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ESCOLA SECUNDÁRIA JAIME MAGALHÃES LIMA
Filosofia A Ação Humana
Professor: Isaque Tomé Alunos: Adélia Costa, Bruno Abelho e Olga Stelmashchuk Turma/Ano: 10ºC
ESCOLA SECUNDÁRIA JAIME MAGALHÃES LIMA
[Filosofia Trabalho realizado por: Adélia, Bruno e Olga Prof: Isaque Tomé] Página 2
INTRODUÇÃO A ação é especifica de todos os seres vivos, nomeadamente do homem e do animal, existindo algumas diferenças entre elas. A ação do homem é a sua fragilidade biológica, isto é, ao nascer o homem não consegue procurar alimento, nem deslocar-se, nasce inacabado. No caso da ação animal já é uma especialização biológica em que é determinado biologicamente, nasce já quase completo, sabe-se colocar em pé, movimentar-se sem ajuda. O homem é um ser sociável incapaz de sobreviver sem o meio social, só inserido numa sociedade pode-se desenvolver em termos intelectuais, linguísticos e morais, neste caso o homem tem uma natureza adquirida. No caso do animal já não necessita tanto de viver em sociedade/grupo porque irá ter pouca ou nenhuma influência sobre ele, tendo assim uma natureza dada. O homem necessita de autodeterminação que vai possibilitar a sua autonomia intelectual, só assim pode o homem decidir por si se é capaz de agir como ser humano tendo o poder de se autodeterminar. Projeta o seu futuro pela possibilidade de escolha. No caso animal, já tem uma vida determinada, devido à sua hereditariedade específica. Tem uma natureza dada que não tem possibilidade de escolha.
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[Filosofia Trabalho realizado por: Adélia, Bruno e Olga Prof: Isaque Tomé] Página 3
CAPITULO 1 - AÇÃO
A AÇÃO HUMANA
A ação é um ato que é feito por alguém intencionalmente ou racional, resulta da vontade da pessoa que pode ser previsto, desejado ou controlado. A ação afeta sempre o sujeito. O acontecer não depende da vontade do sujeito e pode acontecer num determinado tempo e lugar, pode afetar ou não o sujeito.
DIFERENÇA ENTRE ATOS HUMANOS E ATOS DO HOMEM
A acção humana aplica-se aos atos que são realizados conscientemente e em que o sujeito tem intenção de produzir um dado efeito. Os atos dos homens são comuns a todos os animais e são uma resposta automática, corporal e de reacção, sendo incontroláveis e independentes da vontade do sujeito. Os atos humanos caracterizam o homem como ser humano. São motivados, porque levam sempre a que o sujeito aja. São intencionais porque o sujeito tem sempre um propósito, sendo controlados e conscientes, tendo sempre uma finalidade. Por isso como o acontecer não depende da vontade do sujeito e alguns tipos de ação dependem da vontade, conclui- se que nem todo o comportamento (fazer) é ação humana. Mosterin define ação como “uma interferência consciente e voluntária do agente no normal decurso das coisas; há uma interferência do agente que tinha intenção de interferir para conseguir que tal evento sucedesse.” 3
A AÇÃO HUMANA
ATOS HUMANOS
- São motivados;
- São intencionais;
- São controlados e dirigidos;
- Têm uma finalidade.
ATOS DO HOMEM
- São automáticos e corporais;
- São incontroláveis;
- Não dependem da vontade.
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[Filosofia Trabalho realizado por: Adélia, Bruno e Olga Prof: Isaque Tomé] Página 4
CAPITULO 1.1.1
PROJETO IMPÕE A REALIZAÇÃO DE AÇÕES
SE O HOMEM NÃO FOSSE LIVRE PODERIA HAVER AÇÕES? A
LIBERDADE É UMA EXIGENCIA PARA QUE HAJA AÇÃO HUMANA?
Quando alguém se propõe a fazer algo, esse algo é o projeto, ou seja, é equivalente à
finalidade, sendo o conceito de projeto mais abrangente que o conceito de finalidade. Só o
homem existe na dimensão do projeto, projeta-se. E é assim que se pode rever na acção
produzida. Só há projetos para o futuro, ainda que estes se formulem no presente.
São duas questões distintas e impõem resposta contrária, mas a ideia é a mesma: a liberdade
(da vontade) é uma condição necessária para haver ação. Caso contrário, se o homem fizer
algo sob imposição, não resulta da sua decisão e não pode sobre o que ocorre ser
responsabilizado.
Se o homem não fosse livre continuariam a existir acções, embora o facto de estas passarem
a ser muito mais limitadas e o facto de muitas acções que realiza enquanto ser livre passarem
a ser impossíveis de realizar.
CAPITULO 1.2- CONSCIÊNCIA
A consciência é a noção dos atos humanos e da intenção do seu próprio ato. Podemos ter
noção ou não ter dos motivos e das consequências. Os inibidores da consciência são as drogas,
álcool, cansaço extremo, doenças psíquicas e psiquiátricas.
