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APRESENTAÇÃO DE TRABALHO

DE CONCLUSÃO DE CURSO

TC QEM/FC RHOAN CARLOS

BUSQUIM E SILVA

AVALIAÇÃO MULTICRITÉRIO

DA UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA BIM

NA DIRETORIA DE PROJETOS DE ENGENHARIA

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

Estratégia Nacional de Disseminação do

Building Information Modeling (BIM)

Projeto de arquitetura e engenharia do Comando de

Operações Terrestres (COTer) - Implementação do BIM

Formulação do Problema:

A implementação da metodologia BIM pode ser considerada

bem-sucedida na Diretoria de Projetos de Engenharia?

Objetivo Geral:

Avaliar a utilização da metodologia BIM dentro de um

caso específico: o projeto de arquitetura e engenharia da

edificação que abrigará toda a estrutura organizacional do COTer

INTRODUÇÃO

Objetivos Específicos:

Justificativa Institucional:

Inserir a metodologia BIM no Portfólio Estratégico

do Exército

Justificativa Pessoal:

Avaliar a implementação da metodologia na DPE e a

importância do BIM para a área de projetos

Pesquisa bibliográfica;

Modelo Multicritério de avaliação;

Pesquisa de campo;

Análise dos dados; e

Propor ajustes e melhorias.

REVISÃO

TEÓRICA

BUILDING INFORMATION MODELING

Inovação técnica e processual que vem modificando toda

a indústria da construção.

Busca através de tecnologias, processos e políticas, uma interação

colaborativa entre os profissionais da área da construção para

que possam gerar, trocar e gerenciar os dados de

uma instalação construída ao longo de seu ciclo de vida.

Gerenciamento de Projetos

e

Building Information Modeling

(BIM)

{ Modelagem da Informação da Construção }

Gerenciamento de Aquisições

TENDÊNCIAS E PRÁTICAS EMERGENTES NO GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES

Capítulo 3. Gerenciamento de projetos na indústria da construção:

visão geral e avanços

item 3.2. Avanços e Influências Sociais no Gerenciamento de Projetos

de Construção

Subitem 3.2.1.2 exclusivamente para tratar a metodologia BIM

“o BIM possibilita a distribuição de informação para todos as

partes interessadas pela duração de todo o ciclo de vida do

projeto”

Relacionamento das Partes Interessadas

27

REVISÃO TEÓRICA

Início: Professor Charles M. Chuck Eastman - 1970

Eastman et al (2014) – modelo com informações

e integração entre projetistas nas diversas disciplinas

Manzione (2013) – utilização do modelo federado

e gerenciamento por todas as partes interessadas

Curva MacLeamy -BIM em relação à forma tradicional

Rivera et al

(2019)

Vantagens do BIM

Souza et al (2009) - pesquisa em treze escritórios (RJ, SP e Curitiba)

Dificuldades do BIM Souza et al (2009) - pesquisa em treze escritórios

Miglinkas et al (2017) – benefícios do modelo federado

e a colaboração dentro da equipe

Azhar (2011) – pesquisa de Universidade de Stanford

com 32 grandes projetos

Aditivos de serviços

Precisão dos Custos

Tempo para gerar orçamento

Valor Final de Contrato

Tempo de Execução do Projeto

40%

3%

80%

10%

7%

Detecção de interferências

REVISÃO TEÓRICA

Uma metodologia que, após definido um conjunto de

indicadores quantitativos e qualitativos distintos e diversos,

pode ser usada tanto para apoio à decisão quanto para um

conjunto de técnicas analíticas.

MÉTODOS E TÉCNICAS

DE PESQUISA

Licitação de hardwares, softwares, capacitação e consultoria

realizada com sucesso antes da implementação

Participantes da pesquisa: dezessete profissionais que elaboraram

o projeto do COTer, com aprox. 22.000 m2

ESTRUTURAÇÃO DO

MODELO DE AVALIAÇÃO Decomposto em sete etapas, segundo Ensslin et al (2001)

definição do rótulo do problema;

identificação dos atores;

identificação dos elementos de avaliação;

construção dos descritores;

construção das funções de valor (FV);

determinação dos pesos; e

construção da árvore de valor.

