica” no site de Várzea Paulista.
Responsabilidade Socioambiental
24
benefÍCIoS
A Elekeiroz oferece a seus colaboradores os benefícios
legais e tradicionais do mercado de trabalho, como planos
de saúde, alimentação no local de trabalho ou vale refeição,
cesta básica, transporte ou vale transporte e seguro
de vida, entre outros. Alguns benefícios são próprios
ou característicos das regiões onde se situam os sites,
respeitando as Convenções Coletivas locais.
Além destes, oferece também um plano de aposentadoria
adicional, administrado pela Fundação Itaúsa Industrial,
entidade fechada de previdência privada sem fins lucrativos,
que tem por finalidade instituir e administrar planos privados
de concessão de benefícios de pecúlios ou de renda
complementares ou assemelhados aos da Previdência Social.
A todos os funcionários da Empresa é oferecida a participação
em um plano de contribuição definida, o chamado Plano PAI-
CD, aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar
– SPC em 2003. Os participantes contribuem para o custeio
dos planos de benefícios em percentuais de acordo com seu
salário e a patrocinadora, conforme regulamento em vigor,
contribui com 100% do montante da contribuição mensal do
funcionário e com 50% da contribuição adicional efetuada pelo
participante, por ocasião do recebimento de Participação
nos Resultados. GRI eC3
Existe também instituído desde 1998 o Plano de
Participação nos Resultados – PPR, cujos benefícios
estão condicionados à obtenção de resultados positivos
no encerramento do exercício social da Empresa. O
plano envolve além do resultado do período, índices dos
programas participativos e bônus por acidentes zero.
Esse benefício é acordado a cada início de ano entre
uma Comissão de Representantes da Empresa com as
Comissões de Negociação dos dois sites (Várzea Paulista e
Camaçari), cujos membros são eleitos pelos empregados,
contando ainda com a intermediação de diretores dos
sindicatos dos trabalhadores, que são convidados a
participar do processo. GRI la3
PRoGRaMaS PaRtICIPatIvoS
Os programas participativos da Elekeiroz têm como filosofia
básica a melhoria contínua nos sistemas ou procedimentos
de trabalho, visando a competitividade dos negócios e a
resolução de problemas pela adoção de novos processos ou
pela otimização dos já existentes. Esses programas estão
divididos em frentes de atuação como, por exemplo, o
Programa Sustentar, que visa perpetuar os conceitos
clássicos do housekeeping ou 5S’s instituídos na Empresa
desde 1994; o Programa de Reciclagem que visa reduzir a
geração de lixo, implementar a coleta seletiva, preservar
o meio ambiente, reciclar materiais, diminuir áreas
destinadas a aterros industriais e sanitários e seus custos
de manutenção e o Programa de Novas Ideias, destinado a
promover melhorias contínuas nos sistemas da Empresa.
PRoGRaMa SuStentaR
O Programa Sustentar é hoje usado na Elekeiroz para gerenciar
uma série de ações coordenadas e alinhadas aos melhores
princípios e critérios de segurança, saúde, racionalização dos
recursos da Empresa e preservação do meio ambiente, ações
essas voltadas ao incentivo das boas práticas de gestão e
operação para todos os colaboradores no dia a dia.
Casas prefabricadas, banheiras, piscinas, caixas d’água, barcos, botões, são alguns exemplos de produtos que utilizam RESINAS POLIéSTER em sua produção
Práticas Sociais
25
A linha central é perpetuar o conceito dos 5S’s* (metodologia
de manutenção da qualidade que utiliza a racionalidade
dos processos produtivos) e integrar os demais programas
da Empresa, estando dividido em sete dimensões: 5S’s;
Segurança; Meio Ambiente; Avaliação do Desempenho;
Redução de Custo; Melhoria Contínua e Participação dos
empregados nas várias Comissões desses Programas.
PRoGRaMa De ReCIClaGeM
Redução da geração de lixo, implementação da coleta
seletiva, preservação do meio ambiente, reciclagem de
materiais, diminuição das áreas destinadas a aterros
industriais e sanitários e de seus custos de manutenção
são os objetivos do Programa de Reciclagem, que busca
promover a conscientização para o consumo sustentável,
tanto dentro da Empresa quanto fora dela, através da
participação de colaboradores em palestras e eventos na
comunidade próxima.
PRoGRaMa De aDoção De novaS IDeIaS
KAIzENS
Na busca pela excelência e melhoria contínua de seus
processos, a Elekeiroz trabalha com um programa permanente
de ideias e sugestões, aberto à participação de todos os seus
colaboradores. Kaizen é um conceito de gestão que busca
implantar de forma rápida práticas viáveis para a Empresa,
a partir de sugestões de melhorias de pequeno porte que
podem ser implementadas pelo próprio autor da ideia.
As sugestões devem visar a maior segurança, o
aumento de produtividade, a redução de custos,
uma melhor organização, limpeza e estética do
local de trabalho, colaborando na implementação
dos conceitos do 5Ss e na melhoria contínua dos
processos internos.
MElHORIA QuE DEPENDE DE APROVAçãO – MDA
Num estágio mais avançado, um kaizen, ou uma
ideia de um colaborador, pode necessitar de uma
análise técnica e até mesmo de algum investimento
para ser implementada.
* O nome desse programa deriva das palavras japonesas: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke. Elas definem os sensos de utilização, ordenação, limpeza, saúde e autodisciplina no dia a dia das organizações.
Responsabilidade Socioambiental
26
Este é o programa para o qual são direcionadas tais
ideias que, uma vez avaliadas e consideradas viáveis, são
então encaminhadas pela gerência da área envolvida para
aprovação final pela Diretoria e implementação pelo próprio
autor ou por terceiros.
EQuIPES DE DESENVOlVIMENtO DE NEGóCIOS – EDN
O programa envolve equipes multifuncionais, cujos
participantes possuam domínio sobre determinadas
técnicas ou áreas de conhecimento e que são reunidos para
resolver problemas específicos, melhorar as operações, o
ambiente ou a competitividade da Empresa. Um tema de
Desenvolvimento de Negócios pode ser gerado por uma
discussão surgida nos programas de melhoria.
COMISSõES INtERNAS DE CONSERVAçãO DE ENERGIA
– CICE E DE ECONOMIA DE ÁGuA – CIEA
As unidades industriais contam com essas duas comissões
extremamente ativas no sentido de promover os conceitos
de conservação de água e energia (elétrica e vapor
condensado), insumos vitais nas operações da Empresa,
de forma a otimizar a sua utilização e praticar o consumo
sustentável e consciente.
SaúDe e SeGuRança
A Elekeiroz acompanha a gestão das normas de saúde
e segurança no trabalho, com o auxílio das Comissões
Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs) e do Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho (SESMT), constituídos em conformidade com
as normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho
e com as medidas de proteção ao trabalho previstas em
cláusulas das Convenções Coletivas de Trabalho (CCT)
firmadas entre os Sindicatos Patronais e dos Trabalhadores.
Em 2009, 45 funcionários, ou 6,5% do efetivo total,
representaram os 683 colaboradores da Empresa em
comitês formais de segurança e saúde, compostos por
gestores e trabalhadores. GRI la6
Todos os processos de CIPA e Treinamentos, integração de
colaboradores e terceiros são realizados anualmente conforme
calendário corporativo e legal de cada site industrial.
Práticas Sociais
27
ÍnDICe De aCIDenteSACA (1) ASA (2) tfASA (3) tfACA (4) tfA total (5)
Camaçari e Várzea Paulista zero 20 15,4 zero 15,4
(1) ACA – Número de Acidentes com afastamento(2) ASA – Número de Acidentes sem afastamento(3) TFASA – Taxa de Frequência de Acidentes sem Afastamento(4) TFACA – Taxa de Frequência de Acidentes com Afastamento(5) TFA Total – Taxa de Frequência de Acidentes Total
No site de Camaçari, os programas de segurança,
saúde e proteção ao meio ambiente são orientados pela
administração do Polo, que utiliza as normas internacionais
de qualidade ISO 14000 e OHSA 18000, e também
adota o Processo de Atuação Responsável, coordenado
nacionalmente pela ABIQUIM e regionalmente pelo COFIC.
No site de Várzea Paulista, a planta industrial conta com
uma estrutura de brigada de incêndio e bombeiro industrial
que, em ocasiões especiais, chega a atender situações de
emergência do próprio município, que ainda não dispõe de
corpo de bombeiros instalado.
Em Camaçari, na Bahia, além da estrutura própria da
Empresa, existe o sistema de emergência e de brigadas
de incêndio administrados pelo COFIC, que promove
treinamentos às equipes e presta auxilio às unidades do
Polo em caso de sinistro.
ÍnDICeS De aCIDenteS GRI la7, la8, la9
As unidades industriais adotam medidas rigorosas de
proteção em relação às condições de trabalho e segurança
de seus empregados e através de um sistema de
informações gerenciais, acompanham mensalmente as
taxas de acidentes, doenças ocupacionais, dias perdidos,
absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por unidade
administrativa da Empresa e por site, visando corrigir
distorções e adotar medidas preventivas.
Como parte das medidas de prevenção, o Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO está
implantado nos dois sites da Empresa e tem por objetivo
a prevenção, o rastreamento e o diagnóstico precoce
de agravos à saúde relacionados ao trabalho. Engloba
planejamento e execução de exames clínicos periódicos
para detectar eventuais sintomas de doenças ocupacionais
e não ocupacionais, em função das atividades específicas de
cada área. São realizados também atendimentos eventuais
quando da existência de queixas clínicas, com possibilidade de
encaminhamento a especialistas. As orientações específicas
sobre a exposição a ruídos e produtos químicos são temas
constantes nos programas internos de treinamento. Fazem
parte do PCMSO os programas específicos de Conservação
Auditiva – PCA e de Proteção Respiratória – PPR coordenados
pela área de Segurança do Trabalho.
Para que as ações sejam efetivas e alcancem o conjunto
de colaboradores com a participação da família, a Elekeiroz
complementa com mais dois programas de caráter educativo,
o de Educação Familiar e o de Educação à Comunidade.
O Programa de Educação Familiar, realizado através do
convênio médico, oferece palestras referentes às práticas
de medicina preventiva. E o Programa de Educação à
Comunidade interage com a população do entorno dos
sites industriais durante a Semana Interna de Prevenção
a Acidentes (SIPAT) convidando-a a participar de palestras
relacionadas à prevenção de doenças.
Nos últimos três anos a Elekeiroz vem subsidiando 50%
do custo da vacinação contra a gripe. Realiza também
palestras sobre tabagismo e AIDS para funcionários e seus
dependentes. O controle do diabetes é feito por meio de
coleta de sangue regular.
Não houve acidente com afastamento no ano de 2009 nos
sites de Várzea Paulista (SP) e Camaçari (BA), registrando-
se as seguintes marcas ao final do ano:
• Camaçari – 799 dias sem acidentes com afastamento
• Várzea Paulista – 683 dias sem acidentes
com afastamento
Responsabilidade Socioambiental
28
RelaçõeS SInDICaIS
A Elekeiroz defende o direito dos colaboradores de
exercerem a liberdade de associação, inclusive com
citação em seu Código de Ética e Conduta, que reconhece
as entidades sindicais como representantes legais dos
funcionários e busca o diálogo constante para a solução de
conflitos de natureza trabalhista ou sindical.
Nos dois sites industriais da Empresa há 265 funcionários
sindicalizados, cerca de 40% do efetivo total, sendo que
oitos deles, seis em Várzea Paulista e dois em Camaçari,
atuam como dirigentes sindicais eleitos.
Ao longo dos últimos três anos as convenções coletivas
de trabalho foram renovadas com os sindicatos dos
trabalhadores químicos, totalizando nove convenções com
uma abrangência de 100% de colaboradores. E igualmente
pelo mesmo período não houve registros de que o direito ao
exercício da atividade sindical tivesse sido colocado em risco
por qualquer representante legal da Empresa. GRI la4, HR5
CLIENTES
Fiel à sua Política da Qualidade, a Elekeiroz tem investido
continuamente na modernização e no aprimoramento
de seus processos produtivos, sistemas de gestão,
capacitação e treinamento de seus colaboradores para
entregar produtos que possam agregar competitividade
aos negócios dos clientes.
Ainda por ocasião da aquisição do controle acionário da
antiga Ciquine Companhia Petroquímica, no ano de 2002,
baseada no Polo de Camaçari, a Elekeiroz integrou e
unificou rapidamente a atuação comercial dos dois sites,
tendo por objetivo prestar o melhor serviço de vendas
e assistência à nova base de clientes, alguns deles
comuns às duas empresas, até então concorrentes. A
complementaridade de produtos das duas empresas e as
distintas localizações geográficas dos respectivos sites
industriais permitiram fazer uso de uma logística mais
eficiente e econômica, gerando benefícios e otimizando o
atendimento aos clientes.
O desenvolvimento contínuo de novas formulações realizado
nos laboratórios de desenvolvimento de produtos, bem
como os trabalhos de assistência técnica de pós-venda,
fazem parte da preocupação constante da Empresa no
sentido de encontrar as melhores soluções para os clientes
da indústria de transformação.
A Elekeiroz encontra-se atualmente em processo de
obtenção dos registros definitivos de seus produtos junto à
Agência Europeia de Químicos (ECHA), conforme descrito
na página 18, o que dará conforto aos seus clientes
europeus quanto à origem e qualidade dos produtos
exportados pela Empresa.
No primeiro semestre de 2009, mesmo diante do período
mais agudo da crise mundial iniciada ao final de 2008, a
Elekeiroz ampliou a capacidade produtiva de plastificantes
em 14% no site de Várzea Paulista, com uma linha
adicional capaz de produzir novos tipos de produtos
demandados pelo mercado.
O PPR envolve, além do resultado do período, índices dos programas participativos e bônus por acidentes zero.
Práticas Sociais
29
COMuNIDADES
Além de contribuir para a geração de riquezas decorrentes de
sua atuação, a Elekeiroz também está inserida na sociedade
de forma participativa apoiando iniciativas que promovem o
desenvolvimento local, como:
• Programas externos criados para dar suporte às entidades
e instituições nas áreas de educação, segurança, esportes
e serviços públicos no município de Várzea Paulista;
• Programas internos de treinamento e desenvolvimento,
concessão de bolsas de estudos, estágios voltados a
estudantes de nível técnico e superior, além de visitas
técnicas às instalações fabris;
• Formação educacional e profissionalizante para menores
entre 14 e 16 anos, projeto este feito em parceria com as
Associações de Educação do Homem de Amanhã de Várzea
Paulista e de Jundiaí, instituições essas sem fins lucrativos
que trabalham com a orientação profissional
de adolescentes.
Em Camaçari (BA), o Programa de Incentivo à Educação,
em parceria com as Prefeituras vizinhas ao Polo
Petroquímico, visa contribuir para a melhoria do ensino
nas escolas públicas da região e envolveu, em 2009, 68
escolas, mais de 330 professores e 2.200 alunos, focando
na capacitação da gestão escolar, comunicação oral e
escrita e sexualidade infantil.
De uma maneira mais ampla, a Empresa está presente em
vários projetos e programas que associam cultura, saúde e
educação formal à proteção ambiental.
Planeta áGua – Mata atlântICa e PaISaGenS
Desenvolvido em parceria com a Bellini Cultural, trata-se
de um projeto que, através de um espetáculo teatral e
oficinas de arte, promove a conscientização ambiental e a
importância da preservação dos recursos hídricos, criando
assim uma forma divertida e participativa de oferecer noções
de sustentabilidade para crianças de oito a 12 anos. Sendo
um teatro itinerante, realizado sob patrocínio da Lei Rouanet,
em 2009 foi levado pela Elekeiroz até a cidade de Camaçari,
tendo sido realizadas 28 apresentações para cerca de 4.000
alunos da rede pública, segundo programação previamente
desenvolvida com as autoridades locais.
Oficina de Arte – Projeto Planeta Água
Responsabilidade Socioambiental
30
toDo DIa CoM a quÍMICa
Todo Dia com a Química é um projeto cultural envolvendo
televisão, internet e produtos didáticos, que busca
despertar o conhecimento e cuidados com produtos
químicos junto ao público infanto-juvenil. É patrocinado com
recursos da Lei Rouanet e exibido pela TV Cultura SP, em
parceria com a ABIQUIM e empresas associadas.
A campanha começou a ser veiculada em julho de 2008
e se tornou um grande sucesso entre as crianças e
adolescentes, que aprendem com o personagem Quim
e seus amigos a importância dos produtos químicos no
cotidiano. Em 2009 o programa entrou em sua segunda
fase, compreendendo a produção e exibição de oito
filmes de 30 segundos, exibidos durante os intervalos da
programação infantil da TV Cultura.
