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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
Nome do Instituto: Universidade Anhanguera Uniderp.
Professora EAD: Gisele Zanardi
Nome do Curso: Ciências Contábeis
Tutor presencial: Eliane Araújo
Unidade: Contabilidade Intermediária Ano/semestre: 2014/4
Acadêmicos: ADILON PONTES DA SILVA - RA: 427132
FELIPE BELIZÁRIO SANTOS – RA: 7938698536
GEORGE LAZARO M. BEZERRA-RA: 435445
KARINIANA DOS SANTOS FACUNDO – RA: 411958
VALNEY FRANKLIN DA SILVA- RA: 427405
ATPS – Contabilidade Intermediária
Barra do Corda - MA2014
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................4
2.1 Balancete de verificação da Companhia Beta................................................
2.1.2 Lucro apurado pela Companhia Beta..........................................................
2.1.3 Total do ativo circulante da Companhia Beta............................................
2.2.1 Regime de competência e regime de caixa.................................................
2.2.2 Contabilização da operação descrita no passo 3 etapa 2.............................
2.3.1 “Existem contas retificadoras no Passivo?”, “Quais?”.................................
2.3.2 Contabilização da exaustão, amortização e depreciação acumuladas............
2.3.3 Desenvolvimento da contabilização no Livro Razão....................................
2.4.2 Insalubridade e Periculosidade........................................................................
2.4.3 Informações necessárias para cálculo da folha de pagamento........................
2.4.4 Modelo de folha de pagamento Da Empresa Aliança Ltda Referente Ao Mês De Março De 2011.......................................................................................................................
2.4.5 FRAUDE CONTÁBEIS..............................................................................
3.0 Considerações finais.........................................................................................
Referências............................................................................................................
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1. Introdução
A cada instante o ser humano é levado a tomar decisões em sua vida, seja em trabalho
ou não vida individual, enfim, toda decisão requer uma análise em relação aos elementos que
estão envolvidos, o mesmo acontece nas empresas, às tomadas de decisões são resultantes de
ações, análises e estudos dos relatórios contábeis que resultará em uma ação importante para o
crescimento da empresa.
Dessa forma ao longo deste estudo serão construídos conceitos contábeis, e estudos e
pesquisas dos principais assuntos aplicados à contabilidade intermediária, tais como
balancetes, contabilização entre outros.
2.1 Balancete de verificação da Companhia Beta
Balancete é uma relação de contas extraídas do livro razão (ou de razonetes), com seus
saldos devedores ou credores. Estes podem diferir uns dos outros em relação ao número de
colunas. Há balancetes que poderão conter apenas duas colunas – uma destinada ao saldo
devedor e outro ao saldo credor de cada conta; outros poderão apresentar colunas destinadas
ao movimento de cada conta; aos ajustes efetuados para apuração do resultado; aos saldos etc.
O balancete de verificação é uma demonstração contábil que utiliza o princípio do
método das partidas dobradas, criado por Lucca Faccioli durante a idade média. O balancete
objetiva averiguar se os saldos das contas contábeis estão em equilíbrio, daí a importância da
sua utilização na escrituração contábil da empresa. No balancete de verificação, cada débito
deverá equivaler a um crédito do mesmo valor, de modo que a soma dos saldos devedores seja
igual à soma dos saldos credores.
Esse demonstrativo poderá ser utilizado para fins gerenciais, pois possui informações
importantes, extraídas dos registros contábeis mais utilizados e o balancete deverá ser
assinado por um contador habilitado com o CRC ativo. Em fim, é uma técnica bem utilizada
pelos contadores para verificar se os lançamentos contábeis realizados em determinada data
estão corretos.
Tabela 01 – Balancete de Verificação da Companhia BetaBalancete de VerificaçãoContas Movi
mento
Cred
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Devedor or
Receita de Serviços 477.000,00
Duplicatas Descontadas (Curto Prazo) 57.000,00
Fornecedores (Curto Prazo) 90.000,00
Duplicatas a Receber (Curto Prazo) 180.000,00
Veículos 45.000,00
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa
33.000,00
Despesas com Vendas 27.000,00
Duplicatas a Pagar (Curto Prazo) 54.000,00
Empréstimos (Longo Prazo) 45.000,00
Reserva de Lucros 60.000,00
Despesas de Depreciação 37.500,00
Despesas com Salários 189.000,00
Despesas com Impostos 52.500,00
Capital Social 294.000,00
Dividendos a Pagar (Curto Prazo) 6.000,00
Móveis e Utensílios 285.000,00
Equipamentos 270.000,00
Disponível 30.000,00
Total 1.116.000,00
1.116.000,00
2.1.2 Lucro apurado pela Companhia Beta
Apurar o resultado do exercício consiste em verificar, por meio das contas de resultado
(despesa e receitas), se a movimentação do Patrimônio da empresa apresentou lucro ou
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prejuízo durante o exercício social. É por meio desse demonstrativo que poderá se obter o
lucro apurado pela companhia citada.
A entidade obtém lucro quando a receita for maior que o custo e a despesa e obtém
prejuízo quando acontece o inverso, ou seja, a receita é menor que o custo e a despesa.
