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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Caderno de
Palavras
1
Abril de 2009
2
Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Foram Três (3), e estas motivaram a fazer Palavras
“Saudade”, “ Oi”, “Amor”.
A primeira poesia que senti É muito pequena,
Só duas letras, Em uma só palavra.
Quase todos a usam Uns apenas decoram Outros apenas dizem.
e poucos a sentem.
Muitos nem consideram poesia Por ser fácil falar, Fácil de escutar,
E difícil de declamar.
Amigo(a ), são duas vogais unidas Que estou declamando agora
Deixo-a entre aspas Palavra que foi e é poesia,
"Oi"
(Antonio Ayrton Pereira da Silva
A reprodução total ou parcial, de qualquer texto desta publicação, por qualquer meio sem autorização por escrito dos
autores, constitui violação da: Lei de Direitos Autorais nº 9.610/98 .
3
Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Antonio Ayrton P. da Silva .................................................................................................. 43
Minha Linda Amiga ....................................................................................................... 43 Soneto às Sombras I ......................................................................................................... 46 Soneto às Sombras II ........................................................................................................ 47
Aurélio Osório Aquino de Gusmão...................................................................................... 42
Da Palavra ........................................................................................................................ 42 Celeste .................................................................................................................................. 21
Papel de areia ................................................................................................................... 21 Amour............................................................................................................................... 22 Simplicidade ..................................................................................................................... 23
Celina Vasques ...................................................................................................................... 6
Lamentos ............................................................................................................................ 6 Minh`alma .......................................................................................................................... 7 Pôr do sol ............................................................................................................................ 8
Cristina Nunes ...................................................................................................................... 15
Turqueza ........................................................................................................................... 15 Espelhos............................................................................................................................ 16 Água ardente..................................................................................................................... 17
Crystina................................................................................................................................. 30
Teus beijos........................................................................................................................ 30 Lençóis de seda................................................................................................................. 31 Eu gosto assim.................................................................................................................. 32
Dagmar Bs. ........................................................................................................................... 12
Pedaços ............................................................................................................................. 12 Almas gêmeas................................................................................................................... 13 Feitiço ............................................................................................................................... 14
Doces Rimas......................................................................................................................... 27
Maravilha *!* ................................................................................................................... 27 Crônica****Poesia*!*...................................................................................................... 28 Queria ser Poeta.............................................................................................................. 29
DORIVAL JOSÉ GILBERT ................................................................................................ 36
ISABELA ......................................................................................................................... 36 Esquina ............................................................................................................................. 37 A Amazônia está ferida ................................................................................................... 38
Fátima Mota.......................................................................................................................... 33
Queda Livre .................................................................................................................... 33
4
Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Bola de gude .................................................................................................................... 34 Candeia ............................................................................................................................ 35
Marilda Corrêa..................................................................................................................... 18
A Saudade e os Aromas................................................................................................. 18 O que me faz Feliz ! ......................................................................................................... 19 Sinfonia das Palavras...................................................................................................... 20
Mateus Araujo ...................................................................................................................... 39
Somos Nuvens .................................................................................................................. 39 Canção .............................................................................................................................. 40 Assassino .......................................................................................................................... 41
Ricardo Novaes .................................................................................................................... 24
Ser..................................................................................................................................... 24 A LUA .............................................................................................................................. 25
Syl Signoretti .......................................................................................................................... 9
Estranho Amor................................................................................................................... 9 Cativa................................................................................................................................ 10 Intensa............................................................................................................................... 11
Thumas Augusto Vieira S.L. Teixeira.................................................................................. 48
Olhando uma Rosa ........................................................................................................... 48 Walfrido Oliveira da Silva.................................................................................................... 26
A estrela lá no céu ............................................................................................................ 26
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Celina VasquesManaus/AM
Lamentos(14 de dezembro 2008)
Minh'alma dói
acorrentada torturada
escuto teus passos sou escrava de ti!
Caminho entre nuvens no espaço
no aroma dos amores lágrimas lavam como chuvas
a poeira do meu coração em pedaços!
Minh'alma dói Já não sou nada
ninguém apenas o silêncio da tua ausência esperança de
um cego procurando luz tateando o teu amor desvalido
E os dias passam e os ventos
nos trazem lamentos nebulosos sentimentos sobre os teus encantos!
Minh'alma dói
desolada apaixonada aprisionada
e nessa agonia das minhas fantasias
quedo-me aos teus desencontros na minha mente agora doente
já não sei quem sou...
E nesse abismo profundo vislumbro sonhos loucos
os meus desejos mais ardentes vividos em ti!
