Aula 10 - Imagem Da Mama

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IMAGEM DA MAMA

Anatomia Mamária

• Lobos mamários – ductos, lóbulos e tecido conectivo.

• Lóbulo ( unidade ducto lobular terminalLocal onde ocorre a maioria dos ca.ductais )

Composta por parenquima mamario e gordura, o parenquima é constituido por lobulos que contem ductos, unidades ductais (onde occorre maioria dos canceres mamarios) e tecido conectivo

Mamilo= Contém orifícios para 15 a 20 ductos; a área drenada por cada ducto é chamado lóbulo. A réo la= Contém as g lându la s de Montgomery os quais são glândulas sebáceas modificadas e também contém folículos pilosos.

Pele tem espessura de 2 mm, mais espessada na regiao da areola.as glandulas sebaceas são importantes pq em processos inflamatorios elas podem calcificar, sendo visiveis no rx

CUIDAR com verrugas ou nodulacoes cutaneas que podem similar nódulos parenquimatosos

PELE

Pele tem espessura de 2 mm, mais espessada na regiao da areola.as glandulas sebaceas são importantes pq em processos inflamatorios elas podem calcificar, sendo visiveis no rx

CUIDAR com verrugas ou nodulacoes cutaneas que podem similar nódulos parenquimatosos

PELEa.- mamográficamente mede de 1 a 2 mm e pelo ultrasom mede 2 a 3 mm b.- pode ser ligeiramente mais grosso nas posições medial e inferior e na região do complexo areola – mamiloc.- glândulas sebáceas dentro da pele podem calcificar-se. Estas calcificacões geralmente tem um centro radiolúcido.

Pele tem espessura de 2 mm, mais espessada na regiao da areola.as glandulas sebaceas são importantes pq em processos inflamatorios elas podem calcificar, sendo visiveis no rx

CUIDAR com verrugas ou nodulacoes cutaneas que podem similar nódulos parenquimatosos

Em pequenas ondulaçoes é importante colocar um sinal metalico para que quem for avaliar o exame ter conhecimento que naquela regiao havia uma lesao na pele – não confundir com nódulo mamagrio

Glandulas sebaceas que calcificaram – reparar seu centro estrelado radiotransparente (tipico de calcificação benignas)

Cone cutaneo que envolve a mama e a parte posterior

TECIDO ADIPOSO

Cone cutaneo que envolve a mama e a parte posterior

TECIDO ADIPOSO

a.- mamográficamente é radiolucido, comparado ao tecido fibroglandular é mais densob.- O tecido adiposo envolve o cone de tecido glandular e se transforma em:Subcutâneoespaço retromamárioentre o tecido fibroglandular

Cone cutaneo que envolve a mama e a parte posterior

Ductos maiores e menores drenam para lobulos, dentro dos ductos menores é onde se localizam a maioria dos canceres são chamados tbm de unidades lobulares ductais terminais

TECIDO GLANDULAR (PARÊNQUIMA)

Ductos maiores e menores drenam para lobulos, dentro dos ductos menores é onde se localizam a maioria dos canceres são chamados tbm de unidades lobulares ductais terminais

TECIDO GLANDULAR (PARÊNQUIMA)

a.- os ductos lactíferos e os lóbulos derivam de glândulas de pele ectodérmicas modificadasb.- cada lóbulo é aquela porção que drena em um ducto excretor maiorc.- cada ducto se divide em ramos e os menores que finalizam em um pequeno lóbulo (estrutura de um ácino) que são dilatações microscópicas dos ductos terminais d.- a unidade lobular ductal terminal (TDLU) consiste em um ducto terminal e as estruturas acinares como “cacho de uvas” do lóbulo pequeno

Ductos maiores e menores drenam para lobulos, dentro dos ductos menores é onde se localizam a maioria dos canceres são chamados tbm de unidades lobulares ductais terminais

Possui varios septos=ligamentos de cooper que faz a sustentaçao da mama (não são visives na US e no Rx)

TECIDO FIBROSO-CONECTIVO

Possui varios septos=ligamentos de cooper que faz a sustentaçao da mama (não são visives na US e no Rx)

TECIDO FIBROSO-CONECTIVO

a.- a fascia superficial envolve o tecido glandular. Os ligamentos de Cooper são ligamentos de sustentação que subdividem o tecido glandular em lóbulos e se estendem através da gordura subcutânea onde se une a pele a qual proporciona suporte a mamab.- lâminas fibrosas de tecido conectivo envolvem os ductos e lóbulos. Mamográficamente é difícil diferenciar os ductos individualmente do tecido fibroso adjacente.

