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EELLEETTRRNNIICCAA
Fundamentos e Conceitos de
Eletrnica
Manual de Experincias
IVAN JORGE CHUEIRI
ELETRNICA
1
Fundamentos e Conceitos de Eletrnica
Ivan Jorge Chueiri
ELETRNICA
2
2007 1 Edio, 2008 2 Edio, 2009 3 Edio, 2010 4 Edio, 2011 5 Edio.
Curitiba, PR.
ELETRNICA
3
N D I C E
PREFCIO .......................................................................................................................................................................................... 5
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................................................................ 6
A EVOLUO DA ELETRNICA ................................................................................................................................................ 7
RESISTORES ..................................................................................................................................................................................... 11
CAPACITORES ................................................................................................................................................................................. 13
INDUTORES ...................................................................................................................................................................................... 16
DIODOS .............................................................................................................................................................................................. 20
LEVANTAMENTO DA CURVA CARACTERISTICA DO DIODO RETIFICADOR ............................................................. 24
LEVANTAMENTO DA CURVA CARACTERISTICA DO DIODO ZENER ............................................................................ 27
CIRCUITOS A DIODOS ................................................................................................................................................................... 30
CIRCUITO RETIFICADOR DE MEIA ONDA .............................................................................................................................. 32
FONTE REGULADA E GERADOR DE BASE DE TEMPO ........................................................................................................ 35
CIRCUITO RETIFICADOR ONDA COMPLETA EM PONTE .................................................................................................. 39
CIRCUITOS CEIFADORES ............................................................................................................................................................. 42
GRAMPEADORES E DOBRADORES DE TENSO ................................................................................................................... 46
TRANSISTOR BIPOLAR (BJT) ...................................................................................................................................................... 49
CURVA DO TRANSISTOR MODO EMISSOR COMUM ........................................................................................................... 53
POLARIZAO DC EM MODO EMISSOR COMUM ............................................................................................................... 56
TRANSISTOR: CORTE E SATURAO - CONCEITO DE OPEN COLECTOR .............................................................. 58
FONTE REGULADA COM AJUSTE E PROTEO .................................................................................................................. 60
GANHO CA DE UM CIRCUITO TRANSISTORIZADO ............................................................................................................ 62
CIRCUITO TRANSISTORIZADO DE DOIS ESTGIOS EM CASCATA ............................................................................... 65
CIRCUITO TRANSISTORIZADO DE DOIS ESTAGIOS COM REALIMENTAO ........................................................... 67
AMPLIFICADOR DE ADIO CLASSES DE AMPLIFICADORES ....................................................................................... 69
CIRCUITO TOTEM POLE (PUSH-PULL OU AMPLIFICADOR CLASSE B) ....................................................................... 71
TRANSISTOR DE UNIJUNO (UJT) ......................................................................................................................................... 74
MISTURADOR DE CORES UTILIZANDO UJT .......................................................................................................................... 78
TRANSISTOR DE EFEITO DE CAMPO (JFET) ........................ 79
JFET TRANSISTOR DE EFEITO DE CAMPO CURVA CARACTERSTICA ................................................................. 87
JFET AMPLIFICADOR DC EM CONFIGURAO AUTOPOLARIZAO ..................................................................... 89
JFET AMPLIFICADOR DC EM CONFIGURAO DIVISOR DE TENSO ..................................................................... 91
JFET AMPLIFICADOR FONTE COMUM, DIVISOR DE TENSO ..................................................................................... 93
TRANSISTOR DE EFEITO DE CAMPO (MOSFET) ............................. 95
MOSFET TRANSISTOR DE EFEITO DE CAMPO CURVA CARACTERSTICA ......................................................... 96
MOSFET TRANSISTOR DE EFEITO DE CAMPO PORTAS LGICAS ......................................................................... 98
MOSFET TRANSISTOR DE EFEITO DE CAMPO COMO CHAVE ON/OFF .................................................................... 101
AMPLIFICADOR DIFERENCIAL ................................................................................................................................................ 103
OP AMP AMPLIFICADOR DIFERENCIAL BJT .................................................................................................................... 107
OP AMP AMPLIFICADOR DIFERENCIAL JFET .................................................................................................................. 110
AMPLIFICADOR OPERACIONAL .............................................................................................................................................. 113
OP AMP DRIVER E REFERNCIA DE TENSO ................................................................................................................... 122
OP AMP INVERSOR NO INVERSOR .................................................................................................................................. 124
OP AMP ASSOCIAO EM CASCATA ................................................................................................................................... 128
OP AMP GANHO CONTROLADO POR JFET ........................................................................................................................ 130
OP AMP INTEGRADOR E DIFERENCIADOR ....................................................................................................................... 132
OP AMP SOMADOR .................................................................................................................................................................... 135
OP AMP SUBTRATOR ................................................................................................................................................................ 138
OP AMP COMPARADOR ............................................................................................................................................................ 141
OSCILADORES ................................................................................................................................................................................ 143
ELETRNICA
4
OSCILADOR HARMONICO EM PONTE WIEN ....................................................................................................................... 144
OSCILADOR HARMONICO POR DESLOCAMENTO DE FASE (PHASE SHIFT OSCILLATOR) ................................. 146
OSCILADOR HARMONICO TIPO DUPLO T (TWIN-T OSCILLATOR) .............................................................................. 149
OSCILADOR HARMONICO COLPITTS (COLPITTS OSCILATTOR) ................................................................................. 151
OSCILADOR HARMONICO CLAPP (THE CLAPP OSCILATTOR) ..................................................................................... 153
OSCILADOR HARMONICO HARTLEY (THE HARTLEY OSCILATTOR) ........................................................................ 155
OSCILADOR HARMONICO ARMSTRONG (THE ARMSTRONG OSCILATTOR) ..... 157
OSCILADOR DE REALAXAO ................................................................................................................................................ 159
OSCILADOR PWM ........................................................................................................................................................................ 161
CIRCUITO GERADOR DE BURST .............................................................................................................................................. 163
GERADORES DE FUNES ......................................................................................................................................................... 167
GERADOR DE ONDA QUADRADA ............................................................................................................................................. 168
GERADOR DE ONDA TRIANGULAR ......................................................................................................................................... 170
GERADOR ONDA SENOIDAL A PARTIR DE ONDA TRIANGULAR .................................................................................. 172
GERADOR DE IMPULSOS ............................................................................................................................................................ 174
GERADOR DE FUNES DIGITAL ........................................................................................................................................ 176
GERADOR DE FUNES ANALGICO ................................................................................................................................ 178
FILTROS ........................................................................................................................................................................................... 180
PLL PHASE LOOKED-LOOP .................................................................................................................................................... 181
REGULADORES DE TENSO ..................................................................................................................................................... 182
REGULADORES DE CORRENTE ............................................................................................................................................... 185
PR-AMPLIFICADOR DE ADIO INTEGRADO .................................................................................................................... 186
PR-AMPLIFICADOR DE ADIO DISCRETO ........................................................................................................................ 187
EXPANSOR LINEAR DE VOLUME ............................................................................................................................................ 188
AGC CONTROLE AUTOMTICO DE GANHO .................................................................................................................... 189
CURRENT DUMPING AMPLIFIER 50WRMS .......................................................................................................................... 190
LM12 AMPLIFICADOR DE POTNCIA ................................................................................................................................. 191
LM12 AMPLIFICADOR EM PONTE ........................................................................................................................................ 192
FONTE DE ALIMENTAO LINEAR VARIVEL 2 A 30VDC ............................................................................................ 193
CIRCUITO SEQUNCIAL DE 16 CANAIS UP/DOWN ......................................................................................................... 194
CONTADOR SEQUNCIAL .......................................................................................................................................................... 195
FOTOCLULA INTELIGENTE .................................................................................................................................................... 196
SENSOR DE TEMPERATURA ...................................................................................................................................................... 197
ELETRNICA
5
PREFCIO
Este manual foi elaborado para execuo de experimentos e desenvolvimentos de circuitos eletrnicos. Desde a
inveno do transistor (transfer resistor) por John Bardeen, Willian Shockley e Walter Brattain, cientistas do
Bell Telephone Laboratories no dia 16 de dezembro de 1948 -- cinqenta anos depois da descoberta do eltron
por Joseph John Thomson e cem anos depois do nascimento de Alexander Graham Bell, o transistor valeu a seus
inventores o prmio Nobel de Fsica de 1956. citado na edio de janeiro de 1998 da revista Proceedings of the
IEEE (edio comemorativa dos 50 anos do transistor) como ... a inveno da engenharia eltrica mais
revolucionria do sculo XX, cujo impacto sentido todo momento, em todo lugar na era da informao.
