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SIMULADO SEDF – PROFESSOR TEMPORÁRIO
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• Nas questões a seguir, marque, para cada uma, a única opção correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção da sua prova.
• Em seu caderno de prova, caso haja opção(ões) constituída(s) pela estrutura Situação hipotética:... seguida de Assertiva:..., os dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta.
• Eventuais espaços livres – identificados ou não pela expressão “Espaço livre” – que constarem deste caderno de prova pode-rão ser utilizados para rascunhos.
� Baseado no formato de prova� aplicado pela banca Cebraspe
CONHECIMENTOS BÁSICOS
GRAMÁTICA E TEXTO (LUCAS GONÇALVES)
1 Paraele,ofimdoanoerasempreumaépocadura,difí-cilde suportar.Sofriadaquele tipode tristezamórbidaqueacomete algumas pessoas nos festejos de Natal e deAno--Novo.Noseucasoexistiauma razãoóbviapara isso: aos
5 setentaanos,solteirão,semparentes,semamigos,nãotinhacomquemcelebrar,ninguémoconvidavaparafestaalguma.Ojeitoeratomarumporre,eeraoquefazia,masoresultadoeramelancólico:alémdasolidão,tinhadesuportararessaca.
� Nopassado,conviveramuito tempocomamãe.Filho10 único,sentia-seobrigadoacuidardavelhinhaquecedoenviu-
vara.Nãosetratavadetarefafácil:comoele,amãeeraumamulheramargurada.Contraasuavontade,tinhacasado,em31dedezembrode1914(oanoemquecomeçouaGrandeGuerra,comoelafaziaquestãodelembrar)comumhomem
15 dequemnãogostava,masquepaisefamiliaresachavamumbompartido.Resultadodessematrimônio:umfilhoelongosanosdesofrimentoefrustração.Ofilhotinhadeouvirsuasconstanteseressentidasqueixas.Coisaquesuportavaestoi-camente;nãodeixou,contudo,desentircertoalívioquando
20 deseufalecimento,em1984.Estealívioresultouemculpa,umaculpaqueretornavaacadaNatal.PorqueamãefaleceraexatamentenanoitedeNatal.Navéspera,nohospital,elalhefizeraumaconfissãosurpreendente:muitojovem,apaixonara--seporumprimo,queacabou se transformandonogrande
25 amordesuavida.Masafamíliadoprimomudara-se,eelanuncamais tiveranotíciasdele.Nunca receberaumacarta,umamensagem,nada.NemaomenosumcartãodeNatal.
� Nodia24pelamanhãeleencontrouumenvelopenacar-ta do correio.Como emgeral não recebia correspondência
30 alguma,foicomalgumaestranhezaqueabriuoenvelope. � Era um cartão deNatal, e tinha a falecidamãe como
destinatária. Um velhíssimo cartão, uma coisa muito anti-ga,amareladapelotempo.Deumlado,umdesenhodoPa-paiNoelsorrindoparaumamenina.Dooutro lado,adata:
35 23dedezembrode1914.Eumaúnicafrase:“Euteamo.” � Aassinaturaerailegível,maselesabiaquemeraoreme-
tente:oprimo,claro.Oprimoporquemamãeseapaixonara,e que, pormeio daquele cartão, quisera associar oNatal aumamensagemdeamor.Umanovavida, eraoqueestava
40 prometendo.Estamensagemeestapromessajamaistinhamchegadoaseudestino.Masdealgummodoorecadochegaraaele.Porquê?Quesecretodesígniohaveriaatrásdaquilo?
� Cartão na mão, aproximou-se da jane-la. Ali, parada sob o poste de iluminação, es-
45 tava uma mulher já madura, modestamente � vestida, umamulher ainda bonita.Uma desconhecida, cla-
ro,masoqueimportava?Seguramenteodestinoatrouxeraali, assim como trouxera o cartão deNatal.Num impulso,abriuaportadoapartamentoe,sempresegurandoocartão,
50 correuparafora.Tinhaumamensagemparaentregaràquela � mulher.Umamensagemquepoderia transformaravidade
ambos,equeera,porisso,umverdadeiropresentedeNatal.
SCLIAR, Moacyr. Mensagem de Natal. Porto Alegre: L&PM,
2018, p. 26-28.
Acercadasideiaseestruturaslinguísticasdotextoacima,julgueositensaseguir.
1 Otexto,predominantementenarrativo,apresentaahistóriadeNataldopersonagem.
2 No segundo parágrafo, há o predomínio de verbos no pre-téritomais-que-perfeito, que indica um acontecimento queocorreuantesdeoutraaçãopassada.
3 Aexpressão“umarazãoóbvia”(l.4)exercefunçãosintáticadecomplementodiretodaformaverbal“existia”(l.4).
4 Oacentograveindicativodecraseempregadonotrecho“Ti-nhaumamensagemparaentregaràquelamulher”(l.50-51)seriacorretamentemantidocasoessetrechotivessesidoes-critodaseguinteforma:Tinha uma mensagem para entre-gar à essa mulher.
5 Opronome “isso” (l. 4) remete a toda a ideia expressa noperíodoanterior.
6 Notrecho“tipodetristezamórbidaqueacometealgumaspes-soas”(l.2-3),opronome“que”éempregadocomopronomerelativoeiniciaumaoraçãosubordinadaadjetivarestritiva.
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7 Odeslocamentodapartícula“se”,em“sentia-se”(l.10),paraantesdoverbo–escrevendo-sese sentia–prejudicariaacor-reçãogramaticaldotexto.
8 Apartícula“se”éempregada,notrecho“Nãosetratavadetarefafácil”(l.11),comoíndicedeindeterminaçãodosujei-to,oqueconferemaiorformalidadeaotexto.
9 Nãoacarretariaprejuízoparaacorreçãogramaticaldotextoainserçãodevírgulaimediatamenteantesdaformaverbal“ti-nhamchegado”(l.40-41),tendoosinaldepontuação,nessecaso,afunçãoderealçaroadvérbio“jamais”(l.40).