Em relação ao balancete de verificação acima (tabela 01), tem se as seguintes contas
de resultado (que serão zeradas utilizando a ARE como contrapartida):
Razonetes:
Receita de serviços
477000,00 477000,00
Tabela 2 Apuração do Resultado do Exercício
Apuração do Resultado do ExercícioContas Movimento
Devedor
Credor
Receita de Serviços 477.000,00
Despesas com Vendas 27.000,00
Despesas de Depreciação 37.500,00
Despesas com depreciação
37500,00 37500,00
ARE
27000,00 477000,00
37500,00
189000,00
52500,00
306000,00 4777000,00
171000,00
Despesas com Impostos
52500,00 52500,00
Despesas com vendas
27000,00 27000,00
Despesas com Salários
189000,00 189000,00
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Despesas com Salários 189.000,00
Despesas com Impostos 52.500,00
Total 306.000,00 477.000,00
Lucro Antes dos Impostos 171.000,00
De acordo com os dados apresentados a Companhia Beta apresenta o lucro de R$
171.000,00, antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro.
2.1.3 Total do ativo circulante da Companhia Beta
De posse dessas informações, pode se também, calcular o valor do ativo
circulante da Companhia Beta, conforme mostra a tabela abaixo:
Tabela 03: Total do Ativo Circulante da Companhia Beta em 31/12/2010
2.2.1 Regime de competência e regime de caixa
Regime de caixa: na apuração do Resultado do Exercício devem ser consideradas
todas as Despesas pagas e todas as Receitas recebidas no respectivo Exercício,
independentemente da data da ocorrência de seus Fatos geradores.
Em outras palavras, por esse Regime, somente entrarão na apuração do Resultado as
Despesas e as Receitas que passaram pelo Caixa.
Este método é frequentemente usado para a preparação de demonstrações financeiras
de entidades públicas.
Ativo Circulante
Valor
Disponível R$ 30.000,00
Duplicatas a Receber (Curto Prazo)
R$ 180.000,00
Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa
-R$ 33.000,00
Total R$ 177.000,00
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Alguns aspectos da legislação fiscal permitem a utilização do regime de caixa, para
fins tributários. Porém, de modo algum o regime de competência pode ser substituído pelo
regime de caixa numa entidade empresarial, pois se estaria violando um princípio contábil.
Se a legislação fiscal permite que determinadas operações sejam tributadas pelo
regime de caixa, isto não significa que a contabilidade deva, obrigatoriamente, seguir seus
parâmetros.
O que não se pode nem se deve é submeter à contabilidade a uma distorção, apenas
para cumprir a necessidade de informação de um único organismo, como é o caso do fisco.
Regime de Competência: na apuração do Resultado do Exercício devem ser
consideradas as Despesas incorridas e as Receitas realizadas no respectivo Exercício, tenham
ou não sido pagas ou recebidas. Desse Regime decorre o Principio da Competência de
Exercícios.
De acordo com o Regime de Competência, não importa se as Despesas ou Receitas
(incorridas ou realizadas) passaram pelo Caixa – o que vale é a data da ocorrência dos
respectivos Fatos geradores.
As demonstrações financeiras preparadas sob o método de competência permitem uma
visão mais ampla aos usuários, informando não somente a respeito das transações passadas,
mas também das obrigações a serem pagas no futuro e dos recursos que representam
dinheiro a ser recebido no futuro.
Exemplos de eventos que mostram que a sobra do dinheiro no Caixa não é
sinônimo de lucro
Exemplo 1
Recebimentos em datas inferiores aos pagamentos (quando o prazo para pagamento da
compra é superior ao do recebimento das vendas).
Exemplo 2
Entrada de dinheiro que não seja a venda de seus produtos, venda de um imobilizado
como um terreno.
Exemplo 3
Quando um cliente paga antecipado uma duplicata no período contábil, entra no ativo
circulante antes do prazo, aumentando o ativo.
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2.2.2 Contabilização da operação descrita no passo 3 etapa 2.
Ajudar o contador da empresa a contabilizar a operação descrita neste passo, de acordo
com o Regime de Competência, e responder às questões a seguir, considerando que:
A Companhia Beta contratou, em 01/08/2010, um seguro contra incêndio para sua
fábrica, com prazo de cobertura de três anos e vigência imediata. O prêmio foi de R$
27.000,00, pago em 3 parcelas iguais mensais, sem juros, sendo a última paga em 01/11/2010.
1.1 Com base nas informações acima, responder:
1) De acordo com o Regime de Competência, a Companhia Beta deverá ter lançado
em sua escrituração contábil, como despesa de seguro, no exercício findo em 31/12/2010, o
total de _____ R$ _3.750,00________. Justificar a resposta.
(Valor do prêmio) R$ 27.000,00 / 36 meses = R$ 750,00 (Apropriação mensal)
(Meses beneficiado no exercício de 2010) 5 meses X 750 = R$ 3.750,00
Deve se considerar os 5 meses que beneficiam o exercício de 2010. No Regime de
Competência são registradas as receitas geradas e as despesas incorridas no período, as
próximas parcelas serão beneficiadas nos anos posteriores a outros exercícios.