Possui varios septos=ligamentos de cooper que faz a sustentaçao da mama (não são visives na US e no Rx)

Importante na mamografia pois no paciente jovem possui conteudo fibro nodular, com o envelheciemnto este espaço trona-se mais visivel sendo um local sucesptivel a nódu.los e calcificaçoes

ESPAÇO RETROMAMÁRIO

Importante na mamografia pois no paciente jovem possui conteudo fibro nodular, com o envelheciemnto este espaço trona-se mais visivel sendo um local sucesptivel a nódu.los e calcificaçoes

ESPAÇO RETROMAMÁRIOa.- O espaço retromamário possui tecido adiposo (gorduroso) o qual se encontra entre o espaço posterior do tecido glandular e o espaço anterior do músculo peitoral b.- Os nódulos linfáticos e ocasionalmente o tecido mamário e carcinoma mamário podem ser vistos nesta regiãoc.- A visualização do tecido mamário adiposo e do músculo peitoral assegura que todo o tecido glandular tenha sido incluido na mamografía.

Importante na mamografia pois no paciente jovem possui conteudo fibro nodular, com o envelheciemnto este espaço trona-se mais visivel sendo um local sucesptivel a nódu.los e calcificaçoes

Importante visualizacao no RX na gordura retromamária!

Relações Anatômicas

• Músculo grande peitoral ( póstero-lateral)• Prolongamento axilar

MÚSCULO PEITORAL MAIOR

MÚSCULO PEITORAL MAIOR

a.- observa-se rotineiramente na projeção medio lateral obliqua e deve ser vista desde da axila até o mamilob.- Pode ser visto na projeção crânio caudal em alguns pacientes

Nesta regiao pode ser detectado linfonodos aumentados sendo um sinal precoce de metastase

PROLONGAMENTO AXILAR

Nesta regiao pode ser detectado linfonodos aumentados sendo um sinal precoce de metastase

PROLONGAMENTO AXILARO tecido fibroglandular pode ocasionalmente estender-se desde o quadrante superior e externo até dentro da axila. Este prolongamento axilar é também chamado cauda axilar ou cauda de Spencer. O tecido glandular também é conhecido como tecido mamário ectópico quando é uma “ilha” separada do tecido glandular na axila. O câncer mamário pode ocorrer no tecido mamário axilar

Nesta regiao pode ser detectado linfonodos aumentados sendo um sinal precoce de metastase

Vascularização

• Arts. Axilar, mamária interna e intercostais• Veias do plexo vertebral > veias intercostais

desprovidas de válvulas : implantes metastáticos na coluna ou bacia.

A mama por ter mta vascularizaçao facilita uma maior e mais rapida disseminaçao de canceres - ausencia de valvulas tbm é fator predisponente para metastases na coluna e bacia

Inervação

• Área mais inervada – aréola• Câncer da mama raramente produz dor• Mamas densas são mais dolorosas.

Regiao pouco inervada por isso um Ca raramente apresenta-se com dor. A dor esta mais associada ao hormonio estrogenico que atua no parenquima

AS VEIAS DO PLEXO VERTEBRAL SÃO DESPROVIDAS DE VÁLVULASAS VEIAS DO PLEXO VERTEBRAL SÃO DESPROVIDAS DE VÁLVULAS

Mamografia:- Parenquima mamario residual – area mais densa

- Vasos- Mama com composiçao mais de gordura

Podemos encontrar calcificações vasculares, que geralmente são benignas

Drenagem rica com migraçao para axila sendo o motivo dos linfonodos estarem aumentados em Ca de mama