10 Aspalavras“matrimônio”e“único”sãoacentuadasdeacor-docomamesmaregradeacentuaçãográfica.
REDAÇÃO OFICIAL (LUCAS GONÇALVES)
Considerandoosaspectosestruturaiselinguísticosdascorrespon-dênciasoficiaisprevistosnoManual de Redação da Presidência da República (MRPR),julgueositensqueseseguem.
11 Vistoquesetratadeautoridadesdopoderpúblico,opronomedetratamentoadequadoparasereferiraMinistrosdeEstadoeaGovernadoresdeveserVossaExcelência.
12 Odocumentoconhecidocomoexposiçãodemotivostemduasformasbásicasdeestrutura,deacordocomsuafinalidade.
13 Porsersuscetívelafalsificações,ocorreioeletrônico(e-mail)não temvalordocumental nosórgãosdoPoderExecutivo,sendousadoapenasnascomunicaçõesdecaráterparticularentreservidores.
LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL (MARCO SOARES)
14 ALeiOrgânicadoDFéaprovadapelaCâmaraFederal,peloquórumdedoisterços.
15 DentreosvaloresfundamentaisdoDistritoFederal,temosopluralismopolítico,queseconstituinadiversidadedeparti-dospolíticos.
16 Oprincípiobasilardasupremaciadointeressepúblicosobreo particular não está previsto expressamente na Lei Orgâ-nicadoDF.
DIREITO ADMINISTRATIVO (RODRIGO CARDOSO)
17 Determinadoagentepúblicopraticaatoilegalounãorealizaatoqueestavaobrigadoapraticarporforçadelei.Assertiva:nessecaso,Nessecaso,oprincípiodaAdminis-traçãoPúblicaqueeleestáviolandoéodaimpessoalidade.
Considerandoateoriageraldosatosadministrativos,julgueoitem.
18 Atributosdosatosadministrativossãoascaracterísticasquepermitemafirmarqueelessesubmetemaumregimejurídi-coqueos distinguedo regime jurídicodos atos praticadospelosparticulares.Dentreeles,constaoda imperatividade,segundooqual,tãologopraticados,osatosadministrativospodemserimediatamenteexecutadossemintervençãopréviadoPoderJudiciário;
Emrelaçãoaospoderesadministrativos,julgueoitem.
19 Opoder regulamentar concretiza-sepela ediçãodedecretodecompetênciadoschefesdoPoderExecutivo.NostermosdaConstituição Federal, quando o decreto regulamentadorexpedidopeloExecutivoéexorbitante,caberáasuasuspen-sãopeloSenadoFederal.Essecontroleéclassificadocomoexternoeparlamentar.
BASES LEGAIS E TEMAS DA EDUCAÇÃO NACIONAL E DISTRITAL
(FABIANA LAGAR/LEANDRO GABRIEL)
20 Aeducaçãobásicaobrigatóriaabrangeeducaçãoinfantil,en-sinofundamentaleensinomédio.
21 Éincumbênciadosestabelecimentosdeensino notificaraoConselho Tutelar do Município a relação dos alunos queapresentemquantidadedefaltasacimadecinquentaporcen-todopercentualpermitidoemlei.
22 Éasseguradoatendimentoeducacional,duranteoperíododeinternação,aoalunodaeducaçãobásicainternadoapóstrin-tadiasdeinternação,quepodeseremregimehospitalaroudomiciliar.
23 O estudo sobre os símbolos nacionais será incluído comotematransversalnoscurrículosdoensinofundamental.
24 PluralidadeculturalemeioambientesãotemastransversaisprevistosnaLDBparaseremtrabalhadosnaeducaçãobásica.
25 Aofertadaeducaçãoespecialteminícioapartirdapré-escola.
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Com relação à gestão democrática e suas implicações no pro-cesso educativo, julgue C (Certo) ou E (Errado) as afirmativassubsequentes.
26 Ossistemasdeensinodefinirãoasnormasdagestãodemocrá-ticadoensinopúblicoeprivadonaeducaçãobásica,deacordocomassuaspeculiaridadeseconformeosseguintesprincípios:participaçãodosprofissionaisdaeducaçãonaelaboraçãodoprojetopedagógicodaescola;participaçãodascomunidadesescolarelocalemconselhosescolaresouequivalentes.
27 Asinstituiçõespúblicasdeeducaçãosuperiorobedecerãoaoprincípiodagestãodemocrática,asseguradaaexistênciadeórgãoscolegiadosdeliberativos,dequeparticiparãoosseg-mentosdacomunidadeinstitucional,localeregional.
28 AsdiscussõesqueenvolvemaproblemáticadaGestãoDe-mocráticadaescolapúblicaremontamaoiníciodadécadade1980,sendoestainstituídalegalmenteapartirdesuaimple-mentaçãonaConstituiçãoFederalde1988.
29 Aescola,vistacomoumaorganizaçãosocial,culturalehu-mana, requerquecadasujeitoenvolvido tenhao seupapeldefinidoemumprocessodeparticipaçãocoletiva.Portanto,a efetivação daGestãoDemocrática passa pelas condiçõesmateriais e imateriais que as instituições promovem paraassegurarsuarealização,enãosomentepelaprevisãodesseprincípionalegislação.
30 Umagestãodemocrático-participativabaseia-senaresponsabili-dadecoletiva,ausênciadedireçãocentralizadaeacentuaçãodaparticipaçãodiretaeigualdetodososmembrosdainstituição.
CONHECIMENTOS COMPLEMENTARES
TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS
(ANDREIA SOUSA/ WILLIAM DORNELA/FABIANA LAGAR)
Julgueoitemaseguir,noqueserefereaoplanejamentoescolar
31 Planejarnãosignificaestabelecerumroteiroqueantecipato-dasasaçõeseimpedeoimprovisoquandonecessáriodiantedoinusitado.
Quantoaoplanejamentoeàorganizaçãodotrabalhopedagógico,julgueoitemsubsecutivo.
