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A ADUANA BRASILEIRA
Histórico
1587 – Foral da Alfândega de Lisboa
1832/60/76 – Regulamento das Alfândegas do Império
1885 - Consolidação das Alfândegas e Mesas de Rendas
1966 – Decreto-lei n.º 37
A ADUANA BRASILEIRA
Cenário Atual
Alíquota média de importações: 5,51%Alíquota máxima de importação: 35%Montante Importado: US$ 127,63 biMontante Exportado US$ 197,79 bi
Início dos Anos 90
Alíquota média de Importações: 32,2%Alíquota máxima de importação: 105%Montante Importado: US$ 20,55 biMontante Exportado: US$ 35,79 bi
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MOVIMENTAÇÃO ITAJAÍ (TEU)
ANO 1981 1985 1990 1995 2000 2008
TEU 3.274 8.614 26.263 71.353 176.815 693.580
ASPECTOS TERRITORIAIS
- 8 MILHÕES E 500 MIL KM² DE EXTENSÃO TERRITORIAL
- MAIS DE 7.300 KM DEFRONTEIRA MARÍTIMA
- MAIS DE 16.000 KM DEFRONTEIRA TERRESTRE
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INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA
- 181 PORTOS E INSTALAÇÕESPORTUÁRIAS MARÍTIMAS
- 42 INSTALAÇÕESPORTUÁRIAS FLUVIAIS
- 2 INSTALAÇÕES PORTUÁRIASLACUSTRES
INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA
- 37 AEROPORTOSINTERNACIONAIS
- 13 MILHÕES DE PASSAGEIROS/ANO
- 35 LOJAS FRANCAS
- 4 TERMINAIS DEREMESSAS EXPRESSAS
- 23 TERMINAIS DEREMESSAS POSTAIS
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INFRAESTRUTURA TERRESTRE
- 27 PONTOS DE FRONTEIRA TERRESTRE
- 66 PORTOS SECOS
- 103 RECINTOS ESPECIAIS DE REDEX
-23 BASES MILITARES ALFANDEGADAS
- 59 MIL CONTRIBUINTES
A ADUANA BRASILEIRA
RECEITAS RFB 2009 (EXCETO PREVIDENCIÁRIAS)
IMPOSTO s/ IMPORTAÇÕES 1.424.406.217 3,26%
IPI - VINC.IMPORTAÇÃO 791.218.002 1,81%
COFINS - DEMAIS RECEITAS 1.629.340.949 3,73%
PIS - IMPORTAÇÃO 426.583.075 0,98%
DEMAIS (EXCETO PREVIDENCIÁRIAS) 39.407.173.001 90,22%
TOTAL 43.678.721.243 100,00%
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COMÉRCIO EXTERIOR
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009Ano
DDE
DI
Importação e Exportação - Quantidade de DI e DDE
(mil unidades)
COMÉRCIO EXTERIOR
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Ano
Mil
hõ
es
Exportação
Importação
Impo rtação e Exportação em milhões de U S$
7
APREENSÃO DE VEÍCULOS
Automóvel Camioneta Caminhão Ônibus Motocicleta Outros Total
2007 3.372 124 218 357 149 452 4.672
2008 3.118 408 277 283 124 108 4.318
2009 2.771 448 251 243 101 175 3.989
PARANÁ E SANTA CATARINA (9.a RF)
APREENSÃO DE MERCADORIAS (R$)
Ano PR/SC Brasil
2008 259.801.121 1.043.064.323
2009 345.879.053 1.358.727.514
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Celeridade
QUAL O OBJETIVO?BUSCAR O EQUILÍBRIO...
Segurança e Controle
Transmissão
antecipada de
informações
Inspeção não
invasiva
Gerenciamento
de riscos
Operador
Econômico
Autorizado
CELERIDADE
SEGURANÇA E CONTROLE
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TRIBUTAÇAO EM COMÉRCIO EXTERIOR
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DAS ADUANAS
Organização não governamental especializada em matéria aduaneira
Estabelecida em Bruxelas em 1952
Missão - Eficiência e efetividade em das aduanas- Simplificação do comércio e segurança da cadeia de suprimento global
176 membros- 98 % do comércio global (SH)
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ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DAS ADUANAS
OMA - Atividades
Desenvolvimento de procedimentos padrão para Aduanas
-Sistema Harmonizado (HS)/classificação tarifária-Convenção de Kyoto Revisada (RKC)/simplificação do comércio-Quadro de Normas SAFE/segurança
Promoção de cooperação internacional
- Intercâmbio de informações e melhores práticas
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DAS ADUANAS
RESPONSABILIDADES DAS ADUANAS
arrecadação de direitos aduaneiros e impostos;
proteção da sociedade;
proteção do meio ambiente;
coleta de informações estatísticas;
imposição de regras comerciais;
simplificação do comércio;
proteção da herança cultural.
