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APLICAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO
AMBIENTAL EM UMA LAVANDERIA
DE PEQUENO PORTE: SPLASH
LAVANDERIAS
Adriana Cavalcante Marques (UFRN)
adrianac.m@hotmail.com
Marina Cirne Barreto (UFRN)
marinacirne@hotmail.com
Barbara Mansur Rodrigues (UFRN)
babsmansur@hotmail.com
O Sistema de Gestão Ambiental (SGA), no cenário atual, passa a ser
uma vantagem competitiva para as empresas, sendo o modo com que
essas se mobilizam para alcançar a qualidade ambiental. Este artigo
nos mostra a importância da implantação ee acompanhamento do SGA
em uma empresa pertencente ao segmento de lavanderias, buscando
analisar as razões e benefícios gerados com a adoção desta
ferramenta, principalmente no que diz respeito à integridade
patrimonial, os aspectos econômico-financeiros, operacionais, e as
vantagens competitivas. Para isto, o presente estudo objetiva
caracterizar a empresa, identificando o controle existente, e os
aspectos e impactos ambientais gerados pela mesma, para poder
implementar um SGA na lavanderia e assim sugerir ações para
minimizar tais impactos. Através de uma pesquisa descritiva,
exploratória, e bibliográfica, e da aplicação de questionários, foi
observado que a organização em estudo já tem realizado alguns
investimentos na produção ecologicamente correta, e desta forma vêm
obtendo bons resultados, tanto financeiros como estratégicos e
competitivos. Porém ainda existem impactos gerados pela empresa que
podem ser facilmente minimizados, através de medidas simples como
implantação de sensores de presença, de uma logística nas rotas do
delivery, e principalmente da conscientização de todos os funcionários.
Palavras-chaves: Gestão Ambiental. Aspectos e Impactos Ambientais.
Sistema de Gestão Ambiental. Lavanderia.
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
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Cenário Econômico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
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1 Introdução
A expressão meio ambiente tem sido mundialmente difundida pelos diversos meios de
comunicação, mostrando a preocupação da sociedade com a degradação ambiental, decorrente
da poluição do ar, das águas, do solo e do desmatamento excessivo e desnecessário (DREW,
1994).
Os gestores comprometidos com os resultados gerados pelas empresas estão cada vez mais
interessados em saber sobre riscos, desvios e relação causal do processo decisório. Além
disso, o comprometimento das empresas com a questão ambiental acompanha o processo de
globalização das relações econômicas, impulsionando a partir da década de 70 (PADOIN,
1998).
De acordo com Valle (1995), “a qualidade ambiental é parte inseparável da qualidade total
ansiada pelas empresas que pretendem manter-se competitivas e assegurar sua posição em um
mercado cada vez mais globalizado e exigente.”
Com a economia globalizada a empresa é forçada aprimorar continuamente o nível de
qualidade de seus meios patrimoniais e ter cuidado com o meio ambiente natural,
satisfazendo o consumidor cada vez mais exigente e consciente. O cliente moderno observa
e prefere a organização que adota o cuidado com o entorno ecológico e social. Ele prefere a
empresa que respeita o meio ambiente e contribui para a qualidade de vida da comunidade. O
aspecto ambiental natural é uma variável a ser considerada no planejamento estratégico
competitivo (HERCKERT, 2005).
Segundo Rebollo (2001), atenção e cuidados para os recursos disponíveis na natureza ou a
produção de produtos e resíduos que eventualmente venha a afetar o meio ambiente são
variáveis que crescem de importância no planejamento estratégico das empresas. Ainda diz:
“Há um crescente movimento de conscientização, inclusive nas empresas, visando a um
desenvolvimento econômico sustentável”.
Ainda segundo Herckert (2005), a sustentabilidade tornou-se uma preocupação não só dos
estudiosos como também dos empresários a nível mundial. O grande desafio é compatibilizar
o crescimento econômico com a preservação da natureza.
