View
224
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
COLÉGIO ESTADUAL FLORIANO PEIXOTO – ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO
E PROFISSIONAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
LARANJEIRAS DO SUL
2006
2
“Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de cada estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores”.
Gadotti
3
SUMÁRIO
l TITULO....................................................................................... 5ll APRESENTAÇÃO...................................................................... 5lll IDENTIFICAÇÃO........................................................................ 6lV BIOGRAFIA DO PATRONO...................................................... 7V OBJETIVOS GERAIS................................................................. 8Vl ATO SITUACIONAL .................................................................. 9
6.1. Desempenho Escolar .......................................................... 116.1.2. Renda Familiar ................................................................. 136.1.3. Profissão dos Pais ........................................................... 146.1.4. Escolarização dos Pais .................................................... 156.1.5. De onde vêm os alunos ................................................... 166.1.6. Outras oportunidades de aperfeiçoamento ..................... 186.1.7. Situação familiar e religiosa ............................................. 196.2. Processo de Ensino-Aprendizagem e o Desempenho Escolar .......................................................................................
20
6.3. Organização do tempo e do espaço escolar ...................... 216.4. Equipamentos físicos e pedagógicos ................................. 226.5. A relação de trabalho na escola ........................................ 226.6. Da participação dos pais .................................................... 246.7. A prática docente ................................................................ 246.8. A organização das turmas .................................................. 256.9. Organização da hora-atividade .......................................... 25
Vll ATO CONCEITUAL .................................................................. 257.1. Concepção de sociedade, homem e educação. ................. 257.2. Concepção de gestão democrática .................................... 277.3. Concepção curricular ......................................................... 287.4. Relação conteúdo, método, contexto sócio cultural e fins da educação. .............................................................................
28
Vlll ATO OPERACIONAL ............................................................... 298.1. Ações Pedagógicas ............................................................ 298.1.1. Sala de apoio à aprendizagem ........................................ 298.1.2. Sala de recursos ............................................................. 298.1.3. Capacitação continuada ................................................... 308.1.4. Acompanhamento pedagógico ........................................ 308.1.5. Avaliação e currículo ....................................................... 318.2. Ações Administrativas ........................................................ 328.2.1. Projeto dos Países .......................................................... 328.2.2. Projeto Rua do Lazer ....................................................... 328.2.3. Fanfarra ........................................................................... 328.2.4. Festa Junina .................................................................... 338.2.5. Festival Estudantil ........................................................... 338.2.6. Semana da Literatura ....................................................... 338.2.7. Amostra Pedagógica ........................................................ 338.3. Ações Financeiras e Política Educacional.......................... 348.4. Gestão Democrática .......................................................... 34
lX PROPOSTA CURRICULAR ..................................................... 369.1. Proposta Curricular do Ensino Fundamental ...................... 369.1.1. Disciplina Língua Portuguesa .......................................... 36
4
9.1.2. Disciplina Matemática ...................................................... 479.1.3. Disciplina História ............................................................ 669.1.4. Disciplina Ciências .......................................................... 779.1.5. Disciplina Artes..................... .......................................... 919.1.6. Disciplina Geografia ........................................................ 1079.1.7. Disciplina Educação Física .............................................. 1169.1.8. Disciplina Inglês ............................................................... 1229.1.9. Disciplina Ensino Religioso ............................................. 1289.2. Proposta Curricular do Ensino Médio ............................ 1329.2.1. Disciplina Língua Portuguesa .......................................... 1339.2.2. Disciplina Matemática ..................................................... 1469.2.3. Disciplina Química ........................................................... 1579.2.4. Disciplina Física .............................................................. 1649.2.5. Disciplina Geografia ........................................................ 1739.2.6. Disciplina Historia ........................................................... 1869.2.7. Disciplina Biologia ............................................................ 1939.2.8. Disciplina Arte. ................................................................ 2119.2.9. Disciplina Inglês .............................................................. 2249.2.10. Disciplina Educação Física ........................................... 2299.2.11. Disciplina de Filosofia.............................................. 2349.2.12. Disciplina de Sociologia................................................ 2399.3. Educ. Profissional Integrada Disciplinas Específicas .. 2419.3.1. Disciplina de Informática Instrumental ............................. 2419.3.2. Disciplina de Fundamentos e Arquitetura de Computadores ............................................................................
243
9.3.3. Disciplina de Suporte Técnico .......................................... 2449.3.4. Disciplina de Internet e Programação Web ...................... 2469.3.5. Disciplina de Lógica da Programação .............................. 2489.3.6. Disciplina de Redes e Sistemas Operacionais ................ 2499.3.7. Disciplina Linguagem de Programação .......................... 2529.3.8. Disciplina Analise de Projetos ......................................... 2539.3.9. Disciplina de Banco de Dados.......................................... 2559.4. Ensino Profissionalizante – Subseqüente ..................... 2579.4.1. Disciplina de Suporte Técnico ......................................... 2589.4.2. Redes e Sistemas Operacionais .................................... 2609.4.3. Disciplina de Análise de Projeto ...................................... 2639.4.4. Disciplina de Linguagem e Programação ....................... 2649.4.5. Disciplina de Serviço de Internet ..................................... 2669.4.6. Disciplina de Programação Web ..................................... 2679.4.7. Disciplina de Banco de Dados. ....................................... 2689.4.8. Disciplina de Gestão Comercial ....................................... 2709.4.5. Disciplina de Recursos Humanos .................................... 2749.4.6. Disciplina de Lógica da Programação ............................. 275
X AVALIAÇÃO ESCOLAR NA INSTITUIÇÃO ............................ 277Xl AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO P.P.P. ............................... 277Xll CONSIDERAÇÕES ................................................................... 278
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................ANEXOS ...................................................................................
5
I – TITULO
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Floriano Peixoto, Ensino
Fundamental, Médio e Profissional.
II - APRESENTAÇÃO
O Projeto Político-Pedagógico Participativo do Colégio Estadual Floriano
Peixoto – Ensino Fundamental, Médio e Profissional é um instrumento teórico-
metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola de
uma forma sistematizada, consciente, científica e participativa. É o caminho mais
acertado para reinventar a escola, ressignificando suas finalidades e objetivos.
O Projeto Político-Pedagógico deve representar o compromisso de um grupo
com uma determinada trajetória no cenário educacional. Há necessidade, porém,
de clareza sobre a força e os limites deste projeto. A corporeidade do projeto
acontece na interação entre os sujeitos: professores, alunos, equipe pedagógica,
direção da Escola, pais e funcionários que são as pessoas que dão vida à escola.
Mais do que o papel, o projeto compromete pessoas com uma idéia, com uma
prática libertadora, transformadora. A forma de firmar este compromisso implica
planejamento, dando lugar e sentido a uma ação conduzida pelas diretrizes do
Projeto Político-Pedagógico.
A função, portanto, do Projeto é delinear o horizonte da caminhada,
estabelecendo a referência geral, expressando o desejo e o compromisso do
grupo. Isto, porém, não é suficiente. O referencial teórico de cada disciplina e/ou
curso é fundamental para garantir a competência pedagógica. É preciso tomar
decisões sobre metodologia do ensino, sobre conteúdos programáticos e
avaliação. Caso contrário, a intenção de mudança permanecerá no discurso. As
aproximações sucessivas em busca do ideal maior precisam ser planejadas e
perseguidas.
O Projeto Político-Pedagógico como um todo deve ser compreendido numa
perspectiva dinâmica, em constante reformulação, ainda que algumas partes sejam
de "durabilidade" maior, como o marco referencial. Mas no seu conjunto o Projeto
6
Político Pedagógico é sempre uma manifestação de sujeitos concretos que devem
estar sintonizados com os avanços da ciência da educação e que, por isto, ousam
reinventar as relações pedagógicas.
O projeto político pedagógico do Colégio Estadual Floriano Peixoto – Ensino
Fundamental Médio e Profissional é, portanto, a expressão do compromisso de
construção de uma nova realidade de Educação e flui de uma concepção de
homem, de sociedade e de mundo. É decorrente de um processo participativo da
equipe escolar que tem como objetivo o fortalecimento de uma educação integral
que se preocupa em desenvolver saberes que farão de crianças e jovens cidadãos
éticos, conscientes de seus direitos e deveres, sensíveis às causas sociais e
atuantes na sociedade com senso crítico, criatividade, solidariedade e, sobretudo,
com respeito à diversidade sócio-cultural e aos fenômenos naturais presentes no
mundo atual.
III – IDENTIFICAÇÂO DO ESTABELECIMENTO
O Colégio Estadual Floriano Peixoto. Ensino Fundamental Médio e
Profissional, situado à Rua Paraná, 2777, centro, fone (42) 363511372, e-mail:
florianopeixotoefmp@yahoo.com.br, código 0031 no município de Laranjeiras do Sul,
tendo como Mantenedora a SEED - Secretaria de Estado da Educação do Paraná,
na organização regional pertence ao NRE- Núcleo Regional de Educação de
Laranjeiras do Sul, código 31. Foi criado pelo Decreto N° 02 de 21 de abril de 1946
do Senhor Governador do Território Federal do Iguaçu, e obedecendo as normas e
preceitos do Decreto N. º 8530, de 02 de janeiro de 1946.
Foi solenemente inaugurado em 27 de abril de 1946 com curso Normal
Regional e funcionou provisoriamente no Grupo Escolar Tiradentes 2º turno. Extinto
o Território Federal do Iguaçu em fins de 1946, o Curso Normal Regional deixou de
funcionar durante o ano de 1947, para ser reaberto em 1948, pela Lei Nº41, de 20
de janeiro de 1948, curso esse denominado Escola Normal de Grau Ginasial
"Floriano Peixoto".
Com esta denominação funcionou até 1967, quando foram extintas as
Escolas Normais Ginasiais.
O Decreto Nº. 8142, de 29 de novembro de 1967 e publicado em Diário Oficial
7
no dia 28 de dezembro de 1967, transformou-a em Escola Ginasial "Floriano
Peixoto", e funcionou em prédio alugado sendo que o período diurno as aulas
aconteciam no Instituto Sant Ana e no noturno no Grupo Escolar Aluísio Maier. O
prédio próprio, construído em convênio, FUNDEPAR e Prefeitura Municipal, foi
inaugurado em novembro de 1971.
O Estabelecimento contava com três extensões: Nova Laranjeiras, Virmond e
Rio Bonito do Iguaçu.
Pelo Decreto N.º3/77, de 12 de dezembro 1977, passou a denominar-se
Escola Estadual Floriano Peixoto. Ensino de 1º Grau, sancionada de acordo com a
lei Nº 5692, de 11 agosto de 1971.
O Curso de 1º Grau foi reconhecido pela resolução N.º2873, (DOE 04 de
janeiro de 1982). Sendo o Ato de renovação de reconhecimento, pela Resolução
nº2466/02 de 12 de julho de 2002.
Através da Resolução n.º4, de 12 de fevereiro de 1993, foi autorizado o
funcionamento do Curso de 2º Grau - Habilitação Auxiliar de Contabilidade,
alterando a denominação para Colégio Estadual Floriano Peixoto. Ensino de 1º e 2º
Graus.
A resolução N° 2.946/96 autorizou o funcionamento da 4ª série da Habilitação
Técnico em Contabilidade para ano de 1996 e a Resolução N° 1.488/97 reconheceu
para fins de cessação a Habilitação Auxiliar/ Técnico em Contabilidade.
Pela Resolução N° 4.394/96 implantou-se o PROEM pelo termo de adesão ao
Programa de Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino Médio do Paraná.
A Resolução N° 3.461/97 autoriza o funcionamento do Curso de 2°Grau
Educação Geral.
No ano de 1999 o Colégio passou a ofertar o Ensino Médio pela Resolução
3.195/99 de 16 de agosto de 1999 e o parecer 158/99 autoriza o funcionamento do
Curso Técnico em Informática, adequando à nomenclatura do Estabelecimento de
Ensino que, em decorrência do artigo 1° passa a denominar-se: Colégio Estadual
Floriano Peixoto - Ensino Fundamental Médio e Profissional.
O Regimento Escolar foi aprovado pelo Ato Administrativo, Parecer nº 007/00
de 20 de dezembro de 2000.
IV-BIOGRAFIA DO PATRONO
8
MARECHAL FLORIANO PEIXOTO
Militar e estadista, nasceu na vila de época, município de Maceió, Alagoas em
30 de abril de 1839, e morreu em Divisa, atualmente Floriano, Rio de Janeiro, em 29
de junho de1895.
Soldado do Exército brasileiro participou de muitos combates, sobressaindo-
se especialmente na Guerra do Paraguai. Comandava o IX Regimento de Infantaria
durante a Batalha e revogou a dissolução do Parlamento, convocando a urgente
reunião da assembléia, com o que conseguiu acalmar o ânimo popular. Tendo se
recusado a sancionar o decreto referente à eleição do Presidente da República,
provocou o descontentamento popular, registrando-se a revolta da armada, que só
conseguiu ser vencida com a interferência de navios de guerra dos EUA e de países
da Europa. Contudo, a intranqüilidade continuou. Nem a reunião das assembléias
que elegeram Prudente de Morais novo Presidente do Brasil logrou serenar os
ânimos. Floriano Peixoto continuou a ser alvo de violentas críticas. Esse estado de
coisas prosseguiu até o término de seu governo e tornou-o extremamente
impopularizado. Seu temperamento decidido e combativo granjeou-lhe o cognome
de "Marechal de Ferro"; pela atuação enérgica e pacificadora nos primórdios do
novo regime, tornou-se conhecido como o "Consolidador da República". Em 15 de
novembro de 1894 foi substituído na Presidência da República por Prudente de
Morais. Floriano Peixoto ocupa um lugar importante na História do Brasil, ao qual
procurou servir de acordo com sua consciência. Nome completo: Floriano Vieira
Peixoto.
V – OBJETIVOS GERAIS
1. Reconhecer o direito de aprender do aluno como principio fundamental que
norteia toda a ação da escola,
2. Criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e
apreendam os conteúdos necessários para a vida em sociedade;
3. Permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da compreensão da
realidade, para que possa contribuir em sua transformação, incluindo os
alunos do campo e indígenas;
4. Criar situações que exijam o máximo de exploração dos conteúdos por parte
dos alunos, estimulando-os a compreensão da realidade;
9
5. Estabelecer metas e ações que reduzam gradativamente e significativamente
a evasão e a repetência,
6. Identificar e incluir o aluno que apresenta necessidades educativas especiais,
garantindo-lhes adaptações curriculares necessárias, facilidade de acesso,
salas de aulas adequadas e com número de alunos compatível.
7. Estabelecer, em reuniões coletivas semestrais, as metas de aprendizagem
que se espera que alcancem os alunos em cada série;
8. Reconhecer que existem opções de valores pessoais; contudo, numa
instituição que tem finalidades públicas, há de se definir critérios de natureza
coletiva para gerar um clima escolar participativo e viabilizar a
aprendizagem. Isto implica:
a. Abdicar dos modelos idealizados de aluno, de professor e da própria
relação, potencializando as possibilidades e chances efetivas de cada
um;
b. Fidelidade ao contrato pedagógico que deve ser do conhecimento das
partes e condição para a própria negociação nos processos de
interação professor-aluno e família/escola;
9. Garantir no processo de ensino e aprendizagem, através dos conteúdos,
metodologias, formas de acompanhamento e avaliação, que o aluno
compreenda a cidadania como participação social e políticas, assim como o
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-
dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças,
respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.
10.Realizar Planejamento Conjunto para que a interdisciplinaridade seja
possível, tornando-se uma prática constante em todos os segmentos do
Colégio;
11.Propiciar a participação dos professores e funcionários nos cursos de
aperfeiçoamento, bem como, desenvolver no Colégio atividades de discussão
e formação constante a fim de que possam preencher os requisitos
estabelecidos no Ato Operacional;
12. Intensificar a participação dos órgãos colegiados (APMF, Conselho Escolar,
Grêmio Estudantil e Conselho de Classe) para que haja compromisso de
10
todos na implementação dos objetivos estabelecidos e na articulação e
integração da comunidade escolar;
13.Atuar no sentido do desenvolvimento humano e social tendo em vista sua
função maior de agente de desenvolvimento cultural e social na comunidade;
14.Garantir o funcionamento dos equipamentos tecnológicos, para atender as
condições mínimas dos cursos existentes.
VI – ATO SITUACIONAL
Em um contexto em permanente transformação, o processo de modernização
do país, com o avanço da qualificação em tecnologia, tem convivido face a face com
o aumento da complexidade das relações sociais. Desigualdade e tensões têm
caracterizado a sociedade brasileira, exigindo das instituições públicas o
comprometimento com o bem coletivo. As enormes proporções da pobreza tornam
necessários projetos coletivos dotados de sustentação ética e racional. As
incertezas que surgem, quando são avaliadas estratégias para a superação da
desumanidade historicamente estabelecida, são resultantes da percepção da
complexidade dos problemas vividos no contexto com o qual a escola interage.
Essas incertezas merecem tanto mais atenções, quanto mais tomam consciência
das responsabilidades diretas e indiretas associadas às tomadas de posições diante
dos problemas com que nos defrontamos.
Até os nossos dias, Escola tem estado, a serviço de uma pequena parcela
da sociedade que tenta perpetuar-se no poder, e mais, definindo os meios
econômicos, culturais e sociais da população. Percebe-se claramente que há uma
intenção de se servir da escola para atingir o seu intento.
O Projeto para a educação, assim, apresenta-se como econômico, porque
visa a preparação de mão-de-obra para o trabalho. Educadores fazem uma análise
da escola e de seus condicionantes que nos levam a questionar ações por parte do
Estado nas últimas décadas:
“A história da educação no Brasil tem sido uma história de perdas, de exclusão
e de manutenção dos privilégios de minorias. A herança que hoje, as crianças e
os jovens, enfim, a maioria da população, recebe dessa história, caracteriza-se
pela carência, pelo descrédito e ausência de perspectiva, pela perplexidade. (...)
11
a crise da educação atinge níveis intoleráveis. A política de desobrigação do
Estado com a educação pública, gratuita e de qualidade cada vez mais vem
excluindo crianças, jovens e adultos da escola e aprofundando as
desigualdades sociais”. (Coned, 1998:7).
Os dilemas e impasses do setor educacional são, inicialmente, um problema
relacionado à crise da própria proposta político-pedagógica para a formação da
população brasileira.
Historicamente, a escola vem relatando e defendendo que seu papel é o de
formar os indivíduos para a sociedade. Essa mesma sociedade da forma como está
estruturada não comporta os homens e mulheres com saberes e entendimento da
vida que na escola aprendem.
O problema está fundamentado num sistema econômico ideológico que,
ironicamente, a própria escola contribui para se propagar. Seu projeto pedagógico
não tem uma análise social do homem na sociedade em que vive. Mas sim, a ação
humana sobre ou sob a sociedade produtiva. Sabe-se que há resistências no campo
progressista educacional, mas a política que se afirma na educação nacional não
foge à regra do campo ideológico neoliberal.
Nosso Estado e nosso Município como entes federativos, sofreram e sofrem
as conseqüências das forças políticas educacionais até então estabelecidas. No
entanto, recentemente houve uma tomada de consciência por parte dos dirigentes,
no sentido de reorganizar o sistema educacional no Estado do Paraná, buscando
neutralizar as forças impostas pelas políticas neoliberais e garantir a inclusão das
classes populares, tentando oferecer a esta uma escola pública de qualidade.
Algumas medidas importantes já foram tomadas como, a valorização dos
profissionais da educação com a estabilidade através de concurso, plano de
carreira, formação continuada. A definição de diretrizes, a melhoria das condições
de trabalho, a orientação para o trabalho coletivo deu a comunidade escolar um
sentido de pertença, o que ainda não é o suficiente para que sirva como base para
as mudanças que precisam ocorrer.
12
Numa visão mais local, a reorganização das políticas educacionais do Estado,
teve uma resposta positiva no interior da escola, deu ânimo à professores,
funcionários e pais que passaram a movimentar-se e fazer a sua parte na busca de
uma qualidade de ensino mais eficaz.
Através de pesquisa realizada junto aos pais, estes aprovam a organização
administrativa e pedagógica da escola, confiam nos professores, apóiam as medidas
de segurança e de disciplina adotadas, e sugerem projetos especiais que deveria
ser investido.
6.1 - O Desempenho Escolar
O Colégio Estadual Floriano Peixoto, como instituição que integra o Sistema
Estadual de Ensino, apresenta problemas que são comuns às demais escolas
especialmente com relação a aprendizagem dos alunos. Na medida em que o índice
de repetência se mantém elevado, o de abandono aumenta gradativamente. (Veja
gráfico abaixo).
O índice de repetência nas 5ª e 6ª série do Ensino Fundamental é grande,
exigindo que se desenvolva um projeto especial de orientação do trabalho nestas
séries. Neste projeto há que se prever a inovação metodológica, apoio pedagógico
(com ampliação da carga horária) para estes alunos com defasagem de conteúdos e
progressivamente deverá ser ofertado para as demais séries, e a parceria com as
famílias é indispensável para que surtam os resultados esperados. O mesmo
cuidado deve-se ter com as 1ª séries do Ensino Médio que apresentam números
elevados de reprovados e de abandono.
020406080
100120140
5 6 7 8 1 2 3
APROVADO
REPROVADO
ABANDONO
2002 - Fonte Secretaria do Colégio estadual Floriano Peixoto 2005
13
0
20
40
60
80
100
120
140
5 6 7 8 1 2 3
APROVADO
REPROVADO
ABANDONO
2003 - Fonte Secretaria do Colégio estadual Floriano Peixoto 2005
020406080
100120140160
5 6 7 8 1 2 3
APROVADO
REPROVADO
ABANDONO
2004 - Fonte: Secretaria do Colégio Estadual Floriano Peixoto 2005
6.1.2 - Renda Familiar
Há que se considerar também, que o fracasso escolar não depende
exclusivamente do processo ensino – aprendizagem que acontece no interior da
escola. Outros fatores contribuem também, entre eles as condições sócio–
econômica e cultural das famílias. Verificou-se através de pesquisa, que as famílias
que integram a comunidade escolar do Colégio Estadual Floriano Peixoto – EFMP
apresentam um perfil sócio-econômico bastante variado, com predominância das
famílias que sobrevivem com um a dois salários mínimos, sendo significativo os que
são dependentes de algum tipo de benefícios do governo. (Veja gráfico abaixo)
14
Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.
A renda familiar associada ao número de membros da família, demonstra uma
“per capta” que não atende as condições mínimas de sobrevivência. Muitas famílias
são dependentes do poder público para atendimento de suas necessidades básicas.
Suas moradias são precárias, alimentam-se e vestem-se mal, apresentam problema
de saúde constante e o “aprender” na escola não está nas suas prioridades.
Matricular-se na escola garante a eles benefícios do governo. Estudar não é uma
decisão voluntária, mas condição para se ter o que comer no final do dia. (Veja
gráfico abaixo)
0
50
100
150
1
Número de filhos por família
Com 02 filhos
Com 03 filhos
Com 04 filhos
Com 01 filho
Com 05 filhos
Com 06 filhos
De 07 a 11 filhos
Fonte Pesquisa realizada pelo Colégio estadual Floriano Peixoto/2005.
6.1.3 - Profissão dos pais
1 1 8
1 0 3
8 8
5 5
3 2
1 55
1 9
R e n d a f a m i l i a r
S e m r e n d a f i x a
S a lá r io m í n im o
B e n e f ic i á r io d o G o v e r n o
0 2 s a lá r io m í n i m o s
0 3 s a lá r io s m ín i m o s
a c im a d e 0 5 s a l á r i o sm í n i m o s0 4 s a lá r io s m ín i m o s
0 5 s a lá r io s m ín i m o s
15
Com relação à profissão dos pais dos nossos alunos, constatou-se que a
maioria trabalha na agricultura com predominância de pequenos agricultores
(assentados), autônomos sem renda fixa. As mães ocupam-se das atividades
domésticas, o que não lhes garante uma renda. Os baixos salários das profissões
exercidas pelos pais definem o quadro sócio-econômico das famílias que integram a
escola. . (Veja gráfico abaixo)
0
50
100
150
200
Profissão dos paisAgricultor
Outras prof.
Pedreiro
motorista
Aposentado
Prof. Liberal
Comerciante
Vigilante
Balconista
0
50
100
150
200
Profissão das mãesDo lar
Agricultora
Doméstica
Outras prof.
Comerciante
Servente
Prof. Liberal
Professora
Balconista
Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.
6.1.4 - Escolarização dos pais
16
A escolarização dos pais é um fator importante que pode contribuir para o
desempenho do aluno na escola. Percebe-se que quanto maior o nível de
escolaridade das famílias, maior seu interesse pelo conhecimento que a escola pode
transmitir. Quanto menor a escolarização das famílias, menor sua compreensão
sobre qual é este saber, e em que ele pode contribuir para sua vida.
0
50
100
150
Grau de instrução do pai Fund. 1ª a 4ª ( compl.)
Fund. 1ª a 4ª ( compl.)
Fund. 5ª a 8ª (Incompl.)
Fund. 5ª a 8ª (Incompl.)
Ens. Médio ( compl.)
Ens. Médio(incompl)
Analfabetos
Curso sup(incompl.)
Curso superior (compl.)
Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.
0
50
100
150
Grau de instrução da mãe Série1
Série2
Série3
Série4
Série5
Série6
Série7
Série8
Série9
Série10
Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.
6.1.5 - De onde vêm os alunos
A Comunidade Escolar é formada por famílias que residem em diferentes
localidades, conforme demonstram os gráficos. Os alunos que residem em
comunidades longínquas, principalmente na zona rural, sofrem pela dificuldade de
acesso nos dias chuvosos, pelas longas distâncias que precisam percorrer até o
17
ponto onde o veiculo de transporte escolar os espera. Sofrem também pelas
madrugadas de inverno , pela fome e cansaço no retorno da escola quando chegam
passada da hora de almoço, ou os que estudam no período da tarde, almoçam muito
cedo e nos dias curtos e fio encontram a noite pelo caminho. Este é um fator
relevante, que leva os alunos a perderem muitas aulas, prejudicando seu
desempenho escolar e/ou levando-os a evadirem-se da escola.
0
50
100
150
De onde vem os alunos
Zona rural
Centro
Periferia
Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.
Distância percorridas pelos alunos
0
50
100
150Menos de 1Km2 Km3Km4 Km5 Km6 m ou mais
Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.
18
Meio de transporte do aluno
Bicicleta2%
Ônibus35%A pé
57%
Outros1%
Automóvel5%
Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.
A maior parcela de alunos tem na escola o único espaço de acesso a um
saber sistematizado. As condições sócio-econômicas e a grande distância em que
alguns deles residem do centro urbano, não possibilitam a participação destes em
cursos que ampliem o seu conhecimento. E perceptível à diferença no desempenho
escolar positivo dos alunos que freqüentam outros cursos além da escola.
6.1.6 - Outras oportunidades de aperfeiçoamento.
0
500
Alunos que freqüentam outros cursos
sim
não
Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.
19
Observa-se ainda, com relação à situação familiar, que a maioria das famílias
tem de dois a quatro filhos, a predominância, ainda são constituídas de pai e mãe,
mas um número expressivo de alunos mora somente com a mãe. A religião
praticada pela maioria e a Católica.
6.1.7 - Situação familiar e religiosa
0
50
100
150
200
250
300
Com quem reside o aluno
Pai e mãe
Com o pai
Com a mãe
Parentes
Estranhos
É casado
Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.
0
100
200
300
400
Religião
católicoevangélicooutros
Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.
20
Das pesquisas realizadas, percebeu-se que um número expressivo de alunos
que fazem o quadro de reprovação do Colégio repetiu uma série pelo menos uma
vez, sendo que uma parcela desses reprovou até três anos no Ensino Fundamental.
Alguns apresentavam dificuldades educativas especiais, e só recentemente
receberam apoio pedagógico especializado, através da Sala de Recurso.
Devido aos sucessivos fracassos na escola, estes alunos apresentam uma
baixa auto-estima, um sentimento de impotencialidade e desistem facilmente.
6.2 - Processo de Ensino-Aprendizagem e o Desempenho Escolar
Não podemos fazer análise do fracasso escolar apenas do ponto de vista da
aprendizagem. O processo de ensino com as metodologias utilizadas, o sistema de
avaliação adotado, o planejamento curricular trabalhado, contribuem para o quadro
que aqui se apresenta.
Os docentes do Colégio Floriano Peixoto tem Curso Superior e Pós
Graduação para atuarem no Ensino Fundamental , Médio e Profissionalizante. A
formação ideal. No entanto, com passar dos anos isto não é suficiente, inovações
metodológicas se fazem necessárias. O desempenho deficitário da escola exige um
redimensionamento da ação pedagógica. O professor é o protagonista neste
processo.Para isto a formação continuada dos docentes, tanto as ofertadas pela
mantenedora, como as que acontecem na própria escola devem ser mantidas e
aprimoradas.
Na opinião da maiora dos professores, quando consultados sobre quais os
motivos do baixo desempenho dos alunos, são unanimes a informar que os alunos
que apresentam dificuldades é porque não apresentam o mínimo de disciplina.
Quase nunca trazem cadernos, esquecem os livros didáticos e quando solicitado o
acompanhamento da família, poucos respondem o este chamado.
21
Os pais também na sua maioria, mostram-se preocupados com a falta de
disposição dos filhos em levar a escola a sério. Alguns, porém, desejam a aprovação
dos mesmos a qualquer custo, sem se preocupar muito com a aprendizagem, mas
sim com o resultado no final do ano. Para estes pais, a impressão que se tem, é
que, o que a escola ensina não é relevante.
0
20
40
60
Alunos que reprovaram
De 1ª a 4ª série:Repetiu 01 anoRepetiu 02 anosRepetiu 03De 5ª a 8ª sériePepetiu 1 anoRepetiu 2 anosRepetiu 3 anos
Fonte: Pesquisas realizadas pelo Colégio Estadual Floriano Peixoto/ 2005.
6.3 - Organização do Tempo e do Espaço Escolar
A escola organiza o trabalho curricular por série, sendo 5ª a 8ª série no
Ensino Fundamental, 1ª a 3ª no Ensino Médio Regular e 1ª a 4ª série no Ensino
Médio Profissionalizante. O tempo é composto por 200 dias letivos e distribuídos em
800 horas anuais, sendo cinco horas-aulas diárias e vinte e cinco semanais. Dos
dias letivos o aluno terá que comparecer em pelo menos 75% deles. A escola
funciona e atende a sua comunidade escolar nos períodos matutino, vespertino e
noturno. Oferta ainda oito horas aulas semanais de Apoio Pedagógico para os
alunos de 5ª séries com defasagem de conteúdos nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática. Para os alunos com necessidades educativas especiais a
escola conta com a Sala de Recurso.
22
O Colégio dispõe de quatorze salas de aula normais para atendimento da
demanda escolar, chegando a um total de 17 salas com as adaptadas para o
funcionamento do ensino regular da sala de recursos, sala de apoio pedagógico,
para tanto foi desinstalado provisoriamente o laboratório de Química, Física e
Biologia e sala de vídeo.Conta também com biblioteca, laboratório de informática,
videoteca, sala de recursos materiais, secretaria, espaços reservados para direção e
equipe pedagógica, sala de professores, sala de hora-atividade, área coberta para
abrigo dos alunos, cozinha, refeitório (adaptado), banheiros (masculino e feminino),
almoxarifados, quadra coberta e quadra aberta.
6.4 - Equipamentos Físicos e Pedagógicos
O Colégio encontra-se relativamente equipado, dispondo de TVs, vídeos,
aparelhos de DVDs, retro - projetores, computadores para atender a área
pedagógica e para o administrativo, projetor de slides, máquina fotográfica digital,
filmadora, mapas, fitas de vídeo (VHS), projetor de Multimídia (Data-show). No
Laboratório de Informática atualmente conta com computadores windows 98
(PROEM) que necessita de manutenções constantes e computadores com
programa LINOX do Paraná Digital.
No Laboratório de Física, Química e Biologia conta com uma estrutura básica
que permite desenvolver experiências facilitando a compreensão de conceitos
científicos. A Biblioteca conta com acervo de 3900 exemplares, entre livros de
pesquisa e literatura e com mobiliário adequado. Essa forma de organização do
PNLD ser feita a cada três anos, nos anos intermediários a falta desses livros
penaliza alguns alunos.
6.5 - Relação de Trabalho na Escola
A estrutura fixada no presente Projeto Político Pedagógico, constitui a
base estrutural para as áreas de atuação do Colégio Estadual Floriano Peixoto –
Ensino Fundamental, Médio e Profissional, conforme o seguinte organograma.
23
↨
Dentro da uma visão de Gestão Democrática em que o Colégio se propõe a
trabalhar, as relações interpessoais no interior da escola apresentam-se
harmoniosas por parte da maioria dos setores, preserva-se um clima de respeito e
de cooperação. Entretanto, os pressupostos da Gestão Democrática preconizam
uma relação mais horizontalizada, dialógica, e de planejamento coletivo e contínuo,
que poderá vir a corrigirem falhas de relacionamentos hoje existentes que
prejudicam o bom funcionamento.
Na visão dos alunos a escola melhorou muito com o uso do uniforme escolar,
mas acham também que todos (professores e funcionários), deveriam usar.
Concordam inclusive com a proibição do uso de celulares, reconhecem a
importância do trabalho das pessoas dos serviços gerais, mas que as mesmas não
são devidamente respeitadas por todos. Gostariam de ter uma Inspetora de Ensino
mais atuante que ficasse a disposição dos alunos.
DIREÇÃO
EQUIPE PEDAGÓGICA
VICE-DIREÇÃO
EQUIPE ADMINISTRATIVA
CONSELHO ESCOLAR
APMF
EQUIPE PEDAGÓGICA
EQUIPE DE SERVIÇOS GERAIS
BIBLIOTECA
PROFESSORES
ALUNOS
AGENTE DE EXECUÇÃO
24
O que prejudica também o sucesso no desempenho dos alunos e o bom
funcionamento da escola é a migração de professores que assumem as aulas no
lugar dos padrões que trabalham em outras funções fora da escola, e que acabam
não tendo a escola como sua. A falta de interação desse professor acarreta numa
falta de comunicação no interior da escola e atrapalha a comunicação fora dela.
Outro fator que interfere negativamente para que a escola cumpra satisfatoriamente
seu papel é o tempo limitado, ou quase inexistente que a administração, equipe
pedagógica e professores têm para reunir os pais e discutir o acompanhamento de
seus filhos.
6.6 - Da participação dos pais
A participação dos pais da forma como tem sido trabalhada pode ser
considerada satisfatória, pois sempre que “convocados” se fazem presentes. Do
ponto de vista da Gestão Democrática esta participação é restrita, porém, há que se
considerar que a cultura do trabalho coletivo precisa ser aprendida, por toda a
comunidade escolar, não sendo, portanto, uma falha somente dos pais. A escola
falha segundo os alunos, quando não envolve devidamente os pais em reuniões ou
palestras.
6.7 - A prática docente
As concepções de ensino que embasam práticas docentes são as mais
variadas possíveis. Há professores que acreditam que é memorizando que se
aprende. Há também os que se dispõe a desenvolver uma prática mais progressista
que, no entanto a falta de fundamentação teórica para sustentar esta prática dificulta
a implementação dessa idéia. Almeja-se ainda o aluno ideal e uma sala de aula
onde todos apresentem o mesmo ritmo de aprendizagem. Os que apresentam ritmo
diferenciado de aprendizagem ou defasagem de conteúdos baixam as expectativas
dos professores quanto o seu desempenho.
Por outro lado, na opinião dos alunos as aulas deveriam ser mais dinâmicas,
incluindo mais pesquisas, vivências, menos aulas teóricas e mais aulas práticas em
laboratórios, apresentações e seminários.
25
6.8 - Organização das turmas
As turmas são organizadas de acordo com as matrículas. Somente os alunos
que apresentam dificuldades educativas especiais são colocados nas turmas com
menor número e onde os alunos são mais colaborativos. A escolha do turno também
é feita pelo aluno ou seus pais, são dadas preferências pela escolha de vagas aos
alunos da zona rural quando existe apenas um horário de transporte escolar.
As turmas são distribuídas aos professores conforme orientação do NRE e
tendo como critério à prioridade dos professores com mais tempo de serviço que
escolhem suas turmas.
A Turma de Sala de Recursos fica sob a responsabilidade de um professor
habilitado em Educação Especial e esta recebe alunos de todas as séries, após
serem avaliado no contexto pelo próprio professor, pela Equipe Pedagógica e pelos
demais professores do Ensino Regular que trabalham com este aluno.
De acordo com pesquisas realizadas os alunos revelam sentirem-se
prejudicados com o grande número de estudantes em sala de aula e dizem que o
Estado deveria garantir as condições para que esse fato não ocorresse, pois isso
dificulta tirar dúvidas com os professores.
6.9 - Organização da hora atividade
Na organização do horário, há todo um esforço para propiciar o encontro dos
professores da mesma disciplina com hora atividade nos mesmos dias. Porém, a
falta de professores e a oferta de ampliação da carga horária e/ou professores que
completam seu (s) padrão(s) em outras escolas, não conseguem conciliar os
horários e isso prejudica esta organização.
Este projeto já funciona muito bem com os professores que tem aula somente
em uma escola e poderá melhorar na medida em que os demais professores tenham
estas mesmas condições.
VII - ATO CONCEITUAL
7.1 – Concepção de Sociedade, Homem e Educação.
26
Vivemos em um país em processo de desenvolvimento lento, com
desigualdades sociais insuportáveis, onde as forças materiais determinam os rumos
dessa sociedade e definem as políticas públicas. O capitalismo estratificou esta
sociedade, e impôs a ideologia de uma classe sobre a outra, dividindo entre
dominantes e dominados, onde os dominantes com posse dos bens materiais
neutralizam qualquer força que tenta reverter esse quadro de exploração. O homem
como produto dessa sociedade, limita-se a viver de acordo com essas forças
condicionantes, sem criticidade da situação caótica em que vive, torna-se refém da
ideologia capitalista.
A classe dominante utiliza-se dos mais variados instrumentos para manter-se
no poder, inclusive define as concepções de ensino que vão determinar a ação
pedagógica das escolas e a formação do cidadão.
...Nesse sentido, não existe educação neutra. Ao trabalhar na área de educação,
é sempre necessário tomar partido, assumir posições. E toda escolha de uma
concepção de educação é, fundamentalmente, o reflexo da escolha de uma
filosofia de vida (Haydt, 1997, p. 23).
A escola contribui para promoção do desenvolvimento do cidadão. Então,
cabe a ela definir-se pelo tipo de cidadão que deseja formar, de acordo com a sua
visão de sociedade. Cabe-lhe também a incumbência de definir as mudanças que
julga necessário fazer nessa sociedade, através das mãos do cidadão que irá
formar. Diante das condições que hoje são impostas por esta sociedade, a escola
até então, vem servindo de base para a sustentação de uma cultura autoritária e a
manutenção do “status quo”.
A escola não muda a sociedade, mas é um dos pilares que sustentam as
estruturas dessa sociedade. Por meio de um trabalho pedagógico que possibilite ao
aluno abrir seus horizontes, aguçar seu senso crítico é que instrumentaliza -o para o
exercício da cidadania, com conhecimento e responsabilidade. Como diz Paulo
27
Freire: “Se quisermos o fim das desigualdades, precisamos agir de tal forma que não
ajudemos na sua manutenção”. (Pedagogia do Oprimido. 2003.).
Na escola, devemos nos mobilizar pela garantia do acesso e da permanência
do aluno. Não basta esperar por soluções que venham verticalmente dos sistemas
educacionais. Urge criar propostas que resultem de fato na construção de uma
escola democrática e com qualidade social, fazendo com que os órgãos dirigentes
do sistema educacional, possam reconhecê-la como prioritária e criem dispositivos
legais que sejam coerentes e justos, disponibilizando os recursos necessários à
realização dos projetos.
Precisamos também quebrar alguns paradigmas que solidificam a idéia de
que nem todos foram feitos para aprender, e que reprovar na escola faz parte da
vida de alguns. Sendo assim, nenhuma mudança faria sentido.
No processo ensino aprendizagem, conceber o aluno como um ser capaz,
com direito de aprender e também entendê-lo como integrante de um grupo social
que tem seu comportamento regulado por usos, costumes, tradições e regras,
significa mudar o paradigma positivamente em direção das classes populares. Isso
precisa ser incorporado pelos profissionais que irão trabalhar com crianças e jovens
das camadas sociais mais pobres (como a nossa). Na maioria das vezes a
permanência do aluno na escola depende desse entendimento e também da
competência profissional dos docentes. Como diz Dermeval Saviani: ”a competência
do professor começa no domínio dos próprios conteúdos que tradicionalmente
constituem o currículo, ou seja, numa reapropriação satisfatória do saber escolar.
Inclui o domínio de técnicas e métodos de ensino que permitam a transformação
desse saber, passa pela aquisição de uma visão mais integrada da própria prática e
uma reapropriação dos processos do trabalho docente, método, planejamento e
avaliação “(2003,p.32).
7.2 - Concepção de Gestão Democrática
Na escola, a Gestão Democrática se fundamenta na participação efetiva dos
órgãos colegiados. O Conselho Escolar, o Conselho de Classe, o Grêmio Estudantil
e a APMF, integram essas instituições e assumem funções deliberativas,
28
consultivas, fiscais e mobilizadoras. Estes conselhos e agremiações quando bem
trabalhados garantem a participação da comunidade interna, através da participação
dos professores, pedagogos, funcionários, alunos e direção e externa pela
participação dos pais. Os conselhos, quando mobilizados e bem orientados,
fortalecem a gestão e dão sustentabilidade aos projetos desenvolvidos pela
instituição e garantem certo grau de autonomia à escola. Não há como sonhar com
uma escola democrática, caso não haja uma prática democrática que se consolide
como meio de atingi-la.
Na percepção dos alunos há necessidade de serem representados por um
Grêmio Estudantil que atuem junto a administração da escola e aos Conselhos de
Classe.
7.3 - Concepção Curricular.
O currículo não pode estar separado da totalidade social, mas que esteja
historicamente situado e culturalmente denominado. O currículo é o meio para
atingirmos os objetivos que garantem a emancipação das classes populares. A
escola é o espaço destinado à socialização do saber sistematizado, saber que tem
caráter permanente e que resista ao tempo. É através do currículo que a escola
deve efetivar a distribuição social do conhecimento dentro de um projeto
emancipador, destruindo a hegemonia do saber dominante, formando intelectuais de
outras classes, habilitando-os a sistematizar organicamente a concepção de um
mundo dessas classes.
7.4 - Relação, conteúdo, método, contexto sócio-cultural e fins da educação.
O Colégio Estadual Floriano Peixoto baseia sua ação pedagógica na linha da
pedagogia histórico-crítica e social dos conteúdos, onde a proposta é de
socialização do saber elaborado e como diz Saviani, “é a tradução pedagógica do
princípio mais geral da socialização dos meios de produção, e do ponto de vista
pedagógico, também se trata de socializar o saber elaborado, pois este é um meio
de produção”. Entendendo que a cultura popular deve ser o ponto de partida e que a
revalorização dos conteúdos não significa o resgate da Escola Tradicional, mas
juntando–se a metodologias atualizadas, os conteúdos serão os meios pelo quais as
29
classes populares terão acesso ao saber erudito, ao saber sistematizado,
garantindo-lhes sua emancipação.
