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Bovinocultura
Aula 2
3. Manejo de Ordenha;
4. Índices Zootécnicos;
5. Prova de ganho de peso – PGP;
6. Controle leiteiro;
Profa. Larissa Coelho
Marques
Manejo de ordenha
• INTRODUÇÃO
• Leite é o produto integral da ordenha total e ininterrupta de uma
fêmea leiteira sadia, bem nutrida e não fadigada. Deve ser isento de
substâncias estranhas e não conter colostro.
• Líquido branco, opaco, 2x mais viscoso que a água, levemente
adocicado e de odor pouco acentuado
• Composição variável – espécie, raça, nutrição, individuais, etc
•7/8 água e 1/8 sólidos (Extrato seco)
Porção
nutritiva
Manejo de ordenha
• COMPOSIÇÃO
Água 87%
Extrato Seco Total
Gordura 4%
Extrato Seco Desengordurado
Lactose 4,8%
Proteínas 3,5%
Sais minerais 0,7%
Manejo de ordenha
• COMPOSIÇÃO
Leite
(Origem)
Energia
(Calorias)
Proteínas
(Gramas)
Gorduras
(Gramas)
Carboidratos
(Gramas)
Vaca 63 3.1 3.5 5.0
Cabra 92 3.9 6.2 5.4
Búfala 115 5.2 8.7 4.3
Ovelha 108 5.6 7.0 5.5
Manejo de ordenha
• PRODUÇÃO
• Secreção da glândula mamária
• Úbere
• Bovinos e bubalinos 4 quartos mamários independentes
entre si.
• Elementos do sangue são sintetizados e filtrados nos alvéolos
(ácinos)
•400 a 800l de sangue/ 1l de leite
• Seguem para os canais cisterna teto
• Amplamente irrigado
•
Manejo de ordenha
• ORDENHA
• É o método de obtenção do leite - determina a quantidade e a
qualidade
• A descida do leite tem controle hormonal estímulos positivos
• olfato
• sonoro
• tácteis
Estímulos SNC Hipófise Ocitocina sangue cel
mioepiteliais contração e liberação do leite
4 a 7
minutos
Manejo de ordenha
• ORDENHA
• Estímulos negativos
• gritos/barulhos
• mudança do ordenhador
• alteração na rotina
Estímulos SNC Hipófise Adrenalina Inibição da
ocitocina Não liberação do leite
Manejo de ordenha
• MANEJO DE ORDENHA
• Envolve todos os aspectos da obtenção do leite de forma rápida,
eficiente e sem riscos para a saúde da vaca e a QUALIDADE do leite.
• Redução da contaminação microbiana, química e física do leite.
• Melhora a condição da extremidade dos tetos.
• Envolve desde a condução á liberação do lote pós-ordenha.
Manejo de ordenha
• CONDUÇÃO DO LOTE A SALA DE ORDENHA
• O ordenhador deve trazer os animais para o local de ordenha após
verificação e organização do ambiente e materiais
• Conduzi-las com calma/ sem estresse/ horário
• deve respeitar o movimento do animal
• Nenhum estímulo negativo deve ser feito
• Bovinos se sentem seguros a rotina (caminhos, descanso, local de
ingestão de água e horários)
• Liderança do grupo – animal mais velho
• Facilidade de locomoção
Manejo de ordenha
• CONDUÇÃO DO LOTE A SALA DE ORDENHA
• Ao chegar no local da ordenha, acomode as no curral ou sala de
espera – descanso
• Não superlotar essa área evitando estresse
• Na aproximação chame-as pelo nome;
• Encoste no úbere antes de pegar nos teto;
• < risco de acidentes
• A limpeza é deve ser feita nos tetos e não no úbere;
• CONDUÇÃO E DESCANÇO DO LOTE
Manejo de ordenha
Separar em lotes e aguardar alguns minutos antes de iniciar os
trabalhos
Manejo de ordenha
• LIMPEZA DOS TETOS
Aproximação Jato de agua
direcionado aos tetos
Jato de agua
direcionado no úbere
Manejo de ordenha
• ENTRADA DOS ANIMAIS
• Sequência de entrada
• Das fêmeas mais jovens para as mais velhas
• Das sadias para as mais infectadas
• PREPARAÇÃO DOS ORDENHADORES
• Higienização das mãos
• Uso de luvas (nem sempre é realizado)
• Observar alguma alteração (lesões) no teto ou quartos
• A limpeza do tetos só se for necessária
• Limpeza e secagem dos tetos devem ser individuais
Manejo de ordenha
• PRÉ-DIPPING
• Ordenha com bezerro ao pé, não é comum a realização do pré-
dipping – efeito positivo na redução de mastite ambiental da saliva
bezerro
• Procedimento de desinfecção dos tetos antes da ordenha – mastite
ambiental
• Consiste na imersão do teto com um solução desinfetante
• Solução de iodo (0,25%); Solução de clorexidine ( 0,25 a 0,5%)
ou Cloro (0,2%)
• Eliminação de bactérias e redução de infecção intramamárias
• Os copos aplicadores não deixam a solução em contato com o
teto ao retornarem para dentro do recipiente.
