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Prefeitura Municipal de Amparo
Secretaria de Desenvolvimento Urbano
Contratada: Oficina Engenheiros Consultores Associados Ltda.
Objeto: Apoio à gestão municipal na implementação do Plano de Trânsito,
Transporte e Mobilidade do Município de Amparo
RT_02-0 – Minuta de Edital para Concessão da Exploração e da Prestação dos
Serviços de Transporte Coletivo no Município de Amparo – Rev 01
Documento: RT02_0
Volume: Único
Revisão: 01
Emissão: 23/11/2012
Arquivo:
É apresentada a minuta do Edital para a Concessão dos
Serviços de Transporte Coletivo Urbano e Rural no Município de
Amparo.
Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,
Transporte e Mobilidade de Amparo
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 4
2. ANTECEDENTES ................................................................................................... 5
2.1 Necessidade de licitar ........................................................................................ 5
2.2 A delegação da exploração dos serviços de transporte coletivo dentro da
política municipal de mobilidade urbana de Amparo .......................................... 5
3. CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DO EDITAL ................. 7
3.1 Definições preliminares ..................................................................................... 7
3.2 Modelagem da concessão ................................................................................... 8
3.3 Objeto da concessão .......................................................................................... 8
3.3.2 Divisão do mercado ........................................................................................... 10
3.3.3 Escopo da atuação privada ................................................................................ 10
3.3.4 Forma de remuneração do concessionário ......................................................... 11
3.3.5 Reajuste e revisão das tarifas ............................................................................ 11
3.3.6 Prazo da concessão ........................................................................................... 17
3.3.7 Possibilidade de prorrogação do prazo da concessão ......................................... 17
3.3.8 Possibilidade de transferência de direito da concessão ...................................... 18
3.3.9 Critério de julgamento ....................................................................................... 18
3.3.10 Ônus da concessão ............................................................................................ 18
3.3.11 Valor do contrato de concessão ......................................................................... 18
3.4 Condições de participação na licitação ............................................................ 19
3.4.1 Organização empresarial ................................................................................... 19
3.4.2 Garantia de participação ................................................................................... 19
3.4.3 Qualificação técnica .......................................................................................... 20
3.4.4 Qualificação econômica e financeira .................................................................. 20
3.4.5 Garantia de execução do contrato ..................................................................... 22
4. CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO (PROJETO
BÁSICO) ............................................................................................................. 23
5. ANEXOS ............................................................................................................. 25
ANEXO 1 - MINUTAS PARA O EDITAL E PARA SEUS ANEXOS ................................... 26
EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº [####]/2012 ............................................................. 27
ANEXO I – PROJETO BÁSICO ................................................................................... 49
1. Informações Gerais ............................................................................................ 50
2. Especificação dos Serviços ................................................................................ 52
3. Especificação mínima para instalações de Garagem ........................................ 116
4. Especificação básica para frota (“Manual de Normas e Especificações da
Frota de Transporte Coletivo”) ...................................................................................... 118
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Transporte e Mobilidade de Amparo
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5. Especificação referencial para o Sistema de Bilhetagem Eletrônica .................. 125
6. Especificação básica para o Sistema de Relacionamento com os Usuários ....... 130
7. Especificação mínima para fornecimento de dados para a SMDU .................... 134
8. Especificação para o Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços ............ 136
ANEXO II – MINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÃO.............................................. 142
ANEXO III – MODELOS DE TERMOS DE COMPROMISSO E DECLARAÇÕES ............. 164
ANEXO IV - INSTRUÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS .................... 180
ANEXO V - ORÇAMENTO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO ...................... 197
ANEXO 2 - ESTUDO ECONÔMICO E FINANCEIRO ................................................... 200
ANEXO 3 – FOLHA DE DADOS ................................................................................ 221
Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,
Transporte e Mobilidade de Amparo
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1. Apresentação
O presente relatório constitui produto do contrato firmado entre a Oficina Engenheiros
Consultores Associados e a Prefeitura Municipal de Amparo, cujo objeto é o
desenvolvimento de atividades de apoio à gestão municipal na implementação do Plano de
Transporte, Trânsito e Mobilidade (PTTM) da Cidade de Amparo, com enfoque específico no
suporte técnico ao processo de concessão dos serviços municipais de transporte coletivo.
Esta Nota Técnica apresenta a minuta do Edital, e seus anexos, para desenvolvimento de
procedimento licitatório para outorga de concessão para exploração e prestação dos
serviços de transporte coletivo de passageiros no Município de Amparo, incluindo as
necessárias explicações e justificativas para as decisões da Administração Municipal a
respeito das diversas variáveis técnicas e econômicas que caracterizam o modelo observado.
Para facilitar a tramitação do respectivo processo administrativo interno, a minuta foi
elaborada com base em um modelo de edital de concorrência pública já utilizado pela
Prefeitura; apesar de sua natureza distinta, foi aproveitada a estrutura do texto e demais
orientações para os procedimentos do processo licitatório, adaptada, quando necessário,
para as características específicas do novo objeto.
Esta versão do documento poderá ser revista e atualizada a partir das discussões realizadas
com a equipe da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e com outros integrantes da
Administração Municipal.
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Transporte e Mobilidade de Amparo
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2. Antecedentes
2.1 Necessidade de licitar
Os serviços municipais regulares de transporte coletivo em Amparo são explorados desde
1986, em regime de concessão, por uma única empresa, a Amparo Viação e Turismo Ltda, a
partir de sub-rogação da permissão de serviço público originalmente outorgada à Antonacci
– Viação e Turismo Ltda., a título precário e oneroso, por prazo indeterminado e sem
caráter de monopólio.
Tal contrato, portanto, se enquadra nas condições previstas na lei nº 8.987, de 13 de
fevereiro de 1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão de serviços públicos,
que reiterou expressamente que “toda concessão de serviço público, precedida ou não da
execução de obra pública, será objeto de prévia licitação” (artigo 14) e que “as concessões em
caráter precário, as que estiverem com prazo vencido e as que estiverem em vigor por prazo
indeterminado, inclusive por força de legislação anterior, permanecerão válidas pelo prazo
necessário à realização dos levantamentos e avaliações indispensáveis à organização das
licitações que precederão a outorga das concessões que as substituirão, prazo esse que não
será inferior a 24 (vinte e quatro) meses” (artigo 42, § 2º).
Recentemente, este último artigo foi alterado pela lei federal nº 11.445/2007, passando a
ter a seguinte redação:
“Parágrafo 3º. As concessões a que se refere o § 2o deste artigo, inclusive as que não
possuam instrumento que as formalize ou que possuam cláusula que preveja prorrogação,
terão validade máxima até o dia 31 de dezembro de 2010...”
Portanto, segundo a Constituição da República Federativa do Brasil e a legislação federal
que rege as concessões e permissões de serviços públicos, entre eles os de transporte
coletivo urbano de passageiros, a Prefeitura Municipal de Amparo deve proceder nova
licitação para delegação do direito de explorar o seu sistema municipal, independentemente
das condições atuais de prestação dos serviços delegados pela Viação Amparo.
2.2 A delegação da exploração dos serviços de transporte coletivo dentro da política
municipal de mobilidade urbana de Amparo
A Constituição Federal define o transporte coletivo urbano como um serviço público
essencial, isto é, imprescindível tanto para o atendimento das necessidades básicas das
pessoas, com qualidade, como para o funcionamento das atividades da economia urbana.
O caráter público desse serviço, preconizado pela atual Administração Municipal de
Amparo, e a organização desses serviços como um sistema, proposta no Plano de
Transporte, Trânsito e Mobilidade (PTTM) da Cidade de Amparo, não são contraditórios com
a exploração desses serviços pela iniciativa privada, mas dependem de uma efetiva gestão
pública realizada pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Urbano - SMDU.
A qualidade e a eficácia dos serviços de transporte coletivo dependem da correta conjunção
de diversos elementos:
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I. Planejamento urbano adequado, que distribua de forma eficiente as atividades no
território, gerando menor necessidade de longos deslocamentos que dependem
dos meios de transporte motorizados;
II. Planejamento eficiente da rede de linhas de transporte, de forma a atender
adequadamente e com o menor custo possível as necessidades de deslocamento
das pessoas;
III. Tratamento adequado da infraestrutura urbana (vias, calçadas, pontos de
parada, etc.), sempre que possível priorizando a circulação do transporte coletivo;
IV. Eficiente operação dos veículos e alocação dos recursos humanos para garantir
qualidade no serviço colocado à disposição dos usuários; e
V. Gestão pública eficiente e permanente de todos estes elementos.
A abordagem sistêmica e integrada de todos esses elementos como um todo, assim como
uma maior aproximação da política municipal para o transporte coletivo das demais
políticas urbanísticas foi um dos pilares da elaboração do Plano de Transporte, Trânsito e
Mobilidade de Amparo – PTTM, complementada por diretrizes fundamentais para a política
setorial de oferta de serviços de qualidade, atendimento a toda a população residente no
Município, inclusão social pela modicidade de tarifas e sustentabilidade ambiental e
econômica.
Esta opção e as diretrizes gerais para a organização do serviço público essencial de
transporte coletivo urbano e rural de Amparo foram reafirmadas no texto do projeto de lei
encaminhado à Câmara Municipal1 cujo objetivo, além de cumprir o requisito legal de
autorizar o Executivo Municipal a proceder o processo administrativo de licitação para
outorgar concessão dos serviços municipais de transporte coletivo, é estabelecer um marco
regulatório adequado, com atualização da regras para organização, operação e exploração
desses serviços.
1 A minuta do projeto de lei foi objeto de relatório específico dentro deste contrato de Apoio à Gestão Municipal; ver NT-02:
“Minuta de projeto de lei disciplinando a prestação dos serviços de transporte coletivo e autorizando a sua concessão no
Município de Amparo”.
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3. Considerações sobre o processo de elaboração do Edital
A concessão do serviço de transporte coletivo não difere essencialmente dos demais
processos de licitação desenvolvidos pela Administração Pública, sendo regida, portanto,
pela lei federal nº 8.666/1993 e suas posteriores alterações. Além disso, os processos de
concessão de serviços públicos são orientados por lei específica (leis federais nº 8.987/1995
e nº 9.074/1995).
Na elaboração do Edital de Licitação, além de todas as formalidades e exigências
estabelecidas na legislação federal, são necessárias diversas definições por parte da
Administração Municipal sobre a delimitação do objeto a ser delegado e dos contornos do
modelo de delegação. Parte dessas definições reflete as diretrizes gerais dadas pelo Governo
Municipal na sua política de transportes, parte caracteriza o modelo contratação e de
futuro de relacionamento pretendido entre o poder público e o operador privado, e outra
parte explicita as especificações e o dimensionamento do serviço a ser ofertado à população.
Ainda no desenvolvimento do Plano de Transporte, Trânsito e Mobilidade de Amparo -
PTTM, um relatório específico (“RT-04 - Orientação e Conceitos Básicos para Concessão dos
Serviços de Transporte Coletivo Urbano no Município de Amparo”) apresentou os principais
conceitos que deveriam nortear o processo de concessão dos serviços municipais de
transporte coletivo urbano.
Posteriormente, no âmbito do presente contrato, esses conceitos foram aprofundados em
uma Nota Técnica (“NT-01: Orientação e Conceitos Básicos para Concessão dos Serviços de
Transporte Coletivo Urbano no Município de Amparo”) de forma a permitir a reflexão e o
debate com a equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e de outras áreas
interessadas.
3.1 Definições preliminares
A provisão do serviço público essencial de transporte coletivo urbano é de responsabilidade
do Município, que pode explorá-lo diretamente, ou delegá-lo para a iniciativa privada.
Desnecessário argumentar as dificuldades que a Prefeitura de Amparo teria para prestar
diretamente o transporte coletivo, seja pela administração direta, seja constituindo uma
empresa municipal operadora. Isto exigiria investimentos incompatíveis com a
disponibilidade orçamentária da Prefeitura, com gastos elevados na implantação de uma
garagem, aquisição de frota, contratação de pessoal especializado e outras providências
necessárias.
Da mesma forma que foi reiterada a opção pela delegação da exploração para um operador
privado, foi mantida a alternativa de delegação do direito de exploração do transporte
coletivo municipal por meio de CONCESSÃO.
Esta forma de delegação basicamente já é praticada na cidade, e aperfeiçoamentos
introduzidos no futuro contrato (parte integrante do Edital) e no novo marco regulatório em
processo de aprovação contribuirão para aumentar a capacidade de gestão pública, mas
serão convenientes outras iniciativas de fortalecimento e de capacitação da SMDU.
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3.2 Modelagem da concessão
Cada um dos conceitos apresentados na NT 01 foi exaustivamente discutido com os
técnicos e dirigentes municipais, para orientar a elaboração da minuta apresentada neste
relatório.
Parte desses conceitos será fixada pela lei, ainda não votada pela Câmara Municipal, que,
além de autorizativa do processo de concessão, estabelecerá diretrizes gerais para a
organização, gestão e prestação dos serviços. Entretanto, com mais detalhe, esses conceitos
integrarão o Edital do processo licitatório e, posteriormente, o contrato dele decorrente.
3.3 Objeto da concessão
O instituto da concessão permite a exigência de investimentos privados em outros aspectos
além dos diretamente ligados à provisão dos serviços propriamente ditos, desde que estes
possam ser amortizados durante o período da delegação. Nesse sentido, a concessão pode
ser uma oportunidade para captação de recursos privados para a melhoria tanto da
infraestrutura urbana de circulação, quanto da estrutura de gestão dos serviços.
Os estudos econômicos da concessão não indicaram a viabilidade de retorno para elevados
investimentos do futuro operador em infraestrutura e equipamentos urbanos, de resto,
menos relevantes para a eficiência operacional, devido à dimensão reduzida do serviço
municipal.
Por outro lado, foi explorada a possibilidade da Prefeitura exigir melhorias nos processos de
gestão, por meio de introdução de ferramentas de administração modernas, voltadas para o
controle da operação, para a gestão do negócio e para comunicação e informação com os
usuários.
Na NT-01 já havia sido sugerido que o objeto da delegação pretendida não deveria se limitar
à operação das linhas de transporte e às atividades diretamente associadas: manutenção da
frota, cobrança das tarifas e gestão de pessoal e outras. Porém esta ampliação era,
inicialmente, limitada à exigência de implantação de um sistema de bilhetagem eletrônica.
No desenvolvimento do Edital, a partir das orientações da equipe da SMDU, foi decidida
uma ampliação das atividades objeto desta concessão. O objeto da concessão, ficou assim,
estruturado:
a) Atividades diretamente relacionadas à prestação dos serviços:
Operação dos serviços de transporte coletivo, organizados em linhas de transporte,
segundo especificações operacionais estabelecidas pela Prefeitura e de acordo com as
normas definidas no marco regulatório e, em particular, no Regulamento do Sistema
de Transporte Coletivo de Passageiros do Município de Amparo, a ser editado;
Manutenção, limpeza, remoção, guarda e conservação dos veículos que integram a
frota necessária à realização dos serviços objeto da concessão, bem como dos demais
equipamentos neles embarcados ou implantados, de acordo com os melhores
procedimentos técnicos, utilizando equipamentos e ferramental necessários e
observando as normas operacionais definidas no Regulamento do Sistema de
Transporte Coletivo de Passageiros;
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Cobrança dos usuários do serviço de transporte coletivo urbano de passageiros, das
tarifas oficiais fixadas pelo Executivo Municipal, de modo manual ou automático,
mediante a implantação de Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE) que utilize
equipamentos instalados no interior dos veículos destinados a leitura de meios
físicos, nos quais estejam registrados créditos de viagens, armazenados
eletronicamente;
Comercialização antecipada de passagens por meio de venda de passes, cartões e
outros meios de pagamento, em postos de venda integrados e adequados ao SBE; e
Desenvolvimento de programas de aprimoramento dos processos de trabalho, e
manutenção de programas de treinamento e capacitação dos funcionários no
exercício das atividades direta ou indiretamente relacionadas à prestação do serviço
visando à qualidade dos serviços.
b) Atividades relacionadas à qualidade da infraestrutura e equipamentos urbanos
associados aos serviços de transporte coletivo:
Conservação e manutenção dos equipamentos urbanos (abrigos, bancos, indicadores
de ponto, etc...) instalados nos pontos de parada do sistema de transporte coletivo
urbano; e
Operação e conservação da área destinada às linhas municipais no Terminal
Rodoviário de Amparo.
c) Atividades relacionadas à administração dos serviços de transporte coletivo delegados:
Implantação e plena operação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE, um
sistema de emissão e comercialização de meios automatizados de pagamento das
passagens, através da utilização de bilhetes eletrônicos, e o correspondente sistema
de controle embarcado nos veículos e instalado nas garagens e em postos de venda; e
Desenvolvimento, implantação e operação do Sistema de Relacionamento com os
Usuários – SRU.
A implantação de um sistema de bilhetagem eletrônica é uma importante medida de
modernização de uma parte inerente da prestação do serviço de transporte: a arrecadação
tarifária. Sua modernização trará ganhos diretos para o próprio operador, pela ampliação
da capacidade de controle e possivelmente até redução de custos operacionais; mas
também trará ganhos gerenciais para o poder público, além de permitir flexibilidade no
modelo operacional de transporte coletivo que será implantado na cidade, ao criar
condições para adoção de ampla integração tarifária no sistema municipal.
Analogamente, a instituição do Sistema Interno de Gestão da Qualidade, do SRU, inclusive
com a criação de um site do transporte coletivo na internet, tampouco devem ser
consideradas como um ônus para o concessionário, mas como uma forma de modernização
administrativa e de melhoria da qualidade dos serviços prestados.
Em todos esses casos, as competências da Prefeitura e do operador nos investimentos e na
operação desses mecanismos estão definidas na minuta do Edital e seus anexos, o que não
impede que seu funcionamento venha demandar especificações complementares a serem
instituídas oportunamente, por meio de regulamentos específicos.
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3.3.2 Divisão do mercado
A dimensão da operação do transporte coletivo em Amparo não é compatível com a sua
delegação a mais de um operador, estando inclusive abaixo de uma dimensão adequada, do
ponto de vista da escala operativa.
A concessão será delegada, portanto, a uma única empresa, englobando todos os serviços
de característica urbana e rural, existentes ou que venham a ser criados durante a vigência
do contrato, agrupados em um lote único, o que facilitará as necessárias expansões e
alterações da rede de linhas ao longo da vigência da concessão, sem representar limitação
para o processo de planejamento.
Durante o período da concessão, novas linhas poderão ser criadas, por iniciativa da SMDU
ou do próprio concessionário, que também poderá propor a criação de serviços seletivos,
com qualidade e preço diferenciados.
O contrato proposto prevê a possibilidade subcontratação de operadores autônomos para
operação em bairros rurais, de baixa demanda, desde que prévia e explicitamente
autorizada pela Prefeitura. Uma eventual subcontratação não implicará na transferência da
titularidade dos serviços concedidos, permanecendo o concessionário como único
responsável pela sua prestação junto ao Poder Público concedente.
Qualquer subcontratação ou terceirização de serviços será regulada pelo direito privado,
não se estabelecendo vínculo jurídico algum entre os terceiros e a Prefeitura Municipal.
3.3.3 Escopo da atuação privada
A SMDU tem uma atuação limitada na gestão dos serviços de transporte coletivo em razão
de suas restrições de equipe e recursos. Uma mudança nessa realidade exige tempo e
investimentos em melhoria da gestão pública, que é considerada pela Administração
Municipal como essencial para garantir qualidade e equidade na provisão dos serviços.
Dada a intensa relação entre a organização do sistema de transporte coletivo e as demais
políticas urbanísticas, é essencial que as atividades de planejamento geral do sistema de
transporte permaneçam sob a responsabilidade da Prefeitura, objetivo facilitado pela
atribuição desta competência à SMDU, facilitando a sua gestão de forma integrada às
demais políticas urbanas do Município.
Por outro lado, é necessária e desejável a instituição de mecanismos de estímulo à
participação privada no planejamento operacional e na especificação dos serviços, sob
gestão do poder público, com o duplo objetivo de aproveitar conhecimento do
concessionário das condições específicas da operação e de comprometê-lo na busca
constante de maior eficiência e qualidade.
Quanto à implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica e de comercialização
antecipada de passagens, apesar da posse da receita constituir um poderoso instrumento
de controle sobre o concessionário, a situação da Prefeitura, em termos de capacidade
gerencial e de disponibilidade de recursos, induz a que esta atribuição seja também
delegada ao operador, com as devidas salvaguardas já inseridas no edital para que seja
garantido o controle público sobre estas atividades (controle da demanda e da oferta, gestão
da emissão de cartões, controle global de venda e de uso dos cartões e especificação
funcional dos equipamentos e sistemas que vierem a ser contratados pelo operador).
Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,
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As atividades relacionadas com a conservação e manutenção dos equipamentos urbanos e
com a operação e conservação da área destinada às linhas municipais no Terminal
Rodoviário de Amparo são atividades inerentes à atuação do Município, no conjunto de
suas atribuições de manutenção e conservação da infraestrutura pública; no entanto, a sua
assunção pelo operador privado proporcionará condições para um tratamento
particularizado e mais ágil, garantindo uma melhor imagem dos serviços.
3.3.4 Forma de remuneração do concessionário
O concessionário será remunerado, essencialmente, pelas tarifas que serão pagas
diretamente pelos usuários, em valores fixados pelo Poder Executivo. A receita da venda de
passagens inclui o pagamento direto, pelos passageiros, dentro dos ônibus, e a venda
antecipada de passes comuns, passes escolares, vales-transporte, impressos inicialmente,
mas que deverão ser substituídos no futuro pelos cartões eletrônicos do SBE.
A remuneração pela tarifa tem a vantagem adicional de comprometer o operador com a
constante busca de equilíbrio financeiro do sistema, uma vez que eventuais desequilíbrios
entre custo e receita que ocorram durante o período entre reajustes tarifários são de risco
do operador. A delegação, sendo para um único operador, não exigirá nenhum mecanismo
de distribuição interna de receita.
Adicionalmente, o sistema de remuneração previsto no Edital prevê a possibilidade de
receitas adicionais, tais como a exploração de publicidade nos veículos, equipamentos e
mobiliário urbano, cartões do SBE e outros, além de eventuais receitas de
empreendimentos associados ou mesmo de recebimento de recursos do orçamento
municipal, na forma de subsídio. Em quaisquer dessas possibilidades, essas receitas extra-
tarifárias deverão ser consideradas para efeito do equilíbrio do contrato.
3.3.5 Reajuste e revisão das tarifas
O equilíbrio econômico-financeiro do contrato é condição necessária à garantia de prestação
de um serviço adequado aos cidadãos e de remuneração dos investimentos exigidos ao
concessionário, é ainda, uma obrigação da legislação. Para isto, tanto no Edital quanto na
minuta do contrato foram previstos mecanismos de reajuste e de revisão das tarifas.
O valor da tarifa básica a ser praticado pelo concessionário será fixado pelo Executivo
Municipal com base na proposta apresentada pelo licitante vencedor da licitação,
lembrando que será contratado o licitante que apresentar a proposta de menor valor para a
tarifa.
A expressão usual da metodologia de cálculo para os reajustes de tarifa em contratos de
concessão de serviço de transporte coletivo urbano no país é a da adoção de uma fórmula
paramétrica que combina variações de preços de grandes grupos de formação do custo de
transporte, ponderado pelo seu peso no orçamento de custeio. Alguns contratos de
concessão de grandes centros urbanos no país reconhecem esta fórmula, como a seguir
relacionado para fins de referência.
a) Serviço de transporte coletivo intermunicipal da Região Metropolitana de São Paulo.
O transporte coletivo intermunicipal da Região Metropolitana de São Paulo é gerido pela
Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo – EMTU-SP e abrange a
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operação de uma frota de 5.800 ônibus, em 5 áreas de operação sendo quatro delas
operadas por consórcios e uma, ainda, por um conjunto isolado de empresas. A concessão,
realizada em 2005 para as quatro áreas que estão em operação por consórcios, estabeleceu
a seguinte fórmula de reajuste das tarifas:
RC =(0,43. p + 0,22. c + 0,19. v + 0,16. i ) x 100, onde:
RC = reajuste contratual
p = Variação percentual de Pessoal - Nominal na área de concessão
Fonte: Será utilizada a variação anual dos salários, com base nos acordos coletivos das
empresas e os sindicatos profissionais da categoria.
Em caso da existência de consórcios será utilizada a variação percentual média
resultante da participação de cada empresa no mesmo.
A concessionária deverá remeter cópia dos acordos trabalhistas de seus respectivos
sindicatos profissionais
c = Variação percentual do preço de combustível
Fonte: Coleta de preços junto aos fornecedores para grandes consumidores.
Este item deverá ser ponderado em função dos combustíveis utilizados na frota da área
de operação, como óleo diesel, gás, etc
v = Variação média percentual dos preços de veículos
Fonte: Cotação de preços junto a fornecedores de chassis e carroceria, ponderados pelas
diversas tecnologias existentes no cadastro de frota. Modelos cuja produção tenham
sido descontinuados, serão substituídos por outro equivalente.
i = Variação do Índice acumulado da Inflação medida pelo IPC – FIPE
Fonte: Acompanhamento da publicação mensal realizada pela FIPE – Fundação Instituto
de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo.
Os pesos relativos dos itens constantes da fórmula RC serão revistos no 3° ano para vigorar
no início do 4° ano e no 7° ano para vigorar a partir do início do 8° ano, tendo como
referência a planilha de custos do serviço de transporte, conforme tabela “Composição da
Planilha de Custos de Janeiro 2005 – Pesos para Fórmula de Reajuste da Concessão”
Sempre que, pela concessão do reajuste da tarifa, resultar valor diverso que o previsto no
item 2, a diferença poderá ser objeto de revisão, de forma a se estabelecer o equilíbrio
econômico-financeiro inicial do contrato.
b) Serviço de transporte coletivo municipal da Cidade de Belo Horizonte.
O transporte coletivo municipal de Belo Horizonte é gerido pela Empresa de Transportes e
Trânsito de Belo Horizonte – BHTRANS e abrange a operação de uma frota de
aproximadamente 3000 ônibus, em 4 consórcios operacionais. A concessão, realizada em
2008, estabeleceu a seguinte fórmula de reajuste das tarifas:
Pc = Po * ((( 0,25 * ((ODi-ODo)/ODo)) + 0,05 * ((ROi-ROo)/ROo)) + 0,20 *((VEi-VEo)/VEo))) +
0,40 * ((MOi-MOo)/MOo)) + 0,10 * ((DEi-DEo)/DE))
Onde:
Pc = Preço da Tarifa calculada
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Po = Preço das Tarifas vigentes em janeiro de 2008;
ODi = Número índice de óleo diesel; FGV / Preços por atacado – Oferta global – Produtos
industriais. Coluna 54, relativo ao mês de novembro anterior a data de reajuste
ODo = Número índice de óleo diesel; FGV / Preços por atacado – Oferta global – Produtos
industriais. Coluna 54, relativo ao mês de novembro de 2007.
ROi = Número índice de rodagem, FGV / IPA / DI Componentes para veículos - Subitem
pneu, Coluna 25, relativo ao mês novembro anterior a data de reajuste.
ROo = Número índice de rodagem, FGV / IPA / DI Componentes para veículos- Subitem
pneu, Coluna 25, relativo ao mês novembro de 2007.;
VEi = Número índice de veículo, FGV / IPA / DI Veículos Pesados para Transporte-
Subitem ônibus, Coluna 14, relativo ao mês novembro anterior a data de reajuste.
VEo = Número índice de veículo, FGV / IPA / DI Veículos Pesados para Transporte -
Subitem ônibus, Coluna 14, relativo ao mês novembro de 2007.
MOi = Número índice do INPC, utilizado para reajuste de mão-de-obra, relativo ao mês
novembro anterior a data de reajuste.
MOo = Número índice do INPC, relativo ao mês novembro de 2007;
DEi = Número índice do INPC, utilizado para reajuste de outras despesas, relativo ao
mês novembro anterior a data de reajuste;
DEo = Número índice do INPC, relativo ao mês novembro de 2007
c) Serviço de transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia.
O transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia é gerido pela Companhia
Metropolitana de Transportes Coletivos - CMCT e abrange a operação de uma frota de
aproximadamente 1500 ônibus, em 3 consórcio operacionais. A concessão, realizada em
2007 estabeleceu a seguinte fórmula de reajuste das tarifas:
A tarifa básica contratual será automaticamente reajustada, a cada período de 12 (doze)
meses, no mês de dezembro de cada ano, tomando como referência de cálculo os 12
(doze) meses anteriores (de dezembro a novembro), de modo a recompor o seu valor em
face da variação de preços dos principais insumos do setor, em razão das variações
inflacionárias, medidos por índice geral de preços e em função da variação do Índice de
Passageiros por Quilômetro (IPK) médio, o que será feito mediante a aplicação da
seguinte fórmula de cálculo:
T1 = T0 x R, onde:
T1 = Valor da tarifa reajustada expresso em real (R$)
T0 = Valor da tarifa básica contratual vigente na data de cálculo do reajuste
automático, expresso este valor em real (R$)
R = Índice de reajustamento, conforme fórmula abaixo:
R = [0,35 x Vd + 0,25 x Vs + 0,10 x Vinpc + 0,30 x Vfgv43] ÷ Vipk, onde:
Vd = Variação do preço do óleo diesel para grandes consumidores na cidade de Goiânia
entre o dia 15 do mês anterior ao mês do reajuste da tarifa e o dia 15 do mês anterior
ao mês em que se iniciou a cobrança da tarifa básica objeto de reajuste.
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Vs = Variação do salário de motorista, tomando como base a Convenção Coletiva de
Trabalho (CCT) celebrada entre o Sindicato Laboral e o Sindicato Patronal, entre o mês
do reajuste da tarifa e o mês em que se iniciou a cobrança da tarifa básica objeto de
reajuste.
Vfgv43 = Variação do Índice da Coluna 43 da Fundação Getúlio Vargas relativa a
materiais de transporte entre o mês do reajuste da tarifa e o mês em que se iniciou a
cobrança da tarifa básica objeto de reajuste.
Vinpc = Variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor calculado pela Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – FIBGE, acumulado entre o mês anterior
ao do reajuste e o mês em que se iniciou a cobrança da tarifa básica objeto de reajuste.
Vipk = Variação entre o Índice de Passageiros por Quilômetro médio calculado para os
últimos doze meses anteriores ao reajuste da tarifa e o Índice de Passageiros por
Quilômetro, também relativo a 12 meses, anteriores ao mês em que se iniciou a
cobrança da tarifa básica objeto de reajuste.
d) Serviço de transporte coletivo da Cidade do Rio de Janeiro.
O transporte coletivo da Cidade do Rio de Janeiro é gerido pela Secretaria Municipal de
Transportes e abrange a operação de uma frota de aproximadamente 4.000 ônibus, em 4
consórcios operacionais. A concessão, realizada em 2011 estabeleceu a seguinte fórmula de
reajuste das tarifas (que é a mesma de Belo Horizonte):
O valor das tarifas referidos no item 5.2 será reajustado anualmente, ou na
periodicidade que vier a ser fixada na legislação, sempre, de acordo com os seguintes
critérios:
Pc = Po * ((( 0,21 * ((ODi-ODo)/ODo)) + 0,03 * ((ROi-ROo)/ROo)) + 0,25 *((VEi-VEo)/VEo))) +
0,45 * ((MOi-MOo)/MOo)) + 0,06 * ((DEi-DEo)/DE))
Onde:
Pc = Preço da Tarifa calculada
Po = Preço das Tarifas vigentes
ODi = Número índice de óleo diesel; FGV / Preços por atacado – Oferta global – Produtos
industriais. Coluna 54, relativo ao mês anterior à data de reajuste.
ODo = Número índice de óleo diesel; FGV / Preços por atacado – Oferta global – Produtos
industriais. Coluna 54, relativo ao mês anterior ao último reajuste;
ROi = Número índice de rodagem, FGV / IPA / DI Componentes para veículos - Subitem
pneu, Coluna 25, relativo ao mês anterior à data de reajuste;
ROo = Número índice de rodagem, FGV / IPA / DI Componentes para veículos Subitem
pneu, Coluna 25, relativo ao mês anterior ao último reajuste;
VEi = Número índice de veículo, FGV / IPA / DI Veículos Pesados para Transporte -
Subitem ônibus, Coluna 14, relativo ao mês anterior à data de reajuste;
VEo = Número índice de veículo, FGV / IPA / DI Veículos Pesados para Transporte -
Subitem ônibus, Coluna 14, relativo ao mês anterior ao último reajuste;
MOi = Número índice do INPC, utilizado para reajuste de mão-de-obra, relativo ao mês
anterior à data de reajuste;
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MOo = Número índice do INPC, relativo ao mês anterior ao último reajuste;
DEi = Número índice do INPC, utilizado para reajuste de outras despesas,relativo ao
mês novembro anterior à data de reajuste;
DEo = Número índice do INPC, relativo ao mês anterior ao último reajuste
Todos esses exemplos apresentam formulações para a consideração de variação de preços
de insumos e salários e uma delas, a da Região Metropolitana de Goiânia, ainda introduz
uma adicional consideração, que é a da variação da produtividade, medida pela variação do
IPK, que permite um melhor ajuste à dinâmica da demanda e da oferta dos serviços,
reduzindo, pois, a necessidade de revisões tarifárias pelo processo de reanálise financeira
nos moldes deste trabalho, na medida em que já incorpora, na fórmula, o efeito da maior ou
menor produtividade.
e) Serviço de transporte coletivo de Curitiba.
A concessão do serviço de transporte coletivo de Curitiba, que é gerido pela URBS, foi
realizada em 2010. A frota deste serviço é de aproximadamente 2000 veículos e o contrato
estabelece a seguinte formulação para o reajuste:
14.2 Os preços pactuados poderão ser alterados depois de decorridos 12 (doze) meses,
por reajuste, repactuação ou revisão afim de assegurar o equilíbrio econômico-financeiro
do contrato nos termos da Lei 10.192/2001 e art. 65 da Lei 8.666/1993. A repactuação
de preços será feita mediante a correção do valor do custo/km médio final de cada
lote, respeitada a periodicidade mínima de 1 (um) ano, aplicando-se a seguinte
fórmula:
VR = Custo / KMmédioFinal(1+VT)
Onde:
VR - valor do custo/km médio final repactuado;
Custo/Km médio final = valor do custo/km médio final vigente;
VT - Índice de Variação Total dos fatores de correção (em percentual);
14.2.1 O prazo mínimo de 1 (um) ano para a primeira repactuação será contado a
partir da data da formulação da proposta ou do orçamento básico a que ela se referir.
Nas repactuações subsequentes a anualidade será contada a partir da data da última
repactuação.
14.2.2 O Índice de Variação Total dos fatores de correção (VT) será obtido, em
percentual, de acordo com a seguinte fórmula:
VT =V1xP1+V 2xP2 +V3xP3 +V 4xP4 +V5xP5
Onde:
VT: Índice de Variação Total dos fatores de correção;
V1: Índice de Variação do preço do Diesel;
P1: Participação sobre o custo/km médio final de cada lote dos itens relativos ao
combustível e lubrificantes;
V2: Índice de Variação média do preço de pneus;
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P2: Participação sobre o custo/km médio final de cada lote dos itens relativos a
rodagem;
V3: Índice de correção estabelecido no acordo coletivo;
P3: Participação sobre o custo/km médio final de cada lote dos itens relativos e
vinculados à pessoal e benefícios;
V4: Índice de Variação média ponderada do preço dos ônibus em função do quantitativo
cadastrado por tipo de ônibus;
P4: Participação sobre o custo/km médio final de cada lote dos itens relativos a peças e
acessórios e depreciação;
V5: Índice inflacionário do Governo Federal;
P5: Participação sobre o custo/km médio final de cada lote dos itens relativos
rentabilidade e custos administrativos.
14.2.3 Descritivo dos 5 (cinco) fatores de correção utilizados para a correção do
custo/km médio final:
14.2.3.1 Diesel – variação do preço unitário do litro de Diesel, considerado o valor
médio de compra levantado pela Agência Nacional do Petróleo – ANP nos postos do
Município de Curitiba, observado também o disposto no art. 111 do Decreto Municipal n°
1.356/ 2008
14.2.3.2 Rodagem – variação com o preço vinculado exclusivamente aos tipos de
pneus utilizados em cada tipo de ônibus, obtidos através de consultas junto aos
fornecedores para grandes consumidores.
14.2.3.3 Acordo Coletivo – variação conforme convenção ou acordo coletivo da
categoria profissional, com correção do valor absoluto da despesa referente a pessoal e
vinculações limitada ao INPC/IBGE (ou outro que venha a substituí-lo) ou ao aumento
real resultado de sentença normativa transitada em julgado proferida em razão de
dissídio coletivo.
14.2.3.4 Ônibus – variação dos preços dos ônibus obtidos através das notas fiscais,
calculada para o perfil real da frota cadastrada no sistema.
14.2.3.5 Índice Inflacionário do Governo Federal – INPC/IBGE ou outro que venha
a substituí-lo.
14.2.3.6 As consultas de preço necessárias à composição dos fatores de correção serão
empreendidas pela Concedente.
Considerando esse referencial ficou definido para o modelo de Amparo que ao longo da
vigência do contrato, a necessidade de reajuste desse valor será avaliada anualmente pela
Prefeitura, com base em uma fórmula que considera a variação dos principais componentes
de custo do setor no período (fórmula paramétrica), dada pela seguinte expressão:
T = To (Pds Vds + Psl Vsl + 0,40 IPCA)
Onde:
T = Tarifa reajustada;
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To = Tarifa contratual no valor proposto pela Concessionária em sua proposta de valor de
tarifa
Vds = Variação do preço do óleo diesel, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo –
ANP, entre o mês anterior ao do cálculo do reajuste e o mês base da proposta de valor de
tarifa (data base).
Pds = Participação dos custos associados à derivados de petróleo (combustível,
lubrificantes e pneus) expresso em percentual.
Vsl = Variação do Salário do Motorista em Amparo, entre o mês anterior ao do cálculo do
reajuste e o mês base da proposta de valor de tarifa (data base).
Psl = Participação dos custos associados a mão de obra, expresso em percentual.
IPCA = Variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, entre o mês anterior ao do
cálculo do reajuste o mês anterior ao mês de apresentação da proposta de valor de tarifa
(data base)
O valor da tarifa básica também poderá ser revisto, para mais ou para menos, se ocorrerem
fatos excepcionais que promovam modificações imprevistas ou imprevisíveis nos encargos e
vantagens da concessionária, ou ainda se ocorrer criação, extinção ou alteração de tributos
e encargos legais que tenham repercussão direta nas receitas tarifárias ou nas despesas da
concessionária.
O cálculo do reajuste ou da revisão das tarifas deverá ser realizado pela equipe da SMDU,
mediante estudo técnico fundamentado, que oriente e forneça embasamento técnico para a
decisão do prefeito. Cabe lembrar que, se a remuneração adequada da operação é uma
condição necessária ao bom desempenho do concessionário, a modicidade das tarifas
também é fator determinante para o acesso da população aos serviços, devendo ser meta
permanente do Poder Público.
3.3.6 Prazo da concessão
A lei nº 8.987/95 estabelece a adoção de prazos de concessão, suficientes para a
amortização dos investimentos necessários para a prestação adequada dos serviços, sem,
contudo, fixar um valor mínimo ou máximo. Já a lei federal nº 11.079/2004 (Lei de
parcerias público-privadas) fixou um prazo mínimo de 5 anos e máximo de 35 anos.
No presente caso, foi realizado um estudo econômico e financeiro da concessão (ver Anexo
2) considerando duas alternativas de prazo (10 e 20 anos). Para cada um delas foram
calculados os custos por passageiro, variando-se as Taxas Internas de Retorno. Assim, as
questões de prazo, de prorrogação (discutida adiante) e da tarifa de referência devem ser
tratadas conjuntamente. Quando oportuno isso é, quando vier a ser publicado o Edital, a
Administração deverá decidir sobre o prazo, fazendo-o constar de todos as passagens do
Edital, minuta de contrato e anexos, em que se fizer necessário.
3.3.7 Possibilidade de prorrogação do prazo da concessão
A prorrogação do prazo da concessão é uma possibilidade que deve ser avaliada em
conjunto com o prazo definido para a concessão (ver a respeito, o Anexo 2), de toda a forma,
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a sua previsão é um dos instrumentos que pode estimular uma atuação do concessionário
orientada para a qualidade do serviço prestado.
Para tal, caso prevista, ela não deve ser automática, mas condicionada ao interesse público
e a um bom desempenho do concessionário medido regularmente ao longo da vigência da
concessão, o que exigirá da Prefeitura medições regulares do desempenho do operador,
inclusive com a realização de pesquisas de avaliação do serviço junto à população, cuja
contratação é prevista no Edital como um encargo do concessionário.
3.3.8 Possibilidade de transferência de direito da concessão
Dentro da vigência do prazo da delegação é prevista a possibilidade de transferência deste
direito, desde que autorizada pelo Poder Concedente, comprovando ainda que o cessionário
atende todos os requisitos exigidos para a prestação do serviço, em especial aqueles
determinados para habilitação no processo licitatório, e que o cessionário assuma todas as
obrigações e preste as garantias exigidas ao cedente.
3.3.9 Critério de julgamento
A lei de concessões prevê uma variedade de critérios para julgamento das propostas no
processo licitatório, podendo incluir, de forma isolada ou combinada o valor da tarifa a ser
cobrada dos usuários, os investimentos a serem realizados, o pagamento pela outorga ou
ainda características técnicas e experiência dos licitantes.
Já a jurisprudência do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo define apenas critérios
pecuniários: menor tarifa ou maior oferta, e vedando a possibilidade de adoção de critérios
técnicos.
No caso de Amparo, a Administração Municipal optou por adotar o critério de menor tarifa,
considerado como teto o valor de referência definido no Edital.
3.3.10 Ônus da concessão
Não foi previsto no Edital nenhum pagamento a título de ônus da concessão, no ato da
assinatura do contrato ou durante a sua vigência, já que a opção foi pela inclusão no objeto
da concessão das atividades adicionais e seus investimentos relacionados com a prestação
dos serviços de transporte coletivo, como são: a implantação do Sistema de Bilhetagem
Eletrônica – SBE e do Sistema de Relacionamento com os Usuários – SRU e o custeio da
infraestrutura. Essas atividades foram consideradas como medidas de modernização
administrativa e de melhoria do atendimento aos usuários, e não como ônus da concessão.
3.3.11 Valor do contrato de concessão
O valor atribuível a um contrato de concessão é matéria que admite diversas interpretações.
Há quem o defina como sendo a soma das receitas estimadas ao longo do prazo da
concessão em valores correntes, mediante o produto da quantidade de passageiros pelo
valor da tarifa equivalente básica do Edital; há quem proceda da mesma forma, porém o
calcule pelo valor presente líquido a uma taxa de desconto fixada; outros entendem que é a
receita equivalente a um ano de operação.
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O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, em sua jurisprudência, entende que o valor
do contrato de concessão é o valor dos investimentos atribuídos à concessão. Esse é,
portanto, o critério que foi adotado.
Na folha de dados que consta do Anexo 3 deste relatório consta o valor estimado dos
investimentos.
3.4 Condições de participação na licitação
A prestação dos serviços de transporte coletivo urbano, como um serviço público essencial,
além da qualidade no atendimento aos usuários não pode correr risco de solução de
continuidade. Para isto, é importante que o processo de licitação contenha mecanismos
objetivos de exclusão de empresas que não tenham condições técnicas ou econômicas
mínimas para a execução dos serviços especificados, na forma da lei.
Para isto, a legislação prevê, na fase de habilitação, que as empresas interessadas
comprovem condições mínimas relativas à habilitação jurídica, à qualificação técnica, à
qualificação econômica e financeira, à regularidade fiscal e trabalhista.
Essas exigências são objetivas e, naturalmente, devem ser compatíveis com o objeto que a
Administração pretende contratar, sendo que, para alguns quesitos, a própria legislação
federal estabelece limites máximos. Outros limites, ainda que não explicitamente definidos
em lei, são recomendados pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
Outras definições quanto à possibilidade de participação na licitação, como a participação
de cooperativas, ou de empresas em consórcio, decorrem de opções da Administração.
A seguir estão relacionadas as condições de participação sugeridas para o processo de
licitação da concessão para exploração dos serviços de transporte coletivo de Amparo.
3.4.1 Organização empresarial
O serviço de transporte coletivo deve ser prestado de forma profissional e com uma
adequada organização dos processos de trabalho de manutenção da frota, operação de
tráfego, controle e administração. Isto exige uma organização empresarial consolidada.
Por outro lado, dada a reduzida dimensão do sistema municipal, não se justifica a
possibilidade de participação de consórcios de empresas.
Complementarmente, em um de seus anexos do Edital, estão estabelecidas as condições
mínimas exigidas do futuro operador no que se refere às suas instalações de garagem e à
frota a ser utilizada na prestação dos serviços.
3.4.2 Garantia de participação
A garantia de participação (prevista no inciso III do artigo 31 da lei nº 8.666/1993) tem
como propósito preservar a Administração dos prejuízos que possam ser causados por um
proponente, ao qual venha a ser adjudicado o objeto da licitação e que, descomprometido
com o processo, negue-se a assinar o contrato.
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Esta modalidade de garantia deverá ser apresentada por todas as licitantes, nas
modalidades definidas na lei de licitações e limitada a 1% (um por cento) do valor previsto
para o futuro contrato e será devolvida às empresas no final do processo licitatório.
Na folha de dados que consta do Anexo 3 deste relatório consta o valor sugerido para esta
garantia.
3.4.3 Qualificação técnica
A legislação federal (lei nº 8.666/1993) prevê a possibilidade da Administração exigir dos
licitantes comprovação de adequação e aptidão para desempenho da atividade objeto da
licitação.
A adequação deverá ser comprovada pela previsão da atividade de operação de serviços de
transporte de passageiros no objeto social das licitantes.
Quanto à aptidão, ela deverá ser demonstrada por meio da apresentação de Atestados de
Capacidade Técnica, emitidos em nome da licitante por entidades públicas ou privadas, que
comprovem a sua experiência anterior na operação de linhas regulares urbanas de
passageiros.
A jurisprudência do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, inclusive mediante
Súmula específica (nº 24), admite: “a imposição de quantitativos mínimos de prova de
execução de serviços similares, desde que em quantidades razoáveis, assim consideradas
50% a 60% da execução pretendida, ou outro percentual que venha devida e tecnicamente
justificado”.
Na folha de dados que consta do Anexo 3 deste relatório consta sugestão de experiência
mínima.
Ainda como parte da qualificação técnica, será estabelecido um processo de visita técnica, a
ser organizada pela SMDU, quando poderão ser verificadas as condições reais de operação
dos serviços de transporte coletivo no Município por parte dos interessados.
3.4.4 Qualificação econômica e financeira
A qualificação econômica e financeira das licitantes é fundamental para que os serviços
essenciais sejam prestados com qualidade, regularidade e continuidade. A comprovação
desta qualificação é feita de forma objetiva, por meio de índices contábeis mínimos que
demonstrem a capacidade financeira da licitante frente aos compromissos que terá que
assumir, caso lhe seja adjudicado o contrato.
A comprovação desta boa situação financeira é usualmente feita através do cálculo de três
índices contábeis obtidos a partir dos dados apresentados no balanço da empresa: Índice de
Liquidez Geral (ILG), Índice de Liquidez Corrente (ILC) e Quociente de Solvência (QS). As
fórmulas para cálculo desses índices e os valores mínimos propostos a serem exigidos estão
contidos no edital.
Por facilidade, é comum a exigência de índices contábeis que espelham a natureza dos tipos
mais frequentes de contratação com o setor público. Por exemplo, uma Instrução Normativa
do Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado – MARE (IN MARE nº
05/1995) recomenda como adequado que tanto o ILG quanto o ILC sejam superiores a 1,0
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(um), com a ressalva, na própria Instrução, que valores inferiores a esse podem ser aceitos
com intuito de ampliar o universo de licitantes.
A qualificação econômico-financeira não deve ser um conceito absoluto, no campo das
licitações. As exigências relativas a ela (valores mínimos aceitáveis) deveriam ser feitas caso
a caso, de acordo com as necessidades específicas do contrato que se pretende, isto é, os
índices estabelecidos no Edital deveriam equilibrar dois objetivos distintos: trazer a
segurança necessária para que o contrato venha a ser cumprido; e não restringir,
desnecessariamente, o caráter competitivo do certame licitatório. No limite, cada processo
licitatório demandaria um estudo específico, porém, estudos desta natureza sâo raros, pois
exigem esforço gerencial e investimento nem sempre acessíveis às instituições públicas,
principalmente em cidades menores.
No caso específico da concessão de serviço de transporte coletivo, características deste
serviço recomendam uma análise mais detida sobre o desempenho econômico-financeiro
empresarial, para evitar que a fixação dessas salvaguardas não afastem do processo
licitatório um grande número de concorrentes, com prejuízo à sua competitividade.
