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13º Festival de Dança de Londrina De 2 a 11 de outubro de 2015 www.festivaldedancadelondrina.art.br Presidente de Honra: Leonardo Ramos Coordenação Geral: Danieli Pereira Coordenação de Comunicação Assessoria de Imprensa: Renato Forin Jr. Coordenação Técnica: Roberto Rosa
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13º FESTIVAL DE DANÇA DE LONDRINADe 2 a 11 de outubro de 2015www.festivaldedancadelondrina.art.br
PRESIDENTE DE HONRA Leonardo Ramos
COORDENAÇÃO GERAL Danieli Pereira
COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO Renato Forin Jr.
COORDENAÇÃO TÉCNICA Roberto Rosa
EQUIPE DE PRODUÇÃOCamila SampaioFrancine GalbierRoselene Leite José (Toko)
EQUIPE DE ASSESSORIA DE IMPRENSARenato Forin Jr.Claudia Freitas
FOTOGRAFIA Fábio AlcoverMariana Hertel
EQUIPE TÉCNICARomildo RamosErick Barbosa da Silva
EQUIPE DE APOIOSilvana Carvalho
PROGRAMAÇÃO VISUALVisualitá Casa de Design
VÍDEOSMuvk
WEBDroopi
E X P E D I E N T E
CATÁLOGO FESTIVAL DE DANÇA DE LONDRINA 2015
COORDENAÇÃO Renato Forin Jr.
TEXTOS, EDIÇÃO E REVISÃO Claudia Freitas e Renato Forin Jr.
FOTOS DOS ESPETÁCULOS E OFICINASTodas as fotos foram enviadas pelos grupos ou professores e cedidas para divulgação
A R T E D O F E S T I VA L 2 0 1 5IDEALIZAÇÃO: Renato Forin Jr. POEMA DE FUNDO: trechos de “Ultimatum”, de Fernando Pessoa (1917)Letreiro em giz / caligrafi a: Elke CoelhoBailarinos: Alessandra Menegazzo e Marciano Boletti (Ballet de Londrina)Fotos: Fábio Alcover e Mariana HertelProdução: Danieli PereiraAssistente: Marika Sawaguti
Í N D I C E
ARTE EM TEMPOS DE INSTABILIDADE . 2
ESPETÁCULOS
NO SINGULAR . 6
LICENÇA PREU PASSAR . 7
OLHAR COM OLHOS VIRGENS . 8
ENTRE DOIS MUROS, MARCHEMOS . 9
BERNÚNCIA . 10
DANÇA LONDRINA . 11
CEGOS . 12
SEM EIRA NEM BEIRA E DEJÁ VÙ . 13
A ÚLTIMA ESTRADA . 14
VAGOR & BELLAVITA . 15
INSTHABILIDADE . 16
NOSSO FLAMENCO . 17
ILHADA EM MIM - SYLVIA PLATH . 18
POSSO DANÇAR PRA VOCÊ? . 19
CARTA PARA NÃO MANDAR OU CANTIGA INTERROMPIDA . 20
EVOCANDO OS MORTOS – POÉTICAS DA EXPERIÊNCIA . 21
NO GIRO DAS SAIAS . 22
TARDE DOS CLÁSSICOS . 23
OFICINAS
DANÇA CONTEMPORÂNEA, COM HARRISON GAVLAR . 24
INTERVENÇÃO URBANA E PERFORMANCE, COM MARCOS BULHÕES E PRISCILLA TOSCANO . 24
BALÉ CLÁSSICO, COM VANDERLEY SILVA . 25
DANÇA E PERCUSSÃO AFRICANA, COM GABRIELLA DE SOUZA E EDUARDO BALDAN . 25
CRIAÇÃO DO GESTO, COM SUELY MACHADO . 26
COMPOSIÇÕES URBANAS, COM CIA DOMÍNIO PÚBLICO . 26
PONTO DE ENCONTRO . 27
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Quando o poder contamina a liberdadeQuando a força dilacera argumentosQuando já não há palavras possíveis
A Dança.A Revolução da Arte.
De 2 a 11 de outubro de 2015O poder revolucionário da dança
Atravessando corpos, mentes, cotidianos. Nos teatros, nas ruas, nas praças
Dentro da gente.
Festival de Dança de Londrina convida à refl exão sobre o papel da arte no contexto da crise e da violência institucionalizada
ARTE EM TEMPOS DE INSTABILIDADE
Captar, com sentido apurado, o espírito do nosso tempo e sonhar outras
realidades possíveis. Com este propósito, o Festival de Dança de Londrina
chega a sua 13ª edição, com apresentações de 2 a 11 de outubro, em
diferentes pontos da cidade. A crise institucional no Brasil, a demagogia
política e o retorno dos discursos totalitários aparecem como questões
urgentes em um ano pós-eleições e em um contexto de ameaças veladas ou
escancaradas à cultura e à educação. O Festival 2015 discute estes aspectos
não só nas referências do seu projeto gráfi co, que estampa o embate
violento entre a arte e o poder, mas também na curadoria, com espetáculos
que registram, de diferentes modos, a fragilidade do nosso momento
histórico. O Festival tem patrocínio da Prefeitura de Londrina, por meio do
PROMIC, e da Caixa Econômica Federal.
Ao longo de dez dias, serão seis ofi cinas e dezenove espetáculos locais e
nacionais, vindos das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Um
panorama da produção da dança brasileira na sua multiplicidade de estilos e
na sua interface com outras linguagens, como o teatro, a performance art, o
circo e a literatura. Em mais uma edição, o Festival extravasa os palcos para
ocupar também espaços públicos da cidade, com apresentações gratuitas,
provocando refl exões por meio da arte do movimento.
“Acreditamos muito neste poder mobilizador. O que acontece nos teatros,
as intervenções artísticas nas ruas, tudo deve ter uma ressonância na
nossa realidade para fazer sentido. Não poderíamos abordar outro tema
em um ano em que presenciamos fatos incontornáveis como a agressão
“InstHabilidade”, do célebre Grupo 1º Ato. Companhia mineira participa pela primeira vez do Festival
Chris
Birc
hal
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“Cegos”, da paulistana Desvio Coletivo, propõe habitar a cidade de forma refl exiva
aos professores a mando do Estado, episódios de censura, a redução drástica do
orçamento da cultura, uma ameaça de extinção do MinC. Propomos uma participação
refl exiva e ativa das pessoas”, destaca Danieli Pereira, coordenadora geral do Festival.
Programação Artística - Muitas das atrações da grade sugerem um diálogo inventivo
com o público. Já no espetáculo de abertura, a renomada Quasar Cia de Dança
(Goiânia-GO) convoca os espectadores a saírem de suas poltronas e subirem ao palco
do Circo Funcart para fazerem, junto deles, o espetáculo “No Singular”. Um vídeo
publicado nas redes sociais (no endereço http://youtu.be/HG44Jqi5caA), gravado pelo
coreógrafo Henrique Rodovalho, ensina o passo-a-passo de um trecho coreográfi co
que será reproduzido pelo elenco e pelo público, juntos, durante a apresentação. “No
Singular” aborda, de forma irônica e bem-humorada, as relações humanas no contexto
veloz da comunicação virtual. As plataformas digitais são novas praças públicas onde a
singularidade se afi rma por meio da aparência e da opinião rápida.
Outra performance que convida os espectadores à ação é a intervenção “Cegos”, do
Desvio Coletivo (em parceria com o Laboratório de Práticas Performativas da USP).
Vestidos como executivos e recobertos por quase 340 quilos de lama, 50 indivíduos
petrifi cados, com vendas nos olhos, caminharão em coro pelas ruas, praças e espaços
de poder de Londrina. A intervenção urbana é composta por integrantes do grupo
paulistano e por participantes locais, que realizam ofi cina com os codiretores Marcos
Bulhões e Priscilla Toscano dentro da programação didática.
Na mesma linha ideológica, o Festival de Dança traz a Londrina o palhaço Tico
Bonito, de Cascavel (PR). Ele fi cou conhecido nos últimos meses por ter sido preso
de forma arbitrária por policiais do batalhão de Choque durante uma apresentação
pública em que criticou os esquemas de segurança do Estado e o governador Beto
Richa. Tico invade a Praça da Bandeira com “Licença Preu Passar”. Após o espetáculo,
haverá um “Café Público” sobre as infl uências do poder na arte urbana com o MARL
Thom
as Fe
ssel
(Movimento dos Artistas de Rua de Londrina). Tico fará um relato do caso e dos seus
desdobramentos legais.
