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8/4/2019 7- PG RCC gerenciamento de resduos 3edio (Sinduscon MG)
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8/4/2019 7- PG RCC gerenciamento de resduos 3edio (Sinduscon MG)
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GERENCIAMENTO DE RESDUOSSLIDOS DA CONSTRUO CIVIL
3 Edio
Belo Horizonte, setembro de 2008
8/4/2019 7- PG RCC gerenciamento de resduos 3edio (Sinduscon MG)
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Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil2
Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
Publicao elaborada pela Comisso de Meio Ambiente do SINDUSCON-MG e Parceiros.
Qualquer parte desta obra poder ser reproduzida, desde que citada a fonte.
3 Edio
GERENCIAMENTO DE RESDUOSSLIDOS DA CONSTRUO CIVIL
FICHA TCNICA
Equipe Tcnica
Alicerce Empreendimentos Ltda.
Arco Engenharia e Comrcio Ltda.
BL Construes e Empreendimentos Ltda.
Centro de Formao Profissional Paulo deTarso / SENAI-MG
Conartes Engenharia e Edificaes Ltda.
Concreto Empreend. e Participaes Ltda.
Construtora Castor Ltda.
Construtora Lider Ltda.
Construtora Modelo S/A
ConsultareConsultores e Profissionais Autnomos
Emig Empreendimentos MG Ltda.
Universidade FUMEC
Gerncia de Meio Ambiente - GMA / FIEMG
Marco XX Construes Ltda.
M Godoi Engenharia Ltda.
MRV Servios de Engenharia Ltda.
Paralelo 19 Gesto de Projetos Ltda.
Paranasa Engenharia e Comrcio S/A
Santa Brbara Engenharia S/A
Secretaria Executiva do Programa Brasileiro deQualidade e Produtividade no Habitat - MG
Sindicato das Empresas Locadoras de Equipa-mentos, Mquinas e Ferramentas de MinasGerais - SINDILEQ-MG/Mauri Caamba Ltda.
Sindicato da Indstria da Construo Civil noEstado de Minas Gerais - SINDUSCON-MG
Superintendncia de Limpeza Urbana- SLU / Prefeitura de Belo Horizonte - PBH
SGO Construes Ltda.
CoordenaoEduardo Henrique MoreiraVice-presidente de Materiais, Tecnologia e MeioAmbiente
Nelson Boechat Cunha JniorGerente do CFP Paulo de Tarso/SENAI-MG
Superviso
Geraldo Jardim Linhares JniorDiretor de Meio Ambiente
Capa/CrditoUsina de Reciclagem de Entulho e deTratamento de Resduos Slidos da BR 040 -SLU/PBHColeta Seletiva - Construtora Lider/FranciscoFurtado Filho
Reviso de texto
Rita de Cssia Bernardina Lopes
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3Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil
Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
Membros da Comisso participantes da elaborao desta edio
SINDUSCON-MG; SENAI-MGGerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil.Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil.Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil.Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil.Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil.
3. Ed. Rev. e Aum. Belo Horizonte: SINDUSCON-MG, 2008. 72p
CDU: 628.544: 624 CONSTRUO CIVIL RESDUOS SLIDOS
FICHA CATALOGRFICA
Responsvel pela catalogao: Mariza Martins Coelho CRB 1637 - 6 Regio
Alair Couto Neto
Cantdio Alvim Drumond
Cludia Maria Kattah Vanni
Edmundo Martins
Eduardo Martins da Costa
Eduardo Henrique Moreira
Edgar Bustamante Jnior
Erika Lara
Francisco Furtado Filho
Gilza Camisassa
Geraldo Jardim Linhares Jnior
Jorge Luiz Oliveira de Almeida
Marclio Rezende Santos
Marco Tlio Welter
Nelson Boechat Cunha Jnior
Reinaldo Couto Alfenas
Renato Vieira Barbosa
Rubens Jos de Oliveira
Roberto Matozinhos
Sandra Machado Fiuza
Silene Fernandes Santos
Virglio Mattos de Andrade e Silva
Sinara Incio Meireles Chenna
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Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil4
Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
CARTA DO PRESIDENTE DO SINDUSCON-MGCARTA DO PRESIDENTE DO SINDUSCON-MGCARTA DO PRESIDENTE DO SINDUSCON-MGCARTA DO PRESIDENTE DO SINDUSCON-MGCARTA DO PRESIDENTE DO SINDUSCON-MG ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 66666
ACESSO AO CONHECIMENTO - SEBRAE-MGACESSO AO CONHECIMENTO - SEBRAE-MGACESSO AO CONHECIMENTO - SEBRAE-MGACESSO AO CONHECIMENTO - SEBRAE-MGACESSO AO CONHECIMENTO - SEBRAE-MG .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 88888
1 INTRODUO1 INTRODUO1 INTRODUO1 INTRODUO1 INTRODUO ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 99999
2 APRESENTAO2 APRESENTAO2 APRESENTAO2 APRESENTAO2 APRESENTAO ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 1010101010
3 OBJETIVO3 OBJETIVO3 OBJETIVO3 OBJETIVO3 OBJETIVO .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 1212121212
4 DEFINIES4 DEFINIES4 DEFINIES4 DEFINIES4 DEFINIES ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 13
5 GESTO PBLICA DOS RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL5 GESTO PBLICA DOS RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL5 GESTO PBLICA DOS RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL5 GESTO PBLICA DOS RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL5 GESTO PBLICA DOS RESDUOS DA CONSTRUO CIVILDO MUNICPIO DE BELO HORIZONTEDO MUNICPIO DE BELO HORIZONTEDO MUNICPIO DE BELO HORIZONTEDO MUNICPIO DE BELO HORIZONTEDO MUNICPIO DE BELO HORIZONTE ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 1616161616
5.1 - Conhecendo as Estaes de Reciclagem de Entulho .......................................... 18
5.1.1 - Locais autorizados pela PBH para destinao de resduos daconstruo civil para grandes geradores ................................................... 20
5.2 - Conhecendo as Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes/URPVs .... 21
5.2.1 - Locais autorizados pela PBH para destinao de resduos daconstruo civil (2m) ...................................................................................... 23
6 PROPOSTA DE GESTO DE RESDUOS6 PROPOSTA DE GESTO DE RESDUOS6 PROPOSTA DE GESTO DE RESDUOS6 PROPOSTA DE GESTO DE RESDUOS6 PROPOSTA DE GESTO DE RESDUOS ..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 2525252525
6.1 - Classificao dos resduos da construo civil ...................................................... 26
6.2 - Agentes envolvidos e suas responsabilidades ...................................................... 27
6.3 - Modelo de implantao da metodologia Produo Mais Limpa...................... 276.4 - Modelo de classificao e separao dos resduos nos
canteiros de obra ............................................................................................................ 35
6.5 - Aes, tratamento e destinao dos resduos da construo civil .................. 37
SUMRIO
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5Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil
Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
7 PROPOSTA DE ROTEIRO BSICO PARA ELABORAO DO PROJETO DE7 PROPOSTA DE ROTEIRO BSICO PARA ELABORAO DO PROJETO DE7 PROPOSTA DE ROTEIRO BSICO PARA ELABORAO DO PROJETO DE7 PROPOSTA DE ROTEIRO BSICO PARA ELABORAO DO PROJETO DE7 PROPOSTA DE ROTEIRO BSICO PARA ELABORAO DO PROJETO DEGERENCIAMENTO DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL - PBH (PGRCC)GERENCIAMENTO DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL - PBH (PGRCC)GERENCIAMENTO DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL - PBH (PGRCC)GERENCIAMENTO DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL - PBH (PGRCC)GERENCIAMENTO DE RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL - PBH (PGRCC) .................... 4040404040
7.1 - Informaes gerais ...................................................................................................... 407.2 - Demolies .................................................................................................................... 41
7.3 - Elementos do PGRCC ................................................................................................. 41
7.4 - Comunicao e educao ambiental ...................................................................... 42
7.5 - Cronograma de implantao do PGRCC ............................................................... 42
7.6 - Definio de Grandes geradores de resduos ..................................................... 42
8 PRINCIPAIS CONSIDERAES PARA O USO ADEQUADO8 PRINCIPAIS CONSIDERAES PARA O USO ADEQUADO8 PRINCIPAIS CONSIDERAES PARA O USO ADEQUADO8 PRINCIPAIS CONSIDERAES PARA O USO ADEQUADO8 PRINCIPAIS CONSIDERAES PARA O USO ADEQUADODE CAAMBASDE CAAMBASDE CAAMBASDE CAAMBASDE CAAMBAS ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 4444444444
9 DESAFIOS NO GERENCIAMENTO DE RESDUOS SLIDOS DA9 DESAFIOS NO GERENCIAMENTO DE RESDUOS SLIDOS DA9 DESAFIOS NO GERENCIAMENTO DE RESDUOS SLIDOS DA9 DESAFIOS NO GERENCIAMENTO DE RESDUOS SLIDOS DA9 DESAFIOS NO GERENCIAMENTO DE RESDUOS SLIDOS DACONSTRUO CIVILCONSTRUO CIVILCONSTRUO CIVILCONSTRUO CIVILCONSTRUO CIVIL .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 4545454545
9.1 - Construtoras.................................................................................................................. 45
9.2 - Poder pblico ............................................................................................................... 45
9.3 - Fabricantes de materiais ............................................................................................ 46
1010101010 PRAZOS DA RESOLUO 307/2002 DO CONAMA E EXIGNCIAS DO PRAZOS DA RESOLUO 307/2002 DO CONAMA E EXIGNCIAS DO PRAZOS DA RESOLUO 307/2002 DO CONAMA E EXIGNCIAS DO PRAZOS DA RESOLUO 307/2002 DO CONAMA E EXIGNCIAS DO PRAZOS DA RESOLUO 307/2002 DO CONAMA E EXIGNCIAS DOPROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO HABITATPROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO HABITATPROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO HABITATPROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO HABITATPROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NO HABITAT ..... 4646464646
10.1 - Municpios e Distrito Federal ................................................................................. 46
10.2 - Construtoras ............................................................................................................... 46
10.3 - Exigncias do PBQP-H ............................................................................................. 46
11 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS11 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS11 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS11 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS11 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 4747474747
12 ANEXOS12 ANEXOS12 ANEXOS12 ANEXOS12 ANEXOS .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 4848484848
I - Resoluo CONAMA 307 ............................................................................................ 48
II - Resoluo CONAMA 348 ............................................................................................ 55
III - Resoluo CONAMA 275 ............................................................................................ 57
IV - Legislao e Normas ABNT ......................................................................................... 59
V - Tabela de destinao de resduos ............................................................................. 63
13 EXPEDIENTES13 EXPEDIENTES13 EXPEDIENTES13 EXPEDIENTES13 EXPEDIENTES ....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 6565656565
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Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil6
Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
CARTA DO PRESIDENTE
SINDUSCON-MG, motivado pelo pioneirismo daSuperintendncia de Limpeza Urbana da Prefeitura de Belo
Horizonte na gesto pblica de resduos slidos e implantao das usinasde reciclagem de entulhos, e ainda, induzido pela resoluo 307/2002do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), criou em 2004 oGrupo de Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil. Grupoeste inovador em Belo Horizonte, uma vez que agregou em um nicofrum de discusso todos os agentes envolvidos com a gesto de resduos
da Construo Civil na capital, criando assim um ambiente de perfeitasinergia.