Padoin (1998), conclui que situar-se acima de exigências legais, mediante um Sistema de
Gestão Ambiental (SGA), deixa de ser apenas uma estratégia preventiva para constituir-se
mesmo em vantagem competitiva e diferencial no mercado. Isto porque a qualidade ambiental
exige um uso mais racional e produtivo de insumos, reduzindo os custos de produção. Além
disso, as mudanças podem gerar novas oportunidades de negócios. E para se alcançar um
padrão de desempenho ambiental saudável é necessário o compromisso organizacional com a
abordagem sistemática e com a melhoria contínua de seu SGA.
O Sistema de Gestão Ambiental é a forma pela qual a empresa se mobiliza interna e
externamente na conquista da qualidade ambiental desejada. Para atingir a meta, ao menor
custo, de forma permanente, o SGA é a ferramenta indicada, pois constitui estratégia para que
o empresário, em processo contínuo, identifique oportunidades de melhorias que reduzam os
impactos das atividades de sua empresa sobre o meio ambiente, de forma integrada à situação
de conquista de mercado e da lucratividade (PADOIN, 1998).
O objetivo deste trabalho é de implantar um Sistema de Gestão Ambiental na empresa
estudada, a SPLASH, e assim poder sugerir algumas medidas para que a organização seja
cada dia mais sustentável. Além disto, o grupo procurou verificar e avaliar as medidas já
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adotadas pela Lavanderia, assim como todos os aspectos e impactos ambientais que suas
atividades geram no ambiente.
Para a realização deste artigo, foram feitas algumas visitas à organização estudada, para que
assim pudéssemos realizar uma análise descritiva e exploratória desta. Além disso, foram
utilizados mapeamentos abertos, roteiros dinâmicos, conversas informais com os
proprietários, e ainda pesquisa bibliográfica sobre o assunto abordado.
O artigo inicia-se com uma introdução, seguida por um referencial teórico que irá abordar
temas como a GA, SGA, proativa ou reativa, e a sua importância para as empresas que a
adotam, e os aspectos e impactos ambientais. No terceiro tópico, é apresentada a metodologia
utilizada no trabalho, que antecede a caracterização da empresa. A partir daí começamos com
o levantamento dos aspectos e impactos ambientais, requisitos legais, análise do controle
existente, e com isso chegamos a várias propostas de melhoria.
2 Referencial teórico
2.1 Gestão Ambiental
A cada momento, clientes e consumidores ficam mais exigentes, a legislação e a
regulamentação ficam mais restritas, e os problemas ambientais passam a fazer parte do
cotidiano da sociedade, que acaba discutindo estes assuntos com mais freqüência.
Com isso, as organizações, pequenas ou grandes, passaram a incorporar a temática ambiental
no seu Planejamento Estratégico, que acabou desenvolvendo o processo da Gestão Ambiental.
Silva (2003), afirma que com a inserção da GA, as atenções voltam-se ao acompanhamento
constante do processo produtivo e seus possíveis impactos ambientais, dando origem a uma
maior integração dos esforços, além disso, os órgãos ambientais deixam de ter uma função
apenas de reguladora, passando a exercer uma função de orientação e estímulo.
O processo de GA surgiu como caminho para a busca da sustentabilidade dos sistemas
antrópicos, harmonizando suas interações com os sistemas naturais. (SEIFFERT, 2007). E a
respeito disto, Pol (2003), ainda afirma que a gestão ambiental é a incorporação do conceito
de desenvolvimento sustentável na organização social e nas metas corporativas da
administração pública, em um processo de melhoria contínua da gestão.
Gestão Ambiental é o sistema que inclui a estrutura organizacional, atividades de
planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para
desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental. É o que
a empresa faz para minimizar ou eliminar os efeitos negativos provocados no ambiente pelas
suas atividades. Ela consiste em um conjunto de medidas que visam ter controle sobre o
impacto ambiental de uma atividade e é a forma pela qual a organização se mobiliza, interna e
externamente, para a conquista da qualidade ambiental desejada (CAVALCANTI, LIMA e
DIAS, 2006).
2.2 Sistema de Gestão Ambiental
O sistema de Gestão Ambiental (SGA) faz com que a empresa conquiste o nível de
desempenho ambiental por ela determinado, e promova sua melhoria contínua ao longo do
tempo. Ele visa a eliminação ou redução dos impactos ao meio ambiente através de ações
preventivas ou medidas mitigadoras, e isto consiste essencialmente no planejamento de suas
atividades.
