AÇÕES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA PREVENIR E ENFRENTAR A OBESIDADE · 2016-05-30 · obesidade...

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AÇÕES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

PARA PREVENIR E ENFRENTAR A

OBESIDADE

Debates Gvsaúde – “Obesidade e os impactos no Sistema de Saúde”

FGV – EAESP – 21 de outubro de 2014.

Patrícia Constante Jaime

Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição

CGAN/ DAB / SAS

Ministério da Saúde

Propósito: Melhoria das condições de alimentação,

nutrição e saúde da população brasileira, mediante a promoção

de práticas alimentares adequadas e saudáveis, a

vigilância alimentar e nutricional, a prevenção e o cuidado integral

dos agravos relacionados à alimentação e nutrição.

Ministério da Saúde

POLÍTICA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO / PNAN

Portaria nº 2.715, de 17 nov. 2011 DOU de 18 nov. 2011

Diretrizes

1.Organização da Atenção Nutricional

2.Promoção da Alimentação Adequada e

Saudável

3.Vigilância Alimentar e Nutricional

4.Gestão das Ações de

Alimentação e Nutrição

5.Participação e Controle

Social 6.Qualificação da Força de

Trabalho

7. Controle e

Regulação dos

Alimentos

8.Pesquisa, Inovação e

Conhecimento em

Alimentação e Nutrição

Atenção Nutricional

Compreende os cuidados relativos à alimentação e nutrição

voltados a promoção e proteção da saúde, prevenção,

diagnóstico e tratamento de agravos, que devem estar

associados às demais ações de atenção à saúde do SUS,

para indivíduos, famílias e comunidades, contribuindo para

a conformação de uma rede integrada, resolutiva e

humanizada de cuidados.

Cuidados em alimentação e nutrição como parte da atenção integral à saúde: articulação na assistência e

na gestão.

Prioridades da Atenção Nutricional

Cenário Nacional

Obesidade DCNT Desnutrição

Carências nutricionais específicas

Deve dar respostas às demandas e necessidades de saúde do território, considerando as de maior frequência e relevância e observando

critérios de risco e vulnerabilidade

Necessidades alimentares especiais

Total de gastos de obesidade: R$ 488 milhões

R$ 288 milhões hospitalar e R$ 200 milhões ambulatorial

Total de gastos de obesidade grave: R$ 116,2 milhões

*Patologias relacionadas

Insuficiência cardíaca congestiva*

Custo R$ 327,7 milhões

Custo R$ 160,7 milhões

R$ 166,1 milhões

R$ 30,6 milhões

R$ 29,5 milhões

R$ 27,1 milhões

Câncer de mama*

Doenças isquêmicas do coração*

Diabetes*

Custos financeiro da Obesidade para o SUS

Ministério da Saúde

Ministério da Saúde

Ministério da Saúde

OBJETIVOS:

1- Promover o desenvolvimento e a implementação de políticas

públicas efetivas, integradas, sustentáveis e baseadas em

evidências para a prevenção e controle das DCNT e seus fatores

de risco;

2- Fortalecer os serviços de saúde voltados para cuidados

crônicos.

Plano de enfrentamento DCNT 2012- 2022

Ministério da Saúde

METAS:

• Reduzir a taxa de mortalidade prematura (<70 anos) por DCNT em 2% ao

ano

• Reduzir a prevalência de obesidade em crianças

• Reduzir a prevalência de obesidade em adolescentes

• Deter o crescimento da obesidade em adultos

• Reduzir a prevalência de consumo nocivo de álcool

• Aumentar a prevalência de atividade física no lazer

• Aumentar o consumo de frutas e hortaliças

• Reduzir o consumo médio de sal

• Reduzir a prevalência de tabagismo em adultos

Plano de enfrentamento DCNT 2012- 2022

Ministério da Saúde

Metas: reduzir obesidade 5 a 9 anos

Projeção da obesidade em meninos de 5 a 9 anos, 1975 a 2022. Meta: chegar ao patamar de 1998 = 8%