Em maio de 2005, esse Grupo lanou a Cartilha de Gerenciamentode Resduos Slidos da Construo Civil, iniciativa que induziu atransformao do Grupo em Comisso de Meio Ambiente do SINDUSCON-MG.
O sucesso da publicao e sua ampla repercusso no setor fezcom que a mesma fosse aperfeioada, principalmente nos captulosreferentes gesto dos resduos nos canteiros de obra, aes da Prefeiturade Belo Horizonte na gesto desses resduos, uso adequado de caambase informaes sobre a legislao ambiental vigente. Da, a edio destanova cartilha, ora em suas mos, em uma verso ainda mais aprofundada.
Vale ressaltar que o SINDUSCON-MG - que completou 70 anos,
atravs de sua Vice Presidncia de Materiais, Tecnologia e Meio Ambiente,vem desenvolvendo projetos e aes que visam a modernizao eindustrializao nos canteiros de obras, atravs da busca de novastecnologias e de processos com foco estratgico na reduo drsticados resduos gerados nas obras.
Dentre eles, podemos destacar os treinamentos contnuos da nossamo-de-obra por meio do nosso Centro de Treinamento e do Programa de
O
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7Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil
Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
Requalificao de Mo-de-Obra da Construo Civil, e a constantesensibilizao do setor em torno da produo com foco em perda zero,
promovida por nossa Comisso de Materiais e Tecnologia, atravs deseus programas QUALISERV e QUALIMAT.
O primeiro resulta em vdeos-treinamentos que objetivam aqualidade nos servios atravs da racionalizao de processos construtivose, o segundo, na elaborao de procedimentos que orientam para a comprae o uso de materiais de qualidade.
Some-se a isso a induo contnua elevao dos nveis dequalidade e exigncias de qualificao dos fornecedores e prestadoresde servios do setor, ampliada a partir da implantao da SecretariaExecutiva do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitatem Minas Gerais, da qual nossa entidade a coordenadora estadual desde1998.
Como se v, todas essas aes desenvolvidas e concretizadas
pelo SINDUSCON-MG so o reflexo da preocupao de nossas empresascom a construo sustentvel, que tem como principal pilar, o usoconsciente dos recursos naturais e a gesto do meio ambiente.
A cartilha aqui presente mais um resultado da responsabilidadeambiental do setor da construo civil em Minas Gerais. Utilize-a e contribuapara o desenvolvimento saudvel do nosso pas.
Walter Bernardes de CastroPresidente do SINDUSCON-MGPresidente do SINDUSCON-MGPresidente do SINDUSCON-MGPresidente do SINDUSCON-MGPresidente do SINDUSCON-MG
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Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil8
Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
ACESSO AO CONHECIMENTO
Informao matria-prima essencial na gesto de um neg-
cio. Quanto melhor a qualidade da informao, maiores as chances
das empresas inovarem e se destacarem no mercado.
O Sebrae Minas apia vrios projetos junto cadeia produtiva
da construo civil, com foco na capacitao tcnica e gerencial dosempreendedores, na melhoria constante dos produtos e processos e
na ampliao de mercados para as empresas. O lanamento da Cartilha
Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil - 3 Edio,
pelo Sinduscon-MG, soma-se s aes de estmulo profissionalizao
do setor.
Esta publicao tem o papel no s de orientar, mas de contri-
buir com o fortalecimento e a expanso das empresas. Aes como
essa facilitam o acesso das empresas ao conhecimento, a tecnologias
e a oportunidades de negcios. As micro e pequenas empresas de
Minas Gerais precisam desse estmulo para contribuir, cada vez mais,
com o desenvolvimento econmico e a incluso social.
Roberto Simes
Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas
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9Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil
Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
s interaes das atividades produtivas com o meioambiente, positivas ou negativas, em grau e forma diferentes
para cada empreendimento e regio de implantao, indicam a necessidade
de seu gerenciamento tendo como foco o aperfeioamento do ambiente
construdo e a sustentabilidade do setor. Mas essa necessidade no
suficiente como elemento motriz de aes ambientais positivas no setor.
No caso especfico da empresa construtora, o seu interesse comea a ser
despertado a partir de fatores externos. Entre eles, destaca-se a
disponibilidade de solues para minimizar os impactos ambientaisnegativos identificados e de ferramentas de gesto aplicveis.
Os mtodos de avaliao de desempenho ambiental de edificaes
e o aumento da competio no setor e das exigncias dos clientes tambm
se apresentam como elementos impulsionadores, que vm se somar ao
ganho de conscincia ambiental por parte das empresas.
Do mesmo modo, o fato de inmeras construtoras possurem
sistemas de gesto da qualidade que lhes trouxeram benefcios aumenta
o seu interesse em introduzir os aspectos ambientais nos sistemas
existentes. Percebe-se, no entanto, que ainda so poucas as empresasconstrutoras comprometidas com a questo ambiental. Mesmo assim,
algumas ferramentas e solues ambientais j comeam a ser aplicadas
gradativamente e em empreendimentos isolados, embora isso no garanta
a melhoria contnua e o desenvolvimento sustentvel do setor.
1 INTRODUO
A
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Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil10
Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
preservao ambiental hoje uma preocupaomundial. A humanidade, atravs dos sculos, vem
conquistando espaos quase sempre em detrimento de uma contnua e
crescente presso sobre os recursos naturais.
A construo civil no diferente. Apesar de seus reconhecidos
impactos socioeconmicos para o pas, como alta gerao de empregos,
renda, viabilizao de moradias, infra-estrutura, estradas e outros, ela ainda
carece de uma firme poltica para a destinao de seus resduos slidos,principalmente nos centros urbanos.
Mas, felizmente, esta realidade comea a mudar. Aos poucos, a
conscincia ambiental se estende s empresas do setor, que vmdemonstrando preocupao em resolver os transtornos causados pela
disposio irregular de resduos.
Neste contexto, a unio entre o empresariado, a sociedade civil e
a gesto pblica extremamente relevante para a minimizao dos
problemas relativos ao meio ambiente. Com a entrada em vigor da
Resoluo n. 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA),
o setor da construo civil comea a participar das discusses a respeito
do controle e da responsabilidade pela destinao de seus resduos slidos.
A citada Resoluo define, portanto, responsabilidades e deveres,inclusive a necessidade de cada municpio licenciar as reas para disposio
final, fiscalizar o setor em todo o processo e implementar o Plano Integrado
de Gerenciamento de Resduos da Construo Civil. Com isso, ela abre
caminho para que os setores pblico e privado possam, juntos, prover os
meios adequados para o manejo e a disposio desses resduos.
