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José Roberto (camisa azul) no momento de
assinatura do acordo
Após um grande entrave foi assina-
do o Acordo Coletivo de Trabalho do Setor do
Etanol 2017/2018 entre o SINDALCO – Sin-
dicato dos Trabalhadores nas Indústrias Quí-
micas, Farmacêutica e da Fabricação do Ál-
cool, Etanol, Bioetanol e Biocombustível de
Araçatuba e Região - SP e as empresas Renu-
ka Do Brasil S/A, Revati S/A – Açúcar e Ál-
cool, Revati Agropecuária Ltda. e Revati Gera-
dora De Energia Elétrica Ltda.
As partes estabeleceram que o salário nor-
mativo (piso salarial) da categoria, passa a
ser de R$ 1.270,00 (um mil e duzentos seten-
ta reais) por mês e R$ 5,77 (cinco reais e se-
tenta e sete centavos) por hora, a partir de 01
de maio de 2017.
O pagamento das diferenças salariais refe-
rente ao salário normativo serão incluídos na
folha de pagamento da competência do mês
de Agosto de 2017.
Para as demais faixas salariais, a correção
SINDALCO fecha acordo com
Usinas Renuka e Revati
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Norminha DESDE 18/AGOSTO/2009
UniUDOP realiza a 2ª aula/palestra
de SSMAT em Araçatuba (SP) O Engenheiro e especialista Gustavo Souza Lopes será o palestrante no evento
Engenheiro Gustavo Souza Lopes
As aulas/palestras da UniUDOP contam
com o apoio cultural das empresas Deloitte,
FMC, GE, Helamin e Syngenta.
As inscrições devem ser feitas no portal da
UDOP ou CLICANDO AQUI.
Ou ainda no portal da UDOP:
www.udop.com.br, no menu UniUDOP.
Associadas UDOP têm descontos espe-
ciais. Fornecedores de cana também contam
com descontos. Mais informações nos conta-
tos:
(18) 2103-0528 ou
uniudop@udop.com.br.
N
A 2ª aula/palestra de Saúde, Segu-
rança e Meio Ambiente do Trabalho de 2017,
promovida pela UniUDOP, terá como tema a
Higiene Ocupacional versus a Perícia de Insa-
lubridade. A finalidade é demonstrar ao públi-
co-alvo qual a real importância da aplicação
correta da higiene ocupacional, buscando su-
bsidiar as impugnações de Laudos Periciais
de Insalubridade. O curso acontece no próxi-
mo dia 26 de julho, em Araçatuba/SP, no au-
ditório da Churrascaria Terra do Boi.
Durante a aula/palestra promovida pela
UniUDOP, também serão realizados alguns e-
xercícios práticos de avaliações químicas, ca-
lor e vibrações de corpo inteiro com o intuito
de esclarecer dúvidas nas tomadas de deci-
são e interpretação de resultados. Também
será feito a apresentação de showroom com
instrumentos de avaliações quantitativas.
O palestrante será o especialista em Higie-
ne Ocupacional e assistente Técnico Pericial,
Gustavo Souza Lopes (Diretor da TOPSEG
Consultoria). Ele abordará os principais as-
pectos relativo a Higiene Ocupacional; a im-
portância da quantificação dos Riscos Ambi-
entais; os agentes químicos - estratégia e mé-
todos de avaliação; vibração Corpo Inteiro -
VCI - interpretando os resultados; e o calor -
Um problema climático.
de vítima consciente e inconsciente; Analises
primária e secundária; Liberação de vias aé-
reas; Verificação de sinais vitais; Reanimação
cardio-pulmonar; Fraturas, Hemorragias, Es-
tado de choque; Queimaduras, Choque Elétri-
co e Transporte da vítima; Exercício prático
com manequim.
Primeira turma: 24 e 25 Julho;
Segunda turma: 26 e 27 Julho; e
Terceira turma: 28 e 29 Julho de 2017.
Pré-requisito: Estar trabalhando como
Técnico de Segurança ou Engenheiro de Se-
gurança (comprovar através de cópia do com-
trato de trabalho). Possuir habilidades com
nós em corda, descensores industriais, siste-
ma de ancoragem, uso de mosquetão, polias
simples e dupla e demais equipamento utiliza-
dos em trabalhos em altura.
Maiores informações:
(19) 3534-3947 – (19) 3524-6479
phdtreinamentos@phdtreinamentos.com.br
N
salarial, a partir de 01/05/2017, será de 2%
(dois por cento), aplicável sobre os salários
de novembro de 2016; a partir de 01/07/
2017, será de 2,451% (dois vírgula quatro-
centos e cinquenta e um por cento), aplicável
sobre os salários de maio de 2017; deduzin-
do-se desse percentual, as antecipações con-
cedidas a qualquer título no período compre-
endido entre maio de 2015 a abril de 2016,
exceto as que tenham decorrido de promo-
ções, transferências, equiparações, imple-
mento de idade, término de aprendizagem e
aumento real expressamente concedido a es-
se título.
O pagamento das diferenças salariais refe-
rente à correção salarial dos meses de Maio e
Junho/2017 serão incluídos na folha de paga-
mento da competência do mês de Agosto/17.
Nas demais cláusulas houve a manuten-
ção conforme o texto do Acordo Coletivo de
Trabalho anterior.
O Acordo Coletivo de Trabalho da Cate-
goria é a garantia de que os direitos dos tra-
balhadores, conquistados as duras negocia-
ções, terão que ser respeitados. Com ele em
mãos, o trabalhador se sente mais fortalecido
para exigir o cumprimento do mesmo.
O Sindalco já havia fechado anteriormente
o acordo com outras seis unidades: Vale do
Paraná - Açúcar e Álcool, Cafealcool Agroin-
dustrial, Da Mata - Açúcar e Álcool, Diana Bi-
oenergia Avanhandava, Usina Batatais – Açú-
car e Álcool e Virálcool – Açúcar e Álcool.
Até o momento ainda não foi assinado a-
cordo com as empresas do grupo Raízen, A-
ralco, Clealco, Pioneiros e Unialco.
Serão aplicado os seguintes conteúdos:
Resgate em Trabalhos de Altura: Embasa-
rança; talabartes duplos; mosquetões; gan-
chos de segurança; sistema trava queda; ma-
cas envelopes e rígida; Manutenção e inspe-
ção de equipamentos; Controle de inspeções;
Dispositivos para limitação de quedas Guin-
chos; Torres; Andaimes; Escadas; Trabalhos
em Telhados; Rampas, Elevadores, Análise de
Risco em Trabalhos em Altura, PTA – Permis-
são de Trabalhos em Altura.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA: Abordagens
CONGRESSO REGIONAL DE LIDERANÇA, GESTÃO DE PESSOAS & INOVAÇÃO
Araçatuba (SP) 26 de Agosto de 2017 – 13 às 19h – Teatro COC
IMPERDÍVEL: Max Gehringer; Bob Floriano, Arthur Ximenes, Prof. Othon Barros
VAGAS LIMITADAS: (18) 3644-4361 / 98193-8485 – (17) 98820-6566
GT de Emissão Acústica para Cestas Aéreas e
Guindastes, membro do Grupo Técnico do A-
nexo XII da NR-12 e do Grupo Tripartite da
NR-35; “Cestas aéreas Imap e ensaios pró-
acústica conforme Anexo XII da NR-12 –
Equipamentos de guindar para elevação de
pessoas” – Gilvan Nogueira Fonte Bôa: Multi-
pla Representações e Consultoria; “Análise de
riscos para máquinas e equipamentos confor-
me NR-12” - Palestrante: Francisco Drumond:
Engenheiro de Segurança do Trabalho da Sel-
lix Ambiental.
Revista Digital Semanal - Diretor responsável: Maioli, WC Mte 51/09860-8 - Ano 09 - 20 de Julho de 2017 - Nº 424
Para contato e envio de material de divulgação: contato@norminha.net.br - Divulgue sua empresa ou seus negócios: publicidade@norminha.net.br - Receba toda quinta-feira gratuitamente: assinatura@norminha.net.br
COMPARTILHAMOS:
Segurança e Saúde Ocupacional
Gestões Integradas
Bem estar aos trabalhadores
PHD vai realizar curso de “resgate em altura” gratuitamente
Evento será em Rio Claro (SP) e é voltado para Técnicos e Engenheiros de Segurança do Trabalho em exercício das funções
O “Workshop Internacional de Enge-
nharia para atualização em Segurança do Tra-
balho” será realizado no dia 29 de agosto de
2017 em Bauru (SP), das 8 às 18 horas, na
Associação dos Engenheiros, Arquitetos e
Agrônomos de Bauru que fica na Rua Dr. Fuas
de Mattos Sabino, 1-15; Tel: (14) 3202-8130
A atividade tem por objetivo propiciar atu-
alização profissional na correta aplicação das
Normas Regulamentadoras, com apresenta-
ção e discussão por especialistas nacionais e
formador da Organização Internacional do
Trabalho (OIT)-Turim.
A iniciativa é promoção conjunta do Sindi-
cato dos Engenheiros no Estado de São Paulo
(SEESP), por intermédio de sua delegacia em
Bauru, da Associação dos Engenheiros, Ar-
quitetos e Agrônomos de Bauru (Assenag) e
do Sindicato da Indústria da Construção Civil
de São Paulo (SindusConSP).
Vagas limitadas e inscrições gratuitas:
bauru@e-seesp.org.br
Informações:
SEESP - (14) 3224-1970 / 3224-1096
Os temas e apresentadores serão os se-
guintes:
“Tendências internacionais da gestão da
Segurança e Saúde no Trabalho na indústria
da construção” - Palestrante: Luis Alves Dias:
Licenciado e doutor em Engenharia Civil,
professor da Universidade de Lisboa, ex-vi- ce-presidente da Associação Internacional de
Seguridade Social – Seção da Construção e
colaborador da Organização Internacional do
Trabalho (OIT); “Sistema alternativo de equi-
pamento de proteção coletiva (EPC) com a
utilização de redes de segurança normatiza-
das” - Palestrante: Andre Azevedo: Disemaq
– Redes de Segurança; “NR-35 – Trabalho
em Altura - Anexo II – Dispositivos de Anco-
ragem” - Palestrante: Gianfranco Pampalon:
Auditor-fiscal do Trabalho na Superintendên- cia Regional do Trabalho – SP; “ABNT NBR
16.489 – Informações e orientações para se-
leção e uso de um Sistema de Proteção Indi-
vidual contra Queda (Spiq)” – Palestrante:
Profissionais estarão em Bauru (SP), dia 29 de
agosto de 2017 para atualização internacional da
Segurança e Saúde no Trabalho
Marcos Amazonas: Coordenador da Comis-
são de Estudos da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) na elaboração da
NBR 16.489 e supervisor de produto da Ho-
neywell; “Atualização das NRs na Comissão
Tripartite Paritária Permanente (CTPP)” – Pa-
lestrante: Luiz Carlos Lumbrera Rocha: Audi-
tor-fiscal do Trabalho na Superintendência
Regional do Trabalho – RJ; “Diálogo social e
fiscalização no Estado de São Paulo – Ava-
liação do risco no setor elétrico” – Pales-
trantes: Aguinaldo Bizzo de Almeida Enge-
nheiro de Segurança do Trabalho, membro do
GTT- NR-10, diretor do SEESP e da DPST e
Gianfranco Pampalon Auditor-fiscal do Tra-
balho na SRT – SP; “Novas tecnologias para
equipamentos para trabalhos com eletricida-
de” - Leal Equipamentos; “Anexo XII da NR12
– Equipamentos de guindar para elevação de
pessoas” - Palestrante: Hélio Domingos R.
Carvalho: Engenheiro mecânico, coordena-
dor da Área de Ferramentas e Equipamentos
de Trabalho da Companhia Energética de Mi- nas Gerais (Cemig), da Comissão de Estudos
de Cestas Aéreas da ABNT – CE 519.06 e do
Bauru (SP) vai receber Workshop internacional de
Engenharia para atualização em Segurança do Trabalho
A PHD Treinamento, o mais comple-
to centro especializado na formação de ins-
trutores e operadores de máquinas e parceiro
de Norminha, irá realizar gratuitamente o Cur-
so de “Resgate em Altura”.
Com vagas limitadas, o curso será realiza-
do na cidade de Rio Claro (SP) e será espe-
cialmente voltado para Técnicos e Engenhei-
ros de Segurança do Trabalho que estejam o-
ficialmente atuando nas empresas e perten-
çam que ao SESMT.
mento legal do curso/NR 35; Equipamentos e
Pontos de Ancoragem e sistemas auxiliares,
nós e amarrações; sistemas verticais de redu-
ção de força/polias; tipos de cintos de segu-
Escola da Prevenção libera mais um arquivo
Essa semana contamos com mais um arti-
go enviado pela Escola da Prevenção para a
Norminha. E teremos também mais um down-
load gratuito.
Dessa vez vamos falar um pouco sobre os
cronogramas de treinamentos que a área de
Segurança do Trabalho tem como responsa-
bilidade.
É claro que os treinamentos que vão ser
ministrados em cada empresa vão variar mui-
to, de acordo com o perfil de riscos.
Algumas empresas tem uma prioridade
maior em riscos biológicos, outra em riscos
químicos, etc.
Cada empresa tem a sua peculiaridade.
Porém, uma coisa não muda de uma em-
presa para a outra.
A necessidade de treinar os trabalhadores.
Quanto mais treinamento de qualidade for mi-
nistrado, mais iremos reduzir os riscos de um
acidente.
Portanto, para ajudar você a se programar
para os seus treinamentos, a Escola da Pre-
venção trouxe hoje um modelo de cronograma
de treinamentos. É um modelo em Excel, edi-
tável. Para baixar, use o seguinte link:
http://escoladaprevencao.com/op/cronogram
a-treinamentos-seguranca-trabalho/
Página 02/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 424 - 20/07/2017
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Reforma trabalhista é publicada no 'Diário Oficial da União'
Mudança na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) foi sancionada pelo presidente Michel Temer no último dia 13 de julho de
2017. Texto aprovado pelo Congresso Nacional foi sancionado sem vetos.
Após 10 anos,
ninguém foi punido
por acidente da
TAM em SP
Passados dez anos, ninguém foi
condenado pelo acidente com o Airbus A320
da TAM, ocorrido em 17 de julho de 2007.
Nesses anos, o caso foi julgado pela primeira
e segunda instâncias da Justiça Federal e
todos os denunciados pelo Ministério Públi-
co Federal foram absolvidos. Nesses dez a-
nos, a TAM se juntou à empresa aérea chilena
LAN, fusão que ocorreu no dia 5 de maio de
2016, e virou Latam Airlines, ou somente La-
tam como está estampado em suas aerona-
ves.
Acidente com avião da TAM no aeroporto de
Congonhas completa 10 anos. Foto: Ag. Brasil
O acidente foi investigado por três órgãos.
Um deles, o Centro de Investigação e Preven-
ção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da
Aeronáutica, que concluiu que uma série de
fatores contribuíram para o acidente. O rela-
tório do Cenipa constatou, entre vários pon-
tos, que os pilotos movimentaram, sem per-
ceber, um dos manetes para a posição idle
(ponto morto) e deixaram o outro em posição
climb (subir). O sistema de computadores da
aeronave entendeu que os pilotos queriam ar-
remeter (subir). LEIA MATÉRIA COMPLETA.