Considerada a maior inveno do sculo XX, onde todo e qualquer equipamento movido, acionado, controlado
atravs da eletricidade, utiliza transistores. Modernos computadores, eletrnica embarcada, meios de
comunicao, equipamentos de diagnsticos, brinquedos, domtica e tudo mais no mundo da tecnologia, utilizam
transistores. A evoluo da microeletrnica vem permitindo cada vez mais a diminuio do tamanho dos
transistores, que por sua vez vem permitindo maior quantidade de transistores em reas de silcio que outrora
permitia a criao de circuitos em VLSI (Very Large Scale of Integration). Hoje ultrapassa o conceito ULSI
(Ultra Large Scale of Integration), aumenta-se a velocidade dos dispositivos e finalmente diminui-se mais ainda o
tamanho dos transistores.
Como ferramenta auxiliar para estes desenvolvimentos sugerimos a utilizao da ferramenta PSPICE em
conjunto com a ferramenta de desenvolvimento OrCAD, tanto para projetos eletrnicos como em
microeletrnica, que na realidade, nos dias de hoje j chamada de nano eletrnica em funo das dimenses
dos dispositivos eletrnicos.
ELETRNICA
6
BIBLIOGRAFIA
MICROELETRNICA, A. S. Sedra e K. C. Smith, ISBN 978-85-7605-022-3, PEARSON, Prentice Hall, So Paulo, 5 ed., 848 pp;
DISPOSITIVOS ELETRNICOS E TEORIA DE CIRCUITOS, Robert L. Boylestad & Louis Nashelsky, ISBN 85.87918-22-2, PEARSON, Prentice Hall, So Paulo, 8 ed., 672 pp;
INTEGRATED ELETRONICS, Millman & Halkias, ISBN 79-172657, McGRAW-HILL KOGAKUSHA, Ltd., Japan, 1 ed., 1972, 911 pp;
THE ART OF ELECTRONICS, Horovitz and Hill, ISBN 0521370957, Cambridge University Press, 1125 pp;
BASIC ELECTRONICS, Bernard Grob ISBN 0-07-024923-7 - Fourth Edition, McGraw-Hill KOGAKUSHA, LTD;
INTEGRATED CONVERTERS, Paul Jespers, ISBN 0-19-856446-5, Oxford University Press;
THE 555 TIMER APPLICATION SOURCEBOOK, WITH EXPERIENCES, Howard M. Berlin, ISBN 0-672-21538-1, Ed. Howard W. Sams & Co., Inc.; 158pp;
IC TIMER COOKBOOK, Walter G. Jung, ISBN 0672214164, Ed. Howard. W. Sams; 1st edition (1977), 287 pp;
CMOS COOKBOOK, Don Lancaster, ISBN 0750699434, Howard W. Sans and Company, and 512 pp;
CONTEMPORARY LOGIC DESIGN, Randy H. Katz, ISBN 0805327037, Addison-Wesley Pub Co, 699 pp;
DIGITAL DESIGN WITH CPLD APPLICATIONS AND VHDL, Robert K. Dueck, ISBN 0-7668-1160-3, Delmar Thomson Learning, 2nd ed., 846 pp;
DIGITAL LOGIC SIMULATION AND CPLD PROGRAMMING, Steve Waterman, ISBN 0-13-084256-7, Prentice Hall, USA, 2000, 314 pp.
DIGITAL SYSTEMS: HARDWARE ORGANIZATION AND DESIGN, Frederick J. Hill & Gerald Peterson, ISBN: 0471808067, 3rd edition, John Wiley & Sons, 601 pp;
ELECTRONICS - CIRCUITS, AMPLIFIERS AND GATES, D. V. Bugg, ISBN 075030109 0, Edit. IOP Publishing Ltd., 377 pp;
ELEMENTOS DE ELETRNICA DIGITAL, Ivan V. Idoeta & Francisco G. Capuano, Editora rica;
FUNDAMENTALS OF DIGITAL LOGIC WITH VHDL DESIGN WITH CD ROM, Stephen Brown, ISBN: 0072355964, Book & CD Rom edition, McGraw-Hill Higher Education, 840 pp;
LOGIC AND COMPUTER FUNDAMENTALS, M. Morris Mano and Charles R. Kime, ISBN 0-13-012468-0, Prentice Hall, 2nd edition (2000), 652pp;
LOGIC CIRCUIT DESIGN, Alan W. Shaw, ISBN 0030507936, Oxford University Press, 702pp;
LOGICWORKS 4.0, Book & CD ROM Edition, ISBN 0201326825, Addison-Wesley Pub Co., 202pp;
TTL COOKBOOK, Don Lancaster, ISBN 0672210355, Howard W. Sans and Company, and 335pp;
ELETRNICA
7
A EVOLUO DA ELETRNICA
Hans Christian Oersted (1777-1851)
Georg Simon Ohm (1789-1854)
James Clerk Maxwell (1831-1879)
Em um ensaio publicado em 1813, Hans Christian Oersted previu que deveria
existir uma ligao entre a eletricidade e o magnetismo. Em 1819, durante uma aula de
Eletricidade, aproximou uma bssola de um fio percorrido por corrente. Com surpresa,
observou que a agulha se movia, at se posicionar num plano perpendicular ao fio.
Quando a corrente era invertida, a agulha girava 180, continuando a se manter nesse
plano. Esta foi a primeira demonstrao de que havia uma relao entre eletricidade e
magnetismo.
Esse efeito, que foi chamado efeito de Oersted, que pode ser verificado com uma
pilha comum de 3volts, um pedao de cobre e uma bssola de bolso. Faa o fio passar sobre o vidro da bssola. Ligue uma ponta do fio a um dos plos da pilha e a outra ao
plo oposto. Assim que fizer a segunda ligao, a agulha da bssola mudar de
direo: deixar de apontar para o Norte para se colocar perpendicular ao fio de cobre.
Oersted publicou suas observaes sobre o fenmeno em 1820. No mesmo ano,
apresentou-as em Paris, causando grande interesse entre os pesquisadores.
Sua descoberta acidental ocorrida no meio de uma aula pode hoje ser vista como
a iniciadora de um novo ramo de estudos: o eletromagnetismo.
LEI DE OHM
Entre 1825 e 1827, Georg Simon Ohm desenvolveu a primeira teoria matemtica da conduo eltrica nos circuitos, baseando-se no estudo da conduo do calor de
Fourier e fabricando os fios metlicos de diferentes comprimentos e dimetros usados
nos seus estudos da conduo eltrica. Este seu trabalho no recebeu o merecido
reconhecimento na sua poca, tendo a famosa Lei de Ohm permanecido desconhecida
at 1841 quando recebeu a medalha Copley da Royal Society de Londres. O seu nome
foi dado unidade de resistncia eltrica no Sistema Internacional (SI) de unidades por
deciso do Congresso Mundial Eltrico reunido, em Chicago, em 1893.
Resistncia eltrica a capacidade de um corpo qualquer se opor passagem de
corrente eltrica pelo mesmo, quando existe uma diferena de potencial aplicada. Seu
clculo dado pela Lei de Ohm e, segundo o Sistema Internacional de Unidades (SI),
medida em ohms.
O RESISTOR
Resistncia eltrica de um elemento passivo de circuito que percorrido por uma
corrente invarivel de um Ampre, quando uma tenso eltrica constante de um Volt
aplicada aos seus terminais.
Em 1864 James Clerk Maxwell com 33 anos, havia predito matematicamente a
existncia de ondas eletromagnticas.
Equaes de Maxwell
A teoria do eletromagnetismo foi sua obra-prima. Maxwell conseguiu pensar e
descrever matematicamente os fenmenos eltricos e magnticos com um s grupo de
equaes, as chamadas equaes de Maxwell, que exprimem, em suas relaes, a unidade dos fenmenos eltricos e magnticos. Lanavam-se as bases de toda a teoria
ELETRNICA
8
Heinrch Rudolf Hertz (1857-1894)
Guglielmo Marconi (1874-1937)
Thomas Alva Edison (1847-1931)
do eletromagnetismo, e as equaes de Maxwell ainda hoje auxiliam, em sua forma
original, tanto o projetista de antenas como o estudioso da teoria da relatividade.
Servem tambm para calcular o movimento de um eltron dentro de uma mquina
aceleradora ou para entender o movimento de uma protuberncia na atmosfera solar.
Alm disso, prepararam o caminho para a inveno do rdio.
As transmisses sem fio comearam a ser vislumbradas com os estudos de
Heinrich Rudolf Hertz, fsico alemo que no ano de 1887 fez a primeira demonstrao
do processo de propagao de ondas eletromagnticas atravs do espao.
Em 1880, ano de sua diplomao, Hertz tornou-se assistente de von Helmholtz e,
durante os trs anos que passou no instituto berlinense, ocupou-se com pesquisas
experimentais sobre a elasticidade dos gases e sobre as descargas eltricas atravs
destes. Em 1883, obteve a docncia na Universidade de Kiel, onde comeou a estudar a
eletrodinmica de Maxwell. Este havia previsto teoricamente a existncia das ondas
eletromagnticas, mas o fato ainda no havia sido comprovado experimentalmente.