2) Elaborar os lançamentos das seguintes operações:
a) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010)
Conta Débito Crédito
Seguros a vencer RS 27.000,00
Seguros a pagar RS 27.000,00
b) Pagamento da primeira parcela (01/09/2010)
Conta Débito Crédito
Seguros a pagar R$ 9.000,00
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Bancos R$ 9.000,00
c) Apropriação como despesa da primeira parcela (31/08/2010)
Conta Débito Crédito
Despesas com seguros R$ 750,00
Seguros a vencer R$ 750,00
2.3.1 “Existem contas retificadoras no Passivo?”, “Quais?”
Não existem contas redutoras no passivo. As contas redutoras estão somente no
ATIVO- (Provisão Crédito Para liquidação Duvidosa, Duplicatas descontadas) e no
PATRIMONIO LIQUIDO (Capital Integralizar, Prejuízos Acumulados).
Essas contas redutoras apresentam saldos credores no ativo, também chamados de
contas retificadoras. Tem se ainda as contas que retificam o ativo não circulante: depreciação
acumulada, amortização acumulada, exaustão acumulada e perdas estimadas em
investimentos.
2.3.2 Contabilização da exaustão, amortização e depreciação acumuladas.
Exaustão:
Custo de aquisição: R$ 210.000,00
Valor residual: R$ 1.050.000,00
1.050.000,00 - 210.000,00 = R$ 840.000,00 = 8%
Valor do bem x taxa R$ 840.000,00 x 8% = R$ 5.600,00
R$ 5.600,00 exaustão mensal
R$ 5.600,00 x 12 = R$ 67.200,00 exaustão anual
Lançamentos:
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D - Exaustão (Despesa Operacional DRE) R$ 5.600,00
C - Exaustão Acumulada (ANC) – R$ 5.600,00
Depreciação:
Equipamento- R$ 168.000,00
Valor Residual- R$ 21.000,00
R$ 168.000,00 - R$ 21.000,00 = R$ 147.000,00
Taxa 6 anos 100% = 16,67% a.a.
R$ 147.000,00 x 16,67% = R$ 2.042,08 depreciação mensal
R$ 2.042,08 x 12 = R$ 24.504,96 depreciação anual
Lançamentos:
D- Depreciação - R$ 2.042,08
C- Depreciação acumulada - R$ 2.042,08
Amortização:
100 % = 6,67% a.a. valor do bem x taxa
15 anos 12 meses
R$ 92.400,00 x 6,67% = R$ 513,59 amortização mensal
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R$ 513,59 x 12 = R$ 6.163,08 amortização anual
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Lançamentos:
D – Amortização - R$ 513,59
C - Amortização acumulada - R$ 513,59
2.3.3 Desenvolvimento da contabilização no Livro Razão:
1. Quadro 1 – Carteira de Contas a Receber
Classe de Devedor | A receber | PCLD | Líquido | % de PCLD
Classe A | 110.000 | 550 | 109.450 | 0,50%
Classe B | 93.000 | 930 | 92.070 | 1,00%
Classe C | 145.000 | 4.350 | 140.650 | 3,00%
Classe D | 80.000 | 8.000 | 72.000 | 10%
TOTAL | 428.000 | 13.830 | 414.170 | 3,34%
a) Os clientes da Classe A pagaram R$ 109.450 dos R$ 110.000 que deviam.
D- Caixa R$ 109.450,00
C- Contas recebimento classe A R$ 109.450,00
Realização do PCLD
D- PCLD classe A R$ 550,00
C- Contas á receber classe A R$ 550,00
Conta Ativo Saldo inicial Recebimento Saldo
Intermediário
Realização
PCLD
Saldo final
Classe A 110.000 (109.450) 550 (550) 0
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PCL
D- A
(
550)
(550) 550 0
TOTAL 109.450 (109.450) 0 0 0
b) Os Clientes da Classe B pagaram integralmente o valor devido, sem perda com
a PCLD.
D- Caixa R$ 93.000,00
C- Contas a receber Classe B R$ 93.000,00
Reversão PCLD
D- PCLD classe B R$ 930,00
C- Outras desp. Operacionais R$ 930,00.
Conta Ativo Saldo inicial Recebimento Saldo
Intermediário
Reversão
PCLD
Saldo final
Classe B 93.000 0 (93.000)
PCLD-B (930) 930 0
Total 93.000 (930) 930 (93.000)
Outras
desp.oper.
ou rec.
despesa
930 93
0
c) Os Clientes da Classe C pagaram R$ 130.000, portanto PCLD foi insuficiente.
D- Caixa R$ 130.000,00
14
C- Contas á receber classe C R$ 130.000,00
Realização da PCLD
D- PCLD classe C R$ 4.350,00
C - Contas á receber classe C R$ 4.350,00
Reconhecimento das perdas dos clientes classe C
D - Perdas Incobráveis R$ 10.650,00
C- Contas á receber classe C R$ 10.650,00
C.ativo Saldo
inicial
Receb. Intermedi
ário
Realiz.
PCLD
Saldo
inicial
Reconheci
mento
perdas
Saldo
final.
