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7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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SUMRIO
1. Apresentao.....................................................
.........................02
2. Justificativa........................................................
.........................03
3. Objetivos....................................................................................04
4. Civilizao/Cultura/Folclore.................................
.......................05
5. Lendas e
Mitos.................................................................
..........06
6. Diverso e Tradio
Brincadeiras.............................................11
7. Cantigas de
Roda..................................................................
......21
8. Parlendas...........................................................
........................23
1
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9. Trava-
lnguas..............................................................
...............3010.
Culinria...............................................................
....................32
11. Msica e
Dana...................................................................
......37
12. Festas e
Encenaes...........................................................
......38
13. Linguagem, Literatura e Tradio
Oral......................................39
14.
Atividades................................................................
.................41
15.
Artigo.......................................................................
.................43
2
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Projeto Gincana Cultural Pelas veredas da culturabrasileira
Um dia na escola do meu filho
Continuo buscando, re-procurando.Ensino porque busco, porque indaguei,porque indago e me indago.
Pesquiso para conhecer o que ainda no conheoe comunicar e anunciar a novidade.
Paulo Freire
1. APRESENTAO
A ideia do projeto Gincana Cultural aproximar a comunidade daescola e valorizar as potencialidades artsticas e intelectuais de todos
os participantes, incentivando a pesquisa, o debate e a criao
artstica.
Nessa edio, a Gincana vai pesquisar caractersticas regionais de
todos os estadosbrasileiros, Pelas veredas da cultura brasileira,
em suas pluralidades raciais, culturais e artsticas, destacando a
contribuio de todas as etnias.
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Espera-se obter com esse projeto uma participao ainda maior dos
pais nas atividades escolares, como tambm despertar-lhes o gosto
pela busca da informao e o reconhecimento do espao escolar como
um lugar de aprendizado e de prtica da cidadania.
Assim, acredita-se que os participantes da Gincana alcanaro, por
meio da pesquisa e da reflexo, interpretar melhor o pas em que
vivem e descobrirem-se a si mesmos como diferentes e ao mesmo
tempo iguais.
2. JUSTIFICATIVA
A escola tem como uma de suas principais funes instrumentalizar o
aluno para o exerccio consciente da cidadania.
Para isso, torna-se de fundamental importncia o incentivo pesquisa,
produo artstica e intelectual e ao desenvolvimento da arte. por
meio de atividades de prtica esportiva, de pesquisa cientfica e de
criao artstica que o indivduo constri seu conhecimento e descobrea relao terica e prtica desse conhecimento com o seu cotidiano.
Nessa perspectiva, o projeto Gincana Cultural vem com a finalidade
de oportunizar ao participante a correlao de conhecimentos que, no
raras vezes, so vistos de forma fragmentada em diversas situaes de
aprendizagem.
Um olhar para o passado histrico brasileiro possibilita a compreenso
de que, por meio da escravido e da imigrao, desde os primrdios da
colonizao at o sculo XXI, povos autctones, africanos, portugueses,
holandeses, franceses, italianos, espanhis, alemes, japoneses,
ucranianos e outros construram uma cultura nova e multitnica no
Brasil.
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O tema Pelas veredas da cultura brasileira suscita uma reflexo
sobre as etnias formadoras da identidade e da cultura nacional, suas
influncias e contribuies culturais, religiosas e econmicas,
valorizando essa cultura multirracial como um fator de fora e beleza e
no de preconceito ou discriminao.
3. OBJETIVOS
OBJETIVOS GERAIS
Proporcionar aos participantes uma formao integral e
humanitria, conscientizando-os da necessidade do respeito ao
outro, da cooperao e da justia por meio de atividades
culturais, artsticas, cientficas, esportivas, recreativas e
filantrpicas.
Reiterar aos integrantes da comunidade intra e extraescolar a
concepo de que a escola um lugar de integrao e de
desenvolvimento sociocultural.
Incentivar o trabalho de pesquisa e a reflexo crtica na
construo do conhecimento, bem como a produo intelectual
por meio da criao artstica e do desenvolvimento da cidadania.
OBJETIVOS ESPECFICOS
Promover o protagonismo juvenil visando, principalmente
integrao comunidade intra e extraescolar.
Oportunizar momentos de aprendizagem prazerosa e divertida
com atividades ldicas e significativas.
Incentivar a leitura e a pesquisa tcnicas para enriquecimento
cultural.
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4.Civilizao/Cultura/Folclore
CIVILIZAO - o ESTGIO DE DESENVOLVIMENTO CULTURAL em que
se encontra um determinado povo. Esse desenvolvimento cultural
representando pelas tcnicas dominadas, relaes sociais, crenas,
fatores econmicos e criao artstica.
CULTURA - tudo aquilo que produzido a partir da inteligncia
humana. O CONJUNTO DE ATIVIDADES E MODOS DE AGIR, COSTUMES
E INSTRUES DE UM POVO: artes, cincias, costumes, sistemas, leis,
religio, crenas, esportes, mitos, valores morais e ticos,
comportamento, preferncias, invenes etc. Est presente em tudo
aquilo que compromete o sentir, o pensar e o agir das pessoas.
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http://www.mundoeducacao.com.br/sociologia/conceito-cultura.htm/http://www.mundoeducacao.com.br/sociologia/conceito-cultura.htm/7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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FOLCLORE - A CINCIA DAS TRADIES E USOS POPULARES,
constitudo pelos costumes e tradies de um povo, transmitidos de
gerao em gerao. Todos os povos possuem suas tradies,
crendices e supersties, que se transmitem atravs de lendas, contos,
provrbios, canes, danas, artesanato, jogos, religiosidade,
brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialetos caractersticos,
adivinhaes e festas. So atividades culturais que nasceram e se
desenvolveram com o povo. Dentre as caractersticas que possui
possvel identificar os fatos folclricos a partir do anonimato, j que
todos os componentes folclricos so de autoria desconhecida; da
aceitao coletiva, j que cada pessoa absorve a essncia folclrica e a
repassa aos outros a partir de seu entendimento prprio; e da
transmisso oral, j que antigamente no havia meios de comunicao
como na atualidade. Para manter vivo o folclore tpico de cada regio
existem datas especficas para a realizao dos festejos e artes. Do
Ingls folke lore (povo e saber), as palavras foram unidas, passando
a ter o significado de saber tradicional de um povo.
5. Lendas e Mitos
Lendas e mitos so tradicionais conhecimentos populares que as
pessoas passam de gerao para gerao. Muitos nascem da pura
imaginao das pessoas, principalmente dos moradores das regies do
interior do Brasil. Muitas dessas histrias foram criadas para passar
mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore
pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem afestas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do pas.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Costumehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tradi%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Crendicehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Supersti%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lendahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Contohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%A9rbiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Can%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Artesanatohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jogohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brincadeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mitohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Idiomahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dialetohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Povohttp://www.suapesquisa.com/paises/brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Costumehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tradi%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Crendicehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Supersti%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lendahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Contohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%A9rbiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Can%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Artesanatohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jogohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brincadeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mitohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Idiomahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dialetohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Povohttp://www.suapesquisa.com/paises/brasil7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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As lendas so estrias contadas por pessoas e transmitidas oralmente
atravs dos tempos. Misturam fatos reais e histricos com
acontecimentos que so frutos da fantasia. As lendas procuraram dar
explicao a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Os mitos so narrativas que possuem um forte componente simblico.
Como os povos da Antiguidade no conseguiam explicar os fenmenos
da natureza, atravs de explicaes cientficas, criavam mitos com este
objetivo: dar sentido s coisas do mundo. Os mitos tambm serviam
como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre
perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heris e
personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para
dar sentido vida e ao mundo.
Algumas lendas, mitos e contos folclricos do Brasil.
Boitat
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os
animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que
desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito de origem
indgena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram
encontrados relatos do boitat em cartas do padre jesuta Jos de
Anchieta, em 1560. Na regio nordeste, o boitat conhecido como
"fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na regio amaznica. Ele
representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta
mulheres em bailes e festas. Aps a conquista, leva as jovens para a
beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele
mergulha nas guas do rio para transformar-se em um boto.
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Curupira
Assim como o boitat, o curupira tambm um protetor das matas e
dos animais silvestres. Representado por um ano de cabelos
compridos e com os ps virados para trs. Persegue e mata todos que
desrespeitam a natureza. Quando algum desaparece nas matas,
muitos habitantes do interior acreditam que obra do curupira.
Lobisomem
Esse mito aparece em vrias regies do mundo. Diz o mito que um
homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e no morreu,
porm desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites
de lua cheia. Nessas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que
encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu corao
seria capaz de mat-lo.
Me-D'gua
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido
com a me-d'gua : a sereia. Esse personagem tem o corpo metade de
mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar
os homens e lev-los para o fundo das guas.
Corpo-seco
uma espcie de assombrao que fica assustando as pessoas nas
estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e s pensava
em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a prpria me.
Aps sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma
alma penada.
Pisadeira
uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na
barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma
aparecer quando as pessoas vo dormir de estmago muito cheio.
