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bom comentário - parabéns ao autor
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
Cincia Divina
A Lei da Gratido Quando compartilhamos que mais nos aproximamos de Deus.
"Trazei todos os Dzimos casa do Tesouro, para que haja
mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos
Exrcitos, se eu no vos abrir as janelas do cu e no derramar
sobre vs beno sem medida." Ml 3.10
http://www.cienciadivina.org.br
Igreja da Cincia Divina
Caixa Postal 1725
18013-970 Sorocaba - SP
O dzimo o seguro da renda. L. E. Meyer
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
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Voc que est lendo este e-book chegou at aqui
porque se interessou pela Igreja da Cincia Divina e pelos ensinamentos de mestres como o Dr. Joseph Murphy, ou Louise Hay (para citar apenas dois entre dezenas de outros dignos representantes do Cristianismo Positivista).
Seria um gesto de caridade de sua parte compartilhar esta oportunidade com parentes e amigos.
Ao praticar a caridade, ao compartilharmos o que edificante e bom, nosso subconsciente se apruma e passa a trabalhar a nosso favor e nossa vida se torna mais equilibrada, mais prspera, mais harmoniosa.
Somente lhe pedimos a especial fineza de, ao invs de enviar este e-book a algum, enviar o link que est a seguir ( s copiar e colar no e-mail que vai enviar a algum que ama, ou se preferir inclu-lo em todos os seus e-mails como assinatura procure no Google "Como colocar uma assinatura em meu e-mail"):
http://perfeitaoportunidade.com.br/?page_id=909 Ao fazer isso a pessoa que receber seu e-mail ter a
oportunidade de receber este e-book e muitos outros, alm de receber algumas mensagens de autoria do Dr. Joseph Murphy, todas as semanas.
Com certeza essa pessoa vai ficar muito grata e voc ter aquela maravilhosa sensao de ter feito o bem.
Muito obrigado! Pr. Marco Natali
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
Apresentao
At o ano de 2012 a Igreja da Cincia Divina aceitava os
dzimos de seus fiis e os destinava totalmente manuteno da
Igreja e aos benefcios sociais que so proporcionados aos nossos
fiis, visto que nossa Igreja no destina nenhuma parte do dzimo
para o sustento de seus pastores.
Mas alm da transmisso da palavra e da pratica da caridade
sistemtica, o maior benefcio social de nossa Igreja a transmisso
do ESCP Estudos Sistemticos do Cristianismo Positivista que visa explicar e exemplificar os ensinamentos da Bblia luz do
Cristianismo Positivista, o que permite ao fiel obter uma
compreenso mais profunda da palavra, tornando-a mais aplicvel
sua vida em termos prticos.
At ento nossa Igreja aceitava doaes por esses estudos e
permitia que ingressassem em nossa Igreja qualquer pessoa
interessada nesses estudos, mesmo que no fosse realmente um
cristo verdadeiro.
O cristo verdadeiro aquele que aceita Jesus como seu
Salvador e isso significa que segue todos os ensinamentos de Jesus,
inclusive a prtica do dzimo.
A partir dos primeiros meses do ano de 2013 nossa Igreja no
mais permitiu o ingresso de pessoas que no fossem crists
verdadeiras em nossa Igreja, para que tivssemos o ensejo de
ampliar os benefcios sociais de todos que dela participam, visto ser
essa a inteno primeira quando nossa Igreja foi fundada no Brasil.
Para esclarecer esse assunto foi preparado este livrinho no
estilo "lobatiano" (No estilo de Monteiro Lobato, com personagens
que discutem os assuntos tratados na obra, no caso desta, o dzimo).
Este livro pode ser compartilhado com todos os seus amigos
(as) e parentes mesmo que eles (as) no pertenam nossa Igreja.
Ao compartilhar voc est crescendo espiritualmente e
ensejando que outras pessoas possam crescer tambm.
A primeira edio foi concluda no dia 21 de Maro de 2013.
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
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Aprendendo sobre o Perdo
Agapito e a esposa Andiara, assistiram o filme "Graa e
Perdo" (*) que um filme baseado em fatos reais. Agapito ficou
muito sensibilizado com a histria que est no filme em que um
casal do povo Amish (*) perde uma filhinha assassinada. Passada a
imensa dor inicial o pai perdoa o assassino, mas a me teve
dificuldade em perdoar.
Quando encontrar um asterisco (*) procure o assunto mencionado na Internet. Estamos na
Era da Informao, faa jus a essa oportunidade e pesquise todos os assuntos sobre os quais
tenha alguma dvida. Para quem no assistiu o filme citado o autor desta obra recomenda
que assistam, pois um dos mais profundos filmes jamais feitos sobre o perdo e a histria
que narra verdica. O filme se fundamenta no livro "Amish Grace" e foi realizado em
2009.
Agapito comea a refletir na imensa compreenso espiritual
que devia ter o pai da menina para aceitar esse fato terrvel e mesmo
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
assim encontrar dentro de si recursos para o perdo. Trocou ideias a
respeito com a esposa.
- No sei se eu conseguiria perdoar to rpido assim, acho
que precisaria de um bom tempo para aceitar a ideia de ter perdido
uma filha antes de me dispor a perdoar.
- verdade, eu tambm.
- Esse casal Amish deve possuir uma f extraordinria que foi
capaz de fazer com que eles perdoassem em um tempo muito mais
curto do que eu seria capaz.
- No entendo muito de gente Amish, mas pelo que sei eles so
cristos como ns.
- E onde eles encontraram foras para perdoar desse jeito, se
ns, que somos cristos praticantes temos tanta dificuldade?
- Quando a gente encontrar o Pastor Hobbes a gente pergunta
pra ele.
- , podemos fazer isso.
Agapito e Andiara pertencem Igreja da Cincia Divina, que
uma Igreja crist e como tal fundamentada na Bblia.
Mas os ensinamentos de nossa Igreja diferem um pouco da
maior parte das Igrejas tradicionalmente crists, principalmente no
que se refere ao dzimo.
Na Cincia Divina o dzimo no utilizado para pagar salrios
aos pastores, os pastores vivem dos resultados diretos de seus
esforos em conduzirem pessoas Igreja e essa maneira deles
ganharem a vida proporcionada igualmente a todos os demais fiis
dessa Igreja, todos tm a mesma oportunidade.
Grande parte dos estudos dessa Igreja se realiza na forma de
Clulas em que pequenos grupos se renem e estudam os textos
bblicos e outros assuntos doutrinrios, leigos e espirituais,
semelhana do que Jesus fazia com os doze apstolos.
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Nossa Igreja uma Igreja Virtual, a primeira Igreja Virtual a
ser fundada no Brasil, tendo sua existncia em nosso pas desde
2004.
Se voc desejar saber mais a respeito de nossa Igreja, siga o
link:
http://www.cienciadivina.org.br/
Os contatos conosco so feitos pelo e-mail que est no radap
de todas as pginas deste e-book:
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Perguntando ao Pastor
Quando houve a prxima reunio da Clula que eles
frequentavam, medida que os participantes foram se despedindo e
se retirando ao final da reunio, Agapito e Andiara foram se
deixando ficar at que restaram apenas o casal e o Pastor Hobbes.
Aproximaram-se do pastor. Mencionaram o filme e contaram
a ele a histria de forma resumida j que ele no havia assistido. Em
seguida perguntaram como que aquele povo, os Amish, tinham uma
f to poderosa a ponto de conseguirem perdoar de forma to
profunda.
Hobbes lhes disse:
- No sei se sei a resposta, mas tenho algumas ideias a
respeito. Gostariam de saber minha opinio?
- Gostaramos! Respondeu o casal em unssono.
- Acredito que o povo Amish cultiva uma maior capacidade
espiritual para o perdo porque eles aplicam a Lei da Gratido de
forma mais consciente e mais perfeita do que a maioria dos povos
cristos.
- Lei da Gratido? Que Lei da Gratido essa? Perguntou
Agapito.
- Acho que vocs j sabem a resposta e at j praticam essa
Lei com outro nome. Disse Hobbes. Como vocs fazem para
demonstrar gratido s coisas boas que Deus trouxe para suas
vidas?
- Sei l. Aceitando a Jesus como nosso Salvador e agindo de
maneira correta? Arriscou Agapito.
- Demonstramos gratido a Deus, doando nosso dzimo. Disse
Andiara sem titubear.
- Isso, isso mesmo. Respondeu Hobbes. Aceitar a Jesus como
nosso Salvador o dever mais bsico de todo cristo. Quem no
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aceita Jesus como seu Salvador no tem o direito de se considerar
cristo.
- E a questo de agir de maneira correta? Perguntou Agapito.
- Agir de maneira correta to bsico que nem pode ser
considerado um dever cristo. um dever que deveria ser seguido
por todas as pessoas, sejam elas crists ou no. Agir de maneira
correta atender as Leis Sociais, dever de todos aqueles que
convivem em sociedade, uma questo meramente tica.
- Mas se a Lei da Gratido a Lei do Dzimo, ento os Amish
no fazem nada a mais do que faz qualquer cristo. Insistiu o
Agapito.
- No se trata do que eles fazem e sim de "como" eles fazem.
- No entendi, explique por favor.
- O que eles fazem todo verdadeiro cristo faz doar o dzimo em sinal de gratido s bnos e graas que recebem de Deus. S
de estar vivo e respirar j temos muito que agradecer a Deus. Cada
novo dia j uma beno, uma ddiva, um presente. E quem no
doa o dzimo no tem o direito de se dizer cristo, pois desobedece
a um pedido bsico feito por Jesus.
- verdade. Disse Andiara. Por mais que tenhamos coisas a
pedir, o que temos a agradecer muito mais.
- Concordo. Emendou Agapito. Temos muito mais a
agradecer do que a pedir. A gente nem faz ideia de quantas coisas
temos que agradecer.
Os trs acenaram que "sim". Com a cabea e Hobbes
aproveitou para reafirmar uma verdade que todo verdadeiro cristo
sabe.