Lei altera Estatuto do Idoso e dá prioridades
aos maiores de 80 anos
O presidente Michel Temer sancionou no dia 12/07, a lei 13.466, que altera o Estatuto do
Idoso e estabelece prioridades às pessoas com mais de 80 anos. Segundo a alteração, os mai-
ores de 80 anos sempre terão suas necessidades atendidas com preferência em relação aos de-
mais idosos. "Em todo os atendimentos de saúde, os maiores de 80 anos terão preferência
especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência", diz a norma.
LAUDO DE RUÍDO EXTERNO
necessárias correções nos valores medidos
dos níveis de pressão sonora, sendo que to-
dos os valores sonoros devem ser aproxima-
dos ao valor interno mais próximo.
Não cabe realizar medições de ruído exter-
no, a parti do momento que houver interfe-
rências audíveis advindas de fenômenos da
natureza, ou seja, chuvas, trovões, entre ou-
tros.
O tempo deve ser determinado em um for-
mato que permita a caracterização real do ruí-
do em questão. Podendo envolver uma única
amostra ou uma sequência delas.
Nos casos em que as medições são reali-
zadas externamente, deve-se prevenir dos
ventos sobre o microfone, que devem ser
mantidos com o uso de um protetor, conforme
as próprias instruções do fabricante.
No item 5.2.1 da NBR determina como de-
ve exatamente ser realizado as medições ex-
ternas, em relação ao manuseio do aparelho:
“No exterior das edificações que contêm a
fonte, as medições devem ser efetuadas em
pontos afastados aproximadamente 1,2m do
piso e pelo menos 2m do limite de proprie-
dade e de quaisquer outras superfícies refleto-
ras, como muros, paredes etc. Na impossibi-
lidade de atender alguma destas recomenda-
ções, a descrição da situação medida deve
constar no relatório”.
Diferentemente nos ambientes internos, a
distância deverá ser no mínimo 1m de qual-
quer superfície, como paredes, tetos, etc. Os
níveis de pressão sonora deverá ser o resul-
tado da média aritmética dos valores medidos
em pelo menos três posições distintas, sem-
pre que possíveis afastadas entre si em pelo
menos 0,5m.
Avaliação do Ruído
Baseia-se no NCA (Nível de Critério de A-
valiação), conforme a tabela abaixo:
Tipos de Áreas Diurno Noturno
Áreas de sítios e fazendas 40 35
Área entritamente
residencial urbana ou de
hospitais ou de escolas
50 45
Área mista,
predominantemente
residencial
55 50
Área mista, com vocação
comercial e administrativa
60 55
Área mista, com vocação
recreacional
65 55
Área predominantemente
industrial
70 60
Os horários vão de acordo com os hábitos
da população, estabelecendo que o período
noturno comece às 22h, terminando antes das
7h do dia seguinte. Domingos ou feriados o
término do período noturno não deve ser an-
tes das 9h.
No Paraná, a legislação que rege o monito-
ramento do ruído limítrofe é a Resolução CO-
NAMA Nº 001 de 1990.
Fonte: Adaptado de http://essencial.adm.br
Uma ótima semana a todos e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa Dantas
A lei que altera a legislação traba-
lhista foi publicada na edição da sexta-feira,
14 de julho de 2017 do "Diário Oficial do Uni-
ão". O texto havia sido sancionado na quinta
(13/07) pelo presidente Michel Temer em
uma cerimônia no Palácio do Planalto.
As mudanças aprovadas pelo Congresso
Nacional na Consolidação das Leis Traba-
lhistas (CLT) foram sancionadas sem vetos
pelo chefe do Executivo federal.
A nova legislação altera regras da Conso-
lidação das Leis do Trabalho (CLT) e prevê
pontos que poderão ser negociados entre em-
pregadores e empregados e, em caso de acor-
do coletivo, passarão a ter força de lei. As no-
vas regras entrarão em vigor daqui a quatro
meses, conforme previsto na nova legislação.
Aprovado pela Câmara em abril, o projeto da
reforma trabalhista foi aprovado pelo Senado
na terça-feira (11/07) em uma sessão tumul-
tuada.
Com a reforma trabalhista, a negociação
entre empresas e trabalhadores prevalecerá
sobre a lei em pontos como parcelamento das
férias, flexibilização da jornada, participação
nos lucros e resultados, intervalo de almoço,
plano de cargos e salários e banco de horas.
Outros pontos, como FGTS, salário míni-
mo, 13º salário, seguro-desemprego, benefí-
cios previdenciários, licença-maternidade,
porém, não poderão ser negociados.
O governo ainda poderá editar uma Medi-
da Provisória com novas alterações na lei tra-
balhista. A alternativa foi negociada para ace-
lerar a tramitação da proposta no Congresso.
Veja abaixo alguns pontos que a MP deve
modificar:
Gestantes e lactantes
Um dos pontos que a proposta de MP de-
ve alterar é a possibilidade de que gestantes
trabalhem em locais insalubres. O texto origi-
nal previa que gestantes deveriam apresentar
atestado para que fossem afastadas de ativi-
dades insalubres de grau médio ou mínimo.
A proposta de MP divulgada por Jucá de-
termina que “o exercício de atividades insa-
lubres em grau médio ou mínimo, pela ges-
tante, somente será permitido quando ela, vo-
luntariamente, apresentar atestado de saúde”.
Jornada 12x36
Outro ponto que o texto-prévio da MP pre-
tende alterar é o que permitia que acordo in-
dividual entre patrão e empregado pudesse
estabelecer jornada de 12 horas de trabalho
por 36 horas ininterruptas de descanso. A mi-
nuta divulgada por Jucá quer viabilizar essa
jornada após acordo coletivo, ou convenção
coletiva.
Trabalhador autônomo
O texto aprovado prevê que as empresas
poderão contratar autônomos e, ainda que
haja relação de exclusividade e continuidade,
o projeto prevê que isso não será considerado
vínculo empregatício.
A proposta de medida provisória quer al-
terar esse trecho para vedar a celebração de
cláusula de exclusividade no contrato com
trabalhadores autônomos. Além disso, prevê
que não será admitida a restrição da presta-
ção de serviço pelo autônomo a uma única
empresa, sob pena de caracterização de vín-
culo empregatício.
Prorrogação de jornada e insalubridade
O texto-prévio da MP também tem a inten-
ção de modificar a lei sancionada no trecho
que sobre a negociação coletiva para estabe-
lecimento de enquadramento do grau de insa-
lubridade e prorrogação de jornada em ambi-
entes insalubres.
Pela minuta, isso será permitido por nego-
ciação coletiva, mas desde que sejam respei-
tadas normas de saúde, higiene e segurança
do trabalho previstas em lei ou em normas re-
gulamentadoras do Ministério do Trabalho.
Outros pontos
A minuta também promete alterar outros
pontos da proposta relativos à contribuição
previdenciária e ao pagamento de indeniza-
ções por danos morais no ambiente do tra-
balho.
Além disso, o texto-prévio da MP que de-
verá ser enviada ao Congresso prevê mudan-
ças para salvaguardar a participação de sindi-
catos em negociações de trabalho.
Pela proposta, comissão de representan-
tes dos empregados não substituirá a função
do sindicato de defender os direitos e interes-
ses coletivos ou individuais da categoria, in-
clusive em questões judiciais ou administra-
tivas, sendo obrigatória a participação dos
sindicatos em negociações coletivas.
Contribuição sindical
Durante a tramitação da proposta no Sena-
do, chegou-se a postular, por senadores go-
vernistas, uma sugestão de que a Casa Civil
elaborasse uma proposta de eliminação gra-
dual da obrigatoriedade da contribuição sin-
dical.
O objetivo era conquistar apoio de parla-
mentares ligados a sindicatos de trabalha-
dores.
A proposta aprovada pelo Congresso reti-
ra a obrigatoriedade dessa contribuição, o
que foi alvo de críticas de movimentos sindi-
cais.
A proposta de medida provisória apresen-
tada, no entanto, não trata do assunto. G1
O Laudo de Ruído Externo consiste em
uma avaliação quantitativa que possa influen-
ciar em ruídos que afetam arredores ou loca-
lidades próximas, são utilizados parâmetros
como base a Norma ABNT - NRB 10.151, com
instrumento calibrado atendendo a IEC 651 e
IEC 61.672.
Vale lembrar, que mesmo as empresas
que obtém a certificação ISO 14001:2004 ou
em processo, devem realizar a medição,
quando máquinas e equipamentos emitirem
ruído.
As informações relacionadas ao Ruído ex-
terno estão localizadas na Associação Brasi-
leira de Normas Técnicas (ABNT), na NBR
10151, da qual fixa as condições exigíveis pa-
ra avaliação e aceitação da comunidade, inde-
pendentemente das reclamações.
As medições de ruído externo apresentam
características especiais e uma comparação
dos níveis corrigidos com critérios que levam
em conta uma diversidade de fatores. O méto-
do de medição capta o nível de pressão sono-
ra equivalente em decibéis ponderados em
“A”, podendo ser chamado também dB(A).
São aplicadas as seguintes definições:
1- Nível de pressão sonora em decibéis
ponderados em “A” [dB(A)]: nível obtido a
partir do valor médio quadrático de pressão
sonora (com ponderação A) referente a todo
intervalo de medição;
2- Ruído com caráter impulsivo: contém
impulsos, ou seja, picos de energia acústica
com duração menor do que 1s, repetindo em
intervalos maiores que 1s (exemplo: bate-es-
tacas);
3- Ruído com componentes tonais: con-
tém tons puros, como o de apitos ou zumbi-
dos;
4- Nível de ruído ambiente: pressão sono-
ra equivalente ponderada em “A”, no local,
horário considerados, na ausência do ruído
gerado pela fonte sonora em questão.
Conforme a IEC 60804 recomenda-se que
o equipamento possua recursos para medi-
ção de nível de pressão sonora equivalente
ponderado “A”.
De acordo com ABNT 10151 no item 4.3:
“O medidor do nível de pressão sonora e o
calibrador acústico devem ter certificado de
calibração da rede Brasileira de Calibração
(RBC) ou do Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial (INME-
TRO), renovado no mínimo a cada dois anos”.
Vale ressaltar que a verificação e eventual
ajuste do medidor, deve ser realizado pelo o-
perador do equipamento, com o calibrador a-
cústico, imediatamente antes e após cada me-
dição realizada.
As medições devem ser efetuadas na loca-
lidade onde o reclamante informar. Em alguns
casos para uma melhora na avaliação, serão
Página 03/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 424 – 20/07/2017
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Ter uma alimentação balanceada é
essencial para manter um cabelo forte e boni-
to. Por isso, é preciso estar atenta às refeições
e o que está sendo colocado no prato. Acres-
centar alguns alimentos na rotina pode ser a
mudança que as suas madeixas precisam.
Mas você sabe quais são eles?
Uma alimentação equilibrada é a chave para
cabelos incríveis - Foto: Dedukh – iStock
A parte branquinha da laranja contém fi-
bras que ajudam na eliminação de toxinas pe-
lo nosso organismo. Assim, auxiliam no con-
trole da oleosidade do couro cabeludo e evi-
tam o aparecimento da caspa.
Cenoura
A cenoura e outros alimentos alaranjados
possuem uma substância chamada betacaro-
teno, que tem função antioxidante. Ou seja,
evita a queda e conserva a cor do cabelo.
Oito alimentos que te ajudam a ter um cabelo brilhante e saudável
Grãos integrais
Esses alimentos possuem uma grande
quantidade de zinco, substância que estimula
a multiplicação das células. Quanto mais cé-
lulas, mais rápido é o crescimento e o forta-
lecimento dos fios. Aveia, linhaça, quinua e
chia são bons exemplos de grãos.
Espinafre
O espinafre também atua na multiplicação
das células devido às vitaminas do complexo
B presentes em sua composição, o que ajuda
no desenvolvimento saudável dos fios. Além
disso, o ferro nutre os folículos capilares, evi-
tando o ressecamento, a fraqueza dos fios e
até a perda de brilho.
Melão
A fruta tem uma quantidade grande de á-
gua, além de vitamina A, que ajuda a controlar
a produção de sebo. Deste modo, seu couro
cabeludo fica livre da oleosidade excessiva e
Em 120 dias, uma dura realidade para o
movimento sindical: receita para enfrentá-la
até de doenças, como inflamações.
Peixe
Incluir pelo menos uma porção por sema-
na é o ideal. O peixe é rico em vitamina B3,
que melhora a circulação sanguínea do couro
cabeludo, facilitando a entrega de nutrientes
para os cabelos.
Gengibre
O gengibre tem uma função anti-inflama-
tória, que pode auxiliar a evitar a queda de ca-
belo. Ele pode ser consumido tanto como
tempero, como em chás e sucos.
Banana
A banana é rica em magnésio, que atua na
formação dos fios. Esse componente cria uma
proteção ao redor do cabelo, dando maior e-
lasticidade a ele.
Compartilhamos com TERRA
Para enviar matéria:
contato@norminha.net.br
Dia Nacional de Prevenção de Acidentes do
Trabalho será celebrado em Brasília/DF
Participantes receberão certificado
emitido pela Fundacentro
Por ACS/ Cristiane Reimberg
O Grupo de Trabalho Interinstitu-
cional – Getrin10, do qual a Fundacentro/DF
e outras entidades públicas e privadas parti-
cipam, realizará uma solenidade alusiva ao
“Dia Nacional de Prevenção de Acidentes do
Trabalho”, às 15h, em 27 de julho, no audi-
tório da Câmara Legislativa do Distrito Fede-
ral.
Com o tema “Segurança e Saúde no Traba-
lho: História, Avanços e Desafios”, o objetivo
do evento é incentivar as instituições que atu-
am no setor a promoverem a cultura da pre-
venção como caminho mais eficaz para ga-
rantir o trabalho seguro. Para tanto, as entida-
des presentes farão um balanço das ativida-
des desenvolvidas em prol da saúde e se-
gurança do trabalhador no Distrito Federal.
O evento contará ainda com a palestra
magna “Saúde Mental no Trabalho”, que será
realizada pela professora da Universidade de
Brasília - UnB, Ana Magnólia Mendes, que a-
tua no Departamento de Psicologia Social e
do Trabalho e no Programa de Pós-Gradu-
ação em Psicologia Social, do Trabalho e das
Organizações - PSTO.
Mendes tem doutorado em Psicologia pela
UnB, com sanduíche na Universidade de
Bath, da Inglaterra. Também possui estágio
sênior pelo Freudian-Lacanian Institute A-
près-Coup Psychoanalytic Association em
parceria com a School of Visual Arts, de Nova
O programa que é ao vivo, será exibido
quinzenalmente, sempre aos sábados. O
próximo está marcado para o dia 29 de julho
de 2017 a partir das 9 horas.
Iorque, e Pós-Doutorado no Conservatoire
National des Arts et Métiers (CNAM), de Paris.
Para se inscrever, estudantes, profissio-
nais da área de segurança e saúde no trabalho
e demais interessados devem acessar o site da
Fundacentro, na área de Eventos.
