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Alouatta belzebul
*Categoria de ameaça: VULNERÁVEL (VU) - A2cd
*Nome popular: Guariba-de-mãos-ruivas, guariba, gorgó.
*Distribuição: é endêmico ao Brasil apresentando distribuição disjunta, com
um conjunto de populações na porção oriental da Floresta Amazônica e
outro na Mata Atlântica. Foram identificadas apenas 18 populações na
Floresta Atlântica, sendo uma em Pernambuco, uma no Rio Grande do
Norte (limite setentrional) e o restante nos estados da Paraíba (10) e
Alagoas (6). A espécie está limitada ao sul pelo rio São Francisco, a leste
pelo Oceano Atlântico, e foi registrada em até 50 km a oeste (Pernambuco).
*Ameaças: A população da Floresta Atlântica é afetada principalmente pela
perda de hábitat, fragmentação e isolamento das populações. A caça
também é considerada um fator de impacto, sendo provavelmente
responsável pela extinção recente da população das Terras Indígenas
Potiguara, na Paraíba.
*Presença em áreas protegidas: Paraíba: REBIO Guaribas (reintroduzidos), RPPN Engenho Gargaú, RPPN Fazenda Pacatuba; Alagoas: ESEC Murici, RPPN Reserva Santa Tereza; Rio Grande do Norte: RPPN Mata Estrela.
Alouatta ululata
*Categoria de ameaça: EM PERIGO (EN) - C2a(i)
*Nome popular: Guariba, capelão, guariba-da-Caatinga
*Distribuição: O táxon é endêmico ao Brasil e à região Nordeste,
ocorrendo nos estados do Ceará, Piauí e Maranhão. O limite oeste
aparentemente está localizado a leste do rio Itapecurú em Humberto de
Campos, no litoral do Maranhão. No Ceará está em Goiabeira e Granja,
na margem oeste da foz do rio Coreaú; em São Benedito na Serra da
Ibiapaba, e tem como limite leste, até então conhecido, o município de
Acopiara. No Piauí a espécie é relativamente comum ao norte do estado,
e sua distribuição estende-se ao sul até o médio curso do rio Piauí,
próximo à cidade de Nazaré no Piauí. Embora menos comum, a espécie
também está presente no litoral oriental do Maranhão.
*Ameaças: Perda e fragmentação de hábitat em função da expansão
agropecuária, com destaque para a lavoura canavieira ao longo do médio
e baixo Parnaíba, assentamentos rurais e carvoarias, contínua e intensa
pressão de caça, em especial no Ceará e Maranhão, e potenciais
barramentos ao longo do rio Parnaíba e de seus efluentes.
*Presença em áreas protegidas: PARNA Lençóis Maranhenses (Maranhão); PARNA Ubajara (talvez extinto
- Ceará); FLONA de Palmares (Piauí); APA Serra da Ibiapaba (Ceará e
Piauí); APA Delta do Parnaíba (Ceará, Piauí e Maranhão); RESEX Marinha
Delta do Parnaíba (Maranhão e Piauí).
Callicebus barbarabrownae
*Categoria de ameaça: CRITICAMENTE EM PERIGO (CR) - C2(AI)
*Nome popular: guigó, guigó-da-caatinga, sauá-loiro, pangola.
*Distribuição: é endêmico do Brasil, presente nos estados de Bahia e
Sergipe, onde é residente e nativo. Os limites geográficos
reconhecidos atualmente para C. barbarabrownae são as Serras de
Minuim ao norte, a Serra do Sincorá ao sul, o município de Cel. João
Sá a leste, e as Serras de Salitre a oeste, todos na Bahia.
*Ameaças: As principais ameaças identificadas para o táxon foram:
desmatamento associado à pecuária e à agricultura, novos
assentamentos rurais em área de ocorrência, expansão urbana
causando perda de áreas rurais de municípios, fragmentação
florestal levando à redução de hábitat.
*Presença em áreas protegidas: Bahia: PARNA Chapada Diamantina e no PE Sete Passagens.