6
Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Celina VasquesManaus/AM
Minh`alma
(14 de dezembro 2008 às 11:43)
Devolve minh'alma não me queres
para que reténs ela pra ti?
Vai! Segue teu caminho não seguirei teus rastros
deixa-me aqui!
Se a saudade chegar chorarei por ti, vou ver o mar
ouvir o marulho das ondas a fragrância crua
é o teu cheiro... amor pensarei que estas ali!
Devolve minh'alma
preciso dormir, sonhar, viver
e ela estando contigo é como tivesse morrido
vivendo só para ti!
7
Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Celina VasquesManaus/AM
Pôr do sol(14 de dezembro 2008 às 11:56)
Ao cair da tarde em frente ao mar o céu se faz rubro fecho meus olhos
e penso em ti!
No meu coração tuas palavras doces
me fazem estrela da noite A paixão fala por nós o vento se faz poema
e meus versos se fazem canção!
A solidão minha fiel companheira me diz
que não posso viver sem ti... a saudade cúmplice da lua me faz completamente tua!
E em meus delírios
te amo ali o horizonte distante
e nessa magia no encantamento
tua alma me aquece Meu corpo no teu minha boca na tua
teus braços me enlaçam e fazes de mim tua mulher!
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Syl SignorettiItajubá /Mg
Estranho Amor(10 de abril 2009 às 8:19)
Mergulho na imensa onda azul Como espiral sigo o fluxo,
Delírio e sonho Pesadelo e alucinação Fragmentos de ilusão Certezas do querer,
Lanço-te beijos de fogo E dentro da carruagem o doce,
Abóbora madura e coco, Peixinhos na areia,
Brincadeira... Gotas em flor, Magia e sabor,
É só o começo do amor!
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Syl SignorettiItajubá /Mg
Cativa(10 de abril 2009 às 8:19)
Minha gaiola dourada, emoldurada de amor, eu cá a espera do canto sublime, do meu pássaro cantador
Da vida, alguns sonhos desfeitos, Eterna busca do amor
Na imensidão do campo, todo verde e em flor! O céu reflete a saudade,
que por entre minhas grades vejo com dor, Raios de sol, me protejam, por favor!
Nesta gaiola dourada, Há tanto tempo guardada, vejo a vida,
Escuto os pios, de um momento esquecido, Onde em meu canto, era tenor.
Hoje, canto suave, melodia de angustia, De um pássaro cativo, que agora Saudoso, sem plumas, sofrido,
só queria poder voar, voar, voar...
Poema inspirado em Olavo Bilac em seu poema "O Pássaro Cativo"
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Syl SignorettiItajubá /Mg
Intensa(10 de abril 2009 às 8:19)
Sou Que da natureza
Brota Flor
Que perfuma o dia Com cheiro de melancia
Rubra Sou carne
Que desejos afloram Beijos estalam E a noite brilha
Palpita... No peito que chora
A dor Do amor que implora,
A saudade que fica Intensa
Na mulher que sou Agora!
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Dagmar Bs.São Paulo / SP
Pedaços (3 de dezembro 2008 às 19:00)
Me encontro fragmentada Tento desenhar palavras
Somente o silêncio permanece Doces lembranças...
Tento fazê-las saltar dos meus lábios Não posso juntar tantos pedaços
Pois sou quase infinita
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Dagmar Bs.São Paulo / SP
Almas gêmeas(8 dezembro 2008 às 19:30)
Logo que te conheci Senti-me em ebulição
Alguma coisa dentro de mim, Como torrentes de lavas,
Percorrendo minhas veias, Outras vezes calmas águas
Nem sei explicar... A princípio temor,
Depois encantamento Sinto-me novamente viva
Será isso amor? Atualmente um pouco perdida...
Parece que te conheço De outra vida
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Dagmar Bs.São Paulo / SP
Feitiço (18 dezembro 2008 às 4:30)
Que força é essa Que tudo que olho só vejo você
Que me faz lembrar o bem a cada instante Que toda música toca meus sentimentos...
Que poder é esse Que por vezes me faz sonhar, outras sofrer
Que me faz esquecer o não poder... Que magia é essa
Que exerce sobre mim Me sinto encantada!
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Cristina NunesRio de Janeiro / RJ
Turqueza(28 de abril 2009 às 15:39)
São minhas mãos que te alisam os cabelos, os pelos do teu braço que roça no meu e me enlaça de véu e fumaça.