• PRÉ-DIPPING
Manejo de ordenha
Imersão em solução desinfetante
com copo que evita o refluxo
Secagem com papel toalha em
cada teto
Manejo de ordenha
• TESTE DA CANECA DE FUNDO PRETO
• Vacas com mastite clínica podem apresentar úbere inchado e
sensível ao toque
• Suavemente tire três jatos de leite de cada teto – o diagnóstico é feito
individual
• Estímulo para liberação do leite
• Permite a observação de grumos, coágulos ou sangue no leite
identificando animais com mastite clínica
• Em casos de alterações realizar a limpeza do copo para avaliar
os outros tetos
• Animal deverá ser ordenhado no final e o leite separado em
latão
• TESTE DA CANECA DE FUNDO PRETO
Manejo de ordenha
Tirar 3 jatos de cada
teto
Positivo para mastite
clínica - grumos
Negativo para mastite
clinica – ausência de
alterações
• CALIFORNIA MASTITIS TEST
• Mastite subclínica – Reagentes + material genético cel. somáticas
Manejo de ordenha
Equipamento com reagente Positivo para mastite
subclínica – formação de
gel
Manejo de ordenha
• Animal positivos são encaminhados para tratamento
• O tratamento é realizado apenas no teto infectado
• A ordenha deve iniciar pelos tetos sadios e por fim pelo teto infectado
• Tratamento é feito com base em antibióticos de amplo espectro
• Via de aplicação mais utilizada é a intramamária
• Sempre ordenhar esse animal no final
• Nunca aproveitar o leite – desprezar a produção
Manejo de ordenha
• ORDENHA MECÂNICA
• Devem ser colocados com a menor admissão de ar possível, para
isso deve-se segurar o copo da teteira de modo que a mangueira curta
do leite fique dobrada até que esteja bem próxima do teto.
• Os copos da teteira não devem entrar em contato com o deck da
sala.
• O alinhamento do equipamento deve ser simétrico ao úbere para
evitar deslizamentos e bloqueio do fluxo de leite.
• Tempo de ordenha: 6 – 10 minutos.
• Não deve-se puxar o conjunto, as vacas devem terminar a ordenha
por si. Sempre para a retirada do conjunto deve-se desligar o vácuo.
Manejo de ordenha
• ORDENHA MECÂNICA
• Equipamento com extratores automáticos
• Para conferir se as vacas estão sendo adequadamente esgotadas
pode-se fazer um teste de ordenha manual após a remoção do
conjunto.
• Ordenhar manualmente cada quarto por 15 segundos e medir o
volume:
• Superior a 500 mL: ordenha incompleta.
• Inferior a 50-75 mL: ordenha excessiva.
