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Câmara dos Deputados
Ano XXXVIII
nº 140
27/07/2015
BOLETIM
ADMINISTRATIVO
Câmara dos Deputados
55ª Legislatura - 1ª Sessão Legislativa
MESA Presidente EDUARDO CUNHA – PMDB/RJ Primeiro Vice-Presidente WALDIR MARANHÃO – PP/MA
Segundo Vice-Presidente GIACOBO – PR/PR
Primeiro-Secretário BETO MANSUR - PRB/SP
Segundo-Secretário FELIPE BORNIER - PSD/RJ
Terceira-Secretária MARA GABRILLI – PSDB/SP
Quarto-Secretário ALEX CANZIANI - PTB/PR Suplentes de Secretários 1º - MANDETTA – DEM/MS 2º - GILBERTO NASCIMENTO – PSC/SP 3º - LUIZA ERUNDINA – PSB/SP 4º - RICARDO IZAR - PSD/SP
Procurador Parlamentar CLAUDIO CAJADO – DEM/BA Ouvidor-Geral NELSON MARQUEZELLI – PTB/SP Corregedor-Parlamentar CARLOS MANATO – SD/ES Diretor-Geral RÔMULO DE SOUSA MESQUITA
Diretora-Geral Adjunta CÁSSIA REGINA OSSIPE MARTINS BOTELHO
Secretário-Geral da Mesa SILVIO AVELINO DA SILVA Secretária-Geral da Mesa Adjunta CLÁUDIA MARISA DE AQUINO ALARCÃO
GABINETES Chefes Helena Maria Barbosa de Freitas
Claudio Augusto Avelar Freire Sant’ana
José Meriderval Ribeiro Xavier
Luiz Cesar Lima Costa
Antonio Carvalho e Silva Neto
Eugênio de Borba Amaro
Carlos Henrique Fontes Laranjeira
Gerson Miranda
Iram de Jesus Alves Viegas
Themis de Almeida Caminha
José Augusto de Carvalho Torres
Gerson Guimarães Júnior Ariadna Edenice de Mendonça Vasconcelos
BOLETIM ADMINISTRATIVO - Instituído pelo Ato da Mesa nº 69/78
Tiragem – 6 exemplares Diretoria de Recursos Humanos MARIA MADALENA DA SILVA CARNEIRO Coordenação de Apoio Técnico-Administrativo EDIVALDO CUNHA PIMENTA Responsável FRANCISCA LIMA DOS SANTOS
CÂMARA DOS
DEPUTADOS
Câmara dos Deputados
Ano XXXVIII – B. Adm. nº 140 – 27/07/2015
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II - FUNCIONÁRIOS
ATOS DO PRESIDENTE
Processo despachado
CD.129159/2015
SINDILEGIS, ASA-CD e ASLEGIS
Teto Remuneratório.
I - RELATÓRIO
Cuida-se de manifestação formulada pelo Sindilegis, ASA-CD e
Aslegis em reação à determinação de abertura de processos
individualizados, no âmbito desta Casa de Leis, com vistas ao
exercício da ampla defesa e do contraditório em face da deliberação
contida no Acórdão Plenário/TCU nº 2.142/2013, que determinou à Câmara
dos Deputados o corte de vencimentos acima do teto constitucional de
seus servidores ativos e inativos.
O procedimento foi instaurado, em atendimento à liminar
concedida no MS nº 33.535/DF, em curso no Supremo Tribunal Federal,
que assim estabeleceu:
“Defiro a liminar para determinar a
suspensão do corte remuneratório, cuja implementação
depende da formalização de processo individualizado,
observado o inciso LV do art. 5º da Constituição
Federal.”
Ao tomar conhecimento da citada decisão, esta Presidência, em
18/06/15, prontamente a encaminhou à Diretoria-Geral desta Casa, para
fins de cumprimento, inclusive com a solicitação de informação sobre a
disponibilidade orçamentária incidente.