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Mula-sem-cabea
Lenda hispnico-portuguesa, cuja verso mais corrente a de uma
mulher, virgem ou no, que dormiu com um padre, pelo que sofre a
maldio de se transformar nesse monstro em cada passagem de
quinta para sexta-feira, numa encruzilhada. A Mula percorre sete
povoados naquela noite de transformao, e se encontrar algum
chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do nome, a Mula sem cabea,
de acordo com quem j a "viu", aparece como um animal completo,
que lana fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de ferro. s vezes,
vista de longe, parece chorar um choro humano e pungente. Se algum
lhe tirar os freios o encanto se quebra; tambm basta que se lhe inflija
qualquer ferimento, desde que verta pelo menos uma gota sangue.
Me-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se
encontram jazidas de ouro. Tambm aparece em alguns mitos como
sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do
Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e aps
atrair homens casados, os faz largar suas famlias.
Saci-Perer
O saci-perer representado por um menino negro que tem apenas
uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que
lhe d poderes mgicos. Vive aprontando travessuras e se diverte
muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar
pessoas com gargalhadas.
Negrinho do Pastoreio
Lenda afro-crist de um menino escravo que espancado pelo dono e
largado nu, sangrando, em um formigueiro, por ter perdido um cavalo
baio. No dia seguinte, quando foi ver o estado de sua vtima, o
estancieiro tomou um susto. O menino estava l, mas de p, com a
pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas, nem fora comido pelas
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Negrinho_do_Pastoreiohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Negrinho_do_Pastoreio7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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formigas. Ao lado dele, Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os
outros cavalos. O estancieiro se jogou no cho pedindo perdo, mas o
negrinho nada respondeu. Apenas beijou a mo da Santa, montou no
baio e partiu com a tropilha. Depois disso, tropeiros, mascates e
carreteiros da regio, todos davam notcia de ter visto passar uma
tropilha de tordilhos, tocada por um negrinho montado em um cavalo
baio. Ento, muitos passaram a acender velas e rezar um Pai Nosso
pela alma do supliciado. Da por diante, quando qualquer cristo perdia
uma coisa, o que fosse, pedia ao Negrinho, que a campeava e achava,
mas s entregava a quem acendesse uma vela, que ele levava para o
altar de sua madrinha, a Virgem que o livrara do cativeiro.
Sculo XVI - Quadro Jogos Infantis
Pieter Brueghel pintor flamengo - Blgica 1525(?) -1569
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhorahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pai_Nossohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhorahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pai_Nosso7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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Brincadeiras identificadas no quadro
Balana Caixo, Bambol (ARO), Me da Mula, Cabra-Cega, Cadeirinha, Cabo
de Guerra, Salada Mista, Cada Macaco no seu Galho, Luta, Perna de Pau,
Cinco Marias, O Mestre Mandou, Mmica, Cavalinho, Pega-Pega, Trenzinho,Esconde-Esconde, Cambalhota, Barril Gangorra, Malhando Judas, Bolinha de
Gude, Arria Chumbo, Pio, Jogos de Tabuleiro, Espada, , Plantando Bananeira,
Adivinha, Escravos de J, Passa-Passa Trs Vezes, Lencinho Branco, Pipa,
Quem quer Brincar, Bafo.
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6. Diverso e Tradio: Brincadeiras
Alm dos contos, danas, festas e lendas, o folclore brasileiro
marcado pelas tradicionais brincadeiras. As brincadeiras folclricas so
aquelas que passam de gerao para gerao. Muitas delas existem h
dcadas ou at sculos. Costumam sofrer modificaes de acordo com
a regio e a poca, porm, a essncia das brincadeiras continua a
mesma da origem.
Grande parte das brincadeiras folclricas envolve disputas individuais
ou em grupos. Possibilitam tambm a integrao e o desenvolvimento
social e motor das crianas.
A preservao dessas brincadeiras muito importante para a
manuteno da cultura folclrica. Por isso, so muito praticadas,
principalmente, durante o ms de agosto que destinado ao folclore.
Soltar pipa: as pipas, tambm conhecidas como papagaios, so feitas
de varetas de madeira e papel. Coloridas, so empinadas (soltadas)
pelos crianas em dias de vento. Com uma linha, as crianas
conseguem direcionar e fazer malabarismos no cu.
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Estilingue: tambm conhecidos como bodoques, so feitos de galhos
de madeira e borracha. As crianas usam pedras para acertar alvos
(latas, garrafas e outros objetos).
Pega-pega: esta brincadeira envolve muita atividade fsica. Uma
criana deve correr e tocar outra. A criana tocada passa a ter que
fazer o mesmo.
Bola de gude: coloridas e feitas de vidro, so jogadas no cho de terra
pelas crianas. O objetivo bater na bolinha do adversrio para ganhar
pontos ou a prpria bola do(a) colega.
Boneca de pano: feitas de tecido, so usadas em brincadeiras pelas
crianas para simular membros integrantes de uma famlia imaginria.
Pio: a brincadeira de pio ainda faz muito sucesso, principalmente,
nas regies do interior do Brasil. Feitos de madeira, os pies so
rodados no cho atravs de um barbante que enrolado e puxado com
fora. Muitas crianas pintam seus pies. Para deixar mais emocionante
a brincadeira, muitas crianas fazem malabarismo com os piesenquanto eles rodam. O mais conhecido pegar o pio com a palma da
mo enquanto ele est rodando.
Leno Atrs ou Corre Cotia: Todos os participantes, com exceo de
um, ficam sentados em crculo. O que ficou de fora ser o pegador.
Com o leno na mo ele andar lentamente em volta do crculo
enquanto todos cantam uma rima que pode ser, por exemplo, aparlenda Corre Cotia:
Corre, Cutia,Na casa da TiaCorre CipNa casa da AvLencinho na mocaiu no choMoa bonitaDo meu corao
Um,dois, trs
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No meio da cantoria o pegador deixa cair, disfaradamente, o leno
atrs de um dos jogadores. Quando o participante escolhido percebe
que o leno est atrs dele, comea a perseguio ao pegador, que
deve correr para ocupar o lugar vago. Se for apanhado antes de chegar
ao lugar vazio, o pegador continua nessa funo, mas se conseguir
dar a volta e ocupar o lugar vago, o jogador escolhido quem vira o
pegador.
Telefone sem fio - uma tradicional brincadeirapopular que funciona
assim: numa roda de muitas pessoas, quanto mais pessoas mais
engraado ela fica, o primeiro inventa secretamente uma palavra e fala
- sem que ningum mais oua - nos ouvidos do prximo ( direita ou
esquerda). Assim, o prximo fala para o prximo e assim por diante at
chegar ao ltimo. Quando a corrente chegar ao ltimo esse deve falar o
que ouviu em voz alta. Geralmente o resultado desastroso e
engraado, a palavra se deforma ao passar de pessoa para pessoa e
geralmente chega totalmente diferente no destino. possvel competir
dois grupos para ver qual grupo chega com a palavra mais fielmente ao
destino.
Cabra-cega - uma brincadeira em que um dos participantes, de olhos
vendados, procura adivinhar e agarrar os outros. Aquele que for
agarrado, passar a ficar com os olhos vendados. Hoje em dia um
jogo infantil, mas na Idade Mdia foi um passatempo palaciano.
Neste jogo no h um nmero certo de jogadores e o material
necessrio apenas uma venda para tapar os olhos da pessoa que se
faz de cabra-cega.
O jogo comea com os jogadores fazendo uma roda volta da cabra-
cega que est de joelhos e, claro, de olhos tapados, Depois, comeam
todos a fugir, at que ela, ao apanhar algum, ter de adivinhar quem
. Se conseguir adivinhar, essa pessoa passa a ser a cabra-cega
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Brincadeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Popularhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Direitahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Esquerdahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_domin%C3%B3http://pt.wikipedia.org/wiki/Brincadeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Olhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9diahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brincadeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Popularhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Direitahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Esquerdahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_domin%C3%B3http://pt.wikipedia.org/wiki/Brincadeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Olhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9dia7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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Amarelinha - ojogo consiste em pular sobre um desenho riscado com
giz no cho, que tambm pode ter inmeras variaes. Em uma delas,
o desenho apresenta quadrados ou retngulos numerados de 1 a 10 e
no topo o cu, em formato oval.
Tira-se na sorte quem vai comear. Cada jogador, ento, joga uma
pedrinha, inicialmente na casa de nmero 1, devendo acert-la em
seus limites. Em seguida pula, em um p s nas casas isoladas e com
os dois ps nas casas duplas, evitando a que contm a pedrinha.
Chegando ao cu, pisa com os dois ps e retorna pulando da mesma
forma at as casas 2-3, de onde o jogador precisa apanhar a pedrinha
do cho, sem perder o equilbrio, e pular de volta ao ponto de partida.
No cometendo erros, joga a pedrinha na casa 2 e sucessivas,
repetindo todo processo.
Se perder o equilbrio, colocando a mo no cho ou pisando fora dos
limites das casas, o jogador passa a vez para o prximo, retornando a
jogar do ponto em que errou ao chegar a sua vez novamente.
Ganha o jogo quem primeiro alcanar o cu.
Em uma outra verso, mais complexa, o jogo no termina a. Quem
consegue chegar ao cu vira de costas e atira a pedrinha de l. A casa
onde ela cair passa a ser sua e l escrito o seu nome (caso no acerte
nenhuma, passa a vez ao prximo jogador). Nestas casas com
"proprietrio", nenhum outro jogador pode pisar, apenas o dono, que
pode pisar inclusive com os dois ps.