Classe C 145.000 (130.000) 15.000 (4.350) 10.650 (10.650)
PCLD
classe C
(4
.350)
(4.350) 4.350 0
TOTAL 140.650 (130.000) 10.350 0 10.650 (10.650)
Contas de
resultado
Perdas
incobráveis
(10.650) (10.650)
d) O cliente da Classe D entrou em processo de falência, portanto não há
expectativa de recebimento do Valor de R$ 80.000.
Realização da PCLD
D- PCLD classe D - R$ 8.000,00
15
C- Outras despesas operacionais - R$ 8.000,00
Reconhecimento perdas dos clientes Classe D
D- Perdas incobráveis - R$ 72.000,00
C- Contas a receber Classe D R$ 72.000,00
C. Ativo S.inicial Rec. S.Int Realização
PCLD
S.inic Reconh.perdas S.final
(8.000) (72.000)
PCLD
classe D
(8.000) (72.000)
TOTAL (8.000) (8.000) (72.000)
Contas de
Resultado
perdas
incobráveis
(72.000) (72.000)
2.4.2 Insalubridade e Periculosidade.
As atividades consideradas insalubres são aquelas que oferecem risco de saúde ao
empregado, devido a sua natureza pecuniária, devido a condições ou métodos de trabalho e
exposição a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância, fixados em razão da
natureza e da intensidade do agente nocivo e do tempo de exposição aos seus efeitos,
identificada através de perícia a cargo de médico do trabalho ou engenheiro do trabalho,
registrados no Ministério do Trabalho.
Há três graus de insalubridade: máximo, médio e mínimo; os empregados que
trabalham em condições insalubres, têm assegurada a percepção de adicional respectivamente
de 40%, 20% e 10% do salário mínimo, não importando o salário que recebem (art. 192 da
CLT).
Periculosidade
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São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação
aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho,
impliquem o contato permanentemente com inflamáveis ou explosivos, em condições de risco
acentuado. O empregado que trabalha em condições de periculosidade recebe adicional de
30% sobre o salário, não incidindo esse percentual sobre gratificações, prêmios ou
participações nos lucros da empresa.
2.4.3 Informações necessárias para cálculo da folha de pagamento.
O uso da folha de pagamento é obrigatório para o empregador, conforme preceitua a
Lei nº 8.212/91, art. 32, inciso I da Consolidação da Legislação Previdenciária- CLP. Nela são
registrados mensalmente todos os proventos e descontos dos empregados. No qual aqueles
englobam: salário, horas extras, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade,
adicional noturno, salário família, diárias para a viagem, ajuda de custo. E os descontos
englobam: quota de previdência, imposto de renda, contribuição sindical, seguros,
adiantamentos, faltas e atrasos, vale-transporte.
Horas extras
A constituição determinou que o mínimo da remuneração de horas extras seja de 50%,
alterando o parágrafo 1º do art.59 da CLT, que determinava que o mínimo devesse ser de
20%.
A duração normal do trabalho pode ser acrescida de duas horas, mediante acordo
escrito entre o empregador e empregado, ou mediante acordo coletivo ou contrato coletivo de
trabalho, devendo obrigatoriamente o empregador pagar, pelo menos, mais de 50% sobre a
hora normal.
Exemplo:
Salário-hora normal = R$ 6,00 x 50%= R$ 3,00
R$ 6,00 + R$ 3,00 = R$ 9,00
Hora extra =R$ 9,00
Se houver compensação de horário semanal, com prorrogação da jornada diária de
trabalho, é necessário saber qual é o excesso de tempo de trabalho por dia. Esse tempo
excedente não deverá ultrapassar a duas horas.
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Adicional noturno.
Tem direito a adicional noturno o empregado que trabalha no período entre as 22 horas
de um dia e às 5 horas do dia seguinte:
O adicional noturno é de 20%, pelo menos sobre a hora diurna.
Exemplo: um empregado trabalha das 15h até às 23h45min com 1h de descanso e
ganha R$ 4,50 por hora. Cálculo: 2 horas por dia com 20% de adicional noturno. Tem-se,
então, 6 horas, ganhando R$ 4,50 por hora e 2 horas, ganhando R$ 5,40 por hora, sendo: R$
4,50 + 0,90 de adicional noturno.
A hora de trabalho noturno é de 52 minutos e 30 segundos.
Vale transporte
De acordo com a Lei n° 7.418, de 16/12/1985, o empregador é obrigado a fornecer o
vale-transporte, que será utilizado pelo empregado efetivamente em despesas de deslocamento
de sua residência até o local de trabalho e vice-versa.
Uma parte do vale-transporte (equivalente a 6% do salário) fica por conta do
trabalhador e o restante, por conta da empresa. Como o vale-transporte é fornecido
antecipadamente, a empresa tem o direito de descontar, no fim do mês (data da elaboração da
folha de pagamento), o correspondente a 6% do salário do empregado. É necessário manter
controle individualizado do valor do vale-transporte concedido a cada trabalhador para
facilitar a compensação no fim do mês. A empresa que proporciona aos empregados, por meio
próprio ou contratado, veículos adequados ao transporte coletivo está desobrigada de fornecer
o vale-transporte.
