9 - A Sexualidade e o casamento · Cristo e o casamento • 3. Cristo e o divórcio • 4. Cristo e...

Preview:

Citation preview

9– Asexualidadeeocasamento

Tópicosaseremestudados:

• 1. O casamento como aliança • 2. Cristo e o casamento • 3. Cristo e o divórcio• 4. Cristo e o novo casamento

Objetivodalição

1) Saber: Compreender o que a Bíblia ensina sobre asexualidade no casamento.

2) Sentir: Amar com a mente e com o coração.3) Agir: Vencer as tentações e as lutas em nome de um

casamento feliz.

Casamento

• Por ser uma instituição criada por Deus paraatender aos propósitos divinos, não é de seadmirar que o matrimônio venha sendoridicularizado sistemática e violentamentepela mídia. Por isso, precisamos compreendera instrução divina quanto ao casamento eaplicá-la em nossa vida diária.

• Na epístola aos Hebreus, as Escriturasensinam: "venerado seja entre todos omatrimônio e o leito sem mácula" (13.4). talverdade a respeito do casamento indica-nosque ele deve ser respeitado, honrado evalorizado.

Mas,oque temos visto sobre ocasamento?

• O IBGE divulgou... pesquisa mostra umrecorde no número de divórcios no Brasil.

• Em um ano, os divórcios aumentaram 45,6%.Os dados divulgados pelo IBGE mostram queem um ano, mais de 351 mil casamentoschegaram ao fim, o maior número járegistrado na história do país.

• “Certo ferreiro cristão viviadizendo: ele está em mim, e euestou N’Ele! De tanto ouvir talabsurdo, sob o aspecto da física,tal como a conhecemos – doiscorpos não podem ou não ocupamo mesmo espaço ao mesmotempo, o engenheiro oquestionou.

REFLEXÃO

• Ele se calou até ao momento em que ao sairdo forno uma peça em chamas pela tenaz dofundidor, ele pode apontar para o engenheiroe perguntar-lhe, como se pode definir quemestá em quem? Pois era impossível definirfogo e ferro.”

•Assim,éàbasedocasamentocristão!

• Como expressão de sua vontade, o Criadorordenou, logo no princípio, que o homemdeixasse pai e mãe e se unisse à sua mulher, paraque ambos fossem "uma carne" (Gn 2.24).

• Oque aesposa normalmenteespera deseu marido?

Casamento écoisa séria!

•Oque omaridonormalmente espera da

sua esposa?

•OqueDeusesperadocasal?

• Vamos relembrar alguns pontos importantessobre este e não decepcioná-LO.

Introdução• Revista (leia).

1. O casamento como aliança

• Por que se usa aaliança de casamentona mão esquerda e ade noivado na mãodireita?

• Os egípcios, por volta de 2800 a.C., já usavamum anel para simbolizar o laço matrimonial.

• Para eles, um círculo, não tendo começo nemfim, representava a eternidade à qual a uniãose destinava.

• Cerca de 2 000 anos depois, os gregosdescobriram o magnetismo, que acabouinfluindo também nessa simbologia.

• Como eles acreditavam que o terceiro dedo damão esquerda possuía uma veia que levavadiretamente ao coração, passaram a usar neleum anel de ferro imantado, para que oscorações dos amantes permanecessem parasempre atraídos um pelo outro.

• OcostumefoiadotadopelosromanoseoVaticanomanteveatradição.

• Já o anel de noivado foi introduzido no ano860, por decreto do papa Nicolau I (858-867),que o instituiu como uma afirmação públicaobrigatória da intenção dos noivos.

• "Aaliançapassadamãodireitaparaamãoesquerdapararepresentaraaproximaçãodocompromissodefinitivo.Doladoesquerdo,elaficamaispróximadocoração“.

2. Cristo e o casamento

• Já vimos na aula 7 que JESUS DISSE QUE OMATRIMONIO É DE DEUS.

• Jesus reconheceu este fato quando disse que"desde o princípio da criação, Deus os fezmacho e fêmea. Por isso deixará o homem aseu pai e a sua mãe, e unir-se-á a suamulher. E serão os dois uma só carne: e assimjá não serão dois, mas uma só carne. Portantoo que Deus ajuntou não o separe o homem."Marcos 10:6-9.

• Jesus defendeu e aprovou o caso de Adão eEva, como um casamento que veio de DEUS.

• É um casamento aprovado por Deus. Nãoexistia nenhuma igreja, nenhuma nação. MASexistia uma autoridade que não só estava deacordo com a existência da família, mastambém era "responsável" pelo própriocasamento.

AMOR

• Ef 5: 25 Vós, maridos, amai vossas mulheres,como também Cristo amou a igreja, e a simesmo se entregou por ela.

