View
221
Download
1
Category
Preview:
Citation preview
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
1/75
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
2/75
Dureza
Definição: Medida da resistência de um material a umadeformação plástica (permanente) localizada (pequenaimpressão ou risco)
Principais Vantagens:
! Fácil execução e barato (muito utilizado na indústria)! Rapidez na execução
! Ensaio pode ser considerado não destrutivo (tamanho impr.)
! Conhecimento aproximado da resistência mecânica atravésdo uso de tabelas de correlação Introdução
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
3/75
Principais objetivos:
" Conhecimento das resistências mecânica e ao desgaste;
" Controle de qualidade nos processos de conformaçãoplástica e nas condições de fabricação;
" Verificação das condições de tratamento térmico.
Dureza
Introdução
Métodos de medição:
!
Dureza de risco (escala de Mohs)
!
Dureza de choque ou ressalto (Shore)
! Dureza de penetração (Brinell, Meyer, Rockwell, Vikers,
Knoop)
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
4/75
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
5/75
O primeiro método padronizado de ensaio de dureza foi baseado no
processo de riscagem de minerais padrões, desenvolvido por Mohs,
em 1822.
Dureza Mohs - risco
A U M E N T O D
A
D U R E Z A
I n d i c a ç ã o e s s e n c i a l m e n t e
qualitativa por comparação comoutros minerais (qquer. mineral daescala risca o que os precede e é
riscado pelo seguinte)
Pouco utilizada (imprecisa) nosmetais (dureza entre 4 a 8)
Ex. aço dúctil corresponde a uma
dureza de 6 Mohs, a mesma dureza
Mohs de um aço temperado.
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
6/75
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
7/75
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
8/75
D u r e z a p o r p e n e t r a ç ã o(princípios gerais)
Cuidados na realização dos ensaios:
! Perpendicularidade entre a força e a superfície da peça;
! Aplicação lenta da carga;
! Preparação correta da superfície da peça;
! Tempo de espera após aplicação da carga antes dadescarga (fenômeno de fluência transitória).
São os ensaios de dureza
mais utilizados na atualidade
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
9/75
Dureza Brinell (HB) – Ano 1900
Consiste em comprimir lentamente umaesfera de aço endurecido ou de carbetode tungstênio (CW), de diâmetro D,sobre uma superfície polida e limpa deum metal através de uma carga F,durante um tempo t.
Penetrador esférico ! : 1,2 ,5 ou 10 mm
Cargas: entre 500 e 3000 kg
Tempo: entre 10 e 30 s
Dureza Brinell
P = prof. de impressão (da calota)
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
10/75
Dureza Brinell (HB)
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
11/75
A relação carga aplicada e diâmetro do penetrador é dada por:
.2 Cte K
F
D==
Relação carga (F) – diâmetro dopenetrador (D)
Dureza Brinell
(Fator de carga)
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
12/75
O diâmetro da esfera (D) é determinado em funçãoda espessura do CP ensaiado (e). No caso danorma brasileira, a espessura mínima do material
ensaiado deve ser 17 vezes a profundidade dacalota (p).
Dureza Brinell (HB)
Dureza Brinell
e
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
13/75
Mecanismo de Medição Brinell
)(
2
22
d D D D
F HB
!!
=
"
# D=diâmetro da esfera
# d=diâmetro da impressão*
Dureza Brinell
* m e d i d o a t r a v é s d emicroscópio especial,utilizando uma escala
gravada em sua ocular
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
14/75
A unidade kgf/mm2, que deveria ser sempre colocada
após o valor de HB, é omitida, uma vez que a durezaBrinell não é um conceito físico satisfatório, pois a
força aplicada no material tem valores diferentes em
cada ponto da calota.
Dureza Brinell (HB)
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
15/75
Tabela que fornece
o s v a l o r e s d e
d u r e z a B r i n e l l
normal, em função
de um diâmetro deimpressão d.
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
16/75
No caso dos aços existe uma relação empírica entre dureza
Brinell e o limite de resistência, !r , dada por :
HBr
*36,0=!
Segundo O’Neill, o valor de 0,36 vale para aços doces,entretanto este valor pode mudar para:
! 0,49 para Ni recozido! 0,41 para Ni e latão encruado! 0,52 para cobre recozido
!
0,40 para alumínio e suas ligas.
