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A ILHA DO CHIFRE DE OURO

ÁLVARO MAGALHÃES

Sumário

• Introdução Diapositivo 3

• Desenvolvimento– Personagens

• Personagens Principais Diapositivo 4• Personagens Secundárias Diapositivo 5

– Localização Espacial Diapositivo 7

– Resumo da obra Diapositivo 8

– Excerto da Obra Diapositivo 15

– Sobre o autor… Diapositivo 17

– Outros livros do autor Diapositivo 17

• Conclusão Diapositivo 25

• Biografia Diapositivo 26

Introdução Neste trabalho vou falar

sobre o livro “A Ilha do Chifre de Ouro” de Álvaro Magalhães.

No principio de cada capítulo, Álvaro, escreve, frases “marcantes”, de grandes escritores como Homero, Manuel António Pina e Francisco Quevedo, entre outros. Este Livro divide – se em duas partes:

O Mundo Depois de Mim A Ilha do Chifre de Ouro

PersonagensPersonagens Principais Rui – está prestes a fazer 16

anos, está aborrecido e zangado com a sua vida, para ele meia – dúzia de palavras chegavam para descrever a sua história;

Ana – tinha fome de viver, de vez em quando sentava - se desfalecida, para de seguida se levantar e desatar a correr, para ela o mundo era feito de baunilha e chocolate e tinha uma cereja bem grande no topo;

• Personagens Secundárias• Fazem parte: • Gente – Boa – anões, elfos, duendes, gnomos e

todas as espécies de criaturas fantásticas;• Seita do Chifre de Ouro – a seita procura

descobrir o segredo do ouro, o metal que permite fazer viagens entre os mundos e adquirir o poder supremo, que só pertence aos deuses;

• Mil – Originários da Península Ibérica, os mil conseguiram chegar à ilha, uma vez que, de 100 em 100 anos é visível da Terra, mas já não puderam voltar pois a ilha era noutra dimensão. Então estabeleceram – se no extremo da ilha, tornaram – se dependentes do pó de ouro, expulsaram as criaturas da ilhas e exilaram os filhos de Anu, numa parte da ilha dividida por uma fenda. Rui pertencia aos Mil.

• Filhos de Anu – tal como os Mil conseguiram chegar à ilha e multiplicaram – se, mas eram calmos e bons, viviam em harmonia com as pedras, as flores, os animais e a “gente – boa”. Ana era uma filha de Anu.

Localização Espacial• Porto

O Porto é uma cidade portuguesa situada no noroeste da Península Ibérica. A cidade é a capital do Distrito do Porto, da Área Metropolitana do Porto e da região estatística do Norte. É a maior do noroeste peninsular e a segunda maior de Portugal. Além disto, é o centro de uma grande área metropolitana com cerca de 1,7 milhões de habitantes.A cidade do Porto é conhecida como a Cidade Invicta. É a cidade que deu o nome a Portugal. É ainda uma cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho, pelas suas pontes e arquitectura contemporânea e antiga, o seu centro histórico e pelo seu clube de futebol, o Futebol Clube do Porto, que é o melhor de Portugal e o quarto melhor do mundo em Março.

Resumo da Obra

A acção desenrola-se em torno de um pacato distribuidor de pizzas (Rui) e de uma misteriosa rapariga ruiva (Ana) que, de repente, se vêem no outro lado da cidade [do Porto] e que acabam por chegar a uma ilha em forma de chifre que não vem em mapa nenhum – a Ilha do Chifre de Ouro! Ambos descobrem que têm a missão de tentar salvar a ilha.

Rui e Ana – ou Iur e Réa – cumprem uma missão. Eles são os eleitos. O outro lado da cidade do Porto (aquele lado que é aqui e agora mas numa espécie de dimensão paralela) espera por eles. A Ilha do Chifre de Ouro é a pátria da “gente – boa”, criaturas como anões, elfos, gnomos, duendes...

Enquanto a cidade dorme, Rui e Ana recebem a visita do anão Martim, sapateiro de fadas. Vem do outro lado do mundo, onde vivem as criaturas maravilhosas que os homens expulsaram da Terra, e tem uma missão a cumprir: guiar os dois jovens para o Outro Lado, onde devem assinar o Tratado da Lembrança. É sempre assim, de cem em cem anos. Ao chegarem à ilha são separados. Depois de cumprirem cada uma das suas missões (Ana, despertar o deus – borboleta e recolher terra da colina florida e Rui, matar a serpente e recolher um ramo da árvore do fogo sagrado), ambos tentam chegar à zona dos Filhos de Anu. Mas Rui é capturado e seduzido pelo pó de ouro e por um dos seus “parentes”, um dos Mil.

Mas a perfeição está nos olhos de quem a vê, e Ana, a sua verdadeira paixão, espera – o. Rui, foge da cidade de Iur e tenta chegar até Ana, mas a ponte, que unia as duas partes da ilha, desfez – se.

Ana, partilha o mesmo amor, e por isso tenta salvar Rui, e salvar a ilha. Ela é bem sucedida, mas a missão ainda vai a meio.

