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A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO
SUSTENTÁCULO PARA A MELHORIA
DA QUALIDADE DE VIDA: UM ESTUDO
NA CIDADE DE MANAUS
Valéria Silva Melo de Souza (CIESA)
valeriasouza@vivax.com.br
Antonio Geraldo Harb (UEA)
gharb@ig.com.br
O objetivo deste artigo foi analisar os investimentos em abastecimento
de água, esgotamento sanitário e as suas correlações com doenças
diarréicas agudas em crianças de zero a nove anos, na cidade de
Manaus no período de 2002 a 2006. O esttudo revelou que o
abastecimento de água e esgotamento sanitário, é vital para a elevação
da qualidade de vida e podem minimizar as doenças diarréicas agudas,
porém comprovou serem insuficientes se não associados com a
mudança de hábitos higiênicos pessoais e coletivos, os quais podem ser
adquiridos por meio da educação ambiental.Para a análise
descritiva, estabeleceu-se um estudo comparativo entre duas zonas
geográficas da cidade, zona Norte e Centro-Sul, onde aplicou-se um
instrumento de pesquisa e constituiu-se uma amostra. Por meio das
análises de variância, análises de comparação entre as médias e a
análise fatorial, constatou-se significativas divergencias em algumas
variáveis. O estudo revela a necessidade de investimento no setor de
saneamento básico e na educação ambiental, nas zonas periféricas da
cidade de Manaus.
Palavras-chaves: Palavras-chave: qualidade de vida, educação
ambiental e investimento em abastecimento de água e esgotamento
sanitário.
XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A Engenharia de Produção e o Desenvolvimento Sustentável: Integrando Tecnologia e Gestão.
Salvador, BA, Brasil, 06 a 09 de outubro de 2009
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1. Introdução O relatório sobre água e saneamento do Fundo das Nações Unidas para a Infância -
UNICEF (2006) declara que mais de 1,5 milhões de crianças menores de cinco anos no
mundo, perecem devido à escassez de água de qualidade, eliminação dos dejetos de forma
não-segura e deficitárias noções de higiene do ambiente em que vivem. Fatores decisivos
para as dispersões de doenças previsíveis, dentre elas, as diarréias agudas.
Informações adquiridas no Banco de Dados do Sistema Único de Saúde e Secretaria de
Estado de Saúde do Amazonas evidenciam elevados índices notificados de doenças
diarréicas agudas em crianças menores de nove anos na cidade de Manaus. Pela ótica
econômica, além de configurar uma externalidade negativa, eleva-se os gastos do governo
na área da saúde pública curativa, e pode comprometer o desenvolvimento físico, social e
outras formas de desenvolvimento na infância.
Pretende-se, apresentar os investimentos em abastecimento de água, esgotamento sanitário
e sua correlação com a incidência de doenças diarréicas agudas em crianças de zero a
nove anos, na cidade de Manaus no período de 2002 a 2006. Posteriormente, estabelecer
um estudo comparativo e descritivo entre a zona Norte e Centro-Sul, com o objetivo de
correlacionar o grau de pior e melhor situação entre as variáveis, abastecimento de água,
esgotamento sanitário e saúde pública em 2008.
2. Revisão da literatura
2.1 Saúde e doença
Na antiguidade as pessoas acreditavam que as doenças eram castigos das divindades, um
desequilíbrio de luta entre o bem e o mal. Melo & Cunha (2006), acreditam que a saúde e
doença são resultados das condições de alimentação, habitação, transporte, emprego,
lazer, liberdade, acesso aos serviços de saúde. O conceito de saúde/doença pode ser tanto
pessoal como coletivo, à medida que indivíduos e sociedade consideram ter mais ou
menos saúde e doença, dependendo do momento e dos valores atribuídos a uma situação.
Ávila - Pires (2000) esclarece que saúde e doença não são entidades definidas, pois se
define de maneira circular e recíproca, uma em relação à presença ou ausência da outra.
De qualquer maneira, o autor faz referência à saúde e doença como uma condição instável,
tanto rara de ocorrer como momentânea.
Almeida (1998) apóia a idéia de Ávila - Pires e explica que a saúde deve ser entendida em
sentido mais amplo, como componente da qualidade de vida. Destacando que não é um
bem de troca, mas um bem comum, um bem e um direito social em que cada um e todos
possam ter assegurados o exercício e a prática do direito à saúde, a partir da ampliação e
utilização de toda a riqueza disponível, desenvolvida pela sociedade no campo da saúde,
abrangendo e promovendo a proteção da saúde e a reabilitação de doenças.