DRENAGEM LINFÁTICA

Drenagem rica com migraçao para axila sendo o motivo dos linfonodos estarem aumentados em Ca de mama

DRENAGEM LINFÁTICA

a.-A drenagem linfática, da pele e do tecido mamário, drenam aos plexos sub-areolares os quais drenam aos nódulos axilaresb.-A drenagem linfática primária de todas as partes da mama, incluindo o tecido medial, seguem para a axila. Alguns vão aos nódulos mamarios internos. A drenagem linfática também chega aos nódulos supraclaviculares, peitorais, mama contra-lateral e abdomen

Drenagem rica com migraçao para axila sendo o motivo dos linfonodos estarem aumentados em Ca de mama

NÓDULOS LINFÁTICOS

NÓDULOS LINFÁTICOS

a.- Os nódulos axilares são normalmente vistos na mamografia. Estes geralmente contém porções centrais radiolucidos no centro de cada nódulo o que corresponde a gordura.b.- Nódulos linfáticos intramamários são comuns nos quadrantes superior e externo e também podem conter uma zona radiolucida a qual pode ser demostrada na maioria dos casos em projeções extras.

Linfonodos são visiveis na maioria das mamografias, portanto ver um linfonodo não é sinal de gravidade, desde que apresente centro radiolucido (presença de gordura), independente do tamanho é caracteristico de benignidade. Quando aparece linfonodo sem presença de centro gorduroso, mesmo sendo pequeno já é um sinal para ficar mais atento.

NÓDULOS LINFÁTICOS

Linfonodos são visiveis na maioria das mamografias, portanto ver um linfonodo não é sinal de gravidade, desde que apresente centro radiolucido (presença de gordura), independente do tamanho é caracteristico de benignidade. Quando aparece linfonodo sem presença de centro gorduroso, mesmo sendo pequeno já é um sinal para ficar mais atento.

NÓDULOS LINFÁTICOSc.- Os nódulos também podem ser vistos no espaço retro-mamario adjacente a parede torácicad.- Nódulos aumentados de tamanho que perderam seu centro radiolucido, ou que são mais radiodensos podem ser um sinal de carcinoma metastásico.Outras causas de aumento no tamanho do nódulo linfático são artrite reumatóide, linfoma e infecções

Linfonodos são visiveis na maioria das mamografias, portanto ver um linfonodo não é sinal de gravidade, desde que apresente centro radiolucido (presença de gordura), independente do tamanho é caracteristico de benignidade. Quando aparece linfonodo sem presença de centro gorduroso, mesmo sendo pequeno já é um sinal para ficar mais atento.

I IIIII

Câncer de Mama

• Aumento da incidência mundial• 49.400 mil mulheres descubram o ca de

mama no Brasil em 2008 ( INCA)• 7 a 18 óbitos/100.000 mulheres no Sudeste

e Sul

Sudeste e sul – maior descendencia européias e judias

CÂNCER DE MAMA

• Fatores de riscoØMulherØGravidez tardiaØIdade = expectativa de vidaØObesidadeØEstilo de vida

Mama com mais gordura é mais facil de detctar nódulos, diferente de uma mama mais densa onde isso torna-se mais dificil

CÂNCER DE MAMA

• Fatores de riscoüRaça: branca, judiaüHistória familiar de ca. mamaüExposição ao estrogênioüDensidade mamária üHiperplasia mamáriaüradioterapia

CÂNCER DE MAMA

• Prevenção PrimáriaReduzir ou eliminar

fatores de risco

• Prevenção SecundáriaDiagnóstico üAuto-exameüExame clínicoüMamografia

Tratamento

Opções de Rastreamento• Auto exame das mamas• Exame por especialista• Mamografia*Reduz a incidência em cerca de 25 a 30% do ca. de

mama em mulheres assintomáticas.

Auto-exame das mamas• Deve ser realizado mensalmente por todas as

mulheres com mais de 20 anos• Melhor período: 5 a 7 dias após a menstruação• O sinal mais comum do Câncer de mama ao

exame físico é o de uma massa palpável; depois descarga papilar, lesão de papila edema e hiperemia e adenopatia axilar.