Outras montagens abordam a temática do protesto e da fragilidade humana de modo
íntimo e poético. É o caso do Grupo de Dança 1º Ato (Belo Horizonte - MG), destaque
na programação. A companhia mineira dirigida por Suely Machado, uma das mais
antigas do Brasil, apresenta “InstHabilidade”. A coreografi a é inspirada no metafórico
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ato de “cair e levantar”, condição inerente ao ser humano. Já a montagem
“Olhar com Olhos Virgens”, da Federação da Dança (Salvador-BA), aposta na
busca de uma inocência perdida e em sua permanência ao longo da vida contra
a insensibilidade reinante. O espetáculo baiano tem direção artística de Jorge
Vermelho e trilha gravada por Luiz Melodia.
A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, grupo conhecido pelo histórico de
resistências, participa da programação com “Evocando os Mortos – Poéticas da
Experiência”. O trabalho é uma “desmontagem” das principais personagens da
atriz Tânia Farias em busca de resposta para questões de gênero e da violência
contra a mulher. Trata-se, segundo ela, de uma espécie de ritual de evocação
de seus mortos para compreensão dos desafi os de fazer arte nos dias de hoje.
A irreverência e a alegria das danças brasileiras, ressignifi cadas por movimentos
contemporâneos, encontram lugar em outras peças. A Cia SOMA, de São
Paulo, formada por Marina Abib e Maria Eugênia Almeida, bailarinas próximas
a Antônio Nóbrega, trazem a Londrina “A Última Estrada”, sobre um casal que
trilha caminhos e não abandona nunca um destino: o desejo de conhecer o mar.
Em “Sem Eira Nem Beira”, o Ballet de Londrina, companhia anfi triã do Festival,
extrai a força da brasilidade a partir de um Nordeste mítico retratado pelo
Movimento Armorial.
Mas as danças tradicionais de outras nacionalidades também têm espaço. A
potência da cultura espanhola aparece mesclada ao charme da música popular
brasileira em “Nosso Flamenco”, do Núcleo Artístico Confraria dos Ventos e Cia
Soniquete Arte Flamenca (Campinas-SP), espetáculo com banda ao vivo que
ocupa a Concha Acústica. A Cia. Domínio Público, por sua vez, invade o Calçadão
de Londrina e interage com passantes, descobrindo o movimento impregnado
no cotidiano em “Posso Dançar Pra Você?”.
Metade da programação do Festival é oferecida gratuitamente em espaços
públicos como a Concha Acústica, o Zerão, a Praça Marechal Floriano Peixoto
e o palco às margens do Lago Igapó I, próximo à Funcart, onde acontece o
encerramento desta edição com uma “Tarde de Clássicos” – linguagem que não
poderia faltar. A convidada de honra é a Cia Brasileira de Ballet, de Ourinhos,
que chega à cidade com um elenco de 22 bailarinos e se apresenta junto de
talentos da Escola Municipal de Dança de Londrina. No programa, trechos de
“Paquita”, “Diana e Acteon”, “Dom Quixote” e “O Lago dos Cisnes”.
Quanto aos espetáculos encenados em espaços fechados, em mais uma edição,
o Festival mantém os valores de ingressos a preços populares – R$10 e R$ 5
(meia) - com o intuito de formar público e garantir o acesso ao maior número de
apresentações.
Programação Didática - A participação de grandes nomes da dança nacional
nas ofi cinas pedagógicas é um atrativo à parte para estudantes e profi ssionais
de Londrina, que têm a chance ímpar de interagir com os mestres do movimento
no Brasil. A grade formativa também oferta cursos destinados ao público geral,
possibilitando que o espectador comum possa, inclusive, participar de algumas
performances, como no caso da ofi cina “Intervenção Urbana e Performance”,
que capacita os inscritos para a apresentação no espetáculo “Cegos”. Pontes
entre os artistas e os espectadores que reafi rmam a dança como uma arte para
todos.
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Um trabalho a muitas mãos em busca de um sentido para a instabilidade do nosso momento político, do nosso momento histórico. A arte do Festival 2015 registra o embate, fl agrante neste ano, do poder instituído contra a cultura e a educação, áreas que fazem da refl exão sua matéria essencial. O que nos move? Cenas inadmissíveis como a agressão aos professores no 29 de abril, a censura a artistas, o retorno de discursos totalitários na política, a recusa ao diálogo, a cegueira ideológica, a corrupção endêmica, as verbas subtraídas da cultura em época de crise . Que tempos são esses que atualizam um poema de Fernando Pessoa escrito em 1917? A arte do Festival é uma idealização de Renato Forin Jr., coordenador de comunicação do Festival. O letreiro em giz traz trechos do texto “Ultimatum”, do heterônimo Álvaro de Campos, com caligrafi a da artista plástica Elke Coelho e assistência de Marika Sawaguti. As fotos são de Fábio Alcover e Mariana Hertel. Técnica de Romildo Ramos. Em cena, os bailarinos Alessandra Menegazzo e Marciano Boletti, do Ballet de Londrina. Ao centro, Danieli Pereira, coordenadora geral do Festival.
O Festival de Dança de Londrina dá início a sua 13ª edição
convidando o público para subir ao palco e dançar junto
de uma das mais importantes companhias brasileiras,
a Quasar. A partir de um vídeo de YouTube gravado
pelo coreógrafo Henrique Rodovalho e pelos bailarinos,
qualquer um pode aprender os movimentos e se arriscar.
A dinâmica inusitada integra a sequência de cenas rápidas
de “No Singular”, espetáculo que aborda o excesso e a
velocidade de informações no mundo contemporâneo.
De modo irônico, bem-humorado e, por vezes, poético, a
Quasar Cia de Dança refl ete sobre as interações humanas
em um contexto de comunicações virtuais e ausência
físicas, ou de presenças efêmeras que precisam conceber
modos muito particulares para serem notadas em meio
ao turbilhão de conteúdos fugazes. Neste universo
aparentemente massifi cante, o espetáculo busca o valor
da singularidade. O fi gurino caleidoscópico, bem como a
aceleração dos movimentos, das luzes e da trilha, conduz
a Quasar para um lugar de reinvenção, sem prejuízos para
sua identidade igualmente singular na dança brasileira.
NO SINGULAR
Ficha TécnicaCriação e direção coreográfi ca: Henrique Rodovalho | Direção geral: Vera Bicalho | Direção de ensaio: Daniel Calvet | Bailarinos: Andrey Alves, Daniel Calvet, Harrison Gavlar, Jackeline Leal, João Paulo Gross, José Villaça, Martha Cano, Paula Machado e Tainara Carareto | Figurino: Cássio Brasil | Cenário: Shell Jr. e Henrique Rodovalho | Cenotécnico: Gleysson Moreira | Desenho de luz: Henrique Rodovalho | Operação de Luz: Sérgio Galvão | Trilha sonora: Yello, Eliza Dollite, Camille, Tricky, Gal Costa, Pogo, Sylvain Chauveau, Boozoo Bajou, Luciano Perrone, Kassin, Hendrik Lorenzen, Cassandra Wils, Coeur de Pirate, Matmos, Gal Costa, Céu, Bebel Roriz e Clarice Falcão | Operação de luz: Sergio Galvão | Cenotécnico: Gleysson Moreira | Coordenação de produção: Vera Bicalho | Produção: Thays Benício
Quasar Cia de Dança - (Goiânia / GO)
Dia: 2 de outubro (sexta-feira)Horário: 20h30 | Local: Circo Funcart Duração: 70 minutos Classifi cação indicativa: 10 anos
Patrocinadora da Companhia
Rubens Cerqueira
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ABERTURAABERTURA
Palhaços são seres improváveis. Nascem no reino das
ruas, dançam no palco do impossível e tornam-se
príncipes no coração das crianças. E com razão: eles
estilhaçam o lugar-comum, satirizam o mundo, subvertem
a rotina. Na carona da melhor tradição de circo e
teatro popular, o grupo Éramos Três traz a Londrina um
espetáculo que tem se destacado em festivais pela graça
e pela habilidade acrobática do seu protagonista. Em
“Licença Preu Passar”, Leonides Quadra abre parênteses
poéticos e convida adultos e crianças a desfrutarem dois
dos maiores legados do picadeiro - o encantamento e
o riso. Mas vale lembrar que, na pele do palhaço Tico
Bonito, Quadra também tem a missão de questionar.
Em agosto, ele foi preso por policiais militares de
Cascavel-PR, após comentar que “a policia só protege
os burgueses que moram no centro e o Beto Richa. São
seguranças particulares pagos pelo povo”. Tirado à força
do espetáculo que encenava no Festival de Teatro da
cidade, o artista enfrentou a violência institucionalizada
e apresenta-se agora como convidado mais especial do
Festival de Dança de Londrina. Tico Bonito é a prova viva
de que os improváveis existem. E resistem.