Salário-família
O salário-família é um benefício que a Previdência Social paga aos trabalhadores de
baixa renda que possuem filhos com até 14 anos de idade, ou inválidos. Trata-se de mais um
dos direitos do trabalhador e está previsto no inciso XII do artigo 7º da Constituição Federal
de 1988.
O valor da quota do salário-família pago por dependente é fixado periodicamente pela
Previdência Social.
18
Quem paga esse salário aos empregados é a própria empresa, a qual poderá compensar
esse valor das obrigações devidas para a Previdência Social.
Previdência social
A Previdência Social é o seguro social para a pessoa que contribui, sendo uma
instituição pública que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados.
A renda transferida pela Previdência Social é utilizada para substituir a renda do trabalhador
contribuinte, quando ele perde a capacidade de trabalho, seja pela doença, invalidez, idade
avançada, morte e desemprego involuntário, ou mesmo a maternidade e a reclusão.
Imposto de Renda
Imposto onde as pessoas ou empresas são obrigadas a deduzir uma certa percentagem
de sua renda média anual para o governo.
A percentagem varia de acordo com a renda média anual, ou pode ser fixa em uma
dada percentagem. Imposto de Renda é cobrado mensalmente e no ano seguinte o contribuinte
prepara uma declaração de ajuste anual de quanto deve do imposto, sendo que esses valores
deverão ser homologados pelas autoridades tributárias.
Os contribuintes se dividem em Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) e Imposto
sobre Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ). A declaração anual é obrigatória.
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
Este é mais um encargo que a empresa tem com base no valor bruto da folha de pagamento. Esse direito do trabalhador está previsto no inciso III do artigo 7º da Constituição Federal de 1988.
Mensalmente e sempre nos primeiros dias do mês seguinte ao mês trabalhado pelos
empregados, a empresa deposita em conta bancária vinculada importância correspondente a
8% da remuneração paga ou devida, no mês anterior, em nome de cada trabalhador. Esse
depósito é feito por meio da Guia de Recolhimento do FGTS (GRF), gerada pelo aplicativo
Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (Sefip) da
Caixa Econômica Federal.
Contribuição Confederativa
A contribuição confederativa, cujo objetivo é o custeio do sistema confederativo - do
qual fazem parte os sindicatos, federações e confederações, tanto da categoria profissional
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como da econômica - é fixada em assembleia geral. Tem como fundamento legal o art. 8º, IV,
da Constituição.
Contribuição Sindical
A Contribuição Sindical dos empregados, devida e obrigatória, será descontada em folha de pagamento de uma só vez no mês de março de cada ano e corresponderá à remuneração de um dia de trabalho. O artigo 149 da Constituição Federal prevê a contribuição sindical, concomitantemente com os artigos 578 e 579 da CLT, os quais preveem tal contribuição a todos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais.
Faltas
Condições em que a ausência do empregado não é considerada falta ao serviço.
Estabelece o art. 131 da CLT. ...
“Art. 131. ...
I- Até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento de cônjuge,
ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua
Carteira de Trabalho e Previdência Social, viva sob sua dependência
econômica;
II- Até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;
III- Por cinco dias, em caso de nascimento de filho;
IV- Por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação
voluntaria de sangue devidamente comprovada;
V- Até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor,
nos termos da lei respectiva;
VI- No período de tempo em que tiver que cumprir as exigências do
Serviço Militar referidas na letra c, do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de
agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar) (art. 473, incisos I a VI, da
CLT);
VII- Nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame
vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior (Inciso
VII do art. 473 da CLT, acrescido pela Lei nº 9.471, de 14-7-97- DOU
de 15-7-97).
VIII- Durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de
maternidade ou aborto, observados os requisitos para percepção do
salário-maternidade custeado pela Previdência Social;
20
IX- Por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada por
Instituto Nacional do Seguro Social –INSS, excetuada a hipótese de o
empregado ter percebido da Previdência Social prestação de acidente
de trabalho ou de auxilio doença por mais de 6 (seis) meses, mesmo em
períodos descontínuos;
X- Justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que não tiver
determinado o desconto do correspondente salário;
XI- Durante a suspensão preventiva para responder a inquérito
administrativo ou de prisão preventiva, quando for impronunciado ou
absolvido; e
XII- Nos dias em que não tenha havido serviço, salvo se o empregado deixar
de trabalhar com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias”.
Pensão Alimentícia
A pensão alimentícia é a quantia fixada pelo juiz e a ser atendida pelo responsável
(pensioneiro), para manutenção dos filhos e ou do outro cônjuge.
O valor é variável a cada família e não existe uma tabela padrão que indique o quanto
é justo ou não.
Se o contribuinte da pensão tem emprego fixo (com carteira assinada ou funcionário
público), o valor deverá ser estipulado em percentual da sua renda. Para cálculo da alíquota,
influirá o número total de filhos menores que ele possui e o quanto esse percentual representa
em valor real. Secundariamente, também afetará se ele possui outros dependentes (esposa,
pais, enteados, etc), se tem moradia própria, o estado de saúde dos envolvidos, se oferece
dependência no plano de saúde, além da existência de outras despesas excepcionais.
Normalmente, a pensão é fixada em 20% da renda do pai quando tem apenas um filho.