Exame pelo especialista

• Cerca de 40% dos cânceres de mama podem ser descobertos ainda pequenos pela palpação.

• Alterações no tamanho e contornos das mamas, retrações, alterações na cor da pele e descarga papilar devem ser relatadas.

• Palpação das regiões supraclaviculares e axilares.

Mamografia

• Lesão mínima detectável – 1 a 2mm• Tempo de duplicação de 120 a 212 dias• Desde a transformação maligna até a

detecção, 6 a 11 anos.• Para se tornar 1cm são 4 anos adicionais

Mamografia

• Cerca de 35-50% dos cânceres ainda pequenos podem ser diagnosticados pela mamografia.

• Tumores de crescimento lento podem ser identificados pela mamografia até 2 anos antes de aparecerem clinicamente

Pequenos = 1 a 2 cm

• Identificação de nódulos com características malignas, grupos de microcalcificações agrupados ou com morfologia alterada, distorsão arquitetural ou áreas de retração.

• Alterações mamográficas devem ser correlacionadas com exame físico ou com ultrassonografia.

Mamografia

Recomendações

• Mulheres do grupo de risco ( mãe, irmã ou filha com câncer de mama; ou câncer de ovário; história familiar de câncer de mama masculino ou atipia confirmada com biópsia) ; primeira mamografia aos 35 anos; ou 10 anos antes do surgimento do câncer; devem repetir a mamografia anualmente.

• Mamografia para todas as mulheres após os 40 anos; a cada dois anos.

MAMOGRAFIA

• Limitações:ØMamas densas em mulheres jovensØ 10% falso negativosØ Falso positivos

Mamas densas, dificil notar os nodulos, uma vez que sua densidade é muito próxima à densidade do parenquima.

Ultrassonografia

• Principal método auxiliar da mamografia- Dif. Lesões sólidas de císticas- Mamas densas- Gravidez, lactação, abscesso- Procedimentos- Pouca acurácia em microcalcificações

Ajuda tbm a guiar biópsias e punçoes porém não vê microcalcificações

Ressonância Magnética

• Determinar extensão de lesão em mamas densas.

• Recorrência loco regional• Pesquisa de neoplasia em mamas muito

densas.• Próteses mamárias• Não é método de rastreamento nem para

microcalcificações.

QSEQSI

QIE ou QSLQII ou QIL

QSEQSI

QIE ou QSLQII ou QIL

INCIDÊNCIAS DE ROTINA

INCIDÊNCIAS DE ROTINA

CRÂNIO CAUDAL (CC)

INCIDÊNCIAS DE ROTINA

CRÂNIO CAUDAL (CC)OBLÍQUA MÉDIO LATERAL

(OML)

CC:

Sulco inframamário

OML:

POR QUE COMPRESSÃO?

IMOBILIZAÇÃODISSOCIA OS TECIDOS

REDUZ ESPESSURAMELHORA O CONTRASTE

REDUZ A DOSE

No exame de mamografia o que interessa é o alto contraste, permitindo dissociar o parênquima da lesão.

Componentes da imagem: densidade (hipo, iso e hiper), contraste.

Incidências Complementares

• Ampliação= Indispensável na avaliação de microcalcificações

• Compressão seletiva: dissocia lesões como nódulos e distorções focais do parênquima, confirmando sua presença, e avalia melhor o contorno da lesão.

Ampliação feita sobre as calcificações anteriormente achadas em outras incidências. Classifica-se, então, conforme o Birads.