No planejamento estratégico, deve-se ser analisado todo o investimento e período de
implementação desse sistema de gestão ambiental, e isto ainda deve ser considerado no
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desenvolvimento de novas atividades, na criação de novos cenários alternativos, metas e
plano de ação, já que o sistema citado proporciona apenas benefícios e vantagens para a
organização.
Assim é relevante enfatizar, que o atual interesse pelas questões ambientais, não seria mera
coincidência, mais sim uma real convergência de interesses políticos, sociais e
principalmente, econômicos, com o propósito de promover a inter-relação entre
competitividade e desenvolvimento sustentável (CASTRO, 2007).
Portanto, o caráter compensatório está bem representado no objetivo maior da prática da GA,
através do qual a imagem, os valores, o cumprimento de toda a legislação e normatização
ambiental e ainda o lucro obtido são a moeda de troca entre o meio ambiente e a organização.
Figura 1 - Elementos do Sistema de Gestão Ambiental. Fonte: NBR ISO 14001:2004
De acordo com a Figura 1, retirada da NBR ISO 14001:2004, os elementos do SGA estão em
constante renovação, e formam um ciclo. Dentre todos os elementos, temos a definição da
Política Ambiental, logo após temos o Planejamento, a Implementação e Operação do
sistema, a Verificação, a Revisão pela Administração da empresa, e assim é sempre mantida a
Melhoria Contínua do processo.
Autores como Dias (2006), apontam que as organizações podem adotar dois tipos de postura
frente à implementação da GA: uma de caráter reativo e outra de caráter proativo. A GA
reativa é caracterizada por medidas corretivas, ou seja, busca a eliminação ou redução dos
impactos que já foram gerados.
Já no caráter proativo da Gestão Ambiental, a empresa incorpora a temática ambiental em seu
planejamento estratégico, ou seja, está diretamente relacionada à tomada de decisão por
métodos preventivos sobre os possíveis danos ambientais, atuando anteriormente para evitar
tais impactos, reestruturando seus processos produtivos e produtos.
Na gestão ambiental de processos, o elemento de fundamental importância para garantir bom
desempenho econômico, produtivo e ambiental, está na utilização de tecnologias ambientais
(SANCHES, 2000).
2.3 Aspectos e Impactos Ambientais
A identificação dos aspectos e impactos ambientais é de fundamental para o conhecimento
real do desempenho ambiental de uma organização e sua conseqüente avaliação (HENKELS,
2002).
De acordo com a NBR ISSO 14001 (2004), o impacto ambiental é qualquer modificação do
meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos
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ambientais da organização, e o aspecto ambiental é um elemento das atividades ou produtos
ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente.
Além disso, a norma ainda diz que a organização deve estabelecer e manter procedimento
para a identificação de aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços que
possam ser controlados por ela e pelos quais ela tem influência podendo mensurá-los
identificando quis tem impacto significativo ao meio ambiente. (HARRINGTON; KNIGHT,
2001)
3 Metodologia
A metodologia do trabalho consiste em todos os processos e etapas estabelecidas antes da
realização do trabalho, para alcançar os objetivos específicos.
O presente estudo de caso é uma pesquisa de caráter descritivo, já que apresenta as
características da empresa abordada, a Splash. Como também, é exploratório como forma de
compreender melhor o entendimento sobre o objeto de estudo e o contexto em que está
inserido, assim como a respeito do conceito e da importância da aplicação do Sistema de
Gestão Ambiental, buscou-se a realização de um levantamento teórico que auxiliasse com o
comprimento do objetivo geral do presente artigo. É ainda de caráter bibliográfico, uma vez
que é realizado utilizando bibliografias sobre o tema abordado, de autores conceituados na
área de gestão ambiental, como SEIFFERT (2007) e DIAS (2006).
Dessa forma, foi definido que para a implementação do SGA deveriam ser aplicados, para
efeito de avaliação, cinco fatores que podem verificar os avanços e as deficiências de uma
empresa em relação à Gestão Ambiental: Política ambiental; planejamento; implementação e
operação; verificação e ação corretiva; e análise crítica.