• Esse amor não pode ser da boca para fora,não pode ser nos momentos de emoções, nãopode ser somente nos momentos de alegria...Este tem que ser verdadeiro e até que a morteos separe.

EXEMPLO

• Após60anosjuntos,casalmorredemãosdadascomhorasde

diferença.

• Um casal de idosos quepassou 60 anos juntosmorreu de mãos dadas, comapenas algumas horas dediferença Nova York, nosEstados Unidos.

• Ed Hale, de 83 anos, havia prometido àmulher, Floreen Hale, de 82 anos, que nunca adeixaria. Ele permaneceu ao lado dela mesmoapós ela morrer, e acabou morrendo 36 horasdepois.

• Os dois se conheceram em1952. Floreen estava emuma festa com seus amigospela primeira vez desde quehavia sofrido um acidentede carro, que matou seuprimeiro marido – ela estavacasada havia apenas seismeses.

• Quando derrepente Ed prometeu cuidar dedela pelo resto da vida.

• No fim de janeiro,entretanto, a promessafeita pelo homem decuidar de sua mulher até ofim quase foi quebradaquando ele foihospitalizado devido a umproblema na perna,considerado grave pelosmédicos.

• Ed pediu para ver sua mulher, sem saber queela também havia sido internada em um outrohospital com problemas no coração. Seuestado também era considerado grave.

• O homem ficou inconformado. “Ele disse‘preciso ver sua mãe, preciso falar com suamãe. Estou morrendo, eu preciso vê-la’”,contou Renee Hirsh, filha do casal. “Foi opior dia da minha vida.”

• O hospital onde Ed estava internadoconcordou em transferi-lo caso suas condiçõesde saúde melhorassem. Dois dias depois, issofoi possível, e ele foi levado para o hospitalonde Floreen estava.

• Os dois foram instalados em camas colocadasuma ao lado da outra. Floreen pareceuconfusa ao perceber que seu marido haviachegado. “Ela achou que ele talvez já tivessemorrido”, contou a filha do casal.

• Ao ser colocados próximos os dois trocaramjuras de amor novamente, deram as mãos, ealguns minutos depois Floreen morreu.

• Ed permaneceu ao seulado, e sua condição sedeteriorou. Após 36horas, ele tambémmorreu. Os dois foramenterrados juntos no dia13 de fevereiro.

Comonãolembrar...

3.Cristoeodivórcio

• O divórcio é o rompimento da aliança,celebrada diante de Deus, perante umministro, ou autoridade eclesiástica ourepresentada pela autoridade civil,encarregada de oficializar o casamento.

OQUEÉODIVÓRCIO?

• Na prática, é a expressão marcante da falta deamor, de entendimento, de união e defidelidade conjugal. Todo divórcio deixamarcas profundas nos que são alcançados poressa medida de caráter radical. Os que maissofrem são os filhos, que não entendemporque seus pais não conseguem viver juntos,e os mais próximos no intuito de querer evitareste.

• Para Deus, o divórcio é um ato nocivo,condenado em diversos textos da Bíbliadevido ao seu grande prejuízo para ainstituição familiar.

• Em certa ocasião, Jesus se deparou com a questão dodivórcio quando foi questionado por seus opositores.Isso porque nos anos finais do Antigo Testamentonão era incomum os homens de Israel abandonaremsuas esposas para contraírem um novo casamentocom mulheres mais novas de outras nações: Deususa o profeta Malaquias para condenar a atitude dosisraelitas:

OparecerdeJesusquantoaodivórcio.

• “Além disso, ainda cobris o altar do Senhorcom lágrimas, choro e gemidos, porque elenão olha mais para as ofertas, nem as aceitada vossa mão com prazer. Mesmo assim,perguntais: por quê?

• Porque o Senhor tem sido testemunha entre tie a esposa que tendes desde a juventude,para com a qual foste infiel, embora ela fossetua companheira e a mulher da tua aliançamatrimonial... Pois eu odeio o divórcio etambém odeio aquele que se veste deviolência” (Ml 2.13,14,16). Se analisarmos otexto, teremos duas observações a fazer:

• primeiro, que não adianta a pessoa sederramar diante do altar do Senhor e ofertarde forma abundante se não for fiel àcompanheira de sua mocidade (umareferência ao casamento feito na juventude edesprezado após os anos de convivência);

• e segundo, aos olhos de Deus, o divórcio e aviolência são como se fossem a mesma coisa.Divórcio e violência são usados no mesmoverso, como se demonstrasse que o divórcio éuma verdadeira violência para com Deus e afamília.

