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Funo Endcrina do Tecido Adiposo
Bio 620 Renato Moreira Nunes Funo Endcrina do Tecido Adiposo
INTRODUO
LEPTINA
CONSIDERAES
Prof. RENATO MOREIRA NUNES
Universidade Federal de Juiz de Fora
Journal Club
Funo Endcrina do Tecido Adiposo
renatomnunes@uol.com.br
lIPODISTROFIA
ADIPOKINES
TECIDO ADIPOSO
MACRFAGO
Funo Endcrina do Tecido Adiposo
Bio 620 Renato Moreira Nunes Funo Endcrina do Tecido Adiposo
INTRODUO
LEOPTINA
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Endocrine Function of Adipose Tissue Hironori Waki and Peter Tontonoz
Annu. Ver. Pathol Mech. Dis 2007
Prevalncia da obesidade como risco epidemiolgico
IMC como mtodo de diagnstico? IMC > 30
Progresso de 2002 para 2007 para 2012
Homens aumento de 37,8% para 47,2% para 52,6% Mulheres aumento de 32,0% para 38,5% para 44,7%
INTRODUO
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Classificao Valor do IMC
Baixo peso 40,0
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Obesidade, resistncia perifrica a insulina, dislipidemia e
hipertenso, so manifestaes presentes no que chamamos de
sndrome X.
Estas manifestaes apresentam um aumento do risco
cardiovascular para morbidade e mortalidade;
A obesidade parece ser a principal causa da sndrome X, mas no
est ainda muito bem entendido como o excesso de gordura no
organismo pode causar resistncia perifrica a insulina, dislipidemia
e aterosclerose.
Em oposio ratos e indivduos com lipoatrofia apresentam os
mesmos sintomas.
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A leptina foi identificada em 1994 no tecido adiposo
Reconhecimento da Funo endcrina no tecido adiposo
(adipokines)
Tecido adiposo e resistncia a insulina
1993 Fator de necrose tumoral, mediadores inflamatrios e macrfagos.
Descoberta da Leptina Descoberta do gene OB 1950
Experimento de parabiose
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Rato OB/OB
sem leptina obeso
Rato OB/OB DB/DB
diabtico e obeso
Mostrar filme da
leptina ?
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A INTRODUO
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A A leptina uma protena codificada pelo gene ob, sendo
um hormnio sintetizado pelo tecido adiposo, cujo receptor
encontra-se principalmente no hipotlamo (JEANRENAUD &
JEANRENAUD, 1996; TARTAGLIA, 1997; BRUNNER et al.,
1997; WALDER et al., 1999, RABEN & ASTRUP, 2000). Apesar
de ser sintetizada principalmente pelo tecido adiposo, a
leptina pode tambm ser produzida por outros tecidos
humanos, como o do estmago, do epitlio das mamas e da
placenta (CASABIELL et al.,1997; BADO et al.,1998;
HOGGARD et al., 2001).
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A administrao de leptina em ratos levou a
diminuio da fome, do peso e da resistncia
a insulina
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A descoberta da leptina elevou o tecido adiposo a outros
patamares e mostrou sua relao com outros tecidos e sua
comunicao atravs da secreo de vrios hormnios
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Figua 1
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Figua 1
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http://quark.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/colaboracoes/leptina.html
Figua 1
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O receptor para leptina no hipotlamo (janus-kinase) faz com que
haja a transduo do gene pelo ncleo que media o receptor de
leptina.
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A leptina no tem efeito apenas na supresso do apetite, outro efeito est no gasto
energtico, preveno de acmulo de lipdios em tecidos perifricos e supresso da
expresso da estoril CoA desaturase-1 (SCD-1) produzida no fgado.
A unio de ratos ob com ratos SDC-1 mutados, diminui a expresso da obesidade,
aumenta o gasto energtico mas mantm a hiperfagia.
Estudos mostram que a leptina estimula a oxidao de lipdios nos msculos e no
fgado pela ativao da AMPK
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A descoberta da leptina levou os estudiosos a acreditarem que
tinham descoberto a cura para obesidade, bem como das doenas a
ela associada como diabetes e dislipidemia.