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PROTEÇÃO DA SOCIEDADE
Laudo pericial: “Nenhuma das amostras apresenta características de
azeite, conforme os ensaios realizados por cromatografia gasosa. A
amostra denominada “extra virgin olive oil” apresenta características de
mistura contendo azeite de oliva, porém conservando como
componente majoritário o óleo de soja.” (jan/2007)
APREENSÃO DE 45 MIL LITROS DE ÓLEO DE SOJA
TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
O porquê dos tributos internos
De acordo com a Exposição de Motivos da MedidaProvisória n.º 164/04, a instituição dessas novascontribuições sociais tem por objetivo proporcionarisonomia tributária do produto importado emrelação ao produzido no País, já onerado peloPis/Pasep e pela Cofins.
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TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
Apreensão de R$ 4,6 milhões em perfumes
A Delegacia da Receita Federal de Itajaí apreendeu cosméticos e perfumes de marcas tradicionais como CHANEL, BULGARI, ESTEE LAUDER, entre outras, num total de 100.900 unidades.
O real adquirente das mercadorias, uma empresalocalizada em São Paulo, utilizava empresas “laranjas” para aimportação, sonegando expressivos valores de IPI, PIS/Pasep eCOFINS.
Além do subfaturamento, que reduzia o valor damercadoria em até 6 vezes, foram identificadas práticas ilícitasde interposição fraudulenta de terceiros e ocultação do realadquirente das mercadorias mediante fraude e simulação.
O valor declarado pelo importador foi de R$1.042.643,40, tendo sido constatado que o valor real é de R$4.779.513,65. O valor estimado de IPI, PIS e COFINS queseriam sonegados giram em torno de R$ 1.920.000,00.
TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
EXPORTADOR EXPORTADOR
Empresa
A
Subfaturamento e conseqüente sonegação do Imposto de Importação;
Empresa contribuinte do IPI e PIS e CONFINS.
Vendia para a empresa B com pequena ou nenhuma margem de lucro.
Empresa
B
Empresa contribuinte do IPI.
Alíquotas de PIS e COFINS reduzidas a ZERO (Lei 10.147/2000).
Vendia para o Real Comprador com pequena margem de lucro.
OP
ER
AÇ
ÃO
FIC
TÍC
IA
Real Comprador
Verdadeiro responsável pela operação.
Empresa NÃO contribuinte do IPI.
Alíquotas de PIS e COFINS reduzidas a ZERO.
Vendia o produto com valores até 7 vezes os de aquisição da empresa B
OP
ER
AÇ
ÃO
VE
RD
AD
EIR
A
Real Comprador
Empresa contribuinte do IPI e PIS e CONFINS.
VENDA NO MERCADO INTERNO VENDA NO MERCADO INTERNO
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TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
VALORES DOS TRIBUTOS
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
IPI PIS/Pasep e COFINS
Valo
res D
evid
os (
em
R$)
para
cad
a R
EA
L Im
po
rtad
o
OPERAÇÃO FICTÍCIA OPERAÇÃO VERDADEIRA
TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
Limites para a tributação interna – Art. III do GATT 1994
Artigo IIITratamento Nacional em Regulação e Taxação Interna 1. Os [Membros] reconhecem que tributos internos e outros encargos internos, e leis, regulamentos e requisitos que afetem a venda interna, oferta para venda, compra, transporte, distribuição ou uso de produtos, e regulamentações quantitativas internas que requeiram a mistura, processamento ou uso de produtos em quantidades ou proporções especificadas, não devem ser aplicados a produtos importados ou domésticos de modo a conferir proteção à produção doméstica.
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TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
Limites para a tributação interna – Art. III do GATT 1994
Artigo III2. Os produtos do território de qualquer [Membro] importados para o território de qualquer outro [Membro] não serão sujeitos, direta ou indiretamente, a tributos internos ou outros encargos internos de qualquer tipo superiores àqueles aplicados, direta ou indiretamente, a produtos domésticos similares. Além disso, nenhum [Membro] aplicará tributos internos ou outros encargos internos a produtos importados ou domésticos de forma contrária aos princípios estabelecidos no parágrafo 1.
TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
Limites para a tributação interna – Art. III do GATT 1994
Artigo III4. Aos produtos do território de qualquer [Membro] importados para o território de qualquer outro [Membro] será dado um tratamento não menos favorável do que o acordado a produtos similares de origem nacional em relação a todas as leis, regulamentos e requisitos que afetem sua venda interna, oferta para venda, compra, transporte, distribuição ou uso. O disposto neste parágrafo não impedirá a aplicação de taxas internas diferenciadas de transporte baseadas exclusivamente na operação econômica dos modos de transporte e não na nacionalidade do produto.
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TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
Base de cálculoI - quando a alíquota for ad valorem, o valor aduaneiroapurado segundo as normas do Artigo VII do AcordoGeral sobre Tarifas e Comércio - GATT 1994; eII - quando a alíquota for específica, a quantidade demercadoria expressa na unidade de medida estabelecida.
AlíquotaO imposto será calculado pela aplicação das alíquotasfixadas na Tarifa Externa Comum sobre a base de cálculo.
TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
II R$ 1.358,727 mi x 5,51 % = R$ 74,865 mi
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TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
IPI
Base de cálculoA base de cálculo do imposto, na importação, é o valorque servir ou que serviria de base para cálculo doimposto de importação, por ocasião do despachoaduaneiro, acrescido do montante desse imposto e dosencargos cambiais efetivamente pagos pelo importadorou dele exigíveis.
AlíquotaO imposto será calculado mediante aplicação dasalíquotas, constantes da Tabela de Incidência do Impostosobre Produtos Industrializados, sobre a base de cálculo.
TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
IPI
II R$ 1.358,727 mi x 5,51 % = R$ 74,865 mi
IPI (R$ 1.358,727 mi + R$ 74,865 mi)*10%=R$ 143,359 mi
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TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
PIS/PASEP- Importação e COFINS-Importação
Base de cálculoA base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação é o valor aduaneiro,assim entendido o valor que servir ou que serviria debase para o cálculo do imposto de importação, acrescidodo valor do ICMS incidente no desembaraço aduaneiro edo valor das próprias contribuições.
AlíquotaI - 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos porcento), para o PIS/PASEP-Importação; eII - 7,6% (sete inteiros e seis décimos por cento), para aCOFINS-Importação.
TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
PIS/PASEP- Importação e COFINS-Importação
VA = Valor Aduaneiroa = alíquota do Imposto de Importação (II)b = alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI)c = alíquota da Contribuição para o PIS/Pasep-
Importaçãod = alíquota da Cofins-Importaçãoe = alíquota do imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS)
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TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
PIS/PASEP- Importação e COFINS-Importação
II R$ 1.358,727 mi x 5,51 % = R$ 74,865 mi
IPI (R$ 1.358,727 mi + R$ 74,865 mi)*10%=R$ 143,359 mi
Cofins 7,6% = R$ 140,838 mi Pis 1,65 % = R$30,576 mi
ICMS 17%
TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
ICMS
Base de cálculoo valor da mercadoria ou bem constante dos documentosde importação mais o imposto de importação, o impostosobre produtos industrializados, o imposto sobreoperações de câmbio, quaisquer outros impostos, taxas,contribuições e despesas devidas às repartiçõesalfandegárias, o montante do próprio imposto.
AlíquotaVariável por Estado
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TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
ICMS
II R$ 1.358,727 mi x 5,51 % = R$ 74,865 mi
IPI (R$ 1.358,727 mi + R$ 74,865 mi)*10%=R$ 143,359 mi
Cofins 7,6% = R$ 140,838 mi Pis 1,65 % = R$30,576 mi
ICMS 17% = (R$ 1.358,727 mi + R$ 74,865 mi+ 143,359 mi + R$ 140,838 mi + R$ 30,576mi)/(1-0,17) = R$ 358,099 mi
TRIBUTAÇÃO EM COMÉRCIO EXTERIOR
TOTAL
Base de Cálculo R$ 1.358,727 mi
Tributos sonegados (em R$ mi)
II 74,865
IPI 143,359
COFINS 140,838
PIS 30,576
ICMS 358,099
TOTAL 576,324
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