A condição de saúde de uma pessoa ou da comunidade é o resumo da relação com o meio
em que vive (social, econômico, cultural e ambiental), pois com o meio comprometido
definem-se os fatores que podem desencadear ou não episódios de doenças.
2.2 Características das doenças diarréicas As doenças diarréicas constituem um grave problema de saúde pública, calculam-se, a
cada ano, uma elevada taxa de casos notificados, ocorrências de internações hospitalares e
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mesmo de mortalidade na infância.
Marcondes (1991) refere-se à diarréia aguda como uma situação clínica em que ocorre
perda anormal de água e eletrólitos (além de outros nutrientes) por via intestinal baixa ,
decorrente do rompimento do equilíbrio das funções básicas do tubo digestivo (digestão,
absorção e secreção), caracterizada por alteração do hábito intestinal com o aumento do
número de evacuações e/ou diminuição da consistência das fezes, com duração inferior a
30 dias. De maneira geral, a sua gravidade depende da presença e da intensidade da
desidratação do indivíduo.
Wolkoff (2005) descreve que a diarréia implica no aumento da quantidade de fezes ou
aumento da freqüência das evacuações. Portanto, as diarréias podem ser contraídas por
condições desfavoráveis de saneamento básico, associadas á precariedade do meio físico,
voltado para a higiene da habitação e de quem nela habita, ou seja, da duvidosa condição
sanitária e/ou pela conservação inadequada dos alimentos.
Sendo assim, a diarréia é um sintoma de uma doença, cuja gravidade e tratamento
dependem do agente causador e das condições físicas da pessoa infectada. No entanto,
considerando a forma de veiculação destes parasitas, trata-se de uma doença previsível,
por meio de medidas educacionais e sanitárias.
2.3 Educação ambiental Na década de 1940, começa a se ter idéias sobre educação ambiental, pois passou a
entender que a (EA) deveria ser disseminada como disciplina em todos os níveis da
educação, de forma que permitisse ao cidadão administrar e controlar seu ambiente.
A Educação Ambiental, de acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente - é um
processo de formação e informação orientada para o desenvolvimento da consciência
crítica sobre as questões ambientais, e de atividades que levem à participação das
comunidades na preservação do equilíbrio ambiental.
O conhecimento do ambiente em seu contexto (biológico, político, social, cultural,
econômico, educacional, paisagístico, religioso e sanitário, etc.) e dos problemas que estão
relacionados com a presença do homem, é essencial para que os indivíduos e grupos
sociais gerem um senso crítico e obtenham responsabilidade. No entanto, isso leva a uma
crítica da própria conduta, seja uma mudança de atitude, de procedimentos individuais ou
coletivos.
Do último encontro da ECO-92 no Rio de Janeiro, foram estabelecidas por meio do
Documento da Agenda 21, assuntos relacionados ao meio ambiente, inclusive nas
temáticas: saúde humana, saneamento básico e abastecimento de água.
Junior (2000) esclarece que a partir desse momento, o documento Agenda 21, reconhece e
passa a valorar assuntos como conscientização ambiental, utilizando desse instrumento para
propagar e induzir os cidadãos por meio de uma conscientização ecológica a buscarem melhor
condição de vida.
3. Procedimentos metodológicos Para obter os dados referentes às doenças diarréicas agudas, foi necessário coletá-los junto
a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), por meio da Gerencia de Epidemiologia e
Monitoramento. Os dados relativos aos investimentos em abastecimento de água e
esgotamento sanitário foram adquiridos pelos relatórios anuais da administração da Águas
do Amazonas.
Para a análise descritiva, a população investigada reduziu-se à população das zonas Norte e
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Centro-Sul da cidade de Manaus, onde foram aplicados 200 questionários, estruturados e
direcionados aos moradores, por meio de instrumento de pesquisa, sendo 100 para cada zona
estabelecida no estudo. Objetivando, medir o grau de correlação entre as variáveis,
abastecimento de água, esgotamento sanitário e saúde pública, e portando, identificar a
variável que possa exercer melhor ou pior grau de situação sobre a saúde da população.
Utilizou-se dos recursos aplicativos do pacote estatístico Statistical Package for Social
Science - SPSS 16.0, o qual permitiu estabelecer as análises multivariadas e análise fatorial
deste trabalho.