LICENÇA PREU PASSARCirco e Teatro Éramos Três - (Cascavel / PR)
Dia: 3 de outubro (sábado)Horário: 10h30Local: Praça Marechal Floriano PeixotoDuração: 80 minutosClassifi cação indicativa: livreGRATUITO
Logo após “Licença Preu Passar”, Tico Bonito se
junta ao Movimento dos Artistas de Rua de Londrina
(MARL) para um Café Público, roda de conversas em
que o palhaço fará um relato sobre a ação da PM em
Cascavel. Este é também um momento de encontro
para discussão sobre a arte nos espaços públicos.
Pede-se que os interessados tragam itens para um
desjejum coletivo, na Praça da Bandeira. A manhã
também contará com uma intervenção artística do
Ballezinho de Londrina.
CAFÉ PÚBLICOFicha TécnicaDireção Geral: Jose Basso | Direção Artística: Gilda Eliza Schimanski | Roteiros e Figurinos: Leonides Carlos Taborda Quadra | Sonoplastia e Operação de som: Jean Cezar Salustiano | Fotografi a e assistência de palco: Silvana Deotti
Silvana Deotti
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A julgar pelo título, “Olhar com Olhos Virgens” parece um espetáculo sobre
os tempos inaugurais, acerca do ineditismo da experiência. Não é. No
palco, o que se desenrola é uma refl exão sobre a passagem do tempo, esse
correr cruel que tantas vezes dá vazão ao descarte, à substituição sumária
do velho pelo novo, um lembrete de que a ampulheta da vida derrama sua
areia inexoravelmente sobre todos nós. Mas a apresentação trata também
da beleza do envelhecimento, mais que isso, da poesia de envelhecer
dançando, do enrugar-se sob as luzes do palco, frente à grande vitrine
chamada plateia. Viver, sentir o peso da idade e ainda assim deslumbrar-
se com o mundo como se fosse a primeira vez (daí os olhos virgens) é o
estopim da montagem da Federação da Dança, único representante do
Nordeste na edição 2015 do Festival de Dança de Londrina. Vencedor do
Prêmio Funarte Klauss Vianna 2013, o espetáculo conta com a participação
do cantor e compositor Luiz Melodia na trilha sonora original e tem a
assinatura do renomado Jorge Vermelho na direção artística, cenografi a e
iluminação.
Ficha TécnicaCriação e direção coreográfi ca: Luiz Fernando Bongiovanni | Direção artística: Jorge Vermelho | Elenco: Adriana Bamberg, Mônica Nascimento e Solange Lucatelli | Trilha sonora: Luiz Melodia, Ricardo Augusto, Luisinho Assis e Luiz Fernando Bongiovanni | Figurinos: Rino Carvalho | Cenografi a: Jorge Vermelho e Luiz Fernando Bongiovanni | Iluminação: Jorge Vermelho | Operação técnica e assistente de produção: Alex Gurunga | Cenotecnia: Adriano Passos | Costureira: Angélica Paixão | Produção executiva: Adriana Bamberg, Jorge Vermelho, Mônica Nascimento e Solange Lucatelli
Dia: 3 de outubro (sábado) Horário: 20h Local: Usina Cultural Duração: 45 minutosClassifi cação indicativa: 12 anos
OLHAR COM OLHOS VIRGENS
Federação da Dança - (Salvador / BA)
Dine
y Ara
újo
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Inspirado em poema psicografado por
Chico Xavier e de autoria atribuída ao poeta
abolicionista Castro Alves, “Entre Dois Muros,
Marchemos” é dividido em seis cenas, cada uma
retratando uma instância de confl ito e superação.
O público se depara com situações diversas,
mas encadeadas, desde o peso de experiências
pregressas mal sucedidas, até a luta contra a
estagnação e o desfecho feliz, representado pelo
potencial humano de perdão e progresso, por
nossa tendência inata à perseverança, apesar de
todas as vicissitudes. Intenso nos passos e no uso
de objetos cênicos, com iluminação fortemente
demarcada pelos tons vermelhos e ao som de
Astor Piazzolla, o espetáculo estreou no fi nal de
2014, em Maringá, iniciando em 2015 exibições em
outras cidades brasileiras. Ao todo, sete bailarinos
encenam o espetáculo, que tem coreografi a de
Nara Dutra.
Ficha TécnicaCriação e execução cenográfi ca, direção e iluminação cênica, fi gurinos: Nara Dutra | Elenco: Anderson Assumpção, Beatriz Scabora, Bruna Vieira, Isadora Prado, Loraine Dutra, Natália Almeida, Tainara Bizoto. | Trilha Sonora: Astor Piazzolla | Costureiras: Olga Nadir Boeing e Thereza Forte
ENTRE DOIS MUROS, MARCHEMOS
Grupo Erastos – BND - (Maringá / PR)
Dia: 4 de outubro (domingoHorário: 20h30Local: Circo FuncartDuração: 40 minutos Classifi cação indicativa: 10 anos
Marquinhos Oliveira
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Existe um monstro, a estarrecedora “cobra do caos”, que em tempos
de crise devora as crianças, literalmente engolindo a esperança
e o futuro, para depois devolvê-las à vida mais preparadas, aptas
a espalhar a paz sobre a terra. É assim, retomando a rica tradição
antropofágica brasileira, que Cia Boi Voador traz à luz o primeiro
trabalho profi ssional do grupo. “Bernúncia” tem a assinatura do
dramaturgo Luan Valero, mesmo autor de Pereira da tia Miséria,
e é embalada por canções executadas ao vivo, com direito a
muitos instrumentos de percussão - atabaques, pandeiros e
materiais de sucata. O espetáculo possui como fi o condutor a
cultura afro-brasileira, permitindo que a pungente mitologia dos
Orixás e os folguedos de Boi sejam reverenciados por meio de
máscaras expressivas, de caráter ritualístico. Em cena, o ambiente
contemporâneo dialoga com as representações arquetípicas
ancestrais, em uma mistura onírica de tempos. A atração é fruto de ancestrais, em uma mistura onírica de tempos. A atração é fruto de
pesquisas e ofi cinais culturais realizadas na Vila Cultural Flapt!, no
bairro Aquiles Stehnguel, periferia de Londrina.
Ficha TécnicaTexto e direção: Luan Valero | Elenco: Leonardo Neves, Luan Valero, Nayara Freire e Vanessa Nnakadomari | Cenário: Cia Boi Voador | Figurino e pesquisa antropológica: Elena Andrei | Dança afro: Miriam Alves | Realização: Vila Cultural Flapt! / Cia Boi Voador
Dia: 4 de outubro (domingo)Horário: 16 horasLocal: Zerão (arena ao lado do Anfi teatro)Duração: 55 minutosClassifi cação indicativa: livreGRATUITO
BERNÚNCIACia Boi Voador - (Londrina / PR)
Aditacuja Vídeo Produtrora
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Quem são os profi ssionais e o que se apresenta na cidade? Para
responder a essa questão, há 13 anos nascia o “Tardes de Dança”,
mostra de grupos locais que deu origem ao Festival de Dança
de Londrina. Incorporada de forma permanente ao evento, a
atração foi rebatizada de “Dança Londrina” e reúne, em uma
mesma noite, artistas independentes e companhias conhecidas
em terras londrinenses, traçando um painel vívido da produção
pé-vermelha. Na edição 2015, os espectadores vão se emocionar
com apresentações como a do Projeto Arte e Gente, que leva a
dança a crianças portadoras de necessidades especiais. Destaque
também para os grupos Cookie Box, Centro de Danças Urbanas, PS
Brasil Danças Urbanas e Studio de Dança Rossana Guariente, que
apresentam um mix de wacking/street, jazz, hip hop e dancehall.
O Studio de Dança Débora Cruciol exibe a performance “Dupla
Perfeita” e a Escola de Ballet da Fundação Cultural de Ibiporã
traz aos palcos uma série de números, dentre eles “Ciranda” e
“Desafi o Flamenco”. Cláudio de Souza e Viviane Terrenta, do Ballet
de Londrina, estreiam o duo “Outramente” e a Entrepasso Cia de
Dança NAFI/CEFE/UEL encena “Sensações”, de zouk. Já Rodrigo
Burgarelli investe no estilo contemporâneo em “Asas do Âmago”.
