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RELATÓRIO FUNDIÁRIO
Relatório fundiário final para fins de solicitação de autorização
de enchimento do reservatório da UHE Baixo Iguaçu
Volume 4 - PROGRAMA DE RELOCAÇÃO DA
INFRAESTRUTURA.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.2
SUMÁRIO
1. ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES FUNDIÁRIAS PARA IMPLANTAÇÃO DO
RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU....................................................................... 3
1.1. PROGRAMA DE RELOCAÇÃO DA INFRAESTRUTURA ......................................... 4
Introdução............................................................................................................... 4 1.1.1.
Objetivos ................................................................................................................. 4 1.1.2.
Resultados Consolidados ......................................................................................... 4 1.1.3.
Considerações Finais .............................................................................................. 60 1.1.4.
Anexos .................................................................................................................. 61 1.1.5.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.3
1. ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES FUNDIÁRIAS PARA IMPLANTAÇÃO
DO RESERVATÓRIO DA UHE BAIXO IGUAÇU.
A implantação de uma usina hidrelétrica impõe uma série de providências. Uma das
principais é a aquisição de áreas para implantação do canteiro de obras da usina
propriamente dita e áreas para a formação do reservatório e de preservação permanente
(APP).
Durante este processo, diferentes situações podem ocorrer determinando, inclusive, a
adoção de medidas mitigadoras de diferentes naturezas: a simples aquisição das terras e
das benfeitorias; a relocação do beneficiário para áreas remanescentes do seu próprio
imóvel, com respectiva desapropriação e indenização da área adquirida; o reassentamento
compulsório da população interferida em um novo local; o autorreassentamento, por meio da
emissão de Cartas de Crédito, entre outras.
A identificação desses diferentes grupos fornece as informações necessárias para o
estabelecimento de procedimentos para que estes sejam atendidos da melhor forma
possível, desde avaliações dos imóveis que serão desapropriados, até o acompanhamento
das famílias e comunidades, buscando a reinserção social e recomposição da qualidade de
vida após o reassentamento.
Assim sendo, o Programa de Remanejamento e Monitoramento da População Atendida,
o Programa de Assistência Técnica às Famílias Atingidas, o Programa de Limpeza da
Bacia de Acumulação - Demolição, Desinfecção e Descontaminação, a Regularização
Ambiental do empreendimento e o Programa de Relocação da Infraestrutura, ora
consolidados neste relatório final, foram concebidos de forma a garantir: 1) o adequado
remanejamento da população atingida pela construção da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu
(UHEBI); 2) o oferecimento de condições para a reorganização social e produtiva das
famílias interferidas; 3) a preparação da área do reservatório de forma a garantir a qualidade
da água e segurança ao uso do futuro reservatório; 4) a regularização ambiental do
empreendimento e da população interferida e 5) o restabelecimento das condições de
acessibilidade, abastecimento de água e de luz às famílias e comunidades interferidas.
O relatório apresentado a seguir representa os resultados destes trabalhos.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.4
1.1. PROGRAMA DE RELOCAÇÃO DA INFRAESTRUTURA
Introdução 1.1.1.
O enchimento do reservatório da Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu (UHEBI) irá gerar
interferência nos acessos e edificações em propriedades rurais, equipamentos comunitários,
acessos às linhas, pontes, pontilhões, bueiros, caminhos, estradas vicinais e locais de lazer.
A rede viária sofrerá as interferências mais significativas e, neste sentido, destaca-se
aquelas que ocorrerão na malha viária rural dos municípios de Capitão Leônidas Marques,
Capanema e Realeza, em estradas vicinais não asfaltadas, Neste sentido, a rede viária
considerada neste Programa compreende todas as estradas e caminhos de acessos às
propriedades rurais atingidas pela formação do reservatório e as estradas rurais de acessos
aos canteiros, jazidas e aos diferentes locais de obras da UHEBI.
As readequações e melhorias qualitativas na infraestrutura atual da rede viária foram
efetuadas de forma preventiva, isto é, antes do enchimento do reservatório, de forma a não
prejudicar a integração das atividades econômicas e sociais em curso na Área de Influência
Direta (AID) do empreendimento.
Objetivos 1.1.2.
