View
13
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
ATIVIDADE III - A Classificação do
Imóvel: Produtividade
Alessandra Batista Xavier
Ariana Lemes da Costa
Daniele de Fátima Ferreira de Lima
Janaína do Prado Almeida
Jennifer Stefani Meira da Silva
Inconfidentes, MG
2017
TIPO DE USO DA TERRA
ABNT NBR 14653-3:2004 - Classificação dos bens, seus frutos e
direitos
• Não explorado, de lazer e turismo, de agricultura, de
pecuária, de silvicultura, agroindustrial, misto.
• Quanto ao seu estágio de exploração atual, as terras
são classificadas como: terra bruta, terra nua, terra
cultivada.
• Benfeitorias: produção vegetal, construções e
instalações, obras e trabalhos de melhoria das terras.
GRAUS DE USO DA TERRA
Art. 4º, DECRETO Nº 84.685: 1980 – Cálculo do Módulo Fiscal
a) o tipo de exploração predominante no Município;
b) a renda obtida no tipo de exploração predominante;
c) outras explorações existentes no Município que, embora
não predominantes, sejam expressivas em função da renda
ou da área utilizada;
d) o conceito de "propriedade familiar"
Art. 5º, DECRETO Nº 84.685: 1980 – Número de Módulos Fiscais
O número de módulos fiscais de cada imóvel rural será obtido dividindo-se sua área aproveitável total pelo módulo fiscal do Município.
GRAUS DE USO DA TERRA
Art. 9º, DECRETO Nº 84.685: 1980 – Áreas Efetivamente Utilizadas
a) as áreas plantadas com produtos vegetais;
b) as áreas de campos e pastos nativos;
c) áreas de exploração extrativa;
d) as áreas de exploração de floresta nativa de acordo com plano de exploração aprovado pelo IBDF.
GRAUS DE USO DA TERRA
Art. 6º, INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11: 2003 – Áreas não aproveitáveis
I - ocupadas com construções e instalações, excetuadas aquelas destinadas a fins produtivos;
II - comprovadamente imprestáveis para qualquer tipo de exploração agrícola, pecuária, florestal ou extrativa vegetal;
III - sob efetiva exploração mineral;
IV - protegidas por legislação ambiental e as de efetiva preservação permanente nos termos da lei.
Art. 6º, LEI Nº 8.629: 1993 – Propriedade Produtiva
§ 1º O grau de utilização da terra, deverá ser igual ou superior a 80%.
§ 2º O grau de eficiência na exploração da terra deverá ser igual ou superior a 100%.
GRAUS DE EFICIÊNCIA NA
EXPLORAÇÃO
DECRETO Nº 84.685: 1980 - ITR e dá outras providências
Art. 10 - O grau de eficiência na exploração será obtido:
a) para os produtos vegetais: quantidade colhida de
cada produto/respectivos índices de rendimento.
b) pecuária: número total de cabeças do rebanho/ índice
de lotação fixado por zona de pecuária.
c) a soma dos resultados obtidos na forma das alíneas "a“
e "b“ dividida pela área efetivamente utilizada, e
multiplicado por cem.
