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Departamento de Economia - UFJF
AULA 1
ECONOMIA DOS TRANSPORTES:
Introdução, conceitos e
características
PROF. DR. ADMIR ANTONIO BETARELLI JUNIOR
História irregular
Até o início do século XX: trabalhos teóricos de autores germânicos
forneceram contribuições seminais da relação entre transportes e economia.
Eles explicavam através da minimização de custos de transporte, a
configuração espacial das atividades econômicas (e.g. Von Thünen, Weber,
Hottelling, Lösch).
Virada do século XX; poucos trabalhos aplicados e voltados para uma análise
normativa.
Clark (1923): procedimentos de alocação de custos entre os usuários
particulares de transporte.
William Ripley (1912): regras ótimas de preços e de investimentos para
estradas de ferro.
Até 1950: pouco interesse por Economia dos Transportes, uma vez que
naquela época os economistas se concentravam suas atenções mais para os
fundamentos matemáticos da teoria econômica geral e questões
macroeconômicas.
Problemas econômicos do transporte eram tradicionalmente sub-
pesquisados e muitas vezes mal compreendidos.
História irregular
Até 1950: pouco interesse por Economia dos Transportes, uma vez que
naquela época os economistas se concentravam suas atenções mais para os
fundamentos matemáticos da teoria econômica geral e questões
macroeconômicas.
Problemas econômicos do transporte eram tradicionalmente sub-
pesquisados e muitas vezes mal compreendidos.
Década de 1960 e 1970: ponto de inflexão.
Avanços nos conceitos de Economia dos Transporte.
Aperfeiçoamento de ferramentas de análise.
Divisor de águas: Economics of Competition in the Transportation Industries
(1959), que forneceu um revisão crítica do “estado da arte” de problemas de
alocação de recursos no setor, bem como um análise estatística rigorosa.
História irregular
Década de 1960 e 1970:
Em 1960, destacaram-se:
VicKery : a análise de carregamento rodoviário;
William: o papel dos subsídios de transito público;
Little and Miirrlees: a avaliação de investimento e uma análise sobre custo-benefício.
Além das mudanças no ambiente acadêmico, os formuladores de políticas públicas de transporte tornando-se mais interessados no papel da economia em suas decisões.
Nos países, departamentos especializados foram criados (federal e municipal) para examinar as implicações econômicas de várias políticas de transporte.
Nos Estados Unidos, por exemplo, entre 1960 e 1970, tiveram-se estudos de transporte e de uso da terra, como Puget Sound Regional Transportation Study e Detroit Regional Transportation and Land-use sutdy. Apesar de tais estudos serem da engenharia para lidar com os crescentes problemas de congestionamentos, as análises econômicas já faziam parte no seu processo de avaliação.
História irregular
Década de 1960 e 1970:
O surgimento de um número de sérias revistas acadêmicas sobre economia dos
transportes.
Journal of Transport Economics and Policy, em 1967; e
International Journal of Transport Economics e Journal of Urban Economics and
Regional Science, que marcam aquela época e já ofereciam muitos estudos de
transporte.
Algumas revistas específicas de modais surgiram, como Maritime Economics and
Logistics, que se concentra em setores particulares de transporte.
Anos de 1970: viu-se uma preocupação especial em muitas partes do mundo com
os problemas macroeconômicos associados “estagflação”.
Crise do setor ferroviário de carga nos EUA, levou a um aprimoramento na redução dos
custos em pesados setores regulados como o transporte.
História irregular
Década de 1960 e 1970:
Trabalhos empíricos, como de Bill Jordan e Michael, apontavam que as teorias de
Baumol e outras abordagens sobre as estruturas de mercados contestáveis
ofereciam uma nova maneira de analisar as forças competitivas nos setor de
transporte.
Trabalhos como de George Stigler e Sam Peltzman, começaram a se concentrar
sobre as motivações dos responsáveis pelos regimes de regulação econômica,
argumentando que os mesmos raramente servia o interesse público.
