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A Legislação está preparada para exercer o controle e a proteção dos principais processos ecológicos presentes nos recursos hídricos brasileiros?
Jane Miranda Ventura
Novembro 2006
Brasil – Recursos Hídricos
• 13% dos recursos hídricos superficiais do Planeta
• Desequilíbrio demanda x disponibilidade
• Idéia de abundância gerou cultura de uso abusivo dos rios e lagos
• A água não pode mais ser considerada um bem livre, como o ar, e passa a ser vista como um bem natural, de uso regulado.
• URBANIZAÇÃO INTENSA
- 1940 – 13 milhões de habitantes nas cidades (32% da população)- 2000 – 138 milhões de habitantes nas cidades (81,2% da população e 90% do PIB)
• REDE DE CIDADES COM DUPLA CARACTERIZAÇÃO
- Dispersão em 5.561 municípios- Concentração populacional em grandes centros urbanos
AVANÇOS LEGAIS
Constituição Federal de 1988 - Estabelece que todas as águas são bens públicos (Não existem águas de domínio particular) e As águas são de domínio dos Estados e da União (Não existem mercados de água ou de direitos de uso).
1997 - sancionada a Política Nacional de Recursos Hídricos, Lei n° 9.433/97
2000 - sancionada a Lei n° 9.984/00 que cria a Agência Nacional de Águas e atribui-lhe funções: implementar a Política Nacional de recursos hídricos e coordenar o Sistema Nacional de Gerenciamento.
2000 - Estabelecimento do CT-Hidro - Lei no 9.993/2000
Contexto
SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTODE RECURSOS HÍDRICOS
Lei 9433/1997Fundamentos
a água é um bem de domínio público
a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico
em situações de escassez, o uso prioritário é o consumo humano e a dessedentação de animais
a gestão de rec. hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas
a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da PNRH e atuação do SNGRH
a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do poder público, dos usuários e das comunidades.
Objetivos
assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos
a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável
a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais
CNRH
CERH
MMA
SRH
GovernoEstadual
ANALei 9.984/00
GestorEstadual
Comitês de Bacia
Agênciade Bacia
BaciaHidrográfica
Estado
Nacional
Conselho Governo Gestor“Parlamentodas Águas”
EscritórioTécnico
SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS - SINGREH
DESENHO INSTITUCIONAL E FUNCIONAMENTO DO SINGREH
AGENDA ANA
• Escassez
• Poluição
• Uso racional da água
COMPETÊNCIAS DA ANA
PRINCIPAIS DESAFIOS PARA GESTÃO NO BRASIL
Norte: maior disponibilidade de águamenor concentração de população
Nordeste: escassez de água e pobreza
Sul e Sudeste: poluição urbana e industrial
Centro Oeste: agricultura intensiva
Características
• Gestão compartilhada (poder público, sociedade civil e usuários)
• A bacia hidrográfica como unidade
de planejamento e gestão; • Diversidades físicas, culturais,
políticas, sociais e econômicas
ESTRATÉGIA da ANA:
• APOIO à instalação de Comitês de Bacia em rios de domínio da União
• PROMOVER o estabelecimento de
Pactos para Gestão Compartilhada
IMPLANTAÇÃO DO SNGRH
Comitês de Bacias Comitês de Bacias HidrográficasHidrográficas Nacionais Nacionais
(Paraíba do Sul)(Piracicaba, Capivari e Jundiaí)
CriaçãoMobilização
socialInstalação
Nº de membros
Situação atual
1997 60
2001 2002 2002 55
Comitê
2002 60
a) Diretoria empossada b) Plenário funcionando c) Quatro câmaras consultivas regionais instaladas d) Três câmaras técnicas criadas d) Escritório Técnico apoiado com recursos ANA/SRH(BA) e) Plano de Bacia aprovado f) Regularizaçcão de usos
em fase de planejamento
a) Diretoria empossada b) Plenário funcionando c) Três câmaras técnicas d) AGEVAP funcionando e Contrato de Gestão celebrado e) Regularização de usos realizada f) Cobrança implantada nos rios de domínio da União g) Convênio de
Integração celebrado
