A terceirização obriga o trabalhador a viver um regime de alta rotatitividade,

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Representação Sindical de Trabalhadores Terceirizados : malefícios da flexibilização para os direitos dos trabalhadores Gabrielle Stricker do Valle Fundação Araucária Prof. Dr. Wilson Ramos Filho. ILAESE - No ano de 2012, 90% dos óbitos no horário de - PowerPoint PPT Presentation

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Representação Sindical de Trabalhadores Terceirizados: malefícios da flexibilização para

os direitos dos trabalhadores Gabrielle Stricker do Valle

Fundação AraucáriaProf. Dr. Wilson Ramos Filho

A terceirização obriga o trabalhador a viver um regime de alta rotatitividade,baixos salários, maior carga horária, assédio moral continuado,com acidentes de trabalho frequentes,sem adicional de insalubridade epericulosidade e aumento de demissões.

Problema de dupla subordinação esegregação dentro do ambiente de trabalho

Pesquisa documental na jurisprudência nacional; Leitura da bibliografia recomendada pelo orientador;Estudo dos conceitos que a doutrina brasileiraabarca;Análise bibliográfica;Análise histórica dos fatos;Debate a cerca do PL4330/04;Entrevista com trabalhadores sindicalizados acercada representação sindical e das condiçõesde trabalho.

O avanço da terceirização deve ser contido, em especial paraas atividades-fim (como pretende o PL 4330/04), pois causadanos irreparáveis à pessoa e à subjetividade do trabalhador.A representação sindical deve ser melhor estruturada de modoa oferecer suporte aos trabalhadores terceirizados, já que oproblema se desenvolve estruturalmente e tende à expansão.

HOFFMANN, Helga. Desemprego e Subemprego noBrasil. São Paulo, Ática, 1980, 2ª. Ed.RAMOS FILHO, Wilson. Direito capitalista doTrabalho: história, mitos e perspectivas no Brasil.São Paulo: LTr, 2012.

ILAESE - No ano de 2012, 90% dos óbitos no horário detrabalho, na Petrobrás foi de terceirizados. A média salarial dosterceirizados no estado de São Paulo, segundo dados da RAISdo Ministério do Trabalho, é de apenas 54% da média geral domercado de trabalho. O segundo fator, a rotatividade, tambémaumentou. Em 1985, a taxa de rotatividade dos empregadosera de 50,5%, passando para 63,6%, em 2010. Ou seja, asempresas terceirizadas tendem a romper o contrato de trabalhocom praticamente todos os trabalhadores em menos de doisanos.CNI (Confederação Nacional da Indústria) - 54% das empresasligadas à indústria utilizam serviços terceirizados (2009). Emque pese os alegados argumentos de agilidade e modernizaçãoda gestão, 91% dessas empresas indicam um único motivopara terceirizar: redução de custo.Dados do DIEESE - Estudo realizado pela rede de eletricitáriosdo Dieese mostra que a incidência de mortes no trabalho paraos terceirizados chega a ser quatro vezes e meia maior do quepara os trabalhadores prórios.Problema: o PL 4330/04 pretende ampliar a terceirização.

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