O percentual de 30% é usual quando existem dois ou mais filhos, podendo ser superior no
caso de prole numerosa. Se forem dois filhos de mães diferentes, costuma ser em 15% para
cada um. Se forem três, 10% cada; porém, percentual inferior a esse somente tem sido
admitido quando o valor representa quantia razoável.
Caso o pagador de pensão seja profissional liberal ou autônomo ou caso tenha renda
informal ou extra-salarial, a pensão costuma ser estabelecida em valores certos.
21
É prevista correção anual dos valores pelo salário mínimo ou outro índice econômico.
Irá influenciar no valor da pensão a média de ganhos do pai, o padrão de vida que ele leva e
os sinais de "riqueza" que ele apresenta. Os filhos têm direito de usufruir do mesmo padrão de
vida do pai, mas a pensão ‘não deve servir para fazer poupança.
2.4.4 Modelo de folha de pagamento Da Empresa Aliança Ltda Referente Ao Mês De Março De 2011
Para a elaboração da folha de pagamento temos os seguintes dados:
funcionário
Salário-base
Filhos menores de 14 anos
Horas Extras
Adc. De Insalubridade
Adc. de periculosidade
Pensão Alimentícia
Vale Transporte
Faltas
1 R$ 3.500,00
2 10 Grau Máximo
Não Não Não 0
2 2.850,00 1 5 Não Sim 25% Não 0
3 800 1 15 Não Não Não 6% 0
4 4.500,00 2 10 Grau Máximo
Sim 30% Não 3
5 2.350,00 1 6 Não Não Não Não 1
6 5.350,00 0 Não Não Não Não Não 0
7 510 1 15 Não Não Não 6% 0
De antemão faz-se necessário a ciência da tabela de contribuição dos segurados
empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a
partir de 1º de janeiro de 2011.
Tabela 09: Índices para cálculo do INSSSALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (R$)
ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS
Até 1.106,90 8,00%
De 1.106,91 até 1.844,83 9,00%
De 1.844,84 até 3.689,66 11,00%
Fonte: http://www.previdencia.gov.br/
Tabela 10: Índices para cálculo do Imposto de Renda Retido da fonte para 2011
22
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) Parcela a Deduzir do IR (R$)
Até 1.566,61 - -
De 1.566,62 até 2.347,85 7,5 117,49
De 2.347,86 até 3.130,51 15 293,58
De 3.130,52 até 3.911,63 22,5 528,37
Acima de 3.911,63 27,5 723,95
Fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/contribfont.htm
De posse dessas informações é possível calcular os descontos para cada funcionário,
como mostrado a seguir.
FUNCIONÁRIO 1:
Dados para a folha de pagamento do funcionário 1:
Em R$
Salário Base 3.500,00
Adc. De Insalubridade 218,00
Salário Mensal 3.718,00
Salário Hora 16,90
Salário Hora Extra 253,50
Salário Bruto 3.971,50
INSS 405,8626
Base IRRF 3.565,64
IRRF 273,90
Onde, o valor do salário base é dado na ATPS, o adicional de insalubridade
corresponde a 40% do salário mínimo vigente em 2011(R$ 545,00), o salário mensal é
resultante da soma do salário base mais o adicional de insalubridade; o valor da hora extra é
igual ao valor da hora normal acrescida de mais 50%, vezes o número de horas extras
trabalhadas; o salário bruto é igual ao salário mensal mais o valor das horas extras; o INSS é
calculado de acordo com o teto correspondente encontrado na tabela 09; o IRRF é calculado
de acordo com os índices apresentados na tabela 10, nesse caso 22,5% de R$ 3.565,64, de
23
onde será deduzida a parcela de R$ 528,37. Assim chegamos ao salário liquido do funcionário
01 como mostra a tabela abaixo:
Tabela 11: Cálculo da Folha de Pagamento do Funcionário 01:Salário base 3.500,00(+) Ad.In + 218,00
(+)SHE + 253,00
= Salário bruto = 3971,50
(-) Dedução do INSS (teto) - 405,86
= Base do IRRF = 3565,64
(-) IRRF - 273,90
= Salário Liquido = 3291,74
Fonte: O autor
Funcionário 02:
Dados para a folha de pagamento:
Funcionário 2
Em R$
Salário Base 2850,00
Adc. De Periculosidade 855,00
Salário Mensal 3705,00
Salário Hora 16,84091
Salário Mensal 2 3.831,31
Salário Bruto 2873,48
INSS 316,08
Base IRRF 2557,39
IRRF 90,03
Onde, o valor do salário base é dado na ATPS, o adicional de periculosidade
corresponde a 30% do salário base; o valor da hora extra é igual ao valor da hora normal
acrescida de mais 50%, vezes o número de horas extras trabalhadas; o salário mensal é
resultante da soma do salário base mais o adicional de periculosidade, mais o valor das horas
extras; o salário bruto é igual ao salário mensal menos o valor da pensão alimentícia; o INSS é
calculado de acordo com o teto correspondente encontrado na tabela 09; o IRRF é calculado
24
de acordo com os índices apresentados na tabela 10, nesse caso 15 % de R$ 2.557,39, de onde
será deduzida a parcela de R$ 293,58. Assim chegamos ao salário liquido do funcionário 02,
como mostra a tabela abaixo:
Tabela 12: Calculo da folha de pagamento do Funcionário 02:Salario base 2.850,00(+) Ad.Pe + 855,00
(+)SHE + 126,30
(-) Pensão Alimentícia - 957,83
= Salario bruto = 2.873,48
(-) Dedução do INSS - 316,08
= Base do IRRF = 2.557,39
(-) IRRF - 90,03
= Salario Liquido = 2.467,37
Fonte: O autor
Funcionário 3:
Dados:
Funcionário 3 Em R$