Nesta verso, ganha o jogo quem conseguir ser dono da maioria dascasas.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Jogohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gizhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Quadradohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ret%C3%A2ngulohttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9uhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ovalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sortehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pedrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9http://pt.wikipedia.org/wiki/Complexidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Costashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jogohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gizhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Quadradohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ret%C3%A2ngulohttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9uhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ovalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sortehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pedrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9http://pt.wikipedia.org/wiki/Complexidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Costashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Propriedade7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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Esconde-esconde - uma brincadeira na qual, enquanto uma pessoa
fica com os olhos tapados contando at certo nmero combinado com
os participantes, os demais se escondem.
O encarregado de localizar os escondidos vence apenas se encontrar
todos os demais participantes antes de que algum retorne para o ponto
de partida. O primeiro que tiver se escondido, retornar para o ponto de
partida, vence, fazendo com que aquele que o procurava perca a
partida.
Tambm pode ser jogado de outros modos: uma pessoa conta at certo
nmero com os olhos fechados e as outras se escondem. As pessoas
que se esconderam tem que voltar ao lugar onde a primeira pessoa
contou e "se bater", o primeiro ou o ltimo (depende de quem est
brincando) a serem "batidos" pelo que contou devem ficar no lugar
dele.
Caso, o ltimo a ser encontrado consiga chegar ao ponto e bater, ele
tem a opo de salvar o mundo e todos que no conseguirem se salvar,
sero salvos.
Balana-caixo uma brincadeira em que entra corrida, agacha e
levanta e at um esconde-esconde. Um integrante do grupo
escolhido o rei e se senta em uma cadeira ou em um muro baixo. Outro
participante eleito o servo. Ele se ajoelha de frente para o rei e apoia
o rosto em seu colo. Os demais formam uma fila atrs do servo, cada
um apoiando a cara nas costas do companheiro da frente. Todos
recitam: "Balana, caixo / Balana voc / D um tapa nas costas / E vai
se esconder". O ltimo da fila d um tapa nas costas do que est na
sua frente e se esconde. Uma a uma, as crianas vo repetindo essa
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Brincadeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_(biologia)http://pt.wikipedia.org/wiki/Olho_humanohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brincadeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_(biologia)http://pt.wikipedia.org/wiki/Olho_humano7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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ao at que todas estejam escondidas. a vez, ento, do servo sair
procura dos colegas. Ganha quem for pego por ltimo. A brincadeira
recomea com a escolha de outras crianas para representar os
personagens.
Esttua - Vale fazer micagens e at ccegas em quem vira esttua.
Vence quem ficar imvel mesmo com tamanha provocao. Uma
criana eleita o lder. As demais andam livremente pelo ptio at que
ela diga: "1, 2, 3, esttua!" Nesse momento, elas param no lugar
fazendo uma pose. O lder escolhe um colega e faz de tudo para que
ele se mexa. S no vale empurrar. Quem resistir s caretas e ccegas
ficando imvel declarado o vencedor e assume a posio de lder.
Barra-manteiga - trace duas linhas paralelas distantes 15 metros (ou
15 passos) uma da outra. Atrs dessas marcaes ficam as crianas,
divididas em dois grupos com o mesmo nmero de integrantes, umas
de frente para as outras. Dado o sinal, um aluno do grupo escolhido
para comear, vai at o limite do outro time, onde esto todos com os
braos estendidos e com a palma da mo virada para cima, e recita:
"barra-manteiga / na fua da nega / minha me / mandou bater / nesta
daqui / um, dois, trs." Ele bate na palma da mo de um dos colegas e
foge para o seu territrio. O adversrio tem de correr atrs dele e
tentar peg-lo. Se isso acontecer, o desafiante incorporado equipe
adversria. Caso contrrio, a vez do desafiado fazer o mesmo com
algum do outro time. A linha nunca deve ser invadida pelo
perseguidor. Caso acontea, ele capturado. Vence o time que ficar
com mais gente.
Batata quente - O grupo fica em crculo, sentado ou em p. Uma
criana fica fora da roda, de costas ou com os olhos vendados, dizendo
a frase: "Batata quente, quente, quente... queimou!" Enquanto isso, os
demais vo passando a bola de mo em mo at ouvirem a palavra
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"queimou". Quem estiver com a bola nesse momento sai da roda.
Ganha o ltimo que sobrar.
Caracol Depois de desenhado o diagrama no
cho, as crianas determinam uma ordem entre
elas. A primeira joga a sua pedrinha no nmero 1.
O objetivo percorrer todo o caracol pulando com
um p s em todas as casas - s no pode pisar
naquela em que est a pedrinha. Quando chega ao "cu", ela descansa
e retorna da mesma maneira: pulando em cada casa at o nmero 1.
Ela agacha, apanha a pedrinha e pula para fora do caracol. Para
continuar a brincadeira, ela joga a pedrinha no nmero 2 e assim por
diante. Ela no pode pisar ou jogar a pedrinha na risca nem atir-la fora
do diagrama. Se isso acontecer, perde a vez. Vence quem completar o
percurso primeiro.
Passa, passa trs vezes - Em segredo, duas crianas definem um
tema - frutas, por exemplo. Depois, escolhem qual fruta cada uma ir
representar. Uma pode ser a uva e a outra a pera. Elas do as mos
formando um tnel por onde os colegas passam, um atrs do outro,
cantando: "Passa, passa trs vezes / O ltimo que ficar / Tem mulher e
filhos / Que no pode sustentar". Quando a msica acaba, as duas
crianas que formam o tnel abaixam os braos prendendo o colega
que est passando naquele momento. Sem que os outros escutem, o
que foi preso responde pergunta: "Pra ou uva?" Depois, ele sai da
fila e vai para trs do colega que representa a sua escolha. Ganha a
brincadeira quem tiver mais participantes atrs de si.
Passa-anel - Uma criana fica com o anel. As outras se sentam em um
banco, uma ao lado da outra, com os braos apoiados no colo e com as
palmas das mos unidas. A "dona" do anel passa suas mos unidas
entre as de seus companheiros escolhendo um deles para receber o
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anel. Ela repete esse movimento algumas vezes - pode at fingir que
colocou nas mos de algum. Quando resolve parar, abre as mos
mostrando que esto vazias e pergunta para um dos participantes:
"Com quem est o anel?" Se o escolhido acertar a resposta, tem direito
de passar o anel. Se no, a brincadeira recomea com o mesmo
passador.
Beijo, Abrao, Aperto de mo - As crianas ficam sentadas, uma ao
lado da outra. Duas delas, eleitas para iniciar a brincadeira, ficam em
frente s demais - uma delas com os olhos tapados. A que est vendo
aponta para os que esto sentados e pergunta para a colega: " esse?
esse?" Quando ela responde "sim", vem a segunda pergunta: "O que
voc quer dele? Beijo, abrao ou aperto de mo?" A criana interrogada
faz a sua escolha, olha para o grupo e descobre quem . A s beijar
ou abraar o colega ou apertar a mo dele.
Boca-de-forno - Uma das crianas escolhida para representar o
mestre. A brincadeira inicia com ela dizendo: "Boca-de-forno". E a
turma responde: "Forno". Ela continua: "Tirando o bolo". E o resto diz:
"Bolo". Ela novamente: "Fareis tudo o que seu mestre mandar?" O
grupo fala: "Faremos!" Nesse momento, o mestre d
uma ordem e cada um dos participantes tem de cumpri-la. Ele pode,
por exemplo, pedir aos colegas que andem at um determinado ponto
e voltem pulando em um p s ou que busquem algum objeto. O
primeiro que chegar se torna o chefe e o ltimo recebe um castigo.
Quente ou frio - Os alunos escolhem um colega que se afasta
enquanto eles escondem um objeto. A criana chamada de volta e a
turma comea a dar pistas sobre onde est ele. Quando ela se afasta
do esconderijo, o grupo diz: "Est frio" ou "Est gelado" (se ela estiver
bem longe). Quando se aproxima, a crianada sinaliza falando: "Est
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quente" ou "Est pelando" (caso esteja muito perto). Quando ela
encontra o objeto, o grupo grita: "Pegou!"
Duro ou mole - Em um grupo, um participante escolhido para ser o
pegador. Os demais so os fugitivos. Quem for pego fica "duro"
(parado, sem se mexer). Os outros participantes do grupo devem
escapar do pegador e amolecer (tocar) os participantes que esto
"duros" (parados), para que eles possam voltar brincadeira. Quem for
pego mais de trs vezes o novo pegador.
Me-da-rua - So traadas no cho duas linhas paralelas e distantes
uma da outra cerca de 4 metros (ou 4 passos). O grupo se divide em
dois lados, deixando na rea central apenas uma criana, a "me da
rua". As demais devem atravessar a "rua" pulando em uma perna.
Nesse momento, a "me da rua", que corre com as duas pernas, deve
peg-la. Se ela conseguir, essa criana passa a ajud-la a capturar os
outros que tentam passar de um lado para o outro. Vence quem ficar
por ltimo sem ser pego.