[kgf/mm2]
Relação entre dureza Brinell elimite de resistência
Dureza Brinell
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
17/75
Dureza Brinell (HB)Vantagens e limitações
Vantagens:
! Conhecimento aproximado da resistência do material sem atingir a ruptura;
!
Baixo custo e simples operação;
! A deformação produzida não afeta o comportamento do material;
! Ensaio pode ser considerado não destrutivo (depende dotamanho da impressão final e do uso do componente)
Limitações:
! Não é aplicável em peças muito finas e em materiais muito duros;
! Método relativamente lento para a produção industrial;
!
A impressão obtida é muito grande para peças acabadas.
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
18/75
Dureza Rockwell (HR) - 1922
• Método mais utilizado para se medir dureza
• Elimina o tempo necessário para a mediçãode qualquer dimensão da impressão causada,
pois o resultado é diretamente lido na máquinade ensaio, sendo portanto rápido e livre deerros humanos;
• Fácil execução, facilidade em detectarpequenas diferenças de durezas e pequenotamanho da impressão;
• Ensaio Rockwell superficial é realizado em
corpos de prova mais finos (delgados).
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
19/75
Dureza Rockwell (HR)
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
20/75
Método de Medição Rockwell
# Índice (HR) é determinadop e l a d i f e r e n ç a n aprofundidade de penetração
de uma carga inicial (pré-carga) seguida de uma cargaprincipal.
# Ensaio Rockwell
• Pré-carga = 10 kgf
• Principal = 60,100 e 150 kgf
# Ensaio Rockwell Superficial• Pré-carga = 3 kgf• Principal = 15, 30 e 45 kgf
Penetradores do ensaio Rockwell:
! Esferas de aço endurecidas com! :1/16,1/8,1/4 e ! pol.! Penetradores cônicos de diamante
(brale) usado para materiais maisduros
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
21/75
Onde:
! e = aumento permanente da profundidade de penetração
devido à carga maior F1 medido em unidades de 0,002 mm! E = constante que depende do formato do endentador: 100
para endentador de diamante, 130 para endentador de esfera
de aço
!
HR = valor da dureza Rockwell
! F 0 = pré-carga em kgf
! F 1= carga em kgf
! F =Fo+F1= carga total em kgf
HR = E-e
Dureza Rockwell
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
22/75
pré-carga F o de 10 kgf.
F=Fo+F1
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
23/75
pré-carga F o de 3 kgf.
F=Fo+F1
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
24/75
Dureza Vickers (HV) - 1925
#
O método é baseado napenet ração de umap i r â m i d e d e b a s equadrada, com ângulo
entre as faces opostas de136° feita de diamante;
# Adequado para regiões
pequenas e selecionadasdo corpo de prova;
# Impressão é observadaem um microscópio emedida. D D
F Fsen
HV 22
8544,12
1362
==
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
25/75
Dureza Vickers (HV) - 1925
Vantagens:
! escala contínua de dureza;
! impressões muito pequenas que não inutilizam a peça;
! grande precisão das medidas: muito utilizada em pesquisa;
! aplicação de toda a gama de durezas encontradas nos diferentes materiais;
! deformação nula do penetrador (diamante);
! aplicação em qualquer espessura de material podendo portanto medir durezassuperficiais;
!
diversas formulações de conversões para outras escalas.
Limitações:
! morosidade do ensaio;
! exige preparação cuidadosa da superfície para tornar nítida a impressão;
! processo muito caro.
Vantagens e limitações
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
26/75
Dureza Vickers
I d t ã Vi k
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
27/75
Indentação Vickers
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
28/75
Indentação Vickers
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
29/75
Ensaios de dureza Knoop
Microdureza Knoop: utiliza o mesmo princípio de ensaio dedureza Vickers, mas o penetrador possui geometria diferente
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
30/75
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
31/75
Fratura
#
Fratura consiste naseparação de um corpoem dois em resposta auma tensão imposta.
# São possíveis doismodos de fratura: dúctil e frágil baseado nahabilidade de ummaterial emexperimentar umadeformação plástica
Navio petro le i ro rompidocatastroficamente no porto de
Nova York em 1975.
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
32/75
Ductilidade
#
Indicação de quanto umaestrutura irá se deformarantes da fratura
#
Especifica o grau dedeformação permissíveldurante operações defabricação (extrus,Lam.etc..)
# M a t e r i a i s q u eapresentam deformaçãoantes da fratura inferior a5 % s ã o c h a m a d o s
frágeis.
