View
2
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
CAMPO MAIOR ,
PIAU I
IBGE - CONSELHO NACIONAL DE ESTATiSTICA
Cokfiio dt M(Jfll)grafias - N.• 138
CAMPO MAIOR PIA Ui
* ASPECTOS FISICOS - Area: 4122 km' (1950); altitude: 125 m; temperatura media, em oc, das m<iximas: 35; das m£nimas: 24; compensada: 29; preciptta9/io anual: 901 mm.
* POPULA9AO ....:._ 39 927 habitantes (Recenseamento de 1950); densidade demogrdfica: 10 h:abitantes por quilOmetro quadrado.
* ATIVIDADES PRINCIPAlS - Pecudria e extra9ti0 da cera de carnauba.
* ESTABELECIMENTOS BANCARIOS - 1 agencta.
* VEICULOS REGISTRADOS (na Prefeitura Municipal) - 25 autom6veis (tnclustve 22 1ipes) e 32 camtnhOes.
* ASPECTOS URBANOS (sede) - 706 liga-96es eletricas; 2 hotets, 4 pens6es, 1 cinema e 1 teatro.
* ASSISTtNCIA MtDICA (sede) - 5 farmacias e 4 medicos no exerctcto da prottssU.O.
* ASPECTOS CULTURAIS - 85 unidades escolares de enstno prtmario fundamental comum, 1 de ensino ginastal e 1 de enstno comerctal; 1 ttpogratta, 1 livrarta e 2 btbltotecas.
* OR9AMENTO MUNICIPAL PABA 1956 (milhares de cruzeiros) - recetta total prevista : 3 800; recetta trlbutdrta: 1140; despesa fixada : 3 800.
* REPBESENTA9AO POLITICA - 9 vereadores em exercfcW.
Texto da autoria de Marcos Vinicius da Rocha, da Diretoria de Documenta~iio do CNE. Desenho da capa de Q. Campoftorlto.
ASPECTOS HIST6RICOS
0 s FATos hlst6rlcos mals antlgos de que se tem noticia sabre o atual Municipio de
Campo Maior datam da segunda metade do seculo XVII.
D. Francisco da Cunha Castelo Branco, fldalgo portugues que em 1693 chegara ao Maranhao, radlcou-se, mats tarde, no Plaui, fundando algumas fazendas de gado em terrenos da freguesla de Santo Antonio do Surubim, depots Campo Malor.
Ignora-se a data exata em que foi crlada esta freguesla; presume-se que o tenha sido entre 1696 e 1723.
0 Municipio foi criado por efeito da Carta Regia de 19 de junho de 1761, com sede na antlga povoa~iio de Santo Antonio do Surubim e com a atual denomina~ao.
Segundo o jurista campo-malorense, Valdivino Tlto, a vila foi instalada no dia 8 de agOsto de 1762 <na "Cronologia Hist6rica", de Pereira Costa, consta a data de 8 de novembro do referldo ano) .
A lnstala~iio, presidida pelo Governador da Capitania do Piaui, Joiio Pereira Caldas, fol assistlda pelo conselhelro ultramarlno, Francisco Marcelino de Govea e pelo ouvidor geral do Piaui, Luis Duarte Freire.
Em 1823, travou-se no Municipio, as margens do rio Genipapo, renhida batalha entre as tropas portuguesas de Fldle e as nacionais, comandadas pelo capitii.o Luis Rodrigues Chaves e o sargento-mor Francisco Inaclo da Costa.
0 decreto que elevou a vlla de Campo Maior a categorla de cidade tern o n.0 1 e data de 28 de dezembro de 1889.
0 toponimo Campo Malor foi inspirado nos vastos campos da regiiio, povoados de carnaubais.
De acordo com a divlsao territorial vigente em 31 de dezembro de 1956, o Municipio e constituido de 1 linico distrito.