Guglielmo Marconi nasceu na cidade de Bolonha a 25 de abril de 1874. Filho de
Giuseppi Marconi, um negociante casado com Ana Jameson, me de Guglielmo, que
descendia de uma famosa famlia de destiladores de Dublin. Desde a mais tenra idade
Guglielmo Marconi sempre foi um sonhador. Tinha uma paixo pela eletricidade e passava horas a brincar com baterias e fios.
Em 1894 com 20 anos, Guglielmo teve conhecimento das descobertas de Hertz
no domnio da eletricidade. Hertz era um fsico brilhante que provara a existncia das
ondas eletromagnticas, usando um equipamento rudimentar, fizera passar energia
eltrica entre dois pontos sem utilizar fios. Marconi pensou em controlar as ondas
Hertzianas para fins de comunicao. Bastaria juntar um manipulador telegrfico ao
transmissor e emitir as ondas em cdigo Morse para enviar mensagens invisveis
atravs do ar. Com dificuldades de concentrao na escola, tornou-se um jovem
obcecado em inventar a telegrafia sem fios (TSF). De um dos lados de uma colina
conseguiu que um sinal Morse fosse recebido do outro lado, a uma distncia de dois
quilmetros e meio. Seu maior feito foi a inveno do rdio. Aos 35 anos em 1909, Marconi recebe o
prmio Nobel de fsica, pelos seus inventos e suas contribuies.
Thomas Alva Edison nasceu no dia 11 de fevereiro de 1847 em Milan, Ohio. Por
volta de 1855, o reverendo Engle era o professor da nica sala de aula da cidade, e
queixava-se de Thomas, que se recusava a fazer as lies. "O garoto confuso da
cabea, no consegue aprender", dizia. Trs meses depois, Thomas Alva Edison deixou
a classe e nunca mais voltaria a freqentar uma escola.
Edison registrou seu primeiro invento - uma mquina de votar, pela qual ningum
se interessou - quando tinha 21 anos. Dois anos mais tarde, inventou um indicador
automtico de cotaes da bolsa de valores. Vendeu-o por 40 mil dlares e tomou a
deciso de trabalhar em um laboratrio prprio, num subrbio de Nova York. Em 1876, j famoso, a grandeza de seus recursos e a amplitude de suas atividades
motivaram a construo de um verdadeiro centro de pesquisas em Menlo Park. Era
quase uma cidade industrial. Possua oficinas, laboratrios, assistentes e tcnicos
ELETRNICA
9
Nikola Tesla (1856-1943)
Alexander Graham Bell (1847-1922)
capacitados. Nessa poca, Edison chegou a propor-se a meta de produzir uma nova
inveno a cada dez dias. No chegou a tanto, mas verdade que, num certo perodo
de quatro anos, conseguiu patentear 300 novos inventos, o que equivale praticamente a
uma criao a cada cinco dias.
Em 1877 inventou o fongrafo. Quando a gravao estava completa, a ponta era
substituda por uma agulha; a mquina desta vez reproduzia as palavras quando o cilindro era girado mais uma vez.
Em 1878, com 31 anos, props a si mesmo o desafio de obter luz a partir da
energia eltrica. Edison tentou inicialmente utilizar filamentos metlicos. Foram
necessrios enormes investimentos e milhares de tentativas para descobrir o filamento
ideal: um fio de algodo parcialmente carbonizado. Instalado num bulbo de vidro com
vcuo, e se aquecia com a passagem da corrente eltrica at ficar incandescente sem,
porm derreter, sublimar ou queimar. Em 1879, uma lmpada assim construda brilhou
por 48 horas contnuas e, nas comemoraes do final de ano, uma rua inteira prxima
ao laboratrio, foi iluminada para demonstrao pblica. Durante os trabalhos de
desenvolvimento da lmpada, Edison detectou outro fenmeno que passou a ser
chamado de Efeito Edison, que redundou na primeira vlvula terminica (Ver pg. 20).
Nikola Tesla nasceu na Crocia. Foi engenheiro e estudou nas Universidades de
Gratz na ustria e na de Praga na Checoslovquia. Em 1884 emigrou para os Estados
Unidos da Amrica onde trabalhou para Edison. Trs anos depois criou o seu prprio
laboratrio onde inventou o motor de induo que funciona com corrente alternada no
precisando de escovas. Trabalhou para Westinghouse impulsionando o uso da corrente
alternada na rede eltrica versus a utilizao de corrente contnua defendida por
Edison.
O sistema de corrente alternada acabaria por se impor, devido s suas vantagens.
Tesla registrou inmeras patentes entre as quais destaca-se a bobina de Tesla, uma
lmpada precursora das lmpadas fluorescentes e uma bomba que funcionava sem
palhetas. Tinha uma personalidade bastante excntrica vivendo num mundo de fantasia. Razo pela qual no lhe foi dado o devido crdito.
Tesla construiu um laboratrio em Colorado Springs, em 1899, para efetuar
experimentos com eletricidade de alta freqncia e outros fenmenos. Naquele
laboratrio ele recebeu e registrou ondas de rdio csmicas, atravs de instrumentos
muito sensveis desenvolvidos por ele. Quando anunciou que havia recebido sinais de
rdio extraterrestres, a comunidade cientfica no acreditou em suas palavras, porque
ainda no se tinha conhecimento da real existncia das ondas csmicas.
Alexander Graham Bell nasceu no dia 3 de maro de 1847, em Edimburgo, na
Esccia. Sua famlia tinha tradio e renome como especialista na correo da fala e no
treinamento de portadores de deficincia auditiva.
Mais tarde, aps ter emigrado para os Estados Unidos da Amrica, em Boston, fundou uma escola e nela lecionava fisiologia vocal. Decorria o ano de 1865 quando
lhe surgiu a idia da transmisso da voz por ondas eltricas, mas apenas registrou a
ELETRNICA
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Apresentao do telefone
John Ambrose Fleming (1849-1945)
Bardeen, Shockley e Brattain
Medalha do Nobel de Fsica
Jack Kilby (1923-2005)
patente do telefone em 1876. No ano seguinte formou a empresa "Bell Telephone
Company". As suas invenes foram imensas e contriburam para um rpido
desenvolvimento de muitas ansiedades da humanidade.
Bell apresentou seu invento ao pblico na Exposio do Centenrio, na
Filadlfia. Em 1898, Bell substituiu o sogro na presidncia da Society, transformou o velho boletim da entidade na belssima National Geographic Magazine, semelhante
que temos hoje.
Inventor um homem que olha para o mundo em torno de si e no ficam satisfeitas com as coisas como elas so. Ele quer melhorar tudo o que v e aperfeioar o mundo.
perseguido por uma idia, possudo pelo esprito da inveno e no descansa
enquanto no materializa seus projetos.
(Palavras de Alexander Graham Bell gravadas em uma placa no museu que leva o seu
nome, em Baddeck no Canad.).
O DIODO
Nove anos aps Edison ter descoberto o efeito que passou a ter seu nome (Efeito
Edison), em 1904, outro pesquisador ingls, John Ambrose Fleming daria
prosseguimento e obteria o primeiro resultado prtico. Ao contrrio de Edison e
Preece, que utilizaram como segundo elemento, apenas um fio metlico, ao professor
Fleming ocorreu idia de envolver todo o filamento da lmpada com uma placa metlica. Fleming foi aluno James Clerk Maxwell nas cadeiras de matemtica e
eletricidade. Foi consultor cientfico de Marconi de 1899 a 1905, onde desenvolveu
tcnicas de radiotelegrafia, osciladores de centelhamento, geradores de rudo branco, e
desenvolvimento de circuitos sintonizados.
O TRANSISTOR
Inventado por cientistas do Bell Telephone Laboratories no dia 16 de dezembro
de 1947 - cinqenta anos depois da descoberta do eltron por Joseph John Thomson e
cem anos depois do nascimento de Alexander Graham Bell - o transistor valeu aos seus inventores o prmio Nobel de fsica de 1956.
O invento de John Bardeen, William Bradford Shockley e Walter Houser
Brattain, possibilitou uma enorme evoluo na eletrnica contempornea. Por este
feito os trs cientistas receberam o Prmio Nobel de Fsica em 1956.
A inveno do transistor citada na edio de janeiro de 1998 da revista
Proceedings of the IEEE (edio comemorativa dos 50 anos do transistor) como a inveno da engenharia eltrica mais revolucionria do sculo XX, cujo impacto
sentido todo momento, em todo lugar na era da informao.
O CIRCUITO INTEGRADO
O primeiro circuito integrado, um conjunto de transistores em uma mesma lmina
de silcio e transistores em germnio foi inventado pelo pesquisador da TEXAS
Instruments, Jack St. Clair Kilby, tambm inventor da primeira calculadora porttil e
impressoras trmicas. Alm de ganhador do Nobel de Fsica em 2000, pela sua
contribuio microeletrnica, em sua homenagem um dos flip-flops mais utilizado
em circuitos digitais leva suas iniciais. Flip-flop JK.
ELETRNICA
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RESISTORES
RESISTNCIA ELTRICA:
Por definio, todo material ou dispositivo que transforma energia eltrica em calor, explicado pelo Efeito Joule.Um
resistor ideal um componente com uma resistncia eltrica que permanece constante independentemente da tenso ou
corrente eltrica que circular pelo dispositivo.