Nesse contexto, esta Presidência determinou (i) a notificação
de todos os servidores desta Casa de Leis atingidos pela decisão da
Corte de Contas para exercício do contraditório e da ampla defesa, aos
quais foi disponibilizado o acesso virtual de cópia do processo nº
010.572/2010-4/TCU; (ii) a ciência ao ente sindical impetrante (ii) a
remessa de ofício à Advocacia Geral da União, para a adoção de medidas
recursais tendentes à reversão do provimento liminar; (iv) fosse
informado pelo Defin o impacto orçamentário da providência; (v) a
implantação pelo Depes da suspensão do corte remuneratório.
A AGU foi intimada acerca da liminar deferida e por meio da
Nota Técnica AGU/SGCT/JMR/Nº 56/2015 recomendou à “Câmara dos
Deputados dar imediato cumprimento à decisão, suspendendo o corte dos
pagamentos e formalizando processos individualizados, “observando o
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inciso LV do art. 5º da Constituição Federal” (grifos e negritos no
original).
O Depes procedeu à abertura do processo nº 130.338/2015, no
bojo do qual cuidou de individualizar a intimação dos interessados
para a apresentação das defesas, que foram devidamente apreciadas.
O Defin informou que o impacto da suspensão do corte
remuneratório alcançaria o importe mensal de R$ 5.725.000,00 e de R$
74.425.000,00 ao ano.
Em apertada síntese, sustentam os requerentes:
a) Ausência de determinação contida no MS para a
abertura de processos administrativos pela Câmara dos
Deputados, com vistas ao exercício do contraditório
amplo aos beneficiados;
b) Competência da Mesa Diretora para determinar a
abertura de processos administrativos;
c) Conflito das defesas administrativas apresentadas,
em face da ausência do desfecho de julgamento do MS.
33.458/DF;
d) Ausência de abertura dos processos administrativos individualizados;
e) Ao argumento de que os processos administrativos não se iniciaram, e de que a competência para o Ato é
exclusivo da Mesa Diretora (dada a complexidade da
matéria e a ausência de urgência), o ente sindical
enumera uma série de requisitos para a validade da
abertura de processos administrativos individualizados,
por decisão do Presidente, ad referendum;
f) Incoerência de se defender a legalidade do ato, mas adotar posição antagônica ao que defendido;
g) Necessidade de revisão da convicção firmada pela
Câmara acerca de sua incompetência para avaliar o
mérito da deliberação advinda do TCU, tendo em conta a
obrigação de ser imparcial em seu julgamento;
h) A Câmara dos Deputados deve demonstrar quais os
fundamentos que a convenceu a adotar as determinações
expendidas pelo TCU.
Tudo relatado, passa-se a decidir.
II – DECISÃO
a) Não haveria, na petição inicial do mandado de segurança,
solicitação para que fosse ofertada nova oportunidade de ampla defesa
pela Câmara dos Deputados;
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Agitam os requerentes a alegação de que não pediu em seu
mandado de segurança a abertura da ampla defesa na esfera
administrativa, mas a imediata restauração do corte remuneratório e a
nulidade dos processos administrativos anteriormente instaurados.
Por isso, sustentam os requerentes que a decisão administrativa
adotada exorbita os limites da liminar concedida.
Não merece prosperar o inconformismo.
A suspensão do corte remuneratório é mera consequência da
alegação de ausência do contraditório amplo, reconhecida de forma
precária na liminar do mandamus.
Embora esta Presidência esteja convicta de que a ampla defesa e
o contraditório foram correta e devidamente observados no procedimento
disponibilizado anteriormente aos servidores, não se revela óbice
algum à abertura de novo processo administrativo para assegurar o
estancamento das causas que fulcraram a insurgência autoral.
Assim, a antecipação da pretensão dos requerentes faz-se
imperiosa, mormente em razão da contundente afirmação lançada no
decisum liminar de que “os reiterados procedimentais da Câmara dos
Deputados têm postergado a definitiva resolução da questão principal
do Acórdão nº 2.142/2013, com inegável repercussão nos já combalidos
cofres públicos”.