CAPITULO 1.3 - INTENÇÃO
A intenção é a consciência e controlo do ato, sendo para a sua concretização encontrando se
o sujeito no estado mental que se orienta. A intenção é o prepósito de fazer algo. Sim,
podemos ter a intenção e decidir não a cumprir. A sua decisão não acontece porque está em
luta com um motivo contrário, negativo.
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[Filosofia Trabalho realizado por: Adélia, Bruno e Olga Prof: Isaque Tomé] Página 5
CAPITULO 1.4 - VONTADE
A vontade é o desejar um certo resultado. O desejo está frequentemente ligado aos nossos
sentimentos e emoções, enquanto que a vontade está ligada à lógica e à razão (poder do
raciocínio). A vontade é, portanto, a pedra fundamental, o dínamo de nossos pensamentos,
levando ao sucesso na vida, quando dirigida às boas ações. É forte, persuasiva, abre caminho e
realiza; o desejo é titubeante, incerto e quase sempre inconsequente. O desejo é um impulso
espontâneo que produz um comportamento capaz de satisfazer uma necessidade. A vontade
influencia a decisão final.
CAPITULO 1.5 - DELIBERAÇÃO
As pessoas agem por razões diversas. O que as pessoas desejam ou sentem que precisam, os
seus projetos e planos a curto prazo e as suas ambições e objetivos a curto prazo, tudo isto
influencia a escolha das ações. É claro que muitas ações são tão rotineiras e habituais que não
exigem muito pensamento prévio. No entanto, há muitos outros casos em que temos de
pensar antes de agir. Esta atividade intelectual é a deliberação, e as ações que dela resultam
são realizadas deliberadamente.
CAPITULO 1.6 - MOTIVO
O motivo é a razão invocada para tornar a acção intencional compreensível e racionalizável
tanto para o agente como para os outros. É o que leva á acção, o que impulsiona. Responde ao
porquê e justifica a ação. Se o agente puder negar o desejo dá origem a um motivo, se não
puder negá-lo dá origem a uma causa.
CONCLUSÃO
Para concluir, podemos afirmar que só se pode chamar
de acção humana só ao que é consciente e voluntário.
É assim, o que fazemos de um modo voluntário e
consciente, surgindo em principio como algo livre,
racional, intencional e por conseguinte responsável.
Temos assim as ações intencionais que são originadas
por motivos, desejos, crenças, interesses que guiam a
acção.
A vontade de agir é movida pelo motivo, que é a razão
consciente do agir, tornando a acção intencional
compreensível, tentando responder à pergunta “porquê?”.
Existem também as ações básicas que se fazem directamente e intencionalmente.
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[Filosofia Trabalho realizado por: Adélia, Bruno e Olga Prof: Isaque Tomé] Página 6
Agente
(livre e responsável)
Deliberação
Decisão
AÇÃO
Motivo
porquê?
Finalidade
para quê?
Intenção
o quê?
Projeto
para quê?
RESUMO DA REDE CONCEPTUAL DA AÇÃO
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[Filosofia Trabalho realizado por: Adélia, Bruno e Olga Prof: Isaque Tomé] Página 7
Bibliografia e Netografia
Manual de Filosofia Novos Contextos 10º Ano
Sites consultados:
http://www.notapositiva.com/pt/apntestbs/filosofia/10_accao_humana_valores_d.htm
http://www.defnarede.com/a.html http://filosofianajml.blogspot.pt/
Imagens:
http://estrategistas.com/economia-comportamental/
http://www.oneblogfitsall.com/2010/10/la-filosofia-y-los-simpson.html
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[Filosofia Trabalho realizado por: Adélia, Bruno e Olga Prof: Isaque Tomé] Página 8
Índice
INTRODUÇÃO ……………………………………………………………………………………………………. pág. 2
CAPITULO 1 – AÇÃO …………………………………………………………………………………………… pág. 3
CAPITULO 1.1.1 ……………………………………………………………………………………. pág. 4
CAPITULO 1.2- CONSCIÊNCIA …………………………………………………………………… pág. 4
CAPITULO 1.3 – INTENÇÃO ………………………………………………………………………. pág. 4
CAPITULO 1.4 – VONTADE ……………………………………………………………………….. pág. 5
CAPITULO 1.5 – DELIBERAÇÃO …………………………………………………………………. pág. 5
CAPITULO 1.6 – MOTIVO ………………………………………………………………………….. pág. 5
CONCLUSÃO ……………………………………………………………………………………………………… pág. 5
RESUMO DA REDE CONCEPTUAL DA AÇÃO ………………………………………………………. pág. 6
BIBLIOGRAFIA E NETOGRAFIA ………………………………………………………………………….. pág. 7
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