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Fisopatogenia do Cisto Ovariano em Bovinos e
Suínos
Camila GoerschFilipe Freitas
Maurício VieiraRafael Lima
Universidade Estadual do CearáFaculdade de Veterinária
Andrologia e Ginecologia VeterináriaProfessor Ricardo Toniolli
Introdução
Produção animal Manejo Técnico
Reprodutivo
Problemas Infecciosos Não infecciosos Nutricionais Fisiopatológicos
Aumento do intervalo entre partos
INTRODUÇÃO
Cistos Ovarianos de Suínos
Mamíferas domésticas
Fertilidade
Falha reprodutiva;Porcas mais velhas . Descarte
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Significado clínico; Sem manifestações.
Espécies animais
Fase folicular
Ciclo estral
Etiopatogenia
Estresse
Degeneração Ovariana Cística (DOC)
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
(VIANA et al., 1998; HAFEZ e HAFEZ, 2004; PEQUENO et al., 2009 )
Mecanismos hormonais; Níveis insuficientes de LH;
Não Ovulação; Sem onda de LH; Efeito no Folículo;
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Etiopatogenia
Liberação de GnRH: Eixo Hipotálamo-hipófise; Elevação de Estradiol; Estresse.
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Etiopatogenia
Maturar - receptores de LH; Onda pré-ovulatória de LH.
FSH
DOC
Comprometimento - “feedback”
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Etiopatogenia
formação de cistos
Bloqueio “feedback”
Progesterona Concentrações intermediárias; Concentração alta.
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Etiopatogenia
Fase Hipergonadotrófica: Desmame < 3 dias;
Fase Hipogonadotrófica/Transição: Desmame de 3-14dias;
Fase de normatização: Desmame >14dias.
Produção de Leite
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Fatores Predisponentes
fase hipergonadotrófica
Secreção de LH e FSH – não suprimidas;Sem onda ovulatória de LH;
CISTOS
Produção de Leite
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Fatores Predisponentes
Intervalo desmame estro < 3 dias;
duração de lactação < 14 dias.
Intervalo de Desmame
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Fatores Predisponentes
Liberação Hormonal – pré-ovulatório:
Não eficaz – pico de LH:
Intervalo de Desmame
Estrógenos - estro
falhas na ovulação
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Fatores Predisponentes
Estação do ano; Temperatura;
Fotoperíodo;
Local.
Outros
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Fatores Predisponentes
Problemas reprodutivos no plantel
10 % -retorno ao estro
único/poucos cistos
cistos múltiplos
Influência - descarte das fêmeas
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Incidência e Importância Econômica
Cistos ovarianos
taxas de anestro
retorno ao estro
taxa de parição
tamanho da leitegada
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Incidência e Importância Econômica
Presente(s) ovário(s)
líquido cavitário citrinobordas grossa e uniforme
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Tipos de Cistos
Cistos solitários/uniloculares: 1,5 / 2,5 cm; um por ovário
Cistos pequenos: 1,0/1,5 cm; Numerosos.
Cistos grandes e múltiplos: 5,0/10 cm; Menos numerosos.
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Tipos de Cistos
Anestro intermitente/permanente;Falsa gravidez;
Sem sinais patognomônicos
cistos grandes e múltiplos
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Aspectos Clínicos
Aumentado;Edema persistente;
Hiperêmico.
Clitóris
Ninfomaníacas ou não
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Aspectos Clínicos
Ovários;
Útero;
Mucosa de oviduto.
alterações histológicas
disfunções de órgãos reprodutivos
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Aspectos Anatomopatológicos
Epitélio da túnica mucosa Tubárica;Diminuição no número de Células Ciliadas.
Alterações morfológicas
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Aspectos Anatomopatológicos
Nível de granja:Limitado;Escassez de pessoal;Elevado plantel.
Sorologia:Inviável.
Ultrassonografia...
excelente ferramenta.
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Diagnóstico
hCG:????
PGF2a:Nível de Luteinização.
GnRH
CISTOS OVARIANOS SUÍNOS
Tratamento
Cistos Ovarianos de Bovinos
Forma cística mais comum; Infertilidade e perdas econômicas;
Estruturas > 2,0 cm.
Atividade endócrina (/reprodução)
CISTO TECAFOLICULAR BOVINO
FisiologiaHIPOTÁLAMO
HIPÓFISE
GnRH
FSH
LH*
# ESTRÓGENO
OVULAÇÃO
Anestro;
Irregularidade de ciclo;
Infertilidade;
Ninfomania.
Consequências do Cisto
CISTO FOLICULAR BOVINO
6 a 30% dos rebanhos; Leite; Alta produção; 5 a 6 anos (3ª cria);
10 a 30% do rebanho; 60 primeiros dias Aumenta PS;
Incidência e Impacto Econômico
CISTO FOLICULAR BOVINO
Problemática: 80% de anestro; 20% de ninfomania.
Socioeconomia: Custos com remédios; Diagnóstico Veterinário; Fluxo de caixa na propriedade.