Salário Base 800,00
Vale Transporte 48,00
Salário Família 20,73
Salário Hora 3,512409
Salário Hora Extra 79,0292
Salário Mensal 772,73
Salário Bruto 851,7592
INSS 68,14074
Base IRRF 783,6185
Onde, o valor do salário base é dado na ATPS; o vale transporte corresponde a 6% do
salário base; o valor da hora extra é igual ao valor da hora normal acrescida de mais 50%,
vezes o número de horas extras trabalhadas; o salário mensal é resultante da soma do salário
base menos o valor do vale transporte; o salário bruto é igual ao salário mensal mais o valor
da hora extra; o INSS é calculado de acordo com o teto correspondente encontrado na tabela
25
09; o IRRF neste caso é isento. Assim, chegamos ao salário liquido do funcionário 03, como
mostra a tabela abaixo:
Tabela 13: Calculo da folha de pagamento do Funcionário 03:Salário Base 800,00(-) Vale Transporte - 48,00
(+) Salário Família + 20,73
(+) SHE + 79,02
= Salário Bruto = 851,75
(-) INSS - 68,14
= Base do IRRF = 783,61
(-) IRRF ISENTO
= Salário Líquido = 783,57
Fonte: O autor
Funcionário 04:
Dados:
Funcionário 4 Em R$
Salário Base 4.500,00
Adc. De Periculosidade 1350,00
Salário Mensal 5.850,00
Salário Hora 26,59091
Salário Hora Extra 398,8636
Salário Mensal +SHE 6.248,86
Faltas 624,89
Salário Mensal - Faltas 5.623,98
Pensão Alimentícia 1.687,19
Salário Bruto 3.936,78
INSS 405,8626
Base IRRF 3.530,92
IRRF 266,0873
26
Onde, o valor do salário base é dado na ATPS; o adicional de periculosidade
corresponde a 30% do salário base; o valor da hora extra é igual ao valor da hora normal
acrescida de mais 50%, vezes o número de horas extras trabalhadas; o valor descontado das
faltas corresponde ao SB+AP+SHE/30*QTDADE DE FALTAS; a pensão alimentícia
corresponde a 30% do salário mensal, incluídas horas extras menos o valor das faltas; o
salário mensal é resultante da soma do salário base menos o valor do vale transporte; o salário
bruto é igual ao salário mensal mais o valor da hora extra; o INSS é calculado de acordo com
o teto correspondente encontrado na tabela 09; o IRRF é calculado de acordo com os índices
apresentados na tabela 10; nesse caso 22,5% de R$ 3.530,92, de onde será deduzida a parcela
de R$ 528,37. Assim, chegamos ao salário liquido do funcionário 04, como mostra a tabela
abaixo:
Tabela 13: Calculo da folha de pagamento do Funcionário 04:Salario base 4500,00(+) Ad.Pe + 1350,00
(+) SHE + 398,85
(-) Valor das faltas - 624,90
(-) P.A - 1687,19
= Salario Bruto = 3936,76
(-) INSS (teto) - 405,86
= Base do IRRF = 3530,90
(-) IRRF - 266,08
Salario Liquido = 3264,82
Fonte: O autor
Funcionário 05:Dados:
Funcionário 5 Em R$
Salário Base 2350,00
Salário Hora 10,68182
Salário Hora Extra 96,13636
Salário Mensal +SHE 2446,136
Faltas 81,53788
Salário Bruto 2364,598
INSS 260,1058
27
Base IRRF 2104,493
IRRF 157,8369
Onde, o valor do salário base é dado na ATPS; o valor da hora extra é igual ao valor
da hora normal acrescida de mais 50%, vezes o número de horas extras trabalhadas; o valor
descontado das faltas corresponde ao SB+ SHE/30*QTDADE DE FALTAS; o salário bruto é
igual ao salário mensal mais o valor da hora extra menos o valor das faltas; o INSS é
calculado de acordo com o teto correspondente encontrado na tabela 09; o IRRF é calculado
de acordo com os índices apresentados na tabela 10; nesse caso 7,5% de R$ 2104,493, de
onde será deduzida a parcela de R$ 117,49. Assim, chegamos ao salário liquido do
funcionário 05, como mostra a tabela abaixo:
Tabela 14: Calculo da folha de pagamento do Funcionário 05:
Salario base 2350,00(+) SHE + 96,12
(-) Valor das Faltas - 81,54
= Salario Bruto =2446,136
(-) INSS - 260,10
= Base do IRRF = 2104,49
(-) IRRF - 40,35
Salario Liquido = 2064,11
Fonte: O autor
Funcionário 06:
Dados:
Funcionário 6 Em R$
Salário Base 5350,00
INSS 405,8626
Base IRRF 4944,137
IRRF 635,6878
Onde, o valor do salário base é dado na ATPS; não existem adicionais; o INSS é
calculado de acordo com o teto correspondente encontrado na tabela 09; o IRRF é calculado
de acordo com os índices apresentados na tabela 10; nesse caso 27,5% de R$ 4944,137, de
onde será deduzida a parcela de R$ 723,95. Assim chegamos ao salário liquido do funcionário
04 como mostra a tabela abaixo:
28
Tabela 15: Calculo da folha de pagamento do Funcionário 06:
Salário Base 5350,00(-) INSS (Teto) - 405,86
= Base do IRRF = 4944,14
(-) IFFR - 635,69
= Salário Líquido = 4.305,45
Fonte: O autor
Funcionário 07:
Dados:
Funcionário 7 Em R$
Salário Base 510,00
Vale Transporte 30,60
Salário Família 29,41
Salário Mensal 509,10
Salário Hora 2,314091
Salário Hora Extra 51,98
Salário Bruto 560,79
INSS 44,89336
Onde, o valor do salário base é dado na ATPS; o vale transporte corresponde a 6% do
salário base; o valor da hora extra é igual ao valor da hora normal acrescida de mais 50%,
vezes o número de horas extras trabalhadas; INSS é calculado de acordo com o teto
correspondente encontrado na tabela 09; o IRRF é insento.
