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ANEXO 1 – TERMO DE REFERÊNCIA
1 OBJETO / DEFINIÇÕES / INFORMAÇÕES ESSENCIAIS
1.1 OBJETO
Contratação de empresa para execução dos serviços de sinalização horizontal, sinalização
vertical e implantação de dispositivos de segurança na BR-163-MT, segundo as condições e
especificações previstas neste Termo de Referência, por meio de licitação na modalidade
pregão, na sua forma eletrônica.
1.2 DEFINIÇÕES/INFORMAÇÕES ESSENCIAIS
Superintendência: Superintendência Regional do DNIT no Estado do Mato Grosso
Rodovia: BR-163/MT
Trecho: ENTR MT-220 (P/PORTO DOS GAÚCHOS) - DIV MT/PA
Subtrecho: ENTR MT-220 (P/PORTO DOS GAÚCHOS) - DIV MT/PA
Segmento: km 852,2 ao km 1.118,4
SNV (2016): 163BMT0832 ao 163BMT0860
Extensão: 266,20 km
1.2.1 Regime de execução: a presente licitação obedecerá ao tipo de menor preço, sob a forma
de execução indireta por regime de empreitada por preço unitário.
1.2.2 Grupo: não há agrupamento.
1.2.3 Permite participação de consórcios ou empresas estrangeiras: Não. Trata-se de obra
rodoviária, cujos serviços são comuns, homogêneos e de pequeno vulto.
1.2.4 Permite subcontratação: Não.
1.2.5 Orçamento estimado: R$ 18.946.457,04 (dezoito milhões, novecentos e quarenta e seis
mil, quatrocentos e cinquenta e sete reais e quatro centavos).
1.2.6 Referência de preços: SICRO, referência Janeiro/2017.
1.2.7 Tipo de licitação: menor preço.
1.2.8 Modalidade: pregão eletrônico.
1.2.9 Relação de índices contábeis: previstos na minuta de edital padrão do DNIT
(qualificação econômico-financeira).
1.2.10 Exclusividade/Benefício ME – Microempresa/ EPP – Empresa de Pequeno Porte
(Art.48, Lei complementar 123/2006): Não.
1.2.11 Condição de Serviço/Bem comum: Trata-se de serviço caracterizado como comum,
visto que apresenta padrões de desempenho e qualidade definidos objetivamente, por meio de
especificações técnicas e se enquadra no estabelecido pelo Acórdão n° 2.932 do TCU.
1.2.12 Serviço contínuo: Não.
1.2.13 Desapropriações: Não se aplica visto que os serviços serão executados na própria faixa
de domínio.
1.2.14 Estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental: Dispensado conforme item
3.e. da Instrução de Serviço DG n° 06/2007.
1.2.15 Licença ambiental: as atividades a serem realizadas são de sinalização e implantação
de dispositivos de segurança em rodovia existente, pavimentada e em sua faixa de domínio.
Essas atividades são consideradas de pequeno potencial de impacto ambiental, sendo
dispensada de licença ambienta nos termos do art. 2° da Instrução Normativa n° 02/2010 do
IBAMA.
1.2.16 Audiência pública do Art. 39 da lei 8.666/93: Dispensada, em função do valor dos
serviços a serem licitados ser inferior a R$150.000.000 (cento e cinquenta milhões de reais).
1.2.17 Contato do responsável: antonio.gabriel@dnit.gov.br / maria.biancra@dnit.gov.br (65)
3315-4168
2 JUSTIFICATIVA
2.1 Necessidade de contratação
O Código de Trânsito Brasileiro – CTB, o qual foi instituído pela Lei nº. 9.503, de 23 de
setembro de 1997, em seu Art. 21 estabelece as competências específicas dos órgãos executivos
rodoviários, das quais destacamos as seguintes:
I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no
âmbito de suas atribuições;
[...]
III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos
e os equipamentos de controle viário;
[...]
Ainda conforme o CTB, mais precisamente em seu art. 88 consta:
Art. 88. Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua
construção, ou reaberta ao trânsito após a realização de obras ou
manutenção, enquanto não estiver devidamente sinalizada, vertical e
horizontalmente, de forma a garantir as condições adequadas de
segurança na circulação.
As sinalizações das rodovias assim como os dispositivos de segurança estão intimamente
relacionadas à segurança dos usuários e deve atender às disposições contidas no CTB e nas
resoluções do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN.
2.2 Utilização do Pregão Eletrônico
A presente licitação tem como objetivo a contratação de empresa, com vistas a execução dos
serviços de sinalização horizontal, vertical e implantação de dispositivos de segurança. Para
isso, o Inciso II do art. 6º da Lei n° 8.666/93, preceitua:
Art. 6° Para fins desta Lei considera-se:
[...]
II – Serviço – toda atividade destinada a obter determinada utilidade de
interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto,
instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação,
manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou
trabalhos técnico-profissionais;
Além disso, a Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, que institui a modalidade Pregão, define
que:
Art. 1º. Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a
licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.
Parágrafo Único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e
efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade
possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de
especificações usuais no mercado.
Constata-se, portanto, que o conjunto de leis que disciplinam as licitações e contratos
administrativos, no âmbito da administração pública, admite a contratação de empresas para
execução de serviços de sinalização horizontal, vertical e dispositivos de segurança, por
intermédio de procedimentos licitatórios na modalidade pregão.
3 DESCRIÇÃO DETALHADA DO OBJETO, QUANTITATIVOS E VALOR
Execução dos serviços de sinalização horizontal, vertical e implantação dispositivos de
segurança na rodovia BR-163/MT, trecho e subtrecho: ENTR MT-220 (P/PORTO DOS
GAÚCHOS) - DIV MT/PA, segmento: km 852,20 (163BMT0832) ao km 1.118,40
(163BMT0855), extensão: 266,20 km.
O Quadro 1, a seguir, apresenta as informações essenciais para o lançamento dos itens no sítio
do COMPRASNET:
Quadro 1– Informações COMPRASNET
ITEM CATMAT
CATSER ESPECIFICAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE
VALOR
UNITÁRIO
VALOR
TOTAL
01 22.896
Execução dos serviços de
sinalização horizontal, vertical e implantação
dispositivos de segurança na
rodovia BR-163/MT
Serviço 01 18.946.457,04 18.946.457,04
3.1 MOBILIZAÇÃO, DESMOBILIZAÇÃO, CANTEIRO DE OBRAS E
ADMINISTRAÇÃO LOCAL
3.1.1 Mobilização e Desmobilização
A mobilização e a desmobilização de uma obra consistem em um conjunto de operações que o
executor deve providenciar com o intuito de transportar seus recursos, em pessoal e
equipamentos, até o local da obra, e fazê-los retornar ao seu ponto de origem ao término dos
trabalhos.
Deve ser considerado como origem para mobilização o centro da capital estadual mais próxima,
nesse caso Cuiabá, e como destino o local do canteiro da obra.
Para este termo de referência foram consideradas duas mobilizações/desmobilizações tendo em
vista que de acordo com o Cronograma Físico-Financeiro foram consideradas duas intervenções
na sinalização horizontal.
3.1.2 Canteiro de Obras
A Norma Regulamentadora nº 18 do Ministério do Trabalho e Emprego estabelece as condições
e o meio ambiente de trabalho na indústria da construção e define genericamente canteiro de
obras como o conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da
construção.
Os canteiros de obra são constituídos por áreas operacionais e edificações onde se desenvolvem
atividades ligadas diretamente à produção e por áreas de vivencia destinadas a suprir as
necessidades básicas de higiene pessoal, descanso, alimentação, ensino, saúde, lazer e
convivência.
A implantação do canteiro, classificado como provisório do tipo conservação rotineiro neste
termo de referência, foi considerada na cidade de Terra Nova. Ressalta-se, porém, que o
Canteiro Central poderá ser implantado em outro local, desde que situado ao longo do trecho
rodoviário objeto desta contratação.
3.1.3 Administração Local
A administração local compreende o conjunto de gastos com pessoal, materiais e equipamentos
incorridos pelo executor no local do empreendimento e indispensáveis ao apoio e à condução
da obra.
Para a administração local foram consideradas as Parcela Fixa, Parcela Vinculada (Segurança
Viária), Parcela Vinculada (Frente de Serviço) definidas conforme tabelas.
Tabela 1 – Parcela Fixa Conservação
Descrição dos Itens Quantidade Unidade
Engenheiro Supervisor 1 homem/mês
Secretária 1 homem/mês
Veículo Leve 1 unid/mês
Tabela 2 – Parcela Vinculada (Segurança Viária)
Descrição dos Itens Quantidade Unidade
Engenheiro de Segurança do Trabalho 0,3 homem/mês
Técnico de Segurança do Trabalho 1 homem/mês
Auxiliar Técnico 1 homem/mês
Veículo Leve 1 unid/mês
Tabela 3 – Parcela Vinculada (Frente de Serviço)
Descrição dos Itens Quantidade Unidade
Encarregado de Turma 1 homem/mês
Apontador 0,5 homem/mês
3.2 SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA DE OBRA
O início de todos os serviços de implantação e manutenção previstos neste Termo de Referência
somente poderá ser iniciado mediante prévia instalação de todos os elementos para sinalização
de obra ou de serviço adequada às características do local de execução e à tipologia do serviço
executado.
A instalação desses elementos, bem como a consecução dos trabalhos, deverá atender o
Apêndice 4 – Projeto e Sinalização de Obras e o Apêndice 5 – Documentos Auxiliares de
Sinalização de Obras deste Termo de Referência e as disposições do Manual de Sinalização de
Obras e Emergências em Rodovias Federais do DNIT (Publicação IPR-738); havendo
divergência, prevalecerão as orientações do apêndice.
3.2.1 Projeto de segurança viária na obra
O projeto de segurança viária na obra é realizado de acordo com o nível de interferência da
frente de trabalho com a via em obras ou em manutenção. De acordo com a Publicação IPR-738,
o número e tipo de elementos de segurança, seu espaçamento e disposição na via dependem das
características físicas, operacionais e da extensão da obra.
No presente termo de referência foram considerados projetos de referência aplicados às
intervenções previstas, conforme apresentado no Apêndice 4.
Para os projetos de sinalização de segurança viária de obras, considerou-se as seguintes
premissas, que, quando divergentes, devem ser adaptadas com o trecho sob intervenção:
Obras móveis ou temporárias;
Velocidade normal de operação no trecho em obra: 80 km/h;
Velocidade de operação no trecho durante a obra: 40 km/h;
Terreno plano.
3.2.2 Materiais e procedimentos para execução
Intervenções dentro da faixa de domínio da rodovia exigem sinalização de obras a fim de alertar
os motoristas das condições atípicas na pista, acostamento ou área contígua ao acostamento. Os
processos a serem observados estão relacionados nos itens a seguir.
a) Solução
Os projetos de sinalização de obra são fornecidos no Apêndice 4, devendo ser implantados em
campo no momento de execução das intervenções previstas: implantação de sinalização vertical
e horizontal e dispositivos de segurança. Quaisquer adaptações necessárias devem ser
aprovadas junto à Fiscalização, sempre respeitando as recomendações contidas no Manual de
Sinalização de Obras e Emergências (Publicação IPR – 738). As adaptações nos projetos
fornecidos devem ter a premissa de oferecer soluções mais completas (aumento no número de
itens, distâncias de visibilidade, etc.) que as apresentadas.
As soluções previstas são indicadas por meio de projetos de referência a serem replicados aos
casos concretos, sendo referenciada sua aplicação para implantação da sinalização vertical
permanente por meio de agrupamento de placas próximas que podem ser implantadas em um
mesmo dia. As obras de implantação da sinalização horizontal devem ser sinalizadas de acordo
com projeto de referência correspondente.
Para a sinalização de obras de implantação de defensas foi realizado projeto executivo próprio,
também apresentado no Apêndice 4.
b) Qualidade
Os materiais empregados na sinalização de obra devem seguir as normas técnicas pertinentes
do DNIT e ABNT, especialmente as seguintes:
Manual de Sinalização de Obras e Emergência (IPR-738);
Norma ABNT NBR 7.394:2017 – Balizador em suporte plástico;
Norma ABNT NBR 14.644:2013 – Sinalização vertical viária-película;
Norma ABNT NBR 15.071:2015 – Cones para sinalização de tráfego;
Norma ABNT NBR 15.692:2009 – Cilindro canalizador de tráfego;
Norma ABNT NBR 16.330:2014 – Cavaletes e barreiras tipos I, II e III;
Norma ABNT NBR 16.331:2014 – Barreira plástica de canalização.
No Apêndice 4, os materiais previstos nos projetos de referência são especificados em detalhe.
Adicionalmente, especifica-se que todos os veículos de proteção que atuem na pista, devem
possuir sinalização de alerta (tipo giroflex ou painel com flecha luminosa) e atenuador de
impacto que atenda a norma ABNT NBR 15.486:2016 nível de contenção TL-3. Todas as
autorizações necessárias para uso de giroflex na pista devem ser obtidas pela Contratada.