Sou eu quem desembaraça teus nós e retira teus cravos, afasta tuas penas, abre tuas asas e varre tuas queixas,
como uma gueixa preparo meu colo prá que possas pousar. Eu te dou um ninho e um céu prá voar,
e te acalanto os meses, te conto os dias, teus feriados te mostro as cruzes no calendário e danço contigo em agosto,
me arranho em teu rosto, em teu queixo e amoleço desleixo sabor alcaçuz, raiz forte, anis.
Te sopro as cores do meu arco íris, um cílio, um segredo, na ponta dos dedos te toco no peito, no fio do corte, cicatriz.
Sou eu que te faço passos descalços na pele dos ventos te invento um caminho de signos, flor de algodão, flor de lis,
e te deixo vestígios na palma da mão. Sou eu que te vejo caleidoscópio de luzes girando alto, azul turquesa no teu asfalto
as minhas estrelas jogadas no chão.
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Cristina NunesRio de Janeiro / RJ
Espelhos(28 de abril 2009 às 22:20)
Eu te falava coisas soprava cílios alisava a face
inventava um brilho. Eu me pintava
com as cores do sol me enfeitava de conchas
caracol. Te encarava de frente
me encarava meus olhos fundos
na tua vertente. Te serenava
garoa por dentro te enluarava
com meu sereno. Eu te velejava
no corpo da noite tão pura de sal
de mar temporal e te cobria
com lençóis brancos eu te protegia
dos raios espantos...
... mas de nada valeu te confiar segredos
o vento bateu quebrou meus espelhos...
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Cristina NunesRio de Janeiro / RJ
Água ardente28 abril 2009 às 22:14
Na lua fria no sol quente
na dança sobre o ventre num gosto de mel chocolate, canela
num sorriso, intenção aguardente...
aflita de sonhos no dia na pele azuleja a noite
percorre todo o mistério dilata os poros e as pupilas
e tudo fica tão sério... o desejo ardente na boca mata de sede e não peca crava um rubi no olho
e uma lágrima que não seca...
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Marilda CorrêaRS
A Saudade e os Aromas (24 de abril 2009 às 4:30)
A noite cai... Chove, O silêncio é quebrado, Por ruídos de pneus,
Pelos pingos que batem na janela E o som das teclas do PC.
Sinto saudades : De minha netinha Rafaela e da Gabriela,que hoje esta com seu pai Saudades dos meus filhos que estão distante e a muito não os vejo:
São situações que a vida impõe. Acabei de passar um cafezinho
O aroma gostoso, se espalha pela casa. Que perfume! Que Delícia!
Cheirinho de infância. Bateu saudades de minha vovó Do seu jeitinho, dos seus doces, Dos caldinhos bem quentinhos Na caneca branca esmaltada. Saudades de seu coque que
Desfazia-se numa comprida trança E com seus dedos ágeis ela Desmanchava lentamente
Enquanto contava suas histórias. E sentados aos pés de sua cama
Atentos nos deliciávamos neste ritual De todas as noites... Doces momentos,
Gestos simples com o qual fazia com que nos sentíssemos acarinhados Que eu seja doce como minha vovó Flora
Saudades... Doces saudades.
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Marilda CorrêaRS
O que me faz Feliz ! 24 de abril 2009 às 4:30)
O que me faz feliz? O que me faz feliz? A família reunida
Na Paz amor e união, Alegria, lindo dia.
Noite estralada Roda de viola
Vozes entoando uma canção! O que me faz feliz?
Um dengo um chamego Um carinho bem gostoso
E dormir agarradinha Nos braços do meu esposo!
O que me faz feliz? Ter todos bem pertinho
Este é o prazer que mais prezo Ficar com meus filhinhos,
Juntinhos, juntinhos de mim O que me faz feliz?
É ter um Deus que me ama Um Deus misericordioso e fiel
Que guiará meus queridos A buscarem as coisas do céu
O que me faz feliz? Uma fogueira, um churrasco Meus amores, meus amigos
E um gostoso chimarrão Ficaria mais feliz
Se soubesse tocar violão! O que me faz feliz?
Estar viva, ter o sol o mar. Toda a natureza Para contemplar
Sentir o cheiro da praia Ouvir as ondas no cais arrebentar
E as gaivotas planando no céu a cantar Deitada em minha rede Buscando a inspiração
Para juntar palavras, sentimentos E emoção"
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Marilda CorrêaRS
Sinfonia das Palavras
(24 de abril 2009 às 20:30)
Na boêmia desta noite Em que meus olhos Negam-se em fechar
Sem artifícios me desnudo e me entrego Ao prazer que me inspira a criar
Na solidão e no silêncio
Penetrando nas entrelinhas, De meus pensamentos
Entre lágrimas ...