32 No processo de planejamento e organização do trabalhopedagógico, o professor deve planejar, facilitar e avaliar aaprendizagemdosalunostendocomopontodepartidaoPro-jetoPolítico-Pedagógicoearealidadedevidadoseducandos.
Julgueositensaseguir,noqueserefereaoplanejamentoescolar:planosdaescola,doensinoedaaula.
33 Oplanejamentodeensinoorganizaaçõesreferentesaotraba-lhonasaladeaula.Eleéorganizadoparaumperíodoespecí-ficoquepodesersemanaloubimestral.
34 Umplanodeaulaéuminstrumentodetrabalhodoprofessor.Nele,odocenteespecificaoqueserárealizadodentrodasala,buscando,comisso,aprimorarasuapráticapedagógica,bemcomomelhoraroaprendizadodosalunos.
35 Oplanodaescolatrata-sedoquechamamosdeProjetoPolí-tico-Pedagógico(PPP)ouProjetoEducativo.
Julgueositensaseguir,noqueserefereaosníveisdeplanejamento.
36 Oplanejamentoestratégicoatuacomoumpontoinicialparatodasasaçõesqueumaempresairárealizarparaalcançaroseufuturodesejado.
37 Noníveldeplanejamentooperacional,ocorreodelineamentodasatividadesparaexecuçãodoquefoiplanejadonosoutrosníveis.
38 Doplanejamentotáticosaemasaçõesemetastraçadaspeloníveltáticoparaatingirosobjetivosdasdecisõesestratégicas.
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Acercadoplanejamentoparticipativo,julgueositenssubsequentes.
39 Oplanejamentoparticipativonãopossuiumcarátermeramen-te técnicoe instrumental.Eleenvolve,nasuaconstrução,asuperaçãodeconflitoseduasdimensõesfundamentais:otra-balhocoletivoeocompromissocomatransformaçãosocial.
40 Noplanejamentoparticipativo,asdecisõessãodescentralizadas.Éummodeloadministrativoemqueacoletividadeinfluenciaatomadadedecisões.Dessaforma,aescolapropõequetodaaco-munidadeescolarparticipedasdecisõesdainstituiçãodeensino.
Julgueositensaseguir,noqueserefereàstendênciaspedagógicasnapráticaescolar.
41 Otermoliberaltemosentidode“avançado”,“democrático”,“aberto”,comocostumaserusado.Adoutrinaliberalapare-ceucomojustificativadosistemacapitalista,aodefenderaparticipaçãoativadoindivíduonasociedade.
42 Naescolarenovadaprogressivista,a ideiade“aprender fa-zendo”estásemprepresente.Valorizam-seastentativasex-perimentais,apesquisa,adescoberta,oestudodomeionatu-ralesocial,eométododesoluçãodeproblemas.
43 Naescolalibertadora, os conteúdosdeensinosãodenomina-dos“temasgeradores”esãoextraídosdaproblematizaçãodapráticadevidadoseducandos.
44 Natendênciacrítico-socialdosconteúdos,aescolaservecomolocaldeapropriaçãodosabereéomelhorserviçoqueseprestaaosinteressespopulares,jáqueaprópriaescolapodecontri-buirparaeliminaraseletividadesocialetorná-lademocrática.
45 Énavivênciagrupal,naformadeautogestão,que,natendên-cia tradicional,osalunosbuscarãoencontrar asbasesmaissatisfatóriasdesuaprópria“instituição”,graçasàsuaprópriainiciativaesemqualquerformadepoder.
A respeito da didática e prática histórico-cultural, julgue ositensaseguir:
46 Apartirdadidáticamoderna, épossível compreenderqueafunçãodaescolanaTeoriaHistórico-Culturaléadegarantiraossujeitosoacessoaoconhecimentohistoricamenteacumula-do,sendoessaumacondiçãoparaodesenvolvimentohumano.
47 Adidáticaéumaáreaessencialdoconhecimentoqueiráuti-lizaroselementosdocotidianoescolaredasquestõespolíti-caseessencialmenteadministrativasparaatualizarapráticadocenteepoderácontinuarsendoumapêndicedeorientaçõesmecânicasetecnológicas.
48 SegundoLibâneo, a didática é umadisciplina fundamentalqueestudaosobjetivos,osconteúdos,osmeioseascondi-çõesdoprocessodeensinotendoemvistafinalidadeseduca-cionaisquesãosempresociais.Sendoassim,opapeldadi-dáticaédesenvolverométododeensinocomosendoatarefamaisimportantedoplanejamento.
49 Umadasfunçõesdadidáticaétraduzirosobjetivossociaisepolíticosemavaliaçõesparaclassificaroaluno.
50 Adidáticaéumdosramosdapedagogiaquetemcomoob-jetodeestudooprocessodeensinoetrabalhodoprofessorenquantomediadordasbasesteórico-científicasdaeducaçãoescolaredapráticadocente.
51 Pelascaracterísticasdosestudantes,éproibidaaadoçãodaeducaçãoadistâncianaeducaçãoespecial.
52 NaEAD,asúnicasatividadespresenciaissãoasavaliações.
53 AsatividadespresenciaisnaEADpodemser realizadasnasededainstituiçãodeensino,empolosdeeducaçãoadistân-ciaouemambienteprofissional.
54 Afimdesemodernizar,nahistóriadaEAD,cadanovatecno-logiadescartaasanteriores.
55 No projeto político-pedagógico, a dimensão pedagógica sesobrepõeàpolítica.
56 DeacordocomVeiga(2008),aconstruçãodoPPPémarcadaportrêsatosdistintoseinterdependentes:atosituacional,atoconceitualeatooperacional.
57 Agestãodemocráticaéomodelodegestãodiretamenterela-cionadoaoPPPnaperspectivaestratégico-empresarial.
58 OPPPbuscainstaurarumaformadeorganizaçãodotrabalhopedagógico que elimine os conflitos e instaure relações detrabalhocaracterizadaspelacompetição,visandoàmelhoriadotrabalhopedagógico.