LOCALIZAl;A.O DO MUNICIPIO
0 MUNICiPio esta situado na Zona Fisiogr8.fica do Agreste, uma das 7 regi5es em
que o Plaui se acha subdivldldo. A sede municipal dlsta, em llnha reta, 76
qullometros da capital piaulense e tern as se-
CAMPO MAJOR - 3
guin tes coordenadas geograficas: 40 49' 17" de latitude sui e 42° 10' 31" de longitude W. Gr.
OCEANO ATLANT7CO
ASPECTOS FISICOS
a: <I'
w u
0 soLo e pouco acidentado. Ao sul, esta a Serra de Campo Maior, antigamente de
nominada Sao Sebastiao. Quanto ao revestimento floristico, ha
abundancia de campos e varzeas de carnaubais.
Percorrem o Municipio os rios Longa (que despeja suas aguas no Parnaiba) e o Surublm (que banha a cidade), afora varlos afluentes e subafluentes do Longa.
Ha varias lagoas (Araim, Junco e Corvinas) e ac;udes (Campo Maior, Panela, Nazare, Raposa).
0 clima e seco e quente no verao e quente e umido no inverno.
Quanto a riquezas naturals, admite-se a existencia de chumbo, pedra-ume, antimonio, caparrosa e salitre.
Ha madelras para fins industrials - aroelra, pau-d'arco, gonc;alo-alves, jatoba e ce-
4 - CAMPO MAIOR
dro; frutos oleaglnosos: babac;u, pequl, mamona e oiticlca, alem de algumas fibras e plantas medicinals.
ASPECTOS DEMOGRAFICOS
N OS 4 122 quilometros quadrados de area do Municipio, estavam localizados, em 1.0
de julho de 1950 (data do ultimo recenseamento), 39 927 habitantes, dos quais 20 160 homens e 19 767 mulheres.
A densidade demografica - 10 habitantes por quilometro quadrado -, e relatlvamente elevada no quadro estadual; sua populac;ao e apenas superada pelas dos municipios de Teresina, Picos, Valenc;a do Piaui, Parnaiba e Oeiras:
Tereslna • • . . . . . . . . • • . . • . . . . • • • . . . . . . • . • 90 723 Plcos . . . .. . . . . . .. . ... .. • . • . .. . . . . . . . .. . • 54 713 Valen9a do Plaul .. • • • .. .. .. .. .. .. .. .. 51 586 Parnaiba . .. .. . • . • . . . . • . .. .. . • . • . • .. • .. . 49 369 Oelras . .. . . . . . . . . • . • . • . .. .. . .. • .. • . • . .. • 44 560 CAMPO MAIOR .. .. .. .. • .. .. .. .. ... .. .. 39 927
Como quase todos os municipios piauienses, Campo Maior compreende urn s6 distrito.
Na composic;iio da populac;ao segundo a cor, ha predominancia do grupo dos pardos: 53% do total ; em seguida vern o grupo dos de cor branca, com 31%. Essa composic;ao reflete, aproximadamente, a que se verifica em todo o Estado, onde a maior parte da populac;iio e, tambem, de cor parda (59% do total).
Do mesmo modo, em relac;ao a discriminac;ao da populac;ao segundo a nacionalidade e a religiao, o Municipio espelha o Estado: nao ha quase es~rangeiros ou naturalizados em Campo Maior e 99% de sua populac;ao professa a religiao cat6lica.
A Cidade de Campo Maior (quadros urbano e suburbano do distrlto-sede) congrega, aproxtmadamente, 17 % dos habitantes.
Com 83% de sua populac;ao dispersa no quadro rural, o Municipio apresenta distribuic;ao semelhante a verificada em todo o Es-
OUADRO URBANO - II% tado do Piaui, cuja QUADRO SUBURBANO - G"t. percentagem de ha
V7n • bitantes, nesse qua-ouAoRo RURAL ~ 83,.. dro, e de 84%.
