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Edição nº 1.018 da revista Brasil Rotário. Abril de 2007.
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Capa: Foto de Nick Sokoloff, The Rotarian
04 Rotarianos que são notícia
27 Interact e Rotaract
46 Coluna do chairman da FR ●●●●● Os 50 mais
47 Livros
48 Informe do RI aos rotarianos
49 Distritos em revista
59 Senhoras em ação
60 Novos Companheiros Paul Harris
63 Relax
Sucessora de “Notícias Rotárias” e “Rotary Brasileiro”. Publicação mensal dedicada à divulgação do Ideal
de Servir. Revista regional oficial do Rotary International para os rotarianos do Brasil.
FELIZ EM nossopaís, Paige, ainda
no aeroporto deGuarulhos, faz um
contato com a sua mãeDebbie, em De Forest,
no Wisconsin
NA ENTREVISTA transmitida ao vivo pela internet, o EGD CarlosHenrique Fróes, vice-presidente jurídico da Cooperativa queedita esta revista, fez a tradução simultânea para o inglêsdas perguntas formuladas pelo companheiro Roberto Flávio.Ao lado, Roberto Petis Fernandes, DRI Carlos Speroni, governadordo distrito Waldir Nunes Ribeiro e o DERI Themístocles Pinho.
Pág. 0606060606
Pág. 3232323232
05 Mensagem do PresidenteWilliam B. Boyd
06 Paige chega ao Brasil
08 A Família RotáriaAlberto Bittencourt
09 Atitude amistosa e amizadeCarlos Enrique Speroni
10 À espera de um conviteRamah Kudaimi
12 Vale a pena esperarTiffany Woods
14 Síndrome pós-poliomieliteJosé Domingos Zanco
18 Simpatia do casal Boydcativa os brasileirosIsaltino Bezerra e Nuno Virgílio Neto
23 A Amazônia começa noIRB de BelémFernando Quintella Ribeiro
28 Auto-suficiência emhemoderivadosIsaltino Bezerra
31 Onde há justiça não há pobrezaCharles B. Holland
32 Viva uma aventura emSalt Lake CityJanice Chambers
40 Os 5 Browns
41 William Gates Sr. é atração emSalt Lake City
42 Fanáticos por festa
64 Rotary também é beleza
SEÇÕES
Pág. 3232323232
Sérgio Afonso
O PARQUE Nacional de Arches: desafios impostos pelanatureza ao visitantes são compensados pelo cenário magnífico
Attila Szücs
CAPACAPA
2 ABRIL DE 2007
Um princípio que não pode ter fim. Campanha em prol de maiselevados padrões de ética. Apoio dos Rotary Clubs do BrasilÉTICA
GOVERNADORES DE DISTRITOS NO BRASIL 2006-2007CONSELHO DIRETOR2006-2007
ROTARY INTERNATIONALONE ROTARY CENTER 1560 SHERMAN AVENUE EVANSTON, ILLINOIS, USA
CURADORES DAFUNDAÇÃO ROTÁRIA,2006-07
CHAIRMAN
Luis Vicente Giay
CHAIRMAN-ELEITO
Bhichai Rattakul
VICE-CHAIRMAN
Mark Daniel Maloney
CURADORES
Carolyn E. JonesDong Kurn LeeGlenn E. Estess, Sr.Jayantilal K. ChandeJonathan B. MajiyagbeK.R. RavindranMichael W. AbdallaPeter BundgaardRobert S. ScottRon D. BurtonRudolf HörndlerSakuji Tanaka
PRESIDENTE
William B. Boyd
PRESIDENTE-ELEITO 2007-08
Wilfrid J. Wilkinson
VICE-PRESIDENTE
Jerry L. Hall
TESOUREIRO
Frank N. Goldberg
DIRETORES
Anthony F. de St. DalmasBarry RassinCarlos E. SperoniDonald L. MebusHorst Heiner HellgeIan H. S. RiseleyKjell-Åke ÅkessonKwang Tae KimMasanobu ShigetaMichael K. McGovernNoraseth PathmanandÖrsçelik BalkanRaffaele Pallotta d’AcquapendenteRobert A. Stuart, Jr.Yoshimasa Watanabe
DISTRITO 4310José Domingos ZancoRotary Club de Americana-Integração, SP
DISTRITO 4390Carlos Fernandes de Melo FilhoRotary Club de Aracaju-Norte, SE
DISTRITO 4410Pedro Carlos SabadiniRotary Club de Colatina-São Silvano, ES DISTRITO 4420Marcelo Demétrio HaickRotary Club de Santos-Praia, SP
DISTRITO 4430Paulo Eduardo de Barros FonsecaRotary Club de São Paulo-Liberdade, SP
DISTRITO 4440Adão Alonço dos ReisRotary Club de Várzea Grande-Centro, MT
DISTRITO 4470Gener SilvaRotary Club de Araçatuba-Oeste, SP
DISTRITO 4480Beninho DaltoRotary Club de Catanduva, SP
DISTRITO 4490Júlio Jorge D’Albuquerque LóssioRotary Club de Fortaleza-Meireles, CE
DISTRITO 4500José Jorge Indrusiak da RosaRotary Club de João Pessoa, PB
DISTRITO 4510Alonso Campoi Padilha Jr.Rotary Club de Bauru-Norte, SP DISTRITO 4520Domingos SoutoRotary Club de Belo Horizonte-Cidade Jardim, MG
DISTRITO 4530Luiz Gustavo Kuster PradoRotary Club de Brasília-Lago Norte, DF
DISTRITO 4540Nivaldo Donizete AlvesRotary Club de Franca-Imperador, SP
DISTRITO 4550Iracy Pereira SantosRotary Club de Guanambi, BA
DISTRITO 4560Huáscar Soares GomideRotary Club de Itaúna-Cidade Universitária, MG DISTRITO 4570Waldir Nunes RibeiroRotary Club de Nilópolis, RJ DISTRITO 4580José Eduardo MedeirosRotary Club de Juiz de Fora, MG DISTRITO 4590Anthony KasendaRotary Club de Atibaia, SP
DISTRITO 4600Marco Antonio Toledo PizaRotary Club de Aparecida, SP
DISTRITO 4610Clóvis Tharcísio PradaRotary Club de São Paulo-República, SP
DISTRITO 4620Valter ZamurRotary Club de Sorocaba-Manchester, SP
DISTRITO 4630Maria da Penha Oliveira SurjusRotary Club de Paranavaí-Moema, PR
DISTRITO 4640Dalva Figueiredo dos Santos RigoniRotary Club de Cascavel-União, PR
DISTRITO 4650Sergio dos Santos CorreaRotary Club de Herman Blumenau, SC
DISTRITO 4651Eloir André KuserRotary Club de Araranguá, SC DISTRITO 4660Jayme Maia PereiraRotary Club de Santa Maria-Sul, RS DISTRITO 4670Ana Glenda Viezzer BrussiusRotary Club de Canela, RS
DISTRITO 4680Antonio Carlos Pereira de SouzaRotary Club de Porto Alegre, RS
DISTRITO 4700Eronilde RibeiroRotary Club de Passo Fundo-Norte, RS
DISTRITO 4710Oswaldo Aparecido FavaroRotary Club de Bela Vista do Paraíso, PR
DISTRITO 4720Adélio Mendes dos SantosRotary Club de Ananindeua, PA
DISTRITO 4730Paulo Augusto ZanardiRotary Club de Curitiba-III Milênio, PR
DISTRITO 4740Clara Frida PereiraRotary Club de Otacílio Costa, SC
DISTRITO 4750Joel Rodrigues TeixeiraRotary Club de Niterói-Pendotiba, RJ
DISTRITO 4760Adauto Mansur ArabeRotary Club de Belo Horizonte-Santo Agostinho, MG
DISTRITO 4770Johannes Alphonsus Maria KasbergenRotary Club de Uberaba, MG DISTRITO 4780Antonio PlanellaRotary Club de Livramento, RS
BRASIL ROTÁRIO 3
Ano 82 Abril, 2007 nº 1018
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2005-07Diretoria ExecutivaPresidente: Roberto Petis FernandesVice-Presidente de Operações:Jorge Costa de Barros FrancoVice-Presidente de Administração:Guilherme Arinos Lima Verde deBarroso FrancoVice-Presidente de Finanças:José Maria Meneses dos SantosVice-Presidente de Planejamento/Controle:Ricardo Vieira L. M. GondimVice-Presidente de Marketing:José Alves FortesVice-Presidente de RelaçõesInstitucionais:Carlos Jerônimo da Silva GueirosVice-Presidente Jurídico:Carlos Henrique de Carvalho FróesMembros Efetivos:Adelia Antonieta VillasAmérico Matheus FlorentinoAntonio HallageFernando A. Quintella RibeiroFernando A. P. MagnusFlávio A. Queiroga MendlovitzJosé Moutinho DuarteMembros Suplentes:Bemvindo Augusto DiasPedro Maes CastellainGerente Executivo:Edson Avellar da Silva
ASSESSORESAbel Mendes Pinheiro JúniorAry Pinto Dâmaso (Publicidade)Cleofas Paes de Santiago (CER)Edson Schettine de Aguiar (Cultural)Eduardo Álvares de S. Soares (Sul)Enrique Ramon Perez Irueta (Traduções)Geraldo Lopes de Oliveira (Especial)Jorge Bragança (Sudeste)José Augusto Bezerra (Nordeste)Valério Figueiredo R. de Souza(Nordeste)Waldenir de Bragança
CONSELHO FISCAL 2006-2007Membros Efetivos:Jorge Manuel R. Monteiro(Coordenador do CF)Antônio Vilardo (Secretário)Haroldo Bezerra da CunhaMembros Suplentes:Dulce Grünewald Lopes de OliveiraGeraldo da Conceição
CONSELHO CONSULTIVOMembros NatosEfetivos:Governadores 2006-07Suplentes:Governadores eleitos 2007-08
CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVOPresidente: Roberto PetisFernandesSecretário: Edson Avellar da SilvaMembros:Lindoval de OliveiraNuno Virgílio NetoLuiz Renato Dantas Coutinho
CONSELHO EDITORIAL CONSULTIVO● Roberto Petis Fernandes● Carlos Henrique de Carvalho Fróes● Carlos Jerônimo da Silva Gueiros● Guilherme Arinos Lima Verde
de Barroso Franco● Jorge Costa de Barros Franco● José Alves Fortes● José Maria Meneses dos Santos● Ricardo Vieira L. M. Gondim
DIRETOR RESPONSÁVEL: Roberto Petis Fernandes
EDITOR: Lindoval de Oliveira - Jorn. Prof. Mtb. 3.483/9/144
REDAÇÃO E DEPTO. DE MARKETING: Av. Rio Branco, 125 - 18ºandar - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20040-006 - Tel: (21) 2509-8142;Fax: (21) 2509-8130.
E-MAIL DA REDAÇÃO: redacao@brasil-rotario.com.br
REDAÇÃO: Armando Santos, Luiz Renato Dantas Coutinho, MariaCristina Andrade, Maria Lúcia Ribeiro de Sousa, Nuno Virgílio Neto eRenata Coré.
DIGITALIZAÇÃO: Maurício Teixeira
IMPRESSÃO: Gráfica Ediouro
HOMEPAGE: http://www.brasil-rotario.com.br
* As matérias assinadas são de inteira responsabilidade dos seus autores.
Revista de Propriedade da Cooperativa Editora Brasil Rotário
CNPJ 33.266.784/0001-53 � Inscrição Municipal 00.883.425
Av. Rio Branco, 125, 18º andar CEP: 20040-006 – Sede própriaRio de Janeiro – RJ � Tel: (21) 2509-8142 / FAX: (21) 2509-8130
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Archimedes Theodoro(Belo Horizonte-MG)EDRI 1980-82Mário de Oliveira Antonino(Recife-PE)EDRI 1985-87
Gerson Gonçalves(Londrina-PR)EDRI 1993-95
José Alfredo Pretoni(São Paulo-SP)EDRI 1995-97
CONSELHO EMÉRITO
Hipólito Sérgio Ferreira(Belo Horizonte-MG)EDRI 1999-01Alceu Antimo Vezozzo(Curitiba-PR)EDRI 2001-03Luiz Coelho de Oliveira(Limeira-SP)EDRI 2003-05Carlos Enrique Speroni(Buenos Aires-Argentina)DRI 2005-07
LeiaCCCCCARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITORARO LEITOR,
COBRANÇAPara agilizar a comunicaçãocom o Departamento de Co-brança, queiram utilizar o se-guinte e-mail:
cobranca@brasil-rotario.com.br
Toda a magia do velho Oeste americano – quetanto encantou nossa juventude através dosfilmes de John Wayne – é relatada com absoluta
fidelidade por Janice Chambers, editora sênior da TheRotarian, na matéria de capa desta edição.
Com a leitura desse texto, você que estava indecisoem comparecer à Convenção Internacional do RI emSalt Lake City, capital do estado de Utah, certamentevai concluir que será um excelente investimento detempo e dinheiro participar desse encontro. Leia otexto entremeando-o com lindas e suaves recordaçõesdeixadas pelos filmes.● Contrastando com essas boas lembranças, vem oalerta perigoso de que uma nova ameaça está atacan-do as pessoas que já contraíram a pólio. É o que ogovernador do distrito 4310, José Domingos Zanco,chamou de “Síndrome pós-poliomielite”, que vocêencontra na página 14 em A luta continua.● A visita do casal presidente do Rotary Internatio-nal ao nosso país, de 6 a 12 de março, é um dosdestaques da edição. Bill Boyd e sua encantadoraLorna fizeram da simplicidade um instrumento sin-cero de comunicação nas cidades que percorreram:Recife, Brasília, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Semnenhum favor, o título da matéria de cobertura davisita é Simpatia do casal Boyd cativa os brasileiros.Deixaram saudades.● Quantos ex-bolsistas do Rotary você convidou paraingressar na nossa instituição? Antes de responder, leia,a partir da página 10, o texto que veio da sede do RI,amparado com dados de pesquisa, e você, seguramen-te, verá que não está sozinho. Muitos rotarianos es-quecem esse precioso segmento para ampliar o qua-dro social de seu clube. Título da matéria: À espera deum convite.● Uma atenção especial para a Mensagem do presiden-te, quando o simpático presidente Bill Boyd se ocupacom o meio ambiente e encerra dizendo: “No queconcerne à responsabilidade com o meio ambiente, etambém com todos os outros assuntos, temos que li-derar pelo exemplo, fazendo as escolhas que tragamum futuro melhor”.● Já o DRI Carlos Speroni, em sua Coluna do diretor,focaliza um aspecto muito interessante no relaciona-mento entre rotarianos: atitude amistosa ou amigos?● Acompanhe a segunda reportagem sobre aintercambiada norte-americana que veio de De Forest,pequena cidade do estado de Wisconsin: Paige chegaao Brasil, nas páginas 6 e 7.
“Nossa grande tarefa não é ver o que está obscu-ro à distância, mas fazer o que está claramente àmão”- THOMAS CARLYLE.
L. O.
4 ABRIL DE 2007
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Rotarianos que são notícia
OSVAL-DOPEREIRARocha,ex-presi-dente doRotaryClub de
São Luís-Praia Grande,MA (D.4490) foi reeleitopresidente do InstitutoHistórico da MaçonariaMaranhense, entidadecultural da MaçonariaUnida do Maranhão.
O COMPANHEIRO Raimundo Nonato Siqueira, doRotary Club de João Pessoa-Sul, PB (D.4500)foi homenageado com o Título de CidadãoPessoense em Sessão Solene da Câmara Munici-pal local e na presença de sua família.
COMPANHEIRO DO Rotary Club doRio de Janeiro-Ramos, RJ (D.4570)Casimiro Vale assumiu a presidên-cia do Conselho Regional de Cor-retores de Imóveis do Rio de Janei-ro, transmitida a ele pelo presiden-te da gestão anterior e atual dire-tor tesoureiro, Antonio Rocha, só-cio do Rotary Club de Niterói-Les-te, RJ (D.4570).
O EGD Flávio Buzaneli, companhei-ro do Rotary Club de Jundiaí-Oeste, SP (D.4590) foi homenagea-do com a medalha Barão deJundiahy, em solenidade realizadano 12º Grupo de Artilharia deCampanha (GAC) – Grupo Barãode Jundiahy. Na foto, ele estáladeado pelo comandante do 12ºGAC, tenente-coronel OrlandoRoque de Simone, e pelo presiden-te da Associação Amigos do 12ºGAC – Grupo Barão de Jundiahy,João Carlos Valentim.
Gazeta de Toledo
JOSÉCARLOSMartins,sócio doRotaryClub deToledo-Integração,PR(D.4640)recebeu o
Título de Cidadão Honorário do Município de Toledo,nas presenças do prefeito do município, José CarlosSchiavinato, e dos vereadores Winfried Mossinger,Renato Reimann, Eudes Dallagnol e Luiz Fritzen.
Gazeta de Toledo
DARVI BOMBONATTO, do RotaryClub de Toledo-Integração, PR(D.4640) recebeu a medalha WillyBarth, ladeado pelo prefeito do mu-nicípio, José Carlos Schiavinato, epelo vice-prefeito Lúcio de Marchi.
O COMPANHEIRO Milton ViannaBaptista, ex-presidente do Rotary Clubde Primeiro de Maio, PR (D.4710) foihomenageado com o Título de Cida-dão Honorário por iniciativa dos vere-adores Fernando Shigueru Matsuki eJerubaal Matusalen Arruda. O primei-ro é rotariano do mesmo clube e foieleito presidente da Câmara Munici-pal local.
RERIVALDO DESouza Marques,sócio do RotaryClub deItuiutaba-16 deSetembro, MG(D.4770) tomouposse comoconselheiro estadu-al da Ordem dosAdvogados do
Brasil – Seção de Minas Gerais (OAB/MB), emsolenidade realizada no Salão Nobre da OAB/MG.Na foto, o companheiro recebe os cumprimentosdo presidente da OAB Federal, Roberto AntônioBusato, observado pelo presidente da OAB/MG,Raimundo Cândido Júnior.
COMPANHEIRO DO Rotary Club de Campo Mourão-Gralha Azul, PR (D.4630) José Turozi assumiu a presi-dência da Federação das Apaes do Estado do Paraná.
BRASIL ROTÁRIO 5
WILLIAM B. BOYD
Presidente 2006-07 do RI
Mensagem do
PresidenteCaros Rotarianos,
NA REDE
Para ler os pronunciamentos e
notícias do presidente
do RI Bill Boyd, visite sua
página no endereço
www.rotary.org/president/boyd
Otermo meio ambiente pode evocar significados diferentes para cada um denós. Uma pessoa poderia pensar em florestas verdejantes, outra em ocea-nos e montanhas, e uma terceira em planícies cobertas de ervas e vida sel-vagem. Quando raciocinamos sobre os desafios que cercam o meio ambi-ente, podemos pensar em reciclagem ou conservação de energia, a deposi-ção de dejetos industriais, ou mudanças climáticas. Tendemos a pensar em
temas que são muito maiores do que nós, como indivíduos, e por isso as coi-sas às vezes podem parecer abstratas.
Mas para cada um de nós, o meio ambiente é literalmente o que nos cerca: oar que respiramos, a água que bebemos, a terra em que pisamos. O nosso meioambiente é a nossa casa, o nosso jardim, a nossa rua. É a nossa comunidade, onosso país e o nosso planeta. A pureza da água que está a centenas de quilôme-tros de distância pode afetar a que sai das nossas torneiras.
A pureza do ar numa cidade distante pode afetar – e certamente afeta – osnossos pulmões. Os gases que emanam dos nossos carros, das chaminés e dasusinas de energia não atingem somente as nossas famílias, mas todas as famíliasdo mundo e durante as gerações futuras.
O meio ambiente preocupa-nos tanto no âmbito local como no global. Umriacho onde se jogam os dejetos afeta principalmente aqueles que dele se ser-vem para obter água potável, mas também prejudica todo um ecossistema.Uma cidade altamente poluída prejudica a saúde dos seus habitantes, mastambém a dos que moram longe.
À medida que aprendemos mais e mais acerca das mudanças climáticas,ficamos mais conscientes de que não há soluções locais. Tudo o que fazemosinfluencia as demais pessoas.
Quando pensamos no que queremos fazer, e nas mudanças que queremospromover para solucionar um problema ambiental, devemos nos lembrar que asnossas decisões não dizem respeito unicamente a nós.
Uma das lições que aprendemos no Rotary é que uma pessoa pode fazer adiferença. Vemos isto nos nossos clubes, nos nossos distritos, e no Polio Plus,em particular. Quando trabalhamos em pequenos projetos que ajudam a pou-cas pessoas, pode ser difícil distinguir como estamos mudando o mundo.Pode ser difícil divisar como a reciclagem de jornais, de um recipiente deplástico, andar a pé em vez de dirigir ou economizar água poderiam significarum futuro melhor. Mas se muitas pessoas perfazem estas mesmas ações, estaspequenas mudanças acabarão por fazer uma grande diferença, para nossosfilhos e netos.
Como rotarianos, sabemos que essas pequenas mudanças – as escolhasprivadas e individuais – podem se transformar em atos grandiosos. Nossasdecisões podem parecer insignificantes, mas não o são. Peço-lhes não se es-quecerem do fato de que são líderes em suas comunidades, e que adotaram olema Mostre o Caminho para um futuro melhor. No que concerne à responsa-bilidade com o meio ambiente, e também com todos os outros assuntos, te-mos que liderar através do exemplo, fazendo as escolhas que tragam um futu-ro melhor.
6 ABRIL DE 2007
Paigechega
ao Brasil
Paigechega
ao Brasil
companhe nessasfotos os primeirosmomentos vividos
pela estudante que esco-lheu o nosso país para sebeneficiar do Programa deIntercâmbio de Jovens doRotary. Paige desembarcouno aeroporto internacionalde Guarulhos, em São Paulo,no dia 07 de fevereiro. Delá, em vôo doméstico,seguiu para São José do RioPreto, seu destino no Brasil.A intercambiada teve festivarecepção prestada por umacaravana que incluía o go-vernador do distrito 4480,Beninho Dalto, da cidade deCatanduva; Mário Peres,coordenador de Intercâm-bios daquele distrito; presi-dentes de clubes e compa-nheiros de São José do RioPreto; todos os membrosda família que a está hospe-dando e rotarianos dacidade de Guarulhos.