4. Resultados e discussões Os Relatórios Anuais da Administração da Águas do Amazonas do ano 2001 a 2006
demonstram investimentos no setor de saneamento básico de R$ 150.877 milhões. Neste
mesmo período, a Gerência de Epidemiologia notificou 88.462 casos de doenças diarréicas
agudas na faixa etária de zero a nove anos na cidade de Manaus. Os resultados e discussões a
seguir estão fundamentados nas análises multivariadas e análise fatorial.
4.1 Análises Descritivas: Comparação das diferenças das médias entre as zonas Norte e Centro-Sul da cidade de Manaus, avaliando o melhor e pior grau de situação das oito variáveis Para os resultados descritivos foram estabelecidas oito variáveis referentes ao
abastecimento de água, esgotamento sanitário e saúde pública, as quais são apresentadas
na tabela 1, divididas em uma escala que varia de um a cinco, o número um a pior situação
e o número cinco a melhor situação, para cada zona geográfica estudada. Na análise das
Médias entre a zona Norte e Centro-Sul, estudou-se a média, o desvio padrão e o nível de
significância conferido a cada variável. Foi considerada, no resultado do estudo na zona
Norte, a média de melhor situação, representada pela V5, com valor de 4,500 e
considerada de pior situação a variável V8, com resultado de 2,153 de média. Na zona
Centro-Sul, a variável que alcançou a melhor situação foi a V6 com resultado de média de
4,400, em relação à variável de pior situação, na mesma zona geográfica, identificada a
V8, com média de 2,566.
Tabela 1 – Análise das médias entre a zona Norte e Centro-Sul
Variáveis Médias Desvio
Padrão Significância
Norte Centro-Sul
V1. Qual a origem da água utilizada para beber? 3,850 4,170 0,814 0,491
V2. Qual o armazenamento da água de beber? 3,520 3,890 1,031 0,069
V3. A família trata a água de beber? 2,421 3,561 1,649 0,014
V4. Qual a origem da água que a família usa para
higiene pessoal e da residência? 4,296 4,230 0,670 0,000
V5. Qual o armazenamento da água para higiene
pessoal e da residência? 4,500 3,640 1,512 0,000
V6. Qual a periodicidade da limpeza /
manutenção do banheiro? 4,376 4,440 0,656 0,648
V7. Qual o destino do esgoto do banheiro? 3,522 3,990 1,191 0,001
V8. Qual a faixa etária que as doenças diarréicas
são mais freqüentes nas crianças? 2,153 2,566 1,570 0,009
Nota: Nível de significância conferido ao estudo (p<0,05)
4.2 Análises multivariadas
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As análises estatísticas das multivariadas indicam quando ocorre a existência de mais de
duas medidas para cada elemento. As variáveis são avaliadas simultaneamente,
mensuráveis por uma escala de múltiplas variáveis, denominado de construto.
4.2.1 Análise de Confiabilidade das Escalas Segundo Spector (2005), o grau de confiabilidade é reproduzido por meio dos resultados
consistentes de uma escala, entre medidas repetidas ou iguais de um mesmo elemento
analisado, resultando uma ausência de erro qualquer. Portanto, objetivando verificar a
confiabilidade da escala, utilizou-se o cálculo do coeficiente Alpha de Cronbach, que
corresponde ao alcance de relação interna da escala. O coeficiente varia de zero a um, e,
portanto, quanto mais próximo do coeficiente um estiver, melhor será o seu resultado e
grau de confiabilidade. Portanto, neste estudo, a confiabilidade das escalas confirma-se
por meio do valor Alfa de Cronbach na V5 com 0,427 e na V6 com 0,371, conforme
observado na tabela 2, a qual expõe os resultados das amostras do segmento estudado,
demonstrando que as variáveis possuem graus moderados de melhores situações, nas duas
zonas geográficas.
Tabela 2 – Coeficiente Alfa de Cronbach das escalas do questionário
Variáveis
Médias das
escalas se I
item é
excluído
Variância
das escalas
se o item é
excluído
Correlação
total do item
Correlação
múltipla
quadrada
Alpha
se o
item é
excluído
V1. Qual a origem da água utilizada
para beber? 25,803 12,577 0,520 0,422 0,166
V2. Qual o armazenamento da água de
beber? 26,098 13,938 0,178 0,195 0,290
V3. A família trata a água de beber? 26,734 10,185 0,318 0,371 0,166
V4. Qual a origem da água que a
família usa para higiene pessoal e
da residência?