Breast Imaging Reporting and Data System; Revista de Radiologia Brasileira, vol 37, n 6, nov/dez 2004. www.radiologyassistant.nl/en

Artigos imagem da mama

• Breast Imaging Reporting and Data System; Revista da Radiologia Brasileira vol. 37; n.6; Nov/Dez 2004

• Bi-rads classification: www.radiologyassistant.nl/en

IMAGEM DA MAMA II

• RADIOLOGY ASSISTANT• MAMA• ARTIGOS• BI-RADS• AS CALCIFICAÇÕES DA MAMA

Componentes da Imagem

• Densidade ( hipodensa, isodensa e hiperdensa)

• Contraste ( diferença entre claro e escuro)• Objetivo : alto contraste entre os tecidos

para melhor diagnóstico de nódulos e microcalcificações

Mamografia: único disponível que visualiza microcalcificações e nódulos. Muitos dos canceres se manifestam como micro

COMPOSIÇÃO DO TECIDO

Mamografia: único disponível que visualiza microcalcificações e nódulos. Muitos dos canceres se manifestam como micro

COMPOSIÇÃO DO TECIDO

1.- Mamas com sustituição gordurosa2.- Mamas moderadamente densas que contém aproximadamente igual quantidade de tecido fibroglandular e adiposo 3.- Mamas de tecido fibroglandular muito denso, onde o tecido fibroglandular se vê com escassos tecidos gordurosos

Mamografia: único disponível que visualiza microcalcificações e nódulos. Muitos dos canceres se manifestam como micro

Mamografia bem feita, mostrando muito bem o parênquima.

Pequena assimetria de densidade. Pode confundir. Em mamas densas como estas devemos pedir um US ou compressão seletiva.

Mamas densas como esta são de difícil diagnóstico – nódulo pode estar escondido em qualquer região. Parte clara = densidade fibroelástica. Parte escura = gordura.

Mama de paciente idosa, praticamente toda liposubstituída.

As lesões são descritas conforme os ponteiros de um relógio, ou através de quadrantes (mais utilizado na mamografia).

Não é bom para mamas densas, pois uma lesao pode não ser vista

Importancia do contraste para definir as lesoes. Mamografia deve ter contraste muito bom – equipamento, bom posicionamento, boa técnica, compressao adequada, alta definicao.

Mama totalmente liposubstituída - Aqui só dá para afirmar que é quadrante superior.

NÃO DEU

Quadrante interno é o inferior e o externo é o superior na incidência crânio-caudal. Para melhor avaliá-lo, faz-se uma ampliação, já que não precisa ser diferenciada do parênquima adjacente.

Incidência com ampliação. (nódulo deve ser visto em duas incidências = medio lateral e cranio caudal)

Nodulo denso com contornos irregulares e espiculado. Dentro parece haver microcalcificações. Compressão com ampliação: observa-se, aqui, nódulo de margens espiculadas, mal definidas e contendo microcalcificações.

microcalcificações

Nódulo isoecogênico em relacao ao parenquima com contornos lobulados e irregulares – lesao nodular sólida - Suspeita de malignização, sombra acústica posterior

Nódulo sólido = até que se prove benignidade ou não, deve ser biopsiado.

Pontinhos brancos = microcalcificações. É necessário fazer ampliação. Pouco contraste entre lesão e parênquima.

Ampliação da imagem anterior!

Microcalcificações pleiomórficas agrupadas dentro de uma área densa. Nesta imagem, encontramos também, distorção arquitetural – estes dois achados, até que se prove o contrário = LESAOGrandes calcificações normalmente são benignas, assim como uma microcalcificação isolada. O que preocupa são microcalcificações com morfologia diferente!

Grupo de calcificações monomórficas não são suspeitas.

Área hipoecogênica, com contornos irregulares, mal delimitados, com formação de sombra posterior = sugestivo de lesão suspeita.

Avaliação do nódulo: critérios de benignidade ou de malignidade. A grande maioria das assimetrias de densidade são áreas de parênquima remanescente.

O USG, à esquerda, afasta a possibilidade de patologia maligna nas áreas de assimetria de densidade. Após o acompanhamento por 36 meses, pode-se chegar à conclusão de ser ou não algo maligno. Importância de a paciente ter o exame anterior em mãos.

NÃO DEU

NÃO DEU

a b

Fig. 2.—Componentes da imagem. a) Imagem de baixa densidade e baixo contraste.b) A mesma imagem com alta densidade e alto contraste

Avaliação de Nódulo

• Critérios de Benignidade

• Critérios de malignidade

Benignas: normalmente isodensas; se for baixas ou tiver densidade de gordura, também é a favor de benignidade.