Fica proibida, segundo recomendações da Publicação IPR-738, a utilização da área de proteção
para depósito de materiais e equipamentos destinados à obra, excetuando-se veículos com
atenuadores de impacto.
Os elementos de sinalização devem ser mantidos em boas condições de limpeza e qualidade,
sem defeitos graves que comprometam a função do elemento como, por exemplo, rasgos, perda
da retrorrefletância, deformações graves, entre outros identificáveis.
c) Treinamento
Antes de ser emitida a ordem de serviço, deve a Contratada realizar treinamento com os
operários envolvidos no desenvolvimento dos trabalhos, contemplando as seguintes pautas:
Segurança ao trabalhar em rodovia;
Uso do EPI;
Implantação e retirada da sinalização de obras;
Situações de emergência.
Deve ser apresentada à Fiscalização documento contendo o conteúdo programático, lista de
presença e comprovação fotográfica do curso para liberação do trabalho na rodovia. Após o
primeiro treinamento, devem ser feitos novos treinamentos sempre que houver novos
contratados no período. Não será admitido trabalhador na área de obras que não tenha presença
registrada no treinamento. No Apêndice cinco é apresentado conteúdo mínimo a ser abordado.
Após entrega de toda a documentação comprobatória do treinamento de segurança inicial, o
Contratante emitirá a Ordem de Serviço e a Contratada poderá iniciar os serviços em campo.
Os serviços serão, sem prejuízo para o Contratante, suspensos sempre que houver irregularidade
ou desacordo nas exigências de treinamento de equipe aqui explanadas.
Além do Treinamento Inicial, deverá integrar os procedimentos de segurança a realização do
Diálogo Diário de Segurança (DDS), sempre no início da jornada de trabalho, em que devem
ser abordados os temas pertinentes aos procedimentos que serão adotados no dia. No Apêndice
seis, são apontadas diretrizes para realização desse procedimento. A Contratada deverá
apresentar junto do Relatório de Gestão e Controle da Segurança, as atas diárias da realização
do DDS.
d) Comunicação
Ao iniciar uma nova frente de trabalho, deve a Contratada realizar ações de comunicação com
as comunidades próximas e ao longo da via, divulgando a realização da obra, localização e
duração. As ações de comunicação a serem feitas são:
Divulgação em redes sociais;
Inserções em rádio, jornal e/ou televisão;
Painéis de Mensagens Variáveis (PMVs) móveis.
As diretrizes do plano de comunicação são:
Iniciar a comunicação 3 dias antes de novas frentes de ataque, realizando inserções na
rádio, jornal e/ou televisão locais. Devem-se buscar parcerias gratuitas com os veículos
de comunicação;
Divulgar em redes sociais o planejamento de obras com dois dias de antecedência,
devendo ser informada a data e local da intervenção. A divulgação deve contemplar
perfis oficiais e grupos paralelos das principais cidades afetadas sempre que possível;
Instalar e operar PMVs móveis na área de ataque semanal, indicando o período em que
o trecho estará em obras.
e) Gestão e controle da segurança
Deve a Contratada dispor de equipe responsável pela gestão e controle dos processos
relacionados à segurança nas áreas de intervenção. Os nomes dos responsáveis devem ser
passados à fiscalização antes do início dos trabalhos e informados sempre que houver alteração.
A equipe deverá realizar o Registro de Acidentes e de Incidentes sem Danos de Trânsito em
intervenções (RAT), conforme apresentado no Apêndice cinco para registro de acidentes e
anotação dos incidentes sem danos registrados; isso é, aqueles eventos fortuitos em que o
motorista conseguiu evitar o acidente no último momento por meio de freadas bruscas, breve
saída de pista, etc. Invasões ao canteiro de obras ou saídas de pista devem ser consideradas
como acidentes.
Um diário de segurança deve ser mantido com esses registros e quaisquer outros registros
relacionados à segurança do canteiro de obras e disponibilizado à Fiscalização mensalmente.
No diário deve conter ainda os índices descritos anteriormente: solução, qualidade,
comunicação e treinamento (quando aplicável).
A equipe de segurança deve compilar as informações referentes à comprovação do treinamento
realizado, da realização dos DDS, das ações de comunicação, do RAT e do diário de segurança
no Relatório de Gestão e Controle de Segurança. Uma minuta aceitável seria:
i. Introdução
ii. Diário de Segurança
a. Localização das frentes de ataque
b. Croquis “as-built” das soluções utilizadas
c. Registro fotográfico
d. Registro fotográfico da qualidade dos dispositivos
e. Ações de mídia efetuadas (impressão de tela de postagem em mídias sociais e
releases para rádio e/ou TV)
iii. Treinamentos Ofertados
a. Conteúdo programático
b. Lista de presença
c. Comprovação fotográfica da realização do curso e presença
iv. Atas dos Diálogos Diários de Segurança
v. Registro de Acidentes e Incidentes sem Danos de Trânsito em Intervenções
Também fica a cargo desta equipe, fiscalizar as frentes de ataque para que cumpram
corretamente as instalações dos equipamentos de segurança no começo dos trabalhos e o correto
recolhimento ao final do dia. Caso essa equipe perceba algum elemento (cone, sinalização, etc.)
danificado ou ausente, fica responsável pela correção da falha observada. Devendo, pois,
possuir elementos sobressalentes no caminhão ou caminhonete.
A mesma equipe é responsável por analisar e garantir que a fluidez do tráfego seja minimamente
mantida, recomendando o aumento da extensão da área de pré-sinalização e garantindo que os
operadores de bandeira estejam posicionados corretamente antes da fila de veículos.
Nesse sentido, quando necessária a interrupção contínua do fluxo de veículos em determinado
sentido, esta deve ser sempre inferior a 10min ou garantir que a fila gerada seja menor que
1.000 metros.
A equipe deve contemplar os profissionais apresentados na Tabela 2 e aqui resumidos:
Engenheiro de segurança viária – dedicação semanal;
Técnico em segurança viária – dedicação diária;
Auxiliar técnico – dedicação diária.
Ainda devem ser disponibilizados à equipe de segurança, pela própria Contratada, os seguintes
equipamentos mínimos:
Veículo de apoio – caminhonete;
Uniforme, EPIs, crachá, itens de comunicação e demais equipamentos de uso geral na
obra.
Para a fase do empreendimento onde houver exclusivamente serviços de manutenção da via
(mês 7 ao mês 30), a equipe de segurança se restringirá a 01 (um) técnico em segurança viária
– dedicação diária. Mantém-se a exigência mínima de equipamento acima definida. Para os
demais meses (mês 1 ao mês 6 e mês 31 ao mês 36) fica estabelecido a quantidade de
funcionários especificados na Tabela 2.
A fiscalização de todas as exigências listadas ficará à cargo do Contratante ou do seu preposto.
3.2.3 Critério de aceitação, controle de qualidade, medição e pagamento
a) Aceitação: a aceitação dos serviços está condicionada à apresentação do Relatório de
Gestão e Controle de Segurança, explicitando a correta e completa execução dos
procedimentos em consonância com as especificações técnicas ora descritas, bem
Comecon os manuais específicos e/ou determinações do DNIT, normativos da ABNT,
e ainda em função do acompanhamento e atestação de atendimento por parte da
Fiscalização.
A fiscalização da mobilização dos itens de segurança viária será feita de forma amostral,
considerando o número de dias do período de medição. Tendo como base a
NBR 5426:1985 e NBR 5427:1985, deve a Fiscalização fazer a verificação em 8 dias
aleatórios, não consecutivos e não saltar mais de 1 semana.
b) Controle de qualidade: nenhuma medição será processada se a contratada não
apresentar o Relatório de Gestão e Controle de Segurança em conformidade com os
normativos, devidamente interpretados, atestando a qualidade dos materiais. A
qualidade será conferida em campo de modo expedito pela Fiscalização, considerando
a NBR 5426:1985 e correlacionadas.
Deve ser feita comprovação fotográfica da sinalização de obra implantada, de sua
visibilidade e atendimento às normas, além de croqui para comparação com a solução
licitada.
c) Medição: a medição dos serviços de segurança e sinalização da obra será realizada
através do fornecimento, implantação e remoção dos dispositivos temporários de
segurança e sinalização e pela mobilização da equipe de segurança, medidos como
proporção do avanço físico-financeiro das obras ou serviços do período.
Dada a natureza reutilizável dos dispositivos de segurança, no orçamento foi
considerado o fator de reutilização de acordo com os parâmetros adotados no SICRO,
utilizado como base orçamentária deste Termo de Referência.
Caso algum item de solução, qualidade, comunicação ou gestão e controle não seja
aprovado pela Fiscalização, a parcela será abatida na proporção dos itens não atendidos.
Caso não seja comprovado o treinamento de segurança da equipe, o que impossibilita a
mobilização desta em campo, a medição será zerada até que seja sanada a pendência.
Caso a parcela de atendimento esteja abaixo de 90% durante três meses consecutivos,
ou quatro meses não consecutivos, a empresa estará sujeita a sanções contratuais como
disposto no item 15. SANÇÕES.
d) Pagamento: Todos os preços incluem todos os insumos, encargos, despesas, impostos
e demais custos necessários à realização do serviço.
3.3 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL – DEMARCAÇÕES - ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS
A sinalização horizontal tem o objetivo de transmitir e orientar os usuários sobre as condições
de utilização da via, compreendendo as proibições, restrições e informações que lhes permitam
adotar comportamento adequado, de forma a aumentar a segurança e ordenar os fluxos de
tráfego.
A sinalização horizontal deve ser adequada de forma a atender critérios que garantam condições
mínimas de segurança viária em relação à sua visualização, com o veículo em movimento na
velocidade praticada no trecho, de forma a proporcionar tempo hábil para tomada de decisão
do motorista.
A execução dos serviços de sinalização horizontal deve estar de acordo com o Manual
Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume IV – Sinalização Horizontal – Resolução n°
236/2007 do CONTRAN, bem como das normas técnicas pertinentes a cada tipo de material a
ser empregado.
3.3.1 Largura das faixas
A largura das faixas na sinalização horizontal é dada em função da velocidade regulamentar da
via, conforme estabelecido no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume IV –
Sinalização Horizontal – Resolução n° 236/2007 do CONTRAN, conforme Tabela 4, a seguir:
Tabela 4– Largura das faixas
Velocidade (V)
(km/h)
Largura da faixa
(m)
V < 60 0,10
V ≥ 60 0,15
Para fins de padronização, a largura da faixa deverá ser constante em todo o trecho,
considerando a velocidade regulamentar predominante.
3.3.2 Cores
As cores das marcas viárias e inscrições no pavimento a serem aplicadas deverão obedecer ao
Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume IV – Sinalização Horizontal –
Resolução nº 236/2007 do CONTRAN, conforme Tabela.
Tabela 5– Cores da sinalização horizontal
Tipo de Segmento Bordo Eixo Acessos
Pista simples – sentido único Branca Branca Branca
Pista simples – sentido duplo Branca Amarela Branca
Pista dupla Branca Branca Branca
As cores devem possuir as tonalidades de acordo com o padrão Munsell: amarela (10 YR
7,5/14) e branca (N 9,5).
3.3.3 Cadência das faixas
A cadência das marcações longitudinais (traço e espaçamento) deverá seguir as cadências já
existentes no trecho. Entretanto, nos casos em que inexistir sinalização horizontal a aplicação
deverá seguir o previsto no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume IV –
Sinalização Horizontal – Resolução Nº 236/2007 – CONTRAN, conforme Tabela.
Tabela 6 – Cadência das marcas longitudinais
Tipo de Segmento V < 60 V ≥ 60
Eixo reto 4,00 x12,00 4,00 x 16,00
Eixo reto com aproximação de curva
a 200 metros 4,00 x 8,00 -
Eixo reto com aproximação de curva
a 400 metros - 4,00 x 12,00
Eixo na curva 4,00 x 4,00 4,00 x 8,00
Nos locais em que inexistir sinalização horizontal, deverão ser avaliadas as distâncias de
visibilidade e proibições de ultrapassagem de acordo com o item 5.1.5 Método para
determinação do trecho de ultrapassagem proibida em curvas, do referido manual.
Para aplicação das marcas transversais, tais como linha de retenção, linhas de estímulo à
redução de velocidade, linha de “Dê a preferência”, faixa de travessia de pedestre e marcas de
canalização tais como, interseções de vias quando varia a largura das pistas, mudanças de
alinhamento, tapires de aceleração e desaceleração também deverão ser dimensionados
conforme preconiza o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume IV – Sinalização
Horizontal – Resolução nº 236/2007 do CONTRAN.
3.3.4 Materiais e procedimentos para execução das demarcações
Os materiais a serem empregados na sinalização horizontal deverão atender aos preceitos do
Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume IV – Sinalização
Horizontal – Resolução nº 236/2007 do CONTRAN, normativos da ABNT e DNIT.