59 UmdosprincípiosdoPPPéaigualdadedecondiçõesparaoacessoeapermanêncianaescola,queestárestritoàexpansãoquantitativadevagas.
60 Entreoutros,oPPPpodereceberasseguintesdenominações:propostapedagógica,projetopedagógico,projetoeducativoeplanodaescola.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
FUNDAMENTOS E BASES LEGAIS DA EDUCAÇÃO
(ANDREIA SOUSA)
Considerandoarelaçãoentreeducaçãoesociedadeeascontribui-çõesdasociologia,dafilosofiaedapsicologiaparaaeducação,julgueositensaseguir.
61 ConformeGadotti, umadascríticasde Ivan Illichédirigi-daaoqueelechamadeinstituiçõesdobem-estarsocial,eaescola fazpartedesseblocode instituições,comseu“esti-loindustrial”daelaboraçãodeumprodutoqueéposterior-mente“etiquetado”comoeducação,sendovendidoparato-dososlados.
62 AFilosofiaéumcorpodeconhecimento,constituídoapar-tir deumesforçoqueo serhumanovem fazendodecom-preenderoseumundoedar-lheumsentido,umsignificadocompreensivo.
63 Aeducaçãodentrodeumasociedadenãosemanifestacomoumfimemsimesma,massimcomouminstrumentodema-nutençãooutransformaçãosocial.
64 A tendência redentora concebe a sociedade como um con-junto de seres humanos que vivem de forma conflituosa esobrevivemnumtodoorgânicoeharmonioso,comdesviosdegruposeindivíduosqueficamàmargemdessetodo.
65 Ainterpretaçãodaeducaçãocomoreprodutoradasociedadeimplicaentendê-lacomoumelementodaprópriasociedade,determinadaporseuscondicionanteseconômicos, sociaisepolíticos. Portanto, a serviço dessamesma sociedade e deseuscondicionantes,Althusseréumdeseusrepresentantes.
66 A educação transformadora compreende a educação comomediaçãodeumprojetosocial.
67 PauloFreire,aoproporumapráticadesaladeaulaquepu-dessedesenvolveracriticidadedosalunos,concordavacomoensinooferecidonaépoca,queelequalificoucomoeduca-çãobancária.
CURRÍCULO E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO
(CARLINHOS COSTA)
AsDiretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) são normas obri-gatórias para a Educação Básica que orientam o planejamentocurricular das escolas e dos sistemasde ensino. Julgueos itenssubsequentes.
68 A instituição daEducação de Jovens eAdultos (EJA) temsidoconsideradacomoinstânciaemqueoBrasilprocurasal-darumadívidasocialquetemparacomocidadãoquenãoestudounaidadeprópria.
69 Aeducaçãobásicadestina-seaosquesesituamnafaixaetá-riasuperioràconsideradaprópria,noníveldeconclusãodoEnsinoFundamentaledoEnsinoMédio,17e15anos,res-pectivamente.
70 Acarênciaescolardeadultose jovensqueultrapassaramaidadeprópria temgrausvariáveis,desdea total faltadeal-fabetização, passando pelo analfabetismo funcional, até aincompletaescolarizaçãonasetapasdoEnsinoFundamentaledoMédio.
71 AEducaçãoespecialdeveasseguraradignidadehumanaeaobservânciadodireitodecadaestudantederealizarseuspro-jetoseestudo,detrabalhoedeinserçãonavidasocial,comautonomiaeindependência.
72 Osórgãosnormativosdossistemasdeensinoestabelecerãocritériosdecaracterizaçãodasinstituiçõesprivadassemfinslucrativos,especializadasecomatuaçãoexclusivaemEdu-caçãoEspecial,parafinsdeapoiotécnicoefinanceiropelopoderpúblico.
73 OacessoaoEnsinoFundamentalaos6 (seis)anospermiteque todasascriançasbrasileiraspossamusufruirdodireitoàeducação,beneficiando-sedeumambienteeducativomaisvoltadoàalfabetizaçãoeao letramento,àaquisiçãodeco-nhecimentosdeoutrasáreaseaodesenvolvimentodediver-sasformasdeexpressão,ambienteaquejáestavamexpostasascriançasdossegmentosderendasmédiaealtaequepodeaumentaraprobabilidadedeseusucessonoprocessodees-colarização.
74 Paraevitarqueascriançasde6(seis)anossetornemrefénsprematurosdaculturadarepetênciaequenãosejaindevida-menteinterrompidaacontinuidadedosprocessoseducativoslevandoàbaixaautoestimadoalunoe,sobretudo,paraasse-guraratodasascriançasumaeducaçãodequalidade,reco-menda-seenfaticamentequeossistemasdeensinoadotem,
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nas suas redes de escolas, a organização em ciclo dos trêsprimeirosanosdoEnsinoFundamental,abrangendocriançasde6(seis),7(sete)e8(oito)anosdeidadeeinstituindoumblocodestinadoàalfabetização.
75 Na passagem da pré-escola para os anos iniciais, especialatençãoserádadapelossistemasdeensinoaoplanejamentodaofertaeducativadosalunostransferidosdasredesmunici-paisparaasestaduais.
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
(WILLIAM DORNELA/ LEANDRO GABRIEL/FERNANDA BORGES)
Comrelaçãoaoprocessoensinoaprendizagemearelaçãoentreteoriaeprática,julgueositensabaixo:
76 Ateoriaéaformacomooconhecimentoseapresenta,arti-culando-sesistematicamenteemgrauseespecificidades;jáapráticaéformuladaporaçõesconcretasquenãopodemsermodificadas.Ambas são distintas e dissociáveis dentro doprocessodeensinoeaprendizagem.
77 A teoria e a práticapedagógica estão estreitamente ligadascomoobjetivodeconduziroeducandoaoensinoetaispráti-casestãopresentesapenasnosespaçoseducacionais.