Conhecendo esses fatores e a partir de três visitas à empresa, aplicamos a conversação para
extrair do dono Paulo César Dantas e de sua esposa Ciene Dantas informações sobre a
empresa, sobre os métodos de controle de efluentes, sobre o processo de lavagem das peças e
também sobre as máquinas e produtos utilizados, além disso, observamos o local de trabalho
visando captar informações que não nos foram fornecidas. Além disso, tivemos conversas
informais, podemos bater fotos e obtivemos dados por meios eletrônicos que nos auxiliaram
na realização do artigo.
Foram utilizados métodos observacionais, buscando captar o que não era fornecido
verbalmente; verbalizações, procurando a obtenção de informações imprescindíveis.
Aplicamos um questionário com o proprietário da empresa, Paulo César, em que avaliamos
em 5 níveis – escala de 1 a 5 - os aspectos da empresa em relação ao SGA e fizemos uma
crítica ao resultado de nossa avaliação.
4 Aplicação do SGA em uma lavanderia
4.1 Caracterização da Empresa
A idéia da empresa surgiu com a esposa, Ciene, do atual dono, Paulo César Dantas, ex-
bancário, que visava atender ao público hoteleiro de Natal. Após pesquisas de mercado, e um
empréstimo nasceu a empresa SPLASH.
Assim com o passar do tempo a empresa começou a se desenvolver, e com a constante busca
dos donos por novos empreendimentos e tecnologias levou não só à proximidade com a
ANEL (Associação Nacional das Empresas de Lavanderia), como também ao cargo de
presidência da mesma ocupado atualmente por Paulo César.
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Com o crescimento da empresa, surgiu a necessidade de abrir novas lojas, chamadas de
Pontos de Captação de Serviço, onde só são recolhidas e entregues as roupas – atualmente
possui 6 lojas e um franquia - e apenas na Matriz, localizada em Ponta Negra, há o processo
da lavagem em si.
A empresa (Matriz) conta hoje com 34 funcionários, com uma média de escolaridade de 1º
Grau Completo, o que dificulta a conscientização sobre a questão ambiental.
O seu público-alvo são todos os indivíduos de ambos os sexos, que possuam estilo de vida
moderno e dinâmico, que priorizem a qualidade de vida, que valorizem a higiene pessoal e
que reconheçam a qualidade como fator fundamental nos serviços que contratam.
A missão da Splash é colaborar de forma significativa para a melhoria da Qualidade de Vida
de seus clientes, empregados e fornecedores, através da prestação de serviços de da aplicação
de higienização de acessórios pessoais, domésticos, comerciais e industriais utilizando todo
conhecimento acumulado ao longo dos anos.
A partir de entrevistas estruturadas com o dono Paulo César, podemos responder ao
questionário, avaliando a empresa em uma escala de 5 pontos. Assim obtemos os seguintes
resultados (Tabela 1):
Tabela 1 - Aplicação do Questionário na Splash
Através do questionário acima, percebe-se que a empresa está numa faixa de intermediária
para a que atende aos critérios. Dessa forma, a Splash possui certa conscientização ambiental,
em que esta se preocupa em analisar os aspectos e impactos que ela gera e assim adotar
algumas práticas para preservar o meio ambiente, e um grande exemplo é a empresa ter
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implantado um sistema de ETE (Estação de Tratamento de Efluentes), podendo reaproveitar a
grande quantidade de água que a mesma gasta diariamente – cerca de 15000 litros por dia.
4.2 Aspectos/Impactos Ambientais na Lavanderia
A empresa intervém no meio ambiente de algumas formas, a partir da realização de suas
atividades diárias, desde a lavagem até o transporte dos produtos, pessoas e resíduos, e
sabendo que Impacto Ambiental é todo o efeito gerado pela alteração e atividades realizadas
pelo homem no Meio Ambiente, pudemos montar a tabela a seguir (Figura 2):
Figura 2 - Análise dos Aspectos e Impactos Ambientais
Nele, são colocados na primeira coluna todos os aspectos e impactos encontrados na
lavanderia em estudo, desde a operação de lavagem das peças, até o transporte delas para os
pontos de captação. Para melhor quantificá-los, e mostrar o quanto eles são relevantes para o
ambiente, primeiramente fizemos uma classificação sobre a situação operacional, que pode
ser normal, associadas à rotina diária, anormal, quando são operações não rotineiras, ou de
emergência, que são situações não planejadas inerentes à atividade que possam causar um
impacto ambiental maior.