Manejo de ordenha
• PÓS-DIPPING
• Remove a película de leite que fica no teto evitando a proliferação
de bactérias
• Previne a colonização do canal do teto por organismos e elimina
infecção no local
Manejo de ordenha
• PÓS-DIPPING
• Recomenda-se dar alimento no cocho para esses animais de modo a
mantê-los em pé até que o canal do teto se feche completamente
• 30-60 minutos
• Fornecimento de concentrado
Manejo de ordenha
Ordenhadores com mãos
limpas ou luvas
Limpeza dos tetos
Somente se estiverem
excessivamente sujos
Imersão dos tetos pré-
ordenha (pré-dipping)
Eliminação dos primeiros
jatos em caneca do fundo
escuro
Secagem com papel
toalha individual
Colocação do sistema
de ordenha
Com a fim da ordenha,
remoção do conjunto
Imersão dos tetos pós-
ordenha (pós-dipping)
Após a
ordenha, as
vacas
devem
permanecer
em pé por,
no mínimo,
30-60
minutos
Manejo de ordenha
• HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
• É comum a fêmea defecar durante o ato da ordenha, essas devem
ser removidas com cuidado, evitando contaminação
• Rodos e pás devem empurrar (ou puxar) em direção a calha de
drenagem
• Usar água para lavar o local no intervalo de um lote do outro
• Nunca use mangueira para empurrar os dejetos quando estiver
ocorrendo a ordenha - > risco de contaminação
Manejo de ordenha
• HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
• Imediatamente após a ordenha, deve-se realizar a limpeza das
instalações e dos equipamentos.
• Para a lavagem e desinfecção de equipamentos de ordenha
mecanizada, siga as instruções do fabricante.
• Na ordenha manual, os baldes e os utensílios deverão ser lavados
com água corrente e detergente.
• Depois de lavados, coloque-os virados para baixo em local limpo,
para secarem naturalmente.
• Após cada ordenha deixe as instalações e todos os equipamentos,
materiais e utensílios preparados para o início da próxima.
Parâmetros de Qualidade
• CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS
• Composta por leucócitos do sangue que se deslocam ao úbere logo
após a instalação de uma infecção
• Permite realizar o monitoramento da mastite subclínica no rebanho,
indicativo da qualidade do leite cru para os processadores de leite e
indicativo das condições higiênicas sob as quais o leite foi produzido
• Metas para CCS
• Vacas com CCS < que 200.000 cel/mL - sadia
Parâmetros de Qualidade
• CONTAGEM DE CÉLULAS SOMÁTICAS
• Alteram a composição
• Diminui o tempo de prateleira
• Barreira sanitária para comércio internacional
Países CCS (cel/mL)
União Europeia 400.000
Nova Zelândia 400.000
Austrália 400.000
Canadá 500.000
EUA 750.000
Brasil 1000.000
Parâmetros de Qualidade
• CONTAGEM BACTERIANA TOTAL
• Contagem do número de colônias bacterianas presentes numa dada
amostra de leite previamente incubada a 32°C durante 48 horas
• Permite avaliar a carga microbiana inicial e da eficiência do
resfriamento do leite
• Mete para CBT
• < 10.000 UFC/mL
Parâmetros de Qualidade
A CBT é aumentada nas seguintes situações: ordenha de vacas com
tetos sujos, mastite causadas por coliformes, estreptococos
ambientais e estafilococos coagulase negativa, falhas na limpeza de
equipamentos de ordenha e deficiência do resfriamento rápido do
leite.
Índices zootécnicos
• INTRODUÇÃO
• No Brasil, a maior parte da seleção nos rebanhos é feita baseada no
fenótipo do animal.
• Os fatores ambientais são capazes de influenciar diretamente na
expressão do conteúdo genético.
• A atividade pecuária brasileira se apoia em um tripé (melhoramento
genético, nutrição e sanidade).
Índices zootécnicos
• INTRODUÇÃO
• Seleção exclusivamente fenotípica a longo prazo pode diminuir a
rentabilidade da atividade – animais mais exigentes.
• Em programas de melhoramento genético busca–se identificar e
selecionar os melhores animais para que se tornem reprodutores de
qualidade e, que transmitam genes desejáveis para gerações
seguintes.
• Ferramentas que quantifiquem essa superioridade genética.
• Dados de eficiência produtiva e reprodutiva
• Permitem avaliar a evolução do rebanho.
• Maior controle de produção.
Índices zootécnicos
• CONCEITO
• São dados produtivos referentes aos segmentos da exploração.
