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PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
GASTÃO VIDIGAL SÃO PAULO - SP
2015 - 2025
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
GASTÃO VIDIGAL – SP
JUNHO/ 2015-2025
PLANO
MUNICIPAL
DE EDUCAÇÃO
10 anos
(2015 - 2025)
Prefeitura Municipal de Gastão Vidigal
Rua: 15 de Novembro, 525 – Centro
Divisão de Educação e Cultura
Rua: 24 de Junho, 530 – Centro
Carlos Ney de Castilho
Prefeito
Wanilde Antônia Marquezi
Vice - prefeita
Sonia Maria Corrêa Barreto
Chefe do Setor de Educação
Comissão Coordenadora:
Membros Suplentes
1 - Alceu Rangel Antônio Augusto Gonçalves
2 - Almerinda Maria de Oliveira Rangel Magali Seicenti Vicenti
3 - Ana Paula Garcia Rozânia Aparecida Neves Monzani
4 - Ceonéia Paula de Castilho Eunice Aparecida Gonçalves Catarussi
5 - Cleusa Alves Garcia de Oliveira Débora da Silva Maciel
6 - Eliane Cardoso dos Santos Elaine Maria da Anunciação
7 - Gisela Pereira Rodrigues Augustin Tomás Pereira Albino
8 - Idelaine Aparecida Negri da Silva Agenor Ivan Marques Magro
9 - Marcia Maria Felisbino Zaira Dias da Silva
10 - Marlene Aparecida Padovezi Rocha Aparecido Ferreira da Silva Filho
11- Marlene Barbosa de Brito Ângelo Marcos de Oliveira
12- Nelson Pereira Garcia Rosimeire Firmino Araujo
13- Quitéria Rodrigues dos Santos Vera Lúcia de Oliveira Rocha
14 - Sonia Maria Corrêa Barreto Wanilde Antonia Marquezi
15 - Sueli Aparecida Castro de Souza Vera Lúcia de Paula Castilho
16 - Sueli Lucas Hernandes Maria Luzimar da Silva
17 - Valdete Pereira dos Santos Marin Jovair Fernandes
Comissão Técnica:
Ana Paula Garcia
Ceonéia Paula de Castilho
Elaine Cardoso dos Santos
Sonia Maria Corrêa Barreto
Valdete Pereira dos Santos Marin
ensagem do Prefeito Municipal
Este documento representa para nós, um importante avanço principalmente para a área
da educação. Ele foi planejado, coordenado e elaborado democraticamente pela Comissão
Coordenadora juntamente com apoio da sociedade em geral, instituído pela Lei nº 13005 de
24 de junho de 2014.
O PME apresenta uma proposta de trabalho educacional, por meio de metas e
estratégias a serem desenvolvidas durante um período de dez anos, e seu principal objetivo é
responder as necessidades educacionais do município, tendo em vista a melhoria na qualidade
da educação em todo o sistema de ensino de forma participativa.
Durante o meu mandato, a educação sempre foi dada como prioridade aos cidadãos
vidigalenses. Acredito que a educação é um dos mais importantes instrumentos de inclusão
social, e essencial para a redução das desigualdades do nosso Município. É compromisso
desta administração o investimento efetivo nas pessoas, proporcionando educação de
qualidade às crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, num esforço conjunto entre o
Poder Público e a Sociedade Civil Organizada.
A construção e aplicação deste PME representam bem mais que uma política
educacional, ele deverá consolidar os compromissos já assumidos, tendo como fundamento
uma política de educação fundada na eficiência e qualidade, estando esta estreitamente
relacionada a uma política de inclusão social.
Dessa forma, é preciso concretizar as mudanças necessárias à oferta, o acesso e
permanência dos educandos nas instituições de ensino do nosso município, a continuidade nos
estudos dos educandos, investimento financeiro com a educação da população de baixa renda,
valorização dos profissionais da educação, melhores condições de trabalho a estes
profissionais, adequação ao seu piso salarial e aplicação adequada e transparente aos
investimentos públicos da educação. É importante destacar que a heterogeneidade e a
complexidade dos educandos demandam diferentes estratégias de planejamento e de
intervenção para que os objetivos e as metas sejam alcançados em favor de todos. Na
premissa, ressalto que, para alcançarmos os objetivos e as metas estabelecidas neste
documento, dependerá da capacidade de mobilização e da efetiva participação de todas as
Instituições e pessoas na relevante missão de promover educação de qualidade, formadora de
M
cidadãos que possam contribuir, positivamente, na construção de uma sociedade melhor e
mais humana.
“Ai de nós, educadores, se deixarmos de sonhar os sonhos
possíveis. E, o que eu quero dizer com sonho possível? Na
verdade, há sonhos impossíveis e o critério de possibilidade ou
impossibilidade dos sonhos é um critério histórico-social e não
individual. O sonho impossível hoje torna-se possível amanhã.”
Paulo Freire
Carlos Ney de Castilho
Prefeito Municipal de Gastão Vidigal
gradecimento
Agradecemos a Deus pelos momentos vividos, pelos encontros, estudo,
reflexão e construção do Plano Municipal de Educação. Em seguida desejamos
expressar nossos profundos agradecimentos aos participantes, envolvidos e
entrelaçados na construção deste plano.
Temos a certeza que todos, diretamente ou indiretamente, se
dedicaram aos momentos dos encontros para que esta elaboração pudesse
acontecer, foram responsáveis por pequenas ou múltiplas ações e que
acreditaram neste processo e, acreditam que este venha para fazer toda a
diferença na educação das crianças, jovens e adultos da sociedade local.
A
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 10
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................13
2. IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO ............................................................................... 16
2.1 – Aspectos Históricos ................................................................................................ 16
2.1.1 – Criação do Brasão ..................................................................................... 19
2.1.2 – Bandeira .................................................................................................... 20
2.2 – Caracterização Física..............................................................................................21
2.3 – Aspectos geográficos ............................................................................................. 23
2.4 – Aspectos populacionais ......................................................................................... 24
2.5 – Aspectos socioeconômicos ................................................................................... 27
2.5.1 – Produção Econômica ................................................................................ 28
2.5.2 – Produção Agropecuária ............................................................................ 31
2.5.3 – Agricultura Familiar ................................................................................. 32
2.5.4 – Mercado de trabalho ................................................................................. 32
2.6 – Aspectos Sociais ................................................................................................... 34
2.6 .1 – Perfil Social ............................................................................................. 35
2.6 .2 – Pobreza e transferência de Renda ............................................................ 35
2.6 .3 – Assistência Social .................................................................................... 37
2.6 .4 – Saúde........................................................................................................ 39
2.6 .5 – Inclusão Produtiva ................................................................................... 41
2.7 – Aspectos Culturais ................................................................................................. 43
2.8 – Aspectos Políticos .................................................................................................. 45
2.8.1 – Finanças Públicas ..................................................................................... 45
2.8 .2– Recursos Humanos ................................................................................... 46
2.9 – Aspectos Educacionais...........................................................................................47
2.9.1 – Demanda de escolas no Município ............................................................ 48
2.9.2 – Situação Educacional Municipal - Matrículas ........................................... 49
2.9.3 – Taxas de Escolarização Distorção Idade/Série, Aprovação, Reprovação e
Abandono ............................................................................................................... 52
2.9.4 – Taxas de docentes com formação superior ................................................ 65
2.9.5 – Resultado de avaliações ............................................................................. 66
2.9.6 – Despesas e Receitas Disponíveis para a Educação no Município ............. 67
3. ARRANJO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (ADE) e ADE DO
NOROESTE PAULISTA ....................................................................................................... 71
4. METAS E ESTRATÉGIAS ............................................................................................... 74
4.1 – Educação Básica................................................................................................... 75
4.1.1 – Meta 1: Educação Infantil ......................................................................... 75
4.1.2 – Meta 2: Ensino Fundamental .................................................................... 83
4.1.3 – META 3: Ensino Médio ........................................................................... 90
4.2 – Meta 4: Educação Especial/Inclusiva.................................................................... 94
4.3 – Meta 5: Alfabetização na Idade Certa ................................................................. 107
4.4 – Meta 6: Educação de Tempo Integral .................................................................. 110
4.5 – Meta 7: IDEB ...................................................................................................... 115
4.6 – Meta 8 Escolaridade Média da População de 18 a 29 anos ................................. 122
4.7 – Meta 9: Elevar a Taxa de Alfabetização da População de 15 anos ou mais ........ 129
4.8 – Meta 10: Educação de Jovens e Adultos .............................................................. 134
4.9 – Meta 11:Educação Técnica profissional .............................................................. 137
4.10 – Educação Superior ............................................................................................. 140
4.10.1 - META 12: Nível de Graduação.............................................................. 140
4.10.2 - META 13: Qualidade e Extensão da Educação Superior ...................... 146
4.10.3 - META 14: Elevar Gradualmente o Número de Matrículas na Pós
Graduação Stricto Sensu ...................................................................................... 149
4.11 – Profissionais da Educação..................................................................................151
4.11.1 - META 15: Formação Específica dos Professores e Professoras ............ 151
4.11.2 - META 16: Formação em Pós Graduação............................................... 153
4.11.3 - META 17: Valorização dos Profissionais do Magistério ....................... 155
4.11.4 - META 18: Formação dos Profissionais da Educação ............................ 158
4.12 – Meta 19: Gestão Democrática............................................................................160
4.13 – Meta 20: Financiamento: Produto Interno Bruto (PIB) .....................................163
4. Avaliação e Acompanhamento PME .............................................................................. 169
5. Considerações Finais ........................................................................................................ 170
Referências ............................................................................................................................ 171
ANEXOS .............................................................................................................................. 173
10
PRESENTAÇÃO
É com grande alegria que o Poder Público Municipal em colaboração com o Setor de
Educação, e parceria com representantes dos diversos segmentos da sociedade civil, apresenta
o PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (PME) de Gastão Vidigal/SP, com vigência de
junho de 2015 a junho 2025.
O PME constitui-se a partir da aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), em
25 de Junho de 2014, Lei nº 13.005, com vigência por dez anos, a qual determina que a partir
dos pressupostos, diretrizes e metas do PNE, cada município construa o seu plano de
educação, com vistas ao cumprimento da Constituição Federal e Lei 9394/96 - Lei de
Diretrizes e Bases.
Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração
decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em
regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de
implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino
em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas
dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:
I – erradicação do analfabetismo;
II – universalização do atendimento escolar;
III – melhoria da qualidade do ensino;
IV – formação para o trabalho;
V – promoção humanística, científica e tecnológica do País.
Constituição Federal
Art. 9º. A União incumbir-se-á de:
I - elaborar o Plano Nacional de Educação, em colaboração com os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios.
Art. 87. É instituída a Década da Educação, a iniciar-se um ano a partir da
publicação desta Lei.
§ 1º A União, no prazo de um ano a partir da publicação desta Lei,
encaminhará, ao Congresso Nacional, o Plano Nacional de Educação, com
diretrizes e metas para os dez anos seguintes, em sintonia com a Declaração
Mundial sobre Educação para Todos.
(LDB)
Com a aprovação do PNE ficaram definidos objetivos gerais para um período de 10
anos de acordo com as diretrizes nela propostas:
A
11
I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania
e na erradicação de todas as formas de discriminação;
IV - melhoria da qualidade da educação;
V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e
éticos em que se fundamenta a sociedade;
VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;
VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;
VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como
proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades de
expansão, com padrão de qualidade e equidade;
IX - valorização dos (as) profissionais da educação;
X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à
sustentabilidade socioambiental.
Assim sendo a construção do primeiro PME de Gastão Vidigal será um marco
histórico na educação vidigalense, de punho democrático, logo essa construção passa a ser
uma conquista para toda a população que almeja melhorias no ensino e, consequentemente,
melhora na sua qualidade de vida. Ele é um documento que visa contemplar os anseios da
sociedade em geral, e está embasado em sua história cultural e na busca de uma sociedade
mais igualitária, garantindo seus direitos, preceituada pela Constituição Federal de 1988,
segundo os artigos:
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a
arte e o saber;
III - pluralismo de ideais e de concepções pedagógicas, e coexistência de
instituições públicas e privadas de ensino;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma
da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público
de provas e títulos, aos das redes públicas;
VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII - garantia de padrão de qualidade.
VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação
escolar pública, nos termos de lei federal.
12
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a
garantia de:
I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete)
anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a
ela não tiveram acesso na idade própria;
II - progressiva universalização do ensino médio gratuito
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos
de idade;
V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação
artística, segundo a capacidade de cada um;
VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por
meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte,
alimentação e assistência à saúde.
§ 1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.
§ 2º - O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua
oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.
§ 3º - Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino
fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis,
pela frequência à escola.
Portanto o PME de Gastão Vidigal vem contemplar a legislação vigente e permite
pensar e repensar a educação escolar oferecida no município e projetá-la para a próxima
década, atendendo os anseios do público educativo sendo coerente com toda conjuntura
social, política e cultural do município e região local.
Se a educação sozinha não pode transformar a
sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.
(Paulo Freire)
Sonia Maria Corrêa Barreto
Chefe do Setor de Educação
13
1 - INTRODUÇÃO
O PME se constitui através dos princípios de liberdade de expressão e democracia, o
processo de elaboração foi democrático e participativo com a finalidade de criar metas e
estratégias mais próximas possíveis da realidade escolar do município a serem executadas
durante os próximos dez anos, e ao mesmo tempo satisfaz o artigo 3° da lei n° 9394/96, a qual
ela propõe que o ensino seja ministrado nos seguintes princípios:
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II. Liberdade de aprender, ensinar , pesquisar , etc.;
III. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV. Respeito a liberdade e apreço à tolerância;
V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. Valorização da experiência extra – escolar;
VIII. Gestão democrática do ensino público;
IX. Garantia de padrão de qualidade;
X. Valorização da experiência extra – escolar;
XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Assim, a partir do contexto nacional da legislação vigente foi constituída a Comissão
Coordenadora, eleita pelo Conselho Municipal de Educação, formada por 17 (dezessete)
membros com seus respectivos suplentes, conforme portaria nº 5541 de 10 de novembro de
2014. Posteriormente, formou-se a comissão técnica, responsabilizando pelo planejamento e
execução das reuniões, elaboração e formatação do texto base, na ocasião oportuna a
sociedade participou do processo de elaboração do PME por meio de sugestões e ideias. E das
necessidades apresentadas pela sociedade, às metas e estratégias veem garantindo a qualidade
de construção e implementação das mesmas. É necessário concretizar as mudanças
necessárias à oferta, acesso e permanência dos educandos nas unidades educativas do
município. Assim toda a elaboração do plano está direcionada a articulação efetiva das
diretrizes e metas, possibilitando a concretização de uma educação de qualidade para todos.
Este PME foi elaborado em cinco etapas, sendo:
1. Definir e distribuir responsabilidades;
2. Elaborar o Documento-Base;
3. Promover um amplo debate;
4. Redigir o Projeto de Lei;
5. Acompanhar tramitação na Câmara Municipal.
14
Para melhor compreensão e desenvolvimento educacional do município, o presente
documento foi elaborado e dividido em etapas que nos permitem analisar e refletir as
peculiaridades nos diversos aspectos. Inicialmente é realizada uma análise situacional do
município, em que são analisados aspectos de sua história, geografia, economia e cultura. Em
seguida realiza-se um diagnóstico minucioso da educação municipal, em que é possível
perceber os aspectos mais frágeis de nossa educação e, consequentemente, é possível
identificar quais os maiores desafios do atual momento para o munícipio e quais as
prioridades a ser contempladas neste plano, definindo-se como um plano de município e não
de governo, assegurando a continuidade das ações, independente dos gestores e partidos à
frente do governo municipal.
Após a realização das análises dos dados estatísticos situacionais, é realizado um
planejamento de diretrizes, metas e suas respectivas estratégias, com o objetivo de direcionar
e intensificar o avanço da educação no município no período de dez anos. Por fim o
documento é encerrado com as indicações para o acompanhamento e avaliação do plano, que
possibilita a realização periódica de ajustes, o que garantirá o cumprimento do que aqui está
previsto.
Ao todo este PME conta com 20 (vinte) metas com suas respectivas estratégias que
orientam a educação de Gastão Vidigal, dentro dos aspectos temáticos:
1. Níveis de Ensino
Educação Básica: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio;
Educação Superior.
2. Modalidades de Ensino
Educação de Jovens e Adultos;
Educação de Tempo Integral;
Educação Tecnológica e à Distância;
Educação Especial e Inclusiva.
3. Formação e Valorização dos Profissionais da Educação;
4. Gestão democrática;
5. Financiamento.
Esperamos que o PME de Gastão Vidigal venha satisfazer os anseios da comunidade e
favorecer a oferta de uma Educação de qualidade e igualitária, que contribua para a formação
15
de cidadãos, com uma nova visão e perspectiva de mundo, em condições para interagir na
contemporaneidade de forma construtiva, solidária, participativa e sustentável.
Sabemos que o desafio é grande, mas temos a certeza que trilhar esse caminho é
fundamental para o bom desenvolvimento de nosso município. A educação deve ser
prioridade e acima de tudo, uma possibilidade de desenvolvimento do ser humano, uma busca
pela construção de uma sociedade justa e de todos.
Neste momento, queremos parabenizar Gastão Vidigal por mais esta conquista.
16
2 – IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO
Fonte: www.google.com.br (pesquisa realizada em 04/12/2014)
Fonte: ww.google.com.br (pesquisa realizada em 04/12/2014)
2.1 – Aspectos históricos
A colonização iniciou-se com a aquisição, pela família de Antônio Pereira, de 4420
alqueires de terra compreendida entre os córregos Barra Grande do Mato Grosso e Fundo
(Cajarana), mais tarde, por volta de 1.914, dividida em duas fazendas de igual nome dos
córregos. Contudo, a formação do núcleo urbano deu-se por volta de 1925 com a doação de
uma quadra de terras à Diocese de São José do Rio Preto, por Jorge de Oliveira Marques, que,
auxiliado por João Pereira Dias, em 24 de junho daquele ano deram por fundado o patrimônio
17
denominado São João Batista da Bela Vista, homenagem ao padroeiro, denominação esta que
vigorou até 1.948, quando foi alterado para Brioso, em razão da elevação do povoado à
categoria de Distrito de Paz, por força da Lei nº233, de 24 de dezembro de 1.948, posta em
execução a partir de 01 de janeiro de 1.949.
Benfeitoria da doação a diocese – antes
Benfeitoria da doação a diocese – recente.
Fonte: www.google.com.br (pesquisa realizada em 04/12/2014)
Dado ao seu desenvolvimento, em 25 de janeiro de 1.953, foi realizado uma reunião
para se estudar a possibilidade de elevação do Distrito à categoria de Município, o que se deu
através da Lei nº 2.456, de 30 de dezembro de 1.953, com o nome de Gastão Vidigal, em
homenagem à família Vidigal, da qual um dos integrantes, que era deputado à época, teve
participação decisiva na votação da citada lei.
Fonte: www.google.com.br (pesquisa realizada em 04/12/2014)
18
Com este ato o município foi desmembrado do município de Nhandeara, cuja
instalação se deu a partir de 01 de janeiro de 1955.
Fixado o quadro territorial para o período 1954-1958, o município é constituído de
dois Distritos: Gastão Vidigal e Nova Luzitânia, assim permanecendo em Divisão Territorial
datada de 01-07-1960.
Novos povoadores vieram a se fixar próximos à vila, aí passando a se dedicarem ao
cultivo de arroz, café, milho, algodão e à pecuária, propiciando o incremento do povoado.
No início da década de 1960, a família Vidigal instalou no município uma agência do
Banco Mercantil de São Paulo S/A. Os recursos e assistência financeira prestados à
comunidade favoreceram o desenvolvimento das atividades agrícolas da região e consequente
progresso do núcleo urbano.
Por Lei Estadual nº 8092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembra-se do Município de
Gastão Vidigal o Distrito de Nova Luzitânia.
Em Divisão territorial datada de 01-06 -1995, o município é constituído do Distrito
Sede, assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-07-1999.
Gentílico: vidigalense
Prefeitura de Gastão Vidigal
Fotos - Fonte: www.cepam.org (pesquisa realizada em 04/12/2014)
19
2.1.1 – Criação do Brasão
O Brasão do munícipio foi criado no ano de 1971, pelo mandato do Prefeito Nafetale
Pereira Dias, pela lei nº493 apresentada abaixo.
PREFEITURA MUNICIPAL DE GASTÃO VIDIGAL ESTADO DE SÃO PAULO
(Cópia)
Of. Nº LEI Nº 493 “Cria o Brasão de Armas para o Município de Gastão Vidigal e dá outras providências. O Prefeito Municipal de Gastão Vidigal. Faço saber que a Câmara Municipal de Gastão Vidigal, decretou e eu sanciono e
promulgo a seguinte Lei:-
Artigo 1º - Fica instituído o Brasão de Armas para o Município de Gastão Vidigal.
Artigo 2º - O Brasão de Armas do Município terá as seguintes características:
escudo redondo estilo português, corado e partido, tendo no primeiro campo de prata, um cantão de goles (vermelho) com duas estrelas de prata, posta em faixa, e no centro, o brasão dos Vidigais, que é em campo de goles, uma cruz floreada vazia de prata. No segundo campo de goles, uma capela de prata e, no terceiro de goles duas faixas onduladas de prata. Como suportes, à direita, um ramo de café frutificado, e à esquerda um ramo de algodão encapulhado, ambos na sua cor natural. No listel em goles (vermelho) em letras de prata, a legenda “Gastão Vidigal”. Como timbre, uma coroa mural de prata de oito torres, tendo sobre a sua porta principal um escudete de goles (vermelho) e sobre o mesmo, em prata, a legenda “Agnus Dei” (Cordeiro de Deus).
Artigo 3º - Será obrigatório o uso do Brasão de Armas em todos os papéis
oficiais do Município. Artigo 4º - Os anexos 1(um) e 2 (dois) ficam fazendo parte integrante da
presente lei. Artigo 5º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário, e em especial a Lei Nº 379/67. Gastão Vidigal, 22 de dezembro de 1.971. Nafetale Pereira Dias Prefeito Municipal Registrada nesta Secretaria, publicada por afixação no lugar de costume. Data supra.
Belgio Pelicano Secretário
20
2.1.2 – Bandeira
21
2.2 – Caracterização física
Instalado em 01/01/1954
Área 180,938 km2
População 4.193 hab.
População residente - Homens 2298 pessoas
População residente - Mulheres 1895 pessoas
População residente alfabetizada 3548 pessoas
População residente que frequentava creche ou escola 866 pessoas
População residente, religião católica apostólica romana 3.596 pessoas
População residente, religião espírita 28 pessoas
População residente, religião evangélicas 487 pessoas
Pessoal ocupado total 766 pessoas
Estabelecimentos de Saúde SUS 1 estabelecimento
Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos
domicílios particulares permanentes - Rural 306,67 reais
Valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos
domicílios particulares permanentes - Urbana 572,00 reais
Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios
particulares permanentes com rendimento domiciliar, por
situação do domicílio - Rural
1.402,79 reais
Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios
particulares permanentes com rendimento domiciliar, por
situação do domicílio - Urbana
2.521,38 reais
Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (pesquisa feita em 02/12/2014)
22
Planta da cidade.
23
2.3 – Aspectos geográficos
MUNICÍPIOS LIMÍTROFES:- Floreal, Magda, Nova Luzitânia, Turiuba, Nhandeara,
Monções e Nova Castilho.
LOCALIZAÇÃO:- O Município de Gastão Vidigal está situado na zona fisiográfica
denominada ―Pioneira‖. As coordenadas geográficas da Sede são 20º 46’ de latitude Sul e 50ª
11’ de longitude W. Gr., distando 550 km, em linha reta, da capital do Estado de São Paulo.
ALTITUDE:- 450 metros acima do nível do mar (Sede Municipal).
CLIMA:- Tropical sub-quente e sub-seco, com verões úmidos e invernos pouco
pronunciados, mas seco; temperatura média de 24 graus.
VENTOS:- Os ventos dominantes são, no inverno, do sul e no verão, do nordeste.
CHUVAS:- Com alta intensidade a partir de novembro, prolongando-se até o mês de março,
sendo que entre setembro e novembro, e entre março e maio, também é chuvoso.
Cai por ano cerca de 1.200 mm de chuvas, com máxima ultrapassando 1.500 mm e mínimas
pouco inferiores a 1.000 mm. Deve-se notar que o período de chuvas coincide com o verão
máximo, criando condições excepcionais para a vegetação.
HIDROGRAFIA:- O Município é cortado por uma série de pequenos córregos, destacando-
se o córrego do Adelino e córrego do Elói, que deságuam no córrego do Brioso, que por sua
vez deságua no córrego Barra Grande, mais adiante denominado Matogrossinho, que irá se
juntar ao Ribeirão do Mato Grosso.
RELEVO:- O Município é constituído por terrenos não muito ondulados, com altitudes
sempre acima dos 350 m, raramente ultrapassando os 450 m.
SOLO:- O solo do Município é do tipo arenito Bauru Arenoso, fortemente erosivo,
classificado como solo Poszólico, vermelho amarelo, com fundos de vale recoberto de
vegetação denominada cerrado, considerado inferior e terras mais altas de qualidade superior,
estes últimos foram recobertos de matas tipo tropical.
SISTEMA VIÁRIO:- O Município é atendido pela SP-310, asfaltada, mas que não corta o
mesmo, ficando distantes 14 km da sede pela SP-473, asfaltada, que liga Floreal a Nova
Luzitânia.
24
2.4 – Aspectos populacionais
A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010, à
taxa de 1,59% ao ano, passando de 3.582 para 4.193 habitantes. Essa taxa foi superior àquela
registrada no Estado, que ficou em 1,10% ao ano e superior à cifra de 1,06% ao ano da Região
Sudeste.
Fonte: IBGE – Censo Demográfico de 2000 e 2010 (pesquisa realizada em 21/11/2014)
A taxa de urbanização apresentou alteração no mesmo período. A população urbana
em 2000 representava 81,88% e em 2010 a passou a representar 89,58% do total.