CAMPO MAIOR - 5
PRINCIPAL ATIVIDADE
ECONOMICA
As PRINCIPAlS atividades economlcas da populac;ao local sao a pecuaria e a indus
tria extrativa da cera de carnauba.
Considerando-se o total das pessoas de 10 anos e mais, pode-se estimar a quota das que exercem atividades no ramo "agricultura, pecuaria e silvicultura" em 80% (percentagem calculada sabre o referido total, exclusive os habitantes inativos, os que exercem atividades domesticas nii.o remuneradas e discentes, e aqueles cuja atividade nao foi declarada ou nii.o pode ser bern definida) .
A quota de pessoas que se dedicam a atividades extratlvas fica prejudicada nas indagac;6es, de vez que o exercicio simultaneo da lavoura e pecuaria e extrac;ii.o da cera de carnauba, oiticica e tucum OS leva a declarar, muitas vezes, como atividade principal a agropecuaria.
Agricultura e pecuaria
C ONSTITUI a pecuaria o principal esteio da economia local. A numerosa populac;ii.o de
bovinos, suinos, ovinos e caprinos nii.o s6 lhe assegura lugar de destaque no quadro estadual, como proporciona apreciavel produc;ii.o de leite, carne e couro, alem de permitir a exportac;ii.o de gado para as capitals do Piaui e do Ceara e para municipios da Paraiba.
0 Servic;o de Estatistica da Produc;ao assinala para o Municipio, em 31 de dezembro de 1955, populac;ii.o bovina de 140 300 cabegas; eram bastante elevados os efetivos de gado suino, ovino e caprino: 62 300 cabec;as, 74 900 e 62 900, respectivamente.
Existiam na mesma data 26 200 eqiiinos, 6 000 asininos e 1 300 muares.
0 valor do gado bovino foi estimado em 168 milh6es de cruzeiros; o gado suino, ovino
6 - CAMPO MAIOR
e caprino valia, em conjunto, 36 milhoes de cruzeiros.
0 rebanho bovino era, em dezembro de 1953, o maior do Estado; tambem o de gado ovlno, suino e caprino situava-se dentre os mais importantes do Piaui. .
Dos estabelecimentos agropecuarios existentes no Municipio, mais da metade exerce imicamente a pecuaria; provavelmente, menos de 10% dedicam-se Somente a lavoura e OS
demais exercem modalidade mista de explorac;ii.o (agricultura e pecuarla).
A lavoura, nao mecanlzada, e pouco desenvolvida. Campo Maior produz mais para consumo local.
As principals culturas agrlcolas sao as do arroz, cana-de-a~ucar, feijii.o, milho e mandioca. Em 1955 o valor da produ~ii.o agricola elevou-se a 1,5 milhoes de cruzeiros assim discriminados:
PRODUTOS AGRfCOLAS
Feiilo ............................ . ... . Can....te-acuear ..•..•.... . •.........• . . . Milho .. ................. . ....... . ..... . Mandioca . .. .... . ..................... . Atr01 eom caaca . . . ov • • • • • • •••••••••••• •
Outroe• .. . .... .. . ..................... .
TOTAL .. .............. . ......... . .
VALOR DA PRODUCAO
Nlimeroa · abaolutos
(Cr$ 1 000)
590 265
236 . 141
128 179
1 539
% sObre o total
38,8 17,2
15,3 9,2 8,3
11,7
100,0
• Em "outroa", incluem-oe produtoa cuio valor de produclo foi inferior a 31 milharn• de cruociroa: abacaxi,algodlo, banana, batat&-doce,o6oo-da-baia; fava, laranja, limlo, mamooa, maDga, melancia, mello, tangerina e tomate.
Ha no Municipio uma fazenda experimental e um posto agropecuario, mantldos pelo governo da Unlao.