78 Ateoriaeapráticasãocomponentesindissociáveisnacons-tituiçãodoprocessodeformaçãodoprofessore,quandosemantémarelaçãoentreambas,esseprocessodeaprendiza-gemsetornacomplementar.
Tendooprocessodeensinoeaprendizagemcomobase,julgueositensconsecutivos:
79 Paraoaluno,quantomaispróximodesuarealidade,maiorinteresseeleteránoaprendizado.Issofortificaoprocessodeensinoeaprendizagem,possibilitandooalcancedeobjetivosespecíficospreviamentedefinidos.
80 Oprocessoéaaçãoformativaegradualparasechegaratéa aprendizagem; já o ensino é o recebimento ativo de in-formaçõese a aprendizageméoatodecompartilharo co-nhecimento.
81 O processo de ensino e aprendizagem, para ser adequada-mentecompreendido,precisaseranalisadodetalmodoquearticuleconsistentementeasdimensõeshumanas,técnicasepolítico-sociais,poisesteéumprocessoqueestásemprepre-sente,deformadiretaouindireta,norelacionamentohumano.
82 Oprocessoensino-aprendizagemsurgeapartirdacombina-çãodeobjetivos,conteúdosemétodos,eaformadeorgani-zaçãodeensinotemporfinalidadeaassimilaçãopassiva,porpartedosalunos,deconhecimentos,habilidades,hábitoseodesenvolvimentodesuascapacidadescognoscitivas.
83 Aunidadeentreensinoeaprendizageméumarelaçãounila-teralemqueoprofessortemopapeldedirigenteeoaluno,deaprendiz;emqueoensinotematarefadeasseguraraas-similaçãoativadeconhecimentoseoperaçõesmentais;eemqueaaprendizagemtemopapeldeasseguraradifusãoeodomíniodosconhecimentos.
84 Noprocessodeensinoeaprendizagem,aaçãodeeducaréumprocessodeinteraçãoemqueoeducadoreoeducandoaprendemmutuamente,oensinoeaaprendizagemsãoaçõesinterligadas.
Sobreoplanejamentode ensinoe seus elementos constitutivos,julgueasassertivasabaixo.
85 Oplanodeensinoéumdosresultadosdoplanejamentodo-cente.Agregaelementos,comoconteúdos,objetivos,meto-dologiaeavaliação.
86 A avaliação diagnóstica, na prática, divide-se em trêsmo-mentos,quesão:asondagem,oacompanhamentoeareali-mentaçãodaaprendizagem.
87 Asondageméomomentode“apreciarosresultados,corri-gindofalhas,esclarecendodúvidas,estimulando-osaconti-nuaremtrabalhandoatéquesealcanceresultadospositivos”,identificaroperfildoeducando,noqualserãosituadasapti-dõesiniciaisenecessidades,everificarpré-requisitos.
88 OusodasTIC(tecnologiasde informaçãoecomunicação)garanteumensinoaltamentequalificadoeadequadoàcon-temporaneidade,emsetratandodeumasociedadedainfor-maçãoedoconhecimento.
89 Métododeensinoéoconjuntodemomentosetécnicaslogi-camentecoordenados,tendoemvistadirigiraaprendizagemdoeducandoparadeterminadosobjetivos.Ométodoéquedásentidodeunidadeatodasasetapasdoensinoedaaprendiza-gem,quantoàapresentaçãoeàelaboraçãodamatéria.
90 Técnicadeensinocompreendeoconjuntoderecursos,issoé,demeiosmateriaisutilizadosnapráticadocente,comoaulasexpositivas,aulaspráticas,estudodecaso,dinâmicadegru-po,pesquisas,palestras,conferências,simpósios,seminárioserecursosaudiovisuais,dentreoutros,sendoatécnica,por-tanto,maisamplaqueométodo.
SIMULADO SEDF – PROFESSOR TEMPORÁRIO
91 O número de ferramentas tecnológicas disponíveis requercuidadoquantoaváriosaspectosnahoradeescolherqualde-lasseráempregada.Alémdaclarezadosobjetivosaseremal-cançadosedosconteúdosaseremdesenvolvidos,doconhe-cimentodascaracterísticasdosestudantesedaslimitaçõesdopróprioprofessor,torna-senecessárioconhecerasmúltiplasferramentas disponíveis, os possíveis efeitos em relação àaprendizagem,asuaaplicabilidadenocontextodedetermi-nadadisciplina,assuaslimitaçõesemuitosoutrosfatores.
92 Planejamentocurricularéoplanejamentogeraldasativida-desdeumaunidadeescolar.Nelesãoexpressososobjetivosaseremalcançadoseaprevisãodeaçõesadministrativasepedagógicasaseremexecutadaspelaequipeescolar.Normal-mente,talplanejamentoestáexpressonoProjetoPolítico-Pe-dagógico(PPP)daescola.
93 Oprocessodeensinopodeservistocomoumconjuntodeta-refasqueenvolvemoprofessoreosalunos,visandoàassimi-laçãoativadosconhecimentos,juntocomodesenvolvimentodehabilidadesecompetências.
94 Paraoensinotornar-seeficaz,nãoénecessárioqueosinte-resses dos alunos e professores se coincidam, desde que oalunocompreendaoprocesso.
95 O trabalho docente deve estar voltado para amediação deuma relação cognoscitiva entre educandos e o conteúdodeensino.
96 Para uma aprendizagem significativa, é muito importantequeoprofessor saiba separaroaspectomaterialdo formaldoensino.
97 Capacidades cognoscitivas são as potênciasmentais dispo-níveisnosalunos,quesãoativadase trabalhadasduranteoprocessodeensino,fazendo,assim,umaparceriacomosco-nhecimentosquesãoadquiridos.
98 Aprendizagemescolaracontececomodesenvolvimentodeas-similaçãodeconhecimentoscomaçõesfísicasementaisquesãoorganizadoseorientadosdentrodoprocessodeensino.