DANÇA LONDRINA
Grupos e artistas de Londrina e região - (Londrina / PR)
Dia: 5 de outubro (segunda-feira) Horário: 20h30Local: Circo FuncartDuração: 120 minutos, em média Classifi cação indicativa: livre
Prisc
ila S
ouza
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Em meio ao cinza das ruas centrais, no coração do
mercado fi nanceiro e do núcleo político, ninguém
estranha a multidão de executivos engravatados
e de mulheres em trajes austeros. A não ser que
eles estejam cobertos de argila da cabeça aos pés,
vendados, cegos. Ao mascarar rostos e corpos,
a intervenção artística do Desvio Coletivo revela
o empobrecimento da experiência humana e
propõe uma refl exão que interliga espaço urbano,
corpo e automatização. São dezenas de pessoas
em sintonia, desafi ando a cidade e impondo o
estranhamento, numa mobilização que lembra que
o espaço público pode e deve ser palco para a
arte. E o mais instigante: o próprio público pode
integrar o espetáculo. Para tanto, basta que o
interessado participe da ofi cina de “Intervenção
Urbana e Performance”, ofertada durante o
Festival de Dança de Londrina. Mais de setecentas
pessoas já aderiram à ideia ao longo dos últimos
três anos. A primeira edição de “Cegos” ocorreu
em 2012, na avenida Paulista, e depois já percorreu
ruas de outras 25 cidades brasileiras, além das
intervenções realizadas no exterior, como em
Barcelona, Amsterdã, Paris, Nova Iorque e Praga.
Ficha TécnicaRealização: Desvio Coletivo e Laboratório de Práticas Performativas da Universidade de São Paulo | Concepção: Marcelo Denny e Marcos Bulhões | Direção: Marcos Bulhões e Priscilla Toscano | Coordenação da Ofi cina de Intervenção Urbana: Marcos Bulhões e Priscilla Toscano | Direção de Produção: Marie Auip e Leandro Brasilio | Assistência de produção: Rodrigo Severo | Coordenação de Montagem: Tiago Salis | Coordenação de Comunicação: Chai Rodrigues | Atuação: Marcos Bulhões, Marie Auip, Rodrigo Severo e Tiago Salis
CEGOSCEGOS
Dia: 5 de outubro (segunda-feira) | Horário: 11h45 | Local: Vários espaços públicos de Londrina (ver no site do evento o trajeto planejado) | Duração: 180 minutos | Classifi cação indicativa: livreGRATUITO
Desvio Coletivo - (São Paulo / SP)
Thomas Fessel
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Historicamente, o Nordeste se equilibra na linha estreita entre
a penúria da terra árida e a fartura da cultura popular, no limite
quixotesco do sonho, às margens da fé sem limites. É nesse
território de realidade rachada de sol que germina a mística
da região, a embalar a fantasia de quem nasceu e partiu dali.
Exatamente o que aconteceu com o diretor Leonardo Ramos,
pernambucano que mergulhou nas lembranças da infância
e juventude para desenhar os passos de “Sem Eira Nem
Beira”, espetáculo que relê os movimentos dos brincantes
nordestinos à luz da linguagem contemporânea, sob a ótica
da poesia do corpo. Manifestações como o frevo, maracatu,
caboclinho, cavalo marinho, pastorinhos, bumba-meu-boi
e cirandas são recriadas ao som das rabecas do Quinteto
Armorial e a trajetória artística de Ariano Suassuna é citada
como uma das fontes de inspiração para o trabalho, em
especial pela fusão entre o clássico e o popular. “Sem Eira
Nem Beira” estreou no fi nal de 2014 e tem cocriação de
Marciano Boletti, bailarino veterano do Ballet de Londrina.
Ficha Técnica (SEM EIRA NEM BEIRA)Direção e criação: Leonardo Ramos | Coreografi a e ensaios: Leonardo Ramos e Marciano Boletti | Elenco: Alessandra Menegazzo, Ariela Pauli, Bruno Calisto, José Maria, Marciano Boletti, Nayara Stanganelli, Viviane Terrenta, Matheus Nemoto, Lucas Manfré, Thaisa Morais, Higor Vargas e Hugo Zati. | Trainée: Ione Queiróz | Músicas: Quinteto Armorial: Fernando Torres Barbosa, Egildo Vieira do Nascimento, Antônio Nóbrega, Antônio José Madureira, Edison Eulálio Cabral | Direção de produção: Danieli Pereira | Textos: Renato Forin Jr. | Fotos: Fábio Alcover e Mariana Hertel | Designer Gráfi co: João Damiano | Web: Cláudio de Souza | Imagem de Nossa Senhora da Conceição: Edson Massuci | Figurinos: Raphael Magalhães | Fisioterapia: Marcelo Sayun | Técnicos de Palco: Roberto Rosa e Romildo Ramalho Ramos
Ficha Técnica (DEJÁ VÙ)Direção: Wagner Rosa | Elenco: Ana Carolina de Oliveira Gonçalves, Ana Beatriz Dona, Bianca Castro, Camila Lima, Eduarda Rangel, Gabrielle Araújo dos Santos, Giovanna Tomassetti Del Conti, Glória Silveira, Ione Queiróz, Laís Xavier, Lohaine Moreira, Lorena Hruschka, Lygia Santos, Manoele Reis Oliveira, Maria Beatriz Aleixo Aldigueri, Maria Eduarda Oliveira, Maria Eduarda de Lima Oliveira, Maria Gabriela, Melissa Faria, Nicole Sambatti, Rafael Oliveira, Rafaela Rodrigues e Sofi a Katsue Favoreto Shimohiro | Coreografi a: Wagner Rosa e elenco | Figurino: Rhafael Magalhães
SEM EIRA NEM BEIRAe DEJÁ VÙ
Ballezinho de Londrina - (Londrina / PR)
Na sequência de “Sem Eira Nem Beira”, é a vez dos jovens
talentos do Ballezinho de Londrina adentrarem a cena do Circo
Funcart para mostrarem as experimentações contemporâneas
de “Dejá Vù”. A montagem dirigida por Wagner Rosa sustenta-
se na busca de uma identidade em meio às sensações da
passagem do tempo.
Dia: 6 de outubro (terça-feira) | Horário: 20h30 | Local: Circo Funcart | Duração: 80 minutos | Classifi cação indicativa: livre
Ballet de Londrina - (Londrina / PR)
Mar
iana
Her
tel
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Era uma vez um casal que queria conhecer o infi nito do mar. Até chegar
às franjas das ondas, a dupla percorre um caminho feito de gestos e
saltos, corpos e sons. No espetáculo “A Última Estrada”, a Cia SOMA
encena uma jornada de gentilezas, em que o passado assopra e o futuro
acena. O passado encarnado na fonte de inspiração das intérpretes – as
danças populares brasileiras – coloridas, vivazes, lúdicas, já visitadas por
Maria Eugenia Almeida e Marina Abib em trabalhos consagrados com o
multi-instrumentista e dançarino Antonio Nóbrega. O futuro traduzido
nas novas leituras e narrativas da dupla, o horizonte aberto do oceano
sonhado. Em Londrina, as estradas em que se passam o espetáculo
serão construídas no palco do Circo Funcart, o que deixará o público
no próprio cenário da dança, pertinho das dançarinas, a dois passos da
magia, em pleno caminho para as águas da arte.
A ÚLTIMA ESTRADA
Ficha TécnicaDireção: Cristiano Meirelles | Intérpretes Criadoras: Maria Eugenia Almeida e Marina Abib | Luz/Cenário: Goma Ofi cina | Figurinos: Eder Lopes | Trilha Sonora: Cristiano Meirelles | Design: Marcelo Barros
Cia SOMA - (São Paulo / SP)
Dia: 7 de outubro (quarta-feira)Horário: 20h30Local: Circo FuncartDuração: 50 minutosClassifi cação indicativa: 8 anos
Silvia machado
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O primeiro é um andarilho do qual nada se sabe, nem para onde
vai, nem de onde vem, cujo errar incessante está até no nome: vai, nem de onde vem, cujo errar incessante está até no nome:
Vagor. A outra tem residência fi xa debaixo de uma ponte e passa o Vagor. A outra tem residência fi xa debaixo de uma ponte e passa o
dia a sonhar com as histórias e melodias do rádio: Bellavita. Entre dia a sonhar com as histórias e melodias do rádio: Bellavita. Entre
eles, um encontro numa noite mágica, a necessidade de dividir o eles, um encontro numa noite mágica, a necessidade de dividir o
pão escasso e a esperança inevitável dos miseráveis. Envolto em pão escasso e a esperança inevitável dos miseráveis. Envolto em
uma atmosfera de riso e melancolia, o espetáculo mistura dança, uma atmosfera de riso e melancolia, o espetáculo mistura dança,
teatro, circo e mímica, compondo uma homenagem ao cinema teatro, circo e mímica, compondo uma homenagem ao cinema
mudo e seus maiores personagens, os vagabundos. Entre a mudo e seus maiores personagens, os vagabundos. Entre a
precariedade e a fantasia, a dupla tece uma narrativa de amizade precariedade e a fantasia, a dupla tece uma narrativa de amizade
e resistência, uma fábula de delicadezas em tempos de escassez. e resistência, uma fábula de delicadezas em tempos de escassez.