Corda
Aumenta-Aumenta: duas crianas seguram a corda pelas pontas bem
prxima ao cho e as outras pulam. A altura da corda vai aumentando
aos poucos. A brincadeira termina quando resta apenas um participante
capaz de pular a corda quela altura.
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Chicotinho queimado: o grupo se organiza em um crculo e uma
criana fica no centro segurando a corda por uma das pontas. Ela gira a
corda rente ao cho e as outras pulam. Vence quem nunca for tocado
pela corda.
Zerinho: duas crianas batem a corda. O objetivo dos outros
participantes passar pela corda sem esbarrar nela calculando a altura
e a velocidade ideais.
Foguinho: duas crianas comeam batendo corda em um ritmo e, aos
poucos, aumentam a velocidade. Termina quando a criana esbarrar na
corda.
Pular corda: se a criana no sabe comear a pular com a corda j em
movimento, pea para ela se posicionar ao lado da corda, rente ao
cho, e s ento os colegas comeam a bater. Para entrar na
brincadeira com a corda em movimento, preciso esperar que ela fique
no alto. A brincadeira fica mais divertida se a garotada marcar o ritmo e
o tempo com ladainhas como essas: "Salada, saladinha / Bem
temperadinha / Sal, pimenta, salsa e cebolinha / um, dois, trs";
Batalho-lho-lho, aproveita a ocasio, quem no entrar um
bobo; "Abacaxi-xi-xi / Quem no sair / um saci / Beterraba-raba-
raba / Quem no sai uma diaba"; "Um homem bateu minha porta / E
eu abri / Senhoras e senhores / D uma voltinha (e a criana, dentro da
corda, d uma volta)/ Senhoras e senhores / Pule num p s (e a
criana, dentro da corda, pula com um p s) / Senhoras e senhores /
Pe a mo no cho (e a criana, dentro da corda, pe a mo no cho) /
E vai para o olho da rua" (e a criana tem de "sair" da corda).
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Me-da-mula - Primeiro voc e seus amigos tiram a sorte para ver
quem ser a me da mula. O sorteado, ento, escolhe algum para ser
a mula. O escolhido curva o corpo, segurando firme os joelhos com as
mos. Os outros formam uma fila, com a me na frente. A me salta
sobre a mula, apoiando suas mos sobre as costas dela. Antes, a me
avisa como ser o pulo. Se disser batatinha, porque vai colocar as
mos fechadas sobre a sela. Bife significa que vai pr as mos abertas.
Um bife e uma batata, quer dizer uma mo fechada e a outra aberta.
Garra de gavio apoiar as pontas dos dedos sobre a sela. E
segredinho significa que ela vai inventar um novo jeito de pular. A, os
outros precisam estar bem atentos para ver como . Depois que a me
tiver pulado, a vez dos outros. Eles tm que dar o mesmo tipo de
salto que ela. Quem errar, ser a prxima mula. E quem era mula passa
a ser a me.
Cinco Marias - Para brincar de Cinco Marias voc vai precisar de
pedrinhas ou saquinhos de pano. Faa os saquinhos com retalhos e
encha-os com arroz ou pedrinhas. Tire a sorte para ver quem comea.
O escolhido joga os saquinhos para o alto. Eles devem ficar onde
carem. O jogador, ento, escolhe um saquinho e lana-o para o alto,
enquanto pega outro saquinho antes do primeiro cair na mesa. Emseguida, ele joga os dois saquinhos para cima e tenta agarrar um
terceiro sem que os outros caiam e assim por diante. Quem conseguir
pegar todos os saquinhos marca 1 ponto. Quem errar passa a vez.
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http://www.monica.com.br/revistas/brincade/cin-mari.htmhttp://www.monica.com.br/revistas/brincade/cin-mari.htm7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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Todas trs por batizarA mais velha delas todasCiranda se vai chamar
Capelinha de melo
Capelinha de melo de So Joo de cravo, de rosa, de manjericoSo Joo est dormindoNo acorda, noAcordai, acordai,Acordai, Joo!
CaranguejoCaranguejo no peixe
Caranguejo peixe Caranguejo no peixeNa vazante da mar.Palma, palma, palma,P, p, pCaranguejo s peixe, na vazante da mar!
Atirei o pau no gatoAtirei o pau no gato, tmas o gato, t t
no morreu, reu, reudona Chica, c cadmirou-se, se sedo berr, do berr, que o gato deu, Miau!
Escravos de JEscravos de JJogavam caxangTira, bota, deixa o Z Pereira ficar.Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zGuerreiros com guerreiros fazem zigue zigue z.
Peixe vivoComo pode o peixo vivoViver fora da gua friaComo pode o peixe vivoViver fora da gua friaComo poderei viverComo poderei viverSem a tua, sem a tuaSem a tua companhiaSem a tua, sem a tuaSem a tua companhiaOs pastores desta aldeia
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Ja me fazem zombariaOs pastores desta aldeiaJa me fazem zombariaPor me verem assim chorandoPor me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tuaSem a tua companhiaSem a tua, sem a tuaSem a tua companhia
A canoa virouA Canoa virouPois deixaram ela virarFoi por causa da (nome da pessoa)Que no soube remar
Se eu fosse um peixinhoE soubesse nadarEu tirava a (nome da pessoa)Do fundo do mar
Siri pra cSiri pra l(Nome da Pessoa) belaE quer casar
8. Parlendas
As parlendas so versinhos com temtica infantil que so recitados em
brincadeiras de crianas. Possuem uma rima fcil e, por isso, so
populares entre as crianas. Muitas parlendas so usadas em jogos
para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por
diverso. Muitas parlendas so antigas e, algumas delas, foram criadas,
h dcadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam
uma importante tradio cultural do nosso povo.
Alguns exemplos de parlendas:
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http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htmhttp://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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Um, dois, feijo com arroz.Trs, quatro, feijo no prato.Cinco, seis, chegou minha vezSete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastis.
Serra, serra, serrador! Serra o papo do vov! Quantastbuas j serrou?Uma delas diz um nmero e as duas, sem soltarem asmos, do um giro completo com os braos, nummovimento gracioso.Repetem os giros at completar o nmero dito por uma
das crianas.
Cala a boca! Cala a boca j morreuQuem manda em voc sou eu!
Um elefante incomoda/amola muita gente...
Dois elefantes... incomoda/amola, amola muitagente...Trs elefantes... incomoda/amola, amola, amolamuita gente...Quatro elefantes amola, amola, amola, amola muitomais...(continua...)
- Enganei um bobo...Na casca do ovo!
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Fui feiraEncontrei uma corujaPisei no rabo delaEla me chamou de cara suja
Uma pulga na balanaDeu um puloE foi Frana
Era uma bruxa meia-noiteEm um castelo mal-assombradoCom uma faca na moPassando manteiga no po
Chuva e Sol,Casamento de espanholSol e chuvaCasamento de viva
T com frio?Toma banho no rioT com calor?Toma banho de regador
Dedo MindinhoSeu vizinho,Maior de todosFura-bolosCata-piolhos.
L em cima do piano tem um copo devenenoQuem bebeu morreuO culpado no fui EU
Rei, capito,soldado, ladro.moa bonitaDo meu corao
Eu sou pequenina,Da perna grossa,Vestido curto,Papai no gosta
Por detrs daquele morro,Passa boi, passa boiada,Tambm passa moreninha,
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De cabelo cacheado
Batatinha quando nasce,Espalha a rama pelo cho,
Menininha quando dorme,Pe a mo no corao.
Homem com homemMulher com mulherFaca sem pontaGalinha sem p
Quem cochicha,O rabo espicha,Quem escuta,
O rabo encurta,Quem reclama,O rabo inflama.
Meio dia,Macaco assobiaPanela no fogo,Barriga vazia.Macaco torrado,Que vem da Bahia,
Fazendo careta,Pra dona Sofia.
-Ag, agA galinha quer botarIj, IjMinha me me deu uma surrafui parar no TietAl,AlO Galo j cantouAmarelo, amarelo
Fui parar no cemitrioRoxo, roxo,Fui parar dentro do cocho
Batalho, lho, lho,Aproveita a ocasioquem no entrar um bobo.Abacaxi, xi, xi
quem no sai um saci.Beterraba, aba, aba,
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quem errar uma diaba.Borboleta, leta, leta,quem errar uma capeta.
Cad o toucinho que estava aqui?
O Gato comeuCad o gato?T no matoCade o mato?O fogo queimouCad o fogo?A gua apagouCad a gua?O Boi bebeuCad o boi?Amassando o trigo
Cad o trigo?A galinha espalhouCad a galinha?Botando ovoCad o ovo?O padre comeuCad o padre?Rezando missaCad a missa?T na capela
Cad a Capela?Ta aqui.........
Bo, babalo,Senhor Capito,Espada na cinta,Ginete na mo.Em terra de mouroMorreu seu irmo,Cozido e assado
No seu caldeiro
O Macaco foi feiraNo sabia o que comprarComprou uma cadeiraPra comadre se sentarA comadre se sentouA cadeira escorregoucoitada da comadrefoi parar no corredor
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Um texto para descontrair: O cachimbo, o jarro, otouro e a gente
Hoje domingo pede cachimbo, o cachimbo de barro, bate no jarro, o
jarro de ouro bate no touro, o touro valente, bate na gente, a gente
fraco, cai no buraco o buraco fundo, acabou-se o mundo.