Ademais, corrobora também a recomendação advinda da AGU para
abertura de processos individualizados, tal qual determinado por esta
Presidência.
Dessarte, visando resguardar o erário, justo que se instaure,
de imediato, o processo administrativo, com vistas a assegurar o
contraditório amplo no âmbito desta Casa.
b) Competência para determinar a abertura de processos administrativos
pela Câmara dos Deputados;
O dispositivo da decisão liminar é de uma clareza solar quando
dispõe: “Defiro a liminar para determinar a suspensão do corte
remuneratório, cuja implementação depende da formalização de processo
individualizado, observado o inciso LV do artigo 5º da Constituição
Federal”.
Ora, para o restabelecimento do corte remuneratório, foi fixada
a necessidade de abertura de novo processo administrativo
individualizado para que os interessados exercitassem seu direito
constitucional ao contraditório e à ampla defesa, o que foi
prontamente atendido por esta Casa.
Com efeito, esta Presidência, ao receber a decisão judicial,
determinou à Diretoria-Geral que imediatamente propiciasse aos
interessados oportunidade para apresentar defesa.
Doutra banda, se revela inconsistente o argumento de que as
diretrizes para o cumprimento da liminar deveriam ter sido exaradas
diretamente pela Mesa Diretora.
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A uma porque, como se demonstrou, as medidas a serem tomadas já
estavam estabelecidas na decisão liminar, não cabendo, neste momento,
adotar outra postura que não o seu cumprimento, haja vista existirem
os recursos processuais próprios para impugnar o decisum.
A duas porque o sindicato impetrante do mandado de segurança
coletivo elegeu como autoridade coatora esta Presidência, não cabendo
agora a alegação de que este Presidente não teria competência para
cumprir a medida liminar.
A três porque o corte constitucional adotado pela Administração
decorre de decisão anteriormente estabelecida pela própria Mesa
Diretora em 14/10/2014 (BA/CD 16/10/2014).
Ainda que assim não fosse, como cediço, à luz do parágrafo
único do art. 15 do Regimento Interno desta Casa, esta Presidência tem
legitimidade para, em caso de matéria inadiável, decidir, ad
referendum da Mesa, sobre assunto de competência desta. Tal
prerrogativa inclusive foi exercitada no processo interno nº
118.601/2014, em 14/10/2014, com posterior referendo da pela Mesa
Diretora, em reunião ocorrida em 26/11/2014.
Indene de dúvidas que o caso em tela se cuida de matéria
inadiável, haja vista se tratar de resolução de caso potencialmente
lesivo ao erário. Aliás, a própria decisão liminar da Suprema Corte
destaca que a demora no deslinde da questão tem repercussão no erário,
o que reforça a necessidade de uma resposta ágil e eficiente da
administração.
Nessa ordem de ideias, cabe ressaltar a informação prestada
pelo Departamento de Finanças, de que o impacto da suspensão do corte
remuneratório alcançaria o importe mensal de R$ 5.725.000,00 e de R$
74.425.000,00 ao ano.
c) Conflito das defesas administrativas apresentadas, em face da
ausência do desfecho de julgamento do MS. 33.458/DF;
Diferentemente do que sustentam os requerentes, não há conflito
em determinar a abertura de processos individualizados aos servidores
beneficiados pela medida liminar concedida no presente writ, com
aqueles promovidos em face do MS nº 33.458/DF.
Em primeiro, porque, conforme exaustivamente demonstrado, tal
providência decorre do exato cumprimento da decisão judicial recebida.
Em segundo, porque afastada pelo relator da decisão judicial
liminar a litispendência entre os writs.
Por último, porque a decisão judicial que considerou inválidas
as defesas anteriores foi proferida em sede liminar, em caráter
precário, sendo passível de modificação quando efetuada a análise de
mérito pelo colegiado do STF.
d) Ausência de abertura dos processos administrativos
individualizados;
Ao contrário do que aduziu o Sindilegis foram abertos centenas
de processos administrativos, aos quais foram encartadas as
respectivas defesas apresentadas.
