CLICAR Sou amigo do versejar, Como vós… um adolescente! Tento a alma alegrar, Este núcleo...

CLICAR

Sou amigo do versejar,Sou amigo do versejar,

Como vós… um adolescente!Como vós… um adolescente!

Tento a alma alegrar,Tento a alma alegrar,

Este núcleo aumentar,Este núcleo aumentar,

Com nossa força presente.Com nossa força presente.

O poema liberta verdade,O poema liberta verdade,

Neste “canto de poetas” :Neste “canto de poetas” :

Estreita laços de amizade,Estreita laços de amizade,

Tem um tempo, sem idade,Tem um tempo, sem idade,

Que planeia novas metas…Que planeia novas metas…

São desejos do momento,São desejos do momento,

Na procura de um caminho;Na procura de um caminho;

Rio que corre, sem lamento,Rio que corre, sem lamento,

Vem irrigar o pensamento,Vem irrigar o pensamento,

O sonho não vive sozinho…O sonho não vive sozinho…

Vai semeando paixão,Vai semeando paixão,

Aproximando a partilha,Aproximando a partilha,

Alimenta o coração;Alimenta o coração;

A palavra, aperta a mão…A palavra, aperta a mão…

A luz da vida que A luz da vida que perfilha!perfilha!

Páginas escritas, na Páginas escritas, na viagem,viagem,

Em tarde escura, sombria…Em tarde escura, sombria…

São orvalhos sobre a São orvalhos sobre a paisagem,paisagem,

Silêncios guardados, da Silêncios guardados, da imagemimagem

Que o vento cala, em noite Que o vento cala, em noite fria.fria.

Nesta trilogia da vida,Nesta trilogia da vida,

Brilham pais, mulher e Brilham pais, mulher e filhos;filhos;

Sem ela, não havia Sem ela, não havia sentido, sentido,

Sobre a terra traça Sobre a terra traça trilhos.trilhos.

Os amigos não se esquecem,Os amigos não se esquecem,

Os maus e os verdadeiros;Os maus e os verdadeiros;

Uns, as amizades florescem,Uns, as amizades florescem,

Os outros, são cães Os outros, são cães rezingueiros…rezingueiros…

Caminhamos, por entre Caminhamos, por entre atalhos,atalhos,

Sofremos ao menor receio;Sofremos ao menor receio;

Somos rasgados, em retalhos,Somos rasgados, em retalhos,

Quando nos colocam o freio…Quando nos colocam o freio…

Construímos lindos Construímos lindos castelos,castelos,

De argamassa e ilusões;De argamassa e ilusões;

Em que o Sol de raios Em que o Sol de raios amarelos,amarelos,

Queimam bem forte as Queimam bem forte as paixões…paixões…

Parada é a cavalgada,Parada é a cavalgada,

Soam vozes de crianças;Soam vozes de crianças;

A saudade renova a A saudade renova a alvorada,alvorada,

A noite cala as forças A noite cala as forças mansas!mansas!

Inácio J. M. Lagarto é natural de Inácio J. M. Lagarto é natural de VianaViana

do Alentejo, distrito de Évora, e do Alentejo, distrito de Évora, e residereside

em Setúbal. A sua poesia espelha a em Setúbal. A sua poesia espelha a suasua

alma simples, a sua visão das coisas alma simples, a sua visão das coisas belasbelas

da Natureza, o grande amor que da Natureza, o grande amor que perdeu.perdeu.

Os versos de Inácio Lagarto Os versos de Inácio Lagarto transportam- transportam-

-nos à realidade e ao sentir do -nos à realidade e ao sentir do presente.presente.

FORMATAÇÃO DE JBVieira JANEIRO/2010