Incidência e Impacto Econômico
CISTO FOLICULAR BOVINO
Fisiopatogenia Causa não esclarecida
Fatores Hereditários
Expressão de receptores de LH
Eixo H-h não responder ao estrógeno
Não ocorrência de pico de LH
Inibina atuar no Hipotálamo
Falha na Apoptose
CISTO FOLICULAR BOVINO
Estresse: o principal Ambiente; Alimentação/Pico produtivo; Infecção Uterina:
E. coli; Endotoxina -> Cortisol.
Fatores Predisponentes
Hipotálamo
LH
CORTISOL
GnRH
Hipófise
CISTO FOLICULAR BOVINO
Outros: Retenção de placenta; Hipocalcemia;
Plantas fitoestrogências.
Fatores Predisponentes
CISTO FOLICULAR BOVINO
Ninfomania: Base da cauda; Edema de vulva; Clitóris; Gls. Endometriais.
Ciclo curto e irregular; Anestro (+); Masculinização.
Aspectos Clínicos
CISTO FOLICULAR BOVINO
Tipo I: Presença de granulosa e teca interna; Cisto estrogênico;
Tipo II: Granulosa escassa ou ausente;
Tipo III: Células da teca luteinizadas; Cisto tipo progesterônico.
Classificação Histológica
O tipo de parede
interfere na
secreção do cisto!
CISTO FOLICULAR BOVINO
DIAGNÓSTICO
Bases: História clínica; Comportamento sexual; Duração e intervalo do ciclo; Exame clinico; Palpação; Ultrassonografia; Método auxiliar:
Dosagem de progesterona.
CISTO FOLICULAR BOVINO
Aspectos: Tecafoliculares são mais claros; Cistos múltiplos no endométrio; Atrofia da parede endometrial;
Muco viscoso na vagina; Cistos nas Gls. De Bartolin Cistos nos Condutos de Gartner.
ACHADOS POST-MORTEM
CISTO FOLICULAR BOVINO
TRATAMENTO
Eficácia de até 80% em 30 dias Retorno ao cio 18 a 23 dias após:
12 dias com uso de PGF2a no nono dia.
Ruptura manual?
Preparações que simulem a ação do LH
( hCG)
Hormônio Liberador de Gonadotrofinas (GnRH)
CISTO FOLICULAR BOVINO
Cisto Luteinizado Folículo de Graaf - anovulatório Maior - 2 cm Teca interna - luteinizadas Progesterona
Granulosa Teca
CISTO LUTEÍNICO BOVINO
Taurinos Raças leiteiras Elevada produção
Zebuínos e Bubalinos
30% dos cistos bovinos
Incidência
CISTO FOLICULAR BOVINO
Causa e Origem Falta de liberação - GnRH e LH
Insuficiente - ovulação
Cistos foliculares No mesmo ovário Ovários diferentes - maior frequência
Persistência de tecido luteínico Pouco provável Involução com o ciclo estral
Etiopatogenia
CISTO FOLICULAR BOVINO
Características Não ovulação - folículo dominante
Sintomas Ciclos estrais anovulatórios Virilismo
Aspectos Clínicos
CISTO FOLICULAR BOVINO
Líquido Amarelado Progesterona - variável
Hormônio Proporcional - espessura da parede Intensidade da coloração Quantidade de líquido
Aspectos Anatomopatológicos
CISTO FOLICULAR BOVINO
Pouco importante Difícil - cistos foliculares Palpação retal - não conclusiva Post mortem
Palpação retal Arredondada, menos consistente e tensão na
superfície - cistos foliculares Ultrassonografia
Peritonoscopia - flanco direito Níveis hormonais - plasma sanguíneo
Diagnóstico
CISTO FOLICULAR BOVINO
Várias terapias Bons resultados
PGF2a - luteólise hCG
Bom Recuperação espontânea
Resposta ao tratamento - boa
Tratamento
Prognóstico
CISTO FOLICULAR BOVINO
Encontrada com pouca frequência
Prognóstico desfavorável
Prejuízos
Falta de produtividade
Tratamento
Sem garantias
DEGENERAÇÃO MICROCÍSTICA DOS OVÁRIOS
Incidência e Impacto Econômico
Etiologia desconhecida
Distúrbio nutricional
Carência
Excesso
Predisposição hereditária
Desenvolvimento simultâneo de folículos
terciários sem a formação de um folículo de Graaf
DEGENERAÇÃO MICROCÍSTICA DOS OVÁRIOS
Etiopatogenia
http://dafertilidadeamaternidade.blogspot.com.br/2012/09/ovarios-policisticos-sop-somp.html#more
Novilhas de grande porte
Geralmente obesas
Carência nutricional
Vacas velhas
DEGENERAÇÃO MICROCÍSTICA DOS OVÁRIOS
Fatores Predisponentes
Longo período de anestro
Vacas com aspecto masculinizado
Palpação retal
Lobulações na superfície dos ovários
DEGENERAÇÃO MICROCÍSTICA DOS OVÁRIOS
Aspectos Clínicos
Microcistos de 0,5cm
Superfície do ovário lobulada e rugosa
Cacho de uvas