2 APRESENTAO
A
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11Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil
Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
A cada dia, percebemos a legislao mais rgida no que se refere
ao meio ambiente tendncia mundial que visa minimizar ao mximo a
sua degradao e fortalecer a preservao de uma vida mais saudvel.Cabe, ento, ao setor da construo adaptar-se essa tendncia.
O gerenciamento adequado dos resduos produzidos por suas
empresas, incluindo a sua reduo, reutilizao e reciclagem, tornar oprocesso construtivo mais rentvel e competitivo, alm de mais saudvel.
S assim poderemos realmente acreditar que o desenvolvimento
sustentvel far parte de nossas vidas em um futuro muito breve.
Eduardo KupermanEduardo KupermanEduardo KupermanEduardo KupermanEduardo Kuperman
Presidente do Sindicato da Indstria da Construo
Civil no Estado de Minas Gerais
Gesto 2003/2005 SINDUSCON-MG
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Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil12
Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
3 OBJETIVO
Prover orientaes para as empresas da Cadeia Produtiva da
Construo do municpio de Belo Horizonte para implantao de Projetos
de Gerenciamento de Resduos da Construo Civil, conforme Resoluo
307/2002 do CONAMA, contribuindo para a reduo do impacto causado
pelo setor sobre o meio ambiente.
Estao de reciclagem de entulho Estoril/SLU-PBH
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13Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil
Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
4 DEFINIES
rea de Bota Fora:rea de Bota Fora:rea de Bota Fora:rea de Bota Fora:rea de Bota Fora: rea pblica ou privada onde ocorre deposio clandestina deresduos da construo civil, comumente chamados de entulho.
Aterro de resduos da construo civil e de resduos inertes:Aterro de resduos da construo civil e de resduos inertes:Aterro de resduos da construo civil e de resduos inertes:Aterro de resduos da construo civil e de resduos inertes:Aterro de resduos da construo civil e de resduos inertes: rea onde soempregadas tcnicas de disposio de resduos da construo civil classe A, conformeclassificao da Resoluo CONAMA n 307 de 05 de julho de 2002, e de resduosinertes no solo, visando a estocagem de materiais segregados, de forma a possibilitaro uso futuro dos materiais e/ou futura utilizao da rea, conforme princpios deengenharia, para confin-los ao menor volume possvel, sem causar danos sadepblica e ao meio ambiente.
Aterro Sanitrio:Aterro Sanitrio:Aterro Sanitrio:Aterro Sanitrio:Aterro Sanitrio: tcnica de disposio final de resduos slidos urbanos atravs dadeposio no solo, em camadas confinadas e recobertas com material inerte, comtratamento dos efluentes lquidos e gasosos, atendendo normas tcnicas especficas,de modo a evitar danos ou riscos sade e segurana, bem como minimizar osimpactos ambientais.
Beneficiamento:Beneficiamento:Beneficiamento:Beneficiamento:Beneficiamento: Consiste na operao que permite a requalificao dos resduosda construo civil, por meio de sua reutilizao, reciclagem, valorizao energticae tratamento para outras aplicaes.
Cedente de rea para recebimento de inertes:Cedente de rea para recebimento de inertes:Cedente de rea para recebimento de inertes:Cedente de rea para recebimento de inertes:Cedente de rea para recebimento de inertes: A pessoa fsica ou jurdica dedireito privado que autoriza a utilizao de rea de sua propriedade devidamentelicenciada pela autoridade ambiental competente, para recebimento de materialproveniente de escavao do solo e resduos slidos classe A .
Geradores:Geradores:Geradores:Geradores:Geradores: So pessoas fsicas ou jurdicas, responsveis por atividades ouempreendimentos que geram os resduos da construo civil, segundo classificaoestabelecida pela Resoluo 307/2002.
Poder pblico:Poder pblico:Poder pblico:Poder pblico:Poder pblico: O executivo municipal por meio de seus rgos competentes. Prestador de servio:Prestador de servio:Prestador de servio:Prestador de servio:Prestador de servio: A pessoa fsica ou jurdica de direito privado, devidamente
licenciada, contratada pelo gerador de resduos da construo civil para execuode qualquer etapa do processo de gerenciamento desses resduos.
Reciclagem:Reciclagem:Reciclagem:Reciclagem:Reciclagem: o processo de transformao de resduos da construo civil queenvolve a alterao das propriedades fsicas e fsico-qumicas dos mesmos, tornando-os insumos destinados a processos produtivos.
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Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil14
Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
Reduo:Reduo:Reduo:Reduo:Reduo: o ato de diminuir a quantidade, em volume ou peso, tanto quantopossvel, de resduos oriundos das atividades da construo civil.
Resduos da Construo Civil (RCC):Resduos da Construo Civil (RCC):Resduos da Construo Civil (RCC):Resduos da Construo Civil (RCC):Resduos da Construo Civil (RCC): So os provenientes de construes, reformas,reparos e demolies de obras de construo civil, e os resultantes da preparaoe da escavao de terrenos, tais como: tijolos, blocos cermicos, concreto emgeral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros,argamassa, gesso, telhas, pavimento asfltico, vidros, plsticos, tubulaes, fiaoeltrica e outros, comumente chamados de entulhos de obras, calia ou metralha.
Resduos slidos:Resduos slidos:Resduos slidos:Resduos slidos:Resduos slidos: Materiais resultantes de processo de produo, transformao,utilizao ou consumo, oriundos de atividades humanas, de animais, ou resultantesde fenmenos naturais, cuja destinao dever ser ambientalmente e sanitariamente
adequada. Reutilizao:Reutilizao:Reutilizao:Reutilizao:Reutilizao: o aproveitamento dos resduos da construo civil sem transformao
fsica ou fsico-qumica, assegurado, quando necessrio, o tratamento destinado aocumprimento dos padres de sade pblica e meio ambiente.
Segregao:Segregao:Segregao:Segregao:Segregao: Consiste na triagem dos resduos da construo civil no local deorigem ou em reas licenciadas para esta atividade, segundo a classificao exigidapor norma regulamentadora.
Dispositivos e acessriosDispositivos e acessriosDispositivos e acessriosDispositivos e acessriosDispositivos e acessrios BagBagBagBagBag: utilizados no acondicionamento de papis, plsticos e outros materiais leves
como fardamentos, luvas, botas etc. Devem ser construdos suportes para oposicionamento dos bags, que podem ser metlicos ou em madeira. A finalidade dosuporte manter o bag aberto, portanto o bag deve estar apoiado no cho, e nosuspenso.
BaiaBaiaBaiaBaiaBaia: o nmero de baias assim como o tipo e suas dimenses devem ser determinadosde acordo com a necessidade de utilizao de cada obra.
Bombona:Bombona:Bombona:Bombona:Bombona: recipiente com capacidade para 50 litros, com dimetro superior deaproximadamente 35 cm aps o corte da parte superior. Exigir do fornecedor alavagem e a limpeza do interior das bombonas, mesmo que sejam cortadas apenasna obra.
Caamba estacionriaCaamba estacionriaCaamba estacionriaCaamba estacionriaCaamba estacionria: equipamento que permanece no local de gerao dosresduos para seu acondicionamento, com freqncia de coleta, de acordo com ovolume gerado pela empresa. Capacidade volumtrica em torno de 5 m3. Continerdestinado a acondicionar os resduos slidos a serem removidos pela coleta, sendo
basculados diretamente no veculo coletor compactador, por meio de dispositivomecnico, hidrulico ou pneumtico (ABNT).
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Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
Etiquetas adesivasEtiquetas adesivasEtiquetas adesivasEtiquetas adesivasEtiquetas adesivas:utilizadas para sinalizar resduos provenientes da coleta seletiva, onde sero coladoscom indicao do material a ser acondicionado.
Sacos de rfiaSacos de rfiaSacos de rfiaSacos de rfiaSacos de rfia: o saco deve ser colocado de modo que vista internamente abombona, ficando com uma pequena aba dobrada para fora, e assim assegure queo material ficar dentro do saco. recomendado o uso de sacos de rfia de 90 cmde altura X 60cm de largura para a bombona de 50 l.
Coleta seletiva de RCC - Construtora Lider
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Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
5 GESTO PBLICA DOS RESDUOS DA CONSTRUO CIVIL DOMUNICPIO DE BELO HORIZONTE
A gerao dos resduos slidos da construo civil grande, podendo representarmais da metade dos resduos slidos urbanos. Estima-se que a gerao de resduos daconstruo civil RCC situa-se em torno de 450 kg / habitante / ano, variandonaturalmente de cidade a cidade e com a oscilao da economia.
Em 1993 foi implantado no municpio de Belo Horizonte o Programa de Correodas Deposies Clandestinas e Reciclagem de Entulho, cujo objetivo principal promover a correo dos problemas ambientais gerados pela deposio indiscriminada
de resduos em sua malha urbana.