A estrutura demográfica também apresentou mudanças no município. Entre 2000 e
2010 foi verificada ampliação da população idosa que cresceu 3,2% em média ao ano. Em
2000, este grupo representava 11,4% da população, já em 2010 detinha 13,3% do total da
população municipal.
O segmento etário de 0 a 14 anos registrou crescimento negativo entre 2000 e 2010,
com média de -0,3% ao ano. Crianças e jovens detinham 23,5% do contingente populacional
em 2000, o que correspondia a 842 habitantes. Em 2010, a participação deste grupo reduziu
para 19,4% da população, totalizando 814 habitantes.
A população residente no município na faixa etária de 15 a 59 anos exibiu crescimento
populacional (em média 1,90% ao ano), passando de 2.336 habitantes em 2000 para 2.821 em
2010. Em 2010, este grupo representava 67,3% da população do município.
1,59%
1,10%
0,47%
1,18%
0,00%
0,20%
0,40%
0,60%
0,80%
1,00%
1,20%
1,40%
1,60%
1,80%
Município Estado Microrregião Brasil
Taxa de crescimento anual por área selecionada - 2000 e 2010
25
Fonte: IBGE – Censo Demográfico de 2000 e 2010 (pesquisa realizada em 21/11/2014)
Fonte: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/gastao-vidigal_sp (pesquisa realizada em 07/05/2015)
0 a 14 anos 15 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 59 anos60 anos ou
maisTOTAL
2000 842 985 541 810 408 3.586
2010 814 1.317 587 917 558 4.193
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
População residente no município por faixa etária - 2000 e 2010
26
Fonte: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/gastao-vidigal_sp (pesquisa realizada em 07/05/2015)
Longevidade, mortalidade e fecundidade
A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano de idade) no
município passou de 22,0 por mil nascidos vivos, em 2000, para 16,3 por mil nascidos vivos,
em 2010. Em 1991, a taxa era de 33,4. Já na UF, a taxa era de 13,9, em 2010, de 19,4, em
2000 e 27,3, em 1991. Entre 2000 e 2010, a taxa de mortalidade infantil no país caiu de 30,6
por mil nascidos vivos para 16,7 por mil nascidos vivos. Em 1991, essa taxa era de 44,7 por
mil nascidos vivos. Com a taxa observada em 2010, o Brasil cumpre uma das metas dos
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, segundo a qual a mortalidade
infantil no país deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015.
27
Fonte: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/gastao-vidigal_sp (pesquisa realizada em 07/05/2015)
A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão
Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). No município, a
esperança de vida ao nascer cresceu 3,3 anos na última década, passando de 70,8 anos, em
2000, para 74,0 anos, em 2010. Em 1991, era de 66,3 anos. No Brasil, a esperança de vida ao
nascer é de 73,9 anos, em 2010, de 68,6 anos, em 2000, e de 64,7 anos em 1991.
2.5 – Aspectos socioeconômicos
Gastão Vidigal é um pequeno município situado na região Oeste do Estado de São
Paulo, com área geográfica de 181 km2 e uma população fixa 4193 habitantes, sendo grande
parte constituída por descendentes de imigrantes vindos de várias regiões do país e outra
flutuante, entre 3.000 (três mil) e 3.500 (três mil e quinhentos) habitantes, constituída de
migrantes nordestinos e mineiros, que aqui vêm atraídos pelo corte da cana-de-açúcar, cultura
que hoje prepondera na região.
A economia do município, antes voltada basicamente para a agricultura variada e
pecuária, hoje sobrevive calcada quase que na sua totalidade no cultivo da cana-de-açúcar,
que abastece várias usinas sucroalcooleiras instaladas em municípios vizinhos, não gerando
renda para o município, pelo contrário, sobrecarregando o sistema de saúde, a assistência
social; inflacionando o mercado imobiliário e fortalecendo de uma maneira geral o comércio
da cidade.
A falta de perspectiva de trabalho em outros setores, senão ao ligado à produção
sucroalcooleira, eleva a evasão da população jovem para às cidades melhores desenvolvidas
que vão em busca de trabalho e consequentemente melhor remuneração.
28
2.5.1 – Produção Econômica
Art. 119 – A interação do município no domínio econômico, terá por objetivo
estimular e orientar a produção, defender os interesses do povo e promover
a justiça e a solidariedade social.
Lei Orgânica, p.37.
Entre 2005 e 2010, segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do município
cresceu 53,2%, passando de R$ 24,3 milhões para R$ 37,3 milhões. O crescimento percentual
foi superior ao verificado no Estado, que foi de 49,2%. A participação do PIB do município
na composição do PIB estadual aumentou de 0,00% para 0,00% no período de 2005 a 2010.
Fonte: IBGE- 2010 ( pesquisa realizada em 21/11/2014)
A estrutura econômica municipal demonstrava participação expressiva do setor de
Serviços, o qual respondia por 59,8% do PIB municipal. Cabe destacar o setor secundário ou
industrial, cuja participação no PIB era de 9,5% em 2010, contra 10,4% em 2005. Variação
essa similar à verificada no Estado, em que a participação industrial cresceu de 10,4% em
2005 para 24,4% em 2010.
Administração Pública 21,5%
Impostos 4,3%
Agropecuária 27,8%
Indústria 10,4%
Serviços 35,9%
Participação dos setores econômicos no Produto Interno Bruto do Município - 2010
29
Fonte: IBGE- 2010 (pesquisa realizada em 21/11/2014)
Produto Interno Bruto dos Municípios 2012
Valor adicionado bruto da agropecuária a preços correntes 12.891 mil reais
Valor adicionado bruto da indústria a preços correntes 5.009 mil reais
Valor adicionado bruto dos serviços a preços correntes 33.195 mil reais
Impostos sobre produtos líquidos de subsídios a preços correntes 2.570 mil reais
PIB a preços correntes 53.665 mil reais
PIB per capita a preços correntes 12.523,95 mil reais Fonte: http://cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang=&codmun=351680&idtema=134&search=sao-paulo|gastao-vidigal|produto-interno-
bruto-dos-municipios-2012 (pesquisa realizada em 07/05/2015)
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) - Gastão Vidigal é 0,723, em 2010, o
que situa esse município na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e
0,799). A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é Longevidade, com
índice de 0,817, seguida de Renda, com índice de 0,727, e de Educação, com índice de 0,635.
Fonte: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/gastao-vidigal_sp (pesquisa realizada em 07/05/2015)
46,40% 40,70%
60,60%
32,50% 31,10% 36,50%
55,40% 50,30%
0,00%
20,00%
40,00%
60,00%
80,00%
Agricultura Indústria Serviços Impostos
Taxa de Crescimento do PIB nominal por setor econômico no Município e no Estado 2005 a
2010
Município Estado
30
Fonte: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/gastao-vidigal_sp (pesquisa realizada em 07/05/2015)
De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,463, em 1991, para 0,723, em
2010, enquanto o IDHM da Unidade Federativa (UF) passou de 0,493 para 0,727. Isso
implica em uma taxa de crescimento de 56,16% para o município e 47% para a UF; e em uma
taxa de redução do hiato de desenvolvimento humano de 51,58% para o município e 53,85%
para a UF. No município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi
Educação (com crescimento de 0,393), seguida por Renda e por Longevidade. Na UF, por sua
vez, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com
crescimento de 0,358), seguida por Longevidade e por Renda.
Fonte: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/gastao-vidigal_sp (pesquisa realizada em 07/05/2015)
31
2.5.2 – Produção Agropecuária
Art. 121. O município assistirá os trabalhadores rurais e suas organizações
legais, procurando proporcionar-lhe, entre outros benefícios meios de
produção e de trabalho, saúde e bem estar social.
Parágrafo Único- São isentas de impostos as cooperativas agropecuárias.
Lei Orgânica, p.37.
Quando analisamos os aspectos econômicos do município, é importante levar em
consideração, dentre outros fatores, a sua capacidade de geração de renda através de
atividades nas áreas da pecuária e agricultura. No caso da pecuária, dados coletados da
Pesquisa Agrícola Municipal do IBGE, referentes a 2011, apontam que as 5 (cinco) principais
culturas de rebanho local são as indicadas no gráfico a seguir:
Fonte: IBGE – Pesquisa Produção Pecuária Municipal (PAM) (pesquisa realizada em 21/11/2014)
Além do campo da pecuária, a pesquisa também fornece dados acerca da área de
agricultura local. Neste caso, foram coletados dados acerca das 5 (cinco) principais culturas
de agricultura do município, divididas entre aquelas permanentes e aquelas temporárias,
conforme demonstrado no gráfico que segue:
86.390
14.460
2.504
1.121
534
Galos, frangos, frangas e pintos
Bovino
Galinhas
Suíno
Equino
Distribuição das 5 (cinco) principais culturas de rebanho do Município - 2011
32
Fonte: IBGE – Pesquisa Produção Pecuária Municipal (PAM) (pesquisa realizada em 21/11/2014)
2.5.3 – Agricultura Familiar
O município possuía 213 agricultores familiares em 2006, que correspondia a 76% dos
seus produtores. Esses agricultores familiares acessavam a 30% da área, ocupavam 54% da
mão-de-obra do setor e participavam com 04% do valor da produção agropecuária municipal.
Atualmente, temos 63 agricultores familiares cadastrados com DAP (Declaração de
Aptidão ao Pronaf) neste município. A tabela abaixo apresenta esses dados relativos também
ao seu Estado e ao Brasil:
Fonte: IBGE – Censo Demográfico de 2000 e 2010 (pesquisa realizada em 21/11/2014).
2.5.4 – Mercado de Trabalho
Conforme dados do último Censo Demográfico, o município, em agosto de 2010,
possuía 2.325 pessoas com 10 anos ou mais de idade economicamente ativas, sendo que 2.223
40 75 140
6.205
33 72 90 900
256.250
Café (em grão)
Borracha (látex coagulado)
Feijão (em grão)
Tomate
Cana-de-açúcar
Per
man
en
te
Tem
po
rári
a Distribuição das 5 (cinco) principais culturas de
agricultura do Município, segundo condição temporária/permanente (toneladas) - 2011
33
estavam ocupadas e 101desocupadas. A taxa de participação ficou em 63,9% e a taxa de
desocupação municipal foi de 4,3%.
No tocante à taxa de desemprego, o gráfico abaixo fornece indicativos de maneira
comparativa:
Fonte: IBGE – Censo Demográfico de 2000 e 2010 (pesquisa realizada em 21/11/2014).
A distribuição das pessoas ocupadas por posição na ocupação mostra que 60,7%
tinham carteira assinada, 19,8% não tinham carteira assinada, 8,8% atuam por conta própria e
1,5% de empregadores. Servidores públicos representavam 8,5% do total ocupado e
trabalhadores sem rendimentos e na produção para próprio consumo representavam 0,8% dos
ocupados.
Fonte: IBGE – Censo Demográfico de 2000 e 2010 (pesquisa realizada em 21/11/2014)
4,4%
7,3%
4,4%
7,4%
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
Município Estado Microrregião Brasil
Taxa de desemprego por área selecionada - 2010
1.349
440
195 34
189 9 8
0200400600800
1.0001.2001.4001.600
Empregadoscom carteirade trabalho
assinada
Empregadossem carteirade trabalho
assinada
Conta própria Empregadores Empregadosmilitares e
funcionáriospúblicos
estatutários
Nãoremunerados
Trabalhadoresna produção
para o próprioconsumo
Pessoas ocupadas por posição na ocupação - 2010
34
Das pessoas ocupadas, 0,9% não tinham rendimentos e 21,6% ganhavam até um
salário mínimo por mês.
O valor do rendimento médio mensal das pessoas ocupadas era de R$ 1.050,26. Entre
os homens, o rendimento era de R$ 1.218,16 e entre as mulheres de R$ 790,65, apontando
uma diferença de 54,07%maior para os homens.
Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o mercado de trabalho formal
do município apresentou, por apenas três anos, saldo positivo na geração de novas ocupações
entre 2005 e 2012. O número de vagas criadas neste período foi de 28. No último ano, as
admissões registraram 54 contratações, contra 79 demissões.
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (pesquisa realizada em 21/11/2014)
O mercado de trabalho formal em 2010 totalizava 367 postos, 24,0% a mais em relação
a 2004. O desempenho do município ficou abaixo da média verificada para o Estado, que
cresceu 38,8% no mesmo período.
2.6 – Aspectos sociais
Art. 124. O município dentro de sua competência regulamentará o serviço
social, favorecendo e estimulando as iniciativas particulares que visem à este
objetivo, com cessão de pessoal e recursos previstos em lei.
§2º. O Plano de Assistência Social do município nos termos que a Lei
estabelecer, terá por objetivo a correção dos desequilíbrios do sistema social
e a recuperação dos elementos desajustados visando a um desenvolvimento
social harmônico.
Lei Orgânica, p.37.
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Admitidos 62 85 187 59 68 88 137 54
Desligados 83 91 138 62 68 72 119 79
020406080
100120140160180200
Admitidos e desligados no Município - 2005 a 2012
Admitidos Desligados
35
2.6.1 – Perfil Social
Dados do Censo Demográfico de 2010 revelaram que o fornecimento de energia
elétrica estava presente praticamente em todos os domicílios. A coleta de lixo atendia 91,0%
dos domicílios. Quanto à cobertura da rede de abastecimento de água o acesso estava em
87,6% dos domicílios particulares permanentes e 94,4% das residências dispunham de
esgotamento sanitário adequado.
Fonte: Censos Demográficos de 2000 e 2010/IBGE (pesquisa realizada em 21/11/2014)
2.6.2 – Pobreza e Transferência de Renda
A renda per capita média de Gastão Vidigal cresceu 123,74% nas últimas duas
décadas, passando de R$ 329,16, em 1991, para R$ 525,77, em 2000, e para R$ 736,47, em
2010. Isso equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse período de 4,33%. A taxa
média anual de crescimento foi de 5,34%, entre 1991 e 2000, e 3,43%, entre 2000 e 2010. A
proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a
preços de agosto de 2010), passou de 33,72%, em 1991, para 15,31%, em 2000, e para 2,39%,
em 2010. A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através
do Índice de Gini, que passou de 0,53, em 1991, para 0,55, em 2000, e para 0,42, em 2010.
Observação: Gini é um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença
entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a
94,40%
91%
87,60%
80,00% 85,00% 90,00% 95,00%
Escoamento adequado
Coleta de lixo
Rede Geral
Proporção de domicílios com acesso a rede de abastecimento de água, a coleta de lixo e ao
escoamento de banheiro ou sanitário adequado em 2010
36
situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de
renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar.
Fonte: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/gastao-vidigal_sp (pesquisa realizada em 07/05/2015)
Conforme dados do último Censo Demográfico, no município, em agosto de 2010, a
população total era de 4.193 residentes, dos quais 58 se encontravam em situação de extrema
pobreza, ou seja, com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70,00. Isso significa que 1,4%
da população municipal vivia nessa situação. Do total de extremamente pobres, 36 (62,4%)
viviam no meio rural e 22 (37,6%) no meio urbano.
Fonte: Censos Demográficos de 2000 e 2010/IBGE (pesquisa realizada em 21/11/2014)
No acompanhamento do Plano Brasil Sem Miséria, o Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome (MDS) utiliza as informações do Cadastro Único para Programas
Sociais do Governo Federal. Ele provê dados individualizados, atualizados no máximo a cada
dois anos, sobre os brasileiros com renda familiar de até meio salário mínimo per capita,
permitindo saber quem são, onde moram, o perfil de cada um dos membros das famílias e as
características dos seus domicílios.
0,00%
1,00%
2,00%
3,00%
4,00%
5,00%
TOTAL Urbano Rural
Município 1,10% 0,80% 4,30%
Estado 2,60% 2,50% 4,70%
Participação da população extrememente pobre no Município e no Estado por situação do domicílio em
2010
37
De acordo com os registros de março de 2013 do Cadastro Único e com a folha de
pagamentos de abril de 2013 do Programa Bolsa Família, o município conta com 660 famílias
registradas no Cadastro Único e 155 famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família
(23,48% do total de cadastrados). O gráfico mostra a evolução desses cadastros para o seu
município:
Fonte: Censos Demográficos de 2000 e 2010/IBGE (pesquisa realizada em 28/02/2015)
O município apresenta uma cobertura cadastral que supera as estimativas oficiais, de
maneira que a gestão municipal do Cadastro Único deve concentrar esforços na qualificação
das informações registradas e na atualização dos dados familiares. Com isso, o município
poderá abrir espaço para incluir no Bolsa Família as famílias em extrema pobreza já
cadastradas e que ainda não recebem os benefícios.
De junho de 2011 a janeiro de 2013, o município inscreveu no Cadastro Único e
incluiu no Programa Bolsa Família 04 famílias em situação de extrema pobreza.
2.6.3 – Assistência Social
Art. 125. Compete ao município suplementar, se for o caso os planos de
Previdência Social, Estabelecidos na Lei Federal.
Lei Orgânica, p.37.
Os atendimentos realizados no âmbito da rede sócio assistencial também são
importantes elementos para o diagnóstico do perfil social do seu município. O Benefício de
38
Prestação Continuada (BPC) constitui uma das mais importantes ferramentas de distribuição
de renda no âmbito da assistência social, tendo sido instituído ainda na Constituição Federal
de 1988. O gráfico abaixo confere informações acerca da quantidade de beneficiários de BPC
considerando o período de 2004 a 2013, por tipo de beneficiário:
Fonte: Censos Demográficos de 2000 e 2010/IBGE (pesquisa realizada em 28/02/2015)
Além do BPC, a Assistência Social desenvolve diversos tipos de programas, ações e
atendimentos, especialmente considerando seus espaços institucionais, como é o caso dos
Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e o Programa de Atenção Integral à
Família (PAIF). O gráfico abaixo apresenta os principais indicadores de atendimento nesse
âmbito, considerando os dados coletados no Censo SUAS do MDS para o ano de 2012:
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) (pesquisa realizada em 21/11/2014)
0
50
100
150
200
250
300
A B C D
Atendimentos no PAIF e nos Serviços de Conveniência e Fortalecimento de Vínculos - 2012
JANEIRO
JUNHO
DEZEMBRO
A - Quantidade de famílias participando regularmente de grupos no âmbito PAIF. B - Quantidade de crianças de 0 aà 6 anos em Serviços de Conveniência e Fortalecimento de Vínculos C - Quantidade de crianças/adolescentes de 6 à 15 anos em Serviços Conveniência Fortalecimento Vínculos D - Quantidade de jovens de 15 à 17 anos em Serviços de Conveniencia e Fortalecimento de Vínculos
39
Confira abaixo a evolução do município em relação às famílias cadastradas no
programa Bolça família no período de 2010 à 2014:
Fonte: Censos Demográficos de 2000 e 2010/IBGE (pesquisa realizada em 21/11/2014)
2.6.4 – Saúde
Art. 126. O município garantirá, em seu território, o planejamento,
regulamentação, execução, controle e avaliação de ações que viabilizem, no
âmbito de sua competência, os princípios previstos nas Constituições
Federal e Estadual, concernentes a Saúde.
Lei Orgânica, p.38.
Os dados do Ministério da Saúde são importantes para diagnosticar a situação da área
no seu município. No tocante à mortalidade infantil, não existem dados disponíveis para o seu
município, ao passo que no Estado o número de óbitos infantis foi de 7.037 crianças e a taxa
de mortalidade infantil foi de 11,6 crianças a cada mil nascimentos.
No que concerne à morbidade hospitalar, as 5 (cinco) principais causas de internação
são as listadas no gráfico abaixo:
155 141
169 159
111
0
50
100
150
200
2010 2011 2012 2013 2014
Evolução de famílias atendidas pelo programa Bolsa Família
40
Fonte: Ministério da Saúde (MS) (pesquisa realizada em 07/01/2015)
Além da morbidade hospitalar, é importante, também, assinalar as principais causas
externas de óbito relatadas pelo município. De acordo com o Censo Demográfico 2010, o
total da população de 15 a 29 anos era de 1.317 indivíduos, sendo que 03 faleceram em
função de eventos e/ou causas externas.
Quando analisamos de maneira mais detida essas informações, notamos que as causas
de morte variam por município. No município, as 3 (três) principais causas externas de óbito
dos indivíduos na faixa etária de 15 a 29 anos são, de acordo com dados do Ministério da
Saúde, as que seguem no gráfico abaixo, tomando por base os anos de 2005 e 2010:
Fonte: Ministério da Saúde (MS) - Datasus (pesquisa realizada em 07/01/2015)
166
37
38
42
48
68
Outros
Doenças endócrinas nutricionais emetabólicas
Doenças do aparelho circulatório
Doenças do aparelho digestivo
Gravidez parto e puerpério
Doença do aparelho respiratório
Distribuição das 5 (cinco) principais causas de morbilidade hospitalar do Município - 2012
0
0
1
0
1
1
_
_
Acidente de transporte
_
Acidente de transporte
Outras causas externas de lesões
Distribuição das 3 (três) principais causas externas de óbito, por tipo de causa - 2005 e 2010
41
Por fim, é importante ressaltar as condições de saneamento e serviços correlatos do
município, que interferem nas condições de saúde da população. Dados do Censo
Demográfico de 2010 revelaram que na área rural do seu município, a coleta de lixo atendia
100,0% dos domicílios. Quanto à cobertura da rede de abastecimento de água, o acesso nessa
área estava em 96,6% dos domicílios particulares permanentes e 61,5% das residências
dispunham de esgotamento sanitário adequado. No caso da área urbana, o gráfico abaixo
fornece a distribuição desses serviços para os domicílios particulares permanentes:
Fonte: Censos Demográficos de 2000 e 2010/IBGE. (pesquisa realizada em 07/01/2015)
2.6.5 – Inclusão Produtiva
Além dos aspectos de cadastramento no Cadastro Único, no Bolsa Família e de
atendimento sócio assistencial, é importante analisar, também, o perfil ocupacional dos
indivíduos que fazem parte desse conjunto. Para isso, foram analisados os dados mais
atualizados do programa de Microempreendedores Individuais (MEI). Em fevereiro de 2013,
o município contava com 32 pessoas cadastradas como MEI. Desse total, foi possível
encontrar, também, indivíduos cadastrados simultaneamente no Cadastro Único. O gráfico
abaixo mostra a evolução do total destes indivíduos, que estão cadastrados tanto no Cadastro
Único, quanto no MEI, para os meses de junho de 2012, novembro de 2012 e fevereiro de
2013:
96,80%
99,50%
98,70%
95,00%
96,00%
97,00%
98,00%
99,00%
100,00%
Abastecimento de água Coleta de lixo Escoamento adequado
Percentual de domicílios da área urbana com acesso à rede de abastecimento de água, à coleta de lixo e ao escoamento do banheiro ou sanitário adequado
- 2010
42
Fonte: Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (SEBRAE); Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). (pesquisa realizada em 21/11/2014)
Quando consideramos os indivíduos cadastrados simultaneamente no Cadastro Único
e no programa MEI, foi possível observar, para o seu município, as 5 (cinco) principais
atividades econômicas por eles desenvolvidas, conforme demonstrado no gráfico a seguir:
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). (pesquisa realizada em 21/11/2014)
7 7
8
0
1
2
3
4
5
6
7
8
jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13
Total de indivíduos cadastrados simulaneamente no MEI e no Cadastro Único - 2012 e 2013
1
1
1
2
2
Instalação e manutenção elétrica
Obras de alvenaria
Peixaria
Atividades de estética e serviços de cuidados
Bar e outros estabelecimentos
Distribuição das 5 (cinco) principais atividades dos microempreendedores individuais (MEI) do Município -
2012
43
2.7 – Aspectos Culturais
Culturalmente a cidade de Gastão Vidigal conserva velhas tradições sertanejas como a
festa do peão, festão dos Santos Reis, quermesse em comemoração ao padroeiro da cidade
―São João Batista‖ e bailes da 3ª idade e no coreto da praça. Além dessas tradições,
anteriormente, a população fazia futs na praça com cidade, participava de cavalgadas,
prestigiava os desfiles de ruas com carros alegóricos, touradas, banda e fanfarra com membros
da cidade e filmes no cinema.
Festa do padroeiro Festa do peão
Fotos - Fonte: http://gastaovidigal.sp.gov.br (pesquisa realizada em 24/03/2015)
Festa dos Santos Reis Fonte:www.google.com.br (pesquisa realizada em 24/03/2015)
Atualmente a população também se beneficia com a cultura dos esportes, futsal e
futebol, onde a cidade tem um time que vem trazendo várias vitórias ao município; com
centro de lazer; atividades lúdicas, sociais e recreativas promovidas pelo CRAS da cidade e
Centro Social e festas escolares.
44
Socialização do CRAS Futebol Infantil
Fotos - Fonte: http://gastaovidigal.sp.gov.br (pesquisa realizada em 24/03/2015)
Festa Junina: EMEIF Cleusa Pantaleão Pires Festa da Primavera: EMEI N. Shª. Aparecida
Fotos - Fonte: http://gastaovidigal.sp.gov.br (pesquisa realizada em 24/03/2015)
Por ser uma cidade pequena e pacata a população não perdeu o hábito de ficar sentada
na calçada observando a rua, de ir à casa do vizinho, de visitar a praça da cidade e de deixar
as crianças brincando na rua.
As principais festas realizadas no município são o aniversário da cidade, as
celebrações em homenagem ao padroeiro, festa junina, festão do peão, carnaval, natal e ano
Novo. O aniversário da cidade é festejado durante a semana que se procede, as comemorações
englobam bailes, campeonatos, festa junina e diversão para as crianças.