Este Programa tem como objetivo principal identificar e propor a readequação da
infraestrutura afetada pelo empreendimento, tais como estradas de acesso, caminhos, redes
de energia elétrica e de telefonia, edificações, sistemas de abastecimento de água, entre
outros.
Objetivos Específicos:
Recompor a infraestrutura comunitária afetada pela execução das obras e a
formação do reservatório, garantindo que todos os serviços, atualmente acessíveis,
continuem sendo prestados;
Garantir a segurança da população local com relação ao aumento do tráfego, em
função das obras; e
Recompor acessos aos remanescentes das propriedades afetadas e, principalmente,
às áreas dos imóveis para as quais foram relocadas as famílias de proprietários
rurais afetadas pelo empreendimento.
Resultados Consolidados 1.1.3.
1.1.3.1. Relocação de Rede de Abastecimento de Água
Para identificação das necessidades de relocação da rede de abastecimento de água, foi
contratada a empresa VisãoGeo que realizou um levantamento aonde foi possível identificar
a localização dos ramais de abastecimento de água, poços comunitários e abastecimentos
através de minas de água.
Em posse desse levantamento, iniciaram conferências em campo, assim verificando que,
com o enchimento do reservatório, alguns remanescentes teriam seu abastecimento de
água interrompido e, portanto, havendo necessidade de serem relocados.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.5
Após identificação e análise desses pontos, foi definido que os remanescentes que
estivessem próximos a redes comunitárias serão abastecidos através destes ramais. Os
demais casos terão o abastecimento de água viabilizado através da perfuração de poços
artesianos e ramais de abastecimento, individuais ou comunitários, dependendo da
localização dos mesmos.
O levantamento apontou necessidade de implantação de seis novos poços artesianos, os
quais atenderão a oito propriedades, bem como a necessidade de relocação de ramais para
atender outras nove propriedades.
Feito isso, foi elaborado o Termo de Referência e iniciado a coleta de preço para
contratação da empresa prestadora dos serviços. Feita a contratação da empresa foi
solicitado que a mesma realizasse uma prospecção em campo para atualização e validação
dos serviços a serem realizados, bem como desse início aos tramites necessários para
licenciamento para perfuração dos novos poços junto aos órgãos responsáveis.
Obtida a anuência junto ao Instituto de Águas do Paraná, a contratada iniciou a perfuração
dos poços e relocação dos ramais em maio/18, tendo sido as obras concluídas em
novembro/18. Após a conclusão da perfuração dos poços foram solicitadas as Outorgas de
Uso, também junto ao Instituto das Águas do Paraná.
Abaixo segue o quadro com a situação atual de cada um dos ramais identificados, bem
como um breve relatório fotográfico de algumas das atividades realizadas.
Tabela 1.1.3.1-1 - Ramais relocados. Relocação Ramais
Ramal Local1
Ramal 1 ME-007
Ramal 2 ME-020
Ramal 3 ME-021
Ramal 4 ME-024
Ramal 5 ME-025
Ramal 6 ME-030
Ramal 7 MD-033
Ramal 8 MD-034
Ramal 9 MD-074
Ramal 10 MD-013
Ramal 11 MD-036
Ramal 12 ME-11.2
Ramal 13 MD-060
Ramal 14 MD-097
Ramal 15 ME-042
1 ME = (margem esquerda)
MD = (margem direira)
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.6
Figura 1.1.3.1-1 - Propriedade MD – 033.
Figura 1.1.3.1-2 - Ramal na ME-025.
Figura 1.1.3.1-3 - Ramal na propriedade ME-030.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.7
Figura 1.1.3.1-4 - Ramal na propriedade ME-011.2.
Figura 1.1.3.1-5 - Ramal na propriedade ME-020.
Quanto aos novos poços necessários, dos seis previstos, todos foram perfurados e ligados à
rede elétrica. Abaixo segue o quadro com a situação atual de cada um dos poços
perfurados, bem como um breve relatório fotográfico de algumas das atividades realizadas.
Tabela 1.1.3.1-2 - Localização dos Poços (SIRGAS 2000).