Vou com maestria, deixando surgir A sinfonia de palavras,suave e macia...
Como rosas exalando perfumes. Que me embriagam me inebriam.
Perco-me no tempo
Em meio a este branco Que me fascina seduzida por
Palavras, versos, prosas e rimas
E pelas letras que saltitam do teclado Povoando a tela branca do PC
Aonde vou modelando, tecendo Com leves pinceladas
Embelezando com cor e luz esta pagina
Num êxtase eloqüente Explodindo de contente
Pelo desabrochar de mais uma poesia.
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
CelesteLyon / União Européia
Papel de areia (28 de abril de 2009 0:30)
Lembranças vindas de longe
Sonhos vindos do mar
palavras escritas num papel de areia
palavras de sonhos que a alma não esqueceu
Duvidas e vontades em busca da pequena esperança
palavras cheias de sonhos de praia quente com sol, lua e muitas estrelas
Palavras vindas da alma que escreve sonhos e lembranças numa noite fria e escura de inverno
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
CelesteLyon / União Européia
Amour (28 de abril de 2009 as 0.30)
Il ma suffit ton regard pour être heureuse Tu es mon roché
Moi je suis l'eau qui glisse sur toi Tu ma pris par la main Tu ma montré la vie
tu vis en moi Nous sommes le passé, le présent, le futur
La haine et la passion L'oubli et le souvenir
La mer, le soleil, le jour, la nuit
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
CelesteLyon / União Européia
Simplicidade (28 de abril de 2009 as 0.30)
Não quero o mundo louco de cimento, correria e ganância
Não, não quero essa agressividade Quero viver em liberdade
Quero tocar na vida E quero que em mim ela toque
Tal qual ela é Quero rir pelos caminhos ver a beleza verdadeira Quero deitar no mato tomar banho de chuva
E quando o sol quente voltar Molhar meus pés no rio de água limpa
Quero o silencio tranquilo Que vem do som da natureza E sentir que faço parte dela.
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Ricardo NovaesCampinas / SP
Ser(19 de abril 2009 às 18:15)
O que me atrai É o Ser amigo O Ser tranqüilo O Ser menino Ser sentindo
Parido em todos os caminhos O que me atrai É o Ser sorriso
É o Ser indo e vindo Para longe, lá dentro de mim
O que me atrai É o Ser positivo ou negativo È o Ser completo e bonito
É saber que existe O Ser comigo.
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Ricardo NovaesCampinas / SP
A LUA (22 de abril 2009 às 17:11)
A Lua Lua de mim Lua de todos
Se quiser assim A Lua
Sobre o chão Cisma Brilha
Como o brilho do diamante É belo
Lhe querer Aqui
Dentro de mim
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Walfrido Oliveira da SilvaSão Paulo/SP
A estrela lá no céu
(28 de abril 2009 as 14:55)
Estava de noite, sem nenhuma nuvem no céu.
E entre todas as estrelas deste imenso véu, Vi uma diminuta estrela anã no imenso firmamento.
Brilhado, espalhando luz com seu encantamento.
Na noite seguinte: lá olhei novamente, E lá ela estava com seu brilho incandescente. Dia após dia, eu contemplava aquela beleza;
Dia após dia, aumentava uma certeza...
O tempo ia se decorrendo e seu brilho me dominava. A contemplação para aquele brilho ofuscante aumentava.
Contudo, me intrigava no fundo de minha mente, Como tamanha beleza caberia em um pequeno recipiente?
A certeza, que agora morava em mim, dar lugar a um sentimento;
Algo que não tem como descrever, eu lamento. Resta apenas, no meio disso tudo, uma só pergunta:
Onde se origina tamanha beleza toda junta?
Mas certo dia, para meu espanto, ela estava mais ali; O céu nublado estava; e eu a esperar por aqui...
Porém as nuvens não se iam, e a estrela não aparecia; As nuvens aumentavam e a chuva nascia; e eu entristecia...
Meu corpo molhava-se, meu espírito se descontrolava;
A chuva aumentava, trovões iluminavam o céu; e eu lamentava. O sol eu não mais via; sons eu não escutava; eu ficava maluco.
A vida já não tinha sentido algum; meu peito um oco.
E assim esperei, noite após noite, as nuvens saírem; E ainda aqui estou a esperar que aqueles raios me iluminem.
Que um dia a noite possa mostrar aquela estrela do céu, Como um diamante, como o cintilar de um belo anel.