A caracterstica principal de um resistor sua resistncia, dada em Ohms, possuindo relao entre tenso e corrente.
Essa relao dada por uma simples equao, Lei de Ohm:
R = E/i
R = Resistncia dada em Ohms (); E = Tenso dada em Volts (V);
I = Corrente dada em Ampre (A).
RESISTIVIDADE ELTRICA:
A resistncia eltrica de um material condutor depende da sua geometria e composio. O parmetro relativo ao
material e denominado resistividade eltrica. Em um dado material homogneo de comprimento l e seo transversal A a
resistividade ser:
R = l / A (m)
R = Resistncia eltrica dada em Ohms (); = Resistividade eltrica do material;
l = Comprimento;
A = rea da seo transversal.
SRIES E6, E12, E24 (Resistores de quatro faixas)
SRIE E6 1,0 1,5 2,2 3,3 4,7 6,8
SRIE E12 1,0 1,2 1,5 1,8 2,2 2,7 3,3 3,9 4,7 5,6 6,8 8,2
SRIE E24 1,0 1,1 1,2 1,3 1,5 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2,7 3,0 3,3 3,6 3,9 4,3 4,7 5,1 5,6 6,2 6,8 7,5 8,2 9,1
SRIES E48, E96, E192 (Resistores de cinco faixas)
SRIE E48 1,00 1,05 1,10 1,15 1,21 1,33 1,40 1,47 1,54 1,62 1,69 1,78 1,87 1,96 2,05 2,15 2,26 2,37 2,49 2,61 2,74 2,87 3,01 3,16 3,32 3,48 3,65 3,83 4,02 4,22 4,42 4,64 4,87 5,11 5,36 5,62 5,90 6,19 6,49 6,81 7,15 7,50 7,87 8,25 8,66 9,09 9,53
SRIE E96 1,00 1,02 1,05 1,07 1,10 1,13 1,15 1,18 1,21 1,24 1,27 1,30 1,33 1,37 1,40 1,43 1,47 1,50 1,54 1,58 1,62 1,65 1,69 1,74 1,78 1,82 1,87 1,91 1,96 2,00 2,05 2,10 2,15 2,21 2,26 2,32 2,37 2,43 2,49 2,55 2,61 2,67 2,74 2,80 2,87 2,94 3,01 3,09 3,16 3,24 3,32 3,40 3,48 3,57 3,65 3,74 3,83 3,92 4,02 4,12 4,22 4,32 4,42 4,53 4,64 4,75 4,87 4,99 5,11 5,23 5,36 5,49 5,62 5,76 5,90 6,04 6,19 6,34 6,49 6,81 7,15 7,32 7,50 7,68 7,87 8,06 8,25 8,66 8,87 9,09 9,31 9,53 9,76
SRIE E192 1,00 1,01 1,02 1,04 1,05 1,06 1,07 1,09 1,10 1,11 1,13 1,14 1,15 1,17 1,18 1,20 1,21 1,23 1,24 1,26 1,27 1,29 1,30 1,32 1,33 1,35 1,37 1,38 1,40 1,42 1,43 1,45 1,47 1,49 1,50 1,52 1,54 1,56 1,58 1,60 1,62 1,64 1,65 1,67 1,69 1,72 1,74 1,76 1,78 1,80 1,82 1,84 1,87 1,89 1,91 1,93 1,96 1,98 2,00 2,03 2,05 2,08 2,10 2,13 2,15 2,18 2,21 2,23 2,26 2,29 2,32 2,34 2,37 2,40 2,43 2,46 2,49 2,52 2,55 2,58 2,61 2,64 2,67 2,71 2,74 2,77 2,80 2,84 2,87 2,91 2,94 2,98 3,01 3,05 3,09 3,12 3,16 3,20 3,24 3,28 3,32 3,36 3,40 3,44 3,48 3,52 3,57 3,61 3,65 3,70 3,74 3,79 3,83 3,88 3,92 3,97 4,02 4,07 4,12 4,17 4,22 4,27 4,32 4,37 4,42 4,48 4,53 4,59 4,64 4,70 4,75 4,81 4,87 4,93 4,99 5,05 5,11 5,17 5,23 5,30 5,36 5,42 5,49 5,56 5,62 5,69 5,76 5,83 5,90 5,97 6,04 6,12 6,19 6,26 6,34 6,42 6,49 6,57 6,65 6,73 6,81 6,90 6,98 7,06 7,15 7,23 7,32 7,41 7,50 7,59 7,68 7,77 7,87 7,96 8,06 8,16 8,25 8,35 8,45 8,56 8,66 8,76 8,87 8,98 9,09 9,19 9,31 9,42 9,53 9,65 9,76 9,88
ELETRNICA
12
Para maior compreenso das tabelas acima, acesse: Identificao de Resistores http://samengstrom.com/nxl/2020/6_band_resistor_color_code_page.en.html
Tabelas das sries de resistores http://www.logwell.com/tech/components/resistor_values.html
O uso de resistores se faz em todo e qualquer tipo de circuito que utilize energia eltrica, portanto o componente passivo mais
utilizado nesta rea.
Resistores podem ser associados de trs maneiras: Srie, Paralela ou de forma Mista.
Rt = R1 + R2 + Rn 1/Rt = 1/R1 + 1/R2 + 1/Rn Rt= R1 + R2 + (R3 x R4 / R3 + R4)
Resistor de Filme Metlico
(Metal Oxide Film Resistor)
Resistor de Filme Carbono
(Carbon Film Resistor)
Resistor de Fio com Dissipador de Alumnio
(Aluminum Housed Wire Wound Power
Resistor)
Resistor Cermico
(Wire wound ceramic resistor)
Resistor de Fio (Wire Resistor)
ELETRNICA
13
CAPACITORES
CAPACITORES OU CONDENSADORES:
Capacitores diferentemente dos resistores que so utilizados para limitar a passagem de corrente eltrica, causando
uma queda de tenso sobre eles prprios, um componente que armazena energia eltrica.
Esta caracterstica evidenciada pela sua construo. Um capacitor constitudo por duas placas paralelas isoladas
por um material denominado dieltrico. As placas de um capacitor podem ser de alumnio, polister, polipropileno, tntalo ou outro tipo de material. O dieltrico pode ser mica, vidro, papel e at mesmo o ar.
Capacitores so utilizados para eliminar sinais indesejados, oferecendo um caminho mais fcil pelo qual a energia
associada a esses sinais esprios pode ser escoada, impedindo-a de invadir o circuito protegido. Nestas aplicaes,
normalmente quanto maior a capacitncia melhor o efeito obtido e podem apresentar grandes variaes de tolerncias.
J capacitores empregados em aplicaes que requerem maior preciso, tais como os capacitores que determinam a
freqncia de oscilao de um circuito, possuem tolerncias menores, so mais precisos e mais estveis, principalmente com as
variaes de temperatura.
A capacitncia de um capacitor uma constante caracterstica do componente, assim, ela vai depender de certos
fatores prprios do capacitor. A rea das armaduras, por exemplo, influi na capacitncia, que tanto maior quanto maior for o
valor desta rea. Em outras palavras, a capacitncia C proporcional rea A de cada armadura, ou seja:
C A A espessura do dieltrico outro fator que influi na capacitncia. Verifica-se que quanto menor for a distncia d entre
as armaduras maior ser a capacitncia C do componente, isto :
C 1/d Este fator tambm utilizado nos capacitores modernos, nos quais se usam dieltricos de grande poder de isolamento,
com espessura bastante reduzida, de modo a obter grande capacitncia.
C = ke0 . A/d Onde:
Material Rigidez (kV/cm Constante (k)
C: Capacitncia; Ar 30 1
Ke0: Constante dieltrica; Vidro 75-300 3,8
d: Distncia entre as superfcies condutoras; Ebonite 270-400 2,8
A: rea dos condutores. Mica 600-750 5,4-8,7
Borracha Pura 330 3
xido de alumnio 8,4
Pentxido de Tntalo 26
Cera de abelha 1100 3,7
Parafina 600 3,5
A unidade de capacitncia expressa em Farad, em homenagem ao cientista britnico Michel Faraday. J que o farad
uma unidade muito grande, valores de capacitores so geralmente expressos em microfarads (F), nanofarads (nF), ou picofarads (pF).
Como o milifarad raramente usado na prtica, uma capacitncia de 4.710-3 F, por exemplo, geralmente escrita como
4.700F (embora tambm possa ser 4,7mF).
TIPOS DE CAPACITORES
Capacitores de mica;
Capacitores de papel;
Capacitores Stiroflex;
Capacitores de polipropileno;
Capacitores de polister;
Capacitores de policarbonato;
Capacitores cermicos;
Capacitores eletrolticos Alumnio ou Tntalo;
Supercapacitores.
ELETRNICA
14
SIMBOLOGIA E CDIGO DE CORES
TABELA DE APLICAES:
ELETRNICA
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ASSOCIAO DE CAPACITORES:
ASSOCIAO SRIE
321.