2.9 4

.1

16

.6 19

.2 20

.7 22

.3 24

.0 25

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.2 34

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.3 40

.1 43

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17

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6.6

15

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4.3

13

.31

2.4

11

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0.7

9.9

9.2

8.6

8.0

19

75

19

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20

08

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11

20

12

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14

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20

18

20

19

20

20

20

21

20

22

Ano

Prevalência Projeção Meta

2,9% 4,1%

16,6% Crescimento médio anual

2,5%

Crescimento médio anual 7,6%

1998

8,0%

Meta: redução média anual de 7,1% na variação relativa

Fonte: CGDANT/SVS/MS. Ministério da Saúde

Metas: reduzir obesidade 10 a 19 anos

Projeção da obesidade em meninos de 10 a 19 anos, 1975 a 2022. Meta: chegar ao patamar de 1998 = 3%

0.4

1.5

4.1

5.9 6

.7 7.1 7

.5 8.0 8

.5 9.0 9

.6 10

.2 10

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.0 13

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6.3

5.9

5.6

5.2

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4.6

4.4

4.1

3.9

3.6

3.4

3.2

19

75

19

89

20

02

20

08

20

11

20

12

20

13

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14

20

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16

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18

20

19

20

20

20

21

20

22

Ano

Prevalência Projeção Meta

Meta: redução média anual de 5,9% na variação relativa

0,4% 1,5%

4,1%

5,9% Crescimento médio anual 9,9%

Crescimento médio anual 8,0%

Crescimento médio anual 6,3%

1998

3,0%

Fonte: CGDANT/SVS/MS. Ministério da Saúde

Plano de enfrentamento DCNT 2012- 2022

• Vigilância, informação, avaliação e monitoramento 1

• Promoção da Saúde

2

• Cuidado Integral

3

Ministério da Saúde

Principais ações – Eixo I: Vigilância, Informação, avaliação e monitoramento

• Realizar a Pesquisa Nacional de Saúde – 2013 (parceria com

IBGE);

• Realizar estudos sobre DCNT – morbimortalidade, inquéritos,

avaliação de custos, intervenções em saúde, desigualdades em

saúde, identificação de populações vulneráveis;

• Monitorar e avaliar o Plano DCNT.

Ministério da Saúde

Principais ações – Eixo II: Promoção da Saúde

• Programa Academia da Saúde;

• Programa Saúde na Escola;

• Aumento da oferta de alimentos saudáveis;

• Acordos com a indústria para redução do sal e do açúcar;

• Redução dos preços dos alimentos saudáveis;

• Plano Intersetorial de Obesidade.

Principais ações – Eixo III: Cuidado integral

• Linha de cuidado de DCNT

Ministério da Saúde

Prevenção e Tratamento do

sobrepeso e obesidade

- Linha de cuidado prioritária da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças

Crônicas no âmbito do SUS -

Ministério da Saúde

Do Sistema Fragmentado para as Redes de Atenção à Saúde

ORGANIZAÇÃO

HIERÁRQUICA

ORGANIZAÇÃO

POLIÁRQUICA EM REDE

AB

ALTA

COMPLEXIDADE

MÉDIA

COMPLEXIDADE

ATENÇÃO

BÁSICA

Conceito - Portaria MS nº 4.279 (2010)

RAS são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de

diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de

apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do

cuidado em um dado espaço territorial.

REDES TEMÁTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE

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Informação

Qualificação/Educação

Regulação

Promoção e Vigilância à Saúde

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ATENÇÃO BÁSICA

Atos Normativos

Portaria nº 252/GM/MS, de 19 de fevereiro de 2013

Institui a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)

• Tem por objetivo geral fomentar a mudança do modelo de atenção à saúde, por meio da qualificação da atenção integral às pessoas com doenças crônicas

Portaria nº 424/GM/MS, de 19 de março de 2013

Redefine as diretrizes para a organização da prevenção e do tratamento do sobrepeso e obesidade como linha de cuidado prioritária da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas.