Dados para cálculo - GUT ESPECIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO VALOR (%) ÁREA (ha)
Cultura da Cana-de-
Açúcar
Aproveitável
Utilizável 40,97 3
Cultura do Milho Aproveitável
Utilizável 0,273 0,02
Vegetação
Remanescente
Aproveitável
Não utilizável 24,44 1,7894
Reserva Legal Não aproveitável
Não utilizável 3,94 0,2889
APP Não aproveitável
Não utilizável 13,21 0,9671
Benfeitorias Não aproveitável
Utilizável 1,24 0,0908
Outras Aproveitável
Não utilizável 15,9 1,1641
Grau de uso da terra e grau de eficiência na exploração 1. Cana-de-açúcar: 3 ha (40,9752%)
Classe II e: Fpi= 1,05
ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE (kg/ha) kg/3ha
CONAB – Minas Gerais 2017/18 78.026 234.078
CONAB – Brasil 2017/18 73.273 219.819
INCRA – Minas Gerais 2003 50.000 150.000
Perito 81.927 245.781
700 kg de cana processada – 60 L cachaça
X – 8000 L cachaça
X= 93.333,33 kg/ha em 1 ano
AE (ha) GEE (%)
0,3987 13,29
0,4245 14,15
0,6222 20,74
0,3797 12,65
GUT=𝐴𝑈
𝐴𝐴 𝑥 100 =
3 ℎ𝑎
5,9735 ℎ𝑎 𝑥 100 = 50,22 %
AA: 3 ha cana + 0,02 ha milho + 1,7894 ha área remanescente + 1,1641 ha outras áreas
IMPRODUTIVA
Grau de uso da terra e grau de eficiência na exploração
2. Milho: 0,02 ha (0,2731%)
Classe II e: Fpi= 1,05
ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE (kg/ha) kg/0,02ha
CONAB – Minas Gerais 2017/18 7.676,0 153,52
CONAB – Brasil 2016/17 5.356,0 107,12
INCRA – Minas Gerais 2003 1.300,0 26,00
Perito 8.059,8 161,196
AE (ha) GEE (%)
0,6513 3256,5
0,9335 4667,5
3,8461 19230,5
0,6203 3101,5
GUT=𝐴𝑈
𝐴𝐴 𝑥 100 =
0,02 ℎ𝑎
5,9735 ℎ𝑎 𝑥 100 = 0,334%
Produtividade: 5.000 kg/ha 100 kg/0,02 ha
AA: 3 ha cana + 0,02 ha milho + 1,7894 ha área remanescente + 1,1641 ha outras áreas
GUT: IMPRODUTIVO
GEE: PRODUTIVO
Grau de uso da terra e grau de eficiência na exploração
3. APP + RL + Área de vegetação remanescente: 0,9671ha + 0,2901ha + 1,7894ha= 3,0466ha (41,61%)
Classe VI s: Fpi= 0,25
ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE (m³/ha) m³/3,0466ha
Sementes Caiçara 321,93 980,7919
Remade (Revista da Madeira) 322,50 982,5285
Perito 80,625 245,6321
AE (ha) GEE (%)
0,94741 31,097
0,9457 31,042
3,7829 124,169
GUT=𝐴𝑈
𝐴𝐴 𝑥 100 =
3,0466 ℎ𝑎
5,9735 ℎ𝑎 𝑥 100 = 51,00%
Acacia mangium: 305,00 m³/ha 929,213 m³/3,0466ha
AA: 3 ha cana + 0,02 ha milho + 1,7894 ha área remanescente + 1,1641 ha outras áreas
GUT: IMPRODUTIVA
GEE: PRODUTIVO
Grau de uso da terra e grau de eficiência na exploração
3. APP + RL + Área de vegetação remanescente: 0,9671ha + 0,2901ha + 1,7894ha= 3,0466ha (41,61%)
Classe VI s: Fpi= 0,25
ÍNDICES DE SEQUESTRO DE CO2 (t/ha/ano) t/3,0466
ha/ano
Sementes Caiçara 23,3 70,985
Remade (Revista da Madeira) 26,3 80,125
Perito 6,575 20,031
AE (ha) GEE (%)
1,0386 34,09
0,9201 30,20
3,6806 120,81
GUT=𝐴𝑈
𝐴𝐴 𝑥 100 =
3,0466 ℎ𝑎
5,9735 ℎ𝑎 𝑥 100 = 51,00%
Acacia mangium: 24,2 t/ha/ano 73,727 t/3,0466ha/ano
AA: 3 ha cana + 0,02 ha milho + 1,7894 ha área remanescente + 1,1641 ha outras áreas
GUT: IMPRODUTIVA
GEE: PRODUTIVO
ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
Art. 3º, Lei 12.651: 2012
II - Área de Preservação Permanente - APP
Art. 4º, Lei 12.651: 2012 – Considera-se APP
I - as faixas marginais de qualquer curso d’água.
IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros.
Art. 7º, Lei 12.651: 2012
A vegetação da APP deverá ser mantida pelo proprietário da área, possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado.
Art. 9º, Lei 12.651: 2012
É permitido o acesso de pessoas e animais às APP para obtenção de água e para realização de atividades de baixo impacto ambiental.