Perfuração de Poços
Local Coordenadas – UTM Fuso 22J
UTM (E) UTM (N)
ME-11.1 233891.10 7173239.15
ME-20 e 21 234836,4 7172576,75
MD-12 234345.32 7178118.36
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.8
Perfuração de Poços
Local Coordenadas – UTM Fuso 22J
UTM (E) UTM (N)
MD-113 244824.62 7175967.84
MD-157 e 158 245588.82 7176124.39
Marmelândia 241615,6 7169788,25
Figura 1.1.3.1-6 - Teste de Vazão do (Poço 1, localizado na propriedade ME-011.1.
Figura 1.1.3.1-7 - Perfuração do Poço 5, na propriedade MD-157.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.9
Figura 1.1.3.1-8 - Perfuração do Poço 2, na propriedade MD-012.
Figura 1.1.3.1-9 – Casa do poço de Marmelândia
1.1.3.2. Relocação da Rede Elétrica
Para identificação das necessidades de relocação da rede elétrica, a empresa contratada
elaborou um levantamento de toda rede presente na área do reservatório e APP, através do
qual foi possível identificar a localização dos ramais existentes que precisariam ser
relocados em função do enchimento do reservatório.
De posse desse levantamento, iniciaram conferências em campo, assim verificando que,
com o enchimento do reservatório, alguns remanescentes teriam seu abastecimento de
energia interrompido e, portanto, havendo necessidade de serem relocados.
É importante salientar que o principal critério a ser utilizado para identificação das redes e
ramais a serem relocados foi a existência de Unidades Consumidoras já vinculadas a elas –
dessa forma, o trabalho realizado foi a relocação de redes e ramais para imóveis que já
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.10
contavam com referido serviço e que seria interferido pela formação do reservatório. Foi a
partir deste critério que, por exemplo, houve a relocação também de pontos de energia
elétrica para as residências insertas no NA, mas que foram relocadas para as áreas
remanescentes dos imóveis correspondentes. Sendo assim, o empreendimento realizou a
ligação de novos pontos de energia conforme a locação da nova residência.
Em conjunto, as duas situações acima expostas, resultaram na verificação da necessidade
de relocação de 33 (trinta e três) pontos, sendo 20 (vinte) na Margem Esquerda e 13 (treze)
na Margem Direita), conforme tabelas abaixo.
Tabela 1.1.3.2-1 - Lista de Propriedades da ME que necessitam de relocação de energia elétrica.
Relocação da Rede Elétrica
Margem Nº Projeto Local
Margem Esquerda
Projeto 01 Linha Vargem Bonita
Projeto 02 Linha Vargem Bonita
Projeto 03 Linha Vargem Bonita
Projeto 04 Linha Ouro Azul
Projeto 05 Linha Ouro Azul
Projeto 06 Linha Ouro Azul
Projeto 07 Linha Ouro Azul
Projeto 08 Linha Alto Faraday
Projeto 09 Linha Alto Faraday
Projeto 10 Linha Alto Faraday
Projeto 11 Linha Jacaré
Projeto 12 ME-11.1
Projeto 13 ME-030
Projeto 14 ME-020
Projeto 15 ME-005/006
Projeto 16 ME-123.1
Projeto 17 ME-125/126
Projeto 18 Linha Zuttion
Projeto 19 Linha Ouro Azul
Projeto 20 ME-135
Tabela 1.1.3.2-3 - Lista de Propriedades da MD que necessitam de relocação de energia elétrica.
Relocação da Rede Elétrica
Margem Nº Projeto Local
Margem Direita
Projeto 01 MD-057
Projeto 02 MD-074
Projeto 03 MD-116
Projeto 04 ILHA
Projeto 05 Linha Capanema
Projeto 06 MD-012
Projeto 07 MD-098
Projeto 08 MD-158, 159 e 162
Projeto 09 MD-004
Projeto 10 MD-091
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.11
Relocação da Rede Elétrica
Margem Nº Projeto Local
Projeto 11 MD-085
Projeto 12 MD-058
Projeto 13 MD-093
Com os levantamentos realizados foi elaborado Termo de Referência para contratação da
empresa responsável pela execução das relocações da rede elétrica.
O contrato com a empresa foi firmado em maio/18 e as atividades foram desenvolvidas até
novembro/18.
A Companhia Paranaense de Energia (COPEL) é a empresa responsável pela aprovação
dos projetos, bem como pela verificação de sua execução de acordo com os padrões
técnica estabelecidos pela companhia.