Esta uma das rimas infantis mais conhecidas em nosso pas. Hoje
acordei com ela na cabea. Me lembrei do tempo em que falar estas
palavras era o mximo. At hoje no sei se o certo p de cachimbo ou
pede cachimbo. O certo que p de cachimbo no existe e pedir um
cachimbo algo que nos dias atuais se enquadra no politicamente
incorreto, afinal o fumar que em outros tempos j foi coisa da moda,
hoje algo reprovvel.
Outra questo que esta rima rene em si uma srie de
acontecimentos fatdicos e beira ao caos. Vamos por partes como diria
Jack o Estripador.
Hoje domingo pede cachimbo ou p de cachimbo: parece coisa de
Sandy e Junior, vamos fumar, vamos fumar, vamos fumaaaarr, ou seria
vamos pular.
O cachimbo de barro, bate no jarro: cachimbo estranho este, pra
comear de barro e ainda ta na mo de um pirado que fica batendo o
negocio em tudo quanto lugar, neste caso no jarro. Pobre jarro.
O jarro de ouro, bate no touro: se o jarro era de ouro quebrou o
cachimbo, mas tudo bem. Agora ou o touro estava na sala ou o jarro no
curral, afinal como o jarro pode ter batido no touro. Quem estava onde?
O touro valente, bate na gente: pelo visto esta mesmo uma rima
brasileira, se fosse na Espanha o touro ia bater na gente e a gente
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https://lh5.googleusercontent.com/-xHpNzDzS_Gw/TYYFhBcSj7I/AAAAAAAAAS0/XHXL8idiV5c/s1600/arvore.jpg7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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gritaria, ol, e l se ia o touro. Mas tem ai outro elemento, quer dizer
que, aquele que valente sai batendo em todo mundo? Clara apologia
violncia.
A gente fraco, cai no buraco: que buraco? Onde estava este buraco?
Que lugar esse que tem um cachimbo, jarro, touro e um buraco?
Tenha d. E por que a gente cai no buraco. Eu acho que a gente ia
desviar do touro, sei l. isso que d ter um touro na sala. Penso que o
touro deve ser criado no tal buraco uma tese que cai por terra se
prestarmos ateno na ultima frase do texto.
O buraco fundo, acabou-se o mundo: meu Deus que coisa mais
apocalptica. O mundo vai acabar num buraco fundo? Desta forma fica
descartado que o buraco seria a moradia do touro, afinal o buraco to
fundo que nem mesmo o mundo sobreviveu a ele.
Resultado, meu domingo comeou com uma revelao. A rima inocente
de minha infncia no passa de uma trgica historia de morte e
destruio. E se voc pensa que acabou preste ateno nas variaes
que encontrei na internet. Se fizermos uma comparao vamos ver que
a original mesmo coisa pra criana por que as variaes, estas meu
amigo, so de pedir pra sair. Com certeza nem mesmo o capito
Nascimento sobreviveria. (Luiz Fernando Fernandes)
VARIAES SOBRE O MESMO TEMA
9.Trava-lnguas
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https://lh3.googleusercontent.com/-JTt3LdNXNX4/TYYH7B2cE7I/AAAAAAAAAS4/Sxz3CF2bMSc/s1600/domingo+cachimbo.png7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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Trava-lngua uma espcie de jogo verbal que consiste em dizer, com
clareza e rapidez, versos ou frases com grande concentrao de slabas
difceis de pronunciar, ou de slabas formadas com os mesmos sons,mas em ordem diferente. Os trava-lnguas so oriundos da cultura
popular, so modalidades de parlendas (rimas infantis), podendo
aparecer sob a forma de prosa, versos, ou frases. Os trava-lnguas
recebem essa denominao devido dificuldade que as pessoas
enfrentam ao tentar pronunci-los sem tropeos, ou, como o prprio
nome diz, sem "travar a lngua". Alm de aperfeioarem a pronncia,
servem para divertir e provocar disputa entre amigos.
Veja a seguir uma srie de trava-lnguas e tente pronunci-los
rapidamente:
O rato roeu a roupa do Rei de Roma, a rainha com raiva resolveu
remendar.
Trazei trs pratos de trigo para trs tigres tristes comerem
A Iara agarra e amarra a rara arara de Araraquara.
Em rpido rapto, um rpido rato raptou trs ratos sem deixar
rastros.
Bagre branco, branco bagre.
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O padre pouca capa tem, porque pouca capa compra.
Teto sujo, cho sujo.
Se o Pedro preto, o peito do Pedro preto e o peito do p doPedro tambm preto.
O pinto pia, a pipa pinga. Pinga a pipa e o pinto pia. Quanto maiso pinto pia mais a pipa pinga.
O que que Cac quer? Cac quer caqui. Qual caqui que Cacquer? Cac quer qualquer caqui.
A aranha arranha a r.A r arranha a aranha.Nem a aranha arranha a r.Nem a r arranha a aranha.
O sabi no sabiaQue o sbio sabiaQue o sabi no sabia assobiar
O doce perguntou pro doceQual o doce mais doceQue o doce de batata-doce.O doce respondeu pro doceQue o doce mais doce queO doce de batata-doce o doce de doce de batata-doce.
Tecelo tece o tecidoEm sete sedas de SioTem sido a seda tecida
Na sorte do tecelo.
O tempo perguntou pro tempo qual o tempo que o tempo tem.
O tempo respondeu pro tempo que no tem tempo pra dizer pro
tempo que o tempo do tempo o tempo que o tempo tem.
10. Culinria
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A culinria do Brasil fruto de uma mistura de ingredientes
europeus, indgenas e africanos. Muitas das tcnicas de preparo e
ingredientes so de origem indgena, tendo sofrido adaptaes por
parte dos escravos e dos portugueses. Esses faziam adaptaes dos
seus pratos tpicos substituindo os ingredientes que faltassem por
correspondentes locais. A feijoada, prato tpico do pas, um exemplo
disso. Os escravos trazidos ao Brasil desde fins do sculo XVI, somaram
culinria nacional elementos como o azeite-de-dend e o cuscuz. As
levas de imigrantes recebidas pelo pas entre os sculos XIX e XX,
vindos em grande nmero da Europa, trouxeram algumas novidades ao
cardpio nacional e concomitantemente fortaleceu o consumo de
diversos ingredientes.
A alimentao diria, feita em trs refeies, envolve o consumo de
caf-com-leite, po, frutas, bolos e doces, no caf da manh; feijo com
arroz no almoo, refeio bsica do brasileiro, aos quais so somados,
por vezes, o macarro, a carne, a salada e a batata; nojantar, sopas e
tambm as vrias comidas regionais.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Europahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%ADgenahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81fricahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Escravid%C3%A3o_no_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Feijoadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Azeite-de-dend%C3%AAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cuscuzhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_no_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIXhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XXhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Europahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caf%C3%A9-com-leitehttp://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Frutahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bolohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Docehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Desjejumhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Almo%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Macarr%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Saladahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pur%C3%AA_de_batatahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ceiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sopahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Europahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%ADgenahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81fricahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Escravid%C3%A3o_no_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Feijoadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Azeite-de-dend%C3%AAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cuscuzhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_no_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIXhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XXhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Europahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caf%C3%A9-com-leitehttp://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Frutahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bolohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Docehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Desjejumhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Almo%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Macarr%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Saladahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pur%C3%AA_de_batatahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ceiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sopa7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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As bebidas destiladas foram trazidas pelos portugueses ou, como a
cachaa, fabricadas na terra. O vinho tambm muito consumido, por
vezes somado gua e acar, na conhecida sangria. A cerveja por sua
vez comeou a ser consumida em fins do sculo XVIII e hoje uma das
bebidas alcolicas mais comuns.
No perodo colonial, os portugueses assimilaram os ingredientes dos
nativos da frica, sia e Amrica para sobreviver em terras estranhas,
mas tambm por curiosidade. No Brasil a produo interna de
alimentos era limitada, pois a economia estava toda voltada para a
exportao.
A atual culinria colonial constituinte das bases culinrias do pas pode
ser dividida em quatro correntes: a do litoral aucareiro; a do norte; a
dos Bandeirantes que partiam de Vila de So Paulo do Piratininga; e a
quarta, da pecuria.
No norte, os habitantes dependiam mais dos conhecimentos indgenas
para sobreviver e para a coleta das drogas do serto e, por isso, sua
alimentao inclua pratos e ingredientes como a carne de peixes como
o pirarucu, a carne de jacars, tartarugas alm de seus ovos e do
peixe-boi do qual se fazia tambm a manteiga, e frutas.
Como o terreno prximo Vila de So Paulo do Piratininga era
inadequado ao cultivo da cana de acar, a economia voltou-se para o
interior, para a procura de ouro, pedras preciosas e apresamento dos
indgenas e, por isso, puderam desenvolver-se lavouras de
subsistncia. O sistema de plantao dos tupis aonde se cultivam
pequenas reas estratgicas foi aproveitado pelos viajantes:
plantava-se uma rea para que houvesse alimento na viagem de volta.