Para esta contratação foram considerados os materiais de acordo com o tipo, local de aplicação,
conforme Tabela 7 a seguir:
Tabela 7 – Emprego dos materiais de sinalização horizontal
Tipo de marcação Material Espessura
(mm)
Especificação
Normativa
Marcas longitudinais Tinta acrílica à
base d’água 0,5
ABNT NBR
13699:2012
Marcas longitudinais
(bordos das curvas)
Termoplástico
alto relevo -
ABNT NBR
15543:2015
Marcas, inscrições e
legenda
Tinta acrílica à
base d’água 0,5
ABNT NBR
13699:2012
Marcas, inscrições e
legenda (travessias
urbanas)
Plástico a frio
tri componente
à base de
0,6 ABNT NBR
15870:2016
Tipo de marcação Material Espessura
(mm)
Especificação
Normativa
resina
metacrílica
No que se diz respeito às micro esferas, o material deve estar em acordo com as especificações
da ABNT NBR 16184:2013 e serem adicionadas em duas etapas:
a) 1º etapa: micro esferas tipo 1-B– incorporadas a tinta antes de sua aplicação na razão
que assegure retrorrefletividade mínima exigida;
b) 2º etapa: micro esferas tipo F e G – aplicadas por aspersão, concomitantemente com a
aplicação da tinta, à razão que assegure a mínima retrorrefletividade exigida.
A aplicação dos materiais deverá seguir estritamente aos procedimentos da ABNT NBR
15405:2016 – Procedimentos para execução da demarcação e avaliação, ficando a cargo da
contratada todos os procedimentos de preparação do material, preparação do pavimento,
limpeza, pré-marcação e execução da sinalização horizontal, em si. Vale destacar que é de suma
importância a avaliação do Ponto de Orvalho antes da aplicação, de acordo com a Tabela 1 da
referida norma.
Estão previstos dois ciclos de aplicação de sinalização horizontal, de acordo com o Cronograma
Físico-Financeiro apresentado no Anexo II – Cronograma Físico-Financeiro. Entretanto, a
fiscalização poderá adiantar ou atrasar a segunda intervenção de acordo com a necessidade do
trecho e com as medições de retrorrefletância, desde que tecnicamente justificado.
Os detalhamentos das soluções a serem aplicadas estão apresentados no Apêndice 1 –
Sinalização horizontal.
O início de todos os serviços de implantação da sinalização horizontal deve atender o disposto
no item 3.2SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA DE OBRA apresentado neste termo de
referência.
3.3.5 Avaliação da demarcação
Os serviços executados devem ser avaliados no que se diz respeito às seguintes características:
a) Espessura: a medição da espessura úmida aplicada deverá ser avaliada por meio da
placa metálica e do “pente medidor”. A espessura da película seca aplicada deve ser
medida através da massa do material sobre uma área conhecida e sua massa específica
ou pelo método magnético. As medidas devem ser realizadas sem adição de micro
esferas de vidro. Deverá ser colhida uma amostra para verificação da película aplicada
para cada 300m² de área demarcada ou em cada jornada de aplicação. Não obstante,
deverão ser realizadas no mínimo dez medidas em cada amostra e o resultado deverá
ser expresso pela média das médias;
b) Largura: a medição das larguras das faixas deverá ser realizada concomitante às
medições de retrorrefletância. O resultado deverá ser expresso pela média das médias
de cada estação e a tolerância máxima admitida é de 1 cm;
c) Retrorrefletividade: a retrorrefletividade deverá ser avaliada de acordo com as
especificações da ABNT NBR 14723:2013 - Sinalização horizontal viária — Avaliação
da retrorrefletividade utilizando equipamento manual com geometria de 15 m. A
retrorrefletividade inicial mínima estabelecida para a cor branca é de 250 mcd. lx-¹.m-²
e para a cor amarela é de 150 mcd.lx-¹.m-². Ressalta-se que dentro do prazo de validade
da tinta, os valores de retrorrefletância residual não devem ser inferiores a 100 mcd. lx-
¹.m-² para a cor branca e 80 mcd.lx-¹.m-² para a cor amarela, sob pena de refazimento
do serviço sem ônus à contratante.
3.3.6 Critério de aceitação, controle de qualidade, medição e pagamento
a) Aceitação: a aceitação dos serviços está condicionada à correta execução dos serviços
em consonância com estas especificações técnicas, manuais do DNIT, normativos
ABNT, determinações do DNIT e ao acompanhamento e atestado dos serviços pela
fiscalização, aos relatórios de controle da qualidade e ao atendimento integral destas.
Quando for detectado que a sinalização horizontal aplicada apresenta qualquer tipo de
patologia, essa deverá ser refeita considerando os padrões estabelecidos, sem ônus para
a contratante.
b) Controle de qualidade: nenhuma medição será processada se a contratada não
apresentar o Relatório de Controle de Qualidade, contendo os resultados dos ensaios
dos lotes de tinta e micro esferas de vidro empregadas nos serviços, bem como das
medições de retrorrefletância devidamente interpretados, atestando a qualidade dos
materiais:
i. Se o fabricante possuir Certificação ISO, a comprovação da qualidade de seus
materiais poderá ser feita mediante envio do ensaio do respectivo lote de
fabricação;
ii. Caso o fabricante não possua Certificação ISO, a comprovação da qualidade
deverá ser feita mediante a apresentação de certificados emitidos por
laboratórios de reputação ilibada ou centros de pesquisa, ambos pertencentes da
Associação Brasileira de Institutos de Pesquisa Tecnológicas – ABIPT;
iii. Para as medições de retrorrefletância é exigido somente que o retrorrefletômetro
esteja calibrado (com certificado válido), podendo a própria contratada realizar
as medições necessárias.
c) Medição: a medição dos serviços de sinalização horizontal executados será feita sob o
seguinte critério:
i. Pintura mecânica: será considerada a área efetivamente pintada em m² do
pavimento;
ii. Pintura manual: será considerada a área pintada em m² da figura geométrica
e/ou símbolo circunscrita.
iii. Para os efeitos de medição, os serviços serão considerados concluídos somente
após executadas todas as tarefas e recolhido todo o entulho e/ou sobra de
materiais resultantes da execução dos mesmos.
d) Pagamento: todos os preços incluem mão de obra, inclusive serviços de preparação,
limpeza, pré-marcação, equipamentos, materiais, transportes, despesa com pessoal e
demais custos necessários à realização do serviço.
3.4 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL – TACHAS E TACHÕES REFLETIVOS -
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Tachas refletivas são dispositivos auxiliares à sinalização horizontal, fixadas na superfície do
pavimento. Consistem em um corpo resistente aos esforços provocados pelo tráfego, possuindo
duas faces retrorrefletivas.
As tachas deverão ser implantadas em toda a extensão do trecho, incluindo linhas de bordo,
eixo e marcações como zebrados e ser do Tipo III mono direcionais e bidirecionais de acordo
com o local da implantação.
As tachas refletivas devem atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 14636:2013 -
Sinalização horizontal viária — Tachas refletivas viárias — Requisitos e na aplicação deverão
ser observados os seguintes aspectos:
a) Preferencialmente não devem ser implantadas sobre a sinalização horizontal;
b) Deverão ser implantadas junto à linha de bordo, deslocadas para o lado externo em cerca
de 10 cm de forma a propiciar futuras intervenções na demarcação;
c) Deverão ser implantadas no espaço entre as linhas, quando duplas contínuas, ou no meio
dos segmentos sem pintura, quando as linhas forem seccionadas;
d) De acordo com a Resolução nº 336/2009 – CONTRAN é vedado à utilização de tachas
aplicadas transversalmente à via pública.
3.4.1 Cores
As cores das tachas deverão ser compatíveis com a marca viária, enquanto as cores dos
catadióptricos deverão seguir o estabelecido no Código de Trânsito Brasileiro – CTB, Lei nº
9.503/97, Anexo II - Resolução nº 160/04 CONTRAN.
3.4.2 Cadências
A cadência das tachas presentes no eixo deverá seguir as cadências da sinalização horizontal
(traço e espaçamento) de modo que as mesmas se posicionem no centro do espaçamento entre
traços enquanto que as tachas presentes nos bordos deverão seguir a cadência dos eixos.
Dessa forma, a Tabela 8apresenta as cadências das tachas a serem implantadas em locais que a
sinalização horizontal não possui cadência definida.
Tabela 8 – Cadência das tachas
Tipo de Segmento Cadência
Trechos em tangente com sinalização horizontal LFO-1, LFO-3 1 a cada 16 metros
Trechos em curvas com sinalização horizontal LFO-1, LFO-3 1 a cada 8 metros
Trechos que antecedem obstáculos ou OAE (150m antes) 1 a cada 4 metros
Marcas e zebrados Entre as faixas
3.4.3 Tachões
Para os trechos escolares deverão ser implantados tachões refletivos, na cadência 1 a cada 2
metros, em substituição às tachas. De fato, esses elementos deverão atender aos requisitos
estabelecidos na ABNT NBR 15576:2015 - Sinalização horizontal viária - Tachões refletivos
viários - Requisitos e métodos de ensaio. Todas as recomendações e exigências deste Termo
para as tachas deverão ser observadas também para os tachões.
3.4.4 Materiais e procedimentos para execução das demarcações
A aplicação dos materiais deverá seguir estritamente aos procedimentos indicados pelo
fabricante, ficando a cargo da contratada todos os procedimentos de preparação do material,
preparação do pavimento, pré-marcação, furação, limpeza e assentamento. Vale destacar que é
de suma importância a utilização de cola de acordo com as recomendações do fabricante.
Quando da eventual necessidade de retirada de peças, o pino de fixação, caso houver, não
poderá ficar exposto, devendo o mesmo ser retirado ou enterrado totalmente, possibilitando a
reposição da nova peça no mesmo local.
Qualquer avaria causada no pavimento devido instalação e/ou retirada de tachas deverá ser
corrigida pela contrata, sem ônus à contratante.
Estão previstos dois ciclos de aplicação de sinalização horizontal, de acordo com o Cronograma
Físico-Financeiro apresentado no Anexo II – Cronograma Físico-Financeiro. Entretanto, a
fiscalização poderá adiantar ou atrasar a segunda intervenção de acordo com a necessidade do
trecho e com as medições de retrorrefletância, desde que tecnicamente justificado.
Os detalhamentos das soluções a serem aplicadas estão apresentados no Apêndice 1 –
Sinalização horizontal.
O início de todos os serviços de implantação da sinalização horizontal deve atender o disposto
no item 3.2SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA DE OBRA apresentado neste termo de
referência.
3.4.5 Critério de aceitação, controle de qualidade, medição e pagamento
a) Aceitação: a aceitação dos serviços está condicionada à correta execução dos serviços
em consonância com estas especificações técnicas, manuais do DNIT, normativos
ABNT, determinações do DNIT e ao acompanhamento e atestado dos serviços pela
fiscalização, aos relatórios de controle da qualidade e ao atendimento integral destas.
Quando for detectado que as tachas refletivas ou os tachões aplicados apresentam
qualquer tipo de patologia, deverão ser substituídos considerando os padrões
estabelecidos, sem ônus para a contratante.
b) Controle de qualidade: nenhuma medição será processada se a contratada não
apresentar o Relatório de Controle de Qualidade, contendo os resultados dos ensaios
dos lotes das tachas e tachões refletivos empregados nos serviços, devidamente
interpretados, atestando a qualidade dos materiais:
i. Se o fabricante possuir Certificação ISO, a comprovação da qualidade de seus
materiais poderá ser feita mediante envio do ensaio do respectivo lote de
fabricação;
ii. Caso o fabricante não possua Certificação ISO, a comprovação da qualidade
deverá ser feita mediante a apresentação de certificados emitidos por
laboratórios de reputação ilibada ou centros de pesquisa, ambos pertencentes da
Associação Brasileira de Institutos de Pesquisa Tecnológicas – ABIPT.
c) Medição: a medição dos serviços de sinalização horizontal executados será feita sob o
seguinte critério:
i. Implantação de tachas refletivas e tachões refletivos mono direcionais e
bidirecionais – por unidade;
ii. Para os efeitos de medição, os serviços serão considerados concluídos somente
após executadas todas as tarefas e recolhido todo o entulho e/ou sobra de
materiais resultantes da execução dos mesmos.
d) Pagamento: todos os preços incluem mão de obra, inclusive serviços de preparação,
limpeza, pré-marcação, equipamentos, materiais, transportes, despesa com pessoal e
demais custos necessários à realização do serviço.
3.5 SINALIZAÇÃO VERTICAL - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
A sinalização vertical, assim como a horizontal, deverá ser adequada de forma a atender
critérios que garantam condições mínimas de segurança viária em relação a sua visualização,
com veículo em movimento na velocidade praticada na via, de forma a propiciar tempo hábil
para tomada de decisões.
A sinalização vertical deverá ser confeccionada em material retrorrefletivo, em consonância
com a ABNT NBR 14644:2013 – Sinalização vertical viária – Películas – Requisitos e ABNT
NBR 14891:2012 – Sinalização vertical viária - Placas, não sendo permitido, sob qualquer
hipótese, o uso de placas pintadas ou semi-refletivos.