As figuras apresentadas a seguir registram os projetos que foram apresentados para
aprovação da COPEL.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.12
Figura 1.1.3.2-10 – Projeto 01 MD.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.13
Figura 1.1.3.2-2 – Projeto 02 MD.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.14
Figura 1.1.3.2-3 – Projeto 03 MD
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.15
Figura 1.1.3.2-4 – Projeto 04 MD.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.16
Figura 1.1.3.2-5 – Projeto 05 MD.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.17
Figura 1.1.3.2-6 – Projeto 06 MD.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.18
Figura 1.1.3.2-7 – Projeto 07 MD.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.19
Figura 1.1.3.2-8 – Projeto 08 MD.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.20
Figura 1.1.3.2-9 – Projeto 09 MD.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.21
Figura 1.1.3.2-10 – Projeto 10 e 13 MD.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.22
Figura 1.1.3.2-11 – Projeto 11 MD.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.23
Figura 1.1.3.2-12 – Projeto 12 MD.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.24
Figura 1.1.3.2-13 – Projeto 01, 12 e 15 ME
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.25
Figura 1.1.3.2-14 – Projeto 02, 03 e 04 ME.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.26
Figura 1.1.3.2-15 – Projeto 05 e 06 ME.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.27
Figura 1.1.3.2-16 – Projeto 07 ME.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.28
Figura 1.1.3.2-17 – Projeto 08 ME.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.29
Figura 1.1.3.2-18 – Projeto 09 ME.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.30
Figura 1.1.3.2-19 – Projeto 10 ME.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.31
Figura 1.1.3.2-20 – Projeto 11 ME.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.32
Figura 1.1.3.2-21 – Projeto 13 ME.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.33
Figura 1.1.3.2-22 – Projeto 14 ME.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.34
Figura 1.1.3.2-23 – Projeto 16 ME (Projeto 01 Realeza).
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.35
Figura 1.1.3.2-24 – Projeto 17 ME.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.36
Figura 1.1.3.2-25 – Projeto 18 ME.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.37
Figura 1.1.3.2-26 – Projeto 19 ME.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.38
Figura 1.1.3.2-27 – Projeto 20 ME.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.39
Após a execução dos projetos apresentados e estando os mesmos de acordo com os
projetos apresentados, a COPEL emite relatórios de aprovação dos projetos, tais quais
apresentados na Figura 1.1.3.2 34 deste relatório.
Abaixo segue um breve relatório fotográfico de algumas das atividades realizadas.
Figura 1.1.3.2-28 – Transporte de Materiais para
execução das obras.
Figura 1.1.3.2-29 – Preparação de Materiais para
Implantação de nova rede.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.40
Figura 1.1.3.2-30 – Rede removida.
Figura 1.1.3.2-31 – Montagem de postes.
Figura 1.1.3.2-32 – Rede Implantada próxima a comunidade de Marmelândia.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.41
Figura 1.1.3.2-33 – Rede implantada próxima a área.
Figura 1.1.3.2-34 – Aceite por Parte da COPEL de Projetos Executados.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.42
1.1.3.3. Relocação de Acessos Viários
O processo de relocação tem por objetivo transpor áreas que terão seus acessos
impossibilitados, devido a formação do reservatório da UHE BAIXO IGUAÇU, conferindo,
dessa forma, vias de acessos à população diretamente atingida pela implantação do
empreendimento. Conforme entendimentos mantidos com o IAP, registrados em mensagem
encaminhada ao CEBI em março de 2018 (Anexo 1) e de acordo com documentação já
entregue àquele Instituto por meio da carta CEBI 643/2018, os acessos consolidados dentro
da futura APP do reservatório foram mantidos e devidamente compensados em áreas
adquiridas pelo CEBI. Para tanto, o CEBI realizou acompanhamento pormenorizado das
Áreas de Preservação Permanente ocupadas por acessos (Anexo 2) distribuindo as áreas a
serem compensadas entre aqueles remanescentes adquiridos pelo CEBI durante o
processo desapropriatório. Estas informações estão devidamente consolidadas em mapa já
entregues ao IAP no dia 05 de novembro e ora reproduzido (Anexo 3).
A identificação dos pontos de acessos que serão interferidos pelo reservatório foi feita
através da sobreposição da projeção do reservatório à malha viária existente.