Mais importante que o tamanho da lesão é o controle evolutivo do seu tamanho. A localização não tem importância quanto aos critérios de benignidade e malignidade.

Processos Benignos da Mama

CistosØLesões mais comunsØArredondados ou ovóides, isodensos / anecóicos,

contornos bem definidosØNumerosos, bilateraisØComplexos ( ultra-som): ecos, septos, ausência de

reforço acústico.ØCalcificações

Não há necessidade de punção nem biópsia, exceto em casos de grande tamanho, quando podem ser desconfortáveis.

Na mamografia, não se consegue diferenciar um cisto de um nódulo sólido.

PROVÁVEL MECANISMO DE FORMAÇÃO DE CISTOS:Hiperplasia epitelial

Obstrução Cisto

Como a imagem da mamografia tem densidade alta, deve-se fazer USG.

Paciente jovem – parenquima mamário denso – pode reduzir a sensibilidade do método.Imagem anecóica com reforço acústico posterior – Comum de cisto mamário.

Ponta das setas parecem nódulos, apesar de ser uma mama densa.

B0+USG - NÓDULO NA MAMOGRAFIA = ULTRASSOM pois não podemos dizer se a lesão é sólida ou cística. Se for sólida, devemos fazer biópsia. Com USG = B2

Lesão císticas, contendo septo e espessamento nodular focal. É uma lesão suspeita, pois tem septo espesso e nódulo mural. – fazer PUNÇÃO!

Cisto oleoso calcificado –

calcificações grosseiras – podemos chamar de B2 pois cancer não calcifica desta forma.

Nódulos Benignos

• Linfonodo IntramamárioØAchados de rotinaØOvoides ou lobulados, margens bem

definidas, centro radioluzente ( hilo gordura)

Tipicamente no QSE, nódulo ovóide, bem circunscrito, com área central bem hipodensa à compressão. Normalmente estes nodulos estao na regiao de projecao da mama.

Fibroadenoma • Neoplasia benigna comum• Geralmente ocorre da puberdade até cerca de 40 anos.• Não costuma ocorrer após a menopausa, exceto em

mulheres que estejam fazendo reposição hormonal.• Tumor móvel, circunscrito, bem definido, ovóide ou

lobulado, depressível, medindo entre 1 e 5 cm• US: nódulo sólido, definido, homogêneo ou não,

depressível, com reforço acústico posterior• Algumas vezes é necessário biópsia para afastar a

possibilidade de lesão maligna.

Não é muito adequado dar b2 para nódulo sólido. Pode estar deixando passar um carcinoma de baixo grau.

Fazer punção e mandar para patologia

Nodulo isodenso com contornos regulares = fazer USG para saber se é cistica ou sólida.

Abscesso mamário• Durante o período de amamentação, área de

induração, dor e vermelhidão pode se desenvolver na mama

• O microrganismo mais frequentemente associado é o S.Aureus

• Nos estágios iniciais, pode ser controlado por antibioticoterapia oral: dicloxacilina ou oxacilina

• A amamentação não deve ser interrompida.• Se a lesão progride e forma massa, esta deverá ser

drenada e a amamentação interrompida.

O diagnóstico mais clínico que de imagem.

Pode formar grandes lesos – diagnostico é clinico

Necrose gordurosa

• Geralmente tem trauma ou cirurgia como causa

• Lesão rara que pode produzir cisto ou nódulo com reação perilesional.

• Pode ocorrer calcificação esferular• Biópsia pode ser necessária para afastar

malignidade.

Quando tem só calcificações grosseiras é mais fácil encaminhar para controle, mas quando há microcalcificações, fica necessário maior acompanhamento.

Descrito em 1841, como ausência do músculo peitoral. Atinge uma em cada

36.000 a 50.000 mulheres. Hipoplasia mamária é comum nesta

síndrome, assim como anormalidades do esqueleto torácico.

Causa ainda desconhecida. Em nossa casuística observamos

2/100000 casos/mamografias). CT e/ou US são necessários para confirmar ausência

do músculo peitoral.