Tendo em vista a diversidade cultural presente na escola, considerando o
número expressivo de alunos oriundos da zona rural, filhos de camponeses, a
presença de aluno indígenas e negros, portadores de necessidades educacionais
especiais e da periferia, a escola assume o compromisso de contextualizar os
conteúdos de forma a valorizar as diferenças e promover a inclusão.
VIII – ATO OPERACIONAL
8.1 - Ações Pedagógicas
Na tentativa de cumprir sua missão, a escola procura resgatar seus pontos
fracos e reforçar seus pontos fortes. Para isso a definição coletiva de suas ações é
imprescindível.
Sendo a defasagem de conteúdos e a reprovação, um em conseqüência do
outro, o que configura o ponto nevrálgico da escola, a implementação de ações que
busquem a superação das desigualdades e a equidade pedagógica, permitindo que
o processo de aprendizagem dos alunos, se desenvolva sem muito sofrimento para
estes, estas ações são imprescindíveis.
8.1.1 - Sala de Apoio à aprendizagem.
Este projeto destina-se a alunos de 5ª série com defasagem de conteúdos
nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Visa estender o tempo escolar
para os alunos com defasagem na leitura, na escrita e no cálculo. A carga horária é
de 4 horas aulas semanais por disciplina, sendo trabalhadas por professores
habilitados e com experiência de ensino nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
Os alunos são selecionados através de avaliação diagnóstica inicial e/ou por
indicação dos professores inclusive de outras disciplinas. O resultado tem sido
positivo, pois alunos têm sanado suas dificuldades e acompanhado seu grupo
satisfatoriamente.
8.1.2 - Sala de Recursos
30
Outra forma de atender os alunos com baixo desempenho escolar é o atendimento
em Sala de Recursos que é um serviço especializado de natureza pedagógica que
apóia e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do
Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série. Este atendimento destina-se a alunos
egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de
aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbio de aprendizagem e ou
deficiência mental. A programação a ser trabalhada deverá observar as áreas do
desenvolvimento (cognitiva, motora, sócioafetiva-emocional) de forma a subsidiar os
conceitos e conteúdos defasados no processo de aprendizagem para a atingir o
currículo da classe comum. O ingresso do aluno é feito por de uma avaliação
pedagógica realizada no contexto do ensino regular pelo professor da classe
comum, professor especializado e equipe técnica pedagógica da escola. A carga
horária é de 2 a 6 horas semanal, conforme as necessidades do aluno, sendo
trabalhado por professor especializado na área de Educação especial.
8.1.3 -Formação continuada
Investimento em formação continuada dos profissionais da educação é de
responsabilidade direta do sistema estadual de Ensino e indiretamente do
Estabelecimento de Ensino e do próprio profissional. Conforme a LDB-Lei de
Diretrizes e Bases da Educação, Lei 9394/96, Art. 67, “Os sistemas de Ensino
promoverão a valorização dos profissionais da educação,assegurando-lhes,
inclusive, nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público
(...) II –aperfeiçoamento profissional, continuado,inclusive com licenciamento
remunerado para esse fim; (...) IV – progressão funcional baseada na titulação ou
habilitação, e na avaliação do desempenho; V – período reservado a estudos,
planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho.
De acordo com o Estatuto do Magistério, artigo 82, inciso I, alínea m: O
professor especialista da educação tem o constante dever de observar a relevância
das suas atribuições [...] observando as normas seguintes:freqüentar, quando
designado, cursos legalmente instituídos para aperfeiçoamento profissional. Ainda
nos artigos 83 e 84, rezam que: é dever inerente ao professor ou especialista da
educação diligenciar seu constante aperfeiçoamento profissional ou cultural; o
professor ou especialista da educação é obrigado a freqüentar cursos de
31
aperfeiçoamento ou de especialização profissional para os quais seja
expressamente designado ou convocado pela secretaria de Estado da educação e
da Cultura.
Indiretamente a Formação Continuada também se dá por meio das Reuniões
Pedagógicas, onde assuntos relacionados a dimensões científicas, teóricas e
práticas do trabalho, na elaboração do Projeto Político Pedagógico e do Regimento
Escolar.
8.1.4 - Acompanhamento pedagógico
O Conselho de Classe institui-se no interior da escola como momento
fundamental no acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem pela
suas características de comprometimento coletivo, tendo como foco o aluno, o
currículo e a analise de todos os dados intervenientes na aprendizagem.
Manter o registro do desempenho dos alunos, identificando suas principais
dificuldades, analisando as causas do seu baixo rendimento, para um
acompanhamento pedagógico permanente que permita um diálogo entre
Professores como protagonistas, Equipe Pedagógica como mediadora e família,
objetivando a efetivação da aprendizagem.
A análise coletiva dos professores, bem como os dados levantados no
Conselho de Classe dará subsídio para o Pós Conselho, onde a Equipe
Pedagógica apresenta , discute e orienta aluno e família quanto a necessidade de
novos procedimentos ou simplesmente para tomada de conhecimento.
A interpretação sistemática dos dados levantados e analisados no Conselho
de classe, deverão obrigatoriamente dar um novo redimensionamento das metas e
ações da escola.
Acompanhamento contínuo tanto da revisão quanto da operacionalização do
Projeto Político-Pedagógico, com a participação direta do corpo docente,
assegurando a maior aproximação possível entre o discurso declarado e a prática
educativa, estabelecendo mecanismos de interação e sinergia que asseguram uma
constante auto-avaliação do desempenho dos profissionais que apontam para
aspectos que precisam ser melhorados.
32
Trabalhar junto aos alunos na orientação sobre o sistema de avaliação e
necessidade de se organizar para o estudo, bem como para a entrega pontual de
todas as tarefas, a utilização da biblioteca (estímulo à leitura) e do laboratório
(descobertas científicas);
Promover palestras dirigidas aos alunos do período noturno regular e
profissionalizante, para que os mesmos possam, através de informações atuais,
sentir-se estimulados a freqüentar as aulas, percebendo que os conhecimentos
adquiridos na Escola serão necessários para que possam enfrentar um mundo
globalizado onde a mudança se faz diariamente;
Unificação de linguagens didáticas, facilitando o processo ensino
aprendizagem e permitindo maior entendimento dos alunos.
Manter diálogo constante com alunos dos primeiros anos do Ensino Médio,
orientando para o estudo e evitando as evasões.
8.1.5 - Avaliação e Currículo
Entender o valor da avaliação como parâmetro diário para um re-planejar
constante da prática e não como medida de valor inexorável. A avaliação
acontecerá no processo ensino-aprendizagem, sendo necessário à aplicação de
diversos instrumentos avaliativos para fins de registro conforme exigências legais,
porém, devendo refletir sobre o desenvolvimento global do aluno e considerar as
características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares
cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Estabelecer de forma coletiva, critérios para avaliação dando uma uniformidade em
nível de escola e regimentar estas decisões, facilitando assim a compreensão e a
participação no processo avaliativo dos pais e alunos.
Na avaliação, deverá ser garantido todos os direitos dos alunos conforme
LDB 9394/96, artigos 12,13 e 24. Deliberação 007/99 do CEE/PR.
A escola tem como função buscar incessantemente o sucesso do aluno. Isto
é, garantir a aprendizagem. Diante do baixo rendimento escolar a recuperação da
aprendizagem dar-se-á imediatamente, assim que o professor perceber ou que o
33
aluno manifestar que não se apropriou do conteúdo. Sendo assim, após a atividade
avaliativa (provas, trabalhos, seminários, caderno de atividades) o aluno que não
atingir no mínimo 60% do valor proposto, ficando em recuperação, será submetido
a um processo de reorientação de aprendizagem incluindo um plano especial de
estudo.
O plano especial de estudo, refere-se a uma coletânea de atividades
diversificadas, relacionadas ao conteúdo (s), organizada pelo professor e que serão
desenvolvidas pelo aluno em recuperação, fora da sala de aula, podendo ainda
contar com a orientação do professor nas horas atividades.
Para a efetivação de resultados positivos a todos os alunos, estes
procedimentos estarão explícitos no Regimento Escolar.
O Currículo Escolar é a espinha dorsal de todo o processo educativo, dando
ao professor a diretriz para o planejamento do processo ensino-aprendizagem. Ele
fica mais claro na Proposta Pedagógica Curricular e os conteúdos que deverão ser
trabalhados em cada série e em cada disciplina ( quando e como), ficam explícitos
no Plano de Trabalho Docente. O Currículo Escolar desenvolvido neste
Estabelecimento, está baseado nas DCE‘s – Diretrizes Curriculares Estaduais e
propicia construção coletiva da Proposta Curricular da escola e o diálogo na
elaboração do Plano de Trabalho Docente.
È de responsabilidade da Equipe Pedagógica e Docentes estar anualmente
revisando e re-avaliando o Currículo Escolar para certificar-se se os objetivos que
foram estabelecidos estão sendo alcançados. Os docentes deste estabelecimento
devem estar cientes da importância da construção de um currículo adequado ao
aluno da classe popular, do estudante trabalhador e do aluno com necessidades
educacionais especiais, tendo em vista toda a diversidade cultural presentes no
interior da escola.
8.2 - Ações Administrativas
Investir no processo ensino aprendizagem como bem maior a ser perseguido,
com a implementação de projetos pedagógicos e culturais, possibilitando a
articulação entre cultura, conhecimento, saúde e lazer.
34
8.2.1 - Projeto dos Países
Os professores de Educação Física, juntamente com os professores de
Artes e Educação Artística e os alunos do Ensino Médio, pesquisam a cultura dos
povos que formam a etnia brasileira e apresentam à comunidade em forma de
dança dramatizações, comidas típicas e vestimentas. Este projeto visa a
conscientizar os alunos da diversidade cultural existente em nosso País.
8.2.2 - Projeto Rua do Lazer
Neste projeto, os alunos do ensino Médio, sob a orientação do professor de
Educação física, pesquisam brincadeiras infantis, confeccionam materiais
adequados a cada faixa etária, e aplicam junto às Escolas que atendem as séries
iniciais. Este projeto tem como objetivo o resgate das brincadeiras infantis e a
conscientização do jovem da importância destas atividades para o crescimento
sadio da criança pequena.
8.2.3 - Fanfarra
Este projeto tem como objetivo a participação da escola em atividades
culturais e artísticas, e internamente visa a inclusão sócio-cultural de alunos que de
uma forma ou outra precisam ser estimulados, como risco de evasão escolar, baixa
auto-estima e ou por gosto e afinidade com os instrumentos.
8.2.4 - Festa Junina
É um dos projetos mais tradicionais da escola, e tem como objetivo repassar
para os alunos, como os trabalhadores festejavam a colheita e os “Santos”
referendados no mês de junho. Para isso os professores e alunos pesquisam as
danças, as músicas, as crendices, as comidas típicas e num momento de
confraternização a escola, alunos, pais, professores e comunidade se reúnem
representam a situação festiva vivida por estes trabalhadores.
8.2.5 - Festival Estudantil
35
Este projeto tem como objetivo o resgate dos valores culturais e históricos
através da canção, desenvolver a sensibilidade do aluno apreciando e
interpretando musica popular brasileira, incentivar este a se expressar em público,
a integração com os alunos de outras escolas, trazer as famílias para participarem
do evento e oportunizar à comunidade um momento de lazer e entretenimento.
8.2.6 - Semana da Literatura
Este trabalho é desenvolvido pelos professores de Língua Portuguesa,
Educação Artística e Artes e tem como objetivo o conhecimento da Literatura
Brasileira, onde os alunos sob a orientação dos professores fazem pesquisas,
confeccionam figurinos, cenários e se expressam através de dramatizações,
música, declamações de poesias, etc.
8.2.7 - Amostra Pedagógica
Este projeto tem como objetivo divulgar os trabalhos desenvolvidos pelos
alunos e professores durante o ano letivo e dele participarão todos os alunos e
professores de todas as séries do Ensino Fundamental e Médio ( Regular e
Profissionalizante), visando a socialização das pesquisas e experiências entre os
alunos e comunidade.
8.3 - Ações financeiras e política - educacional
Melhorar a qualidade do ensino, motivando e efetivando a permanência
do aluno na Escola, evitando a evasão, através do acompanhamento do aluno
indicado pelos professores, informação imediata à família e campanha de retorno à
escola.
Conscientizar os docentes, funcionários, direção e equipe pedagógica da
importância do trabalho em equipe para obtenção de um funcionamento integral da
Escola, estimulando uma relação de igualdade, respeito e consideração mútua.
Aplicar os recursos financeiros da escola rigorosamente conforme plano de
aplicação, priorizando as necessidades pedagógicas de professores e alunos.
36
Manter atualizado os laboratórios de informática, de física e biologia, bem
como os materiais de apoio pedagógico e administrativo dando condições de
trabalho à todos os colaboradores da escola.
Fazer parceria com a Sociedade Civil, Grupos de Serviço e Poder Público
para viabilização dos projetos.
Desenvolver o Plano de Ação anual, deixando claro quais serão as políticas
de combate a evasão escolar, da repetência, as medidas que serão tomadas para
melhoria da qualidade de ensino e a manutenção do ensino noturno.
8.4 - Gestão Democrática
A gestão democrática permite que a sociedade exerça seu direito à informação à
participação e deve fazer parte dos objetivos de equipe de direção da escola que se
comprometa com a solidificação da democracia. Democratizar a gestão escolar
requer, fundamentalmente, que a sociedade possa participar no processo de
formulação e avaliação da política de educação e na fiscalização de sua execução,
através de mecanismos institucionais. Esta presença da sociedade materializa-se
através da incorporação de pais, alunos, professores e funcionários envolvidos
direta ou indiretamente no processo educativo, e que, normalmente, estão excluídos
das decisões. Ou seja, significa abrir espaços de consolidação da democracia
através da participação no Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e
Funcionários, na formulação do Plano de Ação Anual e na elaboração do Projeto
Político Pedagógico. Abrir espaço para participação é gerar compromisso de todos
para as soluções dos problemas enfrentados na escola.
Para que haja esta participação efetiva é preciso que se realizem reuniões da
Direção, Equipe Pedagógica, professores e Funcionários, Grêmio Estudantil, APMF
e do Conselho Escolar para planejar, repensar, avaliar e coordenar as ações gerais
da instituição.
37
Organizar formas de gestões descentralizadas, participativas, inovadoras,
visando à formação de pessoas criativas e autônomas, através de reuniões para
avaliação do trabalho ofertado pela a escola e do compromisso dos envolvidos.
Criar mecanismos de participação que traduzam o compromisso de todos na
melhoria da qualidade de ensino e com o aprimoramento do processo pedagógico;
Promover a integração escola-comunidade, através de atividades planejadas para
esse fim.
Administrar, com a participação de professores, pais, funcionários e direção,
as verbas recebidas, de forma a atingir o objetivo maior que é a construção de uma
escola pública de qualidade.
Através de reuniões, manter contato direto e transparente com a comunidade,
construindo um relacionamento harmonioso de forma que os pais percebam a
importância de sua participação para a concretização de uma Escola de qualidade;
Fazer reuniões semestrais, conscientizando os pais da sua importância na
construção do caráter de seus filhos;
Junto com professor, aluno e pais, avaliar e controlar a qualidade do ensino-
aprendizagem;
Revitalização das atividades do Grêmio Estudantil;
Investir e divulgar mais o curso profissionalizante Técnico em Informática,
assim como o Subseqüente Suporte e Manutenção;
IX - PROPOSTA CURRICULAR
O currículo constitui o elemento nuclear deste Projeto, ou seja, viabiliza o
processo de ensino e aprendizagem, sendo um desdobramento necessário do
projeto político pedagógico, traduzindo intenções e orientações previstas em
objetivos e conteúdos, definindo também o que ensinar para quê ensinar, o como
ensinar e as formas de avaliação.
38
9.1 - PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
A estrutura do Ensino Fundamental é organizada por série (5ª, 6ª, 7ª e 8ª
série) e disciplinas, sendo: Língua Portuguesa; Matemática; Geografia; História;
Ciências; Educação Física; Educação Artística; Inglês e Ensino Religioso.
Em cada disciplina são definidos os conteúdos de acordo com cada série, a
metodologia aplicada levará em conta a experiência do aluno, sua afetividade e suas
estratégias de aprendizagem. A avaliação deverá contemplar todo o processo em
que se dá a aprendizagem.
9.1.1 - DISCIPLINA: LINGUA PORTUGUESA
Apresentação
A língua como sistema de representação do mundo está presente em todas
as áreas de conhecimento; assim entende-se que existam diferentes motivos para o
ensino da língua se entrecruzam na escola, dentre eles os seus condicionantes
sociais, culturais e políticos.
Entre os diversos motivos priorizam-se os seguintes:
- Formação do aluno para a cidadania e para a participação social;
- Concepção de mundo, da educação, de si mesmo, de aluno, de linguagem,
língua e da ação;
- Valorização do saber que trazem para a escola, suas relações dentro e fora
do espaço escolar; suprindo assim as necessidades do aluno à cultura;
- A visão da família reflete o valor social e educativo tanto da língua
portuguesa quanto da escola;
A reflexão dos motivos acima citados ajuda o professor a redescobrir as
possibilidades de ação pedagógica e a compreender por que não é possível lançar
mão de fórmulas prontas no processo educativo.
Em síntese, pela linguagem se expressam idéias, pensamentos e intenções,
se estabelecem relações interpessoais anteriormente inexistentes e se influencia o
outro alterando suas representações da realidade e da sociedade e o rumo de suas
ações.
39
OBJETIVOS GERAIS
- Permitir ao aluno a reflexão sobre a funcionalidade da linguagem como
instrumento privilegiado de persuasão. Nesse sentido é levado a perceber, descobrir
e refletir sobre o mundo, interagir com seu semelhante através do uso funcional de
linguagens.
- Estimular o aluno a percorrer os caminhos da oralidade escrita, pois
solicitado a debater, a refletir, a se posicionar criticamente diante da vida, passa a
exercitar respostas criativas na construção do seu conhecimento.
CONTEÙDOS ESTRUTURANTES:
O conteúdo estruturante de Língua Portuguesa é o discurso enquanto prática
social e nele estão inseridas as três práticas:
- Leitura;
- Oralidade;
- Escrita.
Conteúdos por série
5ª série:
Leitura
*Para quê? Para vivenciar experiências.
Para emocionar e emocionar-se.
Para encantar e encantar-se.
Para buscar conhecimento.
Textos literários: canções, textos dramáticos, poema, contos de fada e fábula.
Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas e cantigas.
Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos, tiras e cartuns.
Textos de imprensa: notícia, textos informativos, folhetos, entre outros.
Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário, relatos de experiência
científica.
Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,
testemunhas, etc.
40
Textos da ordem de correspondência: cartas familiares, bilhetes, convites.
Textos instrucionais: instruções, regras em geral, receitas.
Oralidade
Atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem
acontecer no interior de atividades significativas.
Textos literários: canções e textos dramáticos.
Textos de imprensa: notícia e depoimento.
Textos de divulgação científica: relato de experiência científica e exposição.
Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,
notícia curta.
Textos instrucionais: regras em geral, receitas, normas.
Escrita
Na escrita p mais importante é criar oportunidades, construir, levantar
hipóteses em que o aluno pode chegar à compreensão de como a língua funciona.
Textos literários: canções, textos dramáticos, poema, contos de fada e fábula.
Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas e cantigas.
Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos, tiras e cartuns.
Textos de imprensa: notícia, textos informativos, folhetos, entre outros.
Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário, relatos de experiência
científica.
Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,
testemunhas, etc.
Textos da ordem de correspondência: cartas familiares, bilhetes, convites.
Textos instrucionais: instruções, regras em geral, receitas.
- Alfabeto, letras, sons, vogais, consoantes, sílabas.
- Classes gramaticais (substantivo adjetivo).
- Pronomes pessoais do caso reto.
- Análise lingüística (reestruturação dos textos).
- Ortografia.
- Acentuação.
41
- Pontuação.
6ª série:
Leitura
*Para quê? Para vivenciar experiências.
Para emocionar e emocionar-se.
Para encantar e encantar-se.
Para buscar conhecimento.
Textos literários: canções, textos dramáticos, poema, contos de fada e fábula.
Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas e cantigas.
Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos, tiras e cartuns.
Textos de imprensa: notícia, textos informativos, folhetos, entre outros.
Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário, relatos de experiência
científica.
Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,
testemunhas, etc.
Textos da ordem de correspondência: cartas familiares, bilhetes, convites.
Textos instrucionais: instruções, regras em geral, receitas.
Oralidade
Atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem
acontecer no interior de atividades significativas.
Textos literários: canções e textos dramáticos.
Textos de imprensa: notícia e depoimento.
Textos de divulgação científica: relato de experiência científica e exposição.
Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,
notícia curta.
Textos instrucionais: regras em geral, receitas, normas.
42
Escrita
Na escrita p mais importante é criar oportunidades, construir, levantar
hipóteses em que o aluno pode chegar à compreensão de como a língua funciona.
Textos literários: canções, textos dramáticos, poema, contos de fada e fábula.
Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas e cantigas.
Textos de narrativa gráfico-visual: histórias em quadrinhos, tiras e cartuns.
Textos de imprensa: notícia, textos informativos, folhetos, entre outros.
Textos de divulgação científica: verbetes de dicionário, relatos de experiência
científica.
Textos da ordem do relatar: histórias em família, experiências vividas, diários,
testemunhas, etc.
Textos da ordem de correspondência: cartas familiares, bilhetes, convites.
Textos instrucionais: instruções, regras em geral, receitas.
- Classes gramaticais (revisar e aprofundar as classes estudadas na 5ª).
- Classes gramaticais (pronomes e numerais).
- Análise lingüística (reestruturação dos textos).
- Ortografia.
- Pontuação.
- Acentuação.
7ª série
Leitura
*Para quê? Para vivenciar experiências.
Para emocionar e emocionar-se.
Para encantar e encantar-se.
Para buscar conhecimento.
43
Textos literários: canções, textos dramáticos, poema, romance, crônica e
canto.
Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas e lendas.
Textos de narrativa gráfico visual: histórias em quadrinhos, tiras, cartuns e
charges.
Textos de imprensa: notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos e reflexivos.
Textos midiáticos: textos publicitários.
Textos de divulgação cientifica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos
de experiência científica.
Textos da ordem do relatar: experiências vividas, diários, testemunhos,
autobiografia.
Textos da ordem da correspondência: correspondências comerciais.
Textos argumentativos: textos de opinião, editoriais.
Textos instrucionais: instruções, regras em geral.
Oralidade
Atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem
acontecer no interior de atividades significativas.
Textos literários: canções e textos dramátivos.
Textos de imprensa: notícia, entrevista radiofônica e televisiva, debate e
depoimento.
Textos de divulgação científica: exposição, debate, relato de experiência
científica.
Textos da ordem do relatar: experiências vividas, diários, testemunhos,
autobiografia.
Textos argumentativos: exposição e debate.
Textos instrucionais: instruções, regras em geral, normas.
Escrita
Na escrita o mais importante é criar oportunidades, construir, levantar
hipóteses em que o aluno pode chegar à compreensão de como a língua funciona.
44
Textos literários: canções, textos dramáticos, poema, romance, crônica e
canto.
Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas e lendas.
Textos de narrativa gráfico visual: histórias em quadrinhos, tiras, cartuns e
charges.
Textos de imprensa: notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos e reflexivos.
Textos midiáticos: textos publicitários.
Textos de divulgação cientifica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos
de experiência científica.
Textos da ordem do relatar: experiências vividas, diários, testemunhos,
autobiografia.
Textos da ordem da correspondência: correspondências comerciais.
Textos argumentativos: textos de opinião, editoriais.
Textos instrucionais: instruções, regras em geral.
Classes gramaticais (revisão das estudadas na 5ª e 6ª séries).
Verbo.
Frase, oração e período.
Sujeito e predicado.
Encontro vocálico e consonantal.
Dígrafos.
Acentuação.
Ortografia.
Pontuação.
8ª série
Leitura
*Para quê? Para vivenciar experiências.
Para emocionar e emocionar-se.
Para encantar e encantar-se.
Para buscar conhecimento.
Textos literários: canções, textos dramáticos, poema, romance, crônica e
canto.
45
Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas e lendas.
Textos de narrativa gráfico visual: histórias em quadrinhos, tiras, cartuns e
charges.
Textos de imprensa: notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos e reflexivos.
Textos midiáticos: textos publicitários.
Textos de divulgação cientifica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos
de experiência científica.
Textos da ordem do relatar: experiências vividas, diários, testemunhos,
autobiografia.
Textos da ordem da correspondência: correspondências comerciais.
Textos argumentativos: textos de opinião, editoriais.
Textos instrucionais: instruções, regras em geral.
Oralidade
Atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua que devem
acontecer no interior de atividades significativas.
Textos literários: canções e textos dramátivos.
Textos de imprensa: notícia, entrevista radiofônica e televisiva, debate e
depoimento.
Textos de divulgação científica: exposição, debate, relato de experiência
científica.
Textos da ordem do relatar: experiências vividas, diários, testemunhos,
autorbiografia.
Textos argumentativos: exposição e debate.
Textos instrucionais: instruções, regras em geral, normas.
Escrita
Na escrita o mais importante é criar oportunidades, construir, levantar
hipóteses em que o aluno pode chegar à compreensão de como a língua funciona.
Textos literários: canções, textos dramáticos, poema, romance, crônica e
canto.
46
Textos lúdicos: adivinhas, parlendas, quadrinhas, cantigas e lendas.
Textos de narrativa gráfico visual: histórias em quadrinhos, tiras, cartuns e
charges.
Textos de imprensa: notícias, entrevistas, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos e reflexivos.
Textos midiáticos: textos publicitários.
Textos de divulgação cientifica: verbetes de dicionário e enciclopédia, relatos
de experiência científica.
Textos da ordem do relatar: experiências vividas, diários, testemunhos,
autobiografia.
Textos da ordem da correspondência: correspondências comerciais.
Textos argumentativos: textos de opinião, editoriais.
Textos instrucionais: instruções, regras em geral.
Hormônios e parônimos.
Estrutura e formação de palavras.
Concordância nominal e verbal.
Complemento verbal (objeto direto e indireto).
Crase.
Vocativo e oposto.
Verbos Ver e Vir.
Análise lingüística.
Ortografia.
Acentuação.
Pontuação.
METODOLOGIA
O ensino da Língua Portuguesa deve ser abrangente e consciente para
contemplar com igual importância as variações lingüísticas e o domínio da norma
padrão. Assim, as aulas devem ajudar o aluno a tornar-se um usuário atuante e
eficiente da língua. Na sala de aula o professor deve oportunizar momentos de
oralidade, escrita, leitura e sistematização da gramática.
47
ORALIDADE – Proporcionar aulas em que o aluno possa expressar-se
adequadamente em diferentes situações, fazendo-se entender, sendo capaz de
ouvir, organizar suas idéias, adequar ao vocabulário. Ampliar a competência do
aluno para o usa da língua oral, de modo que ele passe a adequá-la também para
situações formais, percebendo que sua produção deverá variar de acordo com o
propósito a que se destina: informar, divertir, persuadir com o interlocutor e a
situação.
LEITURA – Nas aulas incentivar a leitura. Colocar o aluno em contato com
textos para informar-se, emocionar-se, para perceber a intencionalidade do texto,
sua estrutura, o seu significado. A leitura deverá propiciar momentos de prazer,
emoção, descoberta, diversão e reflexão.
ESCRITA – Estimular o aluno a escrever, registrar, instruir, para convencer,
emocionar e informar. Com a orientação do professor o aluno redigirá utilizando os
recursos lingüísticos para expressar-se de modo claro e objetivo. Utilizar com
propriedade e desenvoltura os padrões da escrita, analisar e revisar o próprio texto
em função dos objetivos estabelecidos, da intenção comunicativa e do leitor a que
se destina.
SISTEMATIZAÇÃO DA GRAMÁTICA – Propiciar atividades que ajudem e
esclareçam dúvidas para se chegar ao domínio da norma padrão. As atividades
deverão incidir sobre aspectos discursivos, estruturais e ortográficos, através de
reestruturação textual, observando problemas e possíveis formas de melhorar
construções de frases, parágrafos, textos e também, com diversas atividades
sistematizadas para apreensão de regras, normas e conceitos.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de ações organizadas
com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma
e em quais condições. Para tanto é preciso elaborar um conjunto de procedimentos
investigativos que possibilitem o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica
para tornar possível o ensino e a aprendizagem da melhor qualidade, por isso em
lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor pode utilizar a observação
48
diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo com ou
objetivo.
É no texto que a língua se manifesta em todos os seus aspectos –
discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais – os elementos lingüísticos utilizados
nas produções dos alunos precisam ser avaliados em uma prática reflexiva,
contextualizada, que possibilite aos alunos a compreensão desses elementos no
interior do texto.
Utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais sendo avaliados
continuamente, efetuando operações com a linguagem refletindo sobre as diferentes
possibilidades do uso da língua que os alunos caminharão para a almejada
proficiência em leitura e escrita, ao letramento.
Sendo assim, será oportunizado o conhecimento da língua a todos os
alunos, incluindo aqueles com necessidades educacionais especiais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA
- Diretrizes curriculares – Língua Portuguesa.
- Roberto Magalhães – Palavra chama palavra – Editor Brasil.
- Maria Fernandes Côcco, Marco Antonio Hailek. – Análise, linguagem e
pensamento – Editora: FTD.
ANDRINI, Álvaro. Novo Praticando a Matemática. São Paulo: Editora do Brasil,
2002.
IMENES, Luiz Márcio Imenes. Matemática. São Paulo: Scipione, 1997.
BIGODE, Antônio José Lopes. Coleção - A Matemática Hoje é Feita Assim. São
Paulo: FTD, 2002.
DANTE, Luíz Roberto. Coleção - Tudo é Matemática. São Paulo: Ática, 2000.
9.1.2 DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
Apresentação
A Matemática surgiu da necessidade humana de quantificar, contar e
realizar trocas. Esse conhecimento foi sendo desenvolvido a partir destas
necessidades de sobrevivência, fazendo com que fossem elaborados códigos de
representação, sejam de quantidades ou objetos por eles manipulados. No processo
49
de transformação, a humanidade foi produzindo conceitos, leis e aplicações
matemáticas compondo-a como uma ciência universal.
A Matemática é fundamental para a resolução e compreensão dos
problemas e necessidades sociais.
O homem através da Matemática quantifica, geometriza, mede e
organiza informações em diversas situações do cotidiano, desde uma simples
compra até o mais complexo projeto de desenvolvimento econômico. Como a
Matemática está presente no mundo em diversas atividades humanas de forma não
sistematizada, o saber escolar se caracteriza pela sistematização deste
conhecimento e ajuda a humanidade junto com outras ciências a pensar sobre a
vida.
A Educação escolar tem como meta principal fazer com que o aluno
supere o senso comum, desenvolvendo a consciência crítica, provocando alterações
de concepções e atitudes permitindo a interpretação de mundo e das relações
sociais. O professor deve se preocupar em discutir/ trabalhar com os alunos o valor
científico da Matemática fazendo relação entre teoria e prática, buscando diversas
metodologias para embasar o seu fazer pedagógico.
O conhecimento matemático quando significativo para o aluno contribui
para o desenvolvimento do senso crítico e do saber científico quando proporciona as
condições necessárias para uma análise mais apurada das informações da
realidade e quando este conhecimento se inter relaciona com as demais áreas.
Desta forma, o ensino da Matemática tratará a construção do
conhecimento matemático por meio de uma visão histórica em que os conceitos
foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na
formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio das
idéias e das tecnologias. A Educação Matemática, assim, “implica olhar a própria
Matemática do ponto de vista do seu fazer e do pensar, da sua construção histórica
e implica, também, olhar o ensinar e o aprender Matemática, buscando compreendê-
los” (Medeiros, 1987, p.27).
METODOLOGIA
A Educação Matemática enseja um ensino que aponte para
concepções, cuja postura possibilite aos estudantes realizar análises, discussões,
50
conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias.Portanto, é necessário
que o processo de ensino e aprendizagem em Matemática contribua para que o
estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação
de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à ela e a
outras áreas do conhecimento.
Os campos de estudo considerados fundamentais para a compreensão
do processo de ensino e da aprendizagem da Matemática no Ensino Fundamental
da rede Pública Estadual são chamados de conteúdos estruturantes: a) Números,
Operações e Álgebra;
b) Medidas;
c) Geometria;
d) Tratamento da informação;
Os conteúdos estruturantes se desdobram em conteúdos específicos.
O trabalho pedagógico com os conteúdos específicos se dá de forma articulada e
não se esgotam em si mesmos, pois não é coerente trabalhar medidas sem
números, geometria sem as medidas, álgebra e tratamento da informação sem
números, medidas e geometria, e assim por diante.
Deste modo o trabalho com os conteúdos ganha significado quando
seus estudos partem de relações estabelecidas em contextos históricos, sociais e
culturais. O fazer pedagógico da Matemática passa então por uma mudança de
postura metodológica dos docentes, buscando romper com a fragmentação e a
linearidade dos conteúdos e abordagens matemáticas.
Diante do direcionamento proposto pelas DCE, o trabalho pedagógico
deverá ser realizado dentro das tendências metodológicas elencadas e estudadas
pela Educação Matemática: Resolução de Problemas, Etnomatemática, Modelagem
Matemática, Mídias Tecnológicas, História da Matemática e Jogos.
OBJETIVOS GERAIS
Fazer com que o estudante compreenda e se aproprie da Matemática
concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos,
algoritmos, etc;
51
Fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento
matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação
integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do homem
público;
Transpor para a prática docente, o objeto matemático construído
historicamente e possibilitar ao estudante ser um conhecedor deste objeto;
Propiciar ao estudante as condições para que ele possa constatar
regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem
adequada para compreender, descrever e interpretar fenômenos ligados à
Matemática;
Resolver situações problema, sabendo validar estratégias e resultados,
desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como intuição, dedução
analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos,
com os instrumentos tecnológicos disponíveis;
Interagir com os seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente
na busca de soluções para os problemas propostos, identificando diversos
aspectos ( consensuais ou não na discussão de um assunto, respeitando o
modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA.
GEOMETRIA
MEDIDAS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
5ª SÈRIE
52
DESDOBRAMENTOS
DOS
CONTEÚDOS
OBJETIVOS
Sistema de Numeração
Decimal:
História dos Números
Símbolos e regras
O SND e os algarismos
indo arábicos
Leitura e escrita de
números no SND
Conhecer métodos primitivos de contagem e as
situações que motivaram sua criação e evolução;
Identificar diferentes representações do mesmo
número;
Identificar bases de contagem;
Compreender as regras e características do SND
Ler e escrever números no SND.
Números Naturais:
Processos de
contagem
Ordenação de números
naturais
Reta Numérica
Reconhecer e explorar os números naturais em
diferentes contextos;
Identificar e ordenar números naturais;
Utilizar os números naturais em situações de contagem
e ordenação;
Representar números naturais na reta numérica;
53
Operações:
Adição e Subtração de
Números Naturais
Idéias de adição e
Subtração
Cálculo mental
Estimativas
Idéias da Multiplicação
e Divisão
Expressões numéricas
Propriedade distributiva
da multiplicação
Retomar e ampliar os conhecimentos sobre as
operações fundamentais com números naturais, seus
significados e aplicações na resolução de problemas;
Efetuar adição, subtração, multiplicação e divisão
envolvendo números naturais;
Reconhecer e aplicar as idéias associadas a cada
operação:
Reconhecer e utilizar propriedades das operações;
Reconhecer e utilizar as operações inversas;
Estabelecer e registrar estratégias para resolver
problemas por meio das operações:
Desenvolver o cálculo mental;
Utilizar arredondamentos e estimativas para prever
resultados, como estratégias práticas:
Potenciação e Raiz
quadrada:
Potenciação –
Quadrados e cubos
Expoente 0 e 1
Raiz quadrada
Identificar o significado e representação de produtos
com fatores iguais;
Escrever produtos de fatores iguais na forma de
potência, identificando base e expoente;
Ler e calcular potências:
Determinar raízes quadradas:
Trabalhar com calculadora para o cálculo de potência e
raiz quadrada;
54
Múltiplos e Divisores:
Seqüência dos
Múltiplos de um
número naturais
Critérios de
Divisibilidade
Fatores de um número
natural
Números primos
Múltiplos comuns
Divisores comuns
Identificar o conceito de múltiplo e de divisor de um
número natural:
Reconhecer e escrever a seqüência de múltiplos de um
número;
Aplicar os critérios de divisibilidade:
Determinar a seqüência de múltiplos comuns a dois ou
mais números e sua aplicação no contexto social;
Conceituar e citar números primos;
Escrever números naturais como produto de fatores
primos;
Encontrar divisores de um número natural aplicando na
resolução de problemas
Dados , Tabelas e
Gráficos de Barras
Reconhecer e interpretar um gráfico de barras;
Construir tabelas de freqüências e gráficos de barras.
Formas Geométricas
Formas da natureza
Formas planas e não
planas
Blocos retangulares
Observar , descrever e representar de forma
organizada o mundo físico;
Identificar e diferenciar formas planas e formas não
planas;
Caracterizar e construir polígonos;
Planificar blocos retangulares;
Construir mosaicos;
55
Ângulos
Elementos e
representação
Medidas de Ângulos
Utilização de
transferidor
Retas perpendiculares
e retas paralelas
Utilização de
esquadros
Identificar a aplicação dos ângulos em construções e
objetos feitos pelo homem e na natureza;
Representar e nomear semi-retas;
Identificar e representar um ângulo e seus elementos ;
Definir ângulo nulo, raso e reto;
Medir e traçar ângulos com auxílio do transferidor ;
Classificar ângulos em agudo, reto e obtuso;
Reconhecer retas paralelas e perpendiculares e traçá-las
com auxílio do esquadro;
Polígonos e
circunferências
Polígonos Regulares
Triângulos
Quadriláteros
Perímetro
Circunferência
Simetria dos polígonos
Identificar e nomear polígonos e seus elementos;
Reconhecer e caracterizar polígonos regulares;
Classificar triângulos quanto aos lados e ângulos;
Identificar , nomear e caracterizar os quadriláteros e
seus elementos;
Resolver problemas envolvendo o cálculo de perímetro
de polígonos
Definir circunferência – centro e raio;
Traçar circunferência utilizando compasso;
Investigar a existência de eixos de simetria em polígonos e
outras figuras.
56
Frações
Inteiro e partes do
inteiro
Frações de uma
quantidade
Números mistos e
frações impróprias
Frações equivalentes
Comparação de
frações
Operações com frações
Potenciação e raiz
quadrada de frações
Reconhecer e interpretar números racionais na forma
fracionária em diferentes contextos;
Representar partes de um todo por meio de frações;
Ler e escrever frações, identificando e dando
significado ao numerador e ao denominador;
Conhecer contextos históricos ligados a criação de
frações;
Calcular uma fração de uma quantidade;
Identificar e obter frações equivalentes;
Comparar frações;
Operar com frações;
Resolver problemas envolvendo frações e suas
operações;
Números Decimais
Notação decimal
Números decimais e
registro de medidas
Números decimais na
forma de fração
Comparação de
números decimais
Adição e subtração de
números decimais
Multiplicação e divisão
por 10, 100 e 1000
Multiplicação de
números decimais
Divisão de números
decimais
Porcentagens
Representar números racionais na forma decimal
compreendendo estes registros;
Escrever frações decimais na forma de número decimal
e vice versa;
Ler números decimais;
Utilizar números decimais para registrar medidas;
Comparar números decimais;
Operar com números decimais;
Resolver problemas envolvendo números decimais;
Identificar o símbolo % com centésimos;
Escrever porcentagens na forma decimal;
Construir estratégias variadas para o cálculo de
porcentagens;
Utilizar a calculadora para determinar porcentagens;
Resolver problemas envolvendo porcentagens;
57
Medidas
Sistema métrico
decimal
Medidas de
comprimento
Medidas de superfície
Área do retângulo
Ampliar a construção do conceito de medida;
Identificar grandezas como comprimento e área;
Registrar medidas de comprimento usando unidades de
medidas padronizadas ou não;
Estimar comprimentos;
Registrar medidas de comprimento no sistema métrico
decimal;
Construir o conceito de área e perímetro;
Medir superfícies usando unidades de medida;
Construir o metro quadrado e relacioná-lo a outras
unidades quadradas;
Calcular a área e perímetro de quadrados e retângulos
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA.
GEOMETRIA
MEDIDAS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
6ª SÉRIE
DESDOBRAMENTOS DOS
CONTEÚDOS
OBJETIVOS
Frações e Números
decimais:
Fração e divisão
Frações equivalentes
Frações e números
Ampliar os conhecimentos sobre números racionais,
suas representações fracionária e decimal;
Identificar uma fração como resultado da divisão de
dois números naturais;
Escrever frações na forma de número decimal;
58
decimais na reta numérica
Expressões numéricas
Potenciação
Raíz quadrada
Leitura e escrita de
números na forma
fracionária
Representar números decimais e frações com pontos
da reta numerada;
Operar com frações e números decimais usando
estratégias variadas de cálculo mental, escrito e usando
calculadora;
Calcular potências com expoente natural;
Calcular raízes quadradas exatas de números decimais;
Números negativos
Números negativos e seus
usos sociais
Comparação de números
Reta numérica
Adição e subtração com
números negativos
Multiplicação e divisão
com números negativos
Potenciação
Raiz quadrada
Expressões numéricas
Identificar e registrar números negativos - inteiros,
fracionários e decimais;
Comparar números negativos e representá-los na reta
numérica;
Efetuar operações e resolver problemas envolvendo
números negativos
Equações
Letras e números
desconhecidos
Operações com letras
Reconhecer a linguagem algébrica como instrumento
de representação e solução de problemas;
Reconhecer e resolver equações de 1º grau;
Utilizar equações para representar, resolver e analisar
problemas;
Proporcionalidade
Comparação de grandezas
Grandezas diretamente
proporcionais
Grandezas inversamente
proporcionais
Escalas, mapas e plantas
Construir o conceito de proporcionalidade
Comparar grandezas por meio de razões;
Identificar grandezas que variem de forma diretamente
proporcional, inversamente proporcional e não
proporcional;
Resolver situações e problemas que envolvam
59
grandezas diretamente ou inversamente proporcionais;
Identificar , representar e utilizar escalas;
Razão e Porcentagem
Da parte para o todo
Calculo de descontos e
acréscimos
Interpretar porcentagens e representá-las de diferentes
formas, relacionado-as a razões;
Efetuar cálculos e resolver problemas envolvendo
porcentagens;
Gráficos , tabelas e
Porcentagem
Porcentagens e gráficos
Gráficos de setores
Médias
Ler e construir tabelas com a freqüência em
porcentagem;
Construir e interpretar gráficos de barras e de setores;
Calcular e interpretar média aritmética simples;
Polígonos e Sólidos
Geométricos:
Polígonos
Poliedros
Prismas e Pirâmides
Cilindros, cones e esferas
Identificar e caracterizar os polígonos regulares;
Reconhecer, caracterizar e nomear poliedros;
Identificar e quantificar faces, arestas e vértices de um
poliedro;
Identificar, caracterizar prismas e pirâmides
Identificar e quantificar faces, arestas e vértices de
prismas e de pirâmides;
Reconhecer e utilizar as planificações de prismas e de
pirâmides;
Reconhecer, caracterizar e identificar cilindros
circulares, cones, esferas e seus elementos;
Área e Volume
Dimensões
Área - medida de
superfície
Área de quadriláteros e
triângulos;
Identificar figuras uni, bi e tridimensionais;
Revisar os cálculos de área dos quadriláteros;
Registrar medidas de superfície utilizando unidades
padronizadas usuais e fazer conversões entre elas;
Obter a fórmula para o cálculo do triângulo partindo da
área do retângulo;
60
Relações entre as
unidades de medida de
volume e de capacidade;
Resolver problemas práticos envolvendo o cálculo de
áreas de superfícies planas;
Calcular volume de um bloco retangular;
Relacionar medidas de volume e de capacidade;
Resolver problemas envolvendo cálculo de volumes e
medidas de capacidade;
Ângulos
Elementos e
representação
Medidas de Ângulos
Utilização de transferidor
Retas perpendiculares e
retas paralelas
Utilização de esquadros
Ângulos suplementares,
complementares e opostos
pelo vértice;
Grau e suas subdivisões;
Bissetriz de um ângulo;
Ângulos de um triângulo;
Soma das medidas dos
ângulos internos de um
quadrilátero;
Identificar a aplicação dos ângulos em construções e
objetos feitos pelo homem e na natureza;
Representar e nomear semi-retas;
Identificar e representar um ângulo e seus elementos;
Definir ângulo nulo, raso e reto;
Medir e traçar ângulos com auxílio do transferidor;
Classificar ângulos em agudo, reto e obtuso;
Reconhecer retas paralelas e perpendiculares e traçá-
las com auxílio do esquadro;
Identificar ângulos suplementares, complementares e
opostos pelo vértice;
Conceituar bissetriz de um ângulo;
Constatar as medidas dos ângulos internos dos
triângulos e dos quadriláteros;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA.