Callicebus coimbrai
*Categoria de ameaça: EM PERIGO (EN) B2ab(ii,iii,v)+C2a(i).
*Nome popular: guigó, Guigó-de-Coimbra-Filho.
*Distribuição: é endêmico ao Brasil, e está presente no estado
de Sergipe e ao norte da Bahia, onde é residente e nativo. Sua
distribuição está limitada a leste pelo Oceano Atlântico, ao
norte pelo rio São Francisco, ao sul pelo rio Paraguaçu, se
estendendo a oeste até o município de Alagoinhas, na Bahia.
*Ameaças: assentamentos rurais, agricultura, pecuária,
expansão urbana, desmatamento, fragmentação e perda do
hábitat contínuo, silvicultura e monocultura de Eucalipto. Além
destas, há os impactos decorrentes do adensamento
populacional rural, tanto os já existentes quanto os que estão
prestes a surgir.
*Presença em áreas protegidas: Sergipe: REVIS Mata do Junco (894ha), APA Litoral Sul de Sergipe e RPPN Castelo; Bahia: RPPN Fazenda Lontra/Saudade, RPPN Panema, RPPN Reserva da Peninha, RPPN São Joaquim da Cabonha, RPPN Cajueiro, RPPN Bonfim da Cachoeira.
Sapajus flavius
*Categoria de ameaça: EM PERIGO (EN) - A2cd +
B2ab(ii,iii) + C2a(i).
*Nome popular: Macaco, Macaco-prego, Macaco-
prego-galego.
*Distribuição: é endêmico ao Brasil, ocorrendo nos
estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande
do Norte, onde é residente e nativo. Sua distribuição a
leste é limitada pelo Oceano Atlântico; a localidade
RPPN Mata Estrela (Baía Formosa, RN) marca o extremo
norte da distribuição atual. O extremo sul está marcado
pela localidade de Coruripe (Coruripe, AL), distante 35
km da foz do Rio São Francisco e o extremo oeste para a
Mata Atlântica é marcado pela localidade Mata Oito
Porcos. Mais recentemente foram encontradas
populações em área de Caatinga do Rio Grande do
Norte e Alagoas.
*Ameaças: As principais ameaças identificadas para o
táxon foram a perda de habitat (cerca de 70% nos
últimos 40 anos), o isolamento de populações
principalmente pela expansão da lavoura canavieira,
Sapajus xanthosternos
*Categoria de ameaça: EM PERIGO (EN) - A2cd + C2a(i).
*Nome popular: Macaco-prego-do-peito-amarelo.
*Distribuição: é endêmico ao Brasil, ocorrendo nos estados
da Bahia, Minas Gerais e Sergipe, onde é residente e nativo.
Possui a distribuição geográfica limitada pelo rio São
Francisco a oeste e a norte, e pelo rio Jequitinhonha ao sul,
sendo o Oceano Atlântico seu limite oriental. O limite
sudoeste da espécie pode ser maior que o suspeitado, já que
foi encontrada uma população às margens do rio Jequitaí,
município de Francisco Dumont, MG.
*Ameaças: As principais ameaças identificadas para o táxon
foram: incêndio, assentamentos rurais, agricultura, pecuária,
desmatamento, desconexão de hábitat, redução de hábitat,
caça e apanha.
*Presença em áreas protegidas: Bahia: REBIO Una, PE Serra do Conduru, RPPN Fazenda Pé de Serra, PE Sete Passagens, RPPN Reserva Capitão, Estação Experimental Canavieiras CEPLAC, Estação Experimental Djalma Bahia, Estação Experimental Lemos Maia, Reserva Indígena Pataxó, PARNA Chapada Diamantina, PARNA Serra da Lontras, RPPN Pedra do Sabiá, RPPN Reserva Ecológica Rio Capitão, RPPN Serra do Teimoso, APA Itacaré-Serra Grande, RPPN Serra Bonita; Sergipe: APA Litoral Sul, PARNA Serra de Itabaiana; Minas Gerais: REBIO Mata Escura.
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