Todas as placas existentes que estiverem em desacordo com os normativos vigentes sejam
devido à adequabilidade de película, diagramação, posicionamento, dentre outros, deverão ser
removidas e/ou substituídas.
3.5.1 Formas, dimensões, cores e posicionamento
A forma, dimensão, diagramação, cores e posicionamento da sinalização vertical deverão
obedecer aos parâmetros recomendados pelos manuais do CONTRAN, quais sejam:
a) Sinalização vertical de regulamentação: Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito –
Volume I – Sinalização Vertical de Regulamentação – Resolução nº 180/2005 do
CONTRAN;
b) Sinalização de advertência: Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume II
– Sinalização Vertical de Advertência – Resolução nº 243/2007 do CONTRAN;
c) Sinalização vertical de indicação: Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito –
Volume III – Sinalização Vertical de Indicação – Resolução nº 486/2014 do
CONTRAN;
Complementarmente aos manuais citados, nos casos em que houver omissão dos mesmos,
deverá ser utilizado o Manual de Sinalização Rodoviária – IPR (2010).
A localização e especificação de todas as placas, bem como as diagramações, estão
apresentadas no Apêndice 2 – Sinalização Vertical.
3.5.2 Materiais e procedimentos para execução das demarcações
Os substratos a serem utilizados deverão seguir as especificações da Tabela 9, que correlaciona
o material com o tipo de uso.
Tabela 9 – Emprego dos substratos da sinalização vertical
Material Utilização Especificação
Normativa
Chapa de aço Placas de solo (simples e moduladas) com área
inferior a 3,5m² Ver nota 1
Chapa de alumínio Placas aéreas Ver nota 2
Chapa de poliéster Placas de solo (simples e moduladas) com área
igual ou superior a 3,5m² Ver nota 3
¹ Chapas planas de aço zincadas n° 16 em conformidade com a norma ABNT NBR 11904:2005. O verso das
chapas será revestido com pintura eletrostática a pó (poliéster) ou tinta esmalte sintética sem brilho na cor preta de
secagem a 140° C;
² Chapas de alumínio com espessura de 1,5mm conforme ABNT NBR 7823:2007 e NBR 7556:2006
³ Chapas planas de poliéster reforçado com fibra de vidro deverão atender a norma ABNT NBR 13275:2006. Os
versos das chapas poderão ser na cor branca ou preto opaco. Deverão constar duas inscrições distribuídas
proporcionalmente ao tamanho da placa medindo no mínimo 30cm x 20cm “Material Plástico – Não Reciclável –
Sem Valor Comercial”
No verso de cada uma das placas implantadas ou substituídas pela contratada, deverá constar a
logo do DNIT, rodovia, mês e ano de fabricação, nome do fabricante e código sequencial,
conforme modelo da Figura.
Figura 1– Inscrição do verso das placas
Os suportes das placas de solo deverão estar de acordo com o Apêndice 2 – Sinalização Vertical.
Os suportes de madeira deverão apresentar secção quadrada de 8 cm de lado, comprimento
variável de acordo com as características do terreno. Além disso, devem ser confeccionados
com madeira de eucalipto tratado, serrada, aparelhada e devidamente tratada com material
protetor hidrossolúvel. Os postes devem ser pintados com duas demãos, com tinta à base de
borracha clorada ou esmalte sintético na cor branca.
Os suportes em Perfil “C” Metálico de Aço Carbono deverão estar em conformidade com a
ABNT NBR 14890:2011 – Sinalização Vertical Viária – Suportes metálicos em aço para placas
- Requisitos. Todos os componentes dos postes de sustentação devem ser galvanizados por
imersão à quente para proteção contra corrosão, de acordo com a ABNT NBR 6323:2016 –
Galvanização por imersão a quente de produtos de aço e ferro fundido - Especificação.
Para as placas aéreas deverão ser utilizados pórticos e semipórticos em consonância com as
especificações da ABNT NBR 14428:2013 - Sinalização vertical viária — Pórticos e
semipórticos zincados — Projeto, montagem e manutenção ABTN NBR 14429:2013 -
Sinalização vertical viária — Pórticos e semipórticos zincados por imersão a quente —
Requisitos.O modelo a ser utilizado será:
a) Semipórtico metálico com vão de 4,9m - Vento 45m/s - Área de Exposição até 7,35 m²;
O sistema de fixação, parafusos, arruelas, porcas e outros elementos metálicos devem ser
galvanizados interna e externamente, com deposição de zinco mínima de 350 g/m², na espessura
mínima de 50 micra, conforme ABNT NBR 7397:2016 - Produto de aço e ferro fundido
galvanizado por imersão a quente — Determinação da massa do revestimento por unidade de
área — Método de ensaio.
As fundações para os suportes de sinalização vertical de solo devem ter formato quadrado com
seção 20cm x 20cm e profundidade de 50cm, sendo os últimos 30cm com concreto magro (fck
mínimo de 10MPa), devendo ser executadas manualmente, sempre que possível. O
detalhamento das soluções está apresentado no Apêndice 2 – Sinalização Vertical.
As fundações para os pórticos e semipórticos devem ser realizadas de acordo com o detalhe
apresentado no Apêndice 2 – Sinalização Vertical.
A sinalização vertical composta por películas retrorrefletivas deve seguir um padrão de
utilização em função do posicionamento do sinal na via terrestre, para que os sinais possam ser
claramente lidos e interpretados pelos usuários. Esse padrão baseia-se na legibilidade dos sinais
em função do tipo de película refletiva utilizada e luminância da placa de acordo com o
posicionamento da mesma.
As películas das placas, seja de fundo, legendas ou pictogramas devem estar de acordo com a
ABNT NBR 14891:2012. Para a classe de rodovia apresentada, as películas deverão ser de
acordo com a tabela.
Tabela 10 – Películas retrorrefletivas
Tipo de sinal Localização Tipo de película (ABNT NBR 14644)
I-A/I-B III X
Indicativas terrestres Fundo √ - -
Legenda - √ -
Regulamentação terrestre Fundo/Orla - √ -
Advertência terrestre Fundo - √ -
Delineadores de curvas Seta - √ -
Advertência aérea Fundo - - √
Indicativas aéreas Fundo - √ -
Legenda - - √
Regulamentação aérea Fundo/Orla √ - -
As películas implantadas devem apresentar os valores mínimos de coeficiente de retrorreflexão
constantes da ABNT NBR 14644:2013 para cada tipo de película. Além disso, a
retrorrefletividade residual mínima das películas utilizadas deve obedecer aos valores mínimos
em função do tempo, de acordo com a ABNT NBR 14891:2012, conforme Tabela 11a seguir.
Tabela 11 – Retrorrefletividade residual em função do tempo
Tipo Retrorrefletividade residual
mínima (%)
Tempo (anos)
I-A 50 7
I-B 50 10
II 80 10
III 80 10
IV - 10
V - 12
VI 80 3
VII 80 10
VIII 80 10
IX 80 10
X 80 12
Antes da implantação de cada projeto, a Contratada deverá, através de um supervisor de campo,
analisar a existência de interferências enterradas e aéreas nos locais determinados para a
instalação de sinalização. Havendo qualquer interferência, a fiscalização do DNIT deverá ser
comunicada imediatamente e esta, por sua vez, deverá indicar o reposicionamento da
sinalização.
As perfurações executadas e não aproveitadas pelo aparecimento de interferências, deverão ser
aterradas e o piso original recomposto a expensas da Contratada. Além disso, durante a
execução dos projetos de sinalização vertical, todos os danos causados a redes de
Concessionárias, a qualquer bem público ou de terceiros, serão de exclusiva responsabilidade
da Contratada, que arcará com todos os ônus e reparos correspondentes.
As placas devem ser posicionadas preferencialmente ao lado direito no sentido do tráfego e
conforme item 4.9 Localização da ABNT NBR 14891:2012 – Sinalização vertical viária –
Placas, atentando aos ângulos com o eixo da via a fim de não prejudicar a legibilidade do sinal,
tanto em retas, como em curvas.
Os serviços de remoção de sinalização vertical existente serão executados sempre na data
determinada nas solicitações da fiscalização, salvo quando houver orientação em contrário da
fiscalização do DNIT. Os locais de onde forem retirados os postes deverão ser reaterrados, o
piso original recomposto e o entulho recolhido, imediatamente, a expensas da Contratada. A
placa e o suporte retirado devem ser transportados para local indicado pela fiscalização.
Os detalhamentos das soluções a serem aplicadas estão apresentados no Apêndice 2 –
Sinalização Vertical.
O início de todos os serviços de implantação da sinalização vertical deve atender o disposto no
item 3.2 SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA DE OBRA apresentado neste termo de referência.
3.5.3 Critério de aceitação, controle de qualidade, medição e pagamento
a) Aceitação: a aceitação dos serviços está condicionada à correta execução dos serviços
em consonância com estas especificações técnicas, manuais do DNIT, normativos
ABNT, determinações do DNIT e ao acompanhamento e atestado dos serviços pela
fiscalização, aos relatórios de controle da qualidade e ao atendimento integral destas.
Quando for detectado que as placas apresentam qualquer tipo de patologia como
remoção da película, desaprumos, suportes danificados, retrorrefletividades inferiores
às mínimas, dentre outras, deverão ser substituídas considerando os padrões
estabelecidos, sem ônus para a contratante.
b) Controle de qualidade: nenhuma medição será processada se a contratada não
apresentar o Relatório de Controle de Qualidade, contendo os resultados dos ensaios
das películas, romaneio atestando o tipo de madeira utilizada nos suportes
ecomprovação da qualidade do substrato em conformidade com os normativos,
devidamente interpretados, atestando a qualidade dos materiais:
i. Se o fabricante possuir Certificação ISO, a comprovação da qualidade de seus
materiais poderá ser feita mediante envio do ensaio do respectivo lote de
fabricação;
ii. Caso o fabricante não possua Certificação ISO, a comprovação da qualidade
deverá ser feita mediante a apresentação de certificados emitidos por
laboratórios de reputação ilibada ou centros de pesquisa, ambos pertencentes da
Associação Brasileira de Institutos de Pesquisa Tecnológicas – ABIPT.
c) Medição: a medição dos serviços de implantação de sinalização vertical dependerá do
tipo de serviço executado, conforme segue:
i. Fornecimento e implantação de placas de sinalização – por m²;
ii. Fornecimento e implantação de Suporte de Madeira Tratada – Cerne de
Eucalipto 8x8cm – por unidade;
iii. Fornecimento e implantação de Suporte Metálico Galvanizado para Placas – por
unidade;
iv. Fornecimento e Implantação de semipórtico (ou pórtico) metálico – por
unidade;
v. Para os efeitos de medição, os serviços serão considerados concluídos somente
após executadas todas as tarefas e recolhido todo o entulho e/ou sobra de
materiais resultantes da execução dos mesmos.
d) Pagamento: todos os preços incluem mão de obra, inclusive serviços de preparação,
limpeza, pré-marcação, equipamentos, materiais, transportes, despesa com pessoal e
demais custos necessários à realização do serviço.
3.6 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
A instalação dos dispositivos de segurança, defensas metálicas, deverá obedecer às diretrizes
estabelecidas na ABNT NBR 15486:2016 – Segurança no tráfego – Dispositivos de contenção
viária – Diretriz de projeto e ensaios de impacto e os materiais devem atender a ABNT NBR
6970:2012 – Defensas metálicas zincadas por imersão a quente e ABNT NBR 6971:2012 –
Defensas metálicas – projeto e instalação.
As defensas existentes deverão ser previamente classificadas pela contratada segundo suas
condições de funcionalidade:
a) Adequada – Quando apresentarem lâminas e peças de fixação em condições aceitáveis
de uso, de acordo com os parâmetros estabelecidos na ABN NBR 6971:2012, quanto a
dimensões, posicionamento, forma, altura e terminais, atendendo totalmente sua
finalidade de segurança;
b) Inadequada – Quando apresentarem lâminas e peças de fixação com sua condição de
uso comprometida parcialmente ou integralmente, ou ainda, em desacordo com os
parâmetros estabelecidos na ABNT NBR 6971:2012, quanto a dimensões,
posicionamento, forma, altura e terminais.
As defensas existentes classificadas como inadequadas, deverão ser substituídas mediante
prévia autorização da fiscalização do contrato. Não obstante, a contrata deverá informar quais
partes do sistema de defensas encontram-se comprometidas, indicado sua readequação segundo
as soluções previstas na referida norma.
Para as transições de defensas metálicas com barreiras de concreto deverá ser utilizada a solução
de transição com defensa tripla onda, conforme Figura A.27 e A.28 da ABNT NBR 6971:2012.
Os terminais das defensas devem atender aos dispostos da ABNT NBR 6971:2012. Os terminais
existentes que não se enquadrem nessas especificações deverão ser adequados.
ATabela 12 apresenta as possibilidades de implantação tendo em vista a velocidade da via.