GEOMETRIA
MEDIDAS
TRAMENTO DA INFORMAÇÃO
61
7ª SÉRIE
DESDOBRAMENTOS DOS
CONTEÚDOS
OBJETIVOS
Conjuntos numéricos:
Números Naturais
Números Inteiros
Números Racionais
Representação dos
Números Racionais
Números Irracionais
Números Reais
Operações com os
Números Reais
Classificar números já conhecidos
Escrever quocientes de números inteiros
Traduzir números decimais exatos e decimais
periódicos para a forma fracionária;
Calcular a geratriz de uma dízima periódica;
Reconhecer número irracional;
Reconhecer que os números racionais não preenchem
a reta numérica;
Resolver problemas envolvendo o perímetro do círculo;
Estender o campo numérico ao conjunto dos números
reais;
Ordenar números reais;
Reconhecer que as operações adição, subtração,
multiplicação e divisão em Q, possíveis em R.
Potenciação e notação
científica:
Expoentes inteiros
Propriedades das
potências
Potências de base 10
Multiplicação por potências
de base 10
Notação científica
Calcular potências de base real e expoente inteiro
Reconhecer e aplicar as propriedades de potências
Operar com potências de base 10
Reconhecer e registrar números na notação científica
Cálculo algébrico Introduzir a linguagem algébrica associada
62
Variáveis
Expressões algébricas
Monômios e polinômios
Operações e expressões
algébricas
naturalmente situações significativas;
Reconhecer uma expressão algébrica
Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica
Reconhecer monômios , identificando o coeficiente e a
parte literal;
Reconhecer polinômios e reduzir termos semelhantes;
Operar com polinômios;
Produtos Notáveis e
Fatoração
Reconhecer e desenvolver o quadrado da soma de dois
termos;
Reconhecer e desenvolver o quadrado da diferença de
dois termos;
Reconhecer e calcular o produto da soma pela
diferença;
Reconhecer a forma fatorada de uma expressão
Fatorar uma expressão, colocando o fator comum em
evidência;
Fatorar expressões algébricas por agrupamento;
Fatorar binômios, que são diferenças de quadrados;
Reconhecer e fatorar trinômio quadrado perfeito;
Frações Algébricas
Letras do denominador
Resolvendo problemas
Simplificando frações
Adição e subtração
Reconhecer frações algébricas;
Simplificar e operar com frações algébricas;
Resolver problemas usando equações fracionárias;
63
Ângulos e Polígonos
Retas e ângulos
Soma dos ângulos internos
de um triângulo
Ângulos de um triângulo
isósceles
Ângulos de um triângulo
eqüilátero
Ângulo de um polígono
Ângulos dos polígonos
regulares
Reconhecer os ângulos correspondentes determinados
por duas retas;
Relacionar medidas de ângulos correspondentes de
alternos e internos;
Calcular a soma das medidas dos ângulos internos de
um triângulo;
Determinar ângulos externos de um triângulo;
Resolver exercícios que envolvam ângulos de
quadriláteros
Calcular a soma das medidas dos ângulos internos de
um polígono;
Reconhecer um polígono regular como um polígono
que tem lados congruentes e ângulos congruentes;
Estabelecer relações dedutivas entre vários dos fatos
acima.
Circunferência e círculo
Caracterização
Traçar ângulos inscritos a
uma circunferência
Posições relativas de duas
circunferências
Posições relativas de uma
reta a uma circunferência
Cordas
Arco e ângulo central
Comprimento de um arco
Construção de polígonos
regulares
Ângulos inscritos
Distinguir circunferência de círculo;
Identificar centro, raio , corda e diâmetro;
Conhecer as posições relativas de duas
circunferências;
Reconhecer as posições relativas de uma
circunferência e uma reta;
Reconhecer arco de circunferência;
Relacionar a medida dos ângulos central e inscrito;
Destacar que a propriedade acima pode ser deduzida a
partir da expressão do ângulo externo de um triângulo;
Construir polígonos regulares;
64
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA.
GEOMETRIA
MEDIDAS
TRAMENTO DA INFORMAÇÃO
8ª SÉRIE
DESDOBRAMENTOS DOS
CONTEÚDOS
OBJETIVOS
Potenciação e radiciação
Propriedades das
potências
Radiciação
Expoentes racionais
Propriedades dos
radicais
Simplificação de radicais
Adição e subtração de
radicais
Cálculos com radicais
Racionalização
Desenvolver habilidades relativas á representação e ao
cálculo envolvendo potências e raízes;
Representar e calcular potências com expoentes inteiros;
Representar potências de base positiva e expoente
racional na forma de radical;
Aplicar propriedades para simplificar e efetuar cálculos
envolvendo potências e raízes;
Equações de 2º grau
Forma geral de uma
equação do 2º grau
Trinômios quadrados
perfeitos
Representar e resolver situações e problemas por meio
de equações;
Reconhecer uma equação de 2º grau, identificando seus
termos;
Resolver equações do 2º grau , utilizando vários
65
Fórmula geral da
resolução de uma
equação de 2º grau
Soma e produto das
raízes de uma equação
de 2º grau
processos
Aplicar a fórmula de Bhaskara;
Funções
Conceito de função
As funções e suas
aplicações;
Interpretação de gráficos
Construção de gráficos
de funções
Compreender o que é função, identificando suas
variáveis e sua lei de formação;
Determinar e utilizar a lei de formação para construir a
tabela de valores da função;
Escrever a lei de formação a partir da tabela de uma
função;
Analisar , interpretar e construir gráficos de funções do
1º e 2º grau;
Congruência e
semelhança de figuras
Polígonos congruentes
Congruência de
triângulos semelhança
Semelhança de
triângulos
Teorema de Tales
Reconhecer polígonos congruentes, identificando lados e
ângulos correspondentes;
Estabelecer os casos de congruência de triângulos a
partir de construções com instrumental de desenho;
Caracterizar e reconhecer figuras semelhantes;
Determinar a razão de semelhança entre figuras
semelhantes;
Identificar triângulos semelhantes e aplicar as
semelhanças de triângulos para resolver problemas;
Obter o teorema de Tales a partir da semelhança de
triângulos e aplicá-lo para resolver problemas.
Relações métricas do
triângulo retângulo
Verificar e demonstrar a relação de Pitágoras;
Aplicar o teorema de Pitágoras na resolução de
66
Teorema de Pitágoras
O teorema de Pitágoras
os quadrados e
triângulos
problemas
Usar o teorema de Pitágoras para representar números
irracionais na reta real;
Aplicar o teorema de Pitágoras para chegar ás relações
entre;: lado e diagonal e entre lado e altura de um
triângulo eqüilátero;
Estabelecer a partir da semelhança de triângulos,
relações entre as medidas dos catetos, hipotenusa ,
altura relativa á hipotenusa e projeções dos catetos ;
Utilizar as relações métricas obtidas para descobrir
medidas desconhecidas em triângulos retângulos;
Trigonometria no triângulo
retângulo
As razões
trigonométricas
As razões
trigonométricas e os
ângulos de 30º , 45º e
60º
Determinar a tangente, o seno e o cosseno de um ângulo
agudo de um triângulo retângulo;
Obter valores de tangente, seno e cosseno de um
ângulo agudo na tabela de razões trigonométricas;
Determinar os valores exatos de tangente, o seno e o
cosseno de um ângulo de 30º , 45º e de 60º;
Utilizar as razões trigonométricas para resolver
problemas;
Porcentagem e juros Resolver problemas envolvendo porcentagens;
Compreender o que é juro;
Resolver problemas envolvendo juros;
AVALIAÇÃO
A Avaliação na disciplina de Matemática deverá contemplar os diferentes
momentos de aprendizagem servindo como um instrumento que orienta a prática do
67
professor e possibilitando ao aluno rever sua forma de estudar, contribuindo para a
aprendizagem e possíveis intervenções.
Neste contexto, é necessário desenvolver idéias experiências que possibilitem
situações de avaliação para mapear o percurso de aprendizagem dos alunos,
prevendo questões para identificar que conteúdos/ conceitos já foram apropriados,
com isso o professor pode diagnosticar o que já foi incorporado e o que precisa ser
retomado.
No processo de avaliação o professor pode utilizar-se dos seguintes
instrumentos:
Apresentação do caderno de atividades – registro do trabalho
Avaliações escritas – provas individuais ou em grupo.
Avaliações orais
Construção de painéis
Execução de tarefas de casa
Observação do desempenho dos alunos na execução das atividades em
sala de aula
Participação e interlocução nos debates e discussões no desenvolvimento dos
conteúdos
Participação em dinâmicas e jogos didáticos
Participação nas resoluções de desafios matemáticos
Participação no desenvolvimento das atividades
Realização de pesquisas
Trabalho individual e em grupos
Análise de produções dos textos dos alunos
Apresentação de trabalhos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS
D’AMBRÓSIO,U. Etnomatemática. Belo horizonte: Autêntica, 2001.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Ensino de
Primeiro grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná.
Curitiba:SEED/DEPG,1990.
68
PARANÁ, Secretaria da Estado da Educação. Departamento de Ensino de
Primeiro grau. Diretrizes curriculares de Matemática para o Ensino
Fundamental- Versão Preliminar. Curitiba:SEED/DEPG,2006.
PARANÁ, Secretaria da Estado da Educação. Departamento de Ensino de
Primeiro grau. Diretrizes curriculares da Educação Fundamental da Rede de
Educação Básica do Estado do Paraná- Ensino Fundamental Matemática -
Versão Preliminar. Curitiba:SEED/DEPG,2005
ANDRINI,Álvaro. Novo Praticando a Matemática. São Paulo: Editora do
Brasil,2002
IMENES, Luiz Márcio Imenes. Matemática. São Paulo: Scipione, 1997.
BIGODE, Antônio José Lopes. Coleção - A Matemática Hoje é Feita Assim. São
Paulo: FTD, 2002
DANTE, Luíz Roberto. Coleção - Tudo é Matemática. São Paulo: Ática, 2000
9.1.3 - DISCIPLINA DE HISTÓRIA
Apresentação
A história é uma forma de conhecimento muito particular e ao mesmo tempo
muito abrangente. Ela é abrangente porque pode permitir a explicação das relações
entre fatos de uma totalidade muito ampla, ou uma reunião entre arte, política e
saciedade. E é uma forma de conhecimento particular porque tem a virtude de poder
explicar e representar situações sutis e peculiares.
Essa disciplina e uma narrativa e seu aprendizado é acima de tudo uma
construção de conhecimentos, portanto deve-se ter uma consciência histórica que
69
leve em conta a diversidade das práticas culturais dos sujeitos, sem abandono do
conhecimento histórico.
É necessário que a história não se imponha como um conjunto de verdades
definitivas. Porque todo historiador vai ao trabalho de pesquisa e análise a partir de
preocupações, angústias, conceitos e preconceitos de seu tempo, e o passado não
podem fugir dessa perspectiva do presente, por mais objetiva que seja a narrativa
histórica. Por isso mesmo a história é e continuará sendo reescrita e reinterpretada
pelas gerações sucessiva
OBJETIVOS GERAIS
Inserir o sujeito comum na História a partir do estudo de espaços e de
relações sociais pautadas pelas relações de poder.
Construir uma consciência histórica que possibilite a compreensão da
realidade contemporânea e as implicações do passado em sua constituição.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão Política
A dimensão política está relacionada a questão do poder. Poder este
entendido de forma mais ampla que apenas a relação entre o Estado e os sujeitos,
mas também o estudo dos micro-poderes presentes cotidiano (fábricas, famílias,
prisões, escola...). Além dos personagens estudados pela história tradicional, deve-
se dar ênfase ao sujeito comum da história a partir do estudo de espaços e relações
sociais pautadas pelas relações de poder.
Dimensão Cultural
A dimensão cultural permite conhecer os conjuntos de significados que os
homens conferem a sua realidade para explicar o mundo. Valoriza a diversidade das
sociedades humanas. Desmistifica a dicotomia cultura popular X erudita. Trabalha
com o conceito de circularidade cultural. Entende que as representações são
70
construídas, geram práticas e que estas, por sua vez, podem gerar novas
representações.
Dimensão Econômico-social
Esta dimensão trata as relações sociais para além dos denominados modos
de produção e dos modelos fechados, onde os papéis, a priori, já foram
determinados em função do capital. Visa, por exemplo, uma abordagem da história
vista de baixo, dando voz aos excluídos, indo além das fontes oficiais. Deve-se
compreender que as experiências dos diferentes sujeitos se constroem a partir das
relações inter e intra-classes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- Dimensão Política
- Dimensão econômica-social
- Dimensão cultural
5ª SÉRIE
Das origens do homem ao século XVI – diferentes trajetórias, diferentes culturas.
Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares
Produção do conhecimento
histórico
O historiador e a produção do
conhecimento histórico,
Tempo, temporalidade,
Fontes, documentos,
Patrimônio material e imaterial.
Pesquisa.
Articulação da História com outras
áreas do conhecimento
A humanidade e a história
De onde viemos, quem somos, como
sabemos?
71
Arqueologia, antropologia,
paleontologia, geografia, geologia,
sociologia, geologia, etnologia e
outras.
Arqueologia no Brasil
Lagoa Santa: Luzia(MG)
Serra da Capivara (PI)
Sambaquis(PR)
Surgimento, desenvolvimento da
humanidade e grandes migrações
Teorias do surgimento do homem na
América
Mitos e lendas da origem do homem
Desconstrução do conceito de Pré-
história
Povos ágrafos, memórias e história e
história oral
Povos indígenas no Brasil e no
Paraná
Ameríndios do território brasileiro
Kaing, Guarani, Xetá e Xokleng
As primeiras civilizações na América
Olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias,
Incas e Astecas.
Ameríndios da América do norte
As primeiras civilizações na África,
Europa e Ásia.
Egito, Núbia,Gana e Mali
Hebreus, gregos e romanos.
A chegada dos europeus na
América
(des) encontros entre culturas
resistência e dominação
escravização
catequização
Península Ibérica nos séculos XIV e XV:
cultura, sociedade e política.
Reconquista do território
Comércio (África, Ásia, América e
Europa)
Formação da sociedade brasileira e
americana
América portuguesa
América espanhola
América franco-inglesa
Organização político-administrativa
Os reinos e sociedades africanas e os
contatos com a Europa
Songai, Benin, Congo, Monomotapa e
outros
Comércio
Organização política-administrativa
72
Manisfestações culturais
Organização social( patriarcal e
escravismos)
Escravização de indígenas e
africanos
Economia(pau-brasil, cana-de-
açúcar e minérios)
Manifestações culturais
Organização social
Uso de tecnologias:engenho de
açúcar, construção civil
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- Dimensão Política
- Dimensão econômico-social
- Dimensão cultural
6ª SÉRIE
Das contestações a ordem colonial ao processo de Independência do Brasil – século
XVII ao XIX
Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares
Expansão e consolidação do
território
Missões
Bandeiras
Invasões estrangeiras
Consolidação dos estados nacionais
europeus e Reforma Pombalina
Reforma e contra-reforma
Colonização do território
“paranaense”
Economia
Organização social
Manifestações culturais
Organização política-administrativa
Movimentos de contestação
Quilombos (Br e Pr)
Independência das treze colônias
inglesas da América do Norte
73
Irmandades: manifetações religiosas-
sincretismos
Revoltas Nativistas e Nacionalistas
Inconfidência Mineira
Conjuração baiana
Revolta da cachaça
Revolta do maneta
Guerra dos mascates
Diáspora africana
Revolução Francesa
Comuna de Paris
Chegada da família real no Brasil
De colônia à Reino Unido
Missões artísticos-científicas
Biblioteca nacional
Banco do Brasil
Urbanização na Capital
Imprensa régia
Invasão napoleônica na Península
Ibérica
O processo de Independência do
Brasil
Governo de D.Pedro I
Constituição outorgada de 1824
Unidade territorial
Manutenção da estrutura social
Confederação do Equador
Província Cisplatina
Haitianismo
Revoltas Regenciais:
Malês, Sabinada,
Balaiada,Cabanagem, Farroupilha
O processo de independência das
Américas
Haiti
Colônias espanholas
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Dimensão Política
- Dimensão econômica-social
- Dimensão cultural
74
7ª SÉRIE
Pensando a nacionalidade: do século XIX ao XIX – a constituição do ideário de
nação no Brasil
Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares
A construção da nação
Governo de D. Pedro II
Criação do IHGB
Lei de terras, Lei Euzébio de
Queiroz-1850
Inicio da imigração européia
Definição de território
Movimento abolicionista e
emancipacionista.
Revolução Industrial e a relação de
trabalho (XIX E XX0
Ludismo
Socialismo
Anarquismo
Emancipação política do Paraná
Economia
Organização social
Manifestações Culturais
Organização política-administrativa
Migrações: internas (escravizados,
libertos e homens livres pobres) e
externas (europeus)
Povos indígenas e a política de terras
A guerra do Paraguai e ou a Guerra da Tríplice Aliança
O processo de abolição da
escravidão
.Legislação
Resistência e negociação
Discursos:
Abolição
Imigração
Branqueamento e miscigenação
Colonização da África e da Ásia
Guerra Civil e Imperialismo
estadunidense
Carnaval na América Latina: entrudo,
murga e candomblé.
75
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
- Dimensão política
- Dimensão econômica-social
- Dimensão cultural
8ª SÉRIE
Repensando a nacionalidade brasileira: do século XX ao XXI – elementos
constitutivos da contemporaneidade.
Conteúdos Específicos Conteúdos Complementares
A Semana de 22 e o repensar da
nacionalidade
Economia
Organização social
Organização política-administrativa
Manifestações culturais
Coluna Prestes
Crise de 29
A Revolução de 30 e o Período Vargas
(1930-1945)
Leis trabalhistas
Voto feminino
Ordem e disciplina no trabalho
Mídia e divulgação do regime
Criação o SPHA, IBGE
Contestações à ordem
Integralismo
Participação do Brasil na II Guerra
Mundial
Ascensão dos regimes totalitários na
Europa
Movimentos populares na América
latina
Segunda Guerra Mundial
76
Populismo no Brasil e na América
Latina
Cárdenas – México
Perón – Argentina
Vargas, JK, Jânio Quadros e João
Goulart
Independência das colônias afro-
asiáticas
Guerra fria
Construção do Paraná Moderno
Governos de: Manuel Ribas, Moyses
Lupion, Bento Munhoz da Rocha e
Ney Braga
Frentes de colonização do Estado,
criação da estrutura administrativa:
Coel, Banestado, Sanepar, Codepar.
Movimentos culturais
Movimentos sociais no campo e na
cidade
Os Xetá
Guerra fria
O Regime Militar no Paraná e no Brasil
Repressão e censura, uso ideológico
dos meios de cominicação
O uso ideológico do futebol na década
de 70
O tricampeonato
A criação da liga nacional
Cinema Novo
Teatro
Itaiu, Sete Quedas e a questão da
terra
Guerra fria e os regimes Militares na
América Latina
Política de boa vizinhança
Revolução Cubana
11 de setembro no Chile e a
deposição de Salvador Allende
Censura aos meios de comunicação
O uso ideológico do futebol da
década de70
A copa da Argentina-1978
77
Movimentos de contestação no Brasil
Resistência armada
Tropicalismo
Jovem Guarda
Novo sindicalismo
Movimento Estudantil
Movimentos de contestação no
mundo
Maio de 68
Movimento Negro
Movimento Hippie
Movimento Homossexual
Movimento Feminista
Movimento Punk
Movimento Ambiental
Paraná no contexto atual
Redemocratização
Constiruição de 1988
Movimentos populares rurais e
urbanos: MST,MNLM, CUT, ETC
Mercosul
Alca
Fim da bipolarização mundial
Desintegração do bloco socialista
Neoliberalismo
Globalização
11 de setembro nos EUA
África e América Latina no contexto
atual
O Brasil no contexto atual
A comemoração dos 500 anos do
Brasil
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
No Ensino Fundamental a História do Brasil será privilegiada, estabelecendo
relações com a História regional e, com outros contextos e espaços (África, América,
Ásia e Europa), rompendo com uma visão quadripartide da História e articulando os
78
conteúdos estruturantes: dimensão econômico-social, dimensão política e dimensão
cultural na abordagem dos conteúdos.
A história se caracteriza pela pluralidade de interpretações e concepções
metodológicas, cada uma delas com significados e princípios próprios.
A produção do conhecimento histórico deve ser problematizado considerando
que a apropriação dos conceitos deve ser retomado constantemente pelo educador.
Para adotar essa produção o professor deverá ir além do livro didático,
buscando novos referenciais para complementar os temas abordados, buscando na
pesquisa um procedimento em que o professor possa orientar seus alunos na busca
de um conhecimento mais amplo. O professor pode estabelecer as relações entre o
presente e o passado. Nesse processo, ele deve considerar as experiências de seus
alunos e auxiliá-los na busca de sua própria perspectiva, estudando a história e
incorporando conteúdos de modo que os alunos adquiram hábitos de problematizar
o que é apresentado.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Na disciplina de História a avaliação deverá ser entendida no processo
ensino-aprendizagem pode realizar-se por meio de diversos recursos, de maneira
continuada que permita um retrato do conjunto do aluno e da classe. A avaliação
deve ser um processo, não uma série de obstáculos.
Quando se discute um assunto e depois registra-se por escrito,
individualmente ou em grupo, serve para avaliar a capacidade de interpretar o texto,
elaborar conclusões, relacionar assuntos e definir conceitos. A síntese presta-se
muito bem para avaliar o grau de compreensão global do assunto. O debate serve
para avaliar a competência de refletir sobre uma situação presente e encontrar
soluções para ela. As imagens constituem recurso para avaliar o nível de
entendimento do aluno, estabelecer relações com uma situação presente.
Na avaliação é importante evitar ater-se somente a memorização, mas na
capacidade de raciocinar, concluir, encontrar soluções, relacionar fatos, comparar. O
resultado do processo educativo deve manifestar-se no comportamento intelectual e
no comportamento social do aluno.
79
9.1.4 - DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
Apresentação.
Na educação contemporânea, o ensino de Ciências Naturais é uma das áreas
em que se pode reconstruir a relação ser humano x natureza, e a consciência e
compreensão das inter-relações e transformações que se manifestam no meio local,
regional e global.
Atualmente, considera-se que o ensino de Ciências Naturais proporciona
condições para que o estudante seja capaz de identificar problemas, elaborar
hipóteses, planejar e executar ações, investigar, analisar e interpretar os dados,
propor e criticar, procurar soluções, construindo, dessa forma, o seu próprio
conhecimento.
Ao ensinarmos Ciências, transferimos a todo e qualquer indivíduo,
compartilhamos com ele, a responsabilidade pelo meio onde vivemos e a
necessidade de contribuir para o bem estar da sociedade por meio do seu
conhecimento, da Ciência, da tecnologia e da tomada de decisões. Nossos jovens já
são cidadãos; pretendemos que se tornem mais conhecedores e mais participativos
da nossa sociedade.
Vivemos em um mundo onde as aplicações dos conhecimentos científicos
são chamadas de tecnologia. Para os jovens, tecnologia é indiretamente a Ciência
que faz parte do seu cotidiano, não sendo propriamente símbolos de uma
modernidade.
Por ser parte integrante do meio ambiente físico, social e cultural, a área de
Ciências Naturais deve desencadear estudos e profundas reflexões e buscar
soluções para a preservação do meio ambiente, degradado pela crescente
necessidade oriunda da produção industrial.
Sabe-se que o aumento da demanda da produção industrial deve-se ao
aumento populacional que faz uso de bens de consumo. Nesse sentido, a prática
pedagógica deve desempenhar o papel de articuladora de atividades pedagógicas
que conduzam o educando de todas as séries do Ensino Fundamental à
pesquisa, experiência e investigação de modo crítico, analítico e reflexivo, sendo
80
eles, os construtores de conceitos, mediados pelo educador que sistematizará os
conhecimentos do aluno.
Os conteúdos selecionados devem adequar-se às necessidades e interesses
do educando, sendo eles, suficientemente críticos, não sofrendo influências
exteriores (mídia e política) e sabendo interagir de maneira saudável no meio em
que vivem. Mesmo tendo aplicação imediata, alguns conteúdos são imprescindíveis,
pois permitem ao educando posicionar-se como cidadão e estabelecer relações
conhecimentos científicos x novos conhecimentos.
Como prevê a nova proposta de Educação, que está dentro de uma linha
construtivista, interacionista e socializada, o aluno deve reconher-se como agente
transformador do meio; portanto, deve interagir com ele de modo harmonioso,
fundamental para a sua sobrevivência e das futuras gerações.
O construtivismo deve ser entendido como um avanço, pois considera o
aprender como um processo contínuo e coloca o estudante como sujeito de sua
própria aprendizagem e o professor como mediador ou coordenador. Dessa forma,
parte das representações construídas por nossos alunos, vividas de seu ambiente
social através dos meios de comunicação ( principalmente a TV) e partindo desse
conhecimento prévio, permite uma reinterpretação de suas visões de mundo,
fundamental para esse processo permanente de aprender.
É necessário também que nessa área o conhecimento científico, técnico e
histórico esteja em conexão com os valores sociais, humanos, religiosos numa
concepção crítica e humana, em prol do bem comum e da sociedade e para a
obtenção de maior qualidade de vida.
Ao analisar a educação e o currículo de Ciências, em cada momento
histórico, percebeu-se que o seu desenvolvimento seguiu uma trajetória de acordo
com os interesses políticos, econômicos e sociais de cada período, determinando
assim, a mudança de foco do processo de ensino e de aprendizagem. Isso alterou a
concepção de aluno, professor, ensino, aprendizagem, escola e educação,
contribuindo para a formação, em diferentes épocas, de novos cientistas, de
cidadãos pensando lógica e criticamente, de mão-de-obra qualificada para o
mercado de trabalho e, de cidadãos críticos, participativos e transformadores.
81
OBJETIVOS GERAIS
O conjunto de objetivos para o ensino de Ciências aponta para uma intenção
geral: pretende-se que a área de ciências gere oportunidades sistemáticas para que
o aluno, ao final do ensino fundamental, tenha adquirido um conjunto de conceitos
procedimentos e atitudes que operem como instrumentos para a interpretação do
mundo científico e tecnológico em que vivemos, capacitando-o nas escolhas que faz
como indivíduo e como cidadão. Desse modo, o ensino de Ciências deverá se
organizar de forma que o aluno possa desenvolver as seguintes capacidades:
Compreender que a ciência não é um conjunto de conhecimentos
definitivamente estabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo,
buscando sempre corrigi-los e aprimora-los.
Compreender as idéias científicas básicas, de modo que ele possa entender
melhor e prever fenômenos, sobretudo aqueles relacionados ao cotidiano, e a
acompanhar as descobertas científicas divulgadas pelos meios de
comunicação, avaliando os aspectos éticos dessas descobertas.
Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico, utilizados para identificar
e resolver problemas, formulando perguntas e hipóteses, testando, discutindo e
redigindo explicações para fenômenos naturais, comunicando suas conclusões
aos colegas para que elas sejam debatidas com todos.
Compreender que o conhecimento científico é construído pela cooperação dos
membros de toda uma comunidade de pesquisadores, onde idéias são
discutidas e criticadas, devendo-se respeitar os indivíduos que a reformularam,
sem preconceitos ou discriminação de qualquer ordem.
Relacionar o conhecimento científico ao desenvolvimento da tecnologia e às
mudanças na sociedade, entendendo que esse conhecimento é uma parte da
cultura e está ligado aos fatores políticos, sociais e econômicos de cada época
e que suas aplicações podem servir a interesses diversos.
Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em
sociedade, como agente de transformação do mundo em que vive, em relação
com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;
82
Compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e
uma atividade humana, histórica, associada a aspecto de ordem social,
econômica, política e cultural;
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
condições de vida no mundo de hoje e em sua evolução histórica e
compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,
sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas científico –
tecnológicos;
Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e
coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes.
Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a
partir de elementos das ciências naturais, colocando em prática conceitos,
procedimentos e atitudes, desenvolvidos no aprendizado escolar.
Saber utilizar conceitos científicos básicos associados a energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para
coleta, comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão
de fatos e informações.
Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para
a construção coletiva do conhecimento.
Conteúdos estruturantes
Corpo humano e saúde;
Ambiente;
Matéria e energia;
Tecnologia;
È importante considerar os conhecimentos físicos, químicos e biológicos
visando um processo não fragmentado de ensino e aprendizagem.
Corpo humano e saúde
83
Conhecer e compreender as transformações e, principalmente a integração
entre os sistemas que compõem o corpo humano, suas funções de nutrição,
coordenação, relação, regulação e reprodução, bem como as questões relacionadas
à saúde e à sua manutenção e prevenção.
AMBIENTE
O entendimento do funcionamento dos ambientes da natureza, de como a
vida se renova da importância da biodiversidade e das ações humanas que
interferem nelas.
MATÉRIA E ENERGIA
O estudo da matéria e da energia é indispensável para a compreensão
cientifica dos conceitos.
TECNOLOGIA
Neste conteúdo estruturante é fundamental que se discuta, analise e reflita
como as tecnologias contribuíram para as diferentes construções e/ ou alterações
dos ambientes.
CONTEÚDOS
O currículo de Ciências no ensino Fundamental é constituído historicamente
por um conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para
compreender os fenômenos naturais nesta etapa da escolarização. Os
conhecimentos físicos, químicos, e biológicos, dentre outros, são contemplados
nessa disciplina com vistas à compreensão das diferenças e inter-relações entre
essas ciências de referência que compõem a área de ciências, ditas naturais, no
processo de ensino e aprendizagem. Para que isso se efetive, alguns conceitos
científicos são fundamentais e precisam ser estudados e constantemente
retomados, para que os alunos compreendam que o objeto de estudo da disciplina,
permeia a sua prática social.
Para alunos com necessidades educacionais especiais deve-se priorizar os
tipos de conteúdos ou eliminar conteúdos secundários.
84
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª SÉRIE
CORPO HUMANO E
SAÚDE
AMBIENTE TECNOLOGIA
1. Doenças causadas
pelo solo
contaminado.
2. Doenças causadas
pela água
contaminada.
3. Doenças causadas
pelo ar
contaminado.
4. Pressão
atmosférica e
audição.
5. Doenças causadas
produtos
radioativos
1. Ecologia
2. Relações entre os
seres vivos:
Harmônicas e
Desarmônicas.
3. Conservação e
preservação do
solo.
4. Água no
ecossistema..
5. Ar no ecossistema.
6. Solo no
ecossistema
7. Causas e
consequências dos
gases na atmosfera.
1. Preparação e
correção do solo.
2. Preservação do
solo.
3. Destino do lixo.
4. Estação de
tratamento da
água( ETA)e
Estação de
tratamento do
esgoto (ETE).
5. Eletrólise da
água..
6. Água produzindo
trabalho.
7. Medidas para
diminuir a
poluição do ar.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
6ª SÉRIE
85
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E
SAÚDE
AMBIENTE MATÉRIA E
ENERGIATECNOLOGIA
1. Características dos
seres vivos.
2. Doenças causadas
por vírus.
3. Doenças causadas
por bactérias.
4. Doenças causadas
por protozoários.
5. Doenças causadas
por fungos.
6. Intoxicações
causadas por
plantas tóxicas.
7. Alopatia,
homeopatia,
fitoterapia, dentre
outros.
8. Picadas por animais
venenosos.
1. Organização celular.
2. Classificação dos
seres vivos em cinco
reinos: Monera,
Protista, Fungi,
Animália e Plantae.
3. Características dos
vírus.
4. Reino monera:
características e
classificação.
5. As bactérias e o
equilíbrio do natureza.
6. Reino Protista:
características e
classificação.
7. Reino Fungi:
características,
classificação e
importância.
8. Diversidade da vida
animal(vertebrados e
invertebrados):
classificação e
características.
9. Diversidade da vida
Vegetal: algas,
briófitas, pteridófitas,
gimnospermas e
1. Origem da vida.
2. Importância das
bactérias:
reciclagem,
produtos feitos
com auxilio das
bactérias( vinhos,
iogurte, etc).
3. Fotossíntese,
fermentação,
respiração,
decomposição,
combustão.
4. Transpiração,
gutação, osmose,
absorção,
hibridação.
1. Microscopia:
2. Transgênicos.
3. Hidroponia.
4. Clonagem.
5. Inseminação
artificial.
86
angiospermas (
características e
reprodução).
10.Ecossistemas
terrestres e
ecossistemas
aquáticos.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E
SAÚDE
AMBIENTE MATÉRIA E
ENERGIATECNOLOGIA
1. Organização
Celular.
2. Níveis de
organização dos
corpo humano.
3. Órgãos , funções e
doenças dos
sistemas:
- digestório;
- respiratório;
- circulatório;
- urinário;
- ósseo;
- músculos;
- sensorial;
- nervoso;
1. Nutrição
2. Problemas sociais:
- família;
- prostituição;
- drogas.
3. Portadores de
necessidades
educacionais
especiais.
4. Influência climática no
organismo e suas
conseqüências nos
sistemas que
compõem o
organismo.
5. Sol, produção de
1. Transformações
químicas e
mecânicas.
2. Consumo e
desperdício e
preparação de
alimentos.
3. Respiração e
combustão.
4. Importâncias das
atividades físicas.
1. Industrialização
dos alimentos.
2. Saúde:
- diagnóstico;
-tratamento;
-transplante;
- próteses;
- novos
medicamentos;
- métodos
anticoncepcionais.
3. Biotecnologia:
- manipulação
gênica;
- clonagem;
- transgenia;
87
- endócrino;
- reprodutor.
4. Noções de genética.
vitamina D.
6. Tratamento e
prevenção dos efeitos
das radiações do sol
sobre o corpo humano.
7. Taxa de mortalidade
infantil.
8. IDH (Índice de
Desenvolvimento
Humano).
9. Qualidade no
atendimento hospitalar
e odontológico.
10.Conseqüências na
gravidez precoce.
- células tronco;
- reprodução in
vitro;
- inseminação
artificial.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E
SAÚDE
AMBIENTE MATÉRIA E
ENERGIATECNOLOGIA
1. Efeitos nocivos ao
uso dos aditivos
químicos.
2. A química e a física
na saúde humana.
3. Efeitos dos
elementos
1. Aditivos químicos: o
que são, importância e
classificação.
2. Átomo e a origem dos
elementos químicos.
3. Os elementos
químicos no ambiente.
1. Propriedades
gerais, físicas e
químicas.
2. Fenômenos
químicos e
físicos.
3. Átomo:
1. Ciência e
sociedade.
2. Microscópios,
lunetas,
telescópios.
3. Elementos
químicos
88
químicos.
4. As reações
químicas em nosso
corpo.
5. Medindo a
temperatura.
6. Som: freqüência do
som, cordas vocais,
ouvido.
7. O olho humano e
problemas de visão.
4. A física e a química no
dia-a-dia.
5. Calor e temperatura.
6. Substâncias tóxicas de
uso industrial: soda
cáustica, cal , ácido
sulfúrico dentre outras.
7. Substâncias tóxicas
de uso doméstico:
detergentes, sabões,
ceras, solventes,
lustra-móveis, tintas e
colas, dentre outras.
características,
número atômico,
número de
massa,
organização dos
elétrons no
átomo.
4. Elemento
químico
5. Classificação
periódica.
6. Substâncias e
misturas.
7. Noções de
ligações
químicas.
8. Noções de
reações
químicas.
9. Noções de
funções
químicas.
10.Noções de
movimento:
móvel, ponto
material,
trajetória,
velocidade
média, tipos de
movimento.
11.Transformação
de unidades.
12.Estudos das
artificiais.
4. Utilização de
máquinas
simples e
complexas.
5. Formulação de
hipóteses,
testes
científicos,
atividades
científicas.
89
forças:
elementos,
medidas de
intensidade,
sistemas de
forças
13.1ª, 2ª e 3ª Leis de
Newton.
14.Noções de atrito,
trabalho, potência
e energia.
15.Transformações
de energia.
16.Máquinas
simples:
aplicações
práticas.
17.Termologia:
escalas
termométricas,
termômetros.
18.Calor: conceito,
fontes e efeitos.
19.Ondas:
características,
velocidade do
som.
20.Óptica: fontes de
luz, corpos
transparentes,
translúcidas e
opacos,
propagação e
90
velocidade da
luz, reflexão e
refração da luz.
21.Espelhos e
lentes: conceitos,
classificação
22.Magnetismo:
noções gerais ,
tipos de ímãs e
bússulas.
23.Eletricidade:
noções gerais.
Condutores:
fontes,
aplicações,
transformações,
segurança e
prevenção.
METODOLOGIA
A responsabilidade maior ao ensinar Ciências está intimamente ligada a um
ensino que promova à alfabetização científica, para atender a características
específicas dos diferentes alunos em seu processo de aprender e construir
conhecimento e responder efetivamente as necessidades educacionais especiais de
alunos que facilitem uma leitura crítica do mundo em que vivem, como também o
entendimento da necessidade das transformações que ocorrem no âmbito da
Ciência e suas implicações.
O ensino de ciências deve possibilitar aos educandos a capacidade de
entender a realidade de situar-se no mundo participando de forma ativa na
sociedade, de compreender criticamente uma notícia, de ler um texto científico, de
atender e avaliar questões de ordem social e política para que os indivíduos se
sintam alfabetizados científica e tecnologicamente, proporcionando o
91
desenvolvimento de uma postura crítica e reflexiva, frente as descobertas e os
fatos científicos do mundo real.
A disciplina de Ciências Naturais está diretamente ligada às teorias científicas,
portanto devem ser desenvolvidas para que o educando se confronte com o objeto
de estudo a fim de pesquisar, analisar, compreender e conceituar. Para isso, as
metodologias de ensino devem favorecer a construção do conhecimento através
de investigação e experimentação. Sugere-se então:
Que o tema apresentado pelo professor seja dialógico, interativo, socializado.
Utilização filmes, jornais, revistas, para que os educando façam levantamentos
de hipóteses, confrontando idéias, opiniões e argumentando-as para se chegar
a um conceito generalizado sobre o assunto tratado e sintetizado de forma
sistemática;
Elaboração de textos científicos de forma coletiva sobre os temas abordados.
Realização de trabalhos que envolvam pesquisa de campo, estimulando a
organização, exploração, obedecendo a cronogramas sobre assuntos pré -
determinados; a fim de que o aluno seja capaz de organizar-se para verificar,
experimentar e posteriormente elaborar registros conclusivos.
Organização de debates e seminários para exposição de assuntos abordados
com possibilidade de serem registrados.
Realização de atividades envolvendo os eixos norteadores: Noções de
Astronomia, Transformação e interação da Matéria e Energia, Saúde: Melhoria
da Qualidade de Vida. E temas como células tronco, clonagem, doação de
órgãos, obesidade, colesterol, desnutrição com o intuito de formação de hábitos
e atitudes que favoreçam o convívio harmonioso.
Relatar de forma oral e por escrito as investigações e experiências realizadas
de modo sistemático.
Representar artisticamente trabalhos sobre temas estudados (desenhos,
recorte, colagem, músicas, teatro, dança).
Através de atividades lúdicas, despertar a curiosidade do educando para
investigá-los a aplicar os conceitos aprendidos.
Relatar, confrontar, relacionar os fenômenos de seu cotidiano às explicações
científicas.
92
Utilizar os temas específicos para promover pesquisas em grupo, com alunos
de diferentes níveis de conhecimento, para formar atitudes de não
discriminação e aceitação das diferenças.
Organização de atividades grupais para fortalecer a solidariedade, cooperação,
respeito, a fim de que se constituam como líderes ou cooperadores, porém que
saibam distribuir responsabilidades e assumir compromissos.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação não é mais considerada um momento final do processo do ensino,
deve ser entendida de forma mais abrangente.
A avaliação deve fornecer ao professor informações sobre o que foi aprendido
pelos alunos. Ela possibilita verificar se seus objetivos foram alcançados e
informam o aluno sobre seu desempenho, avanço e dificuldades.
O desenvolvimento das capacidades do aluno deve estar relacionado à
aprendizagem de todos os conteúdos (conceituais procedimentais e atitudinais);
para tanto, diversos instrumentos serão utilizados para que se possa avaliar cada
um deles.
Pode-se perceber que a avaliação, se dará ao longo do processo de ensino e
de aprendizagem; não pode estar centralizado em uma única atividade ou método
avaliativo e, precisa considerar os alunos com necessidades educacionais
especiais utilizando diferentes procedimentos de avaliação, adaptando-os aos
diferentes estilos e possibilidades de expressão dos alunos ou adaptando materiais
a serem utilizados. São várias as formas possíveis para avaliar o aluno: prova
escrita, prova oral, trabalhos realizados em casa ou em classe, trabalhos em
grupos, participação em atividades práticas, vídeos, debates, entrevistas,
relatórios, cadernos organizados e caprichados, ortografia correta em provas e
trabalhos, caligrafia legível entre outras.