26
Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Doces RimasCampinas/SP
Maravilha *!*(11 de março 2009 às 23:08)
Maravilha É sorrir
E receber um sorriso É ser sincero
E receber sinceridade Maravilha é ser feliz E espalhar Felicidade
Maravilha é levar a Paz Onde haja a guerra
Maravilha é receber de braços abertos Aquele amigo sincero Maravilha é universal
Amar um amigo Que goste de ti de verdade..
Neste virtual Maravilha é
O raiar do Sol O beija-Flor
O canto do rouxinol O Jardim do Amor*!*
27
Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Doces RimasCampinas/SP
Crônica****Poesia*!*(16 de abril 2009 às 8:36)
Poesia*!*
..........................madrugada fria,dor no rosto,alergia na cena Sono se foi,mas a inspiração ficou então lápis e papel na mão
Até é bom para me refazer...................
Poesia*!*
Poesia um Mundo de fantasias,magias....
Nas Doces Rimas,nas entrelinhas e nas linhas demonstram Alegria,Paz e harmonia...
Delicada como uma flor,transparência no amor,retrata a beleza Da natureza,a benção do “Senhor”
Poesia,o Universo conspira nos versos,levam seus sonhos,para seus
Amores,amados,namorados amantes..
Revela uma porção de sentimentos que se extravazam corações De união ,feitas de emoções...
Eternos Amores,todos em flores,sabores e cores...
Poesia ,um Jardim do Amor,em festa,colorido todo florido,beijaflores e seus néctares com
flores, Borboletas azuis,Rouxinol cantando paro o Sol e as
Donzelas que vivem em janelas,a espera do amor e do Trovador...
Arco Íris ,sobre o Jardim ressaltam a chuva com seu bálsamo abençoando a chegada de mais um dia cheio de alegria..
Um Mundo Feliz......
Essência da Vida*!*
28
Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Doces RimasCampinas/SP
Queria ser Poeta(18 de março 2009 às 0:17)
Queria ser
Poeta Para que na frase dileta
Transmitisse somente o amor Nas doces rimas
Demonstrasse todo meu calor E que as letras fossem
Impregnadas de lirismo Para que não houvesse
Um abismo Entre eu e o leitor Que ele sonhasse
Tanto como eu a compor Que sentisse todo esse meu clamor
Que eu fosse uma Luz pura
Que Iluminasse Teus caminhos,com carinho Queria que encontrasse aqui A Paz , ventura e muito amor
E que tocasse fundo teu coração Esta sinfonia cheia de emoção
Que acabo de compor para ti.......... Meu beija-Flor Nobre Senhor*
29
Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
CrystinaCampinas / SP
Teus beijos (1 de dezembro 2008 às 17:48)
Beijo tua boca macia Este beijo me sacia
Desperta em mim fantasia Que transformo em poesia
O teu beijo é envolvente
Desperta um desejo ardente E o que vem a minha mente É te beijar constantemente
Tudo que quero é me envolver
Em teus beijos me prender Só tu és meu bem querer
O teu beijo me fascina
Faz loucuras e me alucina Te amar é minha doce sina
30
Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
CrystinaCampinas / SP
Lençóis de seda
Em nossa cama macia Envolto a lencóis de seda Nos amamos com alegria
Corpos queimam _labareda
Cheia de desejos Sedenta por teu amor
Provando dos teus beijos Me entregando sem pudor
Sentindo o teu gosto
Mergulhando no teu prazer Deixando meu corpo exposto
Avançando todos os sinais
Eu a te enlouquecer Ouvindo você pedir mais!
Brincando de fazer poesias!
31
Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
CrystinaCampinas / SP
Eu gosto assim(7 de março 2009 às 18:54)
Gosto quando você chega de mansinho Me faz um carinho
E me chama de amorzinho
Fico toda dengosinha Não me sinto sozinha
Sou sua rainha
Baixinho entoa uma canção Que embala meu coração E me enche de emoção
Gosto das doces lembranças Em seus braços sou criança Nosso amor eterna aliança
32
Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Fátima Mota Natal / RN
Queda Livre
(28 abril 2009 às 10:04)
De tanto correr tropeçou
nas próprias pernas.
33
Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Fátima Mota Natal / RN
Bola de gude (27 de abril 2009 às 11:03)
Rola que rola a bola, transparente e colorida Bolinha de gude, pinica , conhecida por biloca Na mão do menino esperto, a esfera ganha vida
Quica , esbarra ,pula, pula, dá um salto, se desloca.
O jogo está começando, outra bola se coloca Um moleque chega esperto, querendo ganhar partida
Rola que rola a bola, transparente e colorida Bolinha de gude, pinica , também chamada biloca.