Na exploração dos serviços de transporte coletivo, a receita contém diversas incertezas: a
remuneração do concessionário é dependente de um preço público (tarifa) fixado por um ato
discricionário do Poder Concedente, em valores que nem sempre recompõem o equilíbrio
econômico-financeiro dos contratos, na medida em que o Executivo também precisa
observar na sua decisão a capacidade de pagamento dos usuários; adicionalmente, a
periodicidade dos reajustes tarifários nem sempre observa prazos determinados, podendo
levar a situações em que a operação se dá com defasagens entre receitas e custos.
No lado dos custos, por sua vez, esta atividade empresarial também apresenta
particularidades, com parcela expressiva de suas despesas com vencimento no curto prazo,
como é o caso do pagamento dos salários e do fornecimento de combustíveis.
Em função deste quadro, com bastante frequência, os resultados contábeis neste setor
exibem situação de prejuízo, com reflexos nos índices contábeis das empresas que nele
atuam, o que tem levado a que alguns órgãos de gestão procurem estabelecer valores
mínimos compatíveis com esta realidade.
Dois recentes processos de licitação para concessão de serviços de transporte coletivo
urbano foram realizados no Estado de São Paulo: um para o serviço de transporte coletivo
intermunicipal da Região Metropolitana de São Paulo, realizada em 2006, pela Empresa
Metropolitana de Transporte Urbano – EMTU-SP; e outro, para o Município de São Paulo,
realizado em 2002, pela São Paulo Transportes – SPTrans.
Apesar de ambos se aplicarem a realidades bem distintas da do Município de Amparo,
tratando de frotas de aproximadamente 4 mil e 10 mil veículos, respectivamente, a escolha
dos índices foi feita com base na análise financeira de balanços de um universo de
empresas representativo do mercado de transporte coletivo.
A tabela abaixo mostra os valores mínimos adotados naqueles processos licitatórios,
considerando os três indicadores citados, e o porcentual das empresas cujos balanços
foram analisados que atenderiam tais exigências:
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22
Indicador Valor adotado no
edital da EMTU
% de empresas
abrangidas
Valor adotado no
edital da SPTrans
% de empresas
abrangidas
ILG Mínimo de 0,58 59,6% Mínimo de 0,70 50,0%
ILC Mínimo de 0,70 71,2% Mínimo de 0,70 71,2%
QS Mínimo de 1,40 74,0% Mínimo de 1,40 74,0%
Estes dados mostram que os índices adotados pela EMTU são realistas para o setor de
transporte coletivo urbano, contemplando cerca de 60% do universo de empresas
pesquisadas, o que representa um bom ponto de equilíbrio entre uma abertura da
concorrência a um maior número de concorrentes e a necessidade do Poder Concedente
resguardar-se de ter como concessionária uma empresa com uma situação financeira
incompatível com as suas obrigações. Estes índices foram utilizados na minuta do Edital de
Amparo.
Por outro lado, ao admitir empresas que apresentem índices contábeis menos sólidos, essa
segurança será reforçada pela utilização combinada de outros instrumentos previstos na
legislação, com exigência de capital social mínimo e a prestação de garantias.
Importante destacar que esses instrumentos cumprem papéis diferentes, embora
complementares, no processo licitatório. Enquanto os índices contábeis buscam, em caráter
preventivo, restringir a contratação de empresas que não dispõem de condições para a
execução dos serviços delegados, a exigência de garantia contratual tem caráter de caução,
para garantir que a empresa, depois de contratada, execute os serviços de forma adequada,
nos termos do Contrato de Concessão.
Na folha de dados que consta do Anexo 3 deste relatório consta sugestão de valores
mínimos para esses indicadores.
3.4.5 Garantia de execução do contrato
A Lei de Licitações (8666/93) estabelece a possibilidade de exigência de garantia para a
execução do contrato (prevista no artigo 56), cujo objetivo, diferente das condições
colocadas no item anterior, é servir como caução das obrigações contratuais assumidas
pela empresa vencedora, após sua contratação.
A legislação determina que o seu valor não exceda a 5% (cinco por cento) do valor estimado
para o contrato, podendo, em serviços de grande vulto e que envolvem alta complexidade
técnica e riscos financeiros consideráveis, ser elevado até 10% (dez por cento); esta
possibilidade não foi considerada aplicável no caso desta licitação.
No entanto, uma interpretação corrente dada a esse dispositivo da Lei é que se o Edital
prever garantia de execução do contrato, não poderá exigir Patrimônio Líquido ou Capital
Social mínimo. Assim, caberá a Administração optar por uma ou outra forma. Caso opte
pela garantia, essa deverá limitar-se a 5% do valor previsto para o contrato.
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4. Caracterização do Sistema de Transporte Coletivo (Projeto Básico)
A qualidade e a eficácia dos serviços de transporte coletivo dependem da correta conjunção
de diversos elementos: i) de um planejamento urbano adequado, que distribua de forma
eficiente as atividades no território e gere menor necessidade de longos deslocamentos
dependentes dos meios de transporte motorizados; ii) do planejamento da rede de linhas de
transporte, de forma a atender adequadamente e com o menor custo possível as
necessidades de deslocamento das pessoas; iii) do tratamento adequado da infraestrutura
urbana (vias, calçadas, pontos de parada, etc.), sempre que possível priorizando a
circulação do transporte coletivo; iv) da eficiente operação dos veículos e alocação dos
recursos humanos para garantir qualidade no serviço colocado à disposição dos usuários; e
v) da gestão pública eficiente e permanente de todos esses elementos.
No Anexo I da minuta do Edital estão apresentadas todas as informações necessárias e
suficientes para esclarecer aos interessados na concessão sobre as condições que serão
exigidas pelo Município na implantação e na prestação dos serviços de transporte coletivo
no Município de Amparo, permitindo assim que sejam realizados os orçamentos
correspondentes, visando subsidiar os participantes da licitação na elaboração de suas
propostas.
O Projeto Básico inclui:
1. Especificação dos serviços a serem prestados
Caberá à Concessionária a programação e o planejamento operacional das linhas de
transporte urbanas e rurais a serem operadas no Município, alocando da melhor forma
possível os seus recursos materiais (frota) e humanos.
Entretanto, esta programação deverá atender as especificações dos serviços apresentadas
no Edital, em termos de itinerários e partidas programadas, bem como do tipo de veículo a
ser utilizado na operação.
2. Especificação mínima para instalações de Garagem
Não é possível exigir-se, no Edital, a disponibilidade prévia de garagem para operação dos
serviços municipais em Amparo, porém, a concessionária, uma vez contratada, deverá
dispor dessas instalações de acordo com as especificações mínimas apresentadas e no
prazo máximo estabelecido para o início de operação.
3. Especificação básica para frota
Está inserido no Projeto Básico um “Manual de Normas e Especificações da Frota de
Transporte Coletivo” no qual estão estabelecidos os tipos de ônibus que serão aceitos na
operação dos serviços municipais, a saber: ônibus convencionais, midiônibus (micrões) e
micriônibus, com as respectivas características tecnológicas e operacionais.
4. Especificação mínima para o Sistema de Bilhetagem Eletrônica
Dentro do prazo de 12 (doze) meses a contar da data de assinatura do Contrato de
Concessão, a concessionária deverá implantar no sistema municipal de transporte coletivo
um Sistema de Bilhetagem Eletrônica, em conformidade com as especificações
apresentadas no Projeto Básico.
A implantação do SBE compreende o desenvolvimento e a aquisição dos sistemas, aquisição
e instalação dos equipamentos na garagem, veículos e postos de venda, bem como nas
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dependências da SMDU e a sua operação, manutenção e atualização durante toda a
vigência da concessão.
5. Especificação básica para o Sistema de Relacionamento com os Usuários
Também são apresentadas no Projeto Básico as especificações para o desenvolvimento,
implantação e operação do Sistema de Relacionamento com os Usuários, constituído de: i)
divulgação de informações sobre o serviço no Terminal Rodoviário e nos pontos de parada
de maior concentração de usuários; ii) impressão e distribuição de um “Guia do Transporte
Coletivo de Amparo”, com informações sobre as linhas e suas características operacionais; e
iii) criação e manutenção de um site específico “Transporte Coletivo de Amparo”, para
difusão das informações sobre uso do serviço de ônibus urbano.
6. Especificação mínima para fornecimento de dados para a SMDU
Com a nova concessão, a Administração Municipal pretende implantar uma nova filosofia
de gestão dos serviços municipais de transporte coletivo, ampliando o controle público
sobre o serviço concedido à iniciativa privada. Para isto, será exigido do concessionário a
informação periódica (mensal) para a SMDU de dados sobre a oferta realizada e sobre a
demanda transportada.
7. Especificação para o Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços
A nova concessão prevê a realização, pelo concessionário, de pesquisa anual de avaliação
da qualidade dos serviços prestados, por meio de contratação de empresa especializada,
nos termos especificados no Projeto Básico.
Também é prevista uma sistemática de relacionamento permanente entre Poder Público e
concessionário, a partir dos resultados dessas pesquisas e de outros indicadores
operacionais, com objetivo de busca contínua e permanente da melhoria da qualidade dos
serviços prestados.
Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,
Transporte e Mobilidade de Amparo
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5. Anexos
A seguir são apresentados os seguintes anexos:
Anexo 1 - Minutas para o Edital e para seus anexos. Estas minutas deverão sofrer
ajustes quando da sua efetiva publicação pela Prefeitura, considerando a redação
final da lei aprovada pela Câmara Municipal, os eventuais ajustes na modelagem da
concessão que possam ser decididos pela Administração Municipal, e as decisões
sobre os parâmetros do modelo relacionados no Anexo 3;
Anexo 2 – Estudo econômico e financeiro, que traz a estimativa dos custos
operacionais e investimentos considerando as definições do projeto básico e outras
do modelo de concessão, bem como, uma avaliação financeira, necessária à definição
do prazo da concessão e do valor máximo da tarifa.
Anexo 3 – Folha de dados, que reúne os dados que deverão ser definidos pela
Administração antes da publicação do Edital.
Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,
Transporte e Mobilidade de Amparo
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ANEXO 1 - MINUTAS PARA O EDITAL E PARA SEUS ANEXOS
EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº [####]/2012
Concessão para exploração e prestação dos serviços de transporte público
coletivo urbano e rural de passageiros no Município de Amparo
Processo nº: [#####]/2012
Interessado: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
Modalidade: Concorrência Pública
Tipo: Menor tarifa
Objeto: Concessão para exploração e prestação dos serviços de transporte público coletivo
urbano e rural de passageiros no Município de Amparo
Encerramento: [##/##/####]
Minuta do Edital
28
PARTE I
1. Preâmbulo
1.1. A Prefeitura Municipal de Amparo, através do Departamento de Suprimentos,
situado à Av. Bernardino de Campos, nº 705, torna público que se acha aberto o presente
certame licitatório, na modalidade de CONCORRÊNCIA PÚBLICA, do tipo "MENOR TARIFA”,
regida pelas leis federais nº 8.666/93 e nº 8.987/98, e autorizada pela lei municipal nº
[###] de [##] de [####] de [####].
1.2. O presente Edital poderá ser retirado no Departamento acima mencionado, mediante
pagamento de R$ [#####] ([#####] reais).
1.3. A Administração fornecerá por intermédio do Departamento de Suprimentos,
pessoalmente ou pelos telefones (019) 3817-9244 e 3817-9226, ou ainda Fax: (019) 3817-
9342, das 10:00 às 17:00 horas, quaisquer informações e esclarecimentos que forem
necessários.
1.4. Os interessados em participar da presente Concorrência deverão protocolar e
entregar à Comissão Especial de Licitação, mediante recibo, à Av. Bernardino de Campos,
nº 705, Amparo (SP), até as 14:00 horas do dia [##] de [####] de [###], os envelopes
contendo a Documentação de Habilitação e a Proposta de Valor de Tarifa, na forma
estabelecida neste Edital.
1.5. A sessão pública de abertura dos envelopes será realizada às [##:##] horas do dia [##
de ##] de [####], no endereço acima.
2. Do objeto
2.1. Constitui o objeto da presente licitação, selecionar a melhor proposta para
exploração e prestação do serviço municipal de transporte coletivo urbano de passageiros
em Amparo mediante regime de concessão.
2.2. O objeto da concessão compreende a exploração e prestação do serviço de transporte
coletivo urbano e rural de passageiros no Município de Amparo colocados à disposição do
cidadão, contra a única exigência de pagamento de tarifa, fixada de acordo com a natureza
do serviço oferecido, observado, quando for o caso, o direito a reduções ou isenções.
2.2.1. O serviço de transporte coletivo será prestado através de ônibus, ou outro veículo
de transporte apropriado ao transporte coletivo de passageiros, inclusive de menor
capacidade que o ônibus, à disposição permanente e regular dos usuários, e prestado com
regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia, nos
termos da lei municipal nº [####/###] e do Regulamento do Sistema de Transporte Coletivo
de Passageiros do Município de Amparo, editado pelo decreto nº [####/####].
2.2.2. Especificamente, o objeto da concessão compreende a execução (operação) do
serviço de transporte coletivo urbano e rural de passageiros, mediante a utilização de frota
de veículos, recursos humanos e materiais adequados, de acordo com os melhores
procedimentos técnicos, em conformidade com o Projeto Básico contido no Anexo II do
presente Edital, com as normas operacionais definidas no Contrato de Concessão, cuja
minuta é apresentada no Anexo III, e com a legislação municipal de transporte coletivo.
Minuta do Edital
29
2.2.3. A execução do serviço de transporte coletivo compreende ainda as seguintes
atividades:
a) Operação dos serviços de transporte coletivo, organizados em linhas de transporte,
segundo especificações operacionais estabelecidas pela Prefeitura e de acordo com as
normas definidas no marco regulatório e, em particular, no Regulamento do Sistema
de Transporte Coletivo de Passageiros do Município de Amparo;
b) Manutenção, limpeza, remoção, guarda e conservação dos veículos que integram a
frota necessária à realização dos serviços objeto da concessão, bem como dos demais
equipamentos neles embarcados ou implantados, de acordo com os melhores
procedimentos técnicos, utilizando equipamentos e ferramental necessários e
observando as normas operacionais definidas no Regulamento do Sistema de
Transporte Coletivo de Passageiros;
c) Cobrança dos usuários do serviço de transporte coletivo urbano de passageiros, das
tarifas oficiais fixadas pelo Executivo Municipal, de modo manual e ou automático,
mediante a implantação de Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE) que utilize
equipamentos instalados no interior dos veículos destinados a leitura de meios físicos,
nos quais estejam registrados créditos de viagens, armazenados eletronicamente;
d) Comercialização antecipada de passagens por meio de venda de passes, cartões e
outros meios de pagamento, em postos de venda integrados e adequados ao SBE;
e) Desenvolvimento de programas de aprimoramento dos processos de trabalho, e
manutenção de programas de treinamento e capacitação dos funcionários no exercício
das atividades direta ou indiretamente relacionadas à prestação do serviço visando à
qualidade dos serviços;
f) Conservação e manutenção dos equipamentos urbanos (abrigos, bancos e indicadores
de ponto) instalados nos pontos de parada do sistema de transporte coletivo urbano;
g) Operação e conservação da área destinada às linhas municipais no Terminal
Rodoviário de Amparo;
h) Implantação e plena operação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE, um sistema
de emissão e comercialização de meios automatizados de pagamento das passagens,
através da utilização de bilhetes eletrônicos, e o correspondente sistema de controle
embarcado nos veículos e instalado nas garagens e em postos de venda; e
i) Desenvolvimento, implantação e operação do Sistema de Relacionamento com os
Usuários – SRU.
2.3. As condições específicas para execução dos serviços estão dadas no Anexo I
3. Suporte Legal
3.1. Esta licitação e a operação dos serviços de transporte coletivo são reguladas pelos
seguintes dispositivos legais:
a) Lei Orgânica do Município de Amparo;
b) Lei Federal nº 8.666/93 e alterações;
c) Leis Federais nº 8.987 de 13/02/95 e nº 9.074 de 07/07/95;
Minuta do Edital
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d) Lei Federal 12.587, de 3/01/2012 (Lei da Mobilidade Urbana)
e) Lei Municipal nº [#####/####] e demais leis e decretos municipais aplicáveis.
f) Demais disposições legais aplicáveis.
4. Condições para operação do serviço
4.1. A operação do serviço de transporte coletivo compreende a realização de viagens com
uso de veículos para transporte coletivo, com o pessoal necessário para operá-los e mantê-
los, em serviços organizados em linhas, tudo de acordo com especificações e padrões de
conformidade fixados pelo Município de Amparo, através da Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Urbano (SMDU), órgão público gestor dos serviços de transporte coletivo
no Município de Amparo.
4.2. No início da operação dos serviços, a Concessionária prestará os serviços de acordo
com as especificações operacionais contidas no Projeto Básico deste Edital (Anexo I) e que
deverão estar refletidas no planejamento operacional que deu base à elaboração de sua
Proposta de Valor de Tarifa.
4.2.1. As especificações operacionais dos serviços serão fixadas pela Secretaria
Municipal de Desenvolvimento Urbano- SMDU.
4.2.2. Ao longo do prazo da concessão as especificações operacionais do serviço de
transporte (itinerário, frequência, horários e frota das linhas) serão adequadas às
necessidades de melhor atendimento da população, do desenvolvimento urbano, da
racionalidade e economia dos serviços, sempre de acordo com a orientação do Município de
Amparo, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano - SMDU.
4.2.3. A Concessionária poderá, ao longo do prazo da concessão, propor ao Município
de Amparo alteração nos serviços, incluindo a criação de novas linhas ou modificações no
serviço que inicialmente deverá ser operado.
4.3. A frota operacional e de reserva técnica deverá ser composta por veículos com as
características dadas no Anexo II e com as seguintes condições em relação à idade da frota:
a) Idade média inferior a 6 (seis) anos;
b) Idade máxima dos veículos de 10 (dez) anos para ônibus e 7 (sete) anos para
microônibus.
4.3.1. O cálculo da idade média da frota será realizado considerando como idade de
cada veículo o total de meses, convertidos em anos, calculado pela diferença entre o mês e
ano de realização do cálculo e o mês e ano do primeiro encarroçamento do veículo sobre
chassi novo, comprovado por documentação oficial do fornecedor do chassi e da empresa
encarroçadora.
4.3.2. No caso de veículos não novos que venham a integrar a frota e que, porventura,
não possuam a documentação comprobatória como acima mencionado, será considerado o
mês e ano de fabricação do chassi.
4.3.3. Para o início da operação dos serviços concedidos a Concessionária deverá dispor
de, pelo menos, 20% (vinte por cento) dos veículos zero quilômetros.
4.3.4. A Concessionária, ao longo do prazo da concessão, não poderá substituir a frota
de veículos proposta, sem autorização da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano.
Minuta do Edital
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4.4. A frota de veículos deverá estar adaptada com soluções de acessibilidade universal
de acordo com as Leis Federais 10.048, de 0/11/2000 e 10.098 de 19/12/2000 e Decreto
Federal 5.296/04.
4.5. Caberá à Concessionária implantar e manter em perfeitas condições de
funcionamento instalações de garagem, observadas as características mínimas dadas no
Anexo II.
4.6. No cumprimento das especificações do Projeto Básico contido no Anexo II, a
Concessionária deverá realizar investimentos em melhorias na prestação dos serviços de
transporte coletivo municipal, de acordo com o cronograma de implantação estabelecido no
seu Plano de Mobilização, observados os seguintes prazos:
a) Implantação e plena operação de um sistema de emissão e comercialização de meios
automatizados de pagamento das passagens, através da utilização de bilhetes
eletrônicos e o correspondente sistema de controle embarcado nos veículos (Sistema
de Bilhetagem Eletrônica – SBE, em até 12 (doze) meses a contar da assinatura do
contrato de concessão.
b) Implantação do Sistema de Relacionamento com os Usuários – SRU, em até 12 (doze)
meses a contar da assinatura do contrato de concessão.
4.7. Caberá a Concessionária a conservação da área destinada às linhas municipais no
Terminal Rodoviário.
4.8. Caberá à Concessionária enviar mensalmente à SMDU, até o dia 15 (quinze) de cada
mês, de informações sobre a operação realizada (registros diários das viagens) e sobre o
perfil da demanda, mediante relatórios e bancos de dados a serem definidos em
procedimentos específicos pela SMDU, observando o disposto no Anexo I.
4.9. A Concessionária poderá contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades
inerentes, acessórias ou complementares ao serviço concedido desde que de acordo com o
estabelecido no Contrato de Concessão e mediante prévia autorização da Prefeitura.
4.9.1. Nos casos previstos neste item, a Concessionária será responsável pelos atos
praticados pelos contratados, respondendo junto à Prefeitura pelo serviço prestado.
4.9.2. A contratação de terceiros não configurará o instituto da subconcessão, nem
acarretará nenhum vínculo do contratado e seus prepostos com a Concedente.
4.10. A Concessionária será, exclusivamente, responsável pelos encargos trabalhistas,
previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do objeto contratado.
4.11. A Concessionária deverá assumir, por sua conta e encargo, todas as despesas com a
contratação de pessoal, inclusive recolhimentos previdenciários, fiscais, trabalhistas e
tributários, regidas pelas disposições de direito privado, não se estabelecendo em qualquer
hipótese relação entre os terceiros contratados pela Concessionária e o Município de
Amparo.
5. Do Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços
5.1. O Município de Amparo, por intermédio da SMDU, implantará um Sistema de
Avaliação da Qualidade do Serviço de Transporte Coletivo, baseado em pesquisas de
avaliação da imagem dos serviços prestados, segundo a opinião dos seus usuários, a serem
contratadas anualmente pela Concessionária, e na apuração de um conjunto de
Minuta do Edital
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indicadores operacionais que permitam a avaliar a qualidade dos serviços de transporte
prestados, de acordo com o estabelecido no Anexo II.
5.2. A Concessionária deverá implantar um sistema interno de gestão da qualidade, pelo
qual possa manter práticas de gestão e de prestação dos serviços que lhe garanta o
atendimento das metas de desempenho estabelecidas em comum acordo com a SMDU.
6. Remuneração dos serviços
6.1. Os serviços de transporte coletivo urbano prestados pela Concessionária serão
remunerados por meio da receita tarifária arrecadada da cobrança das tarifas fixadas pelo
Prefeito Municipal, observando-se as condições previstas no Contrato de Concessão, cuja
minuta integra o Anexo II do presente Edital.
6.2. A tarifa do serviço de transporte coletivo a ser cobrada no início da operação dos
serviços concedidos será aquela proposta pelo Concessionário, nos termos desse Edital, que
será a tarifa contratual.
6.3. O valor da tarifa contratual será reajustado anualmente mediante a aplicação da
seguinte fórmula:
T = To x (0,20 Vds + 0,40 Vsl + 0,40 IPCA), onde:
T = Tarifa reajustada;
To = Tarifa contratual no valor proposto pela Concessionária em sua proposta de valor de
tarifa
Vds = Variação do preço do óleo diesel, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo –
ANP, entre o mês anterior ao do cálculo do reajuste e o mês base da proposta de valor de
tarifa (data base).
Vsl = Variação do Salário do Motorista em Amparo, entre o mês anterior ao do cálculo do
reajuste e o mês base da proposta de valor de tarifa.
IPCA = Variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, entre o mês anterior ao do
cálculo do reajuste o mês anterior ao mês de apresentação da proposta de valor de tarifa
(data base).
6.4. Os valores das tarifas poderão ainda ser revistos, mediante estudo técnico
fundamentado, quando da ocorrência de uma ou mais das seguintes situações:
a) Ocorrências de eventos excepcionais que promovam modificações imprevistas ou
imprevisíveis nos encargos e vantagens da Concessionária tendo como referência a
situação originalmente existente quando da publicação do Edital;
b) Criação, extinção ou alteração de tributos e encargos legais que tenham repercussão
direta nas receitas tarifárias ou nas despesas da Concessionária relacionados
especificamente com a prestação dos serviços que é objeto da concessão.
6.5. A Concessionária poderá explorar fontes de receitas alternativas, tais como:
a) Veiculação de publicidade nos cartões do Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE, na
frota vinculada ao serviço de transporte municipal e nos equipamentos urbanos
instalados nos pontos de parada;
b) Uso de espaços lógicos dos cartões do Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE.
Minuta do Edital
33
6.5.1. A veiculação de publicidade deverá obedecer as normas de padronização visual
que venham a ser especificadas pela SMDU em regulamentação complementar.
6.5.2. No caso de veiculação publicitária na frota e nos equipamentos urbanos, 30%
(trinta por cento) do espaço disponível deverá ser reservado para uso exclusivo do Município
de Amparo, desde que solicitado.
6.6. Constituem bens reversíveis as instalações e equipamentos que venham a ser
implantadas pela Concessionária no cumprimento das obrigações associadas com a
infraestrutura dos pontos de parada e da área do Terminal Rodoviário sob sua operação.
6.7. Também serão reversíveis as obras e benfeitorias públicas relacionadas com a
prestação do serviço de transporte e necessárias ao melhor desenvolvimento do objeto da
concessão, que venham a ser executadas, mediante acordo com a Prefeitura e devidamente
justificadas .
6.8. As desapropriações necessárias à construção de obras públicas relacionadas com o
objeto da concessão, caso venham a ser realizadas durante o prazo da concessão, serão
realizadas pelo Município de Amparo.
7. Prazo
7.1. A concessão terá um prazo de [Definir ver Ref. 1 da Folha de Dados] (por extenso)
anos, contados a partir da data de início de operação dos serviços.
7.2. O prazo para o início de prestação dos serviços não poderá ser superior a 180 (cento
e oitenta) dias, contados da assinatura do Contrato de Concessão.
7.3. No prazo máximo de 15 (quinze) dias anteriores a data definida para o início de
operação a Concessionária deverá apresentar as suas instalações de garagem e a frota para
vistoria pelo Departamento de Transporte e Trânsito da SMDU.
PARTE II
8. Condições de participação
8.1. Poderão participar da presente licitação todas e quaisquer empresas, que atendam às
condições de capacidade jurídica, idoneidade financeira e regularidade fiscal e
previdenciária estabelecidas neste Edital e que, satisfaçam às seguintes exigências:
a) Ter prevista no seu objeto social a operação de serviços de transporte de passageiros.
b) Ter experiência na execução de serviços de transporte coletivo urbano na operação de
linhas regulares urbanas de passageiros.
c) Não incorrer em qualquer das condições impeditivas discriminadas abaixo:
I. Ser empresa estrangeira;
II. Ter sido declarada inidônea por ato do Poder Público;
III. Estar sob processo de falência ou recuperação judicial;
IV. Estar impedida de contratar com a administração pública do Município de
Amparo;
Minuta do Edital
34
V. Estar impedida de licitar, de acordo com o previsto no Artigo 9º, da lei Federal
nº 8.666/93.
8.1.1. Não serão aceitas propostas de empresas reunidas em consórcios ou de
cooperativas.
8.2. Serão considerados inabilitados os licitantes que deixarem de apresentar qualquer
dos documentos obrigatórios exigidos no presente edital, ou incorrerem em qualquer dos
impedimentos mencionados na alínea "d" do item 8.1.
8.3. Os interessados deverão realizar uma visita técnica ao Município de Amparo, para
conhecimento do sistema de transporte coletivo e das condições existentes para a prestação
dos serviços.
8.3.1. A visita técnica será organizada e acompanhada pelo Departamento de Trânsito e
Transporte, finda a qual será expedido certificado de sua realização em nome do
interessado.
8.3.2. A visita técnica compreenderá a circulação pelos principais bairros, pelo sistema
viário principal do Município e reconhecimento da operação do Terminal Rodoviário.
8.3.3. Os interessados deverão contatar formalmente, por correspondência ou por e-
mail, a Comissão Especial de Licitação, até o quinto dia útil anterior à da data de abertura
das propostas para agendar a visita, que será realizada no prazo máximo de 48 (quarenta e
oito) horas.
8.3.4. O interessado deverá nomear formalmente o seu representante na visita técnica
por meio de credenciamento conforme Modelo 2 do Anexo III.
8.3.5. As questões que venham a ser levantadas na visita técnica que digam respeito à
esclarecimentos sobre o Edital deverão ser formalmente apresentadas, sendo respondidas
posteriormente pela Comissão Especial de Licitação a todos os interessados que tenham
adquirido o Edital.
9. Credenciamento
9.1. No dia, hora e local estipulado no preâmbulo, as licitantes deverão estar
representadas por até dois agentes credenciados, mediante a apresentação de procuração
por instrumento público ou particular, conforme Modelo 1 do Anexo IV, contendo o nome
completo e número de documento de identificação do(s) credenciado(s), com declaração
do(s) representante(s) legal(is) da(s) proponente(s), devidamente assinada, outorgando
amplos poderes de decisão ao(s) credenciado(s), inclusive para receber intimações e praticar
todos os atos inerentes ao certame, inclusive interpor e desistir de recursos em todas as
fases do processo licitatório.
9.1.1. Sendo o representante sócio ou dirigente da licitante, deverá apresentar cópia
autenticada do respectivo ato constitutivo ou documento no qual estejam expressos os seus
poderes.
9.1.2. Cada credenciado poderá representar apenas uma empresa.
9.2. O documento de credenciamento deverá ser entregue juntamente com a respectiva
cédula de identidade ou documento equivalente.
Minuta do Edital
35
9.3. A não indicação de representante legal, a não apresentação do documento de
credenciamento, ou a incorreção do instrumento de mandato não levarão à inabilitação da
licitante, porém a impedirá de se manifestar durante as sessões, cabendo ao não
credenciado, tão somente, o acompanhamento do desenvolvimento dos procedimentos,
ficando apenas impedido de se manifestar e responder pela licitante durante os trabalhos,
sem interferir de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos.
10. Consultas
10.1. Durante a fase de preparação das propostas, os interessados, que tenham adquirido
o Edital de Licitação, poderão fazer, por escrito, consultas à Prefeitura Municipal de
Amparo.
10.2. As consultas de esclarecimentos deverão ser encaminhadas à Comissão Especial de
Licitação, por carta do interessado, em papel timbrado, assinada pelo representante legal e
endereçada ao Presidente da Comissão Especial de Licitação, a qual será recebida sob
protocolo no endereço dado no Preâmbulo do Edital.
10.3. A Comissão Especial de Licitação responderá oficialmente as consultas de
esclarecimentos que, a seu critério, considerar pertinente.
10.4. Os esclarecimentos prestados serão encaminhados pela Comissão Especial de
Licitação via e-mail, fax ou por carta a todos os interessados que tenham adquirido o
caderno de licitação, sem identificar, porém, o autor da consulta.
10.5. A cada manifestação da Comissão Especial de Licitação será atribuído um número
sequencial, a partir de número 01, que se incorporará a este Edital sob a forma de Aditivo.
10.6. As consultas de esclarecimentos poderão ser formuladas até 10 (dez) dias corridos
antes da data final consignada para a entrega das propostas, e, se consideradas
pertinentes, a exclusivo critério da Comissão Especial de Licitação, serão respondidas até
05 (cinco) dias corridos antes da data da entrega das propostas.
11. Apresentação da documentação de habilitação e das propostas
11.1. As licitantes deverão protocolar junto à Comissão Especial de Licitação, no endereço,
na data e até o horário estabelecido no preâmbulo deste edital, a “Documentação de
Habilitação”, e a “Proposta de Valor de Tarifa”, em 2 (dois) envelopes, sendo que toda a
documentação deverá ser relacionada, separada, encadernada e numerada na ordem
estabelecida neste Edital.
11.1.1. Após o horário estabelecido, não será recebida nenhuma espécie de documento,
tampouco serão permitidos acréscimos ou modificações naqueles porventura já recebidos.
11.1.2. Uma vez aberta, a proposta se acha vinculada ao processo pelo seu prazo de
validade, não sendo permitida sua retirada ou a desistência de participação por parte das
proponentes.
11.2. Todas as páginas dos cadernos que integram cada um dos envelopes deverão ser
numeradas em ordem crescente, iniciando pela capa, devendo a última página conter um
termo de encerramento discriminando a quantidade de páginas totais.
11.3. Todas as páginas dos cadernos que integram cada um dos envelopes deverão ser
rubricadas pelo representante legal da licitante.
Minuta do Edital
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11.4. Todos os documentos deverão ser datilografados ou impressos, sem emendas,
rasuras ou entrelinhas.
11.5. Os envelopes contendo a “Documentação de Habilitação” e “Proposta de Valor de
Tarifa”, exigidos no presente Edital, deverão ser apresentados em 2 (dois) envelopes
indevassáveis, lacrados e rubricados, constando obrigatoriamente da parte externa de cada
um as seguintes indicações:
a) Nome da licitante;
b) Endereço da licitante;
c) Número da licitação, data e hora de abertura;
d) Indicação do conteúdo de cada envelope de acordo com a seguinte designação:
I. Envelope nº 1 – Documentação de Habilitação
II. Envelope nº 2 – Proposta de Valor de Tarifa
11.6. Toda a documentação apresentada deverá ser expressa na língua portuguesa.
11.7. Serão desclassificadas as propostas que contenham divergências em relação às
condições estabelecidas neste Edital, assim como quaisquer rasuras, emendas ou
entrelinhas.
12. Documentação de habilitação
12.1. Deverá constar do Envelope nº 1 – Documentação de Habilitação, a documentação
relativa a:
I. Habilitação jurídica;
II. Qualificação econômica e financeira;
III. Regularidade fiscal e jurídica;
IV. Regularidade trabalhista; e
V. Qualificação técnica;
12.2. Na documentação relativa à habilitação jurídica deverão ser apresentados:
a) Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor e atualizado, devidamente
registrado na Junta Comercial, em se tratando de sociedades comerciais.
b) Documentos de eleição dos atuais administradores, tratando-se de sociedade por
ações, acompanhados da documentação de eleição de seus administradores;
c) Ato Constitutivo devidamente registrado no Cartório de Registro Civil de Pessoas
Jurídicas tratando-se de sociedades civis, acompanhado de prova de diretoria em
exercício;
d) Compromisso formal, na forma proposta no Modelo 3 do Anexo III, de que a licitante
terá disponível garagem, com instalações e equipamentos de acordo com as
especificações mínimas dadas no Anexo I para início da efetiva prestação dos serviços
objeto desta concorrência, indicando o prazo de início de operação dos serviços; e
Minuta do Edital
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e) Compromisso formal, na forma proposta no Modelo 4 do Anexo III, de disponibilidade
de recursos humanos e materiais para início de prestação de serviços no prazo de
início de operação dos serviços, em especial da frota necessária ao serviço, conforme
especificações dadas no Anexo II.
12.3. Na documentação relativa à qualificação econômica e financeira deverão ser
apresentados:
a) Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis
e apresentados na forma da lei, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços
provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de
3 (três) meses da data de apresentação da proposta;
b) Certidões negativas de pedidos de falência, concordata ou recuperação judicial
expedidas pelos distribuidores forenses, inclusive da Justiça Federal da sede da
sociedade, com data de expedição não superior a 60 (sessenta) dias da data de
abertura dos envelopes, conforme preâmbulo;
c) Demonstrativo de cálculo dos índices contábeis que comprovem a boa situação
financeira da proponente, conforme Modelo 15 do Anexo III, calculados sempre com
duas casas decimais, arredondando-se as frações para o centésimo mais próximo,
superior ou inferior; e
d) Comprovante de recolhimento de Garantia para Participação nesta licitação, no valor
[Definir ver Ref. 2 da Folha de Dados] (por extenso), por meio de cópia autenticada
do recibo.
12.3.1. O balanço patrimonial e as demonstrações contábeis deverão ser apresentados
mediante cópias do Livro Diário, acrescidas de cópia do Termo de Abertura e do Termo de
Encerramento, tudo devidamente autenticado pela Junta Comercial do Estado.
12.3.2. As pessoas jurídicas enquadradas no SPED CONTÁBIL (Sistema Público de
Escrituração Digital Contábil) poderão apresentar as demonstrações digitais e a
comprovação de entrega dos arquivos magnéticos perante a Receita Federal, dispensada,
neste caso, a apresentação do comprovante de registro dos Termos de Abertura e
Encerramento do Livro Diário perante a Junta Comercial.
12.3.3. No caso das certidões serem positivas, fazê-las acompanhar de comprovantes de
pagamento das dívidas a que se refiram, ou certidões de objeto e pé dos processos judiciais
respectivos, demonstrando tratar-se de caso que não apresente risco à saúde financeira do
licitante.
12.3.4. A verificação da boa situação financeira da licitante será feita mediante a
apuração de três indicadores contábeis:
I. Índice de Liquidez Geral (ILG) igual ou superior a [Definir ver Ref. 3 da Folha
de Dados] (por extenso), assim calculado:
ILG= (AC+RLP) / (PC+ELP), onde:
AC é o ativo circulante
RLP é o realizável em longo prazo
PC é o passivo circulante
Minuta do Edital
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ELP é o exigível em longo prazo
II. Índice de Liquidez Corrente (ILC) igual ou superior a [Definir ver Ref. 4 da
Folha de Dados] (por extenso), assim calculado:
ILC= AC/PC, onde:
AC é o ativo circulante
PC é o passivo circulante
III. Quociente de Solvência (QS) igual ou superior a [Definir ver Ref. 5 da Folha de
Dados] (por extenso), assim calculado:
QS= AT/(PT – PL), onde:
AT é o ativo total
PT é o passivo total
PL é o patrimônio líquido
12.3.5. A Garantia para Participação nesta licitação deverá ser recolhida na Secretaria
Municipal da Fazenda, até as 16h00min do dia [##]/[##]/2013, em qualquer das seguintes
modalidades: caução em dinheiro, títulos da dívida pública, seguro-garantia ou fiança
bancária, com validade mínima de 180 (cento e oitenta) dias.
12.4. Na documentação relativa à regularidade fiscal e jurídica deverão ser apresentados:
a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ.
b) Prova de inscrição no Cadastro de Contribuinte Estadual ou Municipal relativo à sede
da licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto do
contrato.
c) Prova de regularidade para com as Fazendas Federal (Tributos Federais e Dívida Ativa
da União), Estadual (no mínimo, no que se refere ao ICMS) e Municipal (mobiliárias e
imobiliárias, quando expedidas em separado), da sede da licitante, ou outra
equivalente, na forma da lei.
d) Prova de regularidade relativa ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, através
de Certidão Negativa de Débito (CND), demonstrando situação regular no
cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei.
e) Prova de regularidade para com o FGTS, através de Certificado de Regularidade do
FGTS (CRF).
12.5. Na documentação relativa à regularidade trabalhista deverão ser apresentados:
a) Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas; e
b) Declaração formal de inexistência de empregado menor no quadro da empresa, para
fins do disposto no inciso V do artigo 27 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,
acrescido pela Lei nº 9.854, de 27 de outubro de 1999 (Modelo 12 do Anexo III).
12.6. Na documentação relativa à qualificação técnica deverão ser apresentados:
a) Comprovação de capacidade técnica e operacional;
b) Comprovação de participação na visita técnica;
Minuta do Edital
39
c) Compromisso formal de disponibilidade para início da operação de frota, garagem,
recursos humanos e materiais, nas condições e características técnicas exigidas neste
Edital (Modelo 4 do Anexo III);
d) Compromisso formal de implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica, conforme
especificações apresentadas no Anexo I, no prazo máximo de 12 (doze) meses a contar
da data de início de prestação dos serviços (Modelo 5 do Anexo III);
e) Compromisso formal de manter durante a vigência da concessão, administração
específica e escrituração de natureza contábil, fiscal, trabalhista e previdenciária
formulada em separado, de modo a abranger, tão somente, o objeto desta licitação
(Modelo 9 do Anexo III);
f) Compromisso formal de implementar os processos de gestão da qualidade e de
desenvolver os planos de recuperação de indicadores, conforme apurado no Sistema
de Controle da Qualidade (Modelo 7 do Anexo III);
g) Compromisso formal de priorizar a contratação de mão de obra que atue na prestação
do serviço de transporte coletivo em Amparo (Modelo 10 do Anexo III); e
h) Compromisso formal de realizar anualmente treinamento para a equipe de motoristas,
cobradores e demais funcionários que trabalhem diretamente no atendimento ao
público (Modelo 11 do Anexo III).
12.6.1. Para comprovação da capacidade técnica e operacional, as licitantes deverão
apresentar atestado(s) emitido(s) em seu nome, por pessoa jurídica de direito público ou
privado, que comprove(m) a realização de atividade anterior, pertinente e compatível em
características, quantidades e prazos do objeto desta licitação, demonstrando a sua aptidão
inequívoca para realização do objeto licitado.
12.6.1.1. Considera-se atividade pertinente, em características compatíveis, qualquer
atividade de transporte coletivo de passageiros em serviço público municipal,
intermunicipal, interestadual ou internacional ou em serviço privado autorizado de
fretamento contínuo.
12.6.1.2. Considera-se atividade pertinente, em quantidades compatíveis, que os
serviços atestados tenham sido prestados com pelo menos 9 ônibus durante um mês.
12.6.1.3. A experiência técnica poderá ser comprovada pela somatória da experiência da
licitante em mais de um atestado.
12.6.1.4. No caso de prestação de serviço de transporte público, o atestado deverá ser
fornecido pelo Poder Público a quem a licitante preste ou tenha prestado os serviços.
12.6.1.5. No caso de serviço particular de fretamento contínuo, o atestado poderá ser
fornecido pela pessoa jurídica pública ou privada a quem os serviços estejam sendo ou
tenham sido prestados.
12.6.1.6. Somente serão aceitos atestados redigidos de forma clara e de fácil
interpretação, para que sirvam de comprovação da capacidade técnica da licitante, e que
façam referência expressa às características do serviço executado direta e unicamente por
esta.
12.6.1.7. Os atestados deverão conter, necessariamente, no mínimo as seguintes
informações:
Minuta do Edital
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a) Local de prestação do serviço;
b) Tipo de serviço;
c) Quantitativo da frota operante na prestação do serviço (quantidade), para cada mês de
operação;
d) Prazo pelo qual a licitante presta ou prestou os serviços.
12.6.1.8. Não será aceita a comprovação de experiência técnica-operacional mediante
documento emitido pelo próprio interessado ou por quem possa, direta ou indiretamente,
ser beneficiário dessa comprovação.
12.6.2. Para comprovação de participação na visita técnica, as licitantes deverão
apresentar Certificado de Realização de Visita Técnica a ser fornecido pelo Departamento de
Transporte e Trânsito, nos termos do item 7.3 deste Edital.
13. Proposta de Valor de Tarifa
13.1. No Envelope nº 2 – Proposta de Valor de Tarifa, Documentação de Habilitação, a
licitante incluirá toda a documentação relativa à Proposta de Tarifa (art. 9º da Lei
8.987/95), mediante os seguintes documentos:
a) Declaração e demonstração do valor proposto para a tarifa básica, correspondente ao
serviço proposto para o início de operação dos serviços, conforme modelo do Anexo IV,
que não poderá ser superior ao valor definido no item 7.4.
b) Estudo Econômico e Financeiro, na forma de um fluxo de caixa econômico, elaborado
conforme as instruções do Anexo IV, que tem por objetivo demonstrar, claramente, a
viabilidade do contrato como um todo, considerando todas as especificações
apresentadas neste edital.
c) Plano Operacional, elaborado conforme as instruções do Anexo IV.
13.1.1. A proposta de valor da tarifa básica deverá ser apresentada observando o modelo
constante do Anexo IV, sem rasuras, emendas, entrelinhas ou ressalvas e devidamente
assinada pelo representante legal da licitante.
13.1.1.1. O valor da tarifa básica deverá ser expresso em reais, em algarismos e por
extenso, obrigatoriamente apresentado com 4 (quatro) casas decimais para fins de
julgamento, sendo que, ocorrendo discordância entre o valor numérico e por extenso
contidos na proposta, prevalecerá este último.
13.1.1.2. No valor proposto para a tarifa, mesmo se não especificados expressamente,
deverão estar incluídos todos os tributos, encargos sociais e quaisquer ônus que porventura
possam recair sobre o atendimento do objeto da presente licitação, os quais ficarão a cargo
única e exclusivamente da Concessionária.
13.1.1.3. A tarifa proposta não poderá ser superior ao valor de R$ [Definir ver Ref. 6
da Folha de Dados] (por extenso) reais e, valor definido pela Prefeitura Municipal de
Amparo no estudo econômico-financeiro que avaliou a viabilidade da concessão.
13.2. Na elaboração da planilha básica de custos operacionais e no estudo econômico-
financeiro as licitantes deverão observar os critérios, indicadores, fórmulas, parâmetros e
modelos estabelecidos no Anexo IV.
Minuta do Edital
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13.2.1. Os valores constantes da proposta da Licitante serão de sua exclusiva
responsabilidade, devendo atender às especificações do Projeto Básico (Anexo I deste
Edital), não cabendo ao Poder Público qualquer responsabilidade pelo valor apresentado ou
a obrigação de garantir quantidade mínima de passageiros para proporcionar rentabilidade
à Concessionária.
13.2.2. Para formulação da proposta a licitante deverá examinar atentamente todas as
peças e informações, mesmo as de caráter geral, deste Edital.
13.2.3. Caberá à licitante a realização dos seus estudos de projeção de demanda que
servirão de base para a realização de sua proposta
13.3. Na elaboração do Plano Operacional as licitantes deverão observar as especificações
estabelecidas no Anexo I.
13.4. Serão recusadas as propostas que se apresentem manifestadamente inexequível ou
financeiramente incompatíveis, nos termos da legislação federal de licitações.
13.5. O prazo de validade de proposta, não poderá ser inferior a 90 (noventa) dias contados
da data estipulada para a entrega dos envelopes.
PARTE III
14. Procedimentos da abertura e análise das propostas
14.1. No dia, horário e local estabelecido no preâmbulo deste Edital, serão recebidos pela
Comissão Especial de Licitação, em sessão pública, na presença dos interessados, os
envelopes: nº. 1 - Documentos de Habilitação, e n° 2 - Proposta de Valor da Tarifa.
14.2. As sessões serão realizadas com a participação dos membros da Comissão Especial
de Licitação e dos representantes credenciados das licitantes que se interessarem em
assisti-las.
14.3. O credenciamento dos representantes deverá ser exibido ao presidente da Comissão
Especial de Licitação, pelos portadores, antes do início dos trabalhos de abertura dos
envelopes, ficando retidas e juntadas aos autos.
14.3.1. O credenciado deverá apresentar documento original de identidade para simples
conferência pelo presidente da Comissão Especial de Licitação, que lhe será devolvido no
ato.
14.4. Tão logo se iniciem as sessões não serão mais aceitas quaisquer outras informações
além das contidas nos envelopes entregues, salvo aquelas expressamente solicitadas pela
Comissão Especial de Licitação, conforme facultado neste Edital.
14.5. Abertura do Envelope de nº. 1 – Documentação de Habilitação
14.5.1. Na primeira sessão serão abertos os Envelopes n° 1 - Documentação de
Habilitação, de todas as licitantes, cujo conteúdo será rubricado pelos membros da
Comissão Especial de Licitação e pelos representantes das licitantes presentes à sessão.
14.5.2. A sessão será suspensa para que a Comissão Especial de Licitação analise os
documentos apresentados.
Minuta do Edital
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14.5.3. Serão consideradas inabilitadas as licitantes que não atenderem ao disposto
neste Edital ou que vierem a apresentar os documentos exigidos com vícios ou defeitos que
impossibilitem ou dificultem o seu entendimento.
14.5.4. Os envelopes nº. 2 – Proposta de Valor da Tarifa, das licitantes inabilitadas serão
devolvidos fechados, nos termos do artigo 43, inciso II, da lei federal nº 8.666/93.
14.6. Abertura do Envelope de nº. 2 – Proposta de Valor da Tarifa
14.6.1. Comunicado o resultado do julgamento da Habilitação e decorrido o prazo para a
interposição e o julgamento de eventuais recursos, o presidente da Comissão Especial de
Licitação convocará as licitantes para a realização da sessão, em dia, hora e local a serem
estabelecidos, na qual serão abertos os envelopes nº 2 – Proposta de Valor de Tarifa , cujos
documentos serão rubricados pelos membros da Comissão Especial de Licitação e pelos
representantes das licitantes presentes à sessão.
14.6.2. A sessão será suspensa para que a Comissão Especial de Licitação analise as
propostas apresentadas.
14.6.3. Concluído o julgamento das Propostas de Valor de Tarifa, a Comissão Especial de
Licitação classificará as proponentes de acordo com o estabelecido no item 14.
14.7. A Comissão Especial de Licitação publicará o resultado final sendo aberto o prazo
legal para a interposição de eventuais recursos.
14.8. Serão lavradas atas de todas as sessões públicas, que serão lidas em voz alta e
assinadas pelos membros da Comissão Especial de Licitação e pelos representantes das
licitantes presentes.
14.9. Durante os trabalhos, só será permitida a manifestação oral ou escrita de
representantes legais ou pessoas credenciadas pelas licitantes.