Carnaval
Diversão para as crianças – dia das crianças Fotos - Fonte: http://gastaovidigal.sp.gov.br (pesquisa realizada em 24/03/2015)
45
2.8 – Aspectos políticos
Prefeitos eleitos:
1. OZÍRIO SABINO DA SILVA ----------------------- 01/01/1955 a 31/12/1958
2. JOVELINO JOSÉ FRANCISCO--------------------- 01/01/1959 a 31/12/1962
3. LUCAS ALBINO DA SILVA – (renunciou)------- 01/01/1963 a 24/05/1964
4. NAFETALE PEREIRA DIAS – (Vice-Prefeito –
assume)
25/05/1964 a 31/12/1966
5. JOÃO MILITÃO SOBRINHO------------------------ 01/01/1967 a 30/01/1970
6. NAFETALE PEREIRA DIAS------------------------ 31/01/1970 a 30/01/1973
7. VALDELIN DOMINGUES DA SILVA------------ 31/01/1970 a 31/01/1977
8. MANOEL PEREIRA DE CASTILHO-------------- 01/02/1977 a 31/01/1983
9. VALDELIN DOMINGUES DA SILVA----------- 01/02/1983 a 31/12/1988
10. SEBASTIÃO FELISBERTO FERNANDES------ 01/01/1989 a 31/12/1992
11. VALDELIN DOMINGUES DA SILVA----------- 01/01/1993 a 31/12/1996
12. SEBASTIÃO FELISBERTO FERNANDES------ 01/01/1997 a 31/12/2000
13. VALDECIR FRANCISCO GARCIA-------------- 01/01/2001 a 31/12/2004
01/01/2005 a 31/12/2008
14. CARLOS NEY DE CASTILHO-------------------- 01/01/2009 a 31/12/2012
01/01/2013 a 31/12/2016
2.8.1 – Finanças Públicas
A receita orçamentária do município passou de R$ 4,5 milhões em 2005 para R$ 8,4
milhões em 2011, o que retrata uma alta de 86,1% no período ou 16,79% ao ano.
A proporção das receitas próprias, ou seja, geradas a partir das atividades econômicas
do município, em relação à receita orçamentária total, passou de 12,57% em 2005 para
14,66% em 2011, e quando se analisa todos os municípios juntos do estado, a proporção
aumentou de 39,73% para 37,46%.
A dependência em relação ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) diminuiu
no município, passando de 59,54% da receita orçamentária em 2005 para 50,08% em 2011.
Essa dependência foi superior àquela registrada para todos os municípios do Estado, que ficou
em 8,16% em 2011.
46
Fonte: Ministério da Fazenda (MF) – Tesouro Nacional. ( pesquisa realizada em 07/01/2015)
As despesas com saúde, urbanismo, administração, educação e transporte foram
responsáveis por 75,19% das despesas municipais. Em assistência social, as despesas
alcançaram 3,65% do orçamento total, valor esse inferior à média de todos os municípios do
estado, de 4,21%.
2.8.2 – Recursos Humanos
A Administração Municipal conta com 185 servidores, entre os quais 92,4% são
estatutários. Entre 2009 e 2010 o município realizou concurso público.
Fonte: IBGE – Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC). (pesquisa realizada em 07/01/2015)
Outras 20% Saúde
21%
Administração 19%
Educação 18%
Urbanismo 16%
Despesas por Função Intra-Orçamentária
6%
Distribuição percentual das 5 (cinco) principais despesas do Município - 2011
171
0 11
0 3 0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
Estatutário CLT Comissionado Estagiário Sem VínculoPermanente
Total de servidores da administração municipal segundo tipo de vínculo - 2011
47
2.9 – Aspectos Educacionais
Art. 136. A educação, direito de todos os munícipes, será promovida e
ince3ntivada mediante os dispositivos constitucionais do Estado e da União,
com colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa e
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho.
Lei Orgânica, p.40.
Conforme dados do último Censo Demográfico, no município, em agosto de 2010, a
taxa de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais era de 8,9%. Na área urbana, a taxa era
de 8,8% e na zona rural era de 9,2%. Entre adolescentes de 10 a 14 anos, a taxa de
analfabetismo era de 1,1%.
Fonte: Ministério da Educação Mec. (pesquisa realizada em 07/01/2015)
No que concerne à taxa de atendimento da rede educacional do município, os dados do
Censo foram calculados por faixa etária, conforme se observa no gráfico abaixo:
Fonte: Ministério da Educação Mec. (pesquisa realizada em 07/01/2015)
8,90% 8,80% 9,20%
1,10%
10 anos ou mais área urbana zona rural 10 a 14 anos
Taxa de analfabetismo
12,40%
93,80% 96,60%
0 a 3 anos 4 a 5 anos 6 a 14 anos
Percentual de crianças atendidas na rede educacional, por faixa etária - 2010
48
2.9.1 - Demanda de Escolas no munícipio
O município de Gastão Vidigal não tem demanda para a rede privada de ensino, todas
as escolas da rede são públicas, da esfera estadual e municipal. De acordo com as tabelas
apresentadas a seguir o munícipio apresenta três escolas da qual, duas delas ficam sob a
responsabilidade do poder público municipal e a outra sob o poder público estadual.
Número de Escolas por Etapa de Ensino - Rede Estadual em Gastão Vidigal
Ano
Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio
Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total
2010 0 0 0 1 0 1 1 0 1
2011 0 0 0 1 0 1 1 0 1
2012 0 0 0 1 0 1 1 0 1
2013 0 0 0 1 0 1 1 0 1
Número de Escolas por Etapa de Ensino - Rede Municipal em Gastão Vidigal
Ano
Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio
Urbana Rural Total Urbana Rural Total Urbana Rural Total
2010 1 0 1 1 0 1 0 0 0
2011 2 0 2 1 0 1 0 0 0
2012 2 0 2 1 0 1 0 0 0
2013 2 0 2 1 0 1 0 0 0
Fonte: http://ide.mec.gov.br/2014/municipios/relatorio/coibge/3516804 (pesquisado em 03/12/2014)
Nomeadas:
1. Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Nossa Senhora Aparecida – creche e
Pré-Escola;
2. Escola Municipal de Educação Infantil e Fundamental (EMEIF) Cleusa Pantaleão
Pires – Pré-Escola e Ensino Fundamental;
3. Escola Estadual (EE) Tereza Cardoso Valverde Tirapele – Ensino Fundamental e
Ensino Médio.
49
2.9.2 – Situação educacional do municipal - matrículas
Apresentamos a seguir tabelas com dados do censo escolar referentes ao período de
2010 a 2013, ou seja, dos últimos quatro anos de escolarização do município.
Através dos dados e gráficos apresentados percebe-se que o número de matrículas foi
ampliado em nossa cidade neste período, estes dados servirão de base para futuros estudos,
reflexões, planejamentos e ações com a finalidade de intensificar a qualidade na oferta e na
demanda da educação do nosso município através dos investimentos destinado à educação
pública.
Ano de 2010
Unidades
da
Federação
Municípios
Dependênc
ia
Administra
tiva
Matrícula inicial
Ensino Regular EJA
Educação Infantil Ensino Fundamental Médio
EJA Presencial
Creche Pré- escola Anos Iniciais Anos Finais Fundamental Médio
Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral
Estadual
Urbana 0 0 0 0 225 0 210 0 149 0 0 0 0 0
Municipal
Urbana 0 0 98 0 54 0 0 0 0 0 26 0 0 0
Estadual e
Municipal 0 0 98 0 279 0 210 0 149 0 26 0 0 0
Unidades
da
Federação
Municípios
Dependênc
ia
Administra
tiva
Matrícula inicial
Educação Especial (Alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)
Educação Infantil Ensino Fundamental Médio
EJA Presencial
Creche Pré- escola Anos Iniciais Anos Finais Fundamental Médio
Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral
Estadual
Urbana 0 0 0 0 0 0 3 0 2 0 0 0 0 0
Municipal
Urbana 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Estadual e
Municipal 0 0 0 0 1 0 3 0 2 0 0 0 0 0
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
50
Ano de 2011
Unidades da Federação
Municípios
Dependência Administrativa
Matrícula inicial
Educação Especial (Alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)
Educação Infantil Ensino Fundamental Médio
EJA Presencial
Creche Pré- escola Anos Iniciais Anos Finais Fundamental Médio
Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral
Estadual
Urbana 0 0 0 0 0 0 3 0 2 0 0 0 0 0
Municipal
Urbana 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Estadual e
Municipal 0 0 0 0 3 0 3 0 2 0 0 0 0 0
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
Ano de 2012
Unidades da
Federação
Municípios
Dependência
Administrativa
Matrícula inicial
Ensino Regular EJA
Educação Infantil Ensino Fundamental Médio
EJA Presencial
Creche Pré- escola Anos Iniciais Anos Finais Fundamental Médio
Parcial
Integ
ral
Parci
al Integral
Parci
al Integral
Parci
al Integral
Parci
al Integral
Parci
al Integral
Parci
al Integral
Estadual Urbana 0 0 0 0 215 0 228 0 138 0 0 0 0 0
Municipal
Urbana 0 96 109 0 47 16 0 0 0 0 0 0 0 0
Estadual e
Municipal 0 96 109 0 262 16 228 0 138 0 0 0 0 0
Unidades da Federação
Municípios
Dependência Administrativa
Matrícula inicial
Educação Especial (Alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)
Educação Infantil Ensino Fundamental Médio
EJA Presencial
Creche Pré- escola Anos Iniciais Anos Finais Fundamental Médio
Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral
Estadual
Urbana 0 0 0 0 0 0 1 0 3 0 0 0 0 0
Municipal Urbana 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Estadual e
Municipal 0 0 0 0 3 0 1 0 3 0 0 0 0 0
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
Unidades
da
Federação
Municípios
Dependênci
a
Administrat
iva
Matrícula inicial
Ensino Regular EJA
Educação Infantil Ensino Fundamental Médio
EJA Presencial
Creche Pré- escola Anos Iniciais Anos Finais Fundamental Médio
Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial
Integra
l Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral
Estadual
Urbana 0 0 0 0 211 0 217 0 144 0 0 0 0 0
Municipal Urbana 0 69 107 0 40 0 0 0 0 0 18 0 0 0
Estadual e
Municipal 0 69 107 0 251 0 217 0 144 0 18 0 0 0
51
Ano de 2013
Unidades da
Federação
Municípios
Dependência
Administrativa
Matrícula inicial
Ensino Regular EJA
Educação Infantil Ensino Fundamental Médio
EJA Presencial
Creche Pré- escola Anos Iniciais Anos Finais Fundamental Médio
Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral
Estadual Urbana 0 0 0 0 261 0 230 0 132 0 0 0 0 0
Municipal
Urbana 0 134 129 0 40 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Estadual e
Municipal 0 134 129 0 261 0 230 0 132 0 0 0 0 0
Unidades da
Federação
Municípios
Dependência
Administrativa
Matrícula inicial
Educação Especial (Alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)
Educação Infantil Ensino Fundamental Médio
EJA Presencial
Creche Pré- escola Anos Iniciais Anos Finais Fundamental Médio
Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral Parcial Integral
Estadual
Urbana 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0
Municipal
Urbana 0 2 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Estadual e
Municipal 0 2 0 0 3 0 0 0 2 0 0 0 0 0
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
EI-crecheEI-pre-escola
EF-iniciais EF-finais EM EJA
2010 0 98 279 210 149 26
2011 69 107 251 217 144 18
2012 96 109 278 228 138 0
2013 134 129 261 230 132 0
0
50
100
150
200
250
300
MATRÍCULA INICIAL
2010
2011
2012
2013
52
2.9.3 – Taxas de escolarização, distorção idade/série, aprovação, reprovação e abandono
1. Taxas de Escolarização
2010
Educação Infantil
Rede Total
médio Creche
Pré-
Escola
Estadual -- -- --
Municipal 19,6 -- 19,6
Publico 19,6 -- 19,6
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 25,2 26,5 24 25
Municipal -- -- -- --
Publico 25,2 26,5 24 25
EI-creche EI-pre-escola EF-iniciais EF-finais EM EJA
2010 0 0 1 0 2 0
2011 0 0 3 3 2 0
2012 0 0 3 1 3 0
2013 2 0 3 0 2 0
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
MATRÍCULA INICIAL Educação especial
762
806
849
886
2010 2011 2012 2013
TOTAL DE ALUNOS NA REDE PÚBLICA
53
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais
Anos
Finais
1º
Ano 2° ano 3° ano
4°
ano 5° ano 6° ano 7° ano
8°
ano 9° ano
Estadual 22,5 26,6 -- 26,5 28,5 17 21,3 30,5 24 24,5 27,5
Municipal 18,3 -- 18,3 -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 21,5 26,6 18,3 26,5 28,5 17 21,3 30,5 24 24,5 27,5
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
2011
Educação Infantil
Rede Total
médio Creche
Pré-
Escola
Estadual -- -- --
Municipal 19,6 23 17,8
Publico 19,6 23 17,8
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 24,3 25 25 23
Municipal -- -- -- --
Publico 24,3 25 25 23
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos Iniciais Anos Finais 1º Ano 2° ano 3° ano 4° ano 5° ano 6° ano 7°
ano
8°
ano 9° ano
Estadual 23,8 24,4 -- 28,5 24 19 26 21,3 29 24 25
Municipal 20 -- 20 -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 23,1 24,4 20 28,5 24 19 26 21,3 29 24 25
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
2012
Educação Infantil
Rede Total
médio Creche
Pré-
Escola
Estadual -- -- --
Municipal 18,6 19,2 18,2
Publico 18,6 19,2 18,2
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 23,5 23 23 24,5
Municipal -- -- -- --
Publico 23,5 23 23 24,5
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais Anos Finais 1º Ano 2° ano 3° ano 4° ano 5° ano 6° ano
7°
ano
8°
ano 9° ano
Estadual 19,8 25,4 -- 20 20,7 19 19,7 25,5 22 31 25
Municipal 21 -- 21 -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 20,1 25,4 21 20 20,7 19 19,7 25,5 22 31 25
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
54
2013
Educação Infantil
Rede Total
médio Creche
Pré-
Escola
Estadual -- -- --
Municipal 22,1 22,7 21,5
Publico 22,1 22,7 21,5
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 22,3 22 24,5 20,5
Municipal -- -- -- --
Publico 22,3 22 24,5 20,5
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais Anos Finais 1º Ano 2° ano 3° ano 4° ano 5° ano 6° ano
7°
ano
8°
ano 9° ano
Estadual 24,2 28,8 -- 30,5 18,5 19,7 30,5 28,5 26 31 29,5
Municipal 15,3 -- 15,3 -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 22 28,8 -- 30,5 18,5 19,7 30,5 28,5 26 31 29,5
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
INFANTILFUNDAMENTAL-
INICIALFUNDAMENTAL FINAL MÉDIO
2010 19,6 21,5 26,6 25,2
2011 19,6 23,1 24,4 24,3
2012 18,6 20,1 25,4 23,5
2013 22,1 22 28,8 22,3
0
5
10
15
20
25
30
35
TAXAS DE ESCOLARIZAÇÃO 2010 - 2013
55
2. Taxas de Distorção Idade/Série
2010
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais
Anos
Finais
1º
Ano
2°
ano
3°
ano
4°
ano
5°
ano
6°
ano
7°
ano
8°
ano
9°
ano
Estadual 2,7 8,9 -- -- 1,8 2 6,3 6,6 10,4 10,2 9,1
Municipal -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 2,1 8,9 -- -- 1,8 2 6,3 6,6 10,4 10,2 9,1
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual
16,6
15,1 20,8 14
Municipal -- -- -- --
Publico
16,6
15,1 20,8 14
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
2011
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais
Anos
Finais
1º
Ano
2°
ano
3°
ano
4°
ano
5°
ano
6°
ano
7°
ano
8°
ano
9°
ano
Estadual 2,3 8,2 -- 1,8 -- 3,5 3,8 4,7 5,2 8,3 16
Municipal -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 2 8,2 -- 1,8 -- 3,5 3,8 4,7 5,2 8,3 16
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 14,4 14 14 15,2
Municipal -- -- -- --
Publico 14,4 14 14 15,2
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
56
2012
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais
Anos
Finais
1º
Ano
2°
ano
3°
ano
4°
ano
5°
ano
6°
ano
7°
ano
8°
ano
9°
ano
Estadual 3,2 7 -- -- 6,5 1,8 3,4 3,9 9,1 4,8 10
Municipal -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 2,5 7 -- -- 6,5 1,8 3,4 3,9 9,1 4,8 10
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 12,8 4,3 8,7 24,5
Municipal -- -- -- --
Publico 12,8 4,3 8,7 24,5
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
2013
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais
Anos
Finais
1º
Ano
2°
ano
3°
ano
4°
ano
5°
ano
6°
ano
7°
ano
8°
ano
9°
ano
Estadual 3,2 5,7 -- -- -- 6,8 4,9 3,5 3,8 8,1 6,8
Municipal -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 2,7 5,7 -- -- -- 6,8 4,9 3,5 3,8 8,1 6,8
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 9,7 6,8 8,2 14,6
Municipal -- -- -- --
Publico 9,7 6,8 8,2 14,6
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
57
3. Taxas de Aprovação 2010
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais
Anos
Finais
1º
Ano
2°
ano
3°
ano
4°
ano
5°
ano
6°
ano
7°
ano
8°
ano
9°
ano
Estadual -- 89,7 -- -- -- -- -- 100 97,3 93,1 73,8
Municipal 92,9 -- 100 98,5 93,3 93,8 75 -- -- -- --
Publico 92,9 89,7 100 98,5 93,3 93,8 75 100 97,3 93,1 73,8
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 99,3 100 97,7 100
Municipal -- -- -- --
Publico 99,3 100 97,7 100
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
2,7 2,3 3,2 3,2
8,9 8,2
7
5,7
16,6
14,4
12,8
9,7
2010 2011 2012 2013
Distorção idade série 2010 - 2013
E. Fundamental anos iniciais E. Fundamental anos finais E. Médio
58
2011
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais
Anos
Finais
1º
Ano
2°
ano
3°
ano
4°
ano
5°
ano
6°
ano
7°
ano
8°
ano
9°
ano
Estadual 98,6 99,5 -- 100 100 100 94,4 100 100 100 97,9
Municipal 97,6 -- 97,6 -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 98,4 99,5 97,6 100 100 100 94,4 100 100 100 97,9
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 98,5 95,9 100 100
Municipal -- -- -- --
Publico 98,5 95,9 100 100
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
2012
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais
Anos
Finais
1º
Ano
2°
ano
3°
ano
4°
ano
5°
ano
6°
ano
7°
ano
8°
ano
9°
ano
Estadual 99,5 99,5 -- 100 100 100 98,3 98 100 100 100
Municipal 100 -- 100 -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 99,6 99,5 100 100 100 100 98,3 98 100 100 100
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 97,1 95,7 100 97,1
Municipal -- -- -- --
Publico 97,1 95,7 100 97,1
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
59
2013
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais
Anos
Finais
1º
Ano
2°
ano
3°
ano
4°
ano
5°
ano
6°
ano
7°
ano
8°
ano
9°
ano
Estadual 98,1 99,5 -- 98,4 100 98,1 96,6 100 100 100 98,2
Municipal 100 -- 100 -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 98,4 99,5 100 98,4 100 98,1 96,6 100 100 100 98,2
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 97,7 100 95,9 97,4
Municipal -- -- -- --
Publico 97,7 100 95,9 97,4
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
2010 2011 2012 2013
E. Fundamental anos iniciais 92,9 98,4 99,6 98,4
E. Fundamental anos finais 89,7 99,5 99,5 99,5
E. Médio 99,3 98,5 97,1 97,7
84
86
88
90
92
94
96
98
100
102
Taxa de aprovação 2010 - 2013
60
4. Taxas de Reprovação
2010
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais
Anos
Finais
1º
Ano
2°
ano
3°
ano
4°
ano
5°
ano
6°
ano
7°
ano
8°
ano
9°
ano
Estadual 0,9 0 -- 0 0 0 3 0 0 0 0
Municipal 0 -- 0 -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 0,7 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 0,7 0 2,3 0
Municipal -- -- -- --
Publico 0,7 0 2,3 0
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
2011
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais
Anos
Finais
1º
Ano
2°
ano
3°
ano
4°
ano
5°
ano
6°
ano
7°
ano
8°
ano
9°
ano
Estadual 1,4 0,5 -- 0 0 0 5,6 0 0 0 2,1
Municipal 0 -- 0 -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 1,2 0,5 0 0 0 0 5,6 0 0 0 2,1
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 1,5 4,1 0 0
Municipal -- -- -- --
Publico 1,5 4,1 0 0
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
61
2012
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais
Anos
Finais
1º
Ano
2°
ano
3°
ano
4°
ano
5°
ano
6°
ano
7°
ano
8°
ano
9°
ano
Estadual 0,5 0,5 -- 0 0 0 1,7 2 0 0 0
Municipal 0 -- 0 -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 0,4 0,5 0 0 0 0 1,7 2 0 0 0
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 2,9 4,3 0 4,3
Municipal -- -- -- --
Publico 2,9 4,3 0 4,3
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
2013
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais
Anos
Finais
1º
Ano
2°
ano
3°
ano
4°
ano
5°
ano
6°
ano
7°
ano
8°
ano
9°
ano
Estadual 1,9 0 -- 1,6 0 1,9 3,4 0 0 0 0
Municipal 0 -- 0 -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 1,6 0 0 1,6 0 1,9 3,4 0 0 0 0
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 2,3 0 4,1 2,6
Municipal -- -- -- --
Publico 2,3 0 4,1 2,6
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
62
5. Taxa de Abandono
2010
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais
Anos
Finais
1º
Ano
2°
ano
3°
ano
4°
ano
5°
ano
6°
ano
7°
ano
8°
ano
9°
ano
Estadual 0 0 -- 0 0 0 0 0 0 0 0
Municipal 0 -- 0 -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 0 0 0 0
Municipal -- -- -- --
Publico 0 0 0 0
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
2010 2011 2012 2013
E. Fundamental anos iniciais 0,7 1,2 0,4 1,6
E. Fundamental anos finais 0 0,5 0 0
E. Médio 0,7 1,5 2,9 2,3
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
Taxa de Reprovação 2010 - 2013
63
2011
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais
Anos
Finais
1º
Ano
2°
ano
3°
ano
4°
ano
5°
ano
6°
ano
7°
ano
8°
ano
9°
ano
Estadual 0 0 -- 0 0 0 0 0 0 0 0
Municipal 2,4 -- 2,4 -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 0,4 0 2,4 0 0 0 0 0 0 0 0
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 0 0 0 0
Municipal -- -- -- --
Publico 0 0 0 0
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
2012
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais
Anos
Finais
1º
Ano
2°
ano
3°
ano
4°
ano
5°
ano
6°
ano
7°
ano
8°
ano
9°
ano
Estadual 0 0 -- 0 0 0 0 0 0 0 0
Municipal 0 -- 0 -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 0 0 0 0
Municipal -- -- -- --
Publico 0 0 0 0
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
64
2013
Ensino Fundamental 8 e 9 anos
Séries/Anos
Rede Anos
Iniciais
Anos
Finais
1º
Ano
2°
ano
3°
ano
4°
ano
5°
ano
6°
ano
7°
ano
8°
ano
9°
ano
Estadual 0 0,5 -- 0 0 0 0 0 0 0 1,8
Municipal 0 -- 0 -- -- -- -- -- -- -- --
Publico 0 0,5 0 0 0 0 0 0 0 0 1,8
Ensino Médio
Séries
Rede Total
médio 1ª série 2ª série 3ª série
Estadual 0 0 0 0
Municipal -- -- -- --
Publico 0 0 0 0
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
2010 2011 2012 2013
Taxa de abandono
E. F. anos iniciais
E.F anos finais
E. Médio
65
2.9.4 – Taxa de Docentes com Formação Superior
2011
Rede
Percentual de Funções Docentes com curso superior por etapa/modalidade de ensino
Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino
Médio
Educaçã
o
Profissio
nal
EJA
Educaçã
o
Especial Total Creche Pré-
Escola Total
Anos
Iniciais
Anos
Finais
Estadual
-- -- -- 92,6 84,6 100 100 -- -- --
Municipal
66,7 50 71,4 100 100 -- -- -- 100 --
Publico
66,7 50 71,4 93,3 87,5 100 100 -- 100 --
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
2012
Rede
Percentual de Funções Docentes com curso superior por etapa/modalidade de ensino
Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino
Médio
Educaçã
o
Profissio
nal
EJA
Educaçã
o
Especial Total Creche Pré-
Escola Total
Anos
Iniciais
Anos
Finais
Estadual
-- -- -- 96,4 93,3 100 100 -- -- --
Municipal
83,3 100 66,7 100 100 -- -- -- -- --
Publico
83,3 100 66,7 96,9 94,7 100 100 -- -- --
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
2013
Rede
Percentual de Funções Docentes com curso superior por etapa/modalidade de ensino
Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino
Médio
Educaçã
o
Profissio
nal
EJA
Educaçã
o
Especial Total Crech
e Pré-Escola Total
Anos
Iniciais
Anos
Finais
Estadual -- -- -- 100 100 100 100 -- -- --
Municip
al 100 100 100 100 100 -- -- -- -- --
Publico 100 100 100 100 100 100 100 -- -- --
Tabelas - Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
66
2.9.5 – Resultado de Avaliações
Resultado da Prova Brasil - Rede Estadual em Gastão Vidigal
SÉRIE/ANO Ano Matemática Língua
Portuguesa
Padronização
Matemática
Padronização Língua
Portuguesa
4ª SÉRIE /
5º ANO
2005 202.44 183.56 5.44 4.89
2007 192.32 175.53 5.05 4.60
2009 216.03 181.98 5.96 4.84
8ª SÉRIE /
9º ANO
2005 - - - -
2007 286.42 253.45 6.21 5.12
2009 252.98 236.01 5.10 4.53
Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB
IDEB observado METAS projetadas
2005 2007 2009 2011 2013 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
4ª série/
5º ano 5,1 4,5 5,3 5,3 5,9 5,1 5,4 5,8 6,1 6,3 6,5 6,8 7
8ª série/
9º ano - 5,3 4,8 5,5 4,7 - 5,4 5,6 5,9 6,2 6,4 6,6 6,8
Fonte: sistemasideb.inep.gov.br (pesquisa realizada em 03/12/2014)
2011 2012 2013
Educação Infantil 66,7 83,3 100
Ensino Fundamental 93,3 96,9 100
Ensino Médio 100 100 100
0
20
40
60
80
100
120
Taxa de docentes com formação superior
67
2.9.6 – Despesas e Receitas Disponíveis para a Educação no Município
0
1
2
3
4
5
6
7
8
2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
4ª série / 5º ano
IDEB
METAS
0
1
2
3
4
5
6
7
8
2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
8ª série / 9º ano
IDEB
METAS
68
Com o crescimento populacional do Município, aumentou-se a demanda de matrículas
nas Instituições Escolares e consequentemente as ações e os serviços básicos na educação
pública municipal acompanharam o avanço, conforme comprovado pelos dados abaixo.