Portaria nº 425/GM/MS, de 19 de março de 2013

Estabelece regulamento técnico, normas e critérios para o Serviço de Assistência de Alta Complexidade ao Indivíduo com Obesidade.

Portaria nº 483, de 1º de abril de 2014

Redefine a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e estabelece diretrizes para a organização das suas linhas de cuidado.

Ministério da Saúde

FLUXOGRAMA DA ATENÇÃO:

Identificação e acolhimento dos indivíduos com excesso de peso/obesidade nos diferentes pontos da Rede de Atenção: BUSCA ATIVA, DEMANDA ESPONTÂNEA, DEMANDA PROGRAMADA

NORMAL IMC ≤25Kg/m2

SOBREPESO IMC de 25 a 29,9 Kg/m2

SOBREPESO com comorbidades

OBESIDADE IMC de 30 a 40 Kg/m²

com/sem comorbidades

OBESIDADE IMC de 30 a 40 Kg/m² com

comorbidades

OBESIDADE IMC de 35 a 40 Kg/m² com

comorbidades

Vigilância alimentar e nutricional

Vigilância alimentar e nutricional

Vigilância alimentar e nutricional

Vigilância alimentar e nutricional

sem sucesso em tratamento anterior na

AB

IMC ≥ 40 Kg/m² com ou sem comorbidade e/ou

Ações de promoção da alimentação adequada e

saudável e atividade física

Ações de promoção da alimentação adequada e

saudável e atividade física

Orientação sobre alimentação adequada e

saudável e atividade física

Orientações sobre alimentação adequada e

saudável e atividade física

Vigilância alimentar e nutricional

sem sucesso em tratamentos anteriores

por um período de tempo determinado na atenção

especializada ambulatorial

Plano de ação para voltar ao IMC normal.

Prescrição dietética*

Prescrição dietética, Terapia

comportamental*, farmacoterapia

Prescrição dietética Terapia comportamental

Farmacoterapia

Vigilância alimentar e nutricional

Prescrição dietética* Acompanhamento pré e pós cirúrgico nos casos

indicados**

Procedimentos cirúrgicos, Prescrição dietética,

Terapia comportamental, Farmacoterapia

Acompanhamento pré e pós cirúrgico

ATENÇÃO ESPECIALIZADA AMBULATORIAL

ATENÇÃO HOSPITALAR

APOIO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO, REGULAÇÃO E SISTEMA DE INFORMAÇÃO

Atenção Básica

Comorbidades: HAS, DM, Hiperlipidemia e/ou outras DCNT desencadeadas ou agravadas pela obesidade.

*Quando necessário, após avaliação junto a equipe multiprofissional de apoio matricial na Atenção Básica (NASF)

**Pela equipe multiprofissional de Atenção Especializada

Vigilância alimentar e nutricional com vistas à estratificação de risco

Promoção da saúde e prevenção do sobrepeso e da obesidade

Assistência terapêutica multiprofissional aos indivíduos adultos com sobrepeso e

obesidade que apresentem IMC entre 25 e 40 kg/m², de acordo com as

estratificações de risco

Coordenação o cuidado dos indivíduos adultos que, esgotadas as possibilidades

terapêuticas na Atenção Básica, necessitarem de outros pontos de atenção, quando

apresentarem IMC maior que 30 kg/m² com comorbidades ou IMC maior ou igual a

40 kg/m²

Assistência terapêutica multiprofissional aos usuários que realizaram

procedimento cirúrgico para tratamento da obesidade após o período de

acompanhamento pós-operatório realizado na Atenção Especializada;

Acolhimento adequado das pessoas com sobrepeso e obesidade em todos os

equipamentos da AB

Ações na Atenção Básica....

Ministério da Saúde

Inclusão e qualificação da VAN no

cotidiano de trabalho das equipes de

Atenção Básica

Identificação dos possíveis determinantes

da situação alimentar e nutricional da

população;

Diagnóstico dos principais agravos do

estado nutricional da população adstrita

(estratificação de risco);

Planejamento e avaliação de práticas do

cuidado em saúde a partir da análise das

informações geradas pela VAN.