- Todo verdadeiro cristo doa o dzimo com naturalidade, no
h nada demais em doar o dzimo apenas a demonstrao de
nossa gratido a Deus.
- Verdade. Respondeu o casal.
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- fcil conhecer um falso cristo. O falso cristo aquele
que cita a Bblia, critica alguns usos e costumes sociais, at chega a
frequentar os cultos em sua Igreja, mas no doa seu dzimo.
- , t cheio de gente assim. Afirmou o Agapito.
- E vocs com certeza conhecem citaes bblicas que ensinam
que o dzimo deve ser feito por todo cristo.
- claro que sim, todo verdadeiro cristo conhece, mas tem
duas passagens em particular que so as favoritas de minha mulher.
- E quais so elas? Perguntou Hobbes olhando para Andiara.
- "Trazei todos os Dzimos casa do Tesouro, para que haja
mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos
Exrcitos, se eu no vos abrir as janelas do cu e no derramar
sobre vs beno sem medida." Ml 3.10
- E a outra?
- aquela que est em Mateus 23.23, e diz... fazer estas coisas, sem omitir aquelas!
- Isso mesmo. Disse Hobbes. Nessa passagem Jesus deixa
bem claro que achava to importante praticar a justia, a
misericrdia e a f quanto doar o dzimo. E citou a passagem
completa: "Ai de vs, escribas e fariseus, hipcritas, porque dais o
Dzimo da hortel, do endro e do cominho e tendes negligenciado
os preceitos mais importantes da Lei: a justia, a misericrdia e a
f; deveis, porm, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!" (Mt
23.23)
- verdade. Acrescentou Andiara. Oferecer o dzimo uma
coisa bem simples de se fazer, e ao fazermos estamos reconhecendo
que tudo que temos pertence a Deus. Afinal foi Ele que criou todas
as coisas.
O Pastor Hobbes citou duas passagens a respeito disso:
"Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contm, o
mundo e os que nele habitam." (Sl 24.1)
"Pois o que est debaixo de todos os cus meu." (J 41.11)
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
E complementou: - Na verdade nada mais somos que
administradores das coisas que Deus nos permite ter, enquanto por
aqui estivermos. Os caixes no tm gavetas e desta vida, nada se
leva. Enquanto por aqui estivermos, podemos usufruir e
administrar os bens que pertencem a Deus e que nos foram
permitidos, para que administremos e os devolvamos no momento
mesmo em que sejamos chamados. Nada mais somos que mordomos
de bens que no nos pertencem.
- Bem mordomo uma palavra que eu desconheo, o que ela
significa? Perguntou Agapito.
- uma palavra que veio do latim mor = maior e domus =
casa, uma traduo livre diria que mordomo o maior servidor da
casa, o administrador da propriedade, o zelador dos bens entregues
sua guarda.
- Quer dizer ento que somos os responsveis pelos bens que
recebemos e que tudo isso no nos pertence, nos foi dado apenas
para administrarmos e devemos prestar conta disso a qualquer
tempo, n?
- bem isso.
- Assim, sendo, quando entregamos nossa igreja o Dzimo,
no estamos pagando a Deus. Seria o mesmo que dar mas a uma
macieira, querendo comprar a boa vontade dela. Estamos sim,
devolvendo a Ele uma parte do muito que tem nos dado. Emendou a
Andiara.
Hobbes aproveitou a oportunidade para comentar: - Se voc
acordou esta manh com mais sade do que doena, voc mais
abenoado do que o milho de pessoas que no vai sobreviver a
esta semana. Se voc nunca passou pelo perigo de uma batalha, a
solido de uma priso, a agonia de uma tortura, ou as aflies da
fome, voc est frente de quinhentos milhes de pessoas no
mundo. Se voc pode professar abertamente sua religio, sem o
medo de molestamento, priso, tortura, ou morte, voc mais
abenoado do que trs bilhes de pessoas no mundo. Se voc tem
comida no refrigerador, roupas no corpo, um telhado sobre a
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
cabea e uma cama para dormir, voc mais rico do que setenta e
cinco por cento dos habitantes deste mundo. Se voc tem dinheiro
no banco, na carteira e trocados em algum lugar, voc est entre os
oito por cento no topo deste rico mundo.
- verdade. Confirmou a Andiara e insistiu: - Mas temos que
compreender que o dzimo no se resume aos bens materiais.
- verdade. Concordou Hobbes. preciso uma atitude
emocional tambm. Se voc encaminha o seu dzimo, mantm sua
cabea erguida com um sorriso no rosto e realmente agradecida,
voc abenoada, porque a maioria pode fazer isso, mas no faz.
Temos que aprender a contar nossas bnos todos os dias. Como
verdadeiros cristos fazemos mais do que isso, devolvemos parte do
que ganhamos, ou temos obra de Deus.
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
Castigo a quem no doa o Dzimo?
- Mas Deus no castiga quem no doa o dzimo? Perguntou
Agapito. Estou me referindo quela passagem do homem roubar a
Deus, minha mulher conhece essa passagem. Diz a amor.
Andiara citou a passagem bblica:
"Roubar o homem a Deus? Todavia, vs me roubais e
dizeis: Em que te roubamos? Nos Dzimos e nas ofertas. Com
maldio sois amaldioados, porque a mim me roubais..."
(Ml 3.8,9)
- Bom essa passagem um pouco dura porque pertence ao
Velho Testamento, uma Era anterior Era da Graa que veio com
Nosso Senhor Jesus Cristo. Amenizou o Pastor Hobbes.
- Pois eu sei que nossa Igreja afirma que no existe o mal,
que o mal apenas a ausncia do bem. Interrompeu o Agapito.
Mas essa passagem bem clara em afirmar que aquele que no d
o Dzimo descumpre a Lei de Deus e traz a maldio para sua vida.
- Ok, ok! Interferiu Hobbes. Mas preciso que amenizemos
essas palavras da antiguidade. No que Deus amaldioe quem
no doa o dzimo. Deus no mesquinho, ele no fica perseguindo
e julgando as pessoas. Essas coisas acontecem de modo indireto, de
forma impessoal, so energias que vibram em diferentes faixas de
onda. Imagine um rapaz sem higiene, cheirando mal, mal vestido,
que saia por a. Nenhuma moa decente ir se interessar por ele.
Mas se ele est limpo, bem vestido, tem gestos comedidos e atitudes
amveis, com certeza ir chamar a ateno das moas com boa
formao. A questo que tomar banho, se vestir adequadamente e
adotar atitudes corretas no so apenas recursos materiais que
algum possa usar para se produzir. algo muito maior do que
isso, pois sutiliza as vibraes e coloca a pessoa em sintonia com
uma faixa mais elevada de sentimentos e atitudes. Fazendo com que
ocorram sincronicidades (coincidncias) favorveis. Da mesma
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
forma se uma pessoa adota comportamentos mesquinhos e egostas
como negar a Deus a doao do dzimo, estar em uma faixa
vibratria mesquinha e egosta e por consequncia atrair para si
mesma pensamentos assemelhados e como decorrncia, atitudes e
comportamentos que geram resultados mesquinhos e egostas, sem
falar nas sincronicidades negativas e nocivas. Essa a maldio
citada nessa passagem, no que Deus esteja castigando, uma
consequncia de aes e atitudes incorretas. como sentar em uma
gangorra, quando voc se senta de um lado o outro lado se ergue,
no possvel sentar em uma gangorra sem que isso acontea
pura Lei Natural. As pessoas no percebem que ao doarem o
dzimo esto entrando em sintonia com algo muito grande, muito
maior do que jamais poderiam supor dentro de perspectivas
humanas e mesquinhas.
- Por outro lado, aquele que respeita a Deus e encaminha o
Dzimo Casa do Senhor, abenoado por Deus.
Interferiu a Andiara. "Trazei todos os Dzimos casa do
Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me
nisto, diz o Senhor dos Exrcitos, se eu no vos abrir as janelas do
cu e no derramar sobre vs beno sem medida." (Ml 3.10)
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
Dizimar na Igreja certa
- Bom, conheo muitas histrias de fiis da nossa Igreja que
realmente endireitaram suas vidas ao iniciarem a prtica do dzimo,
mas tenho amigos que frequentam outras Igrejas e em vrias outras
igrejas h inmeros fiis que cumprem com o dzimo e vivem em
grande misria. No veem progresso financeiro e no veem luz no
fim do tnel. Por que isso acontece? Perguntou o Agapito.
- Eu acho que sei o porque. Andiara comeou a falar. Porque
ao contrrio do que ensinado na Igreja da Cincia Divina, nessas
igrejas os pastores e ministros retiram parte do Dzimo para si
mesmos, mesmo sabendo que o Dzimo pertence ao Senhor e Sua
obra.
- Mas no justo que o pastor e o ministro recebam pelo
trabalho que fazem junto aos fiis? Perguntou o Agapito.
- No estamos julgando os pastores e ministros de outras
igrejas que usurpam o dinheiro do Dzimo para si mesmos, (Dt
32.35). Continuou a Andiara. Mas em nossa Igreja tantos os fiis, quanto os ministros, tm condio de viver com abundncia de
recursos, graas ao nosso sistema de colportagem, sem necessidade
de onerar o Dzimo que pertence obra de Deus.
- Ok! Estamos falando sobre o dzimo a questo da
colportagem outro assunto. Mas no est errado ter lembrado
disso pois nossa igreja uma das poucas que presta contas de todo
o dinheiro arrecadado com o dzimo e informa a todos os fiis (os
comprovantes se encontram disposio) para onde vai cada
tosto. Assim sendo, cada membro de nossa Igreja um fiscal de
nossos procedimentos e pode avaliar corretamente a caridade que
fazemos. Disse o Hobbes.
- Muitas igrejas no prestam contas para no demonstrar
publicamente o crime que esto praticando e para que seus fiis no
saibam que so amaldioados com a pobreza e com as dificuldades
financeiras, simplesmente porque seus lderes, seus pastores e
ministros, esto roubando a Deus, no Dzimo e nas ofertas e esto
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sendo amaldioados pela Lei, que conforme o senhor diz, sempre
justa. Insistiu Agapito.