A parte da ilha, onde vivem os Mil é destruída e fica submersa e isso causa uma série de alterações.

No Porto (não no Porto, mas no outro lado), são capturados por Luís Silvano, o pais adoptivo de Ana, um dos membros da Seita do Chifre de Ouro e engaiolados, na jaula dos macacos, que no outro lado (no verdadeiro Porto) pertence ao zoo.

Mas a ganância de Luís, faz com que o Porto (não o Porto, mas o outro lado) seja destruído.

Por sorte a ilha avista – se mais cedo, devido à separação da outra parte. A gente – boa regressa à sua querida ilha, e Rui e a Ana à sua “real” cidade. Não como desconhecidos ou amigos mas como namorados. Regressam na noite de S. João, com o tratado de lembrança onde assinam:

Olá velho mundo, numa mais serás os mesmo depois de nós. E assinaram: Rui † Ana, dois nomes no centro de um coração.

Excerto

“Uma alegria, mas uma alegria muito maior que uma alegria, talvez uma alegria onde todas as alegrias eram uma única: a alegria de amar e ser amado (…) O amor. (…) O amor altera os seres que toca ao de leve como uma língua de fogo, e que sem esse fogo qualquer ser é um ser imperfeito e incompleto, já que o peito não passou pelo fogo do amor é um peito inerte, sem nenhuma utilidade (…) Só agora tinham asas para voar e braços para abraçar todos os mundos existem. Só agora sentiam que eram imortais e invencíveis (…) e era divino ter voz, e músculos, e nervos, e coração. (…) Os que não o viviam não podiam compreende-lo e quem o experimentava não sabia explicá-lo.”

Sobre o autor

Álvaro Magalhães nasceu no Porto, em 1951. Começou por publicar poesia no início dos anos 80 e, em 1982, publicou o seu primeiro livro para crianças, intitulado História com muitas Letras. Desde então construiu uma obra singular e diversificada, que conta actualmente com mais de três dezenas de títulos e integra contos, poesia, narrativas juvenis e textos dramáticos.

Outros Livros do autor

Jogo perigoso (50 Crónicas do Futebol)

Álvaro Magalhães, reúne neste livro várias crónicas sobre futebol que publicou na imprensa. Sem esconder as suas preferências clubísticas (o FC Porto).

História Natural do FutebolComo diz Miroslav

Holub, sempre que encontramos alguma coisa que rola, chutamo-la. Não é por acaso. É um gesto instintivo, algo que está dentro de nós e com origens muito remotas. Mesmo os animais (cães, gatos, por exemplo) se divertem imenso com uma bola. Talvez seja por isso que o futebol apaixona tanta gente em todo o mundo.

Triângulo Jota«Triângulo Jota» foi

adaptado a uma série de TV que passou na RTP.

Os três jotas (Joel, Joana, Jorge) investigam mistérios, raptos, maldições…

Desta colecção fazem parte bastantes livros como por exemplo “A Bela Horrível”.

Os Invisíveis Os Invisíveis é uma colecção que tem o futebol no centro da sua acção: os grandes jogos e os momentos de exaltação colectiva, mais os seus bastidores, o que se passa nos treinos, nos balneários, na vida privada dos craques (Hulk, Helton, Cardozo, Saviola e Liedson comparecem nas três primeiras histórias), e também o que se passa nas suas zonas mais escuras e mal frequentadas.Os protagonistas principais são três jovens "Invisíveis" (assim chamados por nunca se darem a ver), um de cada um dos nossos três maiores clubes (FC Porto, Benfica e Sporting), e que agem por conta de uma organização internacional que investiga os ditos ficheiros secretos do futebol.

Crónicas do Vampiro ValentimValentim começa o

seu Diário, onde descreve os primeiros dias de vampiros, como ele, que se escondem numa casa de campo. No Porto, Adolfo Mil-Homens, caçador de vampiros, fica na pista deles.

Um dos muitos livros desta colecção é o livro “O Amor faz – te mal, Valentim!”.

Enquanto a Cidade DormeEnquanto a cidade dorme, Rui e

Ana recebem a visita do anão Martim, sapateiro de fadas. Vem do outro lado do mundo, onde vivem as criaturas maravilhosas que os homens expulsaram da Terra, e tem uma missão a cumprir: guiar os dois jovens para o Outro Lado, onde devem assinar o Tratado da Lembrança. É sempre assim, de cem em cem anos. À noite. Quem sabe abrir os portões da noite, encontra a outra metade, desconhecida, da vida: surpresas sem fim, claros mistérios, sustos medonhos. É por aqui que começa história da “Ilha do Chifre de Ouro”.

Conclusão

Adorei o livro. Enquanto o estive a ler não falava de outra coisa. Álvaro Magalhães sabe utilizar metáforas e apontamentos humorísticos para nos fazer ler e reler todas as páginas do livro.

Gostei especialmente daquele excerto.

Bibliografia

http://www.wook.pt/authors/detail/id/353