Tabela 16: Calculo da folha de pagamento do Funcionário 07:
Salário Base 510,00(-)Vale Transporte - 30,60
(+) Salário Familia + 29,41
(+)SHE + 51,98
= Salário Bruto = 560,79
(-) INSS - 44,86
29
=Base do IRRF = 515,93
(-) IRRF ISENTO
=Salário Liquido = 515,93
Fonte: O autor
2.4.5 FRAUDE CONTÁBEIS
O Caso Do Pan Americano:
O Caso do Banco PAN AMERICANO do grupo Sílvio Santos, foi uma das maiores
fraudes contábeis do Brasil. Desde 2006 o referido vinha acumulando irregularidades
contábeis, inflando seus balanços por meio do registro de carteiras de créditos que haviam
sido vendidas a outras instituições como parte de seu patrimônio. As irregularidades foram
descobertas pelo Banco Central, em 2010, e já estava em torno de R$ 4,3 bilhoes.
Vale ressaltar que, a respeito da venda de carteiras de empréstimos entre bancos, as
normas determinam que esses financiamentos sejam retirados da lista de ativos e sejam
colocados em uma conta a parte de compensação, sendo abatidos a medida em que são pagos.
Mas na verdade, eles estavam sendo devolvidos a conta original, o que inflava ativos e
receitas e reduzia despesas.
Além disso, o inquérito feito pela PF inclui acusações de gestão fraudulenta, prestação
falsa de informações, inserção de elementos falsos em demonstrativos contábeis, formação de
quadrilha, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
O exemplo de fraude contábil mostra claramente a inobservância aos princípios
Contábeis, em especial ao princípio da Oportunidade (que se refere ao processo de
mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras
e tempestivas), ao Princípio da Competência (que determina que os efeitos das transações e
outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem) e ao Princípio da Prudência
(que determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os
do PASSIVO).
3.0 Considerações finais
30
Com esse estudo foi possível compreender que a contabilidade é objetivamente, um
sistema de informação e avaliação destinado a prover os usuários com suas demonstrações e
análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação a entidade
objeto de contabilização. A contabilidade tem funções financeiras e administrativas. A função
econômica esta relacionada se apresentou lucro ou prejuízo pela movimentação dos
componentes patrimoniais. E a administrativa é o controle, das ações executadas pelos
gestores da entidade.
Verificou se também ao longo desse estudo, os elementos de uma folha de pagamento, que é um documento elaborado pela empresa, na qual se relaciona além do nome dos empregados, o montante de remunerações, dos descontos ou abatimentos, e o valor liquido de direito de cada empregado, do qual interfere diretamente nas atividades da empresa e nos resultados por ela alcançados.
Referências
RESOLUÇÃO CFC N.º 1.282/10, de 28/05/2010 (que altera a Resolução CFC n.º 750/93) - no que tange ao Princípio da Competência. Disponível em:
<http://www.cfc.org.br>. Acesso em: 28 agosto 2014.
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B9lr9 AyNKXpDN2RhOTRkMTgtMzE0Yi00YWE4LTg4ZjItOTMzNDUyNTcxNjVh&hl=e n_US>. Acesso em: 29 agosto 2014.
https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?N=099294427&met hod=detalharNormativo>. Acesso em: 28 agosto 2014.
Previdência Social. Disponível em :
<http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=25>. Acesso em: agosto 2014.
Receita Federal. Disponível em:
<http://www.receita.fazenda.gov.br/aliquotas/contribfont.htm>. Acesso em: 28 agosto 2014.
Consolidação das Leis do Trabalho. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm>. Acesso em: 30 agosto 2014.
FAHL, Alessandra Cristina; MARION, José Carlos. Contabilidade Financeira. 2. ed. Valinhos: Anhanguera Publicações, 2013. PLT 707.
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