• É a forma numérica do desempenho da atividade.
• É uma ferramenta de avaliação de desempenho.
• Avaliação do rebanho.
•TIPOS
• Eficiência produtiva;
• Eficiência reprodutiva;
Índices zootécnicos
• EFICIÊNCIA PRODUTIVA
• Ganho de peso
• Expresso em kg (ganho de peso diário) ou arrobas produzidas
durante o mês ou ano, em relação ao rebanho médio em UA. O
ganho médio diário (GMD), expresso em kg, é a medida mais
utilizada para expressar o ganho por animal.
Índices zootécnicos
• EFICIÊNCIA PRODUTIVA
• Peso ao desmame
• Peso após ser encerrado o fornecimento de leite ao bezerro,
ajustado para 205 dias. Dá-se aí o início da recria.
• Peso ao ano e ao sobreano
Índices zootécnicos
• EFICIÊNCIA PRODUTIVA MORTALIDADES
• Mortalidade de bezerro
• % de mortes de animais nascidos a desmama
𝑥 =𝑛 𝑑𝑒 𝑏𝑒𝑧𝑒𝑟𝑟𝑜𝑠 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑜𝑠 𝑎𝑡é 𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑚𝑎𝑚𝑒
𝑛 𝑑𝑒 𝑏𝑒𝑧𝑒𝑟𝑟𝑜𝑠 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠 x 100
Ou
𝑥 =𝑛 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑚𝑎𝑚𝑒𝑠 − 𝑛 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠
𝑛 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 x 100
Índices zootécnicos
• EFICIÊNCIA PRODUTIVA MORTALIDADES
• Mortalidade de jovens e adultos
• % de mortes de animais dentro da categoria
𝑥 =𝑛 𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑖𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑔𝑜𝑟𝑖𝑎 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑜𝑠
𝑛 𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑖𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑔𝑜𝑟𝑖𝑎 x 100
• Taxa de abate
• % de animais abatidos dentro do período determinado
𝑥 =𝑎𝑛𝑖𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑎𝑏𝑎𝑡𝑖𝑑𝑜𝑠
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑏𝑎𝑛ℎ𝑜 (𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙) x 100
Índices zootécnicos
• EFICIÊNCIA PRODUTIVA MORTALIDADES
• Taxa de desfrute
• Representa a produção do rebanho dentro do período avaliado
𝑥 =𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 −𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 −𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑠+𝑉𝑒𝑑𝑎𝑠
𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
Ou
𝑥 =𝑛 𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑖𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑎𝑏𝑎𝑡𝑖𝑑𝑜𝑠 (𝑣𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠)
𝑅𝑒𝑏𝑎𝑛ℎ𝑜 x100
Índices zootécnicos
• EFICIÊNCIA PRODUTIVA
• Kg de leite / lactação
• Leite produzido na lactação de cada vaca
• Kg de leite/ha/ano
• Leite produzido por ano por hectare de forragem efetivamente
usada pelo rebanho
Índices zootécnicos
• EFICIÊNCIA REPRODUTIVA
• Índice de prenhez/fertilidade
• Relação do n°de fêmeas em cobertura que ficaram prenhes em
determinado período (estação de monta)
I F=𝑛 𝑑𝑒 𝑓ê𝑚𝑒𝑎𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑛ℎ𝑎𝑠
𝑛 𝑑𝑒 𝑓ê𝑚𝑒𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 x 100
• Índice de natalidade/fecundidade
• Resultado das fêmeas em cobertura, quantas pariram bezerros
vivos ou não
IN=𝑛 𝑑𝑒 𝑏𝑒𝑧𝑒𝑟𝑟𝑜𝑠 𝑛𝑎𝑐𝑖𝑑𝑜𝑠
𝑛 𝑑𝑒 𝑓ê𝑚𝑒𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 x 100
Índices zootécnicos
• EFICIÊNCIA REPRODUTIVA
• Índice de mortalidade intra-uterina
• Perdas de animais que foram abortados, reabsorvidos ou
natimorto
𝑛 𝑑𝑒 𝑓ê𝑚𝑒𝑎𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑛ℎ𝑎𝑠 −𝑛 𝑑𝑒 𝑓𝑒𝑚𝑒𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑖𝑑𝑎𝑠