Reconhecimento e monitoramento da situação alimentar e

nutricional da população: Vigilância Alimentar e Nutricional

(VAN)

Reconhecimento e monitoramento da situação alimentar e

nutricional da população: Vigilância Alimentar e Nutricional

Avaliação antropométrica e do consumo alimentar (diferentes indicadores para cada fase do

curso da vida)

Identificação no território

de locais de produção, comercialização e distribuição

de alimentos; costumes e

tradições alimentares locais.

VAN

Reconhecimento e monitoramento da situação alimentar e nutricional da

população: Vigilância Alimentar e Nutricional (VAN)

A partir da VAN:

1. Desenvolvimento de ações setorias/intersetoriais

para prevenção dos agravos com base nos

determinantes identificados;

2. Diagnóstico e estratificação de risco (Ex: nos

casos de sobrepeso + comorbidades, obesidade

com ou sem comorbidades);

3. Organização de grupos terapêuticos e outras

estratégias de apoio aos indivíduos com doenças

e agravos à saúde;

4. Definição e encaminhamento de casos, com

manutenção do vínculo, para atenção

especializada quando as ofertas terapêuticas na

AB forem insuficientes, esgotadas ou

inexistentes.

Sistema de Informação em Saúde: VAN

Atendimento em saúde

Coleta das informações

Análise

Decisão

Ação

Avaliação

Ciclo da Vigilância

Ministério da Saúde

Incentivo financeiro para aquisição de equipamentos antropométricos para Academias da Saúde e UBS com equipes de saúde vinculadas ao Programa da Melhoria do Acesso e

Qualidade da Atenção Básica – metas e indicadores de VAN (Portaria MS/ GM nº 2975 de 2011)

Investimento da VAN entre 2011 e 2014:

Contempladas 13.422 UBS e 224 polos do Programa Academia da

Saúde

Valor Total: R$ 40,2 milhões nas UBS e R$ 336 mil nos polos

Elaboração de material técnico sobre

organização da VAN na Atenção Básica e revisão

dos formulários de marcadores de consumo

alimentar do SISVAN

Vigilância Alimentar e Nutricional

Ministério da Saúde

Núcleo de Apoio à Saúde da Família

1.888 NASF 2.364 NASF 2.957 NASF

Até agosto 2013: 1.928 nutricionistas

Final 2013: 2.427 nutricionistas

2012: 1.550 nutricionistas

Potencializa as ações de promoção da alimentação adequada e saudável nos

territórios

Ações na Atenção Básica....

Ministério da Saúde

Programa Saúde na Escola – PSE

Fortalecimento das ações voltadas ao desenvolvimento integral dos

educandos e da relação entre escolas e UBS para o enfrentamento de vulnerabilidades que comprometem o desenvolvimento e a saúde integral.

Ações na Atenção Básica....

Ministério da Saúde

Ano 2008 2009/2010 2011/2012 2013/2014 2014/2015

Municípios (n) 608 1.253 2.495 4.864 4.787

Equipes de saúde (n)

5.130 9.014 12.899 30.052 32.317

Estudantes (n) 1.941.763 8.502.412 11.220.050 18.726.458 18.313.214

Ações na Atenção Básica....

Ministério da Saúde

Componente I – Avaliação das condições de saúde Avaliação Antropométrica Avaliação e promoção da Saúde Bucal Avaliação Oftalmológica Verificação da situação vacinal Saúde auditiva Desenvolvimento de linguagem Identificação de sinais e sintomas de agravos de saúde negligenciados e doenças em eliminação Componente II – Promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos Promoção da Segurança Alimentar e promoção da alimentação saudável Promoção da cultura de paz e Direitos Humanos Promoção da saúde mental no território escolar Direito sexual e reprodutivo e prevenção das DST/Aids Prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas Promoção das práticas corporais e atividade física e de lazer nas escolas Promoção da Saúde ambiental e desenvolvimento sustentável Prevenção de violências e acidentes Fortificação da alimentação infantil com micronutrientes (vitaminas e minerais) nas creches do PSE

Programa Saúde na Escola – PSE

É no contexto da Promoção da Saúde e no fomento a práticas democráticas e participativas no âmbito do

SUS que surge o Programa Academia da Saúde.