Saiba mais
Informações do Evento
Folder
Inscrições.
“Bate papo” voltou embalado!
Por Sergio Luiz Leite *
De hoje (14/07/2017) a mais 120
dias, o movimento sindical estará atuando
dentro de um mundo novo – e não necessa-
riamente melhor do que o atual. Ao contrário.
Por mais que tenhamos lutado contra, e por
menos que se goste do que virá, o certo é que,
após a sanção do presidente Michel Temer na
tarde desta quinta-feira 13, praticamente toda
a legislação trabalhista conhecida até aqui,
nascida em 1943 com a proteção ao trabalha-
dor inaugurada no Brasil por Getúlio Vargas,
será letra morta. A qualidade nas relações do
trabalho foi propositadamente rebaixada. As
dificuldades para manter a dignidade e o po-
der aquisitivo do trabalhador só irão aumen-
tar.
A questão que a nova realidade coloca pa-
ra os sindicalistas que temos compromisso
com a proteção de nossas categorias profis-
sionais, responsabilidade sobre o modelo do
emprego de milhões de brasileiros e cargos
nas entidades representativas da nossa classe
– das comissões de fábrica às centrais, pas-
sando pelos sindicatos, federações e confe-
derações – é clara: o que fazer?
Ficarmos nos lamuriando, chorando o lei-
te derramado, de nada vai adiantar. Renegar-
mos a nova realidade, atacando as nefastas
circunstâncias nas quais se deu a mudança
radical – esse ambiente que muitos, política e
tecnicamente, classificam de golpista -, tam-
bém não será útil.
Nos separarmos entre esses dois grupos e
um terceiro que verá na radicalização da ação
a saída heróica para a derrota amargada, será
ainda mais deletério.
Afinal, dividir os trabalhadores, enfraque-
cer nossas entidades e jogar os do nosso
campo uns contra os outros é exatamente o
espírito dessa reforma trabalhista. É o gueto
para o qual os mentores e apoiadores do fim
abrupto da proteção ao trabalho no Brasil
querem nos jogar.
Entraremos nessa armadilha?
A resposta certa não está em nenhuma das
alternativas anteriores, que infelizmente já
vão sendo praticadas por alguns setores do
movimento sindical.
O correto a fazer é lutar com ainda mais u-
nião, buscar com maior disposição a organi-
zação das bases e travar o bom combate com
argumentos mais sólidos e compreensíveis
ao trabalhador, à trabalhadora e à sociedade
em geral.
Sempre foi esse, de resto, nosso papel
histórico, mas é preciso admitir que mais de
sete décadas de legislação paternalista acar-
retaram em muitas distorções.
A partir de agora, quando o Estado prote-
tor sai de cena, será preciso praticar o sindi-
calismo de verdade, de raiz – e não mais o ex-
clusivamente cartorial. As entidades que até
aqui não lutaram, tendem, simplesmente, a
desaparecer.
Os sindicatos, federações, confederações
e centrais que de fato organizarem as lutas
dos trabalhadores – mobilizando as bases,
fazendo o contraditório com o patronato, con-
vencendo a sociedade da correção de nossas
propostas -, essas entidades continuarão a
existir e cumprir sua missão histórica. Será,
sim, mais árduo e difícil, mas teremos de nos
reinventar, não há outro jeito.
O primeiro embate nesse novo e duro tem-
po já se apresenta: juntar e articular forças pa-
ra a aprovação de uma Medida Provisória que
remova alguns dos aspectos mais cruéis da
reforma trabalhista aprovada pelo Congresso.
Alguns deles, como o incentivo ao trabalho
intermitente, a sujeição das mulheres grávi-
das a ambientes insalubres e de risco e o es-
trangulamento financeiro do sindicalismo, já
estão na boca do povo.
Ainda que tardiamente, acossado pela cri-
se econômica e o desemprego estrutural, o
trabalhador e a trabalhadora perceberam que
a reforma é diretamente contra eles e suas fa-
mílias. E abertamente desequilibrada a favor
dos empresários e do grande capital. Será
nosso papel mobilizar esse povo, atuar ainda
e mais uma vez junto ao Congresso, travar a
batalha da comunicação na grande e em todas
as mídias, ir e vir, vir e ir recorrentemente às
nossas bases. A melhor maneira de exerce-lo
será com objetivos em comum e unidade de
ação. A prioridade agora é, portanto, apertar
nossos laços de classe e partirmos juntos pa-
ra a revisão da reforma trabalhista, via Con-
gresso Nacional, apoiados pela força das
nossas bases e entendimento entre nossas li-
deranças.
No horizonte para 2018, em linha com
uma das principais resoluções do 8º Con-
gresso da Força Sindical, mais do que nunca
teremos de orientar os trabalhadores ao voto
consciente. Será preciso identificar e apoiar,
em cada Estado, os candidatos ao Congresso
que efetivamente tenham comprometimento
com a nossa luta. A atual correlação de forças
em Brasília, onde a bancada patronal e finan-
ceira é duas ou três vezes maior do que a dos
trabalhadores, está fazendo o Brasil e seus
filhos andarem para trás.
Sergio Luiz Leite, Presidente da FEQUIMFAR
e 1º Secretário da Força Sindical *
O programa “Bate papo sobre SST”
voltou com a corda toda!
Coordenado e apresentado por Nivaldo
Barbosa e participações especiais de Laércio
Silva e Heloisa Leiros, o programa teve rees-
treia no último sábado, dia 15 de julho de
2017 pelo www.batepaposst.com
Com nova roupagem e mais dinâmico, o
“Bate papo” recebeu o auditor fiscal do tra-
balho José Ribamar Gomes, quando foram te-
cidos vários assuntos assim como: SESMT,
reforma trabalhista, abril verde entre outros.
Participem!
www.batepaposst.com
Página 04/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 424 - 20/07/2017
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 424 - 20/07/2017 - Fim da Página 04/10
Fundacentro e sindicatos discutem a
realidade do funcionamento das Cipas da
Baixada Santista
Por ACS/Débora Maria Santos
Com o objetivo de proporcionar espa-
ço para apresentação da realidade de atuação
da Comissão Interna de Prevenção de Aci-
dente (Cipa) existente em cada empresa e ins-
tituição da Baixada Santista, a Fundacentro de
Santos promove o II Seminário do Observa-
tório de Cipa, a ser realizado na sexta-feira,
28 de julho, das 8h30 às 17h30.
O seminário será realizado no Sindicato
dos Bancários Santos e Região, situado à a-
venida Washington Luís, nº 140 - Bairro: En-
cruzilhada, Santos/SP.
Para a realização deste evento, a institui-
ção conta com o apoio do Sindicato dos Tra-
balhadores no Comércio de Minérios deri-
vados de Petróleo e Combustíveis de Santos
e Região (Sindminérios); do Sindicato dos
Empregados no Comércio de Santos e Re-
gião(Sincomerciários) e do Sindicato dos
Empregados Terrestres em Transportes A-
quaviários e Operadores Portuários do Estado
de São Paulo (Settaport).
Fundacentro de Santos realiza II Seminário do Observatório de Cipa
Também são parceiros, o Sindicato dos
Bancários de Santos e Região; Sindicato dos
Metalúrgicos da Baixada Santista; Sindicato
de Conferentes de Carga, Descarga e Capa-
tazia do Porto de Santos, São Vicente, Guaru-
já, Cubatão e São Sebastião; Sindicato dos
Técnicos de Segurança do Trabalho (Sintesp)
e o Sindicato Unificado dos Petroleiros do
Estado de São Paulo (Sindpetro - LP).
Sob a coordenação técnica do chefe Téc-
nico da Fundacentro de Santos, Josué Ama-
dor da Silva e da analista Tarsila Baptista
Ponce, e do engenheiro Leonidas Pandaggis
e da tecnologista Juliana Andrade Oliveira, da
Fundacentro de São Paulo. O seminário é ofe-
recido aos cipeiros, profissionais de seguran-
ça e saúde no trabalho e sindicalistas de tra-
balhadores e empregadores.
O seminário tem como intuito dar conti-
nuidade as ações do Observatório de Cipa,
incluindo o primeiro evento discorrido sobre
o tema e as demais atividades realizadas, jun-
tamente com os sindicatos de diversas cate-
gorias que contribuem tanto nas reuniões
quanto nos eventos realizados.
Josué comenta que durante o ano foram
realizadas reuniões para discutir e desenvol-
ver atividades para o II Seminário. “A impor-
tância do tema envolve a construção de um
diagnóstico da realidade do funcionamento
das Cipas da Baixada Santista. Por meio dos
seminários, promovido pela Fundacentro e
com apoio dos sindicatos das categorias da
estiva,metalúrgicos, bancários, químicos, co-
FENATEST realiza 1ª Campanha de Recadastramento
Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho
II Seminário do Observatório de CIPA será
no dia 28 de julho, das 8h30 às 17h30,
Sindicato dos Bancários Santos e Região
merciários, refinaria, hotelaria e a adesão de
outros, pretende-se apresentar a realidade
das Comissões dentro das empresas. Diante
disso, é possível entender e auxiliar nas difi-
culdades -, aplicando um processo de gestão
que possa assegurar à segurança e saúde do
trabalhador”, exalta.
O credenciamento será a partir das 8h30
até 9h. Após a abertura do evento, o enge-
nheiro Leonidas Pandaggis, da Fundacentro/
SP, palestrará sobre a norma regulamen-
tadora nº 05, bem como contextualizará ou-
tras normas regulamentadoras que englobam
temas ligados ao trabalho portuário e cons-
trução civil. A continuação do evento se dará
com apresentações dos sindicatos parceiros
explanando sobre as experiências.
As inscrições podem ser realizadas direta-
mente no site da Fundacentro. Para outras in-
formações falar com a instituição pelo tele-
fone: (13) 3224-5156 ou por e-mail:
erbs@fundacentro.gov.br
Folder e inscrição. N
Nanotecnologia é tema da Nona edição
do Seminário Trabalho e Prevenção
Evento acontece no dia 31 de Julho no
Rio de Janeiro/RJ
Por Wesley Fernandes sob supervisão de Cristiane
Reimberg
A Fundacentro do Rio de Janeiro
promove o “Seminário Trabalho e Prevenção
– Nanotecnologia”, que será realizado no dia
31 de Julho, às 14h, no auditório do Palácio
da Justiça do Trabalho. O prédio fica locali-
zado na Avenida Presidente Antonio Carlos,
251 – Centro – RJ.
Realizado a cada dois meses, a nona edi-
ção do seminário tem como propósito pro-
mover a difusão de conhecimento em relação
à nanotecnologia e proporcionar um debate
maior sobre o assunto. O seminário é aberto
a profissionais e estudantes de segurança e
saúde no trabalho.
“O assunto não é totalmente novo, mas ho-
je existe o interesse e a grande preocupação
“Hoje em dia nas empresas, infelizmente,
a diversidade não é bem aceita. No entanto,
quem não tiver essa abertura fica fora para se
adaptar. É pela diversidade que encontramos
um leque de oportunidades que pode me-
lhorar o ambiente de trabalho”, com essa fra-
se a coordenadora técnica do evento sobre
“Diversidade e Inclusão – Qual o seu papel?”,
Eliane Vainer Loeff, informa que a palestra se-
rá realizada no dia 09 de agosto, das 10h às
12h.
O evento ocorrerá no auditório Edson Ha-
Fundacentro/BA realiza curso de
estatística para higienistas ocupacionais
fissionais com experiência prática em ava-
liação de agentes químicos.
O curso será ministrado pelo pesquisador
da Fundacentro/BA, André Luis Santiago Ma-
ia, bacharel em Estatística pela Universidade
Federal da Bahia – UFBA, com mestrado nes-
sa mesma área e doutorado em Ciência da
Computação pela Universidade Federal de
Pernambuco – UFPE.
Maia abordará conceitos de populações e
amostras, técnicas da estatística descritiva e
representações gráficas de dados, medidas de
tendência central, de variabilidade e percentis.
Ainda será possível entender a definição de
distribuições de probabilidade, como distri-
buições normal, lognormal e t de Student. Por
fim, serão apresentadas as principais estatís-
ticas utilizadas na higiene ocupacional e a pla-
nilha IHSTAT (Industrial Hygiene Statistics)
que permite análises estatísticas de dados de
medição de higiene ocupacional e testes de
conformidade.
Com carga horária de 8 horas, o curso o-
corre das 8h às 17h. Para participar, é ne-
cessário enviar a ficha de inscrição com cópia
da documentação exigida para
crba@fundacentro.gov.br
A Fundacentro/BA fica localizada na rua
Alceu Amoroso Lima, n° 142, Caminho das
Árvores, em Salvador/BA. Mais informações
no folder ou pelo telefone (71) 3272-8850.
N
da manipulação e produção destes materiais
pelos trabalhadores e até mesmo pelos consu-
midores”, afirma a médica da Fundacentro/RJ,
Maria Fátima Viegas, que coordena o evento.
A nanotecnologia pode ter implicações na vida
dos trabalhadores. “Estes materiais por serem
muito pequenos, escala nanométrica de 0 a
100 nanômetros, podem causar muitos efeitos
adversos à saúde pela facilidade de penetra-
ção em vários órgãos do ser humano”, aponta
Viegas.
Todas essas discussões serão aprofunda-
das no seminário, que contará com duas pa-
lestras. Às 14h10, o engenheiro químico do
Instituto Nacional de Tecnologia - INT, Fábio
Moysés Lins Dantas, abordará questões a res-
peito da “Produção e Aplicação de Produto
Contendo Nanotecnologia”. A segunda será
realizada às 15h20 e o tema “Nanotecno-
logias: riscos, toxicidade e modos potenciais
de controle de exposição” será ministrado pe-
lo médico e pesquisador da Fiocruz, William
Waissmann.
As inscrições podem ser feitas através do
próprio portal da Fundacentro. Para demais
informações sobre o evento, entre em contato
pelos telefones: 2508-8548 e 2507-9041 ou
por e-mail: cerj@fundacentro.gov.br
Consulte a programação no folder N
tem, localizado à rua Capote Valente, 710 –
Pinheiros – São Paulo – SP. Podem participar
agentes públicos, profissionais de empresas,
dos Centros de Referência do Trabalhador, da
Superintendência Regional do Trabalho, do
Sistema Único de Saúde do Trabalhador e
profissionais afins da área de inclusão.
As inscrições podem ser feitas no próprio
site da Fundacentro. Informações e dúvidas
entrar em contato com o Setor de Eventos, pe-
los telefones: 11 3066.6323 ou 6368 ou por
e-mail: sev@fundacentro.gov.br N
Está sendo realizada a 1ª Campa-
nha de Recadastramento Nacional dos Técni-
cos de Segurança do Trabalho por decisão da
Diretoria Executiva da FENATEST – Federa-
ção Nacional dos Técnicos de segurança do
Trabalho.