Em verdade o tratamento tanto de ratos como humanos
deficientes de leptina, apresentam uma melhora destes fatores bem
como da hiperglicemia e da hiperlipidemia em pacientes com
lipodistrofia deficiente de leptina.
Entretanto pacientes com deficiencia de leptina so muito raros. A
maioria dos obesos (ratos e humanos) possuem uma resistncia
perifrica leptina.
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Descoberto Gene Responsvel pela Obesidade
10 de setembro de 2007
Dois nmeros e duas letras: CD38. Este o gene que, estudado h quatro
anos por pesquisadores americanos e brasileiros, o responsvel pela atividade
reguladora do peso corporal e da obesidade.
Os testes foram realizados com camundongos em laboratrio e foi verificado
que, na ausncia do CD38, os animais que consumiram calorias em maior
quantidade, no tiveram ganho de peso. Com a presena do gene, os
camundongos submetidos mesma dieta hipercalrica engordaram quatro vezes
mais. Segundo um dos autores do estudo, o especialista brasileiro Eduardo Chini, da
Clnica Mayo, a falta do gene promove o aumento do metabolismo e a reduo dos depsitos de gordura, alm de outros benefcios para a sade.
O estudo foi divulgado no FASEB Journal, no ms de novembro. Segundo o pesquisador brasileiro, j est em negociao com a indstria farmacutica o desenvolvimento de uma droga capaz de inibir a ao do gene.
Com as co-participaes de duas outras especialistas brasileiras, Maria Thereza Barbosa e Sandra Soares, a pesquisa indica que, apesar das evidncias de que os genes teriam a mesma ao nos seres humanos, ainda so necessrios mais uns 10 anos de estudos, segundo o Dr. Chini.
O melhor tratamento contra a obesidade ainda a velha receita: dieta e exerccios, conclui o pesquisador.
http://www.abeso.org.br/reportagens/gene_resp_obesidade.htm
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APRENDIZADO COM MODELOS DE RATOS
PORTADORES DE LIPODISTROFIA
A lipodistroia diabtica uma doena caracterizada por uma deficincia de
tecido adiposo generalizada ou localizada, resistncia insulina, esteatose
heptica, hiperfagia e hipertrigliridicemia. Pode ser gentica ou adquirido
espontneamente ou por HIV droga induzida.
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Dyslipemia in Familial Partial
Lipodystrophy Caused by an R482W
Mutation in the LMNA Gene
Patients with Familial Partial
Lipodystrophy of the Dunnigan Type
Due to a LMNA R482W Mutation
Show Muscular and Cardiac
Abnormalities
Patients with Familial Partial
Lipodystrophy of the Dunnigan Type
Due to a LMNA R482W Mutation
Show Muscular and Cardiac
Abnormalities
Patients with Familial Partial Lipodystrophy of the
Dunnigan Type Due to a LMNA R482W Mutation Show
Muscular and Cardiac Abnormalities
The Journal of Clinical Endocrinology &
Metabolism Vol. 89, No. 11 5337-5346
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Ratos modificados (P2-DTA) desenvolvem uma diminuio do
tecido adiposo e resistencia a insulina.
Ratos A-ZIP/F-1, desenvolve um tecido adiposo no visvel (WAT),
e apresentam acmulo de gordura no fgado, so hiperfgicos,
diabticos, baixos nveis de leptina, elevados nveis de insulina,
glicose, cidos graxos e triglicerdeos.
aP2-SREBP-1c expressa elevados nveis de protena 1c no tecido
adiposo, que controla a expresso do gem promotor aP2, levando a
diminuio de aproximadamente 70% do WAT (uma expresso mais
branda do que o A-ZIP/F-1. Apresentam fgado gorduroso, baixos
nveis de leptina, glicose, insulina e triglicrides altos.
A anlise deste trs modelos ajuda a entender a lipodistrofia
humana e mostra a importncia fisiolgica do tecido adiposo na
manuteno da homeostase da glicose e dos lipdios plasmticos.
INTRODUO
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TRANSPLANTE DE TECIDO ADIPOSO EM RATOS A-ZIP/F-1
O transplante de tecido adiposo em ratos reduz os sintomas presentes
nos modelos A-ZIP/F-1, sendo provavelmente a causa, a expresso de
leptina. Assim como o transplante apresentou mudanas em ratos ob/ob,
P2-SREBP-1c que necessita de quantidades menores de leptina para
mudana dos sintomas.