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Dito isso, e à vista do julgamento das manifestações
apresentadas, imperioso reconhecer estarem prejudicadas as demais
alegações formuladas pelo ente sindical representante.
d) Requisitos para instauração dos processos individualizados;
d.1) Prévia anulação dos processos confrontados no mandamus
A desnecessidade de prévia anulação dos processos
administrativos confrontados no Mandado de Segurança nº 33.535, já
está respondida nos itens “b” e “c” supra.
Nada obstante, cabe sublinhar que a decisão liminar advinda do
STF, que suspendeu o corte nos vencimentos dos servidores, se reveste
de caráter precário, ou seja, pode ser revisada a qualquer tempo.
Doutro norte, imperioso constatar a desnecessidade de revisão
do quanto decidido pelo Colegiado Diretor da Casa para a implementação
do decisum na órbita administrativa, seja em razão da ausência de
comando judicial nesse sentido, seja em razão de ausência de alteração
do entendimento do órgão.
Calha rememorar que o mandado de segurança sob foco foi
direcionado ao Presidente da Câmara dos Deputados (e não à Mesa
Diretora da Casa).
d.2) Competência da Câmara dos Deputados para instauração e análise dos
processos administrativos.
A questão da competência da Câmara dos Deputados para a
instauração e análise dos processos administrativos não comporta mais
debates, pois já foi especificamente dirimida tanto pela Corte de
Contas da União, como pelo próprio Supremo Tribunal Federal, restando
assentado que, no caso em tela, não há falar em exercício prévio de
contraditório diretamente junto ao TCU. Registre-se:
Acórdão 1.547/2014-TCU-Plenário (TC 010.572/2010-4)
12. No caso do Acórdão 2142/2013-Plenário, cabe à
Administração da Câmara dos Deputados, a quem foi
dirigida a deliberação do Tribunal, assegurar aos
terceiros reflexamente atingidos pela decisão a
oportunidade para se manifestarem, uma vez o
contraditório é pressuposto para a validade das medidas
administrativas de sua competência necessárias à
regularização das
questões levantadas na auditoria. Não é outra a
compreensão que expõe o Ministro Marco Aurélio Mello na
decisão monocrática datada de 15/2/2014, no âmbito do
MS 32.761/DF:
(...)
15. Em face do exposto, acolho a manifestação da
Unidade Técnica e determino à Sefip que providencie,
nos termos do § 2° do art. 18 da Resolução 170/2004, o
encaminhamento à autoridade remetente, Presidente da
Câmara dos Deputados, de cópia do presente despacho,
acompanhado das manifestações dos servidores atingidos
por decisão da Mesa Diretora em face das determinações
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exaradas no Acórdão 2142/2013 - TCU - Plenário,
observando que o contraditório deve se dar no âmbito
daquela Casa Legislativa e , posteriormente, comunicado
ao Supremo Tribunal Federal para que seja viabilizado o
cumprimento da referida deliberação desta Corte de
Contas. (grifou-se)
No mesmo sentido, no bojo dos Mandados de Segurança nºs 32.754
e 32.761, fixou-se a diretriz de que competia à Câmara dos Deputados e
não ao TCU a apreciação das razões de defesa apresentadas pelos
servidores alcançados pelo Acórdão nº 2.142/2013-TCU-Plenário.
Assim também constou expressamente na própria decisão liminar
obtida pelo SINDILEGIS no MS nº 33.535, in verbis: “Para concretizar
as glosas, verifica-se que foram consideradas defesas direcionadas ao
Órgão de contas, tudo por força de errônea interpretação da medida
acauteladora implementada no mencionado Mandado de Segurança n.