14.10. É facultativo à Comissão Especial de Licitação, ou autoridade superior, em qualquer
fase da Licitação, promover diligências destinadas a esclarecer ou complementar a
instrução do processo.
15. Julgamento das propostas
15.1. A análise e o julgamento das propostas serão realizados pela Comissão Especial de
Licitação, sendo-lhe facultada a consulta a técnicos, se necessário.
15.2. O julgamento da presente concorrência será feito pelo critério de menor valor da
tarifa do serviço público a ser prestado (Inciso I, Art. 15 da Lei Federal 8.987/95).
15.3. O estudo econômico e financeiro, bem como o plano operacional e memórias de
cálculo apresentadas serão avaliadas para fins de atestação da viabilidade da proposta
apresentada, sendo desclassificadas as propostas que não atendam os critérios mínimos de
aceitabilidade expressos no Anexo IV.
15.3.1. Todos os cálculos relativos ao julgamento serão efetuados com duas casas
decimais, adotando-se o critério de arredondamento dado pela NBR 5891, da ABNT,
aplicado ao resultado final de cada parcela intermediária calculada e às notas finais.
15.3.2. Para os valores relativos aos custos unitários variáveis, expressos em R$/km e
coeficientes específicos de composição do custo, cuja dimensão requeira mais do que duas
casas decimais, para a sua significância, serão admitidas quatro casas decimais.
Minuta do Edital
43
15.3.3. As propostas que atenderem em sua essência aos requisitos do Edital serão
verificadas quanto a erros aritméticos, que serão corrigidos pela Comissão de Licitação na
forma descrita a seguir:
a) Cálculos parciais ou finais sem apresentação do número de casas decimais fixadas ou
em desacordo com o critério de arredondamento serão corrigidos com base no critério
fixado;
b) Discrepância entre valores grafados em algarismos e por extenso: prevalecerá o valor
por extenso;
c) Erro de multiplicação de preços unitários pela quantidade correspondente: será
retificado, mantendo-se o preço unitário e a quantidade, corrigindo-se o produto;
d) Erro de adição ou subtração: será retificado, conservando-se as parcelas corretas e
corrigindo-se a soma ou subtração;
15.3.3.1. Os valores corrigidos segundo os procedimentos acima serão levados a
conhecimento do licitante que deverá manifestar sua aceitação ou não com as correções
efetuadas;
15.3.3.2. Os licitantes que não aceitem as correções procedidas, depois de julgados os
recursos apresentados, terão sua proposta de valor de tarifa rejeitada
15.4. A Comissão Especial de Licitação observará ainda, o que dispõe o artigo 44, da Lei
Federal nº 8.666/1993.
15.5. Não serão aceitas propostas que contenham preços excessivos, assim considerados
as de valor superior ao valor definido no item 13.1.1.3; bem como as propostas com preços
manifestamente inexequíveis.
15.6. Não serão consideradas as propostas que deixarem de atender qualquer das
disposições deste Edital.
15.7. Em nenhuma hipótese será concedido prazo para suplementação ou substituição de
documentos exigidos no Edital e não apresentados nos Envelopes 1 e 2, salvo na hipótese
de ocorrer a desclassificação de todas as propostas, situação na qual, fica facultado à
Comissão de Licitação fixar o prazo de 8 (oito) dias úteis para que as licitantes apresentem
nova proposta.
15.8. Não se considerará qualquer oferta de vantagem não prevista neste Edital.
15.9. As propostas não assinadas serão desconsideradas e a respectiva Licitante
desclassificada.
15.10. Considerar-se-á desclassificada a proposta que, para sua viabilização, necessite de
vantagens ou subsídios que não estejam previamente autorizados em lei e à disposição de
todos os concorrentes (Lei 8.987/95, art., 17 e §§).
16. Classificação, adjudicação e homologação
16.1. A Comissão Especial de Licitação classificará os licitantes que tiverem a sua proposta
de valor de tarifa aceita, em ordem crescente do valor da tarifa apresentado.
16.2. Será considerado vencedor, o licitante que apresentar o menor valor para a tarifa
básica dos serviços, classificado em primeiro lugar.
Minuta do Edital
44
16.2.1. Em caso de empate entre duas ou mais propostas, após, observado o disposto no
artigo 3º parágrafo 2º da lei federal nº 8.666/93, a classificação será feita por sorteio, em
sessão pública, para o qual todas as licitantes serão convidadas.
16.3. Finda essa fase, o processo será remetido ao Prefeito Municipal que, concordando
com a classificação, homologará seu resultado e adjudicará o objeto da licitação.
17. Recursos
17.1. É assegurado a todos os participantes do procedimento licitatório, desde que
obedecidos os parâmetros ditados pelo art. 109 da Lei Federal 8.666/93, o direito de
recurso contra os seguintes atos:
a) Habilitação ou inabilitação;
b) Julgamento das propostas;
c) Anulação ou revogação da licitação;
d) Aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa.
17.2. Os recursos administrativos à presente licitação deverão ser apresentados de
conformidade com o disposto na Lei Federal nº 8.666/1993, protocolados durante o horário
de expediente da Prefeitura Municipal de Amparo.
17.2.1. Os recursos deverão ser interpostos perante a Comissão Especial de Licitação no
prazo de 5 (cinco) dias úteis contados da divulgação da decisão, que poderá reconsiderar
sua decisão ou encaminhá-los ao Prefeito Municipal, devidamente informado.
17.2.2. Os recursos deverão ser apresentados em duas vias, sendo a segunda devolvida
no ato, após protocolo, como recibo.
17.3. O recurso previsto nas alíneas “a” e “b” do item 17.1 terá efeito suspensivo, podendo
a autoridade competente, motivadamente e presentes razões de interesse público, atribuir
eficácia suspensiva aos demais recursos.
17.4. Interposto recurso por uma licitante, a Comissão Especial de Licitação comunicará o
seu teor aos demais licitantes, que poderão impugná-lo no prazo de 5 (cinco) dias úteis,
limitada a discussão ao objeto recursal.
17.5. No decorrer do prazo de recurso ou impugnação, será aberta vista dos autos aos
licitantes que a solicitarem, independentemente de requerimento, na Comissão Especial de
Licitação, de onde não poderão ser retirados.
17.6. As licitantes poderão obter cópias de documentos juntados ao processo licitatório
mediante requerimento escrito e pagamento do valor correspondente a reprodução de
cópias.
17.7. Os casos omissos serão decididos pela Comissão Especial de Licitação.
17.8. Nenhum prazo de recurso se inicia ou corre sem que os autos do processo estejam
com vista franqueada ao interessado, que não poderá retirar o processo da Comissão
Permanente de Licitação.
17.9. As impugnações ao presente edital poderão ser feitas de acordo com o disposto no
Artigo 41 da Lei 8.666/93.
Minuta do Edital
45
17.10. Nas contagens dos prazos recursais, de defesa, de impugnação e de consulta
previstos neste Edital excluir-se-á o dia do começo e incluir-se-á o do vencimento, bem
como, não serão considerados sábados, domingos, feriados e nem os dias em que não
houver expediente na área administrativa da Prefeitura Municipal de Amparo, ressalvadas
as disposições expressas em contrário.
18. Delegação dos serviços
18.1. A exploração e prestação do serviço de transporte coletivo urbano que constitui
objeto deste edital serão delegadas por meio de Contrato de Concessão, cujo modelo
constitui o Anexo II deste Edital.
18.2. O Município de Amparo convocará o adjudicatário, em um prazo máximo de 5 (cinco)
dias a contar do ato de adjudicação, para apresentação, em um prazo máximo de 15
(quinze) dias a contar do recebimento da notificação, um Plano de Mobilização para Início
de Operação.
18.2.1. O Plano de Mobilização deverá conter, sem prejuízo de outras informações
julgadas oportunas pela Prefeitura Municipal de Amparo, as seguintes informações:
a) Indicação das instalações de garagem que serão utilizadas ou ações e cronograma
relativo à viabilização dessas instalações;
b) Ações e cronograma relativos à disponibilização da frota de ônibus;
c) Ações e cronograma relativos ao provimento da equipe profissional necessária à
execução dos serviços;
d) Ações e cronograma relativos à implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica;
e) Ações e cronograma relativos à implantação do Sistema de Relacionamento com os
Usuários.
18.2.2. O Plano de Mobilização apresentado será analisado pela Prefeitura Municipal de
Amparo, e será objeto de negociações com a Concessionária, visando o estabelecimento de
uma base firme para viabilização dos compromissos assumidos.
18.2.3. Aprovado o Plano de Mobilização, será marcada a assinatura do Contrato de
Concessão, que deverá ocorrer em um prazo máximo de 5 (cinco) dias a contar da
notificação expedida para tal fim, e será expedida a Ordem de Início de Execução dos
Serviços, onde será fixará a data de início de operação, bem como as demais datas
associadas à execução dos compromissos.
18.3. A recusa injustificada do adjudicatário de firmar o Contrato de Concessão
caracterizará o descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-o às penalidades
estabelecidas neste Edital e na legislação vigente.
18.4. No decorrer do prazo estabelecido na Ordem de Início de Execução dos Serviços, o
Departamento de Trânsito e Transportes acompanhará a execução do Plano de Mobilização,
podendo convocar a Concessionária a prestar os esclarecimentos necessários, bem como
realizar diligências no sentido de garantir que as ações indicadas estejam sendo realizadas.
18.4.1. A recusa injustificada da Concessionária em apresentar o Plano de Mobilização,
de efetuar os ajustes definidos, o seu descumprimento depois de firmado ou a reprovação
dos veículos e das instalações de garagem caracterizará o descumprimento total do
Minuta do Edital
46
contrato, sujeitando-a à penalidade dada na alínea “b” do item 14.2 deste Edital, sem
prejuízo de outras legalmente estabelecidas.
18.4.2. Ocorrendo este fato, a Prefeitura Municipal de Amparo poderá convocar as
licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para assinar o contrato em igual prazo
e nas mesmas condições da proposta vencedora.
18.5. Do Contrato de Concessão constará a data de início da operação ficando a
Concessionária obrigada a comprovar o cumprimento dos compromissos assumidos,
representada pela frota proposta e pelas instalações de garagem, até 15 (quinze) dias
anteriores à data de inicio de operação.
18.5.1. Antes da data de início da operação, a SMDU realizará vistoria na frota da
Concessionária, e nas suas instalações de garagem, de modo a verificar o atendimento das
especificações mínimas definidas neste Edital.
18.5.2. A Concessionária somente será considerada em condições regulares para o inicio
de operação dos serviços após aprovação em vistorias realizadas pelos técnicos designados
pela SMDU, que observarão o atendimento das especificações mínimas definidas no Anexo
I.
18.5.3. O não cumprimento das condições dispostas no item 18.2, ou reprovação dos
veículos ou da garagem apresentados implicará na rescisão do Contrato de Concessão e na
convocação dos demais concorrentes, segundo a ordem de classificação, bem como
resultará na cobrança de multa no valor de [Definir ver Ref. 7 da Folha de Dados] (por
extenso) sem prejuízo das demais penalidades cabíveis.
19. Garantias
19.1. Os interessados em participar do presente procedimento licitatório deverão
apresentar à Prefeitura Municipal de Amparo Garantia de Participação, na forma e
condições estabelecidas no item 11.3.4, no valor de [Definir ver Ref. 2 da Folha de Dados]
(por extenso)).
19.2. Para o fiel cumprimento das obrigações assumidas, a licitante declarada vencedora
prestará garantia contratual no valor de [Definir ver Ref. 8 da Folha de Dados] (por
extenso).
19.2.1. A garantia deverá ser recolhida junto à Prefeitura Municipal de Amparo até a
data da assinatura do Contrato, podendo ser efetuada através de quaisquer das
modalidades previstas no artigo 56 da Lei 8.666/93, devendo ser renovada anualmente,
durante todo o período de vigência do Contrato de Concessão, admitindo-se como critério
de reajuste, a variação anual do IPCA-IBGE a partir da data de assinatura do contrato de
concessão.`
20. Sanções
20.1. Pela recusa injustificada em assinar o Contrato de Concessão dentro do prazo
estabelecido no edital, será aplicada uma multa correspondente a [Definir ver Ref. 9 da
Folha de Dados] (por extenso) do valor do contrato.
20.1.1. Esta penalidade não se aplica às licitantes remanescentes, em virtude da não
aceitação da primeira convocada.
Minuta do Edital
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20.2. Pelo não cumprimento das condições estabelecidas no ajuste, sem a devida
justificativa aceita pela Prefeitura Municipal de Amparo, e sem prejuízo das demais sanções
aplicáveis, a Concessionária ficará sujeita às seguintes penalidades:
a) Multa de [Definir ver Ref. 10 da Folha de Dados] (por extenso) do valor do Contrato
de Concessão, sem prejuízo das demais penalidades previstas na legislação pertinente
em caso de inadimplência parcial;
b) Multa de [Definir ver Ref. 11 da Folha de Dados] (por extenso) do valor do Contrato
de Concessão, sem prejuízo das demais penalidades previstas na legislação pertinente
em caso de inadimplência total;
c) Multa diária de [Definir ver Ref. 12 da Folha de Dados] (por extenso) no caso de
atraso do início de operação dos serviços sem justificativa pertinente e aceita pela
Prefeitura Municipal de Amparo.
20.3. Na hipótese de apresentar documentação inverossímil ou de cometer fraude, a
licitante poderá sofrer, cumulativamente, além de declaração de sua inidoneidade, sem
prejuízo da comunicação do ocorrido ao Ministério Público, quaisquer das sanções adiante
previstas:
a) Multa correspondente a [Definir ver Ref. 9 da Folha de Dados] (por extenso) do
contrato;
b) Suspensão temporária ao direito de licitar e impedimento de contratar com a
Prefeitura Municipal de Amparo, e cancelamento de seu Certificado de Registro
Cadastral no Cadastro de Fornecedores do Município de Amparo, pelo prazo de até 02
(dois) anos, ou enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que
seja promovida sua reabilitação perante esta Municipalidade.
20.4. Na hipótese de descumprimento das obrigações assumidas ou de infringência de
preceitos legais pertinentes, serão aplicadas, segundo a gravidade da falta, as penalidades
previstas na legislação municipal e no Regulamento de Operação.
20.5. Aplicam-se, subsidiariamente ao disposto neste item, as condições previstas no
capítulo IV da Lei nº 8666/93.
21. Valores do contrato
21.1. O valor do Contrato de Concessão estimado pela Prefeitura Municipal de Amparo é
de [Definir ver Ref. 13 da Folha de Dados] (por extenso), correspondendo ao valor global
dos investimentos estimados para a concessão.
21.2. O Anexo V apresenta o orçamento estimado dos serviços realizados pela Prefeitura
Municipal de Amparo.
22. Disposições gerais
22.1. Os atos administrativos relativos a esta Concorrência serão publicados no [###].
22.2. A simples apresentação das propostas pelas licitantes implica na aceitação tácita de
todos os termos deste Edital e seus anexos.
22.3. Fica assegurado à Comissão Especial de Licitação o direito de proceder a exames e
outras diligências, a qualquer tempo, na extensão necessária a fim de esclarecer possíveis
Minuta do Edital
48
dúvidas a respeito de quaisquer dos elementos apresentados na licitação, em especial
quanto à veracidade de atestados.
22.4. A licitante que não puder comprovar a veracidade dos elementos informativos
apresentados, quando solicitado, será automaticamente excluída da presente licitação.
22.5. Os licitantes responderão pela veracidade dos dados e declarações por eles
fornecidos, sob as penas da lei.
22.6. O Município de Amparo poderá, a qualquer tempo, motivadamente, adiar, revogar,
total ou parcialmente, ou mesmo anular a presente concorrência, sem que disso decorra
qualquer direito de indenização ou ressarcimento para os concorrentes, seja de que
natureza for.
22.7. O Município de Amparo poderá, ainda, a qualquer tempo, antes de firmar o Contrato
de Concessão, desclassificar a proposta ou desqualificar licitante sem que a esta caiba o
direito de indenização ou reembolso, na hipótese de vir a comprovar a existência de fato
superveniente nos termos do § 5º do artigo 43 da Lei 8.666/93
22.8. Pela elaboração e apresentação da documentação e da proposta, as licitantes não
terão direito a auferir vantagens, remuneração ou indenização de qualquer espécie.
22.9. Os casos omissos, não previstos no presente edital, serão solucionados pela
Comissão Especial de Licitação, ouvidos os órgãos técnicos e legais da Prefeitura.
22.10. Para todas as questões suscitadas na execução do objeto contratado, não resolvidas
administrativamente, o foro será o da Comarca de Amparo, com renúncia de qualquer
outro, por mais privilegiado que seja.
22.11. Compõem o edital os seguintes anexos
Anexo I – Projeto Básico
Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
Anexo III – Modelos de termos de compromisso e declarações
Anexo IV – Instruções para a apresentação das propostas
Anexo V – Orçamento do serviço de transporte coletivo
Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que vai publicado na forma da
Lei.
Amparo, [##] de [######] de ####.
49
EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº [####]/2012
Concessão para exploração e prestação dos serviços de transporte público
coletivo urbano e rural de passageiros no Município de Amparo
ANEXO I – PROJETO BÁSICO
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
50
1. Informações Gerais
1.1. Informações sobre o Município
O povoado inicial de Amparo formou-se no final do Século XVIII, próximo ao cruzamento
entre dois caminhos. Um deles ligava Bragança, emancipada de Atibaia em 1797, a Mogi
Mirim que, em 1770, já tinha a sua Câmara Municipal funcionando regularmente. O outro,
colocava em contato o Sul de Minas, onde o ouro fora descoberto por volta de 1750 (Ouro
Fino) e a região de Campinas, às margens da antiga Estrada Geral, mais conhecida como
São Paulo – Goiás, caminho aberto pelo bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva por volta
de 1720. Essas quatro datas, de certa forma “cercam” a região onde está Amparo
Sabe-se que, já nos primeiros anos do Século XIX, havia uma pequena capela em
homenagem a Nossa Senhora do Amparo, nas margens do rio Camandocaia, onde hoje está
a praça Jorge Pires de Godói. Segundo o historiador Geraldo Dutra de Morais, em artigo
publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, o missionário Frei
Francisco Figueira teria celebrado, em 3 de setembro de 1818, a primeira missa no pequeno
povoado que originaria Amparo, em uma pequena capela em louvor a Nossa Senhora do
Amparo construída às margens do caminho que levava a Ouro Fino e Pouso Alegre.
As cheias do rio Camandocaia eram uma ameaça à capela e os representantes da Cúria de
São Paulo exigiram a sua demolição. Em 1822, a capela seria interditada por ser
considerada “imprópria e anacrônica para a celebração dos ofícios religiosos” e a construção
de uma nova já seria construída segundo as exigências da Provisão de 16 de julho de 1824.
Em 1829, a nova capela estaria pronta e, por Provisão de 8 de abril de 1829, foi elevada à
Capela Curada. Esta data é considerada como nascimento oficial da cidade, então
conhecida como Capela de Nossa Senhora do Amparo. Foi a partir da elevação à Freguesia,
por lei provincial de 4 de maio de 1839, que ficou conhecida apenas como Amparo ou
Freguesia do Amparo. Em 14 de março de 1857 foi elevada a Vila, separando-se de
Bragança e, em 1865, foi elevada à categoria de Cidade.
1.2. Dados populacionais
Segundo dados do IBGE (Estimativa para 2011), Amparo possui aproximadamente 66.245
habitantes. Com uma área aproximada de 446 km², com densidade demográfica de 148,5
habitantes/km². Entre 1991 e 2011, a população de Amparo registrou um crescimento de
30,4%, passando de 50.797 para a população atual.
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
51
Gráfico 1. Evolução da população do Município de Amparo (Fonte: IBGE)
1.3. Frota
De acordo com os dados do Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN, a frota
veicular registrada no Município de Amparo, em junho de 2012, era de 42.144 veículos, o
que representa uma taxa de motorização de 1,57 habitantes por veículo.
Tabela 1: Frota veicular de Amparo em junho de 2012 (Fonte: DENATRAN)
Ainda segundo os dados do DENATRAN, a frota veicular registrada no Município mostra um
crescimento bastante expressivo (182%) entre 2001 e 2012, passando de 23.162 para
42.144 veículos; neste mesmo período, a frota de automóveis passou de 14.417 para 23.364
(162,1%) e a de motocicletas, de 4.998 para 12.431 (248,7%).
50.797
54.959
60.404 62.69266.245
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
1991 1996 2000 2007 2011
Tipo de Veículo jun/12
Automóveis 23.364
Motocicletas, Motonetas e Ciclomotores 12.431
Caminhões e outros veículos de carga 1.858
Caminhonetes e Utilitários 4.128
Ônibus e Microônibus 353
Outros 10
Total 42.144
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
52
Gráfico 2: Evolução da frota de Amparo no período de 2001 a 2012 (Fonte: DENATRAN)
2. Especificação dos Serviços
O Serviço de transporte coletivo municipal de Amparo está organizado em uma rede de
linhas e atendimentos, historicamente moldada para atender as múltiplas necessidades de
deslocamento da população, com uma frota reduzida. Esta flexibilidade é adequada para o
interesse público pois permite a atendimento das necessidades de transporte da população
com o máximo aproveitamento de recursos operacionais.
A seguir são relacionadas as linhas e os atendimentos que deverão ser operados pela
concessionária, nos serviços urbano e rural de transporte coletivo no Município de Amparo.
Também são indicados os itinerários e a quantidade e a distribuição das partidas que
deverão ser ofertadas, em dias úteis, sábados e domingos (e feriados) em cada linha /
atendimento.
Com base nessas informações, os licitantes deverão elaborar um Projeto Operacional para
esses serviços, alocando os recursos (frota, mão de obra e outros) necessários para realizar
todos esses serviços com a máxima eficiência.
Os dados operacionais apresentados a seguir deverão ser utilizados pelos licitantes
na elaboração do Projeto Operacional que embasará os seus respectivos estudos
econômicos e propostas comerciais (proposta de valor da tarifa básica a ser cobrada
dos usuários).
2.1. Relação de linhas e atendimentos
Para facilitar a compreensão desse sistema, foram mantidas nesta especificação as
denominações das linhas e atendimentos existentes (trajetos), bem como os itinerários, com
suas respectivas extensões, e os horários de partida realizados atualmente.
-
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Automóveis Motocicletas, Motonetas e Ciclomotores Total
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
53
Cod Trajeto DU Sáb Dom Ext (km)
01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara 11 12 12 9,18
01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real 10 10 10 10,10
01-03 Jardim Brasil Destino Jardim Silmara, via Jardim Real e Pinheirinho 1 1 1 12,32
01-04 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira 1 1 1 15,76
02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil 20 19 19 8,48
02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real 3 3 3 9,39
02-03 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Adélia / Figueira 3 3 2 12,30
03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira 9 9 7 7,56
03-02 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira, via Jardim das Aves 3 3 1 11,37
04-01 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil 3 2 2 7,25
04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves 3 3 3 12,14
04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves 4 4 1 11,09
05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95 28 24 26 8,81
05-02 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via Jardim Bianca 3 7,73
05-03 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via Vale Verde 1 1 11,02
06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95 28 26 23 9,05
06-02 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via Vale Verde 1 1 11,26
06-03 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via Jardim Bianca 3 1 7,39
07-01 Rodoviária destino Três Pontes 13 13 3 8,86
08-01 Três Pontes destino Rodoviária 13 13 3 9,19
09-01 Rodoviária destino Marchiori 4 4 16,55
09-02 Rodoviária destino Marchiori, via Jardim Bianca 1 17,79
09-03 Rodoviária destino Marchiori, via Vale Verde 2 2 18,76
10-01 Marchiori destino Rodoviária 6 4 16,79
10-02 Marchiori destino Rodoviária, via Vale Verde 2 2 19,01
11-01 Rodoviária destino Vale Verde 8 7 3 6,43
12-01 Vale Verde destino Rodoviária 3 3 3 6,42
13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária 19 17 14 7,08
14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca 19 17 14 7,16
15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca 8 8 6 7,34
16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca 5 5 5 7,40
17-01 Santa Maria destino Rodoviária 6 5 3 10,04
18-01 Rodoviária destino Santa Maria 4 4 4 9,70
19-01 Arcadas destino Rodoviária 17 17 16 13,93
19-02 Arcadas destino Rodoviária, via São Dimas 1 1 1 15,51
19-03 Arcadas destino Rodoviária, via Jardim Bianca 3 3 2 14,36
19-04 Arcadas destino Rodoviária, via Vale Verde 1 15,04
20-01 Rodoviária destino Arcadas 8 5 4 12,74
20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes 11 10 9 14,06
20-03 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim São Dimas 1 1 1 15,32
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
54
Cod Trajeto DU Sáb Dom Ext (km)
20-04 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bianca 4 3 1 14,08
20-05 Rodoviária Destino Arcadas, via Vale Verde 1 1 15,06
20-06 Jardim das Aves (Lanifício) destino Arcadas 1 1 1 13,38
21-01 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício) 2 1 5,76
21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho 4 4 1 7,63
21-03 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adelia /Figueira 2 2 9,88
21-04 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Camandocaia 3 3 2 9,35
22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil 9 9 6 5,38
22-02 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Pinheirinho 3 3 1 7,41
22-03 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Jardim Camandocaia 2 2 1 9,29
23-01 Jardim Silmara destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adélia/Figueira 3 2 1 9,07
24-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira 3 3 8,98
25-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Arcadas, via São Dimas 1 11,23
26-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim São Dimas 1 1 9,60
R-01 Rodoviária destino Fazenda Santo Antonio, via Pantaleão 3 3 25,31
R-02 Fazenda Santo Antonio destino Rodoviária, via Pantaleão 3 3 24,92
R-03 Rodoviária destino Bairro da Areia Branca, via SP-360 2 20,24
R-04 Bairro da Areia Branca destino Rodoviária, via SP-360 2 20,73
R-05 Rodoviária, destino Bairro dos Rosa, via Estrada do Barreiro e Jardim Flamboyant (só opera nas sextas feiras)
2 16,45
R-06 Bairro dos Rosa, destino Rodoviária, via Estrada do Barreiro e Jardim Flamboyant
(só opera nas sextas feiras) 2 16,85
R-07 Rodoviária, destino Boa Vereda (só opera nas terças e quintas feiras)
2 11,58
R-08 Boa Vereda, destino Rodoviária (só opera nas terças e quintas feiras)
2 10,82
Total
346 306 216
2.2. Itinerários e extensões
Cod. Linha/Atendimento 01.01
Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim Silmara
Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São
Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria Cecília
Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.
Humberto Bereta; R. Silva Pinto; Av. Francisco Prestes Maia; Largo do Mercado; R. Plínio do
Amaral Sobrinho (Rodoviária); R. José Fontana; R. Comendador Guimarães; Av. da
Saudade; Av. Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Dr. Carlos
Burgos; Av. da Saudade; Av. Europa; R. Espanha; R. Finlândia; R. França; Av. Itália; Av.
Europa; R. Frederico Trentine
Extensão: 9,18 km
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
55
Cod. Linha/Atendimento 01.02
Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim Silmara, via Jardim Real
Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São
Paulo; Av. Paraná; R. Pará; R. Minas Gerais; R. Homero da Costa Pimentel; R. Amazonas;
Av. São Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria
Cecília Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.
Humberto Bereta; R. Silva Pinto; Av. Francisco Prestes Maia; Largo do Mercado; R. Plínio do
Amaral Sobrinho (Rodoviária); R. José Fontana; R. Comendador Guimarães; Av. da
Saudade; Av. Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Dr. Carlos
Burgos; Av. da Saudade; Av. Europa; R. Espanha; R. Finlândia; R. França; Av. Itália; Av.
Europa; R. Frederico Trentine
Extensão: 10,10 km
Cod. Linha/Atendimento 01.03
Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim Silmara, via Jardim Real e Pinheirinho
Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São
Paulo; Av. Paraná; R. Pará; R. Minas Gerais; R. Homero da Costa Pimentel; R. Amazonas;
Av. São Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria
Cecília Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.
Humberto Bereta; R. Silva Pinto; Av. Francisco Prestes Maia; R. Ana Cintra; R. Barão
Cintra; R. Manuel Henrique; R. da Imperatriz; R. Antonio do Canto e Castro; R. Carlos
Augusto do Amaral Sobrinho; Ponte Mario Covas; R. José Fontana; R. Comendador
Guimarães; Av. da Saudade; Av. Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli;
Av. Dr. Carlos Burgos; Av. da Saudade; Av. Europa; R. Espanha; R. Finlândia; R. França;
Av. Itália; Av. Europa; R. Frederico Trentine
Extensão: 12,32 km
Cod. Linha/Atendimento 01.04
Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim Silmara, via Jardim Adélia / Figueira
Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São
Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria Cecília
Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.
Humberto Bereta; R. Silva Pinto; Av. Francisco Prestes Maia; Largo do Mercado; R. Plínio do
Amaral Sobrinho (Rodoviária); R. José Fontana; R. Comendador Guimarães; Av. da
Saudade; Av. Bernardino de Campos; Av. Fioravante Gerbi; R. Panamá; R. Argentina; R.
Costa Rica; R. Equador; R. das Guianas; R. Venezuela; R. Peru; R. Uruguai; R. Bahamas; R.
El Salvador; R. Ermelino Armellini; R. Rio Tigre; R. Eufrates; R. Rio Reno; R. Rio Tamisa; R.
Rio Danúbio; R. Rio Jordão; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Dr. Carlos Burgos; Av.
da Saudade; Av. Europa; R. Espanha; R. Finlândia; R. França; Av. Itália; Av. Europa; R.
Frederico Trentine
Extensão: 15,76 km
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
56
Cod. Linha/Atendimento 02.01
Denominação: Jardim Silmara, destino Jardim Brasil
Itinerário: R. Frederico Trentine; Av. Europa; Av. Itália; R. França; R. Finlândia; R.
Espanha; Av. Europa; Av. Saudade; R: Felizardo Pompeu; v. Dr. Carlos Burgos; Rotatória
Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. 13 de Maio;
Praça Monsenhor João Baptista Lisboa (Matriz); R. 15 de Novembro; Largo do Rosário; R.
Luis Leite; R. Capitão Alceu Vieira; Av. São Paulo; R. Goiás; R. Guanabara; R. Piauí; R.
Paraíba; R. Pernambuco; R. Rio de Janeiro
Extensão: 8,48 km
Cod. Linha/Atendimento 02.02
Denominação: Jardim Silmara, destino Jardim Brasil, via Jardim Real
Itinerário: R. Frederico Trentine; Av. Europa; Av. Itália; R. França; R. Finlândia; R.
Espanha; Av. Europa; Av. Saudade; R: Felizardo Pompeu; v. Dr. Carlos Burgos; Rotatória
Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. 13 de Maio;
Praça Monsenhor João Baptista Lisboa (Matriz); R. 15 de Novembro; Largo do Rosário; R.
Luis Leite; R. Capitão Alceu Vieira; Av. São Paulo; R. Amazonas; R. Homero da Costa
Pimentel; R. Minas Gerais; R. Pará; Av. Paraná; Av. São Paulo; R. Goiás; R. Guanabara; R.
Piauí; R. Paraíba; R. Pernambuco; R. Rio de Janeiro
Extensão: 9,39 km
Cod. Linha/Atendimento 02.03
Denominação: Jardim Silmara, destino Jardim Brasil, via Jardim Adélia / Figueira
Itinerário: R. Frederico Trentine; Av. Europa; Av. Itália; R. França; R. Finlândia; R.
Espanha; Av. Europa; Av. Saudade; R: Felizardo Pompeu; v. Dr. Carlos Burgos; Rotatória
Supermercado Antonelli; R. Rio Jordão; R. Rio Danúbio; R. Rio Tamisa; R. Rio Reno; R. Rio
Eufrates; R. Rio Tigre; R. Ermelino Armellini; R. El Salvador; R. Bahamas; R. Uruguai; R.
Peru; R. Venezuela; R. das Guianas; R. Equador; R. Costa Rica; R. Argentina; R. Panamá;
Av. Fioravante Gerbi; Av. Dr. Coriolano Burgos; R. São Sebastião; R. Araçari; R. Cabo João
dos Santos; Pça. Dr. Virgílio de Araújo; R. Dr. Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av.
Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. 13 de Maio; Praça Monsenhor João Baptista
Lisboa (Matriz); R. 15 de Novembro; Largo do Rosário; R. Luis Leite; R. Capitão Alceu Vieira;
Av. São Paulo; R. Goiás; R. Guanabara; R. Piauí; R. Paraíba; R. Pernambuco; R. Rio de
Janeiro
Extensão: 12,30 km
Cod. Linha/Atendimento 03.01
Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim Adélia / Figueira
Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São
Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria Cecília
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
57
Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.
Humberto Bereta; R. Silva Pinto; Av. Francisco Prestes Maia; Largo do Mercado; R. Plínio do
Amaral Sobrinho (Rodoviária); R. José Fontana; R. Comendador Guimarães; Av. da
Saudade; Av. Bernardino de Campos; Av. Fioravante Gerbi; R. Panamá; R. Costa Rica; R.
Equador; R. da Guianas; R. Uruguai; R. Bahamas; R. Ermelino Armellini; R. Rio Tibre; R.
Rio Eufrates; R. Rio Reno; R. Rio Tamisa; R. Rio Danúbio; R. Rio Jordão
Extensão: 7,56 km
Cod. Linha/Atendimento 03.02
Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim Adélia / Figueira, atendimento ao
Jardim das Aves
Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São
Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria Cecília
Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.
Humberto Bereta; R. Silva Pinto; Av. Francisco Prestes Maia; Largo do Mercado; R. Plínio do
Amaral Sobrinho (Rodoviária); R. José Fontana; R. Comendador Guimarães; Av. da
Saudade; Av. Bernardino de Campos; R. Rio Branco; R. Cabo João dos Santos; R. Francisco
Franco de Moraes; R. Beija-Flor; R. Pelicano; R. Tucano; R. Pinguim; R. Tordo; R. Carmem
Moreira Paiva; R. Ramira Moreira Siqueira; R. Bem-te-vi; R. São Sebastião; Av. Dr.
Coriolano Burgos; Av. Fioravante Gerbi; R. Panamá; R. Costa Rica; R. Equador; R. da
Guianas; R. Uruguai; R. Bahamas; R. Ermelino Armellini; R. Rio Tibre; R. Rio Eufrates; R.
Rio Reno; R. Rio Tamisa; R. Rio Danúbio; R. Rio Jordão
Extensão: 11,37 km
Cod. Linha/Atendimento 04.01
Denominação: Jardim Adélia / Figueira, destino Jardim Brasil
Itinerário: R. Rio Jordão; R. Rio Danúbio; R. Rio Tamisa; R. Rio Reno; R. Rio Eufrates; R.
Rio Tibre; R. Ermelino Armellini; R. El Salvador; R. Bahamas; R. Uruguai; R. Peru; R.
Venezuela; R. das Guianas; R. Equador; R. Costa Rica; R. Argentina; R. Panamá; Av.
Fioravante Gerbi; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. José Alves de Godoy;
R. Ferrúcio Guarizzo; R. José Fontana; Av. Francisco Prestes Maia; R. Capitão Miranda; R.
13 de Maio; Praça Monsenhor João Baptista Lisboa (Matriz); R. 15 de Novembro; Largo do
Rosário; R. Luis Leite; R. Capitão Alceu Vieira; Av. São Paulo; R. Goiás; R. Guanabara; R.
Piauí; R. Paraíba; R. Pernambuco; R. Rio de Janeiro; R. Rio Grande do Norte
Extensão: 7,25 km
Cod. Linha/Atendimento 04.02
Denominação: Jardim Adélia / Figueira, destino Jardim Brasil, via Vila Nova e Jardim
das Aves
Itinerário: R. Rio Jordão; R. Rio Danúbio; R. Rio Tamisa; R. Rio Reno; R. Rio Eufrates; R.
Rio Tibre; R. Ermelino Armellini; R. El Salvador; R. Bahamas; R. Uruguai; R. Peru; R.
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
58
Venezuela; R. das Guianas; R. Equador; R. Costa Rica; R. Argentina; R. Panamá; Av.
Fioravante Gerbi; Av. Dr. Coriolano Burgos; R. Natal Dorigatti; R. José Feres; R. Hermelindo
Armelini; Av. Dr. Coriolano Burgos; R. São Sebastião; R. Bem-te-vi; R. Ramira Moreira
Siqueira; R. Carmem Moreira Paiva; R. Tordo; R. Pinguim; R. Tucano; R. Pelicano; R. Beija-
Flor; R. Francisco de Moraes; R. Cabo João dos Santos; Pça. Dr. Virgílio de Araújo; R. Dr.
Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. José
Alves de Godoy; R. Ferrúcio Guarizzo; R. José Fontana; Av. Francisco Prestes Maia; R.
Capitão Miranda; R. 13 de Maio; Praça Monsenhor João Baptista Lisboa (Matriz); R. 15 de
Novembro; Largo do Rosário; R. Luis Leite; R. Capitão Alceu Vieira; Av. São Paulo; R. Goiás;
R. Guanabara; R. Piauí; R. Paraíba; R. Pernambuco; R. Rio de Janeiro; R. Rio Grande do
Norte
Extensão: 12,14 km
Cod. Linha/Atendimento 04.03
Denominação: Jardim Adélia / Figueira, destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves
Itinerário: R. Rio Jordão; R. Rio Danúbio; R. Rio Tamisa; R. Rio Reno; R. Rio Eufrates; R.
Rio Tibre; R. Ermelino Armellini; R. El Salvador; R. Bahamas; R. Uruguai; R. Peru; R.
Venezuela; R. das Guianas; R. Equador; R. Costa Rica; R. Argentina; R. Panamá; Av.
Fioravante Gerbi; Av. Dr. Coriolano Burgos; R. São Sebastião; R. Bem-te-vi; R. Ramira
Moreira Siqueira; R. Carmem Moreira Paiva; R. Tordo; R. Pinguim; R. Tucano; R. Pelicano;
R. Beija-Flor; R. Francisco de Moraes; R. Cabo João dos Santos; Pça. Dr. Virgílio de Araújo;
R. Dr. Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R.
José Alves de Godoy; R. Ferrúcio Guarizzo; R. José Fontana; Av. Francisco Prestes Maia; R.
Capitão Miranda; R. 13 de Maio; Praça Monsenhor João Baptista Lisboa (Matriz); R. 15 de
Novembro; Largo do Rosário; R. Luis Leite; R. Capitão Alceu Vieira; Av. São Paulo; R. Goiás;
R. Guanabara; R. Piauí; R. Paraíba; R. Pernambuco; R. Rio de Janeiro; R. Rio Grande do
Norte
Extensão:11,09 km
Cod. Linha/Atendimento 05.01
Denominação: Jardim São Dimas / Figueira, destino Rodoviária, via SP 95
Itinerário: R. Tácito Loschiavo; Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Osmar Zocchio; R.
Alcides Postali; Av. Ulderico Batoni; R. Mário Rosa Fredericce; Rod. João Beira (SP 95); Av.
Waldir Beira; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua
Salles; R. José Alves de Godoy; R. Ferrucio Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária
Extensão: 8,81 km
Cod. Linha/Atendimento 05.02
Denominação: Jardim São Dimas, destino Rodoviária, via Jardim Bianca
Itinerário: R. Tácito Loschiavo; Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Osmar Zocchio; R.
Alcides Postali; R. Hernani Jacomasso; R. João Marson; R. Herminio Luchini; R. Elias
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
59
Paulo de Siqueira; R. Arlindo Fava; Av. Augusto Barassa; Av. Europa; R. Noruega; Av. Dr.
Carlos Burgos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua
Salles; R. José Alves de Godoy; R. Ferrucio Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária
Extensão: 7,73 km
Cod. Linha/Atendimento 05.03
Denominação: Jardim São Dimas, destino Rodoviária, via SP 95 e Vale Verde
Itinerário: R. Tácito Loschiavo; Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Osmar Zocchio; R.
Alcides Postali; Av. Ulderico Batoni; R. Mário Rosa Fredericce; Rod. João Beira (SP 95);
Estrada Municipal (AMP 347); R. José Bertola; R. Romualdo Marson; R. José Moreira; R.
Vupeceslandi Puppo; R. José Osvaldo Ciron Filho; Estrada Municipal (AMP 347); Av. Waldir
Beira; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles;
R. José Alves de Godoy; R. Ferrucio Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária
Extensão: 11,02 km
Cod. Linha/Atendimento 06.01
Denominação: Rodoviária, destino Jardim São Dimas, via SP 95
Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.
Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João
Beira (SP 95); Av. Orlando Audrai Barros Bueno; Av. Ulderico Batoni; R. Alcides Postali; R.
Osmar Zocchio; Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Tácito Loschiavo
Extensão: 9,05 km
Cod. Linha/Atendimento 06.02
Denominação: Rodoviária, destino Jardim São Dimas, via SP 95 e Vale Verde
Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.
Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João
Beira (SP 95); Estrada Municipal (AMP 347); R. José Bertola; R. Romualdo Marson; R. José
Moreira; R. Vupeceslandi Puppo; R. José Osvaldo Ciron Filho; Estrada Municipal (AMP
347); Rod. João Beira (SP 95); Av. Orlando Audrai Barros Bueno; Av. Ulderico Batoni; R.
Alcides Postali; R. Osmar Zocchio; Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Tácito Loschiavo
Extensão: 11,26 km
Cod. Linha/Atendimento 06.03
Denominação: Rodoviária, destino Jardim São Dimas, via Jardim Bianca
Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.
Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Portugal; Av. Europa; R.
Augusto Barassa; R. Arlindo Fava; R. Elias Paulo de Siqueira; R. Herminio Luchini; R. João
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
60
José Jorge; R. João Marson; R. Hernani Jacomasso; R. Alcides Postali; R. Osmar Zocchio;
Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Tácito Loschiavo
Extensão: 7,39 km
Cod. Linha/Atendimento 07.01
Denominação: Rodoviária, destino Três Pontes
Itinerário: Rodoviária; Av. Francisco Prestes Maia; R. Gen. Câmara; R. Peixoto Gomide; R.
Galvão Bueno; Rod. Eng. Constâncio Cintra (SP 360); Rod. Prof. Maria Pedrina da Silva
Valente; R. Francisco Lazarine; Av. Anésio Guidi; R. Claudio Gilmar Guidi; Igreja São
Roque
Extensão: 8,86 km
Cod. Linha/Atendimento 08.01
Denominação: Três Pontes, destino Rodoviária
Itinerário: Igreja São Roque; R. Claudio Gilmar Guidi; Av. Anésio Guidi; R. Francisco
Lazarine; Rod. Prof. Maria Pedrina da Silva Valente; Rod. Eng. Constâncio Cintra (SP 360);
R. Galvão Bueno; R. Peixoto Gomide; R. Gen. Câmara; Av. Francisco Prestes Maia;
Rodoviária
Extensão: 9,19 km
Cod. Linha/Atendimento 09.01
Denominação: Rodoviária, destino Marchiori
Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.
Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João
Beira (SP 95); Rod. Prefeito Aziz Lian; R. Pedro Zorzetti; Faixa Fepasa; R. Noemia Padula
Toniate; R. Augusto Marchiori; R. Antonio Altheman; R. Amadeu Guarizzo; R. Ernesto
Chinaglia; R. Alcides Rocha; Av. Hermínio Gallo
Extensão: 16,55 km
Cod. Linha/Atendimento 09.02
Denominação: Rodoviária, destino Marchiori, via Jardim Bianca
Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.
Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Portugal; Av. Europa; R.
Augusto Barassa; R. Arlindo Fava; R. Elias Paulo de Siqueira; R. Herminio Luchini; R. João
José Jorge; R. João Marson; R. Hernani Jacomasso; Av. Alcides Postali; R. Osmar Zocchio;
Av. Orlando Audrai Barros Bueno; Av. Ulderico Batoni; R. Mário Rosa Fredericce; Rod. João
Beira (SP 95); Rod. Prefeito Aziz Lian; R. Pedro Zorzetti; Faixa Fepasa; R. Noemia Padula
Toniate; R. Augusto Marchiori; R. Antonio Altheman; R. Amadeu Guarizzo; R. Ernesto
Chinaglia; R. Alcides Rocha; Av. Hermínio Gallo
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
61
Extensão: 17,79 km
Cod. Linha/Atendimento 09.03
Denominação: Rodoviária, destino Marchiori, via Vale Verde
Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.
Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João
Beira (SP 95); Estrada Municipal (AMP 347); R. José Bertola; R. Romualdo Marson; R. José
Moreira; R. Vupeceslandi Puppo; R. José Osvaldo Ciron Filho; Estrada Municipal (AMP
347); Rod. João Beira (SP 95); Rod. Prefeito Aziz Lian; R. Pedro Zorzetti; Faixa Fepasa; R.
Noemia Padula Toniate; R. Augusto Marchiori; R. Antonio Altheman; R. Amadeu Guarizzo;
R. Ernesto Chinaglia; R. Alcides Rocha; Av. Hermínio Gallo
Extensão: 18,76 km
Cod. Linha/Atendimento 10.01
Denominação: Marchiori, destino Rodoviária
Itinerário: Av. Hermínio Gallo; Rod. Prefeito Aziz Lian; R. Alcides Rocha; R. Ernesto
Chinaglia; R. Amadeu Guarizzo; R. Antonio Altheman; R. Augusto Marchiori; R. Noemia
Padula Toniate; Faixa Fepasa; R. Pedro Zorzetti; Rod. Prefeito Aziz Lian; Rod. João Beira (SP
95); Av. Waldir Beira; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça
Pádua Salles; R. José Alves de Godoy; R. Ferruso Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária
Extensão: 16,79 km
Cod. Linha/Atendimento 10.02
Denominação: Marchiori, destino Rodoviária, via Vale Verde
Itinerário: Av. Hermínio Gallo; Rod. Prefeito Aziz Lian; R. Alcides Rocha; R. Ernesto
Chinaglia; R. Amadeu Guarizzo; R. Antonio Altheman; R. Augusto Marchiori; R. Noemia
Padula Toniate; Faixa Fepasa; R. Pedro Zorzetti; Rod. Prefeito Aziz Lian; Rod. João Beira (SP
95); Estrada Municipal (AMP 347); R. José Bertola; R. Romualdo Marson; R. José Moreira;
R. Vupeceslandi Puppo; R. José Osvaldo Ciron Filho; Estrada Municipal (AMP 347); Rod.
João Beira (SP 95); Av. Waldir Beira; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de
Campos; Praça Pádua Salles; R. José Alves de Godoy; R. Ferruso Guarizzo; R. José
Fontana; Rodoviária
Extensão: 16,79 km
Cod. Linha/Atendimento 11.01
Denominação: Rodoviária, destino Vale Verde
Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.
Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João
Beira (SP 95); Estrada Municipal (AMP 347); R. José Bertola; R. Romualdo Marson; R. José
Moreira; R. Vupeceslandi Puppo; R. José Osvaldo Ciron Filho
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
62
Extensão: 6,43 km
Cod. Linha/Atendimento 12.01
Denominação: Vale Verde, destino Rodoviária
Itinerário: R. José Bertola; R. Romualdo Marson; R. José Moreira; R. Vupeceslandi Puppo;
R. José Osvaldo Ciron Filho; Estrada Municipal (AMP 347); Rod. João Beira (SP 95); Av.
Waldir Beira; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua
Salles; R. José Alves de Godoy; R. Ferruso Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária
Extensão: 6,42 km
Cod. Linha/Atendimento 13.01
Denominação: Jardim Bianca, destino Rodoviária
Itinerário: R. Ângelo Frare (Creche Hermínio Gerbe); Av. Orlando Audrai Barros de Bueno;
R. Henrique Castejon; R. Alcides Postali; R. Hernani Jacomasso; R. João Marson; R.
Herminio Luchine; R. Elias Paulo de Siqueira; R. Arlindo Fava; Av. Augusto Barassa; Av.
Europa; R. Noruega; Av. Dr. Carlos Burgos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av.
Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. José Alves de Godoy; R. Ferrucio Guarizzo;
R. José Fontana; Rodoviária
Extensão: 7,08 km
Cod. Linha/Atendimento 14.01
Denominação: Rodoviária, destino Jardim Bianca
Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.
Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; R. Portugal; Av. Europa; R.
Augusto Barassa; R. Arlindo Fava; R. Elias Paulo de Siqueira; R. Herminio Luchine; R.
Vereador João José Jorge; R. João Marson; R. Hernani Jacomasso; R. Alcides Postali; R.
Osmar Zocchio; Av. Carlos Baroni; R. Ângelo Frare (Creche Hermínio Gerbe)
Extensão: 7,16 km
Cod. Linha/Atendimento 15.01
Denominação: Silvestre IV, destino Rodoviária, via Jardim Bianca
Itinerário: R. Ângelo Frare (Creche Hermínio Gerbe); Av. Orlando Audrai Barros de Bueno;
R. Henrique Castejon; R. Alcides Postali; R. Hernani Jacomasso; R. João Marson; R. Ver.
João José Jorge; R. Herminio Luchine; R. Elias Paulo de Siqueira; R. Arlindo Fava; Av.