É importante que o professor comente, reveja e registre todos os aspectos
relevantes de diferentes trabalhos realizados, apontando erros, que também fazem
parte do processo ensino-aprendizagem. O erro deve ser devidamente tratado e
trabalhado pelo professor, permitindo ao aluno ter consciência de seu desempenho
ao longo do processo de aprendizagem. O erro também aponta para eventuais
necessidades de modificações no planejamento
93
Essa análise conjunta do que foi produzido ao longo do processo escolar é muito
importante para professor e aluno. A auto-avaliação faz parte desse contexto e leva
o aluno a uma reflexão crítica de suas atitudes, pois o estimula a refletir sobre o seu
próprio desempenho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA
Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação
Básica do Estado do Paraná – DCE
Ciência – Novo pensar. Gowdak, Demétrio e Martins, Eduardo ( Coleção 5ª a 8ª
séries ). Editora: FTD
Vivendo Ciências. De la luz, Maria e dos Santos, Magaly Terezinha. Editora: FTD
Ciências – Entendendo o Meio Ambiente. César, Sezar e Bedaque. Editora:
Saraiva
Ciências e Educação Ambiental. Cruz, Daniel. Editora: Ática
Ciências. Gewandsznajder. Fernando. Editora: Ática
9.1.5 - DISCIPLINA DE ARTES
Apresentação
Desde quando teve início a história da humanidade encontra-se vestígios de
Arte nas mais diversas culturas.
Já pensar um currículo para o ensino da mesma é um processo bem mais
recente e vem constantemente se modificando visto que essa área, assim como a
das demais disciplinas vem sofrendo transformações devido as próprias mudanças
ocorridas na sociedade e na forma do homem encarar o mundo.
Para construir uma proposta para o ensino da Arte faz-se necessária uma
reflexão a respeito da dimensão histórica da mesma.
Os primeiros registros em Arte ocorreram nas reduções jesuíticas com um
fundo essencialmente religioso, dirigida aos grupos que viviam no Brasil no período
(portugueses africanos e indígenas). Essas primeiras manifestações duraram 250
anos e ocorreram no âmbito da música, dança, teatro, pintura, escultura e outras
94
artes manuais, cultivando formas ibéricas e renascentistas, enriquecendo-as com as
locais. Essas influências podem ser percebidas na música caipira, nas Cavalhadas,
Folia de Reis e Congadas.
Esse modelo teocêntrico só foi superado com o surgimento do Iluminismo que
começa a explicar o mundo pela razão e a ciência.
Após a desestruturação da educação jesuítica com a Reforma Pombalina as
Artes se limitaram a harmonia na música e ao desenho associado a matemática.
Com a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808, chegou ao
país a Missão Francesa de estilo neo-clássico encarregada de fundar a Academia
de Belas Artes.
Fundamentada no culto à beleza clássica, tendo como eixo norteador os
exercícios de cópia e reprodução de obras consagradas que caracterizava a
pedagogia da escola tradicional.
Com a introdução do ensino laico nos estabelecimentos públicos houve a
divisão do Ensino de Arte: o de Belas Artes e Música para a formação estética e o
de Artes Manuais.
Ocorre no período (1890) a primeira reforma educacional republicana redigida
pelo positivista. Benjamin Constant que valorizava a ciência e a geometria
característica do modo de produção capitalista centrado nas técnicas e Artes
manuais sem vinculação com o currículo escolar.
O mesmo ocorreu no governo Vargas (1930 a 1945) e de 1964 a 1985 e
também na segunda metade da década de 90 com a pedagogia das competências e
habilidades, fundamento dos PCN’s.
Em 1922 com a instauração da Semana de Arte Moderna, verdadeiro
movimento nacionalista, ocorreu a valorização da expressão individual e o
rompimento dos modos de representação realistas.
Esse movimento passou a considerar as Artes: Indígena, Medieval,
Renascentista Européia e Africana como matrizes da cultura popular brasileira,
dando origem a pedagogia da Escola Nova (Jean Piaget e John Dewey) que tinha
como fundamentos a livre expressão, a genialidade individual, inspiração e
sensibilidade, rompendo com o mecanicismo anterior. Nesse período o ensino de
música tornou-se obrigatório nas escolas tendo Heitor Villa Lobos como
Superintendente de Educação Musical e Artística até os anos 70. Houve no período
a fundação de vários conservatórios de música, a Faculdade de Educação Musical
95
do Paraná e na Faculdade de Artes do Paraná, formando ainda hoje professores em
música, artes visuais e cênicas e dança.
Vários artistas imigrantes deram imensa contribuição a Arte acreditando no
potencial criador e na humanização pela Arte, valorizando ainda a reflexão e a
crítica.
A partir dos anos 60 houve a intensificação dos movimentos artísticos no
campo das artes plásticas com as Bienais, na música com a Bossa Nova e os
festivais, no teatro com o teatro de rua, o teatro oficina e o teatro de arena de
Augusto Boal e no cinema com o cinema novo de Glauber Rocha.
Com a instauração do Ato Institucional nº 5 houve total repressão a todos
esses movimentos porém de forma contraditória, o ensino da Arte torna-se
obrigatório pela Lei nº 5692/71, porém sujeito a censura e direcionado a artes
manuais e técnicas e a execução de hinos pátrios.
A partir de 1980 surge a Pedagogia Histórico-Crítica (Saviani) propondo uma
educação voltada para uma prática social transformadora, que dá origem ao
Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná (1º e 2º graus), e devolve à Arte o
seu caráter artístico e estético, objetivando a formação do aluno pela humanização
dos sentidos, pelo saber estético e pelo trabalho artístico.
Todas as ações visam valorizar a Arte como conhecimento e não como canal
de destaque para dons inatos ou prática de terapia e entretenimento. Pois só dessa
forma o ensino da Arte deixará de ser coadjuvante no sistema educacional e
passará a ser parte integrante do desenvolvimento humano, diante de uma
sociedade que se transforma a cada momento.
OBJETIVOS GERAIS
Busca-se que o aluno adquira competência e sensibilidade para apreciar as
Artes Visuais, a Dança, a Música e o Teatro no momento em que entrar em contato
com o patrimônio artístico, exercitando sua cidadania com qualidade;
Que o aluno compreenda e utilize a Arte como uma das formas de linguagem,
buscando de forma individual ou coletiva;
Que o aluno identifique, investigue e organize informações sobre a Arte,
reconhecendo e compreendendo a variedade de produtos artísticos e as
concepções estéticas que fazem parte das diferentes culturas;
96
Que o aluno vivencie e reflita sobre a Arte como objeto de conhecimento,
história, científico, social, econômico e cultural;
Que o aluno seja capaz de reconhecer, diferenciar e saber utilizar com
propriedade diferentes técnicas de Arte, com procedimento de pesquisa,
experimentação e comunicação própria.
CONTEÚDOS
5ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante
Produções/ Manifestações artísticas
Elementos básicos das Linguagens artísticas
Elementos contextualizadores
Conteúdos Específicos
Artes Visuais
Elementos básicos das Linguagens artísticas
- Ponto
- Linha
- Superfície
- Textura
- Volume
- Luz
- Cor
Produções/ Manifestações artísticas
- Bidimencional
- Tridimensional
- Estilos de desenhos;
-Estudo das cores
- Classificação das linhas
- Letras;
- Ilustração de histórias infantis, poemas, lendas, contos, etc
- Pontilhismo;
97
- História da escrita
- Mosaico
- Reprodução da Arte da Pré-História
- Luz e sombra;
- Colagens
- O ponto na arte.
Elementos contextualizadores
- Arte na pré-história;
- Artesanato no Brasil;
-Tarsila do Amaral;
- Candido Portinari;
- Impressionismo;
- A letra e a escrita através dos tempos;
- Arte Medieval.
Teatro
Elementos básicos das Linguagens artísticas
- Personagem, expressões gestuais, faciais, corporais e vocais.
- Ação
- Espaço cênico.
- Recriação de peças teatrais e obras literárias infantis;
-Dramatizações de histórias;
Produções/ Manifestações artísticas
- Folclore
- Tipos de teatros
- Teatro de bonecos
Elementos contextualizadores
- Arte na pré-história;
- Artesanato no Brasil;
-Tarsila do Amaral;
- Candido Portinari;
98
- Impressionismo;
- A letra e a escrita através dos tempos;
- Arte Medieval.
Música
Elementos básicos das Linguagens artísticas
-Sons naturais e culturais;
- Elementos do som;
Produções/ Manifestações artísticas
- Paródias;
- Musical, dramatização a partir da música;
- Folclore
- Estilos musicais
Elementos contextualizadores
- Folclore brasileiro
- Artesanato no Brasil;
-Tarsila do Amaral;
- Arte na pré-história;
- Candido Portinari;
- Impressionismo;
- A letra e a escrita através dos tempos;
- Arte Medieval.
Dança
Elementos básicos das Linguagens artísticas
- Tempo;
- Espaço;
- Formação
-Coreografia
- Gêneros
-Técnicas
99
Produções/ Manifestações artísticas
-Danças folclóricas
- Dança moderna;
- Dança de improviso
- A dança no tempo
Elementos contextualizadores
- Artesanato no Brasil;
-Tarsila do Amaral;
- Arte na pré-história;
- Candido Portinari;
- Impressionismo;
- A letra e a escrita através dos tempos;
- Arte Medieval.
6ª série
Conteúdos Estruturantes.
Produções/ Manifestações artísticas
Elementos básicos das Linguagens artísticas
Elementos contextualizadores
Conteúdos Específicos
Artes Visuais
Elementos básicos das Linguagens artísticas
- Ponto
- Linha
- Superfície
- Textura
- Volume
- Luz
- Cor
Produções/ Manifestações artísticas
100
- Harmonia das cores;
- Composição linear;
- Estilos de pinturas;
- Estilos de desenho;
- História em Quadrinhos;
- Letras, ilustradas, dimensionadas;
- Ilustração de textos;
- Simetria e Assimetria;
- Grafismo;
- Composição geométrica
Elementos contextualizadores
- História da escrita
- Arte Medieval
- Artesanato no Brasil
- Alfredo Volpi
- Pablo Picasso
- Folclore brasileiro
Teatro
Elementos básicos das Linguagens artísticas
- Personagem, expressões gestuais, faciais, corporais e vocais.
- Ação
- Espaço cênico.
Produções/ Manifestações artísticas
- Recriação de peças teatrais e obras literárias infantis;
-Dramatizações de histórias;
Elementos contextualizadores
- Folclore
- Tipos de teatros
- Teatro de bonecos
101
Música
Elementos básicos das Linguagens artísticas
-Sons naturais e culturais;
- Elementos do
som;
Produções/ Manifestações artísticas
- Paródias;
- Musical, dramatização a partir da música;
Elementos contextualizadores
- Folclore
- Estilos musicais
Dança
Elementos básicos das Linguagens artísticas
- Tempo;
- Espaço;
- Formação
-Coreografia
- Gêneros
-Técnicas
Produções/ Manifestações artísticas
-Danças folclóricas
- Dança moderna;
- Dança de improviso
Elementos contextualizadores
- Folclore
- A dança no tempo
7ª série
Conteúdos Estruturantes.
102
Produções/ Manifestações artísticas
Elementos básicos das Linguagens artísticas
Elementos contextualizadores
Conteúdos Específicos
Artes Visuais
Elementos básicos das Linguagens artísticas
- Ponto
- Linha
- Superfície
- Textura
- Volume
- Luz
- Cor
Produções/ Manifestações artísticas
- Harmonia das cores
- Cor e formas
- Recursos gráficos;
- História em quadrinhos
- Técnicas de desenhos;
- Luz e sombra
- Composição com colagens
- Humor e arte
- Estilos de pinturas
- Letras
Elementos contextualizadores
- A letra e a escrita através dos tempos;
- Pop Art
- Semana de arte moderna
- Cubismo
- História em quadrinhos no Brasil
103
- Artesanato brasileiro.
Teatro
Elementos básicos das Linguagens artísticas
- Personagem, expressões gestuais, faciais, corporais e vocais.
- Ação
- Espaço cênico.
Produções/ Manifestações artísticas
- Recriação de peças teatrais e obras literárias infantis;
-Dramatizações de histórias;
Elementos contextualizadores
- Folclore
- Tipos de teatros
- Teatro de bonecos
Música
Elementos básicos das Linguagens artísticas
-Sons naturais e culturais;
- Elementos do
som;
Produções/ Manifestações artísticas
- Paródias;
- Musical, dramatização a partir da música;
Elementos contextualizadores
- Folclore
- Estilos musicais
Dança
Elementos básicos das Linguagens artísticas
- Tempo;
104
- Espaço;
- Formação
-Coreografia
- Gêneros
-Técnicas
Produções/ Manifestações artísticas
-Danças folclóricas
- Dança moderna;
- Dança de improviso
Elementos contextualizadores
- Folclore
- A dança no tempo
8ª série
Conteúdos Estruturantes
Produções/ Manifestações artísticas
Elementos básicos das Linguagens artísticas
Elementos contextualizadores
Conteúdos Específicos
Artes Visuais
Elementos básicos das Linguagens artísticas
- Ponto
- Linha
- Superfície
- Textura
- Volume
- Luz
- Cor
105
Produções/ Manifestações artísticas
- Cartaz
- Vitral
- Imagens em ação
- Arte do cotidiano
- Composição com colagens
- Gravura
- Cor luz
- Cor pigmento
- Volume e movimento
- Harmonia das cores
- Bidimensional
- Tridimensional
- Ilusão de ótica
- Auto – retrato
Elementos contextualizadores
- Artesanato no Brasil
- Optical Arte
- Literatura de cordel
- Almeida Junior.
- Tarsila do Amaral
- Ziraldo
Teatro
Elementos básicos das Linguagens artísticas
- Personagem, expressões gestuais, faciais, corporais e vocais.
- Ação
- Espaço cênico.
Produções/ Manifestações artísticas
- Recriação de peças teatrais e obras literárias infantis;
-Dramatizações de histórias;
106
Elementos contextualizadores
- Folclore
- Tipos de teatros
- Teatro de bonecos
Música
Elementos básicos das Linguagens artísticas
-Sons naturais e culturais;
- Elementos do
som;
Produções/ Manifestações artísticas
- Paródias;
- Musical, dramatização a partir da música;
Elementos contextualizadores
- Folclore
- Estilos musicais
Dança
Elementos básicos das Linguagens artísticas
- Tempo;
- Espaço;
- Formação
-Coreografia
- Gêneros
-Técnicas
Produções/ Manifestações artísticas
-Danças folclóricas
- Dança moderna;
- Dança de improviso
107
Elementos contextualizadores
- Folclore
- A dança no tempo
METODOLOGIA
No Ensino Fundamental, o enfoque cultural baliza as discussões em Arte,
pois é na associação entre a Arte e a Cultura que podem acontecer as reflexões
sobre a diversidade cultural e as produções – manifestações culturais que dela
decorrem.
Uma escola democrática deve fazer de sua prática o ponto de partida para
essas problematizações.
Por seu lado a Cultura funciona como uma lente através da qual o homem se
vê, se compreende se inclui, se localiza, se insere na diversidade, bem como se
relaciona, participa ressignifica, enfim, percebe o mundo.
No Ensino Fundamental da rede estadual, o ensino de arte deverá ter por
princípio a compreensão da arte como linguagem verbal e não-verbal.
Toda linguagem artística possui uma organização de signos que oportunizam
comunicação e interação. Essa expressividade artística torna-se concreta quando as
manifestações – produções se utilizam de sons, formas visuais, movimentos
corporais ou representações cênicas, que são percebidos pelos sentidos humanos.
A arte não é uma produção fragmentada ou separada do contexto social e sim
uma área do conhecimento que interage tanto nas instâncias intelectuais, culturais,
políticas e econômicas, pois os sujeitos são construções históricas que influem e são
influenciados pelo pensar e fruir arte.
Obedecendo a concepção oriunda das Diretrizes propostas, os conteúdos
propostos devem considerar:
As manifestações artísticas presentes na região;
As peculiaridades culturais de cada aluno e escola como ponto de partida
para a ampliação dos saberes;
As situações de aprendizagem;
A experimentação como meio fundamental para a ressignificação desse
componente curricular.
108
No início do Ensino Fundamental os conteúdos devem oportunizar a
aproximação do aluno com o universo artístico, sob a forma de aprendizagem
sistematizada.
Já nos anos finais do Ensino Fundamental o ensino da Arte deve tomar a
dimensão de aprofundamento na exploração das linguagens artísticas, no
reconhecimento dos conceitos e elementos comuns presentes nas diversas
representações culturais.
Dessa forma pode-se criar condições de aprendizagem para o aluno
ampliando as suas possibilidades de análise das linguagens artísticas
compreendendo que elas são produto de uma cultura e um contexto histórico
determinado.
Um ensino democrático em Arte deve contemplar em momentos diferentes as
quatro linguagens artísticas, pois todas elas possuem a mesma importância como
instrumentos educativos, quando se objetiva ampliar as possibilidades de
apropriação dos conteúdos em Arte durante o processo de escolarização.
Essas linguagens tratadas como conhecimentos admitem a abertura e a
democratização dos saberes integrando-os, rompendo barreiras entre o erudito e o
popular, permitindo que todos os alunos possam conhecer fruir e perceber a Arte.
Nas Artes Visuais deverão ser exploradas as formas bidimensionais,
tridimensionais e virtuais, trabalhando as características específicas contidas na
estrutura, na cor, superfícies, formas e disposição dos elementos no espaço.
Já na Dança o elemento básico a ser trabalhado é o movimento no tempo e
espaço, explorando-se com os alunos composições e improvisações.
Dentro da Linguagem Musical deve-se priorizar a escuta consciente e
variações o que proporcionará o reconhecimento de como são organizados nos
repertórios pessoais e culturais.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Uma nova proposta de avaliação deve ser uma busca que envolve toda a
estrutura educacional e tem como real preocupação o sucesso escolar não como um
processo individualista e fragmentário e sim como processo somatório e coletivo.
O avaliar deve servir para que os alunos aprendam mais e melhor e para que
os professores eduquem seus medos e a coragem de aprender com o que ensinam.
109
A avaliação, portanto não pode ser unilateral, mas participativa e proveniente
de intensa reflexão que evite decisões isoladas e conflitos posteriores.
Dessa forma o processo de avaliação deixa, de ser classificatória e autoritária
para ser democrática, diagnóstica e construtiva não pecando nem pelo autoritarismo,
nem pela permissividade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Fundamental. Versão
Preliminar/ SEED, Superintendência da educação. Julho, 2006.
MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa e GUERRA, Maria Terezinha Telles.
Didática do Ensino da Arte - A língua do mundo: Poetizar, fruir e conhecer Arte.
Editora FTD.
SCHLICHTA, Consuelo Alcione Borba Duarte e TAVARES, Isis Moura. CNS – Artes
Visuais, Música, Dança. IESDE – Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino.
SEED – Superintendência da Educação. Avaliação Escolar: Um compromisso
ético. Departamento do Ensino de 2º grau, Curitiba: 1993.
9.1.6 - DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
Apresentação
A sociedade moderna atual, estruturada principalmente nas relações
capitalistas de produção, distribuição e consumo, apresenta um mundo
extremamente injusto e desigual do ponto de vista da distribuição de renda.
Enquanto uma minoria, detentora de grande parcela do capital beneficia-se do
modelo existente, a grande maioria ainda não conquistou as condições básicas que
lhes proporcione uma qualidade de vida com dignidade.
O desenvolvimento do capitalismo moderno, o processo de globalização da
economia, a formação dos blocos econômicos, em lugar de promover maior
integração entre os povos, acentua cada vez mais as desigualdades sociais no
espaço mundial.
O avanço tecnológico com o invento de novos produtos e o aperfeiçoamento
dos existentes não tem representado uma melhoria da qualidade de vida da maioria
110
da população. Continentes inteiros onde o povo vive na mais extrema pobreza,
cinturões de miséria em torno das cidades dos países subdesenvolvidos com todas
as conseqüências resultantes da exclusão social, são retratos espaciais do modelo
sócio-econômico vigente, onde o Estado, através de seus aparelhos repressores, a
mídia e grande parte da sociedade dominante contribuem significativamente para
sua reprodução.
Diante deste quadro, qual a contribuição da Geografia no Ensino
Fundamental?
Como disciplina integrante do currículo escolar, tem o compromisso de
contribuir para formar o homem por inteiro, no sentido de torná-lo capaz de exercer
sua cidadania, suprindo suas necessidades e contribuindo para a construção de
uma nova ordem social.
O trabalho do docente precisa ser integrado com as demais disciplinas no
sentido de se buscar a “humanização” do homem, ou sua formação por inteiro,
evitando o ensino compartimentado ou fragmentado.
A formação do cidadão consciente, conhecedor de seus direitos e deveres e
capaz de manifestar-se criticamente em relação à forma como o espaço foi, está
sendo, ou será construído é um dos principais fundamentos do ensino da geografia.
Ela não pode ser encarada apenas como uma ciência que serve para dotar os
indivíduos de conhecimentos sobre o mundo. Ela deve ir mais adiante, questionando
sobre os problemas da região, sobre as contradições existentes na vida econômica,
social e política, e, tentar buscar as soluções que beneficiem a todos os segmentos
da sociedade, principalmente aqueles que estão à margem de todo o processo.
OBJETIVOS GERAIS
Respeitadas as características e condições do aluno com necessidades
educacionais especiais, os quais receberão tratamento ajustado a cada caso, ao
longo dos oito anos do ensino fundamental deverá ser capaz de:
Proporcionar a compreensão do mundo, das relações entre sociedade e
natureza de forma a conduzir o aluno à reflexão, a leitura de mundo e
suas transformações sociais, políticas e econômicas, tornando-o cidadão
crítico e agente de transformação.
111
Oportunizar ao aluno a possibilidade de situar-se na dinâmica das
transformações contemporâneas para atuar crítica e construtivamente no
contexto local como parte integrante do global.
Contribuir para que seja capaz de utilizar a linguagem cartográfica para
se orientar e se localizar no tempo e no espaço.
Contribuir para o entendimento das inter-relações entre homem/natureza
e homem/sociedade, esclarecendo a importância destas para que o
aluno entenda o espaço de vivência e as contradições do mundo atual,
destacando as atitudes que este deve tomar para que o mundo seja
melhor.
Ao longo dos oito anos do Ensino Fundamental, o aluno ainda deverá ser
capaz de:
Dominar a linguagem cartográfica para apropriar-se dos conhecimentos
espaciais de localização, organização, representação e compreensão da
estrutura do espaço construído dinamicamente pela natureza e pela
sociedade.
Ler e interpretar criticamente o espaço, levando em consideração as
escalas espaciais com ênfase ao meio em que vive.
Perceber as diversidades das temáticas geográficas que ocorrem no
mundo globalizado.
5.ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos da disciplina de Geografia, elencados a seguir serão
trabalhados dentro dos seguintes enfoques estruturantes articulados entre si
conforme as DCEs.
112
Dimensão econômica da produção do/no espaço;
Geopolítica;
Dimensão socioambiental;
Dinâmica cultural e demográfica.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Noções sobre tempo e espaço;
Noções de astronomia;
O espaço e a sociedade;
Origem e evolução da Terra;
Fusos horários;
Noções de orientação e localização;
História da Cartografia.
Representações cartográficas: mapas, globos, plantas, atlas;
Projeções cartográficas e gráficas;
Os elementos da natureza: hidrosfera, litosfera, atmosfera e biosfera;
As placas tectônicas;
O relevo terrestre: montanhas, planícies, planaltos, vulcanismos,
erosão;
As Eras Geológicas;
Os fenômenos atmosféricos e os tipos de climas;
As Estações do ano;
O ciclo da água, Oceanos e Mares;
Os regimes Fluviais e águas subterrâneas;
Fotossíntese, solos;
Ecossistemas, tipos de florestas;
O Efeito Estufa e o Buraco na Camada de Ozônio.
113
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos da disciplina de Geografia, elencados a seguir serão
trabalhados dentro dos seguintes enfoques estruturantes articulados entre si
conforme as DCEs.
Dimensão econômica da produção do/no espaço;
Geopolítica;
Dimensão socioambiental;
Dinâmica cultural e demográfica.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O Espaço Geográfico;
Definição de Sociedade, Povo, Nação e País;
Noções sobre regionalização;
Estado, Nação e território;
Origem e funções do Estado;
A Sociedade Industrial e os setores da economia;
A atividade industrial: tipos de indústrias;
O Espaço urbano;
O Espaço rural;
O Setor Terciário: Comércio, Transportes e Comunicações;
População e movimentos migratórios;
As regiões brasileiras conforme o IBGE e Geoeconômicas.
7ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
114
Os conteúdos da disciplina de Geografia, elencados a seguir serão
trabalhados dentro dos seguintes enfoques estruturantes articulados entre si
conforme as DCEs.
Dimensão econômica da produção do/no espaço;
Geopolítica;
Dimensão socioambiental;
Dinâmica cultural e demográfica.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Regionalização do espaço mundial;
A divisão do mundo em continentes e paisagens naturais;
Países do Norte e Países do Sul;
A divisão do Continente Americano do ponto de vista físico ou
geológico;
A divisão do Continente Americano do ponto de vista Histórico-Social;
A formação histórica da América Latina;
O México;
A América Central;
A América Andina e as Guianas;
A América Platina;
O Brasil;
A África;
A Ásia.
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
115
Os conteúdos da disciplina de Geografia, elencados a seguir serão
trabalhados dentro dos seguintes enfoques estruturantes articulados entre si
conforme as DCEs.
Dimensão econômica da produção do/no espaço;
Geopolítica;
Dimensão socioambiental;
Dinâmica cultural e demográfica.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Países do Norte e Países do Sul;
A Guerra Fria;
A nova Ordem Mundial;
O continente europeu: Europa Ocidental e Oriental;
A União Européia;
O Plano Marshall e a Otan;
As diferenças regionais na Europa;
Leste europeu e a experiência da economia planificada;
A desintegração da Iugoslávia;
Comunidade de Estados Independentes;
A Federação Russa;
Os Estados Unidos da América;
O Canadá;
O Japão;
Aspectos gerais da Oceania: Austrália e Nova Zelândia;
As grandes temáticas do mundo atual: turismo e impacto sócio-
ambiental, a ética na política e na vida, agricultura transgênica,
clonagem, biosegurança, biopirataria, terrorismo, narcotráfico,
conflitos mundiais, Órgãos Internacionais, blocos econômicos e
Neoliberalismo.
116
METODOLOGIA
No desenvolvimento das aulas, o tratamento metodológico assume papel
relevante no ensino da Geografia, uma vez que torna-se imprescindível ao professor
realizar um trabalho criativo com aulas diferentes e inovadoras, fugindo das atitudes
padronizadas e rotineiras do cotidiano escolar que eliminam a multiplicidade de
ações.
O papel do professor frente a esta nova postura é ora de mediador nas
interações educativas, ora de criador de desafios perante os conteúdos propostos,
que por sua vez poderão estar revelando a realidade do mundo do aluno.
O espaço apropriado para a interação dos fatores envolvidos na
aprendizagem desde o campo da afetividade, o nível da maturidade e
individualidade, o nível de conhecimentos prévios, a natureza do espaço físico e dos
materiais e recursos didáticos é a sala de aula.
É na sala de aula que deverão ser criadas condições para que seja
desenvolvido um clima de aceitação e respeito mútuo, em que o erro seja encarado
como desafio para a construção e o aprimoramento do conhecimento e que todos se
sintam seguros e confiantes para pedir ajuda.
É também na sala de aula que o professor, na organização da aula deve
criar mecanismos que estimule a ação individualizada do aluno para que possa
desenvolver sua potencialidade criadora, mas que também esteja aberto a
compartilhar com os outros seus conhecimentos e suas experiências tanto na escola
e fora dela. O professor também precisa oferecer oportunidades, por meio de tarefas
organizadas, em que vários possam ser os pontos de vista, permitindo ao aluno que
se posicione de forma autônoma, atribuindo significados ao produto de seu trabalho
intelectual e fortalecendo assim, sua visão crítica e sua auto-estima.
Os aspectos didáticos a serem considerados no planejamento das aulas de
geografia deverão levar em conta:
117
A leitura, a observação, a descrição e a interpretação da paisagem, do
território e do lugar em suas diferentes escalas espaciais;
A leitura e a interpretação de diferentes códigos e convenções tais como
textos informativos, fotografias, filmes, desenhos, relatórios, reportagens,
mapas e musicas;
A coleta, classificação, organização e interpretação de informações para
construção de tabelas, gráficos, cartogramas e mapas.
A leitura e interpretação de atlas geográfico;
A utilização adequada de equipamentos e instrumentos simples de
interesse da Geografia;
O levantamento de informações em livros didáticos, paradidáticos e em
meios eletrônicos para a elaboração de sínteses.
Visitas de campo, observação, entrevistas e pesquisas temáticas.
Produção de textos, desenhos, paródias, cartazes, reportagens e
maquetes;
Utilização de informações produzidas pela imprensa escrita, falta e
televisionada como revistas, jornais, rádio e televisão.
Utilização da Internet como fonte de pesquisa e coleta de dados.
Quanto aos alunos com necessidades educacionais especiais, cabe ao
professor promover adaptação do método de ensino procurando estratégias que
melhor respondam às características e às necessidades peculiares a cada aluno. Na
adaptação do método de ensino, promoverá ajustes no tempo previsto para o trato
de determinados objetivos e os conseqüentes conteúdos, aumentando-o ou
reduzindo-o levando em consideração tipo de deficiência.
118
AVALIAÇÃO:
A avaliação na disciplina de Geografia deve ser entendida como parte do
processo de ensino-aprendizagem e alem de acompanhar a aprendizagem do aluno
deve servir também para acompanhar o trabalho pedagógico do professor.
Os instrumentos de avaliação a serem utilizados nesta disciplina devem
contemplar várias formas de expressão dos alunos, por isso devem ser selecionados
pelo professor de acordo com o conteúdo e objetivo a ser atingido. Dentre os
diversos instrumentos de avaliação podem ser citados: leitura e interpretação de
textos, produção de textos, leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos,
tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de campo,
apresentação de seminários, construção e análise de maquetes entre outros.
Dentre os critérios que devem nortear a avaliação estão a formação de
conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio-espaciais
(espaço-tempo e sociedade-natureza) para compreensão do espaço nas diversas
escalas geográficas, articulados entre teoria e prática numa perspectiva crítica.
Os critérios e formas de avaliação devem ficar bem claros aos alunos, que
têm o direito de acompanhar todo o processo.
Os alunos com necessidades educacionais especiais receberão tratamento
diferenciado e ajustado segundo suas necessidades, cabendo ao professor adaptar
o processo de avaliação quer seja modificando técnicas ou diversificando os
instrumentos a serem utilizados de modo que possibilite a expressão do aluno
segundo seu grau de compreensão.
9.17 - EDUCAÇÃO FÍSICA
Apresentação.
A Educação Física, assim como as demais disciplinas, desenvolvem
historicamente discursos teóricos e metodológicos, algumas vezes homogenias,
sendo assim optou-se por retratar os fatos ocorridos a partir do século XIX, devido
às transformações sociais, pelas quais o Brasil passava, dentre elas o fim da
exploração escrava e as políticas de incentivos a imigração, principalmente o
119
crescimento das, exigindo uma serie de medidas com vistas a aplicar os preceitos
de moralidade.
“Ainda no final do século XIX, Rui Barbosa emitiu um parecer denominado
‘REFORMA DO ENSINO PRIMARIO” no ano de 1882, onde, entre outras
conclusões afirmou a importância da Ginástica para formação do cidadão,
equiparando com as demais disciplinas. A partir de então a disciplina se tornou
obrigatória nos currículos escolares.
Para atender objetivos de adquirir, conservar, promover e estabelecer a
saúde por meio dos exercícios físicos foi importado da Europa pratica confirmativas,
como o modelo de saúde e o “Sistema Ginástico”, assim a Educação Física
começou a se fazer presente na academia e depois, na escola, como meio de
capacitar o individuo párea o trabalho.
No Brasil, já no inicio do século XX(...) a Educação Física escolar era
entendida como atividade exclusivamente pratica, fato este que contribuiu para não
diferencia - lá da instrução militar (coletivo de autores, 1992, pág. 53).
No período pós segunda guerra, a pratica de atividades físicas nas escolas
publicas brasileiras foi marcada pela supremacia dos esportes, sob influencia das
escolas Européias. Este pensamento concebia as atividades esportivas como
elementos que viviam a se instalar, por longos períodos, nos ambientes escolares do
país, cultuados de maneira mecânica e tecnicista, de forma mais acentuada na
década de 70. O aluno deveria reproduzir gestos técnicos, sem condições de criar,
modificar ou transformar tais movimentos.
Já no inicio da década de 90, o Estado do Paraná realizou a elaboração do
Currículo Básico.
O currículo da Educação Física esta embasado na pedagogia Histórico –
Critica da Educação. Tendência esta, denominada, por alguns teóricos, como
Educação Física Progressista, Revolucionaria e Critica, com os fundamentos
teóricos pautados no materialismo histórico – dialético. O documento propôs assim,
um modelo de superação das contradições e injustiças sociais.
O Currículo Básico se caracterizou por uma proposta avançada onde a
instrumentalizacão do corpo deveria dar lugar à formação humana do aluno em
todas as suas dimensões. No entanto apresentava uma rígida listagem de
conteúdos que limitava o trabalho do professor, enfraquecendo seus pressupostos
teórico-metodológicos.
120
No mesmo período, foi elaborado também o documento de reestruturação da
Proposta Curricular do Ensino de 2º Grau, para a disciplina de Educação Física. A
proposta também se fundamentou na concepção Histórico-Critica de educação e,
naquele momento, pretendia-se o resgate do compromisso social da ação
pedagógica da Educação Física.
OBJETIVOS GERAIS
A expectativa da Educação Física escolar tem como objetivo a reflexão sobre
a cultura corporal, contribui para a reafirmação dos interesses de classes das
camadas populares, na medida em que se desenvolve uma reflexão pedagógica
sobre valores como solidariedade, substituindo individualismo, cooperação,
confrontando a disputa, distribuição em confronto com a apropriação, sobretudo
enfatizando a liberdade de expressão dos movimentos - a emancipação – negando a
dominação e submissão do homem pelo homem coletivo de autores, 1992).
Espera-se que no decorrer do Ensino Médio, EM Educação Fisica os alunos:
- Demonstrem autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como
capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de varias
manifestações de movimento;
- Assumir uma postura ativa na praticadas atividades físicas, e conscientes da
importância delas na vida dos cidadãos;
- Desenvolvam as noções conceituadas de esforço, intensidade e freqüência,
aplicando em suas praticas corporais;
- Reconheçam na convivência e nas praticas pacificas, maneiras eficazes de
crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática
sobre diferentes pontos de vista posto em debate.
- Participar de atividades especificas das manifestações folclóricas e culturais
dos diversos povos, enfocando os modismos emergentes de toda natureza.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
5ª SÉRIE
Os conteúdos estruturantes no Ens. fundamental objetiva desenvolver nos
launos, os saberes, conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que
121
irão nortear os campos de estudos dentro da disciplina de Ed. Física, tendo a
“expressividade corporal”, como ponto de referência e base para todos os demais
conteúdos.
- Expressividade corporal
- Manifestações esportivas: voleibol, basquetebol, handebol, futsal, tênis de mesa.
- Manifestações ginásticas: ginásticas (rolamentos para frente e para trás)
- Cultura de circo (Teoria sobre o circo)
- Brincadeiras, brinquedos e jogos;
- Construção de brinquedos;
- Queimada;
- Jogos e xadrez;
- Manifestações estética-corporais na dança e no teatro: danças típicas juninas,
danças folclóricas, danças de salão.
6ª SÉRIE
Os conteúdos estruturantes no Ens. fundamental objetiva desenvolver nos
launos, os saberes, conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que
irão nortear os campos de estudos dentro da disciplina de Ed. Física, tendo a
“expressividade corporal”, como ponto de referência e base para todos os demais
conteúdos.
- Expressividade corporal
- Manifestações esportivas: voleibol, basquetebol, handebol, futsal, tênis de mesa.
- Manifestações ginásticas: ginásticas (rolamentos para frente e para trás)
- Cultura de circo (Teoria sobre o circo)
- Brincadeiras, brinquedos e jogos;
- Construção de brinquedos;
- Queimada;
- Jogos e xadrez;
- Manifestações estética-corporais na dança e no teatro: danças típicas juninas,
danças folclóricas, danças de salão.
- Teoria (teatro)
122
7ª SÉRIE
Os conteúdos estruturantes no Ens. fundamental objetiva desenvolver nos
launos, os saberes, conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que
irão nortear os campos de estudos dentro da disciplina de Ed. Física, tendo a
“expressividade corporal”, como ponto de referência e base para todos os demais
conteúdos.
- Expressividade corporal
- Manifestações esportivas: voleibol, basquetebol, handebol, futsal, tênis de mesa.
- Manifestações ginásticas: ginásticas (parada de mão, parada de cabeça)
- Cultura de rua: (dança de rua)
- Brincadeiras, brinquedos e jogos: criação do jogo com suas regras.
- Jogos de xadrez.
- Manifestações estética-corporais na dança e no teatro: danças típicas juninas,
danças folclóricas, danças de salão.
- Coreografias
8ª SÉRIE
Os conteúdos estruturantes no Ens. fundamental objetiva desenvolver nos
alunos, os saberes, conhecimentos de grande amplitude, conceitos ou práticas que
irão nortear os campos de estudos dentro da disciplina de Ed. Física, tendo a
“expressividade corporal”, como ponto de referência e base para todos os demais
conteúdos.
- Expressividade corporal
- Manifestações esportivas: voleibol, basquetebol, handebol, futsal, tênis de mesa.
- Manifestações ginásticas: ginásticas (parada de mão, parada de cabeça)
- Cultura de rua: (dança de rua)
- Brincadeiras, brinquedos e jogos: criação do jogo com suas regras.
- Jogos de xadrez.
- Manifestações estética-corporais na dança e no teatro: danças típicas juninas,
danças folclóricas, danças de salão.
- Coreografias
123
METODOLOGIA
“O conhecimento deve ser tratado metodologicamente de forma a favorecer a
compreensão dos princípios da lógica dialética materialista: totalidade, movimento,
mudança qualitativa e contradição. É organizado de modo a ser compreendido como
provisório produzido historicamente e de forma espiralada vai ampliando a referencia
do pensamento do aluno” (coletivo de autores, 1992 :40).
O conteúdo concreto e significativo não é apenas aquele que faz parte da
realidade social do aluno, mas sim, aquele que é produzido historicamente.
Além de trabalhar com o aluno os elementos que compõem seu meio social e
cultural, é importante oportunizar – lhes para identificar o que existe, o que foi
transformado, como, porque, e quais os fatos que ocasionaram as transformações.
Esta reflexão e ação podem possibilitar a criança dar-se conta de estar num
determinado tempo e espaço social, tomando consciência de seu corpo e de suas
relações.
O estudo do corpo em movimento na Educação física, objetiva atingir a
consciência e domínio corporal, trabalhada através de pressupostos do movimento
expressos na ginástica, luta,dança, esporte e jogos historicamente colocados.
A Educação do corpo em movimento devera propiciar ao educando uma
tomada de consciência e domínio de seu corpo e, a partir dai, contribuir para o
desenvolvimento de suas possibilidades de aprendizagem.
Ela devera permitir ao aluno a exploração motora, as descobertas em suas
realizações, vivendo através das atividades propostas, momentos que lhe dêem
condições de criar novos caminhos a partir das experiências vivenciadas, criando
novas formas de movimento, podendo assim, atingir níveis mais elevados em seu
conhecimento.
A Educação Física, enquanto ciência, tematiza o movimento humano, o qual
não pode ser avaliado ao nível exclusivo de suas propriedades físicas, por que há
nele toda a historicidade das sociedades.
A ação educativa deve ser um instrumento que prepara o homem para
reivindicar seus direitos de opinar, discutir, criticar e alterar a ordem social e de ter
acesso à cultura e a historia de seu tempo.
A Educação Física consciente é aquela que contribui para a educação do
individuo através do ato educativo, que é o resultado de uma ação dinâmica, onde
124
os envolvidos no processo de ensino aprendizagem estão conscientes e exercitam
sua criatividade durante todo o processo.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
De acordo com as especificidades da Educação Física, a avaliação deve
estar vinculada os critérios estabelecidos de forma clara, a fim de priorizara
qualidade e o processo de ensino – aprendizagem, sendo continua, identificando,
dessa forma, os progressos do aluno durante o ano letivo.
A partir da avaliação diagnostica, tanto professor quanto aluno, poderão
revisar o processo desenvolvido até então, para identificar lacunas no processo de
ensino e aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que
visem a superação das dificuldades constatadas.
9.1.8 - DISCIPLINA DE INGLÊS
Apresentação
Com o objetivo de melhorar a instrução pública e atender as demandas advindas
da abertura dos portos ao comércio, o ensino das Línguas Modernas só começou a
ser valorizado depois da chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808. No
ano de 1809, e com a assinatura do Decreto de 22 de junho com o Príncipe Regente
D. João XVI, criam-se as cadeiras de inglês e francês. Atualmente, a Língua Inglesa
é considerada a 2ª língua em todo território nacional, devido a globalização e as
diferentes culturas advindas de outros países. No Paraná, de acordo com as
diretrizes curriculares, a maioria das escolas públicas adota o inglês como a 2ª
língua. O acesso de diferentes meios tecnológicos inseridos no cotidiano da
comunidade do educando e do educador torna-se imprescindível o ensino da Língua
Inglesa nas escolas. As Diretrizes estão comprometidas com o resgate da função
social e educacional da Língua Inglesa de modo a conciliar os conhecimentos
específicos com uma compreensão crítica da sociedade e a sua transformação.
Sabe-se que o ensino da Língua deve oportunizar aos alunos a aprendizagem de
conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas
já existentes e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo, considerando
125
as relações que podem ser estabelecidas entre a Língua Estrangeira e a inclusão
social; o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o
reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das identidades
transformadoras.
OBJETIVOS
Caberá ao professor selecionar um conjunto de textos para o trabalho em
sala de aula, tendo como referência os fundamentos teórico-metodológicos da
disciplina, bem como os objetivos do ensino de Inglês, de modo que o aluno:
- seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
- vivencie, na aula de inglês, formas de participação que lhe possibilite estabelecer
relações entre ações individuais e coletivas;
- compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
- tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
- reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Os objetivos deverão ser adaptados às características e condições dos
alunos com necessidades educacionais especiais.
CONTEÚDOS
Estruturantes: Tomando a língua como interação verbal, enquanto espaço de
produção de sentidos marcado por relações contextuais de poder, o Conteúdo
Estruturante será aquele que a traz de forma dinâmica – o discurso enquanto prática
social – efetivado por meio das práticas discursivas, as quais envolvem a leitura,
oralidade e a escrita.
5ª SÉRIE
O discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas:
PRÁTICA DE LEITURA
126
Diálogos
Leitura e interpretação de diferentes tipos de textos
1.1 Saudações, família, objetos escolares, cores, frutas, animais, brinquedos,
Meios de transporte.
PRÁTICA DE ESCRITA
Produção de texto dentro da tipologia textual:
Descritivo
Narrativo
História em quadrinho (tira)
Análise lingüística (números, artigos, pronomes)
*Brinquedos, meios de transporte, meses, estações do ano, frutas, objetos -
escolares; família, cores .
PRÁTICA DE ORALIDADE
Conversação
Dramatização
Família, cores, frutas, animais, objetos escolares, brinquedos, meios de
transporte, dias da semana, meses e estações.
6ª SÉRIE
O discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas:
PRÁTICA DE LEITURA
Diálogo
Leitura e interpretação textual
Datas, partes da casa, mobília, lugares, revisão das frutas e animais, nacionalidade,
adjetivo.