ESTRUTURAÇÃO DO

MODELO DE AVALIAÇÃO

definição do rótulo do problema, isto é, o objetivo do estudo

AVALIAÇÃO MULTICRITÉRIO DA UTILIZAÇÃO DA

METODOLOGIA BIM NA DIRETORIA DE PROJETOS DE

ENGENHARIA

ESTRUTURAÇÃO DO

MODELO DE AVALIAÇÃO

identificação dos atores envolvidos nos processos de avaliação

Os decisores :

- Coronel Francis Monteiro Gusmão;

- Tenente-Coronel Adriano Inácio de Souza; e

- Tenente-Coronel André Cruz Teixeira.

O facilitador:

- o autor deste trabalho

Os agidos:

- os participantes da pesquisa de campo

identificação dos elementos de avaliação

Ponto de

Vista Fundamental

Descrição Ponto de Vista

Elementar Descrição

PVF 1 Pessoal

O recurso

humano

(profissional) utilizado

PVE 1.1 Quantidade

Quantidade de profissionais,

dentro das especialidades, que se

fizeram necessários para elaboração do projeto piloto

PVE 1.2 Qualidade

Qualidade dos profissionais, dentro

das especialidades, que

elaboraram o projeto piloto, como

por exemplo, se eles possuíam

capacitação no software

desejado para a especialidade, se

os profissionais buscavam soluções por conta própria, entre outros

ESTRUTURAÇÃO DO

MODELO DE AVALIAÇÃO construção dos descritores

PVF

(critério) PVE (subcritério) NI Descritores

1. Pessoal 1.1 Quantidade

N5 Entre 91% a 100% dos profissionais necessários

N4 Entre 81% a 90% dos profissionais necessários

N3 Entre 71% a 80% dos profissionais necessários

N2 Entre 61% a 70% dos profissionais necessários

N1 Abaixo de 60% dos profissionais necessários

PVF

(critério)

PVE

(subcritério) NI Descritores

2. Tecnologia Instalada

2.3 Rede

N5 Uso pleno

N4 Uso com pequenas interrupções, de até 30 minutos (inclusive)

N3 Uso com interrupções de 30 minutos até 02 horas (inclusive)

N2 Uso com interrupções entre 02 horas e 06 horas (inclusive)

N1 Uso com interrupções acima de 06 horas

... e se prossegue nos outros PVFs e PVEs!

ESTRUTURAÇÃO DO

MODELO DE AVALIAÇÃO

construção das funções de valor (FV)

Escala ordinal semântica utilizada pelo Macbeth

Descrição Escala

Diferença de atratividade extrema Extrema

Diferença de atratividade muito forte Muito forte

Diferença de atratividade forte Forte

Diferença de atratividade moderada Moderada

Diferença de atratividade fraca Fraca

Diferença de atratividade muito fraca Muito fraca

ESTRUTURAÇÃO DO

MODELO DE AVALIAÇÃO

ESTRUTURAÇÃO DO

MODELO DE AVALIAÇÃO

determinação das taxas de substituição (pesos)

PVF 4 – Maturidade Organizacional - 100 pontos

PVF 5 – Eficiência da Metodologia BIM - 95 pontos

PVF 3 – Integração - 90 pontos

PVF 1 – Pessoal - 80 pontos

PVF 2 – Tecnologia Instalada - 70 pontos

PVF 6 – Grau de Interferências entre as disciplinas - 50 pontos

Total dos pontos atribuídos (soma) - 485 pontos

ESTRUTURAÇÃO DO

MODELO DE AVALIAÇÃO

PVF Discriminação Cálculo do valor

percentual

Taxa de

substituição

PVF 4 Maturidade Organizacional 100/485 x 100 = 21% 21%

PVF 5 Eficiência da Metodologia BIM

95/485 x 100 = 20% 20%

PVF 3 Integração 90/485 x 100 = 19% 19%

PVF 1 Pessoal 80/485 x 100 = 16% 16%

PVF 2 Tecnologia Instalada 70/485 x 100 = 14% 14%

PVF 6 Grau de Interferências entre as

disciplinas 50/485 x 100 = 10% 10%

construção da árvore de valor

RESULTADO E DISCUSSÃO

Dados brutos obtidos por pesquisa de campo, através de dois

meios de comunicação:

Questionário impresso; e

Formulário eletrônico.