Com os estudos realizados foi verificado que a malha viária urbana não sofrerá alterações,
havendo necessidade de adequações apenas na malha viária rural.
A relocação dos acessos não necessariamente implica em mudança do traçado da malha
existente. Em alguns pontos foi verificado que a realização do alteamento do grid da
estrada, ou a implementação de obras de artes (bueiros e pontes), viabilizaram os acessos
já consolidados.
Após o cruzamento da cota do Nível de Água (NA) com a malha viária foram realizados
levantamentos topográficos aonde se verificou a necessidade de obras em 09 (nove)
trechos na Margem Esquerda e de 11 (onze) trechos na Margem Direita.
Feito isso, foram elaborados 2 (dois) Termos de Referências para contratação dos serviços
necessários, para a elaboração do projeto e a execução da obra, sendo um para as obras
na Margem Esquerda e o outro para as obras na Margem Direita.
Abaixo segue tabela com os trechos que foram identificadas necessidade de interferência.
Tabela 1.1.3.3-1 - Resumo das Relocações de Acessos.
Relocação de Acessos Viários
Margem Trecho Local/ Beneficiário
Margem Esquerda
Trecho 01 RAR, ME-005/006 e ME- 007
Trecho 02 ME-11.2
Trecho 03 RAR - ME 016
Trecho 04 ME-020 e ME-021
Trecho 05 ME-036
Trecho 05.1 Linha Ouro Azul
Trecho 06 ME-038
Trecho 07 Não necessário
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.43
Relocação de Acessos Viários
Margem Trecho Local/ Beneficiário
Trecho 08 Linha Zuttion
Margem Direita
Trecho 09 Linha Porto Três Irmãos
Trecho 10 Linha Porto Três Irmãos
Trecho 10.1 MD-158
Trecho 10.2 MD-159
Trecho 11 Linha Três Passos
Trecho 12 Linha Alto Caçula
Trecho 13 MD-087
Trecho 14 RAR -MD 12
Trecho 15 MD-004
Trecho 16 Não necessário
Trecho 17 Linha São Luiz
Todos os serviços contratados foram realizados, como atestado nas descrições e no breve
relato fotográfico apresentado a seguir.
MARGEM ESQUERDA:
Trecho 1: Viabiliza acesso as propriedades ME-004, ME-007 e RAR 1 (Reassentamento em
Área Remanescente).
Figura 1.1.3.3-1 - Traçado do Trecho 1.
Figura 1.1.3.3-2 – Aduelas instaladas no Trecho 1.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.44
Figura 1.1.3.3-3 – Parte do Trecho 1 Cascalhado.
Trecho 2: Viabiliza acesso a propriedade ME-011.2.
Figura 1.1.3.3-4 - Traçado do Trecho 2.
Figura 1.1.3.3-5 – Parte do Trecho 2 Cascalhado.
Trecho 3: Viabiliza acesso ao RAR 2 (Reassentamento em Área Remanescente).
Figura 1.1.3.3-6 - Traçado do Trecho 3.
Figura 1.1.3.3-7 – Vista do Trecho 3.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.45
Trecho 4: Viabiliza acesso ao remanescente das propriedades ME-020 e ME-021.
Figura 1.1.3.3-8 - Traçado do Trecho 4.
Figura 1.1.3.3-9 – Vista do Trecho 4.
Trecho 5: Viabiliza acesso a propriedade ME-035.
Figura 1.1.3.3-10 - Traçado do Trecho 5.
Figura 1.1.3.3-11 – Vista de parte do Trecho 5.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.46
Trecho 5.1: Viabiliza acesso a propriedade ME-036.
Figura 1.1.3.3-12 - Alternativa de Traçado para o
Trecho 5.1.
Figura 1.1.3.3-13 – Vista do Trecho 5.1.
Trecho 6: Viabiliza acesso a propriedade ME-038.
Figura 1.1.3.3-14 - Alternativa de Traçado para o
Trecho 6.
Figura 1.1.3.3-15 – Vista de parte do Trecho 6.
Trecho 7: Viabiliza acesso ao remanescente isolado da propriedade ME-111. Devido a
aquisição total da área não será necessária a relocação do acesso.
Figura 1.1.3.3-16 - Traçado do Trecho 7.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.47
Trecho 8: Mantém acesso principal utilizado pelos moradores de Marmelândia.