A opo pela implementao desse Programa partiu da constatao de que osresduos da construo civil, por corresponderem a aproximadamente 40% dos resduosrecebidos diariamente nos equipamentos pblicos, demandam investimentos especficospara equacionar os problemas ambientais que acarretam em especial quandoinadequadamente dispostos. O quadro abaixo ilustra o assunto.
PARTICIPAO DO ENTULHO NA MASSA DE RESDUOS SLIDOSPARTICIPAO DO ENTULHO NA MASSA DE RESDUOS SLIDOSPARTICIPAO DO ENTULHO NA MASSA DE RESDUOS SLIDOSPARTICIPAO DO ENTULHO NA MASSA DE RESDUOS SLIDOSPARTICIPAO DO ENTULHO NA MASSA DE RESDUOS SLIDOSRECEBIDOS PELA SLU EM TONELADAS POR DIARECEBIDOS PELA SLU EM TONELADAS POR DIARECEBIDOS PELA SLU EM TONELADAS POR DIARECEBIDOS PELA SLU EM TONELADAS POR DIARECEBIDOS PELA SLU EM TONELADAS POR DIA
Tipo de ResduosTipo de ResduosTipo de ResduosTipo de ResduosTipo de Resduos 20002000200020002000 20012001200120012001 20022002200220022002 20032003200320032003 MdiaMdiaMdiaMdiaMdia
Resduos Slidos Urbanos 4.554 4.009 4.337 4.119 4.255
Resduos Construo Civil 2.325 1.676 1.829 1.352 1.795
Participao dos RCC % 51.0 41.8 42.2 33.0 42.2
Fonte: SLU/NEPES/2005
O Programa de Reciclagem de Entulho da Prefeitura de Belo Horizonte possuicomo sistema de beneficiamento trs Estaes de Reciclagem de Entulho,localizadas nos bairros Estoril, Pampulha e Jardim Filadlfia. Em conjunto, as duasprimeiras estaes beneficiaram em 2004 96.420 toneladas/ano de entulho,perfazendo uma mdia de 365 toneladas/dia.
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Os produtos resultantes do beneficiamento dos resduos da construocivil (RCC) apresentam aspectos econmicos viveis para certos tipos de aplicao,como se pode notar pela comparao dos preos mdios, em outubro de 2005,
com os materiais usualmente utilizados.
InsumosInsumosInsumosInsumosInsumos R$/mR$/mR$/mR$/mR$/m33333 Variao %Variao %Variao %Variao %Variao %
Entulho Reciclado 8,00 0
Areia Comum 39,00 487,5
Areia Lavada 39,00 487,5
Brita 0 39,00 487,5
Brita 1 39,00 487,5
Pedra de Mo 39,00 487,5Minrio (julho/2004) 10,78 34,70
Variao: razo percentual entre o custo unitrio do material e do entulhoreciclado.
Convm observar que dos RCC destinados dos equipamentos de limpeza urbana,1 URPV, 2 ERE e 3 CTRS, aproximadamente 1/3 (um tero) reciclado.
O material reciclado tem sido utilizado pela Prefeitura em obras de manutenode instalaes de apoio limpeza urbana, em obras de vias pblicas e, ainda, em obrasde infra-estrutura em vilas e favelas.
A PBH iniciou a instalao da rede de Unidades de Recebimento de PequenosVolumes URPVs para atender os pequenos geradores - at 2m3 - em parceria comos carroceiros, o que tem contribudo significativamente para a preservao ambientalda cidade. Elas funcionam como instalao auxiliar na captao de resduos de construo
provenientes de pequenas obras e reformas evitando-se, assim, a disposio irregulardesses resduos e viabilizando o encaminhamento da parcela de reciclveis para asestaes de beneficiamento.
Vale destacar que a Prefeitura de Belo Horizonte possui 29 URPVs distribudasnas nove regionais, para atendimento ao pequeno gerador.
1 - URPV Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes2 - ERE Estao de Reciclagem de Entulho3 - CTRS Central de Tratamento de Resduos Slidos
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Estao de Reciclagem de Entulho um equipamento que transforma entulho emagregados para reintegrao no processo produtivo da construo.
5.1 Conhecendo as estaes de reciclagem de entulho
Em Belo Horizonte, elas so instaladas em reas pblicas de, no mnimo, 6.000m,totalmente fechadas e operadas pelo poder pblico. Quando vivel, funcionam tambmcomo local de entrega voluntria de papel, metal, plstico e vidro, devidamente separados.
Com o objetivo de estimular a adeso dos geradores e transportadores, naperspectiva de captar materiais reciclveis e destinar adequadamente a parcela no -
reciclvel, a recepo dos resduos gratuita. Exige-se, apenas, que:
os resduos sejam exclusivamente da construo civil e apresentemqualidade compatvel aos padres de reciclagem estabelecidos pelosistema de limpeza urbana: presena de resduos classe B no mximode 5% e ausncia de terra, matria orgnica, gesso e amianto;
os resduos entregues sejam gerados em Belo Horizonte; admite-sereceber resduos gerados em outro municpio, mediante termo decooperao;
em caso de grandes volumes, seja feita programao.
Sendo o usurio pessoa fsica, dispensa-se o cadastramento, mas os prestadoresde servio de coleta e transporte devem estar cadastrados na PBH e portar licena detrfego especial para essa atividade.
Trs diretrizes bsicas de qualidade comandam o processo operacional dasEstaes de Reciclagem:
seleo perfeita do material apresentado recepo;
controle e preservao da qualidade ambiental;
qualidade do produto.
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Para preservar a qualidade ambiental da rea instalada e proteger o entorno,as Estaes de Reciclagem de Entulho so dotadas de cortina vegetal, formadapor rvores e outras espcies vegetais, e de jardins, que, alm de funcionarem
como barreira visual, destinam-se conteno do material particulado e atenuamo desconforto acstico. Localizados estrategicamente, pontos de asperso demicro-partculas de gua umedecem os materiais, impedindo o levantamento depoeira durante seu recebimento, estocagem e movimentao. Para reduzir, aomnimo, os nveis de presso sonora, as calhas dos equipamentos britadores sorevestidas de borracha, e as ps carregadeiras dispem de silenciadores.
A SLU-PBHSLU-PBHSLU-PBHSLU-PBHSLU-PBH mantm rigoroso controle das condies operacionais das estaese da sua repercusso no contexto urbano da regio.
O processo de reciclagem dos materiais compreende os seguintesO processo de reciclagem dos materiais compreende os seguintesO processo de reciclagem dos materiais compreende os seguintesO processo de reciclagem dos materiais compreende os seguintesO processo de reciclagem dos materiais compreende os seguintesprocedimentos:procedimentos:procedimentos:procedimentos:procedimentos:
RecepoRecepoRecepoRecepoRecepo: na portaria, o material apresentado inspecionado para seremverificados sua composio e grau de contaminao. O material reciclvel aceito naEstao e encaminhado ao ptio para seleo, j separado conforme a classificaoprpria da SLU:
classe A resduo composto de materiais base de concreto e argamassasem a presena de impurezas, tais como gesso, terra, metais, papel,vidro, plstico, madeira madura, matria orgnica. Destinam-se preparao de argamassa e concreto noestrutural.
classe B resduo de composio base de produtos cermicos, emque se admite a presena de pequenas pores de terra, concreto eargamassa, sem a presena de impurezas. Destinam-se base e sub-base de pavimentao, drenos, camadas drenantes, rip-rap e servemcomo material de preenchimento de valas.
A parcela rejeitada pela inspeo destinada ao aterro sanitrio pelo transportador.
SeleoSeleoSeleoSeleoSeleo: compreende separar, manualmente, os materiais reciclveis dos rejeitos.Estes, se passveis de outros processos de reciclagem, ou se reaproveitveis, sovendidos.
Triturao ou britagemTriturao ou britagemTriturao ou britagemTriturao ou britagemTriturao ou britagem: ocorre mecanicamente, aps o deslocamento dos resduos
reciclveis por p-carregadeira at o alimentador vibratrio, deste ao britador de impactoe, sucessivamente, calha simples e ao transportador de correia.
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Aps a britagem, h eliminao de pequenas partculas metlicas pela aode um eletroim sobre o material reciclado conduzido pelo transportador de correia.
Estocagem em pilhasEstocagem em pilhasEstocagem em pilhasEstocagem em pilhasEstocagem em pilhas: d-se pela acumulao natural do material reciclado sobo transportador de correia.
ExpedioExpedioExpedioExpedioExpedio: feita com auxlio de p-carregadeira, dispondo o material recicladoem veculos apropriados.
Com a instalao da Estao de Reciclagem da BR 040, a tipologia domaterial reciclado amplia-se de duas especificaes para cinco, pelo emprego deequipamentos que oferecem recursos adicionais aos daqueles utilizados nas estaes
em operao e pela introduo de novos equipamentos, agregando tecnologia e,conseqentemente, valor ao produto final.
Isso significa uma evoluo da consistncia tecnolgica do processo de reciclagemdo entulho, traduzindo, nesse programa especfico, a confirmao de um dos pilares domodelo de gesto dos resduos slidos de Belo Horizonte.