Ano 2011
Ano 2012
Ano 2013
Fonte:https://www.fnde.gov.br/siope/demonstrativoFuncaoEducacao.do?acao=pesquisar&pag=result&anos=2013&periodos=1&cod_uf=35
&municipios=355710 (pesquisa realizada em 08/05/2015)
Os recursos públicos destinados à educação, segundo o artigo da LDB, os originários
de:
1. Receita de impostos próprios da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
2. Receita de transferências constitucionais e outras transferências;
3. Receita do salário-educação e de outras contribuições sociais;
4. Receita de incentivos fiscais;
5. Outros recursos previstos em lei.
69
Por determinação da Constituição Federal, os estados e os municípios devem aplicar, no
mínimo, 25% e a União 18% de suas respectivas receitas de impostos na manutenção e no
desenvolvimento do ensino.
De acordo com o artigo 70 da LDB, deve-se considerar como de manutenção e
desenvolvimento do ensino as despesas realizadas com vistas à consecução dos objetivos
básicos das instituições educacionais de todos os níveis, compreendendo as que se destinam a:
1. Remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação;
2. Aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos
necessários ao ensino;
3. Uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino;
4. Levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento
da qualidade e à expansão do ensino;
5. Realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino;
6. Concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas;
7. Amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos
deste artigo; 8.aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de
transporte escolar.
FUNDEB
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação – Fundeb foi criado pela Emenda Constitucional nº 53/2006 e
regulamentado pela Lei nº 11.494/2007 e pelo Decreto nº 6.253/2007, em substituição ao
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério - Fundef, que vigorou de 1998 a 2006.
Repasses dos recursos do Fundeb
https://www.fnde.gov.br/fndelegis/action/ActionDatalegis.php?acao=abrirTreeview&cod_menu=707&cod_modulo=11(pesquisa em
08/05/2015)
70
Mês Ano FPE FPM IPI-EXP
ICMS Complementação
da União
Lei Complementar
Nº 87 ITR IPVA ITCMD Total
01 2013 385,47 5.379,30 575,20 61.920,40 0,00 0,00 48,25 29.808,45 820,40 98.937,47
02 2013 518,62 7.236,55 441,66 57.138,53 0,00 0,00 4,75 13.435,65 531,26 79.307,02
03 2013 298,69 4.166,43 389,89 59.289,24 0,00 0,00 3,30 12.083,00 700,96 76.931,51
04 2013 320,48 4.470,48 357,51 73.799,27 0,00 1.345,18 8,13 5.218,78 823,21 86.343,04
05 2013 460,48 6.423,47 480,74 56.300,91 0,00 336,30 8,49 2.675,36 623,97 67.309,72
06 2013 384,18 5.360,19 500,70 84.117,07 0,00 336,30 9,29 3.061,48 626,27 94.395,48
07 2013 273,59 3.816,33 493,20 75.182,76 0,00 336,30 5,05 2.970,57 870,78 83.948,58
08 2013 357,71 4.989,80 527,73 56.740,66 0,00 336,30 6,17 2.423,31 631,11 66.012,79
09 2013 296,06 4.129,70 480,03 68.053,33 0,00 336,30 66,15 3.011,49 699,71 77.072,77
10 2013 296,06 4.129,76 513,17 73.009,95 0,00 336,30 544,53 2.719,57 1.207,44 82.756,78
11 2013 411,81 5.744,43 569,23 61.769,62 0,00 336,30 68,51 2.023,37 927,47 71.850,74
12 2013 424,75 5.924,97 608,40 70.094,07 0,00 336,30 50,76 2.445,56 1.738,45 81.623,26
TOTAL ANUAL: 880.146,12
Mês Ano FPE FPM IPI-EXP
ICMS Complementação
da União
Lei Complementar
Nº 87 ITR IPVA ITCMD Total
01 2014 592,04 8.256,27 646,94 79.394,09 0,00 392,20 48,45 39.784,31 713,17 129.827,47
02 2014 632,21 8.816,49 547,70 74.227,73 0,00 392,20 18,52 15.501,15 806,60 100.942,60
03 2014 375,02 5.229,91 535,18 72.425,86 0,00 0,00 7,49 14.671,63 666,94 93.912,03
04 2014 428,02 5.969,06 583,57 78.790,27 0,00 392,20 5,24 7.220,44 1.063,83 94.452,63
05 2014 570,40 7.954,50 634,73 75.781,30 0,00 392,20 4,61 3.176,63 1.044,92 89.559,29
06 2014 427,75 5.965,35 604,54 60.682,61 0,00 392,20 6,21 3.653,22 799,99 72.531,87
07 2014 367,39 5.123,47 621,07 96.752,98 0,00 392,20 6,84 3.704,87 1.040,00 108.008,82
08 2014 446,32 6.224,16 640,17 73.360,90 0,00 392,20 10,78 3.125,86 996,41 85.196,80
09 2014 391,24 5.456,01 602,43 92.061,88 0,00 392,20 70,11 5.172,65 2.640,50 106.787,02
10 2014 369,76 5.156,48 645,16 69.426,66 0,00 392,20 842,19 3.577,74 1.449,01 81.859,20
11 2014 489,42 6.825,26 740,84 76.349,26 0,00 392,20 97,51 2.653,80 1.481,93 89.030,22
12 2014 537,59 7.497,05 730,98 92.342,83 0,00 784,40 95,24 4.003,06 1.988,18 107.979,33
TOTAL ANUAL: 1.160.087,28
De acordo com a Portaria nº 15, de 25 de novembro de 2014, a estimativa da receita do
Fundeb para o exercício do ano de 2015 é de 1. 067.322,24.
71
3 – ARRANJOS DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (ADE) E DO ADE
NOROESTE PAULISTA
Conforme consta no Art. 2º, do Projeto de Lei de 2011, de Alex Canziani, que
dispões sobre Arranjos de Desenvolvimento da Educação (em trâmite no Congresso Nacional)
― Por Arranjo de Desenvolvimento da Educação (ADE) entende-se um modelo de trabalho em
rede, reunindo um grupo de entes federados com proximidade geográfica e características
sociais e econômicas semelhantes, constituído para promover a troca de experiências e a
solução conjunta de dificuldades na área da Educação, visando à melhoria de sua qualidade e
o fortalecimento do regime de colaboração horizontal, articulado com o vertical.‖
O projeto Arranjo de Desenvolvimento da Educação do Noroeste do Estado de São
Paulo (ADE Noroeste Paulista) nasceu de uma iniciativa do Movimento Todos pela
Educação. Em 2009, Mozart Neves Ramos, Presidente do Movimento Todos Pela Educação,
apresentou a proposta ao prefeito de Votuporanga, Nasser Marão Filho, que reuniu as
lideranças regionais para um primeiro Encontro de Municípios, no dia 14 de agosto, onde
participaram, além da equipe propositora do projeto, os municípios do noroeste paulista,
representados pelos gestores municipais da educação, e Luiz Felipe D’Ávila, presidente do
Centro de Liderança Paulista (CLP).
Em outubro 2009, um segundo Encontro de Municípios reuniu as lideranças
propositoras do projeto ADE, o Centro Universitário de Votuporanga, os gestores municipais
da educação e suas equipes técnicas para a realização de uma oficina de trabalho focada na
construção de um mapa estratégico integrado que apontava os indicadores que receberam
menor pontuação no Plano de Ações Articuladas (PAR) realizado por cada município. Essa
metodologia identificou as dificuldades comuns a todos para promover o desenvolvimento da
qualidade na Educação na região, mas apontou a possibilidade de serem discutidas e
trabalhadas coletivamente se contasse com o suporte de um trabalho em rede, no âmbito do
território regional, o que permitiria ampliar o conhecimento do sistema e dos benefícios do
PAR, fortalecer o regime de colaboração entre municípios e com os outros dois entes
federados, facilitar a troca de experiências educacionais e otimizar recursos públicos com
foco em melhores resultados para todos.
Atualmente o ADE Noroeste Paulista conta com 47 municípios: Álvares Florence,
Américo de Campos, Aspásia, Cardoso, Cosmorama, Dirce Reis, Dolcinópolis,
72
Fernandópolis, Floreal, Gastão Vidigal, General Salgado, Indiaporã, Jales, Macedônia,
Magda, Marinópolis, Meridiano, Mesópolis, Mira Estrela, Monções, Nhandeara , Nova Canaã
Paulista, Nova Castilho, Nova Luzitânia, Olímpia, Ouroeste, Parisi, Pedranópolis, Pontalinda,
Pontes Gestal, Populina, Riolândia, Rubinéia, Santa Albertina, Santa Clara D’Oeste, Santa Fé
Do Sul , Santa Rita D’Oeste, Santa Salete, Santana da Ponte Pensa, São Francisco, São João
de Iracema, Sebatianópolis do Sul, Três Fronteiras, Tanabi, Turiuba, Urânia, Votuporanga.
ADE Noroeste Paulista conta com 47 municípios
73
Dentre as inúmeras ações que foram realizadas pelo ADE, esta integração
oportunizou avanços na troca de experiências entre os municípios quanto a soluções
educacionais no que tange a contratação de professores, elaboração de planos de carreira e
remuneração do magistério, reformas, construções e adequações de escolas e formação
continuada de professores. Facilitou, ainda, a adesão dos municípios do Arranjo ao Programa
―Mais Educação‖ bem como permitiu a organização de Congressos Internacionais, Seminário
e Jornada Internacional de Educação do Noroeste Paulista.
Este trabalho em rede permite cada vez mais a criação de importantes laços entre
as cidades participantes e soma esforços com os entes federados no desenvolvimento de uma
educação de qualidade.
74
4 – METAS E ESTRATÉGIAS
O alinhamento das metas e estratégias do Plano Municipal de Educação - PME e a
organização dos sistemas de ensino, a partir do regime de colaboração e da distribuição
proporcional das responsabilidades, entre as esferas federal, estadual e municipal são
necessários para assegurar o cumprimento dessas metas em cada área de atuação e de
responsabilidade de cada esfera governamental.
Os Municípios têm como prioridade o ensino fundamental e a educação infantil; os
Estados prioritariamente na oferta do ensino fundamental e médio e a União pela organização
e financiamento da educação superior.
A distribuição das responsabilidades e das competências do governo federal, dos
Estados e dos Municípios, na oferta de atendimento e na organização dos sistemas de ensino é
estabelecida nos artigos 8º ao 11 da LDB 9394/96, descritos abaixo:
Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão,
em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino.
§ 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de educação,
articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo função normativa,
redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais.
Art. 9º A União incumbir-se-á de:
III - prestar assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal
e aos Municípios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o
atendimento prioritário à escolaridade obrigatória, exercendo sua função
redistributiva e supletiva;
Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de:
II - definir, com os Municípios, formas de colaboração na oferta do ensino
fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das
responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os recursos
financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder Público;
Art. 11. Os municípios incumbir-se-ão de:
I – organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus
sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da
União e dos estados;
II – exercer ação redistributiva em relação às suas escolas;
II – baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;
IV – autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu
sistema de ensino;
V – oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade,
o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino
somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área
de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados
pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino;
VI – assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal. Parágrafo
único. Os municípios poderão optar, ainda, por se integrar ao sistema
estadual de ensino ou compor com ele um sistema único de educação básica.
75
4.1– EDUCAÇÃO BÁSICA
A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-
lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
LDB
Art. 138. O município manterá seu sistema de ensino em colaboração com a
União e o Estado, atuando prioritariamente, no ensino fundamental e pré-
escola.
Lei Orgânica, p. 41.
4.1.1 – META 1 : Educação Infantil
A Educação Infantil, de acordo
com o que estabelece a Lei nº 9.394/96,
Lei de Diretrizes e Bases, “representa a
primeira etapa da educação básica, tendo
como finalidade o desenvolvimento
integral da criança de 0 a 5 anos de
idade, em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da
comunidade”.
www.google.com.br (pesquisa feita em 25/04/2015)
Art. 139. A educação e assistência à criança de 0 a 6 anos de idade é dever
prioritário do Poder Público Municipal, respeitando as características desta
faixa etária.
§1º. A educação e assistência pré-escola será efetuada através de creches
destinadas à crianças de 0 a 3 anos e de pré-escola para crianças de 4 a 6
anos.
Lei Orgânica, p. 41.
Já as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil e Resolução nº 5 de dezembro
de 2009, art.5º define a Educação Infantil, como:
primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas,
as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que
constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam
e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada
integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do
sistema de ensino e submetidos a controle social.
76
§ 1º É dever do Estado garantir a oferta de Educação Infantil pública,
gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção.
§ 2° É obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que
completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a
matrícula.
§ 3º As crianças que completam 6 anos após o dia 31 de março devem ser
matriculadas na Educação Infantil. § 4º A frequência na Educação Infantil
não é pré-requisito para a matrícula no Ensino Fundamental.
§ 5º As vagas em creches e pré-escolas devem ser oferecidas próximas às
residências das crianças.
§ 6º É considerada Educação Infantil em tempo parcial, a jornada de, no
mínimo, quatro horas diárias e, em tempo integral, a jornada com duração
igual ou superior a sete horas diárias, compreendendo o tempo total que a
criança permanece na instituição.
A Educação Infantil deve ser oferecida em creches ou entidades similares para
crianças de até três anos de idade e em pré-escolas para as crianças de 4 a 5 anos – cuja
matrícula tornou-se obrigatória a esta última faixa etária com a Lei Nº12.796/2013. Esta
educação segundo a LDB será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o
objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental;
II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200
(duzentos) dias de trabalho educacional;
III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7
(sete) horas para a jornada integral;
IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a
frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas;
V - expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento
e aprendizagem da criança.
O currículo da Educação Infantil segundo a Resolução nº 5 de dezembro de 2009 é
concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes
das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico,
ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de
crianças de 0 a 5 anos de idade.
As Unidades Escolares de Educação Infantil ao elaborar a proposta pedagógica,
deverão respeitar os seguintes princípios:
I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem
comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.
77
II – Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à
ordem democrática.
III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de
expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.
METAS E ESTRATÉGIAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5
(cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender,
no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da
vigência deste PME.
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
Dados 2010 – Censo Populacional Dados do Educacenso
Nº de crianças de 4 e 5
anos no município
Nº de alunos
2010
Nº de
alunos
2011
Nº de
alunos
2012
Nº de
alunos
2013
Nº de
alunos
2014
128,9 121 109 108 114 105
TAXA % 93,8 84,5 83,7 88,4 81,4
78
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
Dados 2010 – Censo Populacional Dados do Educacenso
Nº de crianças de 0 à 3
anos no município
Nº de
alunos
2010
Nº de
alunos
2011
Nº de
alunos
2012
Nº de
alunos
2013
Nº de
alunos
2014
220 27 69 96 136 156
TAXA % 12,2 31,4 43,6 61,8 70,9 Justificativa: o aumento de matrículas nos anos de 2012, 2013 e 2014 representa a migração das famílias de
outros estados para o munícipio.
121 109 108 114
105
129
0
20
40
60
80
100
120
140
2010 2011 2012 2013 2014 2016
Número de matrículas no município Pré - Escola
79
Dados do Cartório de Registro Civil do
Município de Gastão Vidigal
Dados do Centro de Saúde do
Município
Nº de
nascidos
2011
Nº de
nascidos
2012
Nº de
nascidos
2013
Nº de
nascidos
2014
Nº de
nascidos
2011
Nº de
nascidos
2012
Nº de
nascidos
2013
Nº de
nascidos
2014
66 58 50 43 64 54 49 44
TOTAL: 217 TOTAL: 211
Situação da Educação Infantil a nível de Brasil
Creche (0-3 anos) Pré-escola (4-5anos)
Matriculados 2,7 milhões 4,8 milhões
População atendida 25,4 % 83,1% Fonte: INEP, 2013
As instituições de ensino que oferecem a Educação Infantil devem planejar práticas
pedagógicas junto aos seus professores. Essas práticas precisam assegurar as intenções e
interações das brincadeiras realizadas no ambiente escolar, contribuindo na construção e
autonomia da criança. O Munícipio, no atual momento há uma carência de rede física e
estrutural para o atendimento das crianças de creche.
A organização do trabalho pedagógico na escola precisa acontecer de maneira
articulada com os professores da rede pública municipal com a finalidade de unificar o
currículo da rede da educação infantil.
O quadro de professores é completo, sendo efetivos e pedagogos, e assim é necessário
oferecer formação continuada à eles, em especial as específicas que venham atender uma
necessidade particular conforme o contexto escolar do município.
27
69
96
136
156 165
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
2010 2011 2012 2013 2014 2025
Número de matrículas no município de 0 à 3 anos de idade
80
O número de crianças atendidas na creche municipal já é superior a meta nacional. Ao
elencar que 50% das crianças de até 3 anos até o final da vigência deste plano deverão ser
atendidas nas instituições, hoje o Município atende 70,9% dessas crianças de acordo com
dados do Censo Populacional de 2010. Se analisarmos o número de crianças no presente
momento, dado oferecido pelo Cartório de Registro Civil e Centro de Saúde do Município, é
atendido 73,9% das crianças para esta faixa de idade, dados estes que nos fizeram fazer uma
projeção para o decênio de oferecer 75% de matrícula para este tipo de educação.
Em relação à Educação Infantil na idade de pré-escola o Município, em média nestes
últimos quatro anos tem efetivado 84,5% das matrículas no município, assim é necessário
superar em 15,5% esta taxa, para que a universalização ocorra de fato.
Nº ESTRATÉGIAS
1.1
Definir, em regime de colaboração entre União, o Estado e o Município, metas de
expansão e financiamento da ampliação de vagas na respectiva rede pública de
educação infantil segundo padrão nacional de qualidade, atendendo à evolução da
demanda constituída no município;
1.2
Realizar, periodicamente, em regime de colaboração, levantamento da demanda por
creche para a população de até 3 (três) anos, como forma de planejar a oferta e
verificar o atendimento da demanda manifesta, estabelecendo no segundo ano de
vigência do PME normas, procedimentos e prazos para definição de mecanismos de
consulta pública da demanda das famílias por creches, respeitando o direito de opção
de matrícula dos responsáveis;
1.3
Levantar até o segundo de vigência, a demanda de criança de 4 e 5 anos de idade
ainda não matriculadas na rede pública de ensino, visando a ampliação da rede física
escolar com a universalização, dentro dos padrões de qualidade, atendendo as
especificidades dessas etapas de ensino e suas diversidades;
1.4
Manter e ampliar, em regime de colaboração e respeitadas as normas de
acessibilidade, programa nacional de construção e reestruturação de escolas, bem
como de aquisição de equipamentos, visando à expansão e à melhoria da rede física de
escolas públicas de educação infantil;
Implantar, até o terceiro ano de vigência deste PME, avaliação da educação infantil, a
81
1.5 ser realizada a cada 2 (dois) anos, com base em parâmetros nacionais de qualidade, a
fim de aferir a infraestrutura física, o quadro de pessoal, as condições de gestão, os
recursos pedagógicos, a situação de acessibilidade, entre outros indicadores
relevantes, indicando também programa de formação continuada aos(as) profissionais
da educação infantil, garantindo, progressivamente, a formação superior dos mesmos;
1.6
Promover a formação inicial e continuada dos (as) profissionais da educação infantil,
garantindo, progressivamente, o atendimento por profissionais com formação
superior;
1.7
Priorizar o acesso à educação infantil e fomentar a oferta do atendimento educacional
especializado complementar e suplementar aos (às) alunos (as) com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,
assegurando a educação bilíngue para crianças surdas e a transversalidade da
educação especial nessa etapa da educação básica;
1.8
Implementar, em caráter complementar, programas de orientação e apoio às famílias,
por meio da articulação das áreas de educação, saúde e assistência social, com foco no
desenvolvimento integral das crianças de até 3 (três) anos de idade;
1.9
Preservar as especificidades da educação infantil na organização das redes escolares,
garantindo o atendimento da criança de 0 (zero) a 5 (cinco) anos em estabelecimentos
que atendam a parâmetros nacionais de qualidade, e a articulação com a etapa escolar
seguinte, visando ao ingresso do (a) aluno(a) de 6 (seis) anos de idade no ensino
fundamental;
1.10
Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência das
crianças na educação infantil, em especial dos beneficiários de programas de
transferência de renda, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de
assistência social, saúde (fonodiólogo, dentista, psicólogo, pediatra), e proteção à
infância;
1.11
O Município, com a colaboração do Departamento de Educação e Cultura, realizará e
publicará, a cada ano, levantamento da demanda manifesta por educação infantil em
creches e pré-escolas, como forma de planejar e verificar o atendimento;
82
1.12 Estimular o acesso à educação infantil em tempo integral, parcialmente e
progressivamente as crianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos.
1.13 Ofertar a alimentação escolar com cardápio diversificado garantindo qualidade
nutricional adequada às crianças da Educação Infantil.
1.14 Estabelecer parcerias com órgãos governamentais para construção de uma creche, de
modo a ampliar o acesso para melhor atender as crianças nesta faixa de idade.
1.15 Intensificar ações voltadas para a reestruturação e aquisição de equipamentos para a
rede escolar pública de educação infantil, no sentido de expandir e melhorar a rede
física das creches e pré-escolas do município.
1.16 Promover parceria com o governo estadual e federal para atendimento dessa meta.
Diante deste panorama, universalizar a Educação Infantil na pré-escola para as
crianças de 4 a 5 anos e ampliar a oferta de Educação Infantil em creches de forma a atender,
no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das crianças de 0 a 3 anos até o final da vigência
deste Plano, vai demandar um esforço coletivo entre União, Estado e Município, pois
questões como infraestrutura e recursos humanos serão decisivos para o alcance dessa meta.
83
4.1.2 – META 2: Ensino Fundamental
Art. 3º O Ensino Fundamental se traduz como um direito público subjetivo de
cada um e como dever do Estado e da família na sua oferta a todos.
Art. 4º É dever do Estado garantir a oferta do Ensino Fundamental público,
gratuito e de qualidade, sem requisito de seleção.
Resolução nº 7/2010
O Ensino Fundamental,
segunda etapa obrigatória da
Educação Básica, passou a ter
duração de nove anos a partir da Lei
n. 11.274/2006, com ampliação da
faixa etária recomendada (6 a 14
anos). É um direito subjetivo social
garantido constitucionalmente que
tem como objetivo a formação
básica do indivíduo mediante:
www.google.com.br (pesquisa feita em 25/04/2015
I- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio
da leitura, da escrita e do cálculo;
II- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e
dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III- o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV- o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
O Ensino Fundamental composto pelos anos iniciais (faixa etária de 6 a 10 anos) e
pelos anos finais (faixa etária de 11 a 14 anos) ―é incumbência prioritária dos municípios”
(LDB, 1996, Artigo 11, inciso V), em “colaboração com os Estados, respeitada as
distribuições proporcionais das responsabilidades e dos recursos financeiros em cada uma
das esferas do Poder Público‖ (LDB, 1996, Artigo 10, Inciso II).
A Unidade Escolar de ensino fundamental deverá ser capaz de assegurar a cada um e
a todos que, na idade própria não tiveram condições de frequentá-lo, o acesso ao
conhecimento e aos elementos da cultura imprescindíveis para o seu desenvolvimento pessoal
84
e para a vida em sociedade, assim como os benefícios de uma formação comum,
independentemente da grande diversidade da população escolar e das demandas sociais. O
ensino ministrado obedecerá aos seguintes princípios:
I – Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa
humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e
eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.;
II – Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem
comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da
equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; da
exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos entre os alunos
que apresentam diferentes necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais e
regionais;
III – Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do
enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das
diferentes manifestações culturais, especialmente a da cultura brasileira; da construção de
identidades plurais e solidárias.
O currículo do Ensino Fundamental, segundo a resolução 7/2010 é entendido, ―como
constituído pelas experiências escolares que se desdobram em torno do conhecimento,
permeadas pelas relações sociais, buscando articular vivências e saberes dos alunos com os
conhecimentos historicamente acumulados e contribuindo para construir as identidades dos
estudantes”. Ele também será constituído por uma base nacional comum e uma parte
diversificada.
O currículo da base nacional comum do Ensino Fundamental deve abranger,
obrigatoriamente, conforme o art. 26 da Lei nº 9.394/96, o estudo da Língua Portuguesa e da
Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política,
especialmente a do Brasil, bem como o ensino da Arte, a Educação Física e o Ensino
Religioso, de matrícula facultativa ao aluno. Enquanto que na parte diversificada será
incluído, obrigatoriamente, a partir do 6º ano, o ensino de, pelo menos, uma Língua
Estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar.
Face ao exposto, vale reafirmar que, na trajetória da Educação Infantil, avanços e
conquistas aconteceram de maneira gradativa, mas muito se tem a melhorar, há
85
necessidade de elaborar e implementar políticas públicas de financiamento e gestão da
educação, que garantam a este segmento ampliação nas discussões e execução de
ações que objetivem a melhoria da qualidade do ensino bem como, a expansão do
número de vagas para todas as crianças com idade creche, 0 a 3 anos e pré-escola, 4 a
5 anos.