Augusto Barassa; R. Adalgiso Batoni; R. Cláudio Gonçalves Lopes; R. José Amilcar Lugli;
Av. Europa; R. Noruega; Av. Dr. Carlos Burgos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av.
Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. José Alves de Godoy; R. Ferrucio Guarizzo;
R. José Fontana; Rodoviária
Extensão: 7,34 km
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
63
Cod. Linha/Atendimento 16.01
Denominação: Rodoviária, destino Silvestre IV, via Jardim Bianca
Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.
Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; R. Portugal; Av. Europa; R.
Augusto Barassa; R. Arlindo Fava; R. José Amilcar Lugli; R. Cláudio Gonçalves Lopes; R.
Adalgiso Batoni; R. Elias Paulo de Siqueira; R. Herminio Luchine; R. Vereador João José
Jorge; R. João Marson; R. Hernani Jacomasso; R. Alcides Postali; R. Osmar Zocchio; Av.
Carlos Baroni; R. Ângelo Frare (Creche Hermínio Gerbe)
Extensão: 7,40 km
Cod. Linha/Atendimento 17.01
Denominação: Santa Maria, destino Rodoviária
Itinerário:
R. Paulo Silveira Monteiro; R. Nelson Spajari R. Dona Nina; R. Simão de Oliveira; R.
Francisco Gomes; Av. Dr. Roberto Amparo Pestana Câmara; R. João Marson; R. Hernani
Jacomasso; Av. Alcides Postali; R. Osmar Zocchio; Av. Carlos Baroni; R. Ângelo Frare; Av.
Orlando Audrai Barros de Bueno; R. Henrique Castejon; R. Alcides Postali; R. Hernani
Jacomasso; R. João Marson; R. Herminio Luchine; R. Elias Paulo de Siqueira; R. Arlindo
Fava; Av. Augusto Barassa; Av. Europa; R. Noruega; Av. Dr. Carlos Burgos; Rotatória
Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. José Alves de
Godoy; R. Ferrucio Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária
Extensão: 10,04 km
Cod. Linha/Atendimento 18.01
Denominação: Rodoviária, destino Santa Maria
Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.
Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; R. Portugal; Av. Europa; R.
Augusto Barassa; R. Arlindo Fava; R. Elias Paulo de Siqueira; R. Herminio Luchine; R.
Vereador João José Jorge; R. João Marson; R. Hernani Jacomasso; R. Alcides Postali; R:
Henrique Castejon; Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Ângelo Frare; Av. Carlos Baroni;
R. Osmar Zocchio; R. Alcides Postali; R. Hernani Jacomasso; R. João Marson; Av. Dr.
Roberto Amparo Pestana Câmara; R. Francisco Gomes; R. Simão de Oliveira; R. Dona Nina;
R. Nelson Espajari; R. Paulo Silveira Monteiro
Extensão: 9,70 km
Cod. Linha/Atendimento 19.01
Denominação: Arcadas, destino Rodoviária
Itinerário: Lago - SP 95; Rod. João Beira (SP 95); R. Alfredo Leopoldino de Campos; R.
Julio Hadler; R. Henrique Ribieri; R, José Jacobsen; Rod. João Beira (SP 95); Av. Waldir
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
64
Beira; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles;
R. José Alves de Godoy; R. Ferruso Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária
Extensão: 13,93 km
Cod. Linha/Atendimento 19.02
Denominação: Arcadas, destino Rodoviária, via Jardim São Dimas
Itinerário: Lago - SP 95; Rod. João Beira (SP 95); R, José Jacobsen; Rod. João Beira (SP
95); Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Osmar Zocchio; R. Alcides Postali; Av. Ulderico
Batoni; R. Mário Rosa Fredericce; Rod. João Beira (SP 95); Av. Waldir Beira; Rotatória
Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. José Alves de
Godoy; R. Ferruso Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária
Extensão: 15,51 km
Cod. Linha/Atendimento 19.03
Denominação: Arcadas, destino Rodoviária, via Jardim Bianca
Itinerário: Lago - SP 95; Rod. João Beira (SP 95); R, José Jacobsen; Rod. João Beira (SP
95); Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Osmar Zocchio; R. Alcides Postali; R. Hernani
Jacomasso; R. João Marson; R, Vereador João José Jorge; R. Herminio Luchine; R. Elias
Paulo de Siqueira; R. Arlindo Fava; Av. Augusto Barassa; Av. Europa; R. Noruega; Av. Dr.
Carlos Burgos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campos; Praça Pádua
Salles; R. José Alves de Godoy; R. Ferruso Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária
Extensão: 14,36 km
Cod. Linha/Atendimento 19.04
Denominação: Arcadas, destino Rodoviária, via Vale Verde
Itinerário: Lago SP 95; Rod. João Beira (SP 95); R, José Jacobsen; Rod. João Beira (SP 95);
Estrada Municipal (AMP 347); R. José Bertola; R. Romualdo Marson; R. José Moreira; R.
Vupeceslandi Puppo; R. José Osvaldo Ciron Filho; Estrada Municipal (AMP 347); Rod.
João Beira (SP 95); Av. Waldir Beira; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de
Campos; Praça Pádua Salles; R. José Alves de Godoy; R. Ferruso Guarizzo; R. José
Fontana; Rodoviária
Extensão: 15,04 km
Cod. Linha/Atendimento 20.01
Denominação: Rodoviária, destino Arcadas
Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.
Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João
Beira (SP 95); R. Benta Maria de Barros; Rod. João Beira (SP 95); Lago - SP 95
Extensão: 12,74 km
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
65
Cod. Linha/Atendimento 20.02
Denominação: Rodoviária, destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.
Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João
Beira (SP 95); R. José Jacobsen; R. Alfredo Leopoldino de Campos; R. Julio Hadler; R.
Henrique Ribieri; R, José Jacobsen; Rod. João Beira (SP 95); Lago - SP 95
Extensão: 14,06 km
Cod. Linha/Atendimento 20.03
Denominação: Rodoviária, destino Arcadas, via Jardim São Dimas
Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.
Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João
Beira (SP 95); Av. Orlando Audrai Barros Bueno; R. Osmar Zocchio; R. Alcides Postali; Av.
Ulderico Batoni; R. Mário Rosa Fredericce; Rod. João Beira (SP 95); R, José Jacobsen; Rod.
João Beira (SP 95); Lago - SP 95
Extensão: 15,32 km
Cod. Linha/Atendimento 20.04
Denominação: Rodoviária, destino Arcadas, via Jardim Bianca
Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.
Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Portugal; Av. Europa; R.
Augusto Barassa; R. Arlindo Fava; R. Elias Paulo de Siqueira; R. Herminio Luchine; R.
Vereador João José Jorge; R. João Marson; R. Hernani Jacomasso; Av. Alcides Postali; R.
Osmar Zocchio; Av. Orlando Audrai Barros Bueno; Av. Ulderico Batoni; R. Mário Rosa
Fredericce; Rod. João Beira (SP 95); R, José Jacobsen; Rod. João Beira (SP 95); Lago - SP
95
Extensão: 14,08 km
Cod. Linha/Atendimento 20.05
Denominação: Rodoviária, destino Arcadas, via Vale Verde
Itinerário: Rodoviária; Praça Dr. Araújo; R. Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av.
Bernardino de Campos; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João
Beira (SP 95); Estrada Municipal (AMP 347); R. José Bertola; R. Romualdo Marson; R. José
Moreira; R. Vupeceslandi Puppo; R. José Osvaldo Ciron Filho; Estrada Municipal (AMP
347); Rod. João Beira (SP 95); R, José Jacobsen; Rod. João Beira (SP 95); Lago - SP 95
Extensão: 15,06 km
Cod. Linha/Atendimento 20.06
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
66
Denominação: Jardim das Aves, destino Arcadas
Itinerário: R. Francisco Franco de Moraes (Lanifício); R. Cabo João dos Santos; Pça. Dr.
Virgílio de Araújo; R. Dr. Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av. Bernardino de Campos;
Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João Beira (SP 95); R. Benta
Maria de Barros; Rod. João Beira (SP 95); Lago - SP 95
Extensão: 13,38 km
Cod. Linha/Atendimento 21.01
Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim das Aves (Lanifício)
Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São
Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria Cecília
Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.
Humberto Bereta; R. 15 de Novembro; R. Rodrigo Silva; R. Barão de Campinas; Largo do
Mercado; R. Plínio do Amaral Sobrinho (Rodoviária); R. José Fontana; R. Comendador
Guimarães; Av. da Saudade; Av. Bernardino de Campos; R. Rio Branco; R. Cabo João dos
Santos; R. Francisco Franco de Moraes (Lanifício)
Extensão: 5,76 km
Cod. Linha/Atendimento 21.02
Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim das Aves, via Pinheirinho
Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São
Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria Cecília
Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.
Humberto Bereta; R. 15 de Novembro; R. Silva Pinto; Av. Francisco Prestes Maia; R. Ana
Cintra; R. Barão Cintra; R. Manuel Henrique; R. da Imperatriz; R. Antonio do Canto e
Castro; R. Carlos Augusto do Amaral Sobrinho; Ponte Mario Covas; R. José Fontana; R.
Comendador Guimarães; Av. da Saudade; Av. Bernardino de Campos; R. Rio Branco; R.
Cabo João dos Santos; R. Francisco Franco de Moraes (Lanifício)
Extensão: 7,63 km
Cod. Linha/Atendimento 21.03
Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim das Aves, via Jardim Adélia / Figueira
Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São
Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria Cecília
Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.
Humberto Bereta; R. 15 de Novembro; R. Rodrigo Silva; R. Barão de Campinas; Largo do
Mercado; R. Plínio do Amaral Sobrinho (Rodoviária); R. José Fontana; R. Comendador
Guimarães; Av. da Saudade; Av. Bernardino de Campos; R. Sebastião Gonçalves Cruz; R.
Rio Jordão; R. Danúbio; R. Rio Tamisa; R. Rio Reno; R. Eufrates; R. Rio Tigre; R. Ermelino
Armellini; R. El Salvador; R. Bahamas; R. Uruguai; R. Peru; R. Venezuela; R. da Guianas;
R. Equador; R. Costa Rica; R. Argentina; R. Panamá; Av. Fioravante Gerbi; Av. Dr.
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
67
Coriolano Burgos; R. São Sebastião; R. Araçari; R. Cabo João dos Santos; R. Francisco
Franco de Moraes (Lanifício)
Extensão: 9,88 km
Cod. Linha/Atendimento 21.04
Denominação: Jardim Brasil, destino Jardim das Aves, via Camandocaia
Itinerário: R. Rio Grande do Norte; R. Rio Grande do Sul; R. Guanabara; R. Goiás; Av. São
Paulo; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Antônio de Oliveira Nóbrega; R. Maria Cecília
Ribiere; R. Deputado Narciso Pierone; Praça Alonso de Camargo (Jardim Público); R.
Humberto Bereta; R. 15 de Novembro; R. Rodrigo Silva; R. Barão de Campinas; Largo do
Mercado; R. Plínio do Amaral Sobrinho (Rodoviária); R. José Fontana; R. Comendador
Guimarães; Av. da Saudade; Av. Europa; Av. Itália; R. França; R. Rodrigo de Arruda
Botelho; Av. Dr. Carlos Burgos; R. Portugal; Rotatória Supermercado Antonelli; R.
Bernardino de Campos; R. Rio Branco; R. Cabo João dos Santos; R. Francisco Franco de
Moraes (Lanifício)
Extensão: 9,35 km
Cod. Linha/Atendimento 22.01
Denominação: Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
Itinerário: R. Francisco Franco de Moraes (Lanifício); R. Cabo João dos Santos; Pça. Dr.
Virgílio de Araújo; R. Dr. Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av. Bernardino de Campos; Praça
Pádua Salles; R. 13 de Maio; Praça Monsenhor João Baptista Lisboa (Matriz); R. 15 de
Novembro; Largo do Rosário; R. Luis Leite; R. Capitão Alceu Vieira; Av. São Paulo; R. Goiás;
R. Guanabara; R. Piauí; R. Paraíba; R. Pernambuco; R. Rio de Janeiro; R. Rio Grande do
Norte
Extensão: 5,38 km
Cod. Linha/Atendimento 22.02
Denominação: Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Pinheirinho
Itinerário: R. Francisco Franco de Moraes (Lanifício); R. Cabo João dos Santos; Pça. Dr.
Virgílio de Araújo; R. Dr. Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av. Bernardino de Campos; Praça
Pádua Salles; R. José Alves de Godoy; R. José Fontana; R. Carlos Augusto do Amaral
Sobrinho; R. Antonio do Canto e Castro; R. da Imperatriz; R. Manuel Henrique; R. Barão
Cintra; R. Ana Cintra; R, Capitão Miranda.; R. 13 de Maio; Praça Monsenhor João Baptista
Lisboa (Matriz); R. 15 de Novembro; Largo do Rosário; R. Luis Leite; R. Capitão Alceu Vieira;
Av. São Paulo; R. Goiás; R. Guanabara; R. Piauí; R. Paraíba; R. Pernambuco; R. Rio de
Janeiro; R. Rio Grande do Norte
Extensão: 7,41 km
Cod. Linha/Atendimento 22.03
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
68
Denominação: Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Camandocaia
Itinerário: R. Francisco Franco de Moraes (Lanifício); R. Cabo João dos Santos; Pça. Dr.
Virgílio de Araújo; R. Dr. Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av. da Saudade; Av. Europa; Av.
Itália; R. França; R. Rodrigo de Arruda Botelho; Av. Dr. Carlos Burgos; R. Portugal;
Rotatória do Sivense; R. Bernardino de Campos; Praça Pádua Salles; R. 13 de Maio; Praça
Monsenhor João Baptista Lisboa (Matriz); R. 15 de Novembro; Largo do Rosário; R. Luis
Leite; R. Capitão Alceu Vieira; Av. São Paulo; R. Goiás; R. Guanabara; R. Piauí; R. Paraíba;
R. Pernambuco; R. Rio de Janeiro; R. Rio Grande do Norte
Extensão: 9,29 km
Cod. Linha/Atendimento 23.01
Denominação: Jardim Silmara, destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Adélia
/ Figueira
Itinerário: R. Frederico Trentine; Av. Europa; Av. Itália; R. França; R. Finlândia; R.
Espanha; Av. Europa; Av. Saudade; R: Felizardo Pompeu; Av. Dr. Carlos Burgos; Rotatória
Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; R. Rio Jordão; R. Danúbio; R. Rio Tamisa; R. Rio
Reno; R. Eufrates; R. Rio Tigre; R. Ermelino Armellini; R. El Salvador; R. Bahamas; R.
Uruguai; R. Peru; R. Venezuela; R. Suriname; R. Costa Rica; R. Argentina; R. Nicarágua; Av.
Fioravante Gerbi; Av. Bernardino de Campos; R. Rio Branco; R. Cabo João dos Santos; R.
Francisco Franco de Moraes (Lanifício)
Extensão: 9,07 km
Cod. Linha/Atendimento 24.01
Denominação: Jardim das Aves (Lanifício), destino Jardim Silmara, via Jardim Adélia
/ Figueira
Itinerário: R. Francisco Franco de Moraes (Lanifício); R. Cabo João dos Santos; Pça. Dr.
Virgílio de Araújo; R. Dr. Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av. Bernardino de Campos; Av.
Fioravante Gerbi; R. Nicarágua; R. Argentina; R. Costa Rica; R. Suriname; R. Venezuela; R.
Peru; R. Uruguai; R. Bahamas; R. El Salvador; R. Ermelino Armellini; R. Rio Tigre; R.
Eufrates; . Rio Reno; R. Rio Tamisa; R. Danúbio; R. Rio Jordão; Av. Waldir Beira; Rotatória
Supermercado Antonelli; Av. Dr. Carlos Burgos; R: Felizardo Pompeu; Av. Saudade; Av.
Europa; R. Espanha; R. Finlândia; R. França; Av. Itália; Av. Europa; R. Frederico Trentine
Extensão: 8,98 km
Cod. Linha/Atendimento 25.01
Denominação: Jardim das Aves (Lanifício), destino Arcadas, via Jardim São Dimas
Itinerário: R. Francisco Franco de Moraes (Lanifício); R. Cabo João dos Santos; Pça. Dr.
Virgílio de Araújo; R. Dr. Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av. Bernardino de Campos;
Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João Beira (SP 95); R. Orlando
Audrai Barros Bueno; R. Osmar Zocchio; R. Alcides Postali; Av. Ulderico Batoni; R. Mário
Rosa Fredericce; Rod. João Beira (SP 95); R. Benta Maria de Barros; R. José Jacobsen
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
69
Extensão: 11,23 km
Cod. Linha/Atendimento 26.01
Denominação: Jardim das Aves (Lanifício), destino Jardim São Dimas
Itinerário: R. Francisco Franco de Moraes (Lanifício); R. Cabo João dos Santos; Pça. Dr.
Virgílio de Araújo; R. Dr. Vasco de Toledo; R. Dr. Arruda; Av. Bernardino de Campos;
Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; Rod. João Beira (SP 95); R. Orlando
Audrai Barros Bueno; Av. Ulderico Batoni; R. Alcides Postali; R. Osmar Zocchio; R.
Orlando Audrai Barros Bueno; R. Tácito Loschiavo
Extensão: 9,60 km
Cod. Linha/Atendimento R.01
Denominação: Rodoviária, destino Fazenda Santo Antonio, via Pantaleão
Itinerário: R. Plinio Augusto do Amaral; R, José Fontana; Av. Francisco Prestes Maia; R,
Ana Cintra; Rod. Antonio Cazzalini (SP 352); Estrada José Cegala (AMP 346); Estrada
Antonio Carlos Azevedo (AMP 175); Estrada AMP 218
Extensão: 25,31 km
Cod. Linha/ Atendimento R.02
Denominação: Fazenda Santo Antonio, destino Rodoviária, via Pantaleão
Itinerário: Estrada AMP 218; Estrada Antonio Carlos Azevedo (AMP 175); Estrada José
Cegala (AMP 346); Rod. Antonio Cazzalini (SP 352); R, Ana Cintra; Av. Francisco Prestes
Maia; R. Capitão Miranda; R. Plinio Augusto do Amaral
Extensão: 24,92 km
Cod. Linha/Atendimento R.03
Denominação: Rodoviária, Bairro Areia Branca, via SP 360
Itinerário: R. Plinio Augusto do Amaral; R, José Fontana; R. Comendador Guimarães; Av.
Saudade; Av. Bernardino de Campo; Av. Fioravante Gerbi; R. Dr. Coriolano Burgos; Rod,
Engº Constâncio Cintra (SP 360); Estrada AMP 280
Extensão: 20,24 km
Cod. Linha/ Atendimento R.04
Denominação: Bairro Areia Branca, destino Rodoviária, via SP 360
Itinerário: Estrada AMP 280; Rod, Engº Constâncio Cintra (SP 360); R. Dr. Coriolano
Burgos; Av. Fioravante Gerbi; Av. Bernardino de Campo; R. José Alves Godoy; R. José
Fontana; Av. Francisco Prestes Maia; R. Capitão Miranda; R. Plinio Augusto do Amaral
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
70
Extensão: 20,73 km
Cod. Linha/ Atendimento R.05
Denominação: Rodoviária, destino Bairro dos Rosa, via Estrada do Barreiro e Jardim
Flamboyant
Itinerário: R. Plinio Augusto do Amaral; R. José Fontana; R. Comendador Guimarães; Av.
Saudade; Av. Bernardino de Campo; Rotatória Supermercado Antonelli; Av. Waldir Beira; R.
Rio Congo; Estrada do Barreiro (AMP 356); R. Serra Negra; R. Monte Alegre do Sul; R.
Itatiba; R. Mogi Mirim; R. Socorro; R. Pedreira; R. Serra Negra; Estrada do Barreiro (AMP
356); Estrada dos Rosas (AMP 271)
Extensão: 16,45 km
Cod. Linha/ Atendimento R.06
Denominação: Bairro dos Rosa, destino Rodoviária, via Estrada do Barreiro e Jardim
Flamboyant
Itinerário: Estrada dos Rosas (AMP 271); Estrada do Barreiro (AMP 356); R. Serra Negra;
R. Pedreira; R. Socorro; R. Mogi Mirim; R. Itatiba; R. Monte Alegre do Sul; R. Serra Negra;
Estrada do Barreiro (AMP 356); R. Rio Missuri; R. Rio Jordão; Av. Waldir Beira; Rotatória
Supermercado Antonelli; Av. Bernardino de Campo; Praça Pádua Salles; R. José Alves de
Godoy; R. Ferrucio Guarizzo; R. José Fontana; Rodoviária
Extensão: 16,85 km
Cod. Linha/ Atendimento R.07
Denominação: Rodoviária, destino Boa Vereda
Itinerário: R. Dr. Plinio Augusto do Amaral; R. José Fontoura; Av. Francisco Prestes Maia;
R. Peixoto Gomide; R. Carlos de Campos; R. Cap. Alceu Vieira; Av. Francisco Morato de
Oliveira; R. Odilon Monteiro; Estrada dos Pereiras; R. Dr. Francisco Franco de Moraes
Extensão: 11,58 km
Cod. Linha/ Atendimento R.08
Denominação: Boa Vereda, destino Rodoviária
Itinerário: R. Dr. Francisco Franco de Moraes; Estrada dos Pereiras; R. Odilon Monteiro;
Av. Francisco Morato de Oliveira; R. Dr. Nelson de Souza Campos; R. Dr. Antonio de
Oliveira Nóbrega; R. Maria Cecília Rebiere; R. Nove de Julho; R. Dep. Narciso Pieroni; R.
Humberto Beretta; R. XV de Novembro; R. Rodrigo Silva; R. Barão de Campinas; R. Prefeito
Alvares Penteado; R. Dr. Plinio Augusto do Amaral
Extensão: 10,82 km
A seguir são apresentados os croquis dos itinerários:
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
71
Figura 1. Trajetos 01.01, 01.02, 01.03 e 01.04
Figura 2. Trajetos 02.01, 02.02 e 02.03
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
72
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
73
Figura 3. Trajetos 03.01 e 03.02
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
74
Figura 4. Trajetos 04.01, 04.02 e 04.03
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
75
Figura 5. Trajetos 05.01, 05.02 e 05.03
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
76
Figura 6. Trajetos 06.01, 06.02 e 06.03
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
77
Figura 7. Trajetos 07.01 e 08.01
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
78
Figura 8. Trajetos 09.01, 09.02 e 09.03
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
79
Figura 9. Trajetos 10.01 e 10.02
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
80
Figura 10. Trajetos 11.01 e 12.01
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
81
Figura 11. Trajetos 13.01 e 14.01
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
82
Figura 12. Trajetos 15.01 e 16.01
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
83
Figura 13. Trajetos 17.01 e 18.01
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
84
Figura 14. Trajetos 19.01, 19.02, 19.03 e 19.04
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
85
Figura 15. Trajetos 20.01, 20.02, 20.03, 20.04, 20.05 e 20.06
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
86
Figura 16. Trajetos 21.01, 21.02, 21.03 e 21.04
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
87
Figura 17. Trajetos 22.01, 22.02 22.03
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
88
Figura 18. Trajetos 23.01 e 24.01
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
89
Figura 19. Trajetos 25.01 e 26.01
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
90
Figura 20. Trajetos R-01 e R-02
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
91
Figura 21. Trajetos R-03 e R-04
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
92
Figura 22. Trajetos R-05 e R-06
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
93
Figura 23. Trajetos R-07 e R-08
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
94
2.3. Relação de partidas por trajeto
A seguir é apresentada, por atendimento, a relação de partidas que deve ser observada na
elaboração do Projeto Operacional. Os horários de partida estão relacionados em ordem
cronológica, por tipo de dia.
Tabela 2. Relação de partidas, por trajeto, em dias úteis
Partida Cod Trajeto
04:15 23-01 Jardim Silmara destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adélia/Figueira
04:15 21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho
05:05 24-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira
05:05 26-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim São Dimas
05:05 22-02 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Pinheirinho
05:10 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
05:10 R-01 Rodoviária destino Fazenda Santo Antonio, via Pantaleão
05:15 17-01 Santa Maria destino Rodoviária
05:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
05:30 19-01 Arcadas destino Rodoviária
05:40 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
05:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
05:40 20-01 Rodoviária destino Arcadas
05:50 09-01 Rodoviária destino Marchiori
06:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
06:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
06:00 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
06:00 19-01 Arcadas destino Rodoviária
06:00 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
06:00 R-02 Fazenda Santo Antonio destino Rodoviária, via Pantaleão
06:05 02-03 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Adélia / Figueira
06:15 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
06:15 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
06:15 17-01 Santa Maria destino Rodoviária
06:20 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
06:20 10-01 Marchiori destino Rodoviária
06:20 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
06:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
06:30 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
06:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
06:30 19-01 Arcadas destino Rodoviária
06:30 R-07 Rodoviária destino Boa Vereda (só opera nas terças e quintas feiras)
06:35 20-01 Rodoviária destino Arcadas
06:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
06:45 12-01 Vale Verde destino Rodoviária
06:45 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
95
Partida Cod Trajeto
06:50 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
06:50 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
06:50 09-01 Rodoviária destino Marchiori
06:50 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
07:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
07:00 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
07:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
07:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
07:00 04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves
07:00 R-03 Rodoviária destino Bairro da Areia Branca, via SP-360
07:00 19-01 Arcadas destino Rodoviária
07:00 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
07:00 R-05 Rodoviária destino Bairro dos Rosa, via Estrada do Barreiro e Jd. Flamboyant
(só opera nas sextas feiras)
07:10 17-01 Santa Maria destino Rodoviária
07:15 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
07:20 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
07:20 10-01 Marchiori destino Rodoviária
07:25 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
07:25 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
07:25 04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves
07:25 01-03 Jardim Brasil Destino Jardim Silmara, via Jardim Real e Pinheirinho
07:30 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
07:30 12-01 Vale Verde destino Rodoviária
07:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
07:30 20-01 Rodoviária destino Arcadas
07:30 R-08 Boa Vereda destino Rodoviária
(só opera nas terças e quintas feiras)
07:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
07:40 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
07:50 20-04 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bianca
07:50 R-04 Bairro da Areia Branca destino Rodoviária, via SP-360
07:50 R-06 Bairro dos Rosa destino Rodoviária, via Estrada do Barreiro e Jd. Flamboyant
(só opera nas sextas feiras)
08:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
08:00 19-01 Arcadas destino Rodoviária
08:00 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
08:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
08:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
08:00 09-01 Rodoviária destino Marchiori
08:00 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
08:10 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
08:15 19-03 Arcadas destino Rodoviária, via Jardim Bianca
08:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
96
Partida Cod Trajeto
08:20 20-01 Rodoviária destino Arcadas
08:20 10-02 Marchiori destino Rodoviária, via Vale Verde
08:25 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
08:30 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca
08:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
08:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
08:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
08:40 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
08:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
08:40 04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves
08:45 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
08:45 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
08:50 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
09:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
09:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
09:10 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
09:10 20-01 Rodoviária destino Arcadas
09:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
09:20 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
09:20 03-02 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira, via Jardim das Aves
09:20 21-03 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adelia /Figueira
09:25 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
09:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
09:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
09:30 04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves
09:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
09:40 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
09:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
10:00 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
10:00 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
10:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
10:00 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
10:00 03-02 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira, via Jardim das Aves
10:00 04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves
10:00 21-03 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adelia /Figueira
10:10 11-01 Rodoviária destino Vale Verde
10:10 20-05 Rodoviária Destino Arcadas, via Vale Verde
10:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
10:15 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
10:30 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
10:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
10:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
97
Partida Cod Trajeto
10:30 21-04 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Camandocaia
10:35 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
10:50 19-01 Arcadas destino Rodoviária
10:55 11-01 Rodoviária destino Vale Verde
10:55 06-02 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via Vale Verde
11:00 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
11:00 21-04 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Camandocaia
11:00 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
11:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
11:10 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca
11:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
11:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
11:15 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
11:25 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
11:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
11:30 09-01 Rodoviária destino Marchiori
11:30 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
11:30 05-03 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via Vale Verde
11:35 22-03 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Jardim Camandocaia
11:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
11:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
11:40 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
12:00 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
12:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
12:00 10-01 Marchiori destino Rodoviária
12:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde
12:00 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
12:00 04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves
12:00 R-01 Rodoviária destino Fazenda Santo Antonio, via Pantaleão
12:05 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
12:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
12:10 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
12:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
12:15 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
12:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
12:30 12-01 Vale Verde destino Rodoviária
12:35 21-01 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício)
12:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
12:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
12:40 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
12:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
12:45 21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
98
Partida Cod Trajeto
12:50 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
12:50 23-01 Jardim Silmara destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adélia/Figueira
13:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
13:00 10-01 Marchiori destino Rodoviária
13:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
13:00 R-02 Fazenda Santo Antonio destino Rodoviária, via Pantaleão
13:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
13:15 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
13:20 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
13:20 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
13:20 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
13:20 04-01 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil
13:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
13:20 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
13:30 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
13:30 24-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira
13:35 22-02 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Pinheirinho
13:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
13:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
13:50 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
14:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
14:00 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
14:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
14:00 R-03 Rodoviária destino Bairro da Areia Branca, via SP-360
14:00 R-05 Rodoviária destino Bairro dos Rosa, via Estrada do Barreiro e Jd. Flamboyant
(só opera nas sextas feiras)
14:00 R-07 Rodoviária destino Boa Vereda
(só opera nas terças e quintas feiras)
14:10 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
14:10 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
14:10 11-01 Rodoviária destino Vale Verde
14:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
14:15 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
14:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
14:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
14:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
14:30 20-04 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bianca
14:30 R-08 Boa Vereda destino Rodoviária
(só opera nas terças e quintas feiras)
14:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
14:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
14:40 04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves
14:40 10-02 Marchiori destino Rodoviária, via Vale Verde
14:40 19-04 Arcadas destino Rodoviária, via Vale Verde
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
99
Partida Cod Trajeto
14:50 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
14:50 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
14:50 02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real
15:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
15:00 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
15:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
15:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde
15:00 19-03 Arcadas destino Rodoviária, via Jardim Bianca
15:05 20-01 Rodoviária destino Arcadas
15:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
15:10 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
15:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
15:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
15:25 03-02 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira, via Jardim das Aves
15:25 21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho
15:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
15:30 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
15:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
15:30 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
15:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
15:40 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
15:40 06-03 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via Jardim Bianca
15:50 R-04 Bairro da Areia Branca destino Rodoviária, via SP-360
15:50 R-06 Bairro dos Rosa destino Rodoviária, via Estrada do Barreiro e Jd. Flamboyant
(só opera nas sextas feiras)
16:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
16:00 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
16:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
16:00 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca
16:00 18-01 Rodoviária destino Santa Maria
16:05 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
16:05 04-01 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil
16:05 02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real
16:05 20-01 Rodoviária destino Arcadas
16:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
16:10 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
16:10 05-02 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via Jardim Bianca
16:15 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
16:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
16:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
16:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
16:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
16:30 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
100
Partida Cod Trajeto
16:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
16:40 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
16:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
16:40 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
16:40 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
16:40 17-01 Santa Maria destino Rodoviária
16:40 06-03 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via Jardim Bianca
16:55 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
17:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
17:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde
17:00 09-03 Rodoviária destino Marchiori, via Vale Verde
17:00 21-04 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Camandocaia
17:00 R-01 Rodoviária destino Fazenda Santo Antonio, via Pantaleão
17:05 20-01 Rodoviária destino Arcadas
17:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
17:10 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
17:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
17:10 18-01 Rodoviária destino Santa Maria
17:10 05-02 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via Jardim Bianca
17:15 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
17:15 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
17:15 04-01 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil
17:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
17:20 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
17:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
17:30 10-01 Marchiori destino Rodoviária
17:35 22-03 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Jardim Camandocaia
17:40 17-01 Santa Maria destino Rodoviária
17:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
17:40 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
17:40 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
17:40 06-03 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via Jardim Bianca
17:50 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
17:50 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
17:50 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
17:50 02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real
18:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
18:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde
18:00 09-03 Rodoviária destino Marchiori, via Vale Verde
18:00 R-02 Fazenda Santo Antonio destino Rodoviária, via Pantaleão
18:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
18:10 18-01 Rodoviária destino Santa Maria
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
101
Partida Cod Trajeto
18:10 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
18:10 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
18:10 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca
18:10 05-02 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via Jardim Bianca
18:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
18:15 21-01 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício)
18:20 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
18:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
18:25 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
18:30 10-01 Marchiori destino Rodoviária
18:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
18:30 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
18:30 02-03 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Adélia / Figueira
18:35 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
18:35 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
18:35 19-01 Arcadas destino Rodoviária
18:40 20-04 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bianca
18:40 17-01 Santa Maria destino Rodoviária
18:50 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
18:50 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
19:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
19:00 18-01 Rodoviária destino Santa Maria
19:10 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
19:10 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
19:10 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
19:10 11-01 Rodoviária destino Vale Verde
19:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
19:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
19:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
19:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
20:00 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
20:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
20:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
20:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
20:15 20-03 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim São Dimas
20:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
20:30 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca
20:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
20:45 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
20:55 19-02 Arcadas destino Rodoviária, via São Dimas
21:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
21:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
102
Partida Cod Trajeto
21:15 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
21:15 23-01 Jardim Silmara destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adélia/Figueira
21:15 21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho
21:15 01-04 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira
21:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
21:30 20-04 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bianca
22:00 25-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Arcadas, via São Dimas
22:00 19-03 Arcadas destino Rodoviária, via Jardim Bianca
22:00 20-06 Jardim das Aves (Lanifício) destino Arcadas
22:05 24-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira
22:05 22-02 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Pinheirinho
22:05 02-03 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Adélia / Figueira
22:10 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
22:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
22:40 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
22:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
23:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
23:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
Tabela 3. Relação de partidas, por trajeto, em sábados
Partida Cod Trajeto
04:15 23-01 Jardim Silmara destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adélia/Figueira
04:15 21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho
05:05 24-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira
05:05 26-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim São Dimas
05:05 22-02 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Pinheirinho
05:10 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
05:15 17-01 Santa Maria destino Rodoviária
05:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
05:30 19-01 Arcadas destino Rodoviária
05:40 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
05:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
05:40 20-01 Rodoviária destino Arcadas
05:50 09-01 Rodoviária destino Marchiori
06:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
06:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
06:00 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
06:00 19-01 Arcadas destino Rodoviária
06:00 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
06:00 R-01 Rodoviária destino Fazenda Santo Antonio, via Pantaleão
06:05 02-03 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Adélia / Figueira
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
103
Partida Cod Trajeto
06:15 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
06:15 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
06:15 17-01 Santa Maria destino Rodoviária
06:20 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
06:20 10-01 Marchiori destino Rodoviária
06:20 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
06:30 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
06:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
06:30 19-01 Arcadas destino Rodoviária
06:30 R-02 Fazenda Santo Antonio destino Rodoviária, via Pantaleão
06:35 20-01 Rodoviária destino Arcadas
06:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
06:45 12-01 Vale Verde destino Rodoviária
06:45 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
06:50 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
06:50 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
06:50 09-01 Rodoviária destino Marchiori
06:50 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
07:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
07:00 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
07:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
07:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
07:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
07:00 04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves
07:00 19-01 Arcadas destino Rodoviária
07:00 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
07:20 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
07:20 10-01 Marchiori destino Rodoviária
07:25 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
07:25 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
07:25 04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves
07:25 01-03 Jardim Brasil Destino Jardim Silmara, via Jardim Real e Pinheirinho
07:30 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
07:30 12-01 Vale Verde destino Rodoviária
07:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
07:30 20-01 Rodoviária destino Arcadas
07:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
07:40 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
07:50 20-04 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bianca
08:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
08:00 19-01 Arcadas destino Rodoviária
08:00 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
104
Partida Cod Trajeto
08:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
08:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
08:00 09-01 Rodoviária destino Marchiori
08:00 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
08:10 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
08:15 19-03 Arcadas destino Rodoviária, via Jardim Bianca
08:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
08:20 20-01 Rodoviária destino Arcadas
08:20 10-02 Marchiori destino Rodoviária, via Vale Verde
08:25 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
08:30 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca
08:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
08:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
08:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
08:40 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
08:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
08:40 04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves
08:45 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
08:45 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
08:50 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
09:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
09:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
09:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
09:00 24-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira
09:10 20-01 Rodoviária destino Arcadas
09:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
09:20 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
09:20 03-02 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira, via Jardim das Aves
09:20 21-03 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adelia /Figueira
09:25 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
09:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
09:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
09:30 04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves
09:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
09:40 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
09:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
10:00 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
10:00 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
10:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
10:00 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
10:00 03-02 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira, via Jardim das Aves
10:00 04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
105
Partida Cod Trajeto
10:00 21-03 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adelia /Figueira
10:10 11-01 Rodoviária destino Vale Verde
10:10 20-05 Rodoviária Destino Arcadas, via Vale Verde
10:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
10:15 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
10:30 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
10:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
10:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
10:30 21-04 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Camandocaia
10:35 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
10:50 19-01 Arcadas destino Rodoviária
10:55 11-01 Rodoviária destino Vale Verde
10:55 06-02 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via Vale Verde
11:00 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
11:00 21-04 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Camandocaia
11:00 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
11:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
11:10 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca
11:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
11:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
11:15 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
11:25 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
11:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
11:30 09-01 Rodoviária destino Marchiori
11:30 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
11:30 05-03 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via Vale Verde
11:35 22-03 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Jardim Camandocaia
11:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
11:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
11:40 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
12:00 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
12:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
12:00 10-01 Marchiori destino Rodoviária
12:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde
12:00 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
12:00 04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves
12:00 R-01 Rodoviária destino Fazenda Santo Antonio, via Pantaleão
12:05 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
12:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
12:10 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
12:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
12:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
106
Partida Cod Trajeto
12:30 12-01 Vale Verde destino Rodoviária
12:30 09-02 Rodoviária destino Marchiori, via Jardim Bianca
12:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
12:40 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
12:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
12:45 21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho
12:50 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
13:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
13:00 10-01 Marchiori destino Rodoviária
13:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
13:00 24-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira
13:00 R-02 Fazenda Santo Antonio destino Rodoviária, via Pantaleão
13:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
13:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
13:20 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
13:20 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
13:20 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
13:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
13:20 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
13:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
13:30 06-03 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via Jardim Bianca
13:35 22-02 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Pinheirinho
13:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
13:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
14:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
14:00 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
14:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
14:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
14:10 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
14:10 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
14:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
14:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
14:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
14:30 20-04 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bianca
14:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
14:40 04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves
14:40 10-02 Marchiori destino Rodoviária, via Vale Verde
14:50 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
14:50 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
14:50 02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real
15:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
15:00 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
107
Partida Cod Trajeto
15:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
15:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde
15:00 19-03 Arcadas destino Rodoviária, via Jardim Bianca
15:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
15:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
15:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
15:25 03-02 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira, via Jardim das Aves
15:25 21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho
15:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
15:30 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
15:30 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
15:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
15:30 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
15:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
15:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
16:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
16:00 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
16:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
16:00 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca
16:00 18-01 Rodoviária destino Santa Maria
16:05 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
16:05 04-01 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil
16:05 02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real
16:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
16:15 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
16:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
16:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
16:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
16:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
16:30 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
16:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
16:40 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
16:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
16:40 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
16:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
16:40 17-01 Santa Maria destino Rodoviária
16:55 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
17:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
17:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde
17:00 09-03 Rodoviária destino Marchiori, via Vale Verde
17:00 21-04 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Camandocaia
17:00 R-01 Rodoviária destino Fazenda Santo Antonio, via Pantaleão
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
108
Partida Cod Trajeto
17:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
17:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
17:10 18-01 Rodoviária destino Santa Maria
17:15 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
17:15 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
17:15 04-01 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil
17:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
17:20 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
17:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
17:35 22-03 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Jardim Camandocaia
17:40 17-01 Santa Maria destino Rodoviária
17:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
17:40 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
17:50 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
17:50 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
17:50 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
17:50 02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real
18:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
18:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde
18:00 09-03 Rodoviária destino Marchiori, via Vale Verde
18:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
18:10 18-01 Rodoviária destino Santa Maria
18:10 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
18:10 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
18:10 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca
18:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
18:15 21-01 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício)
18:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
18:20 R-02 Fazenda Santo Antonio destino Rodoviária, via Pantaleão
18:25 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
18:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
18:30 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
18:30 02-03 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Adélia / Figueira
18:35 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
18:35 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
18:35 19-01 Arcadas destino Rodoviária
18:40 17-01 Santa Maria destino Rodoviária
18:50 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
18:50 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
19:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
19:00 18-01 Rodoviária destino Santa Maria
19:10 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
109
Partida Cod Trajeto
19:10 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
19:10 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
19:10 11-01 Rodoviária destino Vale Verde
19:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
19:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
19:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
19:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
19:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
20:00 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
20:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
20:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
20:15 20-03 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim São Dimas
20:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
20:30 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca
20:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
20:45 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
20:55 19-02 Arcadas destino Rodoviária, via São Dimas
21:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
21:15 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
21:15 23-01 Jardim Silmara destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adélia/Figueira
21:15 21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho
21:15 01-04 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira
21:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
21:30 20-04 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bianca
22:00 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
22:00 19-03 Arcadas destino Rodoviária, via Jardim Bianca
22:00 20-06 Jardim das Aves (Lanifício) destino Arcadas
22:05 22-02 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Pinheirinho
22:05 02-03 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Adélia / Figueira
22:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
22:40 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
22:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
23:00 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
23:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
Tabela 4. Relação de partidas, por trajeto, em domingos e feriados
Partida Cod Trajeto
05:05 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
05:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
05:30 19-01 Arcadas destino Rodoviária
05:40 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
110
Partida Cod Trajeto
05:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
06:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
06:00 19-01 Arcadas destino Rodoviária
06:00 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
06:15 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
06:15 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
06:20 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
06:35 20-01 Rodoviária destino Arcadas
06:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
06:45 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
06:50 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
06:50 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
06:50 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
07:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
07:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde
07:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
07:00 19-01 Arcadas destino Rodoviária
07:00 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
07:20 12-01 Vale Verde destino Rodoviária
07:25 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
07:25 04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves
07:25 01-03 Jardim Brasil Destino Jardim Silmara, via Jardim Real e Pinheirinho
07:30 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
07:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
07:30 20-01 Rodoviária destino Arcadas
07:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
07:40 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
08:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
08:00 19-01 Arcadas destino Rodoviária
08:00 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
08:00 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
08:00 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
08:10 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
08:15 19-03 Arcadas destino Rodoviária, via Jardim Bianca
08:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
08:20 20-01 Rodoviária destino Arcadas
08:30 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca
08:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
08:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
08:40 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
08:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
08:45 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
111
Partida Cod Trajeto
08:45 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
08:50 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
09:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
09:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
09:10 20-01 Rodoviária destino Arcadas
09:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
09:20 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
09:20 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
09:25 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
09:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
09:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
10:00 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
10:00 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
10:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
10:00 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
10:00 04-03 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Jardim das Aves
10:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
10:30 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
10:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
10:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
10:30 21-04 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Camandocaia
10:50 19-01 Arcadas destino Rodoviária
10:55 11-01 Rodoviária destino Vale Verde
11:00 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
11:00 21-04 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Jardim Camandocaia
11:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
11:10 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca
11:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
11:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
11:25 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
11:30 12-01 Vale Verde destino Rodoviária
11:30 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
11:35 22-03 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Jardim Camandocaia
11:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
11:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
11:40 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
12:00 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
12:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
12:00 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
12:00 04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves
12:05 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
12:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
112
Partida Cod Trajeto
12:10 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
12:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
12:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
12:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
12:40 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
12:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
12:50 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
13:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
13:10 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
13:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
13:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
13:20 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
13:20 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
13:20 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
13:20 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
13:35 22-02 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil, via Pinheirinho
13:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
13:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
13:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
14:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
14:00 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
14:10 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
14:10 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
14:10 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
14:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
14:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
14:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
14:40 04-02 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil, via Vila Nova / Jardim das Aves
14:50 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
14:50 22-01 Jardim das Aves (Lanifício) destino Jardim Brasil
14:50 02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real
15:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
15:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
15:10 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
15:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
15:25 03-02 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira, via Jardim das Aves
15:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
15:30 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
15:30 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
15:30 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
15:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
15:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
113
Partida Cod Trajeto
15:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
16:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
16:00 07-01 Rodoviária destino Três Pontes
16:00 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca
16:00 18-01 Rodoviária destino Santa Maria
16:05 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
16:05 04-01 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil
16:05 02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real
16:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
16:10 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
16:15 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
16:20 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
16:30 08-01 Três Pontes destino Rodoviária
16:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
16:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
16:40 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
16:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
16:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
16:40 17-01 Santa Maria destino Rodoviária
17:00 11-01 Rodoviária destino Vale Verde
17:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
17:10 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
17:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
17:10 18-01 Rodoviária destino Santa Maria
17:15 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
17:15 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
17:15 04-01 Jardim Adélia/Figueira destino Jardim Brasil
17:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
17:20 12-01 Vale Verde destino Rodoviária
17:40 17-01 Santa Maria destino Rodoviária
17:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
17:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
17:40 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
17:40 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
17:50 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
17:50 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
17:50 02-02 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Jardim Real
18:10 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
18:10 18-01 Rodoviária destino Santa Maria
18:10 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
18:10 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
18:10 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
114
Partida Cod Trajeto
18:10 20-02 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bandeirantes
18:25 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
18:30 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
18:30 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
18:30 02-03 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Adélia / Figueira
18:35 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
18:35 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
18:35 19-01 Arcadas destino Rodoviária
18:40 17-01 Santa Maria destino Rodoviária
18:50 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
19:00 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
19:00 18-01 Rodoviária destino Santa Maria
19:10 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
19:10 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
19:10 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
19:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
19:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
19:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
19:40 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
20:00 01-01 Jardim Brasil destino Jardim Silmara
20:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
20:15 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
20:15 20-03 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim São Dimas
20:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
20:30 16-01 Rodoviária destino Silvestre IV, via Jardim Bianca
20:40 02-01 Jardim Silmara destino Jardim Brasil
20:45 15-01 Silvestre IV destino Rodoviária, via Jardim Bianca
21:00 13-01 Jardim Bianca destino Rodoviária
21:15 01-04 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Adélia/Figueira
21:30 14-01 Rodoviária destino Jardim Bianca
21:30 20-04 Rodoviária destino Arcadas, via Jardim Bianca
21:35 19-02 Arcadas destino Rodoviária, via São Dimas
21:45 03-01 Jardim Brasil destino Jardim Adélia/Figueira
21:45 23-01 Jardim Silmara destino Jardim das Aves (Lanifício), via Adélia/Figueira
21:45 21-02 Jardim Brasil destino Jardim das Aves (Lanifício), via Pinheirinho
22:00 19-03 Arcadas destino Rodoviária, via Jardim Bianca
22:00 20-06 Jardim das Aves (Lanifício) destino Arcadas
22:05 02-03 Jardim Silmara destino Jardim Brasil, via Adélia / Figueira
22:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
22:30 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
22:40 01-02 Jardim Brasil destino Jardim Silmara, via Jardim Real
22:40 19-01 Arcadas destino Rodoviária
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
115
Partida Cod Trajeto
23:00 06-01 Rodoviária destino Jardim São Dimas, via SP 95
23:30 05-01 Jardim São Dimas destino Rodoviária, via SP 95
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
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3. Especificação mínima para instalações de Garagem
Neste item são apresentadas as especificações técnicas da infraestrutura básica necessária
para instalação e operação da garagem de ônibus a ser implantada pela concessionária
para início da prestação do serviço de transporte público coletivo de passageiros no
Município de Amparo.
Ressalte-se que no caso de ser utilizada garagem já existente, na qual operem outros
serviços de transporte, as especificações mínimas a seguir descritas deverão ser atendidas
para a frota do serviço de transporte coletivo objeto da Concessão, mesmo que a licitante
venha a realizar outros serviços de transporte a partir da mesma instalação.
3.1. Dimensões e instalações gerais
A área do terreno deve atender satisfatoriamente às necessidades da operação, manutenção
e guarda dos veículos, considerando-se um padrão de 70 m² (setenta metros quadrados) por
veículo da frota total (operacional e reserva), independente do seu tipo.
A garagem deverá dispor de áreas de estacionamento, de abastecimento, lavagem,
manutenção, administração, entre outras, conforme caracterizados neste anexo.
Considerando a conveniência de redução dos custos operacionais com percursos ociosos
entre os terminais das linhas e a garagem, bem como aspectos jurisdicionais de controle
público do Município de Amparo sobre as atividades da concessionária nas suas
instalações, incluindo o exercício da fiscalização e eventual assunção do serviço, em face de
intervenção, a garagem deverá ser instalada no território do Município de Amparo.
A garagem deverá ser instalada em área fechada delimitada para estacionamento da
totalidade dos veículos, sendo permitida a utilização de pátio de estacionamento adicional,
localizado em outro terreno, também fechado, para a guarda dos veículos, como
complementação da área da garagem.