Conforme estava previsto, a
intercambiada norte-americana
Paige Nichole Gundlach, da cidade
de De Forest, em Wisconsin,
chegou em fevereiro a São Paulo
Parte 2PAIGE,
SORRIDENTE,
ao deixar a
sala da
Aduana no
aeroporto de
Cumbica
O PRIMEIRO contato
da estudante com sua
nova família, que lhe
oferta um buquê de
flores: Miguel Zerati
Filho, pai; Valéria
Cabrera, mãe;
Aparecida Berdinaski,
avó; e Daniel
Cabrera, irmão
A INTERCAMBIADA
com o governador do
distrito anfitrião,
Beninho Dalto
A
BRASIL ROTÁRIO 7
AINDA NO aeroporto, o grupoque recebeu Paige. Em pé, a
rotariana Maria Luiza Vascon-celos, da comissão de Intercâm-bio de Jovens do RC de São Josédo Rio Preto; Ivonir Marchini, doRC de Olímpia-Integração; Sueli
Noronha Kaiser, do RCSJRP;Alessandro Marzano, do RCOI;
Mário Peres, chairman dointercâmbio do distrito; Paige;Kátia Ricardi de Abreu, presi-dente do RCSJRP; governador
Beninho Dalto; Valéria Cabrera;Miguel Zerati Filho; Aparecida
Berdinaski; à frente, RiotoTakata, do Japão (D.2580),
intercambiado já no final doprograma de curta duração, RCde Olímpia-Integração; Alexan-
dre, filho de Mário Peres;Daniel Cabrera; e Wilson Peres,da comissão de Intercâmbio de
Jovens do RCSJRP
GRUPO À frente da casa que hospeda a estudante de Wisconsin
PAIGE NOquarto que lhefoi destinadopela famíliabrasileira
8 ABRIL DE 2007
DQS○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
A posse de um novo sócio éum momento solene, quepode ser comparado a um
ritual de batismo, cercado de ale-gria e festa. Em minhas VisitasOficiais aos clubes, quandofui governador do distrito4500 em 2004-05, um dospontos altos era semprequando um novo compa-nheiro recebia a companhiade seu cônjuge e, não raro,de toda a sua família durantea cerimônia de sua posse.
Cumpridas as formalida-des iniciais, eu e Helena, minhamulher, nos levantávamos para,com grande entusiasmo, colocarno casal o distintivo CelebremosRotary, lema daquele ano. Dizía-mos a eles: “Parabéns! Agora vocêsintegram o Rotary International. Apartir deste momento vocês po-dem contar com o apoio da Famí-lia Rotária. Sejam bem-vindos.”
Com isso, procu-rávamos transmitir oconceito de que oRotary é cada vezmais um movimentofamiliar, uma grandefamília que recebe eacolhe em seu seiouma nova família.Como afirmou GlennEstess Sr., o presiden-te do RI naquele anodo Centenário: “Nãoqueremos que o Ro-tary seja visto comouma obrigação a sercumprida, uma organização queafasta as pessoas das famílias. Osclubes devem promover um am-biente familiar onde prevaleçama amizade e a confraternizaçãopara que todos possam participarde seus eventos e projetos ”.
A Família RotáriaHá quem ache que a retenção do sócio é uma tarefa importante,
porém difícil de ser executada. Veja como fica mais fácil integrar
o novo sócio quando há a participação da família
Alberto Bittencourt*
O Rotary écada vez maisum movimentofamiliar, umagrande famíliaque recebe eacolhe emseu seio umanova família
O terreno e a sementeCom o apoio da família, torna-semais fácil nutrir o espírito rotário donovo sócio. Ao contrário, se ele nãotiver ninguém que o compreendae o encoraje na trilha do serviço,
seu empenho podeesmorecer. Os líderese padrinhos são im-portantes mas, na prá-tica, nossos irmãos eirmãs da Família Ro-tária são o principal in-grediente para que te-nhamos sucesso. A Fa-mília Rotária é o ter-reno e o novo rotaria-no é a semente. Nes-se caso, não importa oquanto a semente é vi-gorosa: se o terrenonão provê nutrição, a
semente morrerá. Ao contrário, seo terreno for fértil, ele irá suprir asemente dos nutrientes essenciaisde que ela precisa para germinar,crescer, florescer, dar frutos e, porfim, multiplicar-se.
Esses nutrientes essenciais que
transformarão o novo companhei-ro na verdadeira liderança rotáriasão três:●●●●● Trabalho: o novo companheiro
chega aos nossos clubes cheiode boa vontade, ansioso paraser útil e servir ao próximo. Elevem para trabalhar. Cumpre àFamília Rotária integrá-lo, bemcomo ao seu cônjuge e famili-ares, atribuindo-lhes funções,tarefas, missões e ajudando-osa desempenhá-las.●●●●● Informação: como nin-guém ama aquilo que não co-
nhece, é importante que a Famí-lia Rotária supra o novo sócio comconhecimentos e informaçãorotária para que ele não apenasconheça, mas compreenda o queé o Rotary, e adquira uma visãoelevada do que representa esseclube de serviços e sua missão depaz e compreensão mundial.●●●●● Companheirismo: o mais im-portante dos três. Ninguém podecrescer e desenvolver-se fechadoem si mesmo. A transformação sóé possível quando se está em con-tato com os outros. O novo sócioprecisa saber que pode contarcom os amigos que escolheu. Serrotariano significa depositar con-fiança numa comunidade cujoconvívio é sempre uma fonte deinspiração, solidariedade e felici-dade.
Vamos dizer aos nossos com-panheiros: “Sejam bem-vindos àFamília Rotária!” Juntos, fortes eunidos como um feixe de varas,podemos vencer as dificuldadesde nossos tempos e caminhar emdireção à paz.
* O autor é EGD e sócio do RCdo Recife-Boa Viagem, PE (D.4500).
Ninja
BRASIL ROTÁRIO 9
CARLOS ENRIQUE SPERONIColuna do Diretor do
Rotary International
Osignificado da amizade apre-senta uma conotação muitoprofunda toda vez que se re-
fere a um caminho longo devivências diversas e sentimentoscompartilhados.
A ingenuidade da filosofia dogaúcho, o habitante de nossas ge-nerosas pradarias, fazia com que,ao se expressar, dissesse que aamizade “era a sensação de sen-tir-se dentro da pele do outro”.
Aristóteles, em sua Ética aNicômano, concebe a amizade sobtrês óticas distintas. Duas delas selocalizam em zonas de sombra,como são as que se sustentam pormeio do prazer e do interesse; des-de o tratamento ligeiro, ao criar re-lações que podem parecer inten-sas, mas que são efêmeras e sesustentam em conveniências pes-soais ou relações comerciais. A ter-ceira, a amizade perfeita para o fi-lósofo grego, era que se baseavana virtude. Também Voltaire con-cordava com esta definição, aoexpressar que “a amizade é a uniãoda alma entre homens virtuosos,porque os maus somente têmcúmplices; os voluptuosos, com-panheiros de vício; os interesseiros,sócios; os políticos, partidários; ospríncipes, cortesões. Somente oshomens honrados têm amigos”.
E para concluir essas referênci-as e opiniões de origens diversas,lembremo-nos desta máxima: “Osamigos que tu tens e cuja amizadejá puseste à prova, trata de prendê-los com ganchos de aço”, comodiz o insigne dramaturgo e poetainglês William Shakespeare.
No âmbito de alguns clubes eem boa parte da nossa literaturarotária, notamos a rapidez com que,em muitos casos, se confundeamizade com uma simples relaçãoamistosa, nascida em um ambien-te no qual seguramente nem to-dos são amigos, mas apenas fo-ram convocados para sê-lo.
ATITUDE AMISTOSA E AMIZADE
“Fazer um amigo é um privilégioTer um amigo é um dom
Conservar um amigo é uma virtude”
É a “magia dos amigos por conhe-cer”, de que nos falou o presidenteM.A.T. Caparas na Assembléia Interna-cional de Nashville, quando fomos trei-nados para servir como governadoresde distritos, há mais de 20 anos!
A própria tradução para o espanholda primeira parte do Objetivo deRotary International – “el conoci-miento mutuo y la amistad comoocasión de servir” – não é a mais ade-quada, pois se observarmos a reda-ção do texto oficial em inglês, “thedevelopment of acquaintance as anopportunity for service”, devemosentender que diz: “o desenvolvimen-to do conhecimento mútuo comouma oportunidade de serviço”.
Encontramos esse conceito nastraduções para outros idiomas, nosquais não aparece a palavra “amiza-de”, e foi exatamente isso que levouo Rotary Club de Quilmes, do meudistrito 4910, na Argentina, a apre-sentar ao Conselho de Legislação,
neste mês de abril, o Projeto de Re-solução 07-143, solicitando aoConselho Diretor que estude a pos-sibilidade de modificar a traduçãopara o espanhol da primeira partedo Objetivo de Rotary, que passaráa ser “el desarrollo de relacionespersonales amistosas como unaoportunidad de servicio”, ou seja,“o desenvolvimento de relaçõespessoais amistosas como umaoportunidade de serviço”.
Boa parte da psicologia man-tém uma clara diferenciação queé fundamental nas relações amis-tosas entre as pessoas. Referindo-se aos conhecidos e aos amigos,a diferença repousa na profundi-dade de tal relação. Afinidade paraos primeiros e lealdade, compreen-são e solidariedade para os amigos.
Qual seria a nossa resposta senos perguntassem como vemos aamizade no Rotary?
Minha resposta seria simples:como um horizonte, uma meta, quealcançaremos tão logo entendamosque o caminho que nos leva a elesdeve estar sempre assentado em le-aldades recíprocas. Sem persona-lismos vãos, sem invejas, repelindoas intenções obscuras daqueles quebuscam tirar proveito do nosso afetoou das nossas fraquezas.
Vejo a amizade no Rotary comoum sol nascente, cuja ascensãodependerá de nós mesmos, de nos-sa amizade, nossa fraqueza e nos-sa autenticidade. Um sol nascenteque, em seu desenvolvimento, nosajude a compreender que irmãospodem ser os amigos que nos dãoo sangue, porém, sempre, os nos-sos amigos serão os irmãos que nossão presenteados pela vida.
NINJA
10 ABRIL DE 2007
Muitos ex-bolsistas gostariam de entrarpara o Rotary, mas os clubes estão
desperdiçando esse potencial
Muitos ex-bolsistas gostariam de entrarpara o Rotary, mas os clubes estão
desperdiçando esse potencial
À espera deum convite
À espera deum convite
Ramah Kudaimi*
Em 2001, depois de voltar de uma viagem aos EUA como participan-te do Intercâmbio de Grupo de Estudos, a argentina Maria ElenaOcaño de Herrero sentou-se em casa para rever seu filme favorito,“O Guarda-Costas”. Foi aí que ela reparou numa cena que nãohavia notado antes: no final da história, o personagem interpretado
pelo ator Kevin Costner participa de uma reunião do Rotary, muito pareci-da com aquela à qual ela, Maria Elena, havia comparecido semanas antes.O mais interessante era que a bandeira do Rotary Club que aparece nofilme traz bordado o nome do estado norte-americano de Iowa, o mesmoque Maria Elena havia conhecido durante a viagem. Para ela, parecia que ofilme, assistido tantas vezes anos anteriores, antecipava seu futuro. “Achoque era o Rotary me chamando”, brinca.
A viagem de Maria Elena aos EUA durou cinco semanas. Professora deinglês na cidade argentina de Resistencia, atualmente ela é sócia do RC deBarranqueras (D.4790) – e um caso que pode ser considerado raro, pois osex-bolsistas do Rotary International e da Fundação Rotária não costumamser convidados para fazer parte dos nossos clubes. Isso apesar de cerca dedois terços dos ex-bolsistas afirmarem ter o interesse de se tornar rotarianos,de acordo com recente pesquisa realizada pela Divisão de Desenvolvimen-to do Quadro Social do RI. Não custa lembrar que os bolsistas do Rotary
têm o perfil ideal para um dia tor-narem-se rotarianos: eles conhe-cem nossa organização, comparti-lham os mesmos valores e têm po-tencial para serem líderes em suascomunidades.
Quem quer ser rotariano?O alemão Jürgen Wente teve que
se esforçar muito para um dia serrotariano. “Sempre fui fascinadopelo ideal rotário”, ele conta. Jürgenes tudou na Univers idade daPensilvânia, nos EUA, em meadosdos anos 80, com uma bolsa patro-cinada pelo RC de Rotenburg-Melsungen, Alemanha (D.1820).Apesar dessa experiência e de todoo seu entusiasmo, quando ele vol-tou para casa foi difícil conseguir suaentrada num Rotary Club. “No meuretorno à Alemanha, tentei mantercontato com o Rotary, mas isso nãofoi fácil. Não existia nenhuma orga-nização que reunisse os ex-bolsistase eu não tinha um contato maisaprofundado com nenhum rotaria-no”, ele lembra.
O caso de Jürgen Wente não éisolado. A pesquisa feita pela Divi-são de Desenvolvimento do QuadroSocial mostra que 20% dos ex-bol-sistas que se tornaram rotarianosprecisaram insistir muito para rece-berem um convite dos clubes e en-trarem para seus quadros sociais.Depois de distribuir seu cartão a to-dos os rotarianos que encontrava,Jürgen finalmente achou alguém quetrabalhava com os ex-bolsistas e re-cebeu o tão esperado convite. Foientão que ele se tornou sócio doRC de Munique-Land, Alemanha(D.1840) em 1990 e mais tarde pre-sidiu a comissão do clube dedicadaaos ex-bolsistas. “Nove anos depoisde ter sido selecionado para umabolsa de estudos, finalmente eu es-tava do outro lado da cerca”, re-corda.
Em 1998, também na cidade deMunique, ele ajudou a organizar umgrupo destinado a compartilhar in-formações dos clubes e distritos –como sua agenda de eventos – comos ex-bolsistas da Fundação Rotária.Jürgen acrescenta que nem sempreé fácil convencer os clubes a aceitarex-bolsistas. Na Alemanha, a maio-ria dos bolsistas pertence ao sexofeminino, e muitos clubes ainda he-sitam em aceitar mulheres em seusquadros. A pesquisa mostra aindaque, à medida que o tempo passa,os ex-bolsistas vão perdendo o inte-resse de fazer parte dos clubes.Jürgen pôde experimentar isso pes-soalmente no dia em que recebeu a
10 ABRIL DE 2007
BRASIL ROTÁRIO 11
resposta de um ex-bolsista a um clu-be rotário que finalmente aprovavaseu ingresso. “Sinto muito, mas vocêsdemoraram demais. Há dois anos,pertenço a um clube de Lions”, di-zia a carta.
Experiência e entusiasmoAssim que entrou para o RC de
Bloomington Sunrise, EUA (D.6580)aos 27 anos, Paige Weting tornou-se uma rotariana bastante ativa,chegando a coordenar por duasvezes o Programa de Intercâmbiode Jovens no distrito. “Devo muitodo meu envolvimento à minhaexperiência no exterior como bol-sista”, ela explica, lembrando o tem-po em que morou no Japão comointercambiada, quando tinha 16anos, no começo dos anos 90. Mui-tos ex-bolsistas do Rotary desejamretribuir e ajudar outros jovens adesfrutarem da mesma experiên-cia enriquecedora que eles tiveramum dia. A pesquisa concluiu que81% dos ex-bolsistas que se torna-ram rotarianos já ocuparam posi-ções de liderança em seus respec-tivos clubes, e que 23% deles de-sempenharam funções de lideran-ça distrital. Como coordenadoradistrital do Intercâmbio de Jovens,Paige Weting contribuiu para umaumento de 40% no número debolsistas inbounds e de 200% deoutbounds. “Aproveito todas asoportunidades disponíveis para pro-mover o programa”, ela diz. Paigeescreveu um artigo sobre o Intercâm-bio de Jovens publicado nas CartasMensais de diversos distritos e que –nas palavras dela – “desafiou muitosestudantes a mostrarem sua exce-lência.”
Aproveitando o fato de tambémfalar italiano e alemão, a argentinaMaria Elena Ocaño de Herrero en-volveu-se cada vez mais com o pro-grama de IGE, chegando a lideraruma equipe numa viagem à Austrá-lia. A exemplo de Jürgen Wente ePaige Weting, ela usa a experiênciade ter participado de um programaeducacional do Rotary para enfatizara importância deles – e dos bolsistas– junto aos seus companheiros declube. “Os rotarianos estão ficandomais velhos, e os jovens são geral-mente mais dinâmicos e cheios deenergia”, ela afirma. “Precisamos dosjovens. Se nós temos a experiência,eles têm a energia”.
*A autora, ex-estagiária da TheRotarian, está concluindo seu cursode jornalismo na NorthwesternUniversity, em Evanston .
A ARGENTINA
Maria Elena Ocaño
de Herrero (acima,
segunda à esquerda)
viajou à Austrália como
líder de um grupo de IGE.
Ao lado, o alemão
Jürgen Wente no
campus da
Universidade
da Pensilvânia,
em 1985
ANOS DEPOIS
de morar no Japão
como bolsista do
Rotary, a
norte-americana
Paige Weting
(à esquerda)
tornou-se rotariana
e ajudou seu distrito
a aumentar em 200%
o número de
estudantes em
viagem ao exterior.
Hoje ela também
ajuda a receber e
adaptar os bolsistas
do Rotary que
chegam aos EUA
BRASIL ROTÁRIO 11
�
12 ABRIL DE 2007
Como atraí-los
PARA SABER MAIS
Acesse o site <www.rotary.org/newsroom> e leia naíntegra a pesquisa feita com os nossos bolsistas.
Tiffany Woods*
Dos campos de trigo emOklahoma, nos EUA, àsmontanhas do Paquistão,o Rotary tem sido uma for-
ça poderosa na vida de JennyHorton desde que ela saiu de suacasa, na Austrália, para participar doPrograma de Intercâmbio de Jovens.Atualmente, a vida dela é dedicadaà luta contra a paralisia infantil. Emnovembro do ano passado, Jennyrecebeu da Fundação Rotária o Prê-mio de Serviço Internacional por umMundo Livre da Pólio.
“Se não fosse a experiência quetive no Intercâmbio de Jovens, oRotary não faria parte da minhavida, nem da minha família”, elaconta. Hoje Jenny é sócia do RC deKenmore, Austrália (D.9600), e suatrajetória de serviços estimulou o paie o irmão a também tornarem-serotarianos. Aos 16 anos, ela chegouà pequena cidade rural de Frederick,no estado de Oklahoma, nos EUA,imbuída do espírito de aventura. “Euera teimosa, extremamente ativa e im-paciente, queria participar de tudo”,conta. Jenny logo tornou-se uma par-ticipante entusiasmada da rotina dacomunidade, trabalhando como vo-luntária num hospital e no serviço co-munitário de uma igreja, e participan-do da torcida organizada de sua esco-la. Além disso, ela fez palestras em clu-bes sociais e de serviços e correu naequipe de atletismo da escola.
O começo da jornadaOs moradores de Frederick fica-
vam curiosos ao ver aquela estudan-te estrangeira tão entusiasmada. Odesafio de se adaptar a um novo paíse o seu envolvimento com o Rotarynaquele ano foram apenas o come-ço da jornada de Jenny. Depois deservir como enfermeira na Austráliae tornar-se uma Voluntária do Ro-tary na Tailândia, ela foi parar noPaquistão, onde atualmente traba-lha como consultora da OrganizaçãoMundial da Saúde na Iniciativa Glo-bal pela Erradicação da Pólio. Elapassou a concentrar seus esforços nocombate à paralisia infantil depois deter feito uma viagem à Índia em 2000
Anos decorridos Porcentagemdesde a departicipação interessenos programasde bolsa
1-3 72%
4-6 68%
7-9 62%
10-14 58%
15-19 48%
20 ou mais 30%
Programas Atuais bolsistas Ex-bolsistasRotaract 93% 59%
Bolsas de estudo 84% 56%
IGE 80% 54%
RYLA 90% 75%
Intercâmbio de Jovens 83% 71%
Interact 86% 85%
O INTERESSE PODE PASSARA taxa de interesse dos ex-bolsistas ementrar para um Rotary Club cai ao longodos anos
A POSTOS
Participantes de programas rotários que têm vontade detornar-se rotarianos
Programas Interessados Não Que fizeramprocurados contato
espontaneamente
Rotaract 71% 67% 24%*
Bolsas de estudo 81% 82% 25%*
IGE 89% 58% 17%*
Na maioria dos casos, recrutar ex-bolsistas é simples: basta que eles sejamconvidados pelos clubes. Mas a pesquisa indicou que mais da metade
dos bolsistas qualificados para tornarem-se rotarianos – e com vontade deque isso aconteça – nunca foram procurados por um Rotary Club. Os resul-tados desse levantamento mostram também que os clubes e distritos deve-riam adotar algumas medidas para transformar ex-bolsistas em rotarianos:
Convide-osMuitos estão esperando ansiosamen-te. E isso deveria acontecer o mais rá-pido possível, tão logo os ex-bolsistasestivessem capacitados para ingressarnum Rotary Club.
Construa relacionamentosTodos os meses, planeje uma reuniãofamiliar e convide os atuais e ex-parti-cipantes dos programas educacionais –e tente envolver todos eles nos proje-tos de seu clube. Comemore o aniver-sário dos intercambiados e a data defundação dos Rotaract Clubs. Estimuleos rotarianos a freqüentar as reuniõesdos Rotaract e Interact Clubs.
Mantenha contatoSe algum ex-bolsista nãoaceitar o convite para tor-nar-se rotariano, ou seainda não estiver qualifi-cado para tal, não apa-gue o nome dele da lis-ta. Continue enviando-lhe os boletins do clube,as Cartas Mensais do dis-trito e também a BrasilRotário – e mantenha osdados dele atualizadosem seus arquivos.
PlanejeCrie uma comissão vol-tada aos ex-bolsistas.Entreviste-os ao finaldos programas de bolsae acompanhe seus pas-sos daí em diante.