321
321
1111
tan
CCCC
UUUU
teconsQQQ
eq
ASSOCIAO PARALELA
321.
321
321 tan
CCCC
QQQQ
teconsUUU
eq
MLTIPLOS DO FARAD
ELETRNICA
16
INDUTORES
INDUTORES:
Indutor um dispositivo eltrico passivo que armazena energia na forma de campo magntico, normalmente
combinando o efeito de vrios laos da corrente eltrica. Indutore podem ser utilizados em circuitos como filtros passa baixa,
passa bandas, passa altas ou rejeitando freqncias, ou ento como filtros em fontes de alimentao. Outra aplicao em
fontes chaveadas. Geralmente o indutor constituido de uma bobina de material condutor, por exemplo, fio de cobre. Um ncleo de
material ferromagntico aumenta a indutncia concentrando as linhas de fora de campo magntico que fluem pelo interior das
espiras.
Indutores, assim como capacitores podem ser construdos em circuitos integrados utilizando o mesmo processo de
fabricao de transistores.
Para frequncias acima de 400Hz utiliza-se nucleos de ferrite. Quanto maior a frequncia, menor ser o ncleo. Para
frequncias de 0Hz a 400Hz, usa-se como ncleo o ao silcio.
Um grande fabricante de ncleos de ferrite a empresa brasileira Thornton Eletrnica Ltda.
Ncleos de Ferrite Thornton
Permeabilidade o grau de magnetizao de um material em resposta a um campo magntico. A permeabilidade absoluta
representada pela letra grega (pronuncia-se mi).
= B / H onde B a densidade do fluxo magntico (tambm conhecida como induo magntica) no material e H a fora do campo
magntico.
ELETRNICA
17
No sistema internacional de unidades, a densidade do fluxo magntico medida em teslas (T), a fora do campo
magntico em Ampres por metro (A/m) e a permeabilidade em Henry por metro (H/m), ou Newton por Ampre ao quadrado
(N/A2).
A permeabilidade relativa, por vezes escrita com o smbolo r e frequentemente apenas com , a razo entre a
permeabilidade absoluta e a permeabilidade do espao livre (vcuo) 0:
r = / 0 onde: 0 = 4 10-7 NA-2
TABELA DE CONVERSES
FRMULAS
ELETRNICA
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NCLEOS DE FERRITE
Fabricados com materiais nquel-zinco e magnsio-zinco, e designados pelo prefixo FT; os ncleos de ferrite de nquel-zinco tm alto volume de resistividade, alto Q de 500 kHz a 100 MHz, moderada estabilidade de temperatura e vo de 125 a 850 na escala de permeabilidade relativa (r). J os ncleos de ferrite de magnsio-zinco tem uma permeabilidade
relativa (r) muito alta, de 850 a 5000, alto Q de 1 kHz a 1 MHz, baixo volume de resistividade e moderada saturao, sendo muito utilizados em fontes de alimentao e filtros de RFI ( o caso dos ferrites utilizados em antenas internas de rdios AM).
INDUTNCIA
Indutncia a grandeza fsica associada aos indutores, simbolizada pela letra L, medida em Henry (H), e
representada graficamente por um fio helicoidal. Em outras palavras um parmetro dos circuitos lineares que relaciona a
tenso induzida por um campo magntico varivel corrente responsvel pelo campo. A tenso entre os terminais de um
indutor proporcional taxa de variao da corrente que o atravessa. Matematicamente temos:
onde u(t) a tenso instntanea, sua unidade de medida o volt (V), L a indutncia, sua unidade de medida o Henry (H), i
a corrente, sua unidade de medida o ampere (A) e t o tempo (s).
ENERGIA
A energia (medida em joules, no SI) armazenada num indutor igual quantidade de trabalho necessria para
estabalecer o fluxo de corrente atravs do indutor e, conseqentemente, o campo magntico. dada por:
Onde I a corrente que circula pelo indutor.
ELETRNICA
19
Um indutor resiste somente a mudanas de corrente. Um indutor ideal no oferece resistncia para corrente contnua,
exceto quando a corrente ligada e desligada, caso em que faz a mudana de modo mais gradual. Porm, a maioria dos
indutores do mundo real so construdos a partir de materiais com resistncia eltrica finita, que se ope at mesmo corrente
direta.
A relao entre a variao da tenso de acordo com o tempo u(t) atravs de um indutor com indutncia L e a variao
da corrente de acordo com o tempo i(t) que passa por ele descrita pela equao diferencial:
Quando uma corrente alternada (CA) senoidal flui por um indutor, uma tenso alternada senoidal (ou fora
eletromotriz, Fem) induzida. A amplitude da Fem est relacionada com a amplitude da corrente e com a freqncia da
senide pela seguinte equao:
onde a freqncia angular da senide definida em termos da freqncia f por:
A reatncia indutiva definida por:
onde XL a reatncia indutiva medida em Ohms (medida de resistncia), a freqncia angula, f a freqncia em hertz, e L a indutncia. A reatncia indutiva o componente positivo imaginrio da impedncia.
A impedncia complexa de um indutor dada por:
onde j a unidade imaginria.
ASSOCIAO DE INDUTORES
Cada indutor de uma configurao em paralelo possui a mesma diferena de potencial (tenso) que os demais. Para
encontrar a indutncia equivalente total (Leq):
A corrente atravs de indutores em srie permanece a mesma, mas a tenso de cada indutor pode ser diferente. A soma das diferenas de potencial igual tenso total. Para encontrar a indutncia total:
ELETRNICA
20
D I O D O S
A primeira vlvula eletrnica, o diodo, surgiu quando Thomas Alva Edison em 1879 faz funcionar mais uma de suas
invenes, que foi a lmpada eltrica. Neste momento ele no imaginava estar tambm fazendo nascer tcnica que
proporcionaria a construo da primeira vlvula de rdio.
A lmpada de Edison consistia em um filamento de carvo colocado dentro de uma
ampola de vidro, na qual era produzido o vcuo. Apesar do sucesso inicial, algo comeou a
preocupar o inventor. Depois de algumas horas ligada a lmpada apresentava certo enegrecimento em sua ampola de vidro, reduzindo, portanto a luminosidade. Estudando o
fenmeno, concluiu Edison que partculas de carvo se desprendiam do filamento em direo
ampola, causando seu enegrecimento. Em uma das tentativas de resolver o problema,
colocou dentro da lmpada e em paralelo com o filamento, um segundo elemento que
consistia em um simples fio metlico. A inteno era que este novo elemento retivesse as
partculas de carvo, evitando assim que atingissem a ampola.
Conectando este fio a uma tenso positiva, notava-se uma deflexo no galvanmetro
conectado em srie, indicando uma passagem de corrente entre este novo elemento e o
filamento da lmpada. Confirmou-se ento a suposio de que o novo elemento solucionaria a
questo do enegrecimento. Edison ento concluiu que a corrente que circulava entre o
filamento e o fio metlico (que hoje chamaramos de placa) no circulava atravs do vcuo, mas sim atravs das partculas de carvo emitidas pelo filamento.
Observou tambm que ao aplicar uma tenso negativa ao novo elemento, o galvanmetro nada indicava, concluindo,
pois que a corrente circulava em um nico sentido. Embora no o tenha conseguido explicar convenientemente, batizou a nova
descoberta como "EFEITO EDISON, fato este levado ao pblico em 1883. Em verdade sem o saber, Edison havia construdo a primeira vlvula terminica.
Outros pesquisadores haveriam de prosseguir os estudos sobre a descoberta de T. A. Edison, assim que em 1895, W.
R. Preece, na Inglaterra estudou mais profundamente o fenmeno, chegando a concluses bem mais concretas. Concluiu
Preece que partculas carregadas de eletricidade negativa eram emitidas pelo filamento e atradas pelo segundo elemento
carregado com eletricidade positiva e repelidas pelo mesmo, quando carregado negativamente (emisso de eltrons). Apesar do
estudo mais aprofundado, no ocorreram a Preece quaisquer usos prticos, resultantes das concluses a que chegou.
O assunto caiu no esquecimento e somente nove anos mais tarde, em 1904, outro pesquisador ingls, John Ambrose
Fleming daria prosseguimento e obteria o primeiro resultado prtico. Ao contrrio de Edison e Preece, que utilizaram como segundo elemento, apenas um fio metlico, ao professor Fleming ocorreu idia de envolver todo o filamento da lmpada com
uma placa metlica. Como resultado obteve correntes muito maiores circulando entre o filamento e a placa observando que
tambm variavam de intensidade de acordo com o dimetro da placa e a distancia desta em relao ao filamento. A primeira
vlvula "diodo" de uso prtico estava criada, pois Fleming teve a feliz iniciativa de us-la como detector de ondas
radioeltricas.
A vlvula Diodo dois elementos internos: placa e catodo. Algumas no possuem catodo, sendo chamadas de diodos
de aquecimento direto. O prprio filamento emite os eltrons para a placa. Os diodos com catodo so chamados de
aquecimento indireto. Abaixo vemos alguns tipos e o funcionamento.
