Alunos...

Preview:

Citation preview

14 Jornal âa FrutaDEZEMBRO/2007Pesquisadores da Embrapa debatem com agricultores recuperação da cultura do melão no VSFA Produção Integrada do Melão no Vale do

São Francisco foi tema do work-shop que aErnbrapa Sem i-Árido realizou dias 22 e 23/11 noAuditório da Codevasf em Juazeiro/BA. Pes-quisadores da instituição em conjunto com téc-nicos das carteiras de crédito dos bancos doBrasil, Nordeste e BNDES apresentaram ino-vações técnicas e debateram com agricultoresformas de efetivar a sua implantação nos siste-mas de cultivo da região.

Ao contrário da década de 80, o melão hojeé uma cultura de pouca expressão no negócioagrícola do Pólo de Juazeiro e Petrolina -PE, no Vale do São Francisco. Dos cerca de]00 mil ha irrigados nessa região, a olerí-cola está plantada em pouco mais de 2000.Bem abaixo de outras áreas de produção locali-zadas em Mossoró/Assu (5.480 ha), no RioGrande do Norte, e Baixo Jaguaribe (4.951ha), no Ceará, que hoje respondem por83% da produção nacional e cerca de 95% dasexportações do país.

Mercado externo - O evento organizadopelos pesquisadores da Embrapa teve o objeti-vo de recuperar o interesse pela cultura no pólode Juazelro e Petrolina, nos moldes de umaagricultura com uso mais intenso dos recursostécnicos disponíveis e linhas de crédito para osagricultores investirem na modernização daspropriedades. Atualmente, nos municípios doVale do São Francisco, o cultivo do melão éfeito por pequenos agricultores, pouco capita-lizados, em terras que variam de 1 a 3 hectares,e comercializam a produção no mercado inter-no, basicamente.

Para o pesquisador ivaldo Duarte Costaexistem tecnologias desenvolvidas na Ernbra-pa Semi-Árido com potencial para dobraros atuais níveis de produtividade alcança-dos nas terras da Bahia e de Pernambuco.

a Unidade de Demonstração do Melão,instalada no Campo Experimental de Mandaca-ru, os participantes do workshop visitaram uma

I

área cultivada com melão pelo sistema conven-cional praticado na região e outro que empregaos recursos previstos no programa de produçãointegrada. As médias de produtividade e de qua-lidade alcançadas em um e outro são bem dife-rentes, afirma Nivaldo: 15 ton/ha e 30 ton/ha,respectivamente, e frutos aptos para seremcomercializados no mercado externo.

O melão é a segunda fruta fresca com mai-or remuneração nas exportações (cerca de US$91 milhões), atrás apenas da uva (mais deUS$107 milhões). Nivaldo explica que o mer-cado internacional é regido por normas de qua-Iidade que o programa de Produção Integradaatende e que os agricultores precisam adotarnas suas propriedades para que possamvender a produção aos países importadores. O

uso de irrigação por sulco. comum nos siste-mas de cultivo convencionais, é vedado pelaprodução integrada. Da mesma forma que pro-íbe o emprego de insumos químicos no contro-le de pragas e doenças sem um anterior moni-toramento do nível de infestação dos agentesque causam esses problemas fitossanitários.

Isto representa mudança signi ficati va demanejo da cultura e investimentos em tecnolo-gia. A presença dos técnicos do Banco do Bra-sil, do Banco do ordeste e do Banco acionalde Desenvolvimento Econômico e Social noevento teve o objetivo de discutir linhas decrédito para os agricultores financiarem as ino-vações nas suas propriedades.

Contatos: Joston Simão Assis/pesqui-

Alunos de Agronomia unem teoria e práticaEstudantes do último ano de Ciências Agrá-

rias e profissionais da área de agronomia esti-veram presentes, dias 06 e 071 li, na 62a ediçãodo DEITARA - Curso de Defesa Fitossanitá-ria. Tecnologia de Apl icação e Receituário Agro-nômico -. realizado na Universidade de Tauba-té, interior de São Paulo. Há 17 anos organiza-do pela A DEF, o evento abrange temas comofiscalização, uso COITeto de defensivos agríco-las, destinação de embalagens vazias e legisla-ção, além de mostrar a importância de agir comética e responsabilidade durante a carreira.

Para que possa exercer a profissão adequa-damente. é fundamental que o engenheiro agrô-nomo tenha conhecimento profundo da legis-lação, como destacou o presidente executivoda ANDA V e moderador do DEFTARA, Hen-rique Mazotini. "O nosso grande desafio é cri-ar motivação para que o aluno se conscientizeda importância do conhecimento da lei, poisem qualquer lugar em que ele for trabalhar odia-a-dia mostrará essa necessidade. Para queseja aprendida com mais facilidade, a melhor

Henrique Mazotini, presidente execu-tivo da ANDAV: "O nosso grande desafio écriar motivação para que o aluno seconscientize da importância do conheci-mento da lei, pois em qualquer lugar emque ele for trabalhar o dia-a-dia mostraráessa necessidade"

opção é O conhecimento prático, como umavisita ao campo".

Pelo fato de sempre gerar benefícios, ativi-dades de cooperação entre empresa e universi-

sador - joston@captsa.embrapa.br- Nival-do Duarte/pesquisador - ndcosta@ captsa.embrapa.br - www.captsa.embrapa.br - Em-brapa Semi-Árido - (87) 3862 1711.

dade é uma prática comum no curso de Agro-nomia da UNITAU.

"A empresa pode trazer experiência paraos alunos e é uma forma de eles entrarem emcontato com problemas que acontecem no co-tidiano do profissional", disse o professor evice-reitor da Universidade, José Rui Camar-go. O estudante do quarto ano de Agronomiada Faculdade Cantareira, Luiz Paulo SequetoJúnior. concorda. "Os eventos sempre trazemcoisas novas, como a abordagem sobre o regis-tro de produtos para pequenas culturas, umadúvida que eu tinha e convivia no estágio emque trabalho atualmente".

O DEFTARA tem o apoio do CREA-SP-Conselho Regional de Engenharia, Arquiteturae Agronomia de São Paulo. Para o presidentedo Conselho. José Tadeu da Silva, o encontro éimportante para que todos se aperfeiçoem prin-cipalmente em relação à fiscalização.

"A missão do CREA é fiscalizar e, comisso, garantir a credibilidade do profissional e aqualificação do mercado de trabalho. Esse é ummomento importante para a atualização pro-fissional".

Recommended