Os procedimentos para recadastramento
Profissional dos Técnicos de Segurança do
Trabalho são apresentados logo abaixo pelo
Presidente da entidade, Armando Henrique:
Esta iniciativa tem como objetivo a realiza-
ção do 1º recadastramento desta categoria
profissional (com emissão opcional da IDEN-
TIDADE NACIONAL) dos Técnicos de Segu-
rança do Trabalho, realizado pela FENATEST,
para servir de base para as ações de controle
social, qualificação e empregabilidade, den-
tro dos limites da legalidade, com base nos
seguintes procedimentos:
1 - Estruturar plataforma unificada de da-
dos cadastrais dos Técnicos de Segurança (e
emissão opcional de identidade profissional),
contendo os dados do registro profissional
do Ministério do Trabalho como base.
2 - Considerando que o Ministério do Tra-
balho revogou a emissão da credencial dos
Técnicos de Segurança através da Portaria
262, limitando ao carimbo na Carteira de Tra-
balho, atualmente emitindo um selo – com a-
bsoluta falta de vontade política do Governo
em revogar esta Portaria –, o que configura
uma situação sem a dignidade merecida da
categoria.
3 - Esta base de dados será de domínio da
FENATEST, respeitando os limites da legali-
dade na sua preservação de sigilo de dados.
4 - A FENATEST, na condição de única re-
presentação sindical nacional, já dispõe do
cadastro com dados parciais dos Técnicos de
Segurança do Trabalho obtido do MTE, com
344 mil profissionais formados entre 1999 a
2017, somados aos 86 mil formados entre
1972 e 1999. O que totaliza atualmente 430
mil profissionais formados.
5 - A campanha de recadastramento, rece-
pcionada pelo site da FENATEST, e outras
formas de cadastramentos, têm ação integra-
da dos sindicatos e parceiros de forma opci-
onal, feito por meio do preenchimento do for-
mulário no site www.fenatest.org.br.
6 - A Identidade deverá conter os seguin-
tes dados cadastrais:
- FRENTE: Nº de cadastro geral FENA-
TEST; foto 3x4 digital de boa qualidade, co-
lorida, de meio corpo, padrão documento (de
frente, sem óculo, fundo preferencialmente li-
so), nome completo; RG; CPF; matrícula no
sindicato dos Técnicos de Segurança do res-
pectivo Estado de domicilio se houver (com
foto de meio corpo padrão documento).
- VERSO: Nº do registro no MTE; data da
emissão do registro; CTPS; UF, nome da mãe
e código de barras, conforme modelo no site.
7 - A adesão dos Técnicos de Segurança
com as inscrições configura um gesto con-
creto de comprometimento com a profissão,
contribuição para valorização da identidade
da profissão e promoção da dignidade.
8 - À FENATEST compete cuidar da defesa
e interesses coletivos e individuais através da
base constituída em sindicatos por Estados,
até a criação do conselho profissional pró-
prio, quando estes dados serão devidamente
migrados.
9 - O cadastrado TST pode optar pela ob-
tenção ou não da identidade profissional,
bastando marcar na opção:
(link) Sim, concordo com a emissão com
custo de R$ 30,00 através de boleto bancário.
(link) Somente recadastramento sem cus-
to.
10 - O plano da FENATEST é efetuar o re-
cadastramento a cada 5 anos, portanto, para
os Técnicos de Segurança do Trabalho que fi-
zeram cadastramento pelo SITE da desta Fe-
deração nos últimos anos, estão dispensados
em refazê-lo.
A melhoria contínua da nossa organização
profissional requer base de dados com qua-
lidade, que proporcionará indicadores para
tomada de posições e norteamento das de-
mandas, com ética, competência e dignidade.
A profissão de Técnico de Segurança do Tra-
balho é de grande interesse social, e, na me-
dida da adesão individual e coletiva a este re-
cadastramento, os nossos colegas de profis-
são estarão dando um grande exemplo de ci-
dadania e coletivismo responsável. Afinal,
devemos nos orgulhar de fazer parte deste
honrado grupo profissional e promover a
nossa visibilidade social.
Armando Henrique
Presidente - FENATEST
Link para recadastramento:
SITE: www.fenatest.org.br
E-MAIL: cadastro@fenatest.org.br
N
Atividade ocorre em agosto na regional em
Salvador/BA para profissionais e estudantes de
nível técnico e superior da área com experiência
em avaliação de agentes químicos
Por ACS/ Cristiane Reimberg
A Fundacentro da Bahia realizará o cur-
so “Introdução à estatística para higienistas
Ocupacionais”, em 17 de agosto, na sede da
instituição em Salvador/BA. O objetivo é a-
presentar conceitos básicos sobre métodos
estatísticos para profissionais e estudantes de
nível técnico e superior ligados à área de hi-
giene ocupacional.
Para participar, o interessado deve ter feito
cursos de avaliação de agentes químicos ofe-
recidos pela Fundacentro ou de especializa-
ção/extensão em higiene ocupacional ou ain-
da cursar módulo de agentes químicos nos
referidos cursos. Outra possibilidade é ser
certificado como higienista industrial por as-
sociações como Associação Brasileira de Hi-
gienistas Ocupacionais - ABHO e ACGIH/EUA
(American Conference of Governmental In-
dustrial Hygienists). Também se aceitam pro-
Diversidade e Inclusão será tema de
palestra no CTN
Página 05/10 - Norminha - DESDE 18/08/2009 - ANO 09 - Nº 424 – 20/07/2017
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Caso seja verificada irregularidade nos
itens 2.6, 3.1 e 4.7 do Anexo III da NR 20 (re-
quisitos para utilização dessa modalidade de
capacitação), a mesma será considerada co-
mo não realizada, sujeitando o empregador à
autuação por deixar de submeter o trabalha-
dor à capacitação definida na norma.
Recorda-se que o item 20.11 da NR 20
trata da capacitação dos trabalhadores, e o
Anexo II da mesma NR dispõe sobre os cri-
térios para capacitação, o conteúdo progra-
mático e o glossário.
Lembra-se que os itens 2.6, 3.1 e 4.7 do
Anexo III, incluído pela citada Portaria na NR
das auditivas.
Em entrevista ao podcast Podprevenir, Ir-
lon de Ângelo da Cunha, chefe do Serviço de
Agentes Físicos da instituição, um dos res-
ponsáveis pela produção do material, explica
que o guia traz a estrutura básica de um PCA
e o detalhamento dos principais componen-
tes que devem ser abordados.
Ele cita como exemplo, objetivos do pro-
Evento da CTPR da NR 32 aborda gestão de resíduos
nos serviços de saúde
Autorizado o uso do ensino a distância e semipresencial nas capacitações da
NR 20 sobre segurança e saúde no trabalho com inflamáveis e combustíveis
20, estabelecem o transcrito a seguir:
– “2.6 As atividades práticas obrigatórias
devem respeitar as orientações previstas nas
NR-20 e estar descritas no Projeto Pedagó-
gico do curso.”;
– “3.1 Sempre que a modalidade de en-
sino à distância ou semipresencial for utili-
zada, será obrigatória a elaboração de projeto
pedagógico que deve conter:
a) objetivo geral da capacitação;
b) princípios e conceitos para a proteção
da segurança e da saúde dos trabalhadores,
definidos na NR 20;
c) estratégia pedagógica da capacitação,
incluindo abordagem quanto à parte teórica e
prática, quando houver;
d) indicação do responsável técnico pela
capacitação, observando o disposto nos itens
20.11.15 e 20.11.16 da NR 20;
e) relação de instrutores;
f) infraestrutura operacional de apoio e
controle;
g) conteúdo programático teórico e práti-
co, quando houver;
grama, política da empresa, responsabilida-
des e competências dos profissionais envol-
vidos, medidas de controle coletivo, gestão
dos equipamentos de proteção individual, a-
lém da avaliação da exposição ao ruído e a
outros agentes presentes no ambiente de tra-
balho, que podem causar perda auditiva.
O guia deverá ser concluído no final do
ano, mas já está disponível um texto-base, no
h) objetivo de cada módulo;
i) carga horária;
j) estimativa de tempo mínimo de dedi-
cação diária ao curso;
k) prazo máximo para conclusão da capa-
citação;
l) público-alvo;
m) material didático;
n) instrumentos para potencialização do
aprendizado;
o) avaliação de aprendizagem.”;
- “4.7 Após o término do curso, as em-
presas devem registrar a realização do mes-
mo, mantendo o resultado das avaliações de
aprendizagem e informações sobre acesso
dos participantes (logs).”.
Acesse a portaria neste link:
(Portaria MTb nº 872/2017 - DOU 1 de
07.07.2017) N
Guia da Fundacentro vai auxiliar profissionais de SST na elaboração e gestão do PCA
formato de um artigo técnico, publicado na
Revista Brasileira de Higienistas Ocupacio-
nais. O material pode ser acessado no link
Pesquisas no site do Podprevenir. Para ouvir
a entrevista completa, clique aqui. O Podpre-
venir também está disponível no formato mo-
bile.
(Os links são confiáveis)
Curso de
“Elaboração de
PPRA” será
ministrado em
Três Lagoas
Tecnologista da Fundacentro/MS, Antônio
Carlos Garcia Júnior, será o docente
Por ACS/Débora Maria Santos
Com o objetivo de discutir o con-
teúdo da norma regulamentadora nº 09, a Fun-
dacentro do Mato Grosso do Sul realiza, com
apoio da Prefeitura Municipal de Três Lagoas
e da Secretaria Municipal de Administração
(Sesmt), curso sobre “Elaboração e Gerencia-
mento do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais - PPRA”.
O evento ocorrerá nos dias 08, 09 e 10 de
agosto de 2017, no Serviço Social da Indústria
(Sesi), localizado à rua Angelina Tebet, nº 807
– Vila Santa Luzia – Três Lagoas - MS.
O mestre em saúde coletiva e tecnologista
da Fundacentro/MS, Antônio Carlos Garcia
Júnior, ministrará o curso. O intuito é discutir
o conteúdo da NR nº 09, informar as ferra-
mentas gerenciais disponíveis para elaborar,
acompanhar a implantação e avaliar o desem-
penho dos programas de prevenção de riscos
ambientais.
São 30 vagas oferecidas aos profissionais
da área de segurança e saúde no trabalho, em-
presários e dirigentes sindicais. Para doação
a entidade filantrópica, no primeiro dia do cur-
so, o interessado deverá contribuir com um
pacote de fralda geriátrica ou duas latas de
leite em pó.
As inscrições podem ser feitas, por e-mail,
telefone ou fax, até o dia 1º de agosto. É ne-
cessário preencher todos os itens da ficha de
inscrição, caso contrário, o candidato não terá
a sua participação confirmada e irá para a lista
de espera.
Informações a respeito deste evento podem
ser obtidas das 8h às 12h e 13h às 17h, pelo
telefone: (67) 3321-6910 ou Fax: (67) 3321-
2486, ou por e-mail:
erms@fundacentro.gov.br
Será concedido certificado, aos participan-
tes com cem por cento de frequência às aulas.
Folder e ficha de inscrição. N
Pesquisa avalia
características de
educandos inseridos
em qualificação
profissional
O educador da Fundacentro/DF,
Luiz Augusto Damasceno Brasil, apresentou
sua tese sobre as características socioeconô-
mico-demográficas dos educandos do Plano
Territorial de Qualificação (PlanTeQ), executa-
do no Distrito Federal no ano de 2007, no
Workshop Tendências de Projetos de Educa-
ção Profissional no Brasil e no Mundo. O
PlanTeQ está inserido no Plano Nacional de
Qualificação (PNQ), uma das três ações do
Sistema Público de Emprego, Trabalho e Ren-
da (SPETR), gerenciado pelo Ministério do
Trabalho.
Confira a tese na íntegra. N
O Ministério do Trabalho (MTb) esta-
beleceu que é permitida a utilização da moda-
lidade de ensino a distância e semipresencial
para as capacitações previstas na Norma Re-
gulamentadora (NR) 20, a qual dispõe sobre
segurança e saúde no trabalho com inflamá-
veis e combustíveis, desde que sejam atendi-
dos os parâmetros especificados no Anexo III
– Diretrizes e requisitos mínimos para utili-
zação da modalidade de ensino a distância e
semipresencial para as capacitações previs-
tas na Norma Regulamentadora nº 20 – Segu-
rança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e
Combustíveis, o qual foi incluído pela Porta-
ria MTb nº 872/2017, bem como o disposto
no item 20.11 e seus subitens e no Anexo II
da NR 20.
Debates gratuitos serão realizados no mês
de agosto em São Paulo/SP na
Superintendência Regional do Trabalho
Por ACS/ Cristiane Reimberg
A gestão de resíduos de Serviços de
Saúde será tema de evento realizado pela Co-
missão Tripartite Permanente Regional da NR
32 do estado de São Paulo, em 10 de agosto,
no auditório da Superintendência Regional do
Trabalho – SRT/SP. Serão abordadas ques-
tões como capacitação, gestão e modos de o-
peração para resíduos químicos, físicos e bi-
ológicos, destacando os riscos ocupacionais
de trabalhadores em estabelecimentos de ser-
viços de saúde no contexto da NR 32, norma
regulamentadora voltada ao setor.
“É uma ação da CTPR para divulgar a nor-
ma e sensibilizar os profissionais, gestores e
pesquisadores que atuam em empreendimen-
tos de saúde. Queremos estimular o debate e
verificar as dificuldades para a implantação
do Plano de Gerenciamento de Resíduos dos
Serviços de Saúde”, explica a assessora da
Diretoria Técnica da Fundacentro, Tereza Fer-
reira, que faz parte da Bancada de Governo da
CTPR/SP da NR32.
As inscrições são gratuitas e podem ser
realizadas por meio do link. O evento é dire-
cionado para auditores fiscais e profissionais
dos serviços de saúde (hospitais, clínicas e
laboratórios), especialmente os que atuam na
gestão de resíduos, na área de SST (Segu-
rança e Saúde no Trabalho), além de gesto-
res, líderes e encarregados responsáveis pe-
las equipes de trabalho.
Esse é o segundo seminário realizado pela
CTPR/SP da NR32 este ano. O primeiro ocor-
reu em março de 2017 e trouxe palestra sobre
radiações ionizantes no contexto da NR 32,
ministrada pelo diretor técnico da Funda-
centro, Robson Spinelli, que é físico nuclear.
Saiba mais na reportagem de cobertura do
primeiro evento.
“Gestão de Resíduos de Serviços de Saú-
de: a capacitação conforme a NR 32 e o PG-
RSS”
Data: 10 de agosto de 2017 – das 8 às 13h
Local: Auditório da Superintendência Re-
gional do Trabalho no Estado de São Paulo
(SRT/SP)
Rua Martins Fontes, 109 – 2º andar –
Centro – São Paulo – SP.
Inscrições.
N
A Fundacentro está produzindo um
guia com diretrizes e parâmetros mínimos pa-
ra elaboração, gestão e avaliação de progra-
mas de conservação auditiva (PCA). O objeti-
vo da iniciativa é suprir a lacuna existente nos
programas desenvolvidos por grande parte
das empresas, restritos principalmente a ati-
vidades relacionadas à exposição ao ruído e
ineficientes para evitar a progressão das per-
transformação no cenário sindical brasileiro.
Antes dependentes da verba, sindicatos, fede-
rações e Centrais Sindicais terão de buscar
alternativas para o custeio de suas ações com
exceção da OTB - Ordem dos Trabalhadores
do Brasil, que desde sua fundação, não se va-
leu do imposto ou o teve como fundamental.