Vemos que no caso da lavanderia, apenas um aspecto foi considerado emergencial, que seria
o de vazamento de água, tanto das máquinas, quanto do ETE. E isto traria danos não só para a
empresa, mas para o ambiente, já que não temos tanta água no mundo, e um vazamento é um
desperdício absurdo.
Após isto, classificamos os aspectos em Grau 1, Grau 2 ou Grau 3 com relação a sua
probabilidade de ocorrência, severidade ou abrangência, sendo o primeiro o menor, e o último
o mais significativo. Percebemos assim que todos os aspectos tiveram Grau 1 em todos as
classificações, com exceção do uso e despejo de água, emissão de gases da lavagem a seco, e
do vazamento de água.
Depois classificamos os impactos quanto a abrangência, para que assim pudéssemos ver a
pontuação que eles receberiam de acordo com o impacto causado regionalmente, localmente
ou globalmente. Observando a tabela acima, vemos que o impacto que recebeu abrangência
média foi novamente o vazamento de água, e que ela torna-se regional com 45 pontos.
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Toda esta quantificação dos aspectos e impactos ambientais nos ajudam a perceber qual a
situação real da empresa, e nos auxilia na tomada de decisão e propostas de melhoria.
Realizando este processo, podemos ver quais as áreas da empresa que devem ser mais
analisados e gerenciados, que são assim a manutenção dos equipamentos e tubulações, para
não ocorrer nenhum vazamento, aproveitamento do solvente utilizado na lavagem a seco, e
controle do uso de água e energia, com a tentativa de constante redução.
4.3 Requisitos Legais
Apesar da grande conscientização da empresa sobre a questão ambiental, a mesma ainda não
possui nenhuma certificação, como a ISO 14001. Porém, a SPLASH tem o conhecimento de
que existe uma certificação voltada exclusivamente para o ramo das lavanderias, a qual é
certificada pela ANEL (Associação Nacional das Empresas de Lavanderia). Esta certificação
já existe apenas no estado de São Paulo, mas o proprietário da SPLASH diz ter interesse em
ser um dos pioneiros a trazer este selo para a capital norte rio-grandense.
Acerca das leis brasileiras e estaduais sobre a atuação de lavanderias, e o dano que causam
para o ambiente, podemos citar algumas delas:
Lei 9605 de 12 de fevereiro de 1998 do Ibama: os resíduos devem ter descarte específico feito
por empresas capacitadas e credenciadas para essa prática.
Art. 225 da Constituição Federal: direito ao meio ambiente.
Recursos Hídricos (Lei 9.433 de 08/01/1997): institui a Política Nacional de Recursos
Hídricos e cria o Sistema Nacional de Recursos Hídricos. Define a água como recurso natural
limitado, dotado de valor econômico, que pode ter usos múltiplos (consumo humano,
produção de energia, transporte, lançamento de esgotos).
Lei de Crimes Ambientais nº.(9605): pena de prisão para os administradores de empresas e
Responsáveis Técnicos que não observarem os padrões de cargas poluidoras.
Lei da Política Agrícola - número 8.171 de 17/01/1991: Coloca a proteção do meio ambiente
entre seus objetivos e como um de seus instrumentos. Define que o poder público deve
disciplinar e fiscalizar o uso racional do solo, da água, da fauna e da flora.
4.4 Controle Existente
4.4.1 Estação de Tratamento de Efluentes
Com a grande quantidade de água utilizada pela SPLASH todos os dias (cerca de 15000 L), o
proprietário da loja visando se adequar aos padrões da ANEL (Associação Nacional das
Empresas de Lavanderias do Brasil) e também à nova tendência mundial de controle e
redução dos gastos da água, implantou um sistema de tratamento da água que é utilizada em
seu estabelecimento.