Promova osex-bolsistasInclua os atuais e ex-bol-sistas no catálogo de seudistrito. Apresente-osnos clubes e nas CartasMensais, convidando-ospara participar das pales-tras, reuniões e demaiseventos rotários.
QUANTO ANTES, MELHOR
Interesse em aderir aos demais programas rotários
*Do total de ex-bolsistas que procuraram pessoalmente os clu-
bes, somente a metade recebeu uma resposta positiva.
Como atraí-losExistem alguns
caminhos para o
recrutamento
dos ex-bolsistas
VVVVVale a ale a pale a ale a pale a pEx-bolsista aust
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BRASIL ROTÁRIO 13
Anos decisivos
de uma vidapena esperarpena esperarpena esperarpena esperarpena esperarustraliana vem fazendo a diferença
Anos decisivos
de uma vida
(um ano depois de tornar-se rotariana), onde foi co-laborar na realização deum DNI – Dia Nacional deImunização. Profunda-mente sensibilizada peloque viu e vivenciou na Ín-dia, Jenny retornou ao paísmais duas vezes para par-t icipar de outros doisDNIs: “O combate à póliotornou-se minha razão deviver. Eu queria, a qualquercusto, colocar minhasmãos na massa para tra-balhar em prol de ummundo livre da paralisiainfantil. A dor que eu sen-tia ao ver alguém afetadopela doença me dava for-ças para seguir em frentecom o trabalho”.
Nada é mais importanteJenny Horton também integrou
uma iniciativa internacional queleva voluntários profissionais daárea de medicina a países em de-senvolvimento para ajudar nos pro-gramas de imunização contra a pó-
lio e o sarampo. Há mui-tos anos, ela mantém uminformativo com detalhessobre seu trabalho, cha-mado Manna for Pakistan.Em agosto do ano passa-do, ela escreveu: “A vidapara mim é o trabalho...Às vezes são longas jorna-das, mas eu sou apaixo-nada pelo que faço, enada é mais importantepara mim”. Ao refletir so-bre sua vida, a australianadiz que tudo o que con-quistou pode ser creditadoàquela viagem inicial aosEUA como bolsista: “Tudoisso aconteceu por causa doRotary. Posso dizer que essahistória começou com oPrograma de Intercâmbiode Jovens”.
*A autora é editora sênior da TheRotarian.
Tradução de Eliseu Visconti Neto.
JENNY HORTON,a jovem estu-dante australia-na que no come-ço da década de70 foi morar nosEUA como bol-sista do Rotary,hoje em dia éuma mulher en-volvida na lutacontra a parali-sia infantil, co-mo mostram as fotos de algumas de suasviagens ao Paquistão, onde ajudou avacinar crianças, bebês e participou deDias Nacionais de Imunização ao ladodos paquistaneses
1954 Jenny Horton nasce na ci-dade de Walcha, na Aus-trália
1971 Chegada a Frederick, emOklahoma, nos EUA, comointercambiada
1972 Retorno à Austrália
1975 Jenny torna-se enfer-meira
1998 O marido dela, o rotaria-no John Horton, morre
1999 Jenny é admitida no RCde Paddington-Red Hill,na Austrália
2000 Viagem para seu primeiroDNI – Dia Nacional de Imu-nização; viagem como vo-luntária a Ubon Ratcha-tani, Tailândia
2002 Viagem à Índia, paramais dois DNIs; Jennyassume a presidênciade seu clube
2003 Viagem de serviços àEtiópia
2004 Viagem de serviços aBotsuana
2005 Mudança para a cidadede Karachi, no Paquistão,para trabalhar como con-sultora da OrganizaçãoMundial da Saúde
2006 Jenny é admitida no RCde Kenmore, na Austrá-lia, e recebe o Prêmio deServiço Internacional porum Mundo Livre da Pólio,entregue pela FundaçãoRotária.
14 ABRIL DE 2007
A luta continuaA luta continuaA luta continuaA luta continuaA luta continuaAinda pouco conhecida pelos médicos, síndrome pós-poliomielite
é uma ameaça aos sobreviventes da paralisia infantil
A SPP – Síndrome Pós-
Poliomielite – é uma desor-
dem do sistema nervoso
que pode acometer as
pessoas que um dia foram
vítimas da paralisia infantil.
Sua incidência e prevalência
ainda são desconhecidas,
mas a OMS – Organização
Mundial da Saúde – estima
que cerca de 12 milhões de
pessoas em todo o mundo
convivam com algum grau
de limitação física causada
pela pólio, o que faz delas
um grupo suscetível à ame-
aça da SPP. Caracterizada
por fraqueza muscular
progressiva, fadiga, dores
musculares e nas articula-
ções, e pela diminuição da
capacidade funcional do
paciente ou no surgimento
de novas incapacidades, a
doença ainda é pouco
conhecida no Brasil, o que
torna urgente a sua divul-
gação.
Essa é mais uma forte razão
para contribuirmos decisiva-
mente para a campanha
Polio Plus nesta reta final
da erradicação global da
doença.
Armando Santos
BRASIL ROTÁRIO 15
partir do começo destadécada, o CVE – Centrode Vigilância Epidemio-lógica Professor AlexandreVranjac, em São Paulo, to-
mou a iniciativa de pesquisar a existência daSPP no Brasil e de realizar seminários paradivulgá-la entre médicos e equipes de vigi-lância sanitária, estabelecendo algumas par-cerias para o dimensionamento do problemano estado. Dessa forma, o CVE vem colabo-rando para a organização da assistência mé-dica voltada ao acompanhamento dos casosdiagnosticados pela Rede Pública de Saúde.Hoje em dia, já sabemos que há várias hipó-teses para o surgimento da SPP. A mais aceitaé a de que a doença não é causada por umanova manifestação do vírus da pólio, mas peloesgotamento dos neurônios motores da pes-soa que convive com as seqüelas da paralisiainfantil. O vírus da poliomielite pode danifi-car até 95% dos neurônios motores do cornoanterior da medula, matando pelo menos ametade deles. Com a morte desses neurônios,os músculos de sua área de atuação ficam semenervação, paralisando-se e atrofiando-se.Embora danificados, os neurônios remanes-centes compensam o dano, enviando ramifi-cações para ativar esses músculos órfãos. Comisso, a função neuromuscular é recuperadaparcial ou totalmente, dependendo do nú-mero de neurônios envolvidos nesse proces-so de “substituição”.
Um único neurônio pode lançar deriva-ções para conectar de cinco a dez vezes maisneurônios do que fazia originalmente. Assim,um neurônio enerva um número muito mai-or de fibras neuromusculares do que normal-mente faria, restabelecendo a função motora.No entanto, ao ficar sobrecarregado, apósmuitos anos de estabilidade funcional esseneurônio começa a se degenerar, o que oca-siona um novo quadro sintomatológico.
O diagnóstico clínico da SPP é feito porexclusão, a partir de sua diferenciação emrelação a outras doenças neurológicas, orto-pédicas ou psiquiátricas que podem apre-
sentar quadros semelhantes. No entanto,existem critérios que fundamentam seu di-agnóstico:
● confirmação de poliomielite paralítica comevidência de perda de neurônio motor, pormeio de histórico de doença paralítica agu-da, sinais residuais de atrofia e fraqueza mus-cular ao exame neurológico, e sinais dedesenervação na eletroneuromiografia;● período de recuperação funcional, parcialou completa após o quadro de poliomieliteaguda, seguido por um intervalo de funçãoneurológica estável de 15 anos ou mais (emmédia, 40 anos);● início de novas complicações neurológi-cas, como uma nova e persistente atrofia, efraqueza muscular;● persistência dos sintomas por mais de umano;● exclusão de outras condições que poderi-am causar os novos sinais e sintomas.
A prevenção da SPP deve ser iniciada ain-da durante a poliomielite aguda, período emque se deve evitar a atividade física inten-sa. A recuperação se baseia em fisioterapia,com exercícios de resistência e atividadesaeróbicas que podem permitir umareenervação compensatória. As deformida-des também devem ser tratadas para se evi-tar o desequilíbrio funcional. Na presençada SPP, recomenda-se o tratamento da fra-queza muscular com exercícios aeróbicos ede resistência de pouca carga. É importanteevitar o supertreinamento e a fadiga, e fa-zer hidroterapia em piscinas aquecidas. Parao controle da dor, alguns dos tratamentos pre-conizados são os exercícios localizados, aaplicação de gelo e de compressas quentes,e acupuntura. Em casos de fibromialgia (de-sordem que causa dor muscular e fadiga empontos específicos do corpo), depressão ouansiedade, são administrados medicamen-tos orais antidepressivos. Feito o diagnósti-co, o paciente deverá freqüentar programasde reabilitação que envolvem, além da as-
A
16 ABRIL DE 2007
sistência a problemasfísicos, acompanha-mento psicoterápico epsicossocial.
HistóricoA doença é relatadapelo menos desde1875, e está especial-mente relacionada a epidemiasque ocorreram na primeira me-tade do século 20 em várias par-tes do mundo. No entanto, entrea década de 1970 e o início dosanos 80, observou-se um aumen-to da procura dos serviços de saú-de por parte de sobreviventes daparalisia infantil. Esses pacientesrelatavam novos sintomas, a prin-cípio interpretados como de na-tureza psicológica. A SPP só foireconhecida como síndrome em1986, mas ainda não foi incluídana Classificação Internacional deDoenças, e por isso não possui odevido código para identificaçãoe registro do diagnóstico nos sis-temas de informação. Nos EUA ena Europa, os laudos médicos noscasos de SPP representam a basepara a aposentadoria dos pacien-tes. A falta de um código na CID,no entanto, dificulta o registro deinformações mais precisas, im-portantes para o acompanha-mento dos portadores da sín-drome e, principalmente, parao desenvolvimento de açõesprogramáticas.
Situação em São PauloOs dados disponíveis sobre a SPPno estado de São Paulo são o re-sultado de uma pesquisa desenvol-vida pelo médico Abrahão Qua-dros, sob a orientação do profes-sor Acary Oliveira, da EPM/Unifesp – Escola Paulista de Me-dicina da Universidade Federal deSão Paulo. A pesquisa teve o apoioe o acompanhamento da Divisãode Doenças de TransmissãoHídrica e Alimentar. Ao mesmotempo em que se desenvolveu oprocesso de coleta e análise de da-dos, os casos de SPP diagnostica-dos passaram a usufruir das açõesde saúde na rede de reabilitação
do SUS – Sistema Único de Saúde,em unidades gerenciadas pelos mu-nicípios, especialmente no de SãoPaulo, que (como era previsto) con-centra o maior número de casos dasíndrome.
Na primeira etapa do estudo, fo-ram avaliados 167 pacientes comdiagnóstico de poliomielite paralíti-ca prévia, sendo 64 do sexo mascu-lino e 103 do feminino, com idadesentre 14 e 72 anos. Com base emcritérios clínicos de diagnóstico, foiverificado que 129 deles (77,2% dototal) apresentavam a SPP. Os outros38 pacientes foram caracterizadoscomo portadores de seqüela tardiade poliomielite. Segundo o estudo,os pacientes que se recuperaramfuncionalmente da paralisia infantilmantiveram-se estáveis por um pe-ríodo médio de 38 anos.
As principais manifestações clíni-cas observadas no grupo analisadoforam: nova fraqueza (em 100% doscasos); cansaço (92,2%); ansiedade(82,9%); dor articular (79,8%); fadi-ga (77,5%); dor muscular (76,0%);distúrbio do sono (72,1%); intole-rância ao frio (69,8%); cãibra(66,7%); desvio de coluna (55,3%);aumento de peso (58,1%); fasci-culação muscular (52,7%); novaatrofia (48,8%); cefaléia (48,1%);depressão (48,1%); problemas res-piratórios (41,1%), e disfagia(20,9%).
Observou-se que na maioria doscasos analisados (83,2%), a polio-mielite aguda ocorreu quando ospacientes estavam na faixa de ida-de entre zero e dois anos. Apenastrês casos de paralisia infantil ocor-reram na faixa etária acima dos 12anos – dois na Bahia e um em São
Paulo, e todos em pes-soas não-vacinadas. Dos167 casos estudados, 56(33,5%) residiam emSão Paulo quando ad-quiriram a poliomielite,49 (29,3%) em outrascidades do interiorpaulista, 60 (35,9%) emoutros estados, e 2(1,2%) em outros países.
O histórico de antecedentes vaci-nais foi baseado nos relatos dos pa-cientes, e não em documentoscomo a carteira de vacinação. Cen-to e quarenta e três dos pacientesestudados (85,6%) informaramnão ter feito a vacinação prévia.
Dos 129 pacientes diagnostica-dos com SPP, 89 (69,0%) residiamna cidade de São Paulo, 30(23,3%) em outros municípiospaulistas, 9 (7,0%) em outros esta-dos e um (0,8%) na Inglaterra. Atu-almente, estão participando des-se estudo 364 pacientes com SPP(80% deles moradores do estadode São Paulo).
Parcerias no atendimentoEntre os casos recrutados, a gran-de maioria reside na capitalpaulista. O atendimento às pes-soas que tiveram poliomielite –incluindo aí todos os casos estu-dados – tem sido feito no ambula-tório de doenças neuromuscularesda Unifesp. A Associação de As-sistência à Criança Deficiente tam-bém acompanha os casos atingi-dos pela poliomielite, contribuin-do para a identificação da SPPentre os portadores de seqüelas.O Instituto do Sono disponibilizaexames e procedimentos voltadosaos pacientes com dificuldade dedormir. A Coordenadoria de Ser-viços de Saúde e a Coordenadoriade Regiões de Saúde da Secreta-ria da Saúde do Estado de São Pau-lo autorizam e custeiam os exa-mes para o diagnóstico das doen-ças neurológicas e a confecção depróteses e órteses para todos os de-ficientes físicos atendidos no SUSpela rede credenciada de reabili-tação física. O atendimento aosdeficientes é feito em toda a rede
16 ABRIL DE 2007
Apenas três casos
de paralisia infantil
ocorreram na faixa
etária acima de
12 anos – e todos
em pessoas não
vacinadas
BRASIL ROTÁRIO 17
credenciada do SUS no estado,sob a responsabilidade dos muni-cípios. O pagamento de exames,equipamentos e procedimentos écusteado pela Secretaria da Saú-de do estado, seguindo os proce-dimentos de rotina estabelecidospara o SUS.
Vigilância eacompanhamentoA estratégia de vigilância epi-demiológica para aprevenção da polio-mielite destaca a im-portância de se estaratento às paralisiasflácidas para detectarprecocemente a do-ença. Os objetivos sãoa identificação opor-tuna dos casos de po-liomielite por meio dainvestigação de ocor-rências de paralisiasflácidas agudas (com oobjetivo de evitar areintrodução do po-liovírus) e o monito-ramento permanen-temente da doença, da coberturavacinal e do impacto da vacina. Avigilância incluiu medidas como anotificação imediata de todos oscasos de paralisia ou de paresiasflácidas agudas em menores de 15anos (ou em pessoas de qualqueridade que apresentem a hipótesediagnóstica de poliomielite) e a va-cinação de todas as pessoas quechegam ou vão para países ondeo poliovírus selvagem ainda semanifesta.
● Para obter mais informações sobre a síndromepós-poliomielite, escreva para:
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
Av. Dr. Arnaldo, 351 – 1º andar, sala 135
São Paulo, SP
CEP: 01246-901
E-mail: agencia@saude.sp.gov.br
Essa matéria foi enviada
pelo companheiro José
Domingos Zanco, gover-
nador do distrito 4310 e só-
cio do RC de Americana-
Integração, SP(D.4310),
com informações extraídas da
edição de outubro de 2006 da
Revista de Saúde Pública.
O CVE – Centro de VigilânciaEpidemiológica Professor AlexandreVranjac – propõe a divulgação dasíndrome (uma forma de contribuirpara melhorar e acelerar seu diag-nóstico) e o monitoramento dos ca-sos atendidos pelo SUS. No ano pas-sado, o CVE elaborou material téc-nico e planejou seminários para aavaliação da vigilância de paralisi-as flácidas agudas e sobre a er-radicação da pólio, e para ampliar
a divulgação da síndrome e amelhoria do diagnóstico. Além dis-so, foi realizado um acompanha-mento do processo internacional deinclusão da SPP na Classificação In-ternacional de Doenças, sediado naFaculdade de Saúde Pública da Uni-versidade de São Paulo – um pro-cesso que terá a duração de cercade dois anos.
Ao contrário da poliomielite, aSPP não é uma doença de notifica-ção compulsória, e por isso não faz
parte do sistema de vigilânciaepidemiológica. Para que umadoença seja de notificação obri-gatória, ela deve apresentar algu-mas características, como risco depropagação, emergência em saú-de pública ou representar um pe-rigo grave e imediato para o pa-ciente e outras pessoas, o que nãoé o caso da SPP, uma síndromenão-transmissível. A identificaçãodo caso, portanto, não requer in-
vestigação epidemio-lógica, pois a doençanão se propagará paraoutras pessoas, aindaque represente umgrande e sério risco paraos indivíduos que foramvítimas da pólio.
No entanto, os casosde SPP devem ser bematendidos nos serviçosde saúde, com garantiade acesso a todo tipo deterapêutica e reabilita-ção que necessitem. Osdados registrados e reu-nidos mensalmente pe-los profissionais de saú-
de serão de grande auxílio para oconhecimento do impacto da do-ença. Eles serão fundamentais paraa reavaliação de ações, melhoriade programas aos deficientes físi-cos nos municípios e reorganiza-ção de ações ou políticas de saú-de. Para a vigilância epidemioló-gica, o monitoramento de casospermitirá compreender melhor aevolução dos quadros de poliomie-lite e trazer conhecimentos com-plementares sobre a doença.
Embora represente
um grave risco
para as vítimas da
pólio, a síndrome
não é transmissível
para outras pessoas
18 ABRIL DE 2007
Simpatia do casal Boyd
cativa os brasileirosEm visita ao nosso país, Bill e Lorna
colecionaram amigos e sorrisos
Quando estiveram em São Pau-lo em 2006, durante o InstitutoRotário de Atibaia, Bill Boyd e suamulher, Lorna, ficaram com vonta-de de voltar e conhecer melhornosso país e os brasileiros. A pro-messa de retorno feita por eles foicumprida agora em março, duran-te a visita que o casal presidentedo RI fez às cidades do Recife,Brasília, Rio de Janeiro e Porto Ale-gre, sempre na companhia do ca-sal diretor do RI, Carlos EnriqueSperoni e Lilia, com quem depoisviajaram à Argentina e ao Chile.
Por onde passaram, Bill e Lornamostraram que a simplicidadepode ser uma arma extraordináriade comunicação, e a melhor ma-neira de se colecionar sorrisos eamigos, como os muitos que dei-xaram por aqui.
Nas páginas a seguir você vaiacompanhá-los em duas escalasdessa viagem, Recife e Rio de Ja-neiro.
RECIFEAs trinta horas que Bill e Lorna
passaram no Recife, primeira cidadevisitada em sua volta ao Brasil, fo-ram suficientes para que eles conhe-cessem as belezas naturais da terra ecumprissem o programa, organiza-do pelo EGD José Ubiracy Silva, pre-sidente da comissão de recepção nacapital pernambucana. Ao longo detodo o roteiro do casal, esteve pre-sente o diretor 2007-09 do RI, The-místocles A.C. Pinho, e a mulherdele, Gilda.
Com sua simplicidade, afabilida-
de e acentuado carisma, Boyd con-quistou a simpatia dos quase 700rotarianos que compareceram à re-cepção proporcionada a ele e à mu-lher na noite do dia 6, no bufê BlueAngel, onde foi montada uma ex-posição com mais de 1.000 peças doacervo pessoal do EDRI Mário deOliveira Antonino, encarregado desaudar os ilustres visitantes em nomedos rotarianos do distrito 4500, vin-dos de Pernambuco, Rio Grande doNorte e Paraíba.
Bill e Lorna assistiram a uma apre-sentação do rico folclore
pernambucano, que incluiu bumba-meu-boi, caboclinhos, frevo,maracatu e um número do Balé Po-pular do Recife. Em seu discurso,durante a assembléia festiva, o pre-sidente sublinhou o conteúdo de seulema, Mostremos o Caminho, e esti-mulou os rotarianos a apoiarem a
COM BANDEI-RAS do Brasil,da NovaZelândia e daArgentina – paísde Speroni, queacompanhou osvisitantes emtoda a viagem –as criançassaudaram opresidente doRI em suachegada aoRecife
BRASIL ROTÁRIO 19
Fundação Rotária e seus projetos.“Em todas as partes do mundo, te-mos visto iniciativas de sucesso queforam lançadas pelo Rotary e ideali-zadas pelos rotarianos, que enxer-garam uma necessidade e não tive-ram receio de pensar grande parasaná-las. Hoje esses projetos levambenefícios extraordinários àquelesque sofrem com a fome, as doen-ças, a pobreza e o analfabetismo”,disse o presidente.
Esperança e arteUm grande exemplo desse tipo
de iniciativa foi testemunhado pelocasal Boyd no Abrigo Cristo Reden-tor, onde os visitantes conheceramos resultados de um extraordinárioinvestimento da Fundação Rotária,que através da doação de US$ 250mil possibilitou a aquisição de um ôni-bus-hospital totalmente equipado,onde foram realizadas cerca de3.500 cirurgias de catarata somentenos últimos dois anos, devolvendo avisão a pessoas carentes de 55 mu-nicípios nordestinos. Cem médicosoftalmologistas (residentes e da equi-pe) prestam serviços voluntários naUnidade Hospitalar Móvel da Fun-dação Altino Ventura, também co-nhecida como Ônibus da Esperan-ça, onde Bill Boyd conversou com omédico e rotariano Marcelo Ventu-ra, que entre outras coisas explicouos investimentos de mais de US$300 mil para a manutenção e reno-vação dos equipamentos do veículo,feitos pela Fundação Altino Venturacomo contrapartida para a realiza-ção do projeto.