• Retornemos para Jesus, quando questionadono tocante à licitude do divórcio. Jesus sóentendeu ser tolerável o divórcio em caso deinfidelidade conjugal, e isso porque osisraelitas tinham um coração duro.

• E quando os fariseus citaram a pessoa deMoisés, querendo dizer que a Lei deveria ser“respeitada”, Jesus retornou ao princípio dacriação, ou seja, séculos antes da Lei, quandoDeus criou o homem e a mulher e fez dos dois“uma só carne” no casamento.

• Os fariseus queriam colocar Jesus contra a Lei,mas se esqueceram de analisar o que Deushavia proposto antes de a Lei de Moisés serapresentada ao povo de Israel. E foi esselembrete que Jesus fez, a fim de que odivórcio não fosse uma prática comum entre opovo de Deus, mas, sim, uma exceção entre ossantos.

O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO

O capítulo 24 do livro de Deuteronômio trata arespeito do divórcio. Como a prática havia setornado comum em Israel, o propósito da lei eraregulamentar tal situação a fim de evitar os abusose preservar a família.

Infelizmente, muitos que conhecem a Palavra doSenhor se divorciam por qualquer motivo.

A carta de divórcio.

A Lei de Moisés, apesar de não incentivar odivórcio, dispunha de vários mecanismospara torná-lo mais humano.

• No contexto histórico e cultural do AntigoTestamento, a sociedade era patriarcal porexcelência. O homem tinha a hegemonia emtudo, desde o governo, a liderança, e apreeminência absoluta, no lar, no casamento,e nas decisões mais importantes da vidasocial. Dessa forma, o divórcio era um direitoe um privilégio do homem.

• A mulher repudiada pelo homem não era bemvista pela comunidade. Mas tinha o direito deobter um documento oficial, chamado de“Carta de Divórcio”, ou de repúdio, que lhedava a faculdade de contrair novas núpcias.

• a) O divórcio por qualquer motivo.

• No Pentateuco, encontramos as informações mais clarassobre a questão do divórcio. No livro de Deuteronômio,lemos que: “Quando um homem tomar uma mulher e secasar com ela, então, será que, se não achar graça emseus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escritode repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da suacasa” (Dt 24.1 ).

• O texto nos demonstra que o homem tinha odireito de repudiar sua mulher por motivosbem subjetivos. Sem explicação clara, ohomem, depois de casado, podia “não achargraça” na mulher. E ver nela “coisa feia”.

• Que“coisafeia”seriaessa?

• Otextobíbliconãoesclarece!

• Segundo A escola de Shammai. Este rabinotinha uma interpretação radical deDeuteronômio 24.1. Segundo seuentendimento, a carta de divórcio só podia serdada à mulher em caso de fornicação ou deinfidelidade conjugal.

• Segundo A escola de Hillel. Este era um rabinode visão liberal, e favorecia a posição dohomem em relação à mulher.

• Por exemplo:• Se elas queimavam o pão = Carta de divórcio!• Não temperavam a comida adequadamente = Cartade divórcio!

• Não gostavam de suas maneiras = Carta de divórcio!• Não era boa dona de casa = Carta de divórcio!• Se encontrasse outra mais bela que ela = Carta dedivórcio!

• Ou,ainda:seusassecabelossoltos=Cartadedivórcio!

• Seandassepelasruassemmotivo=Cartadedivórcio!

• Sefalassecomhomensquenãofossemseusfamiliares=Cartadedivórcio!

• Semaltratasseospaisdoesposo=Cartadedivórcio!

• Segritassecomosmaridosdemaneiraqueosoutrosouvissem=Cartadedivórcio!

• b) A carta de divórcio.• Era um documento legal, fornecido à mulherrepudiada, a qual ficava livre para casar denovo. Chamava-se de “carta de liberdade” —“documento de emancipação” — que lhe davadireito a novo casamento (Duty, p. 29,30).

• A carta de divórcio ou de repúdio deveria serdada em presença de duas testemunhas, eas partes estariam livres para um novomatrimônio.

• Note-se, também, que a mulher não tinhadireito de pedir divórcio. Era privilégio dohomem. Este poderia escolher com quemviver.

• Mas não podemos esquecer: o propósito da leiera regulamentar tal situação a fim de evitar osabusos e preservar a família.

• Alguns pensam que nessa passagem viabiliza odivórcio, mas não é o caso. Nela apenas háreconhecimento do divórcio como prática emIsrael. O divórcio era um ato extremo,colocava um ponto final e permanente norelacionamento do casal.

• Uma vez divorciados, os ex cônjuges poderiamcasar com outras pessoas, mas jamaispoderiam reatar um com o outro. Estarestrição tinha a finalidade de prevenir aseparação por motivos frívolos. As pessoasdeveriam pensar duas vezes antes dedivorciar-se.