O diodo moderno o mais simples dispositivo semicondutor; constitudo de uma juno PN semicondutora, permite
conduzir em um s sentido, tal qual a lmpada de Edison, que originou a primeira vlvula. Os tipos mais usados so de Si (Silcio) e de Ge (Germnio). O seu comportamento eltrico depende da distribuio
de impurezas e da geometria da juno.
So classificados como diodos de sinal, retificadores, zeners, reguladores de tenso, detectores, emissores de luz,
fotos-diodo, etc..
Geralmente, os diodos so utilizados de tal forma a se aproveitar as caractersticas de assimetria da relao volt-
ampre; so usados no chaveamento e na gerao de tenses e correntes alternadas, em resumo o diodo um dispositivo de
ELETRNICA
21
semicondutor que permite a corrente fluir em uma s direo. Embora um transistor tambm seja um dispositivo semicondutor,
no opera do mesmo modo que um diodo. Um diodo feito especificamente para permitir que a corrente flua em uma s
direo.
TIPOS DE DIODOS:
Diodo Retificador Diodo Zener Diodo Tnel Diodo Schottky
Diodo PIN Diodo GUNN Diodo Varicap Diodo LED
Diodo Emissor de Luz Diodo Receptor ou fotodiodo Foto-acoplador Diodo LASER
DIAC SCR TRIAC TransZorb
ELETRNICA
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NOMENCLATURAS:
As nomenclaturas dos dispositivos semicondutores seguem o padro JEDEC (JOINT ELECTRONIC DEVICES
ENGINEERING COUNCIL), que normaliza (STANDARD) as pinagens e nomenclaturas dos componentes.
A primeira letra indica o tipo de
material semicondutor A segunda letra indica o tipo e aplicao
A Germnio A Diodo de sinal (diodo detector, de comutao a alta velocidade, misturador);
B Silcio B Diodo de capacitncia varivel (VARICAP)
C Arseneto de Glio C Transistor de aplicao em baixa freqncia
D Antimnio de ndio D Transistor de potncia para aplicao em baixa freqncia
R Outros compostos E Diodo Tnel
F Transistor de aplicao em alta freqncia
L Transistor de potncia para aplicao em alta freqncia
P Dispositivo sensvel radiao
R Tiristores
S Transistor de aplicao em comutao
T Tiristores
U Transistor de potncia para aplicao em comutao
X Diodo multiplicador (VARACTOR);
Y Diodo de potncia;
Z Diodo Zener;
NMERO PRIMEIRA LETRA SEGUNDA LETRA
0 Foto-transistor S Semicondutor A Transistor PNP A.F.
1 Diodo B Transistor PNP B.F.
2 Transistor C Transistor NPN A.F.
3 Semicondutor com duas portas D Transistor NPN B.F.
F TIRISTOR P
G TIRISTOR N
J FET canal P
K FET canal N
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ENCAPSULAMENTOS:
DO-3 D0-35 DO-41 TO-220AC
TO-3 PWRTAB PWRTABS SOT-223
SMA SMB SMC D618SL
D2pak Dpak TO-220AB TO-200AC
B380C1000G (GS) KBPC (D46) KBB (D37) GBL
GBU* GBPC (D34) * MB (D34) MT (D63)
DF8 (D71) DF (D70) SMD LED SMD
* International Rectifier
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EXPERINCIA 01
LEVANTAMENTO DA CURVA CARACTERSTICA DO DIODO RETIFICADOR
PR-RELATRIO 01
1) Defina o que vem a ser um diodo retificador; ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
2) Quais as principais diferenas entre diodos de germnio e diodos de silcio; ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
3) Quais efeitos a variao de temperatura pode causar nas caractersticas intrnsecas de um diodo retificador; ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
4) Defina o que vem a ser tenso de ruptura de um diodo retificador; ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
5) Descreva os dois modos principais de operao do diodo semicondutor genrico (polarizao direta, polarizao reversa); ______________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Data Visto do Orientador: Aluno:
_____/______/_____ ________________________ _______________________________
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EXPERIMENTO 01
Lista de materiais Diodo Retificador 1N4007 3 unidades; Resistor 100R, 5W (fio) 3 unidades; Resistor 100R, 1/4W 3 unidades.
Papel milimetrado; Multmetro;
Fonte de alimentao;
Osciloscpio;
Proto-board.
6) Utilizando o datasheet do diodo 1N4007, preencher a tabela abaixo com suas caractersticas principais;
Parmetros Nomenclatura Valor
Tenso reversa de pico mxima
Tenso reversa contnua
Corrente contnua direta
Corrente de pico repetitiva
Corrente direta de surto (no repetitiva)
Tenso direta
Corrente reversa
7) A primeira parte do experimento extrair a curva direta do diodo, ou seja, a curva de conduo, conforme mostra a figura abaixo:
Vin VD (V) ID (mA) 0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,0
Complete a tabela com valores da tenso VD e da corrente ID medidas, com VIN variando de 0,1V a 10 VCC. Para tenses da fonte entre 0,1V e 1,0V, varie VIN em incrementos de 0,1V. A partir de 1,0V, os incrementos de VIN devem ser de 1,0V. A
corrente sobre o diodo no pode ultrapassar a corrente mxima direta.
ELETRNICA
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8) A segunda parte do experimento extrair a curva reversa do diodo, ou seja, a curva de corte, conforme mostra a figura abaixo:
Vin VD (V) ID (mA) 0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,0
Complete a tabela com valores da tenso VD e da corrente ID medidas, com VIN variando de 0,1V a 10 VCC. Para tenses da
fonte entre 0,1V e 1,0V, variar VIN em incrementos de 0,1V. A partir de 1,0V, os incrementos de VIN devem ser de 1,0V. A
tenso sobre o diodo no pode ultrapassar a mxima tenso reversa.
9) Com os dados obtidos, faa um esboo da curva VD x ID em papel milimetrado, identificando a tenso de ruptura (se houver). Anexar o grfico obtido ao experimento.
10) O que ocorre se ultrapassarmos a mxima tenso reversa na segunda parte do experimento? ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
11) A variao de temperatura causa influncia no funcionamento dos diodos. O que pode-se concluir sobre esta influncia?
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Data Visto do Orientador: Aluno:________________________________
_____/______/_____ ________________________ Aluno:________________________________
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EXPERINCIA 02
LEVANTAMENTO DA CURVA CARACTERSTICA DO DIODO ZENER
PR-RELATRIO 02
1) Defina o que vem a ser um diodo zener; ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
2) Qual a diferena entre diodos zener e retificador; ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
3) Quais efeitos a variao de temperatura pode causar nas caractersticas intrnsecas de um diodo zener; ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
4) Defina o que vem a ser efeito zener em um diodo; ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________
5) Descreva o que vem a ser efeito avalanche em um diodo zener? ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
6) Descreva as principais aplicaes de diodos zener em circuitos eletrnicos; ______________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
7) De que forma a variao de temperatura influncia no funcionamento de diodos zener? Se verdadeira, ao fazermos uma regulao zener de 36VCC, qual a melhor soluo? (Ref.: Integrated Electronics Millman Chap 3 Junction-Diode)
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Data Visto do Orientador: Aluno:
_____/______/_____ ________________________ _______________________________
ELETRNICA
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EXPERIMENTO 02
Lista de materiais Diodo Zener 6,8V (1N754) 3 unidades; Resistor 100R, 5W (fio) 3 unidades; Resistor 100R, 1/4W 3 unidades.
Papel milimetrado; Multmetro;
Fonte de alimentao;
Osciloscpio;
Proto-board.
8) Utilizando o datasheet do diodo 1N754 ou equivalente, preencher a tabela abaixo com suas caractersticas principais;
Parmetros Nomenclatura Valor
Tenso zener nominal
Corrente zener de teste
Impedncia mxima
Corrente reversa mxima
Mxima corrente zener
Dissipao de potncia em CC
Forward Voltage
9) A primeira parte do experimento extrair a curva direta do diodo, ou seja, a curva de conduo, conforme mostra a figura abaixo:
Vin VD (V) ID (mA) 0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,0
Complete a tabela com valores da tenso VD e da corrente ID medidas, com VIN variando de 0,1V a 10VCC. Para tenses da
fonte entre 0,1V e 1,0V, varie VIN em incrementos de 0,1V. A partir de 1,0V, os incrementos de VIN devem ser de 1,0V. A
corrente sobre o diodo no pode ultrapassar a corrente mxima direta.
ELETRNICA
29
10) A segunda parte do experimento extrair a curva reversa do diodo, ou seja, tenso zener, como mostra a figura abaixo:
Vin VD (V) ID (mA) 0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,0
Complete a tabela com valores da tenso VD e da corrente ID medidas, com VIN variando de 0,1V a 10VCC. Para tenses da
fonte entre 0,1V e 1,0V, variar VIN em incrementos de 0,1V. A partir de 1,0V, os incrementos de VIN devem ser de 1,0V. A
tenso sobre o diodo no pode ultrapassar a mxima tenso reversa.