O resultado disso foi “Era da reforma regulatória”, que se concentrou na remoção
de distorções oriundas das regulações e permitindo, por conseguinte, maior
flexibilidade do mercado de transporte nos EUA.
História irregular
Últimas décadas: o crescimento de Economia dos Transportes
A preocupação pública e a curiosidade acadêmica provocaram um deslocamento
das atenções dos para as questões relativas:
às implicações ambientais da oferta de transporte;
ao papel que a economia pode desempenhar no reforço da cadeia logística
de transportes;
o financiamento de infraestrutura de transporte;
transportes como indutor de crescimento econômico no nível micro e
macroeconômico;
a segurança de transporte; e
o papel dos transportes no comércio internacional também são temas que
estão crescendo dentro do campo de Economia dos Transportes
História irregular
Últimas décadas: o crescimento de Economia dos Transportes
Avanços nos conceitos de Economia dos Transportes, bem como a aplicação de
ferramentas de análise mais sofisticadas.
Maior compreensão, por exemplo, dos determinantes da demanda e os custos da prestação de
diversos serviços de transportes.
Igualdade, globalização, internacionalização e crescimento econômico doméstico
de certos países têm sido resultados, em partes, de melhorias de logística (e.g.
just-in-time).
Melhorias em logística são resultados da aplicação de princípios e conceitos
econômicos.
História irregular
Últimas décadas: o crescimento de Economia dos Transportes
Antes, na Economia dos transportes, a preocupação residia principalmente sobre
a decisão de qual o tipo de infraestrutura será construído ou reparado, recaindo o
ônus para o contribuinte.
Agora este campo se preocupa com os métodos de financiamento e a quantidade
nacional de recursos que será empregado numa referida infraestrutura.
Este assunto é crescentemente importante em muitas economias desenvolvidas
que detêm antigas infraestruturas obsoletas ou que necessitam de manutenção,
mas é, talvez, mais critico em países de baixa renda que falta um sistema de
transportes mais desenvolvido.
História irregular
Últimas décadas: porque o foco mudou?
Percebeu-se que o setor de transportes é essencial para o bom funcionamento da
economia;
Se os bens não podem alcançar seus mercados, então os agentes econômicos
não podem se especializar e, consequentemente, o rendimento será menor.
Se o transporte é caro, então o preço dos bens vai subir e a demanda será menor.
Isto implicará em menores padrões de vida.
Se as pessoas não podem se mover livremente em todo o país, então as suas
escolhas são limitadas e a sua qualidade de vida será menor.
Se a infraestrutura de transportes é precária, prazos de entrega, a integridade dos
produtos transportados, a eficiência operacional no sistema logístico são
comprometidos.
História irregular
Últimas décadas: considerações finais
Economia dos transportes não é diferente de todos os outros ramos da economia.
Na verdade, muitos trabalhos seminais sobre o assunto têm aparecido na
literatura econômica geral, como também têm sido muitas vezes produzidos por
autores com um amplo interesse em economia, ao invés por especialista de
transporte.
Como na maioria das áreas de estudo, o conhecimento aumentou, tornou-se
difícil, senão impossível, para os economistas acompanharem a evolução em
todos os ramos de sua disciplina.
Houve um aumento inevitável de especialização. Economia dos transportes tem
uma longa história, mas fo na década de 70 que se tornou um grande campo de
estudo acadêmico nas universidades e só posteriormente fez um corpo
substancial de especialistas emergirem.
Assim, a Moderna Economia dos transportes é relativamente nova. Mas o que ela
estuda?
História irregular
Últimas décadas: considerações finais
Economia dos transportes não é diferente de todos os outros ramos da economia.
Na verdade, muitos trabalhos seminais sobre o assunto têm aparecido na
literatura econômica geral, como também têm sido muitas vezes produzidos por
autores com um amplo interesse em economia, ao invés por especialista de
transporte.
Como na maioria das áreas de estudo, o conhecimento aumentou, tornou-se
difícil, senão impossível, para os economistas acompanharem a evolução em
todos os ramos de sua disciplina.