PRÁTICA DE ESCRITA
Produção de texto dentro da tipologia textual :
Descritivo
127
Narrativo
Diálogo
Produção de frases
Cartões e cartazes
Jogos
*parte da casa, mobília.
*análise lingüística - pronomes interrogativos, demonstrativos, pessoais,
adjetivos, to be, números.
PRÁTICA DE ORALIDADE
Conversação
Dramatização
Música
Partes da casa,
Mobília
Lugares
Horas
Adjetivo
Nacionalidade
Revisão de frutas e animais
7ª SÉRIE:
O discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas:
PRÁTICA DE LEITURA
Diálogo
Leitura e interpretação textual
*Profissões, esportes, comidas e bebidas, verbo gostar, plural dos substantivos.
PRÁTICA DE ESCRITA
Produção de texto dentro da tipologia textual :
Descritivo
128
Narrativo
Diálogo
Produção de frases
*profissões, esportes, comidas e bebidas, números, plural dos substantivos, presente simples, imperativo, verbo ter, uso dos porquês, pronomes.
PRÁTICA DE ORALIDADE
Conversação
Dramatização
Música
*profissões, esportes, horas, comidas e bebidas, números, plural dos substantivos, presente simples, imperativo, verbo ter, uso dos porquês, pronomes.
8ª SÉRIE
O discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas:
PRÁTICA DE LEITURA
Diálogo
Leitura e interpretação textual
Leitura de diferentes textos narrativos – dissertativos - jornalísticos e outros.
*doenças, pronomes, plural dos substantivos, verbos no presente e passado, revisão de vocabulário.
PRÁTICA DE ESCRITA
Produção de texto dentro da tipologia textual:
Descritivo
Narrativo
Diálogo
Produção de frases
*revisão e ampliação de vocabulários, presente e passado dos verbos, uso dos auxiliares e questões simplificadas, pronomes, plural dos substantivos.
PRÁTICA DE ORALIDADE
Conversação
Dramatização
Música
129
*presente e passado dos verbos e seus auxiliares, pronomes, doenças e revisão
e ampliação de vocabulários.
METODOLOGIA
A aprendizagem é uma atividade de natureza social que favorece o
desenvolvimento das funções mentais.
A metodologia deverá ser dinâmica e envolvente, para que o aluno desenvolva
a consciência lingüística, percebendo a influência que as línguas podem exercer
umas sobre as outras e, observando a cultura dos povos que falam a língua inglesa,
através da própria língua, assim como observando também o fenômeno da
importação cultural.
Serão realizados trabalhos individuais e em grupos, jogos, apresentações
culturais, produções, traduções, versões e compreensão de textos. Além, é claro de
aulas expositivas e exercícios para a prática e fixação do conteúdo.
Os conteúdos serão trabalhados sempre embasados em textos, e estes
inseridos em contextos significativos, procurando as estratégias que melhor
respondam as características e a necessidade peculiar a cada aluna.
Todo o processo dar-se-á de forma participativa, com questionamentos,
debates, discussões e produção dos alunos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada em função de todas as atividades desenvolvidas,
utilizando diferentes procedimentos, adaptando-os aos diferentes estilos e
possibilidades de expressão dos alunos.
O desempenho do aluno será satisfatório se ele realizar todas as atividades
propostas pelo professor e se evidenciar atitude adequada no ensino-aprendizagem.
Serão utilizados como instrumentos de avaliação testes orais e escritos,
trabalhos individuais e em grupos, jogos, tarefas e a atuação do indivíduo em sala
de aula, seguidos de recursos paralelos.
A avaliação servirá além de meio para aferir nota ao aluno, como base como
uma revisão da prática pedagógica e dos conteúdos trabalhados, em suma, será um
130
instrumento de avaliação não apenas do desenvolvimento do aluno, mas da
produtividade das aulas, e servirá para um repensar da prática pedagógica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA
ARRUDA, Cordila Canabrava, English Plus - Ed. Scipione, 1996
AZEVEDO, Dirce Guedes de, Blow Up – Ed. FTD, S.A, São Paulo – SP, 1999.
KAY, Susan, Reward – Macmillan Publihers, 1997.
DCE - Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental –Versão Preliminar – junho – 2006.
9.1.9 - DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
Apresentação
A escola é um espaço privilegiado de construção de conhecimento, expansão
da criatividade, valorização da vida e da educação para que possamos viver em um
mundo melhor que faça das diferenças um ponto socializador e não um defeito. Que
na escola possamos desenvolver valores de humanização, vivencia, promoção do
dialogo inter-religioso.
O Ensino Religioso tem o compromisso de transformação social e histórica, e
assim contribuir para estabelecer novas relações do ser humano com o outro, com a
natureza e o transcendente.
A educação religiosa tem o compromisso te contribuir para eliminar quaisquer
preconceitos sociais e religiosos, culturais e econômicos entre os alunos.
O educando necessita para tanto, de conhecimento, que lhe permita perceber
e compreender as diferenças e semelhanças.
O ensino religioso procura promover diálogo, o entendimento, respeito mútuo
e a integração entre os alunos. Para que isso se efetive é necessário adotar alguns
procedimentos tais como: dinâmica que resultem na sensibilidade e promova a
integração dos alunos para convivência harmoniosa.
O ensino religioso orienta na formação humana e favorece o desenvolvimento
para uma integração harmoniosa consigo mesmo, com os outros e com o mundo.
131
A tradição religiosa esta intrinsecamente ligada à ética. Por tanto, as aulas
serão permeadas nos valores por elas apontadas, pois através desta vertente é que
as religiões se aproximam uma das outras, sendo possível levar os alunos a
perceberem que mesmo nas diferenças religiosas é possível uma convivência
fraterna e pacífica.
A disciplina propõe-se a subsidiar os alunos, por meio dos conteúdos, à
compreensão, comparação, interpretação e análise da diferentes manifestações do
sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados, também
fornecerá subsídios aos educandos na compreensão de conceitos básicos no campo
religioso e na forma como a sociedade sofre influências das tradições religiosas ou
mesmo da afirmação ou negações do sagrado.
O Ensino Religioso, valoriza o pluralismo e a diversidade cultural presente na
sociedade brasileira, facilita a compreensão das formas que exprimem a
transcendência na superação da finitude humana e que determina, a subjetividade,
o processo histórico da humanidade.
OBJETIVOS GERAIS
Proporcionar ao educando a compreensão de sua identidade religiosa numa
construção em reciprocidade com o outro e na percepção da idéia do
transcendente, expressada de maneiras diversas pelos símbolos e valores
da religiosidade, buscando sempre a imparcialidade evitando direcionamentos
A construção das verdades dos discursos religiosos, sempre buscando o
respeito mútuo.
Entender e conhecer os fenômenos religiosos como sendo manifestações
culturais, valorizá-las e respeitá-las, com tal.
Conscientizar os alunos de que o mal deve ser evitado e praticando o bem,
analisar que a vida é uma só e deve ser bem vivida.
Reconhecer que toda forma de religiosidade é importante para aquele grupo,
evitando o radicalismo e o fanatismo.
Incentivar a vivencia e convivência de valores que possam contribuir par os
crescimentos pessoais, emocionais e religiosos do educando.
132
Desfazer e superar preconceitos, construir relações de reciprocidade onde as
diferenças sejam respeitadas e que o educando seja visto como parte
integrante e atuante na construção da sua personalidade e religiosidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
5ª SÉRIE
Paisagem;
Símbolo;
Texto sagrado;
Respeito a diversidade religiosa;
Lugares sagrados;
Textos orais e escritos;
Sagrados;
Organizações religiosas.
6ª SÉRIE
Paisagem;
Símbolos;
Textos sagrados;
Universo simbólico religioso;
Ritos;
Festas religiosas;
Vida e morte.
METODOLOGIA
O conteúdo de Ensino Religioso deve destacar sua contribuição para a forma
de superação do preço, de todo o proselitismo, bem como da discriminação de
qualquer expressão do sagrado.
A disciplina não tem o propósito de que se faça juízo desta ou daquela
prática religiosa, mais buscar formas de respeitar o direito à liberdade de
133
consciência e à opção religiosa de educando, ou seja, as reflexões e analises se
darão por meio dos conteúdos, destacando-se os aspectos científicos do universo
das diferentes culturas nas quais se firmam o sagrado e suas expressões do
coletivo.
O que se pretende é que o aluno desenvolva um constante olhar reflexivo ante
as diversidades das religiões, buscando sempre explicações e informações que o
auxiliem na construção de uma analogia, a interpretação e a síntese do mundo em
que vive.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir seu verdadeiro
significado, assumir a função de construção da aprendizagem, para isso a avaliação
não pode ser vista como recurso autoritário, que decide a vida do educando e sim
assuma o papel de auxiliar o crescimento pessoal e humano de cada um. Que
cresça no educando o envolvimento em todo o processo de aprendizagem inclusive
a avaliação, que deverá ser de forma diagnóstica e continuada, vindo assim a somar
toda a prática e as habilidades do educando em sala de aula e fora dela. Não se
caracteriza por acerto de contas ou penalidade do fracasso, mas pelo estimulo e
valorização das expectativas de aprendizagem.
Propor novos questionamentos, fornecer novas informações, estimular a
troca de conhecimento e promover trabalhos interdisciplinares.
A avaliação terá caráter de acompanhamento, dessa forma não deverá
existir preocupação com a verificação de quantidade de conteúdos, mas tão
somente com a qualidade da reelaboração e produção de conhecimentos
empreendida por cada aluno.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ELAIDE, Mircea, O sagrado e o profano: a essencia das religiões. São
Paulo:Martins Fontes, 1992.
134
________ Tratado de história das religiões. 2ª EDIÇÕA São Paulo: Martins
Fontes, 1998.
MACEDO, Carmen Cinira.Imagem do eterno: religiões do Brasil, São
Paulo:Editora Moderna LTDA.1988.
CHAUI, Marilena .Convite a filosofia. São Paulo: Ática, 1994.
DELEMEAU, Jean, As grandes religiões do mundo. Lisboa: Editorial
Presença.1997.
PARANÁ. Secretaria de estado da Educação. Diretrizes Curriculares; versão
preliminar – 2006.
9.2 - PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
O Ensino Médio como uma modalidade da Educação Básica, tem sua proposta
curricular com a finalidade de desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação
comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para
progredir no trabalho, tornando-o capacitado para vida produtiva e para dar
continuidade em estudos posteriores.
O estabelecimento organiza o Ensino Médio em séries anuais, sendo três para o
ensino regular e quatro o ensino profissionalizante (1ª, 2ª, 3ª e 4ª série). É
organizado também por disciplinas, de acordo com a seguinte grade:
Base Nacional Comum:
1ª Série – Arte, Educação Física, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa,
Matemática e Química.
2ª Série – Educação Física, Física, Geografia, História, Língua Portuguesa,
Matemática e Química.
3ª Série - Biologia, Educação Física, Física, História, Língua Portuguesa,
Matemática.
4ª Série - Biologia, Educação Física, Língua Portuguesa, Matemática.
Parte Diversificada
1ª série – Inglês e Informática Instrumental;
2ª série – Inglês;
135
3ª série – Inglês;
4ª série – Filosofia e Sociologia.
Formação Específica
1ª série – Fundamentos e Arquitetura;
2ª série – Suporte Técnico, Internet e Programação Web e Lógica de
Programação;
3ª série – Redes e Sistema Operacionais, Suporte Técnico, Internet e
Programação Web e Linguagem de Programação;
4ª série – Redes e Sistema Operacionais, Internet e Programação Web,
Linguagem de Programação, Banco de Dados e Análise de Projetos.
9.2.1 - DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
Apresentação
O papel dos professores de Língua Portuguesa e Literatura é o de garantir
aos estudantes o aprimoramento do domínio discursivo no âmbito da oralidade, da
leitura e da escrita, de modo a permitir que compreendam e interfiram nas relações
de poder com seus próprios pontos de vista, fazendo deslizar o “signoverdadepoder”
em direção a outras significações que permitam, aos próprios estudantes, a sua
emancipação e a autonomia em relação ao pensamento e ás práticas de linguagem
imprescindível ao convívio social.
Concebemos a língua portuguesa com um conjunto aberto e múltiplo de
práticas sociointeracionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos
historicamente situados.
Pensar a linguagem desse modo é perceber que ela não existe em si, mas só
existe efetivamente no contexto das relações sociais: ela é elemento constitutivo
dessas múltiplas relações e nelas se constitui continuamente.
Desse modo, ensinar português é, fundamentalmente, oferecer aos alunos a
oportunidade de amadurecer e ampliar o domínio que elas já têm das práticas de
linguagem. Em língua materna, a escola, obviamente, nunca parte do zero: os
alunos têm experiência acumulada de práticas de fala e de escrita. Cabe-nos, no
136
entanto, criar condições para esse domínio dê um salto de qualidade, tornando-se
mais maduro e mais amplo.
OBJETIVOS
Podemos dizer, de início, que o Ensino Médio deve garantir a todos, os
estudantes o domínio daquelas práticas sócio-verbais que são indispensável à vida
cidadã e que transcendem os limites das vivências cotidianas informais.
Nessa perspectiva, vale a pena desdobrar um pouco os objetivos de leitura
escrita e fala, sem nenhuma pretensão de lhes esgotar a abrangência.
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a
cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão que estão
implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por
meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus
objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de
produção / leitura;
Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e
tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua
organização.
Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando
através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a
expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da
escrita.
É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes
supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que, por meio da
inserção e participação dos alunos em processos interativos com a língua oral e
escrita, inicia-se na alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica do
aluno e não se esgota no período escolar, mas se estende por toda a sua vida.
Conteúdo Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso
enquanto prática social (leitura, escrita e oralidade).
137
LEITURA
Ler pressupõe, familiarizar-se com diferentes tipos de textos; o
desenvolvimento de uma atitude do leitor crítico; e também de uma compreensão
responsiva, o que implica reagir ao texto dar-lhe uma resposta concordando com
ele, ou dele discordando.
Por extensão queremos abranger a recepção (leitura) de manifestações
(textos) em outra linguagem, combinadas ou não com a linguagem verbal.
ESCRITA
O ato de escrever deve ser visto como uma atividade sociointeracional, isto é,
escrevemos para alguém ler. Isso implica reconhecer que o interlocutor pe um dos
condicionantes do nosso texto. Em conseqüência a escrita cobra de nós uma ação
de continua adequação do nosso dizer às circunstâncias de sua produção.
Nas atividades de escrita, buscamos sempre contextualizá-las e, oi mesmo
tempo, insistimos para que o aluno mostre seu texto para os colegas. É uma das
formas que temos para contornar um certo artificialismo inerente à prática escolar de
escrita, transformando-a numa atividade efetivamente geradora de sentidos.
Em todo esse processo, o aluno deverá ir percebendo, aos poucos, quanto a
prática significativa da escrita (isto é, a escrita como uma atividade sociointeracional)
é desafiador e cativante: envolve, entre outras ações, adequar-se ai gênero, planejar
o texto, organizar sua conseqüência, articular sua partes, selecionar a variedade
lingüística (mais ou menos formal), dialogar com os discursos que circulam
socialmente.
Entendemos que o aluno, ao fim do Ensino Médio, precisa dominar apenas
aquelas práticas de escrita que são indispensáveis para a vida cidadã: a escrita
argumentativa, a escrita de apoio congnitivo (resumos e esquemas), sem deixar de
vivenciar, evidentemente, a escrita literária (narrativa ou poética).
ORALIDADE
138
A escola precisa oferecer ao alunos a oportunidade de amadurecer ou falar
com segurança e fluência em situações formais, seja em atividades de transmissão
de informações, seja no debate.
As práticas com oralidade, em especial aquelas que envolvem debate, são
uma oportunidade especial para o amadurecimento do convívio democrático, seja
pelo exercício do direito à livre expressão, seja pelo reconhecimento do direito do
outro a livre expressão, seja, sobretudo, pela polêmica civilizada, a qual pressupõe,
entre outros fatores, uma escuta respeitosa, uma enunciação clara e sustentada de
opiniões e a abertura para nos argumentos e pontos de vista.
LITERATURA
O trabalho pedagógico com a Literatura no Ensino Médio deve valorizar a
experiência real de leitura, e de interação do estudante como texto literário
A leitura do texto literário será experiência que desvelará ao aluno as
especificidades desse texto na sua criação de mundos, nos recursos de linguagem
presentes em cada obra.
REFLEXÕES SOBRE A LINGUAGEM
O ensino de português concentra-se exclusivamente numa dimensão prática,
ou seja, oferecer ao aluno o domínio das atividades sociointeracionais de fala, de
leitura, de escrita.
Junto com este importante trabalho, é necessário realizar sempre uma ação
reflexiva sobre a própria linguagem, integrando as práticas socioverbais e o pensar
sobre elas.
Esse pensar envolve tanto a compreensão da realidade estrutural da
linguagem (isto é, de sua organização gramatical), quanto, e especialmente, a
compreensão de sua realidade e histórica (isto pe, da variação lingüística).
A VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA E A QUESTÃO DA LÍNGUA PADRÃO
139
Refletir sobre a variação lingüística na escola tem uma relevância toda
especial: o aluno precisa aprender a perceber, sem preconceito, a linguagem como
um conjunto múltiplo e entrecruzado de variedades geográficas, sociais e estilísticas;
e a entender essa variabilidade como correlacionada com a vida e a história dos
diferentes grupos sócios de falantes.
Com isso, a escola estará estimulando praticas positivas frente às diferenças
e contribuindo para a reconstrução do imaginário nacional sobre nossa realidade
lingüística.
A língua padrão precisa ser cultivada e difundida como fator de inclusão
sociocultural dos cidadãos.
A língua padrão precisa ser compreendida, antes de mais nada, no contexto
amplo da cultura escrita: ela é constituinte dessa dimensão cultural e nasceu, com
valor sócio-histórico, de seu desenvolvimento.
A língua padrão precisa ser compreendida não como a única manifestação da
língua, mas como uma dentre as suas muitas variedades tendo funções socioverbais
especifica: ela é esperada em situações formais de fala e, principalmente, na maior
parte das práticas de escrita.
METODOLOGIA
A concepção de linguagem e procedimentos metodológicos não são
realidades isoladas, isto é, o modo como concebemos a linguagem condiciona
nossa metodologia.
Assim, esta concepção de linguagem pressupõe uma metodologia ativa e
diversificada compreendendo o trabalho individual, o trabalho em duplas ou em
pequenos grupos e o trabalho com toda a turma, além de atividades expositivas do
professor.
AVALIAÇÃO
A avaliação não pode ser pensada e realizada sem uma vinculação intrínseca
com o modo como concebemos a linguagem e como definimos os objetivos e a
metodologia.
140
A avaliação mais condizente se dá contínua e cumulativa, já que não se pode
fragmentar o processo de domínio das práticas socioverbais.
A avaliação pressupõe, então, uma clara articulação entre objetivos, práticas
metodológicas e instrumentos, tais como: produção de textos, leitura, exercícios
verbais e escritos, debates, seminários, resumos, sínteses, provas escritas,
trabalhos, pesquisas.
As atividades de avaliação devem ser vistas como uma oportunidade de
reflexão sobre o próprio processo de ensino e seus resultados.
CONTEÚDOS
1ª Série
Os conteúdos estruturantes da lingua portuguesa e literatura é o discurso
enquanto pratica social; leitura, oralidade e escrita.
1-LEITURA
Leitura? Para que?
Para vivenciar experiências,
Para emocionar e emocionar-se
Para encantar e encantar-se
Para buscar conhecimento.
Textos literários: Canção, textos dramáticos, romances, crônicas, conto, poema,
conto de fada e fabulas.
Textos gráficos visuais
Historias em quadrinhos: tiras, Cartum e charge.
Textos de imprensa: noticias, entrevistas, textos informativos e de opiniões,
classificados, anúncios, folhetos, entre outros.
Texto midiaticos – textos publicitários
141
Texto de divulgação cientifica: verbetes de dicionários e enciclopédia, relatos
de experiências cientificas.
Textos argumentativos: textos de opiniões, editoriais
Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral, normas e leis
e estatutos.
CONTEUDOS DECORRENTES DA LEITURA EM FUNCAO DA REFLEXAO E DO
USO: PRATICA DA ANALISE LINGUISTICA.
A origem da linguagem e sua complexidade
A variação e analise lingüística
Diferentes vozes presentes no texto
Reconhecimento e a importância dos elementos coesivos
Expressividade dos nomes e função referencial no texto.
O uso do artigo como recurso referencial e expressivo
ESCRITA
Na escrita o mais importante é criar oportunidades, construir, levantar hipóteses
em que o aluno pode chegar a compreensão de como a língua funciona.
Textos literários: Canção, textos dramáticos, textos narrativos, crônicas,
conto, poema.
Textos de imprensa: noticias, entrevistas, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos entre outros.
Textos gráficos visuais: Historias em quadrinhos: tiras, Cartum e charge,
gráficos e infograficos
Texto midiaticos – textos publicitários.
Texto de divulgação relatos de experiências cientificas
Textos argumentativos: texto de opinião, cartas do leitor.
Textos instrucionais prescritivos: instruções regras em geral, normas leis e
estatutos
CONTEUDOS DECORRENTES DA LEITURA EM FUNÇÃO DA REFLEXAO E DO
USO: PRATICA DA ANÁLISE LINGUISTICA.
142
Adequação a norma padrão: concordância nominal e verbal, acentuação,
ortografia, pontuação, tempo verbais pronomes e elipse
Elementos de coesão e coerência
ORALIDADE
ATIVIDADES SISTEMATICAS E SIGNIFICATIVAS DE FALA ESCUTA E
REFLEXAO SOBRE A LINGUA.
Textos literários: canções, textos dramáticos, narrativas e poemas.
Textos de imprensa: noticia, entrevista radiofônica, debate e depoimentos.
Texto de divulgação cientifica
Texto argumentativo: exposição e debate
Texto da ordem do relatar: historias em família, experiências vividas, diários,
testemunhos, autobiografia, noticias curtas.
Conteúdos decorrentes da produção oral em função da reflexão e do uso: a
prática da analise lingüística na oralidade
MATERIALIDADE FONICA DOS TEXTOS POÉTICO: entonação e emoção
Recursos lingüísticos próprios da oralidade
As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:
diferentes registros, grau de formalidade em relação a oralidade e a escrita
2ª Série
Os conteúdos estruturantes da lingua portuguesa e literatura é o discurso
enquanto pratica social; leitura, oralidade e escrita.
LEITURA
Textos literários: Canção, textos dramáticos, romances, crônicas, conto, poema.
Textos gráficos visuais - Historias em quadrinhos: tiras, Cartum e charge,
gráficos e infográficos.
143
Textos de imprensa: noticias, entrevistas, textos informativos e de opiniões,
classificados, anúncios, folhetos, reportagens.
Texto midiaticos – textos publicitários
Texto de divulgação cientifica: verbetes de dicionários e enciclopédia, relatos
de experiências cientificas.
Textos argumentativos: textos de opiniões, editoriais
Textos instrucionais ou prescritivos: instruções, regras em geral, normas e leis
e estatutos.
CONTEUDOS DECORRENTES DA LEITURA EM FUNCÇÃO DA REFLEXAO
E DO USO: PRATICA DA ANÁLISE LINGUISTICA.
A organização do plano textual: conteúdo veiculado, possíveis
interlocutores, tema, fonte e papeis sociais representados,
intencionalidades e valores estéticos
A variação e analise lingüística
Diferentes vozes presentes no texto
Reconhecimento e a importância dos elementos coesivos e marcadores
do discurso textual
Encadeamento das idéias para coerência do texto
Estudo e analise da importância dos conteúdos gramaticais na
organização do texto: papel e valor sintáticos e estilísticos dos
pronomes, tempos verbais, estilo e natureza dos gêneros discursivos;
pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de
sentidos, entonação e ritmo do texto
ESCRITA
Na escrita o mais importante é criar oportunidades, construir, levantar hipóteses
em que o aluno pode chegar a compreensão de como a língua funciona
Textos literários: Canção, textos dramáticos, textos narrativos, crônicas,
conto, poema.
144
Textos de imprensa: noticias, entrevistas, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos entre outros.
Textos gráficos visuais: Historias em quadrinhos: tiras, Cartum e charge,
gráficos e infográficos.
Texto midiaticos – textos publicitários
Texto de divulgação relatos de experiências cientifica.
Textos argumentativos: texto de opinião, cartas do leitor.
Textos instrucionais prescritivos: instruções regras em geral, normas leis e
estatutos.
CONTEUDOS DECORRENTES DA LEITURA EM FUNCAO DA REFLEXAO E DO
USO: PRATICA DA ANALISE LINGUISTICA.
Adequação a norma padrão: concordância nominal e verbal, acentuação,
ortografia, pontuação, tempo verbais pronomes, crase regência verbal e
nominal
Elementos de coesão e coerência
O léxico da língua: formação das palavras
Subordinação e coordenação
Variação lingüística
Aspectos estruturais dos diversos tipos de textos
Aspectos estilísticos (figuras e funções da linguagem - denotação e
conotação)
ORALIDADE
Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a
língua.
Textos literários: canções, textos dramáticos, narrativas e poemas.
Textos de imprensa: noticia, entrevista radiofônica, debate e depoimento
Texto de divulgação cientifica
Texto argumentativo: exposição e debate
Texto da ordem do relatar: historias em família, experiências vividas, diários,
testemunhos, autobiografia, notícias curtas.
145
Conteúdos decorrentes da produção oral em função da reflexão e do uso: a
pratica da analise lingüística na oralidade
MATERIALIDADE FONICA DOS TEXTOS POETICO: entonação e emoção
Recursos lingüísticos próprios da oralidade
As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:
diferentes registros, grau de formalidade em relação a oralidade e a escrita
3ª Série
Os conteúdos estruturantes da língua portuguesa e literatura é o discurso
enquanto pratica social; leitura, oralidade e escrita.
LEITURA
Textos literários: Canção, textos dramáticos, romances, crônicas, conto, poema.
Textos gráficos visuais - Historias em quadrinhos: tiras, Cartum e charge,
gráficos e infográficos.
Textos de imprensa: noticias, entrevistas, textos informativos e de opiniões,
classificados, anúncios, folhetos, reportagens, entre outros.
Texto midiáticos – textos publicitários
Texto de divulgação cientifica: verbetes de dicionários e enciclopédia, relatos
de experiências cientificas.
Textos argumentativos: textos de opiniões, editoriais.
Textos instrucionais ou prescritivos: instrução regra em geral, normas e leis e
estatutos.
Conteúdos decorrentes da leitura em função da reflexão e do uso: pratica da
analise lingüística.
A organização do plano textual: conteúdo veiculado possível
interlocutores, tema, fonte e papeis sociais representados,
intencionalidades e valores estéticos.
A pontuação como recurso sintático estilístico em função dos efeitos de
sentido, entonação e ritmo, intenção – significação e objetivos do texto.
146
A variação e analise lingüística
Diferentes vozes presentes no texto
Reconhecimento e a importância dos elementos coesivos e marcadores
do discurso textual
Encadeamento das idéias para coerência do texto
Estudo e analise da importância dos conteúdos gramaticais na
organização do texto: papel e valor sintáticos e estilísticos dos
pronomes, tempos verbais, estilo e natureza dos pronomes, tempos
verbais, estilo e natureza dos gêneros discursivos; pontuação como
recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentidos,
entonação e ritmo do texto
Historia da literatura brasileira, portuguesa e africana e seus principais
representantes
Períodos literários.
ESCRITA
Na escrita o mais importante é criar oportunidades, construir, levantar hipóteses
em que o aluno pode chegar a compreensão de como a língua funciona
Textos literários: Canção, textos dramáticos, textos narrativos, crônicas,
conto, poema
Textos de imprensa: noticias, entrevistas, textos informativos e de opinião,
classificados, anúncios, folhetos entre outros.
Textos gráficos visuais: Historias em quadrinhos: tiras, Cartum e charge,
gráficos e infográficos.
Texto midiaticos – textos publicitários
Texto de divulgação relatos de experiências cientificas
Textos argumentativos: texto de opinião, cartas do leitor
Textos instrucionais prescritivos: instruções regras em geral, normas leis e
estatutos.
CONTEUDOS DECORRENTES DA LEITURA EM FUNCAO DA REFLEXAO E DO
USO: PRATICA DA ANALISE LINGUISTICA.
147
Adequação a norma padrão: concordância nominal e verbal, acentuação,
ortografia, pontuação, tempo verbais pronomes, crase regência verbal e
nominal.
Elementos de coesão e coerência
O léxico da língua: formação das palavras
Subordinação e coordenação
Variação lingüística
Aspectos estruturais dos diversos tipos de textos
Aspectos estilísticos (figuras e funções da linguagem - denotação e
conotação)
Historia da literatura brasileira, portuguesa e africana e seus principais
representantes.
Períodos literários
ORALIDADE
Atividades sistemáticas e significativas de fala, escuta e reflexão sobre a
língua.
Textos literários: canções, textos dramáticos, narrativas e poemas
Textos de imprensa: noticia entrevista radiofônica, debate e depoimento.
Texto de divulgação cientifica
Texto argumentativo: exposição e debate
Texto da ordem do relatar: historias em família, experiências vividas, diários,
testemunhos, autobiografias, noticiam curtas.
CONTEUDOS DECORRENTES DA PRODUCAO ORAL EM FUNCAO DA
REFLEXAO E DO USO: A PRATICA DA ANALISE LINGUISTICA NA ORALIDADE
MATERIALIDADE FONICA DOS TEXTOS POETICO: entonação e emoção
Recursos lingüísticos próprios da oralidade
As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:
diferentes registros, grau de formalidade em relação à oralidade e a escrita.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DCE’S - Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa- SEED PR
148
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA- Ensino Médio- Vários autores – Curitiba;
SEED/ PR. 2006.
FARACO, CARLOS ALBERTO - Português: língua e Cultura, ensino médio,
Curitiba; Base Editora, 2005.
9.2.2 - DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
Apresentação
Através da História da Matemática é possível compreender a Ciência
Matemática desde suas origens e como a disciplina Matemática tem se configurado
no currículo escolar brasileiro.
A História da Matemática revela que os povos das antigas civilizações
conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram
a compor a Matemática que conhecemos hoje. Os Babilônicos por volta de 2000
a.C. acumularam registros que hoje podem ser classificados como álgebra
elementar. Porém, como Ciência a Matemática emergiu somente mais tarde, em
solo grego, nos séculos VI e V a.C. Os filósofos gregos da escola pitagórica
percebem a importância e o papel da Matemática no ensino e na formação das
pessoas. Nesse período, ocorreu a sistematização das matemáticas, como
conhecemos hoje, a aritmética, a geometria, a álgebra e a trigonometria.
No Século V d.C. o ensino teve um caráter estritamente religioso. A
Matemática era ensinada com o objetivo de entender os cálculos do calendário
litúrgico e determinar as datas religiosas. As aplicações práticas e o caráter empírico
da Matemática não eram explorados. Entretanto, no Oriente, ocorreram produções
Matemáticas entre os hindus, árabes, persas e chineses surgiram importantes
avanços no conhecimento algébrico.
Entre os séculos VIII e IX o ensino passa por mudanças significativas com o
surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino.
Após o Século XV, o avanço das navegações e as atividades comerciais e
industriais exigiram atividades práticas. Já no Século XVI, os avanços no
conhecimento matemático, levaram a um novo período de sistematizações,
denominada Matemática de grandezas variáveis.
149
No Século XVII, a Matemática desempenhar o papel fundamental para a
comprovação e generalização de resultados. Surgiu a concepção de Lei Quantitativa
que levou ao conceito de função e do cálculo infinitesimal, as bases da Matemática
de hoje.
O Século XVIII é demarcado pelas revoluções francesa e industrial, com estes
novos moldes da economia e da política capitalista, a pesquisa se direcionou a
atender aos processos de industrialização e o estado passou a intervir na educação.
O desenvolvimento matemático no Século XIX ficou conhecido como o
período das matemáticas contemporâneas. Trata-se de uma reconsideração crítica
do sistema de axiomas, dos métodos lógicos e demonstrações matemáticas, ou
seja, as sistematizações das geometrias não euclidianas.
No Século XX, os matemáticos antes pesquisadores passaram a ser também
professores, preocupando-se mais diretamente com as questões de ensino, ou seja,
os aspectos psicológicos, filosóficos e Sociológicos, são o início da renovação do
ensino da Matemática.
As idéias reformadoras do ensino da Matemática se inseriram no contexto das
discussões introduzidas pelo movimento da escola nova. Este movimento fez surgir
uma concepção Empírico-Ativista que pressupunha a valorização dos processos de
aprendizagem em atividades de pesquisa, atividades lúdicas, resolução de
problemas, jogos e experimentos. O estudante era considerado o centro do
processo e o professor, o orientador da aprendizagem.
Outras tendências influenciaram o ensino de Matemática em nosso país:
Formalista Clássica – baseava-se no modelo euclidiano e na concepção
platônica de Matemática, a aprendizagem era centrada no professor e no seu papel
de transmissor e expositor do conteúdo.
Formalista Moderna – centrada no rigor e na precisão da linguagem
Matemática, uma Matemática escolar orientada pela lógica, pelos conjuntos, pelas
relações, pelas estruturas Matemáticas, pela axiomatização.
Tendência Tecnicista – esta concepção tinha a função de manter e estabilizar
o sistema de produção capitalista. O método de aprendizagem enfatizava a
memorização de princípios e fórmulas, o desenvolvimento e as habilidades de
manipulação de algoritmos e expressões algébricas de resolução de problemas.
Tendência construtivista – o conhecimento Matemático resultava de ações
interativas e reflexivas dos estudantes nos ambientes ou nas atividades
150
pedagógicas. A Matemática era vista como uma construção constituída por
estruturas e relações abstratas entre formas e grandezas.
Tendência Socioetnocultural – essa tendência valorizou aspectos sócio –
culturais da Educação Matemática e tinha sua base teórica e prática na
Etnomatemática.
Tendência Histórica – Crítica – concebia a Matemática como um ser vivo,
dinâmico, construído historicamente para atender as necessidades sociais e
teóricas, a aprendizagem da Matemática se dava no desenvolvimento de estratégias
que possibilitavam ao aluno atribuir sentido e significado às idéias Matemáticas e,
sobre essas idéias, tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar,
discutir e criar.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, a Matemática ficou fortemente voltada
para as aplicações na vida prática, minimizando o valor cientifico da disciplina e seus
contextos internos. O ensino era voltado na formação de competências e
habilidades.
A partir de 2003, a SEED elabora o documento de Diretrizes Curriculares,
resgatando importantes considerações a respeito de abordagens sobre o ensino e a
aprendizagem de Matemática, com forte influencia da tendência histórico – critica,
onde mais importante do que manejar fórmulas é saber interpretar, criar significados,
desenvolver o raciocínio lógico.
OBJETIVOS GERAIS
Incentivar o desenvolvimento do raciocínio lógico nos tópicos de análise,
abstração, síntese, generalização e criatividade.
Estimular o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o
desenvolvimento da capacidade para compreender os conteúdos matemáticos
envolvidos nas situações propostas.
Selecionar, organizar e produzir informações relevantes para interpreta-las e
avalia-las criticamente.
CONTEÚDOS
151
Os Conteúdos Estruturantes, que são os saberes de grande amplitude,
conceitos ou práticas, que identificam e organizam os campos de estudo da
Matemática são: Números e Álgebra, Geometrias, Funções e Tratamento da
Informação.
O conteúdo estruturante Números e Álgebra, encontra-se desdobrado em:
Conjuntos dos Números Reais, Noções de Números Complexos, Matrizes e
Determinantes, Sistemas Lineares e Polinômios.
O conteúdo estruturante Geometrias, desdobra-se em Geometria Plana,
Geometria Espacial, Geometria Analítica e Noções Básicas de Geometria Não-
euclidiana.
O conteúdo estruturante Funções, abrange os conteúdos específicos Funções
Afim, Função Quadrática, Função Experimental, Função Logarítmica, Função
Trigonométrica, Função Modular, Progressão Aritmética e Progressão Geométrica.
O Tratamento da Informação, encontra-se desdobrado em Análise
Combinatória, Estatística, Probabilidade, Matemática Financeira e Binômio de
Newton.
CONTEÚDOS POR SÉRIE
1ª SÉRIE:
Conteúdo Estruturante: Números e Álgebra.
Conjuntos Numéricos:
1.1. Números Naturais;
1.2. Números Inteiros;
1.3. Números Racionais;
1.4. Números Reais.
Introdução à Teoria dos Conjuntos:
2.1. Idéias Iniciais de Conjunto;
2.2. Subconjuntos;
2.3. Operações com Conjuntos;
152
2.4. Conjuntos e lógica;
2.5. Implicação lógica;
2.6. Resolução de Problemas.
Conteúdo Estruturante: Funções.
Sistemas de Coordenadas Cartesianas:
3.1. Eixo Real;
3.2. Plano Cartesiano.
Introdução a Funções:
Definição de Função;
Representação Gráfica no Plano Cartesiano.
Função Afim:
Sinal de uma Função Afim;
Função Linear e Proporcionalidade.
Função Quadrática:
Gráfico de uma Função Quadrática;
Sinal de uma Função Quadrática;
Vértice de uma Parábola;
6.4. Problemas de Máximo e Mínimo.
Composição e Inversão de Funções:
Função Composta;
Função Inversa.
Função Exponencial:
Potenciação com Expoentes Racionais;
Função Exponencial;
Equações Exponenciais.
Função Logarítmica:
153
Logaritmos;
Propriedades Operatórias dos Logaritmos;
Função Logarítmicas.
Progressão Aritmética:
Seqüências;
Progressão Aritmética;
Fórmula do Termo Geral;
Soma dos Termos de uma PA.
Progressão Geométrica:
Progressão Geométrica;
Fórmula do Termo Geral;
Soma dos Termos de uma PG Finita.
2ª- SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Funções.
Relações Trigonométricas no Triângulo Retângulo:
Razões Trigonométricas na Circunferência de Raio Unitário:
Arcos e Ângulos;
Transformação de Unidades;
Circunferência Trigonométrica;
Seno de um Arco na Circunferência Trigonométrica;
Cosseno de um Arco na Circunferência Trigonométrica;
Tangente de um Arco na Circunferência Trigonométrica;
Outras Razões Trigonométricas;
Arcos de mais de uma Volta.
Conteúdo Estruturante: Tratamento da Informação.
Análise Combinatória:
Princípio Fundamental da Contagem;
Fatorial;
154
Permutação Simples;
Arranjos Simples;
Combinação Simples;
Permutação com Repetição.
Binômio de Newton:
Números Binomiais;
Triângulo de Pascal;
A Fórmula do Binômio de Newton;
Probabilidades:
Espaço Amostral;
Probabilidades;
Propriedades das Probabilidades;
Adição de Probabilidades;
Multiplicação de Probabilidades.
Conteúdo Estruturante: Geometrias.
Geometria Plana:
Revisão das áreas dos Principais Polígonos.
Geometria Espacial:
Poliedros;
Relações Matemáticas para os Poliedros;
Estudo do Prisma;
Estudo das Pirâmides;
Estudo do Cilindro;
Estudo do Cone;
Estudo da Esfera.
3ª SÉRIE:
Conteúdo Estruturante: Números e Álgebra.
155
Matrizes:
Definição e Representação;
Tipos de Matrizes;
Matriz Transposta;
Igualdade de Matrizes;
Operações com Matrizes;
Matriz Inversa.
Determinantes:
Regra de Sarrus;
Teorema de Laplace;
Sistemas Lineares:
Escalonamento.
Conteúdo Estruturante: Geometrias.
Geometria Analítica:
Sistema Cartesiano Ortogonal;
Distância Entre Dois Pontos no Plano Cartesiano;
Cálculo das Coordenadas do Ponto Médio Num Segmento de Reta;
Condição de Alinhamento de Três Pontos;
Área de um Triângulo;
Equação Geral da Reta que Passa por dois Pontos;
Equação Reduzida da Reta;
Equação Segmentaria da reta;
Posições Relativas de Duas Retas no Plano Cartesiano;
Equação Geral da Circunferência;
Posições Relativas Entre Reta e Circunferência.
Números Complexos:
Unidade Imaginária;
A Forma Algébrica;
Operações com Números Complexos;
156
Potências de i.
Polinômios:
Definição e Valor Numérico;
Igualdade de Polinômios;
Divisão de Polinômios;
Método da Chave;
Método de Descartes;
Dispositivo de Briot-Ruffini;
Teorema do Resto.
Equações Algébricas:
Conjunto Solução de uma Equação Algébrica;
Teoremas Importantes;
Teorema das Raízes Racionais;
Teorema das Raízes Imaginárias;
Relações de Girard.
Conteúdo Estruturante: Tratamento da Informação.
Introdução à Estatística:
Freqüência;
Representação Gráfica;
Medidas e Tendência Central;
Medidas de Dispersão.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Os conteúdos estruturantes evocam outros conteúdos estruturantes e
conteúdos específicos, priorizando relações e interdependências. A articulação entre
os conhecimentos presentes em cada conteúdo estruturante é realizada na medida
em que os conceitos podem ser tratados em diferentes momentos e, quando
situações de aprendizagens possibilitam, podem ser retomados e aprofundados.
157
A postura metodológica a ser assumida e a que promove a organização de
um trabalho escolar, que se inspire e se expresse em articulações entre os
conteúdos específicos pertencentes ao mesmo conteúdo estruturante e entre
conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, de forma
que as significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas, partindo do
enriquecimento e de construções de novas relações.
Tendências metodológicas que irão fundamentar a prática docente:
Resolução de Problemas:
Os conteúdos Matemáticos serão abordados sempre que possível, a partir da
resolução de problemas. O estudante terá a oportunidade de aplicar conhecimentos
previamente adquiridos em novas situações.
Etnomatemática:
A etnomatemática busca uma organização da sociedade que permite o
exercício da crítica e a análise da realidade. O ensino de Matemática da ênfase às
Matemáticas produzidas pelas diferentes culturas, isto é, valoriza a história dos
estudantes através do reconhecimento e respeito de suas raízes culturais.
Modelagem Matemática:
O ensino e a aprendizagem da Matemática pode ser potencializado quando
se problematizam situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que valoriza o aluno
no seu contexto social procura levantar problemas que sugerem questionamentos
sobre situações da vida.
Mídias Tecnológicas:
Os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão, as calculadoras,
os aplicativos de internet, entre outros, têm favorecido as experimentações
Matemáticas, potencializando formas de resolução de problemas. O trabalho som as
mídias tecnológicas, insere formas diferenciadas de ensinar e aprender, e valoriza o
processo de produção de conhecimentos.
História da Matemática:
158
A História da Matemática será utilizada como um elemento orientador na
elaboração de atividades, na criação das situações-problema, na fonte de busca , na
compreensão e como elemento esclarecedor de conceitos matemáticos. Possibilitam
o levantamento e a discussão das razões para a aceitação de certos fatos,
raciocínios e procedimentos por parte do estudante.
AVALIAÇÃO:
Em virtude do desenvolvimento e da pesquisa realizadas em Educação
Matemática, percebe-se um crescimento das possibilidades do ensino e da
aprendizagem de matemática.