Segundo apuramos com sindicalistas pró-
ximos, a grande maioria vai buscar nas pró-
prias bases maneiras de conseguir recursos,
porém o cenário é incerto e, já é tido como
certo o encerramento de atividades diversas
entidades.
Para Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico
do Dieese, sindicatos terão o desafio de se re-
organizar e fazer um grande trabalho de base.
Retorno do imposto sindical via medida pro-
visória ainda é uma possibilidade.
Por terem bases com menor número de in-
tegrantes, sindicatos de categorias menores e
mesmo associações que congregam parcela
de trabalhadores que compõe grupos dentro
de categorias, terão menor flexibilidade e en-
xergam futuro nebuloso.
Consequências não serão sentidas pelos
trabalhadores no curto prazo. Será nos próxi-
mos anos que a perda de direitos, a impossi-
bilidade de entrar na justiça contra abuso de
empregadores e as relações individualizadas
de trabalho mostrarão seus efeitos.
Compartilhamos Ordem dos Trabalhadores do Brasil
Sindicatos terão de se reinventar
Com o fim do imposto sindical, sindicatos em todo o país terão de buscar nas bases o financia-
mento de suas atividades.
A sansão da reforma trabalhista no último dia 13 de julho de 2017, resultará em grande
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A palestra sobre Programa Integrado
de Fiscalização do MTE para NR10 e NR35
será apresentada em Porto Alegre (RS) nesta
próxima segunda-feira, 24 julho de 2017 das
18 às 20 horas.
A apresentação será proferida pelo Eng.
Aguinaldo Bizzo de Almeida.
O evento será realizado no Auditório da
MÚTUA, 6º andar - Av. Dom Pedro II, 864,
Bairro São João - Porto Alegre/RS.
Com vagas limitadas na garagem do sub-
solo da MÚTUA, que serão preenchidas por
ordem de chegada, porém ao lado há um pos-
to de abastecimento que presta esse serviço,
por hora.
Apresentar (em gênero) o programa inte-
grado de fiscalização adotado pelo MTE para
as NR10 - Segurança em Instalações Elétricas
e Serviços com Eletricidade e NR35 – Tra-
balho em Altura.
Workshops ocorrem no dia 24 de julho
Por ACS/Débora Maria Santos
No dia 24 de julho, a Fundacentro
do Espírito Santo promoverá dois “Work-
shops sobre Normas Regulamentadoras nº 33
(Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços
Confinados) e nº 35 (Trabalho em Altura)”, a
ser no auditório da instituição situada à rua
Cândido Ramos, nº 30 – Edifício Chamonix –
Jardim da Penha – Vitória – ES. A instituição
conta com a parceria da MSA The Safety
Company e da Solução Epi.
Os organizadores informam que o interes-
sado pode participar de um workshop ou se
inscrever para os dois. Podem participar estu
Senac Birigui lança programação de
cursos para o segundo semestre
do trabalho. É o que explica a gerente da ins-
tituição, Marlene dos Santos Zequin.
“Temos compromisso com o desenvolvi-
mento de pessoas. E, por meio do Programa
Senac de Gratuidade, a instituição realiza a-
ções educacionais que estimulam o exercício
da cidadania e a atuação profissional transfor-
madora e empreendedora, contribuindo para o
bem-estar da sociedade”, afirma Marlene.
Para se candidatar a uma vaga gratuita, as
inscrições devem ser realizadas no Portal Se-
nac até dois meses antes da data de início do
curso, a partir das 12 horas da manhã
(www.sp.senac.br/bolsasdeestudo), e encer-
ram-se até cinco dias úteis antes da data de
início do curso ou quando as turmas atingirem
a relação de três candidatos por vaga; o que
ocorrer primeiro.
Todas as informações sobre os cursos,
descontos e inscrições estão disponíveis no
site www.sp.senac.br/birigui ou diretamente
no Senac Birigui, que fica na Rua Bento da
Cruz, 284 - Jardim Nossa Senhora de Fátima.
Informações podem ser obtidas pelo telefone
(18) 3643-1650.
AGUINALDO BIZZO DE ALMEIDA é Engenhei-
ro Eletricista e Segurança do Trabalho, Mem-
bro do GTT- NR10, Membro do GTT- NR35,
Conselheiro do CREA SP - Câmara de Elé-
trica, Inspetor de Conformidades e Ensaios E-
létricos ABNT - NBR5410 e NBR14039.
A inscrição deverá ser feita clicando AQUI,
qualquer dúvida ou problema envie um e-mail
para ares@ares.org.br
N
dantes e profissionais de segurança do tra-
balho e aqueles que desenvolvem atividades
na área. O tema sobre espaços confinados se-
rá ministrado das 8h30 às 12h30, e do tra-
balho em alturas será das 13h30 às 17h30.
A NR nº 33 será abordada pela engenheira
química da Universidade Estadual de Campi-
nas (Unicamp), Francine Santos, que destaca-
rá a nova norma da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) nº 16577 e soluções
em detecção de gases para espaços confi-
nados.
O especialista em proteção contra quedas,
Emanuel Araújo, falará sobre como eleger um
sistema de proteção individual contra quedas,
de acordo com o item 35.5 e o anexo II da nor-
ma. Emanuel também é técnico de segurança
do trabalho e coordenador de treinamento pa-
ra trabalho em alturas e resgate.
A inscrição é feita via online. Informações
podem ser obtidas com Raquel, pelo telefone:
(27) 3315.0040, ramal 220.
Folder e ficha de inscrição N
Sucesso no 1º Encontro estadual
dos Técnicos de Segurança do
Trabalho em Roraima
O I Encontro Estadual dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado
de Roraima foi realizado no dia 06 de julho de 2017, das 18 às 22 horas. Uma
realização da FENATEST – Federação Nacional dos Técnicos de Segurança
do Trabalho; do Grupo de Técnicos de Segurança do Trabalho de Roraima,
com apoio do SENAI.
No evento os profissionais participantes discutiram: Impactos da Reforma
Trabalhista na Segurança e Saúde no Trabalho; Empregabilidade dos TSTs no
Estado de Roraima; Segurança Saúde do Trabalho na Região Norte; e Debate
Interativo sobre boas práticas em SST.
Logo após o encerramento do evento, o Técnico de segurança do Trabalho
Luilson, coordenador do Encontro, deixou o seguinte agradecimento:
“Nosso I Encontro de Técnicos de Segurança foi um sucesso! Alcançamos
quase todas as vagas ofertadas neste evento e, é com enorme alegria e satis-
fação que agradecemos vocês pela presença, participação nos debates e pela
confiança depositada nos organizadores deste evento. Um evento deste porte
não acontece por esforço, empenho e trabalho de apenas uma pessoa (Luil-
son), Mas com o envolvimento e interesse de pessoas com olhares diversos
no âmbito da Segurança. Desta forma, começamos por agradecer a cada um
de vocês técnicos experimentes no Mercado de trabalho e alunos do curso
técnico de Segurança do Trabalho que compareceram ao evento acompa-
nhados por seus Diretores/Gestores ou representantes das instituições SE-
NAI, CEETER, CEEP, PROJEÇÃO, e assim contribuíram diretamente conosco.
Agradecemos ao Sr. Armando - presidente da FENATEST que se preocu-
pou em preparar carinhosamente aquilo que há de mais relevante na temática
em Segurança do trabalho, para um público ávido por novidades e por prati-
cidade, desejando obter informações de dados estatísticos, mudanças nas leis
e panorama da segurança do trabalho em outros estados e suas respetivas ba-
ses salariais.
Agradecemos ao anfitrião, Sr. Arnaldo Cruz, Diretor do Senai/RR, que acre-
ditou na realização deste evento e disponibilizou seus equipamentos e recur-
sos humanos, bem como se dispôs a doar um pouco do seu tempo para com-
partilhar conosco seu conhecimento em matéria de Segurança e o notório sis-
tema de formação SENAI.
Agradecemos imensamente a cada que acreditaram no evento e vieram dar
vida, cores, sons, sorrisos, aplausos, questionamentos e críticas com sua pre-
sença neste bonito espaço onde ocorreu o nosso I encontro. Este evento ficou
caracterizado muito mais pela troca de informações e de saber jurídico do que
apenas por uma mostra de uma simples necessidade, a realidade sindical.
Por fim, mas não menos importante, agradecemos a TODA EQUIPE DE
TST's que abraçaram a idéia de se promover este evento, a saber: " Vilauma,
Cícero, Gustavo, José Júnior) e outros fundamentais - Alex, Cláudia".
Uma equipe totalmente dedicada que trabalhou com afinco manhã, tarde,
noite, meses antes, semanas antes, dias antes de o evento iniciar.
Parabenizo a TST Vilauma pela determinação de ladear esse ofício de re-
presentação da FENATEST, comigo e a cada membro desta equipe superou
seus limites e minha míope expectativa, buscando o sorriso no rosto com o
exercício da solidariedade na solução de qualquer problema que se apre-
sentasse no desenvolvimento e organização do evento. Esperamos que, de al-
guma forma, o nosso I Encontro de Técnicos de Segurança do Trabalho possa
ter colaborado para o seu crescimento pessoal e profissional e por isso, con-
vidamos a todos investirmos energia na construção de um diálogo receptivo
e acolhedor aos iniciantes da profissão e que sigamos juntos visando dias
melhores para saúde e segurança do trabalho. Obrigado!”
TST Luilson
Entre em contato:
phdtreinamentos@phdtreinamentos.com.br
Porto Alegra vai receber Programa Integrado
de Fiscalização do MTE para NR10 e NR35
Palestrante será o especialista Eng. Aguinaldo Bizzo de Almeida
Senac Registro (SP)
oferece vagas gratuitas
para curso voltado a
atendentes em farmácia
Aulas serão ministradas nos quatro sábados de agosto,
no período da manhã
O Senac Registro (SP) está com inscrições abertas
para vagas gratuitas no curso Noções sobre Medicamentos para
Atendimento em Farmácias, voltado a profissionais que já a-
tuam na área e querem ampliar seus conhecimentos e também
a pessoas interessadas em ingressar no segmento farmacêu-
tico. As aulas serão ministradas aos sábados, de 5 a 26 de a-
gosto, das 9h30 às 13h30.
O curso estimula a reflexão e o desenvolvimento das com-
petências necessárias ao atendimento em farmácia, a partir de
trabalhos em grupo com receitas e bulas de medicamentos e
discussões acerca do papel do atendente, além de exposições
dialogadas sobre os temas envolvidos.
Para participar é preciso ter no mínimo 17 anos e estar cur-
sando ou já haver concluído o ensino médio. As vagas gratuitas
são destinadas a alunos com renda familiar per capita de até
dois salários mínimos federal (R$ 1.874). As inscrições devem
ser feitas pelo Portal Senac: www.sp.senac.br/registro.
N
São sete oportunidades de cursos rápidos e
um técnico; há vagas para bolsas de estudo
O Senac Birigui (SP) está com ins-
crições abertas para os cursos do segundo
semestre. São sete ofertas de formações rápi-
das: Fotografia: ensaio, composição e língua-
gem, Auxiliar Administrativo, Auxiliar Finan-
ceiro, Auxiliar de Escritório, Auxiliar Pessoal,
Escrituração Fiscal e Bombeiro Civil. Além
disso, há vagas para o curso Técnico em Re-
cursos Humanos.
Todos os cursos estão com descontos que
podem variar de 30% a 40%. Há também as
vagas para bolsas de estudos, o que possi-
bilita pessoas com renda familiar per capita
de até dois salários mínimos federais capaci-
tar-se e garantir novas colocações no mundo
Fundacentro do Espírito Santo
realiza Workshops de NR´s 33 e 35
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SAÚDE MENTAL
Se é que um dia queremos de verdade
chegar a uma sociedade melhor, certamente
não o faremos cometendo os mesmos erros
que fazemos há muito tempo. Muitas vezes as
pessoas acham que para mudar alguma coisa
é preciso fazer mais, mas a experiência nos
mostra que isso nem sempre é verdade, para
mudar alguma coisa é preciso fazer diferente.
Há anos a sociedade brasileira tenta lutar
contra as causas dos acidentes e doenças do
trabalho e pode parecer estranho que se diga
que a luta seja contra as causas e, talvez, essa
seja a primeira mudança necessária para que
alguma coisa de fato aconteça em termos de
mudanças. Acidentes e doenças ocupacio-
nais não são obras do acaso, nem mesmo
partes obrigatórias de qualquer processo pro-
dutivo - são fatos causados não só pela ação
de uma ou mais pessoas - mas muito especi-
almente pela omissão de um número bem
maior de pessoas.
Quando mencionamos a palavra omissão
muita gente pode se ofender; há palavras que
usamos no dia a dia que assumem determi-
nados sentidos associadas a um ou outro
momento e por isso passam a ter um sentido
único e isso gera paradigmas que são sempre
perigosos; omissão nada mais é do que dei-
xar de fazer alguma coisa. E, com certeza, ho-
je seguimos tendo tantos acidentes e doenças
do trabalho não por aquilo que ainda não te-
mos, mas por não cuidarmos de forma ade-
quada de tudo que já foi conquistado.
Temos em nosso país uma das legislações
voltadas para prevenção mais detalhadas do
mundo. Claro que pode, deve e será sempre
melhorada e esperamos que sempre a partir
da realidade e praticidade; somos um país
com profissionais especializados em segu- rança e saúde do trabalho, que atuam de for-
ma corajosa e prestam grande serviço apesar
de boa parte do tempo realizar atividades de
contenção devido a necessidade de suprir ve-
lhas exigências e, ao mesmo tempo, elabo-
Quando o assunto é segurança, op-
ções diferentes nunca são demais. Por muito
tempo, a grande maioria dos Calçados de Se-
gurança era feita com Biqueira de Aço, bas-
tante tradicional entre os Técnicos de Segu-
rança do Trabalho e profissionais de áreas em
que o uso de EPIs é obrigatório. Um pouco
mais recente que a já popular Biqueira de A-
ço, é a Biqueira de Composite, um composto
de fibra de carbono, vidro e poliéster especial,
sem a presença de componentes metálicos.
Quando o mercado oferece mais de uma
opção para atender uma mesma demanda, é
natural que haja comparação entre os dois ti-
pos de material. Pensando nisso, este post foi
criado para mostrar para você as principais
características da Biqueira de Aço e da Bi-
queira de Composite para que você possa co-
nhecê-las melhor e, com as informações ob-
tidas, escolher e indicar a que mais atende às
necessidades de seus clientes.
Saiba mais sobre a Biqueira de Aço
A Biqueira de Aço é a mais tradicional no
mercado de EPIs, afinal, está disponível para
os profissionais que precisam de proteção há
mais tempo. Por estar presente no mercado
há mais tempo que a Biqueira de Composite,
pode receber a preferência de uma parte do
mercado, mais acostumada a comprar o que
já conhece melhor.