Portaria nº 2.681/GM/MS, de 07 de novembro de 2013 Portaria nº 2.684/GM/MS, de 08 de novembro de 2013

Ministério da Saúde METAS: Habilitação de 4.000 polos do Academia da Saúde até 2014 e Custeio das atividades de todos os polos até 2015 (PPA)

Espaço de Promoção da Saúde: Práticas corporais/atividades físicas (ginástica, capoeira, jogos esportivos

e populares, yoga, tai chi chuan, dança, entre outros); Promoção da alimentação saudável; Outras atividades de Promoção da Saúde; Mobilização da população adstrita; Práticas artísticas (teatro, música, pintura e artesanato).

Ações na Atenção Básica....

Programa Academia da Saúde

Ministério da Saúde

Publicação de materiais para promoção da alimentação adequada e saudável – profissionais e

população

Ministério da Saúde

O que é um Guia Alimentar ? Qual objetivo?

• Conjunto de informações, análises, recomendações e orientações sobre

escolha, preparo e consumo de alimentos;

• Instrumento de Educação Alimentar e Nutricional;

• Objetiva promover a saúde de pessoas, famílias e comunidades.

Porque revisar Guias Alimentares?

• Mudanças econômicas, políticas, sociais, culturais, demográficas;

• Alterações no padrão alimentar e nutricional da população;

• Atualização das recomendações baseadas neste novo cenário.

Guias Alimentares

Ministério da Saúde

1ª Edição -2006

Revisão do Guia Alimentar

Parceria CGAN – NUPENS/USP com

apoio da OPAS/Brasil

Oficinas técnicas em 2011 e 2013

Fevereiro a Maio de 2014

Registros na Plataforma:

3.125 contribuições

(436 indivíduos/instituições)

Maio a Agosto de 2014

Consolidação da consulta pública - Parceria CGAN –

NUPENS/USP com apoio da OPAS/Brasil

30 de Outubro de 2014: 14ª EXPOEPI

Promoção da Alimentação Saudável – Impactos comprovados na Saúde da

Criança

-Redução do risco de cárie dental em 44% na idade de 12 – 16 meses; Feldens CA, Vitolo MR, Drachler ML. Community Dent Oral Epidemiol 2006; 34: 1-9.

-Redução do risco morbidade respiratória em 41% na idade de 12 -16 meses; Vitolo MR, Bortolini GA, Campagnolo PDB, Feldens CA,Preventive Medicine 2008; 47:384-388.

-Redução de uso de medicamentos de 44% na idade de 12 -16 meses; - Redução do risco de diarréia de 32% na idade de 12 - 16 meses;

Vitolo MR, Bortolini GA, Feldens CA, Drachler; Cadernos de Saúde Pública

-Redução do risco de cárie dental em 22% na idade de 4 anos; Feldens CA, Giugliani ERJ, Duncan BB, Drachler ML, Vı´tolo MR. Community Dent Oral Epidemiol 2010; 38: 324–332.

- Melhor qualidade da dieta (medida por IQD) na idade de 4 anos; Vitolo MR, Rauber F, Campagnolo PDB, Feldens CA, Hoffman DJ. J. Nutr. 140: 2002–2007, 2010.

Guia Alimentar para Crianças Menores de dois anos

Ministério da Saúde

Qualificação do processo de trabalho dos profissionais da atenção básica para o fortalecimento das ações de promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar para crianças menores de dois anos.

Rede Cegonha

No contexto:

Tutores formados: 2.200 Portaria nº 1.920/2013 – Institui a Estratégia

Amamenta e Alimenta Brasil Política Nacional de Alimentação e Nutrição

(2011) Política Nacional de Atenção Básica (2011)

Política Nacional de Promoção da Saúde (2006) Objetivo de Desenvolvimento

do Milênio

Tendo como base legal:

ESTRATÉGIA NACIONAL PARA PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO E ALIMENTAÇÃO

COMPLEMENTAR NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Ações na Atenção Básica....