De linguagem e temática universal, “Vagor & Bellavita” estreou De linguagem e temática universal, “Vagor & Bellavita” estreou
em março deste ano na cidade de Salónica, na Grécia, sendo uma em março deste ano na cidade de Salónica, na Grécia, sendo uma
realização da companhia itinerante Dromocósmicas, surgida em realização da companhia itinerante Dromocósmicas, surgida em
2008 a partir da parceria entre Camila Bombardini (Itália) e Byron 2008 a partir da parceria entre Camila Bombardini (Itália) e Byron
Skouris (Brasil).
VAGOR &
BELLAVITA
Dia: 7 de outubro (quarta-feira)Horário: 19hLocal: Teatro Zaqueu de MeloDuração: 45 minutosClassifi cação indicativa: livre
Dromocósmicas - (Curitiba / PR)
Ficha TécnicaDireção: Camilla Bombardini e Byron Skouris | Dramaturgia: Camilla Bombardini e Byron Skouris | Atores: Camilla Bombardini e Byron Skouris | Figurinos: Camilla Bombardini | Cenário e adereços: Camilla Bombardini e Byron Skouris | Seleção musical: Camilla Bombardini | Orientação e adaptação musical: Angelos Bournás | Projeto de luz: Oso Loustaunau | Produção: Dromocósmicas
Divulgação
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O Festival de Dança tem o prazer de receber pela primeira
vez um espetáculo desta que é uma das companhias mais
importantes da cena brasileira. Em “InstHabilidade”, o
Grupo 1º Ato aborda uma questão central neste edição do
evento: a condição – tão humana – de resistir entre quedas.
O espetáculo é inspirado no ato de “cair e levantar”,
movimentos naturais da vida. A habilidade de lidar com
a instabilidade e a instabilidade presente em nossas
habilidades. A ação, afi nal, sempre nasce de um desequilíbrio.
Essa metáfora amplia-se quando pensamos no processo
de inserção do homem no mundo, não só no seu ciclo de
amadurecimento e envelhecimento, mas também em suas
jornadas oníricas, entre a inspiração, a fantasia e as quedas na
realidade. Se todo ato de verticalização, após um tombo, é
um gesto de resistência à ação da gravidade, todo movimento
de equilíbrio, seja no cotidiano, seja na dança, é também um
jogo de forças opostas que exige atitude e liderança para se
manter no controle. Desde a gênese, vivemos em processo de
expulsão, que provoca e instiga uma ação própria.
Ficha TécnicaConcepção e direção coreográfi ca: Alex Dias e Suely Machado | Pesquisa de movimento: Alex Dias | Encenação: Suely Machado. | Figurino: Pablo Ramon | Bailarinos: Alex Dias, Ana Virgínia Guimarães, Danny Maia, Lucas Resende, Marcela Rosa, Pablo Ramon, Vanessa Liga e Marcella Gozzi | Assistente de direção: Marcela Rosa | Maitre de ballet: Betina Bellomo | Produção: Regina Moura | Concepção de luz: Nadja Naira | Técnico de luz: Ricardo da Mata | Técnico de som: Fabrício Galvani
Dia: 8 de outubro (quinta-feira)Horário: 20h30Local: Circo FuncartDuração: 55 minutosClassifi cação indicativa: Livre
INSTHABILIDADEGrupo de Dança 1º Ato - (Belo Horizonte / MG)
Chris Birchal
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João Cabral de Mello Neto diz, em um dos seus poemas, que o fl amenco é arte cujo “fazer
se faz boca a boca”. Referência à paixão impregnada em cada movimento, em cada olhar, e
à popularidade desta cultura que atravessa as tabernas de Andaluzia. Apaixonante e popular
não são adjetiveis estranhos à música brasileira. Pois estas companhias de Campinas uniram
a dança da Espanha e a canção do Brasil num espetáculo empolgante. Bailaoras mesclam
movimentos contemporâneos e fl amenco ao som de grandes nomes da nossa música, como
Cartola, Vinícius de Moraes, Baden Powell, Tom Jobim e Sivuca. O projeto é uma parceria
entre o Núcleo Artístico Confraria dos Ventos e a Companhia Soniquete Arte Flamenca.
Com direção geral de Guga Costa, Hellen Audrey e Mariana Abreu, a apresentação propõe
a interdisciplinaridade no campo das artes por meio de criações colaborativas. Em Londrina,
“Nosso Flamenco” terá como palco o coração do centro da cidade, a Concha Acústica, ao
entardecer, dentro da programação gratuita do Festival.
NOSSO FLAMENCO
Dia: 8 de outubro (quinta-feira)Horário: 18h30Local: Concha AcústicaDuração: 60 minutosClassifi cação indicativa: LivreGRATUITO
Núcleo Artístico Confraria dos Ventos eCia Soniquete Arte Flamenca - (Campinas / SP)
Ficha TécnicaIdealização: Guga Costa, Hellen Audrey e Mariana Abreu | Direção geral: Guga Costa, Hellen Audrey e Mariana Abreu | Direção coreográfi ca: Carlinhos Rowlands, Hellen Audrey e Mariana Abreu | Direção musical: Guga Costa e Fernando de Marília | Músicos: Alessandro Reiner, Edu Guimarães, Fernando de Marília e Guga Costa | Bailarinos: Carlinhos Rowlands, Carol Robatini, Jonas Ruedas, Hellen Audrey e Mariana Abreu | Técnico responsável: Mário Porto | Contra-regragem/fotografi a: Vitor Damiani | Produção executiva: Confraria dos Ventos - Guga Costa
Vito
r Dam
iani
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Internacionalmente reconhecida pela escrita brilhante, compulsiva
e passional, a escritora norte-americana Sylvia Plath construiu uma
obra incomum. Nela, está retratada sua inquietude com o papel
social reservado à mulher e o amor febril que nutria pelo poeta
inglês Ted Hughes. No espetáculo “Ilhada em Mim – Sylvia Plath”,
protagonizado por Djin Sganzerla e André Guerreiro Lopes (que
também dirige a montagem), momentos da vida e escritos da
autora são recriados em uma apresentação bela e perturbadora
– sucesso de público e critica. A montagem privilegia um
registro antirrealista da trajetória da escritora. Mais do que narrar
cronologicamente a vida de Plath, a Lusco-Fusco buscou uma
simbologia visual que recriasse os estados mentais da artista, em
um ambiente de imersão sensorial. A ação se passa dentro um
espelho d´água que ocupa todo o palco, consumindo o que está
em volta. Os fi gurinos do estilista Fause Haten também vão se
desintegrando conforme as forças destrutivas que regem Sylvia
ganham força. O espetáculo explora a interseção de linguagens
artísticas entre o teatro, a dança, o cinema e as artes plásticas
em um emaranhado tão rico e complexo como a própria obra
da autora homenageada. A dramaturgia - outro ponto alto da
montagem - é de Gabriela Mellão.
ILHADA EM MIM SYLVIA PLATH
Ficha TécnicaDramaturgia: Gabriela Mellão, a partir dos escritos pessoais de Sylvia Plath | Direção e cenografi a: André Guerreiro Lopes | Elenco: Djin Sganzerla e André Guerreiro Lopes. | Figurinos: Fause Haten. | Iluminação: Marcelo Lazzaratto. | Concepção sonora: Gregory Slivar. | Assistente de direção e direção de palco: Rafael Bicudo. | Produção executiva: Patrícia Torres. | Direção de produção: Djin Sganzerla , Mercúrio Produções | Contra-regras: Jair Nascimento e Leo Braz | Operação de luz: Juarez Adriano. | Operação de som e vídeo: Renato Garcia
Cia Lusco-Fusco - (São Paulo / SP)
Dia: 9 de outubro (sexta-feira) Horário: 20h30 Local: Circo Funcart Duração: 60 minutosClassifi cação indicativa: 14 anos
Wilson M
elo
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“Posso Dançar Pra Você?” é uma intervenção da Cia. Domínio
Público idealizada para espaços urbanos com grande fl uxo de
pessoas. Na fronteira entre a dança contemporânea, o teatro e
a performance, a apresentação busca compreender os limites
sutis entre o cotidiano automatizado e o poético. Iniciado
em 2010, o processo de criação do espetáculo é resultado da
interação entre o elenco e as pessoas que transitavam pelas
ruas e praças escolhidas para acolher a apresentação. Não se
tratou apenas de deslocar o trabalho da sala de ensaio para
a rua, mas de incorporar a rua como transformadora real do
trabalho, no exato momento em que ele acontece. Mas tudo
com cuidado e sutileza, uma suavidade refl etida na pergunta
que os dançarinos fazem ao público: “posso dançar pra
você?”. De 2012, data de estreia do espetáculo, até agora, já
foram mais de cem apresentações Brasil afora, sempre com
reformulações obrigatórias devido às peculiaridades de cada
espaço-tempo, da arquitetura de cada cidade e da reação do
público, às vezes caloroso, às vezes desconfi ado, mas nunca
indiferente.