5.1.1 Locais autorizados pela PBH para destinao deresduos da construo civil para grandes geradores
1- Estao de Reciclagem de Entulho Usina do EstorilRua Nilo Antnio Gazire, 147 Estoril Tel.: (31) 3277- 7092
2 - Estao de Reciclagem de Entulho Usina da PampulhaRua Polycarpo Magalhes Viotti, 450 PampulhaTel.: (31) 3277- 7912
3 - Usina BR 040 BR 040, Km 531, Jardim FiladlfiaTel.: (31) 3277- 8303
Estao de Reciclagem Pampulha / SLU-PBH
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5.2 Conhecendo as Unidades de Recebimento de PequenosVolumes / URPVs
As Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes - URPVs, equipamentospblicos integrantes do sistema de gesto dos resduos da construo civil da Prefeiturade Belo Horizonte, constituem uma rede receptora de materiais, cuja principal finalidade oferecer soluo de destinao para geradores e transportadores de pequenasquantidades de determinados resduos slidos especiais. Ao cumprir essa misso,funcionam, ao mesmo tempo, como plos irradiadores e organizadores dos fluxos detransporte e armazenamento temporrio dos resduos recebidos.
Esses equipamentos destinam-se a:
3 receber gratuitamente resduo da construo civil, material de desaterro, aparasde vegetao e de madeira e bens de consumo danificados, sendo franquiadoo volume mximo dirio de 2m por transportador;
3 classificar e organizar os materiais recebidos utilizando caambas, a fim depossibilitar a remoo racionalizada, a diferenciao de tratamento e a reduode custos;
3 organizar, por escala de atendimento, em funo da capacidade operacional
instalada em cada unidade, os condutores de veculos de trao animalcredenciados para transporte dos materiais que tm recebimento admitido naURPV. Na perspectiva social , contemplada a organizao e o reconhecimentosocial da secular atuao dos carroceiros no transporte de resduos na cidade;
3 receber solicitaes de servios de remoo e transporte de volumes de at2m de resduo da construo civil, encaminhado-as aos carroceiroscredenciados;
3 funcionar, sempre que vivel, como Local de Entrega Voluntria LEV de papel,
metal, vidro e plstico, devidamente separados.
Viabilizar uma URPV tem como condio determinante de xito o compartilhamentodo interesse pblico e das necessidades e interesse da comunidade em sua implantao.Dessa forma, distribuem-se responsabilidades e somam-se esforos em prol da melhoriada qualidade de vida local com reflexos na cidade em seu conjunto.
Alm da considerao desse fator, a implantao de uma URPV requer aobservao de alguns parmetros, para se definir sua localizao:
3 disponibilidade de rea;
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3 respeito aos limites impostos por barreiras fsicas, tais como sistemavirio e curso dgua;
3 proximidade de reas de disposio clandestina de entulho, visandoaproveitar o potencial de utilizao do equipamento;
3 privilegiar o aproveitamento de terrenos pblicos, considerando que:
a) muitos esto degradados pela presena de entulhos dispostos clandestinamente;b) h outros usos prioritrios definidos pela PBH, como por exemplo em funodo Oramento Participativo; c) a ordenao das aes de fiscalizao e controleurbano no mbito das administraes regionais tem como uma das condicionantesa oferta de rea adequada ao descarte de resduos inertes; d) a utilizao deterreno pblico enseja sua ocupao ordenada, evitando o uso irregular e a
degradao ambiental pelo descarte indiscriminado de entulho e outros materiais;e) eliminam-se custos com desapropriao.
No que se refere operao, uma URPV requer obra civil simplificada. Emcontrapartida, na dinmica da operao cuidados especiais devem ser tomados com aadequada insero da unidade no contexto urbano da regio, com os aspectospaisagsticos, com a organizao e limpeza internas e com o uso restrito do equipamento finalidade a que se destina.
Na metodologia de trabalho, uma importante vertente a aproximao da SLUcom os agentes transportadores de entulho, especialmente os carroceiros.
Atividades voltadas sensibilizao e concientizao quanto aos problemasambientais acarretados para a cidade pelas deposies clandestinas de entulho sodesenvolvidas com esse grupo de forma sistemtica e permanente. A orientaotransmitida a de que o descarte de entulho deve ser feito exclusivamente em locaisdesignados pela PBH, visando obter, alm dos benefcios ambientais, urbansticos epara sade humana, o barateamento do transporte de resduos para as estaes dereciclagem e para o aterro sanitrio.
Em razo da utilidade real das URPVs, comprovada pela parcela de material inertepor ela recebido durante o ano, pode-se afirmar que elas vm se firmando como umlocal de referncia para a populao. Esse resultado potencializado pelo intensotrabalho de informao e mobilizao realizado nas regies onde esto implantadas.
Entretanto, j se mostra necessrio ampliar a abrangncia territorial dessa atuao
em termos de rede fsica e buscar, tambm, maior integrao entre os carroceiros,com a PBH e com outros rgos da administrao municipal.
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5.2.1 Locais autorizados pela PBH para destinao deresduos da construo civil (2m3)
Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes - URPV
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Unidades de Recebimento de Pequenos Volumes - URPV
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PRE Ponto de Recebimento de Entulho ou PRE-URPV
6 PROPOSTA DE GESTO DE RESDUOS
A necessidade de se aproveitar os RCC no resulta apenas da vontade deeconomizar. Trata-se de uma atitude fundamental para a preservao do nosso meio
ambiente.
importante ressaltar que a gesto de resduos dever ser iniciada na fase deconcepo do empreendimento, possibilitando maior interface entre projetos, processosconstrutivos e gerenciamento dos RCC.
O importante a ser implantado no setor a gesto do processo produtivo, com adiminuio na gerao dos resduos slidos e o correto gerenciamento dos mesmos nocanteiro de obra, partindo da conscientizao e sensibilizao dos agentes envolvidos,
criando uma metodologia prpria em cada empresa.
Unidade de recebimento de pequenos volumes -
URPV Baro
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Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
Dentre as diretrizes a serem alcanadas pelo setor, preferencialmente e emordem de prioridades, deve-se:
reduzir os desperdcios e o volume de resduos gerados;
segregar os resduos por classes e tipos;
reutilizar materiais, elementos e componentes que no requisitemtransformaes;
reciclar os resduos, transformando-os em matria-prima para a produo denovos produtos.
Dentre as vantagens da reduo da gerao de resduos tem-se: diminuio do custo de produo;
diminuio da quantidade de recursos naturais e energia;
diminuio da contaminao do meio ambiente;
diminuio dos gastos com a gesto dos resduos.
Vale ressaltar que se faz necessria uma mudana de cultura junto a todos os
envolvidos no processo da construo, evidenciando a importncia da preservao domeio em que vivemos.
6.1 Classificao dos resduos da construo civil
Classe A:Classe A:Classe A:Classe A:Classe A: so os resduos reutilizveis ou reciclveis como agregados, taiscomo os oriundos de:
- pavimentao e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientesde terraplanagem;
- edificaes: componentes cermicos (tijolos, blocos, telhas, placas derevestimento etc.), argamassa e concreto;
- processo de fabricao e/ou demolio de peas pr-moldadas em concreto(blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras.
Classe BClasse BClasse BClasse BClasse B: so os resduos reciclveis para outras destinaes, tais como: plsticos,papel/papelo, metais, vidros, madeiras e outros.
Classe C:Classe C:Classe C:Classe C:Classe C: so os resduos para os quais no foram desenvolvidas tecnologiasou aplicaes economicamente viveis que permitam a sua reciclagem/
recuperao, tais como os produtos fabricados com gesso.
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Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
Classe D:Classe D:Classe D:Classe D:Classe D: so os resduos perigosos oriundos do processo de construo,tais como: tintas, solventes, leos, amianto e outros, ou aquelescontaminados oriundos de demolies, reformas e reparos de clnicas
radiolgicas, instalaes industriais e outros.
6.2 Agentes envolvidos e suas responsabilidades
Gerador de resduosGerador de resduosGerador de resduosGerador de resduosGerador de resduos::::: gerenciar os resduos desde a gerao at a destinaofinal, com adoo de mtodos, tcnicas, processos de manejo compatveis comas suas destinaes ambientais, sanitrias e economicamente desejveis.
Prestador de servios / transportadorPrestador de servios / transportadorPrestador de servios / transportadorPrestador de servios / transportadorPrestador de servios / transportador: cumprir e fazer cumprir as
determinaes normativas que disciplinam os procedimentos e operaes doprocesso de gerenciamento de resduos slidos e de resduos de obra civil emespecial.
Cedente de rea para recebimento de inertes:Cedente de rea para recebimento de inertes:Cedente de rea para recebimento de inertes:Cedente de rea para recebimento de inertes:Cedente de rea para recebimento de inertes: cumprir e fazer cumprir asdeterminaes normativas que disciplinam os procedimentos e operaes deaterros de inertes, em especial o seu controle ambiental.