METAS E ESTRATÉGIAS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14
(quatorze) anos e garantir que pelo menos 98% (noventa e oito por cento) dos alunos
concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PME.
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
Dados 2010 – Censo Populacional Dados do Educacenso
Nº de crianças de 6 à 14
anos no município
Nº de
alunos
2010
Nº de
alunos
2011
Nº de
alunos
2012
Nº de
alunos
2013
Nº de
alunos
2014
469 453 450 490 491 476
TAXA % 96,9 96 104,5 104,7 101,5
O aumento de matrículas nos anos de 2012, 2013 e 2014 representa a migração das
famílias de outros estados para o munícipio.
86
ANO TAXA DE
APROVAÇÃO
TAXA DE
REPROVAÇÃ
O
TAXA DE
ABANDONO
TAXA DE
DISTORÇÃO
IDADE/SÉRIE
- Anos
iniciais
Anos
finais
Anos
iniciais
Anos
finais
Anos
iniciais
Anos
finais
Anos
iniciais
Anos
finais
2010 92,9 89,7 0,7 0 0 0 2,7 8,9
2011 98,4 99,5 1,2 0,5 0,4 0 2,3 8,2
2012 99,4 99,5 0,4 0 0 0 2,5 7
2013 98,4 99,5 1,6 0 0 0,5 2,5 5,7
média 97,2 97 0,9 0,1 0,1 0,1 2,5 7,45
453 450
490 491
476
420
430
440
450
460
470
480
490
500
2010 2011 2012 2013 2014
Número de matrículas no município: 6 a 14 anos
243
233
262
261
261
210
217
228
230
215
2010
2011
2012
2013
2014
Matrículas anos iniciais e finais do Ensino Fundamental
Ensino fundamental Anos finais Ensino fundamental Anos iniciais
87
A nível de Brasil segundo os dados do INEP-2013, há na rede 29 milhões de alunos
matriculado, já pelo gráfico acima podemos concluir que a média anual de matrículas no
Ensino Fundamental do município é:
Média anual dos anos iniciais
Média anual dos anos finais
Assim:
Isto significa dizer que no presente momento 87,3% das crianças chegam ao término
do ensino fundamental, enquanto que 12,7% abandonam o ensino sem antes concluí-lo.
Conforme a idade vai progredindo esta taxa tendem a diminuir, o que vem justificar o quadro
abaixo, ―50% dos adolescentes de 16 anos com ensino fundamental concluído‖. O Município
tem a necessidade de melhorar a taxa de distorção idade/série, já a taxa de abandono e
reprovação é baixa na escola.
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
88
O ingresso das crianças no Ensino Fundamental não pode constituir uma medida
meramente administrativa. É preciso atenção ao processo de desenvolvimento e aprendizagem
delas, o que implica conhecimento e respeito às suas características etárias, sociais,
psicológicas e cognitivas. Assim ao instituir a construção do conhecimento na Educação para
o século XXI é proposta pelos Parâmetros Curriculares Nacioninais (PCNs), os quatros
pilares da educação: aprender a aprender, aprender fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
Estes quatro pilares continuam sendo essenciais para potencializar uma concepção de
educação sistêmica, emancipadora, pois colocam a necessidade de desenvolver saberes
imprescindíveis para que o conhecimento aconteça em sua plenitude.
Sendo assim, ao elaborar as estratégias do Ensino Fundamental priorizamos as ações
que poderão colaborar, na formação completa dos educandos, em paralelo oferecer condições
favoráveis a qual eles sejam sujeitos dos diversos conhecimentos e valores e ainda sejam
capazes de superar as limitações desta nova sociedade inserida nas grandes revoluções
culturais, tecnológicas, científicas e biológicas.
Nº ESTRATÉGIAS
2.1
Pactuar, entre as redes de ensino pertinentes em âmbito municipal, pela implantação
dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que configurarão a base
nacional comum curricular do ensino fundamental;
2.2
As escolas públicas deverão criar mecanismos para o acompanhamento
individualizado dos(as) alunos(as) do ensino fundamental, dentro dos padrões de
qualidade;
2.3
Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso, da permanência e do
aproveitamento escolar dos beneficiários de programas de transferência de renda, bem
como das situações de discriminação, preconceitos e violências na escola, visando ao
estabelecimento de condições adequadas para o sucesso escolar dos (as) alunos (as),
em colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e
proteção à infância, adolescência e juventude;
2.4
Promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria com
órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e
juventude;
89
2.5
Os gestores, em colaboração com profissionais da educação, deverão incentivar a
participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das atividades escolares
dos filhos por meio do estreitamento das relações entre as escolas e as famílias;
2.6
Promover atividades de desenvolvimento e estímulo a habilidades esportivas e
culturais nas escolas da rede pública do município.
2.7
Fomentar programas e ações para prevenir a distorção idade/série, assegurando o
percurso do aluno na idade apropriada;
2.8
Diagnosticar, continuamente, a aprendizagem dos alunos e realizar a recuperação
paralela e contínua a fim de garantir a consolidação das habilidades inerentes ao ano
de ensino;
2.9 Promover parceria com o governo estadual e federal para atendimento dessa meta.
Para que seja possível obter êxito redução das taxas de reprovação, abandono e
distorção idade-série e melhorar o desempenho dos estudantes do Ensino Fundamental, são
necessários esforços conjuntos para a concretização de todas as estratégias previstas, e
principalmente colaboração em recursos financeiros da União e do Estado com o Município.
90
4.1.3 – META 3: Ensino Médio
www.google.com.br (pesquisa realizada em 06/04/15)
Conforme disposto na LDB, Lei nº 9.394/96 cabe ao estado assegurar o ensino
fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio. Esse nível de ensino, segundo
disposto no Art. 35, é a etapa final da educação básica, devendo ter uma duração
mínima de três anos e as seguintes finalidades:
I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo,
de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
A formação do aluno do ensino médio deve ter como alvo principal a aquisição de
conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade de utilizar as diferentes
tecnologias relativas às áreas de atuação. O currículo deverá ter as seguintes diretrizes:
I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado
da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da
sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de
comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;
II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a
iniciativa dos estudantes;
91
III - será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina
obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter
optativo, dentro das disponibilidades da instituição.
IV – serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias
em todas as séries do ensino médio.
§ 1º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão
organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando
demonstre:
I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a
produção moderna;
II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
§ 3º Os cursos do ensino médio terão equivalência legal e habilitarão ao
prosseguimento de estudos.
Art. 36, LDB.
METAS E ESTRATÉGIAS DO ENSINO MÉDIO
Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17
(dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de
matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento).
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
92
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
ANOS Taxa de
aprovação
Taxa de
Reprovação
Taxa de Distorção
idade/série
Taxa de
Abandono
2010 99,3 0,7 16,6 0
2011 98,5 1,5 14,4 0
2012 97,1 2,9 12,8 0
2013 97,7 2,3 9,7 0
Nº ESTRATÉGIAS
3.1
Institucionalizar programa nacional de renovação do ensino médio, a fim de
incentivar práticas pedagógicas com abordagens interdisciplinares estruturadas pela
relação entre teoria e prática, por meio de currículos escolares que organizem, de
maneira flexível e diversificada, conteúdos obrigatórios e eletivos articulados em
dimensões como ciência, trabalho, linguagens, tecnologia, cultura e esporte,
garantindo-se a aquisição de equipamentos e laboratórios, a produção de material
didático específico, a formação continuada de professores e a articulação com
instituições acadêmicas, esportivas e culturais;
3.2
Garantir a fruição de bens e espaços culturais, de forma regular, bem como a
ampliação da prática desportiva, integrada ao currículo escolar;
3.3 Manter e ampliar programas e ações de correção de fluxo do ensino fundamental,
93
por meio do acompanhamento individualizado do (a) aluno (a) com rendimento
escolar defasado e pela adoção de práticas como aulas de reforço no turno
complementar, estudos de recuperação e progressão parcial, de forma a reposicioná-
lo no ciclo escolar de maneira compatível com sua idade;
3.4
Estruturar e fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da
permanência dos e das jovens beneficiários (as) de programas de transferência de
renda, no ensino médio, quanto à frequência, ao aproveitamento escolar e à interação
com o coletivo, bem como das situações de discriminação, preconceitos e violências,
práticas irregulares de exploração do trabalho, consumo de drogas, gravidez precoce,
em colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e
proteção à adolescência e juventude;
3.5
Promover a busca ativa da população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos fora da
escola, em articulação com os serviços de assistência social, saúde e proteção à
adolescência e à juventude;
3.6
Estimular a participação dos adolescentes nos cursos das áreas tecnológicas e
científicas.
3.7 Promover parceria com o governo estadual e federal para atendimento dessa meta.
Ressalta-se que promover a qualidade educacional na rede pública de ensino é
premissa primordial para um bom desempenho de todo processo educacional da educação
básica. Contudo, por diversos problemas sociais e econômicos acumulam-se deficiências de
aprendizagens da educação do ensino fundamental para o ensino médio e final dele como um
todo. Modificar essa realidade significa, de fato, adotar uma gestão compartilhada entre todas
as esferas do poder público, possibilitando a adoção de medidas que apontem para
transformações qualitativas e quantitativas, envolvendo todo o processo educacional,
objetivando uma educação pautada na autonomia do educando e na justiça social.
94
4.2 – META 4: Educação Especial/Inclusiva
A Educação Especial é uma
modalidade de ensino que
transversaliza os níveis, as etapas e as
modalidades de ensino, oportunizando
aos estudantes com deficiência,
transtorno global do desenvolvimento
e altas habilidades / superdotação, o
acesso, a permanência e as
aprendizagens significativas na escola,
na Perspectiva da Educação Inclusiva.
www.google.com.br (pesquisa feita em 25/04/2015)
Segundo a lei LDB 9394/96, em seu art. 58º entende-se por educação especial:
a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais.
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola
regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos,
não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início
na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.
Os sistemas de ensino deverão, segundo o art. 59º da lei LDB 9394/96, assegurar aos
educandos com necessidades especiais:
I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
específicos, para atender às suas necessidades;
II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o ní- vel
exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas
deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa
escolar para os superdotados;
III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior,
para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular
capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;
IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na
vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não
revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante
articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que
95
apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou
psicomotora;
V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares
disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.
De acordo com a Resolução SE 61, de 11-11-2014 em seu artigo 1º são considerados,
como público-alvo da Educação Especial, nas unidades escolares da rede estadual de ensino,
os alunos que apresentem:
I – deficiência;
II – transtornos globais do desenvolvimento – TGD;
III – altas habilidades ou superdotação.
Já no Sistema Gestão Dinâmica da Administração Escolar (GDAE), divide esse
público alvo com as seguintes deficiências e síndromes:
Deficiência Auditiva;
Deficiência Física;
Deficiência Visual;
Deficiência Intelectual;
Deficiências Múltiplas.
Para entender melhor as especificidades de cada uma delas, procuramos detalhar
melhor no quadro abaixo.
Deficiência O que é a deficiência? E como lidar nas escolas?
1. Auditiva É a perda parcial ou total da audição, causada por má-formação (causa
genética), lesão na orelha ou nas estruturas que compõem o aparelho auditivo.
A deficiência auditiva moderada é a incapacidade de ouvir sons com
intensidade menor que 50 decibéis e costuma ser compensada com a ajuda de
aparelhos e acompanhamento terapêutico. Em graus mais avançados, como na
perda auditiva severa (quando a pessoa não consegue ouvir sons abaixo dos 80
decibéis, em média) e profunda (quando não escuta sons emitidos com
intensidade menor que 91 decibéis), aparelhos e órteses ajudam parcialmente,
mas o aprendizado de Libras e da leitura orofacial, sempre que possível, é
recomendado.
Perdas auditivas acima desses níveis são consideradas casos de surdez total.
Quanto mais agudo o grau de deficiência auditiva, maior a dificuldade de
aquisição da língua oral. É importante lembrar que a perda da audição deve ser
diagnosticada por um médico especialista ou por um fonoaudiólogo.
Toda escola regular com alunos com deficiência auditiva tem o direito de
receber um intérprete de Libras e material de apoio para as salas de
96
Atendimento Educacional Especializado (AEE). Para isso, recomenda-se que
a direção da escola entre em contato com a Secretaria de Educação
responsável.
2. Física São complicações que levam à limitação da mobilidade e da coordenação
geral, podendo também afetar a fala, em diferentes graus. As causas são
variadas - desde lesões neurológicas e neuromusculares até má-formação
congênita - ou condições adquiridas, como hidrocefalia (acúmulo de líquido
na caixa craniana) ou paralisia cerebral.
Os principais tipos de deficiência física, segundo o Decreto nº 3.298 de 20 de
dezembro de 1999, são: paraplegia, perda total das funções motoras dos
membros inferiores; tetraplegias, perda total da função motora dos quatro
membros e hemiplegia, perda total das funções motoras de um hemisfério do
corpo. Ainda são consideradas as amputações, os casos de paralisia cerebral e
as ostomias (aberturas abdominais para uso de sondas).
Adequar a estrutura do prédio da escola é primordial para receber alunos com
deficiência física. Rampas, elevadores (quando necessário), corrimões e
banheiros adaptados atendem às crianças com diferentes dificuldades de
locomoção.
3. Visual É o comprometimento parcial (de 40 a 60%) ou total da visão. Não são
deficientes visuais pessoas com doenças como miopia, astigmatismo ou
hipermetropia, que podem ser corrigidas com o uso de lentes ou em cirurgias.
Segundo critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) os
diferentes graus de deficiência visual podem ser classificados em:
- Baixa visão (leve, moderada ou profunda): compensada com o uso de lentes
de aumento, lupas, telescópios, com o auxílio de bengalas e de treinamentos
de orientação.
- Próximo à cegueira: quando a pessoa ainda é capaz de distinguir luz e
sombra, mas já emprega o sistema braile para ler e escrever, utiliza recursos de
voz para acessar programas de computador, locomove-se com a bengala e
precisa de treinamentos de orientação e de mobilidade.
- Cegueira: quando não existe qualquer percepção de luz. O sistema braile, a
bengala e os treinamentos de orientação e de mobilidade, nesse caso, são
fundamentais.
O diagnóstico de deficiência visual pode ser feito muito cedo, exceto nos
casos de doenças degenerativas como a catarata e o glaucoma, que evoluem
com o passar dos anos.
A escola pode recomendar aos pais e responsáveis que busquem fazer o exame
de acuidade visual das crianças sempre que notarem comportamentos
relacionados a dificuldades de leitura, dores de cabeça ou vista cansada
durante as aulas.
Compartilhe a organização dos objetos da sala de aula com o aluno, a fim de
facilitar o acesso e a mobilidade. Mantenha carteiras, estantes e mochilas
sempre na mesma ordem, comunique alterações previamente e sinalize os
objetos para que sejam facilmente reconhecidos.
O aluno cego tem direito a usar materiais adaptados, como livros didáticos
transcritos para o braile ou a reglete para escrever durante as aulas. Antecipe a
adaptação dos textos junto dos educadores responsáveis pela sala de recursos,
que deve contar com máquinas braile, impressora e equipamentos adaptados.
A alfabetização em braile das crianças com cegueira total ou graus severos de
deficiência visual é simultânea ao processo de alfabetização das demais
97
crianças na escola, mas com o suporte essencial do Atendimento Educacional
Especializado (AEE).
Vale lembrar que, de acordo com o Decreto 6.571, de 17 de setembro de 2008,
o Estado tem o dever de oferecer apoio técnico e financeiro para que o
atendimento especializado esteja presente em toda a rede pública de ensino.
Mas cabem ao gestor da escola e às Secretarias de Educação a administração e
o requerimento dos recursos para essa finalidade.
4. Surdo –
segueira
A pessoa surdo-cega é "aquela que tem uma perda substancial da visão e da
audição, de tal forma que a combinação das duas deficiências cause extrema
dificuldade na conquista de metas educacionais, vocacionais, de lazer e
sociais", como consta nos documentos da I Conferência Mundial Helen Keller
sobre Serviços para os Surdo-cegos Jovens e Adultos.
Segundo informações do Instituto Benjamim Constant, do Rio de Janeiro, o
comprometimento simultâneo de ambos os sentidos varia de pessoa para
pessoa. Alguns surdo-cegos têm audição residual e até a fala, nos casos em
que a surdez evoluiu depois de o indivíduo já ter adquirido a linguagem oral
(os chamados "pós-simbólicos"). Os casos mais graves são os "pré-
simbólicos", de surdo-cegueira congênita ou adquirida antes da aquisição da
linguagem. Estes, sem dúvida, precisam de mais atenção para desenvolver
formas alternativas de comunicação.
Para a psicopedagoga especialista em Educação Inclusiva, Daniela Alonso,
crianças com surdo-cegueira costumam apresentar problemas na comunicação
e na mobilidade. Podem, também, demonstrar reações de isolamento ou ser
hiperativas. Por isso, contar com o atendimento educacional especializado
(AEE) é primordial para a inclusão, para melhorar da qualidade de vida da
pessoa surdo-cega e para a orientação dos educadores. É importante lembrar
que cada caso é único e cada criança precisa ser estimulada com base em suas
habilidades, respeitando-se os tempos de aprendizagem de cada um.
O documento do Ministério da Educação, "Saberes e práticas da inclusão.
Dificuldades de comunicação e sinalização: surdo-cegueira e múltipla
deficiência sensorial", diz que o desenvolvimento da comunicação dos alunos
surdo-cegos exige atendimento especializado, com estimulação específica e
individualizada. Vale lembrar que, quanto mais precoces forem os estímulos,
maiores são as chances de a criança adquirir comportamentos sociais
adequados e usar os sentidos remanescentes com o melhor aproveitamento
possível.
A grande dificuldade das crianças surdo-cegas está, justamente, em
desenvolver um modo de aprendizado que compense a desvantagem visual e
auditiva e permita o relacionamento com o mundo. Por isso, explorar as
potencialidades dos sentidos remanescentes (tato, paladar e olfato) é essencial
para a orientação e a percepção, tanto na escola, quanto fora dela. Tornar a
escola um espaço fisicamente acessível para essas crianças mais um passo
imprescindível para acolhê-las adequadamente.
Uma das alternativas de comunicação para os surdo-cegos pós-simbólicos
consiste no sistema Tadoma, também conhecido como "Braille Tátil". Nessa
técnica a pessoa utiliza as mãos para sentir os movimentos da boca, do maxilar
e a vibração da garganta do falante, e assim consegue interpretar o que é dito.
Para os surdo-cegos pré-simbólicos, o uso do tato também é fundamental.
Antecipar algumas sensações e permitir que sintam a forma dos objetos,
associando-os a funções correlatas - a escova de dente indica um momento de
98
higiene ou a colher anuncia que uma refeição será servida, por exemplo -
facilita a orientação e propicia um conforto maior para a criança.
5.
Síndrome
de
Asperger
A Síndrome de Asperger é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD),
resultante de uma desordem genética, e que apresenta muitas semelhanças
com relação ao autismo.
Ao contrário do que ocorre no autismo, contudo, crianças com Asperger não
apresentam grandes atrasos no desenvolvimento da fala e nem sofrem com
comprometimento cognitivo grave. Esses alunos costumam escolher temas de
interesse, que podem ser únicos por longos períodos de tempo - quando
gostam do tema "dinossauros", por exemplo, falam repetidamente nesse
assunto. Habilidades incomuns, como memorização de sequências
matemáticas ou de mapas, são bastante presentes em pessoas com essa
síndrome.
Na infância, essas crianças apresentam déficits no desenvolvimento motor e
podem ter dificuldades para segurar o lápis para escrever. Estruturam seu
pensamento de forma bastante concreta e não conseguem interpretar metáforas
e ironias - o que interfere no processo de comunicação. Além disso, não sabem
como usar os movimentos corporais e os gestos na comunicação não-verbal e
se apegam a rituais, tendo dificuldades para realizar atividades que fogem à
rotina.
As recomendações são semelhantes às do autismo. Respeite o tempo de
aprendizagem do aluno e estimule a comunicação com os colegas. Converse
com ele de maneira clara e objetiva e apresente as atividades visualmente, para
evitar ruídos na compreensão do que deve ser feito.
Também é aconselhável explorar os temas de interesse do aluno para abordar
novos assuntos, ligados às expectativas de aprendizagem. Se ele tem uma
coleção de carrinhos, por exemplo, utilize-a para introduzir o sistema de
numeração. Ações que escapam à rotina devem ser comunicadas
antecipadamente.
6. Autista O autismo, também chamado de Transtorno do Espectro Autista, é um
Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) que tem influência genética e é
causado por defeitos em partes do cérebro, como o cerebelo, por exemplo.
Caracteriza-se por dificuldades significativas na comunicação e na interação
social, além de alterações de comportamento, expressas principalmente na
repetição de movimentos, como balançar o corpo, rodar uma caneta, apegar-se
a objetos ou enfileirá-los de maneira estereotipada. Todas essas alterações
costumam aparecer antes mesmo dos 3 anos de idade, em sua maioria, em
crianças do sexo masculino.
Para o autista, o relacionamento com outras pessoas costuma não despertar
interesse. O contato visual com o outro é ausente ou pouco frequente e a fala,
usada com dificuldade. Algumas frases podem ser constantemente repetidas e
a comunicação acaba se dando, principalmente, por gestos. Por isso, evita-se o
contato físico no relacionamento com o autista - já que o mundo, para ele,
parece ameaçador. Insistir neste tipo de contato ou promover mudanças
bruscas na rotina dessas crianças pode desencadear crises de agressividade.
Para minimizar essa dificuldade de convívio social, vale criar situações de
interação. Respeite o limite da criança autista, seja claro nos enunciados,
amplie o tempo para que ele realize as atividades propostas e sempre
comunique mudanças na rotina antecipadamente. A paciência para lidar com
essas crianças é fundamental, já que pelo menos 50% dos autistas apresentam
99
graus variáveis de deficiência intelectual. Alguns, ao contrário, apresentam
alto desempenho e desenvolvem habilidades específicas - como ter muita
facilidade para memorizar números ou deter um conhecimento muito
específico sobre informática, por exemplo. Descobrir e explorar as 'eficiências'
do autista é um bom caminho para o seu desenvolvimento.
7.
Síndrome
de
Williams
A Síndrome de Williams é uma desordem no cromossomo 7 que atinge
crianças de ambos os sexos. Desde o primeiro ano de vida, essas crianças
costumam irritar-se com facilidade - boa parte tem hipersensibilidade auditiva
- e demonstram dificuldades para se alimentar. Problemas motores e falta de
equilíbrio também são comuns - demora para começar a andar, incapacidade
para cortar papel, amarrar os sapatos ou andar de bicicleta, por exemplo. Por
outro lado, há um grande interesse por música, boa memória auditiva e muita
facilidade na comunicação. Pessoas com essa síndrome sorriem com
frequência, utilizam gestos e mantêm o contato visual para comunicar-se.
A sociabilidade não é um problema para crianças com Síndrome de Williams.
Mas é preciso tomar cuidado com a ansiedade desses alunos. Geralmente eles
se preocupam demais com determinados assuntos. Conte com o apoio do
Atendimento Educacional Especializado (AEE) e respeite o tempo de
aprendizagem de cada um.
Atividades com música atraem a atenção dessas crianças, tanto pela
sensibilidade auditiva, quanto pela boa memória.
Também é comum que crianças com síndrome de Williams procurem fazer
amizades com adultos e não se aproximem tanto das crianças da mesma idade.
Estimular o contato do aluno com os colegas, portanto, é fundamental para o
desenvolvimento escolar.
8.
Síndrome
de Rett
A Síndrome de Rett é uma doença neurológica provocada por uma mutação
genética que atinge, na maioria dos casos, crianças do sexo feminino.
Caracteriza-se pela perda progressiva de funções neurológicas e motoras após
meses de desenvolvimento aparentemente normal – em geral, até os 18 meses
de vida. Após esse período, as habilidades de fala, capacidade de andar e o
controle do uso das mãos começam a regredir, sendo substituídos por
movimentos estereotipados, involuntários ou repetitivos. Palavras aprendidas
também são esquecidas, levando a uma crescente interrupção do contato
social. A comunicação para essas meninas gradativamente se dá apenas pelo
olhar.
A Síndrome de Rett é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) e
uma das principais causas de deficiência múltipla em meninas.
É preciso criar estratégias para que as meninas com Síndrome de Rett possam
aprender. O principal é estabelecer sistemas de comunicação que ajudem a
criança – como placas com desenhos e palavras, para que ela possa indicar o
que deseja.
A escola deve ser um espaço acessível, já que muitas crianças com essa
síndrome necessitam de equipamentos para caminhar.
Respeite o tempo de aprendizagem de cada criança e conte com a ajuda do
Atendimento Educacional Especializado (AEE). Faça ajustes nas atividades
sempre que necessário e procure apresentar os conteúdos de maneira bem
visual, para facilitar a compreensão.
9.
Transtorno
Os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são distúrbios nas
interações sociais recíprocas que costumam manifestar-se nos primeiros cinco
anos de vida. Caracterizam-se pelos padrões de comunicação estereotipados e
100
s globais do
desenvolvi
men-to
(TGD)
repetitivos, assim como pelo estreitamento nos interesses e nas atividades.
Os TGD englobam os diferentes transtornos do espectro autista, as psicoses
infantis, a Síndrome de Asperger, a Síndrome de Kanner e a Síndrome de Rett.
Com relação à interação social, crianças com TGD apresentam dificuldades
em iniciar e manter uma conversa. Algumas evitam o contato visual e
demonstram aversão ao toque do outro, mantendo-se isoladas. Podem
estabelecer contato por meio de comportamentos não-verbais e, ao brincar,
preferem ater-se a objetos no lugar de movimentar-se junto das demais
crianças. Ações repetitivas são bastante comuns.