PRoGRaMa na Mão CeRta
Por meio da campanha “Na Mão Certa”, Elekeiroz e
Itautec – outra empresa do Grupo Itaúsa – atuam juntas ao
Instituto WCF no combate à exploração sexual infantil nas
estradas brasileiras, com o objetivo de proteger crianças e
adolescentes que têm a vida afetada por esse problema.
As empresas firmaram um compromisso de intervir, com
ações e procedimentos, junto às suas redes de serviços de
transportes e prestadores de serviços.
aGenDa 21
É um documento voluntário, assinado em 1992 no Rio
de Janeiro por 179 países na Conferência sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento, cujo objetivo é obter um
conjunto de compromissos a serem realizados para mudar
a forma como produzimos e consumimos, visando à
construção de sociedades sustentáveis.
A Agenda 21 nacional vem sendo trabalhada desde
2002 como um acordo em torno da construção do
desenvolvimento sustentável, realizado por todos os
agentes sociais e governamentais com atuação no Brasil.
Em junho de 2007, Várzea Paulista realizou o 1º Encontro
Regional da Agenda 21, com a presença de representantes
de 13 municípios, que discutiram ideias para se atingir
o desenvolvimento sustentável, qualidade de vida e o
crescimento organizado da região. No encontro foram
apresentadas as políticas e experiências de empresas
com responsabilidade ambiental, oportunidade em que a
Elekeiroz mostrou o seu trabalho, seguido de debates entre
os participantes do grupo sobre questões ambientais.
A Empresa permanece como parte integrante da Agenda
21 do município paulista.
A Elekeiroz adere voluntariamente à Agenda 21, cujo objetivo é obter um conjunto de compromissos a serem realizados para a construção de sociedades sustentáveis.
Práticas Sociais • Atuação Ambiental
31
ATuAçãO AMBIENTAL
ATENDIMENTO àS NORMAS E LEGISLAçõES
Um dos princípios da gestão da Elekeiroz está no rigoroso
cumprimento da legislação ambiental vigente no País. Faz
parte da estratégia de negócios atuar com a “Geração de
Valor com Sustentabilidade”, marco orientador da Holding
Itaúsa para as empresas controladas.
O desafio permanente está em acompanhar as mudanças
e as respectivas diferenças que constam das legislações
federal, estaduais e municipais pertinentes aos dois locais
em que a Empresa desenvolve suas operações industriais,
ou seja, os municípios de Várzea Paulista em São Paulo e
de Camaçari na Bahia.
No site da Elekeiroz em Camaçari, as operações contam
ainda com um controle ambiental adicional e regras de
gestão de impacto sobre o meio ambiente estabelecidas
pela administração do Polo Petroquímico.
No exercício de 2009 a Empresa não recebeu quaisquer
multas pelos órgãos públicos dos municípios, estados
ou da federação com relação às questões ambientais.
No entanto, a Elekeiroz realiza um trabalho de gestão de
passivos relativos à ex-Ciquine, indústria que foi adquirida
em 2002 e opera no Polo de Camaçari. GRI en28
Para ampliar o processo de comunicação com os diversos
públicos de relacionamento, sobre as questões ambientais
que envolvem a operação da Elekeiroz, foi estruturado um
canal de comunicação via e-mail para oferecer à sociedade
o acesso às práticas e posições estratégicas sobre o tema.
Esse canal de relacionamento está acessível no site da
Empresa, onde o interessado pode encaminhar e-mail para
o endereço disk.meio-ambiente@elekeiroz.com.br. Essa
prática está associada ao controle dos empreendimentos
industriais da Holding Itaúsa.
Responsabilidade Socioambiental
32
GESTãO AMBIENTAL
MateRIaIS
As matérias-primas compradas nos sites de Camaçari e
Várzea Paulista são em grande parte de origem petroquímica
e o restante de origem siderúrgica, química e mineral, quase
que na totalidade não renováveis e específicas para os
processos de fabricação dos produtos finais.
Importante ressaltar que a Elekeiroz faz uso, em Várzea
Paulista, de PET* reciclado, para a fabricação de alguns
tipos de Resinas Poliéster. Outro destaque é a fabricação
de Ácido Fumárico, tanto em Várzea Paulista como em
Camaçari a partir da lavagem de gases residuais das
unidades de Anidrido Ftálico, e também em Várzea Paulista
a partir de resíduo sólido da unidade de Anidrido Maleico. O
Ácido Fumárico é matéria-prima cativa para a fabricação de
alguns tipos específicos de Resina Poliéster.
Grande parte do produto comercializado nos dois sites
é na forma a granel líquido, dispensando a utilização
de embalagens. E sobre os produtos fornecidos em
tambores, parte destes é recuperada (reciclados). Também
vale destacar a utilização de embalagens retornáveis
aplicadas em algumas situações e produtos, tais como,
Bigbags e IBCs**.
efluenteS lÍquIDoS
O controle rigoroso de efluentes líquidos provenientes
da operação também faz parte da gestão ambiental da
Elekeiroz, tanto em Várzea Paulista quanto em Camaçari.
Desde 2004, com a instalação de um emissário particular
de 4 km, é feito o envio regular dos efluentes do site
de Várzea Paulista para a estação de tratamento do
município de Jundiaí. Foi um projeto intermunicipal
pioneiro, com concepção e investimento realizados
inteiramente pela Elekeiroz.
MateRIaIS uSaDoS GRI en1
loCalIzação MateRIaIS 2009 2008 2007 2006
Várzea Paulista
Matérias-primas compradas – t 132.562 144.152 167.842 160.371
Matérias-primas cativas – t 8.115 16.772 29.588 22.472
Materiais embalagem – t 96 94 190 100
Materiais embalagem – peças 78.201 90.485 83.736 66.940
Materiais auxiliares produção – t 1.313 799 1.309 1.351
Camaçari
Matérias-primas compradas – t 111.825 119.079 132.749 116.515
Matérias-primas compradas – Nm3 91.000.844 93.501.653 102.973.927 92.268.905
Matérias-primas cativas – t 62.428 60.163 47.843 33.423
Materiais auxiliares produção – t 2.820 3.090 2.607 2.536
Materiais embalagem – t 441.181 365.564 352.055 525.254
MateRIaIS ReCIClaDoS GRI en2
loCalIzação MateRIaIS ReCIClaDoS 2009 (%) 2008 (%) 2007 (%) 2006 (%)
Várzea PaulistaMatérias-primas compradas – t 0,47 0,63 0,53 0,38
Materiais de embalagem – peças 12,38 17,26 17,98 20,74
* O PET reciclado representou em 2009 14% do total de matérias-primas utilizadas na unidade de Resinas Poliéster.
** Tanques de pequenos volumes retornáveis (isocontainer).
Atuação Ambiental
33
A preocupação da Empresa com o meio ambiente, todavia,
vem de longa data. No ano de 1991, por exemplo, foi instalada
em Várzea Paulista a unidade de produção de Ácido Fumárico,
que utiliza como matéria-prima uma solução aquosa de Ácido
Maleico, que era na realidade o efluente final proveniente da
lavagem dos gases de reação na unidade de Anidrido Ftálico.
São produzidos aproximadamente 35 kg de Ácido
Fumárico para cada tonelada produzida de Anidrido Ftálico,
permitindo assim a redução dos efluentes gerados. Em
2000, de forma semelhante, foi implantado projeto de
reuso dos efluentes da unidade de Anidrido Maleico, que
possibilitou o aumento da produção de Ácido Fumárico, não
só reduzindo efluentes como os transformando em produto
final. Este projeto, aliás, foi premiado como um “Caso
de Sucesso de Produção Mais Limpa”, pela Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB em 2002.
Os efluentes gerados no site de Camaçari, por sua vez,
são enviados de modo contínuo para tratamento final na
unidade da Cetrel S/A – Empresa de Proteção Ambiental,
que tem a responsabilidade da coleta e tratamento de
efluentes das empresas do Polo Petroquímico de Camaçari.
Após o tratamento, os efluentes são conduzidos até
o mar através de emissário submarino, em condições
seguras e sem risco de agressão ao meio ambiente. Os
rios Capivara Pequeno e Jacuípe, anteriormente usados
como condutores dos efluentes tratados até o mar, foram
devolvidos à natureza totalmente recuperados.
Ressalta-se ainda que todos os padrões, tanto para
recebimento de efluentes como para lançamento oceânico,
são determinados pelo órgão ambiental da Bahia e
acompanhados pela Comissão de Segurança Industrial e
Meio Ambiente (COSIMA). GRI en21
efluenteS DeSCaRtaDoS GRI en21
loCal 2009 (m3) 2008 (m3) 2007 (m3) 2006 (m3) Destinação Método tratamento Reutilização Destino final
Camaçari 356.957 456.253 441.759 442.785 CEtREl lodos Ativados Não Oceânico
Várzea Paulista 83.982 73.393 93.504 92.683 CSJ Biológico Aeróbio Não Rio Jundiaí
Utilização de PET reciclado para fabricação de Resinas Poliéster
Responsabilidade Socioambiental
34
eMISSõeS
ContRole DaS eMISSõeS
Em 2009, a Elekeiroz participou do “Inventário de
Emissões das Fontes Estacionárias do Estado de São
Paulo” realizado pela CETESB. O referido inventário, no
que tange às emissões de CO2, foi feito com base nos
critérios estabelecidos pelo Intergovernmental Panel on
Climate Change – Guideline for National Greenhouse Gas
Inventories – IPCC/2006.
No Polo Petroquímico de Camaçari, a Empresa está
implantando um projeto para captura do CO2 gerado naquele
site e que seria liberado para a atmosfera. Este CO2 será
transferido de forma contínua para uma empresa produtora de
gases industriais, também localizada no Polo de Camaçari.
A ABIQUIM publicou em 2009 o documento “Posição
da Indústria Química Brasileira em Relação à Mudança
Climática”. Como parte integrante da ABIQUIM, a Elekeiroz
apoia as iniciativas das empresas do setor relativas à
realização de inventários de emissão de carbono e à
continuidade de esforços para redução das emissões
setoriais de gases do efeito estufa.
tECNOlOGIAS lIMPAS
A Elekeiroz preocupa-se continuamente com o
desenvolvimento de tecnologias mais limpas e
modernas, das quais os investimentos abaixo constituem
exemplos significativos:
• Instalação de incinerador catalítico na chaminé da unidade
de Formaldeído impedindo a emissão de componentes
orgânicos e CO na atmosfera (desde 1997);
• Instalação similar na chaminé da unidade de Anidrido
Maleico, evitando não só a emissão de componentes
orgânicos para a atmosfera, como produzindo mais vapor
para geração de energia elétrica (desde 2000). Esta
instalação foi premiada como um “Caso de Sucesso de
Produção Mais Limpa”, pela Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (CETESB) em 2002;
• Instalação de um tanque para armazenamento de
Benzeno, com selo flutuante, para redução de emissões
evaporativas (desde 2000);
Atuação Ambiental
35
total das emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa (CO2 t/ano) GRI en16
2006 2007 2008 2009
123.318 125.917118.793
104.439
eMISSõeS De Co2 – 2009
loCal tIPo De eneRGIa fonte De eneRGIa foRneCeDoR quantIDaDeGeRação Co2
(t/ano)Várzea Paulista Direta Eletricidade CPfl 21.563.560 kWh 530
CamaçariDireta Eletricidade Braskem 101.580.926 kWh 27.325
Direta Vapor Braskem 202.808 t 29.376
Várzea Paulista
Indireta Eletricidade Geração interna 41.496.580 kWh 0
Indireta Gás Natural Comgás 1.620.000 m3 3.068
Indireta óleo Diesel Veicular Petrobras 22.775 l 60
Indireta óleo Diesel Eletricidade Petrobras 66.993 l 178
CamaçariIndireta Waste Oil Elekeiroz 9.016.144 l 19.904
Indireta Gás Natural Bahiagas 10.960.927 m3 23.998
tOtAl 104.439
• Instalação de Pós-Reator, misturador estático e instalação
de ejetores a ar comprimido na unidade de Anidrido
Ftálico, propiciando a redução de subprodutos da reação,
aumento da conversão de matérias-primas e eliminação
de emissões evaporativas em tanques de processo
(desde 2006). Este projeto recebeu Menção Honrosa na
15ª edição do Prêmio FIESP de Mérito Ambiental.
No site de Camaçari, sob a coordenação da Cetrel, são
realizadas avaliações periódicas da qualidade do ar por meio
de uma moderna rede de monitoramento, que funciona
ininterruptamente com estações de medição na área industrial
e em locais estratégicos das comunidades vizinhas.
No ano de 2009, as emissões totalizaram 104.439
toneladas de CO2 que corresponde a uma redução de 12%
em relação às 118.793 toneladas emitidas em 2008.
PRoGRaMa Do benzeno
O Benzeno, matéria-prima indispensável na produção
de certos intermediários químicos, oferece riscos à
saúde humana se não for manipulado adequadamente.
A Elekeiroz implantou internamente o Programa de
Prevenção a Exposição Ocupacional ao Benzeno e já teve
oportunidade de apresentar o case “Qualidade Assegurada
para o Benzeno na Elekeiroz”, uma prática reconhecida
pelo mercado como uma das melhores e mais seguras da
indústria química brasileira.
A Empresa, através do SINPROQUIM, entidade sindical das
indústrias de produtos químicos do Estado de São Paulo,
faz parte da Comissão do Benzeno de São Paulo (CEBz)
que conta com a participação do patronato, do governo e
dos trabalhadores. Esta Comissão tripartite por meio do
acompanhamento do Acordo Benzeno tem entre seus
objetivos a melhoria contínua das condições de manuseio e
utilização segura do Benzeno.
Responsabilidade Socioambiental
36
CONSUMO DE ENERGIA E ÁGUA
MUDANÇA DA MATRIZ ENERGÉTICA
A mudança da matriz energética das unidades industriais
da Elekeiroz faz parte de uma estratégia que associa
também a racionalização dos processos produtivos
com a preservação de recursos naturais. A partir desse
posicionamento a Empresa concluiu a substituição de sua
matriz energética para gás natural.
No ano de 2003, no site de Várzea Paulista, foi realizada
a substituição pelo gás natural de combustíveis como
óleos 1 e 2 A, óleo diesel e GLP das diversas unidades, da
caldeira de geração de vapor da área de utilidades e até de
áreas administrativas como cozinha industrial e vestiário.
Também no site de Camaçari foi efetivada a substituição de
óleo 1 A por gás natural em um aquecedor de fluido térmico
e instalada uma nova caldeira para geração de vapor utilizando
gás natural e gás residual de processo como combustíveis.
No site de Várzea Paulista, 66% da energia elétrica consumida
pelas unidades provém de autogeração, através de dois
turbo-geradores que operam aproveitando o vapor
produzido na atividade industrial. O restante da energia
elétrica necessária é complementada pelo fornecimento da
concessionária CPFL.
No site de Camaçari, a energia elétrica é 100% fornecida
pela Braskem, que representa a central de utilidades do Polo
Petroquímico de Camaçari.
O consumo total de energia direta e indireta apresentou uma
redução de 13,5% em relação ao ano anterior, conforme abaixo:
2006 2007 2008 2009
Total do consumo de energia direta e indireta (GJ)*
2.070.5682.133.901
2.000.7301.730.227
Atuação Ambiental
* Gigajoule
37
ENERGIA TOTAL/PRODUÇÃO TOTALANO PRODUÇÃO – t ENERGIA TOTAL (EN3+EN4) – GJ ÍNDICE TÉCNICO – GJ/t2009 477.770 1.730.277 3,66
2008 515.355 2.000.730 3,88
2007 571.578 2.133.901 3,73
2006 491.602 2.070.568 4,21
Em Várzea Paulista, 66% da energia elétrica consumida pelas unidades provém de autogeracão.
ENERGIA DIRETA – 2009LOCALIZAÇÃO FONTE DE ENERGIA FORNECEDOR QUANTIDADE ENERGIA – GJoule Várzea Paulista Eletricidade CPFL 21.563.560 kWh 77.629 GJ
CamaçariEletricidade Braskem 101.580.926 kWh 365.691 GJ
Vapor Braskem 202.808 t 392.049 GJ
TOTAL 835.369 GJ
ENERGIA INDIRETA – 2009LOCALIZAÇÃO FONTE DE ENERGIA FORNECEDOR QUANTIDADE ENERGIA – GJoule
Várzea Paulista
Eletricidade Geração Interna 41.496.580 kWh 149.388 GJ
Gás Natural Comgás 1.620.000 m3 63.757 GJ
Óleo Diesel Veicular Petrobras 22.775 l 871 GJ
Óleo Diesel Eletricidade Petrobras 66.993 l 2.563 GJ
CamaçariWaste Oil Elekeiroz 9.016.144 l 282.626 GJ
Gás Natural Bahiagas 10.960.927 m3 395.703 GJ
TOTAL 894.908 GJ
GRI EN3
GRI EN4
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA GRI EN5
Em 2009, o desempenho da produção em relação ao
consumo de energia dos sites industriais está demostrado
na tabela a seguir:
O índice de consumo de energia por volume produzido em
2009 foi o menor dos últimos quatro anos. A autogeração
de energia elétrica em Várzea Paulista representou cerca de
66% do consumo total de energia elétrica, valor inferior aos
dois anos anteriores e diretamente influenciado pela queda
do volume de produção em 2009.