Poder pblico:Poder pblico:Poder pblico:Poder pblico:Poder pblico:normalizar, orientar, controlar e fiscalizar a conformidade daexecuo dos processos de gerenciamento do Plano Integrado de Gerenciamento
dos Resduos da Construo Civil. Compete-lhe, tambm, equacionar soluese adotar medidas para estruturao da rede de reas para recebimento, triageme armazenamento temporrio de pequenos volumes de resduos de obra civilpara posterior destinao s reas de beneficiamento.
6.3 Modelo de implantao da metodologia Produo Mais Limpa
A Produo Mais Limpa a aplicao contnua de uma estratgia ambiental depreveno da poluio na empresa, focando os produtos e processos, para otimizar o
emprego de matrias-primas, de modo a no gerar ou a minimizar a gerao de resduos,reduzindo os riscos ambientais para os seres vivos e trazendo benefcios econmicospara a empresa.
Essa metodologia deve ser aplicada por meio da realizao de balanos de massae de energia, para avaliar processos e produtos. Com isso, identificam-se oportunidadesde melhoria que levam em conta aspectos tcnicos, ambientais e econmicos e sodefinidos e implantados indicadores para monitoramento, com a finalidade de trazerbenefcios ambientais e econmicos para as empresas, graas reduo dos impactos
ambientais e do aumento da eficincia do processo.
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Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
Vantagens da Produo Mais Limpa:Vantagens da Produo Mais Limpa:Vantagens da Produo Mais Limpa:Vantagens da Produo Mais Limpa:Vantagens da Produo Mais Limpa:
reduo de custos de produo e aumento de eficincia e competitividade; reduo das infraes aos padres ambientais previstos na legislao; diminuio dos riscos de acidentes ambientais; melhoria das condies de sade e de segurana do trabalhador; melhoria da imagem da empresa junto a consumidores, fornecedores e poder
pblico; ampliao da perspectivas de mercado interno e externo; acesso facilitado a linhas de financiamento; melhor relacionamento com os rgos ambientais, com a mdia e com a
comunidade.
A metodologia deve ser implantada atravs das seguintes etapas:A metodologia deve ser implantada atravs das seguintes etapas:A metodologia deve ser implantada atravs das seguintes etapas:A metodologia deve ser implantada atravs das seguintes etapas:A metodologia deve ser implantada atravs das seguintes etapas:Tarefa 01Tarefa 01Tarefa 01Tarefa 01Tarefa 01 - Comprometimento da direo da empresaTarefa 0Tarefa 0Tarefa 0Tarefa 0Tarefa 02 - Sensibilizao dos funcionriosTarefa 03Tarefa 03Tarefa 03Tarefa 03Tarefa 03 - Formao do ECOTIMETarefa 04Tarefa 04Tarefa 04Tarefa 04Tarefa 04 - Apresentao da metodologiaTarefa 05Tarefa 05Tarefa 05Tarefa 05Tarefa 05 - Pr-avaliaoTarefa 06Tarefa 06Tarefa 06Tarefa 06Tarefa 06 - Elaborao dos fluxogramasTarefa 07Tarefa 07Tarefa 07Tarefa 07Tarefa 07 - Tabelas quantitativasTarefa 08Tarefa 08Tarefa 08Tarefa 08Tarefa 08 - Definio de indicadoresTarefa 09Tarefa 09Tarefa 09Tarefa 09Tarefa 09 - Avaliao dos dados coletadosTarefa 10Tarefa 10Tarefa 10Tarefa 10Tarefa 10 - BarreirasTarefa 11Tarefa 11Tarefa 11Tarefa 11Tarefa 11 - Seleo do foco de avaliao e priorizaoTarefa 12Tarefa 12Tarefa 12Tarefa 12Tarefa 12 - Balanos de massa e de energiaTarefa 13Tarefa 13Tarefa 13Tarefa 13Tarefa 13 - Avaliao das causas de gerao dos resduosTarefa 14Tarefa 14Tarefa 14Tarefa 14Tarefa 14 - Gerao das opes de P+LTarefa 15Tarefa 15Tarefa 15Tarefa 15Tarefa 15 - Avaliao tcnica, ambiental e econmicaTarefa 16Tarefa 16Tarefa 16Tarefa 16Tarefa 16 - Seleo da opo
Tarefa 17Tarefa 17Tarefa 17Tarefa 17Tarefa 17 - ImplementaoTarefa 18Tarefa 18Tarefa 18Tarefa 18Tarefa 18 - Plano de monitoramento e continuidade
Tarefa 01 Comprometimento da direo da empresaTarefa 01 Comprometimento da direo da empresaTarefa 01 Comprometimento da direo da empresaTarefa 01 Comprometimento da direo da empresaTarefa 01 Comprometimento da direo da empresa
O primeiro passo para o incio do trabalho o comprometimento explcito dodono da empresa, da direo da empresa e da alta gerncia: isso fundamental para arealizao do trabalho.
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Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
Tarefa 02 Sensibilizao dos funcionriosTarefa 02 Sensibilizao dos funcionriosTarefa 02 Sensibilizao dos funcionriosTarefa 02 Sensibilizao dos funcionriosTarefa 02 Sensibilizao dos funcionrios
O prximo passo a comunicao a todos os funcionrios sobre a realizao doprograma na empresa. Etapas:
1. rena todos os funcionrios;
2. informe sobre o programa que ser desenvolvido na empresa;
3. expresse claramente sua vontade de que todos participem, colaborando sempreque solicitados;
4. antecipe que, em alguns momentos, ser necessrio um grande empenho dosfuncionrios, mas que isso fundamental para a sade financeira da empresae para a manuteno dos postos de trabalho;
5. estabelea os prazos para que as tarefas sejam realizadas e diga-lhes quehaver um responsvel para cada uma.
Por fim, deve-se pensar em retribuir, de alguma forma, o esforo extra para arealizao do trabalho, inscrevendo a empresa em prmios ambientais, distribuindocamisetas que abordem o assunto e outros recursos.
Tarefa 03 Formao do ECOTIMETarefa 03 Formao do ECOTIMETarefa 03 Formao do ECOTIMETarefa 03 Formao do ECOTIMETarefa 03 Formao do ECOTIME
O prximo passo a identificao do ECOTIME: so os funcionrios que conhecem
a empresa mais profundamente e/ou que so responsveis por reas importantes,como produo, compras, meio ambiente, qualidade, sade e segurana,desenvolvimento de produtos, manuteno e vendas.
Essas pessoas sero responsveis por repassar a metodologia aos demais efazer acontecer sua implementao na empresa. Deve-se identificar um coordenadorpara o ECOTIME, o qual ter a responsabilidade de manter o grupo informado sobre odesenvolvimento das atividades. Identificados os funcionrios, importante que sejaestruturado um organograma funcional, que um diagrama com a finalidade de identificarclaramente as pessoas responsveis para cada atividade na empresa.
Tarefa 04 Apresentao da metodologiaTarefa 04 Apresentao da metodologiaTarefa 04 Apresentao da metodologiaTarefa 04 Apresentao da metodologiaTarefa 04 Apresentao da metodologia
Nesta fase, inicia-se uma srie de reunies tcnicas com o ECOTIME, com afinalidade de apresentar os objetivos de cada etapa da metodologia e como atingi-los.Comunica-se tambm que cada atividade exigir interao entre os setores, para abusca das informaes necessrias.
Portanto: Direo Comprometida + Funcionrios Sensibilizados + ECOTIMEFormado + Organograma Estruturado = EMPRESA
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Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
Tarefa 05 Pr-avaliaoTarefa 05 Pr-avaliaoTarefa 05 Pr-avaliaoTarefa 05 Pr-avaliaoTarefa 05 Pr-avaliao
Da rea externa
Inicia-se o trabalho solicitando aos integrantes do ECOTIME que caminhem pelarea externa da empresa para que possam observar e tomar conscincia de todos osresduos slidos, efluentes lquidos e misses atmosfricas gerados. Devem serobservados os impactos ambientais causados pela empresa e como os resduos seapresentam dentro das lixeiras: se misturados ou separados. Essas observaes seroimportantes nas etapas seguintes.
A tarefa deve ser organizada de forma que eles possam conhecer os sistemas detratamento que a empresa possua, tais como: a Estao de Tratamento de gua (ETA),a Estao de Tratamento de Efluentes (ETE), a rea de disposio dos resduos slidos,
filtros para as emisses atmosfricas e outros tratamentos de fim de tubo.
Da rea interna
Todos devem percorrer as reas internas da empresa passando por todos ossetores.
Tarefa 06 Elaborao dos fluxogramas do processoTarefa 06 Elaborao dos fluxogramas do processoTarefa 06 Elaborao dos fluxogramas do processoTarefa 06 Elaborao dos fluxogramas do processoTarefa 06 Elaborao dos fluxogramas do processo
Feita a visita de reconhecimento na empresa, renem-se os integrantes do ECOTIME
para que elaborem os Fluxogramas Qualitativos. O fluxograma uma representaogrfica de todos os passos de um processo e do modo como esto relacionados entresi. O ECOTIME dever identificar o tipo de fluxograma que melhor representa o processo.