Na companhia do governadorJorge Rosa e da mulher dele, Cecília,o casal presidente do RI visitou o pre-sidente do Tribunal de Justiça de Per-nambuco, desembargador AntonioCamarotti Filho, e conheceu as be-lezas de Olinda, cidade que é Patri-mônio Cultural e Histórico da Hu-manidade. Os visitantes também co-nheceram o ateliê do artista Francis-co Brennand e sua academia, consi-derada a maior oficina de cerâmicaartística do Brasil.
Bill Boyd encerrou sua visita aoRecife participando de um almoçocom os casais ex-governadores dodistrito e os integrantes da comissãode recepção. “O Rotary é forte por-que vocês são fortes”, disse ao des-pedir-se do governador José JorgeIndruziak Rosa e da equipe distritalque coordenou a visita.
Cobertura: Isaltino Bezerra, jornalis-ta e sócio do RC do Recife, PE (D.4500). Fotos: Gelson Mattana.
AINDA NO aeroporto,Bill recebeu do EGDJosé Ubiracy Silva umamanta dos caboclosde lança do grupoMaracatu Rural,observado porCarlos Speroni, pelogovernador JoséIndruziak Rosae por Lorna
OS CASAIS Bill Boyd eLorna e Carlos Speronie Lilia em sua visita aoTribunal de Justiça dePernambuco, ondeforam recebidos pelodesembargadorAntonio Camarotti Filho
O PRESIDEN-TE do RI comum grupo de
intercambiados
BOYD COM FranciscoBrennand durante a visita
ao ateliê do artista �
20 ABRIL DE 2007
RIODepois do Recife, Bill e Lorna
estiveram em Brasília, seguindopara o Rio, onde chegaram no co-meço da tarde de sexta-feira, dia09 de março. O primeiro compro-misso deles na Cidade Maravilhosafoi uma visita ao Tribunal de Justi-ça do Rio de Janeiro, onde foramrecebidos e homenageados pelopresidente, desembargador JoséCarlos Murta Ribeiro, sócio do RCdo Rio de Janeiro, (D. 4570). Emseguida – e sempre na companhiado EDRI José Alfredo Pretoni e dodiretor 2007-09 do RI Themísto-cles Pinho, respectivamente presi-dente de honra e presidente dacomissão de recepção ao casal Boydno Rio – eles foram recepcionadospelo presidente Roberto PetisFernandes na sede da CooperativaEditora Brasil Rotário, onde Bill foientrevistado (veja ao final destamatéria) e inaugurou uma placa. Avisita à Brasil Rotário foi encerra-da com um vin d’honneur, reunin-do a diretoria da Cooperativa, au-toridades rotárias e companheirosde vários clubes.
Na manhã de sábado, o casalpresidente do RI visitou a Escola Pa-dre Doutor Francisco da Motta, ad-ministrada pela VOT – VenerávelOrdem Terceira de São Francisco daPenitência, com a ajuda do Rotary eda Fundação Rotária, que através dediversos projetos de Subsídios Equi-valentes, e a mobilização de deze-nas de clubes rotários e parceiros doBrasil e do exterior, já investiram cer-ca de US$ 1 milhão na ampliação emanutenção da escola – o que a tor-na uma das maiores iniciativas edu-cacionais de nossa organização emtodo o mundo.
Depois de uma cerimônia cívicapara receber os convidados, Bill eLorna inauguraram a Casa de Cul-tura do Morro da Conceição, quepassa a integrar o complexo de ofi-cinas e cursos profissionalizantesmantidos pela VOT e seus parceirosem benefício dos alunos e morado-res do bairro da Saúde, uma regiãocarente do Centro do Rio. Em suacaminhada até a escola, eles conhe-ceram a Escola Popular de Música, abiblioteca comunitária, uma clínicaodontológica para gestantes e inau-guraram o Curso de Iniciação aoMercado de Trabalho feito em par-ceria com a APAR – Associação Pa-trulha Jovem – onde conversaramsobre esta entidade com seu presi-dente, o EGD Edson Avellar da Sil-va, gerente executivo da Cooperati-
NO TRIBUNAL de Justiça do Rio de Janeiro,o diretor 2007-09 do RI, ThemístoclesA. C. Pinho; o presidente do Tribunal,desembargador e rotariano José CarlosMurta Ribeiro; Bill Boyd; Meton Soares,presidente do RC do Rio de Janeiro; e odiretor do RI Carlos Enrique Speroni
ROBERTO PETISFernandes, presidenteda Cooperativa EditoraBrasil Rotário,descerrando com Boyda placa em homenagemà visita dele e deLorna à sededa revista
NA COMPANHIA dosEGDs Carlos Henrique de
Carvalho Fróes e HertzUderman, Bill veste a
camisa do Flamengo queganhou durante a visita à
escola e que seráleiloada na Nova
Zelândia em benefício daFundação Rotária
BRASIL ROTÁRIO 21
va Editora Brasil Rotário. Na escola,o casal presidente do RI visitou assalas de aula e conversou com osalunos, que fizeram uma bonitaapresentação de música e dança.
A agenda seguiu com um plantiode uma árvore originária da NovaZelândia – país de origem de Bill e
Lorna – no Jardim Botânico e umpasseio pelos principais pontos tu-rísticos da cidade. À noite, foi reali-zado um jantar em homenagem aocasal no hotel onde ficaram hospe-dados, em Copacabana.
Em homenagem à presença docasal Boyd no Rio, o coordenador
da Fundação Rotária no distrito4570, EGD Bemvindo AugustoDias, promoveu uma “arrecadaçãorelâmpago” entre os companheiroslocais, que chegou a um total dequase US$ 18 mil em contribuiçõesà Fundação num período de ape-nas 24 horas.
MURTARIBEIROentregandoa Bill Boyduma medalhaem suahomenagem
NA CERIMÔNIA cívicaque abriu a visita àEscola Padre DoutorFrancisco da Motta,os alunosemocionaram Bille Lorna cantandoo hino da NovaZelândia eminglês e maori
BILL E Lornacom os alunose a EGDAdélia Villas
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OBSERVADO PELO DRI CarlosSperoni e pelo governador do
distrito 4570, Waldir NunesRibeiro, Boyd planta uma
árvore no Jardim Botânico
22 ABRIL DE 2007
Em sua visita à Brasil Rotário, opresidente Bill Boyd foi entrevistadopelo radialista e rotariano RobertoFlávio. Transmitida ao vivo pelainternet, com tradução do EGDCarlos Henrique de Carvalho Fróes,vice-presidente jurídico da Coopera-tiva que edita a BR – e assistida porcompanheiros de pelo menos 17distritos brasileiros – a entrevista foia primeira do gênero com um presi-dente do RI em nosso país e marcamais um capítulo da Brasil RotárioWebTV, o canal de televisão viainternet da revista, lançado no co-meço do ano.
Na conversa, Boyd falou de suasênfases presidenciais, do papel dosclubes na condução da missão hu-manitária do RI e deixou uma men-sagem para os companheiros brasi-leiros.
Para assistir na íntegra à entrevis-ta, acesse o site da Brasil Rotário:www.brasil-rotario.com.br
Quantos Somos� NO MUNDO:
Rotarianos: 1.201.094;
Clubes: 32.455; Distritos:
530; Países e regiões: 205.
Rotaractianos: 162.679;
Clubes: 7.073; Países: 157.
Interactianos: 249.343;
Clubes: 10.841; Países: 120; Núcleos
Rotary de Desenvolvimento Comunitário:
6.206; Voluntários: 142.738; Países: 73.
Número de rotarianas: 172.256.
� NO BRASIL:
Rotarianos: 49.849; Clubes: 2.268; Distri-
tos: 38. Rotaractianos: 15.203; Clubes:
661; Interactianos: 15.900; Clubes: 695.
Núcleos Rotary de Desenvolvimento
Comunitário: 257; Voluntários: 5.865.
Número de rotarianas: 8.171.
Fonte: Escritório do Rotary International no Brasil.
Cobertura: Nuno Virgílio Neto, jornalista � Fotos: Sérgio Afonso.
Bill Boyd na tela do seu computador
ROTARIANOS E convidados no Auditório Paulo Viriato Corrêa da Costa,
na Brasil Rotário, assistindo ao vivo à entrevista
BRASIL ROTÁRIO 23
A Amazôniacomeça noIRB de Belém
A Amazôniacomeça noIRB de BelémFernando A. Quintella Ribeiro*
Chegou a oportunidade que mui-tos companheiros aguardavampara juntar o útil ao agradável:comparecer ao XXX InstitutoRotário do Brasil, em Belém, Pará,de 6 a 9 de setembro, para am-pliar e reciclar nossos conheci-mentos sobre a organização e,finalmente, realizar o acalentado sonho de co-nhecer a Amazônia. O maior evento do calen-dário regional do Rotary é agora aberto não sóaos governadores – atuais, antigos e indicados– como também aos demais líderes rotários.Tudo isso em condições muito especiais detempo e de dinheiro.
Instituto LightInforma-nos o DERI Themístocles
A. C. Pinho, convocador do Instituto,que as atividades do evento ocorre-rão em um só turno – 9h às 14h –em todos os dias. Os debates sobreos principais temas rotários ficarão acargo dos vários Grupos de Trabalho.Teremos apenas uma palestra por dia.Isto possibilitará o planejamento dospasseios diários à maior floresta domundo. Será, portanto, um InstitutoLight. E mais: estão sendo negociadoscom as agências de viagem pacotes deuma semana para o casal, incluindopassagens aéreas e diárias do hotel,com preço diferenciado e seguramen-te ao nosso alcance: cerca de R$1.300 com café da manhã, e o paga-mento em dez vezes sem juros.
Conheça o estado paraense Visitar o Pará é dar um mergulho
profundo na colonização do Norte doBrasil. Entreposto de compra de pro-dutos extraídos da floresta, principal-mente a borracha, herdou os traçosda arquitetura portuguesa, não só emBelém, mas também em algumas ci-dades próximas. Os nomes de algunsmunicípios homenageiam cidades dePortugal, como Bragança, Óbidos,Santarém, Vizeu. Na capital, prédioscentenários conservam as caracterís-ticas de séculos passados, em contrastecom a arquitetura moderna do finaldo século 20.
MuseusOs museus guardam a história
paraense para a posteridade. O maisfamoso é o Museu Emílio Goeldi, cri-ado em 1861, famoso por seu acer-vo de história natural. Em seus maisde 52 mil metros quadrados de áreafísica, impressiona pelos exemplaresanimais e botânicos ali concentradospara visitação, estudo e pesquisa. Ci-entistas de todas as partes do mundopassam por lá todos os anos, em bus-ca de informações para seus trabalhosprofissionais ou mesmo em viagens delazer. Só o Parque Zoobotânico reú-ne mais de 2 mil animais e perto de800 exemplares de árvores raras.Conheça, nos aquários, as espécies depeixes da Amazônia. Sinta a força danatureza.
Ainda entre os museus, vale apena dar uma conferida em outroorgulho paraense: o Museu do Círio.Criado há pouco mais de uma déca-da no subsolo da Basílica de NossaSenhora de Nazaré, mantém exposi-ções regulares sobre uma das princi-pais manifestações religiosas do país:o Círio de Nazaré.
BELÉM MOSTRAbem como ocorreua colonização doNorte e Nordeste
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24 ABRIL DE 2007
O CírioSaiba um pouco mais desse mo-
mento fantástico. O Círio tem seu pon-to alto no segundo domingo de outu-bro, quando Belém torna-se a capitalda religiosidade brasileira. No últimoano, mais de 2 milhões de pessoasacompanharam a procissão da padro-eira, quer seja no cortejo fluvial, reali-zado no sábado, ou mesmo no domin-go encantado. Encerrada a cerimônia,sai um almoço tipicamente paraense,com muito pato no tucupi, maniçoba(também conhecida como a feijoadaparaense), o tacacá e muitos outrospratos especiais da saborosa e varia-da culinária local.
Visite a basílica. O interior é todode mármore carrara e ouro, exceto oforro, em madeira de lei paraense. Emsuas colunas internas, granito rosa im-portado de Baveno, Itália. No altar-mor,um nicho rodeado de anjos de már-more para guardar a imagem originalda Virgem de Nazaré. Suas torres la-terais guardam os mais famosos car-rilhões eletrônicos do Brasil. Possui 53vitrais coloridos que retratam passa-gens bíblicas. Foi tombada pelo patri-mônio Histórico e Cultural, em 1992.
CulináriaSe o assunto é comida, prepare
seu estômago para a sobremesa. ASorveteria Cayru oferece centenas desabores aos apreciadores do bom sor-vete. Se quiser experimentar o exóti-co, vá de açaí, tapioca, murici,cupuaçu. Mas se você prefere o con-vencional, há sabores tradicionais àdisposição.
O Mercado Ver-o-peso é passeio àparte nesse roteiro. Inaugurado em1907, era onde as mercadorias ti-nham seus pesos conferidos (daí onome). Em suas barracas os vende-dores oferecem de tudo. Há produtosbastante exóticos. Juram os vendedo-res de beberagens diferentes que osefeitos prometidos por eles são tiro equeda para os mais diversos tipos deproblemas. Mesmo que você não acre-dite em conversa de vendedor, percor-ra toda a extensão da feira para ouviras estórias e se encantar com o fol-clore local. Sinta o aroma das frutasno ar. Lembre-se que você visita umBrasil diferente, mas tão brasileiroquanto as demais regiões.
Estação das DocasNa baía de Guajará você encontra
o Complexo Turístico e Cultural Esta-ção das Docas, instalado nos antigosarmazéns da Companhia Docas doPará. O moderno complexo, inaugura-do na virada do milênio, contrasta comsua estrutura antiga, que remonta oano de 1902. O espaço multiuso per-mite ao visitante desfrutar da históriado estado, enquanto ouve música ou
O CÍRIO de Nazaré é
uma das grandes
manifestações
religiosas do país,
reunindo cerca de
2 milhões de pessoas
no segundo domingo
de outubro
O AÇAÍ,
fruta da
Amazônia,
dá origem a
uma bebida
fermentada
muito
apreciada no
Pará e em
todo o Brasil
BRASIL ROTÁRIO 25
degusta os mais diversos cardápiosoferecidos pelos inúmeros restauran-tes existentes, incluindo uma choperiaonde o brinde ao prazer de estar naAmazônia é obrigatório.
Os três armazéns recuperadosabrigam, ainda, lojas de artesanato,jóias e bijuterias. Através de suasportas envidraçadas, você curte apaisagem da Baía de Guajará. Osguindastes franceses ocupam o es-paço externo. A iluminação cênicaidealizada durante a reforma dá umar rétro ao espaço.
Na parte interna, você se surpre-enderá com uma ponte rolante emconstante deslocamento. Onde as car-gas pesadas eram antes transportadas,agora existe um palco móvel, local detrabalho de artistas locais. Um verda-deiro show de ousadia e criatividade.
Enfim, o Pará é tudo isso e muitomais. Você acompanhará nas páginasdas próximas edições informações es-senciais à sua viagem à Amazônia, emsetembro. O Instituto Light de Belémreserva grandes emoções aos partici-pantes. Mas antes confira se você fezmesmo a sua inscrição. É o seu pas-saporte para um mundo mágico decompanheirismo, reciclagem rotária e,acima de tudo, prazer.
*O autor é jornalista, sócio do RC de BoaVista-Caçari, RR, EGD do distrito 4720e Coordenador do Rotary Internationalpara a América Latina da Comissão daImagem Pública do Rotary.
Para se inscrever, bastatirar uma cópia xeroxda Ficha de Inscrição,que você encontra napágina 26, ou acessar:
www.institutorotario.org
A ESTAÇÃO das Docas é o lugar ideal para admirar a capital paraense efazer um lanche acompanhado de um bate-papo sem hora para acabar
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26 ABRIL DE 2007
BRASIL ROTÁRIO 27
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Interact & Rotaract
DEPOIS DE realizar uma campanha portrês sábados, os integrantes do InteractClub de Paraguaçu Paulista, SP(D.4510)montaram 30 cestas básicas e as entrega-ram a famílias da cidade.
O ROTARACT Club de Dracena, SP(D.4510)realizou uma campanha junto a supermercadosda cidade e arrecadou 1,5 tonelada de alimen-tos, repassados a quatro entidades beneficen-tes.
EM PARCERIA com a empresa Rápido São Paulo,os jovens do Rotaract Club de Rio Claro,SP(D.4590) levaram as crianças residentes do LarEspírita Esperidião Prado para uma tarde de pas-seio no Parque Ecológico Dr. Antonio T. Vianna,no município paulista de São Carlos. A empresatambém presenteou as crianças com roupas, cal-çados e brinquedos.
OSINTE-GRANTESdoRotaractClub deRioClaro-Sul,SP(D.4590)construí-ram umaloja devenda deartesanatos e uma oficina pedagógica para aAssociação dos Deficientes de Rio Claro. Paraviabilizar a obra, os jovens conseguiram doaçõesjunto à comunidade rioclarense e os própriosrotaractianos finalizaram a construção e pinta-ram o prédio. Os móveis foram adquiridos pormeio de Subsídio Distrital Simplificado, emparceria com o RC local.
O ROTARACT Club de Concórdia, SC(D.4740)realizou o 6º Charact, Chá com Bingo doRotaract. O evento é beneficente e parte dolucro foi doada ao Recanto do Idoso, que estásendo construído no município com o objetivo deservir de moradia para idosos desabrigados.
A FAMÍLIA rotária cresceu com a fundaçãodo Rotaract Club de Campos-DemervalParavidino, RJ(D.4750). Na foto, os novosrotaractianos estão acompanhados desócios do RC de Campos.
28 ABRIL DE 2007
Isaltino Bezerra*
Convidado pelo RC do Recife-Lar-go da Paz, PE (D. 4500) o pre-sidente da Hemobrás – Empre-sa Brasileira de Hemoderivados
e Biotecnologia, João Paulo Baccara,esteve na capital pernambucana no dia7 de fevereiro para proferir uma pa-lestra sobre a função social da empre-sa e os esforços que ela vem propon-do desenvolver para que o Ministérioda Saúde (ao qual é vinculada) reduzaa importação de hemoderivados es-senciais ao tratamento dos pacientesdo SUS – Sistema Único de Saúde,entre eles os portadores de hemofilia,o que hoje representa um custo supe-rior a US$ 450 milhões.
A Hemobrás vai instalar sua primeiragrande unidade industrial em nível na-cional no município de Goiana, locali-zado na Mata Norte de Pernambuco.Demandando um investimento supe-rior a US$ 80 milhões, a unidade de-verá entrar em funcionamento nos pró-ximos três anos, e vai ocupar uma gran-de área plana onde o governo do esta-do irá implantar o pólo farmoquímico,tendo a fábrica da Hemobrás comoâncora.
A Hemobrás foi criada a partir deuma autorização do Congresso Nacio-nal ao Poder Executivo em dezembrode 2004. Sua efetivação ocorreu pou-co depois, em setembro de 2005, coma nomeação da diretoria e o início doprocesso de implantação da empresa,que tem como principal objetivo subs-tituir a importação dos hemoderivados,possibilitando que o Brasil alcance aauto-suficiência na produção dealbumina, imunoglobulina e dos con-centrados do fator VIII e IX de coagula-ção. Dessa maneira, a Hemobrás am-pliará em todo o país a oferta de pro-dutos essenciais e de alto custo paraos pacientes portadores de doençasgraves como hemofilia, câncer, Aids epatologias infecciosas, entre outras,além de pesquisar e desenvolver no-vos produtos e insumos através dabiotecnologia.
Estado pioneiro“Saúde, Desenvolvimento e Inclu-
são Social” foi o tema da palestra que
o presidente da Hemobrás proferiu paraum auditório de mais de uma centenade rotarianos e convidados durante areunião plenária do RC do Recife-Lar-go da Paz, atualmente presidido porCelma Antonino, mulher do EDRI Má-rio de Oliveira Antonino. João PauloBaccara explicou que a Hemobrás terápor finalidade produzir hemoderivadosa partir do fracionamento do plasmasangüíneo excedente do uso em trans-fusões, observando-se sempre a prio-ridade para o tratamento dos pacien-tes do SUS. A empresa vai fabricar pro-dutos biológicos e reagentes obtidospor engenharia genética ou por proces-sos de biotecnologia na área dehemoterapia, além de executar ativi-dades de pesquisa básica ou aplicadade caráter científico e tecnológico.
Segundo ele, a Hemobrás cumpri-rá suas finalidades com excelência dequalidade e responsabilidade sócio-ambiental. João Paulo também falou
Auto-suficiência em hRotary está apoiando a instalação da primeira fáb
sobre as características naturais daárea onde a fábrica será instalada emPernambuco, uma região em que pre-domina a monocultura do açúcar, nãohavendo qualquer possibilidade deagressão ao meio ambiente.
Demonstrando conhecer a realida-de de Pernambuco, o palestrante lem-brou que o estado é pioneiro no de-senvolvimento de ações relacionadasao sangue, pois o Hemope – Hemote-rapia de Pernambuco – é uma institui-ção que vem realizando serviços dehematologia e hemoterapia desde1970. João Paulo Baccara recordouque foi por meio de um projeto apoia-do pela Fundação Rotária do RI em1976, e estimado em US$ 42 mil, queo RC do Recife (o mais antigo das re-giões Norte e Nordeste, com 76 anosde existência) importou dos EUA equi-pamentos para crioscopia e conserva-ção sangüínea. Todos esses equipa-mentos foram doados ao Hemope,hoje uma bem-sucedida fundação querealiza um importante trabalho nessaárea, sob a liderança de competentesprofissionais da medicina, destacan-do-se o pioneirismo de Luiz Gonzagados Santos e a relevante atuação dosmédicos Cândida Cairutas, AdersonAraújo e Alita Azevedo.