Houve um aumento inevitável de especialização. Economia dos transportes tem
uma longa história, mas fo na década de 70 que se tornou um grande campo de
estudo acadêmico nas universidades e só posteriormente fez um corpo
substancial de especialistas emergirem.
Assim, a Moderna Economia dos transportes é relativamente nova. Mas o que ela
estuda?
O que é Economia dos Transportes?
Economia dos Transportes: é uma área aplicada da economia que está
preocupada com a alocação eficiente dos recursos escassos da sociedade
para a circulação de pessoas e bens de um ponto de origem até um de
destino.
Ou melhor, lida com a alocação de recursos no setor dos transportes diante dos
problemas econômicos nos movimentos de pessoas e bens no espaço e no tempo.
Elementos e princípios da teoria econômica se tornaram importantes
quando se pretende estudar a Economia de transportes:
papel do mercado, alocação de recursos, bem-estar, externalidades, avaliações de
política.
O que é Economia dos Transportes?
Não está interessado:
com os setores que produzem meios de transporte ou infraestrutura (e.g. automóveis,
caminhões, aeronaves, navios, construção de rodovias);
com alguma das implicações abrangentes de política de transportes (e.g. balanço de
pagamentos), embora as questões relacionadas ao meio ambiente têm atraído uma
crescente atenção.
Isto não significa um completo isolamento de seu contexto mais
amplo, mas significa que a principal ênfase e impulso de análise são
dirigidos para as implicações mais imediatas de transporte.
Em suma, economia dos transportes se volta para as questões
econômicas concebidas no movimento de bens e pessoas e
implicações de transporte mais imediatas.
O que é Economia dos Transportes?
Lida com a natureza geral do setor de transportes:
Infraestrutura de transporte: refere-se às rotas de transporte físicas e imóveis, tais rodovias, ferrovias, vias fluviais, aeroportos, portos marítimos e terminais de rotas aéreas.
A capacidade dos agentes econômicos (i.e. famílias, empresas ou governo) para consumir serviços de transporte depende da provisão de infraestrutura.
Modos de transporte: bicicletas, automóveis, trens, aviões, barcos e navios.
Modais de transporte: são grupos de modos de transporte que circulam numa mesma infraestrutura.
Exemplo: automóveis, caminhões e ônibus circulam em rodovias, portanto, neste caso o modal de transporte é rodoviário.
O tipo de transporte e a natureza da infraestrutura, juntos, atendem à demanda por serviços de transporte na economia.
A disponibilidade de um não significa que o serviço de transporte pode ser fornecido de forma eficiente, por exemplo, ter um carro não ajuda muito quando não há estradas.
O que é Economia dos Transportes?
Engloba todos os níveis de análise econômica:
nível microeconômico (e.g. decisões de indivíduos e firmas).
nível mesoeconômico (e.g. importância do transporte ou uma específica região).
impactos macroeconômicos de transporte (e.g. efeitos sobre a produtividade
nacional, globalização de comércio, ou migração da força de trabalho.
Acrescenta-se o papel das instituições, envolvidas com leis formais, regulações,
regras, instrumentos de leis e um alto nível de constituição.
O que é Economia dos Transportes?
Trata as relações de mercado dos serviços de transporte e as
instituições econômicas (bem complexas).
Sem instituições apropriadas, nenhuma economia de mercado de qualquer significado
é possível.
O ambiente institucional envolve leis formais, regulamentos e regras, e um nível
superior, “constituições”.
Tal ambiente também está preocupado com os instrumentos de direito (i.e. legislatura e
burocracias) e mecanismos de execução.
E.g.: reformas legais, como a desregulamentação do setor aéreo doméstico nos EUA em 1978, ou a lei
do Mercado Único Europeu (1986), que levou a uma desregulamentação gradual de transporte e outros
mercado na Europa.
Inclui a questão dos direitos de propriedade e sua aplicação. A questão torna-se um
meio de conseguir regras de direito para atender às demandas da sociedade.
Trata as “externalidades pigouvianas”: poluição e problemas de
congestionamentos de tráfego.
O que é Economia dos Transportes?