Ministério da Saúde

Ações na Atenção Especializada....

Apoio matricial às equipes de Atenção Básica, presencialmente ou por meio dos

Núcleos do Telessaúde;

Assistência ambulatorial especializada multiprofissional aos indivíduos adultos com

IMC maior ou igual a 30 kg/m² com comorbidades, e aos indivíduos com IMC maior ou

igual a 40 kg/m², quando esgotadas as possibilidades terapêuticas na Atenção Básica, de

acordo com as demandas encaminhadas através da regulação;

Diagnostico dos casos com indicação para procedimento cirúrgico para tratamento da

obesidade e encaminhar a demanda através da regulação;

Assistência terapêutica multiprofissional pré e pós-operatória aos indivíduos com

indicação de realização de procedimento cirúrgico para tratamento da obesidade;

Organização do retorno dos indivíduos à assistência na Atenção Básica de acordo com

as diretrizes estabelecidas localmente.

Ministério da Saúde

Ações na Atenção Especializada....

Avaliação dos casos indicados pela Atenção Especializada Ambulatorial e/ ou

Regulação para procedimento cirúrgico para tratamento da obesidade,

Organização do acesso à cirurgia, considerando e priorizando os indivíduos que

apresentam outras comorbidades associadas à obesidade e/ou maior risco à saúde;

Realização de tratamento cirúrgico da obesidade de acordo com o estabelecido nas

diretrizes clínicas e realização de cirurgia plástica reparadora;

Garantia de assistência terapêutica multiprofissional pós-operatória aos indivíduos

que realizaram procedimento cirúrgico para tratamento da obesidade;

Organização do retorno dos indivíduos que realizaram procedimento cirúrgico para

tratamento da obesidade à assistência terapêutica multiprofissional na Atenção

Especializada Ambulatorial ou na Atenção Básica.

Ministério da Saúde

O que mudou com a nova Portaria: Inclusão e Financiamento pelo MS de acompanhamento de paciente pré-cirurgia

bariátrica por equipe multiprofissional. Continuidade do acompanhamento de paciente pós-cirurgia bariátrica por equipe

multiprofissional (APAC/FAEC) nos meses: 1º ao 6º, 9º, 12º, 15º e 18º Atenção Especializada Atenção Básica.

Incremento no valor de exames de difícil acesso:

ESOFAGOGASTRODUODENOSCOPIA - 107,64%

ULTRA-SONOGRAFIA DE ABDOMEN TOTAL – 121,34%

ECOCARDIOGRAFIA TRANSTORACICA – 150%

ULTRA-SONOGRAFIA DOPPLER COLORIDO (ATÉ 3 VASOS) – 165,15%

PROVA DE FUNÇÃO PULMONAR COMPLETA C/ BRONCODILATOR – 277,36%

Ações na Atenção Especializada....

Ministério da Saúde

AÇÕES INTERSETORIAIS PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DA OBESIDADE

Ministério da Saúde

ESTRATÉGIA INTERSETORIAL DE PREVENÇÃO E CONTROLE DA OBESIDADE:

PROMOVENDO MODOS DE VIDA E ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL

PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA

EIXOS DE AÇÃO:

I. Disponibilidade e acesso a alimentos adequados e saudáveis

II. Ações de educação, comunicação e informação

III. Promoção de modos de vida saudáveis

IV. Vigilância Alimentar e Nutricional

V. Atenção integral à saúde

VI. Regulação e controle da qualidade e inocuidade de alimentos

Ministério da Saúde

ACORDO DE COOPERAÇÃO ENTRE MINISTÉRIO DA SAÚDE E FEDERAÇÃO NACIONAL DAS ESCOLAS PARTICULARES (FENEP)

FENEP: 18 mil escolas particulares associadas

Plano de Ação 2012-2015: foco na Promoção de Cantinas Saudáveis

- Objetos do Acordo para promoção da alimentação saudável nas escolas da rede privada de ensino: - Planejar, execução e avaliação de estratégias para promoção da qualidade de vida, priorizando a promoção da Alimentação Saudável; - Planejar e implantar campanhas de comunicação e informação em saúde com foco na comunidade escolar; - Elaborar, definir e implementar planos de alimentação saudável, com enfoque especial nas cantinas escolares; - Elaborar e definir estratégias de reconhecimento das cantinas saudáveis.