Responsabilidade Socioambiental
38
áGua GRI en8, en10
Ações efetivas de racionalização no consumo de água são
desenvolvidas desde 1999, tendo-se obtido redução no
volume de água captado do Rio Jundiaí, apenas nos últimos
cinco anos, da ordem de 20%.
No site de Várzea Paulista, dentro da visão de não só
diminuir a geração de efluentes, mas também de minimizar
a captação de água, foi implantado o projeto de reuso dos
efluentes da unidade de Anidrido Maleico para incremento
da produção na unidade de Ácido Fumárico, conforme
mencionado na página 33.
total De áGua RetIRaDa – 2009loCalIzação fonte quantIDaDe (m3)
Várzea Paulista
Captação do Rio Jundiaí 743.676
Poço (água subterrânea) 33.731
Sabesp 145
Água de chuva 2.030
Camaçari Braskem 1.069.815
tOtAl 1.849.397
voluMe De áGua ReCIClaDaloCalIzação oRIGeM 2009 (m3) 2008 (m3) 2007 (m3) 2006 (m3)
Várzea Paulista Efluente de processo 310 325 387 551
Várzea Paulista Água de chuva 2.030 1.731 132 -
tOtAl 2.340 2.056 519 551
Percentual de água reciclada em relação ao consumo total 0,13%
Em 2007, também em Várzea Paulista, iniciou-se a captação
de água de chuva em área próxima à Estação de Tratamento
de Água (ETA), direcionando-a para tratamento e posterior
utilização na área industrial.
Também houve redução no consumo de água, em 2009, da
ordem de 21,4% em relação aos 2.353.212 m3 consumidos
no ano anterior.
O volume de água consumida, em 2009, está
demonstrado a seguir:
Atuação Ambiental
39
InveStIMentoS eM PRoteção aMbIental
A Elekeiroz tem realizado, ao longo dos últimos
anos, expressivos investimentos em meio ambiente,
tais como: incineradores catalíticos nas unidades
de Anidrido Maleico e Formol em Várzea Paulista;
adequações para mudança da matriz energética nos
dois sites; construção de emissário para tratamento
remoto dos efluentes do site de Várzea Paulista;
instalação de Pós-Reatores nas unidades de Anidrido
Ftálico em Várzea Paulista e Camaçari, entre outros
projetos de curto e médio prazos de acordo com o
desenvolvimento tecnológico do setor petroquímico.
GaStoS CoM PRoteção aMbIental – 2009loCalIzação DISCRIMInação valoR (R$)
Várzea Paulista
Gastos com meio ambiente – unidades 429.622
Gastos com meio ambiente – administração 195.789
tratamento de efluentes 724.279
Camaçari
Gastos com meio ambiente – unidades 1.063.642
Gastos com meio ambiente – administração 353.288
tratamento de efluentes 4.789.171
GERAl Despesas com passivos ambientais 513.894
tOtAl 8.069.685
InveStIMentoS eM PRoteção aMbIental – 2009loCalIzação DISCRIMInação valoR (R$)Várzea Paulista Compra de veículo (Caminhão poliguindaste) 148.000
Camaçari Projeto de coleta de CO2 522.000
tOtAl 670.000
2006 2007 2008 2009
total dos investimentos e gastos com proteção ambiental (R$ mil)
11.503
10.063
8.898 8.740
2006 2007 2008 2009
total do consumo de água (m3)
2.043.2592.229.426
2.353.212
1.849.397
GRI en30
Nos últimos três anos não foram aplicadas quaisquer
multas pelos órgãos ambientais estaduais ou federais com
relação às questões ambientais da Elekeiroz. GRI en28
O Plano de Contas da Empresa possui rubricas específicas
onde são alocadas as despesas com meio ambiente, entre
as quais: destinação de resíduos, materiais e monitoramento
de emissões. Despesas de maior porte, como tratamento
de efluentes realizadas em estações fora dos sites, são
contabilizadas em outras contas. Os passivos ambientais
decorrentes da aquisição da ex-Ciquine estão contabilizados
em separado.
Responsabilidade Socioambiental
Desempenho operacional
As RESINAS POLIéSTER são usadas na fabricação de peças para a indústria automotiva, principalmente ônibus e caminhões
Os negócios da Elekeiroz no ano de 2009 foram
severamente influenciados pela concomitância de dois
eventos desfavoráveis: a crise financeira global iniciada
ao final de 2008 e o início do ciclo usual de baixa da
indústria petroquímica posterior a grandes investimentos
expansionistas no setor.
Neste cenário a produção da Empresa foi ajustada,
reduzindo-se o volume de produção de suas unidades
industriais. A taxa média de utilização da capacidade
industrial de produção foi de 69%, abaixo da média de 2008,
de cerca de 80%, tendência que, no entanto, começou a ser
revertida a partir do último trimestre de 2009.
Confirmando esta recuperação, a expedição física total dos
produtos Elekeiroz foi de 422,6 mil toneladas em 2009,
apenas 6,4% inferior à do ano anterior. O mercado interno
continuou sendo o principal destino das vendas da Empresa,
absorvendo 90% das expedições totais em relação aos 92%
do ano anterior. As participações dos produtos orgânicos e
inorgânicos na venda total em 2009, respectivamente de 51%
e 49%, foram semelhantes às do ano anterior.
A Elekeiroz exporta regularmente para cerca de 30 países,
atingindo mercados diversos como os das Américas, da Europa,
da África e da Ásia. Em 2009 a América Latina foi responsável
por 41%, o mercado Asiático por 27%, a América do Norte
por 21%, o continente Europeu por 8%, além da África, que
representou apenas 3% das vendas ao exterior.
Tal desempenho foi conquistado através da implantação
de uma política mais arrojada, com vendas diretas
regulares, nomeação de distribuidores e agentes locais
com conhecimento de seus mercados. Além disso, a
Companhia busca incessantemente a excelência em
qualidade, prestação de serviços e o alcance de níveis
internacionais de competitividade.
Volume expedido (mil toneladas)
2006 2007 2008 2009
467,8520,4
451,3422,6
42
Os investimentos em 2009 foram substancialmente
reduzidos desde o início da crise financeira, limitando-se
no ano a R$ 16,9 milhões. Com exceção dos gastos para
a conclusão da ampliação da produção de Plastificantes
em Várzea Paulista, que aumentou em 14% a capacidade
total da Empresa neste produto, todos os recursos foram
alocados na manutenção das instalações existentes, na
segurança dos colaboradores da Empresa e na preservação
do meio ambiente.
Nos últimos anos, a Empresa tem investido na
modernização e na otimização das plantas. Todas as
unidades são operadas por um Sistema Digital de Controle
Distribuído (SDCD) e possuem equipamentos de tecnologia
avançada para controle da questão ambiental.
As pesquisas de desenvolvimento de novos produtos
estão focadas atualmente em duas áreas de produção:
Oxo-Alcoóis e Plastificantes. Em relação à primeira, a
Companhia está pesquisando o uso do Etanol como
matéria-prima substituta de parte do Propeno petroquímico
atualmente utilizado.
CaPaCIDaDe De PRoDução Capacidadade Elekeiroz (toneladas/ano)
Participação Elekeiroz na Capacidade Brasileira
Oxo-Alcoóis 149.000 94%
Ácido 2-Etil Hexanoico 10.000 100%
Anidrido ftálico 70.000 53%
Ácido fumárico 3.000 18%
Anidrido Maleico 30.000 100%
Plastificantes 140.000 55%
Resina de Poliéster 14.000 7%
formaldeído (37%) e Cuf 68.000 8%
Ácido Sulfúrico 260.000 4%
Confirmando o cenário de recuperação, a expedição física total dos produtos Elekeiroz foi de 422,6 mil toneladas em 2009, apenas 6,4% inferior à do ano anterior.
43
Durante a década de 70 a Elekeiroz já produziu Oxo-Alcoóis
utilizando o Etanol como matéria-prima, descontinuando
esta rota durante os anos 80 em razão de sua inviabilidade
econômica à época. Agora, diante de um novo cenário
onde o Brasil emerge como o principal produtor mundial
de Etanol a partir da cana-de-açúcar, a Empresa retoma
estudos objetivando viabilizar esta rota alcoolquímica dentro
de sua carteira de produtos.
No caso de Plastificantes, pesquisas internas visam a
substituição de partes matérias-primas utilizadas na sua
produção de Plastificantes destinados aos segmentos
industriais produtores de bens de consumo final, para os
quais a legislação tenha estabelecido restrições específicas.
Em São Paulo, a Companhia dispõe de um centro de
pesquisa e desenvolvimento, cujos técnicos dedicam-
se a desenvolver produtos adequados às necessidades
específicas dos clientes. Como exemplo, para as Resinas
de Poliéster Insaturadas foram desenvolvidas 271 novas
formulações nos últimos três anos, 54 referentes a novos
produtos e 217, a alterações nas fórmulas existentes.
Desempenho Operacional
44
COMPLEXO INDuSTRIAL DE VÁRzEA PAuLISTA – SPLocalizado a apenas 65 km do centro da cidade de São Paulo,
está muito próximo das principais rodovias do Estado –
Bandeirantes, Anhanguera e D. Pedro I. Neste site a Empresa
dispõe também de um ramal ferroviário que permite sua
conexão direta com o porto de Santos, estando assim em
localização privilegiada para o abastecimento dos maiores
mercados consumidores do País. O site é composto pelas
plantas de Anidrido Ftálico, Anidrido Maleico, Ácido Fumárico,
Plastificantes, Formol e Concentrado Ureia Formol, Resinas
Poliéster Insaturado, Ácido Sulfúrico, além de diversas
unidades auxiliares de serviços e utilidades necessários à
operação e manutenção do Complexo Industrial.
Ressalta-se que entre estas unidades auxiliares está o sistema
gerador de energia elétrica que abastece de forma autônoma
a maior parte da energia demandada pelo site.
Em 2009, a conclusão da implantação da nova linha de
Plastificantes adicionou uma capacidade de produção de
17.600 t/ano, permitindo à Empresa oferecer outros tipos de
plastificantes aos seus clientes.
No Complexo trabalham 390 colaboradores diretos,
distribuídos pelas atividades de Produção,
Engenharia e Manutenção, Laboratório de Qualidade
e de Desenvolvimento de produtos, Segurança e
Meio Ambiente e Administração.
Complexo Industrial Várzea Paulista – SP
45
COMPLEXO INDuSTRIAL DE CAMAçARI – BASituado a 5 km do município de Camaçari, dentro do Polo
Industrial, este Complexo foi incorporado em 2002, quando a
Elekeiroz adquiriu a antiga Ciquine Companhia Petroquímica.
Com modernas e automatizadas unidades industriais, o site
está ao lado dos principais fornecedores de matéria-prima
utilizadas em seus processos, obtendo, assim, ganhos em
termos de logística e sinergia nos processos produtivos.
Em Camaçari são produzidos Anidrido Ftálico, Plastificantes,
Oxo-Alcoóis (Octanol, N-Butanol e Iso-Butanol) e Ácido 2-Etil
Hexanoico, sendo este o único site a ter esta produção
integrada na América do Sul.
Neste site trabalham 293 profissionais, distribuídos pelas
atividades de Produção, Engenharia, Manutenção, Controle
de Qualidade, Segurança e Meio Ambiente, além do apoio
administrativo necessário às operações.
Os sites de Várzea Paulista e Camaçari possuem plantas semelhantes e complementares, o que confere à Elekeiroz importante flexibilidade operacional e, consequentemente, destacada competitividade nos mercados em que atua.
Complexo Industrial de Camaçari – BA
Desempenho Operacional
Desempenho econômico-financeiro
O FORMOL e o CONCENTRADO uREIA FORMOL estão presentes nas placas de madeira aglomerada e de MDf (Medium Density Fiberboard), utilizadas no revestimento de pisos e paredes, bem como na indústria moveleira
O ano de 2009 configurou-se como um ano de superação
para a Empresa.
A crise financeira foi combatida imediata e coordenadamente
pelos governos centrais de todos os países por políticas
públicas de socorro às entidades financeiras com problemas
na qualidade de seus ativos e aumento da liquidez geral dos
mercados através de maciças liberações de dinheiro público.
Estas medidas progressivamente recuperaram a confiança
dos agentes econômicos e, a partir do segundo trimestre, a
retomada gradual dos negócios.
A economia brasileira, em especial, por força de
políticas públicas de desoneração tributária transitória
e estímulos à expansão do crédito, conseguiu agregar
novos consumidores ao mercado e preservar o poder
de compra dos demais e, em consequência, o mercado
interno manteve-se relativamente aquecido, compensando
em parte a retração nos investimentos e a queda das
exportações de bens industrializados.
A indústria de produtos químicos de uso industrial, cuja
base de comparação de 2008 é baixa em decorrência
das paradas para manutenção programada das principais
centrais de matérias-primas, encerrou 2009 com expansão
de 3%, em volume físico, mas à custa de preços 21,9%
inferiores e margens comprimidas prejudicando a
rentabilidade das empresas do setor.
O preço médio da Nafta Petroquímica no mercado mundial,
matéria-prima básica e com forte influência nos preços
dos produtos finais desta indústria foi, em 2009, 35%
menor que o de 2008. Esta expressiva queda de preço foi
transmitida para todos os produtos da cadeia petroquímica,
preços estes validados então pelos excedentes de
produção nos mercados globais, duramente afetados pela
crise financeira e pelo ciclo usual de baixa.
RECEITAS BRuTA E LÍquIDANo ano de 2009 a Receita Bruta atingiu R$ 712,8 milhões e
a Líquida R$ 571,2 milhões representando uma diminuição
de 35% na comparação com os respectivos valores de 2008,
enquanto as exportações, especificamente, com R$ 87,3
milhões, foram 20% menores. Tais reduções são reflexos
diretos da importante queda de preços ocorrida no mercado
internacional e da apreciação do real frente ao dólar.
48
PERDAS NãO RECORRENTES NOS ESTOquESEm decorrência ainda desta queda de preços, no início
de 2009 alguns produtos acabados e matérias-primas
estavam com valores superiores àqueles esperados de
realização. A Companhia procedeu então a uma rigorosa
avaliação destes itens, e registrou uma provisão para
ajuste dos estoques ao seu mais provável valor de
realização, ajuste este que totalizou R$ 43,4 milhões.
LuCRO LÍquIDO E EBITDAA Empresa registrou um Prejuízo Operacional antes da
Equivalência Patrimonial, de R$ 21,5 milhões em 2009,
contra um Lucro de R$ 105,5 milhões no mesmo período
do ano anterior. O efeito combinado de tal resultado com
o da provisão de imposto de renda ativa sobre prejuízos
fiscais, no limite de sua potencial recuperação em futuro
imediato, resultou em Lucro Líquido final de R$ 3,8 milhões
contra R$ 81,2 milhões de 2008 e um EBITDA ligeiramente
negativo de R$ 0,4 milhão.
Distribuição da receita bruta (%)
303
17 15
57
11
12Construção Civil
Automotivo
Vestuário
Exportação
Ind. Químicas Diversas
Alimentícia
Outros
Publicidade/Comunicação Visual
Receitas bruta e líquida (R$ milhões)
897,1
1.083,4 1.104,7
712,8
571,2
877,7871,0
720,0
2006 2007 2008 2009
Receita Líquida
Receita Bruta1ºt 2ºt 3ºt 4ºt
159,7
181,1 179,2
144,0
192,8
129,0
143,3 154,8
2009: Iniciada trajetória de recuperação
49
2006 2007 2008 2009
4,71,4
17,917,6
Dividendos líquidos (R$ milhões)
2006 2007 2008 2009
7,6
8814,8
88
14,4
-0,1
Margem EBItDA (% da receita líquida)
2006 2007 2008 2009
18,83,8
71,581,2
3,8
lucro líquido (R$ milhões)
ENDIVIDAMENTOEm dezembro de 2009, o Patrimônio Liquido de R$ 442,6
milhões evoluiu para 75,6% do total dos ativos de R$ 584,3
milhões, enquanto em 2008 esta relação era de 66,8%. O
endividamento líquido da Companhia, medido pela diferença
entre o seu disponível mais aplicações contra financiamentos
bancários de curto e longo prazo, evoluiu de R$ 16,2 milhões
em dezembro de 2008 para R$ 16,4 milhões negativos
em dezembro de 2009, isto é, a Companhia passou a ter
aplicações líquidas ao final do exercício.