DEGENERAÇÃO MICROCÍSTICA DOS OVÁRIOS
Aspectos Anatomopatológicos
babcock.wisc.edu
Sintomatologia + Palpação retal
Ultrassonografia
Desfavorável
Hereditário
Pode não haver recuperação dos animais
afetados
DEGENERAÇÃO MICROCÍSTICA DOS OVÁRIOS
Diagnóstico
Prognóstico
http://www.cptcursospresenciais.com.br
5.000 UI de hCG e GnRH IM
Duvidoso
Não apresenta bons resultados
NÃO se recomenda tratamento
Distúrbio hereditário
DEGENERAÇÃO MICROCÍSTICA DOS OVÁRIOS
Tratamento
Condição adquirida
Processos inflamatórios ascendentes
Origem infecciosa
Salpingite
Perioforites
Origem secundária
Aderência do infundíbulo ao ovário
Acúmulo de secreção mucosa tubárica
CISTO TUBO OVARIANO
Etiopatogenia
Assintomáticas
Infecções no trato reprodutivo
Assintomáticas
Não tratadas corretamente
Distúrbios ovarianos posteriores a infecções no trato
reprodutivo
Infertilidade
Repetição frequente de cio
CISTO TUBO OVARIANO
Fatores Predisponentes
Aspectos Clínicos
Anamnese
Histórico de infecção
Histórico de repetição de cio
Palpação retal
Aderência da extremidade proximal do útero ao ovário
Estrutura anormal tensa e flutuante
Formação cística
CISTO TUBO OVARIANO
Diagnóstico
Beefpoint.com.br
Depende do grau de comprometimento dos
ovários e ovidutos
Unilateral
Subfértil
Bilateral
Estéril
Descarte
CISTO TUBO OVARIANO
Prognóstico
Desfavorável
Ovariectomia
Unilateral
Contraindicado
Animais subférteis
Necessário o controle das infecções
CISTO TUBO OVARIANO
Tratamento http://www.infobibos.com/Artigos/2009_3/ProblemasReprodutivos/index.htm
Originam-se de pequenas áreas próximas
aos locais de ovulação
O epitélio superficial do ovário sofre tração
e fica incrustado no córtex ovariano
superficial
CISTOS DE INCLUSÃO EPITELIAL
Etiopatogenia
Pode ocorrer após lesões nos ovários
Enucleação de corpo lúteo
Ruptura dos folículos
Outra manipulações traumáticas
Não apresentam características ou significado clínico
em bovinos
Possui significado clínico apenas em equinos
CISTOS DE INCLUSÃO EPITELIAL
Fatores Predisponentes
Aspectos Clínicos
Pequenos
Geralmente múltiplos
Ocorre na superfície epitelial do ovário
(tecido epitelial de células cúbicas -
peritônio modificado)
CISTOS DE INCLUSÃO EPITELIAL
Aspectos Anatomopatológicos
RAMOS, 2010
Ocorrência rara em bovinos
Sem significado clínico
Fragmentos do peritônio modificado que se
dobram para o interior do córtex ovariano
As células continuam funcionais
Secretam líquido aquoso, formando os cistos
CISTOS DE INCLUSÃO GERMINAL
Incidência e Impacto Econômico
Etiopatogenia
Cistos de inclusão epitelial X Cistos de
inclusão germinal
O ovário é recoberto por uma membrana
modificada do peritônio, não sendo esta
epitélio germinativo
CISTOS DE INCLUSÃO GERMINAL
Etiopatogenia
Podem ocorrer após lesões traumáticas nos ovários
Não tem significado clínico
Apenas em éguas
Podem demonstrar práticas de manipulação
inadequada do trato genital durante o exame
ginecológico
CISTOS DE INCLUSÃO GERMINAL
Fatores Predisponentes
Aspectos Clínicos
São cistos pequenos
Limitados por uma única camada de células
epiteliais cúbicas achatadas
Contem líquido claro/aquoso
CISTOS DE INCLUSÃO GERMINAL
Aspectos Anatomopatológicos
Aderência de uma porção da fímbria ao ovário
Ocorre acúmulo de líquido proveniente da
tuba uterina na bursa ovariana
Sequela de processos inflamatórios
Tuba uterina
Superfície do ovário
CISTO BURSA-OVÁRICO
Etiopatogenia
Formação de cistos próximos a tuba uterina
Originários de estruturas ovarianas
remanescentes
Mais comum em cadelas e gatas
OUTROS CISTOS
Hidátide de Morgani
Cisto Paraovárico
Cisto da Rede Ovárica
Conclusão
Causa - desconhecida Fatores predisponentes Anestro ou condições anovulatórias
Prejuízos econômicos Importante - prevenir
Informações sobre o touro Descartar “vaca problema” e descendência
Tratamento Profilático? GnRH - 15 dias após o parto Custo?
CONCLUSÃO
OBRIGADO!
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