O piso do pátio, tanto da garagem como de pátio de estacionamento complementar, caso
houver, não poderá ser em terra, devendo ser pavimentado em asfalto, concreto, piso de
blocos articulados ou paralelepípedo. De forma provisória, durante um prazo de até 6
meses iniciais a partir do início de operação poderá ser utilizado piso em brita e instalações
provisórias até que, neste prazo seja edificada garagem definitiva.
3.2. Instalações
3.2.1. Posto de abastecimento
Área coberta e pavimentada, com no mínimo 1 (uma) bomba para abastecimento de diesel,
dotada de marcador de vazão e perfeito sistema de escoamento que permita a retenção e
separação de despejos de óleo combustível, de modo a evitar o seu lançamento na rede
pública de esgoto e galeria de águas pluviais.
3.2.2. Lavagem
Área destinada para lavagem com reservatório de água e sistema de escoamento de 100%
das águas servidas com instalação retentora e separadora de despejos como graxa, óleo e
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
117
outras substâncias, de modo a evitar o seu lançamento na rede pública de esgoto, galeria
de águas pluviais ou diretamente no solo.
3.2.3. Lubrificação e lavagem de peças
A área de lavagem de peças deve permitir que se faça a limpeza de componentes com jatos
de água quente/fria ou por imersão com equipamento específico que não desprenda gases
nocivos à saúde do operador e ao meio ambiente.
As paredes da área de lavagem devem ser revestidas de cerâmica, devendo ainda existir
uma mureta para proteção do trabalhador, também revestida com cerâmica, quando não
forem utilizadas máquinas específicas de lavagem.
Ambas as áreas devem contar ainda com um perfeito sistema de escoamento de águas
servidas, com instalação retentora e separadora de despejos como graxa, óleo e outras
substâncias, de modo a evitar o seu lançamento na rede pública de esgoto, galeria de águas
pluviais ou diretamente no solo.
3.2.4. Área para serviços de manutenção (oficinas)
Área coberta, exclusivamente destinada aos serviços de manutenção, com pontos de
fornecimento de ar comprimido e eletricidade e dotada de valeta e/ou elevador.
3.2.5. Funilaria e pintura
A área de funilaria e pintura deve ter sua construção isolada das demais áreas da oficina e
possuir perfeito sistema de exaustão com filtros, a fim de evitar poluição sonora e
ambiental.
Estas instalações são facultativas, na medida em que a empresa poderá se valer de serviços
contratados realizados externamente à garagem.
3.2.6. Almoxarifado
Área fechada e reservada para uso específico de estocagem de peças e materiais.
3.2.7. Instalações operacionais e administrativas
Área destinada aos serviços administrativos, relativos a Pessoal, Estatística, Recebedoria,
Zeladoria, Treinamento, etc. Para efeito do dimensionamento desta área considera-se
aceitável o mínimo de 5 m² por funcionário administrativo.
A garagem deverá contar ainda com instalações de apoio como: sanitários, vestiário,
ambulatório e refeitório para os funcionários, sem prejuízo de outras definidas na legislação
trabalhista específica.
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
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4. Especificação básica para frota (“Manual de Normas e Especificações da Frota de
Transporte Coletivo”)
Este Manual indica as especificações técnicas mínimas a serem atendidas pelos veículos de
transporte coletivo a serem utilizados na prestação dos serviços de transporte coletivo de
passageiros no Município.
Sua elaboração decorre da necessidade de serem adotadas especificações veiculares
compatíveis com o estado da arte no que concerne às características técnicas e aos avanços
tecnológicos oferecidos pelos fabricantes de ônibus, assim como pelas normas técnicas e
pela legislação correlata.
Este documento poderá ser alterado durante a vigência da concessão para incorporar
alterações nas especificações técnicas dos veículos em função da periódica incorporação de
inovações oferecidas pelos fabricantes de ônibus e pela indústria automotiva, de novos
componentes e métodos derivados de inovações tecnológicos e as inovações periódicas de
concepções veiculares em oferta no mercado, além de mudanças nas normas técnicas e na
legislação correlata, que venham a atender o interesse público proporcionando melhorias
no atendimento aos usuários.
As especificações foram elaboradas de maneira a atender aos interesses da população, nos
aspectos de conforto, segurança, capacidade de transporte e economia, a partir das
especificações básicas já estabelecidas em instrumentos de regulação e de contratação dos
serviços de transporte coletivo.
4.1. Tipologia da frota
Ficam definidos os seguintes tipos de veículos para a composição da frota do serviço
municipal de transporte coletivo de Amparo:
a) Ônibus Convencional;
b) Midiônibus (ou Micrão); e
c) Microônibus.
4.2. Especificações gerais
Os veículos que compõem a frota do sistema de transporte deverão estar adequados às
condições do sistema viário, do pavimento, da geografia (topografia) e outros elementos
importantes das operações urbanas específicas da cidade de Amparo.
Os veículos deverão estar providos de dispositivos e/ou materiais que garantam a
segurança dos usuários e operadores no caso de eventuais acidentes.
Além das características básicas apresentadas neste Manual, toda concepção do chassi,
carroceria e seus componentes deverão obedecer rigorosamente às legislações e normas
específicas. Outras concepções de veículos e seus componentes, não previstas neste
Manual, poderão ser incorporadas futuramente, desde que verificadas as suas vantagens
sobre aquelas aqui exigidas.
Todos os veículos deverão possuir suporte, dispositivos e demais componentes para a
implantação de leitor de cartões, bem como dispositivos de bloqueio de passagem de
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
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pessoas (catraca) compatíveis com a tecnologia a ser adotada pelo Sistema de Bilhetagem
Eletrônica a ser implantado no serviço municipal de transporte coletivo.
A Prefeitura Municipal de Amparo poderá estabelecer normas específicas para a
padronização de pintura dos ônibus, bem como de todos os elementos de comunicação
visual associados aos serviços de transporte coletivo.
4.3. Especificações detalhadas
São apresentadas a seguir as especificações detalhadas, observando a seguinte estrutura:
a) As características gerais se aplicam a todos os tipos de veículos;
b) As características específicas trazem observações particulares aplicadas a um tipo de
veículo, quando necessário.
Especificações Características Gerais Características Específicas
1. Chassi / Plataforma
1.1. Direção
Acionamento Assistência hidráulica integrada e limitação no final de seu curso.
1.2. Suspensão
Tipo Pneumática, feixe de molas ou mista.
Amortecedores Telescópico de dupla ação.
Barra estabilizadora Opcional na suspensão traseira.
1.3. Freio
Sistema principal Pneumático ou hidráulico de duplo circuito independente, assistido pneumaticamente ou então a vácuo.
1.4. Motor
Capacidade Deverá fornecer ao veículo a energia necessária para atender aos requisitos de desempenho com menor consumo específico de combustível.
Sistema de arrefecimento Por circulação de água, com termostato.
Tubulação de escape Preferencialmente localizado atrás e do lado esquerdo superior do veículo, podendo ser também, com o cano de descarga voltado para o pavimento do lado esquerdo do veículo.
Localização Não deverá comprometer os
aspectos de conforto e segurança dos usuários, bem como o embarque, a locomoção interna e o desembarque do veículo. No caso da eventual utilização de motor dianteiro, deverá ser dada especial atenção à concepção do capuz, principalmente no que tange à
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
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Especificações Características Gerais Características Específicas
questão termo-acústica.
1.5. Combustível
Diesel Independente do tipo de
combustível, o veículo deverá dispor de tecnologia que
proporcione atendimento integral aos limites de emissões de gases, material particulado e índices de ruído, estabelecidos pela legislação vigente.
GNV O ônibus movido a GNV deverá estar provido de um indicador de combustível, em local protegido e de fácil visualização.
O posicionamento dos cilindros de armazenagem, bem como os suportes de sustentação, devem estar dispostos de modo a proporcionar fácil acesso à manutenção.
Devem ser atendidas todas as normas de segurança específicas para cilindros de armazenagem de
combustível, válvulas de segurança e tubulações integrantes do sistema, além dos aspectos envolvidos no abastecimento.
1.6. Transmissão
Tipo Mecânica ou automática
1.7. Eixos
Tipo Dimensionado para atendimento à
Lei de Carga por Eixo (Lei da Balança) e resistir ao maior valor de carga estática, equivalente ao veículo lotado
O eixo traseiro deverá possuir rodagem dupla.
1.8. Sistema elétrico
Tipo Tensão nominal mínima de 24 V, fornecendo energia necessária para atender o nível de iluminação interna do veículo, bem como os
demais equipamentos e acessórios agregados ao veículo.
Admite-se para microônibus tensão nominal mínima de 12 V.
Dimensionado para operar com sistema de arrecadação automática (Validador Eletrônico), controles de movimentação da frota (rastreamento) e sistema de ar condicionado.
1.9. Acessórios
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
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Especificações Características Gerais Características Específicas
Tipo Equipado com um registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo (tacógrafo), preferencialmente do tipo eletrônico com registros magnéticos.
Mínimo 1 (um) extintor de incêndio com carga de pó químico de 4
(quatro) quilogramas, em local sinalizado e de fácil acesso ao motorista e passageiros.
Caso seja utilizada transmissão automática, deverá ser implementado um apoio para o pé esquerdo do motorista.
2. Carroceria
2.1. Peso e dimensões gerais
Limites Definidos pelas Resoluções do CONTRAN e CONMETRO
Altura interna Mínima de 2.030 mm
Ângulo de entrada e saída Mínimo de 8º
Comprimento Variável de acordo com o modelo do chassi
2.2. Chapeamento externo
Chapas Alumínio, aço carbono ou outro material de alta resistência e durabilidade.
Estanqueidade Não será admitida a penetração de água, ar e poeira no interior do veículo.
2.3. Compartimento de passageiros
Limites Definidos pelas Resolução do CONMETRO
Taxa de ocupação Máxima: 7 passageiros em pé/ m²
Capacidade Variável de acordo com o modelo do chassi
Corredor Largura mínima: 650 mm
Revestimento Definidos pelas Resolução do CONMETRO
2.4. Portas
Quantidade Mínimo: 2 portas duplas, com acionamento independente.
"Pega-mãos" Fixação nas laterais para facilidade no embarque e desembarque
2.5. Degraus
Revestimento Antiderrapante
Acabamento Cantos arredondados, arestas com reforço externo e frisos antiderrapantes na cor amarela
1º degrau Altura máxima com pavimento em nível: 450 mm (tolerância 5%)
Demais degraus Altura máxima: 300 mm (tolerância 5%)
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
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Especificações Características Gerais Características Específicas
Profundidade Mínimo: 270 mm
2.6. Janelas, para-brisa e vidro traseiro
Tipo Vidros de segurança, em conformidade com as resoluções do CONTRAN e normas da ABNT.
Ônibus convencional deve ter no mínimo 3 janelas de emergência.
Midibus e microônibus devem ter no mínimo 2 janelas de emergência.
Vidro traseiro Obrigatório
Conforto Exceto para-brisa, os demais
vidros podem ser escurecidos em conformidade com as resoluções do CONTRAN
2.7. Bancos de passageiros
Tipo Anatômicos, com assento e encosto e protetor de cabeça estofados.
Admite-se a utilização de bancos de plástico moldado ou similar e que sejam construídos anatomicamente.
Bancos reservados Diferenciados, com pega-mão ou encosto ou ainda protetor de cabeça na cor amarela.
2.8. Colunas, balaústre, corrimãos e "pega-mãos"
Tipo Concepção, características funcionais e construtivas devem atender normas de segurança, conforto e as Resoluções do CONMETRO
Localização Ao longo do veículo e nas portas
À ré do posto de comando
Na frente da poltrona voltada ao poço dos degraus
2.9. Posto de comando
Disposição Banco do motorista e comandos
devem atender regras de ergonomia, normas específicas e as Resoluções do CONMETRO
Segurança Cinto de segurança retrátil para o motorista
O triangulo de segurança e o extintor de incêndio devem estar posicionados em local de fácil acesso ao motorista e aos passageiros
2.10. Painel de controles
Tipo Disposições e características devem atender padrões ergonômicos e normas específicas
Segurança Provido de luzes indicadoras que acendam sempre que um subsistema for acionado
2.11. Posto de cobrança
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
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Especificações Características Gerais Características Específicas
Equipamento de controle Catraca com registrador mecânico de contagem de giro e dispositivo que permita a passagem de lacre metálico.
Equipamentos do Sistema de Bilhetagem Eletrônica
Conforme determinações da Concedente.
2.12. Ventilação
Natural Escotilhas no teto
Artificial Mínimo: um ventilador elétrico para desembaçamento do para-
brisa
Sistema de ventilação e exaustão
forçadas com acionamento elétrico pelo motorista, que assegure a renovação do ar.
2.13. Iluminação interna
Luminosidade Mínimo: 140 lux (medido a 1.000 mm do nível do piso)
Degraus Mínimo: 80 lux
Reflexos No posto do motorista admite-se uma iluminação uniforme com índice de luminosidade não inferior a 30 lux
Não deve ter reflexos no para-brisa ou efeitos prejudiciais ao motorista ou no embarque e desembarque dos passageiros
2.14. Comunicação interna
Solicitação de parada Sinais ótico e sonoro, temporizado, acionados por cordões de campainha e/ou interruptores
2.15. Iluminação externa e sinalização
Tipo Devem atender regulamentações vigentes
Lanterna de freio elevada ("brake light")
Conjugada ao sistema de luzes de freio
2.16. Comunicação e identidade visual externa
Caixa de vista Iluminação tipo fluorescente Preferencialmente digital.
Indicação de destino e número da linha
Padronização os veículos deverão ser pintados e conter elementos gráficos de comunicação e informação visual de acordo com portaria específica
2.17. Caixas de rodas, para-lamas, aventais das rodas e para-choques
Tipo Devem atender regulamentações vigentes
Material de alta resistência e durabilidade com tratamento anticorrosivo e anti-ruidos.
2.18. Conexão para reboque
Localização Parte dianteira do veículo
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
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Especificações Características Gerais Características Específicas
Capacidade de suporte Operação de reboque em carga máxima, em rampa de até 6%.
2.19. Tampas de inspeção
Localização No piso do veículo, livre de obstruções.
Para microônibus de acordo com especificações do fabricante
Segurança Fechos embutidos, sem saliências
2.20. Compartimento das baterias
Tipo Fechado, estanque à água e sujeira
e ventilado
2.21. Acessórios da carroceria
Cesto de lixo Facultativo. Se existir, não deve constituir risco aos usuários ou obstruir a passagem e ser removível.
Espelho Deve ter espelho retrovisor convexo junto as portas
Automação Deverá dispor de dispositivos e instalações que permitam a instalação de equipamentos eletrônicos.
2.22. Dispositivos para acessibilidade universal
Circulação interna Espaço mínimo reservado para cadeira de rodas: 1.200 mm x 860 mm, complementado com área de manobra de 1 m², conforme "lay out" específico
Elevação O veículo deverá ser equipado com um elevador para acesso da Pessoa Portadora de Deficiência (PPD) e sua concepção, características funcionais e construtivas devem atender os padrões de segurança, conforto e normatização específica definidos na legislação.
Fixação da cadeira Manuseio fácil e seguro
Solidário a estrutura do veículo
A ancoragem da cadeira deverá resistir o estado de inércia e atender regulamentação específica.
Não deve causa danos à cadeira.
Posicionar a cadeira longitudinalmente no sentido da marcha do veículo.
Dispositivos de segurança Deve possuir dispositivo que
impossibilite a movimentação do veículo, quando o elevador estiver em movimento.
Deve haver cinto de segurança retrátil de 3 pontos de fixação na estrutura do veículo.
Deve possuir corrimão paralelo ao piso instalado em toda a extensão do espaço reservado
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
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5. Especificação referencial para o Sistema de Bilhetagem Eletrônica
Neste item é apresentada a especificação técnica básica do Sistema de Bilhetagem
Eletrônica – SBE que deverá ser implantado, como condição obrigatória, pela
concessionária em até 12 meses a contar da data de início da prestação do serviço de
transporte público coletivo de passageiros do Município de Amparo.
O futuro concessionário deverá apresentar um projeto básico do SBE à Prefeitura Municipal
de Amparo mediante um provedor de tecnologia. Alterações nesta especificação referencial
sugeridas pelo provedor de tecnologia poderão ser aceitas, desde que devidamente
justificadas.
5.1. Funcionalidade geral
O SBE deverá atender às seguintes funcionalidades:
a) Deve permitir a cobrança das tarifas do sistema de transporte coletivo através do
débito de créditos de tarifas previamente pagas e carregadas em cartão inteligente
(“smart cards”). Os cartões inteligentes deverão ser recarregáveis e, em caso de perda,
deverão poder ser cancelados e reemitidos para o usuário, sem perda dos créditos
existentes.
b) Os débitos das tarifas de viagem deverão ser realizados através de equipamentos
eletrônicos embarcados nos ônibus para validação dos créditos de viagem,
denominados validadores. Os validadores serão posicionados dentro dos ônibus,
próximos à catraca. O usuário, ao entrar no ônibus, transfere dados de seu cartão
inteligente ao validador através de uma simples aproximação sem necessidade de
contato físico, para que seja realizado o processo de validação: o validador realiza a
leitura dos dados contidos no cartão, faz a verificação de validade do cartão, deduz a
tarifa da viagem, atualiza os dados de integração, verifica e atualiza o saldo de créditos
do cartão e posteriormente libera a catraca ao passageiro. Cada transação deverá ser
armazenada na memória do validador.
c) Os usuários de vales transporte e estudantes deverão ter seus dados cadastrados e
suas características específicas incluídas nas informações armazenadas no cartão
inteligente (Sistema de Cadastramento).
d) No caso de usuários com direito constitucional a gratuidade (maiores de 65 anos) e
portadores de necessidades especiais, não haverá obrigatoriedade de cadastro prévio,
porém o sistema deverá permitir que esta funcionalidade seja implantada.
e) No caso dos usuários com direito à gratuidade que não se utilizarem do cartão, o
motorista ou o cobrador realizará a liberação da catraca, mediante acionamento de
botoeira, após a apresentação por parte do usuário de sua carteira de identidade.
f) Para usuários que não possuam cartão, a cobrança da passagem será realizada pelo
cobrador ou pelo motorista, que fará a liberação da catraca mediante acionamento de
botoeira.
g) O sistema deverá permitir a realização de transferência entre linhas integradas do
sistema de transporte coletivo, segundo a política tarifária determinada pela
Prefeitura, que pode definir a cobrança de adicional de valor ou ser gratuita de acordo
com regras de integração como limitações de tempo e ou matrizes de integração.
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
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h) Para obtenção dos cartões eletrônicos, carregamento de créditos e cadastramento, a
concessionária deverá instalar Postos de Venda de Passagens, em locais a serem
definidos pela Prefeitura; fica desde já estabelecido que um desses postos deverá ser
implantado no Terminal Rodoviário ou em seus arredores. Estabelecimentos
comerciais poderão ser credenciados para comercialização e carregamento dos cartões.
i) A primeira via do cartão eletrônico deverá ser fornecida de forma não onerosa. No caso
de perda ou inutilização do cartão, a segunda via será cobrada, com um valor máximo
equivalente a 3 (três) vezes o valor da tarifa vigente.
j) O cartão para usuários que não tenham benefícios de redução tarifária ou que sejam
detentores de Vale Transporte poderão ser carregados com qualquer valor, sendo
estabelecida uma carga mínima quando do primeiro fornecimento equivalente ao valor
de 2 (duas) passagens.
k) No caso do cartão escolar, o seu carregamento deverá observar a cota de viagens
necessárias aos deslocamentos residência – escola – residência, durante o período
letivo, não sendo cumulativo.
l) No caso do cartão de vale transporte, o carregamento do cartão observará as cotas
definidas pelos empregadores para cada funcionário.
m) O sistema poderá ser implantado com soluções de identificação personalizada do
usuário do cartão, do tipo biométrica, de modo que seja possível a confirmação do uso
correto de benefícios de redução tarifária ou gratuidades.
n) O sistema deverá prever a possibilidade de implantação de soluções acopladas de
equipamento e sistema de rastreamento por GPS, integrado com sistema de
transmissão de dados por rádio-frequência ou telefonia celular (GRPS).
o) Cada operação de validação de um crédito de viagem deverá ser registrada no
validador, sendo os dados coletados automaticamente através de transmissão remota
para um computador na garagem da empresa operadora ao final da operação do
veículo (Sistema Garagem) ou durante a operação, caso possua sistema compatível
com essa funcionalidade.
p) Na garagem, os dados de todos os veículos serão agrupados e transmitidos
diariamente para a Central de Processamento do Sistema de Bilhetagem Eletrônica,
onde são realizadas as operações de autenticação dos créditos, atualização de contas
correntes, emissão de créditos, distribuição de créditos aos postos de venda e
processamentos subsequentes (Sistema Central de Processamento Gestão da
Bilhetagem Automática).
q) Após a consolidação, os dados são enviados para processamentos específicos que irão
proporcionar o gerenciamento do sistema.
5.2. Processos
O SBE deverá estar estruturado para atender um conjunto de processos de trabalho, a
saber:
5.2.1. Processo de gerenciamento do sistema central
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
127
Este processo deverá ser realizado por profissionais técnicos capacitados e treinados para o
melhor desempenho aceitável á nível de segurança e confiabilidade. Consiste do
processamento dos dados diários (comercialização, validação, cadastramento,
cancelamento), para o acompanhamento gerencial, operacional e financeiro do sistema.
5.2.2. Processo de cadastramento
Consiste na identificação e cadastramento de funcionários das empresas compradoras de
vale-transporte, de estudantes e, também, de usuários comuns que optarem pelo uso dos
cartões eletrônicos.
5.2.3. Processo de distribuição e comercialização
Compreende toda a operacionalização dos postos de venda integrados em rede que
possibilitam aos usuários o carregamento dos cartões com os valores para pagamento das
tarifas das viagens.
5.2.4. Processo de validação
Consiste na autorização da passagem pelo validador no momento em que o usuário
aproxima o seu cartão, desde que contenha créditos e esteja dentro do prazo de validade,
ocorrendo dessa maneira o débito do valor correspondente a tarifa do serviço e a
consequente liberação do bloqueio da catraca.
5.2.5. Processo de comunicação
Consiste nas ações de transmissão de dados que são realizadas ao longo dos processos do
sistema de bilhetagem, quer seja: entre o validador e o computador de garagem (Sistema
Garagem); entre o computador de garagem e a central de processamento (Sistema Central),
entre os postos de venda e a central de processamento e entre o Sistema Central e seu
“espelho” (servidor de duplicação de dados implantado nas dependências da Prefeitura
Municipal de Amparo).
5.2.6. Processos de garagem
Compreende o pré-processamento das informações recebidas dos validadores dos ônibus
para ser processado no Sistema Central.
5.3. Elementos físicos
Os elementos físicos são compostos por:
5.3.1. Meios de pagamento
Os meios de pagamento empregados serão os cartões inteligentes sem contato (smart card
contact less) através dos quais o usuário realiza a interface com o equipamento validador,
instalado nos veículos, para liberação da passagem, mediante leitura/gravação dos créditos
de transporte adquiridos previamente.
5.3.2. Validador
É o equipamento que realiza a leitura e validação do meio de pagamento empregado através
de hardware e software específico e outras funções, como: (i) verifica a existência de crédito
de viagem ou benefício, (ii) libera a catraca, (iii) realiza gravação de dados relativos à
validação e (iv) armazena as informações sobre todas as transações realizadas.
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
128
5.3.3. Catraca eletromecânica
É o equipamento responsável pela liberação da passagem do usuário quando autorizada
pelo processo de validação, ou o seu bloqueio, caso contrário.
5.3.4. Equipamentos de comunicação
Conjunto de equipamentos e instalações que realizam a transferência automática dos dados
entre os validadores e os computadores do Sistema de Garagem, destes com a Central de
Processamento e desta para o Sistema de Distribuição e Cadastramento.
5.3.5. Computadores e periféricos
São os instrumentos utilizados nos processos de operação e desenvolvimento de softwares,
armazenamento e processamento de informações, operações de cadastramento e
comercialização, entre outras.
5.4. Sistemas de processamento de dados
5.4.1. Sistema de gestão
Sistema que contempla atividades de geração de créditos de viagens tanto dos créditos
comercializados como a autorização dos benefícios e isenções; envolve todo o processo de
controle financeiro da arrecadação após a utilização dos créditos gerados.
5.4.2. Sistema central de processamento
Sistema que centraliza as operações de emissão, validação e compensação de créditos
eletrônicos gerando bases de dados para o rateio da receita e dados de monitoramento da
demanda entre outras informações.
5.4.3. Sistema de cadastro e atendimento dos usuários
Sistema que mantém o cadastro dos usuários, cancelamentos, revalidações e emissão de
segunda via de cartões e atendimentos diversos, através de call-center.
5.4.4. Sistema de garagem
Realiza as operações rotineiras (diárias) de comunicação de dados entre o Sistema Central e
os dados armazenados nos validadores.
5.4.5. Sistema de distribuição e comercialização
Sistema que realiza as atividades de distribuição e comercialização dos créditos eletrônicos
e cartões. O Sistema de Distribuição de Créditos tem como funções: (i) receber do Sistema
de Gestão os créditos autorizados, (ii) distribuir esses créditos entre as entidades
credenciadas para sua comercialização com o usuário final, (iii) inicializar eletronicamente
os cartões que ingressam no sistema e cadastrar cada cartão em circulação no sistema.
5.5. Tipos de cartões
a) Cartão Comum: cartão sem personalização, vendido aos usuários, com múltiplos
créditos de viagens (várias passagens).
b) Cartão Escolar: distribuído para todos os estudantes cadastrados, a ser carregado
com os créditos adquiridos de acordo com as cotas estabelecidas.
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
129
c) Cartão Vale-Transporte: cartão distribuído aos funcionários das empresas, sem
personalização e que permite recarga no veículo após a aquisição dos créditos pelos
empregadores.
d) Cartão Funcional: utilizado pelos empregados da empresa operadora e por
funcionários da fiscalização da SMDU, devidamente autorizados.
e) Cartão Especial: utilizado por usuários beneficiários de isenção do pagamento da
tarifa previamente cadastrados.
5.6. Implantação do SBE
A concessionária deverá, antes da implantação do SBE, apresentar à SMDU um projeto
executivo, contendo:
a) Concepção funcional geral do sistema, detalhando as funções, informações, interfaces,
etc.
b) Diagramas de entidades e relacionamentos;
c) Estrutura dos bancos de dados;
d) Especificação básica dos equipamentos a serem empregados;
e) Rotinas de operação do sistema;
f) Estratégia de transição entre a situação atual vigente e a situação que decorra da
implantação proposta
g) Programação de implantação, incluindo data prevista para a disponibilização do
sistema.
A SMDU analisará o projeto de implantação apresentado, podendo recusá-lo, caso sejam
identificadas soluções que modifiquem, em muito, as funcionalidades aqui apresentadas
sem as devidas justificativas. Nesta situação, caberá à concessionária realizar novo projeto.
O SBE deverá estar em pleno funcionamento em um prazo máximo de 12 (doze) meses a
contar da data de assinatura do Contrato de Concessão, devendo ser previstas etapas de
implantação gradativa, como por exemplo: primeiro os escolares; posteriormente os
usuários de vale-transporte e assim sucessivamente.
A concessionária em conjunto com a Prefeitura Municipal de Amparo deverá promover uma
ampla campanha de esclarecimento junto à população em cada etapa de implantação.
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
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6. Especificação básica para o Sistema de Relacionamento com os Usuários
Neste item são apresentados os conceitos, requisitos e especificações básicas de um novo
modelo de relacionamento com os usuários do serviço de transporte coletivo no Município
de Amparo, bem como com a população e com a sociedade em geral, denominado “Sistema
de Relacionamento com os Usuários do Transporte Coletivo – SRU”.
O objetivo da exposição deste conteúdo é esclarecer aos interessados na concessão as
características deste sistema que serão exigidas pelo Município quando da implantação do
serviço concedido, permitindo, portanto, que sejam realizados os orçamentos
correspondentes, visando subsidiar os participantes da licitação na elaboração de suas
propostas.
6.1. Entendimento global do SRU
O objetivo principal do SRU é o de atender a população, prestando informações sobre as
linhas, horários e demais informações relevantes para o uso do serviço, bem como, para
recepcionar e registrar reclamações, sugestões e demais manifestações dos usuários sobre
os serviços prestados.
A Prefeitura Municipal de Amparo pretende implantar com o SRU um novo padrão de
relacionamento com os usuários e com a sociedade em geral, que vá além da obrigatória
prestação de informações sobre os serviços e a recepção e o tratamento de reclamações.
Este novo padrão deverá ser estabelecido com o uso intensivo de várias mídias de
comunicação com a sociedade e pelo uso de técnicas de marketing que promovam o
transporte coletivo.
Pretende-se, não só bem informar, como bem divulgar as vantagens de uma opção de
circulação motorizada na cidade através do transporte coletivo público.
Visto sob este enfoque, o SRU reúne vários meios de divulgação e informação estando
apoiado nos seguintes elementos:
a) Fornecimento de informações no Terminal Rodoviário e em pontos de parada localizados
nas vias principais, por meio de painéis com mapas da rede, mapa das proximidades,
relação de horários previstos e outras informações;
b) Elaboração , impressão e distribuição gratuita do “Guia de Ônibus de Amparo”, com
informações que facilitem o uso da rede de transporte coletivo, fornecendo
características das linhas (itinerários e horários), além de informações urbanas de
interesse; e
c) Criação e manutenção de um site específico “Transporte Coletivo de Amparo”, para
difusão das informações sobre uso do serviço de ônibus urbano.
O atendimento ao público, provido através da disponibilização à população de canais de
comunicação gratuitos, visa assegurar aos cidadãos o direito ao registro de reclamações,
sugestões e pedidos de informações para o uso do serviço de transporte coletivo. As formas
de acesso a esses serviços deverão ser permanentemente divulgadas com visibilidade nos
veículos, nos painéis e placas instaladas em pontos de parada e em outros locais de
concentração de usuários de transporte coletivo.
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
131
6.2. Especificações básicas do SRU
6.2.1. Fornecimento de informações em pontos de parada
Painéis e placas com informação escrita, mapas, pictogramas e ilustrações sobre o serviço
de transporte coletivo municipal deverão ser instalados no Terminal Rodoviário e em pontos
localizados nas vias principais, em locais de grande concentração de usuários.
Os painéis de informação deverão conter, no mínimo:
Mapa da rede, mapa dos arredores em que estiver implantado o painel e outros
referenciais urbanos atendidos pela rede de linhas l;
Relação das linhas que servem ao local m que estiver implantado o painel, diagrama
gráfico ilustrativo dos seus trajetos e quadro de horários de partidas e/ou intervalos
previstos por período típico de cada dia tipo (dias úteis, sábados e domingos);
Relação dos pontos de venda ou de recarga do SBE próximos ao local em que estiver
implantado o painel, com endereço e horário de funcionamento;
Telefones úteis para informações e emergências; e
Espaço para mensagens institucionais.
Caberá à Concessionária:
Implantação dos suportes de painéis e placas nos locais definidos, mediante
programação a ser estabelecida em conjunto com a SMDU;
Produção das informações de cada painel e placa;
Instalação dos painéis e placas; e
Permanente manutenção, tanto das informações como dos suportes e fixações.
Os painéis poderão ser utilizados pela concessionária para exploração de publicidade
comercial.
A concessionária deverá apresentar projeto executivo de comunicação visual para
aprovação pela Prefeitura, incluindo a locação dos suportes e o projeto de diagramação do
conteúdo a ser disponibilizado nos painéis e placas.
Deverá ser implantado este painel no Terminal Rodoviário e em 10 pontos de parada
principais a serem definidos pela Prefeitura Municipal de Amparo.
6.2.2. Produção do “Guia do Ônibus de Amparo”
O Guia de Ônibus de Amparo é um material impresso, em formato de bolso, contendo
informações úteis para o uso do serviço de transporte coletivo na cidade por parte da
população.
O Guia deverá conter textos, tabelas e mapas explicativos com:
Itinerários das linhas;
Período de funcionamento e horários / intervalos da partida das linhas, por tipo de
dia (dias úteis, sábados e domingos e feriados);
Rede de pontos de venda ou recarga dos produtos tarifários do SBE;
Outras informações relevantes.
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
132
Estima-se a necessidade de uma tiragem de 3.000 (três mil) exemplares a serem
distribuídos gratuitamente à população.
A Concessionária poderá realizar parcerias publicitárias para a veiculação de anúncios no
Guia que auxiliem a cobertura de seu custo.
A Concessionária deverá apresentar projeto executivo de comunicação visual do Guia de
Ônibus de Amparo para aprovação pela SMDU.
6.2.3. Site na internet “Transporte Coletivo em Amparo”
A estratégia de relacionamento com os passageiros, proposta a partir da nova concessão,
prevê a criação de um site oficial de informações sobre o transporte coletivo, que possa ser
consultado para pesquisa de linhas, horários, pontos de venda de passagens etc. Esse site,
denominado provisoriamente de “Transporte Coletivo em Amparo”, deverá ser criado e
mantido pela Concessionária como parte das responsabilidades oriundas da concessão.
Os sites próprios da Prefeitura e da concessionária, se houver, deverão ter um link
destacado, direcionando a pessoa que deseja informações sobre transporte coletivo para o
site “Transporte Coletivo em Amparo”.
O site deverá propiciar, pelo menos, as seguintes facilidades:
Consulta do trajeto das linhas e seus pontos de parada mediante descrição das vias
e mapas;
Consulta de linhas que atendam os principais polos de atração de viagens, tais como
hospitais, escolas, centro de educação, equipamentos de cultura, indústrias,
atrações turísticas, etc.;
Consulta da tabela de horários por linha;
Consulta aos locais de venda de passagem;
Divulgação de informações e orientações em geral sobre a aquisição dos produtos
tarifários do SBE;
Divulgação de notícias relevantes do sistema de transporte coletivo, como mudanças
de linhas e horários; e
Canal de relacionamento com os usuários, no qual possam ser registradas
reclamações, sugestões e elogios.
O desenvolvimento e a manutenção do site deverão ser contratados pela concessionária
junto a profissionais de designer e de comunicação, devendo ser elaborado em estreita
colaboração com os profissionais de planejamento da SMDU, que fornecerão os elementos
técnicos necessários para a sua produção, bem como discutirão sua estrutura e conteúdo.
A versão final do site deverá ser aprovada pela Prefeitura.
6.3. Implantação do SRU
A implantação das medidas que compõe o modelo de relacionamento com os usuários
deverá observar o cronograma estabelecido na tabela abaixo:
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
133
Ação Prazo para conclusão
Implantação de painéis e placas no Terminal
Rodoviário e nos principais pontos de parada
Até 12 (doze) meses a contar da assinatura do
contrato de concessão
Desenvolvimento e distribuição do Guia Ônibus
de Amparo
Até 6 (seis) meses a contar da assinatura do
contrato de concessão, para a primeira edição, e
atualização anual
Desenvolvimento do Site “Transporte Coletivo em
Amparo”
Até 6 (seis) meses a contar da assinatura do
contrato de concessão
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
134
7. Especificação mínima para fornecimento de dados para a SMDU
Neste item é apresentada a especificação dos dados que deverão ser fornecidos
regularmente pela concessionária à SMDU, para fins de controle e fiscalização dos serviços.
A concessionária deverá encaminhar até o dia 15 (quinze) de cada mês, um arquivo de
dados em formato compatível com a leitura no software “Microsoft Excel”, contendo
informações relativas à prestação dos serviços do mês anterior, conforme especificações
abaixo descritas.
a) Resumo operacional por linha
A planilha deverá ter o layout a seguir.
Data Linha Sentido Viagens Passageiros
transportados
(A) (B) (C) (D) (E)
Coluna A: deverá ser preenchida a data da operação em formato dia/mês/ano
Coluna B: preencher com o código da linha
Coluna C: preencher com o sentido de operação da linha, caso os dados se refiram à soma
de ambos os sentidos, registrar “circular”; caso contrário, anotar o sentido informando a
origem (bairro ou centro) e o destino (bairro ou centro);
Coluna D: registrar a quantidade de viagens realizadas no sentido informado
Coluna E: registrar a quantidade de passageiros trotais transportados no sentido informado
Deverá ser preenchida uma tabela por mês, o que significa que os registros deverão ser
colocados sequencialmente por linha e sentido na mesma tabela, formando um banco de
dados.
b) Perfil da demanda
Planilha informando, por dia de operação, o total de passageiros transportados por tipo de
pagamento de tarifa. A partir da implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica, esses
arquivos deverão ser substituídos por relatórios gerenciais do SBE.
A planilha deverá ter o layout a seguir.
Data Linha Tipo de passageiro Quantidade de
passageiros
(A) (B) (C) (D)
Coluna A: deverá ser preenchida a data da operação em formato dia/mês/ano
Coluna B: preencher com o código da linha
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
135
Coluna C: preencher com o tipo de passageiro (pagantes em dinheiro, usuários de vale-
transporte, usuários de passe escolar, beneficiários de gratuidade que passam pela catraca,
e outras formas de pagamento);
Coluna D: registrar a quantidade de passageiros transportados relativos ao tipo de
passageiro informado na coluna C
c) Resumo operacional
Planilha mensal informando, por linha os dados operacionais do mês, conforme modelo
abaixo.
Mês Linha Frota
operacional
Quilometragem
rodada
Passageiros
transporados
Receita
(A) (B) (C) (D) (E) (F)
Coluna A: deverá ser preenchido o mês/ano a que se referem os dados
Coluna B: preencher com o código da linha
Coluna C: lançar a frota operacional média empregada na operação da linha;
Coluna D: registrar a quantidade de quilômetros percorridos pela frota na realização das
viagens, a ser obtida mediante o produto da quantidade de viagens realizadas por dia e por
sentido, conforme informado na Planilha Resumo Operacional por Linha, pela extensão da
viagem.
Coluna E: registrar a quantidade de passageiros trotais transportados;
Coluna F: lançar a receita bruta correspondente à soma do produto da quantidade de
passageiros transportados por tipo de cobrança, conforme informado na Planilha Perfil da
Demanda, pelo valor da tarifa correspondente.
Quando se der a implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica, estas planilha poderão
ser geradas pelo sistema, porém encaminhados no formato de planilha Excel e não em
arquivos fechados, do tipo Adobe (pdf). Isso se aplica, obrigatoriamente ao caso da Planilha
de Perfil da Demanda.
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
136
8. Especificação para o Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços
Neste item são apresentados os conceitos e definições do “Sistema de Avaliação da
Qualidade dos Serviços de Transporte Coletivo de Amparo”, compreendendo um conjunto
de procedimentos a serem conduzidos pelo Município de Amparo para o acompanhamento
da qualidade dos serviços prestados pela concessionária.
O Sistema de Avaliação de Qualidade do Serviço de Transporte Coletivo é constituído por
um processo permanente de avaliação da imagem dos serviços prestados, segundo a
opinião dos seus usuários. Esta avaliação deverá ser realizada mediante a realização de
uma pesquisa anual de entrevistas com uma amostra de usuários dos serviços, a partir da
qual serão calculados os índices de imagem, para o conjunto do sistema e para um
conjunto de atributos previamente definido.
O objetivo desse Sistema é proporcionar indicadores de avaliação do serviço oferecido
servindo de base para a adoção de soluções conjuntas com a concessionária para a
melhoria permanente dos serviços prestados.
8.1. Conceito do “Índice de Imagem do Serviço - IMS”
De modo geral, o IMS corresponde a um cálculo ponderado das respostas dos usuários
segundo os conceitos: “ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” e “péssimo”, através da aplicação da
seguinte equação:
2112
2112
RpsRrmRbmRot
RpsRrmRbmRotIMS
Onde:
Rot = proporção de respostas obtidas da amostra pesquisada, que avaliaram os
serviços com um conceito “ótimo”;
Rbm = proporção de respostas obtidas da amostra pesquisada, que avaliaram os
serviços com um conceito “bom”;
Rrm = proporção de respostas obtidas da amostra pesquisada, que avaliaram os
serviços com um conceito “ruim”;
Rps = proporção de respostas obtidas da amostra pesquisada, que avaliaram os
serviços com um conceito “péssimo”.
Cabe observar que as respostas “regular” não entram no cálculo do índice de imagem por
serem consideradas neutras em relação à imagem do serviço.
O valor de IMS, conforme cálculo acima varia de + 100 (cem pontos positivos) a - 100 (cem
pontos negativos).
8.2. Atributos a serem avaliados
Na pesquisa com os usuários deverão ser avaliados os seguintes atributos:
a) Tempo de espera dos ônibus;
b) Lotação dos veículos;
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
137
c) Cumprimento dos horários;
d) Conservação e limpeza dos veículos;
e) Tratamento dos motoristas;
f) Situação dos pontos de parada;
g) Serviço no final de semana; e,
h) Segurança das viagens (risco de acidentes nos veículos).
Para cada um dos atributos acima será calculado o índice de imagem, aplicado a
formulação dada no item anterior. O cálculo do índice de imagem global será realizado por
meio de uma ponderação, com pesos estabelecidos para cada atributo, na forma dada na
seguinte equação:
Onde:
IMSglobal = Índice de Imagem Global do serviço de transporte coletivo prestado pela
operadora;
Pi: peso atribuído a cada atributo;
IMSi: índice específico de imagem de cada atributo.
8.3. Estabelecimento dos pesos dos atributos
O peso dos atributos deverá ser fixado mediante a avaliação da importância relativa que os
usuários dão a cada um deles, medido por pesquisa específica que deverá ser realizada,
inicialmente, juntamente com a pesquisa de avaliação da qualidade.
Nesta pesquisa, deverá ser apresentado aos usuários um disco em papel plastificado
contendo a relação dos atributos, sem nenhuma ordem que possa induzir a resposta do
entrevistado. O entrevistado será questionado sobre a ordem de importância de cada um
dos atributos, do maior para o de menor importância (de 1 a 8). As respostas totalizadas
indicarão a importância relativa de cada atributo segundo a seguinte equação:
Entrevn
jj
j
n
ij;i
i
N
NRP
1
1
Onde:
Pi: Peso atribuído a cada atributo “i”;
Rij: Total de respostas dadas para cada atributo “i”, segundo a ordem de importância
“j”, variando de 1º a 8º.
Nj: Nota relativa à importância dada, sendo 8 para a mais importante, 7 para a
segunda e assim sucessivamente, até 1, para última;
Entrev: Quantidade de entrevistas realizadas
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
138
A pesquisa para avaliação dos atributos não deverá ser repetida anualmente, devendo ser
realizada a cada três anos, período durante o qual serão mantidos os pesos determinados
na pesquisa anterior.
8.4. Metodologia da pesquisa
8.4.1. Questionário
A Pesquisa de Imagem deverá ser realizada anualmente em dias úteis, mediante a
utilização de um questionário, cujas questões devem permitir caracterizar o usuário e
avaliar os diversos atributos do serviço de transporte. O questionário deverá ser composto
por seis blocos:
a) Bloco 1 - Forma de pagamento
Deverá ser solicitado ao usuário que declare a forma de pagamento ele utiliza para o
transporte coletivo, considerando as seguintes opções:
i. Dinheiro;
ii. Cartão Vale transporte;
iii. Cartão escolar;
iv. Não paga (isento);
b) Bloco 2 – Avaliação da imagem
Neste bloco deve ser solicitado ao usuário que manifeste sua avaliação a respeito dos oito
atributos previamente definidos: tempo de espera, lotação dos veículos, cumprimento dos
horários, conservação e limpeza dos veículos, tratamento dispensado pelos motoristas,
situação dos pontos de parada, qualidade do serviço nos finais de semana e segurança das
viagens (risco de acidentes), segundo cinco conceitos: “ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” e
“péssimo”.
Caso o usuário não deseje responder, deverá ser assinalada a opção “não declarado”.
c) Bloco 3 – Principal problema (resposta espontânea)
Neste bloco será solicitado ao entrevistado que declare, de modo espontâneo (com suas
palavras), qual o principal problema por ele identificado no serviço de transporte coletivo de
Amparo.
d) Bloco 4 – Principais problemas (respostas estimuladas)
Neste bloco deverá ser apresentado ao usuário um disco com nove questões relativas a
atributos do serviço de transporte coletivo, solicitando que ele indique, entre os nove, os
três que ele considera como principais problemas. Pode haver respostas como “nenhum” e
“não sabe”.
Os problemas indicados no disco são
i. Esperar demais os ônibus;
ii. Veículos sujos, velhos e mal conservados;
iii. Falta de informações (divulgação do transporte);
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
139
iv. Desconforto nos pontos de parada;
v. Tarifa cara;
vi. Motoristas mal preparados;
vii. Insuficiência de linhas;
viii. Falta de conservação, segurança e conforto no terminal; e
ix. Veículos andarem lotados.
e) Bloco 5 – Principal problema
Neste bloco deverá ser solicitado ao usuário que, com base na questão anterior, aponte o
maior problema do serviço de transporte coletivo de Amparo, dentre os nove apresentados.
f) Bloco 6 – Informações sobre o usuário.
Neste bloco serão registrados os dados de caracterização do perfil: gênero (masculino ou
feminino), idade e grau de escolaridade.
8.4.2. Amostra
A pesquisa deverá ser realizada com pelo menos 1.000 (mil) usuários, o que permitirá um
erro estatístico de 3% para as proporções obtidas.
A amostra deverá ser estratificada por linha e período do dia, devendo ser considerados dois
estratos por linha, correspondentes a dois períodos típicos: horário de pico e horário de
entre-pico, conforme relação abaixo.
a) Estrato I – Horário de pico: do início de operação da linha até às 08:59 horas e das
16:00 às 18:59 horas;
b) Estrato II - Horário de entre-pico: das 09:00 h às 15:59 horas;
Para cada linha deverão ser totalizados, para uma amostra de três dias úteis da terceira
semana do mês anterior ao da execução da pesquisa, a quantidade de passageiros por
estrato, conforme os períodos acima. A amostra será então estratificada considerando a
quantidade de passageiros por período em relação ao total transportado mediante a
seguinte fórmula:
n
j,ij,i
j,i
totj,i
Pass
PassAmAm
1
Onde:
Amij: amostra do estrato “i”, da linha “j”;
Amtot: amostra total definida;
Passi,j: Quantidade de passageiros pagantes transportados no estrato “i”, na linha “j”.
A amostra estratificada deverá ainda obedecer a critérios de representatividade do perfil dos
usuários, não podendo ser tendenciosa quanto ao gênero (por exemplo mais mulheres
entrevistadas do que homens) e quanto à idade (mais jovens, por exemplo, do que pessoas
de meia idade).
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
140
8.5. Apuração dos indicadores e processo de gestão
Com base nos resultados da pesquisa serão calculados os Índices de Imagem Geral, para o
conjunto dos serviços prestados, bem como os indicadores setoriais, por atributo analisado.
Serão também totalizadas e avaliadas as respostas declaradas sobre os principais
problemas apontados espontaneamente e de forma estimulada.
Aos resultados da pesquisa de avaliação da imagem dos serviços, poderão ser
acrescentados outros indicadores operacionais obtidos de informações fornecidas pela
própria concessionária, diretamente ou por meio do acesso aos bancos de dados gerados
pelos sistemas de controle da operação (Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE e outros
que venham a ser implementados), ou provenientes de atividades de fiscalização e controle
desenvolvidas pela SMDU, que expressem aspectos relativos à execução do serviço, tais
como:
a) Fator de cumprimento de frota, obtido a partir dos registros de viagens diárias
realizadas, fornecidos pela concessionária;
b) Fator de cumprimento das viagens especificadas obtido a partir dos registros de
viagens diárias realizadas, fornecidos pela concessionária, comparados com a
especificação dadas pela SMDU;
c) Fator de reclamações dos usuários, provenientes de Sistema de Relacionamento com
os Usuários – SRU, ou de outros canais de acesso disponíveis na Prefeitura Municipal
de Amparo;
d) Fator de segurança, medido a partir dos registros de acidentes de trânsito com vítima,
informados obrigatoriamente pela concessionária, nos termos do Contrato de
Concessão, relativizada por alguma medida quantitativa do serviço, como frota,
viagens ou quilometragem rodada;
e) Fator de observância das normas de trânsito, medido pela quantidade de infrações de
trânsito emitidas para a concessionária relativizada por alguma medida quantitativa
do serviço, como frota, viagens ou quilometragem rodada;
f) Fator de conservação da frota, verificado a partir dos resultados de inspeções
veiculares ou vistorias periódicas realizadas na frota da concessionária, podendo
também ser consideradas eventuais notificações emitidas pela fiscalização da SMDU
relacionadas ao estado de conservação dos veículos.