Tabela 12 – Tipo de terminais de defensa em razão da velocidade da via
Velocidade
(km/h) Tipo de terminal
Especificação
Normativa
V < 60 Abatido (enterrado) Ver nota 1
V ≥ 60 Absorvedor de energia Ver nota 2
Desviado Ver nota 3
- Defensa defletida (ancorado em talude de corte) Ver nota 4 ¹ Terminal abatido (enterrado): conjunto composto por quadro módulos de defensa, variando na altura desde a
posição de projeto até a extremidade totalmente enterrada, que deve ser firmemente fixada ao solo, através de peça
apropriada. É vedado o seu uso em locais com velocidade de projeto superior a 60km/h. Deve ser implantado de
acordo com as Figuras A.17 e A.20 da ABNT NBR 6971:2012;
² Terminal absorvedor de energia: tipo de terminal que ao ser impactado frontalmente absorve a energia cinética
do veículo errante, conduzindo-o a uma parada segura. Para os terminas de abertura, quando o impacto ocorre na
sua lateral, após a primeira lâmina, o terminal através da sua ancoragem, permite desenvolver tensão e redirecionar
o veículo. Para os terminais de não abertura o redirecionamento ocorre desde o início do sistema, isto é, desde o
cabeçal de impacto. Deve ser implantado de acordo com as Figuras A.21 e A.22da ABNT NBR 6971:2012;
³ Nas situações em que exista uma área lateral relativamente plana, que possa ser utilizada para desviar lateralmente
a defensa, esta pode ser iniciada afastada da pista, conforme a tabela de deflexão (Tabela 11 da ABNT NBR
15486:2016) de mo doa reduzir o comprimento necessário. Se a defensa iniciar dentro da zona livre, deve-se
utilizar um terminal adequado para a velocidade da via (Figura A.24 da ABNT NBR 6791:2012). Caso se inicia
fora da zona livre, pode-se utilizar um terminal abatido (Figura A.25 da ABNT NBR 6791:2012); 4Terminais de defensa defletida (terminal ancorado em talude de corte): conjunto onde as defensas são defletidas
horizontalmente prosseguindo até o talude de corte onde deve ser firmemente ancorado. Devem ser implantados
de acordo com a Figura A.23 da ABNT NBR 6791:2012. A deflexão deve ser de acordo com a Tabela 11 da ABNT
NBR 15486:2016.
Os terminais de saída devem receber o mesmo tratamento do terminal de entrada, caso possam
ser impactados por veículos no sentido oposto.
No verso de cada elemento implantado ou substituído pela contratada, deverá constar a logo do
DNIT, rodovia, mês e ano de fabricação, nome do fabricante e código sequencial, conforme
modelo da Figura 2– Inscrição do verso das defensas.
Figura 2– Inscrição do verso das defensas
A localização e especificação de todas as defensas estão apresentadas no Apêndice 3 –
Dispositivos de Segurança.
Os quantitativos para reposição das defensas existentes classificadas como inadequadas, bem
como para reposição das defensas avariadas no horizonte do contrato, estão especificados no
Anexo II.
O início de todos os serviços dos dispositivos de segurança deve atender o disposto no item 3.2
SINALIZAÇÃO E SEGURANÇA DE OBRA apresentado neste termo de referência.
3.6.1 Critério de aceitação, controle de qualidade, medição e pagamento
a) Aceitação: a aceitação dos serviços está condicionada à correta execução dos serviços
em consonância com estas especificações técnicas, manuais do DNIT, normativos
ABNT, determinações do DNIT e ao acompanhamento e atestado dos serviços pela
fiscalização, aos relatórios de controle da qualidade e ao atendimento integral destas.
Quando for detectado que as defensas e seus acessórios apresentam qualquer tipo de
patologia, deverão ser substituídos considerando os padrões estabelecidos, sem ônus
para a contratante.
b) Controle de qualidade: nenhuma medição será processada se a contratada não
apresentar o Relatório de Controle de Qualidade, contendo os resultados dos ensaios
mecânicos e ensaios de revestimento (ABNT NBR 6970:2012) em conformidade com
os normativos, devidamente interpretados, atestando a qualidade dos materiais:
i. Se o fabricante possuir Certificação ISO, a comprovação da qualidade de seus
materiais poderá ser feita mediante envio do ensaio do respectivo lote de
fabricação;
ii. Caso o fabricante não possua Certificação ISO, a comprovação da qualidade
deverá ser feita mediante a apresentação de certificados emitidos por
laboratórios de reputação ilibada ou centros de pesquisa, ambos pertencentes da
Associação Brasileira de Institutos de Pesquisa Tecnológicas – ABIPT.
c) Medição: a medição dos serviços de implantação de dispositivos de segurança
dependerá do tipo de serviço executado, conforme segue:
i. Fornecimento e implantação de defensa maleável simples – por m;
ii. Fornecimento e implantação de módulo de transição de defensa metálica para
barreira rígida – por unidade;
iii. Fornecimento e implantação de terminal de ancoragem de defensa metálica em
barreira New Jersey – por unidade;
iv. Fornecimento e implantação de amortecedor retrátil – por unidade;
v. Para os efeitos de medição, os serviços serão considerados concluídos somente
após executadas todas as tarefas e recolhido todo o entulho e/ou sobra de
materiais resultantes da execução dos mesmos.
d) Pagamento: todos os preços incluem mão de obra, inclusive serviços de preparação,
limpeza, pré-marcação, equipamentos, materiais, transportes, despesa com pessoal e
demais custos necessários à realização do serviço.
3.7 MANUTENÇÃO - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Para que a sinalização e dispositivos de segurança respondam aos parâmetros de desempenho
ao longo do tempo, os serviços de manutenção e conservação dos mesmos, se fazem necessários
durante toda a execução do contrato.
A equipe de manutenção e conservação deverá, obrigatoriamente, estar mobilizada em até 60
(sessenta) dias contados da ordem de início dos serviços e deverá estar permanentemente no
trecho durante toda a vigência contratual.
A equipe permanente de manutenção e conservação terá como base o canteiro de obras, que
servirá como base para sediar as ações da equipe. Essa equipe contará com um efetivo mínimo
de um motorista e dois serventes e deverá possuir um veículo tipo caminhão carroceria, com
possibilidade de transporte de equipamentos mínimos necessários a execução dos serviços, tais
como: recadeira, jateadora de água, ferramentas, material para limpeza geral e peças para
manutenção e substituição dos itens de sinalização horizontal, vertical e dispositivos de
segurança da rodovia que compreendem as atividades da manutenção e conservação listadas na
Tabela 13 e na Tabela 14.
Tabela 13 – Serviços de manutenção e conservação permanentes
Serviço Conceito Especificação
Capina
Consiste na erradicação
(arranca mento das
raízes) da vegetação
A vegetação deverá ser capinada quantas
vezes forem necessárias, de modo a evitar
que ocorra invasão sobre a sinalização
vertical e dispositivos de segurança. Deverá
ser executada na totalidade das placas, num
raio de 3 metros contados a partir do eixo do
suporte da placa em toda a extensão da
defensa metálica. A altura máxima admitida
de vegetação, até uma nova intervenção será
de 30 cm.
Limpeza
Consistem em limpar
todas as placas, defensas
metálicas e seus
refletivos e elementos
refletivos de tachas e
tachões
Todos os elementos da sinalização deverão
ser visíveis e legíveis. A qualquer tempo,
poderá ser observada a observância destes
serviços, os quais deverão ser julgados
satisfatórios. Os elementos deverão estar
limpos, sem vestígios de poeira, barro e/ou
pichações.
Conservação da
sinalização
vertical
Consiste em reinstalar as
placas de sinalização
caídas.
Todas as placas de sinalização que estiverem
com suporte íntegro, mas caídas por qualquer
motivo deverão ser reinstaladas no local.
Remoção de
sinalização
irregular
Consiste em remover as
placas instaladas
irregularmente na faixa
de domínio.
Todas as placas que forem instaladas na
rodovia sem a autorização do DNIT deverão
ser removidas e descartadas.
Não é necessária a notificação pela Fiscalização para execução de qualquer um dos itens
dispostos na 13 pois essa é de responsabilidade da empresa executora. A verificação da
inexecução de qualquer um dos serviços implica na penalização da empresa no pagamento da
parcela relativa à manutenção e conservação mensal.
Quando solicitado pela fiscalização, a equipe de manutenção e conservação deverá prontamente
executar os serviços descritos na Tabela 14 a seguir.
Tabela 14 – Serviços de manutenção e conservação
Serviço Conceito Especificação
Manutenção e
substituição da
sinalização
vertical
Consiste em reparar e/ou
substituir as placas de
sinalização referentes a
roubo, vandalismo,
abalroamento, dentre
outros
Deverá ser substituído de acordo com o tipo
de placa ou reparo de acordo com o defeito
apresentado seguindo as especificações
técnicas do item 3.5SINALIZAÇÃO
VERTICAL.
Manutenção da
sinalização
horizontal
Consiste em reparar e/ou
repintar a sinalização
horizontal onde
houverem intervenções
localizadas no pavimento
ou desgaste prematuro da
sinalização
Os serviços deverão ser executados de acordo
com as especificações técnicas do item 3.3
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL.
Manutenção das
tachas e tachões
Consiste em reparar,
substituir, reinstalar as
tachas e tachões e manter
os elementos refletivos
Deverá ser executada a reposição das tachas
que forem arrancadas bem como substituir as
que estiverem danificadas seguindo as
especificações técnicas do item 3.4
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL.
Manutenção das
defensas
metálicas
Consiste em reparar,
substituir e/ou reinstalar
partes do sistema de
defensa metálica
Deverá ser executada a substituição e/ou
reparação de lâminas, elementos de fixação,
terminais e amortecedores danificados
seguindo as especificações técnicas do item
3.6DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA.
Remoção de
Outdoor
Consiste na remoção de
painéis publicitários tipo
Outdoor
Deverão ser removidos os painéis
publicitários tipo Outdoor instalado na faixa
de domínio sem a autorização do DNIT.
Os serviços, quando não sanados prontamente pela equipe de manutenção, deverão ser
justificados no período máximo de 48 horas da notificação pela Fiscalização.
A justificativa apresentada deverá conter plano de ataque em um prazo máximo de 15 dias para
atendimento da demanda e contados a partir da notificação da Fiscalização. A verificação da
inexecução do serviço ou não apresentação da justificativa adequada no prazo estipulado
implica na penalização da empresa no pagamento da parcela relativa à manutenção e
conservação mensal.
A reincidência relativa a inexecução da manutenção e conservação sujeitará a empresa a
sanções contratuais como disposto no item 15 SANÇÕES.
3.7.1 Critério de aceitação, controle de qualidade, medição e pagamento
a) Aceitação: a aceitação dos serviços está condicionada à correta execução dos serviços
em consonância com estas especificações técnicas, manuais do DNIT, normativos
ABNT, determinações do DNIT e ao acompanhamento e atestado dos serviços pela
fiscalização, aos relatórios de controle da qualidade e ao atendimento integral destas.
b) Controle de qualidade: nenhuma medição será processada se a contratada não
apresentar o Relatório de Controle de Qualidade em conformidade com os normativos,
devidamente interpretados, atestando a qualidade dos materiais:
i. Se o fabricante possuir Certificação ISO, a comprovação da qualidade de seus
materiais poderá ser feita mediante envio do ensaio do respectivo lote de
fabricação;
ii. Caso o fabricante não possua Certificação ISO, a comprovação da qualidade
deverá ser feita mediante a apresentação de certificados emitidos por
laboratórios de reputação ilibada ou centros de pesquisa, ambos pertencentes da
Associação Brasileira de Institutos de Pesquisa Tecnológicas – ABIPT.
c) Medição: a medição dos de manutenção e conservação será realizado por parcela
variável, conforme segue:
i. Equipe Permanente – por mês;
ii. Manutenção/Recomposição de sinalização horizontal – por m²;
iii. Fornecimento e implantação de tachas refletivas e tachões refletivos mono
direcionais e bidirecionais – por unidade;
iv. Recomposição de placa de sinalização – por m²;
v. Remoção de painel publicitário – por m²;
vi. Fornecimento e implantação de placas de sinalização – por m²;
vii. Fornecimento e implantação de Suporte de Madeira Tratada – Cerne de
Eucalipto 8x8cm – por unidade;
viii. Fornecimento e implantação de Suporte Metálico Galvanizado para Placas – por
unidade;
ix. Fornecimento e Implantação de semipórtico (ou pórtico) metálico – por
unidade;
x. Fornecimento e implantação de defensa maleável simples – por m;
xi. Fornecimento e implantação de módulo de transição de defensa metálica para
barreira rígida – por unidade;
xii. Fornecimento e implantação de terminal de ancoragem de defensa metálica em
barreira New Jersey – por unidade;
xiii. Fornecimento e implantação de amortecedor retrátil – por unidade;
xiv. Recomposição de defensa metálica simples – por m;
xv. Remoção de defensa metálica – por m;
xvi. Para os efeitos de medição, os serviços serão considerados concluídos somente
após executadas todas as tarefas e recolhido todo o entulho e/ou sobra de
materiais resultantes da execução dos mesmos.
d) Pagamento: todos os preços incluem mão de obra, inclusive serviços de preparação,
limpeza, pré-marcação, equipamentos, materiais, transportes, despesa com pessoal e
demais custos necessários à realização do serviço.
