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BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IGUAÇUAVALIAÇÃO DE ESCHERICHIA COLI NOSMANANCIAIS DE ABASTECIMENTO PÚBLICOPARA OS ANOS DE 2015 E 2016.
ELABORAÇÃO
Claudia Rosa Regina VitolaBióloga/ Unidade de Serviço de Recursos Hídricos-USHI/ Diretoria do Meio Ambiente e Ação Social-DMA/ Responsável Técnico
Vânia Andretta LoboEngenheira Civil/ Unidade de Serviço de RecursosHídricos - USHI/ Diretoria do Meio Ambiente eAção Social- DMA/ Geoprocessamento
Gabriela Princival Marques RibeiroEstagiária de Biologia/ Unidade de Serviço deRecursos Hídricos- USHI/ Diretoria do MeioAmbiente e Ação Social - DMA/ Edição eIlustrações
COORDENADOR DO GGRRI
Mario Celso Cunha Coordenador do Grupo Gestor de Revitalização doRio Iguaçu- GGRI / Diretoria do Meio Ambiente eAção Social - DMA
REVISÃO E APROVAÇÃO
Ester Amélia de Assis Mendes Geóloga / Diretoria do Meio Ambiente e Ação Social-DMA
Rita de Cassia Gorny BecherGerente/ Unidade de Serviço de Produção- USPD/
Curitiba/ Diretoria de Operações- D.O.
Rita Ivone CamanaGerente/ Unidade Regional de Cascavel- URCA/Cascavel/ Diretoria de Operações- D.O
Paulo Roberto da Veiga Franco Gerente/ Engenheiro/ Unidade de Serviço deRecursos Hídricos- USHI / Diretoria do MeioAmbiente e Ação Social - DMA
COLABORADORESAudrei OsinskiUnidade de Serviço de Avaliação de Conformidade-USAV/ Bióloga do Laboratório de Microbiologia /Curitiba/ Diretoria de Operações- D.O.
Cynthia Castro Correa MalaghiniUnidade de Serviço de Avaliação de Conformidade -USAV/ Laboratório Central de Curitiba/ Diretoria deOperações- D.O.
Denise de Cassia Binder Aquiar DiasUnidade de Serviço de Avaliação de Conformidade-USAV/ Coordenadora do Laboratório de Água/Cascavel/ Diretoria de Operações- D.O.
Fabiane Bremm RohdeUnidade de Serviço de Avaliação de Conformidade -USAV/ Bióloga Laboratório deMicrobiologia/Cascavel/Diretoria de Operações -D.O.
Katia Cristina Nakandakare Geóloga / Unidade de Serviço de RecursosHídricos- USHI / Diretoria do Meio Ambiente e AçãoSocial - DMA
1. O QUE SÃO Escherichia coli ? E O QUE ELAS INDICAM ?
São bactérias que vivem no intestino deanimais de sangue quente, e são usadascomo indicadores de poluição de origem fecal.
O QUE SÃO?
IMPACTOS QUE AS E. coli INDICAM:
2. CARACTERISTICAS GERAIS DA BACIA DO RIO IGUAÇU:
A Bacia Hidrográfica do Rio Iguaçu tem 67.462 km²de área total, sendo 54.785 km² no Paraná, 10.908km² em Santa Catarina e 1.768 km² na Argentina .
Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Iguaçu
OBJETIVOS GERAIS:
3.1: LEVANTAR OS DADOS DO MONITORAMENTO DE Escherichia coli,NOS MUNICÍPIOS ABASTECIDOS POR MANANCIAIS SUPERFICIAIS AOLONGO DA BACIA DO HIDROGRÁFICA DO RIO IGUAÇU(ALTO, MÉDIO EBAIXO IGUAÇU).
3.2 NÃO É OBJETIVO ENQUADRAR NEM CLASSIFICAR OSMANANCIAIS SUPERFICIAIS DE ABASTECIMENTOS, E SIM AVALIA-LOSQUANTO AO E. coli ,COMPARATIVAMENTE AO CONAMA 357/2005.
3.3 INDICAR MANANCIAIS PRIORITÁRIOS (CLASSE 4), PARA AÇÕESDE DIAGNÓSTICOS E PLANOS DE REVITALIZAÇÕES.
4. RESOLUÇÃO DO CONAMA 357/2005 – REFERENTE AOS SEUS USOS:
Classes
4a) Navegação;
b) Harmonia paisagística
3
a) Abastecimento para o consumo humano, apóstratamento convencional ou avançado;b) Pesca amadora;c) Recreação de contato secundário;d) Dessedentação de animal;
e) Irrigação de culturas, cerealíferas e forrageiras.