Material Dúctil
(Mole)
Material Frágil
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
33/75
Fratura dúctil e frágil
O processo de fratura envolve duas etapas: formação epropagação das trincas. A modalidade da fratura é dependentedo mecanismo de propagação das trincas
# Fratura dúctil
! Extensa deformação plástica navizinhança da trinca. Processoprossegue de maneira lenta(trinca estável)
!
Presença de de formaçãoplástica dá um alerta de que umafratura é iminente
! Mais energia de deformação énecessária pois geralmente sãomais tenazes
# Fratura frágil
! Trincas se espalham de maneiraextremamente rápida com muitapouca deformação plástica(trinca instável)
!
Ocorre repent inamente ecatastroficamente, conseqüênciada espon tânea e ráp idapropagação de trincas
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
34/75
Fratura Frágil ou Ductil
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
35/75
Fratura dúctil
• (a) Empescoçamento inicial•
(b) Pequenas cavidades oumicrovazios se formam
• (c) Microvazios aumentam, se uneme coalescem para formar uma trincaelíptica
• (d) Rápida propagação da trinca• (e) Fratura final por cisalhamento em
um ângulo de 45o em relação àdireção de tração
( c ) 2 0 0 3 B r o o k s / C o l e , a d i v i s i o n o f T h o m s o n L e a r n i n g , I n c . T h o m s o n L e a r n i n g ™
i s a t r a d e m a r k u s e d
h e r e i n u n d e r l i c e n s e .
O processo de fratura dúctil ocorre normalmente em vários
estágios
(a)
(b)
(c) (d)
(e)
(e)
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
36/75
Fratura dúctil (Tipo Taça Cone)
Trincamento e ruptura da areaexterna em forma de anel, num
ângulo de aproximademente 45°(Shear Lip)
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
37/75
Fratura frágil
Fratura frágil ocorre sem qualquer deformação apreciável eatravés de uma rápida propagação de trincas
• (a) algumas peças de aço
apresentam uma série de“marcas de sargento” comformato em “V” apontando paratrás em direção ao ponto deiniciação de trinca
• ( b ) o u t r a s s u p e r f í c i e sapresentam linhas ou nervurasque se irradiam a partir daorigem da trinca em forma deleque
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
38/75
Ensaio de Impacto
O ensaio de impacto, pela sua facilidade de ensaio e baixo custo deconfecção dos CPs fez dele um dos primeiros e mais empregadospara o estudo de fratura frágil nos metais. Pode-se determinar atendência de um material a se comportar de maneira frágil.
$
Deformação a uma temperatura relativamente baixa (Tend. Fragil)$ Elevada taxa de deformação (Tendência a fratura frágil)
$ Estado de tensão triaxial ( introduzido pela presença de umentalhe - tendência a fratura frágil)
As condições escolhidas para o ensaio são as mais severas emrelação ao potencial de ocorrência de uma fratura (agravam tenac)
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
39/75
Taxa de Solicitação ao Impacto
A velocidade de impacto têm um efeito significativo nocomportamento do material metálico ou polimérico. Em baixavelocidade de impacto o material pode apresentar umcomportamento de fratura dúctil e em altas velocidades frágeis.
Ef it G t i d E t lh
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
40/75
• A restrição plástica no entalhe produz um estado de tensãotriaxial, sendo a concentração de tensão no entalhe dada por:
onde é ângulo interior do entalhe. !"
#
$%
& '
(
)+=
* 221
K
Efeito Geometria do Entalhe
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
41/75
Tanto a profundidade quanto o raiode curvatura da extremidade doentalhe têm efeito significativo nocomportamento a fratura do material
Efeito Geometria do Entalhe
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
42/75
Efeito Temperatura na Res. Impacto
Polímeros Metais
Efeito Temperatura na Res Impacto
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
43/75
Efeito Temperatura na Res. ImpactoAtravés do ensaio Charpy pode-se verificar se um material tem
uma temperatura de transiçãodúctil-frágil
-196 oC 23oC 120oC
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
44/75
Máquina de Ensaio Charpy
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
45/75
Técnicas de Ensaios de Impacto: Charpy e Izod
• As técnicas Charpy e Izod sãoutilizadas para medir a energiade impacto.