A Biqueira de Aço, feita da forma correta e
respeitando a legislação vigente, precisa su-
portar impactos no nível de energia de no mí-
nimo 200J e contra a carga de compressão de
no mínimo 15KN. Essa informação deve
constar no CA do Calçado de Segurança para
comprovar que o EPI foi produzido dentro das
ram programas e ações de segurança e saúde
– que sabemos tem seus problemas – mas
que se fossem verificados, mais exigidos e
apoiados por aqueles que fazem o chamado
controle social – permitiriam uma evolução
que salvaria muitas vidas de imediato e pou-
paria a saúde de um número inestimável de
trabalhadores.
O grande problema é que “os rios não se
encontram” e muitos segmentos que atuam
na área da prevenção e, que, raramente, apo-
iam de forma consistente as ações já existen-
tes, apostam em modelos que a experiência
demonstra vir apenas ao longo do tempo não
sendo mais do que teorias - e teorias não sal-
vam vidas, não preservam a saúde. Há uma
tendência a se valorizar experiências de ou-
tros países sem em momento algum levar em
consideração as características do nosso país
e, especialmente, nossa gente.
Nós, que aliamos aqui a visão da técnica
da prevenção com o modo de ver sindicalista,
achamos que seja importante para aquilo que
de fato interessa – a vida dos trabalhadores -
que cada entidade envolvida ou com respon-
sabilidade sobre o assunto - faça uma ampla
análise crítica quanto a sua atuação em rela-
ção a questão. Os rios não se encontrarão en-
quanto ainda valorizarmos os adicionais de
insalubridade e periculosidade, enquanto,
entre nós, for possível ainda ouvir a expres-
são ATO INSEGURO e, muito especialmente,
não existirem interlocutores especializados
nas instituições que representam os traba-
lhadores. E mais do que isso, que as entida-
des se empenhem na cobrança em relação a
elaboração e cumprimento dos programas e
ações, da qualidade dos corpos técnicos es-
pecializados – fechando, assim, o ciclo ne-
cessário para uma mínima prevenção.
Por Cosmo Palasio
Diretor de Ética, Cidadania e Trabalho
Editorial do PRIMEIRO PASSO
Leia mais no Jornal do SINTESP
Por Wesley Fernandes sob supervisão de Cristiane
Reimberg
A Fundacentro de Minas Gerais, o
Centro de Referência em Saúde do Trabalha-
dor de Contagem (Cerest-Contagem), a Co-
missão Intersetorial da Saúde do Trabalhador
e da Trabalhadora (Cisst) de Contagem e o
Serviço Social da Indústria da Construção Ci-
vil no Estado de Minas Gerais (Seconci/MG)
promoveram o evento “Responsabilidade So-
cial no Âmbito da Construção Civil”.
As parcerias com essas entidades fazem
parte do Projeto Trabalho, Saúde e Segurança
em diversos setores produtivos: dispositivos
sociais. “A importância dessas ações conjun-
tas é integrar as diversas instâncias envol-
vidas nas ações em saúde do trabalhador em
torno de um projeto comum, visando contri-
buir para o desenvolvimento de metodologias
e práticas para melhorar os sistemas de saúde
e segurança no trabalho (SST)”, conta o ana-
lista em ciência e tecnologia da Funda-
centro/MG, Eduardo Diniz Fonseca, que or-
ganizou o evento com Renata Maria Antunes
Orsini Leão, do Cerest-Contagem.
A ocasião contou com a presença de
membros de entidades do governo federal,
estadual e municipal, do Conselho Municipal
de Saúde de Contagem, Ibirité e Sarzedo, tra-
balhadores e representantes sindicais. Os
participantes puderam assistir às palestras da
Biqueira de Composite X Biqueira de Aço:
Entenda as diferenças
normas estabelecidas pelo Ministério do Tra-
balho e Emprego.
Outro ponto importante que deve ser res-
peitado pelo Sapato de Segurança com Bi-
queira de Aço é a ausência do chamado “efei-
to guilhotina”. Isso acontece quando EPIs fei-
tos sem o devido respeito às normas exigidas
para a obtenção do CA são comercializados e
colocam em risco a segurança do profissio-
nal. No “efeito guilhotina”, o peso feito sobre
a Biqueira de Aço pode fazer com que esse
material pressione os dedos do usuário e a-
cabe cortando essa parte dos pés. Mas isso
só é possível se o EPI não for produzido cor-
retamente, não suportar a carga que deve su-
portar e nem oferecer a proteção que precisa.
As principais proteções oferecidas pela
Biqueira de Aço são:
Proteção contra queda de materiais pesa-
dos e cortantes.
Evita queimaduras por contato com pro-
dutos químicos.
Evita perfurações por pregos, parafusos e
objetos cortantes.
Protege os pés contra topadas ao longo do
dia.
Saiba mais sobre a Biqueira de Composite
A Biqueira de Composite está há menos
tempo no mercado, então é menos tradicio-
nal. Mas vem ganhando o seu espaço no mer-
cado de EPIs e se tornou uma concorrente da
já tradicional Biqueira de Aço. As principais
diferenças dessa nova biqueira para a mais
tradicional são:
supervisora do Departamento de Serviço
Social do Seconci/MG, Sylvia Helena Serra
de Macêdo Costa, e da supervisora do
Departamento de Segurança no Trabalho do
Seconci/MG, Andreia Kaucher Darmstdter.
O evento, que tinha como objetivo divul-
gar as ações de uma associação patronal e de
aproximar e abrir espaços para o diálogo en-
tre atores representantes da classe empresa-
rial e sindicalistas representantes da classe
de trabalhadores, segundo o analista da Fun-
dacentro, foi um sucesso e atingiu todas as ex
Não produz o “efeito guilhotina”, já que o
material se esfarela antes de danificar o pé do
profissional.
Peso da Biqueira de Composite um pouco
menor que da Biqueira de Aço.
Não possui partes metálicas, portanto, não
conduz eletricidade.
Preço mais elevado.
A Biqueira de Composite é feita a partir da
combinação de fibra de carbono, vidro e poli-
éster especial e oferece um visual menos ro-
busto que a Biqueira de Aço. Ela também ofe-
rece a proteção contra impactos no nível de e-
nergia de no mínimo 200J e contra a carga de
compressão de no mínimo 15KN. Essa infor-
mação deve constar no CA do Sapato de Se-
gurança para comprovar que o EPI foi pro-
duzido dentro das normas estabelecidas pelo
Ministério do Trabalho e Emprego.
Por não possuir partes metálicas em sua
composição, a Biqueira de Composite tem si-
do mais indicada para o uso em locais com
chances de descarga elétrica para evitar que o
profissional seja atingido por uma descarga
de energia. O peso da Biqueira de Composite
antes de fazer parte do Calçado de Segurança
é cerca de 35% menor que o da Biqueira de
Aço. Porém, quando o EPI está pronto, reves-
tido pelo material do cabedal e do solado, o
peso final entre os calçados tem diferença de
peso de cerca de 2,5%, já que o composite
precisa de mais material para ser coberto.
Resumo sobre as Biqueiras de Aço e de
Composite
Essas são as informações mais importan-
tes sobre a Biqueira de Aço e sobre a Biqueira
de Composite. As duas oferecem ao profissio-
nal que precisa fazer uso deste EPI, proteção
contra impactos fortes, perfurações, cortes e
outros riscos. Cabe ao trabalhador decidir
quais características são mais importantes pa-
ra o seu tipo de indústria e qual o orçamento
disponível para a aquisição deste EPI. Lem-
brando que a segurança deve ser prioridade
sempre.
Um grande abraço!
WorkEPIs Calçados de Segurança
Responsabilidade Social na construção civil é
debatida em Contagem, Minas Gerais
pectativas esperadas.
O público presente teve acesso, principal-
mente, ao modelo de Responsabilidade Social
Empresarial no âmbito da construção civil. A
palestra institucional sobre o Seconci/MG o-
correu no dia 5 de julho, às 9h, na sede do Ce-
rest, em Contagem, Minas Gerais, dentro da
reunião ordinária da Cisst do município.
Quando nos propomos a falar sobre saúde
no contexto do trabalho, foi necessário ter a
consciência de que a temática seria ampli-
ficada. E não havia como ser diferente. Aqui
já abordamos uma diversidade de assuntos e
isso só consolida a questão de que o trabalho
e a saúde estão interligados. Saúde física,
mental, emocional, espiritual ou como costu-
mo abordar, saúde integral! Mas que tal abor-
darmos hoje sobre a saúde mental? Vejamos:
De acordo com a Organização Mundial de
Saúde não existe definição "oficial" de saúde
mental. Diferenças culturais, julgamentos su-
bjetivos, e teorias relacionadas concorrentes
afetam o modo como saúde mental é definida.
Saúde mental é um termo usado para des-
crever o nível de qualidade de vida cognitiva
ou emocional. Pode incluir a capacidade de
um indivíduo de apreciar a vida e procurar um
equilíbrio entre as atividades e os esforços
para atingir a resiliência psicológica.
Fala-se muito sobre a necessidade de
manter-se equilibrado não é verdade? Ainda
mais em um mundo cada vez menos previ-
sível. Pois bem, o equilíbrio emocional, ou
seja, o nosso “eu interno” equilibrado diante
das exigências ou vivências externas seria a
chamada “saúde mental” para alguns teóri-
cos. Ou ainda, a capacidade de administrar a
própria vida e as suas emoções dentro de um
amplo espectro de variações sem, contudo
perder o valor do real seria outra definição.
De modo geral saúde mental envolve estar
de bem consigo e com os outros. Aceitar as
exigências da vida. Saber lidar com as boas
emoções e também com as desagradáveis: a-
legria/tristeza; coragem/medo; amor/ódio;
serenidade/raiva; ciúmes; culpa; frustrações.
Reconhecer seus limites e buscar ajuda quan-
do necessário.
Se você curtiu o texto, compartilhe com
seus amigos! Sempre há alguém que pode se
beneficiar da coluna. Desejo-lhe saúde e nos
vemos na próxima edição!
Carla Santos de Lima
Psicóloga Especialista Junguiana, TST,
Analista de TD & E no meio corporativo,
Docente em cursos de formação técnica,
Consultora organizacional,
Palestrante de Educação em Saúde,
Sexualidade e Segurança do trabalho.
(11) 957870878
Atendimentos online:
carla.psicologia@hotmail.com
Contato para eventos:
contato@carlapalestras.com.br
Acesse e me conheça mais:
http://www.carlapalestras.com.br
Fundacentro/MG tem parcerias institucionalizadas com Cerest-Contagem e Seconci/MG
Onde os rios se encontram na
área da prevenção
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Por ACS/ Cristiane Reimberg
“O cuidado é, na verdade, o suporte
real da criatividade, da liberdade e da inteli-
gência. No cuidado se encontra o ethos fun-
damental do ser humano. Quer dizer, no cui-
dado identificamos os princípios, os valores
e as atitudes que fazem da vida um bem-viver
e das ações um reto agir”, afirma Leonardo
Boff em seu livro “Saber Cuidar: Ética do hu-
mano – compaixão pela terra”. O filósofo pro-
feriu a conferência de abertura do Seminário
“Produção Agrícola, Ecossistemas e Saúde
do Trabalhador”, realizado em 29 e 30 de ju-
nho, pela Fundacentro/MG, em sua sede em
Belo Horizonte.
“A conferência de abertura ‘Uma Ética para
Mãe Terra’ sustentou os pressupostos filosó-
ficos de seminário que, em consonância com
a missão institucional da Fundacentro, favo- recia a reflexão sobre possibilidade de modos
de produção mais sustentáveis para o planeta
e para o ser que trabalha”, explica Maria do
Rosário Sampaio, tecnologista da instituição
em Minas Gerais.
Em sua obra, Boff questiona se o avanço
Acidente de trabalho é um assunto
que deve ser levado bastante a sério por em-
presas que prezam pela integridade física,
saúde e bem estar de seus funcionários. Isso
significa investir em instrumentos que garan-
tam a segurança de todos que estão no am-
biente de trabalho. A presença do Técnico de
Segurança do Trabalho (TST) é fundamental
para se certificar de que tudo está em ordem.
A Comissão Interna de Prevenção de Aciden-
tes (CIPA) é essencial para trazer os funcio-
nários para perto desta importante causa e
conscientizá-los da importância do assunto.
Junto deles é necessário criar o MAPA, ou
Modelo de Análise e Prevenção de Acidentes
do Trabalho.
O que é e para que serve o Modelo de Aná-
lise e Prevenção de Acidentes de Trabalho? O
MAPA é uma metodologia que analisa aci-
dentes que já aconteceram e como eles foram
tratados para que sirva de base para que pos-
sam ser tomadas medidas preventivas que
evitem novos acidentes e também aprimora-
das as ações tomadas para conter os possí-
veis danos causados por um acidente futuro.
A relação entre Técnico de Segurança do
Trabalho e o Modelo de Análise e Prevenção
de Acidentes de Trabalho é essencial. O TST
é a pessoa responsável por analisar todos os
Fundacentro realiza seminário em Minas Gerais
sobre produção agrícola
riscos de acidente em um ambiente de tra-
balho, propor mudanças e melhorias e estar
atento a tudo o que acontece nos locais em
que os funcionários exercem suas atividades.
E o MAPA é a ferramenta que ele usará como
guia para tomar todas as medidas necessárias
para garantir a segurança de todos.
Prevenir e evitar acidentes é algo muito
sério, pois pode comprometer todo o funci-
onamento de uma empresa e também criar
custos elevados para a saúde pública. Uma
empresa de pequeno ou médio porte tem
poucos funcionários e, se um deles se afasta
por acidente, interfere em todos os proces-
sos, diminuindo a produtividade da empresa.
Se o funcionário precisa ficar afastado por
tempo indeterminado, isso cria um custo para
a saúde pública também. Por isso a importân-
Evento buscou refletir sobre modos de produção mais sustentáveis para o
planeta e para o ser que trabalha
MAPA: O que é e para que serve
cia da função do TST e da utilização do MA-
PA.
Conheça os diferentes modelos de MAPA
Assim como há diferentes tipos de aciden-
tes, existem diferentes modelos de MAPAs.
Apresentaremos a você os principais e mais
utilizados para que saiba o que fazer para me-
lhorar o nível de segurança e prevenção de a-
cidentes da sua empresa. Com acidentes sim-
ples os eventos são determinados, ficando
mais fácil de identificá-los. Já em acidentes
complexos a análise se torna mais complexa
porque há uma série de eventos ininterruptos,
tornando mais difícil saber qual foi a causa do
acidente.
1) Modelo Jogo de Dominó
No MAPA do Jogo de Dominó a ordem
dos eventos é analisada sucessivamente para
que seja possível determinar qual foi a causa
do acidente. As causas e efeitos são estuda-
das para que seja possível determinar qual fa-
tor foi determinante para o fluxo correto de a-
ções fosse interrompido, causando irregulari-
dades no procedimento. Recebe este nome
porque cada etapa é vista como um dominó e,
quando você derruba uma das pedras, as ou-
tras caem logo na sequência.
2) Modelo Queijo Suíço
No MAPA Queijo Suíço são estudadas as
falhas que acontecem nas barreiras de prote-
ção. Isso faz com que as irregularidades en-
contradas, que causam os acidentes, sejam
vistas como buracos. Se houver muitas fa-
lhas, as chances de acidentes aumentam con-
sideravelmente. Quanto maior as chances de
acidentes, mais riscos os colaboradores es-
tão correndo. Neste modelo, os erros são fei-
tos na base do nível hierárquico e atingem to-
dos os outros níveis. O objetivo é identificar
onde estão os erros e tomar as medidas ne-
cessárias para preveni-los.