SINDROME DE POLAND

NÃO DEU

NÃO DEU

NÃO DEU

Nodulos Malignos

Lesão muito densa, com retração da pele. – já visto no exame físico – sinal muito sugestivo de TU maligno

Nodulo denso – tecido com reacao desmoplasica

Contorno espiculado

RNM mostra captacao de contraste. Pode ser feito USG ou pedir um controle em 6 meses com compressão seletiva.

B5

RNM mostra captacao de contraste. Pode ser feito USG ou pedir um controle em 6 meses com compressão seletiva.

B5

RNM mostra captacao de contraste. Pode ser feito USG ou pedir um controle em 6 meses com compressão seletiva.

B5

FORMATO DAS MICROCALCIFICAÇÕES

Calcificações Benignas

• “ Leite de cálcio”• Centroluzentes ( pele; esteatonecrose )• Periféricas ( cisto oleoso ; fibroadenomas ou

necrose gordurosa )• Vasculares• Mastite de células plasmáticas

B: Em leite de calcio – aspecto de nível

O ideal é fazer complemento com incidência em perfil absoluto, onde se deve identificar aspecto de nível líquido.

B: Em leite de calcio – aspecto de nível

O ideal é fazer complemento com incidência em perfil absoluto, onde se deve identificar aspecto de nível líquido.

Calcificação Cutâneas.

Calcificações com centro radiolusente, em forma de estrela = benigna.

Calcificacao grosseira

Fibroadenoma calcificado (círculo) e cisto oleoso calcificado

Calcificação vascular = benigna.

Ectasia Ductal

• Ductos subareolares; • Processo inflamatório • Dilatação cística; pode calcificar;

calc.secretórias ( mastite plamocitária)

Próximo à região do mamilo.

Em alguns serviços se faz a ductografia, onde se injeta um contraste e tenta-se identificar alguma falha de enchimento, podendo indicar evolução para carcinoma. Pode ser visto na mamografia os ductos dilatas, mas é mais facil do USG

Mastite plasmocitária.

Calcificações com maior probabilidade de Câncer

• Microcalcificações pleomórficas*; heterodensas; distribuição segmentar; linear, ou difusa

Microcalcificações com formas diferentes e agrupadas = altamente suspeita de malignidade.

CDIS de baixo grau nuclear

Tamanhos e formas variados – sugestivo malignidade - biopsiar

Microcalcificacoes plomórficas

Reparar Trajeto ductal – distribuicao segmentar

NÃO DEU

NÃO DEU

BI-RADS “Breast Imaging Reporting and Data System”

ACR- American College of Radiology

• Padronização de termos e dos laudos de mamografia, ultra-sonografia e Ressonância magnética.

• Sistematizar os achados encontrados.• Propor condutas adequadas conforme a

categorização do achado.• Facilitar a coleta e interpretação de dados

nas auditorias médicas

Organização: deve contar a indicação do exame, a composição da mama, os achados, a comparação com estudo anterior, a conduta e as recomendações sobre o controle do exame. Deve conter no laudo.

• Organização– Indicacao exame– Composicao mama– Achados– Comparacao com estudo anterior– Conduta– Recomendacao

BI-RADS “Breast Imaging Reporting and Data System”

ACR- American College of Radiology

Terminonologia mamária

• Assimetria: quando uma “densidade” é vista somente em uma incidencia. Bi-rads3

• Assimetria focal: quando for vista densidade focal em duas incidencias; acomete uma area menor que um quadrante – classificar em Bi-rads3

• Assimetria global: quando existe aumento de densidade em área que equivale a pelo menos um quadrante da mama – classifcar em Bi-rads2

• Assimetria nova com exame prévio normal: Bi-rads4

ACR BI-RADSCategorias:• B0 – necessita avaliação por imagem adicional com U.S

ou R.M.; e incidências mamográficas adicionais.• B1 – negativa • B2 – achados benignos (Fibroadenomas calcificados;

Calcificações secretórias; Lipomas; LIMS.

• B3 – achados provavelmente benignos – sugere um seguimento inicial em curto intervalo de tempo ( 6 meses ).