𝑛 𝑑𝑒 𝑓ê𝑚𝑒𝑎𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑛ℎ𝑎𝑠 x 100
• Taxa de desmame
• Mais importante, representa o total de animais desmamados em
relação às vacas expostas em reprodução no ano
% Desmame=𝑛 𝑑𝑒 𝑏𝑒𝑧𝑒𝑟𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑚𝑎𝑚𝑎𝑑𝑜𝑠
𝑛 𝑑𝑒 𝑓ê𝑚𝑒𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑐𝑜𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 x 100
Índices zootécnicos
• EFICIÊNCIA REPRODUTIVA
• Período de serviço – PS
• Dias entre um parto e a primeira cobertura fértil posterior a este
parto – mesma matriz
• Avaliação média das matrizes
• Idade à primeira cria – IPP
• Idade que a novilha teve o primeiro parto
• Avaliação média de todas as novilhas
Índices zootécnicos
• EFICIÊNCIA REPRODUTIVA
• Intervalo de partos – IDP
• Período compreendido entre 2 parto consecutivos de uma matriz
• Avaliação média das matrizes
• Período seco
• Período entre o dia que a vaca secou e o próximo parto
• Período de lactação
• Período após o parto até o último dia de lactação
• Período de gestação
• Período entre a cobertura fértil e o próximo parto
Índices zootécnicos
• ATIVIDADE
• Pesquisar os principais dados de índice produtivos e reprodutivos
de bovinos e bubalinos – Tabelados
• Especificar tipo de exploração
• Sistema de criação utilizado
Provas individuais
• INTRODUÇÃO
• Os índices zootécnicos
• Onde estou? e Onde quero chegar?
• As provas individuais
• Como ou com quem vou chegar?
• Ferramenta de seleção
• Base do melhoramento do rebanho
Desempenho
do indivíduo
Provas individuais
• INTRODUÇÃO
• O que eu quero na próxima geração
• Identifica os reprodutores – pais
• Alelos altera a frequência gênica da população
• Vantagens
• Diminui o intervalo de geração
• Troca dos reprodutores – animais jovens
• Aumenta a eficiência do rebanho
• Diminui acasalamentos de aparentados Desempenho
do indivíduo
Provas individuais
• INTRODUÇÃO
• Tipos
•Corte – Prova de ganho de peso (PGP)
• Leite – Controle leiteiro
• SÓ ISSO BASTA?
• Sempre associar aos índices
• Confiabilidade/Garantia
Provas individuais
• INTRODUÇÃO
• Coleta dos dados
• Confiabilidade – rigor das anotações
• Os valores serão utilizados para cálculo de VG (valor genético)
• Criar grupo(s) contemporâneos – avaliação dentro do (s) grupo (s)
O QUE É GRUPO CONTEMPORÂNEO?
Provas individuais
• INTRODUÇÃO
• São animais de mesma raça, com nascimentos próximos (diferença
de 90 dias), criados no mesmo ambiente ou rebanho, de mesmo sexo,
manejo igual, ou apresentarem essa similaridade até o fim da coleta
de dados.
• Oportunidades iguais de desenvolvimento
• Padronização
Prova de Ganho de Peso
• INTRODUÇÃO
• Sistema de avaliação genética que computa os desvios dos pesos dos
animais em relação à média do grupo contemporâneo.
• É uma ferramenta importante para auxiliar a identificação dos
animais geneticamente superiores.
• Pode ser realizada dentro de uma propriedade, ou envolvendo
mais fazendas, possuindo ou não certificações pelas associações de
criadores, por exemplo, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu
(ABCZ).
• Regulamento próprio.
• Pesagens em idades padrão – variável
Rebanho
Controle
Dados
Prova de Ganho de Peso
• PGP EM CONFINAMENTOS (Exemplo)
• Os animais entram com idade entre 213 a 303 dias. São submetidos
a 56 dias de adaptação (sendo animais de diferentes propriedades,
este período serve para anular as diferenças de criação e do ambiente
de origem) e 112 dias de prova efetiva, num total de 168 dias, onde
recebem dieta padrão.