25,555 15,888 -0,003 0,099 0,353
V5. Qual o armazenamento da água
para higiene pessoal e da
residência?
25,855 14,159 -0,034 0,029 0,427
V6. Qual a periodicidade da limpeza /
manutenção do banheiro? 25,399 16,218 -0,074 0,083 0,371
V7. Qual o destino do esgoto do
banheiro? 26,052 13,015 0,221 0,109 0,262
V8. Qual a faixa etária que as doenças
diarréicas são mais freqüentes nas
crianças?
27,451 12,865 0,074 0,043 0,357
4.2.2 Análise fatorial
O objetivo principal da análise fatorial foi o de esclarecer a correlação entre um grupo de
variáveis, levando-se em consideração um número limitado de variáveis não-observáveis.
Essas variáveis ou fatores foram calculados pela combinação linear das variáveis originais.
Conforme observado na tabela 3 - Matriz de correlação das variáveis.
Na observação da matriz de correlação das variáveis, constata-se o encadeamento entre as
variáveis V2 (armazenamento da água de beber) com a V1 (a origem da água utilizada para
beber), a V3 (a família trata a água de beber) com a V1 respectivamente, portando,
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apresentando combinações de 0,405 e 0,552 para este estudo.
Pereira (2005) descreve que a análise fatorial tem premissas, sobre a origem dos dados
que necessitam ser averiguadas. A de melhor situação é a de caráter métrica das
avaliações de medidas, as quais recomendam a análise da classificação das freqüências,
por meio de testes rigorosos de suas variáveis, ajustando-as as sua normalidade.
A credibilidade da escala pode ser comprovada nos resultados da medida de adequação de
amostra (KMO) com 0,546 e do teste de esfericidade de Bartlett`s, apresentando um qui-
quadrado aproximado de 140,217 e o grau de liberdade de 28, com significância 0,000 (p<
, 01). Segundo Hair et al (2003), os valores de KMO acima de 0,500 individual para cada
variável ou para a matriz completa, indicam ser apropriada a aplicação da análise fatorial,
conforme tabela 4.
Tabela 4 – Teste KMO e de esfericidade de Bartlett
KMO and Bartlett's Test
Medida de adequação da amostra de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) 0,546
Teste de esfericidade de Bartlett Qui-quadrado aproximado 140,217
Graus de liberdade (gl) 28
Significância 0,000
A matriz de contra imagem do (MAS) Measure of sampling adequacy (correlação de uma
variável contra a outra, controlados os efeitos de todas as outras consideradas no modelo)
ou teste de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) apresentou-se conforme a tabela 5.
Tabela 5 – Matriz de Contra Imagem
Variáveis V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8
V1. Qual a origem da água utilizada para
beber? 0,539
V2. Qual o armazenamento da água de
beber? 0,603
Tabela 3 – Matriz de Correlação das Variáveis
Variáveis V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8
V1. Qual a origem da água utilizada
para beber? 1,000
V2. Qual o armazenamento da água
de beber? 0,405 1,000
V3. A família trata a água de beber? 0,552 0,246 1,000
V4. Qual a origem da água que a
família usa para higiene pessoal
e da residência?
0,079 -0,101 -0,117 1,000
V5. Qual o armazenamento da água
para higiene pessoal e da
residência?
0,055 -0,079 0,000 -0,004 1,000
V6. Qual a periodicidade da limpeza
/ manutenção do banheiro? 0,027 0,023 -0,113 0,155 -0,080 1,000
V7. Qual o destino do esgoto do
banheiro? 0,200 0,092 0,243 0,136 -0,070 0,110 1,000 66
V8. Qual a faixa etária que as
doenças diarréicas são mais
freqüentes nas crianças?
0,094 -0,003 0,114 -0,020 0,027 -0,159 0,066 1,000
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V3. A família trata a água de beber? 0,561
V4. Qual a origem da água que a família
usa para higiene pessoal e da
residência?
0,358
V5. Qual o armazenamento da água para
higiene pessoal e da residência? 0,378 074
V6. Qual a periodicidade da limpeza /
manutenção do banheiro? 0,498 -
V7. Qual o destino do esgoto do
banheiro? 0,635 -
V8. Qual a faixa etária que as doenças
diarréicas são mais freqüentes nas
crianças?