4 PROPOSTA
Com base no orçamento apresentado pelo DNIT no edital de licitação, a licitante apresentará
sua proposta de preços, por meio de orçamento detalhado, contendo todos os itens previstos no
orçamento referencial.
No orçamento proposto não poderá constar preços unitários inexequíveis, assim como, não
poderá haver preço unitário com valor superior ao do orçamento referencial do DNIT. Dessa
forma, o orçamento proposto deverá ser menor ou igual ao orçamento referencial do DNIT.
A proposta compreende a descrição dos serviços que serão executados, os preços unitários e o
valor total, devendo ser compatível com as especificações constantes deste Termo de
Referência, bem como atender as seguintes exigências:
a) Descrever os serviços a serem executados, levando-se em consideração as
especificações constantes do Termo de Referência, de forma clara e específica,
descrevendo detalhadamente as características dos mesmos;
b) Apresentar os preços unitários devidamente detalhados e o valor total conforme planilha
constate deste Termo de Referência, em formato digital, editável, compatível com o
Excel (Anexo II);
c) Registrar o prazo de validade da proposta de 60 (sessenta) dias, a contar da data de sua
assinatura e prazo de garantia;
d) Preencher o Quadro 2 - Quadro de quantidades e valores e enviá-lo junto a proposta,
como segue:
Quadro 2–Quadro de quantidades e valores
ITEM CATMAT
CATSER ESPECIFICAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE
VALOR
UNITÁRIO
VALOR
TOTAL
01 22.896
Execução dos serviços de
sinalização horizontal, vertical e implantação
dispositivos de segurança na
rodovia BR-163/MT
Serviço 01
A licitante deverá apresentar, obrigatoriamente, para avaliação quanto a aceitação da proposta,
os quadros Planilha de quantidades e custos, Composição de preço unitário, Planilha de preços
unitários, Escala Salarial de Mão-de-obra, Cronograma Físico-Financeiro e Detalhamento do
BDI.
5 HABILITAÇÃO
5.1 Atestados de capacidade técnica
5.1.1 Atestado de capacidade operacional
Em atendimento ao disposto no §9º do Art. 8° §2º do Art. 9º da Instrução Normativa nº 01/MT,
de 04 de outubro de 2007, tem-se:
a) Capacidade operacional: a licitante (pessoa jurídica) deve ter experiência na execução
de serviço de mesmo caráter e de igual complexidade ou superior, que comprove a
parcela relevante, caracterizada abaixo, conforme anotação em acervo técnico e atestado
de boa execução, emitido por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente
certificado pelo CREA ou conselho profissional competente.
i. A experiência específica da proponente para habilitação técnica estará
condicionada à comprovação das seguintes exigências:
I. A qualquer tempo pelo menos uma obra de sinalização horizontal,
contendo, no mínimo a seguinte extensão: 134 (cento e trinta e quatro)
quilômetros;
II. A qualquer tempo pelo menos uma obra de sinalização vertical,
contendo, no mínimo a seguinte extensão: 134 (cento e trinta e quatro)
quilômetros;
III. Comprovação de a licitante ter executado, a qualquer tempo, obras
rodoviárias de complexidade equivalente ou superior ao do objeto desta
licitação. , contendo, no mínimo, os quantitativos relacionados no
Quadro 1 a seguir:
Quadro 3– Serviços a serem comprovados
LOTE ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANTITATIVO
MÍNIMO
ÚNICO
Pintura de Faixa - tinta acrílica emulsionada em água m² 122.545
Fornecimento e implantação de placas m² 712,15
Defensa sem imaleável simples – Fornecimento e
implantação m 5.076
ii. Quando a certidão e/ou atestado não for emitido pelo contratante principal da
obra (Órgão ou ente público), deverá ser juntada à documentação pelo menos
um dos seguintes documentos:
I. Declaração formal do contratante principal confirmando que o Licitante
tenha participado da execução do serviço objeto do contrato;
II. Autorização da subcontratação pelo contratante principal, em que conste
o nome do Licitante subcontratado para o qual se está emitindo o
atestado;
III. Contrato firmado entre o contratado principal e o licitante subcontratado,
devidamente registrado no CREA ou conselho profissional competente.
iii. A não apresentação da documentação comprobatória prevista na alínea anterior
não importará na inabilitação sumária da licitante, mas sujeitará à diligência
documental pela Comissão. Caso não sejam confirmadas as informações
contidas nos atestados fornecidos por empresas privadas, a licitante será
considerada inabilitada para o certame.
iv. Nos atestados de obras/serviços/projetos executados em consórcio serão
considerados, para comprovação dos quantitativos, os serviços executados pela
licitante que sejam discriminados separadamente no atestado técnico, para cada
participante do consórcio;
v. Se as quantidades de serviços não estiverem discriminadas separadamente no
corpo da certidão/atestado/declaração, serão considerados quantitativos
comprovados pelos atestados na proporção da participação da licitante na
composição inicial do consórcio;
vi. Para fins de comprovação do percentual de participação do consorciado, deverá
ser juntada à certidão/atestado/declaração, cópia do instrumento de constituição
do consórcio.
b) Capacidade profissional: os Responsáveis Técnicos devem ter experiência na
execução de serviço de mesmo caráter e de igual complexidade ou superior, que
comprove a parcela relevante, caracterizada abaixo, conforme anotação em acervo
técnico e atestado de execução emitido por pessoa jurídica e registrado no CREA ou
conselho profissional competente. Cada Responsável Técnico poderá representar uma
única empresa, sob pena de inabilitação das Licitantes.
i. Apresentar relação dos serviços executados por profissionais de nível superior
vinculados permanentemente à empresa e constante do seu Registro/Certidão de
inscrição no CREA ou Conselho Profissional competente, em nome do
profissional, como Responsável Técnico, comprovados mediante atestados e/ou
certidões de capacidade técnica por execução de serviços compatíveis com o
objeto da licitação, conforme Quadro 4 a seguir:
Quadro 4– Serviços a serem comprovados
LOTE ESPECIFICAÇÃO UNID.
ÚNICO
Pintura de Faixa - tinta acrílica emulsionada em água m²
Fornecimento e implantação de placas m²
Defensa sem imaleável simples – Fornecimento e implantação
m
ii. Apresentar Certidão comprobatória de inscrição ou registro e regularidade da
licitante e dos seus responsáveis técnicos no CREA ou conselho profissional
competente, da região a que estiver vinculado, que comprove o exercício da
atividade relacionada com o objeto da licitação;
iii. Quando a certidão e/ou atestado não for emitido pelo contratante principal da
obra (Órgão ou ente público), deverá ser juntada à documentação pelo menos
um dos seguintes documentos:
I. Declaração formal do contratante principal confirmando que o Licitante
tenha participado da execução do serviço objeto do contrato;
II. Autorização da subcontratação pelo contratante principal, em que conste
o nome do Licitante subcontratado para o qual se está emitindo o
atestado;
III. Contrato firmado entre o contratado principal e o licitante subcontratado,
devidamente registrado no CREA ou conselho profissional competente.
iv. A não apresentação da documentação comprobatória prevista na alínea anterior
não importará na inabilitação sumária da licitante, mas sujeitará à diligência
documental pela Comissão. Caso não sejam confirmadas as informações
contidas nos atestados fornecidos por empresas privadas, a licitante será
considerada inabilitada para o certame.
v. Nos atestados de obras/serviços/projetos executados em consórcio serão
considerados, para comprovação dos quantitativos, os serviços executados pela
licitante que sejam discriminados separadamente no atestado técnico, para cada
participante do consórcio;
vi. Se as quantidades de serviços não estiverem discriminadas separadamente no
corpo da certidão/atestado/declaração, serão considerados quantitativos
comprovados pelos atestados na proporção da participação da licitante na
composição inicial do consórcio;
vii. Para fins de comprovação do percentual de participação do consorciado, deverá
ser juntada à certidão/atestado/declaração, cópia do instrumento de constituição
do consórcio.
5.1.2 Declaração de disponibilidade de equipamentos
Declaração formal emitida pela licitante de que os equipamentos necessários para execução dos
serviços de que tratam o objeto desta licitação estarão disponíveis e em perfeitas condições de
uso quando da contratação. Esses equipamentos estarão sujeitos à vistoria in loco pelo DNIT,
por ocasião da contratação e sempre que necessário.
5.1.3 Vistoria
As empresas interessadas, por intermédio de pelo menos um de seus Responsáveis Técnicos,
do quadro permanente da empresa, poderão procurar o Eng.Gustavo Frederico Berger, para
efetuar a visita técnica individualizada do local dos serviços referidos noite m1, para constatar
as condições de execução e peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos.
As visitas técnicas serão acompanhadas por Analista de Infra-estruturara de Transportes
do DNIT e quaisquer informações quanto às visitas poderão ser obtidas através do telefone (66)
3544- 0708.
A visita não será obrigatória, no entanto, a licitante não poderá alegar posteriormente
desconhecimento de qualquer fato.
A licitante deverá apresentar declaração formal de pleno conhecimento das condições do trecho,
assinada pelo responsável técnico, a qual será juntada à documentação de habilitação, nos
termos do inciso III do Artigo 30, da Lei 8.666/93, sob as penalidades da lei, informando que
tem pleno conhecimento das condições e peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos, que
assume total responsabilidade por esse fato e que não utilizará deste para quaisquer
questionamentos futuros que ensejem avenças técnicas ou financeiras com o DNIT.
6 LOCAL DE REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS/PRAZOS DE EXECUÇÃO
Superintendência: Superintendência Regional do DNIT no Estado do Mato Grosso
Rodovia: BR-163/MT
Trecho: ENTR MT-220 (P/PORTO DOS GAÚCHOS) - DIV MT/PA
Subtrecho: ENTR MT-220 (P/PORTO DOS GAÚCHOS) - DIV MT/PA
Segmento: km 852,2 ao km 1.118,4
SNV (2016): 163BMT0832 ao 163BMT0860
Extensão: 266,20 km
Jurisdição: Unidade Local de Sorriso
Orçamento: R$ 18.946.457,04 (dezoito milhões, novecentos e quarenta e seis
mil, quatrocentos e cinquenta e sete reais e quatro centavos)
(Janeiro/2017)
Prazo de execução: 1095 dias consecutivos
7 OBRIGAÇÕES DO LICITANTE VENCEDOR
A questão da responsabilidade de empreiteiros e construtores estava disciplinada no art. 1.245
do Código Civil de 1916, sendo assimilado pelo Código Civil de 2002, no seu art. 618,
conforme segue:
Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras
construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução
responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez,
segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo.
(grifo nosso)
Caberá ao licitante vencedor:
a) Alocar profissionais especializados para o desenvolvimento dos trabalhos. A qualquer
tempo a Fiscalização poderá solicitar a substituição de qualquer membro da equipe
técnica da licitante vencedora, desde que entenda que seja benéfico ao
desenvolvimento dos trabalhos.
i. Alocar durante todo o período das obras ao menos um profissional de nível
superior, com experiência, detentor de atestado de responsabilidade técnica,
devidamente registrados no CREA ou conselho profissional competente da
região onde os serviços foram executados, acompanhados das respectivas
certidões de Acervo Técnico – CAT, expedidas pelo CREA ou conselho
profissional competente, que comprovem ter o profissional executado os
serviços de sinalização viária horizontal, vertical, dispositivos auxiliares e
defensas metálicas com características técnicas similares às do objeto da
presente licitação.
b) Emitir relatórios das atividades desenvolvidas, de cunho gerencial, onde constarão
todas as informações pertinentes e/ou solicitadas pela equipe técnica do DNIT.
c) Realizar todos os serviços relacionados com o objeto do Termo de Referência de
acordo com as especificações estipuladas.
d) Seguir o cronograma físico das etapas de execução dos serviços. Realizar, com zelo e
fidelidade a prática da boa execução dos serviços, observando as formas, as medidas,
os desenhos, realizando verificação “in loco” e a melhor metodologia, não se admitindo
modificações sem a prévia consulta e concordância da fiscalização, à qual se
compromete, desde já, submeter-se.
e) Fornecer e manter no canteiro de obras tudo que for necessário à execução dos serviços
dentro dos prazos estipulados e com a qualidade desejada.
f) Manter em perfeito estado de limpeza os locais afetados pela execução dos serviços,
recolhendo os entulhos, dando-lhes o destino adequado.
g) Prestar assessoria técnica com orientações, sugestões, instruções ou recomendações,
exemplos de aplicação em outros serviços e assistências técnicas de interesse do DNIT
em relação a serviços, projetos e atividades que envolvam o objeto do contrato,
fornecendo normas para aperfeiçoar e garantir eficiência aos serviços.