O PRESIDENTE da Hemobrás,João Paulo Baccara, durantesua visita ao Recife, ao lado docasal Celma e Mário Antonino
HENRIQUE FENELON, prefeito deGoiana, e João Baccara durante ainauguração do Quiosque da Cidadania
JOVEM UTILIZANDO equipamentodoado pela Hemobrás para oprojeto de Inclusão Digital
Fotos: João Marcos
BRASIL ROTÁRIO 29
Conversa com o presidenteEm entrevista, o presidente da
Hemobrás afirmou que o Brasil recebeanualmente 4,5 milhões de doaçõesde sangue, o que resulta num volumede plasma excedente da ordem de 500mil litros, quantidade que poderia serutilizada na produção de hemoderi-vados. Ele contou que em 1996 o Bra-sil iniciou a compra e a distribuição dosfatores VIII e IX, utilizados no tratamen-to dos pacientes hemofílicos, e quehoje o gasto anual com a compra des-ses produtos gira em torno dos US$120 milhões. Se considerarmos a de-manda nacional por imunoglobulinapoliespecífica e albumina, o gasto che-ga a cerca de US$ 450 milhões.
Segundo João Paulo Baccara, a
Hemobrás está trazendo a solução de-finitiva para esse problema ao criar con-dições para que o país fracione seu pró-prio plasma, uma decisão que, alémde representar economia, vai gerar de-senvolvimento tecnológico regional,desconcentração de conhecimento eganhos sociais, com a criação de 230empregos diretos. Por todos esses mo-tivos, disse o presidente, justifica-se ocusto de mais de US$ 80 milhões paraa implantação da fábrica em Pernam-buco, que terá a capacidade defracionar 500 mil litros de plasma anu-almente, tornando-se auto-sustentávelnum prazo estimado de três anos apóso início de seu funcionamento.
Finalizando, João Paulo informouque já foi iniciado o processo de sele-ção de transferência de tecnologia, eque apenas 10 países e 22 empresasem todo o mundo detêm a tecnologiapara o fracionamento do plasma nosmoldes solicitados pela Hemobrás. Oprocesso, segundo ele, é muito com-
hemoderivadosábrica da Hemobrás, em Pernambuco
plexo, por tratar-se de tecnologia deponta e acesso a segredo industrial.Cumprindo-se o cronograma estabe-lecido no planejamento estratégico daempresa, no início de 2010 a equipetécnica estará treinada, e a planta in-dustrial pronta e equipada. No iníciodo segundo semestre daquele ano, osprocessos deverão estar validados,assim como a fábrica e os equipa-mentos, e os três primeiros lotes apro-vados e, posteriormente, registradosna Agência Nacional de Vigilância Sa-nitária. Espera-se que no último tri-mestre de 2010 os primeiros produ-tos resultantes do fracionamento doplasma brasileiro possam ser entre-gues ao Ministério da Saúde.
Ainda em 2007, através de umaparceria com o Hemope, a Hemobrásestará entregando ao SUS os primei-ros lotes da cola de fibrina – um pro-duto muito utilizado em cirurgias orto-pédicas e transplantes hepáticos. Coma parceria de outras entidades, comoa Bio-Manguinhos (da Fundação Os-valdo Cruz), a Universidade Federal doRio de Janeiro e Instituto de BiologiaMolecular do Paraná, a Hemobrás vaifinalizar o desenvolvimento e a valida-ção do NAT – Teste de Ácido Nucléico– utilizado na detecção dos vírus daAids e da hepatite C. O exame será
utilizado em toda a rede de bancos desangue e hemocentros do país.
A parceria do RotaryO Rotary fechou uma parceria com
a Hemobrás e a prefeitura de Goianaao participar da inauguração de umQuiosque da Cidadania, onde funcio-nará uma biblioteca. Os primeiros 500títulos colocados à disposição da po-pulação foram doados pelo RC do Re-cife-Largo da Paz. Para viabilizar o pro-grama de Inclusão Digital, idealizadopelo Ministério da Integração Nacio-nal, todos os equipamentos foram do-ados pela Hemobrás. O projeto já estáem funcionamento num amplo espa-ço cultural onde, antigamente, funci-onava um presídio público, e que foicedido pelo prefeito de Goiana,Henrique Fenelon.
Lá, jovens carentes estão sendo pre-parados para conquistar espaço nomercado de trabalho, o que, segundoo EDRI Mário de Oliveira Antonino, écoerente com a filosofia do Rotary aorepresentar uma significativa contribui-ção à causa do Servir, fomentando odesenvolvimento e a inclusão social dacomunidade.
*O autor é jornalista e sócio do RC doRecife, PE(D. 4500).
Orçada emmais de US$80 milhões, afábrica deveficar prontaem três anos
JOÃO PAULOBaccara e oprefeitoHenriqueFenelon
O JORNALISTA erotariano IsaltinoBezerra entrevis-
tando JoãoBaccara
BRASIL ROTÁRIO 31
Conjuntura○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Uma razão para tanta pobreza em nosso país édecorrente dos desvios em relação à Prova Qu-ádrupla de valores éticos do que nós pensamos,dizemos ou fazemos, praticada por mais de 1,2milhão de rotarianos, em cerca de 32 mil clubese 200 países e regiões, que diz:1. É a verdade?2. É justo para todos os interessados?3. Criará boa vontade e melhores amizades?4. Será benéfico para todos os interessados?
Todos os dias lemos ou ouvimos histórias deatrocidades, de pessoas sendo presas, assaltadas,espancadas e até de pessoas presas há anos peloroubo de um pote de margarina e outros pe-quenos delitos sem grande importância. Por ou-tro lado, há ainda grandes e comprovados ladrões livrese soltos, enquanto milhares de pequenos ladrões estãoenclausurados. E todos os dias lemos histórias nos jor-nais de gastanças e de iniciativas do poder público quefogem dos valores explicitados na Prova Quádrupla.
Quando se quer corrigir um problema, é essencialprocurar as causas, e não as suas conseqüências. Veja-mos alguns exemplos de razões da falta de entendimentoe de adoção de “nossos valores éticos” na nossa socie-dade, tão bem resumidos na Prova Quádrupla.
87 parágrafosNossa Constituição, com seus 250 artigos, todos bem
intencionados, são a nossa definição de valores. Lá exis-tem muitos artigos brilhantes, tais como o Art. 5º “Todossão iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natu-reza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros resi-dentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liber-dade, à igualdade, à segurança e à propriedade.” Ali, nos-sos legisladores de 1988 optaram em engessar o artigocom 87 parágrafos detalhando o significado e alcance damatéria, inserindo-lhe “seus sentimentos de justiça”, “de-sejos” e “formas de gestão” de maneira bem detalhada.
Nossa Constituição, com nossos valores, desejos, boasintenções e formas de gestão, está anotada em mais de80 mil palavras, e em 7.300 linhas. Nos EUA, a constitui-ção deles está anotada em 7.600 palavras, ou seja, me-nos de 10% em relação à nossa Constituição. Sem emitircomentários, os valores explicitados nos 10 mandamen-tos de Deus estão contidos em 66 palavras e em 12 li-nhas. E a Prova Quádrupla de valores éticos dos rotaria-nos está anotada em 21 palavras, e em quatro linhas.
Para mostrar que menos palavras autênticas e verda-deiras são fonte de inspiração para a solução de nossosproblemas, compartilho uma história instigante que ouvino sermão de um padre. Segundo ele, no Velho Testa-mento cada osso do corpo humano era representado porum mandamento. Como temos 206 ossos, há 3500 anostínhamos o mesmo número de mandamentos. Então, se-
Onde há justiça não há pobrezaO título deste artigo é uma frase de Confúcio, dita 500 anos a.C.,
e que explica parte das razões dos problemas brasileiros
gundo a interpretação da Bíblia, todos os ossos são im-prescindíveis. Da mesma forma, os 206 mandamentos, detodas as tribos da época, também eram essenciais e im-portantes. O problema é que com tantos mandamen-tos, poucos sabiam distinguir os essenciais dos não-es-senciais. Ninguém tinha paciência para tantos manda-mentos. Finalmente, em torno de 1400 a.C., Moisés su-biu o Monte Sinai para dialogar com Deus. Desceu damontanha com uma versão enxuta de 10 mandamen-tos, que foi aceita pelos seus seguidores. A aceitação dos10 mandamentos foi vertiginosa, certamente influencia-da pela inteligência e pelo conteúdo de valores expres-sos naqueles mandamentos. Temos atualmente bilhõesde seguidores e praticantes dos 10 mandamentos, nanossa religião cristã e nas outras.
Impacto da Prova QuádruplaAtualmente, todos os orçamentos e gastos dos pode-
res Executivo, Legislativo e do Judiciário estão dentro dosparâmetros emanados da nossa Constituição. Como se-riam afetados e modificados esses orçamentos se fossemdisponibilizados de forma clara, entendível e transparen-te pela nossa sociedade, para avaliação também públicade aderência em relação à Prova Quádrupla?
Moisés e Jesus Cristo difundiram as 66 palavras con-tidas nos Dez Mandamentos, trazendo mais harmonia,justiça e benefícios para bilhões de pessoas no mundo,incluindo todos nós no Brasil. Qual seria o impacto sociale econômico de uma melhor divulgação e adoção portodos da Prova Quádrupla na nossa sociedade?
Resumindo, uma tarefa oportuna para todos nós épromover com mais vigor e entusiasmo a adoção daProva Quádrupla na sociedade. Quem sabe se, commais justiça, não encontraremos os recursos disponíveispara promover de fato a redução da pobreza? Enfim,onde há justiça não há pobreza.
*O autor é sócio do RC de São Paulo-Alto de Pinhei-ros, SP(D.4610).
Charles B. Holland*
NINJA
34 ABRIL DE 2007
A exemplo da maioria dos moradoresda região, ele chegou aqui há muitosanos à procura de um novo tipo de vida.Homem elegante e bem-sucedido, eleperseguia um sonho de infância: ter umrancho. Depois de alguns anos e diver-sos acontecimentos inesperados, ColinFryer é hoje dono de um vinhedo, deum resort, de estábulos para montaria
e de um museu do cinema, que ficapróximo ao seu salão para degustaçãode vinhos.
Mesmo sendo de fora, ele dá aimpressão de sempre ter vivido aqui.Colin é um dedicado sócio do RC deMoab, cidade que mistura forasteiroscomo ele, aposentados ricos, pratican-tes radicais de mountain bike, velhos
hippies, ex-esquiadores e algunsmineradores remanescentes do tem-po em que a cidade era a capitalmundial do urânio. O pequeno cen-tro de Moab ainda guarda um poucodo antigo encanto – um tanto kitsch,é verdade – como uma loja gigantes-ca encravada numa rocha que ven-de ossos de dinossauro e um bar que,
BRASIL ROTÁRIO 35
além de vender margarita (um drinkfeito à base de tequila), também éum cyber café.
Com o passar dos anos, a regiãosofreu muitas modificações. As ruí-nas mais antigas, deixadas pelos po-vos indígenas, possuem milhares deanos. A partir de 1877, quando osmórmons começaram a se fixar na
região, só os nômades Utes viviamaqui, às margens do rio Colorado. Emmeados do século 20, Moab prospe-rou com o boom do urânio, mas quan-do o mercado mundial do produtocaiu, a cidade acompanhou sua de-cadência. As lojas ao longo da ruaprincipal foram fechando, e algunsempresários locais, como Bob Jones,
dono de uma loja de equipamentospara excursão, foram obrigados a pen-sar em uma outra vocação econômi-ca para a região. Foi então que elestiveram a idéia de promover Moabcomo a capital mundial do mountainbike.
O plano deles deu tão certo queatualmente a Slickrock, uma trilhaextenuante feita de arenito, e que levaquatro horas para ser concluída, é amais conhecida do mundo. Não de-morou para que chegassem outrosapaixonados por esportes ao ar livre.Cheia de acidentes geográficos e ter-renos de tirar o fôlego, Moab é muitoprocurada por praticantes de caiaquee caminhadas, ciclistas, observado-
res de pássaros eamantes de qual-quer tipo de excur-são em terrenosáridos. A região éainda o ponto deparada de ônibuscheios de turistasque visitam o Par-que Nacional deCanyolands (ondeos rios Colorado eGreen se encon-
tram) e o Parque Nacional de Arches.Procurada por aposentados e pes-
soas que querem uma casa de vera-neio, Moab está numa fase de sereinventar outra vez. Os moradoresvêm discutindo temas como a utili-zação de veículos motorizados na re-gião e os interesses de mineraçãodespertados pelo novo crescimento domercado mundial de urânio.
VoluntarismoFundado em 1957, o RC de Moab
representa um corte vertical da comu-nidade local, uma ponte entre o novoe o antigo. Seguindo a tradição damaioria dos companheiros de Utah,
SOBRE A
SELA
Acima, omuseu defilmes doVelho Oestedo rotarianoColin Fryer(à esquerda)
�
36 ABRIL DE 2007
que ostentam o maior grau de volun-tarismo entre os rotarianos dos EUA, oclube de Moab está envolvido ativamen-te em diversos projetos comunitárioslocais e internacionais. Muitos dessesrotarianos ainda se lembram da épocaem que o mercado de urânio entrouem crise e Moab virou uma cidade-fan-tasma. Um deles é Hans Weibel, umsuíço que se mudou para Utah na dé-cada de 1970, vindo de Vail, noColorado. No meu primeiro dia emMoab, Hans me levou para uma rá-pida viagem dejipe ao longo desua trilha preferi-da, a Fins andThings. Ao subiraquelas rochasquase verticais,minha sensaçãoera a de estar numdos caminhõesde brinquedo domeu filho, daque-les que sobem pa-redes. Hans riados meus sustosenquanto fazia asmanobras calmamente.
De volta à cidade, ago-ra ele me apresenta a Tere-sa King, ex-presidente doclube. Em 2004, durantea conferência distrital rea-lizada em Moab, ela queriafazer uma entrada triunfalque combinasse com o ce-nário da região. Resultado:Teresa chegou ao evento de pára-que-das. Ela lembra como Hans acabou“amarelando” no último minuto edesistiu do salto.
Logo em seguida, é a vez de co-nhecer outro sócio do clube, JoeKingsley, o inventor do Glo Germ, umproduto largamente utilizado no com-bate a germes e bactérias em hospi-tais e na indústria alimentícia dosEUA. Joe mudou-se para Moab em1968, no tempo em que ainda usa-va um longo rabo de cavalo. Em al-guns projetos desenvolvidos pelo clu-be, grandes quantidades de Glo Germforam doadas a países em desenvol-vimento, que utilizam o produto emprogramas de educação em higiene.A parada seguinte de nosso passeioé a praça do Rotary, um lugar extraor-dinário, cheio de instrumentos gigan-tes criados por um escultor local. HansWeibel (aquele, o do jipe) brinca defazer música com eles.
O espetáculo termina quando co-meça a chover e somos obrigados anos abrigar no jipe. Comento sobre afarra feita pelas crianças, que conti-nuam brincando na chuva. “Impos-
sível não gostar dela quando se moraaqui”, ele lembra. A tarde começa acair e nós vamos jantar na casa deHans, encravada na rocha, no alto deuma colina. Antes de irmos para amesa, ele me leva para ver umas pin-turas rupestres (ecos de vizinhosmuito antigos) descobertas recente-mente num canto próximo à porta deentrada da casa. Durante o jantar, Hansconta sobre o trabalho que teve paraconstruir um abrigo para os gatos sel-vagens. “Há sempre muito trabalho vo-
luntário para sefazer por aqui”,acrescenta.
No dia se-guinte, o rotaria-no Bob Jones –aquele que éproprietário deuma loja de ma-terial para excur-sões e um dosque primeiro no-taram a vocaçãode Moab para osesportes radicais– me presenteia
com um passeio de jipe poruma trilha. Sou acompa-nhada por um casal quecomprou os tíquetes para opasseio através de umacampanha de arrecadaçãode fundos para a YouthLinc, uma organização semfins lucrativos baseada emSalt Lake City e que se de-
dica a levantar recursos para a reali-zação de viagens humanitárias à Áfri-ca e à América Latina. Nosso trajetoinclui os deslumbrantes cenários doParque Nacional de Canyonlands, aosul da cidade, local onde os rios Greene Colorado escavaram cânions commais de 500 metros de profundida-de. Para mim é um alívio não estarao volante nesta verdadeira monta-nha-russa.
À tarde, descemos algumas das fa-mosas corredeiras do lugar. No fim dascontas, o que mais assusta nelas sãomesmo os nomes: Garganta do Diaboe Corredeira da Caveira. Aquele é o pas-satempo predileto de Bob, que gostade descê-las sozinho, à noite, deixan-do a correnteza levá-lo. “Nessa hora épossível ver as majestosas sombras dasescarpas e todas as estrelas”, ele con-ta. “Alguns dos passarinhos ainda es-tão fora de seus ninhos, e produzemum som maravilhoso”.
Natureza respeitadaÉ por isso que ele sempre arruma
uma forma de incluir o respeito ao meioambiente em todos as suas atividades.
CENÁRIODESLUMBRANTE
A rotarianaLaura Joss eas paisagensdo Parque
Nacional deArches (acima),administrado
por ela
BRASIL ROTÁRIO 37
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38 ABRIL DE 2007
Por exemplo: Bob não utiliza seu barcoa jato quando precisa atravessar o rioGreen, e conseguiu convencer outrosmoradores da região a fazerem o mes-mo. “Nós procuramos trabalhar emconjunto e nos ajudarmos mutua-mente. Essa é uma das característi-cas mais notáveis de nossa região”,ele explica. Bob é um rotariano dedi-cado, muito envolvido em programasdestinados aos jovens de Moab.
Na manhã seguinte, é a vez deconhecer o Parque Nacional deArches, na companhia de sua supe-rintendente, a rotariana Laura Joss.Nossas primeiras paradas são o novocentro para visitantes e o escritório deLaura, que trabalhou em diversosparques nacionais dos EUA, inclusi-ve o do Grand Canyon. Apesar das fre-qüentes mudanças, ela sempre seassocia a um Rotary Club – para ter
contato imediato com a comunida-de, ela explica.
Uma das grandes preocupaçõesdos administradores do parque é man-ter os visitantes atentos, seja atravésde conselhos ou com a distribuiçãode folhetos informativos. O perigoexiste em qualquer lugar onde há vidaselvagem, mas em Arches os desa-fios são ainda maiores por causa dosol e do calor que não dão trégua, da
BRASIL ROTÁRIO 39
escassez de água e dos animais ve-nenosos. O cenário, no entanto, com-pensa os riscos. As diferentes tonali-dades das rochas vermelhas formamesculturas surpreendentes, que estãolá há milênios. O problema é que, àmedida que mais gente descobre aexistência do lugar, o aumento donúmero de visitantes passa a repre-sentar uma ameaça ao ecossistema– mesmo no caso das pessoas preo-
cupadas em preservá-lo. “Nosso mai-or desafio é encontrar formas de pro-teger os arcos de pedra para evitardanos e vandalismos, mas sem coi-bir as visitações”, declara Laura Joss.
Depois de reforçar nossos estoquesde água, vamos até o LandscapeArch, um dos 2.000 arcos de arenitodo parque. No caminho, passamospor fantásticas formações rochosas,algumas com nomes curiosos, como
“Os Três Boatos”. Nosso destino fi-nal é o arco mais comprido do con-junto, com cerca de 100 metros. Notrajeto de volta à cidade, Laura ex-plica que os povos Hopi acreditamque os arcos são sagrados e habita-dos por espíritos – e por isso jamaispassam por baixo deles. “Muitosdescendentes diretos dos povos in-dígenas ainda vivem na região”, elaconta. “Os arcos de pedra são osprotagonistas de várias histórias con-tadas por eles”.
Passo a última noite da viagem nochalé Red Cliffs. À medida que o sol sepõe e o brilho das rochas vermelhas vaidesaparecendo, Colin Fryer fala de suaexperiência como rotariano, das ami-zades que fez no clube e de como oRotary ajuda as vidas a mudarem – a
dele, inclusive.“Minha dica é queos companheirosaproveitem a via-gem e venhamaté Moab depois daconvenção. Aquieles poderão rela-xar e conversarsobre as experiên-cias que viverãojuntos em Salt
Lake City”, ele sugere. “Essa misturade deserto, montanhas e belezas na-turais que marca a geografia de nos-sa região é um prato cheio para queas pessoas se inspirem, reflitam e te-nham boas idéias”.
Confesso que deixo Moab comuma certa relutância. Ao chegar emcasa, abro um livro sobre a região eme encanto ao ler o que o autor dizsobre ela: “Quando temos um espa-ço aberto, temos tempo livre para res-pirar, sonhar, ousar e brincar. Tempopara falarmos mais com Deus e nosmexermos com mais liberdade. Seráque é nesse espaço que nasce a ins-piração?”
Fotos: Nick Sokoloff.Tradução de Eliseu Visconti Neto.
INTERVALO
Acima, o compa-nheiro HansWeibel na praçado Rotary Clubde Moab. Àesquerda, BobJones faz umapausa durante atravessia do rioColorado
40 ABRIL DE 2007
Convenção do RI○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Um jovem quinteto de irmãos e irmãs, todosvirtuoses do piano, Os 5 Browns sacudiram omercado mundial da música clássica há dois anos
com seu primeiro CD, lançado pela RCA Red Seal. Ba-tizado com o nome do conjunto, o CD chegou ao topoda lista semanal dos mais vendidos da Billboard, levan-do-os a serem reconhecidos como os maiores desta-ques da música clássica em 2005. Com o álbum se-guinte, “No Boundaries”, lançado recentemente, Os 5Browns começam a realizar o sonho de despertar ointeresse pela música clássica e levá-la a um públicocada vez mais amplo, maior e mais interessado.
Os Fab Five – como a revista People descreveu os per-fis de Ryan, 20 anos; Melody, 21; Deondra, 25; Gregory,23; e Desirae, 27 – juntam cinco diferentes e perceptí-veis talentos do teclado, trabalhados na Juiliard School,
de Nova York, onde estudaramjuntos por cinco anos.
Atração na ConvençãoO grupo será a grande atra-ção musical da convenção deSalt Lake City. Os rotarianossairão de lá com a certeza deque nunca ouviram músicaclássica daquela forma. Aenergia e o som dos 5 Browns– como as apresentações dogrupo vêm demonstrando –têm aberto as portas da mú-sica clássica a platéias maisdiversificadas, principalmenteas mais jovens.