Tenha o nome que tiver, essa bolinha atrevida
De gude , baleba, bolíndri, um peteleco a desloca A brincadeira é gostosa, da criança, preferida. Se é uma cabiçulinha, berlinde ou uma biloca Rola que rola a bola, transparente e colorida.
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Fátima Mota Natal / RN
Candeia (27 de abril 2009 às 9:52)
Este olhar enluarado Revela sutis paisagens
Desvenda os meus mistérios Pousam firmes no regaço.
Teu olhar esmaecido
Freme de amor Cingido
Aprisiona os olhos meus.
Sereno o olhar mortiço Devassa, me tira o juízo
Ameno, arranca-me véus.
Pequenas fendas criaram Obscenos alagaram
Teus rios tornaram-se meus.
O teu olhar de estrelas Pelo meu corpo vagueia Pequenos rastros de luz Ao por do sol incendeia E aos inocentes... seduz.
Na tua face rebrilha Dois pirilampos azuis.
Cúmplices e seresteiros Em noites de lua cheia Enluarados teus olhos
No quarto, lua_ candeia.
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
DORIVAL JOSÉ GILBERTSÃO JOSÉ DOS CAMPOS / SP
ISABELA (29 de abril 2009 às 16:46)
Eu sei não era aquele pai que estava dentro do senhor Pois, se fosse aquele pai ele iria me salvar.
Porque eu gritei: Pai! Papai! Mas o senhor não me escutou.
Eu estava tão confusa algo apertava a minha garganta E eu não conseguia respirar.
Então eu gritei: Pai! Papai! Mas o senhor não me escutou. O inimigo estava a sua frente, certamente, o cegou.
Porque eu gritei: Pai! Papai! Mas o senhor não me escutou!
A janela se abriu, Eu senti um grande frio
Era a falta de amor.
No ar inda tentei segurar a sua mão Mas, ela se abriu e eu me vi no chão.
Lá, também tentei respirar não consegui.
A minha luz se fez escuridão, Mas algo forte segurou a minha mão
E uma luz intensa tomou conta de mim.
Mãezinha perdoa quem abriu a janela A mão que fez o buraco na tela
E os braços fracos que me passaram por ela.
Mãezinha perdoa!
36
Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
DORIVAL JOSÉ GILBERTSÃO JOSÉ DOS CAMPOS / SP
Esquina(29 de abril 2009 às 16:44)
Nesta selva de pedra Não sei o que vou encontrar
Quando à frente uma esquina dobrar.
“Não tenho medo de bicho, O que me apavora é gente”.
Pois, a cobra só pica pra se defender. Mas, o homem fere por puro prazer.
Tenho medo da rua, Da sombra da lua,
Do fantasma que domina Além da esquina.
Do homem que causa dor:
Ladrão, seqüestrador, Da falta de amor Do estuprador.
Tenho medo do homem que não conheço,
Da bala que mata sem endereço, Da polícia ao avesso,
Da lei que não mereço.
“Não tenho medo de bicho O que me apavora é gente”.
37
Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
DORIVAL JOSÉ GILBERTSÃO JOSÉ DOS CAMPOS / SP
A Amazônia está ferida(29 abril 2009 às 16:43)
O mundo passou mal Foi em consulta ao hospital.
Após vários exames diagnosticou-se Que a Amazônia está ferida (2x)
O pulmão do mundo está manchado
Pela ambição do Homem, e o machado. Caminha a passos largos à destruição...
Logo, não haverá mais rios nem fauna e nem flora.
Há de se tomar cuidado, agora! Pois, do contrário, o FUTURO é certo,
A Amazônia se transformará num grande deserto.
Veja só que triste imagem Tanta dor e desrespeito Estão os rios carregando
Nas lágrimas dos seus leitos.
O Homem vai em busca de riquezas Destrói cegamente a natureza Ignora o valor da fotossíntese E o bem maior que é a vida.
A Amazônia está ferida
Faça um filme na sua memória
Imagine o futuro, agora: O verde da Amazônia, só, sendo visto,
Nas imagens da História.
A Amazônia está ferida...
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Mateus AraujoRibeirão Preto / SP
Somos Nuvens(27 abril 2009 às 10:00)
Somos nuvens,
passeamos pelo céu hora carregadas, hora alvas em esplendor.
Hora impedimos
que os cancerígenos raios ultra-violeta queimem as campinas em frescor.
Hora formamos figuras
que "sempre" sempre são coisas simples.
Uma bola de futebol, um sorvete, um coração
ou mesmo um açor.