POSSO DANÇAR PRA VOCÊ?
Dia: 9 de outubro (sexta-feira)Horário: 16hLocal: Calçadão (em frente ao Banco do Brasil)Duração: 30 minClassifi cação indicativa: livre
Cia Domínio Público - (Campinas / SP)
Ficha TécnicaCriação: Cia. Domínio Público | Direção: Holly Cavrell | Intérpretes Criadores: Gustavo Valezi, Leandro Rivieri, Sara Mazon e Talita Florêncio | Produção executiva: Margarida Sequeira Duarte e Tato Brasil
Coronel Mostarda
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Espetáculo agraciado com o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2009,
“Carta para Não Mandar ou Cantiga Interrompida” aproxima dança e teatro
com a intenção de retratar a inquietude e os aspectos fragmentários e lacunares
do viver. No espetáculo, a ação transcorre sem se completar, como os ruídos
que sobem da rua – passos, fi apos de conversas, gente passando e crianças
brincando. Um diálogo íntimo e sigiloso, que compartilha o momento do
encontro de si mesmo com o público, desfruta as sensações do encontro único
e fugaz: o instante. “Carta para Não Mandar ou Cantiga Interrompida” estreou
em maio de 2005 e, desde então, percorre o Brasil, inclusive na programação da
Caravana Funarte Petrobrás de Circulação Nacional. A criação e interpretação é
de Diane Ichimaru, que, desde 1996, atua com Marcelo Rodrigues na Confraria
da Dança, em Campinas-SP. A companhia é destinada à pesquisa de linguagem,
criação e manutenção de espetáculos de dança autorais. A dupla promove
parcerias com artistas das áreas da dança, teatro, música e artes plásticas.
CARTA PARA NÃO MANDAR OU CANTIGA INTERROMPIDA
Dia: 9 de outubro (sexta-feira)Horário: 19hLocal: Sesc Cadeião CulturalDuração: 45 minutosClassifi cação indicativa: livre
Confraria da Dança - (Campinas / SP)
Ficha TécnicaCriação e interpretação: Diane Ichimaru | Plano de iluminação, operação de luz e som: Marcelo Rodrigues | Texto, criação e confecção de fi gurino: Diane Ichimaru | Trilha musical: Mormorio - A. Carlos Gomes e variação para Gnossienne n°3 - Erik Satie com arranjo e execução para piano realizados especialmente para o espetáculo por Rafael dos Santos. Improviso para piano - Rafael dos Santos | Gravação e edição da trilha sonora: Dimas Studio | Técnico de som: Alexandre Maiorino | Produção e realização: Confraria da Dança
Itamar M
attos
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Grupo gaúcho conhecido pelo engajamento e pela
longevidade na cena brasileira, o Ói Nóis Aqui Traveiz
marca presença no Festival de Dança com esta
desmontagem da atuadora Tânia Farias. O trabalho
refaz o caminho do ator na criação de personagens
da dramaturgia contemporânea. Constitui um olhar
sobre as discussões de Gênero, abordando a violência
contra a mulher em suas variantes. A desmontagem
de Tânia propõe um mergulho num fazer teatral onde
o trabalho autoral do ator condensa um ato real com
um ato simbólico, provocando experiências que
dissolvam os limites entre arte e vida. Tal ideário segue
a linha do teatro ritual artaudiano e da performance.
Desvelando os processos de criação de diferentes
personagens, Tânia deixa ver o quanto suas vivências
pessoais e do coletivo gaúcho atravessam seus
mecanismos de criação. A atriz faz surgir e desaparecer
as personagens, realizando uma espécie de ritual
de evocação de seus mortos para compreensão dos
desafi os de fazer teatro nos dias de hoje.
Ficha TécnicaCriação da Atuadora Tânia Farias a partir de quatro personagens de espetáculos da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz. | Concepção e atuação: Tânia Farias | Produção: Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz
Dia: 10 de outubro (sábado)Horário: 20h30Local: Circo FuncartDuração: 70 minutosClassifi cação indicativa: 16 anos
POÉTICAS DA EXPERIÊNCIA POÉTICAS DA EXPERIÊNCIATribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz - (Porto Alegre-RS)
EVOCANDO OS MORTOS – EVOCANDO OS MORTOS –
Clau
dio
Etge
s
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Tem algo de muito feminino na Pisada da Jurema, nos
corpos sinuosos, nas silhuetas curvilíneas. Tem um quê
defi nitivamente matriarcal nesse grupo composto por
nove integrantes, todas mulheres, que mandam no
que tocam e só tocam o que acreditam. Tem alguma
coisa nativa demais nos passos de coco, nos ritmos
do cacuriá, na gingada do jongo e na batida do afoxé.
De saias rodadas e turbantes de chita, a Pisada da
Jurema diz a que veio: revelar as veias abertas do
Brasil profundo, por meio da dança de pés no chão
e da música de raiz. Formado em Londrina em 2013,
o grupo estuda e recria tradições rítmicas orais em
apresentações que remetem ao coração do Nordeste,
aos interiores perdidos no mapa do Centro-Oeste e
a uma região imprecisa, que ocupa um território do
tamanho do que a imaginação abarca: o da brasilidade.
No espetáculo “No giro das saias”, o público terá a
chance de interagir com as artistas a céu aberto, em
pleno Calçadão de Londrina, no ritmo das batidas da
palma da mão e dos pés da Jurema.
Ficha TécnicaVoz, dança e percussão: Dodô Bertone, Camila Rios, Carol Sanches, Giovana Fogaça, Nana Souza, Julia Marques, Satiko Tiko, Thais Hammer e Vanessa Gardim.
Dia: 10 de outubro (sábado)Horário: 11h30Local: Calçadão(na altura da Rua João Cândido) Duração: 50 minutosClassifi cação indicativa: livreGRATUITO
NO GIRODAS SAIAS Pisada da Jurema - (Londrina / PR)
Divulgação
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Na “Tarde dos Clássicos” – momento de encerramento do Festival de Dança de Londrina com o pôr-do-
sol às margens do Lago Igapó –, o evento traz como elenco especialmente convidado a Cia Brasileira
de Ballet, de Ourinhos-SP, uma das mais relevantes do cenário do balé clássico no país, com direção,
remontagem e adaptação dos números por Jorge Texeira. No palco, 22 bailarinos vão apresentar o
“Paquita Grand Pas Classique”, número formado pelo pas de trois do 1º ato, a parte fi nal do 2º ato e a
cena do casamento do célebre “Paquita”. Da companhia paulista, o público londrinense confere ainda o
pas de deux “Diana e Acteon”, lenda grega adaptada à dança. Os talentos da Escola Municipal de Dança
de Londrina completam o programa da “Tarde dos Clássicos” com apresentações de solos masculinos ou
femininos das peças de repertório “Spartacus”, “Paquita”, “A Filha do Faraó”, “Esmeralda”, “O Lago dos
Cisnes”, “O Corsário” e “Giselle”, além do grand pas de deux de “Harlequinade”.