- preciso ir com calma nesses julgamentos. Interrompeu o
pastor Hobbes. Quando voc se refere a maldies til que
considere aquilo que falei a respeito de estados vibracionais, a
fsica quntica provou que h muito pouca coisa de slido no
Universo, a rocha mais slida, quando examinada no microscpio
revela que possui muito mais "vazios" do que partes slidas. Somos
energia e quando se fala de maldies apenas uma referncia
leiga a um estado vibratrio inadequado que pode ser mudado com
pensamentos, atitudes e aes.
- Pode at ser. Continuou insistindo o Agapito. Mas quantos
comerciantes e pais de famlia, de outras igrejas, que conhecemos e
que so tementes a Deus, estudam as escrituras, fazem boas obras e
esto sempre em dificuldades financeiras!
- Talvez eles no saibam. Interferiu a Andiara. Mas eles esto
pagando pela safadeza de seus lderes que se apropriam de uma
parte maior do que lhes cabe dos Dzimos e ofertas angariados por
suas igrejas na forma de soldo, salrio, ajudas de custo etc...
muito comum no meio evanglico que alguns fiis pratiquem a
religiosidade superficial, doando seus dzimos a instituies
religiosas notoriamente em falta com os mais bsicos procedimentos
cristos. Eles pensam de forma errada: raciocinam assim: "- Estou
fazendo a minha parte. Se o pastor no est administrando o
dinheiro da igreja de maneira correta problema dele; eu fiz a
minha parte."
- Andiara, voc acredita que o fiel de uma Igreja que no
respeita a palavra de Deus ser punido pelas atitudes incorretas dos
pastores dessa Igreja? Perguntou Hobbes. Mas antes que ela
respondesse o marido dela falou:
- eu concordo com minha mulher. Quando esses caras agem
desse jeito eles lavam as mos como Pilatos e esquecem que quando
fizeram a escolha da Igreja em que se filiariam, se tornaram
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responsveis pela escolha que fizeram. Isso da responsabilidade
deles j que o livre arbtrio um dom que nos foi dado pelo Senhor.
- E h inclusive uma passagem bblica em Isaias que menciona
que Deus pode no gostar de algumas escolhas que fazemos, mesmo
que sejam assuntos de natureza religiosa. Disse a Andiara.
- "... fizestes o que mal aos meus olhos e escolhestes aquilo
em que Eu no tinha prazer." Is 65.12 Citou Hobbes. a essa
passagem que voc se refere?
- Sim essa mesma. Concordou Andiara.
- De alguma forma voc pode estar certa a respeito dessas
pessoas que doam seus dzimos sem considerar a quais instituies
o destinam. preciso que nos conscientizemos que nossas escolhas
envolvem responsabilidades e que, mesmo que cumpramos a Lei, se
no nos responsabilizarmos pelos resultados de nossos atos
estaremos contribuindo para a multiplicao de instituies que se
tornam poderosas economicamente mas que afastam os homens de
Deus. Ao doarmos o dzimo, no estamos jogando algumas moedas
para Deus, estamos, de forma consciente (fazendo escolhas)
contribuindo para a divulgao da palavra.
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
Como o povo Amish procede?
- Mas ns estvamos falando do povo Amish e o senhor disse
que eles desenvolveram a capacidade de perdoar mais do que os
participantes das outras Igrejas porque no se tratava apenas do
que eles fazem e de "como" eles fazem. Ainda no entendi, o senhor
poderia explicar?
- Bem, "o que fazer" diferente de "como fazer". Praticar o
dzimo devolvendo a uma instituio ou Igreja uma parte daquilo
que recebemos de Deus uma prtica anterior ao Cristianismo, no
h nenhuma novidade nisso. A nica novidade que em nossa
poca, sendo a Era da informao, e possuindo computadores que
processam dados em velocidades antes nunca igualadas, sabemos
que a pratica do dzimo traz inmeros benefcios s pessoas, muito
mais do que apenas os benefcios de ordem material. Mas o "como
fazer" tem uma natureza profundamente diferenciada entre os
Amish.
- Como assim?
- que embora "a dzima", a dcima parte seja a prtica
habitual entre os cristos comuns, em algumas comunidades Amish
eles vo muito alm disso.
- Eles doam mais do dez por cento?
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- A Bblia no estipula que o dzimo deva se limitar a apenas
dez por cento. E embora cada comunidade Amish tenha diferentes
maneiras de interpretar as escrituras, algumas dessas comunidades
adotam o bem comum, o comunismo ideolgico e no poltico, ou
seja os bens produzidos pelo grupo geram rendimentos que passam
a ser divididos entre todos e isso faz com que algumas dessas
comunidades doem como dzimo muito mais do que os dez por cento
usuais.
- E o senhor cr que por eles fazerem isso, tenham
desenvolvido uma maior capacidade de perdoar?
- Acredito que sim. Lembram-se quando mencionei as
energias? Cada atitude, cada comportamento nosso, gera energias
diferentes e isso resulta em efeitos espirituais com profundidades
diferentes. Quando as atitudes e aes relativas ao dzimo vo mais
fundo e alm do que o habitual os resultados espirituais costumam
tambm ser mais profundos e muitas vezes vo bem alm do que
aquilo que se espera.
- aquela histria da medida cheia e recalcada?
- Isso mesmo.
- Mas vem c. Disse o Agapito. O senhor disse que o dzimo
uma pratica anterior ao Cristianismo, se anterior ao Cristianismo
onde surgiu?
- O dzimo existe desde antes da era do incio da agricultura
primitiva quando o homem era nmade. Os nmades caavam ao
invs de plantar, a agricultura ainda no tinha sido inventada. Mas
os campos de caa so menos previsveis que os campos de plantio.
Quem planta sabe que a planta passa por ciclos denominados
sazonalidade. Ou seja, alguns gros s produzem uma vez por ano,
outros produzem mais. Em geral as razes podem ser colhidas mais
de uma vez por ano. Mas a caa pode rarear. Os rebanhos de
animais selvagens que passam por determinada regio podem, sem
nenhum aviso prvio mudar de direo e a caa desaparece. Os
caadores que viviam nessa poca diante da perspectiva de ficar
sem alimento quando conseguiam abater algum animal, destinavam
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
aos deuses a melhor parte, como agradecimento pela graa de
terem conseguido o que comer. Quando os homens passaram a
criar os animais que iriam consumir, de quando em quando, em
geral nos solstcios das estaes, realizavam sacrifcios de animais
aos deuses e isso est presente em todas as civilizaes inclusive no
Velho Testamento. No Novo Testamento, quando Jesus flagelou os
comerciantes ao redor do templo, as principais mercadorias l
comercializadas eram pequenos animais, inclusive pssaros, que
eram sacrificados quando se desejava obter uma graa. Esses
sacrifcios eram uma forma de dzimo e essa cultura estava to
enraizada que quando os homens passaram a plantar comearam a
dizimar uma parte dos gros que colhiam.
O Dzimo veio do Oriente.
- Mas onde surgiu esse hbito em que regio da terra ele
surgiu?
- Surgiu no Oriente. Na mesma regio em que a humanidade
surgiu. As pessoas parecem no perceber que Jesus era oriental e
no ocidental. A regio em que vivia Jesus era o Oriente Antigo,
hoje conhecido como Oriente Prximo. A prtica do dzimo est
presente em todas as religies antigas, sejam quais fossem os povos
que as adotassem.
- U, nunca ouvi dizer que as religies antigas praticassem o
dzimo. Por exemplo ser que o dzimo praticado pelos hindus?
- Com certeza . Pelo menos praticado pelos devotos mais
srios do hindusmo. Alis, eles vm fazendo isso por milhares de
anos e atribuem a essa prtica grandes possibilidades de evoluo
espiritual.
- E eles tambm chamavam essa prtica com um nome
equivalente palavra dzimo entre ns?
- Eles tinham trs expresses para se referirem ao dzimo, uma
era uma expresso leiga e as outras duas possuam um contedo
espiritual bem mais profundo. A palavra leiga era tithing que
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
significa "um dcimo", a dzima que deu origem ao termo dzimo. As
expresses que possuam maior contedo espiritual so
Dasamansha e Dasama Bhaga Vrata. Dasamansha significa
exatamente dcimo, ou a dcima parte e nisso ela se assemelha
expresso tithing, mas ela deriva de uma expresso de profundo
contedo espiritual, o Dasama Bhaga Vrata. Onde "dasama"
significa "dcimo"; "bhaga" significa parte ou partilhamento e;
"vrata" significa "voto" ou "compromisso" no sentido de
"compromisso moral". Se fossemos traduzir literalmente a
expresso "Dasama Bhaga Vrata" significaria um compromisso
moral de doar a dcima parte.
- Mas havia entre eles quem fosse alm e doasse mais do que a
dcima parte?
- Com certeza. No sul da ndia os mercadores de sal chettiyar
h mais de 300 anos, praticam o Makimai que a palavra dzimo na
lngua Tamil. Eles doam a oitava parte de tudo que ganham, e uma
parte em cada oito muito mais do que uma parte em cada dez, no
?
- De fato , mesmo! Mas esses caras so orientais. E aqui
no Ocidente, h algum que faz isso?
- Sim, milhares de pessoas fazem isso. Em geral quem mais
faz isso so os autnomos, devido natureza de suas atividades.
- Como assim?
- Bom, o assalariado que pratica o dzimo em geral doa
apenas dez por cento do que ganha porque grande parte dos
assalariados doa o dzimo de maneira automtica, instruindo o
gerente de sua conta no banco para encaminhar dez por cento para
esta Igreja, ou para aquela instituio, no dia mesmo em que o
salrio seja creditado. Mas o autnomo ganha um dinheiro picado,
algumas semanas mais, outras menos. Alguns separam dez por
cento de tudo que entra medida que recebem o dinheiro e colocam
esse dinheiro em uma caixa, em uma gaveta ou em um envelope.