3) FMEA (Failure Mode and Effect Ana-
lysis)
No MAPA FMEA são analisadas todas as
falhas que existem no ambiente de trabalho,
no desenvolvimento das tarefas e nos siste-
mas usados para esses serviços. O objetivo
do FMEA é minimizar os riscos e propor me-
lhorias em todos os processos, reduzindo o
nível de risco que os colaboradores estão ex-
postos.
4) Análise Preliminar de Riscos (APR)
O MAPA de Análise Preliminar de Riscos
tem o objetivo de prever os possíveis riscos
de uma determinada atividade. Neste caso, há
pouco conhecimento sobre os riscos que fa-
zem parte de um ambiente de trabalho, então
o estudo é feito antes do início das atividades.
Por exemplo, se um agricultor nunca utilizou
Sobrecarga ergonômica agrava
doença e trabalhador é indenizado
desembargador Edvaldo de Andrade, verificou
que o trabalhador foi admitido na empresa em
2012, na função de arrumador, vindo a ser
dispensado em 2016. Observou também que
exerceu atividade de extrema repetitividade e
de sobrecarga, sem as pausas necessárias pa-
ra o descanso, resultando no surgimento de
doenças laborais equiparadas a acidente de
trabalho e juntou ao processo uma imagem
que demonstra o aparecimento de doenças em
sua coluna desde 2013.
As doenças ocupacionais reconhecidas
pelo Direito Previdenciário e Acidentário do
Trabalho subdividem-se em doenças profis-
sionais (tecnopatias) e doenças do trabalho
(mesopatias). Segundo a perita que assinou o
laudo, há ligação entre a doença da coluna
diagnosticada nos autos com as atividades la-
borais desenvolvidas na empresa. “Ficou evi-
denciado que as condições de trabalho ace-
leraram o adoecimento do trabalhador e agra-
varam seu quadro, devido à sobrecarga er-
gonômica, especialmente o fato de permane-
cer longa jornada na posição de pé, e pegando
pesos de 25Kg, 30Kg e 50Kg, continuada-
mente”, observou o relator.
Para o desembargador-relator, “toda em-
presa está obrigada a fazer uma avaliação dos
fatores biológicos e dos riscos ambientais de
trabalho. Não procedendo com tais cuidados,
ou sendo estes insuficientes, como é o caso
sub judice, o empregador assume a culpa pe-
los danos causados aos trabalhadores.
Logo, não há como deixar de responsabi-
lizar a empresa pelo agravamento da doença
do trabalho adquirida pelo empregado. Tal de-
cisão foi acompanhada pela Segunda Turma
de Julgamento do Tribunal do Trabalho da Pa-
raíba (13ª região).
Fonte: Tribunal Regional do Trabalho 13ª Região
Paraíba
Colaborou:
Enrique Diez Parapar - Fisioterapeuta do Trabalho
– Professor de Educação Física
tecnológico na produção e no serviço de bens
materiais produz mais empobrecidos e ex-
cluídos. Ao mesmo tempo, a sociedade do
conhecimento e da informação produz a falta
de diálogo e a solidão entre as pessoas. Para
ele é preciso resgatar a essência humana do
cuidado e, de certa forma, esse foi um dos
pontos trabalhados pelo seminário realizado
pela Fundacentro de Minas Gerais.
A programação contou com conferência,
mesas redondas e trabalhos de grupo. O ob-
jetivo foi disseminar conhecimentos e esti-
mular a produção de novas pesquisas sobre
antigas e novas tecnologias adotadas na pro-
dução agrícola brasileira, suas formas de or-
ganização do trabalho e impactos à saúde dos
trabalhadores e trabalhadoras, enfatizando os
efeitos gerais do uso de agrotóxicos sobre os
ecossistemas e na saúde dos que trabalham.
Nesse contexto, foram apresentadas expe-
riências de modelos agroecológicos de culti-
vo de hortaliças não convencionais e meios
de controle biológicos de pragas e doenças.
O evento contou com palestras de repre-
sentantes de várias instituições parceiras, que
reforçaram sua ligação com a Fundacentro,
como a Universidade Federal de Minas Gerais
-UFMG, Universidade Federal do Paraná –
UFPR, Universidade Federal de São Carlos -
UFSCar, Universidade de Brasília - UnB, Su- perintendência Regional do Trabalho – SRT/
MG, Instituto de Pesquisa Econômica Aplica- da - Ipea, Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística - IBGE, Empresa Brasileira de Pes-
Público em seminário no auditório
da Fundacentro/MG
quisa Agropecuária – Embrapa/MG, Empresa
de Assistência Técnica e Extensão Rural do
Estado de Minas Gerais – Emater e Instituto
Mineiro de Agropecuária - IMA.
Os especialistas da área de ciências da
saúde e ergonomia relataram pesquisas cujos
resultados apontavam para registros de cân-
ceres em trabalhadores rurais e a precarie-
dade das suas condições de trabalho e em-
prego. Já profissionais da engenharia retrata-
ram a legislação sobre agrotóxico em Minas
Gerais e mostraram práticas fiscalizatórias, a-
pontando elementos facilitadores e de estran-
gulamento. Também houve exposições sobre
modelos alternativos de plantio e de controle
de pragas, relatando o avanço de instalações
de biofábricas no estado.
Os participantes apresentaram propostas
que originará o documento “Carta à Funda-
centro”, que está sendo construído a partir
das sugestões e, em breve, será divulgado.
Saiba mais sobre o evento realizado, aces-
sando o folder. N
Após ser comprovado, por meio de
laudo pericial, que as condições de trabalho
a que era submetido um trabalhador, acele-
raram o adoecimento e colaboraram para o
agravamento de uma doença degenerativa, a
Segunda Turma de Julgamento do Tribunal
do Trabalho da Paraíba (13ª Região) decidiu
que ele será indenizado pela empresa do ra-
mo alimentício, e receberá o valor de R$ 54
mil por danos morais e materiais.
A empresa recorreu da condenação e afir-
mou que as doenças do empregado não ti-
nham relação com as atividades exercidas na
empresa. Impugnou o laudo pericial, afirman-
do que não fora observado sinais ou mani-
festações clínicas que caracterizassem a inca-
pacidade do trabalhador. Ressaltou que o seu
ex-empregado já era portador de patologia
degenerativa sem nenhuma relação laboral.
Disse, ainda, que não se pode falar em ne-
gligência da empresa, uma vez que nenhuma
medida preventiva adotada vai evitar que al-
terações degenerativas articulares ocorram.
Ressaltou que não se descuidou das normas
de segurança e saúde do trabalhador e que faz
treinamentos rotineiros acerca da maneira
correta de realizar o trabalho, inexistindo, as-
sim, a culpa patronal pelas supostas doenças.
No que se refere a indenização por danos
materiais, a empresa observou que o traba-
lhador não se encontrava acometido de doen-
ça que o impossibilitasse para o trabalho,
quanto mais de maneira definitiva, e pugnou
pela redução do valor indenizatório.
Ao analisar os fatos, o relator do processo,
Luvas de Raspa ou se um eletricista nunca
usou Luvas de Raspa de Vaqueta, são feitos
testes para que eles utilizem esses EPIs e pos-
sam analisar as possíveis falhas que podem
acontecer nesses casos.
5) Diagrama de Causa e Efeito ou Espinha
de Peixe
No MAPA de Diagrama de Causa e Efeito
ou Espinha de Peixe, as causas de um aci-
dente e as melhorias a serem implantadas são
organizadas de forma hierárquica. Isso faz
com que seja possível verificar quais causas
trariam efeitos mais graves. Os dados podem
ser separados utilizando o conceito 6M: mate-
riais, métodos, mão de obra, máquinas, meio
ambiente e medidas.
Conclusão
Os MAPAs são essenciais para um estudo
mais aprofundado e bem feito das causas, e-
feitos e medidas de prevenção sobre um aci-
dente. O TST tem papel fundamental na utili-
zação desses MAPAs para minimizar os riscos
de acidente no ambiente de trabalho e me-
lhorar substancialmente o nível de segurança
e prevenção que existe dentro de uma em-
presa.
Concorda com informações que apresenta-
mos sobre Modelo de Análise e Prevenção de
Acidentes de Trabalho? Acredita que faltou
algo? Por favor, não deixe de compartilhar co-
nosco sua opinião e até mesmo seus conse-
lhos! Estamos todos aqui para aprender e fazer
um Mercado de EPIs mais Seguro!
Até breve!
Fernando Zaneli
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Varejista terá que indenizar atendente com estresse
ocupacional devido a pressões de clientes
Os colaboradores da Broto Legal Ali-
mentos S.A. de Porto Ferreira (SP), passaram
por treinamento de capacitação para manu-
sear com total segurança agrotóxicos, confor-
me estabelece a NR-31.
O curso foi realizado nos dias 6, 7 e 9 de
julho de 2017 através de aulas teóricas e prá-
ticas com simulações de atividades.
O treinamento foi ministrado por João Ba-
tista de Almeida sob a coordenação de Suze
Sanches do SENAR – Serviço Nacional de A-
prendizagem Rural, unidade de Pirassununga
(SP).
Pela Broto, estiveram na organização Ca-
rolina Silva Perroni e Morgana Patrícia Pe-
reira Lima do setor de Recursos Humanos e
do Técnico de Segurança do Trabalho João
Vicente Provinciato Neto.
O evento fez parte do programa de SST
que a empresa mantém através de seu SESMT
e que anualmente vem realizando capacitando
e reciclando seus colaboradores em todas aa
atividades que requer cuidados especiais e
treinamentos específicos e permanentes.
Todos receberam instruções práticas
Todo os procedimentos foram acompa-
nhados e teve o apoio do gestor do setor da
Broto Legal Denis Agapito de Souza. N
da sociedade moderna” e demonstram que o
empregador, “no mínimo, agiu de forma ne-
gligente”.
Em voto vista convergente, o presidente da
Turma, ministro José Roberto Freire Pimenta,
assinalou que as conclusões do laudo peri-
cial foram as de que não havia nexo de cau-
salidade entre o trabalho e os distúrbios psi-
cológicos, mas que as condições de trabalho
podem ter contribuído para o agravamento do
quadro.
Reforma trabalhista não vai criar nenhum posto de
trabalho, diz presidente do TRT-2 "É importante que o trabalhador compreenda que a reforma não é a chave para a solução do emprego no país", diz desembargador
Wilson Fernandes. "É a alteração da economia que vai trazer novos empregos"
"Não é a lei que traz segurança jurídica, é a
interpretação reiterada dos tribunais", diz
desembargador
É importante que o trabalhador compreen-
da que esta reforma não é a chave para a solu-
ção do emprego no país. Ela tem sido vendida
com a ideia de que vai combater o desem-
prego. Isto, segundo minha avaliação, é um
equívoco muito grande. O país vive uma crise
política. Esta crise está gerando uma crise e-
conômica, que tem gerado desemprego. Com
a crise, os empresários tendem a resistir ao
investimento. Isto provoca retração ao inves-
timento, e nada tem a ver com legislação tra-
balhista, que é a mesma há muitas décadas,
com pequenas alterações, e nunca inibiu in-
vestimento. Há alguns anos tínhamos índice
de desemprego muito baixo com a mesma le-
gislação. Imaginar que mudando a lei vão
surgir novos empregos não me parece uma
conclusão adequada.
Leia entrevista completa CLICANDO AQUI
Por unanimidade, a Turma conheceu do recurso e reconheceu o dever de reparação.
Fonte: Tribunal Superior do Trabalho
Com base nos fatos descritos pelo TRT, o
ministro concluiu que a funcionária trabalha-
va sim em permanente estado de tensão.
“Houve um acúmulo de estresse ocupacional
a partir de duas causas distintas e igualmente
relevantes, o que fez do ambiente de trabalho
um lugar potencialmente desencadeador ou
agravador da psicopatia”, afirmou.
Colaborou: Enrique Diez Parapar
Fisioterapeuta do Trabalho – Professor de Educação
Física EDP Consultoria – Ergonomia e Higiene
Ocupacional
Broto Legal capacita colaboradores
no manuseio de agrotóxicos
Sergio Luiz Leite, o Serginho, presi-
dente da FEQUIMFAR e 1º secretário da Força
Sindical, foi convidado pelo Prefeito da cida-
de de Araras (SP), Pedro Eliseu Filho, para in-
tegrar o Conselho de Representação do PRO-
FIMA - Programa de Fomento de Investimen-
tos do Município de Araras.
O programa tem como objetivo promover
o Desenvolvimento Integrado Econômico do
Município, por meio de ações e diretrizes que
ajudem a desenvolver empreendimentos já e-
xistentes e promovam a atração e implemen-
tação de novos negócios empresariais de in-
teresse municipal, captados junto a iniciativa
privada e/ou órgãos do governo, inclusive es-
trangeiros.
De acordo com a Lei aprovada pela Câ-
mara Municipal de Araras, o PROFIMA será
constituído de dois Conselhos, um Delibera-
tivo, e outro, Representação. O segundo será
composto por 11 pessoas de grande conheci-
mento e inserção no cenário industrial da Ci-
dade, Estado e País, entre eles, Sergio Leite.
A atribuição dos conselheiros será colaborar
com a Prefeitura, fomentando a vinda de no-
vas indústrias, comércios, prestadores de
serviços, agroindústrias e quaisquer investi-
mentos.
Serginho irá compor conselho de
estímulo a investimentos em Araras
Os conselheiros serão empossados em ce-
rimônia no dia 27 de julho, às, 8h, no Centro
Cultural da cidade.
“Recebemos com muita satisfação o convi-
te para compor o Conselho do PROFIMA, pro-
grama que deverá impulsionar ainda mais
nossa cidade no campo econômico e social,
atraindo novas indústrias e empresas em vá-
rios segmentos, gerando mais postos de tra-
balho e ampliando a renda da população. Não
mediremos esforços em avaliar as reais ne-
cessidades de nosso município, no objetivo
maior de atrair mais e melhores investimen-
tos, promovendo o desenvolvimento da re-
gião.”
Sergio Luiz Leite, Serginho - Presidente da
FEQUIMFAR, 1º Secretário da Força Sindical
O desembargador Wilson Fernan-
des, presidente do Tribunal Regional do Tra-
balho da 2ª Região (que abrange São Paulo,
Região Metropolitana e Baixada Santista), é
enfático ao dizer que a reforma trabalhista,
sancionada no dia 13 de julho de 2017 pelo
presidente Michel Temer e publicada no dia
seguinte no Diário Oficial, não vai aumentar o
número de postos de trabalho. “Ela tem sido
vendida com a ideia de que vai combater o
desemprego. Isto, segundo minha avaliação,
é um equívoco muito grande”, diz.
Além do fato de que os argumentos utiliza-
dos para mudar a lei, em muitos pontos, são
equivocados, o desembargador destaca que,
A Segunda Turma do Tribunal Su-
perior do Trabalho reconheceu que uma aten-
dente de rede varejista deverá ser indenizada
porque teve seu quadro de depressão agra-
vado por estresse ocupacional. Para os julga-
dores, o acúmulo de desgastes ocupacionais
fez do ambiente de trabalho um lugar poten-
cialmente desencadeador ou agravador da
psicopatia.