32.761, apesar de nela constar que a concretização das limitações
remuneratórias dependeria da abertura, no âmbito da Casa Legislativa,
de processos administrativos individuais.” (grifou-se).
d.3) Prévio exame da auditoria realizada pelo TCU antes da instauração
dos processos administrativos individualizados;
Sustentam os requerentes que previamente à instauração dos
processos individualizados deveria esta Casa Legislativa, por meio de
seus técnicos, examinar a auditoria realizada pelo TCU, que resultou
no acórdão nº 2.142/2013-TCU-Plenário. Isso porque, se constatada a
existência de ilegalidades no processo que tramitou naquele órgão de
controle externo, seria incoerente notificar os servidores desta Casa
para exercerem defesa em face daquela decisão.
É louvável a tentativa dos requerentes de buscar defender o
interesse da categoria que representam, manejando todos os meios ao
seu alcance.
Contudo, expedientes evidentemente protelatórios não podem ser
chancelados pela administração.
Ora, o Sindilegis detém a prerrogativa constitucional de
ajuizar ações coletivas, cujas decisões beneficiam a todos os seus
substituídos.
Se realmente tivesse convicção de que há alguma ilegalidade na
decisão proferida pela Corte de Contas, poderia, quiçá deveria, ter
adotado as medidas judiciais cabíveis para impugná-la, suspendê-la
e/ou anulá-la.
Pretender transferir essa tarefa à administração revela apenas
uma tentativa de, por meio de artifícios processuais questionáveis,
tentar postergar a implantação do teto remuneratório na Câmara dos
Deputados.
d.4) Observância do rito processual administrativo;
Em consideração aos fundamentos contidos na decisão liminar foi
ofertado aos interessados o prazo de 10 (dez) dias para apresentação
das defesas, consoante o disposto no art. 44 da Lei nº 9.784/1999).
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Além disso, foi disponibilizado acesso virtual: a) às
principais peças do Processo TC-010.572/2010-4, em que foi proferido o
Acórdão Plenário/TCU nº 2.142/2013; b) ao processo interno
2015/127.553, em constam as razões do MS Coletivo nº 33.535/DF,
impetrado pelo SINDILEGIS, e a respectiva decisão liminar; c) das
peças e documentos que compõem o MS Coletivo nº 33.535/DF.
A matéria em debate é eminentemente de direito. Assim, diante
do fornecimento da documentação mencionada, todas condições
necessárias e suficientes para formulação das defesas foi
proporcionada, não havendo falar em qualquer obstáculo ou necessidade
de reabertura da instrução processual, à vista do princípio de que não
há nulidade se não há prejuízo.
A alegação de que a Administração deveria ter disponibilizado
previamente esse ou aquele documento, ou ter realizado essa ou aquela
diligência, precisaria vir acompanhada de fundamentação consistente,
em que restasse demonstrado que a ausência do (a) documento/diligência
teria inviabilizado o exercício da defesa, o que não se verificou na
hipótese.
O que realmente se verifica é que se trata de mais uma alegação
meramente protelatória, cujo atendimento viria apenas em prejuízo dos
já combalidos cofres públicos, não do efetivo contraditório e da ampla
defesa.
Ademais, nos processos administrativos instaurados pelo Senado
Federal, em situação idêntica à vertente, a fim de oportunizar o
contraditório e a ampla defesa de seus servidores, atingidos pela
determinação de corte remuneratório do teto constitucional, a Câmara
Alta concedeu aos interessados o prazo de 5 (cinco) dias, ou seja, a
metade do prazo aqui concedido.
Nada obstante, o Supremo Tribunal Federal entendeu que o Senado
Federal cumpriu suficientemente as condições para assegurar o
contraditório e a ampla defesa, conforme ficou consignado em decisão
proferida no MS nº 33.761 (DJE 27/5/2014).
Como se pode verificar, aquela Casa Legislativa disponibilizou
aos seus servidores muito menos prazo, informações e documentos do que
o disponibilizado pela Câmara dos Deputados na hipótese vertente.
Ainda assim, o Supremo Tribunal Federal entendeu que o Senado
Federal cumpriu suficientemente as condições para assegurar o
contraditório e a ampla defesa, conforme ficou consignado em decisão
proferida no MS nº 33.761 (DJE 27/5/2014).
e) Pedido de ressarcimento dos servidores e demais alegações.