Quando vo ao templo doam os valores que separaram para esse
fim. Inclusive h quem faa isso semanalmente. Embora a maioria
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
faa sua doao proporcional ao perodo dizimado, mas levando ao
templo apenas uma vez por ms. No entanto como no so
assalariados, de vez em quando recebem algum dinheiro a mais,
inesperado. Nesses casos ao invs de entregarem como dzimo
entregam como uma oferta, ou seja uma oferenda a mais do que o
costumeiro.
Uma histria verdica e surpreendente sobre o Dzimo.
- Interessante! E o senhor conhece alguma histria
excepcional sobre a prtica do dzimo que pudesse compartilhar
conosco? Algum fato sobre o dzimo marcou mais que os outros ou
o senhor considerou mais expressivo?
- Sim, a histria a respeito de dzimo que mais me
impressionou a histria do William Colgate.
- Conte para ns.
A HISTRIA DO DZIMO COLGATE:
- William Colgate era o irmo mais velho de uma famlia
numerosa que vivia no interior. E em sua poca a pobreza no
interior dos Estados Unidos era muito grande. Ao completar
dezesseis anos o pai o enviou para a cidade grande em busca de
emprego e lhe pediu que enviasse parte desse dinheiro como ajuda
para a famlia. Acabrunhado por se separar de sua famlia, triste e
choroso William Colgate viajou para Nova Iorque, mas no caminho
encontrou com um senhor idoso que ao v-lo triste aconselhou-o a
ser prudente e a dizimar. De cada dlar que ganhasse deveria
devolver uma parte a Deus. "- Ao fazer assim sei que voc se
tornar muito rico." Disse esse homem. Chegando a Nova Iorque
William Colgate dedicou-se a procurar emprego sem nada
conseguir. Lembrou-se ento dos conselhos do velho e orando a
Deus se comprometeu a devolver-lhe a dcima parte de tudo que
ganhasse, assim que conseguisse um emprego. Pouco depois
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William Colgate arranjou emprego em uma pequena fbrica de
sabo. Sendo a empresa muito pequena e seu proprietrio um
homem idoso, ao ver a dedicao de Colgate, lhe props uma
participao na empresa e tornou-o seu scio. Como Colgate no
tinha dinheiro o velho lhe props uma sociedade em que financiaria
o jovem e este lhe pagaria com seu trabalho. Quando o patro
morreu, Colgate herdou a empresa, pois o falecido no tinha
parentes nem herdeiros. Nesse tempo todo Colgate doara seu
dzimo mensalmente, com o maior rigor e da forma mais correta
possvel. Assim que se tornou o nico proprietrio da empresa, ele
aperfeioou os meios de produo para se assegurar que seus
produtos tivessem o peso e o tamanho corretos. Modificou todas as
embalagens. Chamou o contador para mudar a logomarca da
fabrica que passou a ter o seu nome e deu a ele a seguinte
orientao: a partir de agora abra uma conta para Deus e de tudo
que a empresa Colgate lucrar, separe dez por cento e anote em um
livro. Passou a destinar esse valor sua Igreja e mais tarde
delegou essa funo ao prprio contador, que alm de anotar os
valores deveria, ele mesmo, encaminhar essa quantia s Igrejas que
Colgate indicava. Devido ao dinamismo de Colgate sua fabrica foi
uma das empresas que mais prosperou no mundo de seu tempo e
logo era uma marca conhecida em todo o territrio americano. Em
pouco tempo comeou a exportar para o Canad, em seguida para a
Europa e para a Amrica do Sul. provvel que vocs mesmos
tenham utilizado pasta de dente Colgate ou um sabonete Palmolive.
O dzimo de Colgate evangelizou uma grande parte do mundo. A
fortuna de Colgate se tornou to grande que foi considerado um dos
homens mais prsperos do Sculo dezenove. Conta-se que quando a
empresa atingiu um supervit no faturamento, depois de todas as
despesas operacionais serem pagas, de seiscentos mil dlares o
contador o procurou. No sei se essa histria verdadeira, mas
estou contando a vocs como a ouvi. O contador procurou Colgate
e lhe disse que havia uma questo a ser discutida a respeito do
dzimo. Colgate o interpelou: - No h nada a discutir voc j
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recebeu suas instrues, verifique os rendimentos da empresa,
separe dez por cento e entregue s Igrejas que lhe indiquei. Ao que
o contador replicou. Infelizmente no poderemos mais fazer isso, no seria correto. Colgate perguntou: - Por que no seria correto?
- Porque o faturamento da empresa aumentou muito e seu pr
labore chegou aos seiscentos mil dlares, no seria correto doar
dez por cento disso s Igrejas, afinal seriam sessenta mil dlares,
uma quantia grande demais! Colgate refletiu um bocadinho e disse
ao contador: - Voc tem razo, no seria correto fazer isso. Afinal
de contas eu e minha famlia podemos viver muito bem com apenas
sessenta mil dlares, a partir de agora, separe essa quantia todos os
meses para minhas despesas e doe o restante s Igrejas, no
precisamos de tanto dinheiro. E naquele ms as Igrejas abenoadas
por seu dzimo receberam quinhentos e quarenta mil dlares. E
assim foi feito enquanto William Colgate viveu.
- Mamma Mia! Gritou o Agapito. Esse cara era generoso
mesmo!
- Mas mesmo sendo generoso no era to generoso quanto
Deus que fez dele o homem mais rico de seu tempo. Lembrou
Andiara.
- verdade, ele doava bastante mas Deus doava a ele muito
mais. Concordou o Agapito.
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A histria do Pastor
- Mas conte para ns como que o senhor, Pastor Hobbes
comeou a praticar o dzimo em sua vida. Pediu Andiara.
- Bem, desde criana pratico o dzimo. De incio fazia isso sem
ser por convices espirituais. Eu praticava o dzimo por acreditar
que se cada um de ns no der um quinho de si e de suas posses
em pr de um mundo melhor, a violncia vai aumentar tanto que dia
vir em que nossos filhos no podero mais caminhar nas ruas e
talvez nem possamos mais sair da segurana de nossas casas. Os
futurlogos americanos previram que em um mundo no muito
distante a terra ser dividida em setores, havero os setores
residenciais, profissionais e de provimento. Cada um desses trs
setores ter grandes muralhas para defender os que ali esto da
violncia externa que assolar o restante da terra.
- mais ou menos o que acontece nos Shoppings n, as
pessoas vo l no s para comprar, mas tambm porque l um
osis, onde existe menos violncia, ar condicionado, pessoas bem
vestidas. Enquanto isso no mundo l fora parece um filme de terror.
Comentou a Andiara.
- Parece um filme de terror? Talvez. Mas o fato que ao
longo de minha vida tenho constatado o aumento constante da
violncia por todos os lados e no o contrrio. Infelizmente as
autoridades polticas e religiosas, no se interessam pelo assunto e
pouco fazem para conter esse avano da violncia.
- E como os homens conseguiriam frear a violncia?
Perguntou o Agapito.
- Dando aos pobres e desvalidos condies para que tenham
alimento, moradia e educao. Disse Andiara. Quando essas
condies forem supridas, no haver necessidade de violncia,
assaltos e outros crimes.
- Mas isso s seria possvel em um mundo perfeito em que as
autoridades realmente estivessem interessadas em dar ao povo
condies de vida sadias, no sei de nenhum lugar no mundo em
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que isso acontea. Tem algum lugar no mundo em que o crime seja
menos praticado que nos outros pases? Insistiu Agapito.
- O ndice de violncia no Kuwait, por exemplo, onde a
populao recebe educao e atendimento mdico gratuito, bem
menor do que nos pases em que isso no ocorre. Disse Hobbes.
por isso que, por questes sociolgicas e no por questes
espirituais, sempre pratiquei meu dzimo, doando-o a instituies
que promovessem o bem estar social.
- E quando foi que o senhor descobriu que os hindus
praticavam o dzimo?
- Quanto estudei a cultura oriental e fiquei conhecendo o
Sanatana Dharma.
- E o que o Sanatana Dharma?
- Sanatana Dharma um cdigo de tica, uma maneira de
viver que conduz aqueles que o praticam libertao espiritual que
chamada de Moksha em snscrito, isso faz parte da cultura
ancestral mais antiga do mundo, da tradio cultural, social,
espiritual e religiosa de mais de um bilho de habitantes da terra. O
Sanatana Dharma representa muito mais do que apenas uma
religio, prov seus seguidores com uma completa viso do mundo,
caminho de vida percepo coerente e racional da realidade. Eles
encaram o dzimo, que chamam de dasamansha como parte da LEI
MAIOR, o caminho natural, ancestral e eterno.
- Muita gente pratica o dzimo apenas porque est interessado
em ter prosperidade financeira, no verdade?
- De fato , mas o dzimo traz melhorias em todos os setores da
vida, a melhoria financeira apenas um dos setores em que o
dzimo atua e no o principal.
- Mas no nisso que a maior parte das pessoas est
interessada? Elas no procuram o senhor para saber a respeito
disso?
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
O maior segredo para a prosperidade
- Algumas pessoas me escrevem, ligam para meu programa de
rdio ou vm aos meus cursos e me perguntam, qual o maior
segredo que conduz prosperidade.
- E o que o senhor diz a elas?
- Evidentemente que a resposta que posso dar a minha
resposta, j que desconheo qual seria a resposta que outras
pessoas dariam a essa pergunta. No meu entender, o maior segredo
pode ser encontrado na Bblia. Em nvel de alcanar a prosperidade
acredito que nada se iguale aos ensinamentos contidos em Mateus
6.33 e em Mateus 25.29. Para mim, ali est o grande segredo para
alcanar a prosperidade acima de todas as suas expectativas. A
nica e mais absoluta regra para se alcanar qualquer coisa :
...buscai primeiro o reino de Deus... e todas as coisas vos sero acrescentadas.
- Parece meio simplista para mim. Comentou o Agapito.
- Ora, as grandes verdades em geral so muito simples. Se
tudo lhe ser dado desde que apenas busque o reino de Deus, por
que no faz-lo?
- Mas como que a busca do reino de Deus poderia trazer a
prosperidade?