2
a) Abastecimento para Consumo humano, após tratamentoconvencional;b) Aquicultura e atividade de pesca;c) Recreação de contato primário;d) Proteção das comunidades aquáticas;
e) Irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques,jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o públicopossa vir a ter contato direto.
Classes e respectivos usos de águas doces conforme aResolução CONAMA nº 357, de 2005
Usos
1
a) Abastecimento para consumo humano, após tratamentosimplificado;b) Proteção das comunidades aquáticas;c) Proteção das comunidades aquaticas em terras d) Recreação de contato primário;
e) Irrigação de hortaliças que são consumidas cruas efrutas que se desenvolvem rentes ao solo e que sejamingeridas cruas sem remoção de película.
Classes
4a) Navegação;
b) Harmonia paisagística
3
a) Abastecimento para o consumo humano, apóstratamento convencional ou avançado;b) Pesca amadora;c) Recreação de contato secundário;d) Dessedentação de animal;
e) Irrigação de culturas, cerealíferas e forrageiras.
2
a) Abastecimento para Consumo humano, após tratamentoconvencional;b) Aquicultura e atividade de pesca;c) Recreação de contato primário;d) Proteção das comunidades aquáticas;
e) Irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques,jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o públicopossa vir a ter contato direto.
Classes e respectivos usos de águas doces conforme aResolução CONAMA nº 357, de 2005
Usos
1
a) Abastecimento para consumo humano, após tratamentosimplificado;b) Proteção das comunidades aquáticas;c) Proteção das comunidades aquaticas em terras d) Recreação de contato primário;
e) Irrigação de hortaliças que são consumidas cruas efrutas que se desenvolvem rentes ao solo e que sejamingeridas cruas sem remoção de película.
5. COMO É FEITA A AVALIAÇÃO DAS CLASSES SEGUNDO A RES. CONAMA 357/2005 :
• 80% OU MAIS, DAS AMOSTRAS
NA MESMA CLASSE.
• FREQUENCIA BIMESTRAL
• MINIMO DE 6 AMOSTRAS
Clevelândia/ Arroio Brinco/ 2016ORDEM DECRESCENTE - CONAMA 357/2005
DATASE. COLI
DECRESCENTE AVALIAÇÃO
16/05/16 12.03325/04/16 5.17201/02/16 4.611 419/12/16 3.076 318/07/16 1.300 318/01/16 378 224/10/16 326 214/03/16 228 221/11/16 134 226/09/16 130 120/06/16 110 115/08/16 66 1
*Condição anual / 2016
4
6. RESULTADOS DO ALTO IGUAÇU
2016
2015
7. RESULTADOS DO MÉDIO IGUAÇU
2015
2016
8. RESULTADOS DO BAIXO IGUAÇU 2015
2015
9. RESULTADOS DO BAIXO IGUAÇU 2016
2016
10. DADOS DA PECUÁRIA NA BACIA DO BAIXO IGUAÇU:
A Unidade Hidrográfica dos Afluentes do Baixo Iguaçu destaca-se emrelação ao número de rebanhos, pois concentra rebanhos numeros de gadoleiteiro (249.763 cabeças), suínos (855.892 cabeças) e frangos (34.858.460cabeças), estando em terceiro lugar em relação à quantidade de bovinos decorte (1.398.154 cabeças). A demanda de recursos hídricos para estafinalidade é de 1.129 L/s (PLHERH/PR, 2010)
Usos da água
Setor Agrícula
Setor Pecuário
Total
Setor Industrial
Abastecimento Público
Demanda por uso (L/s)
1.579
647
135
1.129
3.516
A poluição na região produtora de suínos é alta, enquanto a DBO paraesgoto doméstico é de 200 mg/litro, a DBO dos dejetos de suínos oscilaentre 30.000 e 52.000 mg/litro, ou seja, em torno de 260 vezes superior(OLIVEIRA, 1993; JUNIOR, J. L., Manejo em dejetos de suino cultura:Biodigestores).