REMuNERAçãO DOS ACIONISTASO Conselho de Administração da Companhia propôs a
distribuição de um total de R$ 1,6 milhão em dividendos na
forma de juros sobre o capital próprio, no valor bruto de
R$ 0,05082 por ação. O valor líquido do imposto de renda
na fonte do total dos dividendos declarados, R$ 1,4 milhão
ou, de R$ 0,04319 por ação equivale à distribuição de 37%
do Lucro Líquido base para o cálculo, no exercício de 2009.
PERSPECTIVASOs efeitos da crise financeira global que foram sentidos no Brasil, ao final de 2008, atingiram todos os países, que
procuraram de forma imediata e coordenada adotar políticas públicas anticíclicas visando superar ou atenuar as
dificuldades surgidas. No Brasil, as medidas de desoneração tributária e estímulo à expansão do crédito permitiram a
recuperação relativa e gradual do mercado interno. Esta recuperação ocorreu em importantes segmentos da indústria
brasileira, como a automobilística, a de construção civil, a de vestuário e a de outros bens de consumo final, setores
aos quais a Elekeiroz destina direta ou indiretamente mais de 80% de suas expedições.
É neste contexto que a Elekeiroz vê com otimismo cauteloso o ano de 2010, em que espera a recuperação dos volumes
vendidos, das margens de comercialização e consequentemente de seus resultados, mesmo diante da permanência,
prevista para até meados de 2011, do ciclo usual de baixa do setor petroquímico, após os grandes investimentos realizados.
Desempenho Econômico-financeiro
50
Balanço Social Ibase+NBCt15
1 – baSe De CálCulo 2009 – R$ mil 2008 – R$ milReceita líquida (Rl) 571.210 877.659Resultado Operacional (RO) (21.519) 105.540folha de Pagamento Bruta (fPB) 50.401 60.233Valor Adicionado total (VAt) 49.178 179.057
2 – InDICaDoReS SoCIaIS InteRnoS R$ mil% sobre
fPB% sobre
Rl % sobre
VAt R$ mil% sobre
fPB% sobre
Rl% sobre
VAtAlimentação 1.587 3,15 0,28 3,23 2.044 3,39 0,23 1,14Encargos sociais compulsórios 12.535 24,87 2,19 25,49 13.001 21,58 1,48 7,26Previdência privada 681 1,35 0,12 1,38 825 1,37 0,09 0,46Saúde 2.637 5,23 0,46 5,36 2.523 4,19 0,29 1,41Segurança e saúde no trabalho 2.358 4,68 0,41 4,79 2.717 4,51 0,31 1,52Educação 513 1,02 0,09 1,04 668 1,11 0,08 0,37Capacitação e desenvolvimento profissional 258 0,51 0,05 0,52 844 1,40 0,10 0,47Creches ou auxílio-creche 23 0,05 0,00 0,05 30 0,05 0,00 0,02Participação nos lucros ou resultados - - - - 8.512 14,13 0,97 4,75transporte 1.588 3,15 0,28 3,23 1.894 3,14 0,22 1,06Outros 162 0,32 0,03 0,33 631 1,05 0,07 0,35Total – Indicadores sociais internos 22.342 44,33 3,91 45,43 33.689 55,93 3,84 18,81
3 – InDICaDoReS SoCIaIS exteRnoS R$ mil% sobre
RO% sobre
Rl% sobre
VAt R$ mil% sobre
RO% sobre
Rl% sobre
VAtEducação - - - - 90 0,09 0,01 0,05Cultura - - - - 290 0,27 0,03 0,16Esporte 13 (0,06) 0,00 0,03 39 0,04 0,00 0,02Outros 25 (0,12) 0,00 0,05 26 0,02 0,00 0,01Total das contribuições para a sociedade 38 (0,18) 0,00 0,08 445 0,42 0,05 0,25Total – Indicadores sociais externos 38 (0,18) 0,00 0,08 445 0,42 0,05 0,25
4 – InDICaDoReS aMbIentaIS R$ mil% sobre
RO% sobre
Rl% sobre
VAt R$ mil% sobre
RO% sobre
Rl% sobre
VAt4.1 – Investimentos relacionados com a produção/operação da empresaPassivos e Contingências Ambientais 623 (2,90) 0,11 1,27 1.140 1,08 0,13 0,64Outros 7.756 (36,04) 1,36 15,77 11.317 10,72 1,29 6,32
Total dos investimentos relacionados com a produção/operação da Empresa 8.379 (38,94) 1,47 17,04 12.457 11,80 1,42 6,964.2 – Investimentos em programas e/ou projetos externosPreservação e/ou recuperação de ambientes degradados 514 (2,39) 0,09 1,05 186 0,18 0,02 0,10Total dos investimentos em programas e/ou projetos externos 514 (2,39) 0,09 1,05 186 0,18 0,02 0,10Total dos investimentos em meio ambiente (4.1 + 4.2) 8.893 (41,33) 1,56 18,08 12.643 11,98 1,44 7,06Distribuição dos investimentos em meio ambiente R$ mil % sobre total R$ mil % sobre totaltotal dos investimentos em ações de prevenção ambiental 514 6,13 186 1,49total dos investimentos em ações de manutenção ambiental 7.756 92,56 11.317 90,85total dos investimentos em ações de compensação ambiental 623 7,44 1.140 9,15
51
5 – InDICaDoReS Do CoRPo funCIonal 2009
(em unidades) 2008
(em unidades)Nº de empregados(as) ao final do período 683 753Nº de admissões durante o período 39 80Nº de desligamentos durante o período 109 94Nº de empregados(as) tercerizados(as) 351 532Nº de estagiários(as) 15 32Nº de empregados(as) acima de 45 anos 238 261nº de empregados por faixa etáriaMenores de 18 anos 3 4De 18 a 35 anos 267 290De 36 a 45 anos 175 198De 46 a 60 anos 223 247Acima de 60 anos 15 14nº de empregados por nível de escolaridadeAnalfabetos 0 0Com ensino fundamental 95 110Com ensino médio/técnico 429 467Com ensino superior 123 139Pós-graduados 36 37Participação por gênero e raçaNº de mulheres que trabalham na Empresa 84 95
% de cargos de chefia ocupados por mulheres 1,5 1,3Nº de homens que trabalham na Empresa 599 658
% de cargos de chefia ocupados por homens 15,5 16,2Nº de negros(as) que trabalham na Empresa 74 103
% de cargos de chefia ocupados por negros(as) 1,0 1,2Nº de portadores(as) de deficiência ou necessidades especiais 19 21Remuneração bruta segregada porEmpregados 48.251 56.363Administradores 2.150 3.870
Diferença entre o menor salário pago pela empresa e o Salário Mínimo (nacional ou regional)
Diferença entre o menor salário pago pela Empresa e o Salário Mínimo 595 571
fonte Menor Salário pago = 1.060,00 –
Mínimo nacional – fev/09 = 465,00 Salário pago = 986,00 –
Mínimo nacional – mar/08 = 415,00
Balanço Social Ibase+NBCt15
52
6 – InfoRMaçõeS RelevanteS quanto ao exeRCÍCIo Da CIDaDanIa eMPReSaRIal 2009 2008Relação entre a maior e a menor remuneração na Empresa 18,80 19,50
Número total de acidentes de trabalho 20 16
Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a Empresa:
( ) não se envolve(X) segue as normas da OIt
( ) incentiva e segue a OIt
( ) não se envolve(X) segue as normas da OIt
( ) incentiva e segue a OIt
A previdência privada contempla:
( ) direção( ) direção e gerências
(X) todos(as) empregados(as)
( ) direção( ) direção e gerências
(X) todos(as) empregados(as)
A participação nos lucros ou resultados contempla:
( ) direção( ) direção e gerências
(X) todos(as) empregados(as)
( ) direção( ) direção e gerências
(X) todos(as) empregados(as)
Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a Empresa:
( ) não se envolve(X) apoia
( ) organiza e incentiva
( ) não se envolve(X) apoia
( ) organiza e incentiva
Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):
na Empresa 75no Procon 0na Justiça 0
na Empresa 110no Procon 0na Justiça 0
% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:
na Empresa 100no Procon 0na Justiça 0
na Empresa 100no Procon 0na Justiça 0
Montante de multas e indenizações a clientes, determinadas por órgãos de proteção e defesa do consumidor ou pela Justiça:
no Procon 0na Justiça 0
no Procon 0na Justiça 0
Ações empreendidas pela entidade para sanar ou minimizar as causas das reclamações:
As reclamações de clientes são encaminhadas para a assistência técnica onde após o contato
com o cliente, a área específica verifica quais ações podem ser adotadas para resolução do problema.
número de processos trabalhistasmovidos contra a entidade 22 34julgados procedentes 17 4julgados improcedentes 35 17
Valor total de indenizações e multas pagas por determinação da justiça: 106.923 175.920Valor adicionado total a distribuir (em mil R$) 49.178 179.057Distribuição do valor adicionado R$ mil R$ mil Governo (1.266) 20.595 Colaboradores(as) 47.278 57.642 Acionistas 2.356 19.993 terceiros (664) 19.575 Retido 1.474 61.252
7 – outRaS InfoMaçõeS
a) Os valores indicados no item “4.1 – Outros” referem-se aos gastos com tratamento dos efluentes oriundos dos processos de produção. b) Processos trabalhistas – item 6: O número indicado como Movidos contra a Entidade referem-se aos novos processos abertos nos respectivos anos de 2009 e 2008. Os números
indicados como Procedentes ou Improcedentes foram iniciados em anos anteriores àqueles das respectivas colunas. c) Valor adicionado: Governo – A Empresa constituiu provisão para impostos diferidos (IR e CS) sobre prejuízo fiscal e base negativa, o que gerou um crédito a compensar no futuro;
terceiros – A Empresa possui financiamentos atrelados à variação do dólar, que sofreu desvalorização em 2009 e gerou variação cambial positiva.
53
Relatório dos Administradores – 2009
CENÁRIOOs negócios da Empresa no ano de 2009 foram severamente influenciados pela concomitância de dois eventos
desfavoráveis: a crise financeira global iniciada ao final de 2008 e o início do ciclo usual de baixa da indústria petroquímica,
posterior a grandes investimentos expansionistas no setor.
A crise financeira foi atacada imediata e coordenadamente pelos governos centrais de todos os países, por políticas públicas
de socorro às entidades financeiras com problemas na qualidade de seus ativos e aumento da liquidez geral dos mercados,
através de maciças liberações de dinheiro público. Essas medidas progressivamente recuperaram a confiança dos agentes
econômicos e, a partir do segundo trimestre, os negócios iniciaram alguma recuperação.
A economia brasileira, em especial, por força de políticas públicas de desoneração tributária transitória e estímulos à
expansão do crédito, conseguiu agregar novos consumidores ao mercado e preservar o poder de compra dos demais e, em
consequência, o mercado interno manteve-se relativamente aquecido, compensando em parte a retração nos investimentos
e a queda das exportações de bens industrializados.
A indústria de produtos químicos de uso industrial, cuja base de comparação de 2008 é baixa em decorrência das paradas
para manutenção programada das principais centrais de matérias-primas, encerrou 2009 com expansão de 3% em volume
físico, mas à custa de preços 21,9% inferiores e margens comprimidas, prejudicando a rentabilidade das empresas do setor.
O preço médio da Nafta Petroquímica no mercado mundial, matéria-prima básica e com forte influência nos preços dos
produtos finais desta indústria, foi, em 2009, 35% menor que o de 2008 (US$ 524 e US$ 807). Essa expressiva queda de
preço foi transmitida para todos os produtos da cadeia petroquímica, preços estes validados, então, pelos excedentes de
produção nos mercados globais, duramente afetados pela crise financeira e pelo ciclo usual de baixa.
Os preços em reais dos petroquímicos no mercado brasileiro tiveram uma queda relativa ainda maior, pois além de
terem como referência os baixos preços internacionais, foram impactados negativamente pela forte valorização do real
em relação ao dólar.
54
OPERAÇÕES DA EMPRESAConfirmando a recuperação da economia brasileira frente à crise global, a expedição física total dos produtos Elekeiroz de
422,6 mil t em 2009 foi apenas 6,4% menor que a do ano anterior. A evolução das expedições ao longo de 2009 foi de nítida
recuperação e de aproximação aos volumes expedidos no período pré-crise, pois enquanto no 1º trimestre as expedições
caíram 32,1%, no 4º trimestre foram 41,2% superiores, respectivamente, aos períodos equivalentes de 2008.
O mercado interno continuou sendo o principal destino das vendas da Empresa, absorvendo 90% das expedições totais
(92% em 2008). As participações dos produtos orgânicos e inorgânicos na venda total em 2009, respectivamente de 51% e
49%, foram semelhantes às do ano anterior. As exportações foram, como de praxe, apenas de produtos orgânicos.
DESEMPENHO NO PERÍODOA Empresa, em particular, teve como evento extraordinário logo ao final do primeiro trimestre, um expressivo ajuste no valor
dos estoques, decorrente principalmente da forte desvalorização do enxofre no mercado internacional, sua matéria-prima
essencial para a fabricação dos produtos inorgânicos, que prejudicou seu desempenho em todo o exercício social. Foram
lançados diretamente na conta de resultados R$ 43,4 milhões de perdas nos estoques, antes dos efeitos fiscais.
No 1º trimestre de 2009 a Receita Bruta de R$ 159,8 milhões recuou 44,3% em relação a igual período de 2008, mas, já no
4º trimestre a Receita Bruta de R$ 192,8 milhões apresentava queda de apenas 10% em relação ao período equivalente do
ano anterior, demonstrando forte recuperação.
Todavia, considerado todo o ano de 2009, a Receita Bruta de R$ 712,8 milhões e a Líquida de R$ 571,2 milhões recuaram
35% na comparação com os respectivos valores de 2008, reflexo da importante queda de preços ocorrida no mercado
internacional e da apreciação do real frente ao dólar, prejudicando os resultados do exercício.
Assim houve Prejuízo Operacional antes da Equivalência Patrimonial, no exercício, de R$ 21,5 milhões em 2009, contra um Lucro
de R$ 105,5 milhões no ano anterior. O efeito combinado de tal resultado com o da provisão de imposto de renda ativa sobre
prejuízos fiscais, no limite de sua potencial recuperação em futuro imediato, resultou em Lucro Líquido final de R$ 3,8 milhões
(R$ 81,2 milhões em 2008) e um EBITDA ligeiramente negativo de R$ 0,4 milhão (R$ 126,2 milhões positivos em 2008).
GESTÃO ESTRATÉGICA, SUSTENTABILIDADE E GESTÃO AMBIENTALOs investimentos em 2009 foram substancialmente reduzidos desde o início da crise financeira, limitando-se no ano a
R$ 16,9 milhões. Com exceção dos gastos para a conclusão da ampliação da produção de Plastificantes em Várzea Paulista,
que aumentou em 14% a capacidade total da Empresa neste produto, e que estava em posição de não retorno, todos os
recursos foram alocados na manutenção das instalações existentes, na segurança dos colaboradores da Empresa e na
preservação do meio ambiente.
55
Em 2009 a Elekeiroz destacou-se pelo recebimento de Menção Honrosa na 15ª edição do Prêmio FIESP de Mérito
Ambiental. A premiação recebida foi pela ação específica no Anidrido Ftálico de Várzea Paulista – SP, que permitiu a redução:
das emissões de gases de efeito estufa e dos consumos unitários de energia, água e matérias-primas. Este trabalho foi
apresentado na Mostra FIESP / CIESP de Responsabilidade Socioambiental realizada em agosto.
Apesar da crise, tiveram continuidade os programas internos e especiais de sustentabilidade a longo prazo. As comissões
específicas de funcionários, orientadas para redução do consumo de água, energia, de geração de efluentes e para a
reciclagem sistemática de materiais continuaram normalmente seus trabalhos.
A Empresa é signatária do Programa de Atuação Responsável criado pelo International Council of Chemical Associations,
administrado no Brasil pela ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química.
RECURSOS HUMANOSAo final de dezembro a Elekeiroz contava com 683 colaboradores. Em salários, encargos sociais, alimentação no trabalho,
cestas básicas, transporte, assistência médica, seguros, plano de aposentadoria complementar e treinamento (44.335 horas)
foram desembolsados R$ 58 milhões em 2009.
DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOSO Conselho de Administração da Companhia reunido em 22 de dezembro de 2009 deliberou, ad referendum da Assembleia
Geral dos Acionistas, a distribuição de um total de R$ 1,6 milhão em dividendos na forma de juros sobre o capital próprio,
no valor bruto de R$ 0,05082 por ação. O valor líquido do imposto de renda na fonte do total dos dividendos declarados, de
R$ 0,04319 por ação, equivale à distribuição de 37% do lucro liquido base para o cálculo, no exercício de 2009.
INSTRUÇÃO CVM 381A BDO Auditores Independentes realizou apenas serviços de auditoria para a Companhia durante todo o exercício de 2009.
AGRADECIMENTOSOs Administradores agradecem aos acionistas e aos colaboradores, clientes, fornecedores e instituições financeiras, pela
confiança demonstrada e pelo alinhamento dos esforços no sentido de superação dos novos desafios que se apresentaram
em 2009 a partir do novo quadro econômico global.
Relatório dos Administradores – 2009
56
Balanço PatrimonialEM 31 DE DEZEMBRO(EM MILHARES DE REAIS)
ATIVOCONTROLADORA CONSOLIDADO
Notas 2009 2008 2009 2008CIRCULANTE 253.964 319.276 253.965 319.280 Caixa e equivalentes de caixa 5 43.461 77.796 43.461 77.799 Clientes 6 79.980 70.338 79.981 70.339 Estoques 7 86.025 125.951 86.025 125.951 Valores a receber 10 9.232 11.302 9.232 11.302 Impostos a recuperar 8 34.916 33.555 34.916 33.555 Despesas antecipadas 350 334 350 334
NÃO CIRCULANTE 331.468 341.356 330.343 339.839
Realizável a Longo Prazo: Impostos diferidos 9b 40.381 21.283 40.381 21.283 Impostos a recuperar 8 33.222 49.610 33.222 49.610 Depósitos vinculados e outros créditos 304 537 304 537 Valores a receber 10 7.738 12.138 7.738 12.138
81.645 83.568 81.645 83.568
Investimentos 11 8.372 8.462 7.247 6.945 Imobilizado 12 222.408 230.427 222.408 230.427 Intangível 13 19.043 18.899 19.043 18.899
249.823 257.788 248.698 256.271
TOTAL DO ATIVO 585.432 660.632 584.308 659.119
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
57
Demonstrações Financeiras
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDOCONTROLADORA CONSOLIDADO
Notas 2009 2008 2009 2008CIRCULANTE 79.905 121.836 79.199 120.884 Fornecedores 47.188 16.706 47.188 16.706 Obrigações com pessoal 5.680 5.219 5.680 5.219 Impostos e contas a pagar 15 8.751 15.471 8.045 14.519 Instituições financeiras 16 16.461 71.329 16.461 71.329 Dividendos e participações 17 1.825 13.111 1.825 13.111
NÃO CIRCULANTE 62.864 97.406 62.446 96.845
Instituições financeiras 16 10.621 22.647 10.621 22.647 Provisão para impostos e contribuições 18a 21.322 45.736 21.322 45.736 Provisão para contingências 18b 28.439 25.567 28.439 25.567 Mútuo com controlada 418 561 - - Impostos diferidos 9b 2.064 2.895 2.064 2.895
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 442.663 441.390 442.663 441.390 Capital social 19 220.000 220.000 220.000 220.000 Reservas de capital 37.084 37.084 37.084 37.084 Ajustes de avaliação patrimonial 445 383 445 383 Reservas de lucros 185.134 183.923 185.134 183.923
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 585.432 660.632 584.308 659.119
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
58
Demonstração dos ResultadosPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO(EM MILHARES DE REAIS)
CONTROLADORA CONSOLIDADO
Notas 2009 2008 2009 2008 Receita de vendas mercado interno 625.589 995.392 625.589 995.392 Receita de vendas mercado externo 87.253 109.340 87.253 109.340
RECEITA BRUTA DE VENDAS 712.842 1.104.732 712.842 1.104.732
Impostos e deduções de vendas (141.632) (227.073) (141.632) (227.073)
RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 571.210 877.659 571.210 877.659
Custo dos produtos vendidos (495.214) (704.900) (495.214) (704.900)
LUCRO BRUTO 75.996 172.759 75.996 172.759
Despesas comerciais (33.126) (36.275) (33.126) (36.275) Despesas gerais e administrativas (36.098) (39.553) (36.103) (39.560) Outras receitas e despesas operacionais 11.724 4.830 11.724 4.830
LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E PERDAS NÃO RECORRENTES NOS ESTOQUES 18.496 101.761 18.491 101.754
Perdas não recorrentes nos estoques 25 (43.354) - (43.354) - Resultado financeiro 21 3.344 3.786 3.344 3.786
LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL ANTES DA EQUIVALÊNCIA E AMORTIZAÇÃO DE ÁGIO (21.514) 105.547 (21.519) 105.540
Amortização de ágio - (5.300) - (5.300) Equivalência patrimonial (146) 186 (141) 193
LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES (21.660) 100.433 (21.660) 100.433
Imposto de renda e contribuição social 9a 25.774 (10.676) 25.774 (10.676) Participações funcionários e administradores (284) (8.512) (284) (8.512)
LUCRO LÍQUIDO 3.830 81.245 3.830 81.245 Lucro líquido por lote de mil ações – R$ 122 2.580 122 2.580
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
59
Demonstrações Financeiras
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO(EM MILHARES DE REAIS)
Reservas de Capital Reservas de Lucros
CapitalSocial
ReservaEspecial
ÁgioIncentivos
Fiscais
Ajustes de Avaliação
PatrimonialReserva
LegalIncentivo
Fiscal
ReservaEspecial
ElekeirozLucros
Acumulados TOTAL
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 220.000 28.757 8.327 - 10.211 124.260 - 391.555
Ajustes de exercícios anteriores Aplicação da Lei 11.638/07 383 (11.800) (11.417)
SALDOS DE ABERTURA EM 01 DE JANEIRO DE 2008 220.000 28.757 8.327 383 10.211 112.460 380.138
Lucro Líquido do Exercício 81.245 81.245Destinação do lucro: Reserva legal 4.062 (4.062) - Incentivo fiscal 7.034 (7.034) - Juros sobre o capital próprio (19.993) (19.993) Reserva especial 50.156 (50.156) -
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 220.000 28.757 8.327 383 14.273 7.034 162.616 - 441.390
Lucro Líquido do Exercício 3.830 3.830Destinação do lucro:
Reserva legal 191 (191) -Juros sobre o capital próprio (756) (1.600) (2.356)Reserva especial 2.039 (2.039) -
Incentivo fiscal (263) (263)Ajuste a valor de mercado 448 448Variação cambial de investimentos (386) (386)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 220.000 28.757 8.327 445 14.464 6.771 163.899 - 442.663
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
60
CONTROLADORA CONSOLIDADO
2009 2008 2009 2008 ATIVIDADES OPERACIONAIS Ajustes no lucro líquido Lucro Líquido 3.830 81.245 3.830 81.245 Imposto de renda e contribuição social diferidos (19.928) 2.393 (19.928) 2.393 Depreciação e amortização 24.552 23.280 24.552 23.280 Equivalência patrimonial 146 (186) 141 (193) Perda (ganho) na alienação de imobilizado e investimento 27 953 27 953 Amortização de ágio – 5.300 – 5.300 Incentivos fiscais (263) – (263) – Provisão para contingências (22.768) (17.089) (22.768) (17.089)
Decréscimo (acréscimo) em ativos Contas a receber de clientes (9.642) 29.935 (9.642) 29.935 Estoques 39.925 (37.938) 39.925 (37.938) Depósitos judiciais e compulsórios 1.459 1.213 1.459 1.213 Demais contas a receber 693 (27.995) 693 (27.995) Impostos a recuperar não circulante 16.388 27.542 16.388 27.542 Valores a receber não circulante 4.400 2.253 4.400 2.253
Acréscimo (decréscimo) em passivos Fornecedores 30.481 (23.447) 30.481 (23.447) Impostos e obrigações trabalhistas (867) (1.966) (867) (1.966) Demais contas a pagar (16.676) (2.168) (16.430) (2.393) Caixa gerado pelas atividades operacionais 51.757 63.325 51.998 63.093
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Participações societárias (443) (462) (830) (93) Aquisição de bens para imobilizado (16.823) (44.486) (16.823) (44.486) Aumento de bens para intangível (53) – (53) – Instrumentos financeiros e derivativos 448 1.437 448 1.437 Receita de venda de ativos 171 (23) 171 (23) Caixa usado nas atividades de investimentos (16.700) (43.534) (17.087) (43.165)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Empréstimos e financiamentos – principal e juros (67.036) 6.099 (66.893) 5.963 Distribuição de dividendos (2.356) (19.993) (2.356) (19.993) Caixa usado nas atividades de financiamentos (69.392) (13.894) (69.249) (14.030)
Acréscimo (decréscimo) líquido em caixa e aplicações financeiras (34.335) 5.897 (34.338) 5.898
Caixa e equivalente de caixa no início do exercício 77.796 71.899 77.799 71.901
Caixa e equivalente de caixa no final do exercício 43.461 77.796 43.461 77.799 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Demonstração dos Fluxos de CaixaPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO(EM MILHARES DE REAIS)
61
Demonstrações Financeiras
CONTROLADORA CONSOLIDADO
2009 2008 2009 20081. RECEITAS 712.689 1.132.097 712.689 1.132.097 Vendas de produtos 712.842 1.104.732 712.842 1.104.732 Provisão para devedores duvidosos (153) (646) (153) (646) Receitas Operacionais e Outras Receitas – 28.011 – 28.011
2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS 659.342 964.311 659.347 964.318 Matérias-primas consumidas 547.169 726.123 547.169 726.123 Custos dos produtos vendidos 40.281 147.566 40.281 147.566 Materiais, energia, serviços de terceiros e despesas 71.892 90.622 71.897 90.629
3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1 – 2) 53.347 167.786 53.342 167.779
4. RETENÇÕES 24.552 28.580 24.552 28.580 Depreciação, amortização e exaustão 24.552 23.280 24.552 23.280 Amortização de ágio – 5.300 – 5.300
5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA EMPRESA (3 – 4) 28.795 139.206 28.790 139.199
6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 20.383 39.851 20.388 39.858 Resultado da equivalência patrimonial (146) 186 (141) 193 Receitas financeiras 20.529 39.665 20.529 39.665
7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6) 49.178 179.057 49.178 179.057
8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 49.178 179.057 49.178 179.057
Pessoal 47.278 57.642 47.278 57.642 Remuneração Direta 37.865 47.232 37.865 47.232 Benefícios 6.632 7.462 6.632 7.462 Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS 2.781 2.948 2.781 2.948
Impostos, Taxas e Contribuições (1.266) 20.595 (1.266) 20.595 Federais (12.372) 30.293 (12.372) 30.293 Estaduais 10.146 (9.698) 10.146 (9.698) Municipais 960 – 960 –
Remuneração de Capitais de Terceiros (664) 19.575 (664) 19.575 Juros (664) 19.575 (664) 19.575
Remuneração de Capitais Próprios 3.830 81.245 3.830 81.245 Juros Sobre o Capital Próprio 2.356 19.993 2.356 19.993 Lucro do Exercício Retido 1.474 61.252 1.474 61.252
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Demonstração do Valor AdicionadoPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO(EM MILHARES DE REAIS)
62
Notas Explicativas da Administração às Demonstrações FinanceirasEM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 e 2008(VALORES ExPRESSOS EM MILHARES DE REAIS)
1. CONTExTO OPERACIONALA Elekeiroz é uma sociedade anônima de capital aberto, controlada pela Itaúsa – Investimentos Itaú S.A., e conta com
duas unidades industriais: Camaçari – BA e Várzea Paulista – SP, onde está sua sede. A Companhia tem por objetivo a
industrialização e comercialização de produtos químicos e petroquímicos em geral, inclusive de tais produtos de terceiros,
importação e exportação, bem como a participação em outras sociedades.
A Companhia conta com uma capacidade de produção de produtos químicos de mais de 700 mil toneladas anuais nas suas
unidades industriais, que são destinados fundamentalmente para o setor industrial, especialmente construção civil, vestuário,
automotivo e alimentício.
2. APRESENTAÇÃO E ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASAs demonstrações financeiras da Elekeiroz S.A. e consolidadas, aprovadas pelo Conselho de Administração em 24 de
fevereiro de 2010, foram elaboradas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a
legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC) e as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e incorporam as alterações trazidas
pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09. Com o advento da Lei nº 11.638/07, que atualizou a legislação societária brasileira
para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas
internacionais de contabilidade (“International Financial Reporting Standards – IFRS”), novas normas e pronunciamentos
técnicos contábeis vêm sendo expedidos em consonância com os padrões internacionais de contabilidade pelo Comitê
de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Durante 2009 foram emitidos 26 novos pronunciamentos técnicos (CPCs) e 12
interpretações técnicas (ICPs) pelo CPC, aprovados por Deliberações da CVM, para aplicação mandatória a partir de 2010 e
2009 para fins de comparabilidade.
63
Demonstrações Financeiras
CPC TÍTULO16 Estoques18 Investimento em coligada e em controlada 20 Custo de empréstimos 21 Demonstração intermediária22 Informações por segmento23 Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro24 Evento subsequente25 Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes26 Apresentação das demonstrações contábeis27 Ativo imobilizado30 Receitas32 Tributos sobre o Lucro33 Benefícios a empregados36 Demonstrações consolidadas37 Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade38 Instrumentos financeiros: reconhecimento, mensuração e evidenciação39 Instrumentos financeiros: apresentação40 Instrumentos financeiros: evidenciação43 Adoção inicial dos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 40
ICPC TÍTULO08 Contabilização da proposta de pagamento de dividendos09 Demonstrações contábeis individuais, demonstrações contábeis separadas, demonstrações consolidadas e aplicação do método de equivalência patrimonial10 Interpretação sobre a aplicação inicial ao ativo imobilizado e à propriedade para investimento dos pronunciamentos técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43
A Companhia está analisando os efeitos que os novos pronunciamentos poderão ter em suas demonstrações financeiras e
nos resultados dos exercícios seguintes.
3. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a) Apuração do resultado O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência. A receita de venda de
produtos é reconhecida no resultado quando os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o comprador.
Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa quanto à sua realização. A partir de 1º de janeiro de 2008 a
provisão para imposto de renda é constituída líquida da parcela relativa a incentivos fiscais.
b) Estimativas contábeisA elaboração das demonstrações contábeis individuais e consolidadas está de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil, que requerem que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos
e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado, provisão
para devedores duvidosos, estoques, imposto de renda e contribuição social diferidos, e as provisões para riscos fiscais,
trabalhistas e cíveis. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos
estimados devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia e suas Controladas revisam as
estimativas e premissas pelo menos trimestralmente.
A Administração da Companhia efetuou a avaliação dos novos CPCs e ICPs, consideradas as operações praticadas pela
Companhia, os normativos que se aplicam aos negócios atuais são:
64
c) Ativos circulante e não circulanteCaixa e equivalentes de caixa
Incluem os saldos em conta movimento e aplicações financeiras resgatáveis no prazo de até 90 dias da data da aplicação,
registradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, que não supera o valor de mercado. As
aplicações financeiras estão demonstradas ao custo amortizado, acrescido das remunerações contratadas, reconhecidas
proporcionalmente até as datas de encerramento das demonstrações contábeis, equivalentes ao seu valor de mercado. (Nota 5)
Instrumentos financeiros
Instrumentos financeiros não derivativos incluem aplicações financeiras, investimentos em instrumentos de dívida e
patrimônio, contas a receber e outros recebíveis, caixa e equivalentes de caixa, empréstimos e financiamentos, assim como
contas a pagar e outras dívidas. Os instrumentos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo
acrescido, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de resultado, de quaisquer custos de
transação diretamente atribuíveis. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não derivativos são
mensurados de acordo com sua respectiva classificação:
• Instrumentos mantidos até o vencimento
Se a Companhia tem a intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento seus instrumentos de dívida, estes são
classificados como mantidos até o vencimento. Investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo
amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, deduzido de eventuais reduções em seu valor recuperável.
• Instrumentos disponíveis para venda
Os investimentos da Companhia em instrumentos de patrimônio e de certos ativos relativos a instrumentos de dívida são
classificados como disponíveis para venda. Posteriormente ao reconhecimento inicial, são avaliados pelo valor justo e as
flutuações, exceto reduções em seu valor recuperável, e as diferenças em moeda estrangeira destes instrumentos, são
reconhecidas diretamente no patrimônio líquido, líquidos dos efeitos tributários. Quando um investimento deixa de ser
reconhecido, o ganho ou perda acumulada no patrimônio líquido é transferido para resultado.