99 Noprocessodeensino,temososobjetivos,osconteúdoseosmétodos.O desenvolvimento desses aspectos está ligado àatividadementaldosalunos.
100 Dentrodasconcepçõesdaaprendizagem,nointeracionismooindivíduoaprendeemdecorrênciadosfatoresbiológicos.Deacordocomessa abordagem,o ambiente exercerápou-caounenhumainfluênciasobreoseudesenvolvimento.Ascaracterísticas intelectivas e comportamentais têm poucaschancesdesemodificarem,oalunoétratadocomoúnicores-ponsávelporseusucessooufracassoescolar.
SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICOSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL
PROFESSOR TEMPORÁRIO
GABARITO
Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20Gabarito C C E E C C C C E E C C E E E C C E E E
Item 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40Gabarito E E C E E E C C C E C C E C C C C E C C
Item 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60Gabarito E C C C E C E E E C E E C E E C E E E C
Item 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80Gabarito C C C E C C E C E C C C C C E E E C C E
Item 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100Gabarito C E E C C C E E C E C E C E C E C C C E
SIMULADO SEDF – PROFESSOR TEMPORÁRIO
CONHECIMENTOS BÁSICOS
GRAMÁTICA E TEXTO (LUCAS GONÇALVES)
1 Paraele,ofimdoanoerasempreumaépocadura,difí-cildesuportar.Sofriadaquele tipode tristezamórbidaqueacomete algumas pessoas nos festejos deNatal e deAno--Novo.Noseucasoexistiaumarazãoóbviapara isso:aos
5 setentaanos,solteirão,semparentes,semamigos,nãotinhacomquemcelebrar,ninguémoconvidavaparafestaalguma.Ojeitoeratomarumporre,eeraoquefazia,masoresultadoeramelancólico:alémdasolidão,tinhadesuportararessaca.
� Nopassado,conviveramuitotempocomamãe.Filho10 único,sentia-seobrigadoacuidardavelhinhaquecedoenviu-
vara.Nãosetratavadetarefafácil:comoele,amãeeraumamulheramargurada.Contraasuavontade,tinhacasado,em31dedezembrode1914(oanoemquecomeçouaGrandeGuerra,comoelafaziaquestãodelembrar)comumhomem
15 dequemnãogostava,masquepaisefamiliaresachavamumbompartido.Resultadodessematrimônio:umfilhoelongosanosdesofrimentoefrustração.Ofilhotinhadeouvirsuasconstanteseressentidasqueixas.Coisaquesuportavaestoi-camente;nãodeixou,contudo,desentircertoalívioquando
20 deseufalecimento,em1984.Estealívioresultouemculpa,umaculpaqueretornavaacadaNatal.Porqueamãefaleceraexatamente na noite deNatal.Navéspera, no hospital, elalhefizeraumaconfissãosurpreendente:muitojovem,apaixo-nara-seporumprimo,queacabousetransformandonogrande
25 amordesuavida.Masafamíliadoprimomudara-se,eelanuncamais tiveranotíciasdele.Nuncareceberaumacarta,umamensagem,nada.NemaomenosumcartãodeNatal.
� No dia 24 pelamanhã ele encontrou um envelope nacartadocorreio.Comoemgeralnãorecebiacorrespondência
30 alguma,foicomalgumaestranhezaqueabriuoenvelope. � Era um cartão deNatal, e tinha a falecidamãe como
destinatária. Um velhíssimo cartão, uma coisa muito anti-ga,amareladapelotempo.Deumlado,umdesenhodoPa-paiNoelsorrindoparaumamenina.Dooutro lado,adata:
35 23dedezembrode1914.Eumaúnicafrase:“Euteamo.” � Aassinaturaerailegível,maselesabiaquemeraoreme-
tente:oprimo,claro.Oprimoporquemamãeseapaixonara,e que, pormeio daquele cartão, quisera associar oNatal aumamensagemdeamor.Umanovavida,eraoqueestava
40 prometendo.Estamensagemeestapromessajamaistinhamchegadoaseudestino.Masdealgummodoorecadochegaraaele.Porquê?Quesecretodesígniohaveriaatrásdaquilo?
� Cartão na mão, aproximou-se da jane-la. Ali, parada sob o poste de iluminação, es-
45 tava uma mulher já madura, modestamente � vestida, umamulher ainda bonita.Umadesconhecida, cla-
ro,masoqueimportava?Seguramenteodestinoatrouxera
ali, assim como trouxera o cartão deNatal.Num impulso,abriuaportadoapartamentoe,sempresegurandoocartão,
50 correuparafora.Tinhaumamensagemparaentregaràquela � mulher.Umamensagemquepoderia transformaravidade
ambos,equeera,porisso,umverdadeiropresentedeNatal.
SCLIAR, Moacyr. Mensagem de Natal. Porto Alegre: L&PM,
2018, p. 26-28.
Acercadasideiaseestruturaslinguísticasdotextoacima,julgueositensaseguir.
1 O texto, predominantemente narrativo, apresenta a históriadeNataldopersonagem.
Certo.Observequeaintençãodoautoréadecontarumahistóriaso-breopersonagem.Porisso,oitemestácorreto.
2 No segundoparágrafo, há o predomínio de verbos nopre-téritomais-que-perfeito, que indica um acontecimento queocorreuantesdeoutraaçãopassada.
Certo.Logonaprimeiralinhadosegundoparágrafo,identificamosaseguinteconstrução:“Nopassado,conviveramuitotempocomamãe”.Overbo “convivera” está nopretéritomais-que-per-feito, assimcomovários outros verbosdomesmoparágrafo.Note-sequeessesverbosterminamem–ra.Lembre-sedequeessetempoéusadoparaindicarumaaçãoqueocorreuantesdeoutraaçãopassada.Porisso,oitemestácorreto.