- 0,596
Observou-se que a maioria das correlações está acima do mínimo recomendável, de 0,500
para resultados satisfatórios, com a análise fatorial, sendo assim, a amostra pode ser
considerada adequada. A seguir a tabela 6 exemplifica a derivação dos autovalores e
explica a variância total. Na respectiva figura 1, apresentou-se os autovalores (scree plot)
definindo a quantidade de valores extraídos da matriz.
Tabela 6 – Explicação da variância total
Fatores Autovalores
(Eigenvaleus)
Variância
%
Variância
acumulativa (%)
1 1,947 24,342 24,342
2 1,331 16,636 40,978
3 1,097 13,715 54,693
4 1,000 12,506 67,199
5 0,816 10,201 77,400
6 0,779 9,739 87,139
7 0,670 8,371 95,510
8 0,359 4,490 100,000
Analisando os componentes mais importantes da tabela 6, percebe-se a utilização da
técnica de decomposição da matriz de correlação ou covariância, resultando em cargas
fatoriais, as quais demonstram o grau de associação a cada fator e aos autovalores
integrados a cada fator envolvido. Hair (2003) salienta que os números de autovalores
denotam a autenticidade do fator. Os números maiores do que 1 (um) são considerados
expressivos e, portanto, usa-se para definir o critério de percentagens da variação que os
fatores extraídos procuram ilustrar 60% ou menos da variância para estudos na área das
ciências sociais. Neste caso, ao utilizar como critérios de autovalores resultariam em
quatro fatores explicando 67,19% da variância. Com relação ao diagrama de autovalores
(scree plot) definiu-se como regra a quantidade de fatores, mesmo antes da totalidade da
variância acumulada definir a composição, ou seja, delinear uma quase reta pela gradual
diminuição dos valores da variância elucidada para cada fator.
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Figura 1 – Diagrama da variância total – Scree Plot
Hair apud Harb (2005) explicam que o pesquisador precisa procurar extrair um conjunto de
fatores que seja representativo ao estudo. Portanto, a tabela 7 demonstra a matriz de
comunalidades com os indicadores conferidos às variáveis originais que significam, em
termos percentuais, o quanto da variabilidade de cada variável é explicado. Para este caso, a
melhor explicação é a V5 – relacionando-se com o fator: Armazenamento da água para
higiene pessoal e da residência, com 90% e a de menor explicação é a V7 – representada pelo
item: Destino do esgoto do banheiro, com 54,%.
Hair (2003) esclarece que quanto aos critérios das comunalidades devem-se enfatizar, tão-
somente, a variável que possua pelo menos a metade da variância explicada e a grande
maioria exceda a 60%. Portanto, considerando a matriz de comunalidades, na tabela 7, a
maioria das variáveis atende ao critério de explicação satisfatório da variância.
Tabela 7 – Matriz de comunalidades
Variáveis Inicial Extraído
V1. Qual a origem da água utilizada para beber? 1,00 0,751
V2. Qual o armazenamento da água de beber? 1,00 0,588
V3. A família trata a água de beber? 1,00 0,657
V4. Qual a origem da água que a família usa para higiene pessoal e da residência? 1,00 0,662
V5. Qual o armazenamento da água para higiene pessoal e da residência? 1,00 0,901
V6. Qual a periodicidade da limpeza / manutenção do banheiro? 1,00 0,587
V7. Qual o destino do esgoto do banheiro? 1,00 0,545
V8. Qual a faixa etária que as doenças diarréicas são mais freqüentes nas crianças? 1,00 0,685
A matriz de comunalidades processou as informações e posteriormente extraiu-se a matriz de
fatores (factor loading), visualizada na tabela 7. Utilizou-se como critério para a escolha das
cargas fatoriais como segue: valores acima de 0,300 devem ser considerados, acima de 0,400
são importantes e acima de 0,500 são altamente expressivos. De acordo com Hair apud Harb
(2005 p. 175) expõem que “essa regra é para aplicabilidade de amostra com no mínimo 100
casos”.
A Tabela 8 – Matriz fatorial incompleta comprova os coeficientes utilizados para apresentar
as variáveis padronizadas em fatores. As cargas fatoriais com maiores correlações
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concentram-se nos fatores um, dois e três. Isto dificultou as explicações e produziu fatores
irrelevantes para explicar as dimensões ocultas.