• O corpo de prova possui o
f o r m a t o d e u m a s e ç ã oquadrada com um entalhe em“V”
• Diferença entre as técnicas
Charpy e Izod é como o corpode prova é sustentado• A energia absorvida é medida
através da diferença entre h e h’e corresponde à energia de
impacto
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
46/75
Para os ensaios com o pêndulo (Charpy e Izod) a Epot da elevaçãodo martelo se transforma em Ecin na descida. Parte desta energia étransferida para o CP , provocando sua ruptura.
Ensaio de Impacto
Eabs é a energia absorvida
pelo CP
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
47/75
Ensaio Impacto Charpy
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
48/75
Ensaio Impacto Charpy
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
49/75
Principais Configuração CPs Charpy
Ensaio de Impacto IZOD (ASTM D256) ou
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
50/75
Ensaio de Impacto IZOD (ASTM D256) ou
Charpy (ASTM D6110)
Energia:
" J
"
J / m(espessura)
" J/m2 (áread a s e c ç ã o
transversal)
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
51/75
Ensaio Impacto IZOD
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
52/75
Principais Configuração CPs IZOD
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
53/75
Transição Dúctil - Frágil
"
Uma das principais funções dos ensaios de impacto édeterminar se um material apresenta transição dúctil – frágilcom a diminuição da temperatura.
" Uma análise da superfície de fratura de CPs testados em
diferentes temperaturas indicam a transição dúctil-frágil pelo %de fratura dúctil e frágil em cada temperatura.
D f i d i é i i ifi i d li d
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
54/75
Desta forma o ensaio de impacto é mais significativo quando realizadoem um intervalo de temperatura, de maneira que pode ser determinado atemperatura de transição quando a fratura passa de dútil para frágil, comoobservado na figura. Pode ser adotado pelo menos cinco critérios para a
temperatura de transição.
! A temperatura de
transição é sensível à
c o m p o s i ç ã o e àmicroestrutura da liga
• ! Tamanho de grão
• ! Temperatura detransição
• ! Teor de carbono! Temperatura de
transição
Transição Dúctil Frágil
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
55/75
1
21
2
E E E
Trans ++
=
Temperatura de transição (Média das energias)
E1
E2
Transição Dúctil - Frágil
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
56/75
Transição Dúctil - Frágil
E m u m a ç o e mtemperaturas elevadas a
energia é relativamentegrande e a medida que atemperatura é reduzida,a energia de impacto caipara um valor constante,
porém pequeno, i.é, omodo de fratura é frágil.
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
57/75
Será que todos os metais apresentam
temperatura de transição dútil – frágil?
Caso sim, como transportamos nitrogêniolíquido? Temperatura de -196 oC.
Transição Dúctil Frágil
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
58/75
Aço Carbono
Transição Dúctil - Frágil
CFC
CCC
93 oC
204 oC
0 oC
Não apresenta
transição dúcltil/
frágil
Recipiente inox
nitrogênio líquido
(-197 oC) possui
uma Estrutura
CFC
Aço inox austenítico
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
59/75
Transição Dúctil - Frágil
• Materiais que apresentam esse comportamento devem serusados somente em temperaturas acima da temperatura detransição para evitar fraturas frágeis catastróficas
• A temperatura de transiçãoé sensível à composição eà microestrutura da liga
• " Tamanho de grão• " Temperatura de transição
• " Teor de carbono
" Temperatura de transição
Transição Dúctil - Frágil
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
60/75
Transição Dúctil - Frágil
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
61/75
Ensaio de Impacto Polímeros
Parâmetros que afetam as propriedades sob impacto em polímeros:
! Taxa ou velocidade de solicitação sob impacto;
!
Sensibilidade ao entalhe;! Temperatura;
! Orientação Molecular
!
Condições e tipo de processamento;! Grau de cristanilidade e massa molar;
! Método de solicitação (Pêndulo; Dardo etc..)
! Espessura do corpo de prova
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
62/75
Ensaio de Impacto Polímeros
ASTM D4508ASTM D1822ASTM D6110ASTM D256
ASTM D5420ASTM D3763
Equipamentos Impacto Polímeros
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
63/75
Antes impacto
Após impacto
Equipamentos Impacto PolímerosImpacto/Tração Dardo
Exercício
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
64/75
Exercício
Energia de Impacto, J
Temp. de teste,
C 2,55 % Si 2,85 % Si 3,25 % Si 3,63 % Si
-50 -25 0 25 50 75 100 125
2,5 3,0 6,0 13,0 17,0 19,0 19,0 19,0
2,5 2,5 5,0 10,0 14,0 16,0 16,0 16,0
2,0 2,0 3,0 7,0 12,0 16,0 16,0 16,0
2 2
2,5 4,0 8,0 13,0 16,0 16,0
Os dados da tabela abaixo foram obtidos a partir de uma série de ensaios deimpacto realizados em quatro aços, com diferentes porcentagens de Si.Desenhe a curva de energia X temperatura de ensaio e determine:
# A temperatura de transição definida como a média das energias obtidas noinício da região dúctil e início da região frágil e compare com a técnica de20J energia. Coloque em gráfico este valor em função do teor de Si ecomente.