Envolve o conceito de Governança: negócios é importante e a ênfase
econômica é sobre noções de contratos.
Trata-se sobre a ordem de elaboração, reduzindo conflitos e gerando ganhos mútuos.
Há muitos fatores, culturais, estruturais, cognitivos e políticos – que influenciam a
maneira pelas essas instituições formais e informais se desenvolvem.
Pode ser visto como uma dinâmica da estrutura evolutiva da coordenação de atividades
de transporte (e.g. novos acordos dos transportes, como horários, taxas e flexibilidade
de atribuições específicas de carregamentos de navio).
Questões contratuais que amarra, em diferentes graus, o transporte com outros
elementos do sistema logístico (e.g. sistema intermodal, envolve uma ampla variedade
de atividades atores e recursos).
A governança envolve acordos informais dentro de uma estrutura legal.
Altos custos de transação => crescimento de gestão de contrato e de soluções controvérsias que são
serem tratadas diretamente entre as partes envolvidas, ou seja, dentro de uma estrutura de mercado
ao invés por ações legais.
O que é Economia dos Transportes?
Até os anos de 1950, as análises do setor se baseavam em medidas
econômicas tradicionais, como índice de concentração de mercado, grau de
diferenciação de produto e o nível de integração vertical.
Depositou pouca atenção à natureza de rede no mesmo setor e, por isso, nas
externalidades de rede.
Apesar de essas medidas serem importantes ferramentas do economista, a natureza da
rede de transporte, bem a natureza de seus serviços recebeu pouca atenção direta na
análise.
Na “Moderna Economia de transportes”, são consideradas as
características econômicas de rede, i.e., benefícios externos que,
vinculados com várias formas de efeitos de escala, produzem economias de
rede.
O que é Economia dos Transportes?
Existem vários tipos de economias de rede, como:
Economia de presença de mercado: na perspectiva dos consumidores, economias geradas por existir um grande número de ligações da rede, traduzindo num alto grau de conectividade e uma gama maior de escolhas para eles.
Economias de custos: pela quantidade e qualidade da rede de transporte, são geradas economias internas à firma e economias de escala de transporte;
Economias de escopo: economias produzidas pela combinação de tráficos, como por exemplo, pode-se aproveitar o transporte por um canal de tráfico que dá acesso a vários destinos ao revés de transportar diretamente por um tráfico com acesso a um número menor de destinos; e
Economias de densidade: economias externas geradas pelo uso intensivo do modo de transporte.
No entanto, as redes complexas, formada pelas vias de transporte, também pode provocar custos, e mais especialmente o congestionamento pode ocorrer nas rodovias, nos portos marítimos, nos aeroportos e linhas aéreas
Orientações do ramo de estudo
Compreensão das instituições econômicas para analisar as questões amplas de transporte, porém são tomadas as principais ferramentas da micro e mesoeconomia (+ dinâmica de instrumentos no tempo).
Melhorias nas formas funcionais de oferta de transporte dentro de uma grande estrutura regulada de maneira que o benefício máximo seria derivado das operações de transporte público e privado.
Compreensão dos efeitos dos meios de transporte nas atividades econômicas, ao invés exclusivamente do interesse em questões de organização, competição e carregamento. Preocupação com o bem-estar mais amplo e implicações espaciais de transporte.
Tornar claros os custos dos recursos globais de transporte e não apenas os custos de contabilidade. Deu-se o domínio da análise custo-benefício (CAB).
Os economistas de transporte
São fortemente envolvidos na tentativa de avaliar efeitos quantitativos mais
precisos de diferentes ações de políticas e com a projeção de prováveis
mudanças na demanda de transporte.
O nível da política pública, a crescente sofisticação de operações de
transporte, combinadas com os prazos longos para a implementação de
política e o conjunto dos custos financeiros envolvidos, os impõe a
necessidade de gerar previsões úteis, quantificadas de tendências
futuras.
O aumento da valorização dos benefícios comerciais de uma melhor
previsão e custeio, como parte do processo de gestão da cadeia de
suprimentos, resultaram no aumento do número de empregos de
economistas no setor privado.