Tarefa 07 Tabelas quantitativas referentes aos fluxogramas - Global eTarefa 07 Tabelas quantitativas referentes aos fluxogramas - Global eTarefa 07 Tabelas quantitativas referentes aos fluxogramas - Global eTarefa 07 Tabelas quantitativas referentes aos fluxogramas - Global eTarefa 07 Tabelas quantitativas referentes aos fluxogramas - Global eIntermedirioIntermedirioIntermedirioIntermedirioIntermedirio
A prxima etapa o preenchimento dos dados quantitativos nas tabelas referentesaos fluxogramas Global e Intermedirio. O objetivo dessa etapa a obteno de dadose informaes que esto registrados em notas de compras de matrias-primas, de
material de escritrio, de produtos qumicos, de alimentos (no caso de refeitrio) e emcontas de gua e notas de quantidades de resduos transportados, as quais poderoestar na empresa ou com o contador.
As informaes recolhidas referem-se a: consumo de gua, vazo de efluentelquido, resduos slidos, matrias-primas e consumo de energia. Algumas poderono estar disponveis nas notas de compra. Materiais necessrios para medio:
consumo de gua: hidrmetro, ou hormetro, ou balde e relgio/cronmetro;
vazo de efluente lquido: medidor de vazo ou balde e relgio/cronmetro;
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Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
resduos slidos: balana adequada para as quantidades a serem medidas;
matrias-primas: balana adequada para as quantidades a serem medidas;
consumo de energia: hormetro, analisador de energia, ampermetro;
outros materiais necessrios: planilhas em papel definidas pela prpria empresa,calculadora e muita criatividade.
Para a avaliao da energia consumida na empresa, so importantes as ltimas12 contas. Itens a serem verificados: a adequao do contrato com a concessionria(tarifao convencional, horosazonal verde, azul); o consumo mensal; e o aparecimentode multas por ultrapassagem de demanda contratada ou por baixo fator de potncia.
Aps a medio dos itens acima, a prxima etapa a implantao da segregaodos resduos slidos gerados na empresa, separando-os conforme a classificao decores. A segregao de resduos um procedimento que permite e facilita a reciclagemde materiais, o que contribui para reduzir o consumo de materiais da natureza. Almdisso, agiliza a coleta de dados. Utiliza-se o cdigo de cores nos recipientes (tanques,tonis, bombonas) para facilitar a identificao dos resduos.
Tarefa 08 IndicadoresTarefa 08 IndicadoresTarefa 08 IndicadoresTarefa 08 IndicadoresTarefa 08 Indicadores
Aps levantamento dos dados, inicia-se a definio dos indicadores que poderoser utilizados para monitorar a empresa.
Tarefa 09 Avaliao dos dados coletadosTarefa 09 Avaliao dos dados coletadosTarefa 09 Avaliao dos dados coletadosTarefa 09 Avaliao dos dados coletadosTarefa 09 Avaliao dos dados coletados
Preenchidas as tabelas com os valores quantitativos, faz-se a primeira anlisepara definir onde sero realizadas as medies efetivas, isto , aquelas que seroutilizadas no Balano Especfico e que devero ter grande preciso. Nesta etapa, rene-se o ECOTIME e discute-se o preenchimento das tabelas.
Questionamentos:
No caso de dvida quanto ao correto levantamento de dados.Seu questionamento essencial para a conduo do trabalho.Faa uma anlise crtica das informaes obtidas, enfocando:
quantidades e toxicidade dos resduos gerados e das matrias-primasconsumidas;
regulamentos legais que devem ser cumpridos para utilizao e disposio dos
materiais e resduos;
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Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
custos envolvidos: de compra, tratamento e relativos a possveis puniesdo rgo ambiental.
Para isso voc dever considerar e observar em cada etapa as maiores quantidadesde resduos gerados; os que apresentam algum grau de toxicidade; aqueles que, tendolegislao especfica, no esto com tratamento ou disposio adequados, alm deavaliar o custo do resduo. Dever tambm ser avaliado o valor gasto com as matrias-primas, a gua e a energia consumidas na empresa.
Tarefa 10 BarreirasTarefa 10 BarreirasTarefa 10 BarreirasTarefa 10 BarreirasTarefa 10 Barreiras
Nesta etapa podem surgir algumas barreiras relativas ao levantamento dos dados.
Valores altos de resduos gerados e de consumo de materiais causam desconforto aosresponsveis pelas reas avaliadas. para todos um desafio gerar menos resduos e comear a preocupar-se com
eles como se fossem, em termos de custos, matrias-primas! O rompimento de velhosparadigmas o que faz este programa ser diferente dos programas tradicionais queavaliam a eficincia dos processos produtivos.
Barreiras que podem ser encontradas durante o trabalho:
ecotime teve dificuldade de executar as medies;
dificuldades de envolvimento efetivo da empresa com a proposta de trabalho;
o Ecotime teve dificuldade de assimilar os conceitos e a metodologia de P+L;
dificuldade de conseguir os equipamentos de medio (balanas).
Tarefa 11 Seleo do foco de avaliao e priorizaoTarefa 11 Seleo do foco de avaliao e priorizaoTarefa 11 Seleo do foco de avaliao e priorizaoTarefa 11 Seleo do foco de avaliao e priorizaoTarefa 11 Seleo do foco de avaliao e priorizao
Planejamento das medies
Definir os pontos crticos das medies, planejando a realizao do balano demassa e/ou de energia. Deve-se construir um Fluxograma Especfico para a realizaodo balano.
Balano Global = entradas e sadas de toda a empresa;
Balanos Intermedirios = entradas e sadas em setores da empresa (corte,forjaria, usinagem, tratamento trmico, acabamento, montagem, expedio,manuteno etc.);
Balano Especfico = o balano especfico dever ser realizado no setor como
um todo e detalhadamente em cada mquina e/ou operao identificada comoimportante.
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Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
Tarefa 12 Balanos de massa e/ou energiaTarefa 12 Balanos de massa e/ou energiaTarefa 12 Balanos de massa e/ou energiaTarefa 12 Balanos de massa e/ou energiaTarefa 12 Balanos de massa e/ou energia
Define-se:
setor, equipamento ou processo que ser analisado;
perodo representativo para a realizao do balano: quando comea e quandotermina (uma semana, duas semanas, um ms ou mais). Para estas medies aEmpresa precisa estar funcionando para que o balano de massa e/ou de energiapossam ser realizados e sejam representativos, pois uma empresa parada noexpressa a realidade);
aps realizadas as medies, transformam-se os valores para o perodo de 1(um) ano;
equipamentos necessrios para medio: podero ser utilizados os mesmosprocedimentos e equipamentos adotados para a realizao do balano global.
Tarefa 13 Avaliao das causas de gerao dos resduosTarefa 13 Avaliao das causas de gerao dos resduosTarefa 13 Avaliao das causas de gerao dos resduosTarefa 13 Avaliao das causas de gerao dos resduosTarefa 13 Avaliao das causas de gerao dos resduos
Feito o balano de massa nas etapas e/ou setores priorizados, o ECOTIME deveravaliar as causas da gerao de CADA resduo identificado.
Aplicando a ferramenta 5W1H: O QUE, COMO, QUANDO, ONDE, QUEM, PORQUE, os resduos so/foram gerados?
Tarefa 14 Gerao de opes de melhoriaTarefa 14 Gerao de opes de melhoriaTarefa 14 Gerao de opes de melhoriaTarefa 14 Gerao de opes de melhoriaTarefa 14 Gerao de opes de melhoria
Depois de realizadas todas as medies e de ter discutido com o ECOTIME ascausas de gerao dos resduos, devem-se identificar oportunidades de melhoria.
A participao do ECOTIME fundamental nesse momento, pois so seusintegrantes que podem sugerir melhorias. Em ordem de prioridade para a busca desolues, fazem-se as perguntas seguintes:
1. Como deixar de gerar o resduo?2. Como reduzir sua gerao?3. Como reciclar internamente?4. Como reciclar externamente?
Alm desses, outros pontos devem ser avaliados para identificar oportunidades.Pode-se, por exemplo, observar o fluxo dos resduos e produtos semi-acabados doprocesso descrito no layoutda empresa. Consideram-se tambm oportunidades noque diz respeito a retrabalho de produtos, qualidade, sade, segurana, tempos de
produo, procedimentos organizacionais e muitos outros.
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Gerenciamento de Resduos Slidos da Construo Civil34
Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
Tarefa 15 Avaliao tcnica, ambiental e econmicaTarefa 15 Avaliao tcnica, ambiental e econmicaTarefa 15 Avaliao tcnica, ambiental e econmicaTarefa 15 Avaliao tcnica, ambiental e econmicaTarefa 15 Avaliao tcnica, ambiental e econmica
Depois de identificadas as oportunidades de Produo Mais Limpa procede-se avaliao tcnica, econmica e ambiental de cada opo identificada.