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Figura 2
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A descoberta da leptina levou ao reconhecimento do tecido
adiposo como um rgo endcrino.
A secreo de protenas est relacionada regulao de vrias
funes biolgicas como no controle do gasto energtico,
sensibilidade insulina, metabolismo de lipidios, inflamao e
imunidade.
Exemplos de fatores de secreo do tecido adiposo
GASTO ENERGTICO, GLICOSE E METABOLISMO LIPDICO
Leptina, adiponectina, resistina, protena ligadora de retinol 4,
visfatina, protena ligadora de angiopoitina 4, lipase lipoprotica,
cidos graxos livres
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FATOR RELACIONADO AO COMPLEMENTO
Adiposina, fator de complemento B, protena de estimulao da acilao.
SISTEMA FIBROLTICO
Ativao e inibio de plasminognio
MEDIADORES INFLAMATRIOS
FNT, IL-6, Fator de quimiottico para moncitos, MIF, receptor antagonista para IL-1
SISTEMA RENINA ANGIOTENSINA - angiotesinognio
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A desregula da expresso do tecido adiposo est
relacionado a vrias doenas metablicas.
Algumas dessas protenas sero apresentadas aqui:
ADIPONECTINA
Descoberta em meados de 1990 por 4 grupos diferentes
Protena globular com 3 domnios de ligao.
Mulheres apresentam uma maior concentrao que os
homens.
Apresenta uma diminuio em obesos e em indivduos
que apresentam dietas ricas em gorduras.
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A hipoadiponectinemia esta relacionada com doenas cardiovasculares,
hipertenso, sndrome metablica e esta presente em ratos e humanos
portadores de lipodistrofia.
A hipoadiponectinemia aumenta a
resistncia insulina
A Domain structure of adiponectin
B Adiponectin forms trimers from single monomers
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A ausncia de adiponectina ocorre por mutao e o tratamento
utilizando o hormnio mostra em alguns estudos que isto melhora a
resistncia insulina bem como o perfil de lipdios plasmticos bem
como os nveis de obesidade em ratos.
Evincias mostram que o msculo e o fgado tambem so
favorecidos pela presena de adiponectina quanto a deposio de
lipdios. Ocorre tambm inibio da produo de glicose heptica.
O estmulo da quebra de lipidios no msculo inibe a produo de
glicose pela neoglicognese no fgado.
O adenovirus pode inibir a ao de neoglicognese da
adiponectina.
Ratos mutagnicos para hiperexpresso de adiponectina e obesos
e diabticos apresentam melhora do perfil de glicose mas no do
peso corporal.
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Esta melhora est associada a maior utilizao dos acidos graxos e ao aumento
do gasto energtico nvel muscular.
Combs et al, regenerou a adiponectina no tecido colgeno e observou um elevado
clearence de lipidios e aumento da ao da lipase lipoprotica, supresso da
resistncia insulina, bem como diminuio do TNF.
Os medicamentos de controle do diabetes como rosiglitazone tem menor ao na
ausncia de adiponectina.
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Nos ltimos anos clulas para receptores de adiponectina foram
clonadas sendo que a Adipo 1 para musculos e Adipo 2 para fgado.
Os receptores apresentam sete domnios de membrana, apesar da
topologia ser oposta ao Grupo G de protenas receptoras, pois o N
terminal interna e co C terminal externo.
Estes stios apresentam ligao negativa na presena de insulina.
Em ratos ob/ob hiperinsulinmicos, esta expresso est ainda
mais suprimida.
Alguns estudos mostra que a T-caderina o receptor para
adiponectina.
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A adiponectina possui ainda efeito
antiinflamatrio e efeito
antiaterosclertico.
Inibe o TNF-alfa e o fator-kappa B nuclear.
Impedindo a adeso do moncito.
Inibe tambm a expresso do magrfago
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Figura 3
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RESISTINA
Secretada pelo tecido adiposo encontrase ausente em ratos ob/ob
e db/db.
Sugestiva sua relao com resistncia insulina em obesos.
Relacionada a produo de glicose heptica.
Apresenta efeito controverso na contribuio da obesidade.