Os Transtornos Globais do Desenvolvimento também causam variações na
atenção, na concentração e, eventualmente, na coordenação motora. Mudanças
de humor sem causa aparente e acessos de agressividade são comuns em
alguns casos. As crianças apresentam seus interesses de maneira diferenciada
e podem fixar sua atenção em uma só atividade, como observar determinados
objetos, por exemplo.
Com relação à comunicação verbal, essas crianças podem repetir as falas dos
outros - fenômeno conhecido como ecolalia - ou, ainda, comunicar-se por
meio de gestos ou com uma entonação mecânica, fazendo uso de jargões.
Crianças com transtornos de desenvolvimento apresentam diferenças e
merecem atenção com relação às áreas de interação social, comunicação e
comportamento. Na escola, mesmo com tempos diferentes de aprendizagem,
esses alunos devem ser incluídos em classes com os pares da mesma faixa
etária.
Estabelecer rotinas em grupo e ajudar o aluno a incorporar regras de convívio
social são atitudes de extrema importância para garantir o desenvolvimento na
escola. Boa parte dessas crianças precisa de ajuda na aprendizagem da
autorregulação.
Apresentar as atividades do currículo visualmente é outra ação que ajuda no
processo de aprendizagem desses alunos. Faça ajustes nas atividades sempre
que necessário e conte com a ajuda do profissional responsável pelo
Atendimento Educacional Especializado (AEE). Também cabe ao professor
identificar as potências dos alunos. Invista em ações positivas, estimule a
autonomia e faça o possível para conquistar a confiança da criança. Os alunos
com TGD costumam procurar pessoas que sirvam como 'porto seguro' e
encontrar essas pessoas na escola é fundamental para o desenvolvimento.
10.
Paralisia
cerebral
A paralisia cerebral é uma lesão cerebral que acontece, em geral, quando falta
oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, no parto ou até dois anos após
o nascimento - neste caso, pode ser provocada por traumatismos,
envenenamentos ou doenças graves, como sarampo ou meningite.
Dependendo do local do cérebro onde ocorre a lesão e do número de células
atingidas, a paralisia danifica o funcionamento de diferentes partes do corpo.
A principal característica é a espasticidade, um desequilíbrio na contenção
muscular que causa tensão e inclui dificuldades de força e equilíbrio. Em
outras palavras, a lesão provoca alterações no tônus muscular e o
comprometimento da coordenação motora. Em alguns casos, há também
problemas na fala, na visão e na audição.
Ter uma lesão cerebral não significa, necessariamente, ser acometido de danos
intelectuais, mas em 75% dos casos as crianças com paralisia cerebral acabam
sofrendo comprometimentos cognitivos.
Para dar conta das restrições motoras da criança com paralisia cerebral, vale
101
adaptar os espaços da escola para permitir o acesso de uma cadeira de rodas,
por exemplo. Na sala de aula use canetas e lápis mais grossos, envoltos em
espuma e presos com elástico para facilitar o controle do aluno. Os papeis são
fixados em pranchetas para dar firmeza e as folhas avulsas, nesse caso, são
mais recomendáveis que os cadernos. O professor deve escrever com letras
grandes e pedir para que o aluno com paralisia cerebral sente-se na frente, se
possível, com uma carteira inclinada, que dá mobilidade e facilita a escrita.
Se o aluno apresentar problemas na fala e na audição, providencie uma
prancha de comunicação, para que ele se expresse pela escrita. Caso isso não
seja possível, o professor pode preparar cartões com desenhos ou fotos de
pessoas e objetos significativos para o aluno, como os pais, os colegas, o
professor, o time de futebol, diferentes comidas, o abecedário e palavras-
chave, como "sim", "não", "sede", "banheiro", "entrar", "sair" etc. Assim, para
indicar o que quer ou o que sente, o aluno aponta para as figuras.
Em alguns casos, a criança com paralisia cerebral também precisa de um
cuidador que a ajude a ir ao banheiro ou a tomar o lanche. Mas, vale lembrar,
que todos devem estimular a autonomia da criança, respeitando suas
dificuldades e explorando seus potenciais.
11.
Síndrome
de Down
A Síndrome de Down é definida por uma alteração genética caracterizada pela
presença de um terceiro cromossomo de número 21, o que também é chamado
de trissomia do 21. Trata-se de uma deficiência caracterizada pelo
funcionamento intelectual inferior à média, que se manifesta antes dos 18
anos. Além do déficit cognitivo e da dificuldade de comunicação, a pessoa
com Síndrome de Down apresenta redução do tônus muscular, cientificamente
chamada de hipotonia. Também são comuns problemas na coluna, na tireoide,
nos olhos e no aparelho digestivo. Muitas vezes, a criança com essa
deficiência nasce com anomalias cardíacas, solucionáveis com cirurgias.
A primeira regra para a inclusão de crianças com Down é a repetição das
orientações em sala de aula para que o estudante possa compreendê-las. "Ele
demora um pouco mais para entender", afirma Mônica Leone Garcia, da
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. O desempenho melhora
quando as instruções são visuais. Por isso, é importante reforçar comandos e
solicitações com modelos que ele possa ver, de preferência com ilustrações
grandes e chamativas, com cores e símbolos de fácil compreensão.
A linguagem verbal, por sua vez, deve ser simples. Uma dificuldade de quem
tem a síndrome, em geral, é cumprir regras. "Muitas famílias não repreendem
o filho quando ele faz algo errado, como morder e pegar objetos que não lhe
pertencem", diz Mônica. Não faça isso. O ideal é adotar o mesmo tratamento
dispensado aos demais. "Eles têm de cumprir regras e fazer o que os outros
fazem. Se não conseguem ficar o tempo todo em sala, estabeleça combinados,
mas não seja permissivo."
Mantenha as atividades no nível das capacidades da criança, com desafios
gradativos. Isso aumenta o sucesso na realização dos trabalhos. Planeje pausas
entre as atividades. O esforço para desenvolver atividades que envolvam
funções cognitivas é muito grande. Às vezes, o cansaço da criança faz com
que as atividades pareçam missões impossíveis. Valorize sempre o empenho e
a produção. Quando se sente isolada do grupo e com pouca importância no
trabalho e na rotina escolares, a criança adota atitudes reativas, como
desinteresse, descumprimento de regras e provocações.
102
12.
Deficiente
Intelectual
x
Deficiente
Mental
A Deficiência Intelectual é resultado, quase sempre, de uma alteração no
desempenho cerebral, provocada por fatores genéticos, distúrbios na gestação,
problemas no parto ou na vida após o nascimento. Um dos maiores desafios
enfrentados pelos pesquisadores da área é que em grande parte dos casos
estudados essa alteração não tem uma causa conhecida ou identificada. Muitas
vezes não se chega a estabelecer claramente a origem da deficiência.
No dia a dia, isso significa que a pessoa com Deficiência Intelectual tem
dificuldade para aprender, entender e realizar atividades comuns para as outras
pessoas. Muitas vezes, essa pessoa se comporta como se tivesse menos idade
do que realmente tem.
a Deficiência Intelectual a pessoa apresenta um atraso no seu
desenvolvimento, dificuldades para aprender e realizar tarefas do dia a dia e
interagir com o meio em que vive. Ou seja, existe um comprometimento
cognitivo, que acontece antes dos 18 anos, e que prejudica suas habilidades
adaptativas.
Já a doença mental engloba uma série de condições que causam alteração de
humor e comportamento e podem afetar o desempenho da pessoa na
sociedade. Essas alterações acontecem na mente da pessoa e causam uma
alteração na sua percepção da realidade. Em resumo, é uma doença
psiquiátrica, que deve ser tratada por um psiquiatra, com uso de medicamentos
específicos para cada situação.
De forma geral, a pessoa com Deficiência Intelectual tem, como qualquer
outra, dificuldades e potencialidades. Seu acompanhamento consiste em
reforçar e favorecer o desenvolvimento destas potencialidades e proporcionar
o apoio necessário às suas dificuldades garantindo seu bem-estar e inclusão na
sociedade. Fonte: http://www.apaesp.org.br/SobreADeficienciaIntelectual/Paginas/Direitos-e-beneficios.aspx (pesquisa realizada em
25/04/2015)
META E ESTRATÉGIAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à
educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede
regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos
multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.
103
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
Dados do Censo Populacional de 2010, demonstra que 21,9432% da população com
deficiência entre 4 à 17 anos são atendidas no município enquanto que a taxa da população
que apresenta alguma deficiência para este intervalo de tempo é de 32,8952%, assim
(21,9432% : 32,8952% = 66,7%). A nível de Brasil segundo a INEP, 2013 há 843 mil
matriculados na rede para esta modalidade.
De acordo com dados do INEP, o número de matrículas do município entre crianças,
adolescentes e jovens é:
ANO E.
INFANTIL
E. FUNDAMENTAL
INICIAL
E. FUNDAMENTAL
FINAL
E.
MÉDIO
TO-
TAL
2010 0 1 3 2 6
2011 0 3 3 2 8
2012 0 3 1 3 7
2013 2 3 0 2 7
Ao comparar os dados do Censo Populacional e INEP, podemos concluir que no ano
de 2010 o Município de Gastão Vidigal atendia na sua totalidade de 6 pessoas ( 21,9% valor
aproximado), logo o total de pessoas nesta faixa etária que corresponde aos 32,8% (valor
aproximado) é igual a 9, assim 6:9 = 66,7% aproximadamente. O que nos leva a concluir que
3 pessoas encontravam-se fora da escola pública.
104
Nº ESTRATÉGIAS
4.1
Contabilizar, para fins do repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, as
matrículas dos (as) estudantes da educação regular da rede pública que recebam
atendimento educacional especializado complementar e suplementar, sem prejuízo
do cômputo dessas matrículas na educação básica regular, e as matrículas efetivadas,
conforme o censo escolar mais atualizado, na educação especial oferecida em
instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos,
conveniadas com o poder público e com atuação exclusiva na modalidade, nos
termos da Lei no 11.494, de 20 de junho de 2007;
4.2
Promover, no prazo de vigência deste PNE, a universalização do atendimento
escolar à demanda manifesta pelas famílias de crianças de 0 (zero) a 3 (três) anos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, observado o que dispõe a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional;
4.3
Garantir atendimento educacional especializado em salas de recursos
multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou
conveniados, nas formas complementar e suplementar, a todos (as) alunos (as) com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação, matriculados na rede pública de educação básica, conforme
necessidade identificada por meio de avaliação, ouvidos a família e o aluno
4.5
Manter e ampliar programas suplementares que promovam a acessibilidade nas
instituições públicas, para garantir o acesso e a permanência dos (as) alunos (as) com
deficiência por meio da adequação arquitetônica, da oferta de transporte acessível e
da disponibilização de material didático próprio e de recursos de tecnologia
assistiva, assegurando, ainda, no contexto escolar, em todas as etapas, níveis e
modalidades de ensino, a identificação dos (as) alunos (as) com altas habilidades ou
superdotação
4.6
Garantir a oferta de educação bilíngue, em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
como primeira língua e na modalidade escrita da Língua Portuguesa como segunda
105
língua, aos (às) alunos (as) surdos e com deficiência auditiva de 0 (zero) a 17
(dezessete) anos, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas, nos termos
do art. 22 do Decreto no 5.626, de 22 de dezembro de 2005, e dos arts. 24 e 30 da
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, bem como a adoção do
Sistema Braille de leitura para cegos e surdos-cegos;
4.7
Garantir a oferta de educação inclusiva, vedada a exclusão do ensino regular sob
alegação de deficiência e promovida a articulação pedagógica entre o ensino regular
e o atendimento educacional especializado;
4.8
Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola e ao
atendimento educacional especializado, bem como da permanência e do
desenvolvimento escolar dos (as) alunos (as) com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação beneficiários (as) de programas
de transferência de renda, juntamente com o combate às situações de discriminação,
preconceito e violência, com vistas ao estabelecimento de condições adequadas para
o sucesso educacional, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de
assistência social, saúde e proteção à infância, à adolescência e à juventude;
4.9
Promover a articulação intersetorial entre órgãos e políticas públicas de saúde,
assistência social e direitos humanos, em parceria com as famílias, com o fim de
desenvolver modelos de atendimento voltados à continuidade do atendimento
escolar, na educação de jovens e adultos, das pessoas com deficiência e transtornos
globais do desenvolvimento com idade superior à faixa etária de escolarização
obrigatória, de forma a assegurar a atenção integral ao longo da vida;
4.10
Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas
sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público, visando a ampliar as
condições de apoio ao atendimento escolar integral das pessoas com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação
matriculadas nas redes públicas de ensino;
4.11 Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas
sem fins lucrativos, conveniadas com o poder público, a fim de favorecer a
participação das famílias e da sociedade na construção do sistema educacional
106
inclusivo.
4.12
Cumprir as diretrizes legais específicas da educação especial no que se refere ao
quantitativo de estudantes público alvo da educação especial/inclusiva inseridos em
salas regulares da educação infantil e ensino fundamental.
4.13
Intensificar as ações de suporte pedagógico ao professor no sentido de subsidiá-lo
com teorias e práticas significativas que contribuam para o desenvolvimento e
aprendizagem dos educando com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na creche e na
pré-escola.
4.14 Promover parceria com o governo estadual e federal para atendimento dessa meta.
Para garantir o sucesso do cumprimento da meta é de suprema relevância que ocorra a
parceria com o Governo Estadual e Federal, principalmente no quesito financeiro.
107
4.3 – META 5: Alfabetização na Idade Certa
Uma das prioridades na educação brasileira é a
alfabetização das crianças até aos oito anos de idade.
Dentro desta perspectiva educacional esperam-se que as
crianças adquiram a compreensão do funcionamento do
sistema de escrita, a fluência de leitura e o domínio de
estratégias de compreensão e de produção de textos
escritos.
www.google.com.br (pesquisa feita em 25/04/2015)
Para que de fato esta alfabetização venha a ocorrer na idade é necessário dar ênfase a
quatro princípios centrais, presentes ao longo do desenvolvimento do trabalho pedagógico:
I. O Sistema de Escrita Alfabética é complexo e exige um ensino sistemático e
problematizador;
II. O desenvolvimento das capacidades de leitura e de produção de textos ocorre durante todo
o processo de escolarização, mas deve ser iniciado logo no início da Educação Básica,
garantindo acesso precoce a gêneros discursivos de circulação social e a situações de
interação em que as crianças se reconheçam como protagonistas de suas próprias histórias;
III. Conhecimentos oriundos das diferentes áreas podem e devem ser apropriados pelas
crianças, de modo que elas possam ouvir, falar, ler, escrever sobre temas diversos e agir na
sociedade;
IV. A ludicidade e o cuidado com as crianças são condições básicas nos processos de ensino e
de aprendizagem.
META E ESTRATÉGIAS ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA
Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3o (terceiro) ano do ensino
fundamental.
108
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
De acordo com os dados do Censo Populacional – 2010, a taxa da população
alfabetizada ao 3º ano do Ensino Fundamental é de 60,2% enquanto que a taxa da população
que frequenta a referida série é de 66,2%, assim pelo cálculo temos que 60,2 : 66,2 = 90,9%.
Dados estes que nos comprovam que aproximadamente 9% das crianças não são alfabetizadas
aos oito anos de idade no Município. De acordo com o INEP – 2013, em nível de Brasil, 56%
das crianças são alfabetizadas até o final do 3º ano do ensino fundamental.
90,9
9,1
Alfabetização
População alfabetizada
109
Nº ESTRATÉGIAS
5.1
Estruturar os processos pedagógicos de alfabetização, nos anos iniciais do ensino
fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na pré-escola, com
qualificação e valorização dos (as) professores (as) alfabetizadores com apoio
pedagógico específico, a fim de garantir a alfabetização plena de todas as crianças;
5.2
Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas pedagógicas
inovadoras que assegurem a alfabetização e favoreçam a melhoria do fluxo escolar e
aprendizagem dos (as) alunos (as), consideradas as diversas abordagens
metodológicas e sua efetividade;
5.3
Promover e estimular a formação inicial e continuada de professores (as) para a
alfabetização de crianças com o conhecimento de novas tecnologias educacionais e
práticas pedagógicas inovadoras, estimulando a articulação entre programas de pós-
graduação stricto sensu e ações de formação continuada de professores (as) para a
alfabetização;
5.4
Apoiar a alfabetização das pessoas com deficiência, considerando as suas
especificidades, inclusive a alfabetização bilíngue de pessoas surdas, em
estabelecimento de terminalidade temporal;
5.5
Continuidade do PNAIC (Programa de Alfabetização na Idade Certa) ou outro
programa que venha substituí-lo, promovendo formação continuada aos professores
dos 1ºs aos 3ºs anos com ajuda financeira;
5.6 Promover parceria com o governo estadual e federal para atendimento dessa meta.
Para alcançar essa meta, o governo municipal prevê a destinação de apoio financeiro e
técnico da União aos entes federados pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.
110
4.4 – META 6: Educação de Tempo Integral
www.google.com.br (pesquisa feita em 25/04/2015
A palavra integral significa inteiro,
completo, total. Portanto, defender
uma educação integral, é defender
uma educação completa, que pense
o ser humano por inteiro, em todas
as dimensões. Não só em tempo,
mas principalmente em qualidade,
Não adianta apenas aumentar a
quantidade, sem melhorar a
qualidade.
Portanto, precisa-se ampliar às quatro horas-aulas que as crianças, adolescentes e
jovens do campo permanecem na escola e melhorar sua qualidade, garantindo o acesso e o
direito a diversas atividades. Construir uma educação que emancipe e forme em uma
perspectiva humana que considere suas múltiplas dimensões e necessidades educativas é a
grande estratégia de melhoria da qualidade de ensino e promoção do sucesso escolar, que é a
Educação Integral.
Mas qual a diferença da educação integral para uma escola de tempo integral?
Na escola de tempo integral a ampliação da jornada escolar caracteriza sua
centralidade, mantem-se a mesma organização fragmentada dos processos educativos e o
distanciamento entre a escola, e a comunidade, enquanto que a educação de tempo integral é
caracterizada pela:
ampliação do currículo com a valorização dos saberes populares;
gestão democrática, participação de outros sujeitos e a extensão do território
educativo.
Tudo isso é articulado com o Projeto Político Pedagógico da escola, visando garantir a
vivência escolar de alunos, professores, família e comunidade em um exercício cotidiano e
coletivo de cidadania e democracia.
Assim a Educação Integral ultrapassa, portanto a mera ampliação de tempos, espaços e
oportunidades educacionais e busca discutir e construir em nossas escolas espaços de
participação, favorecendo a aprendizagem na perspectiva da cidadania, da diversidade e do
respeito aos direitos humanos. O desafio é grande, mas as possibilidades de concretização da
111
educação em tempo integral, entendendo-a como solo fértil de uma educação democrática e
de qualidade social, é real e possível ao município.
De acordo com o artigo 34 da LDB, “a jornada escolar no ensino fundamental incluirá
pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o
período de permanência na escola”, já se faz uma previsão para esta educação de tempo integral,
mas só terá sentido se trouxer uma reorganização inteligente do tempo e espaço escolar,
superando as perspectivas da aprendizagem multidimensional do cidadão, em respeito aos
direitos humanos e à diversidade.
META E ESTRATÉGIAS EDUCAÇÃO DE TEMPO INTEGRAL
Oferecer educação em tempo integral em 100% (cem por cento) das escolas públicas, de
forma a atender, pelo menos, 35% (trinta e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação
básica
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
Quantidade de Escolas de tempo integral Quantidade de Escolas sem tempo integral
O1
EMEI Nossa Senhora Aparecida
02
EMEIF Cleusa Pantaleão Pires
EE Tereza Valverde Cardoso Tirapele
112
De acordo com o gráfico acima Censo Escolar de 2013 o município já apresentava
duas unidades escolares com educação de tempo integral, ou seja, 100% : 3 = 33,33%, logo
33,33 . 2 = 66, 66% 66,7%. De acordo com o INEP – 2013, há 3,4 milhão de matriculados
em nível de Brasil em educação de tempo integral.
Estes dados apresentados têm como referência Censo Escolar -2013. Em 2014, através
das entidades que atendem a este público chegamos ao número de 01 unidade considerada
Escola de Tempo Integral e as outras duas oferecem educação de tempo integral por meio do
Projeto ―Mais Educação‖ assim temos:
100% das escolas oferecem educação de tempo integral.
33,3% das escolas são Escolas de Tempo Integral.
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
Número de matrículas
Ano
EMEI Nossa Senhora
Aparecida
EMEIF Cleusa
Pantaleão Pires
EE Tereza Valverde
Cardoso Tirapele
2010 0 152 584
2011 69 147 572
2012 96 156 581
2013 134 175 577
Pelo gráfico acima, Censo Educacional de 2013 a taxa de alunos que permanece pelo
menos 7 horas em atividades escolar é de 20,6%, assim o município no referido ano
apresentava 886 matriculados na rede pública, deste total aproximadamente 182 matriculados
pertencia à educação de tempo integral, ou seja, 20,6% : 100% = 0,206, logo 0,26 . 886 =
113
182,516. O que nos permite concluir que além dos 134 alunos da EMEI Nossa Senhora
Aparecida, o município atendia 48 matrículas de outra Unidade Escolar. Até o final desta
vigência teremos em cumprimento da meta 308 matrículas na educação de tempo integral.
Nº ESTRATÉGIAS
6.1
Promover, com o apoio da União e demais órgãos, a oferta de educação básica
pública em tempo integral, por meio de atividades de acompanhamento pedagógico
e multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de
permanência dos (as) alunos (as) na escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser
igual ou superior a 7 (sete) horas diárias durante todo o ano letivo, com a ampliação
progressiva da jornada de professores em uma única escola;
6.2
Articular programas de ampliação e reestruturação das escolas públicas, com o apoio
das esferas estadual e federal, por meio da instalação de quadras poliesportivas,
laboratórios, inclusive de informática, espaços para atividades culturais, bibliotecas,
auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipamentos, bem como da
produção de material didático e da formação de recursos humanos para a educação
em tempo integral;
6.3
Articular programas de construção de escola pública municipal, com o apoio das
esferas estadual e federal, com padrão arquitetônico e de mobiliário adequado para
atendimento em tempo integral;
6.4
Fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos, culturais e
esportivos e com equipamentos públicos, como centros comunitários, bibliotecas,
praças, parques, museus, teatros, cinemas e planetários;
6.5
Garantir a educação em tempo integral para pessoas com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na faixa etária de 4
(quatro) a 17 (dezessete) anos, assegurando atendimento educacional especializado
complementar e suplementar ofertado em salas de recursos multifuncionais da
própria escola ou em instituições especializadas;
6.6
Adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na escola,
direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado com
atividades recreativas, esportivas e culturais.
114
6.7 Continuidade do Programa Mais Educação em parceria com o governo federal ou
outro que venha substituí-lo.
6.8 Promover parceria com o governo estadual e federal para atendimento dessa meta.
115
4.5 – META 7: Ideb
O Ideb foi criado pelo Inep em 2007,
em uma escala de zero a dez. Sintetiza dois
conceitos igualmente importantes para a
qualidade da educação: aprovação e média de
desempenho dos estudantes em língua
portuguesa e matemática. O indicador é
calculado a partir dos dados sobre aprovação
escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias
de desempenho nas avaliações do Inep, o
Saeb – para as unidades da federação e para
o país, e a Prova Brasil – para os municípios.
www.google.com.br (pesquisa feita em 25/04/2015
As metas estabelecidas pelo Ideb são diferenciadas para cada escola e rede de ensino,
com o objetivo único de alcançar 6 pontos até 2022, média correspondente ao sistema
educacional dos países desenvolvidos.
Indicadores educacionais como o Ideb são desejáveis por permitirem o monitoramento
do sistema de ensino do País. Sua importância, em termos de diagnóstico e norteamento de
ações políticas focalizadas na melhoria do sistema educacional, está em:
a) detectar escolas e/ou redes de ensino cujos alunos apresentem baixa performance
em termos de rendimento e proficiência;
b) monitorar a evolução temporal do desempenho dos alunos dessas escolas e/ou redes
de ensino.
META E ESTRATÉGIAS DO IDEB
Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria
do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o
Ideb.
Ideb a nível de Brasil:
116
Fonte: http://ideb.inep.gov.br/ (pesquisa realizada em 24/04/2015)
Ideb a nível do Município de Gastão Vidigal:
4ªsérie/5ºano 2007 2009 20011 2013
Aprendizado 4,83 5,4 5,42 6,03
Fluxo 0,93 0,99 0,99 0,98
117
Fonte: http://ideb.inep.gov.br/ (pesquisa realizada em 24/04/2015)
Com as metas apresentadas nos quadros acima, e tomando como base o ano de 2013
percebe-se que o município deveria ter meta 6,1, quando na real obteve 5,9, ou seja, cumpriu
96,72% da meta desejada. Estes dados nos permitem concluir que para o ano de 2015 será
necessário assegurar algumas estratégias para que se possam atingir a meta estabelecida para
o Ideb para os próximos anos, de modo a não se distanciar da progressão anual a fim de se
atingir a meta desejada no final da vigência do plano.
8ªsérie/9ºano 2007 2009 20011 2013
Aprendizado 5,66 4,82 5,50 4,69
Fluxo 0,94 0,99 0,99 1,00
Fonte: http://ideb.inep.gov.br/ (pesquisa realizada em 24/04/2015)
Com as metas apresentadas nos quadros acima percebe-se que o município esta abaixo
da meta desejada em todos os anos, tomando como base o ano de 2013 a qual deveria ter meta
5,9, quando na real obteve 4,7. O município cumpriu 79,66% da meta desejada ficando
aproximadamente 20% para o alcance da mesma. Assim para o ano de 2015 será necessário
assegurar métodos e estratégias de ensino que auxiliem no cumprimento total da meta
estabelecida para o Ideb, anualmente até o final da vigência do plano.