• Instrumentos financeiros ao valor justo através do resultado
Um instrumento é classificado pelo valor justo através do resultado se for mantido para negociação, ou seja, designado
como tal quando do reconhecimento inicial. Os instrumentos financeiros são designados pelo valor justo através do
resultado se a Companhia gerencia esses investimentos e toma a decisões de compra e venda com base em seu valor
justo de acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco. Após reconhecimento inicial, custos de
transação atribuíveis são reconhecidos nos resultados quando incorridos. Instrumentos financeiros ao valor justo através
do resultado são medidos pelo valor justo, e suas flutuações são reconhecidas no resultado.
• Outros
Outros instrumentos financeiros não derivativos são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa de
juros efetiva, reduzidos por eventuais reduções no valor recuperável.
65
Demonstrações Financeiras
Duplicatas a receber de clientes
Referem-se a valores a receber de clientes e estão reduzidas, mediante provisão, aos seus valores prováveis de realização.
A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado suficiente pela Administração para
fazer face a eventuais perdas na realização das contas a receber. (Nota 6)
Estoques
Estão avaliados ao custo médio de aquisição ou produção, não excedendo os valores de mercado. Quando aplicável,
constituímos provisão para estoques obsoletos e para ajustar estoques que excedam aos valores de realização. (Nota 7)
Investimentos
Os investimentos em empresas controlada e coligada foram avaliados pelo método da equivalência patrimonial, com a
contrapartida desses valores reconhecida em conta de resultado operacional, exceto as variações cambiais sobre investimentos
no exterior, as quais são reconhecidas em conta específica no Patrimônio Líquido para serem reconhecidas no resultado
quando da baixa ou venda do investimento. Os demais investimentos são registrados pelo valor de custo de aquisição, corrigido
monetariamente até 31 de dezembro de 1995 e ajustados ao valor de mercado, quando aplicável. (Nota 11)
Imobilizado e depreciação
O imobilizado está registrado ao custo de aquisição ou construção, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995,
incluindo os juros incorridos durante a construção. A depreciação é calculada pelo método linear a taxas compatíveis com o
prazo de vida útil dos bens. Para os equipamentos e instalações utilizados diretamente no processo produtivo é utilizado o
método das unidades produzidas levando em consideração a vida útil econômica dos bens. (Nota 12)
Intangível
Refere-se ao ágio apurado na aquisição de empresas que foram incorporadas. A amortização do ágio foi interrompida a partir
de janeiro de 2009 e o saldo está sujeito à análise de recuperação (impairment). (Nota 13)
Redução ao valor recuperável dos ativos
A Companhia analisa periodicamente se existem evidências de que o valor contábil de um ativo não será recuperado. O
valor recuperável de um ativo é o maior valor entre: (a) seu valor justo menos custos que seriam incorridos para vendê-lo,
e (b) seu valor de uso. O valor de uso é equivalente ao fluxo de caixa descontado (antes dos impostos) derivado do uso
contínuo do ativo até o final da sua vida útil. Independentemente da existência de indicação de não recuperação de seu valor
contábil, os saldos de ágio decorrente da combinação de negócios têm sua recuperação testada pelo menos uma vez por
ano. Quando o valor residual do ativo excede o valor recuperável, a Companhia reconhece uma redução do saldo contábil
desse ativo (impairment – deterioração). A análise do valor recuperável é realizada por unidade de negócio, que é a menor
unidade geradora de caixa possível para identificação dos fluxos de caixa. Em 31/12/2009 e 31/12/2008 não foram apuradas
perdas a serem contabilizadas.
Demais ativos circulantes e não circulantes
São apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos, variações monetárias e cambiais
auferidos ou, no caso de despesas antecipadas, ao custo.
66
d) Passivos circulante e não circulantePassivos circulante e não circulante
Reconhecidos no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou como resultado de eventos passados, sendo
provável que recursos econômicos sejam requeridos para liquidá-los. Alguns passivos envolvem incertezas quanto ao prazo
e valor, sendo estimados na medida em que são incorridos e registrados através de provisão. As provisões são registradas
tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
A determinação da obrigação estimada relativa a processos fiscais, cíveis e trabalhistas envolve julgamento profissional por
parte da Administração. A Companhia está sujeita a diversas demandas, sendo parte em processos fiscais, cíveis e trabalhistas
sobre diversos assuntos, decorrentes do curso normal das suas atividades de negócios. A Companhia contabiliza provisão para
perdas prováveis nos referidos processos passíveis de serem estimados com razoável precisão. O julgamento da Companhia
está baseado na opinião dos seus advogados internos e externos. Os saldos são ajustados de forma a refletir mudanças nas
circunstâncias dos processos em andamento. Os resultados efetivos podem vir a diferir das referidas estimativas.
Encontram-se atualizados, quando pertinente, às taxas de câmbio e encargos financeiros, nos termos dos contratos
vigentes, de modo que reflitam os valores incorridos até a data do balanço. Os itens do não circulante estão ajustados a valor
presente quando pertinente. (Nota 15)
Tributação
As receitas de vendas estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas:
Alíquotas
ICMS (Estado de São Paulo) 18%ICMS (Estado da Bahia) 17%ICMS (outros Estados) 7% ou 12%IPI 0 ou 5%PIS 1,65%COFINS 7,6%
Esses encargos são apresentados como deduções de vendas nas demonstrações do resultado. Os créditos decorrentes da não
cumulatividade do PIS/COFINS são apresentados reduzindo o custo dos produtos vendidos nas demonstrações do resultado.
O Imposto de Renda está calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida do adicional de 10% e estão sendo
compensados os prejuízos fiscais existentes. A Contribuição Social Sobre o Lucro está calculada à alíquota de 9% sobre o
lucro contábil ajustado, também considerando a compensação de bases negativas. A Companhia é beneficiária de redução
parcial do Imposto de Renda sobre os resultados operacionais da sua base produtiva de Camaçari – BA no percentual de
75% até 31 de dezembro de 2015 (Nota 9a). O Imposto de Renda e a Contribuição Social diferidos estão apresentados no
Ativo e Passivo Não Circulante. (Nota 9b)
67
Demonstrações Financeiras
Depósitos judiciais, provisão para impostos e contribuições e provisão para contingências
Em decorrência da adoção da Deliberação CVM nº 489/05, os depósitos judiciais estão reclassificados para o passivo como
redutores das contas “Provisão para impostos e contribuições” e “Provisão para contingências”. (Nota 18)
Empréstimos e financiamentos
Os empréstimos e financiamentos são atualizados pelas variações monetárias ou cambiais, conforme aplicável, e acrescidos
de juros incorridos até a data do balanço. (Nota 16)
e) Lucro ou prejuízo por ação O lucro ou prejuízo por ação é calculado com base no número de ações em circulação na data do balanço.
4. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADASAs demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas segundo os princípios básicos de consolidação e as
normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM. O processo de consolidação inclui os seguintes
principais procedimentos:
a) Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos mantidos entre as empresas consolidadas;
b) Eliminação dos investimentos proporcionalmente às participações da controladora nos patrimônios líquidos
das controladas;
c) Eliminação dos saldos de receitas e despesas decorrentes de negócios entre as Companhias consolidadas;
d) Eliminação de lucros não realizados decorrentes de transações entre as companhias consolidadas, quando relevantes.
O exercício social das companhias incluídas na consolidação é coincidente com o da controladora.
Informações resumidas sobre as demonstrações contábeis da controlada:
CASTLETOwN TRADING S.A. Dez/2009 Dez/2008
ATIVOCirculante 1.180 1.587TOTAL DO ATIVO 1.180 1.587Passivo e patrimônio líquidoCirculante 55 70Patrimônio líquido 1.125 1.517TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.180 1.587Demonstração do resultadoDespesas operacionais líquidas (5) (7)PREJUÍZO DO ExERCÍCIO (5) (7)
68
Controladora Consolidado
Dez/2009 Dez/2008 Dez/2009 Dez/2008Caixa 21 34 21 34CONTAS BANCÁRIAS 803 4.584 803 4.587Aplicações financeiras de liquidez imediata - - - - Mantidas até o vencimento 856 2.638 856 2.638 Disponíveis para negociação 39.895 69.102 39.895 69.102Investimentos em ações – disponíveis para venda 1.886 1.438 1.886 1.438TOTAL 43.461 77.796 43.461 77.799CIRCULANTE 43.461 77.796 43.461 77.799NÃO CIRCULANTE - - - -
Controladora Consolidado
Dez/2009 Dez/2008 Dez/2009 Dez/2008Clientes no País 69.092 54.312 69.092 54.312Clientes no exterior 24.212 18.220 24.213 18.221Adiantamento contrato de exportação – ACE (10.127) - (10.127) -Provisão para créditos de liquidação duvidosa (3.197) (2.194) (3.197) (2.194)TOTAL 79.980 70.338 79.981 70.339
Controladora e Consolidado
Dez/2009 Dez/2008Produtos acabados 49.935 44.693Matérias-primas, auxiliares e embalagens 25.815 71.232Almoxarifado geral 11.069 12.737Provisões para perdas nos estoques (794) (2.711)TOTAL 86.025 125.951
5. CAIxA E EQUIVALENTES DE CAIxA
7. ESTOQUES
As aplicações classificadas como mantidas até o vencimento referem-se a aplicações no BNB – Banco do Nordeste do Brasil
como contrapartida da Companhia relativa a incentivos fiscais de imposto de renda (depósito para reinvestimento).
As aplicações classificadas como disponíveis para negociação são representadas basicamente por Certificado de Depósito
Bancários – CDB pós-fixados com rendimento atrelado à taxa CDI. Pela natureza desses investimentos, os valores contábeis
refletem o valor de resgate na data do balanço.
Os investimentos em ações referem-se a ações da Eletrobras avaliadas a valor justo e as flutuações reconhecidas no
patrimônio líquido.
6. CLIENTES
69
Demonstrações Financeiras
Controladora e Consolidado
Dez/2009 Dez/2008Impostos a recuperar / compensar Contribuição social sobre lucro 121 1.156 Imposto de renda 1.257 2.935
ICMS a compensar sobre aquisições de ativos 2.341 3.042 (-) Ajuste a valor presente (272) (363)
Créditos acumulados de ICMS – SP 675 2.503
Créditos acumulados de ICMS – BA 38.575 42.083 Créditos acumulados de ICMS exportação – BA 25.527 40.903 (-) Ajuste a valor presente (9.640) (12.480)
Créditos acumulados de PIS e COFINS 5.213 908 Créditos acumulados de PIS e COFINS sobre aquisições de ativos 1.149 1.358
Outros 3.192 1.120TOTAL 68.138 83.165Demonstrado como: Circulante 34.916 33.555 Não circulante 33.222 49.610
8. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E IMPOSTOS A RECUPERAR
A Companhia acumulou créditos de ICMS em sua unidade de produção na Bahia em função: (a) das exportações que por lá realiza,
(b) de vendas ao mercado local para empresas beneficiadas com diferimento desse tributo naquele Estado, e (c) de vendas para
fora daquele Estado com alíquotas interestaduais menores do que as internas que são pagas nas compras de insumos.
Em maio de 2008, o Governo do Estado da Bahia reduziu a alíquota nas vendas internas de alguns produtos químicos, entre
eles as principais matérias-primas utilizadas pela Companhia, permitindo a utilização de parte dos créditos acumulados.
Em dezembro de 2008, a Companhia firmou um termo de acordo com a Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, com
um cronograma de liberação dos créditos acumulados que foram ao longo de 2009 parte transferidos a terceiros. Com base
nesse acordo foi revertida a provisão para perda e possibilitou à Administração da Companhia elaborar um fluxo estimado
para a realização dos créditos de ICMS. De forma a refletir o valor atualizado desse ativo foi calculado e registrado o Ajuste a
Valor Presente sobre esses créditos.
70
9. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE LUCRO LÍQUIDO
a) Reconciliação da despesa de IR e CSLL
COMPOSIÇÃO DA DESPESA DE IRPJ E CSLLControladora e Consolidado
Dez/2009 Dez/2008Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (21.944) 91.922(-) Compensação de prejuízo fiscal e base negativa - (27.577) Imposto de renda e contribuição social alíquota de 34% - (21.877) Adições e exclusões permanentes - (1.995) Adições e exclusões temporárias 750 980 Juros sobre capital próprio - 4.758 Imposto diferido sobre prejuízo fiscal e base negativa 25.024 - Incentivos fiscais 7.458Imposto de renda e contribuição social 25.774 (10.676) Imposto de renda corrente - (4.151) Contribuição social corrente - (4.132) Imposto de renda diferido 21.230 (1.806) Contribuição social diferida 4.544 (587)
Saldo Consolidado Dez/2009
Diferenças temporárias, representadas por: Prejuízos fiscais e bases negativas 25.024 Provisão para devedores duvidosos 1.087 Provisão para contingências trabalhistas 2.813 Provisão para contingências fiscais 2.031 Ajuste a valor presente – ativos não circulantes 3.723 Ágio amortizado 425 Outras provisões 5.278TOTAL 40.381
ExPECTATIVA DE REALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS SOBRE DIFERENÇAS TEMPORÁRIAS2010 4.6262011 4.2602012 2.8132013 2042014 em diante 3.454TOTAL 15.357
b) Composição do saldo do imposto de renda e da contribuição social diferidosEm conformidade com a Deliberação CVM nº 273 e Instrução CVM nº 371, a Companhia possui registrados no Ativo Não
Circulante ativos fiscais diferidos decorrentes de diferenças temporárias, prejuízos fiscais e bases negativas no montante
de R$ 40.381. O saldo dos créditos tributários e obrigações fiscais diferidas consolidadas (Imposto de Renda e Contribuição
Social), em 31 de dezembro de 2009 é representado por:
71
Demonstrações Financeiras
Controladora e Consolidado
Dez/2009 Dez/2008Títulos a receber – venda de ativos 11.013 15.560Títulos a receber – cessão de direitos 4.438 8.415Outros valores a receber 2.555 907(-) Ajuste a valor presente (1.036) (1.442)TOTAL 16.970 23.440CIRCULANTE 9.232 11.302NÃO CIRCULANTE 7.738 12.138
CASTLETOwN TRADING S.A. Dez/2009 Dez/2008
Patrimônio líquido 1.125 1.517Quantidade de ações possuídas (lote de mil) 7.350 7.350Participação (%) 100 100Variação cambial do investimento (386) 369Resultado da equivalência patrimonial (4) (7)
TCI TRADING S.A. Dez/2009 Dez/2008
Patrimônio líquido 3.684 5.254Quantidade de ações possuídas (Lote de Mil) 270 270Participação (%) 9,0 9,0Resultado da equivalência patrimonial (141) 193TOTAL DOS INVESTIMENTOS AVALIADOS PELO MEP 1.457 1.990INVESTIMENTOS AVALIADOS PELO CUSTO 6.915 6.472TOTAL INVESTIMENTOS 8.372 8.462
ExPECTATIVA DE REALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS SOBRE PREJUÍZOS FISCAIS E BASES NEGATIVAS 2010 5.1722011 7.4102012 8.3592013 4.083TOTAL 25.024
Considerando o histórico e a rentabilidade da Companhia e com base nas projeções de resultados para os próximos
exercícios, foram registrados no ativo os créditos fiscais decorrentes de prejuízos fiscais na apuração de Imposto de Renda e
bases negativas da Contribuição Social sobre o Lucro Liquido, nos montantes de R$ 20.703 e R$ 4.321, respectivamente.
A Companhia possui registrado no passivo não circulante passivo fiscal diferido no valor de R$ 2.064 decorrente do ganho
de capital na venda da unidade fabril de Taubaté a prazo. O ganho de capital está sendo oferecido à tributação conforme o
recebimento das parcelas da venda.