Os 5 Browns“Uma família – formada por cinco pianose 50 dedos – figura entre as maioressensações da música clássica nos últimosanos”, escreveu o jornal New York Postsobre o grupo Os 5 Browns. “Quandoestes jovens executam Rachmaninoff,eles nos fazem esquecer de queexistem os amplificadores Marshall”
OS IRMÃOSestudaram juntosnuma escola demúsica deNova York
BRASIL ROTÁRIO 41
Faltam menos de dois meses paraa Convenção do RI de Salt LakeCity, e você acaba de arranjar uma
razão a mais para comparecer aoevento.
William Gates Sr., pai do fundadorda Microsoft, Bill Gates, será um dosoradores convidados especiais na con-venção. Gates, que é sócio honoráriodo Rotary Club de Seattle, concordouem falar aos companheiros sobre otema “Papel das fundações caritativasno mundo atual.”
Gates, advogado aposentado, é umdos administradores da Fundação Bill& Melinda Gates, que trabalha em prolda “redução dos desequilíbrios e damelhoria de vida no mundo.” Ele já foicurador, oficial e voluntário de mais deduas dúzias de organizações, inclusiveda Greater Seatt le Chamber ofCommerce e da United Way of KingCounty. Em 1955, ele fundou aTechnology Alliance, uma iniciativa de
caráter regional para expandir o em-prego baseado na tecnologia, em Wa-shington. Gates é um ardoroso defen-sor da educação, e dirigiu a campa-nha para levantamento de recursospara a escola pública de Seattle, em1971. Ele é, ainda, membro do Con-selho de Regentes da Universidade deWashington desde 1997 e fundador daIniciativa para o Desenvolvimento Glo-bal, um grupo de líderes políticos e ci-
vis que atua junto ao governo norte-americano para injetar mais recursosno combate à pobreza global.
Seu pronunciamento será na ter-ceira sessão plenária da convenção,na terça-feira, 19 de junho, sob otema Fundação Rotária. A sessão terálugar no Salt Palace Convention Center,Halls A-D, das 9h30 às 11h45.
Tradução de Eliseu Visconti Neto.
William Gates Sr.
é atração em
Salt Lake City
WILLIAM, PAI dofundador da
Microsoft, é sóciohonorário
do Rotary Clubde Seattle
42 ABRIL DE 2007
EM FOCO EM FOCO EM FOCO EM FOCO EM FOCO EM FOCO EM FOCO EM FOCO
Rotary Club do
Rio de Janeiro-
GuanabaraMuitas vezes sentimos
o desejo de dançar. O me-lhor lugar para satisfazeresta vontade é o Rio de Ja-neiro, durante o Carnaval,quando a cidade pareceexplodir ao som do samba.
“É raro encontrar al-guém que não goste do Car-naval,” afirma a EGD e sóciado Rotary Club do Rio de Ja-neiro-Guanabara, Adélia
Villas. “Se você gosta de rit-mo e de dança, esta podeser uma boa experiência,pois tem autenticidade.”
No intervalo dos sam-bas, você poderá recuperarno Rotary Club do Rio deJaneiro-Guanabara, na Ilhado Governador. Embora ossócios do clube apreciemse divertir – como todos oscariocas – a vigorosa pro-gramação do clube servirápara desfazer qualquer con-cepção errônea que possahaver devido a esse espíri-to festeiro dos cariocas.
O clube já contribuiupara cerca de 20 projetos deSubsídios Equivalentes,através da Fundação Rotá-ria, a maioria deles voltadospara as necessidades dasmulheres e das crianças.Clubes parceiros na França,Alemanha, Índia, Holanda,EUA e outros países enviamsócios ao Rio de Janeiro comfreqüência para acompa-nhar o resultado desses pro-jetos. Adélia, que foi a pri-meira governadora brasilei-ra (1998-99), mostra sem-pre com prazer a CidadeMaravilhosa – como é cha-mado o Rio de Janeiro – eos projetos do clube.
Caso você queira cons-tatar o que torna o Rio deJaneiro tão especial, é ne-cessário chegar lá duranteo Carnaval, em fevereiro ouem março.
Adélia Villas, que inicioua sua carreira como profes-
SAMBA!SÃO milhões departicipantes nafesta do Carnaval,evento que antece-de a Quaresma
FANÁTICOSPORFESTA
FANÁTICOSPORFESTA
BRASIL ROTÁRIO 43
O EM FOCO EM FOCO EM FOCO EM FOCO EM FOCO EM FOCO EM FOCO EM FOCO
sora de música, tem umaafinidade muito especialpelo samba, gênero quecomanda a festa com qua-tro dias de duração.
“Todos têm que assistirao Carnaval ao menos umavez na vida, porque é algode diferente – algo de gran-dioso e maravilhoso”, afir-ma ela.
Grande como? Os par-ticipantes somam milhões,e não se surpreendam seencontrarem rotarianos nomeio dessa multidão.
“Por vezes, os rotarianostambém dançam”, contaAdélia. “Está no sangue.Vem de dentro. Quandoouvimos o samba, gosta-mos de dançar.”
Rotary Club
de Beijing
Estará em boa compa-nhia quem estiver plane-jando ir a Beijing (Pequim)para os Jogos Olímpicos deVerão de 2008. A cidade
está se preparando parareceber centenas de mi-lhares de visitantes. Recu-pere em Beijing quandoestiver por lá, e você tam-bém encontrará boa com-panhia. É freqüente os vi-sitantes superarem emnúmero os sócios daque-le clube, onde se fala in-glês e abriga companhei-ros de mais de 20 paísesdiferentes. Trata-se de umRotary Club de uma cida-de que conta com mais de15 milhões de habitantes,e cujo rol de palestrantesé deveras impressionante.
QUANDO ONDE&SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 20H
Restaurante La Playa
OS JOGOS Olímpicos de
Beijing estão a apenas a
um ano de distância
Alguns dos oradores maisrecentes foram o econo-mista-chefe do BancoMundial, os embaixadoresda Alemanha, Israel, Kuaite Ruanda. É bem verdadeque foi fácil convidar o di-plomata deste último país,pois ele é sócio do RC deBeijing.
QUANDO ONDE&TERÇAS-FEIRAS, ÀS 12H30Kempinski Hotel Beijing
RICA FANTASIA deplumas de destaquede uma escolade samba
A ROTARIANAcanadense IngridBrestler visita a Chinaem companhia domarido e da filha.Ela não deixou decomparecer a umareunião do RC deBeijing, no ano passado
RIO ADMIRÁVEL
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44 ABRIL DE 2007
Rotary Club de
Valência-
Mediterrâneo
Recupere no clube es-panhol de Valência-Medi-terrâneo entre 23 de junhoe 7 de julho e assista, deperto e ao vivo, uma dasmais prestigiosas competi-ções de iates do mundo. Oclube reúne-se num hoteldefronte ao Mar Mediterrâ-neo, onde os competidoresdisputarão a 32ª CopaAmérica. Este ano marca-rá a primeira vez em queum país europeu será pal-co da contenda, em maisde 150 anos, e os sóciosdo clube estarão a postos.
EM FOCO EM FOCO EM FOCO EM FOCO EM FOCO EM FOCO EM FOCO EM FOCO
Rotary Club de
Nova OrleansMilhares de rotarianos
estarão presentes à Con-venção 2011 do RI. Mas sevocê estiver ansioso poruma boa jambalaia. (N.E.:prato típico de NovaOrleans) e por dançar aoritmo da zydeco (N.E: dan-ça típica) vá até CrescentCity no mês que vem, para
QUANDO ONDE&QUINTAS-FEIRAS, ÀS 21H30
Hotel Sidi Saler
VELEJANDO!A tripulação do
veleiro suíço
Alinghi, vencedor
da America’s Cup de
2003, luta com o
velame. Em junho, a
32ª America’s Cup
será na Espanha
assistir ao New Orleans Jazzand Heritage Festival. Estafesta anual, que junta mui-tos músicos, comida Creoleabundante, e um estandede cervejas dirigido por ro-tarianos, tem início na ma-nhã de sexta-feira. Cheguealguns dias antes, para evi-tar a multidão.
Os rotarianos reúnem-se pontualmente às 12h12para honrar a história doclube: em 1910, o clube foi
o 12º do mundo a ser fun-dado.
Rotary Club de
Waregem
Os sócios do clube deWaregem, na Bélgica, mo-vem-se mais à custa doscavalos-vapor do que daspróprias pernas. O principalevento anual do clube,para levantamento de fun-dos, é uma corrida clássi-ca de automóveis. Maseles também estarãoaguardando os fãs queacorrem à cidade para o94º Tour de France. A ter-ceira e mais longa etapa do
circuito tem início emWaregem em 10 de julho,antes de rumar ao sul daFrança. Caso você estejaseguindo o circuito de 20etapas e 3.500 quilôme-tros, interrompa e cheguea Waregem um dia antes,para recuperar.
QUANDO ONDE&QUARTAS-FEIRAS, ÀS 12H12
Plimsoll Club, Nova OrleansTradução de Eliseu
Visconti Neto
QUANDO ONDE&SEGUNDAS-FEIRAS, ÀS 12H15
Restaurant’t Landhuis,Nokere
BRASIL ROTÁRIO 45
CONTABILIDADE – DESPACHANTES
LEGALIZAÇÃO DE FIRMASImp. de renda p/Física e JurídicaRua Álvaro Alvim, 31 - 16º andar - CentroFone: (21) 2533-3232 � Fax: (21) 2532-0748Cep: 20031-010 - Rio de Janeiro - RJDireção: Joaquim Silva e José Soares
Escritório
Contábil Nova
Visão Ltda.
46 ABRIL DE 2007
Parabéns a todos esses extraordinários companheiros!
EM SETEMBRO, está chegando aos54 anos de vivência rotária ocompanheiro Diomédis JoséSecchin, sócio e ex-presidente doRC de Cachoeiro de Itapemirim, ES(D.4410).
JÁ O EGD Pompilio de Albuquerque,sócio do RC de São Luis-Praia
Grande, MA (D.4490) construiu umaapreciável folha de serviços nesses
seus 57 anos de Rotary. Entre osmuitos reconhecimentos recebidos,destaca-se o de Serviços Meritórios
da Fundação Rotária.
MAIS UM EGD, Nilmo José Sírio,formado em medicina no Rio deJaneiro, é sócio do RC de SantoAnastácio, SP (D.4510) e estácompletando 53 anos de ótimosserviços prestados à nossaorganização.
OUTRO COM 53 anos de produtivavida rotária é Guilherme Levy, queem todos esses anos tem mantido100% de freqüência, e que teve aalegria de, recentemente, ser eleitosócio emérito do clube do qual foipresidente, o RC do Rio de Janeiro,RJ (D.4570).
VEM DO RC de São Paulo-Oeste, SP (D.4610) a boanotícia dos 50 anos rotários deHerculano Bressiani. O queridocompanheiro aparece desfilan-do com a bandeira do seuclube, acompanhado da mu-lher Beibe.
O CAMPEÃO do mês, com os seus60 anos de serviços rotários,
é do RC de Pádua, RJ (D.4750)e atende por José Mozart
Perlingeiro Lavaquial.
Coluna do chairmanda Fundação RotáriaColuna do chairmanda Fundação Rotária
Ao longo dos anos, a revista The Rotarian temoferecido apoio inestimável à FundaçãoRotária. Cada realização da entidade e cada
evento ou aniversário recebem cobertura abran-gente. Um dos artigos publicados por ocasião docinqüentenário da Fundação destacou este marcosignificativo em nossa história. Em novembro de1967, uma matéria de autoria do EPRI A. Z. Baker,intitulada “Encaremos o futuro”, incentivou o de-senvolvimento de programas de maior âmbito.
Em 1991-92, a The Rotarian comemorou o 75°aniversário da Fundação Rotária com 75 velas quesimbolizavam a luz que a entidade emana sobre avida de tantas pessoas necessitadas. Um dos artigosdestacou o histórico Intercâmbio de Grupos de Es-tudos entre um distrito da Argentina e um da Grã-Bretanha após a guerra das Malvinas, em 1982. Umamatéria marcou o lançamento do programa Saúde,Fome e Humanidade, enquanto outra exaltou ostremendos esforços do governador de 1984-85 dodistrito 6380, Richard Pearce, que percorreu a pé,juntamente com sua mulher Lois, de 70 anos deidade, uma distância de quase 6.000 km de umaponta a outra do Canadá, de White Rock, naColúmbia Britânica, a Halifax, na Nova Escócia, em260 dias, com o objetivo de promover a FundaçãoRotária.
Cada uma dessas 75 velas representou uma his-tória de compaixão, heroísmo, perspicácia, servi-ços, sucesso, paixão, sabedoria e amor. Este ano, anossa Fundação comemora 90 anos. Já começamosa elaborar o livro que registrará os primeiros cemanos da entidade quando alcançarmos esse marcoem 2017. Nossa Fundação continua a avançar, alti-va e soberana.
LUIS VICENTE GIAYEPRI e presidente do Conselho deCuradores da Fundação Rotária
The RotarianThe RotarianThe RotarianThe RotarianThe Rotarian e a F e a F e a F e a F e a Fundação Rundação Rundação Rundação Rundação Rotáriaotáriaotáriaotáriaotária
Se você tem 50 anos de Rotary ou mais, envie suafoto para a Brasil Rotário:● E-mail: redacao@brasil-rotario.com.br
Endereço postal: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andarCentro – Rio de Janeiro – CEP: 20040-006
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Livros
Vale a pena ler
Os filhos da meia-noite
Salman RushdieCompanhia das Letras
O muçulmanode família abasta-da Salim Sinai,que narra em pri-meira pessoa suahistória, nasceu nacidade de Bom-baim à meia-noi-te de 15 de agos-to de 1947, noinstante em que aÍndia se tornavauma nação independente. A trajetó-ria de Salim estará ligada à complexae conturbada saga de seu país. Paracomplicar, ele descobre que foi tro-cado na maternidade por outro re-cém-nascido, e que na verdade de-veria ser um hindu de família pobre.
Todos os 1.001 indianos nascidosentre a meia-noite de 15 de agosto e auma hora da madrugada de 16 deagosto de 1947 desenvolveram pode-res extraordinários. O de Salim é a te-lepatia, que lhe permite reconstituir ahistória de sua família desde 1910 eexaminar os acontecimentos políticose culturais da Índia.
O inocente
John GrishamRocco
Em 1971, RonWilliamson era omelhor jogador debeisebol de Okla-homa. Ao mesmotempo que ganha-va notoriedadepor belas jogadas,ficava famoso porbeber demais, usardrogas e envolver-se com muitas mu-lheres. Esse comportamento, juntocom um braço lesionado, acabou lhecustando a carreira. Quando voltoupara sua cidade natal, Ada, em 1977,tinha perdido tudo. Da vida deglamour, restavam apenas as bebedei-ras, que acentuavam o comportamentomaníaco-depressivo do ex-jogador.
Acusado de estupro por duas ve-zes, Williamson tinha uma ficha napolícia preenchida por vários outrospequenos delitos. Em 1982, ocorreuo assassinato de uma garçonete na ci-dade. Depois de um julgamento equi-vocado, Ron e seu amigo Dennis Fritz,principais suspeitos do crime, foram
� MINHAS VIAGENS COM HERÓDOTO – Ryszard Kapu´sci´nski
– Cia. das Letras
� O LIVREIRO DE CABUL – Asne Seierstad – Record
� AS VOZES DE MARRAKECH – Elias Canetti – Cosacnaify
� HISTÓRIA NATURAL DE PABLO NERUDA – Vinicius de Moraes
– Cia. das Letras
� ÁLBUM DE VIAGENS – Michael Crichton – Rocco
presos e condenados – Williamson,ao Corredor da Morte; e Fritz, à pri-são perpétua.
Em seu novo livro, Grisham relataas formas de investigação emprega-das pelos policiais e o tratamento dis-pensado aos condenados à morte emOklahoma.
A Batalha de Salamina
Barry StraussRecord
Ocorrida em480 a.C., a Bata-lha de Salamina foio confronto navalmais importantedo mundo antigo.No exíguo estreitoentre a Ilha deSalamina e as ter-ras da Grécia, a fro-ta grega, em gran-de desvantagemnumérica, derrotou a armada persa emuma brilhante vitória, até hoje analisa-da por estrategistas militares. Ao com-binar seu conhecimento de história clás-sica com o talento natural para contarhistórias, o autor torna a inexplicável vi-tória grega não somente explicável, mastambém cativante. Com base em no-vas descobertas arqueológicas, ciên-cia forense e até meteorologia, alémde sua própria experiência como re-mador (é preciso lembrar que os na-vios da época eram impulsionados aremo), Strauss oferece uma nova ver-são da famosa batalha.
Cultura, consumo e identidade
Lívia Barbosa e Colin CampbellFGV
Por que as pessoas sentem tantoprazer em consumir e tanta vergonhae culpa em admiti-lo? Quais asespecificidades do consumo em umasociedade capitalista de mercado,como a nossa, e em uma sociedadesocialista de mercado como a China?
É necessário inves-tigar as diversasmodalidades queas atividades deadquirir, fruir, ma-nipular e conhecerbens e serviços ad-quirem na vidadas pessoas e dosgrupos sociais dasociedade moder-na em oposição aoutros universos sociais. Neste livro, ospesquisadores buscam fundamentar asrelações entre cultura, consumo e asdiversas concepções de pessoa, relaçõessociais, formas de mediação e comuni-dades a que o consumo está ligado nomundo contemporâneo.
O objetivo dos pesquisadores é ex-plorar alguns pressupostos fundamen-tais que podem ser consideradossubjacentes ao fenômeno do consu-mo moderno.
Educação sustentável
Mozart Neves RamosAltana
O autor é se-cretário de Edu-cação do Estadode Pernambucoe presidente doConselho Nacio-nal de SecretáriosEstaduais de Edu-cação. No livro,Mozart traça umpanorama inédi-to da educaçãobásica e superior no Brasil e aponta oprincipal desafio para o futuro: colo-car na mesma equação quantidade equalidade. “Com quase 100% de suascrianças na escola – e, portanto, comacesso ao ensino fundamentaluniversalizado – resta ao país levar essauniversalização para toda a educaçãobásica, e enfrentar a questão da qua-lidade e da sustentabilidade do ensi-no”, afirma o autor.
48 ABRIL DE 2007
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Escritório do RI no BrasilHome page:http://www.rotary.org.br
EndereçoRua Tagipuru, 209 São PauloSP – Brasil – CEP 01156-000Tel: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575Horário: 2ª a 6ª,de 8h00 às 17h00
GerenteCelso Fontanelli -celso.fontanelli@rotary.org
Quadro Social (Assistênciaaos Governadores deDistrito e aos Clubes)Carlos A. Afonso -carlos.afonso@rotary.org
Supervisor daFundação RotáriaEdilson M. Gushiken -edilson.gushiken@rotary.org
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Encomendas dePublicações, Materiais eProgramas AudiovisuaisElton dos Santos -elton.santos@rotary.orgTel.: (11) 3826-2966Fax: (11) 3667-6575
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A Seu ServiçoA Seu Serviço
Boyd recebe prêmio realA Rainha Elizabeth II (abaixo), da Grã-Bretanha, con-
feriu recentemente ao presidente do Rotary International,William B. Boyd, o Prêmio da Ordem de Companheiro doServiço à Rainha (Companion of Queen’s Service OrderAward).
Esse prêmio é outorgado a residentes da Nova Zelândiaque tenham prestado serviços voluntários relevantes à co-munidade. A rainha escolhe 30 pessoas por ano.
“Lorna e eu sentimo-nos honrados em receber o prê-mio, mas temos consciência de que esse reconhecimentoé feito pelo que o Rotary representa em nossa comuni-
dade”, disse Boyd.Russell Clarke, presi-
dente do RC de Paku-ranga, D.9920 (clube deBoyd), Nova Zelândia, afir-ma que todos os sóciossentiram-se muito felizescom o prêmio recebido pelopresidente do RI. “O clubeestá extremamente orgu-lhoso pelo trabalho de Bille Lorna pelo Rotary”.
A cerimônia de premiaçãoserá marcada após o términodo mandato de Boyd. Ele re-ceberá uma citação pelo ser-viço prestado à comunidade,bem como um distintivo euma medalha.
Inscrição para o CreiInforma o Rotary International Brazil Office: a Funda-
ção Rotária está à procura de candidatos para a BolsaRotary pela Paz Mundial.
Todos os distritos podem escolher seu candidato paraparticipar do processo de seleção que, anualmente, con-cede em torno de 60 bolsas de estudo para um dosCentros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e Reso-lução de Conflitos. A data limite para o envio do formu-lário de inscrição do candidato selecionado pelo distritoé o dia 1º de julho de 2007.
Melhor momento da FRA Fundação Rotária ultrapassou as suas metas para
2006-07, sendo reconhecida por sua credibilidade econfiabilidade, afirmou o presidente do Conselho deCuradores da Fundação Rotária Luis Vicente Giay (noalto), durante a Assembléia Internacional de 2007, emSan Diego, EUA. “A nossa Fundação, sem sombra dedúvida, está vivendo o maior momento da sua história”,assegurou Giay.
Existem mais de 200.000 fundações nos EUA, e a Fun-dação Rotária situa-se entre as maiores. Este ano, a CharityNavigator, que costuma classificar as instituições do gê-nero, colocou a FR entre as 50 melhores organizações,
Informe do
RI aos
rotarianos
Informe do
RI aos
rotarianos
com a classificação de quatro estrelas, que é a máxima.Os critérios para essa classificação compreendem a
eficiência administrativa, a solidez dos investimentos ea excelência do controle sobre os seus programas, con-ta Giay. “Hoje em dia, há uma palavra que define, àperfeição, o que é a nossa Fundação: credibilidade”.
Tal credibilidade, melhor do que qualquer outro atri-buto, foi o que atraiu novos doadores, que elevaram onível das atividades de levantamento de fundos. De fato,o Fundo Anual de Programas estabeleceu em 2006-07a sua meta mais ambiciosa: US$ 120 milhões.