Somos, às vezes, aquelas nuvens no âmago da tarde
da qual o anil é nosso único envolto Daí somos nós com nós mesmos,
gotejando as secas açucenas e as casas que se recolhem da chuva.
Hora, nas tempestades conduzimos
as mais incontáveis correntes elétricas e transportamo-as uns aos outros
sem mesmo modificar a nossa estrutura.
Somos nuvens incapazes apenas de saber
que o chover é necessário.
Existem também dias, em que o sol , as deixa alaranjadas, ígneas, abrasadas
fazendo a tarde mais bela.
Somos nuvens, passeamos pelo céu
hora carregadas, hora alvas em esplendor.
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Mateus AraujoRibeirão Preto / SP
Canção(21 de abril 2009 às 13:00)
Vai a compreensão almejante usufluir convexa e convicta
do espectador inerte e amante da vida.
Por quês que gotejam amenos a cada orvalho que eterno ilida a campina em verdor sintilante
contida.
Irmão das aves trilantes voejo ileso e perdido
Dentre as nuvens da irrealidade resido.
No vasto ardor busco a morte
e afável ao norte consisto Entorno da melancolia
existo.
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Caderno de Palavras 1 _________________________________________________________________________
Mateus AraujoRibeirão Preto / SP
Assassino(29 de março 2009 às 18:00)
Com tua foice sangra-me como leito e vem desconexo ao amor e ao presente
És tu tempo assassino quem dança um "alegro" rondó em meu peito.
Volta-te às incógnitas origens triviais
e liberta as aves que para o sul voejam, brancas, alvas, recessas, ilustres ao vôo trêmulo dos ventos rivais.
Passageiro e árduo és tu
que torna próximas as nuvens entreabertas que me troveja as tempestades incertas
mesmo no aconchego das casas encobertas.
E no leviano coração alenta como uma flor, em minha cama, dormente.
És tu tempo em furor assassino que seca o ardor de minha rama contente.
...E passa, inda e já...
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Aurélio Osório Aquino de GusmãoJoão Pessoa / PB
Da Palavra(8 de abril 2009 às 0:00)
Largo a palavra no poema
como um gesto manifesto de quem teima
em dizer do verbo o que convenha
letra que se queira maior do que quem a entenda
pois em ter-se dita no meio do verso
nada lhe ateste mais usada que o cérebro
é que lhe sobra uma feição de água mesmo pedra
largo a palavra
no poema e quase nem distingo
como a tenho é que me sobram razões
que nem entendo.
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Antonio Ayrton P. da SilvaSão Paulo / SP
Minha Linda Amiga (5 de novembro 2008 às 9:21)
Poesia, quem é que não fez Para uma linda menina
Lembrei-me do grupo escolar fui à diretoria, perdi a sabatina, Ela não quis minhas palavras
Me entregou, suspensão foi a sina.
Mas o fim não foi só isso Levei sermão ao chegar em casa
Uma carteira vazia na sala de aula, Foram dois dias de mágoa não rasa
Bela menina contou também a sua família No segundo dia seu pai bateu na minha casa.
Meu pai atende, logo que o vi, o desespero Corri, me escondi, coisa ia ficar mais brava Conversas entre Pais, muitas vezes risadas
Passos, meu nome no ar, Meu Pai me chamava Eu no canto tinha encolhido para dois anos
Me achou, arregalei os olhos, ele não falava.
Tremi, indicador em movimentos me chamava Emagreci, não adiantou, escutei, vem cá Levantei em chamas, me sentia apertado
Uma pessoa quer lhe falar, vai lá Pai, não fiz nada, foi só uma poesia
Tentei enrolar, não adiantou. Só disse: vá.
O caminho da cozinha até a sala foi eternidade Quero ir ao banheiro eu disse, meu Pai sorriu
Não sabia mais o que fazer, só queria mais tempo Mas o momento chega, O grande inimigo me viu Chego perto, Ele estava sorrindo e ainda disse:
Vamos dar uma volta, abriu a Porta, e saiu.
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Eu estava estático, ele, vamos, ta com medo de quê? Não estou com medo, quero ir de novo ao banheiro
Não adiantou, meu Pai me empurrou, vento frio me tocou. Passos na calçada, silêncio, só a desgraça como cheiro Pesadelo, tava com o pé na cova, só queria ir embora, Uma Porta, abriu, fui para traz, nada de ser o primeiro.
No fim tomei coragem e entrei, não tinha o que fazer
Fomos a sala, mandou sentar, sentei, sinta-se a vontade A vontade? Que jeito, nem mais falar conseguia direito Oi, agora a Mãe, Antes de jantar, quer suco de tomate?