118
Nº ESTRATÉGIAS
7.1
Estabelecer e implantar, mediante pactuação interfederativa, diretrizes pedagógicas
para a educação básica e a base nacional comum dos currículos, com direitos e
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos (as) alunos (as) para cada ano do
ensino fundamental e médio, respeitada a diversidade regional, estadual e local;
7.2
Estimular o processo contínuo de avaliação das escolas de Educação Básica, por
meio de instrumentos de avaliação definidos pelos entes federativos que orientem as
dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a elaboração de planejamento
estratégico, a melhoria contínua da qualidade educacional, a formação continuada
dos profissionais da educação e o aprimoramento da gestão democrática;
7.3
Executar o Plano de Ação Articulada (PAR) dando cumprimento às metas de
qualidade estabelecidas para a Educação Básica pública e às estratégias de apoio
técnico e financeiro voltadas à melhoria da gestão educacional, à formação de
professores e profissionais de serviços de apoio escolares, à ampliação e ao
desenvolvimento de recursos pedagógicos e à melhoria e expansão da infraestrutura
física da rede escolar;
7.4
Utilizar os indicadores específicos de avaliação instituídos como forma de análise da
qualidade da educação básica especial, bem como da qualidade de educação bilíngue
para surdos;
7.5
Orientar as políticas das redes e sistemas de ensino, de forma a buscar atingir as
metas do IDEB, diminuindo a diferença entre as escolas com os menores índices e a
média municipal, garantindo equidade da aprendizagem e reduzindo pela metade, até
o último ano de vigência deste PME, as diferenças entre as médias dos índices das
escolas;
7.6
Incentivar o desenvolvimento, selecionar, certificar e divulgar tecnologias
educacionais para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental e incentivar práticas
pedagógicas inovadoras que assegurem a melhoria do fluxo escolar e a
aprendizagem, assegurada a diversidade de métodos e propostas pedagógicas, com
preferência para softwares livres e recursos educacionais abertos, bem como o
acompanhamento dos resultados nos sistemas de ensino em que foram aplicadas;
119
7.7
Garantir transporte gratuito para todos os estudantes da educação do campo na faixa
etária da educação escolar obrigatória, mediante renovação e padronização da frota
de veículos, de acordo com as especificações definidas pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia – INMETRO, e financiamento compartilhado,
com participação da União proporcional às necessidades dos entes federados,
visando a reduzir a evasão escolar e o tempo médio de deslocamento a partir de cada
situação local;
7.8
Apoiar tecnicamente a gestão escolar no planejamento, aplicação e prestação de
contas das transferências diretas dos recursos federais às escolas, garantindo a
participação da comunidade escolar, visando ampliação da transparência e efetivo
desenvolvimento da gestão democrática;
7.9
Aprofundar ações de atendimento ao aluno, em todas as etapas da Educação Básica,
por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte,
alimentação e assistência à saúde;
7.10
Assegurar a todas as escolas públicas de Educação Básica acessibilidade às pessoas
com deficiência em todas as instituições escolares;
7.11
Assegurar a todas as escolas públicas de educação básica o acesso a energia elétrica,
abastecimento de água tratada, esgotamento sanitário e manejo dos resíduos sólidos,
garantir o acesso dos alunos a espaços para a prática esportiva, a bens culturais e
artísticos e a equipamentos e laboratórios de ciências e, em cada edifício escolar,
garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência;
7.12
Participar, em regime de colaboração, do programa nacional de reestruturação e
aquisição de equipamentos para as escolas públicas;
7.13
Prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização pedagógica
no ambiente escolar a todas as escolas da educação básica, criando, inclusive,
mecanismos para a implementação das condições necessárias para a universalização
das bibliotecas nas instituições educacionais, com acesso a redes digitais de
computadores, inclusive a internet;
7.14 Informatizar integralmente a gestão das escolas públicas e das secretarias de
120
educação dos Estados e dos Municípios, bem como manter programa nacional de
formação inicial e continuada para o pessoal técnico das secretarias de educação;
7.15
Implementar políticas de inclusão e permanência na escola para crianças,
adolescentes e jovens que se encontram em regime de liberdade assistida,
adolescentes grávidas, em vulnerabilidade social e em situação de rua, em parceria
com órgãos municipais relacionados aos direitos humanos, assegurados os princípios
da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente;
7.16
Garantir nos currículos escolares conteúdos sobre a história e as culturas afro-
brasileira e indígenas e implementar ações educacionais, nos termos das Leis nº
10.639, de 9 de janeiro de 2003, e nº 11.645, de 10 de março de 2008, assegurando-
se implementação das respectivas diretrizes curriculares nacionais, por meio de
ações colaborativas com fóruns de educação para a diversidade étnico-racial,
conselhos escolares, equipes pedagógicas e a sociedade civil;
7.17
Mobilizar as famílias e setores da sociedade civil, articulando a educação formal
com experiências de educação popular e cidadã, com os propósitos de que a
educação seja assumida como responsabilidade de todos e de ampliar o controle
social sobre o cumprimento de políticas públicas educacionais;
7.18
Promover a articulação dos programas da área educacional com os de outras áreas,
como saúde, trabalho e emprego, assistência social, esporte e cultura, possibilitando
a criação de rede de apoio integral às famílias, como condição para a melhoria da
qualidade educacional;
7.19
Universalizar, mediante articulação entre os órgãos responsáveis pelas áreas da
saúde e educação, o atendimento aos estudantes da rede escolar pública da educação
básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde;
7.20
Estabelecer ações efetivas especificamente voltadas para a promoção, prevenção,
atenção e atendimento à saúde, à integridade física, mental e emocional dos
profissionais da educação, como condição para a melhoria da qualidade educacional;
7.21
Promover, com especial ênfase, em consonância com as diretrizes do Plano Nacional
do Livro e da Leitura, a formação de leitores e a capacitação de professores,
121
bibliotecários e agentes da comunidade para atuar como mediadores da leitura, de
acordo com a especificidade das diferentes etapas do desenvolvimento e da
aprendizagem;
7.22
Estabelecer políticas de estímulo às escolas que melhorem o desempenho no IDEB e
outros indicadores, de modo a valorizar o mérito do corpo docente, da direção e a da
comunidade escolar;
122
4.6 – META 8: Escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte
e nove) anos
www.google.com.br (pesquisa feita em 25/04/2015
As populações da cidade ou do
campo, branca ou negra, pobre ou rica, e das
diferentes regiões podem trazer realidades
totalmente distintas, revelando o cenário de
desigualdade educacional no país. Para
alguns setores da sociedade, o direito à
educação enfrenta uma série de obstáculos
para se efetivar, tendo como consequência
grandes diferenças na escolaridade da
população.
Historicamente, partes da sociedade foram menosprezadas e tiveram o acesso à
educação dificultado ou negado. Foi apenas em 1988, com a promulgação da Constituição
Federal, que a educação passou a ser vista como um direito de todos, sem distinção, e como
um dever do Estado, que deve 122ferta-la gratuitamente.
Fonte: http://educacaointegral.org.br/noticias/desvendando-pne-superacao-de-desigualdades-historicas-e-alvo-
plano/ (pesquisa realizada em 24/04/2015)
Um primeiro passo rumo ao aumento dos anos de estudo já foi dado pela emenda
constitucional 59 de 2009, que ampliou o ensino obrigatório. A partir de 2016, todos
brasileiros de 4 a 17 anos devem estar matriculados na escola e o Estado deve garantir a oferta
de vagas desde o ensino infantil até o médio. Com a efetivação desta premissa, as próximas
gerações terão garantidos, ao menos, 13 anos de estudo.
123
No entanto, o aumento dos anos da educação obrigatória e a oferta de vagas não
bastam. As barreiras que impediram – e ainda impedem – o acesso à educação por estes
grupos demanda ações específicas para ser extinta e são necessárias políticas que olhem para
a vulnerabilidade em que estão e desenvolvam ações de apoio capazes de reverter esse
histórico de desigualdade.
Fonte: http://educacaointegral.org.br/noticias/desvendando-pne-superacao-de-desigualdades-historicas-
e-alvo-plano/ (pesquisa realizada em 24/04/2015)
META E ESTRATÉGIAS ESCOLARIDADE MÉDIA DA
124
POPULAÇÃO DE 18-29 ANOS
Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo
a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para
as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% (vinte e cinco
por cento) mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
125
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
126
Fonte: http://ide.mec.gov.br/ (pesquisa realizada em 26/04/2015)
Fonte: http://www.cidades.ibge.gov.br/ (recorte
realizado em 26/04/2015)
Assim no município de Gastão Vidigal há população de 18 à 29 anos é de 1.163
indivíduos, desse resultado aplicando a taxa de analfabetismo da população acima de 15 anos
ou mais, que é igual a 12,70% encontramos 147,701. Logo podemos concluir que
1. 317 1. 317 – 154 = 1. 163
127
aproximadamente 148 indivíduos entre 18 à 29 anos são analfabetos. A tabela abaixo é
reflexo dos gráficos A, B, C e D mencionados acima.
Indicador Gastão Vidigal Meta Brasil
Escolaridade média da população de 18 a 29 anos 8,1 anos 12 anos
Escolaridade média da população de 18 a 29 anos
residente em área rural
6,6 anos 12 anos
Escolaridade média da população de 18 a 29 anos
entre os 25% mais pobres
7,1 anos 12 anos
Escolaridade média da população negra e da
população não negra de 18 a 29 anos
74,6 % 100%
Como vimos no quadro acima, entre os grupos apontados pela meta, à população rural
é a que tem o menor número de anos de estudo. Pelos dados relatados ao diagnóstico do
município, encontram-se os seguintes dados:
- há 263 agricultores familiares e destes 63 agricultores são cadastrados com DAP
(Declaração de Aptidão ao Pronaf);
- as principais produções agrícolas do município são a cana-de-açúcar e a laranja;
- em 2012 constavam 275 famílias cadastradas a programas do PAIF;
- em 2014 o município tinha 111 pessoas cadastradas no programa bolsa família.
Comparando as duas desigualdades a rural e a população mais pobre há um aspecto
em comum entre elas que justifique a taxa baixa em anos de estudo, o trabalho. Muitos
abandonam os estudos e vão à busca do trabalho para garantir o mecanismo de sobrevivência,
uma vez que a taxa de desemprego na cidade é baixa, 4,4%.
Assim, Gastão Vidigal precisa avançar no índice de escolaridade média da população
entre os dezoito e vinte e nove anos durante a vigência deste Plano, assim foram observadas
as estratégias apresentadas abaixo com o intuito de cumprir as metas estabelecidas.
Nº ESTRATÉGIAS
8.1
Institucionalizar programas e desenvolver tecnologias para correção de fluxo, para
acompanhamento pedagógico individualizado e para recuperação e progressão
parcial, bem como priorizar estudantes com rendimento escolar defasado,
considerando as especificidades dos segmentos populacionais considerados;
8.2 Garantir acesso gratuito a exames de certificação da conclusão dos ensinos
fundamental e médio;
8.3
Promover busca ativa de jovens fora da escola pertencentes aos segmentos
populacionais considerados, em parceria com as áreas de assistência social, saúde e
128
proteção à juventude.
8.4 Promover parceria com o governo estadual e federal para atendimento dessa meta.
129
4.7 – META 9: Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou
mais.
Segundo definição da UNESCO,
―uma pessoa funcionalmente analfabeta é
aquela que não pode participar de todas as
atividades nas quais a alfabetização é
requerida para uma atuação eficaz em seu
grupo e comunidade, e que lhe permitem,
também, continuar usando a leitura, a
escrita e o cálculo a serviço do seu próprio
desenvolvimento e do desenvolvimento de
sua comunidade‖.
www.google.com.br (pesquisa feita em 26/04/2015)
Pelos gráficos abaixo podemos acompanhar a taxa de analfabetismo das pessoas de 15
anos ou mais a nível de Brasil e por sexo, em média esta taxa vária em média de 8% a 9%.
http://brasilemsintese.ibge.gov.br/educacao/taxa-de-analfabetismo-das-pessoas-de-15-anos-ou-mais (pesquisa
realizada em 26/04/2015)
130
META E ESTRATÉGIAS ELEVAR A TAXA DE ALFABETIZAÇÃO DA
POPULAÇÃO COM 15 ANOS OU MAIS.
Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5%
(noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2018 e, até o final da vigência deste
PME, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de
analfabetismo funcional.
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
131
132
Fonte: http://www.cidades.ibge.gov.br/ (pesquisa realizada em 26/04/2015)
Pelos dados do gráfico e tabela há 3. 372 pessoas na faixa etária de 15 anos ou mais no
Município de Gastão Vidigal, desde total podemos analisar os dados pelo gráfico abaixo do
valor absoluto de analfabetos e alfabetizados.
133
http://www.deepask.com/goes?page=gastao-vidigal/SP-Confira-a-taxa-de-analfabetismo-no-seu-municipio
(pesquisa realizada em 26/04/2015)
Assim se 3. 051 : 3. 372 = 0,9048042, valor este que representa a taxa de 90,5% da
população alfabetizada, enquanto que 321 = 9,5% da população de 15 anos ou mais são
consideradas analfabetas. Diante de tal situação vamos propor as seguintes estratégias:
Nº ESTRATÉGIAS
9.1 Assegurar a oferta gratuita da educação de jovens e adultos a todos os que não
tiveram acesso à educação básica na idade própria;
9.2 Realizar diagnóstico dos jovens e adultos com ensino fundamental e médio
incompletos, para identificar a demanda ativa por vagas na educação de jovens e
adultos;
9.3 Implementar ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia de
continuidade da escolarização básica;
9.4 Realizar chamadas públicas regulares para educação de jovens e adultos,
134
promovendo-se busca ativa em regime de colaboração entre entes federados e em
parceria com organizações da sociedade civil;
9.5 Realizar avaliação, por meio de exames específicos, que permita aferir o grau de
alfabetização de jovens e adultos com mais de 15 (quinze) anos de idade;
9.6 Executar ações de atendimento ao (à) estudante da educação de jovens e adultos por
meio de programas suplementares de transporte, alimentação e saúde.
9.7 Promover parceria com o governo estadual e federal para atendimento dessa meta.
135
4.8 – META 10: Educação de Jovens e Adultos.
A Educação de Jovens
e Adultos – EJA é uma
modalidade de ensino
integrante do Ensino
fundamental e médio.
Segundo o art. 37º da LDB
9394/96, “a educação de jovens
e adultos será destinada àqueles
que não tiveram acesso ou
continuidade de estudos no
ensino fundamental e médio na
idade própria‖.
www.google.com.br (pesquisa feita em 26/04/2015)
É dever dos sistemas de ensino assegurar aos jovens e aos adultos, que não puderam
efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as
características dos estudantes, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante
cursos e exames.
O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do trabalhador na
escola, mediante ações integradas e complementares entre si. Em relação aos sistemas de
ensino, segundo o art. 38º da Lei LDB 9394/96 manterão:
cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do
currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular.
§ 1º. Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão:
I - no nível de conclusão do ensino fundamental, para os maiores de quinze
anos;
II - no nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de dezoito anos.
§ 2º. Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios
informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames.
A seguir, serão apresentadas meta e estratégias deste PME para os próximos dez anos
da Educação de Jovens e Adultos, abrangendo os processos qualitativos e quantitativos de
desenvolvimento de suas políticas institucionais, garantindo serviços de transporte escolar
para os estudantes da zona rural ou que necessite de se deslocar até outro município,
alimentação, organização do tempo escolar que consideradas peculiaridades deste público,
currículo contextualizado, ensino com mais qualidade com profissionais e recursos
136
pedagógicos adequados, no intuito de ampliar as perspectivas de aprendizagem, garantir sua
permanência na escola e inserção no mundo do trabalho.
META E ESTRATÉGIAS EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA
Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e
adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional.
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
MATRÍCULAS DO EJA NO MUNICÍPIO
ANO E. FUNDAMENTAL E. MÉDIO
2010 26 0
2011 18 0
2012 0 0
2013 0 0
A nível de Brasil são 52 mil matriculados nesta modalidade de ensino.
Nº ESTRATÉGIAS
10.1 Participar de programa nacional de educação de jovens e adultos voltado à conclusão
do ensino fundamental e à formação profissional inicial, de forma a estimular a
137
conclusão da educação básica;
10.2 Fomentar matrículas na educação de jovens e adultos e através de parceria com
órgãos Federais, Estaduais ou Municipais, de modo a articular a formação inicial e
continuada de trabalhadores com a educação profissional, objetivando a elevação do
nível de escolaridade do trabalhador e da trabalhadora;
10.3 Oferecer oportunidades profissionais aos jovens e adultos com deficiência e baixo
nível de escolaridade, por meio do acesso à educação de jovens e adultos articulada à
educação profissional;
10.4 Oferecer assistência ao estudante, compreendendo ações de assistência social,
financeira e de apoio psicopedagógico que contribuam para garantir o acesso, a
permanência, a aprendizagem e a conclusão com êxito da educação de jovens e
adultos articulada à educação profissional.
10.5 Oferecer transporte aos jovens e adultos realizarem seus estudos em municípios
vizinhos que oferecem esta modalidade.
10.6 Promover parceria com o governo estadual e federal para atendimento dessa meta.
138
4.9 – META 11: Educação Técnica Profissional
A ampliação e a
melhoria contínua da qualidade
dos cursos deste setor da
Educação são fundamentais
para que os trabalhadores
brasileiros aumentem a sua
empregabilidade e tenham mais
chances para disputar as novas
oportunidades que o mercado
globalizado oferece. De acordo
com o artigo 39 da Lei LDB,
www.google.com.br (pesquisa feita em 26/04/2015)
“a educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência
e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva‖.
A Educação Profissional está dividida em três níveis: básico, técnico e tecnológico. Os
cursos básicos são abertos a qualquer pessoa interessada, independente da escolaridade
prévia; os técnicos são oferecidos simultaneamente ao Ensino Médio ou após a sua conclusão,
e têm organização curricular própria; e os tecnológicos são cursos de nível superior.
No ensino técnico profissionalizante no Brasil conta hoje com um milhão de alunos
matriculados nos setores público e privado. Isso representa 10% do total de matrículas no
Ensino Médio (cerca de 10 milhões). Em São Paulo, o estado mais rico da federação, a
proporção é mais elevada (15%), o que ainda é muito pouco comparado a outros países. Na
Argentina essa relação é de 25%, no Chile, 35%. Na Europa, os índices vão de 22% em
Portugal a 70% na Alemanha. Este tipo de educação segundo a Lei LDB 9394/96, “será
desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação
continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho”.
Ainda nos artigos 41 e 42 da referida Lei citada acima, temos:
Art. 41º. O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no
trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para
prosseguimento ou conclusão de estudos. Parágrafo único. Os diplomas de
cursos de educação profissional de nível médio, quando registrados, terão
validade nacional.
Art. 42º. As escolas técnicas e profissionais, além dos seus cursos regulares,
oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a
matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível
de escolaridade.
139
META E ESTRATÉGIAS EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA
Elevar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a
qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento
público.
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
Escolas
Estadual 0
Federal 0
Municipal 0
Privada 0
Total 0 Fonte:INEP-Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira-Censo Escolar 2014 Secretarias das Unidades Escolares – 2015.
Nº ESTRATÉGIAS
11.1
Fomentar as matrículas de educação profissional técnica de nível médio na Rede
Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, levando em
consideração a responsabilidade dos Institutos na ordenação territorial, sua
vinculação com arranjos produtivos, sociais e culturais locais e regionais, bem como
a interiorização da educação profissional;
11.2 Fomentar a expansão da oferta de educação profissional técnica de nível médio nas
redes públicas estaduais de ensino;
140
11.3
Fomentar a expansão da oferta de educação profissional técnica de nível médio na
modalidade de educação a distância, com a finalidade de ampliar a oferta e
democratizar o acesso à educação profissional pública e gratuita, assegurado padrão
de qualidade;
11.5 Expandir a oferta de educação profissional de nível médio para as pessoas com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou
superdotação;
11.5 Divulgar a oferta de programas de reconhecimento de saberes para fins de
certificação profissional em nível técnico;
11.6 Garantir condições de acessibilidade nas instituições, na forma da legislação.
11.6 Promover parceria com o governo estadual e federal para atendimento dessa meta.
Não há no município escolas para atender este tipo de modalidade educacional, cabe
ao poder público auxiliar a população em relação à demanda e cumprimento da meta por meio
de transporte escolar até outro município regional, a qual encontram centros especializados na
oferta da educação profissional técnica.
141
4.10 – Educação Superior
4.10.1 – META 12: Nível de Graduação
A educação superior será ministrada em
instituições de ensino superior, pública ou privada,
com variados graus de abrangência ou
especialização.
Segundo a Lei LDB 9394/96, em seu art. 43º,
a educação tem por finalidade: www.google.com.br (pesquisa feita em 27/04/2015)
I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e
do pensamento reflexivo;
II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a
inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento
da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da
cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em
que vive;
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos
que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do
ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;
V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos
que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do
conhecimento de cada geração;
VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em
particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à
comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;
VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à
difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da
pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.
Além disso, no artigo 44, a referida lei descreve que a educação superior deverá
abranger cursos sequenciais, cursos de graduação, cursos de pós-graduação, programas de
extensão e pesquisa. Entretanto, essa abrangência não é obrigatória, nem está presente em
todas as instituições de ensino superior.
142
Fonte: http://download.inep.gov.br/ (pesquisa realizada em 27/04/2015)
143
Fonte: http://download.inep.gov.br/ (pesquisa realizada em 27/04/2015)
144
Apesar dos avanços observados, muitos desafios precisam ser superados para a
democratização do ensino superior e para a oferta de uma educação de qualidade social pelas
instituições brasileiras de ensino superior.
META E ESTRATÉGIAS EDUCAÇÃO SUPERIOR
Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a
taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e
quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta
por cento) das novas matrículas, no segmento público.
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
145
Através dos dados coletados do IBGE – Censo Demográfico 2010, temos:
15 à 17 anos 15 à 19 anos 20 à 24 anos Nº de matrícula
na E. Superior
População na idade
certa na E. Superior
154 272 547 97 71
Assim se a população de 15 à 24 anos é de 819, e a população de 15 à 17 anos é de
154, temos que a população de 18 à 24 anos é de 665. Logo, 97 : 665 = 0,1458646, ou seja, a
taxa bruta da população de 18 à 24 anos é de 14,58%, enquanto que a taxa líquida do
município é de 71 : 665 = 0,1067669, equivalente à 10,67%.
Nº ESTRATÉGIAS
12.1
Fomentar a oferta de educação superior pública e gratuita, prioritariamente para a
formação de professores(as) para a educação básica para atender o déficit de
profissionais em áreas especializadas;
12.2
Fomentar a oferta de educação superior pública e gratuita, prioritariamente para a
formação de professores(as) para a educação básica para atender o déficit de
profissionais em áreas especializadas;
12.3
Fomentar a oferta de educação superior pública e gratuita, prioritariamente para a
formação de professores(as) para a educação básica para atender o déficit de
profissionais em áreas especializadas;
12.4
Fomentar a oferta de educação superior pública e gratuita, prioritariamente para a
formação de professores(as) para a educação básica para atender o déficit de
profissionais em áreas especializadas;
12.5 Garantir condições de acessibilidade nas instituições de educação superior, na forma
da legislação;
12.6 Promover parceria com o governo estadual e federal para atendimento dessa meta.
146
4.10.2 – META 13: Qualidade e extensão da educação superior
Fonte: http://download.inep.gov.br/ (pesquisa realizada em 27/04/2015)
Grau de
formação Brasil
2003 2013 Taxa de
Evolução
Grau de
formação Região
Sudeste
2003 2013 Taxa de
Evolução
Especialização 43,4 27,3 - 62,9 Especialização 40,6 25,1 - 61,8
Mestrado 35,1 39,7 + 13,1 Mestrado 34,3 38,2 + 11,3
Doutorado 21,4 33 + 54,2 Doutorado 25,1 36,7 + 46,2
META E ESTRATÉGIAS QUALIDADE E EXTENSÃO DA EDUCAÇÃO
SUPERIOR
Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do
corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75%
(setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento)
doutores.
147
Porcentagem de mestres e doutorados na educação superior
Porcentagem de mestres e doutores no
corpo docente das instituições de
Educação Superior Nacional
Porcentagem de doutores no corpo
docente das instituições de Educação
Superior Nacional
Atual (2013)
72,7 %
Atual (2013)
33 % Fonte: MEC/Inep/DEED/Sinopse do Censo Superior - Elaboração: Todos Pela Educação ( pesquisa realizada em 01/05/2015)
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
148
Nº ESTRATÉGIAS DA META 13 – EXTENÇÃO EDUCAÇÃO SUPERIOR
13.1 Acompanhar o padrão de qualidade das universidades, nos programas de pós-
graduação stricto sensu;
13.2 Incentivar e acompanhar a elevação do padrão de qualidade das instituições de
educação superior
13.3 Divulgar a oferta das vagas em Universidade Aberta do Brasil (UAB), a proposta e
oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu
13.4 Garantir condições de acessibilidade nas instituições de educação superior, na forma
da legislação.
13.5 Promover parceria com o governo estadual e federal para atendimento dessa meta.
149
4.10.3 – META 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-
graduação stricto sensu
Número de mestres titulados ano -
Brasil
Número de doutores titulados ano -
Brasil
Atual (2013)
45.067
Atual (2013)
15.287 Fonte: Geocapes - Elaboração: Todos Pela Educação ( pesquisa realizada em 01/05/2015)
Proporção de doutores por 1.000
habitantes
0,53
Fonte: Geocapes - Elaboração: Todos Pela Educação ( pesquisa realizada em 01/05/2015)
PORCENTUAL DE MESTRES E DOUTORES NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
Porcentagem de mestres e doutores no
corpo docente das instituições de
Educação Superior Nacional
Porcentagem de doutores no corpo
docente das instituições de Educação
Superior Nacional
Atual (2013)
72,7 %
Atual (2013)
33 %
Fonte: MEC/Inep/DEED/Sinopse do Censo Superior - Elaboração: Todos Pela Educação
META E ESTRATÉGIAS PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do
corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75%
(setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento)
doutores.