As atividades avaliativas propostas em sala de aula, levarão o aluno a
explicitar os procedimentos adotados, tendo a oportunidade de explicar oralmente ou
por escrito as suas afirmações.
O conhecimento matemático não é fragmentado, e seus conceitos não são
concebidos isoladamente, a avaliação terá um papel de mediação no processo de
ensino e aprendizagem, o professor é o responsável pelo processo de ensino e da
aprendizagem, desta forma, será levado em consideração nos registros escritos e
nas manifestações orais dos alunos, os erros de raciocínio e cálculo do ponto de
vista do processo de aprendizagem.
Os encaminhamentos metodológicos utilizados na prática avaliativa devem
abrir espaço à interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo
trabalhado e a compreensão por parte do aluno.
A avaliação deve ser uma orientação para o professor na condução de sua
prática docente e jamais um instrumento para reprovar ou reter alunos na
construção de seus esquemas de conhecimento teórico e prático.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino médio.
Diretrizes Curriculares de Matemática. Curitiba: SEED/DEM, 2006.
159
ALEKSANDRO, A. D. et al. La Matemática: su contenido, métodos y significado. 2.
Ed.Madrid: Alianza Editorial, 1976.
BARBOSA, J. C. Modelagem Matemática e os professores: a questão da formação.
Bolema: Boletim de educação matemática, Rio Claro, nº 15, p.5-23, 2001.
BASSANEZI, R.C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova
estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.
BORBA, M. C. Tecnologias Informáticas na educação matemática e organização do
pensamento. In BICUDO, M. A. V. (org). Pesquisa em educação matemática:
concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999, p. 285-295.
BORBA, M. C. : PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
CARAÇA, B.J. Conceitos fundamentais da Matemática. 4 ed. Lisboa: Gradiva, 2002.
COURANT, R.; ROBBINS, H. O que é matemática? Uma abordagem elementar de
métodos e conceitos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2000.
9.2.3 - DISCIPLINA DE QUIMICA
Apresentação
A química está presente em todo o processo de desenvolvimento das
civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas, como comunicação,
domínio do fogo.
O conhecimento químico interage com o homem em diversos meios, devendo
não apenas pensar nele como problema para a sociedade, e sim, como caminho
para controlar as fontes poluidoras, melhorar os processos industriais e tornar mais
eficaz o tratamento de efluentes.
160
Na escola há uma preocupação central em resgatar a especificidade da
disciplina de Química, deixando de lado a visão de área do conhecimento,
recuperando a importância de seu papel no seu currículo escolar. É dada ênfase ao
estudo da história da disciplina, em seus aspectos epistemológicos buscando uma
seleção de conteúdos (estruturantes) que identifiquem a disciplina como campo do
conhecimento que se constituiu historicamente, nas relações políticas, econômicas,
sociais e culturais das diferentes sociedades.
A abordagem no ensino da química será norteada pela
construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos.
A proposta curricular é uma proposta flexível podendo ser alterada nos
objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação de forma a atender as necessidades
especiais dos alunos inclusos.
OBJETIVO GERAL
Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e também
seja capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual.
CONTEÚDOS
Conteúdos estruturantes
Os conteúdos estruturantes, que são os saberes de grande amplitude,
conceitos ou práticas, que identificam e organizam os campos de estudo da Química
são: matéria e sua natureza, Biogeoquímica e Química sintética.
O conteúdo estruturante Matéria e sua natureza, abrange:
* Antiga Grécia;
* Essência da matéria;
* Modelos atômicos;
* Aspectos macroscópicos e microscópicos;
O conteúdo estruturante Biogeoquímica abrange:
* Interações entre hidrosfera, litosfera e atmosfera;
* Historicamente sobreposição: Biologia, Geologia e Química.
O conteúdo estruturante Química Sintética abrange:
161
* Síntese de novos produtos e novos materiais, produtos farmacêuticos;
* Indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes e edulcorantes)
* Avanços tecnológicos.
Conteúdos estruturantes por série:
1ª SÉRIE:
Matéria e sua natureza:
Estrutura da matéria e estrutura atômica;
Substância;
Métodos de separação;
Fenômenos físicos e químicos;
Estrutura atômica;
Distribuição eletrônica;
Tabela periódica
Ligações químicas;
Funções químicas;
Reações químicas;
Radioatividade;
Misturas.
Biogeoquímica
Funções químicas;
Substâncias;
Misturas;
Tabela periódica
Reações químicas.
Química Sintética
162
Misturas;
Substâncias;
Funções químicas;
Tabela periódica;
Radioatividade;
Reações químicas
2ª SÉRIE:
Biogeoquímica
Soluções;
Cinética Química;
Equilíbrio químico;
Termoquímica
Matéria e sua natureza
Soluções;
Equilíbrio químico;
Cinética química.
Química Sintética
Soluções ;
Termoquímica;
Equilíbrio químico..
3ª SÉRIE
Química sintética
163
Química do carbono;
Funções oxigenadas;
Funções nitrogenadas;
Polímeros;
Isomeria.
Matéria e sua natureza
Funções oxigenadas;
Funções nitrogenadas;
Polímeros;
Química do carbono.
Biogeoquímica
Polímeros;
Funções nitrogenadas;
Funções oxigenadas.
METODOLOGIA
A escola, como uma instituição pela qual espera que passem todos os
membros da sociedade, coloca-se a disposição de ser mais um meio social na vida
desses indivíduos. Com uma aprendizagem de participação tendo como suporte a
realidade escolar. Utilizando métodos e atividades nos quais os alunos possam
opinar, assumir responsabilidade, resolver problemas, conflitos e refletir sobre as
conseqüências de seus atos. Sempre levando em consideração que a participação
deve ser dimensionada a partir dos limites de possibilidades dos alunos e da
complexidade das situações.
A formação da cidadania se faz antes de mais nada, pelo seu exercício:
aprende-se a participar, participando. E a escola é um lugar possível para essa
164
aprendizagem se promover à consciência democrática no seu cotidiano. No entanto,
se a escola negar aos alunos a possibilidade de exercerem essa capacidade, estará,
ao contrário, ensinando a passividade, a indiferença e a obediência cega.
Valorizar positivamente a capacidade e propor mudanças buscando construir
situações didáticas que possibilitem o aprendizado de modo a utilizá-lo de forma
responsável e eficaz.
Para que os alunos alcancem os objetivos e que visem multiplicar as
oportunidades de construírem o conhecimento químico devemos levar em conta e
utilizar em nossas aulas o conhecimento que o aluno traz de casa, transformando
esse conhecimento em conhecimento científico comprovado.
Através dessas diversas maneiras e estratégias possíveis de serem
aplicadas, como aula expositiva, pesquisas bibliográficas, leituras complementares,
elaboração de trabalhos e experimentos de laboratório em grupo ou individual
pretendemos integrar o aprendizado do aluno com a realidade de seu meio, visando
melhorar a assimilação dos conteúdos repassados.
Sabemos que a aprendizagem não ocorre apenas quando se apresenta um
conteúdo de forma organizada, nem mesmo quando os alunos repetem os modelos
estudados. Ela realmente se completa pela reflexão do aluno em face das várias
situações novas estabelecendo estratégias entre o novo e o desconhecido; e ainda
mais, é saber criar e transformar o que já se conhece. Só assim podemos garantir
que houve aprendizagem, que esse aluno, de fato, é proprietário do conhecimento
que ele controla com a necessária autonomia.
O professor deve procurar estratégias que melhor respondam as
características e as necessidades peculiares a cada aluno, ou seja, flexibilização
curricular.
AVALIAÇÃO
A avaliação é uma ação que ocorre durante todo o processo de ensino
aprendizagem e não apenas em momentos caracterizados como fechamento de
grandes etapas de trabalho e que envolve não somente o professor, mas também
pais e comunidade escolar.
É fundamental a utilização de diferentes linguagens, de forma a considerar as
diferentes aptidões dos alunos. A avaliação inclui a observação dos avanços e da
165
qualidade da aprendizagem alcançada pelos alunos ao final de um período de
trabalho. Apesar da responsabilidade do professor não deve ser considerada função
exclusiva dele. Delega-la aos alunos em determinados momentos além desse
aprendizado ser em si, importante, porque é central para a construção da autonomia
dos alunos.
A avaliação deve ter como objetivo orientar e reorganizar a prática educativa
do professor no dia-a-dia, e como acompanhamento individualizado feito pelo
professor .
A avaliação se caracterizara como um processo que objetiva explicitar o grau
de compreensão da realidade, emergentes na construção do conceito.
As estratégias de ensino devem possibilitar um sistema de avaliação
diversificado e contínuo sob várias metodologias e práticas. A avaliação pode se dar
em quase todos os momentos da atividade pedagógica; nas seções de resolução de
problemas, participação, atenção, interesse, vontade de aprender, entusiasmo,
iniciativa, criatividade, nos diálogos e trocas de idéias que surgem, nas atividades
individuais ou em grupo, em experimentos, pesquisas, sendo realizadas avaliação
diariamente em todas as atitudes dos alunos: sua capacidade de aplicar
conhecimentos e resolução de problemas generalizados, conhecimento e
compreensão de conceitos e procedimentos, raciocínio lógico, perseverança e o
cuidado na realização das tarefas e a cooperação no trabalho de grupo. Além disso,
pode-se contar com os instrumentos de avaliação tradicional: provas escritas, orais e
listas de exercícios.
Os erros não devem apenas serem constatados, havendo uma diagnose com
um tratamento adequado; deve-se trabalhar os caminhos trilhados pelos alunos e
explorar as possibilidades advindas destes erros que resultam em uma visão que o
aluno possui do conteúdo trabalhado.
A avaliação parte integrante da maioria do processo de ensino-aprendizagem
deve ter como finalidade principal ajudar os educadores e planejar a continuidade de
seu trabalho, ajustando-o ao processo de seus alunos, buscando oferecer-lhes
condições de superar obstáculos e desenvolver o autoconhecimento e a autonomia
e nunca qualificar os alunos. Considerando objetivos e conteúdos propostos para a
área e as possibilidades de aprendizagem decorrentes de cada etapa do
desenvolvimento cognitivo, afetivo e social em uma determinada situação, no qual
os alunos tenham condições de desenvolvimento do ponto de vista pessoal e social.
166
Portanto, o processo de avaliação também se dará por meio da modificação de
técnicas como dos instrumentos utilizados, utilizando diferentes procedimentos de
avaliação, adaptando-os aos diferentes estilos e possibilidades de expressão dos
alunos.
9.2.4 - DISCIPLINA DE FÍSICA.
Apresentação da Disciplina
A Física vem sendo estudada de maneira desconectada do mundo e vem se
dando mais ênfase a quantidade de conteúdo visto pelo aluno do que a qualidade
desse conteúdo. Desta forma esses conteúdos ficam desvinculados da realidade do
educando, fazendo com que ele não aprenda, ou não se torne significativo para ele
a aprendizagem de Física.
Não podemos esquecer, e talvez tenha sido este o grande erro, de que esse
conhecimento científico é parte da construção humana e que uma abordagem
histórica é útil e rica, auxiliará o aluno a reconhecer a ciência como o objeto humano,
tornando o conteúdo científico mais interessante e compreensível, mais perto da
condição real do aluno e do homem que constrói historicamente o que conhece.
Faz-se necessário traçar um paralelo entre a história e a ciência. Ciência como parte
da realidade e que se relaciona com outras atividades humanas, transformando a
Física como algo compreensível.
Desta forma será possível mostrar que a Física é uma construção coletiva, os
conceitos físicos devem estar aliados “a história”. “Ciência como construção humana
– reflete visões de uma época”. Assim o aluno não terá a impressão de que a Física
é um conhecimento pronto e acabado, que se desenvolveu graças a alguns gênios,
como se o conhecimento surgisse do nada.
Devemos lembrar, também, de que a finalidade da Ciência é chegar a um
entendimento exato e abrangente da ordem da natureza. Mas o que vem sendo feito
é trabalhar um conteúdo fragmentado que não possibilita ao aluno ter uma visão
para compreender o mundo. E, além disso, acaba-se desvinculando o conhecimento
científico da realidade por se dar um excessivo tratamento matemático ao ensino de
Física e, procedendo assim, acaba-se negligenciando muitos conceitos científicos.
167
Quando o educando não tem domínio de conceitos não se dá conta de que a
Física como ciência é responsável por grandes avanços tecnológicos atuais.
Devemos buscar o entendimento das possíveis relações entre o desenvolvimento da
ciência e da tecnologia e as diversas transformações culturais, sociais e econômicas
na humanidade decorrentes deste desenvolvimento.
Assim talvez um bom ponto de partida seja abordar os conteúdos escolares
de Física a partir das contribuições dos alunos, e tentar estabelecer relações entre o
conhecimento acadêmico e o conhecimento cotidiano do aluno. E este é o nosso
maior desafio e, também, o nosso maior objetivo.
OBJETIVO GERAL
O estudo de Física pretende propiciar ao aluno uma visão ampla do mundo no
qual está inserido, sendo assim, capaz de avaliar, tornar decisões que torne a sua
vivência mais fácil, pois muitos fenômenos físicos interferem no seu cotidiano.
Auxiliar o aluno na leitura e manuseio de equipamentos que estão presentes em
sua vida e que não são vistos como sendo parte da Física.
1a série:
Conteúdos estruturantes: movimento, termodinâmica e eletromagnetismo
Evolução da Física - Teoria, seus criadores, sua finalidade.
Evolução da filosofia natural (física antes de Galileu)
Evolução do método experimental
Conteúdo estruturante - movimento
Estudo do movimento:
Conceitos fundamentais - Espaço, tempo e massa.
Notação científica
Movimento horizontal - distância, velocidade, aceleração
Movimento vertical - Lançamentos
168
Movimento circular - período, freqüência;
Referencial inercial e não inercial
Leis de Newton:
Princípio da Inércia
1ª lei de Newton
2ª lei de Newton
Força resultante
Peso e massa
Força elástica
Terceira Lei de Newton
Força Normal
Força de Tração
Força de atrito
Força centrípeta e tangencial
Conteúdo estruturante – movimento e eletromagnetismo
Trabalho e energia:
Trabalho e potência
Principio da conservação de energia
Energia relativística - Fissão e fusão nuclear
Fontes de energia convencionais e alternativas
Conteúdo estruturante – movimento e termodinâmica
Mecânica dos Fluídos:
Hidrostática
Pressão, massa específica e densidade.
Empuxo
Principio de Pascal
Hidrodinâmica
2a série:
Conteúdos estruturantes: movimento e termodinâmica
Lei zero da Termodinâmica:
169
Temperatura e calor
Escalas termométricas
Aplicações do princípio de dilatação em sólidos e líquidos
Conteúdos estruturantes: movimento e termodinâmica
Calorimetria:
Calor – energia em trânsito
Unidades de quantidade de calor
Conversão de unidades de quantidade de calor
Calor sensível e calor latente
Capacidade térmica
Equação fundamental da calorimetria
Primeira lei da Termodinâmica:
Trocas de calor
Equilíbrio térmico
Mudanças de estado físico
Calor latente
Meios de propagação do calor
Física dos Plasmas - Radiação do corpo negro – Espectroscopia
Conteúdo estruturante: movimento, termodinâmica e eletromagnetismo
Segundo principio da termodinâmica:
Máquinas térmicas – Principio da conservação da energia
Terceiro principio da termodinâmica
Conteúdo estruturante: movimento e eletromagnetismo
Estudo das oscilações:
Movimento ondulatório
Reflexão e refração do som e da luz
Interferência e difração do som e da luz
Velocidade do som e da luz
170
Ondas periódicas
Fenômenos ondulatórios
Aplicações que ocorrem por reflexão ou refração da luz
Espelhos planos
Espelhos esféricos
Doenças da visão
Lentes delgadas
3a série
Conteúdos estruturantes: eletromagnetismo
Introdução ao curso de eletricidade
Princípios da eletrostática
Condutores e isolantes
Processos de eletrização
Quantidade de carga elétrica
Lei de Coulomb
Campo elétrico:
Energia potencial elétrica
Potencial elétrico e diferença de potencial
Conteúdos estruturantes: movimento, termodinâmica e eletromagnetismo
Estudo da Corrente elétrica:
Sentido da Corrente elétrica
Intensidade da Corrente elétrica
Tipos de Corrente elétrica
Efeitos da Corrente elétrica
Supercondutores
Semicondutores
Medidores elétricos
Elementos de um circuito elétrico
171
Estudo dos resistores – associação de resistores
Leis de Ohm
Componentes eletrônicos
Potência dissipada
Quantidade de energia elétrica
Conversão de unidades
Reostatos
Conteúdos estruturantes: movimento, termodinâmica e eletromagnetismo
Estudo dos geradores
Força eletromotriz
Rendimento de um gerador
Corrente de curto-circuito
Lei de Ohm-Pouillet
Curva característica de um gerador
Estudo dos receptores:
Força contra-eletromotriz
Rendimento de um receptor
Curva característica de um receptor
Conteúdos estruturantes: eletromagnetismo
magnetismo
Substâncias magnéticas
Campo magnético
Experiência de Oersted
Interação entre campo elétrico e magnetico
Cálculo do Campo magnético
Equações de Maxwell
Transformadores
Usinas hidrelétricas
172
Ondas eletromagnéticas
Natureza da luz: onda ou partícula?
Efeito fotoelétrico
Quantização da luz
Radiatividade
Radiações
METODOLOGIA
É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em Física, parta do
conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas
ou concepções espontâneas, sobre os quais a ciência tem um conceito científico.
Temos que levar em conta que a sala de aula mistura pessoas com diferentes
costumes, tradições, preconceitos e idéias que dependem também dessa origem, o
que torna impossível moldá-los como se fossem iguais.
A interdisciplinaridade pressupõe um tratamento integrado das áreas e um
compromisso com as relações interpessoais no âmbito da escola, a coerência entre
eles deve ser clara para desenvolver a capacidade dos alunos de intervir na
realidade e transformá-la, tendo essa capacidade relação direta com o acesso ao
conhecimento acumulado pela humanidade.
Desta forma, a partir do conhecimento físico, o estudante deve ser capaz de
perceber e aprender em outras circunstâncias onde se fizerem presentes situações
semelhantes às trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova
informação, transformando-a em conhecimento. Quando ele agir dessa maneira ele
realmente compreendeu o conteúdo ou conceito, pois assim ele estará mostrando
na prática que aquele conhecimento tomou o lugar de um antigo, foi amadurecido, e
assim ele passou a ter uma nova visão do mesmo.
Temos que levar em conta também a flexibilização do conteúdo, o que não
significa que ele será barateado, mas sim que levando em conta os alunos inclusos,
que tem o direito de serem tratados da mesma forma, tendo as mesmas
oportunidades dos outros, mas que se deve pensar em uma maneira de atingir, não
somente os alunos inclusos, mas sim, todos de uma mesma forma, direta e objetiva,
sem nenhuma forma de discriminação.
173
Assim, nossa prática deve se basear em trabalhos diversificados tais como:
Laboratório de Informática:
Através de software específico, ou mesmo utilizando o próprio Windows,
buscando assim o aprimoramento das aulas e dos próprios alunos. Sendo que a
tecnologia que nos rodeia é cada vez mais presente na vida de todos, mesmo
daqueles que residem nos locais mais longínquos sentem a necessidade de estar
mais a par da tecnologia, e como a Matemática está muito presente nesse processo,
nada mais justo que a Escola ofereça tal oportunidade.
Laboratório de Física:
A proposta é criar um espaço onde todos os alunos tenham a possibilidade de
construir, comprovar na prática muitos teoremas à cerca da Geometria Plana e
da Geometria Espacial, que também estão muito presente no nosso cotidiano e
que muitas vezes passa despercebida por todos. Buscaremos então retomar
construções simples que certamente ajudarão a formar conceitos mais abstratos,
e possibilitarão ao educando tomar decisões sobre questões simples, como qual
a área de sua casa, quanto de lajotas terá que comprar, sendo que estas serão
tomadas com absoluta certeza.
Vídeos:
Materiais que nos possibilitem exemplificar situações práticas onde a Física é
utilizada ou aplicada como ferramenta de trabalho.
Os vídeos auxiliarão na ilustração de aulas, nas quais os conteúdos sejam difíceis
de serem abordados sem um atrativo ou exemplo visual.
Jogos:
Outra ferramenta muito útil para a demonstrarmos as aplicações da Física
são os jogos. Eles desenvolvem no educando habilidades de raciocínio lógico e
lhes permite um poder maior de abstração, concentração e imaginação.
Aulas expositivas:
Buscando sempre o aperfeiçoamento de técnicas e métodos.
174
Trabalhos de pesquisa:
Procuraremos fazer com eles pesquisem sobre o conhecimento científico já
publicado e também os incentivaremos a leitura, e por conseqüência ao seu
amadurecimento de idéias e opiniões.
AVALIAÇÃO
É uma ação que ocorre durante todo o processo de ensino e aprendizagem e
não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes
etapas de trabalho e que envolve não somente o professor, mas também, pais e a
comunidade escolar.
A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua
sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada
de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados
para o processo de aprendizagem individual ou de todo o grupo. Para o aluno, é o
instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e
possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender.
A própria avaliação deve ser também tratada como estratégia de ensino, de
promoção do aprendizado das Ciências Física. A avaliação pode assumir um caráter
eminentemente formativo, favorecedor do progresso pessoal e da autonomia do
aluno, integrada ao processo ensino-aprendizagem, permitindo ao aluno consciência
de seu próprio caminhar em relação ao conhecimento, e ao professor controlar e
melhorar a sua prática pedagógica. A avaliação deve dar informação sobre o
conhecimento, a compreensão de conceitos, os procedimentos para aplicar os
conhecimentos na resolução de problemas do cotidiano, bem como a capacidade
para utilizar as linguagens das Ciências, da Matemática; e as habilidades de
analisar, generalizar, inferir.
Para os alunos inclusos devemos levar em conta os seus avanços, suas
conquistas, seu interesse. De acordo com as necessidades de cada aluno, o
currículo deve ser adaptado.
Instrumentos que poderão subsidiar o processo de avaliativo.
Participação em sala de aula;
Realização de tarefas dos laboratórios;
Pesquisas
175
Trabalhos realizados em grupo;
Trabalhos realizados individualmente;
Comparecimento;
Relatórios;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MENEZES, L.C. A matéria. São Paulo: SBF, 2005;
ROCHA, J. F. (ORG.) Origens e evolução das idéias da física. Salvador: EDUFRA,
2002.
DCE’S - Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Física
BONJORNO, Regina Azenha; BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Valter;
RAMOS, Clinton Marcico. Física Completa, volume único, editora FTD S. A.
SILVA, Dejalma Nunes da; Física (série novo ensino médio), editora ática.
GONÇALVES FILHO, Aurélio. Física para o ensino médio: volume único/ Aurélio
Gonçalves Filho, Carlos Toscano. – São Paulo: Scipione, 2002. – (Série
Parâmetros)
YAMAMOTO, Kazuhito; FUKE, Luiz Felipe; SHIGEKIYO, Carlos Tadashi. Os
Alicerces da Física, volume I, 12a edição reformulada- 1998, editora Saraiva.
9.2.5 - DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
Apresentação
A sociedade moderna atual, estruturada principalmente nas relações
capitalistas de produção, distribuição consumo, apresenta um mundo extremamente
injusto e desigual do ponto de vista da distribuição de renda. Enquanto uma minoria,
detentora de grande parcela do capital beneficia-se do modelo existente, a grande
maioria ainda não conquistou as condições básicas que lhes proporcione uma
qualidade de vida com dignidade.
176
O desenvolvimento do capitalismo na sociedade contemporânea através do
processo de globalização da economia, e da formação dos blocos econômicos, em
lugar de promover maior integração entre os povos, acentua cada vez mais as
desigualdades sociais no espaço mundial.
O avanço tecnológico com o invento de novos produtos e o aperfeiçoamento
dos existentes não tem representado uma melhoria da qualidade para a ampla
maioria da população. Continentes inteiros vivem na mais extrema pobreza,
cinturões de miséria em torno das cidades dos países emergentes e
subdesenvolvidos com todas as conseqüências resultantes da exclusão social, são
retratos espaciais do modelo sócio-econômico vigente, onde o Estado, através de
seus aparelhos repressores, da mídia e de parcela significativa da sociedade
inserida neste processo, contribuem para sua reprodução.
Diante deste quadro, qual a contribuição da Geografia no Ensino Médio?
Como disciplina integrante do currículo escolar, tem o compromisso de
contribuir para formar o homem por integral, no sentido de torná-lo capaz de exercer
sua cidadania, suprindo suas necessidades e contribuindo para a construção de
uma nova ordem social.
O trabalho do docente precisa ser integrado com as demais disciplinas no
sentido de se buscar a “humanização” do homem, ou sua formação por inteiro,
evitando o ensino compartimentado ou fragmentado cujo currículo deve adaptar-se
tanto quanto possível visando atender as características específicas dos diferentes
alunos em seu processo de construção do conhecimento.
A formação do cidadão consciente, conhecedor de seus direitos e deveres e
capaz de manifestar-se criticamente em relação à forma como o espaço foi, está
sendo, ou será construído é um dos principais fundamentos do ensino da geografia.
Ela não pode ser encarada apenas como uma ciência que serve para dotar os
indivíduos de conhecimentos sobre o mundo. Ela deve ir mais adiante, questionando
sobre a forma de organização do espaço geográfico e as contradições existentes na
vida econômica, social e política, para encontrar soluções que beneficiem a todos os
segmentos da sociedade, principalmente aqueles que estão à margem de todo o
processo.
177
OBJETIVOS
Espera-se que, ao longo do Ensino Médio, a disciplina de Geografia
contribua com a formação do aluno para:
Proporcionar a compreensão do mundo, das relações entre sociedade e
natureza de forma a conduzir o aluno à reflexão, a leitura de mundo e
suas transformações sociais, políticas e econômicas, tornando-o cidadão
crítico e integrante/participante como agente de transformação.
Oportunizar ao aluno a possibilidade de situar-se na dinâmica das
transformações contemporâneas para atuar crítica e construtivamente no
contexto local como parte integrante do global.
Contribuir para seja capaz de utilizar a linguagem cartográfica para se
orientar e se localizar no tempo e no espaço.
Proporcionar ao aluno a apropriação do conhecimento científico a serviço
da transformação da justiça social.
Contribuir para o entendimento das inter-relações entre homem/natureza
e homem/sociedade, esclarecendo a importância destas para que o
aluno entenda o espaço de vivência e as contradições do mundo atual,
destacando as atitudes que este deve tomar para que o mundo seja
melhor.
Respeitadas as características e condições do aluno com necessidades
educacionais especiais, os quais receberão tratamento ajustado a cada caso, o
aluno ainda deverá ser capaz de:
Dominar a linguagem cartográfica para apropriar-se dos conhecimentos
espaciais de localização, organização, representação e compreensão da
estrutura do espaço construído dinamicamente pela natureza e pela
sociedade.
Ler e interpretar criticamente o espaço, levando em consideração as
escalas espaciais com ênfase ao meio em que vive.
Perceber as diversidades das temáticas geográficas que ocorrem no
mundo globalizado.
178
Compreender que os avanços tecnológicos e as transformações
socioculturais são conquistas de melhoria nas condições de vida
usufruídas de forma desigual por todos os seres humanos e, dentro de
suas possibilidades, empenhar-se em democratizá-las;
Conhecer o mundo atual em sua diversidade para compreender como as
paisagens, os territórios, as regiões os lugares e as redes se constroem;
Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas
conseqüências em diferentes espaços e tempos, para construir
referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas
questões sócio-ambientais locais;
Conhecer os funcionamentos da natureza em suas múltiplas relações, de
modo que compreenda o papel das sociedades na construção do
espaço;
Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos
geográficos estudados em suas dinâmicas e interações;
Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para
compreender o espaço interagir em seus processos de construção,
identificando suas relações, problemas e contradições;
Compreender a importância das diferentes linguagens na leitura da
paisagem, desde as imagens, música e literatura de dados e de
documentos de diferentes fontes de informação, de modo que interprete,
analise e relacione informações sobre o espaço;
Saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e
representar a espacialidade dos fenômenos geográficos em suas
diferentes escalas;
Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sócio-diversidade,
reconhecendo-os como direitos dos povos e indivíduos e elementos de
fortalecimento da democracia.
CONTEÚDOS DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
179
Os conteúdos da disciplina de Geografia no Ensino Médio foram elencados
em tópicos e divididos por série, de modo a proporcionar ao longo do curso uma
conceituação mais sistematizada do conhecimento geográfico.
A abordagem dos tópicos será feita segundo a perspectiva de cada um dos
conteúdos estruturantes e articulados entre si.
SÉRIE: 1ª
CONTEÚDOS ENFOQUE SEGUNDO OS CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
1. A DINÂMICA FÍSICO/NATURAL
2. A NATUREZA COMO FONTE
DE RECURSOS
PERSPECTIVA SOCIOAMBIENTAL
Água (recurso natural, poluição...)
Solos (produção agrícola, desertificação...)
Vegetação: desmatamento, questões
climáticas;
Fenômenos climáticos (locais, regionais,
globais);
Organização espacial e poluição (água, solo,
ar, visual, sonora, social);
Problemas sócio-ambientais.
PERSPECTIVA CULTURAL E DEMOGRÁFICA
Ocupação humana do planeta (distribuição
demográfica);
PERSPECTIVA ECONÔMICA
Recursos naturais (extrativismo animal, vegetal
e mineral);
Recursos energéticos (produção de energia);
180
Solos: produção agrícola
PERSPECTIVA GEOPOLÍTICA
Desenvolvimento sustentável: movimentos e
mobilizações
3. A DINÂMICA HUMANO-SOCIAL
PERSPECTIVA SOCIOAMBIENTAL
A produção do espaço mundial;
Movimentos e mobilizações;
PERSPECTIVA CULTURAL E DEMOGRÁFICA
Composição demográfica dos lugares
(características da população mundial);
Estrutura e distribuição da população
Indicadores demográficos;
Movimentos populacionais;
Índices demográficos;
Crescimento populacional;
Teorias demográficas;
Etnias, religiões e cultura;
As diversas produções culturais e suas
materializações no Espaço Geográfico;
Aspectos históricos das manifestações
culturais.
PERSPECTIVA ECONÔMICA
Desigualdades regionais;
Bolsões de pobreza;
Migrações por razões econômicas;
181
PERSPECTIVA GEOPOLÍTICA
Migrações internacionais;
Conflitos étnicos e culturais;
Movimentos sociais.
SÉRIE: 2ª
CONTEÚDOS ENFOQUE SEGUNDO OS CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
1. O PROCESSO DE PRODUÇÃO
NA ORGANIZAÇÃO ESPACIAL:
O MEIO URBANO
PERSPECTIVA SOCIOAMBIENTAL
O uso da água no meio urbano;
A poluição dos rios pelos dejetos urbanos;
Ocupação urbana de encostas e várzeas;
Políticas públicas e saneamento básico nas
cidades;
O lixo urbano;
Poluição nas cidades;
Crescimento urbano desordenado;
Bolsões de pobreza urbana.
PERSPECTIVA CULTURAL E DEMOGRÁFICA
A urbanização da humanidade;
Movimentos migratórios e ocupação urbana
Movimentos sociais urbanos;
As relações étnico-raciais no ambiente urbano;
PERSPECTIVA ECONÔMICA
Industrialização e os processos de urbanização;
Desigualdades sócio-econômicas e espaço
urbano;
182
As relações cidade-campo;
PERSPECTIVA GEOPOLÍTICA
Ocupação do solo urbano;
As cidades globais;
Os micro-territórios urbanos;
A hierarquia das cidades;
Rede urbana;
Conflitos urbanos.
2. O PROCESSO DE PRODUÇÃO
NA ORGANIZAÇÃO ESPACIAL:
O MEIO RURAL
PERSPECTIVA SOCIOAMBIENTAL
O uso da água no meio rural;
O uso de agro de agrotóxicos;
Biotecnologia;
Desmatamento campo;
Desertificação dos solos;
Políticas públicas ambientais para o campo.
PERSPECTIVA CULTURAL E DEMOGRÁFICA
Os sistemas de cultivo
Movimentos migratórios e ocupação rural
Movimentos sociais rurais;
Estrutura fundiária e a reforma agrária.
PERSPECTIVA ECONÔMICA
Os modos de produção no campo;
Os sistemas agrários e a propriedade rural;
Desigualdades sócio-econômicas no espaço
rural;
183
Revolução tecnológica no campo;
Agroindústria no campo;
PERSPECTIVA GEOPOLÍTICA
Movimentos sociais no campo e os conflitos
rurais;
Políticas públicas voltadas para a agricultura;
O agro-negócio;
Cooperativismo rural;
SÉRIE: 3ª
CONTEÚDOS RELAÇÃO COM OS CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
1. O ESPAÇO GEOGRÁFICO
MUNDIAL E AS RELAÇÕES
DE PRODUÇÃO
PERSPECTIVA SOCIOAMBIENTAL
A produção industrial e os Impactos ambientais;
Interesses econômicos e a questão ambiental;
PERSPECTIVA CULTURAL E DEMOGRÁFICA
Os sistemas sócio-econômicos no mundo
contemporâneo;
Indicadores de desenvolvimento econômico e
social;
PERSPECTIVA ECONÔMICA
As empresas transnacionais;
Globalização de mercados, da produção e das
relações de trabalho;
As empresas transnacionais (origem, formação,
184
expansão);
Mercado consumidor e sistemas de crédito;
Mercado de capitais;
A formação dos blocos regionais;
PERSPECTIVA GEOPOLÍTICA
A circulação de pessoas, bens e capitais no
mundo globalizado;
Barreiras comerciais e de circulação de pessoas.
2. FORMAÇÃO DOS ESTADOS
CONTEMPORÂNEOS E AS
RELAÇÕES
INTERNACIONAIS
PERSPECTIVA SOCIOAMBIENTAL
Políticas ambientais internacionais;
PERSPECTIVA CULTURAL E DEMOGRÁFICA
Conflitos étnico-culturais no mundo
contemporâneo;
PERSPECTIVA ECONÔMICA
Regionalização do mundo e formação de blocos
econômicos;
Os sistemas financeiros e as relações
econômicas internacionais.
PERSPECTIVA GEOPOLÍTICA
Tipos de estados nacionais;
A Guerra Fria e seus desdobramentos no espaço
mundial;
Organismos internacionais.
Redefinições de fronteiras.
Demarcação de territórios indígenas.
185
METODOLOGIA
No desenvolvimento das aulas, o tratamento metodológico assume papel
relevante no ensino da Geografia, uma vez que se torna imprescindível ao professor
realizar um trabalho criativo com aulas diferentes e inovadoras, fugindo das atitudes
padronizadas e rotineiras do cotidiano escolar que eliminam a multiplicidade de
ações.
O papel do professor frente a esta nova postura é ora de mediador nas
interações educativas, ora de criador de desafios perante os conteúdos propostos,
abordados a partir de cada conteúdo estruturante e trabalhados de uma forma crítica
e dinâmica mantendo coerência com os fundamentos teóricos da Geografia,
oportunizando ao aluno uma leitura crítica da realidade observando as escalas do
tempo e do espaço.
Em relação às práticas de ensino consideradas fundamentais a serem
adotadas pelo professor no andamento de sua aula destacam-se as aulas de
campo, o uso de recursos áudio visuais e a cartografia como linguagem para o
ensino da Geografia.
A aula de campo é um rico laboratório de estudos geográficos para que o
aluno faça a análise do espaço, comparando e diferenciando dos demais. O
encaminhamento metodológico através da aula de campo poderá ser feito pela
observação, interpretação, seleção, ordenação e organização de informações;
registros das informações em croquis, maquetes, desenhos, produção de textos,
fotos, figuras, gráficos, cartogramas etc. A aula de campo pode ainda abrir
possibilidades para desenvolvimento de inúmeras atividades como consultas
bibliográficas, análise de fotos antigas, interpretação de mapas, entrevistas com
moradores, elaboração de maquetes, murais etc.
Os recursos audiovisuais, desde que explorados à luz de seus fundamentos
teórico-conceituais são também encaminhamentos metodológicos importantes que
podem ser feitos nas aulas de Geografia. A utilização de trechos de filmes,
programas de reportagens e imagens em geral podem ser utilizados para a
problematização dos conteúdos de Geografia, porém não como status de
confirmação da verdade, mas colocados sob suspeita e que os olhares e
abordagens que dão aos lugares e aos conteúdos geográficos sejam questionados.
186
Essa suspeita deve instigar a busca de outras fontes de pesquisa para investigação
das raízes históricas da configuração sócio-espacial exibida, necessárias para uma
análise crítica da mesma.
Quando ao uso da linguagem cartográfica para o ensino da Geografia,
propõe-se que os mapas e seus conteúdos sejam lidos, interpretados e analisados
como textos, passíveis de problematização e análises críticas. A construção de
mapas, cartogramas e gráficos é um importante recurso metodológico para
compreensão dos fenômenos sócio-espaciais e, portanto, devem ser utilizados no
desenvolvimento das atividades de todos os conteúdos estruturantes de Geografia.
Além dos encaminhamentos metodológicos acima citados, as aulas de
Geografia poderão valer-se das tecnologias de comunicação, principalmente à rede
Internet para obtenção de informações nas diversas formas em que se apresenta
(sons, imagens e textos), cujo tratamento levará em consideração os conceitos da
Geografia já citados anteriormente.
Quanto aos alunos com necessidades educacionais especiais, cabe ao
professor promover adaptação do método de ensino procurando estratégias que
melhor respondam às características e às necessidades peculiares a cada aluno. Na
adaptação do método de ensino, promoverá ajustes no tempo previsto para o trato
de determinados objetivos e os conseqüentes conteúdos, aumentando-o ou
reduzindo-o levando em consideração tipo de deficiência.
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Geografia deve ser entendida como parte do
processo de ensino-aprendizagem e além de acompanhar a aprendizagem do aluno
deve servir também para acompanhar o trabalho pedagógico do professor.
Mais que definir uma nota, a avaliação deve ser continua priorizando o
desempenho do aluno ao longo do ano letivo possibilitando que a intervenção
pedagógica ocorra a todo tempo para atender principalmente os alunos que
possuem ritmos e processos diferentes de aprendizagem.
Desta forma a avaliação formal somativa que define notas e conceitos tem
como aliada à avaliação formativa que por ser contínua e diagnóstica aponta as
187
dificuldades e contribui para que os sujeitos do processo (professor e alunos)
reflitam sobre os caminhos a serem trilhados para melhorar a aprendizagem.
Estas duas formas de avaliação devem caminhar juntas, cada uma para
atender sua finalidade com seus registros próprios de maneira organizada e
criteriosa.
Os instrumentos de avaliação a serem utilizados na disciplina de Geografia
devem contemplar várias formas de expressão dos alunos, por isso devem ser
selecionados pelo professor de acordo com o conteúdo e objetivo a ser atingido.
Dentre os diversos instrumentos de avaliação podem ser citados: leitura e
interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação de fotos,
imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de
campo, apresentação de seminários, construção e análise de maquetes entre
outros.
Dentre os critérios que devem nortear a avaliação estão a formação de
conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio-espaciais
(espaço-tempo e sociedade-natureza) para compreensão do espaço nas diversas
escalas geográficas, articulados entre teoria e prática numa perspectiva crítica. Os
critérios e formas de avaliação devem ficar bem claros aos alunos, que têm o direito
de acompanhar todo o processo.
Os alunos com necessidades educacionais especiais receberão tratamento
diferenciado e ajustado segundo suas necessidades, cabendo ao professor adaptar
o processo de avaliação quer seja modificando técnicas ou diversificando os
instrumentos a serem utilizados de modo que possibilite a expressão do aluno
segundo seu grau de compreensão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANDRADE, M.C. de Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.
188
CASTRO I.E. e outros (Orgs.) Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1995.
CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. Introdução à geografia cultural. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1003.
CORREIA, R.L. Região e Organização Espacial. São Paulo: Ática, 1986.
GOMES, P. C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1997.
LACOSTE, Y. A Geografia –Isso Serve, em Primeiro Lugar para Fazer a Guerra.
Campinas: Papirus, 1988.
MOREIRA, R. O Círculo e a Espiral (A Crise Paradigmática do Mundo Moderno).
Rio de Janeiro: Cooautor, 1993.
REFESTIN, C. NPor uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática, 1993.
SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2.000.
_______. Técnica, Espaço, Tempo – Globalização e Meio Técnico-Científico
Informacional. São Paulo : Hucitec, 1996a.
_______. A Natureza do Espaço Técnica e Tempo Razão e Emoção. São Paulo:
Hucitec, 1996b.
_______. Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.
_______. Por Uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986.
SMALL, J. e WITHERICK, M. Dicionário de Geografia. Lisboa, Dom Quixote, 1992.
VESENTINI, J.W. (org). Geografia e textos críticos. Campinas: Papirus, 1995.
_______. (org). O ensino de Geografia no século XXI. Campinas: Papirus, 2004.
9.2.6 - DISCIPLINA DE HISTÓRIA
Apresentação.
189
A nova Proposta Curricular para o Ensino Médio recusa uma concepção de
história como verdade pronta e definitiva, pois não se pode admitir que o ensino de
história seja marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia. Por outro lado, recusam-se
também as produções historiográficas que afirmam não existir objetividade possível
em história, sendo, portanto, todas as afirmativas igualmente válidas.
A história tem como objeto de estudos os processos históricos relativos às
ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os
sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações
humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como estruturas sócio-
históricas, ou seja, são as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de
representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e
politicamente.
A produção do conhecimento histórico, realizada pelo historiador possui um
método específico, baseado na explicação e interpretação de fatos do passado. A
problematização, construída a partir de documentos e da experiência do historiador,
produz uma narrativa histórica que tem como desafio contemplar a diversidade das
experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações. Nessa
perspectiva, um fenômeno, um processo, um acontecimento, uma relação ou um
sujeito, podem ser analisados a partir do conhecimento histórico construído.
A finalidade da História é expressa no processo de produção do conhecimento
humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. O conhecimento histórico
possui formas diferentes de explicar seu objeto de investigação, construídas a partir
das experiências dos sujeitos.
A proposta curricular propõe-se a estabelecer articulações entre abordagens
teórico-metodológicas distintas, resguardadas as diferenças e até a oposição entre
elas, por entender que esse é um caminho possível para o ensino de História, uma
vez que possibilita aos alunos compreender as experiências e os sentidos que os
sujeitos dão às mesmas.
Para que esta articulação esteja presente na abordagem curricular de história,
elege-se como síntese dessa proposição, a idéia de consciência histórica. Entende-
se que a consciência histórica é uma condição da existência do pensamento
humano, pois sob esta perspectiva os sujeitos se constituem a partir de suas
190
relações sociais, em qualquer período e local do processo histórico, ou seja, a
consciência histórica é inerente à condição humana em toda a sua diversidade.
A partir da apropriação do conceito de consciência histórica busca-se analisar
as implicações das opções teórico-metodológicas para o ensino da História na
formação dos sujeitos. Isso pode ser observado nas diferentes abordagens
curriculares que historicamente marcam o ensino desta disciplina, além de apontar
indicativos para o ensino de história e do tipo de consciência histórica que se
pretende.