Os economistas de transporte
Estão na maioria das áreas de formulação de políticas de transportes em
todas as esferas administrativas.
O seu maior interesse nas consequências globais de bem-estar a partir de diferentes
estratégias de transporte, juntamente com uma vontade de tentar alguma forma de
avaliação quantitativa, os tornaram mais envolvidos com planejamento de transportes.
Conselheiros na formulação de política em vários níveis de planejamento (nacional,
local).
Têm sido envolvidos em muitas avaliações detalhadas de investimento de tráfego e
sistema de gestão em países desenvolvidos
Característica do setor de transporte
O transporte atua como um papel chave na atividade econômica, pois o
setor realiza uma série de atividades, em momentos e locais diversos.
É uma demanda derivada e o crescimento deste setor segue o
crescimento da economia como um todo.
Os transportes são vistos como um insumo no processo de produção do
sistema econômico.
Melhorias no sistema de transporte podem determinar a taxa de
crescimento econômico.
Característica do setor de transporte
Planta móvel:
Substituição: período relativamente menor, é física ao invés de uma obsolescência técnica como componentes fixados; relativamente barata, pois se a prospectiva de demanda de um serviço de transporte declina
(e.g. um ônibus pode ser transferido para outra rota ou em outra forma de serviço).
Têm um nível baixo de custo irreversível e apresentam normalmente economias de escala mínimas.
A facilidade de entrada às firmas, a flexibilidade e a falta de efeitos de escala tende a estimular a competição.
Geralmente submete-se a política de regulação:
Para assegurar que a excessiva competição em momentos de demanda depressiva não reduza a capacidade do setor de tal forma que ele não pode atender maior demanda durante a recuperação.
É um serviço social que deve atender a necessidade ao invés da demanda e, portanto, as forças de mercado tradicionais devem ser completadas para garantir que este critério social nas operações de transporte seja perseguido em vez do motivo de lucro.
Característica do setor de transporte
Planta fixada:
Substituição: período relativamente maior menor, é física ao invés de uma
obsolescência técnica como componentes fixados; exige grandes volumes de
recursos financeiros.
Substanciais economias de escala.
Uma vez instalada uma via férrea, o custo marginal de uso reduz até quando alguma máxima
capacidade é alcançada. Isto significa que existe um tamanho mínimo de operação que abaixo
deste nível a oferta de infraestrutura de transporte é antieconômica.
Portanto, existe um fluxo de tráfico mínimo para que a construção de uma infraestrutura de
transporte seja economicamente viável.
O alto de custo de provisão, de longevidade e economias de escala associados
com plantas fixadas criam tendências em direção ao controle de monopólio.
Geralmente plantas fixadas são de propriedade pública.
Característica do setor de transporte
Ausência dos investimentos no sistema de transporte versus pressões de
demanda.
natural depreciação do capital físico.
pontos de estrangulamentos.
Efeitos ambíguos de investimentos para interligar vias desconexas:
Podem gerar uma maior realocação das atividades produtivas nos locais até então
inacessíveis, melhorando a posição relativa de tais regiões com o crescimento do nível
de emprego e do Produto Interno Bruto (PIB).
Podem reforçar as tendências competitivas de certas regiões em detrimento a outras,
acentuando o problema da desigualdade regional com o aumento das aglomerações
econômicas já existentes no espaço econômico.
Característica do setor de transporte
As escolhas políticas podem definir as funções de um sistema de transporte
deve desempenhar, permitindo:
que os centros de produção distantes se abasteçam da matéria prima;
a especialização regional, visto que, se a região detentora de rede de transporte
for bem articulada com outros centros produtores, isso permitirá que ela se
concentre economicamente na produção de certo tipo de produto e importe os
demais de outros centros para a provisão de sua subsistência;
a exploração de novos mercados, uma vez que a conectividade geográfica com
outros centros consumidores permite o escoamento da produção para exportação;
a diminuição do tempo de viagem, que é promovida mediante a construção de
novas vias de escoamento e de ampliações do sistema viário existente, seja pelo
aumento do número de faixas.
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