10. VALORES A RECEBER
11. INVESTIMENTOS Principais dados dos investimentos avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial – MEP e custo em 31 de dezembro:
72
12. IMOBILIZADO
a) Composição do imobilizado
Controladora e Consolidado
Dez/2009 Dez/2008
IMOBILIZADOTaxas
anuais dedepreciação
Custo corrigido
Depreciação acumulada
Valor residual
Valor residual
Terrenos - 11.088 - 11.088 11.088 Construções 4% 56.036 (32.477) 23.559 24.623 Equipamentos e instalações 8% a 10% 372.764 (208.468) 164.296 152.881 Equipamentos de Informática 20% 3.207 (2.425) 782 779 Móveis e utensílios 10% 6.340 (5.034) 1.306 1.438 Veículos 20% 2.247 (1.206) 1.041 957 Outros ativos 10% e 20% 17 (13) 4 9 Imobilizado em andamento - 20.332 - 20.332 38.652TOTAL 472.031 (249.623) 222.408 230.427
Controladora e Consolidado
2009
Saldo custo inicial Adições Baixas Transferências Saldo custo final
Terrenos 11.088 - - - 11.088 Construções 55.558 251 (599) 826 56.036 Equipamentos e instalações 341.385 440 (2.106) 33.045 372.764 Equipamentos de Informática 2.919 284 (25) 29 3.207 Móveis e utensílios 6.241 100 (57) 56 6.340 Veículos 2.395 262 (664) 254 2.247 Outros ativos 21 - (4) - 17 Imobilizado em andamento 38.652 17.040 (120) (35.240) 20.332TOTAL 458.259 18.377 (3.575) (1.030) 472.031
Controladora e Consolidado
2008
Saldo custo inicial Adições Baixas Transferências Saldo custo final
Terrenos 11.111 - (23) - 11.088 Construções 55.286 170 - 102 55.558 Equipamentos e instalações 314.150 1.153 (1.158) 27.240 341.385 Equipamentos de Informática 4.304 529 (18) (1.896) 2.919 Móveis e utensílios 6.274 203 (136) (100) 6.241 Veículos 2.045 301 (43) 92 2.395 Outros ativos 23 - - (2) 21 Imobilizado em andamento 23.564 43.612 (177) (28.347) 38.652TOTAL 416.757 45.968 (1.555) (2.911) 458.259
A depreciação dos equipamentos e instalações industriais é variável em função dos volumes de produção, com as taxas
médias entre 8% a 10% ao ano.
b) Movimentação do imobilizado custo
73
Demonstrações Financeiras
13. INTANGÍVEL
2009 2008
EMPRESA Ref Natureza da Operação Ativo Passivo Resultado Ativo Passivo Resultado
Itaú Seguros a Prestação de Serviço - - (748) - - (1.117)Itaú Banco b Aplicação Financeira 11.743 - 2.417 63.037 - 3.389Itaú Corretora c Prestação de Serviço - - (67) - - (77)Itaúsa Empreendimentos d Prestação de Serviços e Dividendos - 2 (157) - 9 (103)Itautec e Prestação de Serviço - - (18) - - (145)Duratex f Venda de Produtos 519 - 7.200 - - 10.474Elekpart g Dividendos - 1.261 - - 7.071 -Itaúsa h Dividendos - 51 - - 288 -
Controladora e Consolidado
Dez/2009 Dez/2008Intangível 886 742ÁGIO A AMORTIZARÁgio e deságio na aquisição de investimentos 53.072 53.072Amortização do ágio e deságio (34.915) (34.915)
18.157 18.157TOTAL 19.043 18.899
A Companhia possui ágio decorrente da diferença entre o valor de aquisição e o valor do patrimônio líquido das controladas,
apurado na data de aquisição em exercícios passados, fundamentado na expectativa de rentabilidade futura e com base
na projeção de resultados da investida com base em projeções de fluxo de caixa para um período de 10 anos. Após a
incorporação da controladora pela controlada, o ágio foi transferido da conta de investimentos para ativo diferido e em função
das alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 para a conta de intangível.
14. PARTES RELACIONADASAs transações com empresas pertencentes a controladora Itaúsa, referem-se a compras e vendas de produtos e serviços,
sendo realizadas a preços, prazos e condições usuais de mercado.
a) Itaú Seguros – contratação de apólices de seguros.
b) Itaú Banco – caixa e equivalentes de caixa.
c) Itaú Corretora – prestação de serviços de custódia de ações.
d) Itaúsa Empreendimentos – prestação de serviços de análise econômica e financeira; pagamento de dividendos.
e) Itautec – aquisição de hardware, software e serviços.
f) Duratex – aluguel imobiliário e compra de produtos acabados.
g) Elekpart – pagamento de dividendos.
h) Itaúsa – pagamento de dividendos.
74
15. IMPOSTOS, TAxAS E CONTRIBUIÇÕES; OUTRAS PROVISÕES E OUTROS
16. INSTITUIÇÕES FINANCEIRASOs financiamentos, referentes a investimentos em ampliação e modernização das instalações e capital de giro, têm as
seguintes características:
Controladora Consolidado
Dez/2009 Dez/2008 Dez/2009 Dez/2008Impostos a pagar 1.248 2.523 1.248 2.523Encargos sociais a pagar 1.422 1.476 1.422 1.476Comissões a pagar 1.082 1.181 321 159Provisões diversas 3.211 4.448 3.211 4.448Outras contas a pagar 1.788 5.843 1.843 5.913TOTAL 8.751 15.471 8.045 14.519
Dez/2009 Dez/2008
MODALIDADE Encargos % Garantias Amortização Término Circulante Não Circulante Circulante Não Circulante
POC – BNDES TJLP + 4,95 aa. Nota promissória Mensal 15/06/2010 442 - 884 439POC – BNDES TJLP + 2,00 aa. 4,00 aa. Nota promissória Mensal 15/05/2009 - - 450 -MODERMAQ – FINAME 10,95 aa. Alienação fiduciária Mensal 15/10/2010 94 - 123 90
BNDES TJLP + CESTAS MOEDAS + 2,625 aa. Fiança e aval
Mensal e Semestral 15/01/2010 392 - 34.847 526
BNDES TJLP + VARIAÇÃO CAMBIAL + 1,65 a 2,15 aa. Fiança e aval
Mensal e Semestral 15/07/2014 3.012 10.572 1.381 14.238
FINANC. IMPORTAÇÃO Libor + 4,4375 aa. - Final 12/04/2010 5.112 - 31.661 -CÉDULA CRÉDITO INDUSTRIAL – BNB 8,5 aa. Alienação fiduciária Mensal 28/12/2010 7.359 - 1.983 7.354MODERMAQ – FINAME 7,00 aa. Alienação fiduciária Mensal 15/09/2011 50 49 - - TOTAL CONTROLADORA E CONSOLIDADO 16.461 10.621 71.329 22.647
Os montantes não circulante têm a seguinte composição por ano de vencimento:
Controladora e Consolidado
Dez/20092011 2.9992012 em diante 7.622TOTAL 10.621
Para financiar a continuidade futura dos programas de modernização, racionalização e automação para o aumento da
produtividade e redução dos custos operacionais, foi obtida junto ao BNDES linha de crédito de longo prazo de R$ 116.681.
Já foram liberados até 31 de dezembro de 2009 R$ 14.619.
75
Demonstrações Financeiras
17. DIVIDENDOS E PARTICIPAÇÕES
Controladora e Consolidado
Dez/2009 Dez/2008Juros sobre capital próprio 1.541 7.789Participações administradores 284 3.048Participações de empregados - 2.274TOTAL 1.825 13.111
Controladora e Consolidado
Dez/2009 Dez/2008 PIS e COFINS 21.322 37.630 COFINS e salário educação 16.097 16.097 (-) Depósito judicial (16.097) (16.097) IRPJ e CSLL - 4.881 Outros 105 5.620 (-) Depósito judicial (105) (2.395)TOTAL IMPOSTOS A PAGAR NÃO CIRCULANTE 37.524 64.228TOTAL DEPóSITO JUDICIAL (16.202) (18.492)TOTAL LÍQUIDO 21.322 45.736
A participação dos administradores está limitada a 10% do lucro líquido após o imposto de renda e ao montante de suas
retiradas conforme descrito no Estatuto da Companhia. A participação dos colaboradores está vinculada aos resultados
conforme acordo firmado com os trabalhadores através de comissão eleita para esse fim.
18. IMPOSTOS A PAGAR NÃO CIRCULANTE E PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIASA Companhia mantém no Passivo Não Circulante como Impostos a Pagar, 100% do valor dos tributos não recolhidos em
função de medidas judiciais, devidamente atualizados monetariamente e provisões suficientes para cobrir eventuais perdas
tributárias, trabalhistas e cíveis, classificadas em um primeiro momento como prováveis. A Administração acredita, baseada
na opinião de seus consultores legais, que as provisões são suficientes para cobrir as perdas prováveis decorrentes de
decisões desfavoráveis, bem como que as decisões definitivas não terão impactos significativos na posição econômico-
financeira da Companhia em 31 de dezembro de 2009. No quadro abaixo o montante dessas contingências, suas provisões e
depósitos judiciais:
a) Impostos a pagar não circulante
A Companhia compensou créditos decorrentes de ação judicial questionando a constitucionalidade dos Decretos-Lei nº 2445
e 2449 de 1988 que alteraram a forma de apuração do PIS, mantendo essas compensações provisionadas e devidamente
atualizadas no Passivo Não Circulante, no montante de R$ 21.322. Parte das compensações efetuadas de COFINS com PIS,
que estavam provisionadas, foram liquidadas em novembro de 2009 através do REFIS, Lei nº 11.941/09 sem parcelamento.
76
Em decorrência de medidas judiciais questionando a legalidade da cobrança do diferencial de alíquota de 1% da COFINS
e do Salário-educação, a Companhia depositou judicialmente até o exercício findo em dezembro de 2009 o montante de
R$ 16.097 relativo a esses tributos que estão integralmente provisionados no Passivo Não Circulante.
A Companhia compensou 100% de prejuízos fiscais e bases negativas no recolhimento de IRPJ e da CSLL. Essas
compensações foram liquidadas em novembro de 2009 através do REFIS, Lei nº 11.941/09, sem parcelamento.
b) Provisão para contingências
Controladora e Consolidado
Dez/2009 Dez/2008Trabalhistas e cíveis 40.059 34.730 Provável 12.469 10.568 Possível 27.590 24.162Tributário 74.938 70.909 Provável 19.227 17.193 Possível 55.711 53.716TOTAL PROVÁVEL 31.696 27.761(-) DEPóSITO JUDICIAL (3.257) (2.194)TOTAL LÍQUIDO 28.439 25.567TOTAL POSSÍVEL 83.301 77.878
As ações trabalhistas, cíveis e tributárias classificadas como perda provável estão provisionadas integralmente no Passivo
Não Circulante da Companhia.
19. CAPITAL SOCIAL
a) Capital subscrito e integralizadoEm 31 de dezembro de 2009 o capital subscrito e integralizado é de R$ 220.000, dividido em 31.485.170 ações escriturais,
sem valor nominal, sendo 14.518.150 ordinárias e 16.967.020 preferenciais sem direito a voto.
b) Características das açõesAs ações preferenciais, sem direito a voto, terão as seguintes características:
(a) Prioridade, em relação às ações ordinárias, no recebimento do dividendo obrigatório;
(b) Dividendo, por ação preferencial, nunca inferior ao que for atribuído a cada ação ordinária;
(c) Participação nos aumentos de capital decorrentes de capitalização de reservas e lucros;
(d) Prioridade, em relação às ações ordinárias, no reembolso do capital, sem prêmio, no caso de liquidação da Companhia;
(e) Direito de, em eventual alienação de controle, serem incluídas em oferta pública de aquisição de ações, de modo a que
lhes assegure preço unitário igual a 80% do valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de controle;
(f) Dividendo prioritário mínimo, anual e não cumulativo, de R$ 2,00 por mil ações, que será ajustado em caso de
desdobramento ou grupamento.
77
Demonstrações Financeiras
20. DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRóPRIOOs acionistas têm direito de receber, como dividendo obrigatório, importância equivalente a 25% do lucro líquido apurado no
mesmo exercício, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nas letras “a” e “b” do inciso I do artigo
202 da Lei nº 6.404/76 e observados os incisos II e III do mesmo dispositivo legal.
Os dividendos foram calculados conforme segue:
Dez/2009Lucro líquido do exercício 3.830(-) Reserva legal (5%) (191)(=) Base de cálculo 3.639Dividendo mínimo obrigatório (25%) 910
Juros sobre capital próprio declarado no exercício 1.600(-) IRRF (240)(=) Remuneração líquida no ano 1.360
Conforme facultado pela legislação e previsto no Estatuto da Companhia, o valor referente aos Juros sobre o Capital Próprio,
líquido do imposto de renda, está sendo imputado ao valor do dividendo obrigatório.
21. RESULTADO FINANCEIROO resultado financeiro é constituído das seguintes despesas e receitas financeiras:
Controladora Consolidado
Dez/2009 Dez/2008 Dez/2009 Dez/2008 Receita financeira 9.910 11.738 9.910 11.738 Variação monetária e cambial ativa 7.374 27.191 7.374 27.191 Reversão do ajuste a valor presente 3.245 736 3.245 736Total receita financeira 20.529 39.665 20.529 39.665
Despesa financeira (9.605) (10.019) (9.605) (10.019) Variação monetária e cambial passiva (7.580) (25.860) (7.580) (25.860)Total despesa financeira (17.185) (35.879) (17.185) (35.879)RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO 3.344 3.786 3.344 3.786
22. INSTRUMENTOS FINANCEIROSOs valores de realização estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia e da sua controlada foram determinados
por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliações. Julgamentos foram requeridos
na interpretação dos dados de mercado para produzir as estimativas dos valores de realização mais adequada. Como
consequência, as estimativas a seguir não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado de
troca corrente. O uso de diferentes metodologias de mercado pode ter um efeito material nos valores de realização estimados.
78
A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando liquidez, rentabilidade e segurança.
A política de controle consiste em acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. A
Companhia e sua controlada não efetuam aplicações de caráter especulativo em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco.
a) Valor de mercado Em atendimento ao Pronunciamento Técnico CPC nº 14 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e
Evidenciação, em 31 de dezembro de 2009, os valores de mercado dos principais instrumentos financeiros apresentados,
não possuem diferenças significativas dos valores contabilizados. A classificação dos instrumentos financeiros está
apresentada no quadro a seguir.
Disponível e aplicações financeiras – O numerário disponível corresponde aos recursos em caixa e contas correntes e
corresponde ao seu valor contábil.
As aplicações financeiras em CDB pós-fixados e Fundos de Investimentos DI estão classificadas como destinadas à
negociação. Os outros investimentos referem-se aos depósitos para reinvestimento (incentivo fiscal do imposto de renda)
e estão classificados como mantidos até o vencimento. O investimento em ações refere-se a ações da Eletrobras e está
classificado como disponível para venda. O valor contábil dos instrumentos financeiros reflete o valor de mercado.
Consolidado
Contábil MercadoNumerário disponível 824 824CDBs pós-fixados – mantidos para negociação 39.402 39.402Fundos investimentos – mantidos para negociação 493 493Outros investimentos – mantidos até o vencimento 856 856Ações – disponíveis para venda 1.886 1.886TOTAL 43.461 43.461
Financiamentos circulante e não circulante: O valor contábil foi determinado utilizando-se as taxas de juros pactuadas junto
às instituições financeiras, as quais refletem o valor de mercado, consideradas as condições e natureza dessas operações e
o porte da Companhia, dentre outros.
b) Os principais riscos que afetam o negócio da Companhia podem ser assim enumerados:Risco de crédito: as vendas da Companhia apresentam baixa concentração, não havendo clientes representando mais de 5%
do faturamento líquido. A Companhia possui uma política de crédito que estabelece limites e prazos, dentro dos padrões de
liquidez, que são determinados por diversos instrumentos de rating. Além da diversificação no mercado interno, uma parcela
representativa de produtos é destinada ao mercado externo, seguindo o mesmo procedimento de avaliação de risco.
79
Demonstrações Financeiras
Risco de câmbio: a Companhia tem participação expressiva de exportações nas suas receitas, e em consequência supre
suas necessidades de capital de giro através de linhas de financiamento atreladas às exportações, dado que essas
apresentam taxas e condições mais atraentes que as alternativas de financiamento de capital de giro em moeda local.
Risco de preço: o setor químico brasileiro está altamente inserido no mercado globalizado, sendo os preços em geral
fortemente influenciados pelas condições internacionais de oferta e demanda, com isso tanto nossos preços de vendas
como nossas compras de matérias-primas, apresentam ciclos de altas praticamente simultâneos, preservando uma margem
média que possibilita a sustentação do negócio.
Risco de taxa de juros: as captações são efetivadas com taxas de juros fixas, dentro de condições normais de mercado, e
atualizadas e registradas pelo valor de liquidação na data do balanço.
c) Operações com derivativos Contrato de SWAP US$ x CDI – No exercício de 2009 a Companhia liquidou um contrato desta modalidade junto ao Banco
Santander, contratado em 31 de outubro de 2008, cujo valor nocional era de US$ 8.000 com vencimento único em 26 de
agosto de 2009 com uma posição ativa (comprada) em Dólares + juros de 2,55 aa. e posição passiva (vendida) em CDI.