Levantamento de dados realizados no mês de Junho de 2019

Dados tratados pelo software Hiview3, desenvolvido pela

empresa Catalyze Ltda Company Information, com base no

modelo de avaliação desenvolvido a partir dos parâmetros

definidos pelos decisores.

RESULTADO E DISCUSSÃO ANÁLISE DO PVF 1 - PESSOAL

RESULTADO E DISCUSSÃO ANÁLISE DO PVF 1 - PESSOAL

NOTA PVF 80 - PESO NA AVALIAÇÃO GLOBAL: 16%

AVALIAÇÃO BEM-SUCEDIDA

Avaliação positiva pelo nível de profissionais, impulsionado

pela licitação implementada

Melhoria atrelado a continuidade das mesmas condições

da licitação realizada

RESULTADO E DISCUSSÃO

NOTA 88 - PVE 1.1 - Quantidade - PESO: 50%

Avaliação exitosa – projeto piloto dispunha de técnicos nas

mais diversas áreas, com coordenadores, equipe de apoio

técnico de empresa contratada, além do consultor BIM

Melhoria com mais profissionais para trabalhar em outros

produtos, como gestão de facilities

NOTA 72 - PVE 1.2 - Qualidade - PESO: 50%

Avaliação satisfatória, com nota inferior – especificidades

individuais para assimilar novas técnicas e ferramentas

Melhoria atrelado à continuidade do uso do BIM e da

capacitação. Interação entre escritórios.

RESULTADO E DISCUSSÃO

NOTA PVF 75 - PESO NA AVALIAÇÃO GLOBAL: 14%

AVALIAÇÃO BEM-SUCEDIDA

Avaliação positiva pela licitação implementada, com

percalços na rede de TI

Melhoria atrelado ao acompanhamento da evolução

tecnológica

ANÁLISE DO PVF 2 – TECNOLOGIA INSTALADA

RESULTADO E DISCUSSÃO

NOTA 78 - PVE 2.1 - Hardware - PESO: 32%

Avaliação exitosa – computadores de última geração, sendo

que as dificuldades com a rede de TI, no modelo federado e

renderização podem não ter dado uma nota maior

NOTA 87 - PVE 2.2 - Software - PESO: 36%

Avaliação convincente, face a aquisição dos melhores

softwares do mercado BIM. Ainda não se faz tudo.

NOTA 59 - PVE 2.3 – Rede de TI - PESO: 32%

Avaliação satisfatória, com nota inferior – reflete a percepção

de toda equipe para o problema diário da rede de TI, com

várias interrupções do trabalho por inatividade

RESULTADO E DISCUSSÃO

NOTA PVF 81 - PESO NA AVALIAÇÃO GLOBAL: 19%

AVALIAÇÃO BEM-SUCEDIDA Avaliação positiva pelo uso constante da metodologia BIM –

quanto mais se usa, mais se aprimora

Ações a serem desenvolvidas para melhorar o item é conseguir

um software para tornar mais efetivo a comunicação e registro

das tarefas dos projetistas

ANÁLISE DO PVF 3 - INTEGRAÇÃO

RESULTADO E DISCUSSÃO

NOTA 81 - PVE 3.1 - Modelo - PESO: 47%

Avaliação exitosa – apesar das dificuldades iniciais da

equipe em implementar o modelo federado

Melhoria dos profissionais na utilização dos softwares de

visualização e análise de interferências deve ser buscado

NOTA 74 - PVE 3.2 - Equipes - PESO: 53%

Avaliação satisfatória, com nota inferior – conflitos de

disciplinas e negociação envolvida – no BIM é evidenciado

Melhoria atrelado à continuidade do uso do BIM e reitera-se a

necessidade de um software para comunicação e registro das

tarefas.