RESERVA LEGAL
LEI Nº 12.651: 2012 - proteção da vegetação nativa
Art. 3o - Reserva Legal: área com a função de assegurar o
uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais
do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos
processos ecológicos e promover a conservação da
biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna
silvestre e da flora nativa.
Art. 12.- Todo imóvel rural deve manter: II - localizado nas
demais regiões do País: 20%.
RESERVA LEGAL
LEI Nº 12.651: 2012
Art. 14.- A localização da área:
I - o plano de bacia hidrográfica;
II - o Zoneamento Ecológico-Econômico
III - a formação de corredores ecológicos com outra RL,
com APP, com Unidade de Conservação ou com outra
área legalmente protegida;
IV - as áreas de maior importância para a conservação da
biodiversidade; e
V - as áreas de maior fragilidade ambiental.
RESERVA LEGAL
LEI Nº 12.651: 2012
Art. 16.- Poderá ser instituído Reserva Legal em regime de
condomínio ou coletiva entre propriedades rurais,
respeitado o percentual.
Art. 17.- A Reserva Legal deve ser conservada com
cobertura de vegetação nativa pelo proprietário do imóvel
rural, possuidor ou ocupante a qualquer título.
§ 1º Admite-se a exploração econômica da Reserva Legal.
Art. 18.- Deverá ser registrada no órgão ambiental
competente por meio de inscrição no CAR sendo vedada a
alteração de sua destinação.
RESERVA LEGAL
LEI Nº 12.651: 2012
Art. 20.- No manejo sustentável da vegetação florestal da
Reserva Legal, serão adotadas práticas de exploração
seletiva nas modalidades de manejo sustentável sem
propósito comercial e com propósito comercial.
Art. 21.- É livre a coleta de produtos florestais:
I- os períodos de coleta e volumes fixados em
regulamentos específicos, quando houver;
II - a época de maturação dos frutos e sementes;
III - técnicas que não coloquem em risco a sobrevivência
de indivíduos e da espécie coletada.
RESERVA LEGAL LEI Nº 12.651: 2012
Art. 66.- Área de RL em extensão inferior, poderá regularizar
sua situação, independentemente da adesão ao PRA
adotando:
I - recompor a Reserva Legal;
II - permitir a regeneração natural da vegetação na área de
Reserva Legal;
III - compensar a Reserva Legal.
§ 5º- A compensação: IV - cadastramento de outra área
equivalente e excedente à Reserva Legal, em imóvel de
mesma titularidade ou adquirida em imóvel de terceiro, com
vegetação nativa estabelecida, em regeneração ou
recomposição, desde que localizada no mesmo bioma (§ 6º).
SERVIDÃO AMBIENTAL
Art. 9º, LEI Nº 6.938: 1981 – Instrumentos da PNMA
XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros.
Art. 9º - A, LEI Nº 6.938: 1981
O proprietário ou possuidor de imóvel, pode, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo servidão ambiental.
§ 2º A servidão ambiental não se aplica às Áreas de Preservação Permanente e à Reserva Legal mínima exigida.
§ 6º É vedada, durante o prazo de vigência da servidão ambiental, a alteração da destinação da área, nos casos de transmissão do imóvel a qualquer título, de desmembramento ou de retificação dos limites do imóvel.
SERVIDÃO AMBIENTAL
Art. 9º - B, LEI Nº 6.938: 1981
§ 1º O prazo mínimo da servidão ambiental temporária é de 15 anos.
Art. 9º - C, LEI Nº 6.938: 1981
§ 2º Deveres do proprietário serviente.
§ 3º Deveres do detentor da servidão ambiental.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Decreto Nº 84.685, de 6 de Maio de 1980. Disponível em: . Acesso em: 31 maio 2017.
BRASIL. Instrução Normativa nº 11, de 14 de Abril de 2003. Disponível em: . Acesso em: 31 maio 2017.
BRASIL. Lei Nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993. Disponível em: . Acesso em: 31 maio 2017.
BRASIL. Constituição (2012). Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Portal da legislação. Disponível em: . Acesso em: 231 maio 2017.
BRASIL. Lei nº. 6.938 de 31 de agosto de 1981. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2 de setembro de 1981. Disponível em: . Acesso em: 25 maio 2017.
BRASIL. ABNT NBR 14653-3, 2004. Disponível em: Acesso em: 25 maio 2017.
Recommended