Ficha Técnica Companhia Brasileira de Ballet de OurinhosDireção geral e artística: Jorge Texeira | Assistente de direção: Saulo Finelon | Ballet master e ensaiador: Tadheo de Carvalho | Coreógrafo residente: Henrique Talmah | Presidente projeto social: Eliane Montenegro | Coordenação de web : Murilo Oliveira | Produção: Marlon Silva | Assessoria de imprensa: Lidiane Queiroz | Assessoria jurídica: Dr. Jorge Gomes da Silva | Fisioterapeuta: Dr. Douglas Fiori Resende | Contador: Waldir Pereira Rodrigues | Desenvolvimento de projetos: Dell’ Arte- Soluções Culturais | Representante internacional: Lucia Beviá /Iberarte | Suporte (sapatilhas): Capézio | Bailarinos: | Guest: Gustavo Carvalho | Primeiros solistas: Yasmin Lomondo, Alyson Rocha, Breno Lucena | Segundos solistas: Alicia Saul, Ana Flávia Alvim, Raffael Lima, Ramon Andrade, Thales Gea | Corpo de balé: Alícia Pitangueiras, Cecília Valadares, Diovane Cabral, Emanoel Marques, Gabrielly Juvêncio, Felipe Cardoso, Ghabriel Gomes, Isa Mattos, Jhonata Felipe, Mariana Gonçalves, Michelle Augusto, Paula Borcosky, Renata Barcellos. | Estagiários: Amanda Pereira, Ellen Bandeira, Isabela Barbosa, Michael Willian, Rebeca Romano, Pablo Ramon, Timóteo Cortez. | Aprendizes: Guilherme Teixeira, Luana Rayssa, Victor Almeida, Willamis Hermeson. | Amigos da CBBO: Sra. Eliane Montenegro, Sr. Harlan Blake, Sra. Olinda Saul, Sra. Cris Gomes
Escola Municipal de Dança / FuncartCoordenação de Dança: Sonia Secco | Adaptação coreográfi ca: Marciano Boletti | Elenco: Ione Queiroz, Hugo Zatti, Raquel Zoega, Eduarda Nishikawa, Higor Vargas, Ana Luiza Serpeloni, Vitor Rodrigues e Renata Dói
Dia: 11 de outubro (domingo) Horário: 17hLocal: Palco às margens do Lago Igapó I (acesso pela Funcart)
Duração: 60 minutosClassifi cação indicativa: livre | GRATUITO
TARDE DOS CLÁSSICOSPAQUITA GRAND PAS CLASSIQUE + DIANA E ACTEON (TRECHOS)Cia Brasileira de Ballet - (Ourinhos / SP)
PAS DE DEUX E SOLOS DE REPERTÓRIOEscola Municipal de Dança / Funcart - (Londrina / PR)
Pisada da Jurema - (Londrina / PR)
ENCERRAMENTOENCERRAMENTO
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Apresentada em mais de 30 cidades de todo o mundo, a intervenção urbana
“Cegos” chega a Londrina a convite do Festival de Dança, convocando artistas
locais para um mergulho teórico e prático no universo da performance. O
professor da USP Marcos Bulhões e a performer Priscilla Toscano, codiretores
do ousado grupo Desvio Coletivo, ministram a ofi cina preparatória para a
apresentação. O curso coloca em debate trabalhos artísticos brasileiros e
internacionais que fi zeram história ao interferir no fl uxo da cidade. Traz ainda
uma série de jogos performativos com o objetivo de levantar possibilidades
simbólicas e de conceber uma coralidade durante a realização de “Cegos”
em Londrina.
Público-alvo: atores, bailarinos, artistas plásticos, performers, estudantes e público em geral (maiores de 16 anos) interessado em aprender sobre intervenções urbanas e vivenciá-lasCapacidade: 50 vagasDias: 3 e 4 de outubro (sábado e domingo) | Performance: dia 5 de outubro (segunda-feira)Horário: das 14 às 18 horas | Performance: 11h45 às 15 horas Local: No dia 3 (sábado): SESC Cadeião (Rua Sergipe, 52) – No dia 4 (domingo): Escola Municipal de Dança (Rua Senador Souza Naves, 2380) | A performance acontece em vários espaços públicos de LondrinaCarga horária: 8 horas Valor: R$ 10
INTERVENÇÃO URBANA E PERFORMANCE, COM MARCOS BULHÕES E PRISCILLA TOSCANO
Desvio Coletivo em parceria com o Laboratório de Práticas Performativas da USP (São Paulo-SP)
Harrison Gavlar, atual integrante da Quasar Cia de Dança, já
passou por outros grupos de peso da cena brasileira como Cisne
Negro e Deborah Colker. Ele conduz um workshop sobre técnica
contemporânea, explorando o estudo do movimento como
instrumento de comunicação e expressão, por meio da consciência
corporal e da dança. O objetivo é despertar o potencial expressivo
e estudar os princípios básicos para a realização do movimento – o
corpo, o tempo, o espaço, as ações, a dinâmica, o relacionamento.
Entre os conteúdos, estão exercícios que exploram a força, o domínio
articular, as transições de planos, a fl uidez, dentre outros.
Público-alvo: bailarinos, atores e profi ssionais do corpo em geral, com conhecimento e experiência prévia na área.Capacidade: 25 vagasDias: 2 de outubro(sexta-feira)Horário: das 10 horas ao meio-dia Local: Escola Municipal de Dança (Rua Senador Souza Naves, 2380)Carga horária: 2 horas Valor: R$ 10
DANÇA CONTEMPORÂNEA, COM HARRISON GAVLAR
Quasar Cia de Dança (Goiânia / GO)
OFI
CIN
AS
Sandro Felipin
Eduardo Bernardino
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Após viagens à África em sucessivas experiências de
imersão, os artistas Gabriella de Souza e Eduardo
Baldan especializaram-se nos ritmos do oeste
africano. Na ofi cina, o estudo da percussão e das
danças dessa região da África é o mote para um
mergulho na cultura local, uma vez que o movimento
corporal e a música estão intimamente relacionados
às atividades diárias e ritualísticas. Os professores
buscam, assim, desenvolver exercícios e técnicas
que facilitam a compreensão rítmica, bem como a
expressão corporal, associando este aprendizado a
traços culturais daqueles povos. Os workshops de
dança e percussão acontecem em horários distintos
e podem ser realizados por pessoas sem experiência
prévia.
Público-alvo: Percussionistas, músicos, bailarinos, atores e pessoas de qualquer faixa etária interessadas em ampliar seus conhecimentos sobre a cultura africana Capacidade: 30 vagas para dança e 30 vagas para percussãoDias: 3 e 4 de outubro (sábado e domingo) Horário: Percussão - sábado (3), das 9h30 às 12h30 e das 18 às 20 horas | domingo (4), das 9h30 às 11 horas | Dança - sábado (3), das 15 às 17 horas e das 20h30 às 22h30 | domingo (4), das 11h30 às 13h30Local: Escola Municipal de Dança (Rua Senador Souza Naves, 2380) Carga horária: Percussão - 6 horas | Dança – 6 horas e meiaValor: Percussão - R$ 30 | Dança – R$30 | Dança e Percussão - R$50
DANÇA E PERCUSSÃO AFRICANA, COM GABRIELLA DE SOUZA E EDUARDO BALDAN
Grupo Abayomi (Florianópolis - SC)
Vanderley Silva traz ao Festival de Dança a
sua experiência como bailarino e coreógrafo
internacionalmente conhecido. O professor preparou
um programa especial voltado para o desenvolvimento
pleno da inteligência postural, aliado às capacidades
musical, psicomotora e de cinestesia. O curso inclui
exercícios de barra à terre, para o trabalho de
alongamento e correção postural, além de atividades
específi cas para o en dehors. A ofi cina inclui trabalhos
de barra e centro, com ênfase na força dos relevés,
exercícios para o domínio das piruetas e busca da
qualidade das baterias e dos pequenos, médios e
grandes saltos.
BALÉ CLÁSSICO, COM VANDERLEY SILVA
Escola Municipal de Bailado de Ourinhos (Ourinhos-SP)
Público-alvo: Bailarinos e estudantes de balé clássico em nível intermediário ou avançado (com experiência em ponta)Capacidade: 30 vagasDias: de 3 a 6 de outubro (sábado a terça-feira)Horário: das 14 às 16 horasLocal: Escola Municipal de Dança (Rua Senador Souza Naves, 2380)Carga horária: 8 horas Valor: R$ 50
OFIC
INA
SDivulgação
Divulgação
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Suely Machado, diretora de um dos mais antigos grupos de
dança do Brasil, o 1º Ato, compartilha sua fi losofi a artística e sua
técnica de composição, que envolve arte e psicologia. A intenção
do workshop é investigar o sentido para o “gesto”, ampliando
sua signifi cação e expressão com base em uma técnica de
conscientização corporal e de improvisação. O trabalho
exercita a preparação cênica por meio de estímulos do ritmo,
do olhar, da atenção e da interpretação. A abordagem respeita
as individualidades e as potencialidades de cada participante.
O resultado é um movimento orgânico, centrado no prazer de
dançar.