Números do êxito
Giay relacionou os mais recentes sucessos da FR:
� As contribuições e resultados dos investimentosem 2005-06 totalizaram US$ 162,1 milhões;
� O Fundo Permanente superou rapidamente a casados US$ 500 milhões e deverá chegar à meta doUS$ 1 bilhão antes do prazo;
� Excluídos os investimentos do Programa Polio Plus,foram aprovados 2.640 subsídios para os Progra-mas Humanitários, totalizando o recorde de US$ 30milhões;
� O número de Subsídios Equivalentes aprovados, sus-tentados pelo Fundo Mundial, aumentou 19% e seuvalor médio cresceu 28%; o uso dos FUDCs (FundoDistrital de Utilização Controlada) cresceu 24%;
� Mais de 25 mil projetos já foram financiados, des-de a criação dos Subsídios Equivalentes;
Este ano, os participantes dos Intercâmbios de Gru-pos de Estudos já ultrapassaram a casa dos 515, umrecorde na história dos IGEs.
Além disso, a Fundação conta, atualmente, com maisde 1 milhão de Companheiros Paul Harris. “Em breve, onúmero de Companheiros Paul Harris irá ultrapassar onúmero de rotarianos”, diz Giay em tom de brincadeira.
BRASIL ROTÁRIO 49
RC DE Patos-Norte, PB – As carro-ças, carrinhos de mão, bicicletas e ca-
deiras de rodas usados para levar até a Apae localos portadores de necessidades especiais agorafazem parte do passado dessas pessoas. Como Subsídio Equivalente da Fundação Rotária– e em parceria com o RC de HighWycombe, Inglaterra (D. 1090) – o clu-be entregou um Fiat Ducato à associa-ção. A entrega do veículo foi cele-brada na cidade com programa-ção especial.
Constantemente necessitandoda ajuda de voluntários para so-breviver, a Apae de Patos já fe-chou duas vezes. Com o objeti-vo de ajudar os assistidos pela as-sociação, os companheiros, aolongo de dois anos, realizaram oprojeto de Subsídios Equivalen-tes batizado de Apaexonante. Paraviabilizar parte dos recursos, o clubeeditou e vendeu uma revista em que foi nar-rada a história de superação das crianças atendi-das pela Apae.
A entrega do veículo contou com a presençado casal governador José Jorge da Rosa e MariaCecília e foi comemorada com desfile ao som daFilarmônica 26 de Julho até a Catedral de Nossa
Companheiros doam carro para ApaeCompanheiros doam carro para ApaeCompanheiros doam carro para ApaeCompanheiros doam carro para ApaeCompanheiros doam carro para ApaeVeículo transporta pessoas atendidas pela associação
Senhora da Guia, onde o bispo Dom Manoel dosReis de Farias proferiu uma benção especial, alémde missa em ação de graças, culto evangélico eapresentação da Fanfarra Dionísio Marques deAlmeida, do Sesi.
D.D.D.D.D. 45004500450045004500
A APAE de Patosagora tem veículo
para transportarportadores
de necessidadesespeciais
O CASAL governador José Jorge da Rosa eMaria Cecília esteve na cidade especialmentepara prestigiar a entrega do veículo
FANFARRA DIONÍSIO Marques de Almeida,do Sesi, se apresenta como parte da
programação especial
50 ABRIL DE 2007
D.D.D.D.D. 43104310431043104310
D.D.D.D.D. 43904390439043904390
RC DE Itu-Convenção, SP –Para homenagearo Dia do Farma-cêutico, o cluberecebeu a farma-cêutica MarianaCintraFrancischinelli,neta do compa-nheiro OctávioCintra, paraproferir umapalestra.
RC DE Capela, SE – Os compa-nheiros comemoraram o terceiroaniversário do time mirim de
futebol, batizado de Azul e Amarelo pelospróprios jogadores e formado por crianças deoito a 12 anos de idade. A celebração incluiu arealização de uma missa.
D.D.D.D.D. 44104410441044104410
RC DE Domingos Martins, ES – O clubeutilizou parte dos recursos obtidos com a Festada Boneca Viva, realizada em parceria com aCasa da Amizade local, e adquiriu quatrocadeiras de rodas, três cadeiras de banho equatro muletas para dar início ao BancoOrtopédico.
OS 13 intercambiados que cumprem oPrograma de Intercâmbio de Jovens nodistrito 4410 ensaiaram para desfilar
na Escola de Samba Mocidade Unida da Glória, nocarnaval de Vitória, capital do ES.
D.D.D.D.D. 44304430443044304430
RC DE São Paulo-Vila Carrão,SP – Com o empenho da Associ-ação das Famílias de Rotarianosde Vila Carrão, o clube reuniu200 estojos, canetas e outrostipos de material escolar para acampanha Volta às Aulas,organizada pelo distrito.
RC DEGuarulhos, SP –Lançou a Cam-panha paraArrecadação deLivros Usados einstalou pontosde coleta pelacidade com oobjetivo dereunir livros parao Núcleo Rotaryde Desenvolvi-mento Comuni-tário JardimTestai e para a creche Pingo de Amor.
BRASIL ROTÁRIO 51
D.D.D.D.D. 44704470447044704470
D.D.D.D.D. 44904490449044904490
D.D.D.D.D. 45004500450045004500
D.D.D.D.D. 44804480448044804480
D.D.D.D.D. 44404440444044404440 RC DE Rondonópolis, MT – Emparceria com a primeira dama do
município Rose Sachett, os companheiros entregaram200 cobertores para a Casa Esperança.
RC DEAraçatuba-Centenário,SP – Em nomedo clube, ocompanheiroOssamuWatanabe e apresidenteCida Carettahomenagearam os jornalistas Valdivo Pereira e RobertoAlexandre, do jornal Folha da Região, que receberam oPrêmio Esso de Jornalismo pela reportagem A Rota dasMulas, sobre o preparo, embalagem, transporte edistribuição de drogas da Bolívia para o Brasil.
RC DE Ibitinga, SP – Intercambiadado Brasil nos EUA, a jovem Carolina
Colautti Vergaças esteve na cidade de Gulfport, noMississipi, região atingida pelo furacão Katrina, paratrabalhar como voluntária na reconstrução de casas,junto com companheiros do RC de Four Peaks, EUA (D. 5510).
RC DE Itápolis, SP – Por meio de SubsídioDistrital Simplificado, o clube doou um oxímetro àSanta Casa local. O aparelho serve para medir onível de oxigênio no sangue.
RC DE Fortaleza-Benfica, CE – O clubetem como prioridade a assistência a
creches em bairros da periferia da cidade, e hoje cuidade mais duas, além da Creche Vó Estefânia (foto). Como Subsídio Equivalente da Fundação Rotária – e emparceria com o RC de Toulon-Levant, França (D. 1730) –o clube adquiriu material escolar, um bebedouro e umacopiadora para a Creche Escola Crianças do Nordeste.Em parceria com o empresário José Dimas Diniz Rufino,o clube vem doando alimentos, material de limpeza,remédios e produtos de higiene pessoal para a CrecheVida Esperança. Além disso, os companheiros tambémtêm coletado roupas e sapatos usados para moradoresde rua assistidos pelo Recanto do Sagrado Coração.
RC DE SãoJosé doEgito, PE –Com osrecursosobtidos comuma feijoadabeneficente,o clubepresenteouas 40 crian-ças daCreche SãoJoão.
52 ABRIL DE 2007
D.D.D.D.D. 45004500450045004500 RC DE Bom Conselho, PE – EmVisita Oficial ao clube, o casal
governador José Jorge Indrusiak da Rosa e MariaCecília posou com os companheiros diante doMarco Rotário.
D.D.D.D.D. 45104510451045104510 RC DE Dracena, SP – Realizou umacerimônia para comemorar a conclusão
do curso de alfabetização de adultos, que beneficiou19 alunos. Em uma outra ocasião, o presidenteValdomiro Nunes, em nome do clube, entregou aoprovedor da Santa Casa local, Lúcio Sacco, três cadei-ras de rodas, adquiridas por meio de Subsídio DistritalSimplificado.
D.D.D.D.D. 45204520452045204520
RC DE Jequitinhonha, MG – Os companhei-ros entregaram 500 cestas básicas a famíliascarentes do município. A ação é realizada des-de 2002 e as cestas são doadas pela TropicalCosméticos, da cidade mineira de Betim.
RC DE Belo Horizonte-São Lucas, MG – Oclube capacitou 24 professoras nametodologia CLE para contribuírem com oprojeto Lighthouse. As profissionais recebe-ram o certificado em festiva com as presen-ças do governador Domingos Souto e doEGD Geraldo Eustáquio Alves.
RC DE Caratinga-Leste, MG –No atual ano rotário, os compa-nheiros já atenderam a 47famílias com empréstimos decadeiras de rodas, colchões de are muletas. Fundado em 2000, oBanco de Cadeiras de Rodas doclube já beneficiou cerca de 450famílias desde então.
RC DE Itabira, MG – Os companheiros presentearamos alunos da Escola Municipal Virgílio José Gazire comcestas de alimentos. Em outra ocasião, organizaramuma reunião de companheirismo em uma chácarapara comemorar o 102º aniversário do RI.
BRASIL ROTÁRIO 53
D.D.D.D.D. 45304530453045304530 RC DE Brasília-Lago Sul, DF – Com a do-ação de cerca de 3.500 livros, o clube criou
uma biblioteca na Igreja Santa Luzia, localizada na cidadede São Sebastião, DF. Também naquela igreja, mas emoutra ocasião, o RC promoveu o 25º Bazar Beneficente, emque vendeu brinquedos, roupas, calçados, eletrodomésticose móveis a preços simbólicos para destinar a renda a refor-mas na paróquia. Em mais uma ação, desta vez junto como RC de Brasília-Oeste, os companheiros doaram cadeirasde rodas para deficientes físicos carentes, na sede da Fun-dação de Rotarianos de Brasília.
D.D.D.D.D. 45404540454045404540 RC DE Santa Rita do Passa Quatro, SP– Apoiado pelos atiradores do Tiro de
Guerra, o clube realizou a Campanha do Óleo e doou umtotal de 1.435 unidades de óleo para o Colégio Dom LuizCarbulotto, Apae local, Lar São Vicente de Paulo einstituição de reabilitação Casa Dia.
D.D.D.D.D. 45504550455045504550RC DE Itabuna-Sul, BA – Em parceriacom a indústria têxtil Trifil, o clube doou50 cestas básicas para entidades
assistenciais do município em dezembro. Desde janeiro,20 cestas básicas estão sendo doadas a cada mês. Nafoto, os companheiros com o diretor da Trifil AntônioBueno (penúltimo a partir da esquerda), no pátio daempresa.
D.D.D.D.D. 45704570457045704570
OS RCs do Rio de Ja-neiro, Rio de Janeiro-Glória e Rio de Janei-ro-Vila Isabel, RJ (D.4570) estão traba-lhando juntos no Pro-jeto de Aparelhos Au-ditivos e recentemen-te beneficiaram 40 cri-anças. Os aparelhosde última geração fo-ram adquiridos com fi-nanciamento dos RCs de Bad Neuenahr-Ahrweiler, Alema-nha (D. 1810) e Singapura, Singapura (D. 3310), FundaçãoRotária e Fundação dos Sócios do Rotary Club do Rio deJaneiro, em parceria com a empresa Starkey do Brasil eSiemens da Alemanha. Além deles, o RC de Kleve, Alema-nha (D. 1870) também contribuiu, doando aparelhos. Ospresidentes dos RCs de Bad Neuenahr-Ahrweiler, Klaus Platz,e Dortmund-Neutor, Alemanha (D.1900), Jochen Schroer,vieram especialmente para a entrega dos aparelhos, quetambém contou com a presença do diretor da Starkey doBrasil, Marco Antonio Ferreira, do coordenador da FundaçãoRotária no distrito 4570, EGD Bemvindo Augusto Dias, e decompanheiros dos três clubes brasileiros.
D.D.D.D.D. 45804580458045804580
RC DE Rio Pom-ba, MG – Os
companheirosarrecadaram
roupas, alimentosnão-perecíveis e
brinquedos para osdesabrigados emconseqüência das
enchentes nacidade mineira de
Miraí.
D.D.D.D.D. 45904590459045904590RC DE São Pedro, SP – O clube patroci-nou a capacitação de professoras da redemunicipal de ensino no método CLE para
trabalharem com o projeto Lighthouse. As professorasreceberam certificados fornecidos pela UniversidadeFederal de Ouro Preto.
54 ABRIL DE 2007
RC DE Londrina-Norte, PR – Gra-ças a uma arrecadação mensal en-
tre os companheiros, realizada de março a dezem-bro do ano passado, o clube patrocinou dez casasdo programa Onde Moras. As novas moradias fo-ram construídas no Jardim São Jorge, na zona nor-te de Londrina, em benefício de famílias carentesnão qualificadas para nenhum outro projeto de mo-radia de interesse social oficial, por possuir rendamuito baixa.
Idealizado pelo engenheiro MaurícioCosta, o programa Onde Moras completou sua
primeira década de existência em 2006 e ao longo desseperíodo construiu e entregou 219 casas de 40,69 m2 comdois quartos, banheiro, sala e cozinha. No início do pro-grama, o Onde Moras funcionava em sistema de mutirão,reunindo dez famílias que deslocavam um de seus mem-bros para trabalhar na construção das dez casas durante ostrês meses geralmente necessários para a conclusão dos tra-balhos. As moradias eram totalmente construídas com ma-teriais reaproveitados. Hoje, o programa ainda reaproveitasobras de demolições, mas conta com o apoio da CaixaEconômica Federal, o que fez com que as casas passassema ter 80% de materiais novos. Além de construir casas, oOnde Moras qualificou diversos trabalhadores cedidos pe-las famílias para os seus projetos de casas próprias e agoraessas pessoas possuem emprego e renda.
D.D.D.D.D. 47104710471047104710
Clube patrocina casasMoradias são construídas na zona norte de Londrina
AS CASAS são construídas segundoum modelo padrão de 40,69 m2
O PROGRAMA Onde Moras recebe o apoioda Caixa Econômica Federal para ergueras moradias
O ONDE Morasqualificou trabalha-dores que hojepossuem empregoe renda
O PROGRAMAbeneficia famílias
não qualificadaspara nenhum
outro projeto demoradia
BRASIL ROTÁRIO 55
D.D.D.D.D. 46004600460046004600RC DEParaíba doSul, RJ –Graças a umaparceria com aPetrobras, aAssociação dosDeficientesAuditivos deParaíba do Sul(Adaps), queconta com a
participação da maioria dos rotarianos do clube, vemrealizando gratuitamente o teste da orelhinha embebês, além de exames de audiometria (exame queavalia a audição quantificando-a em grau e tipo) eimpedanciometria (exame utilizado para fornecerinformações objetivas sobre a integridade funcional doouvido), entre outros. Paralelamente a esse trabalho, aAdaps criou o Instituto de Educação, patrocinado pelaPetrobras e com equipamentos doados pelo RC. Oprojeto realiza o diagnóstico da surdez desde o nasci-mento, cuida da reabilitação, encaminha para escola eoferece curso profissionalizante.
RC DE Paracambi, RJ – O clube patrocinou e sediou a1ª Expoflora de Orquídeas e Bromélias de Paracambi. Oevento recebeu a visita de mais de 2.000 pessoas dacidade e de municípios vizinhos. Durante a exposição,foi oferecido um curso sobre cultivo de orquídeas.
RC DE Taubaté-Sul, SP – Em Visita Oficial, o casalgovernador Marco Toledo de Piza e Neuza Mariaconheceu o Banco de Leite Humano, mantido peloclube em parceria com o Serviço de Proteção à Criança,Universidade de Taubaté, Fundação Universitária deSaúde e a prefeitura municipal. O casal também visitouo Comando da Aviação do Exército e foi homenageadocom uma festiva no RC.
D.D.D.D.D. 46104610461046104610 RC DE São Paulo-Barra Funda,SP – Com o Subsídio Equivalente
da Fundação Rotária – e em parceria com o RC deRiverbank, EUA (D. 5520) – os companheirosentregaram ao superintendente da Santa Casa deMisericórdia de São Paulo, Antonio Carlos Forte,um Oxylog 2000 (ventilador de urgência que servepara respiração artificial) para a ambulância dainstituição, além de equipamentos periféricos quesão ligados ao aparelho.
RC DE São Paulo-Butantã, SP – Aos 102anos de idade, ElviraMeirelles Breves tomouposse como sóciahonorária do clube. Ahomenageada é mãe daex-presidente MarlyMeirelles BrevesBaruffaldi e do EGD dodistrito 4510 RaulMeirelles Breves. Nafoto, ela está acompa-nhada do presidenteArnaldo Tadeu Poço e dogovernador Clovis Prada.
D.D.D.D.D. 46304630463046304630 RC DE Maringá-Colombo, PR – Os
companheiros entregaram ao NúcleoSocial Papa João XXIII os R$ 90 milobtidos com a Campanha de Antecipa-ção do Recolhimento do Imposto deRenda, realizada em favor do FundoMunicipal da Criança e da Adolescência.
56 ABRIL DE 2007
D.D.D.D.D. 46404640464046404640
D.D.D.D.D. 46514651465146514651
RC DEMarechalCândidoRondon-Beira Lago,PR – Pelosegundo anoconsecutivo,os compa-nheirosrealizaram oprojeto RioLimpo, Rio
Vivo e limparam as margens do rio Arroio Fundo e assangas Borboleta, Matilde Cuê e Ajuricada, com apoio daAssociação de Senhoras de Rotarianos, Interact Club,prefeitura municipal, Faculdade Rui Barbosa, grupo deescoteiros 25 de Julho, Associação de Moradores doGuarani, Associação dos Técnicos Agrícolas de MarechalCândido Rondon e Itaipu Binacional. Os voluntáriostambém trabalharam na conscientização ambiental dapopulação ribeirinha e, junto com a secretaria de estadodo Meio Ambiente, repovoaram o rio com milhares dealevinos. Em outra ocasião, o clube promoveu o Dia daSaúde, em parceria com a União Oeste Paranaense deEstudos e Combate ao Câncer, prefeitura municipal eCentro de Apoio ao Pequeno Agricultor, oferecendoconsultas médicas e odontológicas e venda de produtosnaturais a 600 pessoas.
D.D.D.D.D. 46504650465046504650 RC DE HermannBlumenau, SC –
O clube assinou as peçaspublicitárias e apoiou a divulga-ção do concerto Gidon Kremer &Orquestra Kremerata Báltica. Oviolinista e a orquestra apresen-taram-se no Teatro CarlosGomes, com patrocínio daBunge Alimentos. O eventocultural viabilizou a reforma daala pediátrica do Hospital SantaIsabel. Em outra ocasião, o RChomenageou o empresárioOsvaldo Luciani, em alusão aoDia do Gráfico.
RC DE Tubarão-Cidade Azul, SC –Em Visita Oficial, o governador Eloir
André Kuser (centro) esteve na Fundação EducacionalJoana de Angelis junto com companheiros do clube.A instituição atende hoje a 150 crianças de até seisanos de idade. Em uma outra oportunidade, o sóciohonorário José Alcino Alano recebeu do vereadorEdson Firmino uma Menção Honrosa pelo projeto deutilização de materiais recicláveis na fabricação depainéis aquecedores de água, que beneficia entida-des da região.
RC DE Balneário Camboriú, SC – Em parceria com oSenac, o clube realizou o Programa de Educação parao Trabalho, com o objetivo de preparar jovens defamílias de baixa renda para o primeiro emprego.Com duração de quatro meses, o projeto beneficiou30 alunos da Escola Municipal Presidente Médici.
D.D.D.D.D. 46604660466046604660
RC DE TrêsPassos, RS –Distribuiualimentos não-perecíveis a 29famílias caren-tes da comuni-dade. Osalimentosforam adquiri-dos com a
renda obtida com um baile beneficente e as famíliasbeneficiadas foram escolhidas e cadastradas por agentesde saúde.
D.D.D.D.D. 46704670467046704670
EM VIAGEM aoJapão, o presi-dente do RC dePorto Alegre-Aeroporto, RS(D. 4670), NolciPaulo Baptistados Santos, e ogovernadorindicado 2008-09Eliseu Gonçalves,participaram de uma reunião no RC deTóquio, Japão (D. 2580).
BRASIL ROTÁRIO 57
D.D.D.D.D. 46804680468046804680
D.D.D.D.D. 46704670467046704670
RC DESapiranga,RS – Juntocom a Casada Amizadelocal, o clubeparticipou dacampanha devacinaçãocontra apoliomielite.
D.D.D.D.D. 47504750475047504750
RC DE Santa Cruz do Sul-Aveni-da, RS – Entregou três computadorescom impressoras para a Escola Felipe
Becker. Em uma outra oportunidade, os companhei-ros doaram fraldas, banheiras, toalhas e compressaspara a maternidade do Hospital Santa Cruz.
O PROJETO Matas Ciliares, desenvolvido pelodistrito 4680 em parceria com clubes, prefeiturasmunicipais e a iniciativa privada em benefício domeio ambiente, foi agraciado com o Prêmio Res-ponsabilidade Ambiental/RS, instituído pela Secreta-ria de Estado do Meio Ambiente do Rio Grande doSul, idealizado e organizado pelo Instituto Latino-Americano de Proteção Ambiental Borboleta Azul eapoiado pela Associação Riograndense de Imprensa.Em nome do distrito, o EGD e coordenador doprojeto, Benito Boni, recebeu o prêmio no TheatroSão Pedro, na cidade de Porto Alegre.
RC DE Campos-SãoSalvador, RJ – Distribuiu
cestas básicas para vítimas da enchente nalocalidade de Azurara, no Morro do Coco,em Campos.
D.D.D.D.D. 47604760476047604760 RC DE Patos de Minas-Paranaíba, MG – O clube
construiu a Unidade de Repouso Chilon Gonçal-ves, erguida no Centro Terapêutico Shalom(Fazendinha Senhor Jesus). A entrega da unidadepossibilitou a internação de outros 36 residentescom dependência química.
D.D.D.D.D. 47804780478047804780 RC DE Bagé-Campanha, RS – Napresença do governador Antonio
Planella, entregou os certificados de conclusão do cursoaos alunos do projeto comunitário Informática paraTodos, desenvolvido com o objetivo de promover ainclusão digital na região da Campanha.
58 ABRIL DE 2007
ABR é uma das re-vistas rotárias que mais dedicam es-
paço às ações realizadaspelos clubes e distritos.Todos os meses, publica-mos diversas páginas comfotos que ilustram o quevem acontecendo nosRotary Clubs, Casas daAmizade, Rotaracts eInteracts de todo o país.