#
Qual seria o teor de Si mínimo permitido se a peça destes aços tivesseque trabalhar a 0°C.
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
65/75
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
66/75
Estudo de caso: TITANIC
13/04/1912
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
67/75
Obtenção das amostras
• Em 1996, pesquisadoresutilizando submarinosrobôs trouxeram pedaçosde aço do casco doTITANIC para análisemetalúrgica.
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
68/75
Composição Química
• No aço do casco do TITANIC constata-se teoreselevados de P, S que associados ao baixo teor de Mn(baixa relação Mn/S) são responsáveis pela maior
tendência ao comportamento frágil em baixastemperaturas .
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
69/75
Microestrutura
• Através de análise metalográfica convencional
pod e-s e no t a r sev ero ban dea men to ,principalmente na seção longitudinal.
• Na seção longitudinal constata-se também grandesquantidades de partículas de sulfeto de manganês
(dentro das elipses).
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
70/75
Microestrutura (A36 x Titanic)
• Através da análise com um microscópioeletrônico de varredura pode-se
observar partículas de MnS ( estruturaselípticas)
ASTM A36
Na micrografia pode-senotar o tamanho degrão bem maior no açod o T I T A N I C e m
comparação ao aço A36.
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
71/75
Ensaio de impacto: Charpy
• Realizou-se ensaios Charpy em umafaixa de temperaturas entre -55°C e179°C em três séries de corpos de
prova de dimensões padrão.
! A figura ilustra uma superfícieCharpy recém fraturada a 0°C.
Planos de clivagem na ferrita sãobastante evidentes
! A figura ilustra uma região dasuperfície contendo MnS
Ensaio de impacto:
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
72/75
Ensaio de impacto:Charpy
Os resultados de impacto das três séries de CPs :
! Em altas temperaturas, as amostras
longitudinais do casco tem melhor propriedade que as transversais.
! Em baixa temperatura, as amostras
longitudinais e transversais tem a mesmaenergia de impacto.
! A temperatura de transição dúctil frágil
para energia de impacto de 20J é de-27°C (ASTM A 36), 32°C (cascolongitudinal) e 56 °C(casco transversal).
! Durante a colisão, a temperatura da
água do mar era de -2oC
Ensaio de impacto:
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
73/75
Ensaio de impacto:Charpy
Esta forma de mensurar as mudanças detenacidade com a temperatura consisteem se avaliar o aspecto da fratura emtermos de fração de área fibrosa (dúctil)em relação ao total da área transversaldo corpo de prova.
Utilizando-se como referência o valor de
50 % de fratura fibrosa, as temperaturasde transição para cada amostra testadaseriam de: -3 °C (para ASTM A36), 49 °C(casco longitudinal) e 59 °C (cascotransversal).
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
74/75
Conclusão
#
Detecção tardia da presença de
iceberg (sem tempo paramanobras evasivas)`;
# Velocidade de navegaçãoelevada;
#
Ângulo de impacto que propiciou
a b e r t u r a s e m v á r i o scompartimentos;
#
Aço com grande tendência aocomportamento frágil ( porém omelhor da época).
Fatores que contribuíram para o naufrágio do TITANIC:
Bibli fi R d d
8/17/2019 Aula 3-Dureza e Impacto IEM
75/75
Bibliografia Recomendada
! Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos. Fundamentos teóricos e práticos. Souza,
Sergio Augusto. Editora Blucher. 5o. Edição.
! Garcia, Amauri; Spim, Jaime Alvares; Santos, Carlos Alexandre “ Ensaio dos Materiais”
! Canevarolo, Sebastião V. “Técnicas de Caracterização de Polímeros” – Editora Artliber
! Mechanical Behavior of Materials: Engineering Methods for Deformation, Fracture and
Fatigue Norman E. Dowling.
! Normas Mencionadas de Ensaios Mecânicos
! "# && - & & 1 2 2 &
Recommended