- Basta ir segunda passagem de Mateus: ...quele que tiver,
mais lhe ser dado, mas o que no tiver, at o que tem lhe ser
tirado. - Isso para mim parece mais uma promessa de castigo do que
uma promessa de prosperidade.
- Parece n? Hehehehe! Mas essa passagem bblica contm
um profundo ensinamento oculto que a chave para entender que o
dzimo o grande caminho para a prosperidade. Atravs dessa
passagem fica bem claro que se voc quer alcanar a prosperidade,
voc precisa ter algo de seu, para que Deus lhe d mais. E a
maneira de provar ao seu subconsciente que voc tem algo de seu
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
separar dez por cento do que ganha e enviar como dzimo para
sua Igreja.
- , mas dizer isso a uma pessoa que procure o senhor em
busca de prosperidade pode no funcionar, nem todas as pessoas
que vo s suas palestras ou que ouvem seus programas de radio,
so religiosas.
- Pois saiba que este no um conceito religioso. No acredito
em religies, acredito em Igrejas, Jesus no criou religio alguma,
criou uma Igreja. E essa Igreja no a Igreja que est em Roma
porque Pedro jamais pisou em Roma e hoje em dia, na Era da
informtica no mais possvel esconder esse fato.
- Mas o que exatamente o senhor quer dizer quando afirma
que o dzimo um caminho poderoso para a prosperidade?
- O que quero lhe dizer que isto vai dar uma alavancada
para melhor, to grande, em sua vida financeira, que eu no
poderia deixar de falar nisto aqui.
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E quem no ganha o suficiente, deve dizimar?
- Quero dar um testemunho pessoal. Falou Andiara.
- Pode falar. Disse o pastor Hobbes.
- Pessoalmente pesquisei por anos a fio as maiores religies
existentes e s confio meu dzimo para a Igreja da Cincia Divina,
porque sei que os pastores da nossa Igreja no ficam com meu
dzimo para si mesmos, empregam-no integralmente na divulgao
da palavra e para obras assistenciais.
- Voc ver que o seu dinheiro vai crescer rpido e voltar
para voc em medida cheia e recalcada.
- Eu j estou vendo isso acontecer. Tudo comeou uns trs
meses depois que comecei a doar meu dzimo. E no s em
relao ao dinheiro no, muitas coisas mudaram para melhor e eu
acho que at eu mesma mudei, pelo menos o que dizem as minhas
amigas.
- Mas e as pessoas que ganham to pouco que se doarem o
dzimo vai fazer falta no oramento? Perguntou o Agapito.
O Pastor Hobbes respondeu: - Algumas pessoas me dizem: - Mas eu tenho muitas dvidas e pago juros altos, mesmo que eu
resolvesse doar o dzimo, muito melhor que eu pague minhas
dvidas primeiro para s depois comear a dizimar. Eu no concordo; quem fizer assim, dever sempre, dever pelo resto dos
seus dias, ter dvidas enquanto viver, pois est escrito que temos
que buscar primeiro as coisas de Deus, alm do que: ... o que no
tiver, at o que tem lhe ser tirado. - Opa, isso uma coisa terrvel de se ouvir!
- Observe: - as pessoas que esperam sobrar para depois doar
o dzimo, vivem pobres e morrem pobres.
- Mas porque tem que ser assim? Deus no poderia dar uma
colher de ch?
- Mas ele faz muito mais do que isso! A grande verdade que
Deus espera uma iniciativa de voc; quando voc toma a iniciativa,
as Leis da Natureza criadas por Deus detectam as vibraes de seus
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esforos e o abenoam com mais prosperidade do que voc poderia
esperar. Mas se voc no toma a iniciativa, no respeita o livre
arbtrio que Deus lhe deu, ento at o que tem, lhe ser tirado.
Portanto, no espere estar sem dvidas para comear a doar o
dzimo ou poupar, quanto menos voc tem, mais precisa doar o
dzimo e poupar para que Deus comece a abeno-lo. Para falar a
verdade o mendigo precisa doar o dzimo e poupar mais do que o
pobre, e o pobre doar o dzimo e poupar mais do que o rico, por
mais difcil que isso seja. Quanto mais pobre voc for, mais voc
precisa doar o dzimo e poupar.
- Mas e se o cara estiver desesperadamente sem dinheiro?
- Se voc estiver desesperadamente sem dinheiro; voc precisa
desesperadamente doar o dzimo e poupar. Eu mesmo quando passo
por alguma dificuldade financeira, aumento minha doao. Se j
doei o dzimo aquele ms, vou Igreja e fao uma oferta em
dinheiro. Em geral as coisas comeam a funcionar logo depois
disso, mas eu no estou a dizer que se voc fizer isso vai funcionar
para voc. preciso que lembrar que fao doaes regulares de
meu dzimo desde que eu era criana, talvez por isso funcione to
bem para mim.
- Mesmo assim no seria melhor primeiro fazer um p de meia
para depois comear a doar o dzimo?
- No inverta as coisas, no ponha o carro adiante dos bois.
No fique rezando e pedindo que Deus o ajude, Ele j lhe disse o
que fazer, ajuda-te e Deus te ajudar. E digo mais, se voc to
egosta que precisa de uma razo egosta para proceder certo, eu a
darei: se voc no doar o seu dzimo para uma instituio que gere
recursos sociais como faz a Igreja da Cincia Divina, a violncia
ir aumentar tanto no mundo que voc no poder mais sair s
ruas. Se voc tem olhos de ver e ouvidos de ouvir, olhe ao seu redor
e oua, o mundo no est fcil, os governos nada esto fazendo a
respeito, se uma Igreja decente no o fizer (porque as indecentes
nada fazem e pegam o seu dinheiro sem lhe dar nada em troca), dia
chegar em que voc no poder caminhar nas ruas sem ser
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assaltado, violentado ou morto. E melhor no ter filhos, pois que
tipo de mundo voc estar deixando aos seus filhos?
Nossa Igreja no discrimina pessoas.
- Nesse ponto eu concordo com o senhor, desde que eu era
menino que a violncia vem crescendo e est muito maior hoje do
que quando eu era criana. Mas o problema que tenho amigos em
outras denominaes, eles frequentam outras igrejas e no querem
mudar, o que eu digo a eles?
- Se o seu amigo no deseja mudar de igreja ou de religio e
no quer confiar o seu dzimo igreja a que ele pertence pois sabe
que acabar nas mos dos pastores, ou dos padres, continue filiado
mesma igreja e envie seu dzimo Igreja da Cincia Divina, pois
voc sabe que em nossa Igreja eles prestam conta a voc, informam
o que fazem com o seu dinheiro.
- No tem um jeito melhor de fazer isso?
- Melhor ainda continuar com a religio dele e se filiar aos
estudos da Igreja da Cincia Divina, pois a vida dele vai mudar
para melhor no s em termos financeiros, como em todos os outros
setores da existncia dele.
- verdade. Disse a Andiara. A Igreja da Cincia Divina no
exige crena religiosa e aceita pessoas de qualquer denominao ou
religio, desde que seja um verdadeiro cristo, a Bblia diz que
Deus no faz acepo de pessoas e como Deus, nossa Igreja
tambm no faz acepo de pessoas (no discriminamos ningum).
- E essa coisa que o senhor disse que Jesus era oriental?
Explique isso por favor.
- Bem, como eu disse, preciso que ns, como brasileiros e
ocidentais, nos lembremos que Jesus nasceu no Antigo Oriente, hoje
denominado Oriente Prximo e como oriental fazia parte do
conhecimento de Jesus a prtica do dzimo.
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A ESSNCIA DE DEUS O COMPARTILHAR
- O dzimo mencionado no Velho Testamento, ento j existia
na cultura hebraica, mas h referncias sobre o dzimo na cultura
hebraica fora do Velho Testamento?
- Como gosto muito de ler e estudar, adquiri por uma pequena
fortuna o Zohar, que a obra bsica da Cabala. Disse o Pastor
Hobbes. S para voc ter uma ideia, a verso que tenho composta
de 23 volumes em ingls e hebraico, so 92 centmetros de livros, se
empilhados no cho atingem a altura do osso do meu quadril.
- E do que trata a Cabala? Perguntou Andiara.
- Se eu tivesse que resumir o conhecimento da Cabala em
poucas frases eu lhe diria que a essncia da Cabala o estudo da
natureza de Deus.
- Puxa que interessante! E qual a essncia da natureza de
Deus, segundo a Cabala?
- A essncia de Deus o compartilhar. E como o compartilhar
a essncia de Deus, me atrevo a afirmar que quando
compartilhamos nos aproximamos de Deus.
- O senhor poderia explicar isso melhor?
- O grande Segredo da Cabala afirma o seguinte: A nica
maneira de alcanar a verdadeira felicidade e realizao nos
tornarmos seres capazes de compartilhar.
- O que isso quer dizer?
- Bom, como o segredo da Cabala est revelado de uma
maneira bem simples e transparente, pode no parecer to
espetacular assim. Voc at pode pensar que j compartilha por
meio de atitudes e boas aes que j faz. O compartilhar na
verdade um processo em direo a um vir-a-ser fundamental que
capaz de mudar inteiramente nossas vidas. A esse respeito conta-se
uma parbola atribuda ao grande cabalista Rav Yehuda Ashlag.
Ela narra uma histria que acho to importante que a trago comigo
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
na carteira e a leio sempre. E dizendo isso, Pastor Hobbes tirou
uma papel dobrado que trazia na carteira e leu:
A ilha de diamantes
Um homem pobre chamado Jac, que trabalhava fabricando
velas, ouviu falar na existncia de uma ilha em que os diamantes
eram to comuns que no precisavam ser garimpados nem extrados
das paredes de minas escuras.
Nessa ilha eles eram to abundantes que at as areias da praia
eram feitas de diamantes.
Na inteno de resolver seus problemas financeiros Jac
conversava sempre com velhos marinheiros para tentar descobrir
onde ficava essa ilha e acabou descobrindo um navio que estava
prestes a partir e que navegaria em direo a ela.