Industria extrativa vegetal
A INDUSTRIA extratlva vegetal, representada pela extra~ii.o da cera de carnauba, cons
titui importante atividade da popula~ii.o. Ha
CAMPO .MAJOR - 7
extra.;ao, tambem, embora em menor escala, de tucuzn e baba.;u.
Em 1955, Campo Maior produziu 48 toneladas de cera de carnatiba, no valor de 1 625 milhares de cruzeiros. Essa produ.;ao, relatlvamente elevada, coloca o Municipio em posi.;ao de destaque no quadro estadual.
Produfiio industrial
R ESUME-SE a industria a reduzido ntimero de pequenos estabelecimentos de fabri
ca.;ao de m6veis, couros e peles, vestuario, cal.;ado e artefatos de tecidos, produtos alimentares, (farinha de mandioca, rapadura, etc.) e bebidas.
Considerando apenas os que ocupavam, em 1954, 5 ou mais pessoas, esses estabelecimentos fabris eram em ntimero de 20; neles, trabalhavam 86 pessoas, das quais 81 eram operarios.
0 valor das materias-primas empregadas alcan.;ou 1,2 milhoes de cruzeiros e a produ~ao, 3,7 mllhoes de cruzeiros.
MEIOS DE TRANSPORTE
C AMPO MAIOR nao e servido por estrada de ferro. 0 4.0 Batalhao Ferrovlarlo (Exer
clto> , entretanto, esta construindo uma ferrovia, cujos trilhos ja alcan.;aram o povoado de Capitao de Campos.
0 Municipio liga-se as localidades vlzlnhas e a capital estadual por estrada de ro· dagem e a capital federal por via aerea, depols de alcan.;ar Teresina:
Alto Longa - Rodoviarlo: 69 km.
Altos - Rodovlario: 42 km.
Barras - Rodoviario: 72 km.
Castelo do Piaui - Rodoviario: 110 km.
Jose de Freitas - Rodovlario: 48 km.
Pedro II - Rodovlario: 144 km.
8 - CAMPO MAIOR
Piripiri - Rodovlarlo : 90 km.
Capital Estadual - Rodoviarlo: 84 km. Capital Federal - Misto - a) rodoviario,
ate Teresina ja descrito: 84 km; b) dai ao DF, por via aerea: 2 262 km (via Petrolina, PE, Salvador e Caravelas, BA) ou 2 003 km (via Lapa, BA e Belo Horizonte, MG) .
COMERCIO LOCAL
No QUADRO estadual, o comercio varejista de Campo Maior pode ser considerado in
tenso. Sao numerosos os estabelecimentos dessa categoria. Excluindo-se Teresina e Parnaiba, principals centros comerciais do Estado, o municipio situa-se entre os primeiros no que respeita ao valor anual das vendas nesse tipo de comercio.
Segundo a Inspetoria Regional de Estatistica Municipal, em 1956 contava o Municipio com 178 estabelecimentos varejistas e 19 atacadistas.
Mantem Campo Malor transac;oes comerciais com Fortaleza, Recife, Salvador, Rio de Janeiro e Sao Paulo, importando bicicletas, j6ias, artefatos de couro, tecidos, motores de explosao, geladeiras, maquinas de costura, radios, ventiladores, remedios, armas de pequeno porte, etc.
MOVIMENTO BANCARIO
N o QUADRO estadual, o movimento bancario e apreciavel.
Em 31 de julho de 1956, segundo o Servic;o de Estatistica Economica e Financeira, o Municipio apresentou saldos referentes aos emprestimos em conta corrente e titulos descontados, no valor de 12 e 13 milhoes de cruzeiros, respectivamente; na mesma data, os saldos relativos aos depositos a vista e a curto prazo atingiam 6 milh6es de cruzeiros e a conta, caixa em moeda corrente, apresentava saldo de pouco mais de 1 milhao de cruzeiros.