A prpria histria influenciou a culinria de cada regio.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Bebida_destiladahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cacha%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%BAcarhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sangria_(bebida)http://pt.wikipedia.org/wiki/XVIIIhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Colonialismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Economiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Exporta%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeiranteshttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)http://pt.wikipedia.org/wiki/Drogas_do_sert%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pirarucuhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Peixe-boihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Manteigahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ourohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tupishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bebida_destiladahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cacha%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%BAcarhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sangria_(bebida)http://pt.wikipedia.org/wiki/XVIIIhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Colonialismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Economiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Exporta%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bandeiranteshttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)http://pt.wikipedia.org/wiki/Drogas_do_sert%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pirarucuhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Peixe-boihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Manteigahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ourohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tupis7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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Indgenas
A alimentao indgena tinha como alicerce a mandioca, na forma de
farinha e de beijus, mas tambm de frutas, pescado, caa, milho,
batata e pires e, com a chegada dos portugueses, do inhame trazido
da frica.
Todos os povos indgenas conheciam o fogo e o utilizavam tanto para o
aquecimento e a realizao de rituais quanto para preparar os
alimentos. As principais formas de preparo da carne eram ass-la em
uma panela de barro sobre trs pedras (trempe), em um forno
subterrneo (biaribiri), espet-la em gravetos pontudos e coloc-la para
assar ao fogo de onde teria vindo o churrasco do Rio Grande do Sul
coloc-la sobre uma armao de madeira at ficar seca para que
assim pudesse ser conservada (moqum) ou algumas vezes coz-la. No
biaribiri colocavam uma camada de folhas grandes em um buraco e
sobre elas a carne a ser assada e sobre essa carne ainda, uma camada
de folhas e outra de terra, acendendo sobre tudo um fogueira de onde
teria surgido o modo de preparar o barreado do Paran. Por vezes a
carne cozida servia para o preparo de pires, mistura de farinha de
mandioca, gua e caldo de carnes. Havia duas formas de prepar-lo,
cozido ou escaldado. Na primeira, o caldo misturado com a farinha
aos poucos e mexido at ganhar consistncia adequada; na segunda,
simplesmente misturam-se os dois, resultando em um piro mais mole.
Ao lado da farinha e do beiju, a caa era outra das principais fontes de
alimento. As principais carnes eram as de mamferos como o porco-do-
mato, o queixada, o caititu, a paca, o veado, macacos e a anta, que
servia a comparaes com o boi, a anta estrangeira. Eram preparadas
com pele e vsceras, o pelo queimado pelo fogo e os midos, rgos
internos, depois retirados e repartidos.
A pesca, de peixes, moluscos e crustceos, era realizada com arco a
pequenas distncias, sem haver uma espcie mais apreciada que
outras. Os maiores eram assados ou moqueados e os menores cozidos
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Mandiocahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Farinhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Beijuhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fogohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ritualhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fornohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Churrascohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Sulhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Barreadohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Paran%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Pir%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ca%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mam%C3%ADferoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Queixadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caitituhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pacahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Veadohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anta_(mam%C3%ADfero)http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%AAlohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pescahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Moluscoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Crust%C3%A1ceohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mandiocahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Farinhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Beijuhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fogohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ritualhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fornohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Churrascohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Sulhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Barreadohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Paran%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Pir%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ca%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mam%C3%ADferoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Queixadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Caitituhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pacahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Veadohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anta_(mam%C3%ADfero)http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%AAlohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pescahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Moluscoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Crust%C3%A1ceo7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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sendo o caldo utilizado para fazer piro. Por vezes, secavam os peixes e
socavam-nos at fazer uma farinha que podia ser transportada durante
viagens e caadas. A paoca era produzida da mesma maneira,
pilando-se a carne com a farinha de mandioca, alimento posteriormente
adaptado com castanhas de caju, amendoins e acar no lugar da
carne e transformado em um doce.
Para temperar o alimento usavam a pimenta ou uma mistura de
pimenta e sal pilada chamada ionquet, inquitaia, juquitaia, ijuqui.
Sempre era colocado aps o preparo e mesmo comido junto com o
alimento, colocando-se um naco de comida na boca e em seguida o
tempero. O sal era obtido a partir de difceis processos de secagem da
gua do mar, em salinas naturais sal mineral ou a partir da cinza
de vegetais.
Entre os alimentos lquidos indgenas encontra-se a origem do tacac,
do tucupi, da canjica e da pamonha. O primeiro surge a partir do sumo
da mandioca cozida, chamado manipueira, misturado com caldo de
peixe ou carne, alho, pimenta e sal e o segundo a partir da fervura mais
demorada do mesmo sumo. A canjica era uma pasta de milho puro at
receber o leite, o acar e a canela dos portugueses ganhando
adaptaes de acordo com o preparo, como o mungunz, nome
africano para o milho cozido com leite, e o curau, feito com milho mais
grosso. A pamonha era um bolo mais grosso de milho ou arroz
envolvido em folhas de bananeira. Fabricavam tambm bebidas
alucingenas para reunies sociais ou religiosas como a jurema no
Nordeste. Com seus ingredientes e tcnicas a culinria indgena
formaria a base da culinria brasileira e daria sua autenticidade, com a
mandioca sendo o ingrediente nacional, pois includo na maioria dos
pratos.
Dos ndios foi assimilada a farinha de mandioca, os alimentos
preparados em folhas de bananeira, as comidas base de milho, a
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%A7ocahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Amendoimhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pimentahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sal_de_cozinhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pil%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tacac%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Tucupihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Canjicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pamonhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bananeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jurema_(bebida)http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Nordeste_do_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bananeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Milhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%A7ocahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Amendoimhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pimentahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sal_de_cozinhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pil%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tacac%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Tucupihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Canjicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pamonhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bananeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jurema_(bebida)http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Nordeste_do_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bananeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Milho7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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paoca, a moderao no uso do sal e dos condimentos, os utenslios de
cermica, o gosto por alimentos frescos.
AfricanosA alimentao cotidiana na frica por volta do sculo XVI inclua arroz,
feijo (feijo-fradinho), milhetos, sorgo e cuscuz. A carne era em sua
maior parte da caa abundante de antlopes, gazelas, bfalos, aves,
hipoptamos e elefantes. Pescavam pouco, de arpo, rede e arco.
Criavam gado ovino, bovino e caprino, mas a carne dos animais de
criao era em geral destinada ao sacrifcio e trocas; serviam como
reserva monetria. Preparavam os alimentos, assando, tostando ou
cozendo-o e para temperar a comida tinham apreo pelas pimentas,
mas tambm utilizavam molhos de leos vegetais, como o azeite-de-
dend que acompanhavam a maioria dos alimentos.
O escravo era apresentado aos gneros brasileiros antes mesmo de
deixar a frica, recebendo uma rao de feijo, milho, aipim, farinha de
mandioca e peixes para a travessia. A base da alimentao escrava no
variava de acordo com a funo que fosse exercer, quer fosse nos
engenhos, nas minas ou na venda. Essa base era a farinha de
mandioca. Ela variava mais em funo de seu trabalho ser urbano ou
rural e de seu proprietrio ser rico ou pobre. A alimentao dos
escravos nas propriedades ricas inclua canjica, feijo-preto, toucinho,
carne-seca, laranjas, bananas, farinha de mandioca e o que
conseguisse pescar e caar; nas pobres era de farinha, laranjas e
bananas. Nas cidades, a venda de alguns pratos poderia melhorar a
alimentao do escravo atravs dos recursos extras conseguidos. Os
temperos usados eram o aafro, o leo de dend e o leite de coco.
Este ltimo tem sua origem nas ndias e seria usado na costa leste da
frica j no sculo XVI, sendo trazido para o Brasil aonde utilizado
para regar peixes, mariscos, o arroz-de-coco, o cuscuz, o mungunz e
ainda diversos outras iguarias.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%A7ocahttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Feij%C3%A3o-fradinhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sorgohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADlopehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gazelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%BAfalohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hipop%C3%B3tamohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Elefantehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_pescahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Engenhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_do_ourohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Toucinhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Carne-secahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Citrus_x_sinensishttp://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7afr%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%A7ocahttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Feij%C3%A3o-fradinhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sorgohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADlopehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gazelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%BAfalohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hipop%C3%B3tamohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Elefantehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_pescahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Engenhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_do_ourohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Toucinhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Carne-secahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Citrus_x_sinensishttp://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7afr%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVI7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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Prato apreciado no Brasil atualmente, o cuscuz era conhecido em
Portugal e na frica antes da chegada dos portugueses ao Brasil.
Surgido no norte da frica, entre os berberes, ele podia ser feito de
arroz, sorgo, milhetos ou farinha de trigo e consumido com frutos do
mar. Com o transporte do milho da Amrica, o cuscuz passou a ser feito
principalmente de milho. No Brasil por regra, consumido doce, feito
com leite e leite de coco, a no ser o cuscuz paulista, consumido com
ovos cozidos, cebola, alho, cheiro-verde e outros legumes.