11. IMPACTO DA SUINOCULTURA COMPARADO AO ESGOTO DOMESTICO RELACIONADO A DBO:
12. COMPARAÇÃO DAS CONDIÇÕES AVALIADAS DE 2016 COM RELAÇÃO A 2015:
2015CONDIÇÃO AVALIADA 2016
CONDIÇÃO AVALIADA
Ampére/ Rio Ampére 4 Ampére/ Rio Ampére 2
Itaperaja do Oeste/ Rio Vitorino 4 Itaperaja do Oes te/ Rio Vitorino 2
Salgado Filho/ Rio Tamanduá 4 Salgado Filho/ Rio Tama nduá 3
2015CONDIÇÃO AVALIADA 2016
CONDIÇÃO AVALIADA
Colombo/ Rio Palmital 4 Colombo/ Rio Palmital 4
Pinhão/ Rio Invernada 4 Pinhão/ Rio Invernada 4
Nova Prata do Iguaçu/ Rio Cotejipe 4 Nova Prata do Ig uaçu/ Rio Cotejipe 4
Salto da Lontra/ Rio da Lontra 4 Salto da Lontra/ Rio da Lontra 4
2015CONDIÇÃO AVALIADA 2016
CONDIÇÃO AVALIADA
Campo Largo/ Rio Verde Cercadinho 3 Campo Largo/ Rio Verde Cercadinho 4
Curitiba/ ETA Iguaçu 3 Curitiba/ ETA Iguaçu 4
São José dos Pinhais/ Rio Cotia 2 São José dos Pinhai s/ Rio Cotia 4
Paulo Frontin/ Rio Santana 2 Paulo Frontin/ Rio Santa na 4
Rio Azul/ Rio Faxinal 3 Rio Azul/ Rio Faxinal 4
Capanema/ Rio Siemens 3 Capanema/ Rio Siemens 4
Chopinzinho/ Rio ChopinzinhoNão
RealizadoChopinzinho/ Rio Chopinzinho 4
Clevelândia/ Arroio Brinco 2 Clevelândia/ Arroio Bri nco 4
Dois Vizinhos/ Rio Giral Alto 3 Dois Vizinhos/ Rio Gi ral Alto 4
Francisco Beltrão/ Rio Marrecas 3 Francisco Beltrão / Rio Marrecas 4
Marmeleiro/ Rio Marmeleiro 3 Marmeleiro/ Rio Marmelei ro 4
Realeza/ Rio Sarandi 3 Realeza/ Rio Sarandi 4
Saudade do Iguaçu/ Rio da Paz 3 Saudade do Iguaçu/ Ri o da Paz 4
Saudade do Iguaçu/ Represa do Iguaçu
3Saudade do Iguaçu/ Represa do Iguaçu
4
Vitorino/ Rio Vitorino 3 Vitorino/ Rio Vitorino 4
MUNICÍPIOS E MANANCIAIS QUE MELHORARAM DE 2015 PARA 2016
MUNICÍPIOS E MANANCIAIS QUE MANTIVERAM NA MESMA AVA LIAÇÃO 4 DE 2015 PARA 2016
MUNICÍPIOS E MANANCIAIS QUE PIORARAM DE 2015 PARA 2016
COMPARAÇÃO DAS CONDIÇÕES AVALIADAS COMO 4 DO ANO DE 2015 COM RELAÇÃO AO ANO DE 2016:
2015CONDIÇÃO AVALIADA 2016
CONDIÇÃO AVALIADA
Ampére/ Rio Ampére 4 Ampére/ Rio Ampére 2
Itaperaja do Oeste/ Rio Vitorino 4 Itaperaja do Oes te/ Rio Vitorino 2
Salgado Filho/ Rio Tamanduá 4 Salgado Filho/ Rio Tama nduá 3
2015CONDIÇÃO AVALIADA 2016
CONDIÇÃO AVALIADA
Colombo/ Rio Palmital 4 Colombo/ Rio Palmital 4
Pinhão/ Rio Invernada 4 Pinhão/ Rio Invernada 4
Nova Prata do Iguaçu/ Rio Cotejipe 4 Nova Prata do Ig uaçu/ Rio Cotejipe 4
Salto da Lontra/ Rio da Lontra 4 Salto da Lontra/ Rio da Lontra 4
2015CONDIÇÃO AVALIADA 2016
CONDIÇÃO AVALIADA
Campo Largo/ Rio Verde Cercadinho 3 Campo Largo/ Rio Verde Cercadinho 4
Curitiba/ ETA Iguaçu 3 Curitiba/ ETA Iguaçu 4
São José dos Pinhais/ Rio Cotia 2 São José dos Pinhai s/ Rio Cotia 4
Paulo Frontin/ Rio Santana 2 Paulo Frontin/ Rio Santa na 4
Rio Azul/ Rio Faxinal 3 Rio Azul/ Rio Faxinal 4
Capanema/ Rio Siemens 3 Capanema/ Rio Siemens 4
Chopinzinho/ Rio ChopinzinhoNão
RealizadoChopinzinho/ Rio Chopinzinho 4
Clevelândia/ Arroio Brinco 2 Clevelândia/ Arroio Bri nco 4
Dois Vizinhos/ Rio Giral Alto 3 Dois Vizinhos/ Rio Gi ral Alto 4
Francisco Beltrão/ Rio Marrecas 3 Francisco Beltrão / Rio Marrecas 4
Marmeleiro/ Rio Marmeleiro 3 Marmeleiro/ Rio Marmelei ro 4
Realeza/ Rio Sarandi 3 Realeza/ Rio Sarandi 4
Saudade do Iguaçu/ Rio da Paz 3 Saudade do Iguaçu/ Ri o da Paz 4
Saudade do Iguaçu/ Represa do Iguaçu