11) Com os dados obtidos, faa um esboo da curva VD x ID em papel milimetrado, identificando a tenso de ruptura (se houver). Anexar o grfico obtido ao experimento.
12) No circuito acima (item 9), associe dois diodos zener em srie. Explique o que foi observado. ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
13) O que ocorre se ultrapassarmos a mxima tenso reversa na segunda parte do experimento? Associe as duas sadas da fonte de alimentao no modo srie. Varie a tenso at chegar ao mximo (60VCC). Observe a variao de corrente e
tenso sobre o diodo zener.
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
14) Quais as principais diferenas observadas entre diodo retificador e diodo zener em termos de funcionamento? ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Data Visto do Orientador: Aluno:________________________________
_____/______/_____ ________________________ Aluno:________________________________
ELETRNICA
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EXPERINCIA 03
CIRCUITOS A DIODOS
Diodos so utilizados em vrias aplicaes, onde em cada uma delas, especificamente so necessrios os mais
diversos tipos de diodos, j mostrados nesta apostila. Alm da sua utilizao em circuitos analgicos tais como; fontes de
alimentao, ceifadores, grampeadores, proteo; os mesmos so utilizados tambm em circuitos digitais, na elaborao de
portas lgicas. Neste experimento ser visto a associao de diodos e construo de portas lgicas.
PR-RELATRIO 03
1) Dado o circuito abaixo, determinar VD e ID;
ID
VOUT
2) Dado o circuito abaixo, determinar VOUT;
VOUT
3) Dado o circuito abaixo, analis-lo e mostrar o comportamento dos LEDs. Quais iro acender, quais no iro acender e
quais no iro funcionar normalmente;
4) Analisar o funcionamento dos circuitos abaixo e definir o tipo de porta lgica. Escrever a expresso lgica de cada circuito;
Data Visto do Orientador: Aluno:
_____/______/_____ ________________________ _______________________________
ELETRNICA
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EXPERIMENTO 03
Lista de materiais Diodo de sinal 1N4148;
Resistores; LEDs.
Multmetro;
Fonte de alimentao; Osciloscpio;
Proto-board.
5) Montar o circuito do item 1 e comparar os valores tericos e experimentais;
6) Montar o circuito do item 2 e comparar os valores tericos e experimentais;
7) Montar o circuito do item 3 e comparar os valores tericos e experimentais;
8) Montar o circuito do item 4 e comparar os valores tericos e experimentais;
Data Visto do Orientador: Aluno:________________________________
_____/______/_____ ________________________ Aluno:________________________________
ELETRNICA
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EXPERINCIA 04
CIRCUITO RETIFICADOR EM MEIA ONDA
Desenvolvimento e montagem de um circuito retificador em meia onda, que ser alimentado pela rede eltrica.
Lista de materiais
Transformador 12V-0-12V 500mA; Diodo 1N4007;
Resistor de carga 5W fio (calcular); Capacitor Eletroltico (calcular);
Capacitor 100nF Disco Cermico.
Multmetro;
Osciloscpio;
Proto-board.
PR-RELATRIO 04
1) Desenvolva um circuito retificador de meia onda alimentado por 12VCA e 175mA. Mostre a forma de onda da tenso secundria do transformador no grfico 1, e a tenso retificada, com seu valor de Pico (VP) e valor mdio (Vmdio) no
grfico 2.
Grfico 1 Grfico 2
2) Calcule o valor do capacitor de filtro para a corrente de 175mA. Determine qual a tenso de isolao necessria para este capacitor;
Data Visto do Orientador: Aluno:
_____/______/_____ ________________________ _______________________________
ELETRNICA
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EXPERIMENTO 04
3) Verifique a forma de onda na sada secundria do transformador (ensaio a vazio), conforme figura 3.1, utilizando o osciloscpio. Em seguida insira o ampermetro (em CA) e a carga no secundrio do transformador. Verifique o valor de
corrente fornecida e o valor da tenso sobre a carga com auxlio do osciloscpio, conforme figura 3.2. Insira as formas de
ondas nos grficos (figura 3.1 grfico 1, figura 3.2 grfico2, abaixo juntamente com as respectivas cotas.
Figura 3.1 Figura 3.2
grfico 1 grfico 2
4) Monte no proto-board o circuito retificador de meia onda em etapas conforme figura 3.3. Com osciloscpio verifique a forma de onda entre o secundrio do transformador e o diodo retificador, em seguida verifique o sinal entre o diodo e a
carga RL, sem o capacitor. Insira as formas de ondas e valores obtidos nos grficos abaixo com as respectivas cotas;
Figura 3.3
grfico 3 (canal 1) grfico 4 (canal 2)
ELETRNICA
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5) Compare e descreva os resultados obtidos nos grficos 1 e 3. ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
6) Coloque o filtro (capacitor C1) no circuito, observe a forma de onda, e insira no grfico abaixo. Adicione em paralelo a carga RL, mais uma carga com o mesmo valor. Esta carga ir para 50% do valor nominal de RL. Qual o valor da tenso de ripple encontrado?
grfico 5 (canal 2) grfico 6 (canal 2)
7) Volte carga original e coloque o osciloscpio em modo CA. Mea o rudo CA na sada do circuito. Qual o valor do rudo de alta freqncia (VCA) encontrado?
Grfico 1 Grfico 2 Grfico 3 Grfico 4
VPP Carga = RL Carga = 50%RL
VP VP VCC VCC
VRMS VCC VCA VCA
IDC IDC IDC Frequncia (f) fpulsante Vripple Vripple Perodo (T) Tpulsante Regulao (%) Regulao (%)
8) Qual o percentual de regulao da fonte, medida sem carga e com carga? Qual o percentual em relao tenso de ripple?
______________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________
Data Visto do Orientador: Aluno:________________________________
_____/______/_____ ________________________ Aluno:________________________________
ELETRNICA
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EXPERINCIA 05
FONTE REGULADA E GERADOR DE BASE DE TEMPO
Fontes de alimentao com reguladores de tenso permitem uma larga gama de aplicaes. A utilizao correta destes
reguladores levando-se em conta as suas especificaes encontrada em datasheets fornecidos pelos fabricantes. Alguns itens
so importantes no momento de se projetar circuitos como o apresentado abaixo.
Este circuito composto por uma fonte de alimentao com retificao em onda completa com derivao central. Alem
disto possui uma sada osciladora em 60Hz (frequncia da rede), em nvel TTL. O valor TTL controlado por um diodo zener.
Para melhorar a resposta do sinal de clock (60Hz), coloca-se um circuito Schmitt Trigger na sua sada.
PR-RELATRIO 05
1) Defina os tipos de reguladores de tenso quanto as suas sadas; ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
2) Quais os reguladores de tenso mais comuns para sada positiva? ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
3) Quais os reguladores de tenso mais comuns para sada negativa? ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
4) Qual a tenso mnima a ser aplicada em um regulador de tenso de +5VCC, na sua entrada, para que sua regulao na sada seja estvel?
______________________________________________________________________________________________________
5) Qual a tenso mxima a ser aplicada em um regulador de tenso para +24VCC, na sua entrada, levando-se em conta a corrente mxima, para que sua proteo de sobre tenso no atue?
______________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
6) Qual a temperatura mxima para que a proteo de sobre corrente no atue nos reguladores? ______________________________________________________________________________________________________
7) Defina o que vem a ser tenso de ripple ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
8) Defina o que vem a ser CMRR (Common Mode Rejection Ratio)? ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Data Visto do Orientador: Aluno:
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ELETRNICA
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EXPERIMENTO 05
Lista de materiais TR1 Transformador 127V - 9-0-9V ou 12-0-12V 500mA; Cabo de alimentao com plugue (dois pinos); D1, D2, D3 Diodo retificador 1N4007 ou equivalente; IC1 Regulador de tenso 7805 5V; C1 Capacitor eletroltico 470uF x 50V (ou tenso maior); C2 Capacitor de disco cermico 100nF x 35V; C3 Capacitor eletroltico 470uF x 25V; C4 Capacitor de disco cermico 100nF x 35V; R1 Resistor 100R - 1/2W; D4 Diodo Zener 5V1 400mW ou 1W; IC2 CD40106, ou 7414; RLED Calcular; LED comum 2 unidades; LED alto brilho 2 unidades.
Multmetro;
Fonte de alimentao; Osciloscpio;
Proto-board.
Para os Circuitos Seqenciais e Mquinas de Estados Finito funcionarem, necessrio que exista a funo Clock (CLK).
Para isto, montar o circuito abaixo onde tem-se alm da fonte de alimentao um gerador de clock a partir da freqncia de
rede eltrica, que permite gerar trem de pulsos (onda quadrada) a partir da rede eltrica.