Para que isso aconteça, nós contamos com sua colabo-ração, leitor. É fundamental que suas cartas e e-mails sejamenviados à redação de forma correta, incluindo o nomecompleto do clube, o local e a data em que foram realiza-dos os projetos e um breve relato sobre a importância delespara sua comunidade. Lembramos que a Brasil Rotárionão publica posses ou fatos que possam obter o merecidodestaque nos boletins do clube.
Se o seu projeto foi feito com a ajuda de parceiros,envie seu nome completo – sejam eles outros RotaryClubs, entidades ou empresas públicas e privadas do Brasile do exterior. No caso das siglas, explique-nos o que elassignificam. Um detalhe importante: a Brasil Rotário nãoextrai matérias nem fotos de boletins e informativos en-viados à redação pelos clubes. Envie os textos e imagensque você quer ver publicado por e-mail, seguindo asrecomendações desta página.
Não esqueça de enviar também um telefone de con-tato do seu clube (com o código de DDD) para que pos-samos falar com você em caso de dúvida.
As matérias são publicadas na revista por ordem dechegada, e às vezes é preciso ter um pouco de paciênciaaté a publicação, pois há mais de 2.200 Rotary Clubs noBrasil que também esperam ver seus projetos estampa-dos em nossas páginas.
FOTOS
Dê preferência às imagens que demonstrem movimen-to. Quanto menos posada a foto, melhor. É indispensávelque as fotos tenham foco e nitidez (cuidado com a contraluz!)e estejam completamente identificadas, contendo o nomee o sobrenome de todos os fotografados (no caso dos gru-pos de até seis pessoas, nominados a partir da esquerda).Uma boa dica é que seja contratado um fotógrafo profissi-onal para fazer a cobertura dos eventos mais importantes.
Se a sua foto for de papel, não escreva nada no verso, etenha o cuidado de protegê-la bem ao enviar pelo correio.Quando as fotos forem digitais – enviadas por e-mail,disquete ou CD – é necessário que elas tenham pelo me-nos 300 DPIs de resolução. Se o envio for feito por e-mail,pedimos que o tamanho dos anexos não supere 1 MB.
Se você tiver alguma dúvida, entre em contato com aredação:
e-mail:redacao@brasil-rotario.com.brtelefone: 21-2509-8142endereço: Avenida Rio Branco, 125 – 18o andar CEP: 20040-006 / Rio de Janeiro – RJ
Nós e os rotarianos de todo o Brasilestamos esperando para ver o seu clube na revista.
VEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIOVEJA SEU CLUBE NA BRASIL ROTÁRIO
Conheça abaixo o significado de algumas siglas que você vaiencontrar com freqüência na literatura sobre o Rotary e naspáginas da Brasil Rotário:
Apar – Associação Patrulha JovemBR – Brasil RotárioCCFR – Conselho de Curadores da Fundação RotáriaCDRI – Conselho Diretor do Rotary InternationalCIEE – Centro de Integração Empresa-EscolaCrei – Centros Rotary de Estudos Internacionais da Paz e
Resolução de ConflitosCRFR – Coordenador Regional da Fundação RotáriaD. – DistritoDERI – Diretor eleito do Rotary InternationalDNI – Dia Nacional de Imunização (campanha de combate à pólio)DRI – Diretor do Rotary InternationalEDRI – Ex-diretor do Rotary InternationalEGD – Ex-governador de distritoEPRI – Ex-presidente do Rotary InternationalEVPRI – Ex-vice-presidente do Rotary InternationalFDUC – Fundo Distrital de Utilização ControladaFR – Fundação RotáriaGA – Governador assistenteGats – Seminário de Treinamento para Governadores AssistentesGets – Seminário de Treinamento para Governadores EleitosIGE – Intercâmbio de Grupos de EstudosNRDC – Núcleo Rotary de Desenvolvimento ComunitárioPER – Presidente eleito do Rotary InternationalPets – Seminário de Treinamento para Presidentes EleitosPLD – Plano de Liderança DistritalRC – Rotary ClubR I – Rotary InternationalRibi – Rotary na Grã-Bretanha e na IrlandaRyla – Prêmios Rotários de Liderança Juvenil3-H – Subsídio Saúde, Fome e Humanidade
Siglas rotáriasSiglas rotárias
RC DE Olímpia, SP – Junto com afamília rotária e com apoio de empresas
locais, promoveu o 3º Arrastão da Solidariedade,coletando alimentos para entidades assistenciais domunicípio, e o 4º Mutirão da Cidadania, em queofereceu prestação de serviços e um bazar de roupasusadas, brinquedos e utilidades. Em outra ocasião,participou da realização da Semana da Saúde, organi-zada pela Pastoral da Saúde da Paróquia de São JoãoBatista com o objetivo de cadastrar possíveis doadoresde medula óssea na cidade.
RC DA Bahia, BA – Receberam o PrêmioSaúde da Editora Abril, na categoria
Saúde da Mulher, as campanhas para a detecçãoprecoce do câncer de mama patrocinadas pelo clube erealizadas em 2003 e 2005 no Colégio Rotary deItapuã, em Salvador, em parceria com a Clínica deMastologia e Mamografia Anna Paola Noya Gatto.
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O RC de Salvador-Pituba e o Rotaract de Salvador-Portoda Barra, BA (D. 4550) promoveram uma manhã deludoterapia para os idosos do Lar Irmão Gabriel, naBaixa do Bonfim, em Salvador, e doaram mais de 80 kgde biscoitos, roupas, toalhas de banho, lençóis eutensílios de cozinha para a instituição. O eventocontou com a participação dos EGDs Elizabeth Cunhae José Antonio da Cunha, intercambiadose fisioterapeutas convidados.
D.D.D.D.D. 44804480448044804480
D.D.D.D.D. 45504550455045504550
BRASIL ROTÁRIO 59
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Senhoras em Ação
EM NOME da Casada Amizade deDomingos Martins,ES(D.4410) a presi-dente Marluce Nunese a integranteTerezinha Valenteentregaram 32 lençóispara a enfermaria daFundação Hospitalar ede Assistência Socialde Domingos Martins.A doação foi adquiri-da com parte do lucro
obtido com a Festa da Boneca Viva, promovida anual-mente com o apoio do RC local.
A CASA daAmizade deVotuporanga,SP(D.4480)destinou àFundaçãoRotária osrecursosobtidos com avenda do livrode receitasproduzidopelas senho-ras. A doaçãofoi entregueao EGDMárcio Sansão durante o 1º Seminário de Treinamentode Líderes do Rotary, no município paulista de Ibirá.
A CASA da Amizade de Pirassununga,SP(D.4590) doou kits de higiene pessoalao Asilo Nossa Senhora de Fátima, quefunciona há 90 anos.
ASINTE-GRAN-TES daCasa daAmiza-de deCaconde,SP(D.4590)doaram180enxovaispara amaterni-dade local. A doação foi entregue ao rotariano eprovedor da Santa Casa do município, CarlosAugusto de Oliveira Zerbini.
EM PARCERIA com a secretaria municipal de AssistênciaSocial e para celebrar o Dia do Idoso, a Associação deSenhoras de Rotarianos de Cruzeiro do Oeste,PR(D.4630) realizou o projeto Cuidado Corporal eSexualidade na Terceira Idade. Foram ministradas trêspalestras na Sociedade Beneficente de Apoio ao Idosode Cruzeiro do Oeste (Sobaico) e ao final de cada umadelas foi servido lanche e houve sorteio de brindes ecestas básicas, doados pelas senhoras e pela Sobaico.O evento contou com a presença do prefeito JoséCarlos Becker de Oliveira e Silva e de outras autorida-des políticas locais.
AS SENHORAS da Casa da Amizade deAlto Taquari, MT(D.4770) promoveramuma confraternização para marcar o encer-ramento do ano letivo do curso de alfabeti-zação de adultos, apoiado pelo RC e peloInteract Club locais. No encontro, foramrealizadas palestras de motivação e sorteiosde brindes e cestas básicas.
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Novos Companheiros Paul Harris
60 ABRIL DE 2007
D.D.D.D.D. 44104410441044104410
D.D.D.D.D. 44804480448044804480
AGRACIADO:MIGUEL dos SantosCosta, sócio do RCde Vitória-Jucutuquara, ES, porocasião da VisitaOficial do governa-dor Pedro CarlosSabadini e napresença do presi-dente Jossyl CesarNader.
D.D.D.D.D. 44704470447044704470AGRACIADO:OSMAR PauloDias, compa-nheiro do RCde Ivinhema,MS, ladeadopelo EGDOswaldoCasarotti e pelopresidente JoséAlbertoRonchesel.
AGRACIADO:LUIZ EuzébioPolotto, sóciodo RC deItápolis, SP,acompanhadoda mulher,Cleonice.ENTREGUEPOR: presidenteGiseleButtarello.
AGRACIADO:FRANCISCO
GonçalvesFilho, do RC de
Itápolis, SP,acompanhado
da mulher,Oneide.
ENTREGUEPOR: presidente
GiseleButtarello.
D.D.D.D.D. 45104510451045104510AGRACIADO:WALDIR Max,companheirodo RC deAssis, SP.ENTREGUEPOR: presi-dente ElizeoMazo.
AGRACIADO: UDISON Moreirade Carvalho, sócio do RC deDuartina, SP.ENTREGUE POR: ex-presidenteLeonel Artur Carvalho.
D.D.D.D.D. 45304530453045304530
AGRACIADO: ELIASde Oliveira Motta,do RC de Brasília-21de Abril, DF, ladeadopelo companheiroFrancisco de CastroMorato e pelo EGDSylvio Santinoni.
D.D.D.D.D. 45404540454045404540AGRACIADOS:PAULO Delibo,Paulo dos Santos,Vinicius Scovini,Marcio Arantes,Carlos Paladini,Savio Ferreira, eJesualdaTavares, compa-nheiros do RC deRibeirão Preto-Campos Eliseos, SP, Aparecida Sturaro e Maria Luiza Figeira,integrantes da Casa da Amizade local, companheira Gilsa Matineli,que doou os títulos à neta, Julia, e à filha, Renata, Dinalva Legnarie Aparecida Duarte, da Casa da Amizade, e companheiro GilbertoPádua, nas presenças do casal ex-presidente Sylvio Ortega e MariaLuiza e do casal EGD João Carlos Cazú e Magda.
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Novos Companheiros Paul Harris
BRASIL ROTÁRIO 61
D.D.D.D.D. 46004600460046004600
AGRACIADA: SILVIAMara Martins, doRC deCaraguatatuba, SP.ENTREGUE POR:governador MarcoAntonio Toledo dePiza.
AGRACIADO:MÁRIO deCarvalhoJoaquim,companheirodo RC deTaubaté-Oeste, SP.ENTREGUEPOR: presiden-te NórioInaba e governador Marco Antonio Toledo de Piza.
D.D.D.D.D. 46304630463046304630
AGRACIADO:KLEBER LuísFloés, sócio doRC de Maringá-Colombo,acompanhadoda mulher,Sandra, e dosdois filhos.ENTREGUEPOR: governa-
dora Maria da Penha Oliveira Surjus, nas presenças doEGD Ludovico Axel Surjus e do presidente Cícero Luiz Moser.
AGRACIADO:SÉRGIODautartas(esquerda),companheiro doRC deTupanciretã, RS.ENTREGUEPOR: governador assistente e companheiro do mesmoclube Leopoldo Pich.
D.D.D.D.D. 46604660466046604660
D.D.D.D.D. 47304730473047304730
D.D.D.D.D. 46704670467046704670AGRACIADOS:JAIRO Viegase ManoelSerafim,companheirosdo RC deCanoas-Integração, RS,na presença dopresidente JoséCarlos Freitas.
D.D.D.D.D. 47004700470047004700AGRACIADA:IRMA Rossi,mulher doEGD RomeuRossi.ENTREGUEPOR: governa-dor EronildeRibeiro, napresença deMaria Pacheco.
AGRACIADOS:ROBERTO
Francisco deOliveira e
José Virgíliode Avellar,
no RC deCuritiba-III
Milênio, PR.ENTREGUE
POR: casal governador Paulo Zanardi e Luly.
AGRACIADOS:LUIZ CarlosSilveiraBittencourt eKaren EllenMoritz, no RCde Curitiba, PR.ENTREGUEPOR: casal governador Paulo Zanardi e Luly.
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Novos Companheiros Paul Harris
62 ABRIL DE 2007
D.D.D.D.D. 47504750475047504750
D.D.D.D.D. 47304730473047304730
AGRACIADO:HENRIQUEAnibalCorrea,companheirodo RC deGuaratuba,PR.
ENTREGUE POR: presidente Luciane Lima Ferraz.
AGRACIADA:IRACEMALameiras Vaz daSilva, sócia do RCde Saquarema,RJ.ENTREGUE POR:
casal governador Joel Rodrigues Teixeira e Suely.
D.D.D.D.D. 47704770477047704770
AGRACIADA: IRIANéia Eberhardt,
companheira do RCde Santa Rita doAraguaia, GO, e
Alto Araguaia, MT.
AGRACIADO: JANKIELRodrigo Niedermeier.ENTREGUE POR: JacsonMarlon Niedermeier,companheiro do RC deSanta Rita do Araguaia,GO, e Alto Araguaia, MT.
AGRACIADA:MARIA JosineideLopes, companhei-ra do RC de SantaRita do Araguaia,GO, e AltoAraguaia, MT, comuma safira.ENTREGUE POR:companheira IriaNéia Eberhardt.
AGRACIADO:JACSONMarlonNiedermeier,companheiro
do RC de Santa Rita do Araguaia, GO, e Alto Araguaia,MT, com uma safira.
AGRACIADOS: JOÃO de Deus Pereira e Jane deAlmeida Silva, com títulos Companheiro PaulHarris, Joarez Rezende, com uma safira, e Myriamde Andrade Domingues e Álvaro Otávio Macedode Andrade, também com títulos CompanheiroPaul Harris, no RC de Ituiutaba, MG.
AGRACIA-DO:VALMORLindolfoSchott, ex-presidentedo RC deParaíso doSul, RS.ENTREGUEPOR: Edor
Bernardo Lüdtke e Aldo Valdemar Grelmann May.
D.D.D.D.D. 47804780478047804780
62 ABRIL DE 2007
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BRASIL ROTÁRIO 63
☺☺☺☺☺ Dois anjos conversam:– Como vai estar o tempo amanhã?– A previsão diz que será um dia
nublado.– Que bom! Assim, vamos ter lugar
para sentar!
☺☺☺☺☺ Um paciente do hospital olha comespanto a refeição frugal que lhe servi-ram de acordo com as instruções mé-dicas.
Depois de comer devagar uma pe-quena tigela de sopa, três folhinhas dealface e 20 gramas de frango cozido,ele pede à enfermeira:
– Por favor, poderia me trazer umselo?
– Para quê? – pergunta ela, intrigada.– Gosto de ler depois do jantar.Colaboração do EGD Hertz Uderman.
☺☺☺☺☺ O caipira comprou uma câmara di-gital e levou para seu sítio. Chegandolá com aquela novidade que ninguémnunca tinha visto algo igual, ele diz:
– Pessoar, todo mundo prá perto dacerca de arame farpado ali que eu voutirá uma foto.
Ele programou o temporizador e cor-reu para junto de todos. Quando osoutros o viram correr, saíram correndose rasgando na cerca...
E ele perguntou:– O que aconteceu, uai?Sua tia respondeu:– Se ocê que conhece esse negóço
ficou com medo, imagina nóis que numconhece.
Colaboração de Eliseu Visconti Neto(RC de Presidente Prudente-Norte, SP).
☺☺☺☺☺ A professora perguntou:– Quem quer ir para o céu?Todos levantaram a mão, menos
Joãozinho.– Por que você não que ir para o
céu, João? – perguntou a professoracom ar desconfiado.
E o menino retrucou:– É que a minha mãe pediu para que
quando acabasse a aula eu fosse diretopara casa.
☺☺☺☺☺ – Professora, alguém pode ser cas-tigado por uma coisa que não fez?
– Não.– Ufa, que bom! É que eu não fiz os
trabalhos de casa.
☺☺☺☺☺ – Menino, diga o presente do
indicativo do verbo caminhar.– Eu caminho... tu caminhas... Ele ca-
minha...– Mais depressa!– Nós corremos, vós correis, eles cor-
rem!
☺☺☺☺☺ Professor: “Chovia”, que tempo é?Aluno: É tempo muito mau, senhor
professor.Colaborações do Companheiro Mar-
cos Buim do RC de São Caetano do Sul-Olímpico, SP(D.4420).
☺☺☺☺☺ Um dia um homem muito rico deuuma festa. Ele tinha uma piscina cheia dejacarés e, como estava bêbado, decidiudesafiar seus convidados:
– Quem pular nessa piscina ganharátodos os meus apartamentos!
Mas ninguém pulou. Ele decidiu au-mentar a oferta:
– Quem pular nessa piscina vai ganhartodos os meus apartamentos e carrosimportados!
Ninguém se mexeu. Ele foi ainda maisousado:
– Quem pular nessa piscina vai ganharmeus apartamentos, carros importados eaviões.
Enfim, um homem pulou. Quandoele saiu da piscina, todo machucado dasdentadas dos jacarés, o rico perguntou:
– Você quer todas as coisas que eufalei?
E o homem respondeu:– Não, eu só quero matar o idiota
que me empurrou dentro da piscina.
☺☺☺☺☺ Dois homens estavam conversan-do na fila da alfândega e um reparouque o outro estava voltando com umacaixa de uvas da Argentina para o Bra-sil. Aí, ele pergunta:
– Pra que essa caixa de uvas argen-tinas?
O outro responde:– É para a minha mulher que está
grávida. Ela está com desejo e comonão era época no Brasil, tive que ir atéa Argentina.
O outro diz:– Isso é um absurdo! Não faz o
menor sentido! Quando minha mãeestava grávida teve vontade de comerLP já riscado... você acha que o meupai deu? Você acha que o meu pai deu?Você acha que o meu pai deu? Vocêacha que o meu pai deu?...
Extraído da internet.
Löffler, Rotary Magazin
64 ABRIL DE 2007
O Rotary Club de Colombo-East(D.3220), em parceria com oConselho de Turismo do Sri
Lanka, teve o orgulho de apresentar umbelo grupo de vencedoras de concursosde beleza, no que foi o mais glamorosoevento de modas do país, em fevereirode 2007, no Waters Edge, Battaramulla.
Fundado em 13 de maio de 1984, o clu-be revelou-se um dos mais dinâmicos dodistrito 3220 do Rotary International, no SriLanka, e um líder nos campos da moda edo entretenimento, uma forma inteligentede arrecadar recursos para seus projetos.
Beldades internacionais como AishwaraRaí, Jacqueline Arguilllera, Irene Skyliva,personalidades internacionais como Imran Khan Bedi,a Miss Índia 2006, Amrita Tapar e Sindura Gadde, além
Misses internacionais ajudam o Rotary de Colombo-East,Sri Lanka, na campanha para arrecadação de fundos
Rotary também é beleza
Miss Alemanha 2006
da conhecida Rozanne Dias, Miss SriLanka para o concurso Miss Universo2005, foram apresentadas como convi-dadas e tomaram parte na campanha parao levantamento de fundos.
Em 2006, a ex-presidente do RCColombo-East, Cida Subramaniam, lide-rou o evento denominado Fashion Sta-tement, que contou com a participaçãode renomados designers indianos.
O Fashion 07, sob a supervisão da pre-sidente Ananda de Silva, e da coorde-nadora do projeto, a ex-presidente Cida,é um evento extraordinário, por ser aespinha dorsal e a maior fonte de arre-cadação do clube, em todos os tempos,
para seus inúmeros projetos destinados a melhorar aqualidade de vida das comunidades locais.
Rotary noMaracanã (1)– O EGDBemvindoAugusto Dias(à direita,abaixado),sócio do RCdo Rio deJaneiro-Tijuca, RJ(D.4570)acompanha-do de outroscompanhei-
ros, dá os retoques finais no banner que pede a paz,momentos antes da peça receber os balões para alcançar océu. Isso ocorreu no domingo, 04 de março, no primeiro dedois jogos entre o Flamengo e o Madureira, para conhecero campeão da Taça Guanabara. O Rotary realiza esseevento pela paz em várias cidades brasileiras.
Rotary noMaracanã(2) – Naquarta, 07 demarço, oRotarynovamentese fezpresente noestádio doMaracanã,agora para aentrega dobonito Troféu
Rotary International ao Clube de Regatas do Flamengo,campeão pelo 17º ano da Taça Guanabara. Na foto, ogovernador do distrito 4570, Waldir Nunes Ribeiro, passa o
troféu para as mãos do presidente do Flamengo, MárcioBraga, assistido pelo companheiro Luiz Fernando deAlmeida, ex-presidente do RC do Rio de Janeiro-Maracanã.
Primeirarodada –Um grupode diretoresda Coopera-tiva EditoraBrasilRotário foiassistir àimpressãoda ediçãode março darevista, quepela
primeira vez era produzida na nova rotativa da GráficaEdiouro, uma Euroman, de última geração, fabricada naAlemanha, e que roda 32 páginas de cada vez, com papelno formato de 20,5 cm x 17,5 cm, a uma velocidade de 70mil exemplares/hora.A partir da esquerda: Carlos Uchôa, diretor comercial daEdiouro, e os diretores da Cooperativa: Roberto PetisFernandes, presidente; José Maria Meneses dos Santos,vice-presidente de finanças; EGD Edson Avellar da Silva,gerente executivo; e Antonio Vilardo, membro do Conse-lho Fiscal.
Correção – Diferentemente do que saiu na edição de
novembro/2006, matéria do EGD Newton Camargo
Moraes sobre as atividades do pré-Instituto de Atibaia,
o Prêmio Paulo Viriato Corrêa da Costa foi entregue
pelo presidente Bill Boyd e pela viúva do presidente
1990-91 do RI, Rita Corrêa da Costa, ao EGD Fernandes
Luiz Andreatta.
Fotos Sérgio Afonso
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