Europeus e outros povos
Dos imigrantes chegados ao Brasil do sculo XIX ao incio do sculo XX,
como alemes, italianos, espanhis, srio-libaneses, japoneses, foram
os alemes e italianos que deixam maiores influncias na culinria
nacional. Os alemes, no muito numerosos, vindos de diferentes
regies da Alemanha e limitados ao Sul e Sudeste do pas apenas
reforam o consumo de gneros j utilizados pelos portugueses como a
cerveja, a carne salgada, sobretudo de porco, e as batatas. Ao mesmo
tempo em que mantm o consumo de alguns gneros como as
salsichas, a mortadela, o toucinho e a cerveja, mostram-se adaptativos
substituindo o que lhes falta da terra natal por matrias-primas locais.
As comidas tpicas da Alemanha no se difundem pelo pas. Os italianos
por sua vez, em maior nmero e mais espalhados pelo territrio
nacional, conseguem impor as massas de farinha de trigo e os molhos.
O macarro italiano tornou-se alimento complementar, ao lado da
farofa, do feijo, do arroz e das carnes. Alm do macarro, outras
massas italianas foram trazidas como a pizza, o ravioli e a lasanha e
outras comidas que no massas como os risottos e a polenta.
Divulgaram tambm o sorvete como doce e sobremesa. Fortaleceram o
gosto pelo queijo, usado em todas as massas, tanto que o queijo passa
a ser consumido junto com doces e frutas, como com a goiabada, ou
sozinho, assado.
40
http://pt.wikipedia.org/wiki/Berbereshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fruto_do_marhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fruto_do_marhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cheiro-verdehttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIXhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XXhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_alem%C3%A3_no_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Salsichahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mortadelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_italiana_no_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Massas_aliment%C3%ADciashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Farinha_de_trigohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pizzahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Raviolihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lasanhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Risottohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Polentahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Geladohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Goiabadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Berbereshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fruto_do_marhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fruto_do_marhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cheiro-verdehttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIXhttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XXhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_alem%C3%A3_no_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Salsichahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mortadelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Imigra%C3%A7%C3%A3o_italiana_no_Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Massas_aliment%C3%ADciashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Farinha_de_trigohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pizzahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Raviolihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lasanhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Risottohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Polentahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Geladohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Goiabada7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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Culinria europeia praticada no Brasil: a panelada, a buchada, o cozido,
o pudim de iai, os arrufos de sinh, o bolo de noiva, o pudim veludo;
em virtude das navegaes, os europeus (portugueses) conheceram e
introduziram no Brasil o coco, a manga, ajaca, a fruta-po, a canela, a
carambola, o sarapatel, o sarrabulho, trazidos do oriente. Tambm
transmitiram pratos mouriscos como o alfenim. No cozido portugus se
adicionou feijo preto ou mulatinho, carnes salgadas e defumadas,
farinha de mandioca e muitas verduras, criando-se um dos pratos mais
conhecidos da cozinha brasileira: a feijoada.
11. Msica e Dana
Frequentemente interligadas, muitas formas musicais, seja puramente
de instrumento ou com canto, so ritmos de dana, como o cateret, a
polca, o maxixe, o lundu, o baio, o samba, o frevo, o xaxado, o
fandango, a vanera, o xote, o maracatu, a ciranda, ojongo, a tirana, a
catira, o batuque, o pau-de-fita, a quadrilha, as cantigas de roda.
Outros exemplos de msica so os acalantos, como o Dorme, nenm,
que a Cuca vem pegar; as modinhas, desafios e repentes; as cantigas
de trabalho, velrio e cemitrio; as serestas, as modas de viola; as
ladainhas, responsrios e outros cnticos sacros.
41
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Panelada&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Buchadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cozidohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pudim_de_iai%C3%A1&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Arrufos_de_sinh%C3%A1&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Bolo_de_noiva&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pudim_veludo&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Cocohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mangahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Artocarpus_heterophyllushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fruta-p%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Canelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Carambolahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sarapatelhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sarrabulhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alfenimhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Feij%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mandiocahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Feijoadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cateret%C3%AAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Polcahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Maxixehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lunduhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bai%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sambahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Frevohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Xaxadohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fandangohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Vanera&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Xotehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Maracatuhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cirandahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jongohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tiranahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Catirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Batuquehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pau-de-fitahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Quadrilha_(dan%C3%A7a)http://pt.wikipedia.org/wiki/Cantiga_de_rodahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Acalantohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Modinhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Repentehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Repentehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Serestahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Moda_de_violahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ladainhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Respons%C3%B3riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2nticohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Panelada&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Buchadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cozidohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pudim_de_iai%C3%A1&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Arrufos_de_sinh%C3%A1&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Bolo_de_noiva&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pudim_veludo&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Cocohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mangahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Artocarpus_heterophyllushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fruta-p%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Canelahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Carambolahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sarapatelhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sarrabulhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alfenimhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Feij%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mandiocahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Feijoadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cateret%C3%AAhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Polcahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Maxixehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lunduhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Bai%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sambahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Frevohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Xaxadohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fandangohttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Vanera&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Xotehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Maracatuhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cirandahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jongohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tiranahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Catirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Batuquehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pau-de-fitahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Quadrilha_(dan%C3%A7a)http://pt.wikipedia.org/wiki/Cantiga_de_rodahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Acalantohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Modinhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Repentehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Repentehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Serestahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Moda_de_violahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ladainhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Respons%C3%B3riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ntico7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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Festas e encenaes
Algumas das principais festas so o Carnaval, a Folia de Reis, as Farras
de boi e Cavalhadas, as Festas Juninas, a Festa do Divino e o Congado.
Em todas elas vrias expresses folclricas se encontram reunidas,
como a culinria, o vesturio, o teatro, jogos e competies, contao
de casos e lendas, ritos religiosos, danas e cantos. E sendo festas de
grande difuso, se encontra uma infinidade de variantes atravs do
territrio brasileiro.
Linguagem, literatura e tradio oral42
7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
43/65
As principais manifestaes do folclore na linguagem popular so asseguintes:
Adivinhaes - Tambm chamadas de adivinhas. Consistem emperguntas com contedo dbio ou desafiador.
O que o que ? Uma casa tem quatro cantos, cada canto tem um
gato, cada gato v trs gatos, quantos gatos tm na casa?
Provrbios - Ditos que contm ensinamentos, como "Dinheiro
comprapo, mas no compra gratido"; "A fome o melhor tempero";
"Ladro que rouba a ladro tem cem anos de perdo".
Quadrinhas - Estrofes de quatro versos sobre o amor, um desafio ou
saudao.
Piadas ou anedotas - Histria curta de final geralmente
surpreendente e engraado com o objetivo de causar risos ou
gargalhadas no leitor ou ouvinte. um tipo especfico de humor que,
apesar de diversos estilos, possui caractersticas que a diferenciam de
outras formas de comdia. No Brasil so muito comuns piadas
envolvendo o Joozinho ou a Mariazinha, personagens supostamente
ingnuos mas de fato espertos e ferinos; as piadas de papagaio, sexo epescaria, e as ironizando portugueses, mulheres burras ou feias,
bbados, caipiras, padres etc.
Um exemplo de piada de papagaio:
"Um homem entra numa loja de animais, querendo comprar um
papagaio e encontra trs idnticos numa gaiola e pergunta o
preo: -O da esquerda custa 500 Reais diz o dono. -Nossa, que
caro! Por que vale tanto? -Ele um papagaio muito especial,
sabe operar um computador. -Ah, sei... E o da direita, quantovale? -Esse custa 1000 Reais. -Nossa, mas por que custa to
caro? -Ah, porque alm de saber operar um computador, tambm
domina Windows 98, Unix e Macintosh. -Sei, interessante... E o
papagaio do meio? -Esse custa 5 mil reais! -Que isso! O que ele
sabe fazer de to especial? -Na verdade diz o dono, - nunca vi
esse papagaio fazer coisa nenhuma. Mas os outros dois o
chamam de chefe...".
43
http://pt.wikipedia.org/wiki/Adivinha%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%A9rbioshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dinheirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Quadrinhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Piadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Humorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Adivinha%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Prov%C3%A9rbioshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dinheirohttp://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Quadrinhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Piadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Humor7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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Literatura de Cordel - Tambm chamada de Folheto ou Romance,
tem origem nas tradies medievais da literatura europeia. As canes
de gesta, as narrativas histricas, novelescas ou fantsticas, as
histrias bblicas e os exemplrios (contos usados para ilustrar tratados
morais) so algumas das fontes que contriburam para o seu
surgimento. Introduzida no Brasil via Portugal, se consolidou em
meados do sculo XVIII, ligada ao nascimento das feiras de agricultores.
Comum no nordeste brasileiro, consiste de livrinhos com narrativas em
verso, que so expostos para venda pendurados num barbante (da a
origem de cordel), sobre assuntos que vo desde mitos sertanejos a
situaes sociais, polticas e econmicas atuais. Muitas vezes so
ilustrados com xilogravuras de carter ingnuo mas muito expressivo, o
que lhes aumenta o interesse e os torna rica fonte iconogrfica do
imaginrio popular.
Frases de pra-choque de caminho - Frases que caminhoneiros
pintam em seus pra-choques, podendo ser humorsticas, sexuais,
moralidades, devoes, ou podem revelar sucintamente uma viso de
mundo e de vida, em prolas de sabedoria prtica. Exemplos: "No
tenho tudo que amo, mas amo tudo que tenho ";
"Na subida, pacincia; na descida, d licena";
"Nasci pelado, careca e sem dente: o que vier lucro".