• Esta não é uma lei que institui o divórcio.Nenhuma lei do Antigo Testamento promoveo divórcio.

• Esta é uma lei que restringe a prática dodivórcio, o propósito dessas restricões eraimpedir o marido de precipitar-se em exercero direito de divórcio, visto que só ele poderiapedir tal.

O ensino de Jesus.

Os fariseus insistiram: "Então, por que mandouMoisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?"Uma mulher abandonada pelo marido ficariaexposta à miséria ou à prostituição parasobreviver. Com a carta de divórcio ela poderiacasar-se novamente.

• Nós temos aqui a lei de Cristo no caso dedivórcio, ocasionada, como algumas outrasmanifestações da sua vontade, por umadiscussão com ‘os fariseus’. Ele suportou tãopacientemente as contradições dospecadores, que as transformou em instruçõespara os seus próprios discípulos! Observe:

• O caso proposto pelos fariseus (v.3): ‘É lícitoao homem repudiar sua mulher por qualquermotivo?’. Os fariseus lhe perguntaram issopara provocá-lo, e não porque desejassemser ensinados por Ele.

• Algum tempo atrás, Ele havia, na Galileia,manifestado seu pensamento sobre esseassunto, contra aquilo que era uma práticacomum (cap. 5.31,32); e se Ele, do mesmomodo, se pronunciasse agora contra odivórcio, eles fariam uso disso para indispor eenfurecer o povo desse país contra Ele, queolharia com desconfiança para alguém quetentasse diminuir a liberdade de que elestanto gostavam.

• Os fariseus esperavam que Ele perdesse oafeto das pessoas tanto por esse como porqualquer um dos seus preceitos. Ou então, aarmadilha pode ter sido planejada dessaforma: se Ele dissesse que os divórcios nãoeram legais, eles o apontariam como uminimigo da lei de Moisés, que os permitia.

• se dissesse que eram legais, elescaracterizariam a sua doutrina como nãotendo em si aquela perfeição que eraesperada na doutrina do Messias, uma vezque, embora os divórcios fossem tolerados,eles eram vistos pela parte mais rígida dopovo como não sendo algo de boa reputação[...].

• Assim como a poligamia, no AntigoTestamento, que Ele permitiu ou melhor,tolerou. Há casos em que é impossível manterum relacionamento conjugal. Se ele vivetraindo sua mulher; se ela vive na prática deadultério; se um ou outro entra pelo caminhodo homossexualismo; tais práticas são tãoabomináveis, que desfazem o vínculoconjugal, e, na permissibilidade de Cristo, Eleadmite o divórcio.

• Não como regra, mas como exceção, como um“remédio amargo” para um mal maior.

• O evangelho de Cristo é sábio, justo e bom.Jesus não incentiva nem aprova o divórcio,mas o permite como um meio de reparar umdano moral de consequências drásticas,como um direito ao cônjuge que permanecefiel a Deus e ao casamento.

• No final do texto em que Jesus responde aosfariseus, seus discípulos ficaram estarrecidos.“Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é acondição do homem relativamente à mulher, nãoconvém casar” (Mt 19.10). Ficaram chocados como ensino de Jesus, que só admite divórcio e novocasamento, no caso de infidelidade. Eles queviviam numa sociedade patriarcal e machista,estavam acostumados a ver o divórcio “porqualquer motivo”.

O divórcio causa sérios inconvenientes à igrejalocal, às famílias e à sociedade. No projeto originalde Deus, não havia espaço para o divórcio.Precisamos tratar cada caso de modo pessoalsempre em conformidade com a Palavra de Deus.Não podemos fugir do que recomenda e prescrevea Bíblia Sagrada. E não podemos nos esquecer deque a Igreja é também uma "comunidadeterapêutica".

Odivórcionãofazpartedosplanosde

Deus.

Resumindo...

• ODivórcio pode trazer sérias consequencias.

• Vejamos este exemplo:

• Esta mulher da foto ao lado se• Casou ecomo todas,odesejo• Eraserfeliz para sempre.• Mas…

• Odivórcio chegou eapós este ela…• ...tatuou80%docorpopormais'glamour'navida.

• O divórcio foi traumático e, sem marido, Amanda Brignall, nacrise dos 30 e poucos anos, resolveu radicalizar: onze anosatrás, ela começou a tatuar o corpo freneticamente para pôrmais "glamour" à vida.

• "Quisacrescentarumpoucodeglamouràminhavida","Oúnicolugarquenãotatuoéobumbum.Porquenãoovejo",comentouela.

Conclusão

PR.ANDERSONLUISPEREIRAanderson@cetec.com.br