3Saudade do Iguaçu/ Represa do Iguaçu
4
Vitorino/ Rio Vitorino 3 Vitorino/ Rio Vitorino 4
MUNICÍPIOS E MANANCIAIS QUE MELHORARAM DE 2015 PARA 2016
MUNICÍPIOS E MANANCIAIS QUE MANTIVERAM NA MESMA AVA LIAÇÃO 4 DE 2015 PARA 2016
MUNICÍPIOS E MANANCIAIS QUE PIORARAM DE 2015 PARA 2016
COMPARAÇÃO DAS CONDIÇÕES AVALIADAS COMO 4 DO ANO DE 2015 COM RELAÇÃO AO ANO DE 2016:
13. MUNICÍPIOS E PRIORITÁRIOS DEACORDO COM E. coli
Campo Largo
Colombo
São José dos Pinhais
Curitiba
Rio Azul
Pinhão
Paulo Frontin
Capanema
Realeza
Nova Prata do Iguaçu
Salto do LontraDois Vizinhos
Saudade do Iguaçu
Chopinzinho
Fransisco Beltrão
MarmeleiroVitorino
Alto Iguaçu Médio Iguaçu
Baixo Iguaçu
14. SUGESTÕES
1. Realizar o diagnóstico das bacias hidrográficas dos rios emunicípios prioritários, com relação aos impactos ligados acontaminação fecal, conforme abaixo, e em conjunto com osdemais órgãos e instituições ligadas a estes assuntos.
15. SUGESTÕES
2. Definir planos de ações (interinstitucional), nas bacias dosmananciais, definidos como prioritários e que estão dentro dacondição de classe 4.
3. O Moringa Cheia (Sanepar), que é um Subprograma doPrograma Pro-Solo (Estado do Paraná), poderá usar osmananciais apontados neste trabalho, como prioritários ou críticos,como referência para o planejamento das ações a seremrealizadas na bacia hidrográfica do Rio Iguaçu.
4. Elaborar plano de trabalho para um diagnóstico mais detalhadoda qualidade ao longo do rio Iguaçu, em duas condiçõesclimáticas(com e sem chuva), com o uso dos parâmetros: Fosforoe Escherichia coli, a fim de caracterizar este rio, quanto apoluições de origem orgânicas sendo estas: Recentes (E. coli) epersistente (Fosforo). Este diagnóstico sugerido poderá serrealizado pela Sanepar em acordo entre as áreas de operações emeio ambiente.
16. SUGESTÕES
17. CONCLUSÕES
1. O objetivo principal do estudo realizado pela Sanepar, que foide melhorar o conhecimento quanto a qualidade dos mananciaisrelacionada à Escherichia coli, para os municípios que possuemcaptação de águas superficiais, na bacia do rio Iguaçu.
2. Outra contribuição deste estudo foi o estabelecimento dos 18rios e mananciais prioritários ou críticos, para posterioresdiagnósticos e planos ações, que visem a melhoria naqualidade das águas, ao longo das bacias do Rio Iguaçu.
3 . Os planos de trabalhos de ações a serem realizados, devemvisar à redução dos contaminantes de origem fecal, na bacia do rioIguaçu.
18. CONCLUSÕES :
4. As ações de revitalização nas bacias do Rio Iguaçu com o focona redução da E. coli, também melhorarão a qualidade destes rios,com relação a Demanda Bioquímica do Oxigênio (DBO), OxigênioDissolvido (OD) , Nitrogênio e Fósforo, todos estes, ligados aeutrofização dos ambientes aquáticos.
Red
ução
Qualidade
5. As melhorias ambientais, que desejamos para a Bacia do RioIguaçu, dependem de esforço e empenho conjunto, dasinstituições públicas e privadas, da sociedade como um todo, etambém dos investimentos técnicos e financeiros, necessários,e a efetivação das ações a serem previstas nos planos dasbacias dos mananciais prioritários.
19. CONCLUSÕES:
OBRIGADA !!!!
CLAUDIA VITOLA
EMAIL: claudiav@sanepar.com.br
Fone: 3582-2026
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