3 Aexpressão“umarazãoóbvia”(l.4)exercefunçãosintáticadecomplementodiretodaformaverbal“existia”(l.4).
Errado.Nafrase“existiaumarazãoóbvia”,aexpressão“umarazãoób-via”exerceafunçãosintáticadesujeitodaformaverbal“exis-tia”.Ouseja,aquestãoestáincorreta.
4 Oacentograveindicativodecraseempregadonotrecho“Ti-nhaumamensagemparaentregaràquelamulher”(l.50-51)seriacorretamentemantidocasoessetrechotivessesidoes-critodaseguinteforma:Tinha uma mensagem para entre-gar à essa mulher.
Errado.Diante dos pronomes demonstrativos “esse, essa, isso, este,esta,isto”,oempregodosinalindicativodecraseéproibido.Porisso,oitemestáerrado.
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5 Opronome “isso” (l. 4) remete a toda a ideia expressa noperíodoanterior.
Certo.Opronomedemonstrativo“isso”exerceumafunçãoanafórica,ouseja,fazreferênciaaumaideiaanteriornocontexto.Nestasituação,fazalusãoaofatodequeopersonagemsofriadeumtipodetristezamórbida.Logo,oitemestácorreto.
6 Notrecho“tipodetristezamórbidaqueacometealgumaspes-soas”(l.2-3),opronome“que”éempregadocomopronomerelativoeiniciaumaoraçãosubordinadaadjetivarestritiva.
Certo.Notrecho“tipodetristezamórbidaqueacometealgumaspes-soas”,note-sequeépossívelsubstituirovocábulo“que”poro qual,oqueindicaqueháumpronomerelativo.Sabemosqueopronomerelativointroduzumaoraçãosubordinadaadjetiva.Comonãohávírgulasnotexto,entendemosquesetratadeumaoraçãodenaturezarestritiva.
7 Odeslocamentodapartícula“se”,em“sentia-se”(l.10),paraantesdoverbo–escrevendo-sese sentia–prejudicariaacor-reçãogramaticaldotexto.
Certo.Aosedeslocaropronome“se”paraantesdoverbo“sentir”,haverá,de fato,umprejuízoparaacorreçãogramatical,hajavista que o pronome oblíquo átono não poderá iniciar frase.Dessaforma,oitemestácerto.
8 Apartícula“se”éempregada,notrecho“Nãosetratavadetarefafácil”(l.11),comoíndicedeindeterminaçãodosujei-to,oqueconferemaiorformalidadeaotexto.
Certo.Notrecho“Nãose tratavade tarefafácil”,observamosqueaformaverbal“tratava”étransitivaindireta,ouseja,quemtrata,tratadealgo;e,aose inserirovocábulo“se” juntoaoverbotransitivo indireto, o “se” desempenhará funçãode índice deindeterminaçãodosujeito.Portanto,aquestãoestácorreta.Observação: entre alguns gramáticos, há uma tendência deafirmarqueoverbotratar-seépronominaleimpessoal.Paraefeitodeprova,entendemosqueovocábulo“se”desempenhafunçãodeíndicedeindeterminaçãodosujeito.
DICA IMPORTANTE1 – ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO:co-nhecido tambémcomopronome impessoalizador, símbolodeindeterminação do sujeito, ou ainda como pronome indeter-minadordosujeito,sempreaparece juntoaoverbo intransiti-vo, transitivo indiretooude ligação.Pode até aparecer juntoaoverbotransitivodireto,contantoqueoobjetodiretovenhapreposicionado.Comoopróprionome jádiz, quandoexerceessafunção,apalavraSEindeterminaounãoindicaosujeito
daoração.Essetipodeoraçãonãoadmiteatransposiçãoparaavozpassivaanalítica, eoverboficará semprena3ªpessoadosingular.Ex.:Vive-se bem naquele país.(V.I.)Necessita-se de ética na política.(V.T.I.)É-se infeliz neste país?(V.L.)Respeitou-se às normas.(V.T.D.+O.D.preposicionado)
2 – PARTÍCULA APASSIVADORA OU PRONOME APAS-SIVADOR:apresenta-senaformaçãodavozpassivasintética,comverbostransitivosdiretosoutransitivosdiretoseindiretos;com verbos transitivos indiretos, intransitivos ou de ligação,nãohápossibilidadedecaracterizarapartículaapassivadora.Naprática,afrasepodesertranspostaparaavozpassivaanalí-tica(comlocuçãoverbal).Ex.:Vendem-se carros seminovos. (= Carros seminovossãovendidos)Entregou-se a medalha ao atleta que obteve o melhor desem-penho.(=Amedalhafoientregueaoatletaqueobteveomelhordesempenho)
9 Nãoacarretariaprejuízoparaacorreçãogramaticaldotextoainserçãodevírgulaimediatamenteantesdaformaverbal“ti-nhamchegado”(l.40-41),tendoosinaldepontuação,nessecaso,afunçãoderealçaroadvérbio“jamais”(l.40).
Errado.Em“Estamensagemeestapromessajamaistinhamchegadoaseudestino”,percebemosquenãoserápermitidooempregodevírgulas,poisnuncapoderemossepararosconstituintesdiretosdaoração,queserãoSUJEITO,VERBOeCOMPLEMENTO.Ainserçãodavírgulaprovocariaumerrogramaticalporsepararsujeitoeverbo.Dessaforma,aquestãoestáerrada.
10 Aspalavras“matrimônio”e“único”sãoacentuadasdeacor-docomamesmaregradeacentuaçãográfica.
Errado.As palavras “matrimônio” e “único” recebem acento gráficocombaseemregrasdistintas.Vejaqueapalavra“matrimônio”éacentuadaporserparoxítonaterminadaemditongo,enquan-toqueovocábulo “único” recebeo acentopor serumapro-paroxítona.
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REDAÇÃO OFICIAL (LUCAS GONÇALVES)
Considerandoosaspectosestruturaiselinguísticosdascorrespon-dênciasoficiaisprevistosnoManual de Redação da Presidência da República (MRPR),julgueositensqueseseguem.