CAMPO MAIOR - 9
Representavam essas cifras percentagens elevadas em rela<;ao as que se referem ao municipio da Capital, principal pra<;a bancaria do Estado; assim, os saldos dos emprestimos em conta corrente, dos titulos descontados e dos dep6sltos a vista e a curta prazo assinalavam, respectivamente, 18%, 21% e 5% dos dados correspondentes a Teresina.
INSTRUl;AO PUBLICA
C OM base nos dados censitarlos de 1950, verifica-se que a quota de alfabetiza<;ao do
Municipio e da ordem de apenas 25%. Ao Estado do Piaui corresponde a percentagem de 26% (percentagens calculadas sobre a popula<;ao de 10 anos e mals) .
Ensino
SEGUNDO o Servl<;o de Estatistica da Educa<;ao e Cultura, em 1953, dlspunha o
Municipio de 84 unidades escolares de ensino primario geral; em 64 dessas unidades - que ministravam o ensino fundamental comum -matricularam-se 2 651 alunos.
Em 1956, existiam 85 unldades escolares de ensino primario fundamental comum, 16 de supletivo e 2 de complementar; 1 ginasio e uma escola tecnica de comercio.
Ha um Centro de Estudos Piaulenses, destinado a pesqulsas sobre problemas do Estado, principalmente no campo geografico.
FINANl;AS PUBLICAS
E M 1956, a receita total or<;ada pela Pre~ feitura atingiu quase 4 milhoes de cru
zeiros, dos quais pouco mals de 1 milhao de cruzeiros correspondentes a trlbutarla; a despesa prevlsta para esse exerciclo lgualou a receita or<;ada.
No periodo 1951/56 a arrecada<;ao municipal oscllou, anualmente, entre 2,9 e 7,4 milhoes de cruzeiros ( dados do Conselho Tecnico de Economia e Finan<;as) :
10 - CAMPO MAIOR
FINAN CAS (Cr$ 1 000)
ANOS Recelta arrecadada Saldo ou Despe&a realizada "deflelt"
Total Trlbutirla do balan~ ---- ·---
1951. . ·.· . .... . ... .. .. 3 191 847 3 492 - 301
1952 . ... .... · · ·· · ··· . 2 946 844 2 951 - ()
1953 ..• .. ... .. .. ..... 3 223 884 3 224 - I 195L v ... . . . . ..... . 7 435 I 029 4 867 + 2 568 1955 . .. . ... . .. . . . . . . . 4 798 I 152 4 169 + 629 195G(ll .. . .. ..... . .. . . 3 800 I 140 3 800 -
(1) Dadoa do orpamento.
A arrecada~tao tributaria para o ano de 1956 discriminava-se da seguinte maneira:
(Cr$ 1 000)
Trtbut,rta. 1140 Impostoa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 632
Terrttorla.l .. .. . .... .. .. .. .. . .. .. .. .. .. . 1 Predial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 SObre 1nd\lstr1aa e pro!1BB0ea . . . . . . . . 350 De llcenc;aa .. .. .. .. . .. . .. .. .. . .. .. .. .. 100 Jogos e Dlveri!Oes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Seloa .. .. ..... .... .. ........ .... .. ... .. 30
TaX9.11 .. ..... ... ........ .. ........ .... ... 508 Rodov1,r1a .. .. . .. .. .. .. .. .. .. .. . .. .. .. 35 Esta tlstica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350 Fins educatlvos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Expedlente .. .. .. . .... .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 35 Cuataa Jud1c1~a.s e emolumentos . . 35 FiscaUzac;Ao e servic;os d1versos . . . . . 8 L1mpeza publica .. .. .. .. .. . .. . . .. .. .. 10
A arrecada~tiio da receita federal, estadual e municipal apresentou os seguintes dados, para o periodo 1950/56:
RECEITA ARRECADADA (Cr$ 1 000) ANOS
Federal Estadual Municipal -----
1950 . .. .... ... ....... ... 430 4 035 2 292 1961 .. ... .. ........ .. ... 551 4 °40 3 191 1952 .... : .. ... ..... .. .. . 724 () 23" 2 946 1953 . .. ......... ........ 740 5 464 3 223 1954 . .... .... ...... . .. . . 75 6296 7 435 1965 . . .. ... . . .. . . . . . . .. . 670 5 539 4 798 1956 ..... . .... .. .... .. . . 812 11 547 (I) 3800
(!) Dadoe do orcamento.