• A cada 28 dias são realizadas pesagens em jejum prévio de 14-18
horas, onde a pesagem de entrada, inicial e final são realizadas por
técnicos da ABCZ.
Prova de Ganho de Peso
• PGP A PASTO (Exemplo)
• Os animais com idade entre 213 a 303 dias na entrada da Prova
passam por 70 dias de adaptação e 224 dias de prova efetiva,
totalizando 294 dias em prova.
• Os animais permanecem à pasto, sendo permitida suplementação
alimentar quando necessário e de forma igual para todos os animais
participantes.
• As pesagens são realizadas a cada 56 dias, sendo as pesagens, inicial
e final, obrigatoriamente feitas por um técnico da ABCZ.
Prova de Ganho de Peso
• PGP DE ANIMAIS DE DUPLA APTIDÃO (Exemplo)
• Os animais participantes dessa prova devem ser filhos de vacas
participantes de controle leiteiro oficial e ter idade entre 305 a 395
dias.
• Os animais devem ser adaptados durante 56 dias, seguidos de 112
dias de prova efetiva, totalizando 168 dias de prova.
• As pesagens também são realizadas a cada 56 dias, sendo a primeira
e ultima obrigatoriamente acompanhada por um técnico da ABCZ.
Prova de Ganho de Peso
• Todas essas características e mensurações são então associadas e
obtém-se, através de cálculos específicos uma classificação dos animais
em:
• Elite – certificado de desempenho
• Superior,
• Regular
• Inferior
• Realização do sumário de Touros – valor agregado
• Ranking
EPMURAS
• AVALIAÇÃO EPMURAS
• Determinar no processo de seleção para corte o(s) tipo(s) mais
adequado(s) à cada sistema de produção;
• Estabelecer um processo visual rápido, preciso e acessível, de
determinação da qualidade dos animais como produtores de carne;
• Complementar as provas zootécnicas, através da avaliação do
exterior dos animais;
EPMURAS
• AVALIAÇÃO EPMURAS
• 7 características a serem a avaliadas são:
• Estrutura Corporal (E );
• Precocidade (P);
• Musculosidade (M );
• Umbigo (U);
• Caracterização Racial (R);
• Aprumos (A);
• Sexualidade (S).
EPMURAS
• ESTRUTURA CORPORAL (E)
• Prediz visualmente a área que o animal abrange visto de lado,
olhando-se basicamente para o comprimento corporal e a
profundidade de costelas.
• A área que o animal abrange está intimamente ligada aos seus
limites em deposição de tecido muscular.
• PRECOCIDADE (P)
• Maiores notas recaem sobre animais de maior profundidade de
costelas em relação à altura de seus membros.
• Objetivo é identificar o desenho que corresponda a indivíduos
que irão depositar gordura de acabamento mais precocemente.
EPMURAS
• PRECOCIDADE (P)
•Indicativos de deposição de gordura subcutânea:
• Musculatura definida
• Virilha baixa ou pesada
• Inserção da cauda
• Maça do peito, a paleta e a coluna vertebral
• MUSCULOSIDADE (M)
• Distribuição dos músculos pelo corpo,
• Maior peso na balança, Melhor rendimento e qualidade da
carcaça
• Maior proporcionalidade de áreas de cortes nobres
EPMURAS
• E + P + M formam um retângulo, fornecendo uma estimativa do
volume do indivíduo.
• Essa concepção é mais precisa ao acrescentar os dados de peso e
altura.
EPMURAS
• UMBIGO (U)
• Referência do tamanho e do posicionamento do
• Umbigo, bainha e prepúcios
• Animais com prolapso ou com umbigo e bainha muito
pendulosos – menor valor
EPMURAS
• CARACTERIZAÇÃO RACIAL (R)
• Todos os itens previstos nos padrões raciais das respectivas raças
zebuínas devem ser considerados.
• Exemplo Nelore
• Pelagem: branca, cinza, manchada de cinza
• Espelho: preto e largo
• Orelhas: curtas, com simetria entre as bordas superiores e
inferiores, terminando em ponta de lança
• Chifres: curtos e cônicos, direcionados para fora e para trás
• Cauda: inserção harmoniosa, estendente até os jarretes, com
vassoura preta.