Figura 1.1.3.3-17 - Traçado do Trecho 8.
Figura 1.1.3.3-18 – Vista do Trecho 8.
MARGEM DIREITA:
Trecho 9: Mantém a utilização da estrada existente.
Figura 1.1.3.3-19 - Traçado do Trecho 9.
Figura 1.1.3.3-20 – Vista da Execução do Trecho 09
.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.48
Trecho 10: Mantém a utilização da estrada existente.
Figura 1.1.3.3-21 - Traçado do Trecho 10.
Figura 1.1.3.3-22 – Vista da Execução do Trecho 10.
Trecho 10.1 e 10.2: Viabiliza acesso ao remanescente das propriedades da MD-159 (10.1)
e MD-158 (10.2).
Figura 1.1.3.3-23 - Localização dos Trechos 10.1 e
10.2.
Figura 1.1.3.3-24 – Vista do Trecho 10.1.
Figura 1.1.3.3-25 – Vista do Trecho 10.2.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.49
Trecho 11: Viabiliza acesso as propriedades MD-122 e MD-121.
Figura 1.1.3.3-26 - Traçado do Trecho 11.
Figura 1.1.3.3-27 – Vista parte do Trecho 11.
Trecho 12: Viabiliza acesso ao remanescente da propriedade MD-097.
Figura 1.1.3.3-28 - Traçado do Trecho 12.
Figura 1.1.3.3-29 - Vista de parte do Trecho 12.
Figura 1.1.3.3-30 - Vista de parte do Trecho 12.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.50
Trecho 13: Viabiliza acesso ao remanescente da propriedade MD-087.
Figura 1.1.3.3-31 - Traçado do Trecho 13.
Figura 1.1.3.3-32 – Vista de parte do Trecho 13.
Trecho 14: Viabiliza acesso ao remanescente da propriedade MD-12.1 e ao RAR.
Figura 1.1.3.3-33- Traçado do Trecho 14.
Figura 1.1.3.3-34 – Vista de parte do Trecho 14.
Trecho 15: Viabiliza acesso ao remanescente isolado da propriedade MD-004.
Figura 1.1.3.3-35 - Traçado do Trecho 15
Figura 1.1.3.3-36 – Vista de parte do Trecho 15.
Relatório de Solicitação de Licença de Enchimento do Reservatório - Fundiário Pg.51
Trecho 16: Viabiliza acesso ao remanescente da propriedade MD-056. Devido às
negociações com o proprietário, foi verificado a não necessidade de execução do trecho,
visto que o mesmo se utilizará de acesso já existente antes do empreendimento.
Figura 1.1.3.3-37 - Traçado do Trecho 16.
Trecho 17: Viabiliza acesso a linha São Luiz (Capitão Leônidas Marquês).
Figura 1.1.3.3-38 - Traçado do Trecho 17.
Figura 1.1.3.3-39 – Vista da execução do
Trecho 17.
1.1.3.4. Readequação de Pontes
Alguns acessos existentes por atravessarem afluentes ou braços do futuro reservatório
serão atingidos pelo nível de alagamento. Com isso houve a necessidade de levantamento
destes pontos além daqueles implantados em desacordo com as normativas vigentes,
havendo assim, necessidade de adequação das obras de artes existentes ou construção de
novas obras de arte.
Na extensão do reservatório da UHE Baixo Iguaçu, foram identificados dois pontos que
justificaram a necessidade de construção de novas obras de arte, sendo um sobre a ponte
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do Rio Andrada e outro sobre um braço do reservatório que fica na comunidade de
Marmelândia (na cidade de Realeza/PR).
1.1.3.4.1. Ponte da Marmelândia:
Após a elaboração de um levantamento topográfico foi identificado que o pontilhão existente
para ligação da Comunidade de Marmelândia com a Comunidade da Linha Zution ficaria
abaixo da cota de alagamento, sendo necessária a construção de uma nova ponte.
Figura 1.1.3.4-1 – Levantamento para Locação da Ponte Marmelândia.
Tendo em vista o posicionamento do terreno, a nova ponte conta com um vão de 30 (trinta)
metros de extensão, possuindo 6 (seis) metros de largura.
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Figura 1.1.3.4.1-2 – Perfil da Ponte Marmelândia.