h) Supervisionar e coordenar os trabalhos, assumindo total e única responsabilidade pela
qualidade e cumprimento dos prazos de execução dos serviços.
i) Manter, durante a execução dos serviços, o pessoal devidamente uniformizado, limpo,
em boas condições de higiene e segurança, identificados com crachás e usando
equipamento de proteção individual (EPI) apropriado.
j) Não iniciar nenhuma intervenção sem a realização dos procedimentos de segurança já
explicitados: treinamentos, comunicação e a sinalização de obras de acordo com os
projetos executivos licitados, Manual de Sinalização de Obras e Emergência
(Publicação IPR – 738) e normas brasileiras pertinentes, realizando manutenção dos
elementos utilizados a fim de garantir os parâmetros de desempenho determinados na
respectiva norma dos elementos, já elencadas.
k) Comunicar sempre que for iniciar uma atividade ou da conclusão de atividades em
execução, mantendo estreita comunicação com a fiscalização.
l) Executar fielmente os serviços programados nas especificações, não se admitindo
modificações sem a prévia consulta e concordância do DNIT.
m) Providenciar, junto ao CREA/MT, a devida Anotação de Responsabilidade Técnica –
ART, relativa aos serviços objeto da presente licitação, de acordo com a legislação
vigente.
n) Tomar todas as providências necessárias ao perfeito desenvolvimento dos serviços,
arcando com todas as despesas, sem ônus adicional ao DNIT.
o) Entregar as áreas afetadas pelos serviços totalmente recuperadas e limpas.
p) Promover medidas de proteção para a redução ou neutralização dos riscos ocupacionais
aos seus empregados, bem como fornecer os equipamentos de proteção individuais –
EPI’s necessários, tais como óculos, luvas, aventais, máscaras, calçados apropriados,
protetores auriculares etc., fiscalizando e exigindo que os mesmos cumpram as normas
e procedimentos destinados à preservação de suas integridades físicas.
q) Manter os empregados sujeitos às normas disciplinares do DNIT, porém, sem qualquer
vínculo empregatício com o DNIT, cabendo à licitante vencedora todos os encargos e
obrigações previstas na legislação social e trabalhista em vigor.
r) Adotar todas as providências e assumir todas as obrigações estabelecidas na legislação
específica de acidente do trabalho, quando, em ocorrência da espécie, forem vítimas
os seus técnicos e empregados, no desempenho dos serviços ou em conexão com eles.
s) Acatar e cumprir todas as regras e obrigações estabelecidas na convenção coletiva do
Sindicato da classe, a que seus empregados estejam filiados, sem ônus adicional ao
DNIT.
t) Pagar em dia os salários e demais benefícios aos seus empregados, bem como recolher,
no prazo legal, todos os encargos e tributos.
i. A inadimplência da Licitante vencedora, com referência aos encargos
decorrentes do contrato, não transfere a responsabilidade por seu pagamento ao
DNIT, nem poderá onerar o objeto deste Pregão, razão pela qual a Licitante
vencedora renuncia expressamente a qualquer vínculo de solidariedade, ativa ou
passiva, com o DNIT.
u) Apresentar planejamento inicial com descrição do Plano de Mobilização de Meios
(pessoal, viaturas e equipamentos), indicando os itens que serão comprados, alugados
ou remanejados de outros canteiros, meios de transporte e outros julgados necessários,
com as respectivas cronologias.
v) Apresentar organograma com a distribuição dos cargos e funções na obra,
acompanhado do Plano da Administração, no qual estejam definidas as atribuições e
responsabilidades de todo pessoal, até o nível de encarregado ou mestre.
w) Desenvolver atividades em mais de um turno de serviços, seja durante os dias úteis,
nos finais de semana ou nos feriados, sempre que se fizer necessário, com o propósito
de manter, recuperar ou antecipar etapas do cronograma físico dos serviços, a fim de
garantir o cumprimento do prazo total de execução estabelecido.
x) Verificar e comparar todos os desenhos fornecidos para execução dos serviços. No
caso de falhas, erros, discrepâncias ou omissões, bem, ainda, transgressões às Normas
Técnicas, regulamentos ou posturas, caberá à licitante formular imediata comunicação
escrita ao DNIT, buscando o imediato encaminhamento do assunto, de forma a evitar
empecilhos ao perfeito desenvolvimento dos serviços.
y) Verificar a compatibilização das especificações técnicas, procedendo à análise
detalhada dos mesmos, oportunidade em que poderá observar interferências entre eles.
Quaisquer incompatibilidades deverão ser comunicadas ao DNIT, bem como sanadas
de maneira a não comprometer o cronograma dos serviços.
z) Complementar todos os ajustes eventualmente necessários em cada especificação
técnica para a perfeita execução dos serviços, bem como elaborar, integralmente,
quaisquer projetos que se fizerem necessários com as respectivas aprovações junto aos
órgãos competentes, assumindo todos os custos.
aa) Antecipar, sempre que possível, a execução das etapas estabelecidas no cronograma
físico, visando garantir o cumprimento dos prazos estabelecidos, a fim de compensar,
preventivamente, a ocorrência de imprevistos que poderiam implicar em atraso futuro
de etapas específicas de serviços.
bb) Conclusão total dos serviços dentro do prazo definido no cronograma, revertendo
qualquer atraso decorrente de ajustes de projetos, intempéries ou outros imprevistos no
transcorrer dos serviços.
cc) Assumir inteira e total responsabilidade pela execução dos serviços, pela resistência,
estanque idade e estabilidade de todas as estruturas a executar.
dd) Reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em
parte, os serviços efetuados em que se verifiquem vícios, defeitos ou incorreções
resultantes da execução ou dos materiais utilizados, no prazo máximo de 5 (cinco) dias,
contados da ciência pela Licitante vencedora, ou no prazo para tanto estabelecido pela
fiscalização.
ee) Responsabilizar-se pela perfeita execução e completo acabamento dos serviços
contratados, obrigando-se a prestar assistência técnica e administrativa necessária para
assegurar andamento conveniente dos trabalhos.
ff) Submeter à fiscalização as amostras de todos os materiais a serem empregados nos
serviços antes da sua execução.
gg) Abster-se de veicular publicidade ou qualquer outra informação acerca das atividades
objeto desta licitação, sem prévia autorização do DNIT.
hh) Manter, durante todo o período da execução dos serviços, as condições de habilitação
e qualificação exigidas na licitação.
ii) Responsabilizarem-se pelos ônus resultantes de quaisquer ações, demandas, custos e
despesas decorrentes de danos, ocorridos por culpa sua ou de qualquer de seus
empregados e prepostos, obrigando-se por quaisquer responsabilidades decorrentes de
ações judiciais movidas por terceiros, que lhe venham a ser exigidas por força de lei,
ligadas ao cumprimento do presente Termo de Referência.
jj) Responder por danos materiais, ou físicos, causados por seus empregados diretamente
ao DNIT ou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo.
kk) Prestar esclarecimentos ao DNIT sobre eventuais atos ou fatos noticiados que a
envolva independente de solicitação.
ll) Manter sua avaliação acima da nota 6, conforme avaliação de desempenho das
empresas contida na Instrução de Serviço/DG nº 11, de 22 de dezembro de 2009.
8 OBRIGAÇÕES DO DNIT
Caberá ao DNIT:
a) Observar e fazer cumprir fielmente o que estabelece este Termo de Referência, em
particular no que se refere ao nível de serviço e sanções administrativas.
b) Proporcionar todas as condições necessárias para que o licitante vencedor possa cumprir
o objeto desta licitação.
c) Fornecer a qualquer tempo e com o máximo de presteza, mediante solicitação escrita da
Contratada, informações adicionais, dirimir dúvidas e orientá-la em casos omissos.
d) Nomear Gestores para executar a fiscalização do Contrato, que registrarão todas as
ocorrências e as deficiências verificadas, oficiando à licitante vencedora para a imediata
correção das irregularidades apontadas.
i. A existência e a atuação da fiscalização do DNIT em nada restringem a
responsabilidade técnica única, integral e exclusiva da licitante vencedora, no
que concerne à execução do objeto contratado.
e) Efetuar o pagamento mensal nas condições pactuadas.
f) Avaliar a empresa contratada conforme avaliação de desempenho das empresas contida
na Instrução de Serviço/DG nº 11, de 22 de dezembro de 2009.
g) Atestar a execução do contrato.
h) Cumprir as demais obrigações contidas no edital do Pregão
9 CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO
O cronograma de atividades apresentado pela licitante representa as quantidades de serviços a
serem executados pelo contrato e é o elemento básico de controle dos serviços como também
elemento de referência para medição e pagamento. Com base nesse cronograma de licitação,
será ajustado um cronograma de execução de acordo com a programação física e financeira
existente por ocasião da assinatura do contrato ou de outro documento hábil.
O DNIT observará para que a previsão de desembolso máximo por período esteja em
conformidade com a disponibilidade de recursos financeiros do Orçamento Geral da União
(OGU) e Plano Plurianual (PPA) 2017/2020. Nos exercícios seguintes, as despesas correrão à
conta dos créditos próprios consignados no Orçamento Geral da União a cargo do DNIT ou no
Plano Plurianual de Investimento.
O cronograma físico-financeiro referencial está indicado no Anexo II.
10 CONDIÇÕES DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
O pagamento será creditado em nome do contratado, mediante ordem bancária em conta
corrente por ele indicada, uma vez satisfeitas às condições estabelecidas neste Termo de
Referência, após o fornecimento/execução do objeto da licitação, no prazo de até 30 (trinta)
dias, contados a partir da data final do período de adimplemento, mediante apresentação,
aceitação e atesto do responsável nos documentos hábeis de cobrança.
a) O pagamento mediante a emissão de qualquer modalidade de ordem bancária será
realizado, desde que o contratado efetue cobrança de forma a permitir o cumprimento
das exigências legais, principalmente no que se refere às retenções tributárias.
b) Para execução do pagamento de que trata o subitem anterior, o contratado deverá fazer
constar da nota fiscal correspondente, emitida, sem rasura, em letra bem legível em
nome do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes, CNPJ nº
04.892.707/0001-00, o nome do banco, o número de sua conta bancária e a respectiva
agência.
c) É vedada expressamente a realização de cobrança de forma diversa da estipulada neste
Termo de Referência, em especial a cobrança bancária, mediante boleto ou mesmo o
protesto de título, sob pena de aplicação das sanções previstas e indenização pelos danos
decorrentes.
d) Caso o licitante vencedor seja optante pelo Sistema Integrado de Pagamento de
Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte –
SIMPLES, deverá apresentar, juntamente com a nota fiscal, a devida comprovação, a
fim de evitar a retenção na fonte dos tributos e contribuições, conforme legislação em
vigor. Nos casos de contratação de serviços de cessão de mão-de-obra, haverá regra
específica.
e) A nota fiscal correspondente deverá ser entregue pelo licitante vencedor, diretamente
ao responsável pelo recebimento do objeto, que atestará e liberará a referida nota fiscal
para pagamento, quando cumpridas todas as condições pactuadas.
Havendo erro na nota fiscal ou circunstância que impeça a liquidação da despesa, aquela será
devolvida ao adjudicatário e o pagamento ficará pendente até que ele providencie as medidas
saneadoras. Nesta hipótese, o prazo para pagamento iniciar-se-á após a regularização da
situação ou reapresentação do documento fiscal não acarretando qualquer ônus para o DNIT.
Sobre o valor devido ao contratado, a Administração efetuará a retenção do Imposto sobre a
Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e da Contribuição para o
PIS/Pasep, conforme disposto na Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal nº
1.234/12.
Quanto ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), será observado o disposto
na Lei Complementar nº 116, de 2003, e legislação municipal aplicável.
A Administração deduzirá do montante a ser pago os valores correspondentes às multas e/ou
indenizações devidas pelo contratado.
O desconto de qualquer valor no pagamento devido ao contratado será precedido de processo
administrativo em que será garantido à empresa o contraditório e a ampla defesa, com os
recursos e meios que lhes são inerentes.
É vedado ao contratado transferir a terceiros os direitos ou créditos decorrentes do contrato.
No caso de eventual atraso de pagamento, desde que a empresa não tenha concorrido de alguma
forma para tanto, fica convencionado que o índice de compensação financeira devido será
calculado mediante a aplicação da seguinte fórmula:
𝐸𝑀 = 𝐼 ∗ 𝑁 ∗ 𝑉𝑃
Em que:
EM: encargos Moratórios;
N: número de dias entre a data prevista para o pagamento e a do efetivo pagamento;
VP: valor da parcela a ser paga;
I: índice de compensação financeira = 0,00016438, assim apurado:
𝐼 =𝑇𝑋
365=
6
100 ∗ 365= 0,00016438
Em que:
TX: Percentual da taxa anual = 6%.