Com base na avaliação dos resultados da pesquisa de imagem e dos indicadores
operacionais produzidos, a equipe da Prefeitura Municipal realizará reuniões com a
concessionária, para discussão de uma pauta de atuação com vistas à melhoria dos
indicadores insuficientes. No prazo máximo de 30 (trinta) dias, a concessionária deverá
apresentar para a SMDU um “Plano de Ação”, constituído de um conjunto de medidas e
ações gerenciais, definidas em comum acordo com a SMDU, a serem realizadas pela
concessionária para a melhoria dos pontos apontados, cuja execução será acompanhada
pela SMDU.
A finalidade deste processo é estimular a busca contínua e permanente da melhoria da
qualidade dos serviços disponibilizados à comunidade, tendo como objetivos:
Minuta do Edital – Anexo I – Projeto Básico
141
a) Apurar o desempenho da concessionária na prestação dos serviços concedidos;
b) Estimular a melhoria contínua dos serviços prestados pela concessionária; e
c) Orientar ações operacionais e de planejamento para a superação das principais
deficiências observadas na prestação dos serviços de transporte coletivo.
A Concessionária deverá implantar um sistema interno de gestão da qualidade, pelo qual
possa manter práticas de gestão e de prestação dos serviços que lhe garanta o atendimento
das metas de desempenho estabelecidas em conjunto com a SMDU.
142
EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº [####]/2012
Concessão para exploração e prestação dos serviços de transporte público
coletivo urbano e rural de passageiros no Município de Amparo
ANEXO II – MINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÃO
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
143
MINUTA DE CONTRATO DE CONCESSÃO
Aos [###] dias do mês de [###] de [###], presentes de um lado a Prefeitura do Município de
Amparo, registrada no CNPJ sob n° [##############], doravante denominada
simplesmente CONCEDENTE, e por outro a empresa [##############], registrada no
CNPJ sob n° [##################], denominada simplesmente CONCESSIONÁRIA,
ambas devidamente representadas pelos signatários qualificados abaixo, celebram o
presente Contrato de Concessão, nos termos do disposto nas leis federais nº 8.666/93 e nº
8.987/95, bem como no Edital de Concorrência nº [#######] e nas demais normas
aplicáveis à espécie, mediante as cláusulas e condições a seguir expostas.
Signatários pela CONCEDENTE:
Sr. ### - Prefeito Municipal, [estado civil], residente e domiciliado na [rua, n°, cidade,
estado], portador do RG ### e do CPF ####.
Sr. ### – Secretário de Municipal de Desenvolvimento Urbana, [estado civil], residente e
domiciliado na [rua, n°, cidade, estado], portador do RG ### e do CPF ####.
Signatários pela CONCESSIONÁRIA:
Sr. ### – [cargo], [estado civil], residente e domiciliado na [rua, n°, cidade, estado].
Sr. ### – [cargo], [estado civil], residente e domiciliado na [rua, n°, cidade, estado].
CAPÍTULO I - DO OBJETO
Cláusula 1. O presente Contrato de Concessão tem por objeto a concessão para
exploração e prestação de SERVIÇOS CONVENCIONAIS DE TRANSPORTE PÚBLICO
COLETIVO DE PASSAGEIROS na Cidade de Amparo, por conta e risco da
CONCESSIONÁRIA, conforme estabelece este instrumento, o Edital da Concorrência nº
[#####] e as normas e procedimentos editados pela Prefeitura do Município de Amparo.
Parágrafo 1º O serviço objeto deste contrato constitui serviço público essencial,
permanentemente à disposição do usuário, devendo ser prestado sem solução de
continuidade e com observância das condições de regularidade, continuidade, eficiência,
segurança, atualidade, generalidade, cortesia e modicidade das tarifas, nos termos da lei e
do regulamento.
Parágrafo 2º Os serviços de transporte coletivo de passageiros abrangidos no objeto
desta concessão são aqueles prestados utilizando veículos sobre pneus, com tabelas de
horários e trajetos definidos, portanto, excluídos, os serviços de fretamento, de transporte
de escolares, e aqueles exclusivos para transporte de pessoas com necessidades especiais
de locomoção.
Parágrafo 3º Constituem ainda objeto do contrato a execução das seguintes
atividades:
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
144
I. Implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE) destinado à
comercialização de passagens e ao controle do uso do serviço de transporte
coletivo, bem como a sua operação durante o prazo da Concessão;
II. Implantação de Sistema de Relacionamento com os Usuários do Transporte
Coletivo de Amparo (SRU), bem como a sua operação durante o prazo da
Concessão.
Cláusula 2. As viagens de transporte coletivo determinadas para serem executadas pela
CONCESSIONÁRIA serão organizadas na forma de linhas, cujas características
operacionais serão determinadas pela CONCEDENTE, por meio da Secretaria Municipal de
Desenvolvimento Urbano- SMDU.
Parágrafo 1º A relação das linhas a serem operadas pela CONCESSIONÁRIA e as suas
respectivas características operacionais iniciais, conforme Projeto Básico integrante do
Edital da Concorrência nº [########] estão relacionadas no Anexo I.
Parágrafo 2º No decorrer do prazo da concessão as especificações operacionais do
serviço de transporte (itinerário, frequência, horários e frota das linhas) serão adequadas às
necessidades de melhor atendimento da população, do desenvolvimento urbano, da
racionalidade e economia dos serviços, sempre de acordo com a orientação da
CONCEDENTE,.
Cláusula 3. A CONCESSIONÁRIA poderá subcontratar com terceiros o desenvolvimento
de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço concedido mediante
prévia autorização da CONCEDENTE.
Parágrafo 1º. A CONCESSIONÁRIA será responsável pelos atos praticados pelo
subcontratado, respondendo junto à CONCEDENTE pelo serviço prestado.
Parágrafo 2º A subcontratação de terceiros não configurará o instituto da
subconcessão, nem acarretará nenhum vínculo do subcontratado e seus prepostos com a
CONCEDENTE.
CAPÍTULO II - DO PRAZO
Cláusula 4. O prazo inicial da concessão é de [Definir ver Ref. 1 da Folha de Dados]
(por extenso) anos, podendo ser prorrogado por até igual período, a exclusivo critério da
CONCEDENTE, para que seja atendido o interesse público, vinculado ao incremento de
investimentos, objetivando o atendimento de novas necessidades do sistema de transporte
coletivo urbano.
Parágrafo 1º Em um prazo de 12 (doze) meses anteriores ao vencimento do prazo
contratual, a CONCESSIONÁRIA deverá manifestar interesse na prorrogação,
encaminhando pedido por escrito à CONCEDENTE, que o decidirá, impreterivelmente no
prazo de 90 (noventa) dias.
Parágrafo 2º A avaliação da satisfação dos serviços será realizada pela CONCEDENTE
de forma sistemática ao longo do prazo da concessão, na forma do disposto no Contrato, em
especial, do Capítulo XII.
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
145
Cláusula 5. No prazo de 15 (quinze) dias a contar da assinatura deste contrato a
CONCESSIONÁRIA deverá apresentar um PLANO DE MOBILIZAÇÃO para o início da
operação dos serviços contendo as seguintes informações mínimas:
a) Ações e cronograma relativo ao fornecimento da frota de ônibus;
b) Ações e cronograma relativo à implantação do Sistema Automatizado de Bilhetagem
Eletrônica;
c) Ações e cronograma relativo à implantação do Sistema de Relacionamento com os
Usuários;
d) Indicação das instalações de garagem que serão utilizadas ou ações e cronograma
relativo à viabilização destas instalações;
e) Ações e cronograma relativo ao provimento da equipe profissional necessária à
execução dos serviços.
Parágrafo 1º O Plano de Mobilização será analisado pela CONCEDENTE e será objeto
de negociações com a CONCESSIONÁRIA, visando o estabelecimento de um cronograma de
ações de viabilização dos compromissos assumidos.
Parágrafo 2º Aprovado o Plano de Mobilização será expedida a Ordem de Início de
Execução dos Serviços, que fixará a data de início da operação, bem como as demais datas
associadas à execução dos compromissos definidos neste contrato, observando, entretanto
os prazos máximos definidos no Edital de Concorrência nº [#####].
Parágrafo 3º No decorrer do prazo estabelecido entre a data de expedição da Ordem de
Início de Execução dos Serviços e a data de início da operação, a SMDU realizará um
acompanhamento da execução do Plano de Mobilização, podendo convocar a
CONCESSIONÁRIA a prestar os esclarecimentos necessários, bem como realizar diligências
no sentido de garantir que as ações indicadas sejam efetivamente realizadas.
Parágrafo 4º No cumprimento das observações definidas no Projeto Básico, conforme
Anexo II do Edital de Concorrência nº [######], a CONCESSIONÁRIA deverá observar os
seguintes prazos:
a) Apresentação do Plano de Trabalho: 15 (quinze) dias a contar da assinatura do
contrato de concessão;
b) Implantação e plena operação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE: em até 12
(doze) meses e a contar da assinatura do contrato de concessão;
c) Implantação do SRU: de acordo com o cronograma do Plano de Mobilização;
d) Desenvolvimento e distribuição do Guia Ônibus Amparo: de acordo com o cronograma
do Plano de Mobilização;
e) Desenvolvimento do site Ônibus Amparo: de acordo com o cronograma do Plano de
Mobilização.
Cláusula 6. Quinze dias antes da data de início da operação, a CONCESSIONÁRIA
deverá apresentar a relação de veículos com que iniciará a operação, identificando as suas
características, na forma definida pela SMDU, bem como deverá indicar a garagem em que
operará.
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
146
Parágrafo 1º A SMDU realizará vistorias na frota e nas instalações da garagem
podendo recusá-la, total ou parcialmente, se ela não estiver de acordo com as
especificações contidas no Projeto Básico apresentado no Anexo I do Edital de Concorrência
nº [######].
Parágrafo 2º Na hipótese de constatação de inconformidades em relação à frota ou às
instalações de garagem, a CONCEDENTE poderá, a seu critério, conceder prazo para
regularização, sem prejuízo da cobrança das multas estipuladas neste contrato.
Parágrafo 3º O não cumprimento das condições dispostas nesta cláusula, ou a não
aprovação dos veículos e das instalações de garagem, mesmo após o prazo para
regularização, caso venha a ser estabelecido, importará na caducidade do Contrato de
Concessão e na cobrança da multa, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis.
CAPÍTULO III - DOS SERVIÇOS, DOS VEÍCULOS E DAS LINHAS
Cláusula 7. Os serviços objeto deste contrato se caracterizam pela execução das viagens
de transporte coletivo por meio dos veículos disponibilizados para tanto, que no momento
de início de operação serão organizadas nas linhas apresentadas na Ordem de Início de
Execução dos Serviços.
Parágrafo 1º Os veículos a serem utilizados pela CONCESSIONÁRIA no serviço de
transporte coletivo deverão atender às especificações do Código de Trânsito Brasileiro - CTB
e demais normas da legislação federal pertinente (CONTRAN, CONMETRO, CONAMA) e a
legislação quanto à acessibilidade, bem como às estabelecidas ou que vierem a ser
determinadas pela CONCEDENTE ou por outros órgãos competentes e neste último caso,
sempre precedido do respectivo estudo de viabilidade técnica e readequação do equilíbrio
econômico-financeiro do Contrato.
Parágrafo 2º Na execução dos serviços serão empregados veículos na quantidade
necessária à execução das viagens, que comporão a FROTA OPERACIONAL, e veículos
adicionais, que comporão a RESERVA TÉCNICA, correspondendo ao máximo de veículos
que poderão estar paralisados para manutenção ou qualquer outro motivo.
Parágrafo 3º Para o início da operação dos serviços, ao menos, 20% da frota deverão
ser compostos de veículos com até 1 (um) ano de fabricação.
Parágrafo 4º A CONCESSIONÁRIA obriga-se a manter, durante a concessão a frota
com a idade máxima de 10 (dez) anos no caso de ônibus e de 7 (sete) anos, no caso de
microônibus.
Parágrafo 5º. A idade média máxima admitida para o conjunto da frota será de 6 (seis)
anos.
Parágrafo 6º. O cálculo da idade média da frota será realizado considerando como
idade de cada veículo, o total de meses, convertidos em anos, calculado pela diferença entre
o mês e ano de realização do cálculo e o mês e ano do primeiro encarroçamento do veículo,
sobre chassi novo, comprovado por documentação oficial do fornecedor do chassi e da
empresa encarroçadora.
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
147
Parágrafo 7º. No caso de veículos não novos que venham a integrar a frota e que,
porventura, não possuam a documentação comprobatória descrita no Parágrafo 6º desta
cláusula, será considerado o mês e ano de fabricação do chassi.
Parágrafo 8º Os veículos com idade de até 1 (um) ano cadastrados para o início da
operação deverão ser mantidos na frota da CONCESSIONÁRIA, no mínimo, durante os
primeiros 4 (quatro) anos do prazo da concessão.
Parágrafo 9º. A substituição de veículos (renovação da frota) estará sujeita a aprovação
da SMDU.
Cláusula 8. Durante o prazo da Concessão, a CONCESSIONÁRIA cumprirá com os
Termos de Compromisso e propostas por ela apresentadas no processo licitatório que deu
origem à Concessão, bem como com as especificações e condições que integram o Edital da
Concorrência nº [####].
Cláusula 9. Os veículos que serão empregados na execução dos serviços deverão ser
cadastrados junto à SMDU, devendo ainda, atender à condição de estarem vinculados com
exclusividade à operação dos serviços de transporte coletivo de passageiros da Cidade de
Amparo.
Parágrafo 1º O registro dos veículos dar-se-á através de requerimento encaminhado
pela CONCESSIONÁRIA, no qual deverão constar os dados do veículo para o qual é
solicitada a inclusão e/ou exclusão do cadastro, acompanhado, no caso de inclusão, dos
documentos que comprovem a propriedade e posse, ou posse, e a respectiva Nota Fiscal de
aquisição, Contrato de Compra e Venda ou de Leasing.
Parágrafo 2º. Os veículos serão submetidos à vistoria prévia realizada por pessoal
próprio ou por terceiros designados pela SMDU.
Parágrafo 3º. As informações fornecidas estarão sujeitas à verificação pela SMDU, que
poderá efetuar as diligências necessárias para sua comprovação.
Cláusula 10. A SMDU fixará a especificação técnica dos serviços de transporte, a qual
reunirá as informações operacionais necessárias à sua execução.
Parágrafo 1º. A SMDU modificará as Ordens de Serviço de Operação sempre que
houver alterações na demanda, necessidade de revisão da oferta do serviço, por mudanças
no sistema viário ou no tráfego, com consequente alteração na velocidade operacional e no
tempo de ciclo das linhas.
Parágrafo 2º A CONCESSIONÁRIA poderá sugerir, para avaliação da SMDU, alterações
do quadro horário da linha, realizando os ajustes operacionais necessários, respeitando a
oferta de viagens em quantidade suficiente para o atendimento da demanda, fixados pela
SMDU.
Cláusula 11. Durante a vigência deste Contrato de Concessão, a CONCESSIONÁRIA
obriga-se a dispor, para a guarda de seus veículos, de garagem fechada com área de
estacionamento, inspeção e administração, na qual só poderão ser desenvolvidas atividades
relacionadas com serviços de transporte coletivo, exceto se expressamente autorizadas pela
SMDU.
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
148
Parágrafo1º A garagem a que se refere esta cláusula deverá dispor, para o início de
operação, da infraestrutura mínima prevista no Edital da Concorrência [###], a qual deverá
ser mantida durante toda a vigência da concessão.
Parágrafo 2º A CONCESSIONÁRIA poderá, além das instalações de garagem, dispor de
instalações avançadas para apoio à operação das linhas, voltadas a oferecer instalações
operacionais, para o pessoal a serviço e estacionamento temporário de veículos.
CAPÍTULO IV – DA OPERAÇÃO
Cláusula 12. A CONCESSIONÁRIA se obriga a colocar permanentemente à disposição dos
usuários os serviços abrangidos por este contrato, na forma, remuneração, percursos,
horários e demais elementos do serviço determinados pela SMDU, em conformidade com o
presente instrumento, com o Regulamento do Serviço de Transporte Coletivo de Passageiros
do Município de Amparo, e de acordo com as normas e procedimentos pertinentes, contra a
única exigência da entrega, pelos usuários, dos meios de pagamento da tarifa legalmente
válidos.
Parágrafo único. A CONCESSIONÁRIA deverá implantar, manter e operar um Sistema de
Relacionamento com os Usuários do Transporte Coletivo de Amparo (SRU) de acordo com as
especificações mínimas definidas no Edital da Concorrência nº [######].
Cláusula 13. A CONCESSIONÁRIA somente poderá efetuar alterações nos itinerários das
linhas nos casos estritamente necessários, por motivos eventuais, devidamente
compatíveis, de impedimentos de vias e logradouros, as quais deverão cessar
imediatamente após o término dos mesmos.
Cláusula 14. É proibida a interrupção das viagens, salvo em caso fortuito ou de força
maior, caso em que a CONCESSIONÁRIA fica obrigada a realizar as providências
necessárias para garantia, ao usuário, do prosseguimento de sua viagem.
Parágrafo único A CONCESSIONÁRIA obriga-se a transportar os usuários que não
tenham completado sua viagem por força de interrupção da viagem do veículo em que se
encontrava.
CAPÍTULO V – DO PESSOAL
Cláusula 15. A CONCESSIONÁRIA é responsável direta e exclusiva pelos serviços objeto
deste Contrato de Concessão, respondendo por seus empregados e prepostos nos termos da
lei, por todos os danos e prejuízos que, na execução dos serviços, venham, direta ou
indiretamente, provocar ou causar à CONCEDENTE ou a terceiros.
Cláusula 16. A CONCESSIONÁRIA deverá somente contratar pessoas idôneas,
devidamente, habilitadas e capacitadas físico, mentais e psicologicamente para sua função
e com comprovada experiência para as funções de operação, manutenção e reparos nos
veículos, sendo essas contratações regidas pelo direito privado e legislação trabalhista, não
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
149
havendo qualquer relação entre os terceiros contratados pela CONCESSIONÁRIA e a
CONCEDENTE.
Parágrafo único. Para o início de operação dos serviços a CONCESSIONÁRIA, nos termos
do Compromisso assumido na documentação apresentada na licitação, dará preferência à
contratação de pessoal que já atue na prestação do serviço de transporte coletivo no
Município de Amparo.
Cláusula 17. A CONCESSIONÁRIA adotará processos adequados para a seleção e
treinamento de pessoal, em especial aos funcionários que desempenham atividades
relacionadas com o público e com a segurança do transporte.
Parágrafo único. O pessoal da CONCESSIONÁRIA deverá ter boa apresentação no
exercício de suas atividades e urbanidade no tratamento com o público.
Cláusula 18. A CONCESSIONÁRIA deverá oferecer cursos regulares de treinamento e de
aperfeiçoamento para o seu pessoal.
Parágrafo 1º. A CONCESSIONÁRIA divulgará e fará cumprir, junto ao seu pessoal, o
Regulamento de Transporte Coletivo de Amparo.
Parágrafo 2º. A CONCESSIONÁRIA deverá promover treinamento com todos os seus
motoristas, cobradores e demais funcionários empregados no atendimento ao público no
mínimo 1 (uma) vez ao ano.
Cláusula 19. O pessoal da CONCESSIONÁRIA deverá se apresentar nos locais de serviço
com uniforme, identificação e equipamentos de segurança previstos na legislação.
Cláusula 20. Os agentes de fiscalização poderão determinar, em situações de urgência ou
de comprometimento da segurança dos usuários, o afastamento imediato, em caráter
preventivo, de qualquer funcionário da CONCESSIONÁRIA, que tenha cometido violação
grave de dever previsto no Regulamento ou no Código de Conduta do serviço de transporte
coletivo do Município de Amparo.
CAPÍTULO VI – DO CONTROLE DOS SERVIÇOS
Cláusula 21. A fiscalização dos serviços de transporte prestados pela CONCESSIONÁRIA
será exercida pela SMDU, com base no Regulamento do Serviço de Transporte Coletivo de
Passageiros do Município de Amparo e no presente contrato,.
Cláusula 22. A SMDU poderá se utilizar de equipamentos embarcados, formulários
padronizados e outras formas de controle, documentais e não documentais, que servirão
como fontes de informações para as medições, controle de qualidade, remuneração e
planejamento dos serviços objeto deste Contrato de Concessão.
Cláusula 23. A CONCESSIONÁRIA deverá implantar, manter e operar o Sistema de
Bilhetagem Eletrônica (SBE) de acordo com projeto a ser submetido à avaliação da SMDU, o
qual deverá observar as especificações mínimas definidas no Edital da Concorrência [###],
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
150
que deverá estar plenamente operacional no prazo máximo de 12 (doze) meses a contar da
assinatura do Contrato de Concessão.
Cláusula 24. A CONCESSIONÁRIA obriga-se a disponibilizar nas dependências da SMDU
os equipamentos, softwares e links de comunicação que permitam a recepção dos dados
oriundos do Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE), conforme especificações definidas no
Edital da Concorrência nº [####] e nos projetos destes sistemas que deverão ser
apresentados para aprovação pela SMDU.
Parágrafo 1º A CONCESSIONÁRIA autoriza a SMDU, caso necessário, durante a
vigência do Contrato de Concessão, a instalar outros equipamentos, mecânicos e/ou
eletrônicos, de medição, aferição e monitoramento nos veículos vinculados à Concessão,
bem como em sua garagem.
Cláusula 25. A CONCESSIONÁRIA se obriga a fornecer à SMDU os resultados contábeis,
dados estatísticos e quaisquer elementos que forem solicitados para fins de controle e
fiscalização, atendendo aos prazos e formas de apresentação fixados pela SMDU,
respeitados, quando houver, os prazos legais.
Cláusula 26. A CONCESSIONÁRIA se obriga a manter durante toda a vigência da
Concessão, administração específica e escrituração de natureza contábil, fiscal, trabalhista
e previdenciária, formulada em separado, abrangendo apenas os serviços objeto deste
contrato.
Cláusula 27. A CONCESSIONÁRIA deverá enviar até o dia 15 (quinze) de cada mês os
relatórios e arquivos de dados operacionais relativos à oferta do serviço, demanda de
passageiros transportados, e outras informações relevantes e associadas à prestação do
serviço, conforme modelos e procedimentos definidos no Edital da Concorrência nº [####].
CAPÍTULO VII – DA TARIFA E REMUNERAÇÃO
Cláusula 28. A CONCESSIONÁRIA somente poderá cobrar dos usuários as tarifas fixadas
pelo Prefeito, observando o disposto na legislação vigente.
Parágrafo 1º. A CONCESSIONÁRIA se obriga a aceitar, como forma de pagamento de
passagem, os meios de pagamento de passagem determinados pela CONCEDENTE.
Parágrafo 2º. Os valores das tarifas serão amplamente divulgados à população, nos
materiais informativos, nos pontos de recarga dos cartões, nos terminais de ônibus, nos
terminais, estações e pontos de parada e obrigatoriamente em lugar visível no veículo,
conforme especificação técnica regulamentadora das características dos veículos.
Cláusula 29. O serviço de transporte coletivo urbano prestado pela CONCESSIONÁRIA
será remunerado por meio da receita tarifária arrecadada da cobrança das tarifas fixadas
pelo Prefeito Municipal.
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
151
Cláusula 30. A tarifa básica para o início da operação dos serviços será de R$ ##,##
(#####), conforme proposta apresentada pela Concessionária na concorrência que deu
origem a este contrato e que o integra como Anexo.
Cláusula 31. O valor da tarifa básica será reajustado anualmente considerando o mês de
maio de 2012 como data-base de preços. (Rever, caso seja atualizado o estudo
econômico-financeiro)
Cláusula 32. As isenções parciais e as gratuidades são aquelas previstas na legislação
municipal, bem como as previstas na Constituição Federal, art. 230, §2º.
Parágrafo único. Toda e qualquer isenção ou redução tarifária que venha a ser
estabelecida além das existentes há época da apresentação da Proposta Comercial serão
definidas com a indicação da fonte de custeio, preservado o equilíbrio econômico-financeiro
do Contrato de Concessão.
Cláusula 33. É vedada, à CONCESSIONÁRIA transportar qualquer passageiro sem a
cobrança dos meios de pagamento, salvo expressa disposição legal em contrário ou salvo
determinação da CONCEDENTE em situações de calamidade pública ou outras de caráter
excepcional.
Cláusula 34. A Prefeitura Municipal de Amparo poderá autorizar, por iniciativa própria
ou motivada por proposta da CONCESSIONÁRIA, soluções de política tarifária como valores
diferenciados para pagamento das passagens em dinheiro nos ônibus, tarifas diferenciadas
por função dos serviços, reduções tarifárias em horários ou locais específicos, tarifas
diferenciadas por produtos tarifários, medidas de fidelização de passageiros e outras
soluções de política tarifária.
Cláusula 35. A SMDU fiscalizará todos os processos de trabalho relacionados à
comercialização dos meios de pagamento aos usuários e à arrecadação dos valores.
CAPÍTULO VIII – DO REAJUSTE E DA REVISÃO DA TARIFA
Cláusula 36. A tarifa básica do serviço de transporte coletivo será reajustada anualmente
com base na fórmula paramétrica indicada abaixo:
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
152
T = To x (0,20 Vds + 0,40 Vsl + 0,40 IPCA)
Onde:
T = Tarifa reajustada;
To = Tarifa contratual no valor proposto pela Concessionária em sua proposta de valor de
tarifa
Vds = Variação do preço do óleo diesel, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo –
ANP, entre o mês anterior ao do cálculo do reajuste o mês anterior ao mês de apresentação
da proposta de valor de tarifa (data base).
Vsl = Variação do Salário do Motorista em Amparo, entre o mês anterior ao do cálculo do
reajuste o mês anterior ao mês de apresentação da proposta de valor de tarifa (data base).
IPCA = Variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, entre o mês anterior ao do
cálculo do reajuste o mês anterior ao mês de apresentação da proposta de valor de tarifa
(data base)
Cláusula 37. A tarifa básica poderá ser revista para restabelecer a equação originária
entre os encargos da CONCESSIONÁRIA e as receitas da Concessão, formada pelas regras
deste Edital, de seus Anexos, do Contrato de Concessão, das Leis 8.987/95 e 8.666/93,
bem como pela Proposta Comercial da CONCESSIONÁRIA, sempre que ocorrerem quaisquer
situações que afetem o equilíbrio econômico-financeiro da Concessão.
Parágrafo único Além da revisão do valor da tarifa básica, a CONCEDENTE poderá
adotar outras medidas para restabelecer o equilíbrio da equação originária entre os
encargos da CONCESSIONÁRIA e as receitas da Concessão.
Cláusula 38. Qualquer alteração nos encargos da CONCESSIONÁRIA, sem o proporcional
ajuste de sua remuneração, importará na obrigação da CONCEDENTE de recompor o
equilíbrio econômico-financeiro do Contrato.
Parágrafo 1º A análise da recomposição do equilíbrio econômico-financeiro dar-se-á,
dentre outros, nos seguintes casos, que poderão ocorrer simultaneamente ou não:
a) Sempre que ocorrerem modificações operacionais determinadas pela CONCEDENTE
com o objetivo de melhorar o atendimento aos usuários e a eficiência do sistema de
transporte coletivo, de comprovada repercussão nos custos da CONCESSIONÁRIA,
para mais ou para menos, conforme o caso;
b) Sempre que ocorrer variação da composição de investimentos em frota, decorrente de
determinação da CONCEDENTE, em razão de acréscimo ou diminuição de veículos,
mudança de modal ou tipo de veículo, ou modificação de vida útil ou idade média
máxima não estabelecida no Edital.
c) Ressalvados os impostos sobre a renda, sempre que forem criados, alterados ou
extintos tributos que incidem sobre o serviço ou a receita da CONCESSIONÁRIA ou
sobrevierem disposições legais, após a data de apresentação das propostas, de
comprovada repercussão nos custos da CONCESSIONÁRIA, para mais ou para menos,
conforme o caso.
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
153
d) Sempre que ocorrências supervenientes, decorrentes de força maior, caso fortuito, fato
príncipe, fato da Administração ou de interferências imprevistas resultem,
comprovadamente, em acréscimo ou redução dos custos da CONCESSIONÁRIA.
e) Sempre que ocorrerem alterações na política tarifária, de comprovada repercussão nas
receitas das Concessionárias, para mais ou para menos, conforme o caso.
Parágrafo 2º O pleito de reequilíbrio contratual, quando por iniciativa da
CONCESSIONÁRIA, deverá ser protocolado por meio de requerimento fundamentado,
arrolando os dados e argumentos qualitativos e quantitativos justificadores do
desequilíbrio, em especial, mediante a apresentação de estudo financeiro atualizado,
acompanhado de documentos comprobatórios, tomando como base a Proposta Comercial
apresentada no certame licitatório que deu origem a este contrato.
Cláusula 39. A CONCESSIONÁRIA, com anuência da CONCEDENTE, poderá explorar
fontes alternativas de receitas.
Parágrafo único. As receitas alternativas serão consideradas nos estudos de avaliação
econômico-financeira da concessão.
CAPÍTULO IX – DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE
Cláusula 40. Anualmente, a CONCESSIONÁRIA deverá contratar empresa especializada
para realizar pesquisa de avaliação da imagem dos serviços prestados, por meio de
entrevistas diretas com usuários, de acordo o disposto no Edital da Concorrência n° [####].
Parágrafo 1º. A CONCESSIONÁRIA proporá e executará um Plano de Ação contendo um
conjunto de medidas e ações gerenciais, definidas em comum acordo com a SMDU, para a
melhoria dos aspectos que, na Avaliação da Qualidade, se mostrem sem conformidade,
assim entendidos os atributos com avaliações com os conceitos “ruim” e “péssimo”.
Parágrafo 2º A execução do Plano de Ação será acompanhada pela SMDU, a qual, na
verificação da sua não apresentação ou aplicação, adotará as sanções cabíveis.
Cláusula 41. A CONCESSIONÁRIA deverá implantar um sistema interno de gestão da
qualidade, pela qual possa manter práticas de gestão e de prestação dos serviços que lhe
garanta o atendimento das metas de desempenho estabelecidas em comum acordo com a
SMDU.
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
154
CAPÍTULO X – DOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DAS PARTES E DOS USUÁRIOS
Cláusula 42. São direitos dos usuários, além daqueles previstos no Código do
Consumidor, da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 e da Lei 12.587, de 3 de
janeiro de 2012.
a) Ser transportado com segurança, conforto e higiene nas linhas e itinerários fixados
pelo Município, em velocidade compatível com as normas legais;
b) Ser tratado com urbanidade e respeito pelo concessionário, através de seus prepostos
e funcionários, bem como pela fiscalização do Município;
c) Usufruir do transporte coletivo com regularidade de itinerário e frequência de viagens
compatíveis com a demanda do serviço;
d) Ter acesso fácil e permanente às informações sobre o itinerário, horário e outros dados
pertinentes à operacionalização do serviço;
e) Receber respostas ou esclarecimentos a reclamações formuladas;
Cláusula 43. São deveres dos usuários, além daqueles previstos no Código do
Consumidor e da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995:
a) Pagar as tarifas estabelecidas pelo Município,
b) Zelar e não danificar os veículos, terminais e equipamentos utilizados para prestação
do serviço.
Cláusula 44. São direitos da CONCEDENTE, além de outros previstos nas normas
aplicáveis ao serviço público de transporte coletivo:
a) O livre exercício de suas atividades de gerenciamento, respeitadas as competências e
determinações expressas na legislação, no Regulamento e demais atos normativos;
b) O acesso às instalações da CONCESSIONÁRIA e aos seus veículos, desde que para
exercício de suas atividades de gerenciamento do serviço de transporte coletivo;
c) O acatamento por parte da CONCESSIONÁRIA e de seus prepostos, das instruções,
normas e especificações emitidas.
d) Promover a alteração do contrato de concessão, de modo a zelar pela adequação e
expansão do serviço público, com a necessária modernização, aperfeiçoamento e
ampliação dos equipamentos e instalações, assegurada a recomposição do equilíbrio
econômico-financeiro.
Cláusula 45. São responsabilidades da CONCEDENTE:
a) Planejar o Sistema de Transporte Coletivo e especificar o serviço correspondente,
considerando as necessidades da população;
b) Fiscalizar os serviços prestados pela CONCESSIONÁRIA e tomar as providências
necessárias à sua regularização;
c) Garantir livre acesso à população das informações sobre os serviços de transporte;
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
155
d) Mostrar aos usuários, de modo claro, preciso e em tempo hábil, informações sobre as
alterações no serviço de transporte.
Cláusula 46. São direitos da CONCESSIONÁRIA, além de outros previstos nas normas
aplicáveis ao serviço público de transporte coletivo:
a) Garantia de ampla defesa na aplicação das penalidades previstas no Regulamento do
Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros do Município de Amparo, no Contrato
de Concessão e na legislação, respeitados os prazos, formas e meios especificados;
b) Manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da concessão, respeitados os
princípios legais e regulamentares que regem a forma de exploração do serviço; e
c) Proposição e organização de atendimentos, por transporte coletivo, tarifados ou não, a
eventos e a situações especificas não previsto como escopo habitual da concessão de
transportes coletivos, desde com anuência da CONCEDENTE.
Cláusula 47. São obrigações da CONCESSIONÁRIA, além de outros previstos nas normas
aplicáveis ao serviço público de transporte coletivo:
a) Cumprir o disposto no Regulamento do Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros
do Município de Amparo, no Contrato de Concessão, nas Ordens de Serviço de
Operação e nas instruções da CONCEDENTE, além das demais normas
regulamentadoras de sua atividade.
b) Prestar todas as informações solicitadas pela CONCEDENTE;
c) Dar condições de pleno funcionamento aos serviços sob sua responsabilidade;
d) Assegurar atendimento adequado em razão de modificações da cidade ao longo do
prazo de vigência da concessão;
e) Promover a atualização e o desenvolvimento tecnológico das instalações,
equipamentos e sistemas, com vistas a assegurar a melhoria da qualidade do serviço e
a preservação do meio ambiente;
f) Implantar e operar o Sistema de Bilhetagem Eletrônica e o Sistema de Relacionamento
com os Usuários;
g) Efetuar e manter atualizada sua escrituração contábil e societária, levantando
demonstrativos mensais, semestrais e anuais, observando normas contábeis
geralmente aceitas, aplicadas a plano de contas e modelos estabelecidos pelo
Município, se o caso, de modo a possibilitar a fiscalização respectiva;
h) Liberar acesso à fiscalização da CONCEDENTE, em qualquer época, aos equipamentos
e instalações vinculados ao serviço;
i) Utilizar veículos que preencham os requisitos de operação, conforme previsto nas
normas regulamentares pertinentes, mantendo as características dos ônibus fixadas
pela CONCEDENTE;
j) Preservar a inviolabilidade dos instrumentos de controle de passageiros, e outros
dispositivos de controle e monitoração determinados pela CONCEDENTE;
k) Apresentar, sempre que for exigido, os seus ônibus para vistoria técnica,
comprometendo-se a sanar, em prazo determinado pela CONCEDENTE, as
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
156
irregularidades que possam comprometer o conforto, a segurança e a regularidade do
transporte de passageiros;
l) Apresentar, diariamente, os seus veículos para o início de operação em adequado
estado de conservação e limpeza e mantê-los assim durante toda a jornada;
m) Comunicar à CONCEDENTE, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, da data da
ocorrência de acidentes, informando também, as providências adotadas e a assistência
que foi prestada e proposta aos usuários e, ainda, uma cópia de Boletim de
Ocorrência;
n) Manter seus empregados devidamente identificados e adequadamente uniformizados,
bem como devidamente informados e treinados em relação ao Código de Conduta;
o) Responder por atos e ações praticados por seus empregados que atentem à moral, aos
bons costumes e aos direitos de terceiros, especialmente dos usuários;
p) Ressarcir a CONCEDENTE por qualquer dano provocado por seus empregados ou
prepostos, durante a execução dos serviços, praticados contra o patrimônio público
municipal;
q) Garantir a continuidade da viagem, providenciando a imediata substituição do ônibus
avariado ou o transporte gratuito dos usuários que estejam dentro do mesmo e que
tenham pago a tarifa, no primeiro horário subsequente;
r) Operar somente com pessoal devidamente capacitado e habilitado, mediante
contratações regidas pela legislação trabalhista, assumindo todas as obrigações delas
decorrentes, não se estabelecendo qualquer relação jurídica entre os terceiros
contratados pela CONCESSIONÁRIA e a CONCEDENTE;
s) Apresentar periodicamente a comprovação de regularidade das obrigações
previdenciárias, tributárias e trabalhistas.
t) Manter seguro de responsabilidade civil para cobrir eventuais prejuízos causados a
usuários e a terceiros em geral.
u) Arcar, por sua conta única e exclusiva, com todas as despesas necessárias à execução
dos serviços objeto do contrato de Concessão:
Cláusula 48. A CONCESSIONÁRIA deverá arcar, por sua conta única e exclusiva, com
todas as despesas necessárias à execução dos serviços objeto deste Contrato de Concessão,
em especial:
a) Despesas com pessoal contratado, tanto para a operação e a manutenção, quanto
para a administração, inclusive salários e encargos;
b) Gastos de aquisição, manutenção e reparação de todo o material fixo ou rodante,
permanente ou de consumo, necessário ao seu funcionamento ou à prestação de
serviço;
c) Investimentos ou despesas com bens imóveis e móveis, em especial, veículos,
abrangendo aquisição, locação, uso, manutenção ou reparo;
d) Investimentos necessários à implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica e do
Sistema de Relacionamento com Usuários;
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
157
e) Impostos, taxas ou contribuições que incidam ou venham a incidir sobre suas
atividades, lucros, serviços, bens e outros;
f) Indenizações devidas a terceiros por danos ou prejuízos causados por seus
empregados ou prepostos, decorrentes da operação dos serviços, na forma da lei;
g) Despesas relativas à legislação trabalhista e previdenciária em vigor, bem como o
pagamento de quaisquer adicionais que sejam ou venham a ser devidos ao seu
pessoal, por força de lei ou convenção coletiva de trabalho.
h) Todos e quaisquer tributos, contribuições previdenciárias e securitárias, multas ônus
e obrigações oriundas deste Contrato de Concessão pelos quais a CONCESSIONÁRIA
seja responsável, quer de natureza fiscal, civil, acidentária, securitária, previdenciária
e trabalhista, em toda a sua plenitude.
i) Encargos financeiros decorrentes de empréstimos e financiamentos para quaisquer
finalidades necessárias à execução dos serviços objeto deste Contrato de Concessão.
Parágrafo Único. Nenhuma responsabilidade caberá à CONCEDENTE em relação à
CONCESSIONÁRIA, em caso de insuficiência de recursos de sua parte para a efetiva
prestação dos serviços objeto deste Contrato de Concessão.
CAPÍTULO XI – DAS PENALIDADES
Cláusula 49. Pela inobservância parcial das obrigações previstas na legislação em vigor e,
em especial, das previstas no presente Contrato de Concessão, a CONCEDENTE poderá, de
acordo com a natureza da infração, aplicar a CONCESSIONÁRIA as seguintes sanções, sem
prejuízo daquelas previstas no Regulamento do Serviço de Transporte Coletivo de
Passageiros do Município de Amparo:
I. Advertência escrita;
II. Multa;
III. Apreensão de veículo;
IV. Afastamento do pessoal;
V. Suspensão da operação do serviço;
VI. Declaração de caducidade da Concessão.
Parágrafo 1º. À CONCESSIONÁRIA será garantida ampla defesa na forma regimental
disposta no Regulamento do Serviço de Transporte Coletivo de Passageiros do Município de
Amparo.
Parágrafo 2º. A aplicação das penalidades previstas dar-se-á sem prejuízo da
responsabilidade civil ou criminal.
Parágrafo 3º. A autuação ou mesmo a observância da sanção não desobriga a
CONCESSIONÁRIA de corrigir a falta que lhe deu origem nem de indenizar os prejuízos que
causar.
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
158
Cláusula 50. A CONCESSIONÁRIA responde civilmente por danos causados a terceiros e
ao patrimônio público, na forma estabelecida em lei.
Cláusula 51. Sem prejuízo da aplicação das demais sanções previstas na legislação
municipal aplicável ao serviço público de transporte coletivo ficam estabelecidas as
seguintes multas pelo descumprimento do presente contrato.
a) Multa de [Definir ver Ref. 10 da Folha de Dados] (por extenso) do valor do Contrato de
Concessão, sem prejuízo das demais penalidades previstas na legislação pertinente em
caso de inadimplência parcial;
b) Multa de [Definir ver Ref. 11 da Folha de Dados] (por extenso) do valor do Contrato de
Concessão, sem prejuízo das demais penalidades previstas na legislação pertinente em
caso de inadimplência total;
c) Multa diária de [Definir ver Ref. 12 da Folha de Dados] (por extenso) no caso de atraso
do início de operação dos serviços sem justificativa pertinente e aceita pela Prefeitura
Municipal de Amparo.
d) Multas diárias no caso de atraso no cronograma de investimentos nas melhorias da
infraestrutura dos serviços de transporte coletivo municipal, de acordo com o
cronograma de implantação estabelecido no Plano de Mobilização, sem justificativa
pertinente e aceita pela Prefeitura Municipal de Amparo:
i. Multa diária no valor de [Definir ver Ref. 15 da Folha de Dados] (por
extenso) para atraso na implantação do Sistema de Relacionamento com os
Usuários - SRU;
ii. Multa diária no valor de [Definir ver Ref. 15 da Folha de Dados] (por
extenso) para atraso na implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica -
SBE;
iii. Multa diária no valor de [Definir ver Ref. 15 da Folha de Dados] (por
extenso) para atraso na distribuição do Guia do Ônibus de Amparo;
iv. Multa diária no valor de [Definir ver Ref. 15 da Folha de Dados] (por
extenso) para atraso no desenvolvimento do site Ônibus Amparo.
Parágrafo 1º A CONCESSIONÁRIA autuada poderá apresentar defesa, por escrito, no prazo
máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir do recebimento da Notificação da Autuação.
Parágrafo 2º No caso da manutenção da autuação, a CONCESSIONÁRIA poderá interpor
recurso hierárquico no prazo máximo de 10 (dez) dias, contados da ciência da decisão.
Parágrafo 3º. O processo será arquivado, ao final de qualquer das fases recursais, caso o
Auto de Infração seja julgado improcedente.
Parágrafo 4º. A CONCESSIONÁRIA terá um prazo de 30 (trinta) dias úteis para o pagamento
da multa, nos seguintes casos:
I. Data do recebimento do Auto de Infração, salvo se apresentar recurso;
II. Data do recebimento de decisão em que não couber recurso.
Parágrafo 5º A CONCEDENTE, em face da falta de pagamento da multa, no prazo previsto
no parágrafo anterior, poderá adotar isolada ou cumulativamente:
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
159
I. Inscrição da CONCESSIONÁRIA no Cadastro da Dívida Ativa do Município;
II. Execução da Garantia de Obrigações Contratuais;
III. Declaração de caducidade da Concessão.
CAPÍTULO XII – DA INTERVENÇÃO NO SERVIÇO
Cláusula 52. Não será admitida a ameaça de interrupção, nem a solução de
continuidade, bem como falta grave na prestação do serviço público essencial de transporte
coletivo de passageiros, o qual deverá estar à permanente disposição do usuário.
Parágrafo 1º. Para assegurar a continuidade do serviço ou para sanar falta grave na
respectiva prestação, a CONCEDENTE, poderá intervir na execução dos serviços,
assumindo-o total ou parcialmente, através da assunção do controle dos meios materiais e
humanos utilizados pela CONCESSIONÁRIA, vinculados ao serviço, ou através de outros
meios, a seu exclusivo critério.
Parágrafo 2º. Para os efeitos desta Cláusula, será considerado caso de falta grave na
prestação do serviço, quando a CONCESSIONÁRIA:
I. Realizar lock-out, ainda que parcial;
II. Apresentar elevado índice de acidentes na operação, por falta ou ineficiência de
manutenção, bem como por imprudência de seus prepostos;
III. Operar com veículos sem manutenção periódica ou em estado de conservação, que
não assegure condições adequadas de utilização;
IV. Incorrer em infração que seja considerado motivo para a rescisão do vínculo jurídico
pelo qual que lhe foi concedido o serviço;
Cláusula 53. A CONCEDENTE não se responsabilizará pelos pagamentos vencidos
anteriormente ao ato de intervenção, nem pelos que vencerem após seu termo inicial, exceto
aqueles considerados indispensáveis à continuidade da operação dos serviços, desde que o
ato de autorização de pagamento seja devidamente motivado e instruído.
Cláusula 54. Finda a intervenção, a CONCEDENTE devolverá as instalações,
equipamentos, meios e veículos nas mesmas condições em que os recebeu, salvo os
desgastes naturais decorrentes do uso normal e decurso do tempo.
Cláusula 55. Caso o CONCEDENTE seja obrigada, para manter a operação do serviço, a
arcar com algum gasto que exceda os valores com despesas correntes (combustível, pneus,
peças e acessórios, despesas de administração e com pessoal), será reembolsada pela
CONCESSIONÁRIA, podendo a CONCEDENTE descontar a diferença apurada de
remunerações futuras, cessada a suspensão do Contrato de Concessão.
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
160
CAPÍTULO XIII – DA EXTINÇÃO DO CONTRATO
Cláusula 56. A CONCEDENTE poderá extinguir a concessão, declarando a sua
caducidade independentemente de interpelação judicial ou extra-judicial, nos seguintes
casos:
I. O serviço estiver sendo prestado de forma inadequada ou deficiente, tendo por base as
normas, critérios, indicadores e parâmetros definidores da qualidade do serviço,
inclusive na hipótese de a CONCESSIONÁRIA apresentar elevado índice de acidentes
ou falhas no serviço por falta ou ineficiência de manutenção, tudo ampla e
devidamente comprovado, bem como por imprudência, imperícia ou negligência de
seus prepostos;
II. A CONCESSIONÁRIA descumprir, de forma culposa ou dolosa, cláusulas contratuais
ou disposições legais ou regulamentares concernentes à concessão, o que inclui, entre
outras hipóteses:
a) Reduzir a quantidade da frota abaixo do mínimo exigido, salvo motivo de força maior;
b) Retardar o início de operação dos serviços de forma não justificada;
c) Transferência do Contrato de Concessão a terceiros no todo ou em parte, sem prévia e
expressa anuência da CONCEDENTE.
III. A CONCESSIONÁRIA paralisar o serviço por mais de 24 (vinte e quatro) horas, ou
concorrer para tanto, ressalvadas as hipóteses decorrentes de caso fortuito ou força
maior, devidamente comprovadas e comunicadas ao Poder Concedente.
IV. A CONCESSIONÁRIA perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para
manter a adequada prestação do serviço concedido, o que inclui, entre outras
hipóteses:
a) Liquidação judicial ou extra-judicial, concurso de credores, ou falência da empresa
contratada;
b) Fusão, cisão ou incorporação da CONCESSIONÁRIA, sem a prévia e expressa
anuência da CONCEDENTE;
c) Penhora, arresto, busca e apreensão ou depósito judicial que incidam sobre mais
de 20% dos veículos que integram a frota vinculada ao serviço;
d) A CONCESSIONÁRIA não cumprir as penalidades impostas por infrações, nos
devidos prazos.
V. A CONCESSIONÁRIA não atender a intimação do poder Concedente no sentido de
regularizar a prestação do serviço.
VI. A CONCESSIONÁRIA for condenada em sentença transitada em julgado por sonegação
de tributos, inclusive contribuições sociais.
VII. A CONCESSIONÁRIA não observar o disposto nas Cláusula 76 e Cláusula 77 deste
contrato.
Parágrafo único. A CONCEDENTE comunicará à CONCESSIONÁRIA, detalhadamente, os
descumprimentos contratuais referidos nesta cláusula, antes da instauração de processo
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
161
administrativo de inadimplência, dando-lhe um prazo para a correção das falhas e
transgressões apontadas e para o enquadramento, nos termos deste contrato.
Cláusula 57. Para a declaração da caducidade da Concessão a CONCEDENTE notificará
a CONCESSIONÁRIA para esse fim concedendo-lhe o prazo de 15 (quinze) dias para
apresentar defesa.
Cláusula 58. Enquanto não for devidamente formalizada a declaração de caducidade do
Contrato de Concessão, a CONCEDENTE poderá, se necessário, colocar outros veículos,
seus ou de terceiros, em lugar daqueles da CONCESSIONÁRIA e tomar as providências
previstas para os casos de interrupção ou deficiência grave na prestação de serviço,
inclusive a requisição administrativa de bens e pessoal da CONCESSIONÁRIA.
Parágrafo único A implementação das medidas previstas no caput desta cláusula não
ensejará direito à indenização ou a revisão do equilíbrio econômico-financeiro em favor da
CONCESSIONÁRIA.
Cláusula 59. Ressalvada decisão do Poder Judiciário, não caberá à CONCESSIONÁRIA
direito à indenização, além dos valores devidos em decorrência dos serviços efetivamente
prestados até a data da cassação, salvo os direitos de retenção de eventuais créditos
apurados em favor da CONCEDENTE.