EPMURAS
• APRUMOS (A)
• Proporções, direções, angulações e articulações dos membros
anteriores e posteriores.
• Condição extensiva: animais percorrerem grandes distâncias,
favorecendo aqueles de melhores aprumos.
• Reprodução, bons aprumos são fundamentais para o macho efetuar
bem a monta e para a fêmea suportá-lo,
• Diretamente ligados ao período de permanência do indivíduo no
rebanho.
EPMURAS
• SEXUALIDADE (S)
• Masculinidade nos machos e feminilidade nas fêmeas, sendo que
estas características deverão ser tanto mais acentuadas quanto maior
a idade dos animais avaliados.
• Avaliam-se os genitais externos, que devem ser Funcionais, de
desenvolvimento condizente com a idade cronológica
• Exemplo Nelore
• Chanfro: Machos (largo e proporcional) e Fêmeas (mais
estreito e delicado)
• Pescoço: mais musculoso nos machos
• Giba: mais desenvolvidos nos machos
EPMURAS
• E, P e M
• Classificação – notas
• Fundo: 1 e 2
• Meio: 3 e 4
• Cabeceira: 5 e 6
• R, A e S
• 1= fraco
• 2= regular
• 3= bom
• 4=muito bom
EPMURAS
• U
• Classificação – notas
• 1 a 6
• 1 muito reduzido
• 6 muito penduloso
• EXEMPLO
• E (4) P (6) M (5) U (4) R (3) A (2) S (4)
Controle Leiteiro
• INTRODUÇÃO
• Consiste na mensuração e correspondente registro da produção
individual das vacas leiteiras, através de procedimentos
metodológicos pré-estabelecidos,.
• A finalidade de estimar a produção leiteira, de gordura e
eventualmente de outros componentes quanti-qualitativos por
lactação, visando a comparação entre indivíduos.
É UMA FERRAMENTA DE AFERIÇÃO DA CAPACIDADE DE
PRODUÇÃO DE LEITE DE UMA VACA. SOMENTE POR MEIO DELE É
QUE SE PODE TER UMA ESTIMATIVA SEGURA DA
PRODUTIVIDADE.
Controle Leiteiro
• OBJETIVO
• Identifica os reprodutores (machos e fêmeas), capazes de gerar
populações com maior potencial genético e capacidade de adaptação,
para melhorar a eficiência econômica do processo produtivo.
• FINALIDADES
• Fornecimento de alimentos
• Quantidade de concentrado
• Manejo nutricional por grupo de produção
• Melhoramento genético
• Acasalamento com indivíduos melhoradores
• Propaganda
•
Controle Leiteiro
• Aferição do peso (produção individual)
• Coleta mensal
• Intervalos de 15 a 45 dias
• Balança de precisão
• Duas ou três ordenhas diárias – depender da propriedade
• Realizar a esgota total na ultima ordenha que antecede o controle
• Todos animais em lactação são avaliados – aleatória
• Deve ser acompanhado pelo Serviço de Controle Leiteiro (Associação)
• Oficial
Controle Leiteiro
• Controle deve iniciar pelas fêmeas recém-paridas
• + de 5 e – de 45 dias pós-parto
• Mensalmente deve entrar novas fêmeas no CL
• Identificação dos animais
• Fichas individuais – dados da coleta
• Intervalo de aferições
• 12 – 12hs
• 8 – 8hs
Controle Leiteiro
• Controle deve iniciar pelas fêmeas recém-paridas
• + de 5 e – de 45 dias pós-parto
• Mensalmente deve entrar novas fêmeas no CL
• Identificação dos animais
• Fichas individuais – dados da coleta
• Intervalo de aferições
• 12 – 12hs
• 8 – 8hs
Controle Leiteiro
• CONSIDERAÇÕES
• No Brasil não é rotina
• Independe da raça
• Pode ser usado tanto dentro de programas de melhoramento como
no gerenciamento da propriedade
• Garantia de qualidade
Recommended