Do quanto analisado nos tópicos anteriores e, à vista do
julgamento das manifestações apresentadas pelos interessados,
imperioso reconhecer estarem prejudicadas as demais alegações
formuladas pelos requerentes.
III – CONCLUSÃO
De todo o exposto, há indicativos claros de que o desiderato
único dos requerentes é o de procrastinar a aplicação do teto
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remuneratório constitucional no âmbito desta Casa, na vã esperança de
que os integrantes da categoria que representam permaneçam percebendo
estipêndios em valor superior àqueles pagos aos Ministros do Supremo
Tribunal Federal, em total arrepio ao regramento constitucional.
Fixadas essas premissas, INDEFIRO os pedidos formulados pelos
requerentes, considerando satisfeita a exigência de oferecimento de
nova oportunidade para o contraditório e ampla defesa, por meio de
processos individualizados, nos termos da medida liminar.
Cientificados os requerentes, arquive-se.
Em 17/7/2015 - EDUARDO CUNHA, Presidente.
ATOS DO DIRETOR-GERAL
Processo despachado
CD.144049/2009
3071 – JOSÉ ANTÔNIO SEVERINO
Adicional de insalubridade.
Acolho o parecer da Assessoria Técnica desta Diretoria-Geral,
razão pela qual indefiro o pedido de concessão do adicional de
insalubridade no período de 22/07/2005 a 28/08/2009 em favor do
servidor Joé Antônio Severino, ponto nº 3071.
À Diretoria de Recursos Humanos, para publicação.
Após, ao Departamento de Pessoal, para as demais providências,
inclusive dar ciência ao servidor da presente decisão.
Em 24/07/2015 – RÔMULO DE SOUZA MESQUITA, Diretor-Geral.
ATOS DO DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE PESSOAL
Dispensa de ponto para realização de exame periódico
Ponto Servidor Período
6632 Carlos Armando da Silva 19/06/2015
6927 Luís Carlos da Silva 02/07/2015
7244 Leandro Guimarães Faria Corcete Dutra 03/07/2015
7472 Maria Manuel Emygdio da Silva 26/06/2015
7490 Eilínia Cristane Rocha Brito 22/06/2015
Doação de sangue
Ponto Servidor Período
7938 Kairon Articles Manica 24/07/2015
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Licença para tratamento de saúde
Ponto Servidor Período
3409 Pedro Nelson Carneiro 15/07/2015
3896 Marcos Antônio da Silva Marinho 23/07 a 01/08/2015
4295 Cláudia de Fátima Saraiva da Rocha 25 a 31/07/2015
4878 Maria de Fátima Miranda 23 a 24/07/2015
5569 Gislene de Almeida Vaz 22/07/2015
5950 Mário Afonso 22/07/2015
6206 Fátima Aparecida Camargo 23 a 24/07/2015
6286 Heliomar Rosa Cotta Pereira 22 a 31/07/2015
6531 Paulo Marques de Abreu Andrade 22 a 24/07/2015
6615 Willian Mário de Lucia Junior 20 a 22/07/2015
6889 Marcello Larcher 17/07/2015
6889 Marcello Larcher 20 a 22/07/2015
7254 Aline Saraiva de Paula 23 a 24/07/2015
7386 André Yuji Pinheiro Uema 21/07/2015
7386 André Yuji Pinheiro Uema 22 a 24/07/2015
7419 Gleisson Abílio Mangueira 21 a 25/07/2015
7482 Lívia Medeiros de Albuquerque 22 a 24/07/2015
7500 Mário Jorge de Sousa Freire 21 a 22/07/2015