Cláusula 60. A caducidade do Contrato de Concessão ensejada por infração contratual
poderá acarretar à CONCESSIONÁRIA a declaração de inidoneidade para contratar com a
Administração Pública, nos termos da legislação em vigor.
Cláusula 61. Além dos casos de caducidade e do advento do termo contratual, sem a
respectiva prorrogação, o contrato de concessão poderá ser extinto por encampação,
rescisão, anulação e falência ou extinção da CONCESSIONÁRIA.
Parágrafo único . As hipóteses previstas nesta cláusula obedecerão à legislação aplicável.
CAPÍTULO XIV – DA TRANSFERÊNCIA DO CONTRATO
Cláusula 62. A CONCESSIONÁRIA não poderá transferir o presente Contrato a terceiros,
no todo ou em parte, sem prévia e expressa anuência da CONCEDENTE.
Cláusula 63. Dependerá de prévia e expressa autorização da CONCEDENTE a prática dos
seguintes atos.
a) Alteração da razão social ou denominação da CONCESSIONÁRIA;
b) Fusão, cisão ou incorporação;
c) Transferência de controle da CONCESSIONÁRIA.
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
162
CAPÍTULO XV – DO VALOR DO CONTRATO
Cláusula 64. Para todos os fins, este Contrato de Concessão tem como valor o montante
de R$ [Definir ver Ref. 13 da Folha de Dados] (por extenso).
CAPÍTULO XVI – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Cláusula 65. A CONCESSIONÁRIA, além dos encargos assumidos neste Contrato de
Concessão, obriga-se diretamente por quaisquer ações, reclamações ou reivindicações
judiciais e/ou administrativas: civil, comercial, trabalhista, tributária, previdenciária ou de
qualquer outra natureza, postuladas em razão da execução do serviço, objeto deste
Contrato de Concessão, na condição de única e exclusiva empregadora e responsável por
quaisquer ônus decorrentes de tais ações, reclamações e reivindicações, durante e após a
vigência deste instrumento.
Cláusula 66. Naquelas hipóteses de extinção do contrato que, segundo as normas gerais
federais, gerem obrigação de indenização por parte da CONCEDENTE, esta será calculada
na forma prevista no artigo 36 da Lei Federal nº. 8.987/95.
Cláusula 67. A CONCESSIONÁRIA manterá, junto à CONCEDENTE, Garantia de
Execução das Obrigações Contratuais no valor de [Definir ver Ref. 8 da Folha de Dados]
(por extenso) em uma das modalidades previstas na Lei nº 8.666/93 a qual deverá ser
renovada anualmente, com valor reajustado pela variação do Índice de Preços ao
Consumidor – IPCA-IBGE.
Parágrafo único. A CONCEDENTE poderá executar, total ou parcialmente, a Garantia de
Execução das Obrigações Contratuais nos casos de inadimplemento das obrigações
assumidas pela CONCESSIONÁRIA e, em particular, no caso de não pagamento de multas
contratuais ou decorrentes da aplicação do Regulamento de Sistema de Transporte Coletivo
de Passageiros do Município de Amparo que tenham sido confirmadas após o trâmite
recursal.
Cláusula 68. Se qualquer das partes, em benefício de outra, permitir, mesmo por
omissão, a inobservância, no todo ou em parte, de qualquer das cláusulas e condições
deste Contrato de Concessão, tal fato não poderá liberar, desonerar ou, de qualquer forma,
afetar ou prejudicar essas mesmas cláusulas e condições, as quais permanecerão
inalteradas como se nenhuma tolerância houvesse ocorrido.
Cláusula 69. Todas as comunicações relativas a este Contrato de Concessão serão
consideradas como efetuadas se entregues, por portador, através de carta ou memorando,
com o protocolo de recebimento do qual constará o assunto, a data do recebimento e o
nome do remetente.
Parágrafo único. A CONCESSIONÁRIA encaminhará no prazo de 5 (cinco) dias a contar da
assinatura deste Contrato, a identificação do Gestor do Contrato, o qual será o responsável
Minuta do Edital – Anexo II – Minuta do Contrato de Concessão
163
pela interlocução com a CONCEDENTE e com a SEMOB para as questões de ordem
administrativa.
Cláusula 70. São partes integrantes deste contrato o Edital da Concorrência nº [######]
e seu anexos e a Proposta Comercial apresentada pela CONCESSIONÁRIA, incluindo os
estudos econômicos apresentados.
Cláusula 71. As partes, em havendo divergência quanto à interpretação do contrato,
deverão, de boa fé, tentar solucioná-las amigavelmente antes de levar a questão ao
Judiciário.
Cláusula 72. As partes estabelecem o Foro da Comarca de Amparo como instância para
dirimir qualquer dúvida judicial decorrente da aplicação deste contrato.
Amparo, ____de ____________de 2012.
CONCEDENTE
Sr. ____________________________
Prefeito Municipal
Sr. ______________________________
Sec. de Desenvolvimento Urbano
CONCESSIONÁRIA
Sr. _____________________________ Sr. _____________________________
Testemunhas:
Sr. _____________________________
RG:
Sr. _____________________________
RG:
164
EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº [####]/2012
Concessão para exploração e prestação dos serviços de transporte público
coletivo urbano e rural de passageiros no Município de Amparo
ANEXO III – MODELOS DE TERMOS DE COMPROMISSO E DECLARAÇÕES
Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações
165
Este Anexo contém:
Modelo 1 Procuração para credenciamento
Modelo 2 Procuração para credenciamento para vistoria
Modelo 3 Compromisso de disponibilidade de garagem
Modelo 4 Compromisso de disponibilidade de recursos materiais e humanos
Modelo 5 Compromisso de Implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica - SBE
Modelo 6 Compromisso de Implantação do Sistema de Relacionamento com Usuários -
SRU
Modelo 7 Compromisso de Implantação do Sistema de Avaliação da Qualidade dos
Serviços
Modelo 8 Compromisso de manter administração específica e escrituração contábil,
fiscal, trabalhista e previdenciária formulada em separado
Modelo 9 Compromisso de priorizar a contratação de mão de obra que atue na prestação
do serviço de transporte coletivo em Amparo
Modelo 10 Compromisso de realizar anualmente treinamento para a equipe de
motoristas, cobradores e demais funcionários que trabalhem diretamente no
atendimento ao público
Modelo 11 Declaração de observância às restrições do trabalho de menores
Modelo 12 Declaração de não impedimento
Modelo 13 Declaração de aceitação das condições do Edital para a execução dos serviços
Modelo 14 Demonstrativo de cálculo dos índices contábeis
Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações
166
ANEXO III - Modelo 1
Procuração para Credenciamento
À Prefeitura Municipal de Amparo
At. Comissão Especial de Licitação
Ref.: Concorrência nº. [##]
Licitante: [nome da empresa]
A licitante acima indicada, através do seu representante legal infra-assinado, credencia a(s)
pessoa(s) designada(s) abaixo, delegando poderes totais para representá-la perante o
Município de Amparo, em todos os atos da Concorrência referenciada, inclusive para
desistir ou interpor recursos administrativos, exceto para a assinatura do Contrato.
Credenciados:
1º Credenciado: [nome do credenciado] - [RG e CPF]
2º Credenciado: [nome do credenciado] - [RG e CPF]
(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma
reconhecida)
Obs.
(1) É facultativo o credenciamento de duas pessoas;
(2) O credenciamento não obriga a presença do(s) credenciado(s) nas sessões.
Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações
167
ANEXO III - Modelo 2
Procuração para Credenciamento para a Vistoria
À Prefeitura Municipal de Amparo
At. Comissão Especial de Licitação
Ref.: Concorrência nº. [##]
Prezados Senhores
A empresa [###], através do seu representante legal infra-assinado, credencia o Sr. [####],
portador do RG nº[####], para representá-la perante o Município de Amparo, na visita
técnica prevista no Edital da Concorrência supra.
(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma
reconhecida)
Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações
168
ANEXO III - Modelo 3
Compromisso de Disponibilidade de Garagem
À Prefeitura Municipal de Amparo
At. Comissão Especial de Licitação
Ref.: Concorrência nº. [##]
Licitante: [nome da empresa]
A licitante acima indicada declara que, para o início dos serviços objeto desta Concorrência
estará disponível, para início efetivo da prestação do serviço, garagem com instalações e
equipamentos de acordo com as especificações mínimas estabelecidas no Anexo I deste
Edital, respeitado o prazo por nós proposto em nossa Documentação de Habilitação.
(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma
reconhecida)
Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações
169
ANEXO III - Modelo 4
Compromisso de Disponibilidade de Recursos Materiais e Humanos
À Prefeitura Municipal de Amparo
At. Comissão Especial de Licitação
Ref.: Concorrência nº. [##]
Licitante: [nome da empresa]
A licitante acima indicada declara que, para o início dos serviços objeto desta Concorrência,
estarão à disposição os recursos humanos (motoristas, cobradores, fiscais e outros),
materiais (equipamentos, ferramental) e veículos, estes em conformidade com a
especificação do Anexo I deste Edital, respeitado o prazo máximo definido no edital da
Concorrência supra.
(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma
reconhecida)
Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações
170
ANEXO III - Modelo 5
Compromisso de Implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica - SBE
À Prefeitura Municipal de Amparo
At. Comissão Especial de Licitação
Ref.: Concorrência nº. [##]
Licitante: [nome da empresa]
A licitante acima indicada declara que, dentro do prazo máximo de 12 (doze) meses, a
contar da assinatura do Contrato de Concessão objeto desta Concorrência, estará
totalmente implantado o Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE, com todos os recursos
humanos, materiais e sistemas tecnológicos necessários para a sua operação, respeitadas
as especificações dadas no Anexo I do Edital da Concorrência supra.
(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma
reconhecida)
Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações
171
ANEXO III - Modelo 6
Compromisso de Implantação do Sistema de Relacionamento com Usuários - SRU
À Prefeitura Municipal de Amparo
At. Comissão Especial de Licitação
Ref.: Concorrência nº. [##]
Licitante: [nome da empresa]
A licitante acima indicada declara que estará totalmente implantado e em operação o
Sistema de Relacionamento com Usuários – SRU, respeitadas as especificações dadas no
Anexo I deste Edital e os prazos máximos nele determinados, a contar da assinatura do
Contrato de Concessão objeto desta Concorrência.
(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma
reconhecida)
Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações
172
ANEXO III - Modelo 7
Compromisso de Implantação do Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços
À Prefeitura Municipal de Amparo
At. Comissão Especial de Licitação
Ref.: Concorrência nº. [##]
Licitante: [nome da empresa]
A licitante acima indicada declara que, respeitadas as especificações e os prazos
estabelecidos no Anexo I deste Edital, implantará o Sistema de Sistema de Avaliação da
Qualidade dos Serviços de Transporte Coletivo de Amparo e realizará as pesquisas com a
periodicidade determinada.
(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma
reconhecida)
Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações
173
ANEXO III - Modelo 8
Compromisso de manter administração específica e escrituração contábil, fiscal,
trabalhista e previdenciária formulada em separado
À Prefeitura Municipal de Amparo
At. Comissão Especial de Licitação
Ref.: Concorrência nº. [##]
Licitante: [nome da empresa]
A licitante acima indicada declara seu compromisso de, ao longo da vigência de todo o
período da concessão, manterá administração específica e escrituração contábil, fiscal,
trabalhista e previdenciária formulada em separado de qualquer outra atividade realizada
pela empresa.
(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma
reconhecida)
Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações
174
ANEXO III - Modelo 9
Compromisso de priorizar a contratação de mão de obra que atue na prestação do
serviço de transporte coletivo em Amparo
À Prefeitura Municipal de Amparo
At. Comissão Especial de Licitação
Ref.: Concorrência nº. [##]
Licitante: [nome da empresa]
A licitante acima indicada declara firme compromisso de que, para o início de operação dos
serviços, será dada prioridade à contratação dos empregados que atuam ou atuaram na
prestação do serviço de transporte coletivo em Amparo, observada a política de recursos
humanos da empresa, sem que isso se constitua em qualquer vínculo de sucessão
trabalhista em relação aos empregadores anteriores.
(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma
reconhecida)
Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações
175
ANEXO III - Modelo 10
Compromisso de realizar anualmente treinamento para a equipe de motoristas,
cobradores e demais funcionários que trabalhem diretamente no atendimento ao
público
À Prefeitura Municipal de Amparo
At. Comissão Especial de Licitação
Ref.: Concorrência nº. [##]
Licitante: [nome da empresa]
A licitante acima indicada declara que realizará, anualmente, durante o prazo da
Concessão, treinamento geral para todos os motoristas, cobradores e demais funcionários
em contato com o público, com os seguintes conteúdos mínimos:
a) Direção defensiva (apenas para motoristas);
b) Relação com o público;
Declara também que, a cada período de 12 meses a contar da data de início da operação
dos serviços, será enviada a SMDU a relação de pessoas treinadas, com respectivos nomes,
funções e cargas horárias.
(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma
reconhecida)
Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações
176
ANEXO III - Modelo 11
Declaração de observância às restrições do trabalho de menores
À Prefeitura Municipal de Amparo
At. Comissão Especial de Licitação
Ref.: Concorrência nº. [##]
Licitante: [nome da empresa]
A licitante acima indicada, com sede na _______________ [endereço]_______________, por
seu(s) representante(s) legal(is) que esta subscrevem, declara, sob as penas da lei, que não
utiliza em seus quadros funcionais mão de obra de menores, nas idades e condições
elencadas no inciso XXXIII, art. 7º da Constituição Federal, em conformidade com a lei nº
9.854, de 27/10/99.
(No caso de utilização de menor aprendiz, constar tal ressalva).
(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma
reconhecida)
Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações
177
ANEXO III - Modelo 12
Declaração de não impedimento
À Prefeitura Municipal de Amparo
At. Comissão Especial de Licitação
Ref.: Concorrência nº. [##]
Licitante: [nome da empresa]
A licitante acima indicada declaramos, sob as penas da lei, que não incorremos em
qualquer dos impedimentos previstos neste Edital, a saber:
a) Não fomos declarados inidôneos por ato do Poder Público ou fomos suspensos do direito
de licitar ou contratar com a Administração Municipal;
b) Não nos encontramos em processo de falência ou recuperação judicial ou extrajudicial;
c) Não estamos impedidos de licitar, contratar, transacionar com a Administração
Municipal e quaisquer de seus órgãos descentralizados;
d) Não estamos em liquidação ou dissolução;
e) Não estamos enquadrados nas disposições contidas no art. 9º da Lei nº 8.666/93 e
alterações posteriores;
f) Não temos qualquer dirigente, sócio, gerente, responsável técnico ou legal, membro de
conselhos internos, ocupante de cargo, emprego ou função pública na Administração
Direta ou Indireta Municipal de Amparo, bem como membro da Comissão Especial de
Licitação;
g) Não temos qualquer participação societária ou temos sócios comum, independente da
participação societária, com outra licitante.
(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma
reconhecida)
Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações
178
ANEXO III - Modelo 13
Declaração de aceitação das condições do Edital para a execução dos serviços
À Prefeitura Municipal de Amparo
At. Comissão Especial de Licitação
Ref.: Concorrência nº. [##]
Licitante: [nome da empresa]
A licitante acima indicada declara o pleno conhecimento do Edital da Concorrência nº [##] e
seus Anexos, bem como a aceitação irrestrita das condições definidas para a prestação dos
serviços, conforme disposto nestes documentos.
(Local, data, qualificação e assinatura do representante legal do proponente, com firma
reconhecida)
Minuta do Edital – Anexo III – Modelos de declarações
179
ANEXO III - Modelo 14
Demonstrativo de cálculo dos índices contábeis
À Prefeitura Municipal de Amparo
At. Comissão Especial de Licitação
Ref.: Concorrência nº. [##]
Licitante: [nome da empresa]
Demonstramos a seguir o cálculo dos índices contábeis exigidos no Edital:
I Valor (R$)
PC (Passivo circulante)
AC (Ativo circulante)
RLP (Realizável a longo prazo)
ELP (Exigível a longo prazo)
AT (Ativo total)
PT (Passivo total)
PL (Patrimônio líquido)
Expressão Índice
Índice de Liquidez Geral (ILG) (AC + RLP) (PC + ELP)
Índice de Liquidez Corrente (ILC) AC PC
Quociente de Solvência (QS) AT (PT - PL)
(Local, data, qualificação e assinatura do contador responsável e do representante legal da
empresa, ambos com firma reconhecida)
EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº [####]/2012
Concessão para exploração e prestação dos serviços de transporte público
coletivo urbano e rural de passageiros no Município de Amparo
ANEXO IV - INSTRUÇÕES PARA A APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS
Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas
181
A proposta de tarifa deverá ser apresentada mediante os seguintes documentos:
Carta-proposta com o valor da tarifa proposta;
Plano Operacional, contendo o planejamento da operação, considerando a
especificação da oferta que consta do Anexo 1 – Projeto Básico;
Estudo Econômico-Financeiro, que apresentará a composição do custo operacional,
dos investimentos e o fluxo de caixa, demonstrando a viabilidade do valor da tarifa
proposta.
A seguir são apresentadas as instruções e modelos que deverão ser observados na
formulação das propostas.
Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas
182
MODELO DE CARTA-PROPOSTA
À Prefeitura Municipal de Amparo
At. Comissão Especial de Licitação
Ref.: Concorrência nº. [##]
Licitante: [nome da empresa ou do consórcio]
A licitante, acima indicada, através do seu representante legal infra-assinado, em
observância do disposto no Edital de Concorrência ## apresenta o valor proposto para a
Tarifa Básica para a prestação do serviço de transporte coletivo urbano no Município de
Amparo nas condições definidas no edital supra. Em anexo, apresentamos:
Plano Operacional
Estudo Econômico e Financeiro
Declaramos ainda, o conhecimento e a aceitação das condições de vigência desta
tarifa conforme estabelecido no Edital.
O valor da tarifa básica proposta é de R$ #,#### (valor por extenso).
A data base da proposta é: ##/##
A validade da proposta é de (valor por extenso) dias a contar da data de entrega da
proposta.
Amparo, ## de ## de ###.
[nome do signatário]
[cargo ou função]
[RG e CPF]
Observações: (i) o valor da tarifa básica deverá ser expresso obrigatoriamente com 4 (quatro)
casas decimais para fins de julgamento; (ii) o prazo de validade da proposta não poderá ser
inferior a 90 (noventa) dias.
Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas
183
INSTRUÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DO PLANO OPERACIONAL
O Plano Operacional deverá ser apresentado mediante um conjunto de planilhas (tabelas)
que retrate a alocação da frota de veículos e de operadores para os dias úteis, sábados e
domingos demonstrando a programação dos serviços para execução da oferta de viagens
especificadas no Anexo 1 do Edital.
Destas tabelas, deverão ser extraídas as informações operacionais empregadas no estudo
econômico-financeiro, que demonstrará o valor da tarifa proposta. Tais informações são:
a) Total de veículos da frota operacional necessária por tipo;
b) Rodagem operacional da frota na execução das viagens (percurso produtivo)
c) Quantidade de motoristas, cobradores e respectivas horas extras e de adicional
noturno empregadas no cálculo do custo operacional destas categorias profissionais.
A seguir são apresentados modelos de tabelas, que poderão ser adequadas pelos
proponentes, desde que ofereçam as informações requeridas.
Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas
184
A) Planilha de alocação de frota e operador aos serviços
PLANO OPERACIONAL DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO DE AMPARO
Proponente: A
Planilha de alocação de frota e operador aos serviços
Tipo de dia: B [útil, sábado ou domingo}
N° de Ordem da Viagem
Horário da Viagem
Código Serviço Trajeto Tipo de Veículo N° do Veículo N° da Tabela de Operador
C D E F G H I
...
No preenchimento desta tabela deverão ser observadas as seguintes instruções:
Campo A: Nome da empresa proponente;
Campo B: Tipo de dia (útil, sábado ou domingo) a que se refere a programação;
Campo C: Número de ordem da viagem, que é um número sequencial crescente da
primeira à última viagem do dia;
Campo D: Horário da viagem, que deverá corresponder ao horário da viagem definido
para o serviço, conforme indicado no item 2, do Anexo I – Projeto Básico
Campo E: Código do serviço, que deverá corresponder ao código da viagem que
corresponde ao horário informado no Campo D, conforme indicado no item 2, do
Anexo I – Projeto Básico
Campo F: Trajeto, que deverá corresponder à descrição do trajeto da viagem que
corresponde ao código do serviço informado no Campo E, conforme indicado no item
2, do Anexo I – Projeto Básico
Campo G: Tipo de veículo, que deverá ser preenchido com o tipo de veículo (ônibus
ou microônibus) alocado na viagem. Deverá ser observada uma limitação do uso de
no máximo 25% da frota operacional com veículos do tipo microônibus.
Campo H: Número do veículo, que corresponderá ao veículo alocado para realizar a
viagem. Esse número de veículo corresponde a um número de ordem sequencial da
Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas
185
frota prevista, por exemplo, se forem necessários 16 veículos será um número de 1 a
16.
Campo I: Número da tabela de operador, que corresponderá a um código a ser
definido pelo proponente para identificar qual operador (dupla de motorista e
cobrador para ônibus ou motorista para micrônibus) que será alocado para realizar a
viagem. Um exemplo de código de tabela pode ser: 05-M-U, identificando a dupla 5,
do turno manhã, de dias úteis.
B) Planilha de alocação de frota e operador
PLANO OPERACIONAL DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO DE AMPARO
Proponente: A
Planilha de alocação de frota e operador
Tipo de dia: B [útil, sábado ou domingo}
N° do Veículo N° da Tabela de Operador
Local A Hora A Atividade Local B Hora B Código Serviço
Tempo (min)
C D E F G H I J K
No preenchimento desta tabela deverão ser observadas as seguintes instruções:
Campo A: Nome da empresa proponente;
Campo B: Tipo de dia (útil, sábado ou domingo) a que se refere a programação;
Campo C: Número do veículo, que corresponderá ao veículo alocado para realizar a
viagem. Esse número de veículo corresponde a um número de ordem sequencial da
frota prevista, por exemplo, se forem necessários 16 veículos será um número de 1 a
16.
Campo D: Número da tabela de operador, que corresponderá a um código a ser
definido pelo proponente para identificar qual operador (dupla de motorista e
cobrador para ônibus ou motorista para micrônibus) que será alocado para realizar a
viagem. Um exemplo de código de tabela pode ser: 05-M-U, identificando a dupla 5,
do turno manhã, de dias úteis.
Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas
186
Campo E: Local A, corresponde ao local em que o operador se encontra antes do
inicio da atividade descrita no Campo G, por exemplo, ele pode estar na garagem, ou
no ponto terminal de uma determinada linha. Para uniformizar a tabela, o
proponente poderá criar uma lista auxiliar de locais, com um código, informando em
uma planilha anexa a relação de todos os locais e seus códigos.
Campo F: Hora A, é o horário (hora e minuto) que o operador estará saindo do Local
A para realizar a atividade descrita em G;
Campo G: Atividade, deverá ser preenchida com a atividade que o operador realizará
ao sair do Local A, por exemplo, “deslocamento para entrada em operação”, ou
“deslocamento reservado entre pontos terminais de linha”, ou “deslocamento em
viagem” ou “parada para refeição”. Para uniformizar a tabela, o proponente poderá
criar uma lista auxiliar de atividades, com um código, informando em uma planilha
anexa a relação de todas elas e seus códigos.
Campo H: Local B, corresponde ao local para o qual o operador se dirigiu na
execução da atividade descrita no Campo G.
Campo I: Hora B, é o horário (hora e minuto) que o operador chegou no Local B ao
final da atividade informada no Campo G;
Campo J: Código do Serviço, deverá ser preenchido quando a atividade for uma
viagem produtiva, nele sendo informado o código respectivo de acordo com o item 2,
do Anexo I – Projeto Básico;
Campo K: Tempo, deverá ser preenchido com o tempo de duração da atividade, em
minutos, correspondente à subtração dos valores dos campos I e F.
Como se observa essa planilha tem o objetivo de apresentar o histórico de trabalho de um
operador (dupla de motorista e cobrador ou só motorista) durante a sua jornada de
trabalho. Assim, a planilha de um operador deverá se iniciar com o momento de início da
sua jornada diária e deverá encerrar no seu término. Caso haja um intervalo interjornada,
esse deverá estar registrado como atividade especifica.
Caso haja atividades que requeiram a permanência do operador em um mesmo local, como
por exemplo, o período de refeição, os campos de Local A e Local B deverá ser o mesmo.
Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas
187
C) Planilha de alocação de frota e operador
PLANO OPERACIONAL DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO DE AMPARO
Proponente: A
Planilha resumo de tabelas
Tipo de dia: B [útil, sábado ou domingo}
N° da Tabela de Operador
Hora de entrada
Hora de saída Tempo trabalhado
Tempo em jornada extra
Tempo em adicional noturno
C D E F G H
Total
No preenchimento desta tabela deverão ser observadas as seguintes instruções:
Campo A: Nome da empresa proponente;
Campo B: Tipo de dia (útil, sábado ou domingo) a que se refere a programação;
Campo C: Número da tabela de operador, que corresponderá a um código a ser
definido pelo proponente para identificar qual operador (dupla de motorista e
cobrador para ônibus ou motorista para micrônibus) que será alocado para realizar a
viagem. Um exemplo de código de tabela pode ser: 05-M-U, identificando a dupla 5,
do turno manhã, de dias úteis.
Campo D: Hora de entrada, corresponde ao horário em que o motorista ou cobrador
inicia a jornada de trabalho, portanto compatível com o horário registrado na
Planilha B;
Campo E: Hora de saída, corresponde ao horário em que o motorista ou cobrador
termina a sua jornada de trabalho, portanto compatível com o horário registrado na
Planilha B;
Campo F: Tempo trabalhado, corresponde à quantidade de horas trabalhadas;
Campo G: Tempo em jornada extra, corresponde à quantidade de horas trabalhadas
além da jornada definida na Convenção Coletiva;
Campo H: Tempo com adicional noturno, corresponde à quantidade de horas
trabalhadas em que incide o adicional noturno.
Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas
188
Os campos F, G e H deverão ser totalizados.
D) Planilha resumo operacional
PLANO OPERACIONAL DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO DE AMPARO
Proponente: A
Planilha resumo operacional
Código Serviço Viag. Dias Úteis
Viag. Sábados
Viag. Domingos
Extensão (km)
Rodagem mensal (km)
B C D E F G
Total
No preenchimento desta tabela deverão ser observadas as seguintes instruções:
Campo A: Nome da empresa proponente;
Campo B: Código do Serviço, deverá ser preenchido quando a atividade for uma
viagem produtiva, nele sendo informado o código respectivo de acordo com o item 2,
do Anexo I – Projeto Básico;
Campo C: Viagens Dias Úteis, deverá ser preenchido com a quantidade de viagens
programadas em dias úteis, correspondentes à contagem das viagens informadas na
Planilha de alocação de frota e operador aos serviços;
Campo D: Viagens Sábados, deverá ser preenchido com a quantidade de viagens
programadas nos sábados, correspondentes à contagem das viagens informadas na
Planilha de alocação de frota e operador aos serviços;
Campo E: Viagens Domingos, deverá ser preenchido com a quantidade de viagens
programadas nos domingos, correspondentes à contagem das viagens informadas na
Planilha de alocação de frota e operador aos serviços;
Campo F: Extensão, deverá ser preenchido com a extensão do trajeto do serviço,
conforme item 2, do Anexo I – Projeto Básico;
Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas
189
Campo G: Rodagem mensal, deverá ser preenchido com o resultado do seguinte
cálculo: { [ Viag, Dias Úteis x 249 + Viag. Sábados x 51 + Viag. Domingos x 65 ] x
Extensão } ÷ 12
E) Planilha resumo de frota
PLANO OPERACIONAL DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO DE AMPARO
Proponente: A
Planilha resumo de frota
N° do Veículo Tipo de Veículo
Código Serviço Viag. Dias Úteis
Viag. Sábados
Viag. Domingos
Extensão (km)
Rodagem mensal (km)
B C D E F G H I
Total Ônibus D1
Microônibus D2
No preenchimento desta tabela deverão ser observadas as seguintes instruções:
Campo A: Nome da empresa proponente;
Campo B: Número do veículo, que corresponderá ao veículo alocado para realizar a
viagem. Esse número de veículo corresponde a um número de ordem sequencial da
frota prevista, por exemplo, se forem necessários 16 veículos será um número de 1 a
16.
Campo C: Tipo de veículo.
Campo D: Código do serviço, que deverá corresponder ao código da viagem que
corresponde ao horário informado no Campo D, conforme indicado no item 2, do
Anexo I – Projeto Básico
Campo E: Viagens Dias Úteis, deverá ser preenchido com a quantidade de viagens
programadas em dias úteis, correspondentes à contagem das viagens informadas na
Planilha de alocação de frota e operador aos serviços para o veiculo informado;
Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas
190
Campo F: Viagens Sábados, deverá ser preenchido com a quantidade de viagens
programadas nos sábados, correspondentes à contagem das viagens informadas na
Planilha de alocação de frota e operador aos serviços para o veiculo informado;
Campo G: Viagens Domingos, deverá ser preenchido com a quantidade de viagens
programadas nos domingos, correspondentes à contagem das viagens informadas na
Planilha de alocação de frota e operador aos serviços para o veiculo informado;
Campo F: Extensão, deverá ser preenchido com a extensão do trajeto do serviço,
conforme item 2, do Anexo I – Projeto Básico;
Campo G: Rodagem mensal, deverá ser preenchido com o resultado do seguinte
cálculo: { [ Viag, Dias Úteis x 249 + Viag. Sábados x 51 + Viag. Domingos x 65 ] x
Extensão } ÷ 12
Nos campos de totais, deverá ser totalizada a quantidade de viagens em dias úteis, sábados
e domingos, bem como a rodagem mensal, por tipo de veículo. Nos campos D1 e D2 deverá
ser lançada a quantidade de veículos operacionais da frota.
Juntamente com as planilhas impressas, deverá ser fornecido o(s) arquivo(s) em formato
Excel, gravados em mídia digital, sendo que, para todos os efeitos valerão as planilhas
impressas.
Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas
191
INSTRUÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DO ESTUDO DE VIABILIDADE
ECONÔMICA E FINANCEIRA DA PROPOSTA DE TARIFA
O estudo econômico-financeiro deverá ser produzido de acordo com metodologia e técnicas
consagradas de engenharia financeira e de economia, devendo permitir uma análise
pormenorizada do orçamento dos serviços a serem prestados pelo licitante, do fluxo de
caixa da concessão e dos indicadores de mérito pretendidos ou resultantes, em especial a
Taxa Interna de Retorno pretendida, que se constitui no indicador de referência para a
análise do equilíbrio econômico e financeiro ao longo da vigência do contrato.
O estudo deverá apresentar um conjunto de planilhas de cálculo impressas, acompanhadas
de memórias de cálculo complementares e de um texto que explique os critérios e demais
aspectos relevantes para a compreensão das planilhas apresentadas.
Juntamente com as planilhas impressas, deverá ser fornecido o(s) arquivo(s) em formato
Excel, gravados em mídia digital sendo que, para todos os efeitos valerão as planilhas
impressas..
As planilhas a serem apresentadas são as descritas a seguir.
1. Planilhas de demonstração do custos operacionais
A) Planilha 1 – Demonstração do custo variável
Esta planilha deverá demonstrar a composição do custo unitário por quilômetro rodado
por tipo de veículo (microônibus e ônibus convencional), compreendendo os seguintes
itens:
a) Custos com combustível;
b) Custos com lubrificantes;
c) Custos com materiais de rodagem: pneu, câmara, protetor e serviços de recapagem;
d) Custos com peças e acessórios;
e) Totalização dos custos em R$/km:
Nesta planilha deverão ser apresentados os preços unitários dos insumos e os índices de
consumo. No caso de materiais de rodagem deverão ser apresentadas as especificações do
pneu a ser empregado (tipo), a vida útil do pneu (considerando 1a vida e as de cada
recapagem), o número de recapagens admitida e as quantidades de câmaras e protetores
empregados.
Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas
192
B) Planilha 2 – Demonstração do custo com pessoal
Esta planilha deverá demonstrar a composição do custo mensal com pessoal diretamente
envolvido na prestação do serviço de transporte, assim entendidas os seguintes grupos de
funções:
- Motoristas;
- Cobradores;
- Funções de controle operacional reunindo cargos como exemplo: fiscais; inspetores;
chefes de tráfego; programadores, escalantes e auxiliares, etc.;
- Funções de manutenção reunindo cargos como exemplo; mecânicos, eletricistas,
borracheiros, funileiros, pintores automotivos, eletrônicos, chefes de manutenção e
auxiliares.
Nesta planilha deverá ser apresentado, por grupo de função, a quantidade de pessoal, os
salários ou os salários médios, quando o caso, os valores de benefícios, o percentual de
encargos sociais aplicáveis, e o percentual de acréscimo de horas extras e adicional noturno
a cada uma e os valores resultantes parciais, por grupo de função e total.
Ainda em relação a esta planilha deverão ser atendidas as seguintes observações:
1. Os salários de motoristas e cobradores deverão observar a Convenção Coletiva do
Trabalho aplicada aos trabalhadores em transporte coletivo de Amparo;
2. Em planilha, em separado, deverá ser apresentada a composição dos encargos sociais
previstos. Cabendo observar o disposto na Lei Federal 12.715 de 17/09/2012 que
substituiu a alíquota de 20% de contribuição previdenciária paga pelo empregador
incidente sobre a folha de pagamento, por uma alíquota de 2% sobre a receita bruta
3. Deverão ser demonstrados os cálculos dos fatores de utilização de motoristas e
cobradores em observância do Plano Operacional apresentado.
C) Planilha 3 – Demonstração do custo de depreciação do capital com frota e garagem
Nesta planilha deverão ser apresentados os custos mensais com a depreciação dos
ativos, considerando as seguintes categorias:
- Frota de ônibus operacionais e de reserva técnica;
- Instalações da garagem, caso sejam instalações próprias e não alugadas;
Em relação a esta planilha deverão ser atendidas as seguintes observações:
1. No caso da depreciação da frota de veículos a planilha deverá apresentar os custos
médios mensais para cada ano da concessão;
2. A planilha deverá explicitar o preço médio dos veículos empregados, não considerando
os custos com o conjunto de rodagem (pneus, câmara e protetores).
Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas
193
3. Deverão ser apresentadas planilhas auxiliares que demonstrem o plano de renovação e
modernização da frota estimado, indicando para cada ano da concessão a quantidade
de veículos por tipo e faixa de idade (em anos), bem como a quantidade de veículos
vendidos e adquiridos, observando-se que a projeção da idade média da frota do período
da concessão e a idade máxima admissível dos veículos deverão estar de acordo com os
valores definidos no Edital.
4. No texto explicativo da proposta deverão ser explicitados o método de depreciação
empregado, a vida útil adotada e o percentual de valor residual considerado para cada
item.
5. A quantidade de veículos da frota operacional deverá ser aquela apresentada no Plano
Operacional. A quantidade de veículos da frota reserva deverá ser justificada.
D) Planilha 4 – Demonstração do custo de administração
Nesta planilha deverão ser apresentados os custos mensais com administração incluindo
as seguintes parcelas:
- Custos com pessoal administrativo, devendo ser demonstrada através da apresentação
da quantidade de pessoal administrativo, salários médios e valores de benefícios,
percentual de encargos sociais aplicáveis.
- Custos administrativos diversos a serem apresentados por grupo de itens, como
exemplo: (i) despesas com o pagamento de IPTU e taxas em geral; (ii) despesas com
pagamento por serviços de telefonia, água e esgoto, energia elétrica; (iii) despesas com
serviços de informática e internet; (iv) despesas com materiais de consumo de escritório;
(v) custos com serviços de terceiros, consultorias, manutenção predial etc; (vi) custos
diversos, como assinaturas de jornais e periódicos. Caso o proponente opte pela locação
das instalações de garagem, deverá apontar o valor do aluguel neste item.
- Custos com obrigações como: realização de pesquisas de imagem, implantação de
painéis nos pontos de parada, elaboração e distribuição do Guia de Ônibus, elaboração
e manutenção do site, realização de treinamentos aos motoristas e cobradores. Estes
custos deverão estar demonstrados para cada item.
- Custos com seguros diversos, incluindo as despesas de seguro-obrigatório.
- Demais custos não considerados nos demais itens.
Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas
194
2. Relacionadas à demonstração da análise financeira
E) Planilha 5 – Fluxo de caixa
Esta planilha deverá apresentar o fluxo de caixa da concessão em base anual,
considerando o prazo da concessão. Como tal, deverá conter os seguintes elementos:
E.1- Demonstrativo do Resultado Econômico
Relativos à receita
- Receita da prestação dos serviços considerando os parâmetros apresentados no Edital.
- Receitas assessórias eventualmente previstas, devidamente identificadas com o seu tipo
e valor.
- Impostos incidentes sobre as receitas: PIS, COFINS e ISS, que é de 2% no Município de
Amparo;
- Contribuição à Previdência Social conforme estabelecido pela Lei Federal 12.715 de
17/09/2012 que substituiu a alíquota de 20% de contribuição previdenciária paga pelo
empregador incidente sobre a folha de pagamento, por uma alíquota de 2% sobre a
receita bruta,
- Receita líquida, resultado da diferença entre as receitas e os impostos diretamente
incidentes.
Relativos aos custos
- Custos variáveis com a rodagem, calculados com base nos custos unitários
apresentados na Planilha 1 e na quilometragem programada conforme demonstrado no
Plano Operacional, acrescido da estimativa de quilometragem ociosa.
- Custos fixos, isto é: custos com pessoal, calculados com base nos custos apresentados
na Planilha 2 e custos administrativos, calculados com base nos custos apresentados na
Planilha 4, aplicado à quantidade de veículos calculado no Plano Operacional.
- Valores a serem lançados como depreciação de capital, calculados com base nos custos
apresentados na Planilha 3.
- Custos com eventuais encargos financeiros incorridos no caso da previsão de
financiamentos, que deverão estar demonstrados em planilhas específicas, indicando
prazo de amortização, prazo de carência e juros.
Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas
195
Relativos aos impostos
- Valor do desembolso com o pagamento de Impostos Federais incidentes sobre o lucro
operacional bruto (diferença entre a receita líquida e os custos), como Contribuição
Social e IR.
E.2 - Fluxo de Caixa
- Entradas
Resultado líquido igual à diferença entre o lucro operacional bruto e os valores pagos
a título de impostos sobre o lucro;
Valores de depreciação do capital (iguais aos valores da Planilha 3);
Ingresso de recursos obtidos em financiamentos caso sejam utilizados;
Valores relativos à revenda de frota
- Saídas
Valores de investimentos realizados em frota ao longo da concessão;
Valores relativos ao investimento em garagem caso não tenha sido considerado o
aluguel das instalações;
Valor do investimento no SBE, que deverá estar demonstrado;
Amortizações dos financiamentos.
- Fluxo de caixa
Fluxo de capital, igual a subtração das entradas e saídas
Fluxo de capital acumulado a cada ano
Na apresentação do fluxo de caixa, além das colunas relativas à cada um dos anos da
concessão, deverá haver uma coluna adicional correspondente ao término da concessão
(encerramento) na qual deverão ser lançados os valores dos ativos com o seu valor não
depreciado, a título de entrada de recursos, e eventuais encargos financeiros não pagos, a
título de despesas.
F) Planilha 6 – Resultados
Indicação dos resultados do fluxo de caixa através das seguintes informações e
indicadores:
- Valor presente líquido;
- Valor da taxa interna de retorno do capital, em % aa;
- Valor da taxa de desconto considerada, em % aa;
Minuta do Edital – Anexo IV – Instruções para Apresentação das Propostas
196
3. Informações adicionais para a preparação da proposta
Na elaboração do estudo econômico-financeiro os licitantes deverão observar as seguintes
observações:
1. Deverá ser considerada, no primeiro ano, a demanda de referência de 1.627.020
passageiros equivalentes. Para os demais anos, a proponente poderá realizar as suas
estimativas de variação, devidamente justificadas. Cabendo observar que a
estimativa da demanda é um risco do proponente.
2. Os dados de oferta: frota operacional e quilometragem operacional percorrida deverão
ser aqueles calculados de acordo com o Plano Operacional apresentado, por sua vez
elaborado de acordo com os dados de oferta do item 1.2, do Anexo 1.
3. Os preços de insumos e salários deverão ter como base a data de maio de 2012. (Esta
data deverá ser objeto de ajuste, quando da publicação do Edital)
4. Critérios de aceitabilidade da proposta
O estudo econômico-financeiro apresentado pela proponente será avaliado mediante a
verificação do conjunto de planilhas e notas explicativas apresentadas, sendo consideradas
inexequíveis, aquelas propostas cujo estudo, e consequente fluxo de caixa, apresentem as
seguintes incorreções ou omissões:
1. Tenha sido elaborado em desacordo com as instruções do Edital e seus anexos;
2. Não tenha observado, na formulação do Plano Operacional, a oferta especificada
(horários por serviço) especificados no Projeto Básico;
3. Apresente uma alocação de ônibus inconsistente com a oferta de viagens e os tempos
de percurso, do Projeto Básico, resultando em erros no dimensionamento de fatores de
produção e de mão-de-obra;
4. Se baseie em escalas de trabalho inconsistentes com a alocação dos ônibus prevista
ou em desacordo com a legislação trabalhista local;
5. Não tenha observado, nos cálculos de custos e investimentos, a frota operacional e a
quilometragem resultante do Plano Operacional elaborado;
6. Apresente inconsistências relativas ao plano de aquisição e substituição dos ônibus
ao longo do prazo da concessão que resulte em uma idade média da frota em desacordo
com os critérios estabelecidos no Edital;
7. Não considere os investimentos e custeios nas condições estabelecidas no Edital;
8. Apresente Valor Presente Líquido (VPL) negativo.
197
EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº [####]/2012
Concessão para exploração e prestação dos serviços de transporte público
coletivo urbano e rural de passageiros no Município de Amparo
ANEXO V - ORÇAMENTO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO
Minuta do Edital – Anexo V – Orçamento do serviço de transporte coletivo
198
A tabela abaixo apresenta o orçamento de custeio dos serviços estimados pela Prefeitura
Municipal de Amparo. (Este anexo deverá ser atualizado quando da publicação do Edital)
Tabela 1 – Resumo dos custos operacionais (base: maio de 2012)
Item de custo Valor anual (R$) Valor por km
(R$km) Valor por
veículo/mês (R$) Particip.
Total dos custos operacionais 4.113.583,73 3,7306 19.044,37 92,35%
Custo variável 1.155.280,20 1,0477 5.348,52 25,94%
Óleo Diesel 718.159,80 0,6513 3.324,81 16,12%
Lubrificantes 35.863,80 0,0325 166,04 0,81%
Pneu novo 65.994,00 0,0599 305,53 1,48%
Serviço de recapagem 39.144,24 0,0355 181,22 0,88%
Peças e acessórios 296.118,36 0,2686 1.370,92 6,65%
Custo fixo 2.314.167,00 2,0987 10.713,74 51,95%
Custo com mão de obra 1.741.654,08 1,5795 8.063,21 39,10%
Salários 1.449.384,48 1,3144 6.710,11 32,54%
Benefícios 292.269,60 0,2651 1.353,10 6,56%
Custos administrativos 572.512,92 0,5192 2.650,52 12,85%
Despesas administrativas diversas 366.260,82 0,3322 1.695,65 8,22%
Despesas com adm. centralizada da receita 75.600,00 0,0686 350,00 1,70%
Despesas com obrigações instituídas na concessão 123.515,28 0,1120 571,83 2,77%
Despesas com seguro obrigatório 7.136,82 0,0065 33,04 0,16%
Custo de capital 644.136,53 0,5842 2.982,11 14,46%
Depreciação da frota 414.378,00 0,3758 1.918,42 9,30%
Depreciação de outros ativos 18.000,00 0,0163 83,33 0,40%
Remuneração do capital em veículos 162.078,53 0,1470 750,36 3,64%
Remuneração do capital em outros ativos 49.680,00 0,0451 230,00 1,12%
Impostos e taxas 340.757,07 0,3090 1.577,58 7,65%
Total 4.454.340,80 4,0396 20.621,95 100%
Estes custos foram calculados para o 1º ano da concessão, considerando o seguinte perfil
etário de frota:
Tabela 2 – Distribuição etária da frota
Faixa de idade Quant.
0 a 1 4
1 a 2
2 a 3 4
3 a 4
4 a 5 4
5 a 6
6 a 7 4
7 a 8
8 a 9 2
9 a 10
10 a 11
Total 18
Os dados operacionais considerados são dados a seguir.
Minuta do Edital – Anexo V – Orçamento do serviço de transporte coletivo
199
Tabela 3 – Dados operacionais
Dado operacional Tipo de veículo Total
Passageiros econômicos anual 1.627.020
Frota Operacional
Convencional 12
Microônibus 4
Total 16
Frota Reserva
Convencional 2
Microônibus 0
Total 2
Rodagem operacional
Convencional 65.634
Microônibus 21.878
Total 87.512
Rodagem ociosa
Convencional 3.282
Microônibus 1.094
Total 4.376
Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,
Transporte e Mobilidade de Amparo
Oficina Engenheiros Consultores Associados Ltda.
RT02_0 – Minuta de Edital para Concessão dos Serviços de Transporte Coletivo em Amparo 200
Anexo 2 - Estudo Econômico e Financeiro
Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,
Transporte e Mobilidade de Amparo
Oficina Engenheiros Consultores Associados Ltda.
RT02_0 – Minuta de Edital para Concessão dos Serviços de Transporte Coletivo em Amparo 201
Apresentação
O presente anexo apresenta os resultados do estudo econômico e financeiro da operação do
serviço de transporte coletivo, realizado enquanto subsídio à modelagem da concessão,
especialmente, quanto à fixação das condições econômicas.
O documento apresenta a metodologia empregada na análise econômica e na análise
financeira, os dados considerados e os resultados obtidos.
Considerações sobre o modelo de concessão
Em estudos anteriores sobre a modelagem da concessão realizados no âmbito dos trabalhos
contratados e das discussões realizadas sobre o tema com a equipe da Secretaria de
Desenvolvimento Urbano, foram delineadas as condições gerais da delegação do serviço de
transporte coletivo de Amparo a partir de análises e discussões realizadas a luz do
diagnóstico das condições atuais, do referencial técnico, institucional e jurídico sobre
concessões de serviços públicos e, ainda, da análise de casos de outras localidades que
submeteram os seus serviços de transporte coletivo à concorrência para delegação à
operadores privados. Os principais elementos que caracterizam o modelo definido são:
a) Forma de delegação: Concessão;
b) Objeto da concessão: exploração e prestação do serviço de transporte coletivo urbano
e rural de passageiros no Município de Amparo.
c) Detalhamento do objeto da concessão:
Operação dos serviços de transporte coletivo, organizados em linhas de
transporte, segundo especificações operacionais estabelecidas pela Prefeitura
Municipal de Amparo no Cadastro Geral de Operação do Serviço de Transporte e
de acordo com as normas definidas no marco regulatório e, em particular, no
Regulamento do Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros do Município de
Amparo;
Manutenção, limpeza, remoção, guarda e conservação dos veículos que integram
a frota necessária à realização dos serviços objeto da concessão, bem como dos
demais equipamentos neles embarcados ou implantados, de acordo com os
melhores procedimentos técnicos, utilizando equipamentos e ferramental
necessários e observando as normas operacionais definidas no Regulamento do
Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros;
Cobrança dos usuários do serviço de transporte coletivo urbano de passageiros,
das tarifas oficiais fixadas pelo Executivo Municipal, de modo manual e ou
automático, mediante a implantação de Sistema de Bilhetagem Eletrônica (SBE)
que utilize equipamentos instalados no interior dos veículos destinados a leitura
de meios físicos, nos quais estejam registrados créditos de viagens, armazenados
eletronicamente;
Comercialização antecipada de passagens por meio de venda de passes, cartões e
outros meios de pagamento, em postos de venda integrados e adequados ao SBE;
Desenvolvimento de programas de aprimoramento dos processos de trabalho, e
manutenção de programas de treinamento e capacitação dos funcionários no
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exercício das atividades direta ou indiretamente relacionadas à prestação do
serviço visando à qualidade dos serviços;
Conservação e manutenção dos equipamentos urbanos (abrigos, bancos e
indicadores de ponto) instalados nos pontos de parada do sistema de transporte
coletivo urbano;
Operação e conservação da área destinada às linhas municipais no Terminal
Rodoviário de Amparo;
Implantação e plena operação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica – SBE, um
sistema de emissão e comercialização de meios automatizados de pagamento das
passagens, através da utilização de bilhetes eletrônicos, e o correspondente
sistema de controle embarcado nos veículos e instalado nas garagens e em postos
de venda; e
Desenvolvimento, implantação e operação do Sistema de Relacionamento com os
Usuários – SRU.
d) Investimentos em frota: frota inicial com 20% dos veículos 0 (zero) quilômetros e com
idade média de no máximo 6 (seis) anos
e) Investimento no Sistema de Bilhetagem Eletrônica: implantação em um prazo de 12
(doze) meses a partir da assinatura do contrato, compreendendo o desenvolvimento e
a aquisição dos sistemas, aquisição e instalação dos equipamentos na garagem,
veículos e postos de venda, bem como nas dependências da SMDU e a sua operação,
manutenção e atualização durante toda a vigência da concessão.
f) Investimento em um Sistema de Relacionamento com os Usuários, constituído dos
seguintes elementos: (i) divulgação de informações sobre o serviço no Terminal
Rodoviário e nos pontos de parada de maior concentração de usuários; (ii) impressão
e distribuição de um “Guia do Transporte Coletivo de Amparo”, com informações
sobre as linhas e suas características operacionais; e (iii) criação e manutenção de
um site específico “Transporte Coletivo de Amparo”, para difusão das informações
sobre uso do serviço de ônibus urbano
g) Divisão do serviço de transporte coletivo a ser concedido: totalidade do serviço em
um único contrato;
h) Prazo da concessão: variável, dependendo dos resultados do estudo econômico-
financeiro.
i) Forma de julgamento da melhor proposta: menor tarifa.