• B4 – anormalidade suspeita – biópsia deve ser considerada (a- baixo; b- intermediário; c- moderado)

Após 36 meses do exame inicial, se a lesão ainda estiver igual, B3 pode virar B2.

B4 tem uma avaliação mais subjetiva que teórica. (qualquer lesao que imaginemos ser CA) - O que realmente indica é uma avaliação histopatológica da lesão. Se em B4 vier negativo no histopatológico, mas a imagem for sugestiva, rever a situação (colher outra amostra, pois há a possibilidade de não ter sido coletado material de forma correta, entre outras).

Estadiamento ca. mama

• Rx / T.C. Tórax = nódulos pulmonares• U.S. / T.C. Abdomem• Cintilografia ósseaüPós cirúrgico• Linfáticos regionais: mais importante no

prognóstico do ca. mama.

PROCEDIMENTOS INVASIVOS TIPOS DE GUIA

• Raios X– Estereotaxia (STX)

• Ultra-sonografia (USG)• Ressonância magnética

INDICAÇÃOTIPO DE BIÓPSIA - GUIA

v Fatores que influenciam na indicação• Classificação radiológica• Lesão - tipo, localização• Mama - tipo, tamanho e composição• Paciente• Material e equipamentos disponíveis• Recursos humanos• Características de cada serviço

BIÓPSIA CIRÚRGICA - BCv Método mais tradicionalv Pode ser incisional ou excisionalv Vantagens

• Disponível em quase todos os serviços• Procedimento mais empregado• Permite terapêutica definitiva nas lesões

Categoria 5v Desvantagens

• Centro cirúrgico• Internação ou cirurgia ambulatorial • Maior custo• Nem sempre tem bom resultado estético

ESTEREOTAXIA

• Não é um método de biópsia• Representa um tipo de guia para

procedimento invasivo

MARCAÇÃO PRÉ-CIRÚRGICA

• Objetivos – Localizar e marcar as lesões não palpáveis– Orientar a biópsia cirúrgica– Permitir retirada econômica de tecido mamário

• Função do radiologista– Marcar as lesões– Verificar a peça cirúrgica

MARCAÇÃO PRÉ-CIRÚRGICA

RADIOGRAFIA DA PEÇA

MPC GUIADA POR

ESTEREOTAXIA = Não é um método de biópsia. Representa um tipo de guia para procedimento invasivo

“CORE” BIÓPSIA

• Retirada de fragmento tipo “core” para estudo histopatológico

• Indicada nas lesões palpáveis e não palpáveis, suspeitas de malignidade

• Procedimento ambulatorial, duração 15 a 20 min• Representa alternativa à biópsia cirúrgica, sem

perda da qualidade diagnóstica• Sensibilidade - 84 a 100%• Especificidade - 91 a 100%

“CORE” BIÓPSIA

• Guiada por raios X - estereotaxia

• Guiada por ultra-sonografia

Pistola de longa excursão

Agulha 14 GA

“CORE” BIÓPSIA

“CORE” BIÓPSIA GUIADA POR ULTRA-SONOGRAFIA

• Nas lesões identificadas na ultra-sonografia

• Mais rápida, mais econômica• Mão utiliza radiação ionizante• Exige mais habilidade (à mão livre)

Nódulo (11 mm) - QII - MD - PBHP - fibroadenoma hialinizado

Nódulo (6 mm) - QSE - MD - SHP - tecido mamário livre de neoplasia

Controle radiológico - lesão estável

“A melhor técnica de biópsia ainda é controversa”.

Charles Cox

QUAL O MELHOR TIPO DE BIÓPSIA?

INDICAÇÃOTIPO DE BIÓPSIA - GUIA

v Quem indica? Médico assistentev Função do radiologista:

• Recomenda/sugere estudo histopatológico no laudo

• Indicar/informar/escolher o tipo de biópsia (não deve constar no laudo)

• Escolher tipo de guia

• Revisão:• - incidências básicas das mamas: Crânio

caudal e médio obliquo lateral (vê bem o prolongamento axilar).

• - complementares: compressão (quando há presença de nódulo) e ampliação (na presença de microcalcificações).

• - para localizar um nódulo na regiao interna