De acordo com Fontes (2005), apesar do nível de sujidade da água ser leve, já que a SPLASH
é uma lavanderia direcionada ao cidadão comum e a alguns hotéis, ela não polui tanto quanto
outros tipos de lavanderia, mas mesmo assim, se não houvesse o tratamento da água utilizada,
os resíduos das roupas e a sujeira seriam acumulados nos bueiros da região, causando
problemas como: entupimento das vias de escape do esgoto, poluição do lençol freático,
poluição das calçadas e ruas, sobrecarga da lagoa de captação localizada logo em frente a loja
matriz entre outros. Sabendo disso, Paulo César pesquisou como poderia implantar uma
pequena estação de tratamento da água em seu estabelecimento, dessa forma, chegou a
conclusão que seria necessário a instalação de 5 tanques de tratamento e uma caixa coletora ,
sendo o funcionamento de cada um da seguinte forma:
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Primeiro Tanque: Com a chegada da água suja ao tanque, ela vai ser decantada, que a prática
consiste em separar partículas sólidas do líquido, assim, devido às características de difícil
decantação das partículas sólidas presentes no líquido, uma bomba de ar ajuda no processo,
fazendo com que as partículas sólidas sejam desprendidas e o líquido possa passar para o
próximo tanque.
Segundo Tanque: No caminho que a água faz entre o primeiro tanque e o segundo, os resíduos
retirados vão para a caixa de gordura e a água vai para o tanque em que acontece o
gradeamento, lá a água passa por uma tela que vai fazer uma filtração grosseira na água.
Terceiro Tanque: No terceiro tanque ocorre a aeração, que também pode ser chamada de
coagulação, processo em que a água recebe coagulantes para que os resíduos persistentes
possam se juntar e formar partículas maiores, capazes de serem filtradas a grosso modo. Um
dos coagulantes usados é o Policátion, que tem como objetivo neutralizar as cargas elétricas
superficiais e aumentar o tamanho do floco, além disso, ele é um coagulante orgânico e não
apresenta nenhum dano à saúde de quem vai usar a água após o processo, já que ele sai
facilmente com a sujeira para a caixa de gordura.
Quarto Tanque: Ocorre a Floculação e Sedimentação, sendo a floculação um processo de
agitação leve (para que os flocos de sujeira não se desfaçam) que catalisa a união da sujeira
em partículas maiores, quando esse processo termina, ocorre a sedimentação, que é a
decantação dos flocos, ao final da remoção dessa sujeira, polieletrólitos podem ser inseridos
para a remoção mais profunda e fazer o “acabamento” da água.
Quinto Tanque: É onde o processo está quase finalizado, e ocorre uma filtração, que é
responsável por remover as impurezas presentes na água, para isso, são usadas camadas de
pedregulho, areia e antracito para retirar a sujeira resistente, além disso, essa etapa conta com
uma desinfecção de segurança, que vai destruir microorganismos patogênicos ou não
presentes na água. A técnica usada é a cloração, que não representa nenhum dano à pele se o
cloro for utilizado na porcentagem correta para cada quantidade de água, caso contrário, o
cloro pode promover alergias e o ressecamento da pele.
Ao passar por todos os 5 tanques, a água é enviada para um poço absorvente, que vai estar
pronta para o uso, que no caso da SPLASH, é feita a primeira lavagem dos tapetes e tênis, e
também a lavagem da calçada e limpeza do chão, o restante é jogado fora.
Figura 3 - Tanques 1 e 2 do ETE Figura 4 - Tanques 3, 4 e 5 do ETE Figura 5 – Tanques 4 e 5 do ETE
4.4.2 Resíduos sólidos
Após todo o processo de limpeza da água, a sujeira que foi enviada a caixa de gordura é
recolhida e enviada para um crematório em Pernambuco, sendo o transporte desse material
feito pela própria empresa. Ao chegar em Pernambuco, o material é encaminhado para a
cremação, ao final do processo, os resíduos são vendidos para a produção de concreto e sabão.
4.4.3 Análise dos solventes
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Na lavagem a seco, a empresa utiliza dois tipos de solventes, sendo esses o Percloroetileno e o
Hidrocarboneto. Parte da lavagem a seco feita pela Splash é realizada na empresa Brasil
Clean, a qual já possui maquinário mais novo e desenvolvido.