7527 José Laurentino da Silva 20 a 21/07/2015
111792 Cristiane Caputo de Sousa Guimarães 23/07/2015
118348 Érica Pimentel de Sant'Ana Dourado 23/07 a 03/08/2015
118445 Daniele Gomes Carneiro 22/07/2015
119206 Oscar Emanuel da Mota Martins 24 a 31/07/2015
119306 Aloysia Helena da Costa Caldas 20 a 23/07/2015
119826 Kelle Cristina Chaves de Oliveira 20/07/2015
121046 Carla Muller Carvalho 18 a 24/07/2015
121818 Rosa Sousa Sales 24/07/2015
121934 Amanda Ribeiro da Silva Carvalho 21/07/2015
122030 Jackson Douglas Alves Feitosa 24/07/2015
122066 Maria Eunice Barbosa Lima 23 a 31/07/2015
122179 Camila Borges Corrêa 22 a 23/07/2015
122189 Celestino Francisco de Macedo Neto 24 a 31/07/2015
Férias - registros cancelados
Ponto Servidor Período
7433 Joaquim Xavier de Sousa Júnior 27 a 31/07/2015
Férias
Ponto Servidor Exerc. Período
3008 Geralda Gonçalves dos Santos 2014 27 a 31/07/2015
3630 Cleonice da Silva Ferreira 2014 19 a 28/08/2015
3654 Maria Madalena de Araujo 2014 27/07 a 10/08/2015
4375 Rosilene Celestino de Souza 2015 06 a 21/08/2015
4816 Carlos Roberto Gomes Batista Scheffel 2014 03 a 07/08/2015
4882 José Marcos Resende 2015 03 a 15/08/2015
5373 Lísia Freitas Carvalho 2015 27 a 31/07/2015
5374 Luciene Pereira Rodrigues 2015 27 a 31/07/2015
5440 Raul Adriano Vilela Armando 2014 27/07 a 03/08/2015
5446 Sônia da Cunha Karvat Rodrigues 2015 27 a 31/07/2015
6108 Quézia Regina Felipe 2014 10 a 14/08/2015
Câmara dos Deputados
Ano XXXVIII – B. Adm. nº 140 – 27/07/2015
2514
6258 Vera Lúcia Nunes de Souza 2015 27 a 31/07/2015
6260 Marcelo Teixeira Albuquerque 2014 27 a 31/07/2015
6401 Olival Gomes Barboza Júnior 2015 28/07 a 07/08/2015
6677 Tenisson Chaves dos Santos Júnior 2015 27 a 31/07/2015
6739 Katia Cristina Moraes Westin 2014 27/07 a 03/08/2015
6936 Patrícia Borges de Carvalho 2014 27 a 31/07/2015
7394 Daniel Shim de Sousa Esashika 2015 27/07 a 07/08/2015
7433 Joaquim Xavier de Sousa Júnior 2015 27/07 a 07/08/2015
7671 Diego Cavalcanti Cunha 2014 27/07 a 07/08/2015
7716 Raul Batista Leite 2015 27/07/2015
7736 Rebeca Trindade Yano Araújo 2015 05 a 09/10/2015
7843 Rodrigo Abdalla de Vasconcelos 2015 10 a 29/08/2015
8028 Érico Leonardo Ribas Feltrin 2015 27 a 31/07/2015
110726 Sergio Luiz Ferreira da Cunha 2015 26 a 30/10/2015
111352 Ana Cláudia Dias da Silva 2014 08/09 a 03/10/2015
112584 Wellington de Paula Pereira 2014 27 a 31/07/2015
113214 Marco Valério Ruas da Silva 2015 27/07 a 04/08/2015
115969 Geisy Cristina Cardoso 2015 27 a 31/07/2015
119120 Ricardo Luís Moreno Calixto 2015 27 a 31/07/2015
119467 Ana Paula Barbosa Pimenta 2015 27 a 31/07/2015
119564 Teresinha Monteiro Oliveira 2014 27 a 31/07/2015
120434 Maria Cristina Saliba do Vale 2014 03 a 14/08/2015
120634 Tanha Maria Pinho Souza 2014 28/07 a 07/08/2015
120856 Paulo de Carvalho Miranda 2015 27 a 31/07/2015
121175 Renan Reis Fontenele 2014 27 a 31/07/2015
121527 Lúcia de Fátima Ferreira Barreto 2015 27/07 a 14/08/2015
Recesso