A operadora afirmou que desenvolveu do-
enças psicológicas quando trabalhava no se-
tor de trocas, onde era constantemente agre-
dida verbalmente com palavrões pelos clien-
tes, que muitas vezes tentavam realizar trocas
fora do prazo de garantia dos produtos. Numa
dessas ocasiões, um cliente insatisfeito atirou
um liquidificador em sua direção e tentou a-
gredi-la fisicamente. Segundo ela, apesar de
várias ocorrências, o hipermercado não dis-
punha de segurança exclusiva para o setor.
Outro fator que teria agravado o quadro da
empregada foi o fato de ter denunciado, junta-
mente com outra colega, irregularidades co-
metidas por algumas funcionárias do mesmo
setor, que foram demitidas. A partir desse e-
pisódio, disse, passou a ser advertida pela
gerente do setor e a receber telefonemas anô-
nimos com agressões e ameaças.
Diante dos fatos, o juízo da 2ª Vara do Tra-
balho de Santos (SP) condenou a reclamada
a pagar indenização de R$ 20 mil e a res-
ponder pelos honorários médicos da traba-
lhadora. No entanto, o Tribunal Regional do
Trabalho da 2ª Região (SP), na análise do re-
curso da empresa, retirou o dano moral. Entre
outros aspectos, o Regional cita o laudo pe-
ricial, que concluiu que a trabalhadora não ti-
nha doença ocupacional, nem inaptidão para
a função, apenas redução parcial da capa-
cidade laboral, mas que poderia exercer ou-
tras atividades, “desde que desenvolvidas
sob a ação de substâncias psicoativas”.
O recurso da trabalhadora ao TST come-
çou a ser julgado em 2015, sob a relatoria do
desembargador Cláudio Armando Couce, en-
tão convocado no TST. Para ele, os episódios
narrados são “inconcebíveis para os padrões
em sua opinião, os problemas diretamente re-
lacionados ao enorme desemprego de cerca
de 14 milhões de pessoas, hoje, no país, é a
economia. “É a alteração da economia que vai
trazer novos empregos”, afirma. “O país vive
uma crise política. Esta crise está gerando
uma crise econômica, que tem gerado de-
semprego.”
Para ele, também ao contrário dos argu- mentos dos que trabalharam pela construção
da reforma trabalhista, “a lei não traz segu-
rança jurídica”. O que daria ao sistema essa
chamada segurança “é a interpretação reitera- da, uniforme dos tribunais ao longo do tem-
po”.
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Porto Alegre terá
curso sobre PPR Será realizado em Porto Alegre
(RS), no dia 8 de agosto de 2017, o curso so-
bre PPR – Programa de Proteção Respiratória
– 4ª edição sobre alterações e impactos na
nova redação.
O curso será ministrado por Maurício Tor-
loni Filho e é voltado para profissionais liga-
dos as áreas de segurança e saúde do tra-
balho, Higiene Ocupacional e outros interes-
sados.
Com objetivo de atualizar os profissionais
com relação as novas exigências, atribuições
e parâmetros do novo PPR, o curso tem o se-
guinte conteúdo programático:
Impacto das alterações na nova redação
do PPR 4ª edição; atribuições; responsabili-
dades; seleção de respiradores e filtros; fator
de proteção atribuído; ensaio de vedação e
treinamento e qualificações.
Inscrições e informações:
comunicacao@nneventos.com.br
(51) 3222-9063 / 99664-3988
A Inspeção do Trabalho recebeu do
ministro Ronaldo Nogueira nesta terça-feira
(18/07) a insígnia que identifica a categoria
de Auditoria-Fiscal do Trabalho. Uma reivin-
dicação antiga dos auditores, a marca foi im-
plementada por meio de portaria do Minis-
tério do Trabalho e passará a ser um elemento
de identificação da Secretaria de Inspeção do
Trabalho (SIT) em todo o país.
“A auditoria do trabalho está entre as fun-
ções imprescindíveis e mais importantes do
Ministério do Trabalho, utilizando o seu papel
fiscalizador na manutenção do bem-estar do
trabalhador e na harmonia nas relações traba-
lhistas”, frisou o ministro durante solenidade
de lançamento da marca no auditório do Mi-
nistério, na presença de vários representantes
da categoria, como o presidente do Sindicato
Nacional dos Auditores do Trabalho (Sinait),
Carlos Fernando Silva; Rosa Jorge, da Con-
federação Ibero-Americana de Inspetores do
Trabalho (CIIT); e o chefe da Fundacentro/DF,
Peniel Pacheco. Prestigiaram o evento tam-
bém o secretário de Previdência do Ministério
da Fazenda, Marcelo Caetano, e o presidente
da Nova Central Sindical, José Calixto Ra-
mos, entre outros convidados.
A secretária de Inspeção do Trabalho, Ma-
ria Teresa Jensen, destacou a importância de
uma marca que identifica a categoria, princi-
palmente pelo papel da Auditoria-Fiscal do
Trabalho, presente nos quatro cantos do país
em defesa do cumprimento da Legislação
Trabalhista. “Há muito necessitávamos de
uma identificação, e, graças ao empenho do
ministro e à parceria com o Sinait, agora po-
demos comemorar a conquista”, ressaltou.
Para a representante CIIT, Rosa Jorge, “a
Inspeção do Trabalho faz parte do tripé de
Inspeção do Trabalho lança
marca de identificação nacional
Ministro Ronaldo Nogueira assinou portaria criando a marca da Auditoria-Fiscal do Trabalho
Pré-Sal Petróleo SA:
Processo seletivo público/2017 http://www.funrio.org.br/
Para maiores informações acesse: http://www.funrio.org.br/ N
ra somar em nosso quadro funcional, busca-
mos atrair a atenção de profissionais expe-
rientes que tenham competência técnica e
motivação para participar de um projeto desa-
fiador?, afirma o presidente da Pré-sal Petró-
leo, Ibsen Flores.
A companhia atua em três grandes frentes
no Polígono do pré-sal: gestão dos contratos
de partilha de produção, gestão da comercia-
lização de petróleo e gás natural e a repre-
sentação da União nos acordos de unitização.
Sua tarefa institucional é mobilizar todo o seu
conhecimento e capacidade de gestão para
garantir à União os melhores resultados na
exploração e produção do pré-sal, essa área
de 149 mil km2 localizada entre os estados de
Santa Catarina e Espírito Santo.
As 15 vagas oferecidas exigem nível supe-
rior e conhecimento técnico na área de atua-
ção. Os salários variam de R$ 5 mil a R$ 25
mil. Para alguns cargos é exigida experiência
mínima de 15 anos. Os candidatos farão pro-
vas objetiva e discursiva, ambas de caráter e-
liminatório. Os que forem classificados serão
convocados para entrega de documentação
admissional e consequente contratação, de a-
cordo com cronologia determinada pela com-
panhia. A prova objetiva será realizada no dia
26 de agosto, e a discursiva, dia 27 de agosto.
Ribeirão Preto (SP) vai ter curso de Higiene Ocupacional
A Primeira Turma do Tribunal Su-
perior do Trabalho considerou válida a altera-
ção do regime de trabalho, de turnos ininter-
ruptos de revezamento para turnos fixos, im-
plementada por metalúrgica. Ao prover recur-
so da empresa, a Turma considerou que, além
da estar dentro do poder diretivo do empre-
gador, o sistema de turno fixo é mais benéfico
aos empregados, por preservar sua higidez fí-
sica e mental.
A ação foi ajuizada pelo Sindicato dos Tra-
balhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Si-
derúrgicas, Automobilísticas e de Autopeças,
de Material Elétrico e Eletrônico, de Infor-
mática e de Empresas de Serviços e Reparos,
Manutenção e Montagem de Candeias (BA).
O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região
(BA) invalidou a alteração, com o entendi-
mento de que ela não poderia ter sido feita
unilateralmente pela empresa, mas apenas
por meio de negociação coletiva.
Segundo o relator do recurso da empresa
ao TST, ministro Walmir Oliveira da Costa,
explicou que a Constituição da Federal, ao
fixar a jornada de seis horas para os turnos
ininterruptos de revezamento (o artigo 7º, in-
ciso XIV), quis “proteger o empregado sujeito
a regime de trabalho que contraria o relógio
biológico do ser humano, sem lhe permitir a
adaptação a ritmos cadenciados estáveis”. E
assinalou que tanto o Supremo Tribunal Fe-
deral como o TST e a doutrina especializada
admitem que o trabalho em turnos ininterrup-
tos de revezamento é prejudicial ao emprega-
do, pois lhe compromete a saúde física e
mental e o convívio social e familiar, reforçan-
do a convicção de que o regime fixo é mais
vantajoso.
1ª Turma considera válida alteração de turnos
ininterruptos para turnos fixos em metalúrgica
Nesse contexto, a substituição desse regi-
me por turnos fixos situa-se no âmbito do po-
der diretivo do empregador por ser mais be-
néfico aos trabalhadores. “É firme a jurispru-
dência deste Tribunal no sentido de que, na hi-
pótese de modificação do regime de trabalho,
ou seja, do sistema de turnos ininterruptos pa-
ra o de turnos fixos, o benefício social daí ad-
vindo compensa o prejuízo sofrido pelo em-
pregado, decorrente do acréscimo da jornada,
que passará a ser de oito horas”, concluiu.
Fonte: Tribunal Superior do Trabalho
Colaborou: Enrique Diez Parapar
O curso terá prática instrumental de
avaliações quantitativas, elaboração de lau-
dos, legislação previdenciária e trabalhista.
Será realizado em Ribeirão Preto (SP), nos
dias 03, 04 e 05 de agosto de 2017, das 08 às
17 horas.
Informações e inscrições pelo telefone
(16) 3931-2299 ou pelo e-mail:
sintesprp@sintesp.org.br
Com vagas limitadas, o curso é voltado
para Advogados, Engenheiros e Técnicos de
segurança do Trabalho, Médicos do Traba-
lho, Enfermeiros do Trabalho, Técnicos de
Enfermagem do Trabalho, Estudantes do cur-
so de Segurança do Trabalho, Higienistas O-
cupacionais, Peritos Trabalhistas e demais
interessados em avaliações quantitativas e
qualitativas com elaboração de laudos de in-
salubridade, periculosidade e LTCAT.
Pré-sal Petróleo contratará 15 pro-
fissionais com perfil qualificado e ampla ex-
periência
A Pré-sal Petróleo abriu processo seletivo
para atrair interessados em participar dos ma-
iores projetos de exploração e produção de
petróleo e gás natural dos últimos anos;
As vagas exigem profundo conhecimento
técnico em função do pioneirismo do traba-
lho;
O objetivo é que contratados já comecem
a atuar colaborativamente, apresentando re-
sultados imediatos.
Quem tiver interesse em participar dos
mais importantes projetos do setor de petró-
leo e gás dos últimos anos tem uma chance
em 2017. A Pré-sal Petróleo, empresa pública
vinculada ao Ministério de Minas e Energia,
abriu inscrições, de 11 de julho a 6 de agosto,
para o processo seletivo para contratação de
15 profissionais para trabalhar por tempo de-
terminado pelo período máximo de dois anos
em contratos do pré-sal. Pelo pioneirismo do
projeto, a empresa exige dos candidatos perfil
qualificado e larga experiência no setor. O
pré-sal é uma província petrolífera de primei-
ra grandeza: altíssima produtividade dos po-
ços, reservatórios extensos e de grande es-
pessura, além de baixo risco exploratório. Pa-
O objetivo é capacitar os profissionais em
metodologia e estratégia de amostragem de
riscos físicos, químicos e biológicos, enfati-
zando a utilização na prática de instrumentos
de avaliação. Realizar a amostragem prática,
verificar dentro da legislação previdenciária e
trabalhista, e o porquê da necessidade dessas
avaliações. Com os dados coletados, elaborar
os Laudos de Insalubridade, periculosidade
(Ministério do Trabalho e Emprego e LTCAT
– Laudo Técnico de Condições Ambientais
do Trabalho (Ministério da Previdência e As-
sistência Social).
O instrutor será Dr. José Luis Garcia Na-
varro – Ex-escrevente autorizado; Advogado;
Engenheiro de Minas; Engenheiro de Segu-
rança do Trabalho; especialista em Gestão In-
tegrada – Segurança do Trabalho, Saúde e
Meio Ambiente; MBA em Engenharia de Pe-
tróleo e Gás Natural; Ex Perito Trabalhista nas
Varas do Trabalho do 15º TRT por dez anos;
Assistente Técnico em Perícias Trabalhistas;
Consultor em Higiene Ocupacional e Elabora-
ção de Laudos para as empresas: Camargo
Correa AS, Cosntrutora Odebrech, Encalso,
Construtora Queiroz Galvão AS, Ecovis, En-
gevix Construções Oceânicas, Manserv, Alu-
sa Engenharia, entre outras.
PRESIDENTE PRUDENTE (SP)
Em parceria com Norminha, esse curso
estará sendo realizado em Presidente Pru-
dente (SP) nos dias 12, 13 e 14 de outubro de
2017.
Breve mais informações
Ou ligue (18) 99765-2705
contato@norminha.net.br
N proteção do trabalhador, sendo uma das mais
importantes do mundo, garantindo que a rela-
ção entre trabalhador e patrão se dê em har-
monia”.
O ministro Ronaldo Nogueira destacou que
a marca representa uma identidade visual ca-
paz de ser reconhecida em qualquer lugar,
identificando assim a Auditoria-Fiscal do Tra-
balho. “A insígnia será a marca registrada da
Inspeção do Trabalho e será aplicada em pa-
pelaria, objetos, coletes e veículos no dia a dia
da fiscalização no país”.
Parceiro da SIT na iniciativa da criação da
marca, o presidente do Sinait ressaltou que a
categoria reivindicava havia muito tempo uma
marca que a tornasse reconhecida em qual-
quer lugar, assim como já ocorre com outras
instituições. “Consideramos um ganho impor-
tante para os auditores-fiscais do Trabalho e
para a instituição Inspeção do Trabalho”, afir-
mou Carlos Fernando Silva.
Cipa – Ao final do evento, o ministro ainda
participou, no mezanino do Ministério, do lan-
çamento do livro “Cipa - Teoria e Prática”, do
advogado e técnico de Segurança do Trabalho,
Romeu José de Assis. Ronaldo Nogueira foi o
autor do prefácio, no qual destaca que “a obra
foi escrita, debruçada sobre as dificuldades de
aplicação da legislação do ‘como fazer’ aos
empresários”, tornando possível a redução do
número de acidentes e doenças ocupacionais.
Na obra, o autor comenta a Norma Regula-
mentadora nº 5, sobre a Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes (Cipa). Destinado aos
profissionais da área de Saúde e Segurança do
Trabalho, gestores de RH e membros das Ci-
pas, além de empresários e profissionais de
Direito, o livro traz dicas práticas de organizar
uma Cipa e evitar acidentes de trabalho.
Ministério do Trabalho
Assessoria de Imprensa
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