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Considerações metodológicas
Metodologia de cálculo dos custos operacionais
Considerações gerais
Os custos operacionais de prestação de serviço de transporte coletivo são estimados
regularmente pelos organismos públicos e pelo setor privado mediante a aplicação de
planilha de cálculo que apropria os gastos periódicos incorridos por um operador com
materiais, pessoal, benefícios, taxas, impostos e remunerações.
A metodologia destas planilhas, de largo uso no país, foi definida pela Empresa Brasileira
de Planejamento de Transporte – GEIPOT e pela Empresa Brasileira de Transporte Urbano -
EBTU, em 1982 e atualizada em 1996.
Esta metodologia compreende, basicamente, a produção de um orçamento ou cálculo
estimado dos custos da prestação do serviço de transporte coletivo em uma determinada
localidade. O valor obtido permite o cálculo do custo por passageiro (que é uma referência
para a fixação da tarifa), mediante o quociente de seu valor pela quantidade de usuários
que pagam tarifas.
Os custos de prestação dos serviços são calculados através da estimativa das despesas que
incidem sobre sua execução utilizando-se índices de consumo padrão aplicados aos preços
e salários vigentes e os dados de produção envolvidos.
Na metodologia padrão, os índices de consumo foram definidos em pesquisas realizadas, há
época, pelo GEIPOT, em diferentes condições operacionais brasileiras e por isso são
expressos em valores mínimos e máximos. Havendo critérios e índices locais específicos,
estes podem ser utilizados.
Os dados de produção necessários são a frota total e operacional, por tipo e faixa de tempo
de fabricação (idade) e a quilometragem total, também por tipo de veículo.
A metodologia define os custos em variáveis e fixos. Os custos variáveis são os custos que
variam em função da rodagem executada (como exemplo: pneus e combustível). Os fixos
são os custos que não variam com a rodagem, mas sim com a quantidade de veículos.
O custo operacional é então resultado da seguinte equação:
FCfkmCvCo , onde:
Co = Custo operacional mensal para um determinado período;
Cv = custo variável com a rodagem, expresso em R$/km
Cf = custo fixo, que depende da quantidade de veículos, expresso em R$/veículo/mês
km = rodagem do período de cálculo, expressa em km;
F = frota de veículos empregada
Para o cálculo do custo por passageiro, há necessidade de se considerar a incidência de
reduções de valores de tarifa e isenções.
De fato, a quantidade de passageiros a ser considerada depende da composição de tarifas
da localidade onde se efetua o cálculo. Define-se o conceito de passageiro equivalente para
expressar a quantidade de passageiros que pagando a tarifa integral equivaleriam à receita
do serviço de transporte.
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Não havendo tarifa com desconto, o custo dos serviços é rateado entre os passageiros
pagantes. Porém, como normalmente existem descontos para determinadas categorias de
usuários, é necessário calcular o número de passageiros equivalentes ao pagamento da
tarifa integral. Esse número é obtido através do produto da quantidade de passageiros de
cada categoria pelo valor da tarifa desta categoria em relação à tarifa integral.
O cálculo do custo por passageiro segue, portanto, a seguinte formulação matemática:
Pecon
CoCp , onde:
Cp = Custo por passageiro
Co = Custo operacional mensal ou anual
Pecon = quantidade de passageiros equivalentes econômicos mensal ou anual
Índices e parâmetros utilizados no cálculo do custo operacional
Os índices de consumo, parâmetros e demais métodos de cálculo que foram empregados no
estudo econômico-financeiro para a concessão do transporte coletivo de Amparo foram
definidos considerando tanto os valores da metodologia GEIPOT como valores referenciais
de mercado, apresentados por operadores em processos de concorrências públicas, e,
ainda, planilhas de custos de outras localidades. Os valores considerados são apresentados
a seguir.
a) Consumo de combustíveis
É expresso em litros/km e varia conforme o tipo de veículo.
Os valores unitários empregados são os informados pelas operadoras atuais:
0,3800 l/km para ônibus convencionais e
0,3400 l/km para microônibus.
b) Consumo de lubrificantes
É expresso em valor percentual do consumo de combustível.
O valor adotado foi de 5% do consumo de combustível
c) Vida útil do pneu
Representa a durabilidade do pneu considerando a sua condição como novo e as
recapagens posteriores, é expresso em quilômetros.
O valor adotado foi de 120.000 km/pneu novo e suas recapagens.
d) Número de recapagens durante a vida útil
Representa o número de vezes que um pneu é recapado durante a sua vida útil.
Foi utilizado o valor de 2,0 recapagens / pneu.
e) Consumo de peças e acessórios
Representa o valor gasto com peças e acessórios dos veículos. Na metodologia do
GEIPOT este consumo é calculado como um valor percentual do valor do veículo novo
com pneus por mês.
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O valor anual utilizado foi de 0,083, ou seja, 8,3% do preço do veículo com pneus para
cada veículo da frota por ano.
f) Fator de utilização de pessoal operacional
Representa a relação entre a quantidade de funcionários operacionais por grupo
(motoristas, cobradores e fiscal) e a frota operacional. O valor corresponde a um
equivalente econômico, ou seja, incorpora a quantidade física (por exemplo 2 motoristas
por veículo) e a incidência econômica de horas extras, horas noturnas, férias,
absenteísmo e outros, transformada em equivalente de pessoas, tomando como base o
quadro de horários definidos nas OSOs.
Os valores para motoristas e cobradores foram calculados considerando a alocação de
ônibus ao longo do dia dada pelos horários necessários, bem como a necessidade de
pessoal para a cobertura de faltas, folgas e férias. Esses valores são dados abaixo:
Motoristas: 2,375 funcionários/veículo operacional, para ônibus e microônibus;
Cobradores: 2,417 funcionários/veículo operacional apenas para ônibus
convencionais, na medida que os microônibus operam sem cobrador.
Para os fiscais e pessoal de manutenção foi realizado uma estimativa de quadro de
pessoal, gerando os seguintes valores:
Fiscais: 0,1875 funcionários/veículo operacional, para ônibus e microônibus.
Pessoal de manutenção: 0,79 funcionários/veículo, para ônibus e microônibus.
Pessoal administrativo: 0,25 funcionários/veículo, para ônibus e microônibus.
g) Benefícios
Foram considerados os benefícios existentes atualmente (vale refeição e cesta básica),
aplicados ao conjunto de funcionários da empresa, que foi estimado em 86 funcionários,
ou seja, 5,375 por veículo operacional.
h) Encargos Sociais
Foram considerados os encargos sociais típicos que incidem sobre o serviço de
transporte coletivo. No entanto, considerou-se o novo dispositivo dado pela Lei Federal
12.715 de 17/09/2012 que substituiu a alíquota de 20% de contribuição previdenciária
paga pelo empregador incidente sobre a folha de pagamento, por uma alíquota de 2%
sobre a receita bruta, no caso de empresas de transporte coletivo. Assim, o percentual
de encargos sociais considerados foi de 40,17%, como demonstrado abaixo.
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Tabela 5: Demonstrativo do Encargos Sociais incidentes sobre a folha de pagamento
Valor
Grupo A
INSS - Contribuição da empresa ---
SEST 1,50%
SENAT 1,00%
INCRA 0,20%
Salário Educação 2,50%
Seguro de Acidente de Trabalho - SAT 3,00%
SEBRAE 0,60%
FGTS 8,00%
Sub-total 16,80%
Grupo B - Encargos Trabalhistas
Adicional Noturno 2,24%
1/3 adicional de férias 2,78%
Feriados 0,00%
Aviso Prévio 0,11%
Auxílio Doença, Acidente de Trabalho, Licença Paternidade 0,07%
13o. 8,33%
Sub-total 13,53%
Grupo C
Multas rescisórias 7,56%
Grupo D - Incidência do Grupo A no Grupo B
Incidência cumulativa do Grupo A no Grupo B sem AP 2,27%
Incidência do FGTS no Aviso Prévio 0,01%
Sub-total 2,28%
Total 40,17%
i) Coeficiente de despesas gerais administrativas
Corresponde às despesas gerais como materiais de consumo, água, energia elétrica,
telefonia, serviços de terceiros etc. Na metodologia GEIPOT é estimado com base em um
percentual do valor do veículo novo sem pneus.
O coeficiente empregado foi de 0,17% por mês.
j) Pró-labore de diretoria
Foi considerado 1 diretor.
k) Critérios de cálculo de depreciação para a frota
A vida útil considerada representa a quantidade de anos que é adotada como o tempo
máximo que um veículo pode prestar os serviços na cidade, após o qual o seu valor
corresponde apenas a um valor residual do valor do veículo novo.
Foi adotada uma idade máxima de 10 anos para os ônibus e de 7 anos para os
microônibus.
O valor residual considerado foi de 20% do preço do veículo novo.
O método utilizado para o cálculo é o contábil, isso é uma depreciação linear em um
prazo de 5 anos.
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l) Critérios de cálculo de depreciação para outros ativos
Foi considerada uma vida útil para as edificações de garagem de 30 anos e de 20 anos
para os equipamentos e instalações.
O método empregado para o cálculo dos valores depreciados foi o linear, isto é, em
parcelas de igual valor, durante a vida útil, com valor residual 0 (zero).
Admitiu-se que todas as instalações são novas no momento de início de operação,
portanto, no final do prazo da concessão haverá um valor residual, correspondente ao
valor dos ativos no momento de encerramento do contrato.
m) Custos com o sistema de arrecadação
Com a implantação do Sistema de Bilhetagem Eletrônica haverá a necessidade de
estruturação de processos associados com a comercialização, como cadastramento de
usuários, emissão de cartões, recarga de cartões, bem como, outras atividades
associadas à manutenção dos equipamentos e sistemas; assim, foi considerado um
custo específico, adicional ao custo administrativo geral, que será necessário para a
cobertura destas atividades.
O valor considerado foi de R$ 350,00 mensais por veículo.
n) Custos com o SRU
O Sistema de Relacionamento com Usuário definido exigirá investimentos e custeios
anuais correspondentes ao desenvolvimento das mídias e suas atualizações. Os valores
considerados são demonstrados a seguir.
n.1) Custo com painéis de informação em pontos de parada
Desenvolvimento 11.816,00 Concepção geral 5.000,00 Desenho do painel de cada ponto (10 pontos) 568,00 Desenho do painel Terminal Rodoviário 1.136,00
Confecção e instalação 7.500,00 Custo por local simples (10 pontos) 500,00 Custo Terminal Rodoviário 2.500,00
Custo total anual 19.316,00
n.2) Custo com Guia de Ônibus de Amparo
Custo unitário do Guia 10,00 Custo total (3000 exemplares) 30.000,00 Desenvolvimento 28.000,00 Custo total anual 58.000,00
n.3) Custo com Site de Ônibus de Amparo
Desenvolvimento 15.000,00 Manutenção mensal 1.000,00 Manutenção anual 12.000,00 Custo total anual 27.000,00
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o) Custos com despesas adicionais
Foram considerados adicionalmente os custos com os treinamentos de motoristas e
cobradores obrigatórios anualmente e os custos com as pesquisas de imagem e opinião,
conforme valores abaixo:
o.1) Custos com pesquisas de imagem e opinião
Custo por entrevista 12,50 Amostra 1000 Custo total anual 12.500,00
o.2) Custos com treinamento
Custo de treinamento 100,00 Quantidade de motoristas e cobradores 67 Custo total anual 6.700,00
p) Despesas com seguro obrigatório e licenciamento
Foram considerados os custos legais com essas despesas no valor de R$ 396,49 por
veículo.
q) Impostos e contribuição previdenciária incidente sobre o faturamento
Foram considerados os impostos e a contribuição previdenciária definida pela Lei
Federal 12.715 de 17/09/2012 incidente sobre o faturamento, conforme tabela a seguir.
Tabela 6 – Alíquotas de impostos incidentes sobre o faturamento
Imposto Alíquota
PIS 0,650 %
COFINS 3,000 %
ISS 2,000 %
Contribuição previdenciária 2,000 %
Total 7,650 %
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Preços e salários utilizados
Os cálculos foram realizados considerando os preços de insumos na data base de maio de
2012, que são mostrados na Tabela 7.
Tabela 7 – Preços considerados no cálculo dos custos operacionais
Item Unidade Microônibus Ônibus Ambos
Óleo Diesel R$/l 1,7602
Pneu novo radial R$ 1.050,00 1.245,00
Serviços de recapagens R$ 250,00 390,00
Veículo com pneus R$ 178.000,00 238.000,00
Veículo sem pneus R$ 171.700,00 230.530,00
Salário motorista R$ 1.192,30
Salário cobrador R$ 760,58
Salário médio tráfego R$ 1.100,00
Salário médio manutenção R$ 1.384,20
Pró-labore diretoria R$ 18.000,00
Vale Refeição R$/func./mês 200,00
Cesta Básica R$/func./mês 89,95
Dados operacionais
O Município de Amparo ainda não realiza um acompanhamento sistemático dos dados
operacionais relacionados com a prestação do serviço de transporte coletivo, logo, os dados
considerados são aqueles obtidos de informações da empresa operadora, conforme indicado
na próxima tabela.
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Tabela 8: Dados operacionais
Dado operacional Total
Passageiros econômicos anual* 1.627.020
Passageiros econômicos mensal 135.585
Frota Operacional
Convencional 12
Micro 4
Total 16
Frota Reserva
Convencional 2
Micro 0
Total 2
Rodagem operacional
Convencional 65.634
Micro 21.878
Total 87.512
Rodagem ociosa
Convencional 3.282
Micro 1.094
Total 4.376
IPK 1,48
PVD 282
PMM 5.470
* a quantidade de passageiros econômicos expressa a quantidade de passageiros que
equivalem ao pagamento da tarifa integral, considerando que há passageiros que pagam a
tarifa com desconto (estudantes) e outros são isentos. Assim, para a obtenção da receita
basta multiplicar a quantidade de passageiros econômicos pelo valor da tarifa.
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Metodologia da análise financeira
A análise financeira foi realizada mediante a produção de uma planilha que retrata as
receitas, despesas e investimentos da concessionária em cada área de operação a serem
realizados anualmente.
Mediante esta planilha são obtidos para cada ano os valores negativos ou positivos gerados
pela operação do serviço de transporte coletivo projetada para o período, que vem a
constituir o fluxo de caixa, tanto operacional, como de investimentos.
O estudo foi realizado considerando duas alternativas de prazo para a concessão: 10 ou 20
anos.
A partir da fixação de uma taxa de desconto, os valores anuais são trazidos para o ano
inicial, gerando o denominado Valor Presente Líquido (VPL) que representa o resultado final
que a operadora terá do exercício de suas atividades, expresso em valores monetários
atuais.
A seguir são apresentados os principais conceitos e parâmetros adotados nesta análise.
Estrutura dos Demonstrativos
O fluxo de caixa é desmembrado em quatro partes.
Inicialmente apura-se o resultado econômico da prestação dos serviços em cada período
anual utilizando-se os critérios de apuração de resultados para fins fiscais.
Para tanto, apura-se a receita líquida, já considerando os impostos (PIS, COFIN, e ISS) e a
contribuição previdenciária que incide sobre o faturamento. Desta receita, são deduzidos os
custos incorridos com a operação, incluídos os de depreciação dos ativos (frota e garagem) e
os encargos financeiros, gerando-se um resultado sobre o qual são calculados os impostos e
contribuições incidentes sobre o lucro obtido pela empresa (Imposto de Renda,
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social e Adicional do Imposto de Renda
Estadual).
Após a apuração do resultado econômico realiza-se a demonstração do fluxo de caixa
operacional, onde se agrega, ao resultado econômico, os valores da depreciação dos ativos,
que representam custos não desembolsados.
Aos valores do fluxo de caixa operacional são somados os investimentos, receitas com
revenda de veículos e o déficit acumulado, gerando-se o fluxo de caixa do
empreendimento, que permite o cálculo do valor presente líquido e outros indicadores de
mérito financeiro (taxa interna de retorno, pay-back).
Critérios de apuração dos valores da demonstração de resultado econômico
Receitas brutas
Foi considerada apenas a receita gerada pela operação das linhas, mediante a arrecadação
da cobrança dos passageiros pagantes. Receitas acessórias, como aquela que decorre da
exploração de publicidade não foram consideradas, ainda que permitidas.
Receita líquida
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A receita líquida é o resultado da subtração dos impostos e da contribuição previdenciária
que incide sobre a receita bruta. Estes custos totalizam 7,65%, sendo 5,65% de impostos e
2,0% de contribuição previdenciária.
Custos operacionais
Os custos decorrentes da operação dos serviços de transporte de passageiros são
decompostos em custos variáveis com a quilometragem rodada e custos fixos, dependentes
da quantidade de veículos. Ambas as parcelas dependem dos dados de produção (oferta de
viagens, extensão percorrida e frota) e dos custos unitários incidentes.
Os cálculos foram realizados mediante a aplicação da metodologia exposta no item 0. e
considerando os dados operacionais apresentados no item 0.
Depreciação dos ativos.
A depreciação dos ativos inclui os custos correspondentes à perda de valor do capital
aplicado em veículos, edificações, instalações e equipamentos da garagem.
a) Depreciação da frota
No caso da frota, considerou-se uma distribuição etária teórica, que gerasse, a cada ano da
concessão uma idade média máxima de 6 anos. Para tanto, o modelo de cálculo considera a
aquisição a cada ano de uma parcela de veículos novos, em substituição à frota que tenha
alcançado a idade limite fixada (10 anos para ônibus convencionais e 7 anos para
microônibus) e a consequente revenda dos veículos usados renovados. A tabela abaixo
apresenta o quadro evolutivo de frota considerado.
Tabela 9 – Aquisições e renovação da frota de ônibus convencionais considerando o prazo de 10 anos
para a concessão
Faixa de idade Idade (anos)
Ano
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0 a 1 3 2 3 3 3
1 a 2 1 3 2 3 3 3
2 a 3 2 3 3 2 3 3
3 a 4 3 3 3 2 3 3
4 a 5 4 3 3 3 2 3
5 a 6 5 3 3 3 2 3
6 a 7 6 3 3 3 3 2
7 a 8 7 3 3 3 3 2
8 a 9 8 2 3 3 3 3
9 a 10 9 2 3 3 3 3
10 a 11 10
Total 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14
Aquisições veículos novos 3 2 3 3 3
Revenda veículos velhos 2 3 3 3
Idade média da frota 3,7 4,7 4,3 5,3 4,1 5,1 4,0 5,0 3,9 4,9
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Tabela 10 – Aquisições e renovação da frota de microônibus considerando o prazo de 10 anos para a
concessão
Faixa de idade Idade (anos)
Ano
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0 a 1 1 1 1 1 1
1 a 2 1 1 1 1 1 1
2 a 3 2 1 1 1 1 1
3 a 4 3 1 1 1 1 1
4 a 5 4 1 1 1 1 1
5 a 6 5 1 1 1 1 1
6 a 7 6 1 1 1 1 1
7 a 8 7 1 1 1 1 1
8 a 9 8 1
9 a 10 9
10 a 11 10
Total 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Aquisições veículos novos 1 1 1 1 1
Revenda veículos velhos 1 1 1 1
Idade média da frota 3,00 4,00 3,00 4,00 3,00 4,00 4,00 4,00 3,00 4,00
Tabela 11 – Aquisições e renovação da frota de ônibus convencionais considerando o prazo de 20 anos
para a concessão
Faixa de idade
Idade (anos)
Ano
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
0 a 1 3 2 3 3 3 3 2 3 3 3
1 a 2 1 3 2 3 3 3 3 2 3 3 3
2 a 3 2 3 3 2 3 3 3 3 2 3 3
3 a 4 3 3 3 2 3 3 3 3 2 3 3
4 a 5 4 3 3 3 2 3 3 3 3 2 3
5 a 6 5 3 3 3 2 3 3 3 3 2 3
6 a 7 6 3 3 3 3 2 3 3 3 3 2
7 a 8 7 3 3 3 3 2 3 3 3 3 2
8 a 9 8 2 3 3 3 3 2 3 3 3 3
9 a 10 9 2 3 3 3 3 2 3 3 3 3
10 a 11 10
Total 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14 14
Aquisições veículos novos 3 2 3 3 3 3 2 3 3 3
Revenda veículos velhos 2 3 3 3 3 2 3 3 3
Idade média da frota 3,7 4,7 4,3 5,3 4,1 5,1 4,0 5,0 3,9 4,9 3,7 4,7 4,3 5,3 4,1 5,1 4,0 5,0 3,9 4,9
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Tabela 12 – Aquisições e renovação da frota de microônibus considerando o prazo de 20 anos para a
concessão
Faixa de idade
Idade (anos)
Ano
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
0 a 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 a 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1
2 a 3 2 1 1 1 1 1 1 1 1
3 a 4 3 1 1 1 1 1 1 1 1
4 a 5 4 1 1 1 1 1 1 1 1
5 a 6 5 1 1 1 1 1 1 1 1
6 a 7 6 1 1 1 1 1 1 1 1
7 a 8 7 1 1 1 1 1 1 1 1
8 a 9 8 1 1 1 1 1 1 1 1
9 a 10 9 1 1 1 1 1 1 1 1
10 a 11 10
Total 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4
Aquisições veículos novos 1 1 1 1 1 1 1 1
Revenda veículos velhos 1 1 1 1 1 1 1
Idade média da frota 3,0 4,0 5,0 6,0 4,5 5,5 4,0 5,0 3,5 4,5 3,0 4,0 5,0 6,0 4,5 5,5 4,0 5,0 3,5 4,5
A depreciação foi calculada segundo o critério e parâmetros dados no item 0.
b) Depreciação de outros ativos
A depreciação das edificações da garagem foi calculada considerando a estimativa do custo
do investimento, que considerou parâmetros unitários de dimensionamento e custo unitário
de construção de edificações semelhantes.
Os parâmetros empregados foram:
Área total por tipo de veículo: 70 m²/veículo;
Área edificada (escritório, oficinas): 15 m²/veículos;
Custo unitário de áreas edificadas: R$ 1.300,00/m²;
Custo unitário do pátio: R$ 150,00/m²
Custo de equipamentos: 20% do custo total
Vida útil das áreas edificadas: 30 anos
Vida útil das instalações e equipamentos: 20 anos
Considerando esses parâmetros, o valor do investimento em garagem é de R$
No término da concessão considerou-se a venda da garagem com o valor remanescente. O
custo com terrenos não foi considerado, dado que é um ativo não depreciável, no entanto, o
valor foi considerado como investimento, e estimado no valor de R$ 250,00 por m².
Encargos financeiros
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Os encargos financeiros correspondem ao valor dos juros pagos pelos empréstimos
contraídos para a aquisição da frota. Os parâmetros considerados para o financiamento
foram:
Prazo de amortização: 5 anos
Prazo de carência: 6 meses
Taxa de juros: 8,0% ao ano
Parcela financiada: 80,00% do valor investido
Impostos e contribuições
Foram adotadas as incidências de imposto de renda e da contribuição social, devidos em
razão da eventual apuração de lucro no exercício fiscal (resultado antes dos impostos).
Foram projetados de acordo com a legislação fiscal vigente que prevê as seguintes
alíquotas:
Imposto de Renda: alíquota básica de 15%, mais adicional de 10% para parcelas de lucro
acima de R$ 240.000,00 anuais.
Contribuição Social: alíquota de 9,00% sobre o lucro.
O lucro corresponde à diferença entre a receita líquida e o resultado da somatória dos
custos operacionais, da depreciação e dos encargos financeiros.
Fluxo de caixa da concessão
O fluxo de caixa da concessão considera as seguintes parcelas:
a) Resultado líquido: equivalente à diferença entre a receita líquida e o resultado da
somatória dos custos operacionais, da depreciação, dos encargos financeiros (no caso
nulo) e dos impostos/contribuições pagas;
b) Valores não desembolsados: corresponde aos valores da depreciação que fizeram parte
do cálculo dos custos para efeito de apuração do resultado líquido e que são
considerados com valor positivo, por representar valores provisionados, portanto, não
desembolsados, para efeito de uso em investimentos futuros;
c) Investimentos: abrangem tanto os desembolsos com material rodante (frota),
infraestrutura de garagem, equipamentos do SBE, pagamento dos financiamentos; como
os ingressos de recursos, como de revenda dos veículos que integram a frota:
i. Os investimentos em frota e infraestrutura da garagem foram considerados de
acordo com a metodologia apresentada no item 0
ii. Os investimentos no SBE foram atribuídos considerando um valor inicial de R$
6.000,00 por veículo e um reinvestimento a título de upgrade a cada 5 anos, no
valor equivalente a 50% deste valor unitário.
iii. O ingresso dos recursos de financiamentos seguiram os critérios expostos no item
0, como também o do pagamento das amortizações, lembrando que o pagamento
dos juros foram considerados no demonstrativo de resultados econômicos.
iv. Os valores considerados para a revenda de veículos foram apurados pela subtração
do valor do investimento (custo do veículo) do valor da depreciação acumulada, até
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o momento da revenda. Assim, não se considerou valorização do ativo, portanto,
não há lucro, tampouco a incidência de impostos.
v. No encerramento da concessão foi considerado que o concessionário promoverá a
venda dos ativos (garagem e frota) pelo valor que apresente, descontando-se do seu
valor original, as parcelas depreciadas. No caso da garagem, foi ainda considerada a
recuperação integral do valor do terreno, haja vista ser um ativo não depreciável.
Fluxo de caixa líquido
Corresponde aos saldos anuais das movimentações de caixa, incluindo os valores
operacionais e os de investimento.
Refletem a somatória do fluxo de caixa operacional e dos saldos dos valores de
investimento, representando a base de calculo das figuras de mérito.
Figuras de mérito
Foram calculadas as figuras de mérito comumente geradas em estudos econômico-
financeiros: Valor Presente Líquido (VPL); Taxa Interna de Retorno (TIR) e o tempo de
retorno do investimento.
O Valor Presente Líquido corresponde ao valor que a empresa terá ao final do período
analisado como saldo de todas as suas operações em valores atuais, isto é, trazidos para
valores presentes, mediante o desconto de uma taxa (ou custo do dinheiro) fixado em 8%.
A Taxa Interna de Retorno corresponde à taxa que, aplicada em cada fluxo de caixa, iguala
os totais dos fluxos positivos e negativos, sendo medida da rentabilidade média anual
projetada para o concessionário ao longo do período do projeto em relação aos
investimentos.
O tempo de retorno (payback descontado) da concessão foi calculado considerando-se a
taxa de desconto igual à taxa interna de retorno citada acima.
Resultados do estudo
Como explicado, o estudo foi realizado considerando dois cenários de prazo de concessão
(10 e 20 anos). Considerando estas duas possibilidades foram geradas simulações do valor
do custo por passageiro em função de diferentes taxas de retorno do capital investido, que
se constitui no lucro do empresário na exploração do serviço – melhores taxas significam
uma maior atratividade da concessão, mas geram maior valor tarifário. Assim, a tabela e
gráfico a seguir apresentam os resultados obtidos.
Na sequência, a título de exemplo dos fluxos de caixa, está reproduzida a planilha final da
simulação realizada com o menor valor tarifário simulado em cada cenário de prazo da
concessão.
Tabela 13: Custos por passageiro em função da Taxa Interna de Retorno e dos prazos da concessão (data
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base de preços de maio de 2012)
Taxa de Retorno Prazo 10 anos Prazo 20 anos Variação
8% 2,7525 2,73853 -0,51%
10% 2,7922 2,77723 -0,54%
12% 2,8349 2,81725 -0,62%
14% 2,8780 2,85882 -0,67%
16% 2,9211 2,90073 -0,70%
Gráfico 3: Variação do custo por passageiro em função da Taxa Interna de Retorno e dos prazos da
concessão
Destes dados, pode-se observar que considerando um valor de Taxa Interna de Retorno de
12%, que é uma referência clássica de metodologias clássicas de cálculo tarifário, o valor do
custo por passageiro é de aproximadamente R$ 2,82. Não obstante, atualmente, as taxas de
juros da economia e o referencial de outras concessões permitem situar como taxas
atrativas valores inferiores de TIR, como é o caso de um taxa de 8%.
Quanto ao prazo da concessão, os valores de custo por passageiro para um prazo de 20
anos são ligeiramente menores do que os necessários para um prazo de 10 anos, variando
de -0,5% a -0,7%. Assim, a decisão da Administração sobre um ou outro prazo deverá levar
em consideração aspectos estratégicos de gestão da política de transporte e atratividade de
mercado do certame licitatório. Vale lembrar, que além do prazo da concessão pode-se
prever o instituto da prorrogação do contrato; por exemplo, pode-se prever um prazo de 10
anos prorrogado por igual período, como um prazo de 20 anos sem prorrogação. Não são
situações idênticas, pois a prorrogação não é um ato automático, por ser condicionado ao
interesse público, mas pode despertar o mesmo interesse de mercado do que uma
concessão de 20 anos sem prorrogação.
2,6000
2,6500
2,7000
2,7500
2,8000
2,8500
2,9000
2,9500
8% 10% 12% 14% 16%
Cu
sto
po
r p
assa
geir
o (
R$
)
Prazo 10 anos Prazo 20 anos
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Tabela 14: Fluxo de Caixa da Concessão considerando um prazo de 10 anos, com uma taxa de retorno de 8%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
DEMONSTRATIVO DO RESULTADO ECONÔMICO
RECEITA LÍQUIDA
4.136.260,63 4.136.260,63 4.136.260,63 4.136.260,63 4.136.260,63 4.136.260,63 4.136.260,63 4.136.260,63 4.136.260,63 4.136.260,63
Tarifa
2,7527 2,7527 2,7527 2,7527 2,7527 2,7527 2,7527 2,7527 2,7527 2,7527
Receita Bruta
4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18
Receita operacional
4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18 4.478.896,18
Receita acessória
Tributos e parcela do poder concedente sobre faturamento
(342.635,56) (342.635,56) (342.635,56) (342.635,56) (342.635,56) (342.635,56) (342.635,56) (342.635,56) (342.635,56) (342.635,56)
ISS
(89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92)
PIS
(29.112,83) (29.112,83) (29.112,83) (29.112,83) (29.112,83) (29.112,83) (29.112,83) (29.112,83) (29.112,83) (29.112,83)
Previdência Social
(89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92) (89.577,92)
COFINS
(134.366,89) (134.366,89) (134.366,89) (134.366,89) (134.366,89) (134.366,89) (134.366,89) (134.366,89) (134.366,89) (134.366,89)
CUSTOS TOTAIS
(3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00)
Custo variável
1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00
Custos fixos
2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00
EBITIDA
666.821,63 666.821,63 666.821,63 666.821,63 666.821,63 666.821,63 666.821,63 666.821,63 666.821,63 666.821,63
EBITIDA (%)
16,1% 16,1% 16,1% 16,1% 16,1% 16,1% 16,1% 16,1% 16,1% 16,1%
Depreciação
(435.078,00) (296.952,00) (398.194,00) (260.068,00) (398.194,00) (260.068,00) (398.194,00) (296.952,00) (435.078,00) (296.952,00)
EBIT
231.743,63 369.869,63 268.627,63 406.753,63 268.627,63 406.753,63 268.627,63 369.869,63 231.743,63 369.869,63
Encargos financeiros
(52.088,25) (41.966,83) (68.296,15) (49.028,07) (80.581,64) (55.356,55) (86.910,12) (60.234,75) (88.624,08) (60.234,75)
EBT
179.655,38 327.902,79 200.331,47 357.725,56 188.045,99 351.397,08 181.717,51 309.634,88 143.119,55 309.634,88
IMPOSTOS
(43.117,29) (87.486,95) (48.079,55) (97.626,69) (45.131,04) (95.475,01) (43.612,20) (81.275,86) (34.348,69) (81.275,86)
Contribuição Social
(16.168,98) (29.511,25) (18.029,83) (32.195,30) (16.924,14) (31.625,74) (16.354,58) (27.867,14) (12.880,76) (27.867,14)
Imposto de Renda ( 15 % s/ lucro real)
(26.948,31) (49.185,42) (30.049,72) (53.658,83) (28.206,90) (52.709,56) (27.257,63) (46.445,23) (21.467,93) (46.445,23)
Imposto de Renda ( 10 % s/ lucro real)
- (8.790,28) - (11.772,56) - (11.139,71) - (6.963,49) - (6.963,49)
RESULTADO LÍQUIDO
136.538,09 240.415,84 152.251,92 260.098,87 142.914,95 255.922,07 138.105,31 228.359,02 108.770,86 228.359,02
FLUXO DE CAIXA
A. Resultado Líquido
136.538,09 240.415,84 152.251,92 260.098,87 142.914,95 255.922,07 138.105,31 228.359,02 108.770,86 228.359,02
B. Valores Não Desembolsados
435.078,00 296.952,00 398.194,00 260.068,00 398.194,00 260.068,00 398.194,00 296.952,00 435.078,00 296.952,00
Depreciação
435.078,00 296.952,00 398.194,00 260.068,00 398.194,00 260.068,00 398.194,00 296.952,00 435.078,00 296.952,00
C. Fluxo de Caixa Operacional (A+B) - 571.616,09 537.367,84 550.445,92 520.166,87 541.108,95 515.990,07 536.299,31 525.311,02 543.848,86 525.311,02
D. Investimentos (2.551.628,80) (76.736,89) (153.473,78) (253.071,11) (265.964,44) (462.359,33) (265.964,44) (408.359,33) (306.947,56) (449.342,44) (306.947,56) 1.843.748,09
Equipamentos Sistema de Bilhetagem (108.000,00) - - - - (54.000,00) - - - - -
Aquisição de veículos inicial (2.157.760,80)
Aquisição de veículos ao longo da concessão
- (632.760,00) - (863.290,00) - (863.290,00) - (863.290,00) -
Garagem (976.500,00)
742.500,00
Entrada de recursos dos financiamentos 690.632,00
- 506.208,00 - 690.632,00 - 690.632,00 - 690.632,00 - -
Amortização dos financiamentos
(76.736,89) (153.473,78) (209.719,11) (265.964,44) (342.701,33) (265.964,44) (342.701,33) (306.947,56) (383.684,44) (306.947,56) (613.895,11)
Ingresso de recursos pela revenda de veiculos
- - 83.200,00 - 107.000,00 - 107.000,00 - 107.000,00 - 1.715.143,20
E. Fluxo de Caixa do Investimento (C+D) (2.551.628,80) 494.879,20 383.894,06 297.374,81 254.202,42 78.749,62 250.025,63 127.939,97 218.363,46 94.506,41 218.363,46 1.843.748,09
Fluxo de capitais acumulados
(2.056.749,60) (1.672.855,54) (1.375.480,73) (1.121.278,31) (1.042.528,69) (792.503,06) (664.563,09) (446.199,63) (351.693,21) (133.329,75) 1.710.418,34
Valores de payback simples
10,072
Fluxo de capitais acumulados a VPL
(2.056.749,60) (1.701.292,13) (1.446.341,17) (1.244.547,09) (1.186.663,77) (1.016.500,53) (935.876,64) (808.463,66) (757.404,79) (648.168,69) 205.843,42
Valores de payback descontado
10,759
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Tabela 15: Fluxo de Caixa da Concessão considerando um prazo de 20 anos, com uma taxa de retorno de 8%
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
DEMONSTRATIVO DO RESULTADO ECONÔMICO
RECEITA LÍQUIDA
4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04
Tarifa
2,9007 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90
Receita Bruta
4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01
Receita operacional
4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01
Receita acessória
Tributos e parcela do poder concedente sobre faturamento
(361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97)
ISS
(94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24)
PIS
(30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13)
Previdência Social
(94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24)
COFINS
(141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36)
CUSTOS TOTAIS
(3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00)
Custo variável
1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00
Custos fixos
2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00
EBITIDA
889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04
EBITIDA (%)
20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4%
Depreciação
(435.078,00) (296.952,00) (370.722,00) (232.596,00) (370.722,00) (232.596,00) (370.722,00) (296.952,00) (435.078,00) (296.952,00) (435.078,00) (296.952,00) (370.722,00) (232.596,00) (370.722,00)
EBIT
454.137,04 592.263,04 518.493,04 656.619,04 518.493,04 656.619,04 518.493,04 592.263,04 454.137,04 592.263,04 454.137,04 592.263,04 518.493,04 656.619,04 518.493,04
Encargos financeiros
(52.088,25) (41.966,83) (57.936,31) (40.681,27) (74.591,58) (51.723,24) (85.633,55) (60.234,75) (88.624,08) (60.234,75) (88.624,08) (60.234,75) (64.354,76) (40.681,27) (74.591,58)
EBT
402.048,79 550.296,21 460.556,73 615.937,77 443.901,46 604.895,80 432.859,49 532.028,29 365.512,96 532.028,29 365.512,96 532.028,29 454.138,28 615.937,77 443.901,46
IMPOSTOS
(112.696,59) (163.100,71) (132.589,29) (185.418,84) (126.926,50) (181.664,57) (123.172,23) (156.889,62) (100.274,41) (156.889,62) (100.274,41) (156.889,62) (130.407,01) (185.418,84) (126.926,50)
Contribuição Social
(36.184,39) (49.526,66) (41.450,11) (55.434,40) (39.951,13) (54.440,62) (38.957,35) (47.882,55) (32.896,17) (47.882,55) (32.896,17) (47.882,55) (40.872,44) (55.434,40) (39.951,13)
Imposto de Renda ( 15 % s/ lucro real)
(60.307,32) (82.544,43) (69.083,51) (92.390,66) (66.585,22) (90.734,37) (64.928,92) (79.804,24) (54.826,94) (79.804,24) (54.826,94) (79.804,24) (68.120,74) (92.390,66) (66.585,22)
Imposto de Renda ( 10 % s/ lucro real)
(16.204,88) (31.029,62) (22.055,67) (37.593,78) (20.390,15) (36.489,58) (19.285,95) (29.202,83) (12.551,30) (29.202,83) (12.551,30) (29.202,83) (21.413,83) (37.593,78) (20.390,15)
RESULTADO LÍQUIDO
289.352,20 387.195,50 327.967,44 430.518,93 316.974,96 423.231,23 309.687,27 375.138,67 265.238,56 375.138,67 265.238,56 375.138,67 323.731,26 430.518,93 316.974,96
FLUXO DE CAIXA
A. Resultado Líquido
289.352,20 387.195,50 327.967,44 430.518,93 316.974,96 423.231,23 309.687,27 375.138,67 265.238,56 375.138,67 265.238,56 375.138,67 323.731,26 430.518,93 316.974,96
B. Valores Não Desembolsados
435.078,00 296.952,00 370.722,00 232.596,00 370.722,00 232.596,00 370.722,00 296.952,00 435.078,00 296.952,00 435.078,00 296.952,00 370.722,00 232.596,00 370.722,00
Depreciação
435.078,00 296.952,00 370.722,00 232.596,00 370.722,00 232.596,00 370.722,00 296.952,00 435.078,00 296.952,00 435.078,00 296.952,00 370.722,00 232.596,00 370.722,00
C. Fluxo de Caixa Operacional (A+B) - 724.430,20 684.147,50 698.689,44 663.114,93 687.696,96 655.827,23 680.409,27 672.090,67 700.316,56 672.090,67 700.316,56 672.090,67 694.453,26 663.114,93 687.696,96
D. Investimentos (2.551.628,80) (76.736,89) (153.473,78) (239.068,89) (235.440,00) (431.834,89) (235.440,00) (377.834,89) (306.947,56) (449.342,44) (360.947,56) (449.342,44) (306.947,56) (392.542,67) (235.440,00) (431.834,89)
Investimentos adicionais
Equipamentos Sistema de Bilhetagem (108.000,00) - - - - (54.000,00) - - - - (54.000,00) - - - - (54.000,00)
Aquisição de veículos inicial (2.157.760,80)
Aquisição de veículos ao longo da concessão
- (461.060,00) - (863.290,00) - (863.290,00) - (863.290,00) - (863.290,00) - (461.060,00) - (863.290,00)
Garagem (976.500,00)
Financiamento 690.632,00
- 368.848,00 - 690.632,00 - 690.632,00 - 690.632,00 - 690.632,00 - 368.848,00 - 690.632,00
Amortização do investimento
(76.736,89) (153.473,78) (194.456,89) (235.440,00) (312.176,89) (235.440,00) (312.176,89) (306.947,56) (383.684,44) (306.947,56) (383.684,44) (306.947,56) (347.930,67) (235.440,00) (312.176,89)
Revenda de veiculos
- - 47.600,00 - 107.000,00 - 107.000,00 - 107.000,00 - 107.000,00 - 47.600,00 - 107.000,00
E. Fluxo de Caixa do Investimento (C+D) (2.551.628,80) 647.693,32 530.673,72 459.620,55 427.674,93 255.862,07 420.387,23 302.574,38 365.143,12 250.974,11 311.143,12 250.974,11 365.143,12 301.910,60 427.674,93 255.862,07
Fluxo de capitais acumulados
(1.903.935,48) (1.373.261,77) (913.641,21) (485.966,28) (230.104,21) 190.283,02 492.857,40 858.000,51 1.108.974,62 1.420.117,74 1.671.091,85 2.036.234,97 2.338.145,56 2.765.820,49 3.021.682,56
Valores de payback simples
5,547
Fluxo de capitais acumulados a VPL
(1.903.935,48) (1.412.570,93) (1.018.520,39) (679.018,24) (490.951,98) (204.843,49) (14.170,31) 198.887,19 334.480,69 490.129,72 606.379,29 762.982,91 882.875,77 1.040.130,95 1.127.242,02
Valores de payback descontado
7,067
continua
Apoio à Gestão Municipal na Implementação do Plano de Trânsito,
Transporte e Mobilidade de Amparo
Oficina Engenheiros Consultores Associados Ltda.
RT02_0 – Minuta de Edital para Concessão dos Serviços de Transporte Coletivo em Amparo 220
Tabela 15: Fluxo de Caixa da Concessão considerando um prazo de 20 anos, com uma taxa de retorno de 8% (continuação)
16 17 18 19 20 21
DEMONSTRATIVO DO RESULTADO ECONÔMICO
RECEITA LÍQUIDA 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04 4.358.654,04
Tarifa 2,90 2,90 2,90 2,90 2,90
Receita Bruta 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01
Receita operacional 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 4.719.712,01 Receita acessória
Tributos e parcela do poder concedente sobre faturamento (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97) (361.057,97)
ISS (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) PIS (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) (30.678,13) Previdência Social (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) (94.394,24) COFINS (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) (141.591,36) CUSTOS TOTAIS (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00) (3.469.439,00)
Custo variável 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 1.155.275,00 Custos fixos 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 2.314.164,00 EBITIDA 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 889.215,04 EBITIDA (%) 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% 20,4% Depreciação (232.596,00) (370.722,00) (296.952,00) (435.078,00) (296.952,00) EBIT 656.619,04 518.493,04 592.263,04 454.137,04 592.263,04
Encargos financeiros (51.723,24) (33.545,30) (18.267,92) (6.418,46) - EBT 604.895,80 484.947,74 573.995,13 447.718,58 592.263,04
IMPOSTOS (181.664,57) (140.882,23) (171.158,34) (128.224,32) (177.369,43)
Contribuição Social (54.440,62) (43.645,30) (51.659,56) (40.294,67) (53.303,67) Imposto de Renda ( 15 % s/ lucro real) (90.734,37) (72.742,16) (86.099,27) (67.157,79) (88.839,46) Imposto de Renda ( 10 % s/ lucro real) (36.489,58) (24.494,77) (33.399,51) (20.771,86) (35.226,30) RESULTADO LÍQUIDO 423.231,23 344.065,51 402.836,78 319.494,27 414.893,61
FLUXO DE CAIXA
A. Resultado Líquido 423.231,23 344.065,51 402.836,78 319.494,27 414.893,61
B. Valores Não Desembolsados 232.596,00 370.722,00 296.952,00 435.078,00 296.952,00
Depreciação 232.596,00 370.722,00 296.952,00 435.078,00 296.952,00 C. Fluxo de Caixa Operacional (A+B) 655.827,23 714.787,51 699.788,78 754.572,27 711.845,61
D. Investimentos (235.440,00) (991.730,00) (153.473,78) (909.763,78) - 2.277.643,20
Investimentos adicionais
Equipamentos Sistema de Bilhetagem - - - - -
Aquisição de veículos inicial
Aquisição de veículos ao longo da concessão - (863.290,00) - (863.290,00) - Garagem
562.500,00
Financiamento - - - - - -
Amortização do investimento (235.440,00) (235.440,00) (153.473,78) (153.473,78) - -
Revenda de veiculos - 107.000,00 - 107.000,00 - 1.715.143,20
E. Fluxo de Caixa do Investimento (C+D) 420.387,23 (276.942,49) 546.315,00 (155.191,51) 711.845,61 2.277.643,20
Fluxo de capitais acumulados 3.442.069,79 3.165.127,30 3.711.442,31 3.556.250,79 4.268.096,40 3.697.760,94
Valores de payback simples
Fluxo de capitais acumulados a VPL 1.259.765,60 1.178.928,73 1.326.580,71 1.287.744,19 1.452.687,40 1.615.906,28
Valores de payback descontado
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Transporte e Mobilidade de Amparo
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Anexo 3 – Folha de Dados
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Transporte e Mobilidade de Amparo
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O presente anexo apresenta uma relação de questões que deverão ser objeto de decisão por
parte da Administração Municipal antes da publicação do Edital. As referências indicadas
estão citadas no corpo da minuta do Edital e seus Anexos.
Referência Valor Comentários
Ref. 1 – Prazo da concessão 10 anos ou
20 anos
Ver estudo econômico – financeiro no
Anexo 2 deste relatório
Ref. 2 – Valor da Garantia de
Proposta
R$ 32.400,00 Corresponde a 1% do valor do contrato,
que por sua vez é função dos
investimentos
Ref. 3 - Índice de Liquidez Geral
(ILG)
0,58 ou 1,00 Ver 3.3.4 do relatório
Ref. 4 - Índice de Liquidez
Corrente (ILC)
0,70 ou 1,00 Ver 3.3.4 do relatório
Ref. 5 - Quociente de Solvência
(QS)
1,40 ou 2,00 Ver 3.3.4 do relatório
Ref. 6 – Valor máximo da tarifa R$ 2,7385 a R$
2,9211
Ver estudo econômico – financeiro no
Anexo 2 deste relatório.
Estes valores poderão ser outros, caso se
opte por um programa de investimentos
diferente das premissas assumida.
Ref. 7 – Multa pela não
apresentação dos veículos ou
da garagem ensejando a
rescisão do contrato
R$ 324.200,00 Pode ser qualquer valor razoável ao dano
causado. Neste caso, como a concessão
deverá ser cassada, o prejuízo será
bastante severo para a Administração. O
valor corresponde a 10% dos
investimentos.
Ref. 8 – Garantia Contratual R$ 162.000,00 Sugere-se usar 5% do valor do contrato.
Ref. 9 – Multa pela recusa em
assinar o contrato
R$ 324.200,00 Pode ser qualquer valor razoável ao dano
causado. Neste caso, como a concessão
deverá ser cassada, o prejuízo será
bastante severo para a Administração. O
valor corresponde a 10% dos
investimentos.
Ref. 10 – Multa por
inadimplência parcial
R$ 162.000,00 Pode ser qualquer valor. Sugere-se usar
o mesmo valor da garantia contratual
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Transporte e Mobilidade de Amparo
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Ref. 11 – Multa por
inadimplência total
R$ 324.200,00 Pode ser qualquer valor. Sugere-se que
acompanhe o valor da maior multa
estabelecida.
Ref. 12 – Multa diária por
atraso no início da operação
R$ 10.800,00 Pode ser qualquer valor. Sugere-se que
seja 3,33% do valor da multa por
inadimplência total
Ref. 13 – Valor do contrato R$ 3.242.260,80 Corresponde aos valores dos
investimentos do 1º ano da concessão,
conforme apresentado no Anexo 2 deste
relatório. Caso seja alterado, todos os
valores deverão ser revistos.
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