Fazendo uma análise dos produtos, podemos perceber que, primeiramente, o hidrocarboneto é
um solvente à base de isoparafinas, totalmente ecológico, sem nenhuma restrição de uso. É
inodoro e não oferece nenhum malefício ao meio ambiente, nem ao funcionário que o
manipula.
Além disso, não é agressivo às roupas, cumprindo seu papel de limpeza sem danificar as
fibras e principalmente mantendo as cores dos tingimentos aplicados às peças. Por essas
razões é o solvente mais indicado para roupas finas. O hidrocarboneto é o único solvente
aprovado pelo Ministério da Saúde, e os que são mais solúveis em água são menos tóxicos.
Por outro lado, o Percloroetileno pode gerar alguns danos às pessoas que o manipulam como
ao ambiente. Deve salientar os perigos que o produto passa, por exemplo, esse é nocivo por
inalação, onde em altas exposições por inalação poderá causar efeitos anestésicos ao
funcionário, como perda de consciência chegando até ser fatal se a exposição for intensa.
Além disso, através do contato repetido ou prolongado ao produto na pele pode causar
avermelhamento, queimaduras e bolhas. Exposições repetidas a níveis bem acima do limite de
exposição profissional podem produzir efeitos adversos no fígado e nos rins.
Ainda, foi demonstrado que o Percloroetileno provoca carcinogênese em animais e é tóxico
para os organismos aquáticos, podendo causar efeitos nefastos em longo prazo no ambiente
aquático.
De acordo com International Agency for Research on Cancer (IARC) e com o NTP (National
Toxicology Program) o solvente provavelmente pode causar câncer. Para isso a ANVISA
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária), proibiu a instalação de novas máquinas que não
tenham sistema de absorção de gases capaz de esgotar o resíduo de percloroetileno do tambor
de lavagem, e para aquelas mais antigas de lavagem a seco, devem agora ser adaptadas,
acrescentando bandeja de recolhimento do produto, capaz de coletar todo o volume de
solvente armazenado nos tanques. De forma que, todas as máquinas devem ser
hermeticamente fechadas durante a operação, evitando a passagem do vapor.
Além disso, de acordo com a ANVISA, é obrigatório o rótulo do produto conter a
advertência: “O produto apresenta evidências de carcinogênese em animais” no painel
principal, com pelo menos 3 mm de altura, além da recomendação do uso de equipamentos de
proteção individual e coletiva (EPIs e EPCs).
A contaminação pode ocorrer quando a pessoa respira ar ou ingere água ou alimento atingido
pela substância, que escapa das máquinas de lavagem de roupa a seco na forma de gás. É
sabido que, o produto possui alta volatilidade e é essencialmente insolúvel em água. Assim,
para o ambiente, a substância degrada-se bastante rapidamente e não enfraquece a Camada de
Ozônio.
4.5 Propostas
Após uma análise a empresa, e seus aspectos e impactos ambientais, bem como os danos
gerados pelos solventes utilizados na lavagem das peças, selecionamos os principais e mais
críticos problemas encontrados na empresa para assim propor algumas soluções, de forma a
aumentar a idéia e práticas relacionadas à Gestão Ambiental.
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Apesar do controle dos efluentes existente na empresa, a SPLASH acredita que para atingir a
excelência em todos os níveis de seu serviço, ela ainda pode melhorar alguns aspectos da
Gestão Ambiental dentro da empresa, sendo assim, ela tem como principais metas: reduzir os
gastos de energia e encontrar uma forma de compensá-la; encontrar embalagens que sejam
equivalentes às usadas, mas de degradação mais rápida; conscientizar mais os funcionários e
clientes da importância e do cuidado com o meio ambiente; reduzir a emissão de gases
derivados do delivery; reduzir os impactos gerados devido aos solventes utilizados na
lavagem a seco; e realizar uma maior manutenção do ETE existente na empresa.
Podemos ver mais detalhadamente as metas e ações, como também o prazo e responsáveis
para solucionar e reduzir os aspectos e impactos que a empresa gera na Figura 6.