OBJETIVOS GERAIS
O aluno deverá compreender como se encontram as relações de trabalho no
mundo contemporâneo, como estas se configuram e como o mundo do trabalho se
constituiu em diferentes períodos históricos, considerando os conflitos inerentes às
relações de trabalho.
No que diz respeito as relações de poder, o aluno deverá compreender que
estas encontram-se em todos os espaços sociais e também identificar e localizar as
arenas decisórias e os mecanismos que as constituíram.
Quanto às relações culturais, o aluno deverá reconhecer a si e aos outros
como construtores de uma cultura comum, compreendendo a especificidade de cada
sociedade e as relações entre elas. O aluno deverá entender como se constituíram
as experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempo e detectar as permanências
e as mudanças nas diversas tradições e costumes sociais.
Conteúdos estruturantes e específicos por série/ano:
1ª. Série
Relações de Trabalho
O mundo do trabalho nas sociedades teocráticas
O mundo do trabalho nas sociedades da antiguidade clássica: Grécia e Roma
O mundo do trabalho na sociedade feudal
Relações de Poder
O Conceito de Estado
191
Estados na antiguidade Oriental: poder político e religioso
Relações entre conquistadores e conquistados: persas, macedônios, romanos
Estado na Idade Média: a hierarquização do poder
Sociedade Feudal na Europa Ocidental
O Estado Islâmico
Relações Culturais
As cidades neolíticas
As cidades antigas: urbanismo em Grécia e Roma
O Islão: civilização urbana
As mulheres na sociedade grega e romana
A luta por direitos da plebe na sociedade romana
As revolta dos escravos
O (pré) conceito na Idade Média
Manifestações de dominação e resistência entre os camponeses
2ª. Série
Relações de Trabalho
A construção do trabalho assalariado: do artesão ao assalariado
O mundo do trabalho nas sociedades pré-colombianas
O trabalho nas fábricas: organização do tempo do trabalho
Trabalho infantil e feminino
Organização dos operários
A Instituição da Escravidão Africana no Continente Americano
Atividades econômicas no Brasil colonial
Vida urbana e industrialização no Brasil
O mundo do trabalho no Brasil: início do século XX
O mundo do trabalho na política desenvolvimentista brasileira: Era Vargas
Reestruturação produtiva no Brasil na década de 1990
Relações de Poder
Transição do trabalho escravo para o trabalho livre
A formação do Estado Moderno
Teóricos do Estado nacional absolutista
192
Do Estado Absolutista ao Estado-Nação
Teóricos do Estado-Nação
Relações Culturais
As cidades na América pré-colombiana
A expansão urbana na Europa dos séculos XI – XIII
Cidades e catedrais: românica e gótica
Transformações no mundo moderno
Industrialização e urbanização
Reforma Protestante e o fim do monopólio religioso da Igreja Católica
3ª. Série
Relações de Trabalho
O mundo do trabalho contemporâneo
A divisão do trabalho
O mundo do trabalho vai acabar?
Os Europeus e as etnias do Novo Mundo
A abolição da escravidão nos Estados Unidos da América e no Brasil
Imigrantes
A escravidão no mundo contemporâneo
Revoluções e a luta pela igualdade: social e cidadã
Relações de Poder
As Guerras Revolucionárias e Nacionais
Independência do Brasil e a formação do Estado Nacional
Construção da idéia de nação brasileira
A formação de Impérios e colônias no século XIX
As Guerras Mundiais
Totalitarismo e violência
A Guerra Fria e a violência
Relações de poder e formas de violência
O Estado e as relações de poder
A tortura
As primeiras vilas e cidades do Paraná
193
Ocupação do interior e economia paranaense
Relações Culturais
França Antártica: uma experiência protestante ou uma experiência indígena na
América Portuguesa
Revolução Gloriosa e o triunfo da burguesia
Iluminismo: as luzes da razão na modernidade
As novas idéias e as contestações dos trabalhadores
O futuro das grandes cidades
METODOLOGIA
A metodologia para o Ensino Médio tem como base a utilização dos
conteúdos estruturantes, os quais deverão estar articulados com a fundamentação
teórica e os temas selecionados pelos professores e devem estar assegurado no
Projeto Político Pedagógico da escola.
Para abordar os conteúdos estruturantes: relações de trabalho, relações de
poder e as relações culturais, torna-se necessário que se proponha recortes espaço-
temporais e conceituais à luz da historiografia de referência. Estes recortes
constituem nos conteúdos específicos (tais como: conceitos, acontecimentos,
processos, entre outros) a serem estudados pelos alunos do Ensino Médio. O
professor ao elaborar o problema e selecionar o conteúdo estruturante que melhor
responde a problemática, constitui o tema. E este se desdobra nos conteúdos
específicos que fundamentam a resposta para a problemática.
Os conteúdos estruturantes da disciplina de História devem ser abordados
através de temas, na compreensão de que não é possível representar o passado em
toda sua complexidade. Primeiramente deve-se focalizar o acontecimento, processo
ou sujeito que se quer representar do ponto de vista da historiografia. Em segundo
lugar, delimitar o tempo histórico em um período bem definido demarcando
referências temporais fixas e estabelecer uma separação entre seu início e seu final.
Por fim, o professor e alunos definem um espaço ou território de observação do
conteúdo tematizado. O que delimita esta demarcação espaço-temporal é a
historiografia específica escolhida e os documentos históricos disponíveis. Além
194
dessas três dimensões, faz-se necessário instituir um sentido a seleção temática
realizada, o qual é dado pela problematização.
O professor se utilizará de três formas para construir uma narrativa histórica,
sendo elas: a narração, a descrição e a argumentação, explicação e
problematização. Dentro dessa concepção, o uso de documentos em sala de aula
proporciona a produção de conhecimento histórico quando usado como fonte na
qual buscam-se respostas para as problematizações anteriormente formuladas.
Assim os documentos permitem a criação de conceitos sobre o passado e o
questionamento dos conceitos já construídos.
O trabalho com diferentes documentos requer que o professor tenha
conhecimento sobre a especificidade de sua linguagem e sobre a sua natureza, bem
como os limites e possibilidades que o trato pedagógico de cada um apresenta. As
imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras,
museus, filmes, músicas, etc. são documentos que podem ser transformados em
materiais didáticos de grande valia na constituição do conhecimento histórico.
Esses documentos podem ser utilizados de diferentes maneiras em sala de aula,
como na elaboração de biografias, confecção de dossiê, representação de danças
folclóricas, exposição de objetos sobre o passado que esteja no alcance do aluno,
com a descrição de cada objeto exposto e o contexto em que os mesmos foram
produzidos e estabelecer relações entre as fontes.
A proposta da seleção de temas é também pautada na interdisciplinaridade,
considerando que é na disciplina de História, que ocorre a articulação dos conceitos
e metodologias entre as diversas áreas do conhecimento.
AVALIAÇÃO
Propõe-se para o ensino de História uma avaliação formal, processual,
continuada e diagnóstica. A avaliação deve estar contemplada no planejamento do
professor e ser registrada de maneira formal e criteriosa.
O acompanhamento do processo ensino aprendizagem, tem como finalidade
principal dar uma resposta ao professor e ao aluno sobre o desenvolvimento desse
processo e, assim, permite refletir sobre o método de trabalho utilizado pelo
professor, possibilitando o redimensionamento deste, caso seja necessário. A
avaliação não deve ser realizada em momentos separados do processo de ensino
195
aprendizagem. O professor deve acompanhar o processo, percebendo o quanto
cada educando desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico. E
compreender que o estudo do passado se realiza a partir de questionamentos feitos
no presente por meio da análise de diferentes documentos históricos.
A apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos
estruturantes e dos conteúdos específicos são complementares e indissociáveis a
avaliação. Para tanto o professor deve se utilizar de diferentes atividades como:
leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos
históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas,
sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre outras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Médio
9.2.7 - DISCIPLINA DE BIOLOGIA
Apresentação
A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno Vida.
A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais
levou o homem a diferentes concepções de vida, de mundo e de seu papel enquanto
parte desse mundo. Essa preocupação humana representa a necessidade de
garantir sua sobrevivência.
Os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia não representam
o resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas os modelos teóricos
elaborados pelo homem, que representam o esforço para entender, explicar, utilizar
e manipular os recursos naturais.
A história da ciência mostra que tentativas de definir a vida têm sua origem
registrada desde a antiguidade:
Platão e Aristóteles (a.C.) Classificação dos Seres Vivos;
Idade Média Sobre a influência do Cristianismo, o conhecimento do universo
foi associado a Deus e oficializado pela Igreja Católica que o transforma em
dogmas, institucionalizando o dogmatismo teocêntrico – razão divina;
196
Criam-se as primeiras universidades medievais no século doze, que eram
voltadas para a sistematização do conhecimento acumulado, distintos do que ocorria
nos centros religiosos; inicia-se nova trajetória na história da humanidade. Os novos
modelos da filosofia natural eram voltadas a descrição da natureza imutável e às
ações do homem sob a graça divina.
O período entre a idade média e a idade moderna é marcado por mudanças
significativas em diversos segmentos da sociedade:
Leonardo da Vinci Pensamento matemático para interpretar a ordem
mecânica da natureza; estudos botânicos com descrição direta de fontes
originais; zoologia (animais analisados comparativamente);
Século XVIII Revolução Industrial – desenvolvimento da sociedade industrial
urbana.
Carl von Linné (1735) “Systema Naturae” – propõe a organização dos seres
vivos a partir de características estruturais, anatômicas e comportamentais –
mundo estático, idêntico ao criador;
Pensamento biológico descritivo organização da biologia considerando a
comparação das espécies coletadas em diferentes locais.
Vida “ expressão da natureza idealizada pelo sujeito racional” (Russ, 1994);
Francis Bacon Nova visão de ciência, homem domínio sobre a natureza
através da investigação cooperativa;
Pensamento biológico Mecanicista Estuda as relações causa e efeito no
funcionamento dos sistemas ou das partes dos seres vivos. Baseados no estudo
da circulação sanguínea, biogênese;
Século XIX:
Lamarck Classificação artificial – “Seqüência natural” para todas as criaturas
vivas que mudavam guiadas pelo ambiente e adepto a teoria da Geração
espontânea.
Charles Darwin Evolução das espécies e Seleção Natural – mundo mutável
(corrente de pensamentos filosóficos que influencia o contexto social, político,
econômico e cultural).
Teoria da Evolução todos os seres vivos atuais e do passado tiveram origem
evolutiva em um ser pré-existente que sofreu ação da seleção natural. A teoria da
evolução é baseada nas evidências evolutivas como fósseis, distribuição geográfica
197
das espécies, anatomia e embriologia comparada e a modificação de organismos
domesticados.
Gregor Mendel (1865) Estudo da transmissão das características hereditárias
– cruzamento com ervilhas.
Mattheus Schleiden e Theodor Schwann Teoria Células – todos os seres
vivos são constituídos por células.
Século XX:
Pensamento biológico evolutivo baseado no estudo da genética promoveu a
unificação da ciência biológica – biologia utilitária (medicina e agricultura);
Pensamento biológico da manifestação genética influenciado pela genética
molecular que demarca a condição do homem em compreender a estrutura
física-química dos seres vivos e as conseqüentes alterações biológicas.
Para a biologia a construção do pensamento biológico ocorre a partir de
movimentos não-lineares com momentos de crise, de revoluções, de mudanças de
paradigmas, de questionamentos conflitantes, de busca constante por explicações
sobre o fenômeno Vida. Organizar os conhecimentos biológicos é adequá-los ao
sistema de ensino e isso requer compreensão dos contextos em que a disciplina de
biologia é contemplada nos currículos escolares.
Na trajetória histórica da biologia, percebe-se que o objeto de estudo
disciplinar sempre esteve pautado pelo fenômeno Vida e influenciado pelo
pensamento historicamente construído, correspondente na concepção de ciência de
cada época à maneira de conhecer a natureza.
Desde a antiguidade até a contemporaneidade este fenômeno foi entendido de
maneira diferente sendo conceituado tanto pela filosofia natural quanto pelas
ciências naturais, tornando-se referencial na construção do conhecimento biológico,
e na construção de modelos interpretativos do fenômeno vida.
As mudanças ocorridas no cenário político nacional em especial no Estado
do Paraná, apontaram novas perspectivas para a educação básica. Ao analisar a
situação do ensino público em 2003, percebeu-se a descaracterização do objeto de
estudo da disciplina de biologia e a necessidade de sua retomada. Estabeleceu-se
assim, a construção das Diretrizes Curriculares considerando-se a concepção
histórica da ciência articulada com os princípios da filosofia da ciência.
Nas diretrizes curriculares são apresentados quatro modelos do fenômeno
Vida, como base estrutural para o currículo de biologia no ensino médio. Cada um
198
deles deu origem a um conteúdo estruturante que permite conceituar vida em
diferentes momentos da história da humanidade e desta forma, auxiliar no
entendimento do homem no momento histórico atual, sendo este, parte da ciência
como construção humana.
A biologia não deve ser ensinada com um fim em si mesmo, como resultados
científicos, mas que se ligue a significação humana e social. Desta forma os
conteúdos específicos não estabelecem as posições entre cultura popular/
conhecimentos espontâneos e cultura erudita, mas uma relação de continuidade em
que o conhecimento sistematizado supera a apreensão da realidade realizada pela
experiência imediata.
Diante desta postura pedagógica, onde se admite um conhecimento
relativamente autônomo, assume-se que o saber tende a um conhecimento objetivo,
mas ao mesmo tempo, a possibilidade de realização crítica frente a esse conteúdo.
Objetivos
Analisar e compreender o mundo; intervir sobre esse mundo de maneira a
melhorar sua qualidade de vida e contribuir para um processo de transformação
social, em busca de uma sociedade mais justa são os requisitos básicos para que
ao final do ensino médio, os educandos possam ter a capacidade de entender
melhor o mundo que os rodeia.
Desse modo, o ensino de Biologia deverá se organizar de forma que o aluno
possa desenvolver através de suas capacidades, atingir os seguintes objetivos:
Desenvolver no aluno o espírito de pesquisa científica, o hábito de estudo, o
rigor e a precisão no uso da linguagem biológica, contribuindo para a defesa da
ecologia, da sua cidade e do seu país.
Apresentar, de forma organizada, o conhecimento biológico aprendido,
através de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, maquetas, etc.:
Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia
Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos,
observados em microscópio ou a olho nu.
Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos.
Desenvolver modelos explicativos para sistemas tecnológicos e naturais.
199
Procurar e sistematizar informações relevantes para a compreensão da
situação–problema.
Formular hipóteses e prever resultados.
Fazer uso dos conhecimentos da biologia para explicar o mundo natural e
para planejar, executar e avaliar intervenções práticas.
Utilizar elementos e conhecimentos da Biologia e tecnológicos para
diagnosticar e equacionar questões sociais e ambientais.
Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas
apresentados, utilizando elementos da Biologia.
Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado
(existencial ou escolar).
Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam a preservação e
implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente.
Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento
tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as
concepções de desenvolvimento sustentável.
Relacionar fenômenos, fatos, processos e idéias em Biologia, elaborando
conceitos, identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações.
Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo
biológico.
Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em
sociedade, como agente de transformação do mundo em que vive em relação
com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente.
Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e
coletivos que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes.
Compreender que o conhecimento científico é construído pela cooperação
dos membros de toda uma comunidade de pesquisadores, onde idéias são
discutidas e criticadas, devendo-se respeitar os indivíduos que a reformularam,
sem preconceitos ou discriminação de qualquer ordem.
Compreender as transformações ocasionadas pôr substâncias especiais em
nosso organismo e o seu controle harmônico.
Reconhecer a importância da função de nutrição para o organismo, a fonte de
energia para o funcionamento do complexo organismo humano.
200
Compreender o processo de alimentação das células humanas, o transporte
dos alimentos e sua importância.
Compreender como se realiza o processo natural do verdadeiro “milagre da
vida”, suas fases de desenvolvimento e os órgãos que o compõe.
Analisar a questão da semelhança e distinção entre os seres aparentados,
bem como as variações que se verificam entre os indivíduos de uma mesma
espécie, como manifestação adaptativa seletiva ao ambiente.
Conhecer a anatomia e fisiologia dos órgãos que proporcionam o
relacionamento dos indivíduos entre si e com o ambiente onde vivem.
Construção histórica dos conhecimentos biológicos de modo a atingir a
cultura científica.
Conteúdos:
A Biologia é capaz de relacionar diversos conhecimentos específicos entre si
e com outras áreas de conhecimento e deve priorizar o desenvolvimento de
conceitos cientificamente produzidos e propiciar reflexão co0nstante sobre as
mudanças de tais conceitos em decorrência de questões emergentes.
Os conteúdos devem ser abordados de forma integrada destacando os
aspectos essenciais do objeto de estudo da disciplina, relacionando os conceitos
oriundos das diversas ciências de referência da Biologia.
Deve-se oportunizar que todos os alunos tenham acesso aos conteúdos,
através de uma metodologia diversificada e flexível que possa atender as
necessidades especiais de cada um.
Os conteúdos estruturantes foram assim definidos:
1ª Série
Mecanismos biológicos: apresentam uma proposta que privilegia o estudo dos
mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam.
O estudo dos componentes celulares e suas respectivas funções até o
funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos.
É a partir da visão mecanicista do pensamento biológico ampliando-se a
discussão sobre a organização dos seres vivos, que está baseada na visão
201
macroscópica e descritiva desta natureza, para uma visão evolutiva, com o propósito
de compreender a construção de conceitos científicos na biologia.
Conteúdos Específicos:
Composição química da matéria viva: água, sais minerais, carboidratos,
lipídios, proteínas, vitaminas, ácidos nucléicos.
Estudo da Célula: membrana, citoplasma, núcleo e organelas celulares,
diversidade celular.
Conhecimento do microscópio
Divisão Celular: mitose e meiose
Histologia animal: Epitelial, Conjuntivo (ósseo, adiposo, cartilaginoso e
hematopoiético), Sangüíneo, Nervoso, Muscular.
Organização dos Seres Vivos torna possível conhecer a organização dos
seres vivos relacionando-os à existência de características comuns entre esses, sua
origem única e de compreender toda a diversidade biológica, agrupando e
caracterizando as espécies extintas e existentes.
O estudo dos organismos possibilita a compreensão da vida como
manifestação de sistemas organizados e integrados em constante interação com o
ambiente físico-químico.
O propósito deste conteúdo é partir do pensamento biológico descritivo que
permite classificar os seres vivos para análise da diversidade biológica existente e
das características e fatores que determinaram o aparecimento e ou extinção de
algumas espécies ao longo da história.
Conteúdos Específicos:
Características dos seres vivos: composição química, organização da matéria
viva, metabolismo, reação e movimento, crescimento e reprodução, hereditariedade,
variabilidade genética, seleção natural e adaptação.
Níveis de organização dos seres vivos: Célula, tecidos, órgãos, sistemas,
organismo, população, comunidade, ecossistemas e biosfera.
202
Desenvolvimento embrionário dos animais: segmetação, blastulação,
gastrulação, Neurulação, diferenciação celular (formação dos tecidos e órgãos) e
anexos embrionários.
Metabolismo energético: respiração celular, fermentação, fotossíntese e
quimiossíntese.
Biodiversidade: torna possível a reflexão e indução à busca de novos
conhecimentos na tentativa de compreender o conceito de biodiversidade. A
explicação a respeito das diversas transformações ocorridas com os seres vivos ao
longo do tempo deu suporte a teoria sintética da evolução.
Pretende-se discutir a respeito dos processos pelos quais os seres vivos
sofrem modificações, perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações
ecológicas, garantindo a diversidade de seres vivos – pensamento biológico
evolutivo.
Conteúdos Específicos:
Origem da vida: formação da Terra, biogênese, abiogênese, teorias
modernas sobre a origem da vida.
Evolução e diversificação da vida: célula procariótica, eucariótica, unicelulares
e pluricelulares.
Implicações dos Avanços biológicos no Fenômeno Vida: a proposta é voltada
para as implicações da engenharia genética sobre a vida, considerando-se que, com
os avanços da biologia molecular, há possibilidade de manipular o material genético
dos seres vivos. Permite perceber como a aplicação do conhecimento biológico
interfere e modifica o contexto de vida da humanidade, necessitando assim, da
participação e da crítica de cidadãos responsáveis pela vida.
Conteúdos Específicos:
Biologia como ciência: A natureza do conhecimento científico, método
hipotético dedutivo em ciência.
203
Controle gênico das atividades celulares: programação gênica
2ª Série
Mecanismos biológicos: apresentam uma proposta que privilegia o estudo dos
mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam.
O estudo dos componentes celulares e suas respectivas funções até o
funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos.
É a partir da visão mecanicista do pensamento biológico ampliando-se a
discussão sobre a organização dos seres vivos, que está baseada na visão
macroscópica e descritiva desta natureza, para uma visão evolutiva, com o propósito
de compreender a construção de conceitos científicos na biologia.
Conteúdos Específicos:
Histologia vegetal: Meristemas, parênquimas, tegumentares, secretores,
colênquima, esclerênquima, xilema, floema.
Morfologia das plantas: Formação de tecidos e órgãos (raiz, caule, folha, flor,
fruto e semente)
Organização dos Seres Vivos torna possível conhecer a organização dos
seres vivos relacionando-os à existência de características comuns entre esses, sua
origem única e de compreender toda a diversidade biológica, agrupando e
caracterizando as espécies extintas e existentes.
O estudo dos organismos possibilita a compreensão da vida como
manifestação de sistemas organizados e integrados em constante interação com o
ambiente físico-químico.
O propósito deste conteúdo é partir do pensamento biológico descritivo que
permite classificar os seres vivos para análise da diversidade biológica existente e
das características e fatores que determinaram o aparecimento e ou extinção de
algumas espécies ao longo da história.
Conteúdos Específicos
204
Reino Animal: importância, características gerais, reprodução, doenças,
classificação dos seguintes grupos de invertebrados (poríferos, cnidários,
plathelmintes, nemathelmintes, moluscos, anelídeos, artrópodes e equinodermos) e
vertebrados (protocordados, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos).
Reino Plantae: importância, características gerais, plantas avasculares
(briófitas), vasculares (pteridófitas, gimnospermas e angiospermas); fisiologia
(nutrição, condução de seiva, hormônios, fotossíntese, movimento das plantas).
Reino Monera: características estruturais e nutricionais, reprodução,
classificação importância.
Reino Protista: características, reprodução, importância, principais grupos,
doenças humanas.
Reino Fungi: características, estrutura, nutrição, principais grupos,
reprodução, importância ecológica e econômica.
Vírus: estrutura, ciclo reprodutivo e doenças humanas.
Biodiversidade: torna possível a reflexão e indução à busca de novos
conhecimentos na tentativa de compreender o conceito de biodiversidade. A
explicação a respeito das diversas transformações ocorridas com os seres vivos ao
longo do tempo deu suporte a teoria sintética da evolução.
Pretende-se discutir a respeito dos processos pelos quais os seres vivos
sofrem modificações, perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações
ecológicas, garantindo a diversidade de seres vivos – pensamento biológico
evolutivo.
Conteúdos específicos
Sistemática, classificação e biodiversidade: Sistema de Lineu e classificação
moderna, espécie biológica, parentesco evolutivo, reinos de seres vivos.
Implicações dos Avanços biológicos no Fenômeno Vida→ a proposta é voltada
para as implicações da engenharia genética sobre a vida, considerando-se que, com
os avanços da biologia molecular, há possibilidade de manipular o material genético
dos seres vivos. Permite perceber como a aplicação do conhecimento biológico
205
interfere e modifica o contexto de vida da humanidade, necessitando assim, da
participação e da crítica de cidadãos responsáveis pela vida.
Conteúdos específicos:
Avanço da pesquisas biológicas com relação a descoberta de medicamentos,
prevenção e cura das doenças causadas pelos animais.
3ª Série
Mecanismos biológicos: apresentam uma proposta que privilegia o estudo dos
mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam.
O estudo dos componentes celulares e suas respectivas funções até o
funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos.
É a partir da visão mecanicista do pensamento biológico ampliando-se a
discussão sobre a organização dos seres vivos, que está baseada na visão
macroscópica e descritiva desta natureza, para uma visão evolutiva, com o propósito
de compreender a construção de conceitos científicos na biologia.
Conteúdos específicos:
Origem da genética: bases da hereditariedade, descoberta dos cromossomos
e divisão celular.
Anatomia e fisiologia da espécie humana: Nutrição, circulação sanguínea,
ossos e músculos, respiração e excreção, sistema nervoso, endócrino, órgãos dos
sentidos.
Organização dos Seres Vivos torna possível conhecer a organização dos seres
vivos relacionando-os à existência de características comuns entre esses, sua
origem única e de compreender toda a diversidade biológica, agrupando e
caracterizando as espécies extintas e existentes.
206
O estudo dos organismos possibilita a compreensão da vida como
manifestação de sistemas organizados e integrados em constante interação com o
ambiente físico-químico.
O propósito deste conteúdo é partir do pensamento biológico descritivo que
permite classificar os seres vivos para análise da diversidade biológica existente e
das características e fatores que determinaram o aparecimento e ou extinção de
algumas espécies ao longo da história.
Conteúdos específicos:
Genética humana: Primeira Lei de Mendel, genótipo e fenótipo, dominância,
Pleiotropia, Alelos múltiplos, Grupos sangüíneos (sistema ABO, fator Rh, sistema
MN), segunda Lei de Mendel, Interação gênica, Mapeamento dos genes no
cromossomo, Herança e sexo.
Evolução biológica: conceito, pensamento evolucionista, evidências da
evolução, teoria moderna (fatores evolutivos, bases genéticas)
Origem das espécies: processo de especiação, processo evolutivo,
diversificação, origem dos grandes grupos.
Evolução humana: parentesco, classificação, ancestralidades, adaptação.
Sucessão ecológica e biomas: pioneira, secundária, e ecese; fatores que
afetam a evolução dos ecossistemas; grandes biomas terrestres (tundra, taiga,
florestas, campos, desertos, manguesais, caatinga); ecossistemas aquáticos
(dulcícolas e marinhos).
Interferência humana em ecossistemas naturais: desmatamento, introdução
de espécies exóticas e extinção de espécies.
Biodiversidade: torna possível a reflexão e indução à busca de novos
conhecimentos na tentativa de compreender o conceito de biodiversidade. A
explicação a respeito das diversas transformações ocorridas com os seres vivos ao
longo do tempo deu suporte a teoria sintética da evolução.
Pretende-se discutir a respeito dos processos pelos quais os seres vivos
sofrem modificações, perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações
ecológicas, garantindo a diversidade de seres vivos – pensamento biológico
evolutivo.
207
Conteúdos específicos:
Anormalias genéticas: estruturais e numéricas – síndromes.
Fundamentos da ecologia: conceitos básicos, cadeia e teia alimentar.
Energia e matéria nos ecossistemas: fluxo de energia e níveis tróficos, ciclos
biogeoquímicos.
Dinâmica das populações biológicas: características, fatores que regulam as
populações, oscilações e populações naturais.
Relações ecológicas: intra-específicas (competição, cooperação, colônias e
sociedade) e interespecíficas (comensalismo, competição, predação, inquilinismo,
mutualismo, parasitismo, protocooperação).
Implicações dos Avanços biológicos no Fenômeno Vida: a proposta é voltada
para as implicações da engenharia genética sobre a vida, considerando-se que, com
os avanços da biologia molecular, há possibilidade de manipular o material genético
dos seres vivos. Permite perceber como a aplicação do conhecimento biológico
interfere e modifica o contexto de vida da humanidade, necessitando assim, da
participação e da crítica de cidadãos responsáveis pela vida.
Conteúdos específicos:
Aplicação do conhecimento genético: Melhoramento genético,
aconselhamento genético e prevenção de doenças hereditárias, genética molecular
e suas aplicações, projeto genoma humano, bioética, biotecnologia, pesquisas
científicas/biológicas, método científico, ciência e saúde.
Humanidade e ambiente: Impacto ambiental, poluição ambiental.
Metodologia
Para o ensino de biologia, compreender o fenômeno da Vida e sua
complexidade de relações significa pensar em uma ciência em transformação, cujo
caráter provisório garante a reavaliação dos seus resultados e possibilita o repensar
208
e a mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada momento
histórico, social, político, econômico e cultural.
De uma ciência que se concentrava na descrição e nos conhecimentos
qualitativos, com o desenvolvimento na Bioquímica e na Biofísica, de processos
experimentais e de mensuração, bem como da analise estatística, a Biologia passou
a ser um campo de conhecimento com leis gerais, o que alargou e aprofundou suas
dimensões, tornando muito difícil para o professor decidir o que deve ser
fundamental, portanto incluindo em seu curso e o que deve ser acessório, podendo
consequentemente ser deixado de lado. (KRASILCHIK,2004).
Se porum lado os conteúdos se tornam históricos e enciclopédicos, por outro,
não se abre mão do conhecimento científico que garanta o objeto de estudo de
Biologia.
Esta proposta curricular para o ensino de Biologia firma-se na construção a
partir da práxis do professor. Objetiva-se, portanto, trazer os conteúdos de volta para
os currículos escolares, mas numa perspectiva diferenciada onde se retome a
história da produção do conhecimento cientifico e da disciplina escolar e seus
determinantes políticos, sociais e ideológicos.
Torna-se importante, considerar a necessidades de se conhecer e respeitar a
diversidade social, cultural e as idéias primeiras do aluno, como elementos que
também podem constituir obstáculos a aprendizagem dos conceitos os científicos
que levam a compreensão do conceito Vida.
Como recurso para diagnosticar as idéias primeiras do aluno, é recomendável
favorecer o debate em sala de aula. Este oportuniza a reflexão e contribui para a
formação de um sujeito investigativo, interessado, que busca conhecer e
compreender a realidade. Dizer que o aluno deve superar suas concepções
anteriores implica em promover ações pedagógicas que permitam tal superação.
O ensino dos conteúdos específicos de Biologia aponta para as seguintes
estratégias metodológicas do ensino:
PRÁTICA SOCIAL: caracteriza-se por ser o ponto de partida onde o objetivo é
perceber e denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a partir de
209
uma visão desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo à ser
trabalhado.
PROBLEMATIZAÇÃO: é o momento para detectar e apontar as questões que
precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, sem conseqüência,
estabelecer que conhecimentos são necessários para a resolução destas questões,
e as exigências sociais de aplicação desse conhecimento.
INTRUMENTALIZAÇÃO: consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para
que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção pessoal e
profissional.
CATARSE: é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de conhecimento e
o problema em questão. O aluno passa ao entendimento e elaboração de novas
estruturas de conhecimento, ou seja, passa da ação para a conscientização.
RETORNO A PRÁTICA SOCIAL: caracteriza-se pelo retorno à prática social, com
saber concreto e pensado para atuar e transformar as relações de produção que
impedem a construção de uma sociedade mais igualitária.
Para cada conteúdos estruturantes, propõe-se:
ORGANIZAÇÃO DE SERES VIVOS:
A metodologia descritiva propõe a observação e descrição dos seres vivos . A
comparação das características estruturais anatômicas e compartimentais dos seres,
realizando discussões entre os critérios usados desde Linné até a atualidade com
introdução da analise genômica, propiciando a compreensão sobre como o
pensamento humano, partindo da compreensão de mundo imutável, chegou ao
modelo de mundo em constante mudança.
MECANISMOS BIOLÓGICOS:
Fundamenta-se no paradigma mecanicista, considera-se que o conhecimento,
isoladamente, é insuficiente para permitir ao aluno compreender as relações que se
estabelecem entre os diversos mecanismos para manutenção da vida. É importante
210
que o professor considere o aprofundamento, a especialização, o conhecimento
objetivo como ponto de partida para que se possam compreender os sistemas vivos
como fruto da interação entre seus elementos constituintes e da interação deste
sistema com os demais componentes do seu meio.
BIODIVERSIDADE:
Fundamenta-se no paradigma evolutivo, a metodologia do ensino pretende
caracterizar a diversidade da Vida como um conjunto de processos organizados e
integrados, quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou ainda, de organismos
no seu meio. Pretende-se que as reflexões, propostas, nesse conteúdo estruturante
partam das contribuições de Lamarck e Darwin para superar as idéias fixistas já
superadas a muito pela ciência e supostamente pela sociedade. Pretende-se a
superação das concepções alternativas do aluno com a aproximação das
concepções científicas, procurando compreender os conceitos da genética, da
evolução e da ecologia, como forma de explicar a diversidade dos seres vivos.
IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLÓGICOS NO FENÔMENO VIDA:
Fundamenta-se no paradigma da manipulação genética, se pretende garantir a
reflexão sobre as implicações dos avanços biológicos para o desenvolvimento da
sociedade, é a problematização que parte do principio da provocação e mobilização
do aluno na busca por conhecimentos necessários para resolução de problemas.
Estes problemas relacionam os conteúdos da biologia ao cotidiano do aluno para
que ele busque compreender e atuar na sociedade de forma crítica.
Atenção especial deve ser dada ao modo como os recursos pedagógicos serão
utilizados e aos critérios político – pedagógicos da seleção de recursos didáticos que
podem contribuir para uma leitura critica que permitira realizar os recortes
necessários dos conteúdos específicos identificados como significativos para o
ENSINO MÉDIO; principalmente levando-se em conta a flexibilidade curricular que
deve ser feita objetivando atingir a todos os alunos, em atenção especial aos que
necessitam de acompanhamento especial.
Recursos como aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação, as
analogias, entre tantos outros, devem ser utilizados no sentido de possibilitarem a
participação dos alunos, favorecendo a expressão de seus pensamentos, suas
211
percepções, significações, interpretações, uma vez que aprender envolvem a
produção/criação de novos significados, tendo em vista, que esse processo acarreta
o encontro e o confronto das diferentes idéias que circulam em sala de aula.
A leitura e a escrita são demarcadoras do papel social assumido pelo professor e
pelos alunos, devendo ser pensadas a partir do significado das mediações, das
influências e incorporações que os alunos demonstram.
O uso de diferentes imagens como vídeo, transparências, fotos e as atividades
experimentais, são recursos utilizados com freqüência nas aulas de Biologia e
requerem uma problematização em torno da questão demonstração-interpretação.
Uma aula experimental, de manipulação de material ou demonstrativo, necessita
de organização, discussão e reflexão, a interação com fenômenos biológicos, a troca
de informações, entre os grupos que participam da aula e assim promover novas
interpretações, levando os alunos à reflexão sobre a teoria e a pratica e, ao mesmo
tempo permitindo que o professor perceba as duvidas de seus alunos.
Outra atividade que, alem de integrar conhecimentos veicula uma concepção
sobre a relação homem - ambiente e possibilita novas elaborações por meio da
pesquisa, é o estudo do meio.
Também os jogos didáticos contribuem para gerar desafios. Segundo MOURA
(1994), o jogo é considerado um instrumento impregnado de conteúdos culturais a
serem veiculados na escola. Ele detém conteúdo com finalidade de desenvolver
habilidades de resolução de problemas, o que possibilita a oportunidade de traçar
planos de ações para atingir determinados objetivos.
Sendo assim, nestas Diretrizes curriculares redimensiona-se a importância dada
ao processo de construção histórica dos conhecimentos biológicos de forma que os
m esmos possibilitem acesso a cultura científica, socialmente valorizada, tendo
como objetivo a formação do sujeito crítico e reflexivo, rompendo com concepções
pedagógicas anteriores.
Avaliação:
A avaliação é um dos aspectos do processo ensino aprendizagem que mais
se faça necessária uma mudança didática, favorecendo, a uma reflexão crítica de
idéias e comportamentos docentes se “senso comum” muito persistente.
(CARVALHO, 2001)
212
Segundo George Snyders, professor de Ciências da Educação da
Universidade de Paris, em seu livro “A alegria de aprender na escola”:
“É isso que perdemos de vista em educação: o aluno precisa ter consciência
da distância que há entre os grandes artistas e nos todos. Para tanto, ele precisa
conhecê-los cada vez melhor, afim de que suas próprias produções sejam cada vez
mais originais mais válidas e mais ricas. É esse ir e vir entre sua produção e a obra
dos grandes artistas que enriquece o trabalho do aluno”.
“Dizer a verdade para os alunos não é suficiente para que eles aprendam.
Para convence-los é preciso explicar por que eles se enganam. Deve-se iniciar,
assim, pela crítica a sua concepção, para apresentar, depois a teoria.”
“ Quanto mais os alunos enfrentam dificuldades, mais a escola deve ser um
local que lhes traga outras coisas. Essa alegria não pode ser uma alegria que os
desvie da luta, mas eles precisam ter o estímulo do prazer. A alegria deve ser
prioridade para aqueles que sofrem mais fora da escola”.
Devemos conceber e utilizar a avaliação em biologia, como instrumento de
aprendizagem que permita fornecer um feedback adequado para promover o avanço
dos alunos. Ao considerar o professor co-responsável pelos resultados que os
alunos obtiverem o foco da pergunta muda de “quem merece uma valorização
positiva e quem não?”, para que auxílio precisa cada aluno para continuar
avançando e alcançar os resultados desejados?”.
Ampliar o conceito e a pratica da avaliação ao conjunto de saberes, destrezas
e atitudes que interessem contemplar na aprendizagem de conceitos biológicos,
superando sua habitual limitação à rememoração receptiva de conteúdos
conceituais.
Introduzir formas de avaliação da prática docente como instrumento de
melhoria do ensino.
É preciso compreender a avaliação como prática emancipadora. Deste modo,
a avaliação na disciplina de biologia passa a ser entendida como instrumento cuja a
finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática
pedagógica, para nela intervir e reformular os processos de aprendizagem.
213
Pressupõe-se uma tomada de decisão, onde o aluno toma conhecimento dos
resultados de sua aprendizagem e organiza-se para as mudanças necessárias.
A avaliação permitirá diagnosticar e identificar as limitações e as fragilidades
do processo de ensino aprendizagem, possibilitando uma intervenção pedagógica
consciente, objetivando a promoção da aprendizagem significativa de forma
contínua e não meritocrática.
Enfim, a avaliação com instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações
pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo.
Professores a alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de
superar os resultados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMABIS, J.M. at. Biologia.2ª edição.Editora Moderna. Volume 1,2 e 3. São Paulo,
1993.
LOPES, Sônia G.B.C. Biologia. 1ª edição. Editora Saraiva. Volume Único. São
Paulo, 1994.
PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. Volume Único. Editora Ática. São Paulo, 1998 .
LINHARES, Sérgio. GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje. Volume 1,2 e
3. Editora Ática. São Paulo, 1997.
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS, Governo do Estado do Paraná,
Secretaria do Estado de Educação, Superintendência da Educação, versão
preliminar, julho 2006.
9.2.8 - DISCIPLINA DE ARTE
Apresentação
Muitos dizem ser a arte uma espécie de síntese de coisas que vemos e
sentimos, mas que não conseguimos traduzir facilmente. Só aos artistas é permitido
214
dizer tanto em tão curto espaço: uma vida em um quadro, em um livro, enfim a
concentração de tanto em um fragmento de papel, de tela, de pedra. O ensino de
arte na escola é de propor um diálogo de apreciações e não uma visão unânime nas
áreas da plástica, da dança, do teatro, dos filmes, das esculturas, das pinturas, da
arquitetura, bem como nas suas transformações históricas, além de proporcionar um
espaço de experimentação e descobertas dos potenciais criativos do aluno.
A partir do momento em que adquirimos o conhecimento histórico e técnico
podemos fazer uma leitura mais clara sobre os trabalhos artísticos e até mesmo
desenvolver propostas de criação e concretizar o fazer artístico. Do mesmo modo
que a arte acompanha as transformações históricas, os signos passam a ter novos
significados também em nossos pontos de vista a partir dos conhecimentos
acumulados ao longo do tempo, quanto maior o conhecimento, mais clara é a leitura
dos fatos e a compreensão da arte em suas manifestações.
A formação artística, que inclui o conhecimento do que é e foi produzido em
diferentes épocas e comunidades, favorece a valorização dos povos por meio do
reconhecimento de semelhanças e contrastes, qualidades e especificidades, o que
pode abrir o leque das múltiplas escolhas que o aluno terá de realizar ao longo de
seu crescimento, na consolidação de sua identidade.
OBJETIVOS:
- Construir, expressar e comunicar-se através das linguagens artísticas articulando a
percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o
próprio percurso da criação e suas conexões com o de outros;
- Desenvolver uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal,
relacionando a própria produção com a de outros, valorizando e respeitando a
diversidade estética, artística e de gênero;
- Buscar e saber organizar, registrar e documentar informações sobre arte em
contato com artistas, documentos, livros, etc.;
- Observar e analisar as tomadas de decisões pessoais e grupais em relação às
conseqüências/resultados dos processos criativos.
CONTEÚDOS
1ª série.
215
Conteúdos Estruturantes:
Elementos Formais; Composição; Movimentos / Períodos; Tempo / Espaço.
Conteúdos Específicos
Artes visuais:
Formais
- Ponto;
- Linha;
- Superfície;
- Textura;
- Volume;
- Luz;
-Cor.
Composição
- Figurativa;
- Abstrata;
- Figura / fundo;
- Bidimensional / tridimensional;
- Semelhanças;
- Contrastes
- Ritmo visual
- Gêneros
- Técnicas
Movimentos / Períodos
- Arte Pré-histórica
- Arte no Egito Antigo
- Arte Greco-Romana
- Arte Pré-Colombiana nas Américas
- Arte Oriental
- Arte Africana
- Arte Medieval
216
- Renascimento
- Arte Brasileira
- Arte Paranaense
-Indústria cultural
Tempo / Espaço.
- Idade Antiga / Pré-história até 313 d.C.
( Grécia, Roma, Egípcia)
- Período Medieval / séc. V à XV
( Ocidente e Oriente )
- Renascimento / séc. XV e XVIII
(Europa)
- Brasil Colônia / 1500
Músicas:
Formais
- Altura
- Duração
- Timbre
- Intensidade
- Densidade
Composição
-Ritmo
- Melodia
- Harmonia
- Intervalo melódico
- Intervalo harmônico
-Tonal
- Modal
-Gêneros
- Técnicas
- Improvisação
217
Movimentos / Períodos
- Arte Pré-histórica
- Arte no Egito Antigo
- Arte Greco-Romana
- Arte Pré-Colombiana nas Américas
- Arte Oriental
- Arte Africana
- Arte Medieval
- Renascimento
- Arte Brasileira
- Arte Paranaense
-Indústria cultural
Tempo / Espaço.
- Idade Antiga / Pré-história até 313 d.C.
(Grécia, Roma, Egípcia)
- Período Medieval / séc. V à XV
(Ocidente e Oriente )
- Renascimento / séc. XV e XVIII
(Europa)
- Brasil Colônia / 1500
Teatro
Formais
-Personagem, expressões corporais,
gestuais,vocais, faciais.
- Ação
- Espaço cênico.
Composição
- Representação
- Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino,
caracterização, maquiagem, adereços;
218
- Jogos teatrais
- Roteiro
- Enredo
- Gêneros
- Técnicas
Movimentos / Períodos
- Arte Pré-histórica
- Arte no Egito Antigo
- Arte Greco-Romana
- Arte Pré-Colombiana nas Américas
- Arte Oriental
- Arte Africana
- Arte Medieval
- Renascimento
- Teatro pobre;
- Arte Brasileira
- Arte Paranaense
-Indústria cultural
Tempo / Espaço
- Idade Antiga / Pré-história até 313 d.C.