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RESISTINA
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PLASMINOGEN ACTIVATOR INHIBITOR (PAI-1)
Uma protena da srie das inmeras uroquinases e ativadoras de
plasminognio e inibidora de fibrinlise.
Presente no fgado e plaquetas. O aumento de PAI-1 est
relacionado ao aumento do risco de doenas cardiovasculares e
trambticas.
Observado em indivduos com infarto do miocrdio, profunda
trambonse venal, diabetes tipo 2, e obesidade.
Associado fortemente a deposio de gordura heptica.
A expresso de PAI-1 induzida por interleucina -1, TNF- , Fator
Beta de crescimento transformante, estrognio, Trombina, e insulina.
Ratos transgnicos que expressam PAI-1 apresentam
desenvolvimento de trombose.
Estudos mostram possvel relao entre obesidade e resistncia
a insulina relacionado a PAI-1.
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PAI-1
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RETINOL-BINDING PROTEIN 4 (RBP4)
um produto do tecido adiposo endcrino relacionada a
resistncia insulina encontrada principalmente no fgado e no
msculo.
VISFATIN
Proteina expressa em maior quantindade no tecido visceral e na
gordura subcutnea, embora possa ser encontrada na gordura
marrom, fgado e tecido muscular.
Apresenta afinidade com o receptor de insulina mas no
apresenta competio por este em ralao mesma.
Parece estar relacionada com a fosforilao do receptor de
insulina.
A administrao de Vasfarin a ratos diabticos causa uma rpida
reduo da glicose
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RBP-4 e VISFATIN
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Kevin G Murphy & Stephen R Bloom. Are all fats created equal? Nature Medicine 12, 32 - 33 (2006)
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TECIDO ADIPOSO, INFLAMAO E RESISTNCIA INSULINA
Estudos recentes vem mostrando uma relao entre inflamao
crnica e obesidade insuzida por diabetes.
O TNF- normalmente o primeiro fator inflamatrio encontrado no tecido adiposo de obesos diabticos e contribui para a resistncia
insulina.
Outros exemplos de fatores inflamatrios associados a esta
condio so:
C-jun N-terminal kinase (JNK), inibidor de NF-kB kinase Beta
(IKK), protena kinase C theta (PKC), IL-6, e protena de Sinal supressor da citocina (SOCS).
O tecido adiposo secreta inmeros fatores de inflamao como o
TNF-, protena quimiottica para moncito e interleucina 1 beta.
Pesquisas recentes relacionam o macrfago como importante na
produo de fatores inflamatrios relacionando este com a
resistncia insulina.
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http://www.ebiotrade.com/buyf/cst/newtech/images/jak_stat_il-6.gif
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TNF-
uma citocina envolvida em inflamaes sistmicas e um
membro de um grupo de citocinas que estimulam a reao de fase
aguda. O fator de necrose tumoral causa a morte apopttica da
clula, proliferao celular, diferenciao, inflamao, origina
tumores e replicao viral.
O papel mais importante do TNF a regulao das clulas imunes.
A sua desregulao e, em particular, superproduo implica em
diversas doenas humanas, assim como o cncer.
Presente em tecido adiposo de indivduos com resistncia a
insulina e ratos obesos.
A exposio crnica a TNF- leva a resistncia insulina, e a neutralizao da ao da TNF- leva a melhora da resposta glicmica.
O mecanismo relacionado a esta ao est na inibio da ao da
insulina possivelmente por diminuio da fosforilao da tirosina,
supresso da adiponectina e ativao da serina/treonina quinase.
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IKK e JNK
So Quinases da serina e treonina, ativadas pelo estmulo
inflamatrio.
Ratos obesos apresentam altas quantidades de IKK e o controle deste fator no fgado, parece melhorar a resistncia a insulina, mas
no quando controlado no msculo.
JNK ativado por diversos estmulso incluindo citocinas, stress e
cidos graxos.
Sua ao est relacionada com a ativao de complexos protecos
C-jun e c-fos.
Sua atividade est anormalmente aumentada no fgado, msculo e
tecido adiposo de animais obesos.
Algumas observaes demonstram que o JNK est relacionado
como mediador da resistncia insulina.