Ponto Servidor Mês/Ano Período
2182 Osmar Helvécio Pires Dez/2014 27 a 31/07/2015
3089 Ilzeny da Penha Guedes Dez/2014 27 a 31/07/2015
3409 Pedro Nelson Carneiro Dez/2014 27 a 31/07/2015
4834 Paulo Cezar Alves Dez/2014 27 a 31/07/2015
5303 Milton Pereira da Silva Filho Dez/2014 27 a 31/07/2015
5405 Rógeres da Silva Marques Dez/2014 27 a 31/07/2015
6438 Fernando Antônio Teixeira Dez/2014 27 a 31/07/2015
6728 Walter Oda Dez/2014 27 a 31/07/2015
7167 Ulisses Afrânio Palhares Castelo
Branco
Dez/2014 20 a 24/07/2015
7218 Thiago Rosa Soares Dez/2014 27 a 31/07/2015
113526 Cloves Maurício Santos de Oliveira Dez/2014 27 a 31/07/2015
121282 Tiago Basílio Vieira Passos Dez/2014 27 a 31/07/2015
Movimentação de servidor
Ponto Servidor Data Lotação
6533 Isabele Machado de Carvalho 24/07/2015 Departamento de Mídias
Integradas
7348 Taissa Ferreira Pianta 24/07/2015 Departamento de Pessoal
Câmara dos Deputados
Ano XXXVIII – B. Adm. nº 140 – 27/07/2015
2515
III – ASSUNTOS GERAIS
DO CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
Designação de fiscal de contrato
Ponto Servidor Contrato nº Cargo
7316 Ana Lúcia Fernandes 2015/112.0 Fiscal
4251 Róbinson Tavares de Araújo 2015/112.0 Substituto
Câmara dos Deputados
Ano XXXVIII – B. Adm. nº 140 – 27/07/2015
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Diretoria de Recursos Humanos
Diretora – MARIA MADALENA DA SILVA CARNEIRO
Diretoria Administrativa
Diretor – MARCOS CESAR SANTOS DE VASCONCELOS
Diretoria Legislativa
Diretor - AFRÍSIO DE SOUZA VIEIRA LIMA FILHO
Secretaria de Controle Interno
Secretário – RICARDO SOARES DE ALMEIDA
Diretoria Executiva de Comunicação Social
Diretor Executivo – SÉRGIO CHACON
Departamento de Pessoal
Diretor - MILTON PEREIRA DA SILVA FILHO
Departamento de Finanças, Orçamento e Contabilidade
Diretor - EVANDRO LOPES COSTA
Departamento Técnico
Diretor – MAURO MOURA SEVERINO
Departamento de Material e Patrimônio
Diretor – MAURO LIMEIRA MENA BARRETO
Departamento de Polícia Legislativa
Diretor – PAULO MARQUES PEREIRA DA PAIXÃO
Centro de Informática
Diretor – GUILHERME BRÜGGER D’AMATO
Assessoria Técnica da Diretoria-Geral
Chefe – LÚCIO HENRIQUE XAVIER LOPES
Assessoria de Projetos e Gestão
Chefe – WILLIAM FRANÇA CORDEIRO
Assessoria Técnico-Jurídica da Secretaria-Geral da Mesa
Chefe – FERNANDO SABÓIA VIEIRA
Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento
Diretor – PAULO ANTÔNIO LIMA COSTA
Departamento Médico
Diretor - JEZREEL AVELINO DA SILVA
Departamento de Apoio Parlamentar
Diretora – CLÁUDIA ARAÚJO DE ALMEIDA
Consultoria Legislativa
Diretor – EDUARDO FERNANDEZ SILVA
Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira
Diretor – RICARDO ALBERTO VOLPE
Centro de Documentação e Informação
Diretor – ADOLFO COSTA ARAÚJO R. FURTADO
Departamento de Comissões
Diretora – REJANE SALETE MARQUES
Departamento de Taquigrafia, Revisão e Redação
Diretora – DAISY LEÃO COELHO BERQUÓ
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