Público-alvo: Bailarinos, coreógrafos, atores e estudantes de dança e artes cênicasCapacidade: 25 vagasDias: 8 de outubro (quinta-feira)Horário: das 10 às 12h30 Local: Escola Municipal de Dança (Rua Senador Souza Naves, 2380)Carga horária: 2 horas Valor: R$ 10
CRIAÇÃO DO GESTO, COM SUELY MACHADO Grupo de Dança 1º Ato (Belo Horizonte – MG)
O workshop da Cia Domínio Público visa à investigação do
espaço urbano como lugar possível à dança, desenvolvendo
possibilidades de composição e intervenção em ambientes
como praças e calçadões. Os integrantes da companhia
propõem exercícios relacionados a três pontos de sua
pesquisa: a “escuta do espaço” (desde a arquitetura até
a ocupação cotidiana das pessoas); a “apropriação” (em
busca da fusão corporal com ambientes urbanos, tentando
habitá-lo sem que haja rompimento da normalidade) e, por
fi m, a “intervenção” (por meio de uma ação que proponha
um deslocamento do cotidiano desse espaço).
Público-alvo: Atores, bailarinos, performers, estudantes das áreas artísticas e público em geral (acima de 15 anos) interessado em dança, teatro, expressão e movimento.Capacidade: 20 vagasDias: 10 de outubro (sábado) Horário: das 9 horas ao meio-diaLocal: Escola Municipal de Dança (Rua Senador Souza Naves, 2380)Carga horária: 3 horas Valor: Gratuito
COMPOSIÇÕES URBANAS, COM CIA DOMÍNIO PÚBLICO (Campinas-SP)
OFI
CIN
AS
Fabi
o Al
cove
r
Coronel Mostarda
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Em 2015, o público do Festival de Dança de Londrina tem um ponto de
encontro marcado após os espetáculos - o Bar Valentino. Em nove dos dez
dias do evento (exceto na segunda, dia 5), o local apresenta atrações de
música ao vivo ou de dança. Confi ra a lista de quem vai animar as noites do
Festival:
Para as apresentações que acontecem no Bar Valentino, não haverá ingressos antecipados. O couvert destas atrações é pago no próprio bar. ouvert destas atrações é pago no próprio bar. ouvertOs valores são diferenciados:
Luke de Held & The Lucky Band + DJ Leandro Ramos (R$15) | Beatles For Sale + DJ Diego Santos | Dansalão (Escola de Dança Marquinhos Flap) (R$10)|Banda Mour (R$7) | Meire Rodrigues e Tonho Costa (R$10) | Mama Quilla (R$15) | Banda Freaknaites + DJ Diego Santos (R$15) | Primos da Cida + DJ Suzuki (R$15) | The Hitz + DJ João Durval (R$15)
PONTO DE ENCONTRO
LUKE DE HELD & THE LUCKY BAND + DJ LEANDRO RAMOS dia 2 (sexta-feira), às 22 h.
BEATLES FOR SALE + DJ DIEGO SANTOS dia 3 (sábado), às 22h.
DANSALÃO, COM A ESCOLA DE DANÇA MARQUINHOS FLAPdia 4 (domingo), às 21h30.
BANDA MOUR dia 6 (terça-feira), às 21h30.
MEIRE RODRIGUES E TONHO COSTA dia 7 (quarta-feira), às 21 h.
MAMA QUILLA dia 8 (quinta-feira), às 22h.
BANDA FREAKNAITES + DJ DIEGO SANTOS dia 9 (sexta-feira), às 22h.
PRIMOS DA CIDA + DJ SUZUKI dia 10 (sábado), às 22h.
THE HITZ + DJ JOÃO DURVAL dia 11 (domingo), às 22h.
SHOWS NO BAR VALENTINOSHOWS NO BAR VALENTINO
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BILHETERIA
Preços dos ingressos para espetáculos:R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada)
Será concedido o benefício da meia-entrada para estudantes, aposentados, professores, alunos da Escola Municipal de Dança e Teatro (Funcart), doadores de sangue e funcionários ou clientes com Cartão da Caixa Econômica Federal. É obrigatória a apresentação de documento ofi cial e original, com foto, comprovando o enquadramento em uma destas categorias no momento da compra dos ingressos e na entrada dos espetáculos.
PONTOS DE VENDAS
Secretaria da FuncartRua Senador Souza Naves, 2380 | Fone: (43) 3342-2362 | Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 8 às 20 horas, e aos sábados, das 13 às 17 horas.
Loja KiniseBoulevard Londrina Shopping – Loja 256 / 2º Piso | Av. Theodoro Victorelli, 150 | Fone: (43) 3017-4169 | Horário de funcionamento: de segunda a sábado, das 10 às 22 horas, e aos domingos, das 14 às 20 horas.
Loja Shop Ballet Rua Pio XII, 64 - loja 3 | Fone: (43) 3323-4717 | Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 9 às 18 horas, e aos sábados, das 9 horas ao meio-dia.
Nos locais das apresentações: Se houver ingressos restantes, eles serão vendidos uma hora antes do espetáculo em bilheteria instalada no local da apresentação.
ESPAÇOS DE ESPETÁCULOS E OFICINAS
Circo FuncartRua Senador Souza Naves, 2380Fone: (43) 3342-2362
SESC Cadeião CulturalRua Sergipe, 52Fone: (43) 3572-7700
Usina CulturalAv. Duque de Caxias, 4159Fone: (43) 3324-7531
Praça Marechal Floriano Peixoto (Praça da Bandeira)Calçadão, ao lado da Catedral, entre a Av. São Paulo e a Av. Rio de Janeiro
Zerão (Anfi teatro, arena e outros espaços ao ar livre)Área de Lazer Luigi BorguesiRua Gomes Carneiro (Próximo ao Ginásio Moringão)
Teatro Zaqueu de MeloAv. Rio de Janeiro, 413Fone: (43) 3321-6600 - ramal 229
Concha Acústica Praça 1º de MaioConfl uência das ruas Piauí e Senador Souza Naves
Calçadão de LondrinaAv. Paraná. As apresentações acontecem em dois pontos: nas proximidades da agência do Banco do Brasil, nº 347, e na altura da Rua João Cândido
Palco às margens do Lago IgapóNo Lago Igapó I, acesso pela Rua da Canoagem. A entrada pode ser feita próxima ao portão da Funcart
Bar Valentino (Ponto de Encontro do Festival de Dança)Av. Faria Lima, 486 Fone: (43) 3348-0791
Escola Municipal de Dança de LondrinaRua Senador Souza Naves, 2380Fone: (43) 3342-2362
AVISOSA bilheteria será aberta no dia 30 de setembro (quarta-feira). | Os pontos de venda não aceitam cartões de crédito, de débito ou cheque. O pagamento deverá ser em dinheiro. | A bilheteria não fará trocas, devoluções ou reservas de ingressos. | Não será permitido entrar com alimentos ou bebidas nos espaços de apresentação. | Não será permitida a entrada depois do início do espetáculo. | Para as ofi cinas da Programação Didática, é necessário fazer inscrição presencial na Funcart. Informações como conteúdos e currículos dos professores podem ser acessadas no site ofi cial do Festival. Valores: Dança Contemporânea (R$10) | Balé Clássico (R$50) | Intervenção Urbana e Performance (R$10) | Dança e Percussão Africana (R$30 Dança, R$30 Percussão e R$50 os dois) |Criação do Gesto (R$10) | Composições Urbanas (gratuito). | Para as apresentações que acontecem no Bar Valentino, Ponto de Encontro do Festival de Dança, não haverá ingressos antecipados. O couvert destas atrações é pago no próprio bar. Os valores são diferenciados: Luke de Held & The Lucky Band + DJ Leandro Ramos (R$15) | Beatles For Sale + DJ Diego Santos (R$15) | Dansalão (Escola de Dança Marquinhos Flap) + DJ Carlos Bolacha (RJ) + Wagner Freitas (R$10) | Banda Mour (R$7) | Meire Rodrigues e Tonho Costa (R$10) | Mama Quilla (R$15) | Banda Freaknaites + DJ Diego Santos (R$15) | Primos da Cida + DJ Suzuki (R$15) | The Hitz + DJ João Durval (R$15).
FESTIVAL DE DANÇA DE LONDRINA(sede, produção e assessoria de imprensa)
Rua Senador Souza Naves, 2380 - Jd. PetrópolisCEP 86015-430 / Londrina-PR
Fone: (43) 3342-2362
www.festivaldedancadelondrina.art.br
Facebook: Festival de Dança de Londrina #dancalondrina
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