Harb (2005) explica que essa variabilidade, sem perda do teor da informação, utiliza-se o
procedimento de rotação dos fatores. Sendo assim, a rotação mais utilizada é a ortogonal
varimax, que tem efeito minimizador da quantidade de variáveis com alta carga de
determinado fator, ofereceu-se aceitável para coligar cada variável em um só fator, de forma a
simplificar o resultado da matriz.
Tabela 8 – Matriz fatorial incompleta
Variáveis Fatores
1 2 3 4
V1. Qual a origem da água utilizada para beber? 0,833274
V2. Qual o armazenamento da água de beber? 0,610912
V3. A família trata a água de beber? 0,79488
V4. Qual a origem da água que a família usa para higiene
pessoal e da residência? 0,606469 0,531142
V5. Qual o armazenamento da água para higiene pessoal
e da residência? 0,418868 0,797534
V6. Qual a periodicidade da limpeza / manutenção do
banheiro? 0,73321
V7. Qual o destino do esgoto do banheiro? 0,444388 0,415394 0,318655
V8. Qual a faixa etária que as doenças diarréicas são mais
freqüentes nas crianças? 0,551145
Nota: Considerou-se coeficiente acima de 0,300
Para processar a rotação varimax, a variância ilustrada foi redistribuída, com nova
composição dos fatores, demonstrado na tabela 9.
Tabela 9 – Explicação da variância dos fatores após rotação varimax
Fatores Autovalores Variância
(%)
Variância acumulada
(%)
1 1,893 23,667 23,667
2 1,249 15,609 39,276
3 1,185 14,813 54,088
4 1,049 13,110 67,199
A matriz fatorial, após a rotação varimax, configurou-se com melhor distribuição,
modificando o resultado da variância de cada fator. Não registrou mudança na variância total,
explicada nos quatro fatores, representou 67,19% nas comunalidades.
A tabela 10 demonstra a classificação das variáveis entre os fatores, após a rotação varimax, a
qual é exemplificada com melhor distribuição.
Malhotra (2001) esclarece sobre a importância que se deve direcionar para cada fator, pois é
indispensável averiguar se cada fator apresenta cargas ou coeficientes não-zerados, em
algumas variáveis, e se carregados os fatores que sejam com poucas variáveis expressivas, o
melhor seria apenas com uma. A tabela 10 a seguir, configura a rotação varimax e enquadra-
se, de acordo com a recomendação, estabelecida por Malhotra (2001) que são cargas para
mais de um fator, demonstrando, portanto, duas cargas e com valores pouco expressivos.
Tabela 10 – Matriz fatorial incompleta, após a rotação varimax
Variáveis Fatores
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1 2 3 4 5
V1. Qual a origem da água utilizada para beber? 0,834
V2. Qual o armazenamento da água de beber? 0,691 0,315
V3. A família trata a água de beber? 0,772
V4. Qual a origem da água que a família usa para
higiene pessoal e da residência? 0,782
V5. Qual o armazenamento da água para higiene
pessoal e da residência? 0,948
V6. Qual a periodicidade da limpeza / manutenção do
banheiro? 0,432 0,677
V7. Qual o destino do esgoto do banheiro? 0,318 0,601
V8. Qual a faixa etária que as doenças diarréicas são
mais freqüentes nas crianças? 0,813
Nota: Considerou-se coeficientes acima de (0,300)
A tabela 11 exemplifica, por meio dos resultados, a confiabilidade das dimensões do construto
para as variáveis do segmento abastecimento de água e esgotamento sanitário. No grau das
duas dimensões do construto, o coeficiente Alpha de Cronbach apresenta um alcance
numérico de 0,308 e 0,153, demonstrando que devem ser considerados, isto é, os K-itens
testados relacionam-se com os verdadeiros escores.
Tabela 11 – Confiabilidade das dimensões do construto das variáveis
Dimensões Itens Média Variância Coeficiente Alfa Cronbach
2. 5 3,807 0,243 0,308
3. 2 4,132 0,196 0,153
Os coeficientes dos escores fatoriais dos quatro componentes relacionados evidenciam os
valores das variáveis utilizadas como objeto para calcular cada fator. Neste caso particular, o
cálculo do escore do fator foi feito pela multiplicação do valor da variável pelo coeficiente do
escore do fator, o qual determina, para análise de componentes principais, os escores
adequados, conforme se verifica na tabela 12.
A matriz de transformação dos fatores demonstrada pela tabela 13 representa os coeficientes
aplicados sobre a matriz de fatores originais para a extração da matriz rotacionada. Os
coeficientes na diagonal, próximos de zero, indicam baixa rotação e os coeficientes acima de
0,500 exprimem alta rotação no fator. Para este caso, ressalta-se que o fator 2 foi o que mais
recebeu cargas fatoriais rotadas.