RESULTADO E DISCUSSÃO ANÁLISE DO PVF 4 – MATURIDADE ORGANIZACIONAL

RESULTADO E DISCUSSÃO

NOTA PVF 72 - PESO NA AVALIAÇÃO GLOBAL: 21%

AVALIAÇÃO BEM-SUCEDIDA

Destaca-se pelo consenso, entre os decisores, que a atuação

do comando para implementação de uma nova metodologia

cumpre papel indiscutível para o sucesso

A nota reflete a percepção, pelos participantes da pesquisa,

que houve uma atuação e comprometimento de todos os

integrantes da DPE para viabilizar a implementação da

metodologia BIM

Proposta de ação é a continuidade do planejamento e

execuções que envolvam o seguimento do uso do BIM e

futuras implementações em outras OMs

ANÁLISE DO PVF 4 – MATURIDADE ORGANIZACIONAL

RESULTADO E DISCUSSÃO

NOTA PVF 70 - PESO NA AVALIAÇÃO GLOBAL: 20%

AVALIAÇÃO BEM-SUCEDIDA

Avaliação mais inexpressiva explicada pela dificuldade da

mudança de cultura

Ações corretivas como mais capacitação sobre os temas,

com instruções específicas, como tempo de geração

ANÁLISE DO PVF 5 – EFICIÊNCIA DA METODOLOGIA BIM

RESULTADO E DISCUSSÃO

NOTA 68 - PVE 5.1 - Processos - PESO: 42%

Avaliação exitosa – a nota reflete o entendimento, pelo grupo,

da necessidade de mudança e a dificuldade de assimilar uma

nova metodologia

NOTA 79 - PVE 5.2 – Qualidade do Projeto - PESO: 38%

Avaliação convincente, é o primeiro produto gerado utilizando

a metodologia BIM e a percepção geral foi muito boa.

NOTA 59 - PVE 5.3 – Tempo de Geração - PESO: 21%

Avaliação satisfatória, com nota inferior – aconteceu que dois

participantes entenderam que não houve redução de tempo.

Acredito em interpretação equivocada. O produto produzido

no mesmo tempo possui uma qualidade muito maior.

RESULTADO E DISCUSSÃO ANÁLISE DO PVF 6 – GRAU DE INTERFERÊNCIA ENTRE AS DISCIPLINAS

RESULTADO E DISCUSSÃO

NOTA PVF 76 - PESO NA AVALIAÇÃO GLOBAL: 10%

AVALIAÇÃO BEM-SUCEDIDA

a visualização de todas as disciplinas em um único modelo

federado facilita a análise e ações imediatas nas

interferências encontradas.

a utilização de software de compatibilização das disciplinas

possibilita a rápida intervenção no projeto ainda em

elaboração.

Proposta de ação é a capacitação de todos os envolvidos

em softwares que façam análise de interferências, bem como

cobrar de todos os profissionais relatórios de interferências nas

tarefas executadas

ANÁLISE DO PVF 6 – GRAU DE INTERFERÊNCIA ENTRE AS DISCIPLINAS

RESULTADO E DISCUSSÃO

AVALIAÇÃO GLOBAL

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RESULTADO E DISCUSSÃO

RESULTADO E DISCUSSÃO

Critérios Peso Nota Obtida

Pessoal 16% 80

Tecnologia Instalada 14% 75

Integração 19% 77

Maturidade Organizacional 21% 72

Eficiência da Metodologia BIM 20% 71

Grau de Interferências entre as Disciplinas 10% 76

Avaliação Global 100% 75

AVALIAÇÃO GLOBAL – BEM-SUCEDIDA

RESULTADO E DISCUSSÃO ANÁLISE DE SENSIBILIDADE

CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO

O objetivo geral foi integralmente cumprido, sendo a

Implementação da metodologia BIM na DPE bem-sucedida

A metodologia escolhida para realizar a avaliação foi

a MCDA, com a construção de um modelo

Após a construção do modelo, foi aplicado um questionário

a um grupo de participantes, cujos dados foram tratados pelo

software Hiview3 e Macbeth e realizado uma análise de

sensibilidade que evidenciou que o modelo é robusto

Os resultados foram discutidos e, após análise de cada PVF,

chegou a nota 75 para avaliação global, permitindo afirmar que

a implementação da metodologia BIM na DPE foi bem-sucedida

CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÃO

É aceitável acreditar que as áreas com a função de

elaborar projetos de arquitetura e engenharia devam migrar

para o uso da metodologia BIM

A contribuição do presente estudo para o Sistema de

Engenharia do Exército foi o desenvolvimento de um modelo

de avaliação multicritério para ser utilizado em organizações

militares que estão implementando ou já

implementaram a metodologia BIM.

Como proposta para futuras pesquisas, sugere-se que seja

realizada uma avaliação multicritério, nos mesmos moldes do

presente estudo, em outras organizações militares que elaboram

projetos de arquitetura e engenharia, em especial, nas Comissões

Regionais de Obras e também na Diretoria de Obras Militares.

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