Estava vermelho, com muita sede, gaguejei um não obrigado. Pensei, querem me dar a última refeição antes do abate.
Outro Oi, agora é ela, menina bela, como estava linda
Arrepios vinham dos pés a cabeça, quase cai da cadeira Todos saíram, menos eu e ela, sentou a minha frente Minha cor era branco, amarelo, aquela cor de asneira
Começou a falar: mostrei sua poesia ao meus pais Nós conversamos, falaram que sua suspensão foi babozeira
Quase sussurrando disse, e dai, já fui suspenso mesmo
Não quero saber, quero ir embora, já fui castigado Meus Pais disseram que podemos ser amigos, você quer? Amigos? Fui suspenso por sua causa, estou abagunçado Espera, fui eu que mandei meu Pai te buscar, acredite Eu quero pedir desculpas, não precisa ficar abalado.
Tá bom, obrigado, já ia sair, quando ela disse:
Olha tira esse obrigado, entre amigos não há obrigado Não sabia o que dizer, fiquei pasmo, até mais calmo
Estava um bobo, meu medo passou, mas estava acarrado, Foi a primeira vez que senti o espontâneo da lágrima
Que lambuzava, senti vergonha do meu rosto acebolado.
Bobo, rindo disse ela, vamos jantar, meus pais te esperam Não entendi no momento, mas me deixei levar pela acolhida
Entramos na cozinha sentamos ela quebrou meu silencio Está tudo certo, somos amigos agora, desavença rompida Esta tudo bem garoto! Os Pais disseram. Eu: sim, obrig...
Cortei, Comecei a compreender a maior lição da minha vida.
Ela não foi minha namorada, foi a mais linda das amigas Crescemos quase juntos, houve despedidas, minha partida
Fui em busca de novos rumos, mas um dia voltei amargurado Coração arrasado, ela estava despedindo de sua breve vida
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De novo me lambuzava com o espontâneo da lágrima Só escutei, Bobo, seu rosto está acebolado, não é despedida.
Eu tenho certeza que não foi despedida, ainda vive
Na minha saudade, alguns atos, na amizade completa Menina linda, subi na mangueira pra ver você passar
Mas como não passou, vendi minha bicicleta.... Esses dois versos acima foi a poesia que fiz na época
Hoje fiz uma outra pois estou com muitas saudades dela.
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Antonio Ayrton P. da SilvaSão Paulo / SP
Soneto às Sombras I (19 de outubro 2008 às 9:4)
Não sei mais em que imensidão estou Só sei que sou passado como a noite;
Que meus lábios sussurram o que ficou; Em túmulos de pedras, de açoite.
Quero morte de um papel vivo, sem vida Coma não desperta, nem rasga a mortalha
Pois é um lugar profundo sem partida Nem vejo mais a carcaça que se espalha.
Eu pintei de azul o céu das vésperas Em algum lugar ao redor das curvas Que hoje são texturas das sombras.
Só manchas e penumbras que saem da lua Trazem em silêncio a dança das sombras
E os olhos apenas vêem imagens obscuras.
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Antonio Ayrton P. da SilvaSão Paulo / SP
Soneto às Sombras II (19 de outubro 2008 às 9:4)
Meus olhos turvaram, agora um cadáver Um corpo rijo, esticado, sangue parado
Nada movimenta, sem sentidos, sem ver? Caixão lacrado, repouso do verso acabado
Reunião, uns choram, outros falam, risos
Comentam, uns lamentam, outros só ignoram chega a hora, vão entregar-me a terra liso
Mas fico no coração dos que no momento oram..
Escuro, túmulo, sou agora refeição, Um prato, vermes me atacam, não sinto
Quem foram voltam, levando minha feição.
Se estou morto, como consigo contar isso? Esqueci, apenas meu corpo ficou sem a vida Eu sou vida dentro de quem sabe que existo.
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Thumas Augusto Vieira S.L. TeixeiraLorena / SP
Olhando uma Rosa(26 de Abril de 2009)
Se cada pétala de rosa estivesse sempre firme e forte, a flor existiria para sempre. Só que aqui é apenas uma etapa, um caminho...E ela tem que morrer para outra nascer, e
também para que ela transpareça sua luz...Rumo a evolução...Rumo a Deus...Então ame quem tiver que amar, chore por quem tiver que chorar e alegrar com todos que estão com você..Não deixe que os espinhos chamado Dor seja mais forte na sua vida,
mais sim ser um guia do amadurecimento
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