Avaliao tcnica
Nesta avaliao so considerados as propriedades e requisitos que as matrias-primas e outros materiais devem apresentar para o produto que se deseja fabricar, demaneira que se possam sugerir modificaes. Sendo possvel tecnicamente implementar-se a opo, procede-se avaliao ambiental.
Avaliao ambiental
Nesta avaliao devero ser observados os benefcios ambientais que podero
ser obtidos pela empresa. Dentre eles, podemos citar: reduo do consumo de MP (kgde MP/ano); reduo de carga orgnica (mg de DBO/l), inorgnica e metais txicos(mg de metal/l) no efluente final; e modificao da classificao dos resduos slidos(da classe I, para II ou III).
Esses resultados devero ser medidos e comprovados por meio da realizao deanlises laboratoriais. Para isso, deve-se buscar o auxlio de um laboratrio que realizeanlises laboratoriais ambientais.
Avaliao econmicaPor fim, realiza-se a avaliao econmica, por meio de um estudo de viabilidade
econmica. Considera-se o perodo de retorno do investimento, a taxa interna de retornoe o valor presente lquido.
Tarefa 16 Seleo da opoTarefa 16 Seleo da opoTarefa 16 Seleo da opoTarefa 16 Seleo da opoTarefa 16 Seleo da opo
Feita a avaliao das diversas opes identificadas para a reduo do resduo,escolhe-se aquela que apresente a melhor condio tcnica, com os maiores benefcios
ambientais e econmicos.
Tarefa 17 ImplementaoTarefa 17 ImplementaoTarefa 17 ImplementaoTarefa 17 ImplementaoTarefa 17 Implementao
Este momento de extrema importncia para a empresa. Aps o empenho detodos os funcionrios e avaliao das opes identificadas, verifica-se a oportunidadede dar continuidade ao trabalho para outras aes.
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Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
Tarefa 18 Plano de monitoramento e continuidadeTarefa 18 Plano de monitoramento e continuidadeTarefa 18 Plano de monitoramento e continuidadeTarefa 18 Plano de monitoramento e continuidadeTarefa 18 Plano de monitoramento e continuidade
Implementadas as opes, estabelece-se um plano de monitoramento para aavaliao do desempenho ambiental. Esse plano consta de anlises laboratoriais demetais e de carga orgnica, medies e documentao para acompanhamento doprograma. Destina-se a manter, acompanhar e dar continuidade ao mesmo. Osindicadores estabelecidos no incio do trabalho e medidos na realizao dos balanossero as ferramentas para o acompanhamento.
6.4 Modelo de classificao e separao dos resduos noscanteiros de obra
A implantao da coleta seletiva dos resduos dever ser feita de acordo com ospassos descritos a seguir.
1 passo1 passo1 passo1 passo1 passo ----- Consiste no planejamento das aes a serem efetivadas e dos locaisonde sero implantadas, a fim de direcionarmos os esforos para as metas.
2 passo2 passo2 passo2 passo2 passo ----- Consiste na mobilizao do pessoal por meio de palestras para a chefiada obra, funcionrios e outros colaboradores. Este passo deve ser um trabalho permanente,tratado como educao ambiental e dispor de meios motivacionais (sorteio de brindesou outros) entre os colaboradores.
3 passo3 passo3 passo3 passo3 passo ----- Consiste na caracterizao dos resduos da construo civil geradosnas principais fases da obra, sendo varivel durante sua execuo.
Coleta Seletiva RCC - Construtora Lider
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Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
Outros resduos importantes a considerar, no listados acima, so: argamassa,PVC(Volume baixo) e madeira.
Estima-se que entre 20 e 35% dos RCC em uma caamba de entulho sejamresduos classe B e DB e DB e DB e DB e D. Como normalmente uma caamba de entulho tem at 6m,estes resduos seriam responsveis por 1,2 a 2,1 m em cada caamba.
4 passo4 passo4 passo4 passo4 passo - Consiste na avaliao da viabilidade do uso dos componentes doentulho. Os resduos classe A poderiam ser utilizados, aps moagem, na prpria obraou como agregado em sub-base de estrada, sub-base de pisos/caladas, confecode tijolos e bloquetes para pisos intertravados. Os de classe B e D iro voltar ao ciclode produo, ou seja, sero reciclados. Quanto aos de classe C, ainda no h uma
soluo econmica para reutilizao.
SG=SIGNIFICATIVO - MSG=MUITOSIGNIFICATIVONE =NO EXISTENTE - NE/VB=NEOUVALORBAIXO - VB= VALORBAIXO
*01 Processo substitutivo da alvenaria tradicional*02 Lajes fragmentadas, tijolos*03 Solo proveniente das escavaes*04 Sobra de concreto*05 Quebra de tijolos*06 Ao agregado nas lajes demolidas*07 Ao (sobra no corte das barras de ao)
*08 Sucata de perfis metlicos usados na montagemda estrutura do sistema Dry-wall
*09 Sucata proveniente do corte de tubos de cobre*10 Sucata metlica de latas de tintas ou massa de
correr, tubos metlicos de silicone para rejunteou espuma expansiva
*11 Sucata de perfis de alumnio caso as esquadriasestejam sendo fabricadas no canteiro de obra
*12 Sacaria de cimento ou argamassa pronta*13 Plstico*14 Caixa de papelo das cermicas e /ou azulejos*15 Quebra de vidros ocorridos na demolio*16 Pode ocorrer quebra de vidro na instalao deste
*17 Provenientes dos recortes de gesso cartonado*18 P de gesso hidratado usado para proteo de
pisos acabados
A tabela abaixo ilustra os principais resduos gerados em cada fase:
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Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
5 passo5 passo5 passo5 passo5 passo ----- Desenvolver todo o processo e providenciar acordos, contratos,licenas, autorizaes e demais documentos que permitam a utilizao do RCC.
Tais documentos so necessrios para o controle do que sai da obra e verificao
se o seu destino est sendo respeitado.
6 passo6 passo6 passo6 passo6 passo ----- Desenvolver e documentar os procedimentos adotados para seleo,acondicionamento, despacho e retirada de RCC da obra.
Providenciar recipientes para acondicionamento dos materiais a serem segregados.
Em cada pavimento deve-se ter recipientes para coleta seletiva. Estes recipientessero identificados conforme o material a ser selecionado. No andar trreo devem
haver baias para acumular os resduos coletados. A normalizao do padro de corespara os resduos dada pela RESOLUO CONAMA N 275 de 19 de junho de 2001,em anexo (vide o anexo II pag. 57).
7 passo7 passo7 passo7 passo7 passo - Estabelecer a logstica do transporte para retirada dos resduosselecionados.
Esta medida tem como objetivo principal a retirada dos resduos, evitando oacmulo destes no canteiro de obra, o que pode desestimular a coleta seletiva.
8 passo8 passo8 passo8 passo8 passo - Capacitar todos os envolvidos, por meio de treinamento geral, realizadocom todos os funcionrios, para que destinem o resduo para o recipiente apropriado,e treinamento especfico para os funcionrios que iro efetuar a remoo dos RCCdos recipientes para as baias.
Promover para os demais materiais uma coleta simples, sem segregao, e enviarpara transbordo apropriado.
6.5 Aes, tratamento e destinao dos resduos daConstruo civil
Terra de remoo Classe ATerra de remoo Classe ATerra de remoo Classe ATerra de remoo Classe ATerra de remoo Classe A
3 Utilizar na prpria obra;
3 Reutilizar na restaurao de solos contaminados, aterros e terraplanagem dejazidas abandonadas;
3 Utilizar em obras que necessitem de material para aterro, devidamenteautorizadas por rgo competente ou em aterros de inertes licenciados.
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Comisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente doComisso de Meio Ambiente do SINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCONSINDUSCON-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros-MG e Parceiros
Tijolo, produtos cermicos e produtos de cimento Classe ATijolo, produtos cermicos e produtos de cimento Classe ATijolo, produtos cermicos e produtos de cimento Classe ATijolo, produtos cermicos e produtos de cimento Classe ATijolo, produtos cermicos e produtos de cimento Classe A
3 Estaes de Reciclagem de Entulho da PBH;
3 Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes da PBH at 2m;3 Doao, quando os materiais estiverem em condies de uso;
3 Aterros de inertes licenciados.
Argamassas Classe AArgamassas Classe AArgamassas Classe AArgamassas Classe AArgamassas Classe A
3 Estaes de Reciclagem de Entulho da PBH;
3 Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes da PBH at 2m;
3 Aterros de inertes licenciados.
Madeira Classe BMadeira Classe BMadeira Classe BMadeira Classe BMadeira Classe B
3 Empresas e entidades que utilizem a madeira como energtico ou matria-prima.
Metais - Classe BMetais - Classe BMetais - Classe BMetais - Classe BMetais - Classe B
3 Empresas de reciclagem de materiais metlicos;
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