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INTERLEUCINA-6
A IL-6 produzida por moncitos, macrfagos, linfcitos e
fibroblastos e estimula a produo de clulas de imunoglobulina B, a
proliferao de clulas T, a ativao do mecanismo natural de morte
celular e citotoxidade. Parece que a ao da IL-6 no somente local
mas tambm ocorre em um nvel sistmico, induzindo a sntese
heptica de protenas de fase aguda que so observadas durante a
inflamao (Heinrich et al. 1990).
Relacionada com o adipcito e com a resistncia a insulina.
A administrao de IL-6 parece aumentar o gasto energtico e
diminuir a adiposidade
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O PAPEL DO MACRFAGO NA INFLAMAO
E A RESISTNCIA A INSULINA
O tecido adiposo no constitudo apenas por clulas de gordura,
mas tambm por outras clulas como pr-adipcito, macrfago e
clulas endoteliais.
Estudos recentes mostram a contribuio dos macrfagos para a
inflamao do tecido adiposo em obesos.
Qual a relao entre macrfago, obesidade e resistncia a
insulina?
Presena de receptores de membrana tipo protena-G (CCR2)
CCR2 parece estimular a reduo do consumo alimentar.
A CCR2 parece estar relacionada com a atrao do macrfago
para o tecido adiposo e suas conseqncias no processo
inflamatrio levando a resistncia insulina.
Os estudos de Cint et al, mostram que a ao do macrfago no
tecido adiposo seria para a apoptose da clula, entretanto este se
funde com a clula de gordura.
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O PAPEL DO MACRFAGO NA INFLAMAO
E A RESISTNCIA A INSULINA
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CONSIDERAES FINAIS
A descoberta da leptina em 1994 levou ao conhecimento da funo
endcrina do tecido adiposo e sua relao com outros tecidos.
A caracterizao e o reconhecimento de vrias substncias
produzidas no tecido adiposo, expandiu o conhecimento relacionado
com a obesidade e suas desordens, apesar do reconhecimento dos
diversos fatores, inclusive genticos relacionados a esta desordem.
necessrio o reconhecimento do tecido adiposo como
endcrino para o entendimento de parte dos processos relacionados
com a obesidade e a resistncia a insulina.
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Bio 620 Renato Moreira Nunes Funo Endcrina do Tecido Adiposo Que a comida seja teu alimento, e o alimento teu remdio. Hipcrates
Deus criou os alimentos; o diabo, o sal e os molhos. James Joyce
Estmago faminto no tem ouvidos. Jean de la Fontaine
No h amor mais sincero do que aquele que sentimos pelo alimento. George Bernard Shaw
Aps um bom jantar pode-se perdoar qualquer um, inclusive os parentes. Oscar Wilde
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PERGUNTAS
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Bibiliografia
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MACRFAGO
Funo Endcrina do Tecido Adiposo
Bio 620 Renato Moreira Nunes
Citocina um termo genrico empregado para designar um extenso grupo de molculas envolvidas na emisso de sinais entre as clulas durante o desencadeamento das respostas imunes. Constituem um grupo de factores extra-celulares que podem ser produzidos por diversas clulas, como Moncitos, macrfagos, Linfcitos e outras que no sejam linfides. Todas as citocinas so pequenas protenas ou peptdeos, algumas contendo molculas de acar ligadas (glicoprotenas). As diferentes citocinas podem ser enquadradas em diversas categorias: interferons (IFN), interleucinas (IL), fator estimulador de colnias (CSF), fator de necrose tumoral (TNFa e TNFb), e fator de transformao de crescimento (TGF b).
Funo Endcrina do Tecido Adiposo
Bio 620 Renato Moreira Nunes
5'AMP-activated protein kinase or AMPK consists of
three proteins (subunits) that together make a
functional enzyme, conserved from yeast to humans,
that plays a role in cellular energy homeostasis. It is
expressed in a number of tissues, including the liver,
brain, and skeletal muscle. The net effect of AMPK
activation is stimulation of hepatic fatty acid oxidation
and ketogenesis, inhibition of cholesterol synthesis,
lipogenesis, and triglyceride synthesis, inhibition of
adipocyte lipolysis and lipogenesis, stimulation of
skeletal muscle fatty acid oxidation and muscle
glucose uptake, and modulation of insulin secretion
by pancreatic beta-cells
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