Essa operação foi contratada exclusivamente para proteção da exposição ao risco de variação cambial decorrente das suas
operações, sem fins especulativos. O contrato está detalhado abaixo:
Valores de Referência Efeito acumulado
Descrição Posição Moeda estrangeira Moeda local Valor justoValor a receber/recebido –
a pagar/pago
Contrato de Swap2008Ativa USD + 2,55% aa. USD 8,000 16.921 18.777 1.498Passiva CDI 17.279
1.498
2009Ativa USD + 2,55% aa. USD 8,000 16.921 15.047 (3.408)Passiva CDI 18.455
(3.408)
d) Análise de sensibilidadeRisco cambial – Com base nos saldos de ativos e passivos expostos ao câmbio em 31 de dezembro, a Companhia realizou
duas simulações com aumentos nas taxas de câmbio (R$/US$) de 25% e 50%, cujos resultados estão resumidos a seguir:
80
RISCO DE VARIAÇÃO CAMBIALEfeitos no resultado até o vencimento
Operação Saldo 31/12/2009 Provável Possivel (+/-25%) Remoto (+/-50%)
ATIVOS FINANCEIROS Exportações a receber 14.084 43 Queda US$ (3.489) (7.021)
Aumento US$ 3.574 7.106Outros valores a receber 4.438 175 Queda US$ (946) (2.066)
Aumento US$ 1.295 2.416PASSIVOS FINANCEIROS
FINIMP 5.112 (104) Queda US$ 1.200 2.504Aumento US$ (1.408) (2.712)
BNDES FINEM 392 (1) Queda US$ 97 195Aumento US$ (100) (198)
BNDES crédito rotativo 2.137 (483) Queda US$ 172 827Aumento US$ (1.137) (1.792)
Fornecedores exterior 21.017 58 Queda US$ 5.211 10.480Aumento US$ (5.325) (10.495)
ExPOSIÇÃO LÍQUIDA (10.136) (312) Queda US$ 2.245 4.919Aumento US$ (3.101) (5.775)
23. PLANO DE OUTORGA DE OPÇÕES DE AÇÕES, PLANO DE PREVIDÊNCIA, REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS DOS ADMINISTRADORES DA COMPANHIA
a) Plano de outorga de opçõesCom o objetivo de integrar os administradores e funcionários no processo de desenvolvimento da sociedade a médio e longo
prazo, a AGE realizada em 31 de julho de 2003 deliberou instituir um plano de outorga de opções de ações, facultando aos
mesmos participarem das valorizações que seu trabalho e dedicação trouxerem para as ações representativas do capital
da Companhia. Até o encerramento dessas demonstrações o referido plano ainda não havia produzido quaisquer efeitos a
serem reconhecidos nos resultados da Companhia.
b) Plano de previdênciaA Elekeiroz S.A. oferece a todos os seus colaboradores a participação em um plano de previdência do tipo contribuição
definida (Plano PAI-CD). O plano é administrado pela Fundação Itaúsa Industrial, entidade fechada de previdência privada
sem fins lucrativos da qual a Companhia é uma das patrocinadoras. Pela natureza do plano, não há risco atuarial e o risco dos
investimentos é dos participantes do mesmo. O regulamento vigente prevê a participação da patrocinadora com 100% do
montante aportado pelos funcionários, tendo resultado em contribuições de R$ 1.563 no exercício de 2009 (R$ 2.020 em 2008).
c) Remuneração dos administradoresA remuneração paga aos administradores da Companhia até 31 de dezembro de 2009 foi de R$ 2.150 a título de honorários,
registrado na rubrica Despesas Administrativas (R$ 3.869 em 2008).
81
Demonstrações Financeiras
Foram pagos também até 31 de dezembro de 2009 R$ 2.652 relativos ao saldo de participações estatutárias sobre os lucros
do exercício de 2008 (em 2008 R$ 2.958 relativos ao saldo de participações estatutárias sobre os lucros do exercício de 2007
e R$ 2.575 como adiantamento de participações estatutárias sobre os lucros acumulados de 2008).
Ao Plano de Aposentadoria Complementar dos administradores foram efetuados depósitos de R$ 711 no exercício de 2009
(R$ 1.016 em 2008).
24. COBERTURA DE SEGUROSA Administração considera ser suficiente o nível de cobertura de seguros para fazer face a eventuais sinistros em vista da
natureza dos bens da Companhia e dos riscos inerentes. Em 31 de dezembro de 2009, a cobertura de seguros e riscos
diversos para os bens do imobilizado e estoques é de R$ 261.869 (R$ 252.580 em 2008).
25. PERDAS NÃO RECORRENTES NOS ESTOQUES A Companhia tem como política manter estoques de matérias-primas e de produtos acabados apenas nas quantidades
essenciais à sua operação normal.
No início de 2009, em decorrência da crise financeira global, quedas significativas nos preços e volumes de vendas resultaram
na existência de estoques de enxofre, ácido sulfúrico e iso-butanol em valor superior ao esperado de sua realização.
Até o encerramento do 1º trimestre de 2009 a Companhia reconheceu integralmente a perda de R$ 43.354 no valor desses
estoques conforme demonstrado em linha específica justamente para melhor evidenciação do ocorrido.
26. DEMONSTRAÇÃO DO CÁLCULO DO LAJIDA (EBITDA)
Controladora Consolidado
Dez/2009 Dez/2008 Dez/2009 Dez/2008
Lucro operacional antes do resultado financeiro, equivalência patrimonial e amortização de ágio (24.858) 101.761 (24.863) 101.754(+) Depreciações e amortizações 24.552 23.280 24.552 23.280(+) Valor residual de ativos baixados (33) 1.141 (33) 1.141EBITDA (339) 126.182 (344) 126.175
Ricardo Garcia de Souza
Contador
CRC 1SP 185363/O-5
82
Parecer dos Auditores Independentes
Aos Acionistas e Administradores da Elekeiroz S.A.
Várzea Paulista – SP
1 – Examinamos os balanços patrimoniais, controladora e consolidado, da Elekeiroz S.A. (“Companhia”) e controladas,
levantados em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do
patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado correspondentes aos exercícios findos naquelas datas,
elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é expressar opinião sobre essas
demonstrações contábeis.
2 – Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: a)
o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil
e de controles internos da Companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que
suportam os valores e as informações contábeis divulgados e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais
representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis
tomadas em conjunto.
3 – Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os
aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Elekeiroz S.A. em 31 de dezembro de 2009 e de 2008, o
resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, seus fluxos de caixa e os valores adicionados
correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
São Paulo, 29 de janeiro de 2010
Orlando Octávio de Freitas Júnior
Sócio-contador
CRC 1SP178871/O-4
BDO Auditores Independentes
CRC 2SP013439/O-5
83
Índice Remissivo GRI GRI 3.12
A Elekeiroz autodeclara que este relatório se enquadra no nível C respondendo a todos os indicadores de perfil exigidos para
este nível, e possui 33 indicadores de desempenho atendidos de forma completa.
1. ESTRATÉGIA E ANÁLISE Págs. RAS Págs. DF
1.1Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e sua estratégia 2 e 3
1.2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades 7 a 11 77 a 80 (Nota 22)
2. PERFIL ORGANIZACIONAL Págs. RAS Págs. DF
2.1 Nome da Organização Contracapa 53 a 55/62 (Nota 1)
2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços Contracapa
2.3 Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias e joint ventures Contracapa
2.4 Localização da sede da organização Contracapa
2.5Número de países em que a organização opera e nome dos países em que suas principais operações estão localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório Não se aplica
2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade Contracapa 53 a 55/62 (Nota 1)
2.7 Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, setores atendidos e tipos de clientes/beneficiários) Contracapa
2.8 Porte da Organização Contracapa 53 a 55
2.9 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária Não se aplica
2.10 Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório 13 53 a 55
3. PARâMETROS PARA O RELATóRIO3.1 Período coberto pelo relatório (como ano contábil/civil) para as informações apresentadas 1
3.2 Data do relatório anterior mais recente (se houver) 1
3.3 Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal etc.) 1
3.4 Dados para contato em caso de perguntas relativas ao relatório ou seu conteúdo 1 e 86
3.5Processo para a definição do conteúdo do relatório, incluindo: a) determinação da materialidade; b) priorização de temas dentro do relatório; c) identificação de quais stakeholders a organização espera que usem o relatório 1
3.6 Limite do relatório (como países, divisões, subsidiárias, instalações arrendadas, joint ventures, fornecedores) 1
3.7 Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório 1
3.8 Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras organizações que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações 1
3.9Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas, que sustentam as estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e outras informações do relatório Não se aplica
3.10Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações (como fusões ou aquisições, mudança no período ou ano-base, na natureza do negócio, em métodos de medição) 1
3.11 Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere a escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório Não se aplica
3.12 Tabela que identifica a localização das informações no relatório 83
3.13 Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório 1 53 a 55/82
2002“de acordo com” C C+ B B+ A A+
Autodeclarado
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4. GOVERNANÇA, COMPROMISSOS E ENGAJAMENTO Págs. RAS Págs. DF
4.1Estrutura de governança da organização, incluindo comitês sob o mais alto órgão de governança responsável por tarefas específicas, tais como estabelecimento de estratégia ou supervisão da organização 4 a 6
4.2Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja um diretor executivo (e, se for o caso, suas funções dentro da administração da organização e as razões para tal composição) 5
4.3Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança 5
4.4 Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou deem orientações ao mais alto órgão de governança 1
4.5Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governança, diretoria executiva e demais executivos (incluindo acordos rescisórios) e o desempenho da organização (incluindo desempenho social e ambiental) 80 e 81 (Nota 23)
4.11 Explicação de se e como a organização aplica o princípio da precaução 9 e 10
4.12Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa 18 e 19
4.13
Participação em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/internacionais de defesa em que a organização: a) possui assento em grupos responsáveis pela governança corporativa; b) integra projetos e comitês; c) contribui com recursos de monta além da taxa básica como organização associada; d) considera estratégica sua atuação como associada 15 a 17
4.14 Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização 14 a 30
4.15 Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se engajar 14 a 30
4.16 Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo a frequência do engajamento por tipo e grupo de stakeholders 21 53 a 55
4.17Principais temas e preocupações que foram levantados por meio do engajamento dos stakeholders e que medidas a organização tem adotado para tratá-los 21
INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÔMICO Págs. RAS Págs. DF
ASPECTO: DESEMPENHO ECONÔMICO
ESSENCIAL EC1
Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos contracapa 61, 80 e 81 (Nota 23)
ESSENCIAL EC3 Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização oferece 24 80 e 81 (Nota 23)
INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL Págs. RAS Págs. DF
ASPECTO: MATERIAIS
ESSENCIAL EN1 Materiais usados, por peso ou volume 32
ESSENCIAL EN2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem 32
ASPECTO: ENERGIA
ESSENCIAL EN3 Consumo de energia direta, discriminado por fonte de energia primária 37
ESSENCIAL EN4 Consumo de energia indireta, discriminado por fonte primária 37
ADICIONAL EN5 Energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência 37
ASPECTO: ÁGUA
ESSENCIAL EN8 Total de retirada de água, por fonte 38
ADICIONAL EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada 38
ASPECTO: EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS
ESSENCIAL EN16 Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso 35
ESSENCIAL EN21 Descarte total de água, por qualidade e destinação 33
ASPECTO: CONFORMIDADE
ESSENCIAL EN28Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias resultantes da não conformidade com leis e regulamentos ambientais 31 e 39
ASPECTO: GERAL
ADICIONAL EN30 Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo 39
85
INDICADORES DE DESEMPENHO REFERENTES ÀS PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO DECENTE Págs. RAS Págs. DF
ASPECTO: EMPREGO
ESSENCIAL LA1 Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região 22
ADICIONAL LA3Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período, discriminados pelas principais operações 24 80 e 81 (Nota 23)
ASPECTO: RELAÇÕES ENTRE OS TRABALHADORES E A GOVERNANÇA
ESSENCIAL LA4 Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva 28
ASPECTO: SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
ADICIONAL LA6
Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos por gestores e por trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional 26
ESSENCIAL LA7 Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por região 27
ESSENCIAL LA8Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para dar as-sistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves 27
ADICIONAL LA9 Temas relativos a segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos 27
ASPECTO: TREINAMENTO E EDUCAÇÃO
ESSENCIAL LA10 Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional 23
ADICIONAL LA12 Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira 23
INDICADORES DE DESEMPENHO REFERENTES AOS DIREITOS HUMANOS Págs. RAS Págs. DF
ASPECTO: NÃO DISCRIMINAÇÃO
ESSENCIAL HR4 Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas 19 e 20
ASPECTO: LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO E NEGOCIAÇÃO COLETIVA
ESSENCIAL HR5 Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação coletiva pode estar correndo risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito 28
ASPECTO: TRABALHO INFANTIL
ESSENCIAL HR6Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil 20
ASPECTO: TRABALHO FORÇADO OU ANÁLOGO AO ESCRAVO
ESSENCIAL HR7Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo 20
ASPECTO: DIREITOS INDÍGENAS
ADICIONAL HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas 20
INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL REFERENTE À SOCIEDADE Págs. RAS Págs. DF
ASPECTO: CORRUPÇÃO
ESSENCIAL SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção 20
ASPECTO: CONFORMIDADE
ESSENCIAL SO8Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias resultantes da não conformidade com leis e regulamentos 20 75 e 76 (Nota 18)
INDICADORES DE DESEMPENHO REFERENTES À RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO Págs. RAS Págs. DF
ASPECTO: SAÚDE E SEGURANÇA DO CLIENTE
ESSENCIAL PR1 Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados visando melhoria, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos 9 e 10
ADICIONAL PR2Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado 9
ASPECTO: COMUNICAÇÕES DE MARKETING
ESSENCIAL PR6Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio 20
ADICIONAL PR7Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado 20
86
Informações corporativas GRI 3.4
VÁRZEA PAULISTAR. Dr. Edgardo de Azevedo Soares, 392
CEP 13224-030 – Várzea Paulista – SP
Tel.: 55 11 4596.8777
CAMAÇARIR. João Úrsulo, 1261 – Polo Petroquímico
CEP 42810-030 – Camaçari – BA
Tel.: 55 71 3632.7700
www.elekeiroz.com.br
87
Créditos
EDIÇÃO E COORDENAÇÃO GERALDiretoria Administrativa e Gerência Econômica
CONSULTORIA DE CONTEÚDO E PROJETO GRÁFICOTheMediaGroup
FOTOSMadalena Leles
Banco de Imagens Elekeiroz
IMPRESSÃOGráfica Braspor
88
Este relatório foi impresso em papel fabricado com madeira de reflorestamento certificado com o selo FSC (Conselho de Manejo Florestal) e de outras fontes controladas.A certificação segue padrões internacionais de controles ambientais e sociais.
Relatório Anuale de Sustentabilidade
2009
Rela
tório
Anu
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Sust
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ade
200
9
Controlada pela Holding Itaúsa – Investimentos Itaú S.A., a Elekeiroz S.A. é uma empresa de capital
aberto e, no segmento em que atua, a maior produtora brasileira de intermediários químicos de uso
industrial. Em toda a América do Sul, é a única a produzir de forma integrada Oxo-Alcoóis (Octa-
nol, Normal Butanol, Iso-Butanol e Ácido 2-Etil Hexanoico), Anidridos Ftálico e Maleico, e diversos
tipos de Plastificantes, sendo neste último, isoladamente, a maior fabricante do Brasil. Somam-se
a estes intermediários a produção de Formol, Concentrado Ureia Formol, Ácido Fumárico e Resinas
Poliéster e tem-se todo o segmento de produtos orgânicos da Companhia. Completando o leque, a
Empresa produz também Ácido Sulfúrico, um produto inorgânico*. GRI 2.1, 2.2, 2.6
O posicionamento atual é resultado de 115 anos de existência, marcado por iniciativas pioneiras na
história da indústria química brasileira. Ao longo do tempo, a Empresa diversificou e ampliou a sua
linha de produtos em resposta às demandas do processo de desenvolvimento industrial brasileiro.
Como diferencial, a Elekeiroz possui dois sites estrategicamente localizados: um deles no maior
polo petroquímico do Brasil, no município de Camaçari (BA) e o outro em Várzea Paulista (SP),
próximo ao maior mercado consumidor de insumos industriais do País, a região Sudeste. As
Gerências Executivas operacionais estão distribuídas entre os dois sites, a Diretoria Executiva
está concentrada em Várzea Paulista, enquanto a Presidência permanece na cidade de São Paulo,
junto às demais Presidências das empresas industriais da Holding Itaúsa. GRI 2.3, 2.4
Os negócios da Elekeiroz estão focados na industrialização e comercialização de intermediários
químicos para o suprimento dos principais segmentos industriais da economia, tais como:
construção civil, calçados e vestuário, automotivo, alimentício, agroindustrial e ainda os setores
de publicidade e comunicação visual. O mercado interno é o principal destino dos produtos da
Empresa, respondendo por cerca de 90% da expedição total. GRI 2.7
A Elekeiroz GRI 2.8
* Produtos orgânicos são caracterizados por possuirem átomos de carbono e hidrogênio em suas moléculas; já os inorgânicos contêm metais ou hidrogênio combinado com um não metal ou um grupo de não metais.
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