O pagamento será efetuado somente após as notas fiscais ou faturas serem conferidas, aceitas e
atestadas pelo Fiscal do Contrato, sendo precedido de consulta ao SICAF, para comprovação
do cumprimento dos requisitos de habilitação previstos nos artigos. 27 a 32 da Lei nº 8.666/93.
a) Na hipótese de irregularidade da Contratada no Cadastro ou Habilitação junto ao
SICAF, providenciar-se-á sua advertência, por escrito, no sentido de que, no prazo de 5
(cinco) dias úteis, regularize sua situação, sob pena de aplicação das sanções previstas
no Termo de Referência e de rescisão do contrato, resguardada a ampla defesa.
Qualquer alteração dos dados bancários deverá ser comunicada ao DNIT, por meio de carta,
ficando sob inteira responsabilidade do contratado os prejuízos decorrentes de pagamentos
incorretos devido à falta de informação.
O pagamento efetuado pelo DNIT não isenta o contratado de suas obrigações e
responsabilidades assumidas.
11 FISCALIZAÇÃO
O DNIT fiscalizará a execução dos trabalhos, diretamente através de servidor devidamente
designado, e, se assim entender, também através de supervisão contratada. As atribuições,
deveres e obrigações dessa fiscalização e da supervisão, é especificada nas Normas e
procedimentos administrativos sobre contratações de obras e serviços de engenharia, que
a contratada declara conhecer e a elas se submeter.
12 PRAZO DE EXECUÇÃO E VIGÊNCIA DO CONTRATO
O prazo de vigência do contrato deverá ser o prazo de execução do objeto (1095 dias), acrescido
de 90 dias consecutivos, totalizando, então, 1.185 (um mil cento e oitenta e cinco ) dias
consecutivos, de forma a se permitir o recebimento definitivo dos serviços executados pela
contratada.
Na contagem do prazo de vigência estabelecido, excluir-se-á o dia do início e incluir-se-á o do
vencimento. Não obstante, os dias de início e término devem coincidir com dias de expediente
no DNIT.
O prazo de vigência contratual estabelecido para o contrato poderá ser prorrogado, dentro da
vigência do prazo anterior, desde que seja necessário se prorrogar o prazo de execução dos
serviços, em conformidade com o disposto no Art. 57, inciso I, da Lei nº 8.666/93 e suas
alterações.
13 GARANTIA CONTRATUAL
Deverá ser apresentada a garantia na forma prevista no Edital:
a) Para assinatura do contrato, a contratada deverá prestar garantia de 5% (cinco por cento)
do valor deste, a preços iniciais, sob pena de decair o direito à contratação. Antes da
assinatura do contrato, serão anexadas aos autos, declarações impressas relativas a
consulta online do SICAF, acerca da situação da licitante vencedora, que deverá ser
repetida, todas as vezes, antes de cada pagamento dos serviços, ocorridos no decorrer
da contratação. Havendo irregularidades, estas deverão ser formalmente comunicadas à
contratada, para que apresente justificativas e comprovação de regularidade, sob pena
de decair direito e/ou enquadrar-se nos motivos do Art. 78, da Lei nº 8.666, de
21/06/1993 e alterações posteriores.
b) A garantia inicial será reforçada durante a execução dos serviços contratados, de forma
a totalizar 5% (cinco por cento) do valor vigente do contrato (preços iniciais, aditivos e
reajustamento, se houver).
c) A garantia e seus reforços poderão ser realizados em uma das seguintes modalidades:
i. Caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo ser emitidos sob a
forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de
custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores
econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;
ii. Seguro garantia;
iii. Fiança bancária.
d) No caso de fiança bancária, essa deverá ser, a critério do licitante, fornecida por um
banco localizado no Brasil, pelo prazo da duração do contrato, devendo a contratada
providenciar sua prorrogação, por toda a duração do contrato, independentemente de
notificação do DNIT, sob pena de rescisão contratual.
e) No caso da opção pelo seguro garantia, o mesmo deverá ser feito mediante entrega da
competente apólice emitida em nome do DNIT por entidade em funcionamento no
Brasil, cobrindo o risco de quebra do contrato, pelo prazo da duração do contrato,
devendo a contratada providenciar sua prorrogação, por toda a duração do contrato,
independentemente da notificação do DNIT, sob pena de rescisão contratual.
f) No caso de caução com títulos da dívida pública, esses deverão estar acompanhados de
laudo de avaliação da Secretaria do Tesouro Nacional, no qual informará sobre a
exequibilidade, valor e prazo de resgate, taxa de atualização e condições de resgate.
g) A garantia prestada pelo licitante vencedor lhe será restituída ou liberada 60 (sessenta)
dias consecutivos após o Recebimento Definitivo dos Serviços.
14 REAJUSTE E ATUALIZAÇÃO FINANCEIRA
Caso decorra período superior a 1 ano, contado a partir da data-base do orçamento, os preços
contratuais serão reajustados mediante a aplicação dos índices setoriais apurados e fornecidos
pela Fundação Getúlio Vargas, com fundamento no art. 3º da Lei nº 10.192/2001 atualizados
mensalmente e disponíveis no sítio do DNIT.
Nos reajustes subsequentes ao primeiro, o interregno mínimo de um ano será contado a partir
dos efeitos financeiros do último reajuste.
Os reajustes dos preços unitários do contrato serão calculados pela equação a seguir:
𝑅 =𝐼1 − 𝐼0𝐼0
∗ 𝑉
Em que:
R: valor da parcela de reajustamento procurado
𝐼1: índice de preço referente ao mês de reajustamento;
𝐼0: índice de preço verificado no mês-base do orçamento do DNIT;
V: valor a preços iniciais da parcela do contrato de obra ou serviço a ser reajustado;
Para itens de contratos que necessitem ser reajustados por mais de um índice, as parcelas que
compõem esses itens deverão ser desmembradas passando cada parcela a ser corrigida pelo seu
respectivo índice, de acordo com a Instrução de Serviço/DG n° 02/2002, de 09 de setembro de
2002.
No caso de atraso ou de não divulgação do índice de reajustamento, o contratante pagará à
contratada a importância calculada pela última variação conhecida, liquidando a diferença
correspondente tão logo seja divulgado o índice definitivo.
Caso o índice estabelecido para reajustamento venha a ser extinto ou de qualquer forma não
possa mais ser utilizado, será adotado em substituição o que vier a ser determinado pela
legislação que vigorar. De fato, quando da ausência de previsão legal quanto ao índice
substituto, as partes elegerão novo índice oficial, para reajustamento do preço do valor
remanescente.
Não se admitirá nenhum encargo financeiro, como juros, despesas bancárias ou ônus
semelhantes.
15 SANÇÕES
A contratada ou licitante que não cumprir integralmente as obrigações assumidas, nos casos
previstos em lei, garantidos o contraditório e a ampla defesa, está sujeito às seguintes sanções:
a) Advertência;
b) Multa;
c) Suspensão temporária de participação em licitação;
d) Impedimento de licitar e contratar com a Administração Pública Federal;
e) Declaração de inidoneidade.
As sanções previstas nos itens a, c, d e poderão ser aplicadas juntamente com a do item b,
facultada a defesa prévia ao interessado, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.
Na hipótese de recusa injustificada do licitante adjudicatário em assinar o contrato ou retirar o
instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela Administração, será aplicada multa
de 15% (quinze por cento) do valor do contrato.
Na hipótese de atraso injustificado na entrega ou na execução do objeto, poderão ser aplicadas
as seguintes penalidades:
a) Advertência por escrito, registrada no SICAF;
b) Multa de 0,33% (trinta e três centésimos por cento) por dia de atraso, na prestação do
serviço, calculado sobre o valor correspondente à parcela inadimplente, quando o atraso
não for superior a 30 (trinta) dias corridos;
c) Multa de 0,66% (sessenta e seis centésimos por cento) por dia de atraso que exceder a
alínea anterior, desde o trigésimo primeiro dia de atraso, sobre o valor correspondente
à parte inadimplente, em caráter excepcional, e a critério do órgão contratante.
Na hipótese de inexecução parcial do contrato poderão ser aplicadas as seguintes penalidades:
a) Advertência por escrito, registrada no SICAF;
b) Multa no percentual de 15% (quinze por cento) sobre a parte inadimplida;
c) Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a
Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
d) Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública
enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida
a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida
sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e depois
de decorrido o prazo de 2 (dois) anos.
Na hipótese de inexecução total do contrato poderão ser aplicadas as seguintes penalidades:
a) Multa no percentual de 20% (vinte por cento) sobre o valor do contrato, sem prejuízo
da rescisão contratual e suas consequências;
b) Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a
Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;
c) Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública
enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida
a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida
sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e depois
de decorrido o prazo de 2 (dois) anos.
As sanções são autônomas e a aplicação de uma não exclui a outra.
Nas licitações e contratos regidos pela Lei nº 10.520/2002, conforme disposto no Art. 28 do
Decreto nº 5.450/2005, poderá ser impedido de licitar com a União, Estados, Distrito Federal
ou Municípios, pelo prazo de até 5 (cinco) anos e será descredenciado do SICAF, sem prejuízo
das multas previstas no instrumento convocatório e no contrato, bem como das demais
cominações legais, aquele que:
a) Convocado dentro do prazo de validade da sua proposta não celebrar o contrato;
b) Ensejar o retardamento da execução ou da entrega do objeto da licitação sem motivo
justificado;
c) Não mantiver a sua proposta, salvo se em decorrência de fato superveniente,
devidamente justificado;
d) Comportar-se de modo inidôneo;
e) Cometer fraude fiscal.
O contratado que se associe com outrem, ceda ou transfira, total ou parcialmente, o objeto do
contrato, bem assim realize a sua fusão, cisão ou incorporação, em todos os casos sem que
ocorra a prévia e expressa autorização do DNIT, formalizada por termo aditivo ao contrato,
bem como aquele que subcontrate, total ou parcialmente o serviço contratado, sofrerá a
aplicação da penalidade de suspensão temporária do direito de participar de licitação e
impedimento de contratar com a Administração, pelo prazo de até 2 (dois) anos.
As sanções de suspensão temporária de participação em licitação e de contratar, o impedimento
de licitar e a declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração poderão
também ser aplicadas às empresas ou aos profissionais que:
a) Tenham sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude fiscal
no recolhimento de quaisquer tributos;
b) Tenha praticado atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação;
c) Demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude de
atos ilícitos praticados.
Constitui falta grave, compreendida como falha na execução do contrato, o não recolhimento
do FGTS dos empregados e das contribuições sociais previdenciárias, bem como o não
pagamento do salário, do vale transporte e do auxílio alimentação, que poderá dar ensejo à
rescisão do contrato, sem prejuízo da aplicação de sanção pecuniária e da declaração de
impedimento para licitar e contratar com a União, nos termos do art. 7º da Lei 10.520, de 17 de
julho de 2002.
A aplicação das multas não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato.
As penalidades serão aplicadas após processo administrativo regular, em que seja assegurado
ao licitante o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos que lhes são inerentes.
As sanções serão aplicadas conforme a competência e o procedimento estabelecido na Instrução
Normativa/DG nº 04, de 25 de novembro de 2015.
16 ASSINATURAS
Declaro que sou responsável pela elaboração deste Termo de Referência, que corresponde à
execução dos serviços de sinalização horizontal, vertical e implantação dispositivos de
segurança na rodovia BR-163/MT, trecho e subtrecho: ENTR MT-220 (P/PORTO DOS
GAÚCHOS) - DIV MT/PA, segmento: km 852,20 (163BMT0832) ao km 1.118,40
(163BMT0860), extensão: 266,20 km. Para constar como anexo ao edital.
Este Termo de Referência está adequado ao que dispõe o Inciso I e o §2° do Art. 9º do Decreto
nº 5.450, de 31 de maio de 2005, bem como ao que dispõe o Art. 4º CAPUT da Instrução
Normativa nº 01/MT, de 04 de outubro de 2007.
Declaro que sou responsável pela elaboração das planilhas orçamentárias a que se refere o Art.
40, § 2º, inciso II, da Lei 8.666/93, em atendimento ao Art. 4º, parágrafo único, item II da
Instrução Normativa nº 01/MT, de 04 de outubro de 2007, bem como sua compatibilidade com
o presente Termo de Referência e com os custos do sistema de referência, sendo as mesmas
atuais e adequadas.
Cuiabá, ____ de outubro de 2017.
(Assinado eletronicamente via SEI)
Eng° Antônio Gabriel Oliveira dos Santos
Chefe do Serviço de Operações
SR/DNITMT
Após as providências desta Coordenação, sugiro a aprovação do presente termo de
referência.
Cuiabá, _____ de outubro de 2017.
(Assinado eletronicamente via SEI)
Eng.° Laércio Coelho Pina
Coordenador de Engenharia
SR/DNITMT
APROVO o presente Termo de Referência, conforme Art. 9º, II, do Decreto n º
5.450/05.
Cuiabá, ______ de outubro de 2017.
(Assinado eletronicamente via SEI)
Eng.° Orlando Fanaia Machado
Superintendente Regional do DNIT no Estado do Mato Grosso
APÊNDICE 1 – SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
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