9) O circuito abaixo mostra como possvel, a partir de um sinal senoidal retificado obter uma onda de forma quadrada utilizando um inversor (NOT) tipo Schmitt Trigger. Montar o circuito no proto-board e observar o funcionamento utilizando um osciloscpio, para medir em cada ponto indicado. O LED conectado na sada do circuito utilizado como
lmpada piloto, ou seja, sinaliza o funcionamento da fonte de alimentao.
Obs.: Medir o ponto 2 sem C1 e C2, ponto 3 com C1 e C2.
10) Desenhe as formas de ondas obtidas nos grficos da prxima pgina. Descrever os resultados encontrados em cada ponto de teste.
Obter os resultados dos pontos mostrados no circuito e anexar ao relatrio final, a ser entregue na prxima aula de laboratrio.
Data Visto do Orientador: Aluno:________________________________
_____/______/_____ ________________________ Aluno:________________________________
ELETRNICA
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Cabo ou Rabicho de Alimentao CA Porta Fusvel - Fusvel
Transformador de Alimentao (abaixador) Taps Primrio e Secundrio
Primrio: Preto 0V Marrom 127V Vermelho 220V
Secundrio: Azul 12V Preto 0V Azul 12V
Diodo Retificador Capacitor Eletroltico
Capacitor Disco Cermico Regulador de Tenso Positivo
Resistores Diodo Zener
Circuito Integrado CD40106 LED Light Emitting Diode
ELETRNICA
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Ponto 1 Ponto 2
Ponto 3 Ponto 4
Ponto 5 Ponto 6
Ponto 7 Ponto 8, 9
ELETRNICA
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EXPERINCIA 06
CIRCUITO RETIFICADOR ONDA COMPLETA EM PONTE
Lista de materiais Transformador 12V-0-12V 500mA; Diodo 1N4007;
Resistor de carga 5W fio (calcular); Capacitor Eletroltico (calcular) 2 unidades; Capacitor 100nF Disco Cermico 4 unidades; Capacitor 1000uF x 25V 2 unidades; Regulador de tenso 7815 ou 7812;
Regulador de tenso 7915 ou 7912;
DISSIPADOR.
Multmetro;
Osciloscpio;
Proto-board.
PR-RELATRIO 06
1) Desenvolva um circuito retificador de onda completa em ponte alimentado por 12 VCA, 500 mA. Mostre nos grficos abaixo a tenso secundria do transformador (grfico 1), e a tenso retificada, com seu valor de Pico (VP) e valor CC (VCC),
grfico 2.
grfico 1 grfico 2
2) Calcular o valor do capacitor de filtro. Determine qual a tenso de isolao deste capacitor;
Data Visto do Orientador: Aluno:
_____/______/_____ ________________________ _______________________________
ELETRNICA
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EXPERIMENTO 06
3) Monte no proto-board o circuito retificador do item 1. Com osciloscpio verifique a forma de onda entre o secundrio do transformador e os diodos retificadores. Em seguida verifique o sinal entre o diodo e a carga RL, sem o capacitor. Insira as
formas de ondas nos grficos abaixo;
Sinal entre o secundrio do trafo e diodo Sinal entre o diodo e a carga
4) Mantenha a carga e insira o capacitor (filtro) no circuito, observe a forma de onda, e insira no grfico abaixo. Coloque a carga de 50% de RL e verifique a forma de onda sobre a carga. Qual o valor da tenso de ripple encontrado. Insira a forma de onda no grfico abaixo;
Forma de onda na sada com carga a 100% Forma de onda com a o dobro da carga (RL/2)
5) Volte carga original e coloque o osciloscpio em modo CA. Mea o rudo CA na sada do circuito. Qual o valor do rudo de alta freqncia (VCA) encontrado? Qual o percentual de regulao da fonte, medida com carga e o dobro da carga?
Grfico 1 Grfico 2 Grfico 3 Grfico 4
VPP Carga = RL Carga = 50%RL
VP VP VCC VCC
VRMS VCC VCA VCA
IDC(mA) IDC(mA) IDC(mA) Frequncia(f) fpulsante Vripple Vripple Perodo (T) Tpulsante Regulao (%) Regulao (%)
6) Quais as principais diferenas entre os circuitos da experincia 04 e a 06? ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
ELETRNICA
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7) Utilizando os mesmos clculos para capacitores, construir uma fonte simtrica utilizando a retificao onda completa em ponte com derivao central. Inserir os reguladores de tenso positiva (7815) e negativa (7915) no circuito, seguindo o
datasheet dos mesmos. Mostrar o circuito.
Sinal entre o secundrio do trafo e diodos Sinal entre os diodos e a carga
Sinais antes dos reguladores de tenso Sinais aps os reguladores de tenso
8) Qual a aplicao deste tipo de fonte? ______________________________________________________________________________________________________
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9) possvel ter as mesmas sadas utilizando retificao onda completa a dois diodos com derivao central? _____________________________________________________________________________________________________
Data Visto do Orientador: Aluno:________________________________
_____/______/_____ ________________________ Aluno:________________________________
ELETRNICA
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EXPERINCIA 07
CIRCUITOS CEIFADORES
Circuitos ceifadores tambm conhecidos como limitadores utilizados para cortar parte dos semiciclos de sinais alternados
(senoidal, triangular ou quadrado). Sua principal aplicao limitar a amplitude destas ondas.
PR-RELATRIO 07
1) Dado o sinal senoidal abaixo, aplique um ceifamento de +2,5VCC;
2) Faa o mesmo aplicando um ceifamento de -4,5VCC;
3) Dada a onda senoidal abaixo, aplicar um ceifamento no semiciclo positivo de 3VCC e um ceifamento no semiciclo negativo de -3VCC;
Data Visto do Orientador: Aluno:
_____/______/_____ ________________________ _______________________________
ELETRNICA
43
EXPERIMENTO 07
Lista de materiais Diodo 1N4148 ou 1N914 (diodo de sinal) 3 unidades; Resistor 1k, 1/4W 3 unidades; Resistor 10k, 1/4W 3 unidades.
Fonte de alimentao;
Osciloscpio; Gerador de funes;
Proto-board.
4) Montar o circuito ceifador abaixo.
5) Aplique em VIN um sinal senoidal de 1kHz com amplitude de 16VPP, em seguida ceifar o sinal, aplicando 5VCC atravs de V1. Desenhe as duas formas de onda no grfico acima.
6) O que foi observado? ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
7) Inverta a polaridade de V1 e mostre o sinal obtido, aplicando 7VCC, atravs de V1;
8) Explique qual foi o resultado obtido? ______________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
9) Existe outra configurao que permita obter o mesmo tipo de sinal dos circuitos 4 e 7? Se sim, mostre os circuitos.
ELETRNICA
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10) Montar o circuito ceifador abaixo.
11) Aplique em VIN um sinal senoidal de 1kHz com amplitude de 16VPP, em seguida ceifar o sinal, aplicando 5VCC, atravs de V1. Desenhar as duas formas de onda no grfico acima.
12) O que foi observado? ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
13) Inverta a polaridade de V1, repita os passos do item 11 e mostre o sinal obtido. Desenhar as duas formas de ondas no grfico abaixo;
14) Explique qual foi o resultado obtido? ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
15) Existe outra configurao que permita obter o mesmo tipo de sinal na sada dos dois circuitos acima? Se sim, mostre os circuitos.
ELETRNICA
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16) Montar o circuito ceifador abaixo.
Item 17
17) Aplique em VIN um sinal senoidal de 1kHz com amplitude de
20VPP, em seguida ceifar o semiciclo positivo em 5VCC (V1) e
o semiciclo negativo em 7VCC (V2) e desenhe as formas de
onda no grfico ao lado;
18) Alterne o sinal de VIN para onda quadrada e mostre o resultado no grfico ao lado;
Item 18
19) Qual circuito na prtica substitui o circuito do item 16. Mostrar o circuito; ______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Data Visto do Orientador: Aluno:________________________________
_____/______/_____ ________________________ Aluno:________________________________
ELETRNICA
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EXPERINCIA 08
GRAMPEADORES E DOBRADORES DE TENSO
Um circuito grampeador permite adicionar em um circuito eletrnico um nvel CC, positivo ou negativo, em um sinal
alternado, seja ele senoidal, quadrado ou triangular.
Circuitos dobradores de tenso permitem dobrar o valor de uma tenso alternada ao mesmo tempo em que transforma
este sinal em um sinal contnuo. Sua aplicao pode ser encontrada em TVs e VCRs.
PR-RELATRIO 08
1) Dado o sinal senoidal abaixo, desloque-o positivamente (grampeador positivo) adicionando 5VCC;
2) Dado o sinal senoidal abaixo, desloque-o negativamente (grampeador negativo) adicionando -4VCC
3) Mostrar o circuito dobrador meia-onda ou cascata;
Data Visto do Orientador: Aluno:
_____/______/_____ ________________________ _______________________________
ELETRNICA
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EXPERIMENTO 08
Lista de materiais Diodo 1N4148 ou 1N914 (diodo de sinal) 3 unidades; Resistor 10k, 1/4W 3 unidades; Capacitor 100uF x 50V Ele
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