Ele teve que se apressar em embarcar, pois dificilmente
encontraria outro navio que realizasse essa viagem.
Quando l chegou Jac viu que tudo que haviam lhe contado
era verdade, a prpria praia onde desceu do navio tinha em sua areia
milhares de diamantes.
Espantando Jac comeou a encher seus bolsos e se atulhou de
diamantes.
Foi ento que um homem que morava na ilha se aproximou
dele e lhe disse:
- O que voc est fazendo insensato? Porque est enchendo
seus bolsos com essas pedrinhas que por aqui no tm nenhum
valor? O prximo navio a partir desta ilha s sair daqui a sete
anos, voc precisa trabalhar em alguma coisa ou ento no ter o
que comer. O que voc sabe fazer?
- Sei fabricar velas. Disse Jac.
- Ento comece a fazer isso logo ou ento vai morrer de fome!
Foi ento que o Jac descobriu que ningum na ilha sabia fazer
velas, ele ento abriu seu negcio e como no tinha concorrentes,
progrediu muito e rapidamente.
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
Trabalhou tanto e adquiriu tanta prosperidade que no viu o
tempo passar, mas os sete anos passaram rpido e logo aportou o
navio que o levaria para casa.
Jac arrumou suas tralhas e partiu.
Ao chegar de volta ao seu lar sua esposa correu a abrir suas
malas, mas ficou decepcionada com o que ele trouxe.
No havia ali nada do tesouro que esperava, as malas dele
estavam cheias de velas.
Foi ento que Jac percebeu que havia se esquecido de seu
objetivo ao fazer essa viagem, o que ele trouxera no tinha valor por
ali.
E o pastor Hobbes finalizou comentando:
- Agora perceba o significado oculto dessas coisas. Esta vida
na terra provisria em relao vida maior que nos trouxe aqui e
para a qual voltaremos aps nossa morte. A viagem ilha
representa essa curta vida que passaremos na terra. Estamos aqui
de visita, lembre-se. Logo teremos que partir. Os diamantes que
formam a areia das praias da ilha so nossas oportunidades de
compartilhar. Veja a abundncia dos gros de areia de uma praia,
assim tambm so abundantes as oportunidades que temos de
compartilhar e cada uma dessas oportunidades to valiosa quanto
um diamante. Como essas oportunidades so muitas e esto por
todo lado, no damos valor a elas e nos dedicamos a nossos
afazeres, esquecendo o verdadeiro objetivo que nos trouxe aqui. S
teremos chance de sermos felizes nesta vida quando aprendermos
que estamos por aqui para compartilhar e no para conseguir
coisas. E isso verdade no s quanto ao que fazemos mas tambm
quanto ao que somos. Quando nos transformamos em seres capazes
de compartilhar alcanamos a felicidade e a realizao que o
nico propsito nesta vida e que comea a ser conquistado quando
praticamos o dzimo.
- Que histria maravilhosa! Disse Andiara.
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
Como Compartilhar
- Achei interessante essa histria. Disse Agapito. Mas ainda
no entendi direito essa questo do compartilhar.
- Existem trs pontos principais necessrios para se entender
essa histria. Disse Hobbes. Primeiro: S conseguimos nos
realizar quando entramos em unidade com Deus, que onde est
toda felicidade e realizao. Segundo: S conseguimos entrar em
unidade com Deus quando cultivamos em ns os valores que Deus
cultiva em Si. Terceira: O valor essencial em Deus o
compartilhar. S conseguiremos entrar em unidade com Deus,
quando transformarmos nossa essncia voltada ao receber
voltando-a para o compartilhar. Tudo que nos d alegria, tudo que
nos trs felicidade, seja apenas o sentimento de satisfao quando
cumprimos uma tarefa, seja a grande alegria de ver nascer um de
nossos filhos, vem de Deus. Se algum dia voc sentiu prazer em
conviver com algum, descobriu que h pessoas que nos colocam
em unidade com a fonte da bondade, da justia e do amor. Segundo
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a Cabala essa uma pequena percepo, uma centelha, um
vislumbre da unidade com Deus. O mundo material e as pessoas
que vivem mergulhadas no mundo material tm nos ensinado a
conseguir coisas e a ret-las, como o fluir das guas de um rio que
represado e para de fluir se transformando em um lago. Como
Deus compartilha, todos os rios surgem dele e se doam a todos at
se conduzirem ao mar, de onde a gua vai evaporar e se precipitar
sobre a terra em um ciclo eterno de doao e compartilhamento. O
que as pessoas agarradas ao materialismo no percebem que
sendo Deus a fonte de tudo, no temos que nos contentar em nos
saciarmos com a gua que provm dessa fonte, nem represa-la,
podemos escolher nos lembrar que a fonte Deus e escolhermos
navegar contra a corrente pois buscamos a fonte de tudo e no os
resultados materiais que dela provm. Aquele que busca a Deus tem
que nadar contra a corrente e no fluir com as guas do rio. Est
interessado na fonte de onde provm todas as coisas e como diz
aquela passagem bblica...
...buscai primeiro o reino de Deus... e todas as coisas vos sero acrescentadas. Repetiu a Andiara.
- Isso! Confirmou o Pastor Hobbes. Essa passagem nos
lembra que temos que nos focar em Deus, ele a fonte de onde
emanam todas as coisas.
- Sim! Continuou a Andiara. E se Ele que nos d a vida e
tudo que temos nela, nada mais justo que demonstremos
agradecimento por essas bnos doando nosso dzimo.
- Isso, doar o dzimo uma forma de compartilhar, talvez a
mais difcil, pois exige que tenhamos controle de nossos egosmos e
quando compartilhamos nos aproximamos de Deus. Quanto mais
compartilhamos mais nos aproximamos de Deus. E a entra aquele
comentrio que a Andiara fez quando ela disse que at ela mesma
mudou quando comeou a praticar o dzimo e que at suas amigas
dizem isso. O compartilhar transformador e quando voc assume
o compartilhar de forma sria, doando o dzimo de maneira
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sistemtica, as coisas comeam a acontecer j que o compartilhar
no muda apenas o que voc faz, mas muda tambm o que voc .
- No estou bem certo de querer mudar quem ou o que eu sou.
Disse Agapito.
- Transformar quem voc no significa se violentar, significa
se tornar sua verdadeira natureza, significa retornar a ser quem
voc realmente .
- mais ou menos como voltar para casa, no ? Perguntou a
Andiara.
- Isso mesmo, essa percepo muito boa. isso mesmo. E
tudo comea com a doao do dzimo, depois vai se desdobrando, se
manifestando nas pequenas aes de todos os dias e a que suas
amigas comeam a perceber que voc mudou. Na realidade eu nem
diria que voc mudou, mais ou menos como voltar sua autntica
natureza, voltar a ser a pessoa que Deus sempre quis que voc
fosse. E ento que as atitudes e aes de compartilhamento
comeam a ocorrer com voc e se tornam sua segunda natureza. Eu
diria at sua primeira natureza, porque voc voltou para casa!
- Puxa isso to maravilhoso! Disse Andiara com os olhos
marejados de lgrimas. Porque essas coisas no so ensinadas a
todos que buscam a Deus?
- Mas elas so ensinadas o tempo todo, a cada instante. Disse
Hobbes. O problema que se fossem ditas da forma que eu disse,
assim tudo as claras, explicadinho, seria como lanar prolas aos
porcos, pois quem nunca praticou o dzimo no tem profundidade
suficiente para perceber as coisas dessa forma. preciso
compartilhar primeiro, primeiro doar o dzimo, para depois merecer
perceber as coisas dessa forma.
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O perdo uma forma nobre de Compartilhar
- Puxa, isso que o senhor est dizendo como tirar escamas de
diante de meus olhos, estou percebendo melhor as coisas agora.
Disse Agapito.
- Mas isso s aconteceu porque voc deu o primeiro passo.
Disse Hobbes. Vocs vieram aqui interessados em compartilhar e
isso abriu para vocs a possibilidade de entender essa mensagem
que um segredo oculto na Bblia.
- Como assim? Nem nos passou pela cabea o compartilhar
quando viemos aqui. Nem tnhamos noo da importncia disso.
- claro que tinham, voc vieram aqui para aprender a
perdoar mais rpido, no ? E o perdoar no uma forma de
compartilhar?
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
- E no que mesmo? Disse Agapito coando a cabea
como se tivesse descoberto a coisa mais maravilhosa do mundo.
Mas e esse negcio de ser um segredo oculto na Bblia, como que
isso?
- Na realidade um conhecimento escancarado, ao alcance de
todos, mas o bvio sempre parece oculto queles que no tm olhos
de ver e ouvidos de ouvir. preciso experimentar e voc nunca
saber se uma gua salgada at provar dela. bvio que Jesus
sendo oriental fazia parte de uma cultura que cultivava o dzimo.
Ele mencionou a importncia de se praticar o dzimo. S no v
quem no quer ver. E aquele que v e pratica o dzimo alcana
essas melhorias em sua vida sem nem sequer perceber que essas
coisas esto ocorrendo com ele porque est aprendendo a
compartilhar e por consequncia se aproximando mais da natureza
de Deus.
- Puxa estou percebendo uma coisa nova agora. Disse
Andiara. O compartilhar uma coisa to grande que se torna um
fim em si mesmo, a coisa mais importante que nos acontece quando
compartilhamos que nos tornamos pessoas capazes de
compartilhar. Cada vez mais nos tornamos pessoas capazes de
compartilhar.
- isso mesmo e ao compartilharmos nos aproximamos da
natureza de Deus e nos aproximarmos da natureza de Deus significa
nos aproximarmos mais de Deus. E como Deus todo amor e
bondade, ao nos aproximarmos dele manifestamos mais amor e
bondade em nossas vidas.
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A medida cheia e recalcada
- E esse o verdadeiro sentido da prosperidade! Gritou o
Agapito com uma expresso iluminada em seu rosto.
- Esse no s o verdadeiro sentido da prosperidade como o
verdadeiro sentido do perdo e de todas as coisas boas. E ao
praticamos o dzimo com a conscincia de compartilhar recebemos
de volta muito mais do que doamos.