CAMPO MAIOR - 11
DIVERSOS ASPECTOS
DO MUNICiPIO
C oM sua vida economica voltada para a criac;iio do gado, a extrac;iio da cera de
carnauba e a lavoura, o Municipio niio explora outras possiveis riquezas ou, quando 0 faz, e em reduzida escala.
Na cidade, apenas o comercio varejista e relativamente intenso.
Ha no Municipio 1 campo de pouso. Acha-se instalada em Campo Maior uma
Agencia de Estatistica, 6rgiio integrante do sistema estatistico brasileiro.
12- CAMPO MAIOR
E ST A publtcag4o Jaz parte 4a sl!rie de monograjfM muntcipais organflla4a pela Dtretona de Do
cumentag4o e Dtvulgagc'lo do Conselho NactonGI de Estatisttca. A nota fntrodut6rla, sObre aspectoa 4a evolug4o htst6rica do Muntctp(o, corresponde a uma tentattva no senttdo de lltntettzar, com adequa4a llts· temattzag4o, elementos esparsos em dt/erente:t documentos. Ocorrem, em alguns casas, dtverg~ctaa de optnt4o, comuns em assuntos dessa nature.ca, n4o sendo raros os equfvocos e erros nas pr6pnas Jontes de pesqufsa. Por isso, o CNE acolherfa com o mafor tnterl!sse qualquer colaborag4o, espectalmente de his· tortadores e ge6grajos, a Jtm de que se possa dtvulgar de futuro, sem receto de controvl!rstas, o esc6rgo hist6rtco e geogrtl/tco dos muntctp(os brastletros.
PUBLICACOES A VENDA NO CONSELHO NACIONAL DE ESTAT[STJCA
Estatf8tlca Geral e Apltcada - CROXTON e COWDEN Encicl01)1!dUI dos Muntcfptos Brasflefro1
(1.• Vol.} ..... . ........... . .... .... ... ... ... . lltetodos Estatf8ticos Apztcados a EconomUI e aos
Neg6cios - MILLS ..... ........... ........ . . Introd~llo a Teoria da Estatfstica - Yuu: e
KENDALL ••••••••••••••••••••••••••••••••••••• Vocabuldrio Brasileiro de Estatistica - MILTON
DA SILVA RoDRIGUES , .................. ., •••• , Anudrio Estatfstico do Brasil - 1956 e 1955 •••• B i b l i o g r a 1 i a Geogrdfico-Estatistica Brasi-
leira (1936/50} .... ....................... ... . Ezercicios d6 Estatistioa - VIVEIBOS DE CASTRO •• Teoria dos Levantamentos por Amostragem -
WILLIAM MADOW ............................ . Anudrio Estatf8tico do Brasil - 1954 e 1953 .•••• Ourso Elementar de EstatistiOG Aplicado a Admi-
nistra940 - MORT AliA ....................... . Grd/icos: Construpllo e Empr,go - Alutm e
COLTON •••••••••••••••••••••••• .. •••••••••••• Anudrio Estatfstico do Brasil - 195Z .••••••••••• Brazil Up-to-Date . .. ........................... . Br~sil d.'Aufourd.'Hut .......................... .. Vida e Marte nas Capitats Brasilefras - LINcOLN
DE FREITAS ................................... . Analise Matemdtica do Estilo - Tm.o HosrlLio
MONTENEGRO ... ... , . ..... , ............... ., .. Divislio TerritorUil do Brasil - 1.•-Vll-955 .... .. Estatf8tioa do Com~rcio Ezterior do Brasil (ja-