150
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
Nº ESTRATÉGIAS DA META
14.1 Divulgar a oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu;
14.2 Elaborar, no prazo de um ano, um sistema de consulta pública para censear o
número de mestres e doutores titulados no município, de forma a fornecer dados
para o acompanhamento da evolução desta meta;
14.3 Acompanhar e estimular ações de ampliação dos investimentos na formação de
doutores de modo a atingir a proporção de 4 doutores por 1.000 habitantes.
151
4.11 – Profissionais da Educação
4.11.1 – META 15: Formação Específica dos Professores e Professoras
O cenário da formação docente no
país começou a mudar com a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB) de 1996.
www.google.com.br (pesquisa feita em 27/04/2015)
Art. 62º. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em
nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em
universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação
mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro
primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na
modalidade Normal.
LDB
META E ESTRATÉGIAS FORMAÇÃO ESPECÍFICA DOS PROFESSORES E
PROFESSORAS
Assegurar que todos os professores e professoras da educação básica possuam formação
específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que
atuam, até o término deste PME.
A tabela abaixo, nos permite chegar a conclusão que o Município tem 100 % dos
professores da rede pública com formação em nível superior.
Ano E. Infantil E. Fundamental E. Médio
2011 66,7 93,3 100
2012 83,3 96,9 100
2013 100 100 100 Fonte: http://portal.inep.gov.br (pesquisado 03/12/2014)
Nº ESTRATÉGIAS
Atuar, conjuntamente, com base em plano estratégico que apresente diagnóstico das
152
15.1 necessidades de formação de profissionais da educação e da capacidade de
atendimento, por parte de instituições públicas e comunitárias de educação superior
existentes nos Estados, Distrito Federal e Municípios, e defina obrigações recíprocas
entre os partícipes;
15.2
Consolidar o financiamento estudantil a estudantes matriculados em cursos de
licenciatura com avaliação positiva pelo Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior - SINAES, na forma da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004,
inclusive a amortização do saldo devedor pela docência efetiva na rede pública de
educação básica;
15.3
Consolidar e ampliar as matrículas em cursos de formação inicial e continuada de
profissionais da educação, a fim de aprimorar a formação de profissionais para atuar
no magistério da educação básica, bem como para divulgar e atualizar seus
currículos eletrônicos;
15.4
Valorizar as práticas de ensino e os estágios nos cursos de formação de nível médio
e superior dos profissionais da educação, visando ao trabalho sistemático de
articulação entre a formação acadêmica e as demandas da educação básica;
15.5
Implantar, no prazo de 1 (um) ano de vigência desta Lei, política nacional de
formação continuada para os (as) profissionais da educação de outros segmentos que
não os do magistério, construída em regime de colaboração entre os entes federados;
15.6
Valorizar as práticas de ensino e estágios nos cursos de formação de nível médio e
superior dos profissionais da educação, visando ao trabalho sistemático de
articulação entre a formação acadêmica e as demandas da educação básica;
15.7
Continuidade de oferta de vagas do Programa PARFOR, ou outro que venha
substituí-lo para cursos de graduação e licenciatura na área da educação;
15.8
Oferta de vagas de cursos de graduação e licenciatura na UAB Universidade Aberta
do Brasil.
15.9 Promover parceria com o governo estadual e federal para atendimento dessa meta.
153
4.11.2 – META 16: Formação em Pós-graduação
O professor desempenha papel central no processo de ensino e aprendizagem. Nesse
sentido, sua formação e constante aperfeiçoamento profissional para o exercício da atividade
docente são condições que contribuem para a garantia do direito à aprendizagem. A pós-
graduação constitui parte importante do processo de formação do docente
META E ESTRATÉGIAS FORMAÇÃO EM NÍVEL DE PÓS-GRADUAÇÃO
Formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação
básica, até o último ano de vigência deste PME, e garantir a todos (as) os (as) profissionais
da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as
necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
Total de
professores na
rede pública de
Gastão Vidigal
Total de
professores com
formação em nível
de pós-graduação
Porcentagem de
professores com
formação em nível
de pós-graduação
Meta final (50% dos
professores com formação
superior específica o final do
PME)
2010
37
15
40,5%
Elevar o percentual de
professores com formação em
2015
41
18
43,9
pós-graduação de 43,9 pontos
percentuais para atingir 50%
154
Nº ESTRATÉGIAS
16.1
Realizar, em regime de colaboração, o planejamento estratégico para
dimensionamento da demanda por formação continuada e fomentar a respectiva
oferta por parte das instituições públicas de educação superior, de forma orgânica e
articulada às políticas de formação dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
16.2
Consolidar política nacional de formação de professores e professoras da educação
básica;
16.3
Ampliar a oferta de bolsas de estudo para pós-graduação dos professores e demais
profissionais da educação básica;
16.4 Oferta de vagas de cursos de pós-graduação na UAB Universidade Aberta do Brasil.
155
4.11.3 – META 17: Valorização dos Profissionais do Magistério
Professores devem ser tratados e
valorizados como profissionais e não como
abnegados que trabalham apenas por
vocação. A diferença salarial entre
professores e demais profissionais com
mesmo nível de instrução é inaceitável.
Enquanto salário e carreira não forem
atraentes, o número de jovens dispostos a
seguir a carreira do magistério continuará
sendo baixo.
www.google.com.br (pesquisa feita em 27/04/2015)
Elevar os salários do magistério é opção mais política do que técnica. Implica em
mudar prioridades e passar a enxergar a Educação como a principal fonte sustentável de
desenvolvimento econômico e social de um país.
META E ESTRATÉGIAS VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO
MAGISTÉRIO
Valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma
a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade
equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PME.
Fonte do Indicador: http://simec.mec.gov.br ( pesquisa realizada em 29/03/2015)
156
Formação
Nível Superior
Carga
horária (h)
semanal
Carga
horária (h)
mensal
Salário Valor da
hora
trabalhada
Educador Infantil 25 125 Nível Médio: R$ 1.340,33
Nível Superior: R$ 1.608,39
R$ 10,72
R$ 12,86
Professor de
Educação Básica I
30
150
Nível Médio: R$ 1.608,39
Nível Superior: R$ 1.930,06
R$ 10,72
R$ 12,86
Professor de
Educação Básica II
30 150 R$ 1. 930,06 R$ 12,86
Coordenador
Pedagógico
30 150 R$ 2.349,84 R$ 15,66
Diretor de escola 40 200 R$ 3.181,36 R$ 15,90
Outras
formações
Agrônomo 40 200 R$ 3. 695,23 R$ 18,47
Assistente Social 40 200 R$ 2. 776,28 R$ 13,88
Contador 40 200 R$ 3. 695,23 R$ 18,47
Dentista 20
40
100
200
R$ 2. 776,28
R$ 4. 471,22
R$ 27.76
R$ 22,35
Enfermeiro 40 200 R$ 3. 053,89 R$ 15,26
Engenheiro 20 100 R$ 2. 776,28 R$ 27.76
Farmacêutico 30 150 R$ 2. 523,88 R$ 16,82
Fisioterapeuta 30 150 R$ 2. 776,28 R$ 18,50
Fonodiólogo 20 100 R$ 1. 723,83 R$ 17,20
Médico 20
30
100
150
R$ 5.410,18
R$ 4. 471,22
R$ 54,10
Nutricionista 20 100 R$ 1. 723,83 R$ 17,23
Procurador
Jurídico
20 100 R$ 3.695,23 R$ 36,95
Psicólogo 40 200 R$ 2. 776,28 R$ 13,88
Veterinário 40 200 R$ 3. 695,23 R$ 18,47 Fonte: Departamento de Recursos Humanos
De acordo com a tabela apresentada, nota-se que quando se comparado a outras
formações em nível superior, os professores da rede municipal de Gastão Vidigal ganham por
hora trabalhada o valor de R$ 10,72 ou 12,86, e estes estão abaixo dos demais valores
apresentados.
No entanto, entende-se que é necessário valorizar estes profissionais começando pela
equiparação do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente.
157
Nº ESTRATÉGIAS
17.1
Assegurar a valorização e acompanhamento permanente para atualização
progressiva do valor do piso salarial para os profissionais do magistério público da
educação básica;
17.2
Reestruturar, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
planos de Carreira para os (as) profissionais do magistério das redes públicas de
educação básica, observados os critérios estabelecidos na Lei no 11.738, de 16 de
julho de 2008, com implantação gradual do cumprimento da jornada de trabalho em
um único estabelecimento escolar;
17.3
Ampliar a assistência financeira específica da União aos entes federados para
implementação de políticas de valorização dos (as) profissionais do magistério, em
particular o piso salarial nacional profissional.
158
4.11.4 – META 18: Valorização dos Profissionais da Educação
Muito se fala sobre a valorização dos profissionais de Educação — que é um dos
pilares da qualidade de ensino socialmente referenciada, ao lado do financiamento e da gestão
democrática. Falar de valorização implica aprimorar a formação inicial, a formação
continuada, a definição de um piso salarial e, também, da carreira do professor. Segundo o
artigo 67º da LDB 9394/96, temos:
Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da
educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos
de carreira do magistério público:
I – ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;
II – aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento
periódico remunerado para esse fim;
III – piso salarial profissional;
IV – progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação
do desempenho;
V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga
de trabalho;
VI – condições adequadas de trabalho.
Parágrafo único. A experiência docente é pré-requisito para o exercício
profissional de quaisquer outras funções de magistério, nos termos das
normas de cada sistema de ensino.
META E ESTRATÉGIAS
Assegurar a atualização e revisão dos planos de Carreira para os (as) profissionais da
educação básica de todos os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos (as)
profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional
profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição
Federal.
De acordo com a Lei nº 11.738, de 16 de junho de 2008 (Lei do Piso Salarial), em seu
art. 2º, § 4o ―Na composição da jornada de trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3
(dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os
educandos”.
159
Segundo as informações no portal MEC, sobre o piso nacional do professor, tem se
que:
Conforme a legislação vigente, a correção reflete a variação ocorrida no
valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente no Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb) de 2014, em relação ao valor de 2013.
O vencimento inicial dos profissionais do magistério público da educação
básica, com formação de nível médio modalidade normal, com jornada de
40 horas semanais, em 2015 é de R$ 1.917,78 e passa a valer a partir de 1º
de janeiro.
Assim se a jornada é de 40 horas semanais, temos que mensal serão 200 horas
trabalhadas, logo 1.917,78 : 200 = 9,58 hora/aula.
Profissionais da
Educação
Plano de carreira Jornada adequada à
Lei do Piso
Salário proporcional ao Piso
Nacional Docente
Básica Sim Não Sim
Nº ESTRATÉGIAS
18.1
Assegurar o acompanhamento permanente para atualização do plano de carreira a
cada 2 (dois) anos, visando equiparar as condições entre os planos do magistério dos
sistemas públicos;
18.2
Priorizar o repasse de transferências federais voluntárias, na área da educação, para o
município, que tenha aprovado lei específica estabelecendo plano de carreiras para
os profissionais da educação;
18.3
Constituir comissões permanentes de profissionais da educação do sistema
municipal de ensino, para subsidiar a reestruturação e implementação dos planos de
Carreira;
18.4 Adequar no primeiro ano de vigência deste plano a jornada adequada à Lei do Piso
aos profissionais do magistério - docentes.
160
4.12 – META 19: Gestão Democrática
www.google.com.br (pesquisa feita em 27/04/2015)
Art. 14º. Os sistemas de ensino definirão as normas da
gestão democrática do ensino público na educação
básica, de acordo com as suas peculiaridades e
conforme os seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na
elaboração do projeto pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em
conselhos escolares ou equivalentes.
LDB, 9394/96
Nesse sentido, a gestão democrática da educação trata-se de organizar o
funcionamento da escola, nos diferentes aspectos: políticos, administrativos, financeiros,
tecnológicos, culturais, artísticos e pedagógicos. Ela é entendida como a participação efetiva
dos vários segmentos da comunidade escolar, pais, professores, estudantes e funcionários na
organização, na construção e na avaliação dos projetos pedagógicos, na administração dos
recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola.
A participação dos vários segmentos tem a finalidade de dar transparência às suas
ações e atos e possibilitar à comunidade escolar e local a aquisição de conhecimentos,
saberes, ideias e sonhos, num processo de aprender, inventar, criar, dialogar, construir,
transformar e ensinar.
Nesse sentido, está posto no Plano Nacional de Educação que “a gestão deve estar
inserida no processo de relação da instituição educacional com a sociedade, de tal forma a
possibilitar aos seus agentes a utilização de mecanismos de construção e de conquista da
qualidade social na educação”.
A democratização da gestão é defendida enquanto possibilidade de melhoria na
qualidade pedagógica do processo educacional das escolas, na construção de um currículo
pautado na realidade local, na maior integração entre os agentes envolvidos na escola –
diretor, professores, estudantes, coordenadores, técnico-administrativos, auxiliares de serviços
– no apoio efetivo da comunidade às escolas, como participante ativo e sujeito do processo de
desenvolvimento do trabalho escolar.
161
Assim a gestão democrática implica um processo de participação coletiva. Sua
efetivação na escola pressupõe a formação de colegiados de caráter formativo, participativo e
consultivo.
META E ESTRATÉGIAS GESTÃO DEMOCRÁTICA
Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão democrática da
educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à
comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da
União para tanto.
Participação da Gestão Pública nas escolas públicas do Munícipio de Gastão Vidigal.
Conselho de Escola;
Conselho de Classe e Série;
Associação de Pais e Mestres;
Participação na construção: Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar.
Eleição dos colegiados da escola;
Reunião de Pais e Mestres.
Nº ESTRATÉGIAS
19.1
Priorizar o repasse de transferências voluntárias da União na área da educação para
os entes federados que tenham aprovado legislação específica que regulamente a
matéria na área de sua abrangência, respeitando-se a legislação nacional, e que
considere, conjuntamente, para a nomeação dos diretores e diretoras de escola,
critérios técnicos de mérito e desempenho;
19.2
Ampliar os programas de apoio e formação aos (às) conselheiros (as) dos conselhos
de acompanhamento e controle social do FUNDEB, dos conselhos de alimentação
escolar, dos conselhos regionais e de outros e aos (às) representantes educacionais
em demais conselhos de acompanhamento de políticas públicas, garantindo a esses
colegiados recursos financeiros, espaço físico adequado, equipamentos e meios de
transporte para visitas à rede escolar, com vistas ao bom desempenho de suas
funções;
19.3
Estimular, em todas as redes de educação básica, a constituição e o fortalecimento de
grêmios estudantis e associações de pais, assegurando-se-lhes, inclusive, espaços
162
adequados e condições de funcionamento nas escolas e fomentando a sua articulação
orgânica com os conselhos escolares, por meio das respectivas representações;
19.4
Estimular a constituição e o fortalecimento de conselhos escolares e conselhos
municipais de educação, como instrumentos de participação e fiscalização na gestão
escolar e educacional, inclusive por meio de programas de formação de conselheiros,
assegurando-se condições de funcionamento autônomo;
19.5
Estimular a participação e a consulta de profissionais da educação, alunos (as) e seus
familiares na formulação dos projetos político-pedagógicos, currículos escolares,
planos de gestão escolar e regimentos escolares, assegurando a participação dos pais
na avaliação de docentes e gestores escolares;
19.6 Favorecer processos de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira
nos estabelecimentos de ensino.
163
4.13 – META 20: Financiamento: Produto Interno Bruto (PIB)
O que é PIB?
PIB é a sigla para Produto Interno
Bruto, e representa a soma, em
valores monetários, de todos os bens
e serviços finais produzidos numa
determinada região, durante um
período determinado.
www.google.com.br (pesquisa feita em 27/04/2015)
A tabela abaixo mostra o percentual de investimento em relação ao PÌB, a posição no
ranking e o desempenho no PISA.
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/investimento-de-10-do-pib-em-educacao-nao-passa-de-uma-carissima-demagogia-barata-sem-
uma-profunda-reforma-do-sistema-havera-so-aumento-da-ineficiencia-brasil-ja-gasta-uma-fabula-na-area/ (pesquisa realizada em 14/05/2015)
164
http://mudamais.com/daqui-pra-melhor/10-do-pib-para-educacao-dilma-sancionou-ontem-pne-e-sem-vetos-o (pesquisa realizada em
14/05/2015)
O plano determina que tanto o governo federal como os 27 governos regionais e todas
as administrações municipais devem elevar gradualmente o investimento em educação até que
elas cheguem a 10% do PIB no 10º ano em vigor.
Atualmente os executivos destinam à educação valores equivalentes a 6,5% do PIB.
165
Fonte: http://www.deepask.com/goes?page=gastao-vidigal/SP-Confira-o-PIB---Produto-Interno-Bruto---no-seu-municipio (pesquisa
realizada em 02/05/2015)
3% de 53.665 = 1 609.95
4% de 53.665 = 2 146,60
Fonte: http://www.deepask.com/goes?page=gastao-vidigal/SP-Confira-o-PIB---Produto-Interno-Bruto---no-seu-municipio (pesquisa
realizada em 02/05/2015)
166
Fonte: http://www.deepask.com/goes?page=gastao-vidigal/SP-Confira-o-PIB---Produto-Interno-Bruto---no-seu-municipio (pesquisa
realizada em 02/05/2015)
Fonte: http://www.deepask.com/goes?page=gastao-vidigal/SP-Confira-o-PIB---Produto-Interno-Bruto---no-seu-municipio (pesquisa
realizada em 02/05/2015)
167
Fonte: http://www.deepask.com/goes?page=gastao-vidigal/SP-Confira-o-PIB---Produto-Interno-Bruto---no-seu-municipio (pesquisa
realizada em 02/05/2015)
META E ESTRATÉGIAS REFERENTE AO PIB
Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o
patamar de 3% (três por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5o (quinto) ano de
vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 4% (quatro por cento) do PIB ao final do
decênio.
O município mediante a situação real, quando possível, aplicará os 10% do PIB,
destinado à Educação Municipal, conforme prevê a meta 20 do Plano Nacional da Educação.
Nº ESTRATÉGIAS
20.1
Garantir fontes de financiamento permanentes e sustentáveis para todos os níveis,
etapas e modalidades da educação básica, observando-se as políticas de colaboração
entre os entes federados, em especial as decorrentes do art. 60 do Ato das
Disposições Constitucionais Transitórias e do § 1o do art. 75 da Lei n
o 9.394, de 20
de dezembro de 1996, que tratam da capacidade de atendimento e do esforço fiscal
de cada ente federado, com vistas a atender suas demandas educacionais à luz do
padrão de qualidade nacional;
20.2 Ampliar os mecanismos de acompanhamento da arrecadação da contribuição social
do salário-educação;
Destinar à manutenção e desenvolvimento do ensino, em acréscimo aos recursos
168
20.3 vinculados nos termos do art. 212 da Constituição Federal, na forma da lei
específica, a parcela da participação no resultado ou da compensação financeira pela
exploração de petróleo e gás natural e outros recursos, com a finalidade de
cumprimento da meta prevista no inciso VI do caput do art. 214 da Constituição
Federal;
20.4
Fortalecer os mecanismos e os instrumentos que assegurem, nos termos do parágrafo
único do art. 48 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, a transparência
e o controle social na utilização dos recursos públicos aplicados em educação,
especialmente a realização de audiências públicas, a criação de portais eletrônicos de
transparência e a capacitação dos membros de conselhos de acompanhamento e
controle social do Fundeb, com a colaboração entre o Ministério da Educação, as
Secretarias de Educação dos Estados e dos Municípios e os Tribunais de Contas da
União, dos Estados e dos Municípios
20.5
Aprovar, no prazo de 1 (um) ano, Lei de Responsabilidade Educacional,
assegurando padrão de qualidade na educação básica, em cada sistema e rede de
ensino, aferida pelo processo de metas de qualidade aferidas por institutos oficiais de
avaliação educacionais
20.6
Definir critérios para distribuição dos recursos adicionais dirigidos à educação ao
longo do decênio, que considerem a equalização das oportunidades educacionais, a
vulnerabilidade socioeconômica e o compromisso técnico e de gestão do sistema de
ensino, a serem pactuados na instância prevista no § 5o do art. 7
o desta Lei.
169
5 – AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PME
O Plano Municipal de Educação, mantendo o princípio da participação democrática, é
um documento que prevê a definição de metas e estratégias educacionais do município de
Gastão Vidigal para a década – 2015 a 2025. Ao longo desse período, teremos que prever o
acompanhamento e a avaliação, a fim de revisar periodicamente os objetivos e as metas
elencadas neste Plano. É indispensável que se tornem públicos a execução das metas e os
avanços oriundos do Plano Municipal de Educação.
Assim, a avaliação ocorrerá conforme as datas e períodos relacionados abaixo:
Período da Avaliação Avaliação Final
1ª Avaliação Junho/2015 à junho/2018 Junho 2018
2ª Avaliação Julho2018 à junho 2020 Junho 2020
3ª Avaliação Julho2020 à junho 2022 Junho 2022
4ª Avaliação Julho20202 à junho 2024 Junho2024
O Setor de Educação, órgão responsável pela gestão da política pública de educação
municipal, compete cumprir, monitorar e avaliar o cumprimento das metas e estratégias do
PME, assim como garantir o suporte técnico e administrativo da comissão organizadora do
PME com as ações, fortalecendo o regime de colaboração.
Ao Conselho Municipal de Educação de Gastão Vidigal cabe, enquanto órgão
normativo do sistema, acompanhar e avaliar a execução do Plano Municipal de Educação.
À Comissão do PME cabe acompanhar e avaliar a implementação do PME, bem como
acompanhar, junto à Câmara dos Vereadores, a tramitação de projetos referentes à política
municipal de educação, em especial a do Projeto de Lei do Plano Municipal de Educação.
170
6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Plano Municipal Decenal de Educação de Gastão Vidigal não deve ser visto como
um documento pronto e acabado, que forneça respostas a todas as questões da sociedade
contemporânea a qual estamos inseridos. É, no entanto, uma bússola a nos orientar em
direção ao futuro, com a finalidade de construir e contribuir em longo prazo, melhoria na
construção dos pensamentos, atitudes, valores, crenças, sentimentos e fazeres cotidianos de
cada munícipes, cada escola, comunidades, grupos e comerciantes vidigalenses.
Assim espera-se que após sua aprovação, o PME responderá às expectativas e
especificidades da educação para atender à comunidade vidigalense nos próximos dez anos,
de forma articulada com o PEE e o PNE, e em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional de nº 9394/96, bem como com a Lei Orgânica do Município e Lei
13.0005 de 24 de junho de 2014.
171
REFERÊNCIAS
Fundação para o Desenvolvimento da Educação – Governo do Estado de São Paulo
http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/ri/carrega_pdf.php?rel=subsidios_paa_municipal
http://aplicacoes.mds.gov/sagi/Rlv3?geral?index.php
http://brasilemsintese.ibge.gov.br/educacao/taxa-de-analfabetismo-das-pessoas-de-15-anos-
ou-mais
http://cidades.ibge.gov.br/xtras/temas.php?lang=&codmun=351680&idtema=134&search=sa
o-paulo|gastao-vidigal|produto-interno-bruto-dos-municipios-2012
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/portal_ideb/o_que_e_o_ideb/Nota_Tecnica_n1_
concepcaoIDEB.pdf
http://educacaointegral.org.br/noticias/desvendando-pne-superacao-de-desigualdades-
historicas-e-alvo-plano/
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http://ide.mec.gov.br/2014/
http://ideb.inep.gov.br/
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pne-e-sem-vetos-o
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http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=336
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/deficiencia-auditiva-inclusao-636393.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/deficiencia-fisica-inclusao-636413.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/deficiencia-visual-inclusao-636416.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/paralisia-cerebral-deficiencia-intelectual-
624814.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/sindrome-asperger-625099.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/sindrome-down-inclusao-cromosso-21-
622538.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/sindrome-rett-tgd-624925.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/sindrome-williams-625020.shtml
172
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/surdo-cegueira-deficiencia-multipla-inclusao-
636397.shtml
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/transtornos-globais-desenvolvimento-tgd-
624845.shtml
http://simec.mec.gov.br/
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/investimento-de-10-do-pib-em-educacao-nao-
passa-de-uma-carissima-demagogia-barata-sem-uma-profunda-reforma-do-sistema-havera-so-
aumento-da-ineficiencia-brasil-ja-gasta-uma-fabula-na-area/
http://www.apaesp.org.br/SobreADeficienciaIntelectual/Paginas/Direitos-e-beneficios.aspx
http://www.atlasbrasil.org.br/2013/
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http://www.deepask.com/goes?page=gastao-vidigal/SP-Confira-a-taxa-de-analfabetismo-no-
seu-municipio
http://www.fde.sp.gov.br/PagesPublic/Home.aspx
http://www.inep.gov.br/
http://www.observatoriodopne.org.br/
http://www.qedu.org.br/
http://www.se.df.gov.br/component/content/article/255-educacao-no-df/268-educacao-
integral.html
http://www.seade.gov.br/
http://www.todospelaeducacao.org.br/
https://www.fnde.gov.br/fndelegis/action/ActionDatalegis.php?acao=abrirTreeview&cod_me
nu=707&cod_modulo=
https://www.fnde.gov.br/siope/demonstrativoFuncaoEducacao.do?acao=pesquisar&pag=resul
t&anos=2013&periodos=1&cod_uf=35&municipios=355710
Indicadores Demográficos e Educacionais
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
LEGISLAÇÃO: CF de 1988; Emenda Constitucional 14/1996 (FUNDEF); Emenda
Constitucional 53/2006 (FUNDEB); Lei nº 10.172/2001 (PNE-2001/2010); Lei nº 13.005 de
25/06/2014 (aprovação PNE); Emenda 59/2009 – torna constitucional o PME.
www.fnde.gov.br
www.stn.fazenda.gov.br
173
ANEXOS
174
Audiência Pública
175
CAPACITAÇÕES DOS GESTORES
176
ENCONTROS DA COMISSÃO
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