Tabela 12 – Matriz dos escores fatoriais com quatro componentes selecionados
Variáveis Componentes
1 2 3 4
V1. Qual a origem da água utilizada para beber? 0,443 0,110 -0,045 0,165
V2. Qual o armazenamento da água de beber? 0,396 -0,210 -0,246 -0,131
V3. A família trata a água de beber? 0,397 -0,014 0,151 0,028
V4. Qual a origem da água que a família usa para higiene pessoal
e da residência? -0,108 0,642 -0,032 0,167
V5. Qual o armazenamento da água para higiene pessoal e da
residência? 0,044 0,024 -0,032 0,910
V6. Qual a periodicidade da limpeza / manutenção do banheiro? 0,015 0,308 -0,494 -0,092
V7. Qual o destino do esgoto do banheiro? 0,116 0,472 0,166 -0,207
V8. Qual a faixa etária que as doenças diarréicas são mais
freqüentes nas crianças? -0,052 0,160 0,710 -0,093
Tabela 13 – Matriz de transformação dos fatores
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Fatores 1 2 3 4
1 0,969 0,154 0,184 -0,059
2 -0,024 0,751 -0,595 -0,286
3 -0,190 0,640 0,606 0,433
4 0,155 -0,062 -0,494 0,853
Com a finalidade de ajustar o modelo, processou-se a matriz de correlação reproduzida,
caracterizada pela tabela 14, com a finalidade de averiguar a diferença entre as correlações
apresentadas, ou seja, contidas na matriz de correlação de entrada, e as correlações
produzidas, estimadas com base na matriz fatorial. O triângulo inferior esquerdo da matriz
contém a matriz de correlação reproduzida, a diagonal exprime as comunalidades e o
triângulo superior direito que contém os resíduos entre as correlações observadas e as
correlações reproduzidas.
Tabela 14 – Matriz de correlação reproduzida
Variáveis V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8
V1. Qual a origem da água utilizada
para beber? 0,751 0,514 0,655 0,047 0,151 0,040 0,349 0,071
V2. Qual o armazenamento da água de
beber? 0,514 0,588 0,474 -0,246 -0,146 0,073 0,113
-
0,166
V3. A família trata a água de beber? 0,655 0,474 0,657 -0,117 0,044 -0,153 0,292 0,235
V4. Qual a origem da água que a
família usa para higiene pessoal e
da residência?
0,047 -0,246 -0,117 0,662 0,123 0,377 0,375 0,016
V5. Qual o armazenamento da água
para higiene pessoal e da
residência?
0,151 -0,146 0,044 0,123 0,901 -0,166 -0,217 -
0,023
V6. Qual a periodicidade da limpeza /
manutenção do banheiro? 0,040 0,073 -0,153 0,377 -0,166 0,587 0,193
-
0,433
V7. Qual o destino do esgoto do
banheiro? 0,349 0,113 0,292 0,375 -0,217 0,193 0,545 0,240
V8. Qual a faixa etária que as doenças
diarréicas são mais freqüentes nas
crianças?
0,071 -0,166 0,235 0,016 -0,023 -0,433 0,240 0,685
Tabela 15 – Matriz de fatores incompleta após a rotação varimax
Variáveis Média Desvio
Padrão
Fatores
1 2 3 4
V1. Qual a origem da água utilizada para beber? 4,010 0,814 0,834
V2. Qual o armazenamento da água de beber? 3,705 1,031 0,691
V3. A família trata a água de beber? 3,000 1,649 0,772
V4. Qual a origem da água que a família usa para higiene
pessoal e da residência? 4,263 0,670 0,782
V5. Qual o armazenamento da água para higiene pessoal e
da residência? 4,070 1,512 0,948
V6.Qual a periodicidade da limpeza / manutenção do
banheiro? 4,409 0,656 0,432
V7. Qual o destino do esgoto do banheiro? 3,765 1,191 0,318 0,601
V8. Qual a faixa etária que as doenças diarréicas são mais
freqüentes nas crianças? 2,360 1,570 0,813
Nota: Considerou-se apenas coeficientes acima de 0,300
Posteriormente, a rotação varimax, configurada pela tabela 15, pode-se retirar quatro fatores,
dentre os quais, com as variáveis de melhor grau de situação, representadas por médias
elevadas. Vale ressaltar que a escala varia de 1 a 5, e para este caso, quanto mais perto do
coeficiente (1) um for, pior é a situação, e quanto mais perto do coeficiente (5) cinco melhor a
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situação. Portanto, a variável V6 - Periodicidade da limpeza e manutenção do banheiro foi
representada por (X = 4,409), a variável V4 - Origem da água que a família usa para higiene
pessoal e da residência (X = 4,263), seguida pela variável V5 - Armazenamento da água para
higiene pessoal e da residência (X = 4,070), a variável V1 - Origem da água utilizada para
beber (X = 4,010), a variável V7 - Destino do esgoto do banheiro (X = 3,765), a variável V2 -
Armazenamento da água de beber (X = 3,705).