"Dai e dar-se-vos-; boa medida, recalcada, sacudida,
transbordante, generosamente vos daro; porque com a medida
com que tiverdes medido vos mediro tambm." Lc 6:37
- Nunca entendi muito bem essa histria de medida recalcada,
o senhor poderia nos explicar isso? Pediu o Agapito.
- Quando eu era menino eu tambm no entendia. At que um
dia meu pai comprou para mim uma latinha de amendoim que uma
senhora negra vendia prximo parada do bonde, na Praa Joo
Mendes em So Paulo. Ela vendia uma poro de amendoim que
ela retirava de um saco usando uma latinha de massa de tomate.
Ela enchia a latinha, depois a sacudia para que seu contedo se
acomodasse e assim coubesse mais, "calcava" os amendoins l pra
dentro da lata e acrescentava mais em cima deles, tantos que o
excesso caia de volta no saco. Ento essa poro generosa e
transbordante era colocada em um saquinho que ela estendia
sorridente diante de meus olhos brilhantes e gulosos de menino.
- Ah! Agora entendi! Agapito disse: - Puxa eu doava meu
dzimo porque uma coisa que todos fazem aqui na Igreja, mas eu
nunca tinha entendido direito esse negcio. De agora em diante vai
ficar muito mais fcil fazer isso.
- O mesmo digo eu. Respondeu Andiara. No que eu no
gostasse de doar meu dzimo, mas agora entendi tudo muito mais
profundamente.
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- , passou a ser uma coisa bem mais profunda n? Eu no
sabia que uma coisa to simples como doar o dzimo nos
aproximasse tanto da natureza de Deus. Comentou Agapito.
- Pois , o primeiro passo para a gente entender o sentido
verdadeiro do compartilhar. Na realidade eu conhecia e praticava o
dzimo, tambm conhecia e praticava o compartilhar, mas no havia
percebido a correlao entre as duas coisas, at que tive a
oportunidade de compartilhar meus conhecimentos a respeito com
um grande amigo de Curitiba. Aprendi com ele nuances sobre o
dzimo no hindusmo que eu ainda desconhecia e com ele
compartilhei algumas citaes bblicas que ele j est
compartilhando com seus discpulos. Foi ento que compreendi que
ao compartilhar meus conhecimentos sobre o dzimo aprendi mais.
Esse outro segredo da arte de compartilhar, quando voc
compartilha um conhecimento, ele retorna para voc multiplicado.
Compartilhe sobre o dzimo com seus amigos e surpreenda-se com o
que volta para voc. Sugeriu o Pastor Hobbes.
- No sei no, mas acho que se falarmos sobre o dzimo,
algumas pessoas vo pensar que somos idiotas, que estamos dando
dinheiro para enriquecer o bolso dos pastores. Lamentou o
Agapito.
- Infelizmente isso acontece porque h Igrejas que se
locupletam com o dzimo, mas quando voc contar a eles que em
nossa Igreja os pastores nada recebem do dzimo e que a Igreja
presta contas de cada tosto arrecadado estar dando um
testemunho que pode incentivar essas pessoas a compartilhar e a
doar o dzimo delas e isso vai trazer prosperidade vida delas,
estaremos praticando o compartilhar e ao mesmo tempo ajudando a
elas, mesmo que no percebam naquele momento. Comentou
Andiara.
Agapito e Andiara se despediram e depois de uma pequena
orao dirigida pelo Pastor Hobbes, se retiraram.
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Trocando ideias com um amigo.
Na semana seguinte quando a sirene da fbrica tocou
anunciando o horrio do almoo Agapito dirigiu-se ao refeitrio e
viu que o Joo, um amigo de infncia estava sentado a uma das
mesinhas sem mais ningum.
Serviu-se da comida que quis e foi l sentar-se com ele.
- E a Joo? Posso sentar com voc? Faz meses que no te
vejo.
- E precisa pedir? claro que sim, seja bem vindo. Senta a.
- Como que esto as coisas Joo?
- Tudo na santa paz do Senhor.
- Amm. Para mim tambm, tudo indo bem, se ficar melhor
estraga.
- Outro dia o pastor da sua Igreja foi convidado a ir l na
minha e fez uma palestra muito interessante.
- ? Um pastor da minha Igreja? Por acaso foi o Hobbes?
- Isso, isso mesmo. Que nome mais esquisito esse.
- , hehehehe! esquisito mesmo que ele irlands. E o que
ele falou para vocs?
- Bom, em termos de nome estranho voc tambm no fica
muito longe n? Agapito! Que raio de nome esse?
- Hehehehe! Meu av era grego, esse nome vem do grego.
- E o que significa?
- Significa amor, afeio, veio da palavra gape, que tambm
significa amor. Principalmente amor ao prximo, assim como
caridade.
- P, importante esse seu nome hein?
- Mais ou menos, mas o que voc estava dizendo a respeito do
Hobbes? O que ele falou para vocs quando foi l na sua Igreja?
- Ele falou de um assunto complicado, a natureza de Deus.
- Ah sei! O compartilhar n?
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- Isso, isso mesmo, ele disse que o compartilhar a natureza
de Deus.
- , ele gosta muito de falar sobre isso.
- Gostei daquele exemplo do gelo e da gua.
- Gelo e gua? Que exemplo esse?
- Ele falou que quando compartilhamos nos aproximamos da
natureza de Deus.
- isso eu j sei, ele sempre fala sobre isso. Mas o que tem o
gelo a ver com a gua?
- U. Como assim? O gelo feito de gua uai!
- P Joo, isso eu sei, todo mundo sabe disso, mas o que o
pastor quis dizer com isso?
- T curioso hein?
- Vai, fala logo e para de encher o saco!
Joo colocou uma grande poro de comida na boca e
comeou a mastigar olhando para todos os lados menos para o
Agapito.
- Fala a cabra!
- Calma, voc nem me deixa comer direito.
- "C" j est bem gordo, no precisa comer mais,
desembucha a.
Joo, com gestos medidos e propositalmente lentos, pousou o
garfo, pegou um palito e comeou a palitar os dentes, arreliando o
amigo.
Agapito aproveitou a pausa para raspar o prato, finalizando a
refeio.
Foi ento que o Joo retornou ao assunto.
- "Bo", o "teu" pastor falou que somos como um bloco de
gelo e que Deus como gua quente. Ou seja, tanto Deus quanto
ns somos feitos da mesma substncia, mas em estado alterado um
em relao ao outro. Mas ele disse que quando compartilhamos
como se crissemos uma espcie de cavidade em nosso gelo, doando
uma parte de ns, seja conhecimento, seja solidariedade, seja apoio
a um amigo, seja ajuda ao prximo, seja doando o dzimo, seja o
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que for. E que quando Deus v que estamos compartilhando uma
parte de ns e que isso est gerando uma cavidade dentro de ns ele
preenche essa depresso se aproximando mais de ns, como se
tornando parte de ns. E como voc sabe, quando gua quente cai
em cima do gelo o que acontece?
- O gelo derrete claro.
- Pois a presena de Deus em ns, ou seja a gua quente em
cima do gelo, nos derrete, perdemos a forma anterior e nos
tornamos gua como Deus, ou seja passamos a comungar com a
natureza de Deus.
- Que o compartilhar...
- isso a, mais ou menos isso.
- Puxa que legal esse exemplo!
- essa a parte boa, mas tem uma parte que no nada
fcil...
- Uma parte difcil? Fale sobre isso, conte.
- Pois . Algum l da minha Igreja perguntou ao Hobbes
porque Deus simplesmente no proporciona tudo de bom para seus
filhos ao invs de exigir que a gente tenha que compartilhar para
merecer essas coisas.
- E o que o Hobbes respondeu?
- Foi uma resposta meio esquisita e eu nem sei se entendi bem,
mas ele disse que o culpado somos ns mesmos.
- Como assim?
- Ele disse que como da natureza de Deus o compartilhar,
Ele criou o Universo como uma maneira de compartilhar a
imensido de coisas que tinha dentro de Si e nos criou para que
fossemos abenoados ao recebermos todas essas coisas. O Hobbes
disse que no comeo os homens tinham acesso a tudo que Deus
criou, bastava querer alguma coisa e a coisa se materializava na
nossa frente. Mas...
- Mas o que?
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- Mas os homens no estavam felizes com isso, tinha acabado
o desafio, o esforo, a dedicao. Para que se esforar e se dedicar
se tudo vem de mo beijada?
- No entendi, me explica melhor.
- mais ou menos como se voc fosse dono de um time de
futebol e um feiticeiro fizesse uma magia para voc ganhar todos os
jogos em que seu time se metesse. No comeo tudo bem, voc e sua
equipe iam para o campo de um time adversrio e venciam de
goleada.
- Trs a zero por exemplo?
- Vamos ser generosos, digamos dez a zero.
- Uau!
- Pois essa era a sensao no comeo. Vocs jogavam e
venciam de goleada, a sensao boa no ?
- se , o mximo!
- S que o seu time nunca perdia. No existia um adversrio
que conseguia vencer vocs. Entra ano e sai ano e vocs venciam
todas. Chegou um momento que comeou a encher o saco! Mesmo
que os jogadores do seu time tentassem entregar o jogo, mesmo que
no se esforassem, no fim acabavam sempre vencendo.
- A perde a graa.
- isso que o Pastor Hobbes disse que acabou acontecendo.
Todo mundo tinha enchido o saco e no queria mais jogar. E a
esse povo todo comeou a perceber que a graa estava na
possibilidade de perder. S vale a pena jogar quando voc se
arrisca a perder, quando voc tem que demonstrar habilidade,
quando voc tem que se esforar para vencer. E ento o que
aconteceu?
- O que aconteceu?
- Esse povo no queria mais jogar, que nem aquele menino
birrento que no v mais graa na brincadeira e grita: no brinco
mais!
- E ento, e ento, o que aconteceu?