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Feito isso foi elaborado o Termo de Referência para contratação dos serviços necessários,
no qual a elaboração do projeto, além da execução da obra, foram parte integrante do
escopo contratado. O contrato foi celebrado em 02 de março de 2018.
Abaixo seguem fotos de acompanhamento da execução das obras:
Figura 1.1.3.4.1-3 – Ponte Marmelândia. Vista aérea da
obra (Jul/2018).
Figura 1.1.3.4.1-4 – Ponte Marmelândia. Vista da obra
concluída.
Figura 1.1.3.4.1-5 – Ponte Marmelândia. Vista da obra
concluída.
Figura 1.1.3.4.1-6 – Ponte Marmelândia. Vista da obra
concluída
1.1.3.4.2. Ponte do Rio Andrada:
Conforme previsto no Plano Básico Ambiental, a ponte da rodovia PR-484, sobre o Rio
Andrada foi relocada, visto que sua cota atual não atende à demanda da Tempo de
Recorrência (TR) de 100 anos, que aponta a cota 267,17m.
A partir das premissas estabelecidas no PBA e nas normativas do DER e DNIT foi elaborado
o Termo de Referência para contratação dos serviços de elaboração dos projetos executivos
da nova ponte sobre o rio Andrada.
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Figura 1.1.3.4.2-1 – Ponte do rio Andrada. Vista aérea da ponte existente (2017).
1.1.3.4.2.1. Projetos:
Em 15 (quinze) de abril de 2015 a contratada elaborou os projetos da ponte, considerando
todas as normativas do DER e DNIT.
Em 04 (quatro) de abril de 2016 o DER, através do oficio n° 208/2016-DER/SROeste deu
seu parecer considerando adequado o layout apresentado nos respectivos projetos,
liberando assim a elaboração dos projetos executivos.
Os projetos executivos foram elaborados de tal forma que a nova ponte ficasse com 280
metros de extensão e 13 metros de largura. A cota da pista de rolamento (tabuleiro) ficou
na elevação 269,17m, já a cota de fundo da viga ficou na elevação 267,17m.
A partir destes dados foi elaborado um Termo de Referência para contratação dos serviços
necessários para a construção nova ponte sobre o rio Andrada.
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Figura 1.1.3.4.2.1-1 – Layout da nova ponte do Rio Andrada.
1.1.3.4.2.2. Execução da Ponte do Rio Andrada:
Em 15 (quinze) de janeiro de 2018 foi firmado o contrato com a prestadora de serviços que
iniciou os trabalhos em 08 (oito) de fevereiro de 2018.
Em 02 (dois) de maio de 2018, foi emitido pelo IAP a Autorização Florestal de número
38.323/2018 a qual autoriza a Supressão Vegetal na localização da nova ponte.
Abaixo seguem fotos da execução das obras de seu início até 14 de novembro de 2018,
data do início de veículos na nova ponte.
Figura 1.1.3.4.2.2-1 – Ponte do rio Andrada. Concretagem das Vigas Longarinas (22/06).
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Figura 1.1.3.4.2.2-2 – Ponte do rio Andrada. Armação da Viga Travessa do P.30 (22/06).
Figura 1.1.3.4.2.2-3 – Ponte do rio Andrada. Vista da
ME (21/08).
Figura 1.1.3.4.2.2-4 – Ponte do rio Andrada. Vista aérea
do canteiro de obras (30/07).
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Figura 1.1.3.4.2.2-5 – Ponte do rio Andrada. Vista aérea do canteiro de obras (06/09).
Figura 1.1.3.4.2.2-6 – Ponte do rio Andrada. Vista aérea do canteiro de obras (06/09).
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Figura 1.1.3.4.2.2-7 – Ponte do rio Andrada. Vista aérea do canteiro de obras (15/10).
Figura 1.1.3.4.2.2-8 – Ponte do rio Andrada. Vista aérea do canteiro de obras (08/11).
O início do fluxo de veículos pela ponte nova se deu no dia 14 de novembro de 2018.
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Considerações Finais 1.1.4.
Todas as readequações de infraestrutura necessárias para enchimento do reservatório e
implantação da APP foram concluídas até novembro/18.
Todos os projetos contam com ART dos responsáveis pelas contratadas, estando tudo em
atendimento as NBRs vigentes.
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Anexos 1.1.5.
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