11 Vistoquesetratadeautoridadesdopoderpúblico,opronomedetratamentoadequadoparasereferiraMinistrosdeEstadoeaGovernadoresdeveserVossaExcelência.
Certo.SegundooMRPR,opronomedetratamentosegueatradiçãosecular.Nessecaso,VossaExcelênciaédeusoconsagradoparaasseguintesautoridades:
(a) do Poder Executivo:PresidentedaRepública;Vice-PresidentedaRepública;MinistrosdeEstado;Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distri-toFederal;Oficiais-GeneraisdasForçasArmadas;Embaixadores;Secretários-ExecutivosdeMinistérios edemaisocupantesdecargosdenaturezaespecial;SecretáriosdeEstadodosGovernosEstaduais;PrefeitosMunicipais.
(b) do Poder Legislativo:DeputadosFederaiseSenadores;MinistrosdoTribunaldeContasdaUnião;DeputadosEstaduaiseDistritais;ConselheirosdosTribunaisdeContasEstaduais;PresidentesdasCâmarasLegislativasMunicipais.
(c) do Poder Judiciário:MinistrosdosTribunaisSuperiores;MembrosdeTribunais;Juízes;AuditoresdaJustiçaMilitar.
Portanto,aalternativaestácorreta.
12 Odocumentoconhecidocomoexposiçãodemotivostemduasformasbásicasdeestrutura,deacordocomsuafinalidade.
Certo.ConformeoManualdeRedaçãodaPresidênciadaRepública(MRPR),aexposiçãodemotivos,deacordocomsuafinalida-de,apresentaduasformasbásicasdeestrutura:umaparaaquelaquetenhacaráterexclusivamenteinformativoeoutraparaaqueproponhaalgumamedidaousubmetaprojetodeatonormativo.
13 Porsersuscetívelafalsificações,ocorreioeletrônico(e-mail)não temvalordocumental nosórgãosdoPoderExecutivo,sendousadoapenasnascomunicaçõesdecaráterparticularentreservidores.
Errado.Ocorreioeletrônicoterá,sim,valordocumental.Éclaroque,paraqueamensagemdecorreioeletrônicotenhavalordocu-mental,istoé,paraquepossaseraceitacomodocumentoorigi-nal,énecessárioexistircertificaçãodigitalqueatesteaidenti-dadedoremetente,naformaestabelecidaemlei.
LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL (MARCO SOARES)
14 ALeiOrgânicadoDFéaprovadapelaCâmaraFederal,peloquórumdedoisterços.
Errado.ALeiOrgânicadoDFéaprovadapelaCâmaraDistrital.
15 DentreosvaloresfundamentaisdoDistritoFederal,temosopluralismopolítico,queseconstituinadiversidadedeparti-dospolíticos.
Errado.Pluralismopolítico éumadiversidadede concepções e ideo-logias políticas.As diversidades de partidos chama-se pluri-partidarismo.
16 Oprincípiobasilardasupremaciadointeressepúblicosobreo particular não está previsto expressamente na Lei Orgâ-nicadoDF.
Certo.Expressamentenão,masimplicitamente,sim.Éoquesedepre-endedoart.3º,IeIVdaLODF:preservarosinteressesgeraisecoletivosepromoverobemdetodos.
DIREITO ADMINISTRATIVO (RODRIGO CARDOSO)
17 Determinadoagentepúblicopraticaatoilegalounãorealizaatoqueestavaobrigadoapraticarporforçadelei.Assertiva:nessecaso,Nessecaso,oprincípiodaAdminis-traçãoPúblicaqueeleestáviolandoéodaimpessoalidade.
Certo.Écertoqueoatoilegaldeveseranulado.Também,dependendodaespéciedaomissão,estapoderáserclassificadacomoilegal.Oqueadoutrinaclassificacomoomissãogenéricanãoéilegal,poisalei,nessecaso,autorizaoagenteapraticarounãooato.Aomissãogenéricadecorredafaculdadedeoagenteagir,logo
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éatividadediscricionária–oagentedeveavaliaraoportunida-deeaconveniência.Jáaomissãoclassificadacomo“específi-ca”éilegal.Naomissãoespecífica,épossívelqueseconheçaoagenteomisso,pelofatodequeeletinhaodeverderealizarouabster-sederealizardeterminadacondutaenãoofez.
Considerandoateoriageraldosatosadministrativos,julgueoitem.
18 Atributosdosatosadministrativossãoascaracterísticasquepermitemafirmarqueelessesubmetemaumregimejurídi-coqueos distinguedo regime jurídicodos atos praticadospelosparticulares.Dentreeles,constaoda imperatividade,segundooqual,tãologopraticados,osatosadministrativospodemserimediatamenteexecutadossemintervençãopréviadoPoderJudiciário;
Errado.Oatributodaautoexecutoriedadeautorizaaimediataexecuçãodoatosempréviaautorizaçãojudicial.
Emrelaçãoaospoderesadministrativos,julgueoitem.
19 Opoder regulamentar concretiza-sepela ediçãodedecretodecompetênciadoschefesdoPoderExecutivo.NostermosdaConstituição Federal, quando o decreto regulamentadorexpedidopeloExecutivoéexorbitante,caberáasuasuspen-sãopeloSenadoFederal.Essecontroleéclassificadocomoexternoeparlamentar.
Errado.Consta,noart.49,VdaCF,que:Art.49.ÉdacompetênciaexclusivadoCongressoNacional:(...)V – sustar os atos normativos do Poder Executivo queexorbitemdopoderregulamentaroudoslimitesdedelegaçãolegislativa.
BASES LEGAIS E TEMAS DA EDUCAÇÃO NACIONAL E DISTRITAL
(FABIANA LAGAR/LEANDRO GABRIEL)
20 Aeducaçãobásicaobrigatóriaabrangeeducaçãoinfantil,en-sinofundamentaleensinomédio.
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