Das duas variáveis restantes, uma se enquadrou em grau de situação moderada, representada
pela V3 – Armazenamento da água de beber (X = 3,000), e seguida pela ordem decrescente a
variável V8 – A faixa etária em que as doenças diarréicas são mais freqüentes nas crianças foi
considerada de pior situação (X = 2,360). Demonstrou-se, por meio dos resultados, as
variáveis consideradas de melhor e pior grau de situação, nas duas zonas geográficas da
cidade de Manaus.
Conclusões
Concluiu-se que, o abastecimento de água e esgotamento sanitário, não são por si só, instrumentos eficazes na argumentação de que as doenças diarréicas agudas possam ser significativamente reduzidas. Há de se considerar que, a educação ambiental é um fator essencial como medida de prevenção. Associados, esses fatores podem mudar as atitudes pessoais, conduzindo a menores índices de doenças diarréicas agudas e por conseqüência, redução dos gastos do Governo na área da saúde pública curativa. A análise comparativa entre as populações da zona Norte e Centro-Sul, foi estabelecida pela
correlação entre abastecimento de água, esgotamento sanitário e saúde pública, o que permitiu
identificar variáveis de melhor e pior grau de situação. Portanto, para a análise descritiva, foi
considerado a média, o desvio padrão e nível de significância para cada variável. Atingiu-se a
melhor média na variável Armazenamento da água para higiene pessoal e da residência,
com nível de significância superior de (p<0,05), confirmando que essa variável é de melhor
grau de situação no segmento estudado e, portanto fundamental. A menor média foi a variável
A faixa etária que as doenças diarréicas são mais freqüentes nas crianças, a qual
evidenciou a pior situação.
A análise fatorial identificou duas variáveis significativas para o segmento estudado, a variável
2, O armazenamento da água de beber e a variável 3, A família trata a água de beber.
A aplicação do teste de medida de adequação de dados KMO – Kaiser-Meyer-Olkin, atestou a
validade da análise fatorial, por meio do conjunto das variáveis analisadas. Confirmou-se,
também, a confiabilidade das escalas, pelos resultados das amostras do (KMO) com 0,546.
Ressalta-se que, valores acima de 0,500, para cada variável, indicam ser apropriada a
aplicação da análise fatorial.
Para a característica do estudo, foi mais apropriada a extração de quatro fatores. O valor geral
da escala de Alpha de Cronbach foi de 0,231, representados por escalas individuais, variou
entre 0,153 a 0,308. Na matriz fatorial, após rotação varimax, mostrou-se melhor distribuída,
a variância total nos quatro fatores a qual foi de 67,19%, ou seja, demonstrou estar acima do
limite mínimo recomendado, que é de 60%. Os resultados das análises originadas do grau de
melhor e pior situação, nos três segmentos estudados, são resultantes das diferenças
socioeconômicas e ambientais entre as populações das zonas estabelecidas no estudo, as quais
demonstraram diferenças consideráveis em algumas variáveis, enquanto em outras poucas
foram as divergências percebidas.
Espera-se que este estudo contribua para melhorar a eficiência distributiva dos serviços em
abastecimento de água e esgotamento sanitário na cidade de Manaus. Com relação à saúde
pública, fica a expectativa de maior comprometimento na área da higiene pessoal e coletiva.
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Ressalta-se, ainda, que ter serviços adequados de infra-estrutura em abastecimento de água e
esgotamento sanitário é essencial para a elevação da qualidade de vida, porém, são muito
mais eficazes no combate de doenças tidas como previsíveis, quando associados a bons
hábitos higiênicos, os quais podem ser adquiridos por meio da conscientização e educação
ambiental.
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