neiro a junho de 1953} ................... .. Idem (janeiro a setembro de 1953} ••••••••••••• Idem (janeiro a dezembro de 1953} •••••• ••• •••• Idem (janeiro a mar~;o de 1954} •••••••• ••••• ••• Idem (janeiro a junho de 1954} ............... . Idem (janeiro a setembro de 1954} ........ . .... . Idem (janeiro a mar~;o de 1955} ................ . Idem (janeiro a junho de 1955} ............... .. Idem (janeiro a setembro de 1955} ............. . Idem (janeiro a dezembro de 1955} ............ . Idem (janeiro a mar~;o de 1956} ................ . Idem (janeiro a junho de 1956) ................ . Idem ( janeiro a setembro de 1956} .......... .. Brazilian Commodity Nomenclature ..•.••....•• Teonioa da Che/UI e do comando - OELBo D•
MAGALHAEs ......... ................... ...... . F6rmulas Empfricas - T. RUNNING ••••••• • •• Nomenclatura Brasiletra de Mercadorias - 1953 tndice Alfablltico da Nomenclatura ••.•..•••••••
PERIODICOS
.Revtsta Brasileira de Estatisttca
.Revista Brastleira dos Municipios Boletim Estatf8tico
500,00
400,00
230,00
200,00
150,00 150,00
130.00 120,li0
120,00 100,00
80,00
80,00 80,00 80,00 80,00
80,00
80,00 70,00
70,00 70,00 60,00 60,00 60,\Y.l 60.00 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 60,00 50,00
40,00 40,00 30,00 20,00
Vendas pelo reembOiso postal ou mediante remessa do numerarlo correspondente, em cheque, vale postal ou com valor declarado, a favor do Conselho Naclonal de Estat!stlca (Av. Franklin Roosevelt, 166 - Rio de Janeiro, DF). Os funclonarlos do sistema estatlstlco, os profess6res e alunos de cursos oflcla.ls de estatfstlca e os e6clos qultes da Socledade Brasllelra de Eatatfstica tem dlrelto a um desconto de 50%, exceto para o Anuarlo Esta. tistlco e per16dlcos.
IBGE - CONSELHO NACIONAL DE ESTAT18TICA
Presidente : Jurandyr Pires Ferreira SecretArio-Geral : Luiz de Abreu Moreira
COLE~AO DE MONOGRAFIAS
(2.• serie)
101 - Santa Quit~ria. 102 - Guaiba. 103 - Adamantina. 104 - PrudentOpolls. 105 - Sao Fid~lls. - 106 Brusque. 107 - Patos. 108 - Propria. 109 - Mossor6. 110 - Quixeramobim. 111 - Cip6. 112 - Cachoeira do Sui. 113 - Floriano. 114 - Baependi. 115 - Gua~;ui.
116 Ponte Nova. 117 - Goiinia. 118 - Caxambu. 119 - Jolio Pessoa. 120 - Mariana. 121 - Jaboatiio. 122 - Carandai. 123 - Ti,lucas. 124 - Estancia. 125 - Caruaru. 126 - Slo Pedro do Sul. 127 - Vale do Cariri. 128 - A~:u. 129 - Leno;6ls. 130 - Born Jesus. 131 - Cangussu. 132 - Ju:\zeiro do Norte. 133 - Livramento. 134 - Rio Claro. 135 - ItaJuba. 136 - Buquim. 137 - Concei!)lo do Mato Dentro. 138 - Campo Maior. 139 - Dois C6rregos.
A'abfiU-se de imprimir, 1ZO Sntvifo Grtiji"1 do /BGE, aos oito dias do m!s de julho de mil 1liJ'Vt(tntos t ci1UJUmfa e setr.
Recommended