Ministério da Saúde

ACORDOS COM A INDÚSTRIA PARA REDUÇÃO DO SAL E DO AÇÚCAR

• Renovação do Acordo de Cooperação Técnica entre o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação – ABIA (2011-2012)

Eliminação de 250 mil toneladas anuais de gordura trans no mercado • Acordo de cooperação com entidades representativas do setor

produtivo Compromisso para a redução do consumo de sódio a partir da seleção de categorias prioritárias de alimentos

Discussão da redução do açúcar em alimentos processados

prevendo a pactuação das primeiras metas em 2014.

Ministério da Saúde

REGULAMENTAÇÃO DA PUBLICIDADE DE ALIMENTOS DIRECIONADA AO PÚBLICO INFANTIL –

BRASIL

ANVISA propôs regulamentação da publicidade de alimentos ricos em açúcar, gorduras saturadas e trans e sódio.

Objetivo: assegurar informações indisponíveis à preservação da saúde de todos aqueles expostos à oferta, propaganda, publicidade, informação e outras práticas cujo objetivo seja a divulgação e a promoção comercial dos alimentos citados a cima.

RDC nº24/2010

Ministério da Saúde

RESOLUÇÃO Nº 163, DE 13 DE MARÇO DE 2014

Intenção de persuadi-la para o consumo de qualquer produto

ou serviço

CONANDA dispõe sobre a abusividade do direcionamento de publicidade e de comunicação mercadológica à crianças e ao adolescente

I - Linguagem infantil, efeitos especiais e excesso de cores;

II - trilhas sonoras de músicas infantis ou cantadas por vozes de criança; III - representação de criança;

IV - pessoas ou celebridades com apelo ao público infantil;

V - personagens ou apresentadores infantis;

VI - desenho animado ou de animação; VII - bonecos ou similares;

VIII - promoção com distribuição de prêmios ou de brindes

colecionáveis ou com apelos ao público infantil; e

IX - promoção com competições ou jogos com apelo ao

público infantil. *Anúncios impressos, comerciais televisivos, spots de rádio, banners e páginas na internet, embalagens, promoções, merchandising, ações por meio de shows, e apresentações e disposição de produtos nos pontos de vendas

Ministério da Saúde

LEI Nº 11.265 DE 03 DE JANEIRO 2006

Regulamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância e também a de produtos de puericultura correlatos

Objetiva contribuir para a adequada nutrição dos lactentes e das crianças de primeira infância por meio dos seguintes meios:

I – regulamentação da promoção comercial e do uso apropriado dos alimentos para lactentes e crianças de primeira infância, bem como do uso de mamadeiras, bicos e

chupetas; II – proteção e incentivo ao aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 (seis) meses

de idade; e III – proteção e incentivo à continuidade do aleitamento materno até os 2 (dois) anos

de idade após a introdução de novos alimentos na dieta dos lactentes e das crianças de primeira infância.

Aguardando Regulamentação (em avaliação pela Civil)

Ministério da Saúde

É importante: “Força tarefa” para o enfrentamento da obesidade e

doenças crônicas; Fortalecimento da promoção da alimentação adequada e

saudável nas redes de atenção à saúde; Avançar nas ações intersetoriais de promoção da

alimentação adequada e saudável.

CONCLUINDO...

Ministério da Saúde

Patrícia Constante Jaime Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição

CGAN/ DAB / SAS/ Ministério da Saúde SAF Sul, Quadra 2, Lote 5/6, Edifício Premium - Torre II, Auditório, Sala 8

70070 - 600 - Brasília-DF E-mail: cgan@saude.gov.br

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