a) Diretoria empossada b) Plenário funcionando c) Unidade Administrativa Regional instalada d) Câmaras técnicas em instalação e) Convênio de Integração em
elaboração f) Agenda da Bacia em discussão h) TDR Plano Bacia
a) Diretoria empossada b) Plenário funcionando c) Dez Câmaras Técnicas implantadas e funcionando d) Convênio de Integração celebrado e) Plano de Bacia em elaboração f) GT para harmonização de procedimentos e critérios criado h) GT
a) Comissão Pró-Instalação e Diretoria Provisória conduzem o processo de mobilização social para a instalação do Comitê b) Regularizaçcão de usos em
planejamento
a) Diretoria empossada b) Plenário funcionando c) Regularizaçcão de usos em fase final d) Alocação negociada de água na Barragem Bico da Pedra
2002 2002 2003 50
a definir
2004 34
em processo a definir
Verde Grande
2002
2003 2001 a 2004
Bacia
2001 2002
Paranaíba
São Francisco
Paraíba do Sul
Doce
Piracicaba, Capivari e Jundiaí
1996 1997
COMITÊS DE BACIAS NACIONAIS
Estados com Legislação
Estados sem Legislação
Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos
Nº Comitês de Bacia Hidrográfica - 87
Legislação, Legislação, Conselhos e Comitês Conselhos e Comitês
EstaduaisEstaduais
Fonte: SRH/MMA 12/2003
Agenda ANA: (DES)POLUIÇÃOPROGRAMA DESPOLUIÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS -
PRODES
Atualmente, lança-se 4,3 vezes mais cargas poluidoras nos rios que o tolerável
Desafio no combate à poluição dos Rios:
Programa DESPOLUIÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS ( PRODES )
Executado pela ANA e operacionalizado mediante interface dos Recursos Hídricos com o Setor Saneamento
PRODES – “compra de esgoto tratado”
Consiste no estímulo financeiro, na forma de pagamento pelo Esgoto Tratado, a Prestadores de Serviço que investirem na implantação e operação de Estações de Tratamento de Esgotos, em Bacias Hidrográficas com elevado grau de poluição hídrica.
O programa não financia OBRAS
nem EQUIPAMENTOS. Paga pelo
ESGOTO TRATADO.
Como garantia a estratégia é
realizar o pagamento somente após
a comprovação do abatimento das
cargas poluidoras.
Gerenciamento de recursos hídricos:
• sustentabilidade da infra-estrutura hídrica e garantia da oferta de água;
• gestão da demanda - alocação eficiente dos recursos hídricos;
• promoção de usos múltiplos e mediação de conflitos;
Agenda ANA: Escassez
Agenda ANA: Escassez
PROÁGUA SEMI-ÁRIDO
Garantir a ampliação da oferta de água de boa qualidade para o Semi-árido brasileiro, com a promoção do uso racional desse recurso, de tal modo que sua escassez relativa não continue a constituir impedimento ao desenvolvimento sustentável da região.
Agenda ANA: Uso Racional da Água
A Medição Individualizada de Água em Edifícios consiste na instalação de um hidrômetro em cada apartamento, de maneira que seja possível medir o seu consumo individual.
MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA
Despoluição
R$ 85 milhões investidos em estações de tratamento de esgotosPRODES
ANA 5 ANOS
Comitês
5 Comitês instaladose funcionando: Verde Grande,PCJ, São Francisco,Paraíba do Sul, Doce.
Monitoramento
4.426 estações hidrometeo-rológicas em funcionamento
Cadastro e Outorga
104.540 usuários cadastrados e 1.851 outorgas emitidas em todo o Brasil
Semi-árido
12.000 cisternas ruraisinstaladas
Capacitação e Pesquisa
4.000 pessoas capacitadas e R$ 100 milhões investidos em pesquisa através do CT-Hidro (Fundo Setorial de Recursos Hídricos)
Referências• VI Seminário Nacional Gestão de Resíduos e Recursos Hidricos
www.integrabrasil.com.br/Gilney%20Viana.ppt (acessado 7 de novembro de 2006)• Plano Nacional de Recursos Hídricos
http://pnrh.cnrh-srh.gov.br/• Conselho Nacional de Recursos Hídricos
http://www.cnrh-srh.gov.br/index.htm• Regulação dos Recursos Hídricos
www.abar.org.br/3cong/auditorio_b/28_tarde/JoaoBosco.ppt • Agência Nacional de Águas
http://www.ana.gov.br/• Recursos Hídricos
http://paginas.terra.com.br/educacao/br_recursosminerais/rec_hidricos.html
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