Figura 6 - Metas e ações
Com relação ao consumo de energia elétrica, como a empresa utiliza muito ferros elétricos,
percebe-se que a utilidade de ferros elétricos digitais com desligamento automático, seriam
bastante aplicáveis, uma vez que diminuirá o desperdício de energia, e além disso a diferença
de preço para um ferro comum é relativamente pequena comparada ao seu retorno. Da mesma
forma o sensor de presença, o qual custa uma faixa de R$50,00 reais, dependendo do modelo
do mesmo, e podendo gerar uma economia de R$ 6,30 por mês, assim, considerando este
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exemplo, o retorno seria em 10 meses de uso, e contribuindo para o consumo da energia
elétrica.
Além disso, devem-se mudar as embalagens usadas por aquelas sejam equivalentes a essas,
mas de degradação mais rápida, então uma sugestão é trocar suas sacolas plásticas de longa
duração por sacolas oxibiodegradáveis.
Com a realização da manutenção do ETE, fazendo a análise da água tratada, a troca dos filtros
e a limpeza dos tanques, poderá comprovar para os clientes da empresa sobre a qualidade da
água para assim poder reutilizá-la para a lavagem de alguns produtos na empresa. Em relação
ao delivery, e os gases poluentes emitidos pelos carros, poderá realizar uma logística melhor
sobre as rotas, utilizando combustíveis mais limpos como o etanol, o que diminuirá o
consumo do combustível bem como a poluição.
Um Sistema de Gestão Ambiental bem sucedido exigirá mudanças nas atitudes, nos padrões
de comportamento e na maneira de pensar por parte de todos os empregados. Para se obter
este compromisso com a gestão ambiental é necessário que: a) Os empregados tomem
consciência das questões ambientais que a empresa está enfrentando e de que forma suas
ações poderão influenciar o desempenho ambiental da empresa; b) Os gerentes estejam
conscientes da importância de um bom controle e de uma boa gestão ambiental; c) Os
gerentes e os empregados com responsabilidades ambientais tenham um conhecimento
técnico detalhado para assegurar o atendimento às normas e exigências comerciais e legais
(MOTTA, 2004).
5 Conclusões
De acordo com os dados colhidos e a experiência obtida nas visitas à lavanderia SPLASH,
pudemos perceber que a prática das lavanderias atuais tende cada vez mais a ser limpa, já que
o uso de água é substituído aos poucos pelo uso de produtos químicos biodegradáveis. Dessa
forma, observamos também que o interesse por essa redução, faz com que o tratamento da
água seja uma prática cada vez mais atrativa, já que os produtos químicos usados não são
caros e os materiais necessários são simples, como brita, areia, tanques e canos.
Ainda em relação ao tratamento da água, percebemos que a falta de informação e incentivo
faz com que as práticas realizadas na lavanderia não se espalhem pelo bairro e
conseqüentemente pela cidade, já que a SPLASH tem 6 pontos de captação de peças e a
matrriz, todos situados em bairros movimentados e de grande conhecimento da população.
Outro aspecto importante foi a percepção dos impactos ambientais, que não se restringem
apenas à energia utilizada e ao lixo jogado, mas também a poluição gerada pela evaporação
dos produtos químicos usados, pela emissão de CO2 pelos carros utilizados pela empresa e
pelos sacolas utilizadas nas embalagens, assim, sugerimos algumas medidas que podem
reduzir custos da empresa e contribuir para a redução dos impactos ambientais, como o uso de
sacolas oxibiodegradáveis, reduzir a quantidade de emissão de gases dos carros com
planejamento das rotas de entrega, instalação de sensores de movimento, melhora nos
treinamentos de uso dos aparelhos e do ambiente da SPLASH, entre outros.
Com essas observações e medidas, alcançamos o entendimento do quão importante é um SGA
para uma empresa e como pode ser simples e lucrativo sua aplicação. Além disso, houve a
motivação por parte dos donos Paulo e Ciene para que os clientes SPLASH possam alcançar
esse entendimento como nós alcançamos e como eles, que já sabiam grande parte da
importância, mas não tinham noção de como expandir e implantar essas práticas na SPLASH
para poder repassar para o bairro e seus consumidores.
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