44
http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_de_Cordelhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Xilogravurahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_de_Cordelhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Xilogravura7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
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12. ATIVIDADES
Uma apresentao artstica de dana tradicional de uma regio
brasileira, de uma raa ou de uma nacionalidade.
Uma apresentao de cano tpica de uma regio, de uma raa
ou de uma nacionalidade. Uma apresentao de um instrumento musical tpico de uma
regio, de uma raa ou de uma nacionalidade.
Cada equipe dever apresentar teatralmente um conto ou uma
lenda de qualquer estado brasileiro.
Cada equipe dever fazer uma apresentao teatral humorstica
usando como tema uma lenda brasileira.
Descubra a charada. Criar algumas charadas que contemplem otema da gincana.
Utilizando o linguajar tpico do interior do Estado de So Paulo, ,
um integrante de cada equipe dever realizar uma comunicao
oral sobre o tema: A lenda do Lobisomem etc.
Prova de perguntas e respostas, onde o participante dever
responder corretamente, para ganhar pontos. Nesta prova
45
7/23/2019 Apostila - Projeto Gincana Cultural
46/65
participaro trs componentes por equipe. As questes podero
ser sobre Folclore, Tradio, Histria de So Paulo etc.
Fazer uma apresentao de capoeira ou trazer para a escola um
grupo de capoeira.
Apresentar uma dana fundamentada nas razes negras.
Trazer um prato tpico da culinria africana, indgena, portuguesa,
italiana etc.
Produzir redao, poesias e pardias, focando as contribuies da
cultura africana, indgena etc.
Montar painel fotogrfico com representantes das etnias citadas e
suas respectivas contribuies para as diversas reas do
conhecimento.
Apresentar vesturio e vocabulrio das etnias citadas.
Produzir um programa de rdio e/ou um jornal informativo sobre
o tema A religiosidade Indgena.
Produzir um programa de rdio sobre o tema A Religiosidade
Africana e sincretismo com a Religio Catlica.
Painel explicativo e expositivo sobre a fitoterapia ervasmedicinais brasileiras.
Produo textual a partir dos ensinamentos dos provrbios
africanos.
Indumentrias e bijuterias artesanais confeccionadas em estilo
africano/indgena/europeu etc.
Pesquisar as modalidades esportivas praticadas pelos povos
indgenas. Pesquisar as modalidades esportivas praticadas pelos povos
africanos.
Pesquisar as modalidades esportivas praticadas pelos europeus.
Fazer uma lista com topnimos indgenas e seu significado.
Fazer uma lista com topnimos africanos e seu significado.
Contar um causo folclrico.
Fazer uma exposio com objetos indgenas e africanos.
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Promover um Concurso de Trava-Lnguas.
Promover um desafio: Complete a Parlenda.
Etc.
13. Artigo
Retrato de tradies sobreviventes na cultura
paulista
Denis Porto RenoUniversidade Metodista de So Paulo
Introduo
No existe povo sem cultura popular. Sem ela, o povo inexiste. A
cultura popular est imersa na personalidade de cada um,
naturalmente envolvido com as atitudes mais simples e relacionada s
aes mais complexas.
Um povo traz carregado na lembrana os costumes dos mais velhos, de
forma sublime.
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As crenas, os costumes, as danas, os ritmos, a arte, a cura, enfim,
tudo o que envolve
a existncia do grupo, dos pares. Dessa forma, sem essas
caractersticas, torna-se impossvel a sobrevivncia ao tempo.
Desaparecem as atitudes, ou seja, no possvel
ficar sem cultura popular, sem folclore. Esse folclore visivelmente
encontrado numa faixa social marginalizada, onde suas manifestaes
recebem o nome de folkcomunicao.
Folclore o apanhado de todas as informaes culturais de um povo,
em todas as geraes e de todas as camadas. Para Cascudo (1982,
p.5), folclore pode ser definido
como .a reunio residual de todas as culturas, desde o Paleoltico ao
avio a jato. Ser a reunio das camadas anteriores onde nos criamos e
vivemos.. Quando essa cultura popular colocada em ao, quando ela
se manifesta, ela se torna parte de um processo folkcomunicacional.
A cultura popular sobrevive naturalmente ao tempo e globalizao. A
chegada e a difuso de outras culturas de massa, somadas
manipulao cultural dos canais culturais, provocam uma opacidade
nas tradicionais marcas culturais populares. Porm, esses costumes
sobrevivem nas regies mais inspitas de forma visvel. Mesmo nos
grandes centros, as tradies folclricas permanecem vivas,
obviamente com uma
intensidade menor, pois agora divide espao com outras culturas. A
moda de viola dita
ritmos ao lado do funk, do hip hop. A catira aparece ao lado do ax
music, do reggae. A
crena se perde em meio a tantos sales de novas igrejas e
vanguardistas pastores empresariais. Por fim, os sabores de raiz
servem de combinaes aos fast foods, o ideal
para a correria do mundo moderno, com os workaholics do sculo XXI
ganhando peso e perdendo vida.
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Esses fenmenos que disputam a existncia com a cultura popular
conseguem maior espao nos grandes centros, onde tudo o que
acontece de novo, de mutante, ocorre em maior intensidade,
proporcionalmente ao tamanho do local. Nos grandes centros tudo de
novo maior, mais forte, ao mesmo tempo em que nas regies mais
distantes e menos abertas a essa miscigenao, a corroso cultural
ocorre com menor intensidade, estando exposta apenas ao reflexo de
tudo isso. Um dos canais de maior influncia comportamental a
televiso, e mesmo assim os costumes sobrevivem com certa fora.
No Brasil, um dos mais importantes beros histrico-culturais o
Estado de So Paulo.
Apesar de no ter sido o canal do descobrimento, So Paulo possui a
cidade mais antiga do pas. So Vicente, nomeada em 22 de janeiro de
1502 pelo navegador portugus Gaspar de Lemos, fica no litoral
paulista. De suas praias saam as primeiras misses dos jesutas que,
com o tempo, deram origem s aventuras dos bandeirantes paulistas,
os desbravadores de diversos Estados do Brasil, como Minas Gerais,
Gois e Mato Grosso.
Junto aos corajosos bugres bandeirantes viajaram as tradies
paulistas, suas crenas, seus costumes e, claro, seus sabores, vivendo
seus primeiros processos de folkcomunicao. Essas marcas culturais
proliferaram-se pelo Brasil atravs do lombo de burro, e sobrevivem
nos dias de hoje, mesmo na mais remota regio.
Ainda assim, h algumas pessoas que desconsideram a existncia de
uma cultura popular do Estado de So Paulo. Segundo Amaral (1948),
os paulistas so desprovidos de cultura popular, de folclore. De certa
forma, o pesquisador (que paulista) defende que o povo de So Paulo,
se hipoteticamente possui folclore, que a elite no o valoriza.
H mesmo quem acredite que So Paulo seja terra completamente
sfara em matria de tradies populares... No . O que se d
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apenas que So Paulo uma terra onde as pessoas cultas andam
absorvidas pelas sedues e pelas imposies da vida ativa, e
que o paulista, gente famosa pelo seu intratvel bairrismo, todo
verbal, ou verboso, , na verdade, o indgena brasileiro que menos ama
e acarinha o seu torro...(AMARAL, 1948, p.42)
Para ele, a corrida e a turbulenta rotina dos paulistas impede a
sobrevivncia de qualquer tradio, ainda mais se aliada s influncias
culturais que o Estado recebe com intensidade. Alm disso, Amaral
(1948) constri uma impresso de que a elite paulista rejeita suas
tradies, como se a cultura popular paulista fosse acompanhada do
clich Jeca Tatu, de Monteiro Lobato. Segundo o autor:
E como se reconhece essa incorporao? Pela presena dos versos em
vrios pontos diferentes, e - como o povo no os guarda seno de
cabea - pelas alteraes inevitveis que vo sofrendo, pelo incoercvel
das variantes e pela disperso dos seus elementos atravs de outras
composies populares. (AMARAL, 1948, p.133)
Mas todo e qualquer povo possui sua cultura popular. A prpria
existncia do povo paulista sinal de cultura. Ela uma das
responsveis pelo agrupamento social, onde todos se identificam pelos
costumes e comportamentos semelhantes. Ela mutante, dinmica,
adaptvel s tendncias dos movimentos externos.
Deve-se lembrar o que foi a luta de tantos anos de dison Carneiro para
conseguir a ampla aceitao do seu conceito de folclore, no como um
corpo orgnico mumificado, mas como fenmeno social vivo, dinmico,
em constante transformao, dialeticamente sendo e no sendo
idntico fenmeno ao mesmo tempo. (BELTRO, 2004, p.91)
Em contrapartida s teorias de Amaral (1948), Lima (1967) defende
uma rica existncia de tradies entre os paulistas. Para ele, o Estado
de So Paulo o mais rico bero cultural do pas, sendo, inclusive,
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provedor cultural de outros Estados brasileiros, nas mais diversas
modalidades de manifestao popular. Para Lima (1967), os paulistas
possuem, sim, um respeito e uma valorizada cultura popular,
merecedora de estudos e pesquisas a respeito.
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