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- Pelo que entendi, os homens pediram a Deus que retirasse a
facilidade, a ausncia de esforo. As coisas ento se tornaram
como elas so hoje, ou seja, quem se esfora mais, colhe mais, quem
se esfora menos colhe menos.
- A passaram a ter graa de novo!
- Isso, mas alguns j estavam to acostumados com a moleza
que no queriam se esforar muito e a vida deles virou uma
desgraa.
- E o que aconteceu ento?
- Bom segundo o Hobbes, Deus pai.
- Isso, ele vive falando isso.
- E um pai, voc sabe, mesmo quando o filho uma besta...
- Uma desgraceira...
- ... o pai ainda quer o bem do filho.
- verdade.
- E ento Deus criou uma sada para esses filhos preguiosos,
uma sada fcil ao alcance de qualquer um, esse negcio do
compartilhar. mais ou menos como a gente que fica sapeando
uma mulher em um baile.
- Sapeando uma mulher? Explica.
- Bo, voc vai num baile e fica de olho nas morenas mais
interessantes.
- Paquerando n?
- Isso. A, voc d uma bisbilhotada, lana uns olhares. E se
alguma delas der sinal de que gostou de voc...
- Voc se "aprochega" e tira ela pra danar.
- isso a. Deus fica l debruado numa nuvem espiando a
gente, sapeando a gente e quando Ele nos surpreende fazendo
alguma coisa boa...
- Uma boa ao?
- , essa coisa de compartilhar, uma boa ao, a doao do
dzimo, espalhar a palavra, essas coisas.
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- Bem, eu no acho que Deus fica debruado em uma nuvem
espiando a gente, nem sapeando, alis esse negcio de sapear
uma palavra bastante cretina.
- T, t, t. Deixa pra l. O que eu quis dizer que quando
Deus percebe que estamos compartilhando Ele se aproxima de ns e
nos preenche e a as coisas comeam a dar certo em nossa vida.
- essa parte eu j entendi, o Hobbes diz que quando
compartilhamos a gente se aproxima da natureza de Deus.
- Isso mesmo. E quando a gente se aproxima da natureza de
Deus, Ele vem at ns e nos preenche com sua graa.
- Acho que isso que eles chamam de ser preenchido pelo
Espirito Santo.
- como dizem, voc d uma passo em direo a Deus...
- ...e Ele d trs em sua direo.
- Seja o que for eu sei que funciona.
- Voc sabe que funciona, como assim?
- Bom, fazem alguns meses que o Hobbes foi l na minha
Igreja e contou essas coisas. Ento tentei ser legal com os
companheiros aqui da fbrica, mas no deu muito certo. A turma
pensou que eu era algum tipo de puxa-saco.
- E o que voc fez ento?
- Resolvi que no era por a, eu sou meio grosso mesmo e no
sirvo para ficar lambendo as pessoas. Fiquei a matutar como que
eu teria que fazer para compartilhar, devia haver outro jeito.
- E h, sempre h algum outro jeito de compartilhar.
- Pois e a eu me lembrei do jeito mais fcil.
- E qual o jeito mais fcil para voc compartilhar?
- Para mim no, para todo mundo.
- T diz a logo e para de enrolar.
- Pelo menos para mim o jeito mais fcil doar o dzimo.
Voc como eu trabalha aqui n? Ento recebe direto quando a
empresa deposita nosso salrio n?
- , e o vale tambm.
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- Pois , ento eu fui l no banco e conversei com o gerente.
Apesar dele usar aquele terno e gravata o tempo todo, ele um
cara legal.
- Pois , acho que aquele cara no tira a gravata nem para
tomar banho.
- Hehehehehe! Pode at ser, mas ele um cara legal e quando
disse a ele que queria transferir uma parte do meu salrio todos os
meses para a conta da minha Igreja, ele providenciou tudo em um
tal de dbito automtico. Desde ento eu que era meio relaxado
passei a contribuir com meu dzimo regularmente.
- Voc disse que a coisa funcionou, como foi que funcionou.
- Olha eu no sei dizer como funcionou, mas que funcionou,
funcionou.
- Conta a.
- Eu fui promovido a chefe de equipe com um aumento de
trinta por cento no salrio.
- Mas no pode ter sido uma coincidncia?
- Poder at pode, mas voc sabe que eu trabalho aqui faz
dezenove anos n?
- eu sei disso, voc entrou antes que eu.
- Pois e nesses dezenove anos, nada to bom assim jamais
me aconteceu.
- Que massa! bom saber. E isso te faz feliz, foi bom para
voc?
- Mais que bom, foi btimo!
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Trocando ideias na Clula
noite depois do trabalho e de um bom banho, Agapito e
Andiara foram Clula da Igreja.
Enquanto caminhavam at l Agapito contou a ela sobre a
conversa que teve com o Joo.
Andiara sugeriu que tocassem novamente no assunto durante a
Clula.
As clulas da Igreja da Cincia Divina costumam ser mais
profundas do que as clulas das outras Igrejas, no que seja
melhor, mas abordam alguns assuntos que as outras Igrejas no
abordam.
Em nossa Igreja os fiis so incentivados a criar clulas nas
regies em que vivem.
Quando essas regies passam a ter cinco clulas algum pastor
da Igreja vai at l para ministrar cursos ao vivo e a partir da que
as coisas comeam a ficar realmente interessantes.
Com a maior participao da comunidade local, so criados
templos nessa regio e inicia-se o culto coletivo.
Sendo nossa Igreja uma Igreja Virtual, nossos estudos se
realizam atravs da Internet, mas a partir da criao de clulas, as
pessoas de uma mesma regio comeam a se conhecer umas s
outras e a vida comunitria comea a surgir e so construdos locais
de culto.
Como dizia o reverendo Lawrence Khong da Igreja Batista
Comunidade da F em Cingapura:
H uma grande diferena entre uma Igreja com clulas e uma Igreja em Clulas... Ns no fazemos nada fora da Clula.
Tudo aquilo que uma Igreja precisa fazer treinamento, preparo, discipulado, evangelismo, orao, adorao feito por meio da Clula. Nosso culto dominical somente uma celebrao coletiva.
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Com a construo dos templos comeam a surgir as obras
sociais naquelas regies e isso beneficia toda a comunidade.
Uma Clula uma reunio de pessoas que ocorre uma vez por
semana, sempre no mesmo dia da semana, em geral noite (mas
podendo ser em outro perodo se isso for da convenincia da maioria
dos participantes) para que uns tenham a oportunidade de edificar
outros, no caminho da f, do estudo bblico e do aprendizado do
Cristianismo Positivista.
claro que todos e cada um, tem a oportunidade de se
fortalecer e crescer muito com isso.
Surgem dvidas e elas so esclarecidas em comum.
Surgem perguntas e elas so compartilhadas entre todos.
por isso que a Andiara queria propor o assunto do dzimo
para que fosse compartilhado com todos.
No caso da Igreja da Cincia Divina, o encontro na Clula se
processa com um orao inicial seguida dos cnticos evanglicos .
Se h algum membro novo ou algum convidado, realizada
uma dinmica denominada Quebra-Gelo.
Logo aps se inicia a parte principal da Clula que o estudo
da palavra, ou a Evangelizao.
O dirigente da reunio cita alguns trechos de um determinado
captulo da Bblia e cada trecho lido por um dos participantes da
clula depois feita uma orao pedindo orientao divina para a
compreenso do texto lido e so feitos comentrios a respeito.
Terminados os comentrios o dirigente da Clula convida os
participantes a fazerem perguntas a respeito do tema e at mesmo
relativos a outras passagens bblicas em que algum tenha alguma
dvida.
Em seguida segue-se a exortao e so lembrados os pedidos
dos membros do grupo presentes ou no, quando ento se realizam
oraes pelas pessoas que delas necessitam no grupo.
Com essas oraes encerra-se a parte principal da Clula e
inicia-se o ESCP Estudo Sistemtico do Cristianismo Positivista
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Igreja da Cincia Divina - A Lei da Gratido 2014
que consiste no estudo progressivo de apostilas especficas desse
tipo de estudo em nossa Igreja.
Nessa Clula em particular a que compareceram o Agapito e a
Andiara, todos estavam muito felizes, pois logo depois da
Evangelizao, houve uma palestra dada pelo Dr. Ronald Tegoo,
autor da obra "A Arte da Prosperidade", que ofertada aos fiis da
Igreja gratuitamente ao longo do quarto nvel dos estudos ESCP.
Aps a palestra o pastor Hobbes convidou os participantes a
fazerem perguntas e ao chegar sua vez Andiara props que cada
participante que assim o desejasse, desse um depoimento a respeito
de como percebia o dzimo.
Pedro, um dos irmos mais idosos que estava entre os
presentes, mencionou o conceito de compartilhar e citou algumas
razes enganosas a respeito dessa prtica:
- Preferiria usar a palavra compartilhar, ao invs da palavra
dzimo, mesmo sabendo que o dzimo a maneira mais fcil de
compartilhar. Quando queremos desenvolver em ns a prtica do
compartilhar, precisamos nos lembrar que alguns irmos
compartilham mas ficam aguardando alguma recompensa. E
alguns esperam essa recompensa mesmo quando no a pedem.
Precisamos lembrar que Deus nos oferta tudo de que necessitamos e
nada nos pede em troca. Assim sendo, se praticamos o
compartilhar, mas esperamos algo em troca, estamos desvirtuando
o verdadeiro sentido do compartilhar e isso nos afasta de Deus.
Obter coisas materiais no o verdadeiro objetivo do compartilhar.
Compartilhamos para nos aproximarmos mais da natureza de Deus
e no para obtermos vantagens materiais atravs do
compartilhamento. Algumas pessoas no o admitem publicamente,
mas fazem algum tipo de "acordo" com Deus, em que se
comprometem a compartilhar, mas esperam que Deus lhes
"devolva" esse compartilhamento na forma de algum bem que
desejam. Existem tambm aqueles que compartilham apenas para
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parecerem pessoas boas e virtuosas. Ainda h um aspecto mais
sutil em que algumas pessoas compartilham porque acham
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