( Grécia, Roma, Egípcia)
- Período Medieval / séc. V à XV
( Ocidente e Oriente )
- Renascimento / séc. XV e XVIII
(Europa)
- Brasil Colônia / 1500
Dança
Formais
- Movimento corporal
- Tempo
- Espaço
219
Composição
- Formação
-Deslocamento
-Sonoplastia
- Coreografia
-Gêneros
- Técnica;
Movimentos / Períodos
- Arte Pré-histórica
- Arte no Egito Antigo
- Arte Greco-Romana
- Arte Pré-Colombiana nas Américas
- Arte Oriental
- Arte Africana
- Arte Medieval
- Renascimento
- Arte Brasileira
- Arte Paranaense
-Indústria cultural
Tempo / Espaço
- Idade Antiga / Pré-história até 313 d.C.
( Grécia, Roma, Egípcia)
- Período Medieval / séc. V à XV
( Ocidente e Oriente )
- Renascimento / séc. XV e XVIII
(Europa)
- Brasil Colônia / 1500
Segunda série.
Conteúdos Estruturantes:
220
Elementos Formais; Composição; Movimentos / Períodos; Tempo / Espaço
Conteúdos Específicos
Artes Visuais
Formais
- Ponto;
- Linha;
- Superfície;
- Textura;
- Volume;
- Luz;
-Cor.
Composição
- Figurativa;
- Abstrata;
- Figura / fundo;
- Bidimensional / tridimensional;
- Semelhanças;
- Contrastes
-Ritmo visual
- Gêneros
- Técnicas
Movimentos / Períodos
- Barroco
- Neoclassicismo
- Romantismo
- Realismo
- Impressionismo
- Expressionismo
- Fauvismo
- Cubismo
221
- Abstracionismo
- Dadaísmo
- Surrealismo
- Op - Art
- Pop-Art
- Arte Brasileira
- Arte paranaense
- Indústria cultural
Tempo / Espaço
- Europa / séc. XIX à XXI
- Brasil Vanguarda / 1994-19880
- Brasil, 1922
Música:
Formais
- Altura
- Duração
- Timbre
- Intensidade
- Densidade
Composição
-Ritmo
- Melodia
- Harmonia
- Intervalo melódico
- Intervalo harmônico
-Tonal
- Modal
-Gêneros
- Técnicas
- Improvisação
222
Movimento / Período
- Barroco
- Neoclassicismo
- Romantismo
- Realismo
- Impressionismo
- Expressionismo
- Fauvismo
- Cubismo
- Abstracionismo
- Dadaísmo
- Surrealismo
- Op - Art
- Pop-Art
- Música serial
-Música eletrônica
- Rap, funk, techo
- Música minimalista
- Arte Brasileira
- Arte paranaense
- Indústria cultural
Tempo / Espaço
- Europa / séc. XIX à XXI
- Brasil Vanguarda / 1994-19880
- Brasil, 1922
Teatro.
Formais
-Personagem, expressões corporais,
gestuais,vocais, faciais.
- Ação
- Espaço cênico.
223
Composição
- Representação
- Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino,
caracterização, maquiagem, adereços;
- Jogos teatrais;
- Roteiro;
- Enredo;
- Gêneros;
- Técnicas.
Movimento / Período
- Barroco
- Neoclassicismo
- Romantismo
- Realismo
- Impressionismo
- Expressionismo
- Fauvismo
- Cubismo
- Abstracionismo
- Dadaísmo
- Surrealismo
- Op - Art
- Pop-Art
- Teatro pobre
- Teatro dos oprimidos
- Arte Brasileira
- Arte paranaense
- Indústria cultural
Tempo / Espaço
- Europa / séc. XIX à XXI
- Brasil Vanguarda / 1994-19880
- Brasil, 1922
224
Dança
Formais
- Movimento corporal
- Tempo
- Espaço
Composição
-Sonoplastia
- Coreografia
-Gêneros
- Técnica
Movimento / Período
- Barroco
- Neoclassicismo
- Romantismo
- Realismo
- Impressionismo
- Expressionismo
- Fauvismo
- Cubismo
- Abstracionismo
- Dadaísmo
- Surrealismo
- Op - Art
- Pop-Art
- Hipi hop
- Dança moderna
- Vanguardas
- Artísticas
- Arte Brasileira
- Arte paranaense
- Indústria cultural
225
Tempo / Espaço
- Europa / séc. XIX à XXI
- Brasil Vanguarda / 1994-19880
- Brasil, 1922
METODOLOGIA:
Para que ocorra a aprendizagem em artes é importante que o aluno conheça,
experimente e contextualizar. A arte compreendida como área do conhecimento,
apresenta relações com a cultura por meio das manifestações expressas em bens
materiais e imateriais. Dessa forma, ao apropriar-se dos elementos básicos ou
formais das mesmas, o sujeito torna-se capaz de refletir, de interpretar e de
posicionar-se diante do objeto de estudo. Serão utilizados materiais como
transparências, vídeo, livros, sites, etc. para que o aluno possa visualizar bem como
pesquisar sobre os assuntos artísticos propostos.
AVALIAÇÃO
A avaliação na disciplina de Arte será diagnóstica e processual, diagnóstica
forma pela qual o conhecimento do professor é a referência para a concretização da
avaliação processual, uma vez que o aluno já possui um conhecimento prévio de
artes. Portanto o conhecimento que o aluno possui deve ser socializado entre os
colegas de sala e ao mesmo tempo é a referência para o professor propor
abordagens diferenciadas.
Para possibilitar essa avaliação individual coletiva, é necessário utilizar vários
instrumentos de avaliação, como diagnóstico inicial, durante o percurso e final da
construção do conhecimento do aluno e do grupo, trabalhos artísticos, pesquisas,
provas teóricas e práticas, entre outras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DCE’S – DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS DE ARTES , SEED PR –
2006.
226
9.2.9 - DISCIPLINA DE INGLÊS
Apresentação
Com o objetivo de melhorar a instrução pública e atender as demandas advindas
da abertura dos portos ao comércio, o ensino das Línguas Modernas só começou a
ser valorizado depois da chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808. No
ano de 1809, e com a assinatura do Decreto de 22 de junho com o Príncipe Regente
D. João XVI, criam-se as cadeiras de inglês e francês. Atualmente, a Língua Inglesa
é considerada a 2ª língua em todo território nacional, devido a globalização e as
diferentes culturas advindas de outros países. No Paraná, de acordo com as
diretrizes curriculares, a maioria das escolas públicas adota o inglês como a 2ª
língua. O acesso de diferentes meios tecnológicos inseridos no cotidiano da
comunidade do educando e do educador torna-se imprescindível o ensino da Língua
Inglesa nas escolas.
Sabe-se que o ensino da Língua deve oportunizar aos alunos a aprendizagem
de conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os
paradigmas já existentes e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo,
considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a Língua Estrangeira e
a inclusão social; o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na
sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção
das identidades transformadoras.
OBJETIVOS:
O ensino da Língua Inglesa deve proporcionar situações em que o aluno:
Seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
Vivencie, na aula de inglês, formas de participação que lhe possibilite estabelecer
relações entre ações individuais e coletivas;
Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
227
Reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem como seus
benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
Os objetivos deverão ser adaptados às características e condições dos
alunos com necessidades educacionais especiais.
CONTEÚDOS
1 ª Série.
O discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas:
PRÁTICA DE LEITURA
Diálogo
Leitura e interpretação textual
Leitura de diferentes textos narrativos – dissertativos - jornalísticos e, revisão e
ampliação de vocabulário.
PRÁTICA DE ESCRITA
Produção de texto dentro da tipologia textual:
Descritivo
Narrativo
Diálogo
Produção de frases
*revisão e ampliação de vocabulários, presente e passado dos verbos – regulares e irregulares usos dos auxiliares DO e DOES, pronomes e pronomes interrogativos –
possessivos; verbos regulares e irregulares no presente e passado e o uso dos verbos no presente contínuo.
PRÁTICA DE ORALIDADE
Conversação
Dramatização
Música
*presente e passado dos verbos e seus auxiliares, pronomes, e revisão e
ampliação de vocabulários.
228
2ª série
O discurso enquanto prática social, efetivado por meio das áticas discursivas:
PRÁTICA DE LEITURA
Diálogo
Leitura e interpretação textual
Leitura de diferentes textos narrativos – dissertativos – jornalísticos, científicos e
literarios, revisão e ampliação de vocabulário.
PRÁTICA DE ESCRITA
Produção de texto dentro da tipologia textual:
Descritivo
Narrativo
Dissertativo
*revisão e ampliação de vocabulários, presente e passado dos verbos – regulares e irregulares, uso dos auxiliares DO , DOES e DID, pronomes interrogativos –
possessivos e reflexivos; verbos regulares e irregulares no presente e passado, futuro e seus auxiliares: WILL e GOING TO.
PRÁTICA DE ORALIDADE
Conversação
Debates
Música
* Ampliação e revisão de vocabulários dentro das tipologias textuais.
3ª Série
O discurso enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas:
PRÁTICA DE LEITURA
Leitura e interpretação textual
Leitura de diferentes textos narrativos – dissertativos – jornalísticos, científicos e
literários, revisão e ampliação de vocabulário dentro das tipologias textuais.
229
PRÁTICA DE ESCRITA
Produção de texto dentro da tipologia textual:
Descritivo
Narrativo
Dissertativo
Literário
Jornalístico
Charge
*revisão e ampliação de vocabulários, presente e passado dos verbos – regulares e irregulares, uso dos auxiliares DO , DOES e DID, pronomes interrogativos –
possessivos e reflexivos; futuro e seus auxiliares: WILL e GOING TO. Gerúndio e advérbios.
PRÁTICA DE ORALIDADE
Conversação
Debates
Música
Apresentações
* Ampliação e revisão de vocabulários dentro das tipologias textuais; analise lingüística.
METODOLOGIA
A aprendizagem é uma atividade de natureza social que favorece o
desenvolvimento das funções mentais.
A metodologia deverá ser dinâmica e envolvente, para que o aluno
desenvolva a consciência lingüística, percebendo a influência que as línguas podem
exercer umas sobre as outras e, observando a cultura dos povos que falam a língua
inglesa, através da própria língua, assim como observando também o fenômeno da
importação cultural.
Serão realizados trabalhos individuais e em grupos, jogos,
apresentações culturais, produções, traduções, versões e compreensão de textos.
Além, é claro de aulas expositivas e exercícios para a prática e fixação do conteúdo.
230
Os conteúdos serão trabalhados sempre embasados em textos, e estes
inseridos em contextos significativos, procurando as estratégias que melhor
respondam as características e a necessidade peculiar a cada aluna.
Todo o processo dar-se-á de forma participativa, com questionamentos,
debates, discussões e produção dos alunos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada em função de todas as atividades
desenvolvidas, utilizando diferentes procedimentos, adaptando-os aos diferentes
estilos e possibilidades de expressão dos alunos.
Na avaliação do desempenho do aluno, serão considerados os
seguintes aspectos: participação, interesse, prontidão na realização das tarefas
propostas, pontualidade na entrega dos trabalhos, cumprimento de todas as
situações de aprendizagem oferecidas, a produção individual do aluno.
Serão utilizados como instrumentos de avaliação testes orais e
escritos, trabalhos individuais e em grupos, jogos, tarefas e a atuação do indivíduo
em sala de aula, seguidos de recursos paralelos.
A avaliação servirá além de meio para aferir nota ao aluno, como base
como uma revisão da prática pedagógica e dos conteúdos trabalhados, em suma,
será um instrumento de avaliação não apenas do desenvolvimento do aluno, mas da
produtividade das aulas, e servirá para um repensar da prática pedagógica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ARRUDA, Cordila Canabrava, English Plus - Ed. Scipione, 1996
AZEVEDO, Dirce Guedes de, Blow Up – Ed. FTD, S.A, São Paulo – SP, 1999.
KAY, Susan, Reward – Macmillan Publihers, 1997.
DCE - Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental –Versão Preliminar – junho – 2006.
231
9.2.10 - DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Apresentação
A Educação Física, assim como as demais disciplinas, desenvolvem
historicamente discursos teóricos e metodológicos, algumas vezes homogenias,
sendo assim optou-se por retratar os fatos ocorridos a partir do século XIX, devido
às transformações sociais, pelas qual o Brasil passava, dentre elas o fim da
exploração escrava e as políticas de incentivos a imigração, principalmente o
crescimento das, exigindo uma serie de medidas com vistas a aplicar os preceitos
de moralidade.
“Ainda no final do século XIX, Rui Barbosa emitiu um parecer denominado
‘REFORMA DO ENSINO PRIMARIO” no ano de 1882, onde, entre outras
conclusões afirmou a importância da Ginástica para formação do cidadão,
equiparando com as demais disciplinas. A partir de então a disciplina se tornou
obrigatória nos currículos escolares.
Para atender objetivos de adquirir, conservar, promover e estabelecer a
saúde por meio dos exercícios físicos foi importado da Europa pratica confirmativas,
como o modelo de saúde e o “Sistema Ginástico”, assim a Educação Física
começou a se fazer presente na academia e depois, na escola, como meio de
capacitar o individuo párea o trabalho.
No Brasil, já no inicio do século XX(...) a Educação Física escolar era
entendida como atividade exclusivamente pratica, fato este que contribuiu para não
diferencia - lá da instrução militar (coletivo de autores, 1992, pág. 53).
No período pós segunda guerra, a pratica de atividades físicas nas escolas
publicas brasileiras foi marcada pela supremacia dos esportes, sob influencia das
escolas Européias. Este pensamento concebia as atividades esportivas como
elementos que viviam a se instalar, por longos períodos, nos ambientes escolares do
país, cultuados de maneira mecânica e tecnicista, de forma mais acentuada na
década de 70. O aluno deveria reproduzir gestos técnicos, sem condições de criar,
modificar ou transformar tais movimentos.
Já no inicio da década de 90, o Estado do Paraná realizou a elaboração do
Currículo Básico.
232
O currículo da Educação Física esta embasado na pedagogia Histórico –
Critica da Educação. Tendência esta, denominada, por alguns teóricos, como
Educação Física Progressista, Revolucionaria e Critica, com os fundamentos
teóricos pautados no materialismo histórico – dialético. O documento propôs assim,
um modelo de superação das contradições e injustiças sociais.
O Currículo Básico se caracterizou por uma proposta avançada onde a
instrumentalizacão do corpo deveria dar lugar à formação humana do aluno em
todas as suas dimensões. No entanto apresentava uma rígida listagem de
conteúdos que limitava o trabalho do professor, enfraquecendo seus pressupostos
teórico-metodológicos.
No mesmo período, foi elaborado também o documento de reestruturação da
Proposta Curricular do Ensino de 2º Grau, para a disciplina de Educação Física. A
proposta também se fundamentou na concepção Histórico - Critica de educação e,
naquele momento, pretendia-se o resgate do compromisso social da ação
pedagógica da Educação Física.
OBJETIVOS
A expectativa da Educação Física escolar tem como objetivo a reflexão sobre
a cultura corporal, contribui para a reafirmação dos interesses de classes das
camadas populares, na medida em que se desenvolve uma reflexão pedagógica
sobre valores como solidariedade, substituindo individualismo, cooperação,
confrontando a disputa, distribuição em confronto com a apropriação, sobretudo
enfatizando a liberdade de expressão dos movimentos - a emancipação – negando a
dominação e submissão do homem pelo homem coletivo de autores, 1992).
Espera-se que no decorrer do Ensino Médio, em Educação Física os alunos:
Demonstrem autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como
capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de varias
manifestações de movimento;
Assumir uma postura ativa na praticadas atividades físicas, e conscientes da
importância delas na vida dos cidadões;
Desenvolvam as noções conceituadas de esforço, intensidade e freqüência,
aplicando em suas praticas corporais;
233
Reconheçam na convivência e nas praticas pacificas, maneiras eficazes de
crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática
sobre diferentes pontos de vista posto em debate.
Participar de atividades especifica das manifestações folclóricas e culturais dos
diversos povos, enfocando os modismos emergentes de toda natureza.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1ª série
Os conteúdos estruturantes do Ensino médio, objetiva desenvolver nos
alunos, os saberes, conhecimentos, conceitos e práticas que irão nortear os campos
de Estudos dentro da disciplina de Ed. física, tendo “os jogos”: esporte, ginástica,
danças, como ponto de referência e base para os demais conteúdos.
- Jogos: resgate dos jogos de brincadeiras de infância, jogos de lazer, rua do lazer
(Projeto), xadrez.
- Ginástica: ginástica artística, ginástica escolar (alongamentos), o objetivo da
ginástica no início da E.F.
- Dança: danças folclóricas, danças típicas dos países e estados, danças de salão,
danças coreográficas, concepções e história das danças.
- Esportes: voleibol, basquetebol, handebol, futsal, tênis de mesa.
2ª SÉRIE
Os conteúdos estruturantes do Ensino médio, objetiva desenvolver nos
alunos, os saberes, conhecimentos, conceitos e práticas que irão nortear os campos
de Estudos dentro da disciplina de Ed. física, tendo “os jogos”: esporte, ginástica,
danças, como ponto de referência e base para os demais conteúdos.
- Jogos: resgate dos jogos de brincadeiras de infância, jogos de lazer, rua do lazer
(Projeto), xadrez.
- Ginástica: ginástica artística, ginástica escolar (alongamentos), o objetivo da
ginástica no início da E.F.
- Dança: danças folclóricas, danças típicas dos países e estados, danças de salão,
danças coreográficas, concepções e história das danças.
- Esportes: voleibol, basquetebol, handebol, futsal, tênis de mesa.
234
3ª SÉRIE
Os conteúdos estruturantes do Ensino médio, objetiva desenvolver nos
alunos, os saberes, conhecimentos, conceitos e práticas que irão nortear os campos
de Estudos dentro da disciplina de Ed. física, tendo “os jogos”: esporte, ginástica,
danças, como ponto de referência e base para os demais conteúdos.
- Jogos: resgate dos jogos de brincadeiras de infância, jogos de lazer, rua do lazer
(Projeto), xadrez.
- Ginástica: ginástica artística, ginástica escolar (alongamentos), o objetivo da
ginástica no início da E.F.
- Dança: danças folclóricas, danças típicas dos países e estados, danças de salão,
danças coreográficas, concepções e história das danças.
- Esportes: voleibol, basquetebol, handebol, futsal, tênis de mesa.
METODOLOGIA
“O conhecimento deve ser tratado metodologicamente de forma a favorecer a
compreensão dos princípios da lógica dialética materialista: totalidade, movimento,
mudança qualitativa e contradição. É organizado de modo a ser compreendido como
provisório, produzido historicamente e de forma espiralada vai ampliando a
referencia do pensamento do aluno” (coletivo de autores, 1992 :40).
Além de trabalhar com o aluno os elementos que compõem seu meio social e
cultural, é importante oportunizar – lhes para identificar o que existe, o que foi
transformado, como, porque, e quais os fatos que ocasionaram as transformações.
Esta reflexão e ação podem possibilitar a criança dar-se conta de estar num
determinado tempo e espaço social, tomando consciência de seu corpo e de suas
relações.
O estudo do corpo em movimento na Educação física, objetiva atingir a
consciência e domínio corporal, trabalhada através de pressupostos do movimento
expressos na ginástica, luta,dança, esporte e jogos historicamente colocados.
235
A Educação do corpo em movimento devera propiciar ao educando uma
tomada de consciência e domínio de seu corpo e, a partir daí, contribuir para o
desenvolvimento de suas possibilidades de aprendizagem.
Ela devera permitir ao aluno a exploração motora, as descobertas em suas
realizações, vivendo através das atividades propostas, momentos que lhe dêem
condições de criar novos caminhos a partir das experiências vivenciadas, criando
novas formas de movimento, podendo assim, atingir níveis mais elevados em seu
conhecimento.
A Educação Física, enquanto ciência, tematiza o movimento humano, o qual
não pode ser avaliado ao nível exclusivo de suas propriedades físicas, por que há
nele toda a historicidade das sociedades.
A ação educativa deve ser um instrumento que prepara o homem para
reivindicar seus direitos de opinar, discutir, criticar e alterar a ordem social e de ter
acesso à cultura e a historia de seu tempo.
A Educação Física consciente é aquela que contribui para a educação do
individuo através do ato educativo, que é o resultado de uma ação dinâmica, onde
os envolvidos no processo de ensino aprendizagem estão conscientes e exercitam
sua criatividade durante todo o processo.
AVALIAÇÃO
De acordo com as especificidades da Educação Física, a avaliação deve
estar vinculada os critérios estabelecidos de forma clara, a fim de priorizara
qualidade e o processo de ensino – aprendizagem, sendo continua, identificando,
dessa forma, os progressos do aluno durante o ano letivo.
A partir da avaliação diagnostica, tanto professor quanto aluno, poderão
revisar o processo desenvolvido até então, para identificar lacunas no processo de
ensino e aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que
visem a superação das dificuldades constatadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DCE’S – EDUCAÇÃO FÍSICA – SEED PR -2006.
236
9.2.11 – DISCIPLINA DE FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO
A filosofia é uma reflexão questionadora e indagadora sobre conceitos e
procedimentos científicos, voltada a transformações e as críticas do contexto
vigente. Como tal, ela tem uma esfera própria de competência, a respeito da qual
procura adquirir informações válidas, precisas e ordenadas. Mas, enquanto é fácil
dizer qual é a esfera de competência das várias ciências experimentais, o mesmo
não se dá com a filosofia. Sabemos pôr exemplo, que a botânica estuda as plantas,
geografia, os lugares, a história, os fatos, a medicina e as doenças, etc. Quanto à
filosofia, segundo os filósofos, ela estuda todas as coisas. Aristóteles, que foi o
primeiro a fazer uma pesquisa rigorosa e sistemática em torno desta disciplina,
(Aristóteles, Metafísica, Livro 1), diz que a filosofia estuda “as causas últimas de
todas as coisas”; Cícero define a filosofia como “o estudo das causas humanas e
divinas das coisas”; Descartes afirma que a filosofia “ensina a raciocinar bem”;
Heguel entende-a como “o saber absoluto”; para Whitehead, o papel da filosofia é o
de “fornecer uma explicação orgânica do universo” (BATISTA MONDIN, 1981, p. 7).
Poderíamos citar muitos outros filósofos que definem ou fundamentam a filosofia
como estudo do valor do conhecimento, como indagação do fim último do homem,
ou como estudo da linguagem, do ser, da história, da arte, da cultura, da política,
etc.
Através da teoria do conhecimento, da epistemologia, da lógica, da política,
da ética e da estética, a filosofia pode proporcionar a compreensão da existência
humana de forma geral, não fragmentada. A filosofia pode intervir nas demais áreas
do conhecimento e possibilitar ao estudante a reflexão e a construção de um
discurso crítico que busque os fundamentos e finalidades das ciências naturais, das
ciências humanas e da linguagem e códigos, “[...] distinguir uma coisa da outra a
evidência e certeza [...] dependem do discernimento claro da faculdade da mente”.
(LOCKE, 2000, P.85).
A filosofia estimula o pensamento nas disciplinas, pois assume a
responsabilidade de analisar os aspectos genéricos de pensamentos, que ocorrem
em qualquer disciplina, também estimula o pensamento entre as disciplinas.
237
Portanto a filosofia tem a contribuir para a formação do homem unilateral
capaz de exercer plenamente a sua cidadania, através da linha pedagógica de
percepção para o mundo do trabalho, político e econômico,
O estudante do Ensino Médio precisa ter acesso ao saber que busca a origem
dos problemas. Relacionando-os a outros aspectos da vida humana, numa
abordagem globalizante. A filosofia oportuniza a elevação da capacidade de
compreensão em relação aos determinantes políticos, econômicos e culturais que
regem o funcionamento da sociedade em determinado período histórico para que
venha atuar no mundo do trabalho com a consciência de seu papel de cidadão
participativo, e a partir desses pressupostos que se pretende desenvolver o atual
projeto de Ensino.
OBJETIVOS
Oportunizar o exercício de interpretação e reflexão através da compreensão
de elementos da filosofia. Segundo MONTESQUIESU (1997, p 360), “muitas coisas
governam os homens: O clima, a religião, as leis, as máximas do governo, os
exemplos das coisas passadas, os costumes, as maneiras, resultado disso a
formação de um espírito geral”.
A reflexão filosófica permite ao ser humano uma consciência plena, em cada
momento, de todos os fatores que envolvem cada situação e cada evento de sua
existência, produzir a decisão certa no momento certo e oportuno, com sabedoria, a
partir de valores éticos de respeito à vida, em todas as formas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Mito e Filosofia;
- Teoria do Conhecimento;
- Ética;
- Filosofia Política;
- Estética;
- Filosofia Ciência.
238
Conteúdos
Mito e Filosofia
- Conceito de Mito;
- Conceito de Filosofia;
- Mito e razão filosófica;
- Ironia e Maiêutica;
Teoria do Conhecimento
- O conhecimento e os primeiros filósofos;
- O problema do conhecimento;
- Origem e a importância da linguagem;
- Filosofia e método;
- Inteligência e pensamento;
- Consciência e pensamento
Ética
- Conceito de ética;
- Virtude em Aristóteles;
- Ética de Platão;
- Cultura e dever;
- A liberdade;
- Senso moral e consciência moral;
- Juízo de fato e de valor;
- Ética na projeção profissional;
- Ética no social;
- Ética na síndrome comportamentalista.
Filosofia Política
- A invenção da política;
- A vida política;
- A finalidade da vida política;
239
- Regimes políticos;
- A política de Platão;
- A política de Maquiavel;
- Política e violência;
- Democracia em questão;
Estética
- Arte e Filosofia;
- Relação entre arte e natureza;
- Universalidade do gosto;
- Necessidade da arte;
- Arte e sociedade;
- Arte e técnica;
- Os meios de comunicação;
- Industria cultural e cultura de massa;
- Finalidades e funções da arte.
Filosofia da Ciência
- A atitude científica;
- O progresso da ciência;
- O ideal científico;
- A ciência e o utilitarismo;
- Revolução científica;
- Bioética;
- O problema do uso das ciências.
METODOLOGIA
A metodologia atual pressupõe que o aluno seja ativo de seu processo de
aprendizagem, que desenvolva a criatividade e implica em nova postura por parte do
educador.
240
Durante o desenvolvimento dos conceitos, deverão estar presentes novos
problemas e estes poderão aparecer também ao final do tratamento dado ao tópico
em estudo bibliográfico e observação empírica na forma adicional de sistematização.
Segundo MANZO, “a pesquisa bibliográfica oferece meios para definir, resolver, não
somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas onde os
problemas não se caracterizam suficientemente”. (LAKATOS, 1991, p. 183).
“As pesquisas elaboradas a partir de fontes bibliográficas e documentais são
importantes não porque podem proporcionar melhor visão desse problema ou,
elaborar hipóteses a serem verificados por outros meios”. (GIL, 1990, p. 42).
E desta forma, partindo do princípio de que não se podem entregar
informações prontas a sujeitos que as recebem e assimilem pura e simplesmente, o
estudo da filosofia deve possibilitar aos alunos adquirirem leitura de compreensão de
seu mundo e de seu tempo. Conforme CHAUÍ (1997, p. 157) “Usar um método é
seguir regular ordenadamente um caminho através do qual uma certa finalidade ou
um certo objetivo é alcançado”.
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante e intrínseca do processo educacional. Não se
restringe ao julgamento sobre os sucessos ou fracassos do aluno, mas sim um
conjunto de situações que alimentam, sustentam e orientam a intervenção
pedagógica. “A razão centrada no sujeito encontra os seus critérios ou padrões de
verdade e sucesso que regulam relações do sujeito que conhece e age com o
mundo dos objetivos possíveis ou dos estados de coisas”. (HABERMAS, 1990, p.
291).
É contínua e sistematizada considerando o desenvolvimento das capacidades
dos alunos com relação à aprendizagem dos conceitos, procedimentos e atitudes.
Para atingir os objetivos da avaliação, será realizado sobre diversos enfoques
diferentes, através de trabalho atividade, prova escrita objetiva e subjetiva,
seminários e análise crítica.
241
REFERÊNCIAS
- CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 9. ed. São Paulo: Ática 1997.
- GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas,
1987.
- HABERMAS, Jürgem. O Discurso Filosófico da Modernidade. Lisboa: Dom
Quixote, 1990.
- LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Fundamentos de
Metodologia Científica. 3 ed. São Paulo: Atlas 1991.
- LOCKE, John. Os Pensadores. Discernimento e Outras Operações da Mente.
São Paulo: Nova Cultural, 2000.
- MONDIM, Batista. Curso de Filosofia. 7. ed., Vol. 1. São Paulo: Paulus, 1982.
- MONTESQUIEU, Charles-Louis de Secondat. Os Pensadores. Do Espírito das
Leis. Vol. 1, São Paulo: Nova Cultural, 1997.
- SEED, Secretaria de Estado da Educação / Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares Filosofia Para o Ensino Médio (versão preliminar).
Paraná, julho de 2006.
9.2.12 – DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO
O estudo de sociologia visa despertar nos alunos a “a percepção
sociológica”, visando desenvolver neles um raciocínio e uma abordagem específica
no entendimento da realidade social. Despertar e sensibilizar o aluno para as
questões sociais e os desafios que as transformações atuais têm nos colocado,
242
preparando-os para uma intervenção responsável na vida social e para o exercício
da cidadania. Formando novos valores despertando a consciência política, formando
um sujeito crítico, capaz de compreender seu tempo histórico e nele agir com
consciência.
OBJETIVO GERAL:
Levar aos alunos o entendimento de que a Sociologia procura compreender
os comportamentos sociais, debater os temas relacionados com o comportamento
social; aflorar as contradições existentes na sociedade; estimular permanentemente
os alunos a refletir sobre a realidade política, social, econômica e cultural em que
vivem e mostrar a necessidade de transformação da mesma.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
1- Cultura e Indústria Cultural;
2- Trabalho, Produção e Classes Sociais;
3- Poder, Política e Ideologia;
4- Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais;
5- Processo de Socialização e as Instituições sociais.
3ª SÉRIE
CONTEÚDOS
- Classes Sociais;
- Produção;
- Cultura;
- Trabalho;
- Poder, Política;
- Indústria Cultural;
- Ideologia;
- Direitos;
- Cidadania;
- Movimentos Sociais;
243
- Processo de Socialização;
- Instituições propostas;
METODOLOGIA
No ensino de Sociologia, é fundamental a adoção de múltiplos instrumentos
metodológicos os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos. È importante
lembrar que o trabalho com os conteúdos estruturantes e conteúdos específicos
deles desdobrados devem ser pensados e trabalhados de forma que garanta a
apreensão pelos alunos dos conteúdos. Estes por sua vez devem ser
contextualizados, seja a exposição, leitura e esclarecimento do significado dos
conceitos e da lógica dos textos ( teóricos, temáticos, literários), a análise, a
discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica ou outros.
AVALIAÇÃO
As formas de avaliação em sociologia acompanham as próprias práticas de
ensino e de aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates, a partir
dos textos ou filmes, a participação nas pesquisas de campo, a produção de textos
que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática. È imprescindível
que o professor tenha clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da
apreensão, compreensão e reflexão dos conteúdos pelo aluno.
REFERENCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO
ESTADO DO PARANÁ – Sociologia - Secretaria de Estadual do Paraná – SEED –
Curitiba , 2006.
9.3 - EDUCAÇÃO PROFISSIOINAL INTEGRADA – DISCIPLINAS ESPECÍFICAS.
9.3.1 - DISCIPLINA DE INFORMATICA INSTRUMENTAL
Apresentação
244
A disciplina de Informática Instrumental deve articular conhecimentos básicos
e ferramentas de Sistemas Operacionais, editor de texto, planilha eletrônica e
gerenciador de apresentação, capacitando aos alunos à trabalhar e interagir com o
computador.
OBJETIVO
A disciplina deverá incentivar a pesquisa e a autonomia para a busca do
conhecimento, tendo como base capacitar os alunos ao uso das ferramentas dos
Sistemas Operacionais.
CONTEÚDOS
1ª Série
- Introdução ao Sistema Operacional;
- Manipulação de arquivos e pastas;
- Configuração de componentes do sistema operacional;
- Criação e formatação de planilhas;
- Formulas e funções;
- Gráficos;
- Utilização de programa de apresentação;
METODOLOGIA:
A disciplina relaciona teoria e prática, utilizando a metodologia da
experimentação e a reflexão sobre a prática, utilizando equipamentos e programas.
Assim a infra-estrutura de informática será intensamente utilizada, buscando
uma sólida formação cientifica e a formação tecnológica de ponta, ambas
sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio-históricos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação da disciplina de Informática Instrumental deverá contemplar os
diferentes momentos da aprendizagem, relacionando teria e prática.
Nesse contexto, o aluno será avaliado o quanto é capaz de incorporar a teoria
à prática, considerando que a disciplina é baseada fundamentalmente em
procedimentos que devem ser executados pelo mesmo.
245
BIBLIOGRAFIA
GREC, Waldir. Informática para todos. Atlas,1993.
AMARAL, Haroldo. Windows. São Paulo: Atlas, 1996.
9.3.2 - DISCIPLINA DE FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES
Apresentação de Disciplina
A disciplina de Fundamentos e Arquitetura de Computadores promovem o
conhecimento da evolução histórica dos computadores, componentes de hardware e
software, representação dos dados, sistemas de numeração e aritmética, tópicos
atuais em informática e conseqüências da evolução tecnológica. Arquiteturas de
computadores, arquiteturas RISC e CISC, desenvolvimento de arquiteturas
convencionais e não convencionais.
OBJETIVOS
O objetivo deverá ter como premissa básica o incentivo a pesquisa e a
autonomia para a busca do conhecimento.
Tem como base mostrar aos alunos os componentes básicos que formam o
computador, assim como a sua evolução e inovações.
CONTEÚDOS
- Histórico e evolução dos computadores;
- Conceitos de hardware e software;
- Entrada, processamento e saída de dados;
- Bit e byte e seus múltiplos;
- Sistema binário e de numeração;
- Dispositivos de entrada;
- Dispositivos de saída;
- Tipos de armazenamento;
- Classificação de computadores;
- Software básico, aplicativos e linguagens;
- Sistemas de Numeração;
246
- Conceitos básicos de arquitetura;
- Dispositivos de entrada e saída;
- Memória auxiliar;
- Organização de memória.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada terá como eixo básico a relação conteúdo e método,
de modo a contemplar os processos através dos quais os conhecimentos a serem
apropriados serão construídos. Assim a infraestrutura de informática será
intensamente utilizada, buscando uma sólida formação cientifica e a formação
tecnológica de ponta, ambas sustentadas em um domínio das linguagens e dos
conhecimentos sócio-históricos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação da disciplina de Fundamentos e Arquitetura de Computadores
deverá contemplar os diferentes momentos da aprendizagem, explicitando a teoria
através de relatos orais e escritos.
Nesse contexto, o aluno será avaliado o quanto é capaz de incorporar os
conhecimentos científicos de modo a relacionar ciência, tecnologia, cultura e
sociedade, nos processos de construção e difusão do conhecimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
WRITE. Ron, Como Funciona o Computador, Editora Quark, São Paulo, 1993
TANANBAUM. A. “Organização Estruturada de Computadores”.Ed. Prentice-Hall,
4ª.Edição
9.3.3 - DISCIPLINA DE SUPORTE TÉCNICO
Apresentação
A disciplina de Suporte Técnico deve articular os conhecimentos oriundos da
prática e de conhecimentos teóricos, permitindo aos alunos a instalação e
247
configuração de um microcomputador e seus periféricos, manutenção e atualização
de hardware e software.
OBJETIVOS
O objetivo terá como premissa básica o incentivo à pesquisa e a autonomia
para a busca do conhecimento, capacitando aos alunos a prestar assistência técnica
ao usuário, seja na parte de hardware ou software.
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS
- Termos técnicos de Hardware;
- Tipos de periféricos;
- Técnicas de diagnósticos;
- Montagem e configuração: Hardware e Software;
- Técnicas de configuração e otimização;
- Segurança física e lógica: Hardware e Software.
3ª SÉRIE
- Termos técnicos de Hardware;
- Termos técnicos de Software;
- Tipos de periféricos;
- Dispositivos de Entrada;
- Dispositivos de Saída;
- Dispositivos de Entrada/Saída;
- Componentes Internos do computador;
- Componentes Externos do Computador.
- Técnicas de diagnósticos;
METODOLOGIA
A disciplina relaciona teoria e prática, utilizando a metodologia da
experimentação e a reflexão sobre a prática, utilizando equipamentos e programas.
248
Assim a infra-estrutura de informática será intensamente utilizada, buscando
uma sólida formação cientifica e a formação tecnológica de ponta, ambas
sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio-históricos.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina de Suporte Técnico deverá contemplar os diferentes
momentos da aprendizagem, relacionando teria e prática.
Nesse contexto, o aluno será avaliado o quanto é capaz de incorporar a teoria
à prática, considerando que a disciplina é baseada fundamentalmente em
procedimentos que devem ser executados pelo mesmo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
FILHO, J. Chinelato. O&M Integrado a Informática. Ed. LTC.
ATELSEK JEAN, Tudo sobre Computadores, Editora Quark, São Paulo, 1993.
WHITE. Ron, Como Funciona o Computador, Editora Quark, São Paulo, 1993.
Zelenovsky, R. & Mendonça. A. “PC: Um Guia Prático de Hardware e
Interfaceamento”. MZ Editora, 1999.
9.3.4 - DISCIPLINA DE INTERNET E PROGRAMAÇÃO WEB
Apresentação
A disciplina de Internet e Programação Web promovem o conhecimento da
evolução histórico dos serviços de internet, projetos de paginas web, ferramentas de
acesso a base de dados e de desenvolvimento web.
OBJETIVOS
O objetivo deverá ter como premissa básica o incentivo à pesquisa e a
autonomia para a busca do conhecimento. E terá como eixo básico a relação teórica
249
– prática. Assim a informática será intensamente utilizada, capacitando os alunos
sobre o histórico da internet e promovendo o desenvolvimento de aplicações web.
CONTEÚDOS
2ª SÉRIE
- Histórico;
- A comunicação na Internet;
- Tipos de conexão: Banda estreita e Banda larga;
- Protocolos da Internet (família TCP/IP e www);
- Navegadores;
- Mecanismo de buscas;
- Correio eletrônico;
- Fórum de discussão;
- Layout e desenvolvimento;
- Linguagem para desenvolvimento de aplicações web;
- Organização de páginas estáticas e Dinâmicas;
- Servidor de Base de Dados;
- Ferramentas de acesso a base de dados;
- Segurança.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A disciplina relaciona teoria e prática, utilizando a metodologia da
experimentação e a reflexão sobre a prática, utilizando equipamentos e programas.
Assim a infra-estrutura de informática será intensamente utilizada, buscando
uma sólida formação cientifica e a formação tecnológica de ponta, ambas
sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio-históricos.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina de Internet e Programação Web deverão contemplar
os diferentes momentos da aprendizagem, relacionando teria e prática.
250
Nesse contexto, o aluno será avaliado o quanto é capaz de incorporar a teoria
à prática, considerando que a disciplina é baseada fundamentalmente em
procedimentos que devem ser executados pelo mesmo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BELL, Lan. Web design: HTML, DHTML. São Paulo: Market Books, 2000.
CASTRO, Elizabeth. HTML para world wide web: guia rápido visual, trad. Ana Luiza
L. Colicigno. Rio de Janeiro: Berkeley, 1996.
KOBAYACHI, Cíntia. Webdesigner: estrutura e programação. São Paulo: Erica,
2001.
CHANDLER, David M. Como montar o seu site na world wide web. Rio de Janeiro:
Visual Books, 2000.
9.3.5 - DISCIPLINA DE LÓGICA DA PROGRAMAÇÃO
Apresentação da disciplina
A disciplina de Lógica da Programação promove o conhecimento para o
desenvolvimento de algoritmos, tipos de dados e estruturas de controle, bem como
conceitos relacionados a matemáticas e outras ciências, utilizando do conhecimento
matemático para desenvolver algoritmos.
OBJETIVO
O objetivo deverá ter como base o incentivo a pesquisa e a autonomia para a
busca do conhecimento, tendo como eixo básico a relação teórica-pratica,
capacitando ao aluno o raciocínio rápido para o desenvolvimento de programas.
CONTEÚDOS
2ª Série
- Conceitos básicos;
251
- Seqüência lógica;
- Tipos de dados e instruções primitivas;
- Desenvolvimento de algoritmos;
- Conjuntos Homogêneos;
- Implementação de algoritmos;
- Arquivos de dados;
METODOLOGIA
A disciplina relaciona teoria e prática, utilizando a metodologia da
experimentação e a reflexão sobre a prática, utilizando equipamentos e programas.
Assim a infra-estrutura de informática será intensamente utilizada, buscando
uma sólida formação cientifica e a formação tecnológica de ponta, ambas
sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio-históricos.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina de Lógica da Programação deverá contemplar os
diferentes momentos da aprendizagem, relacionando teria e prática.
Nesse contexto, o aluno será avaliado o quanto é capaz de incorporar a teoria
à prática, considerando que a disciplina é baseada fundamentalmente em
procedimentos que devem ser executados pelo mesmo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ZIVIANI. N, Projeto de Algoritmos. Editora Pioneira,2004.
9.3.6 - DISCIPLNA DE REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS
Apresentação
A disciplina de Redes e Sistemas Operacionais promove aos alunos, a
importância de ter computadores ligados em rede, aprender a desenvolver projetos
252
de redes de computadores, conceitos de segurança das informações e contra a
invasão através na Rede Mundial de Computadores a Internet. Aprenderá as teorias
que se fazem necessárias, dos protocolos de comunicação de uma rede para
aplicação na pratica sobre os conceitos adquiridos. Deverá apropriar-se de
conceitos, estrutura e dispositivos do funcionamento de um Sistema Operacional e
todas as vantagens e desvantagens sobre o tema software livre e software pago,
exemplo Linux e Windows.
OBJETIVO
O objetivo é capacitar o aluno sobre:
- o funcionamento de um Sistema Operacional, principais diferenças,
vantagens e desvantagens entre os Sistemas Operacionais;
- a funcionalidade de uma rede de computadores, vantagens e desvantagem
do compartilhamento de hardware e software na rede de computadores;
- Segurança de Sistemas e a importância de mecanismos de segurança.
CONTEÚDOS
3ª Série
- Meios de transmissão de dados;
- Conceitos de transmissão de dados;
- Conceitos básicos de conectividade;
- Redes locais e de longa distância;
- LAN;
- MAN;
- WAN.
- Protocolos de comunicação;
- Protocolo TCP/IP;
- Sub-Mascare;
- DNS;
- Gateway Padrão.
4ª Série
- Topologia de Redes;
- Uso Periférico como: Hub, Switch, Repetidoras e Roteador;
253
- Tipos de conectores e cabos;
- Protocolos para Redes Locais (LAN) e instalação do mesmo;
- Configuração dos computadores na rede;
- Tipos de Sistemas Operacionais;
- Endereços Físicos e Endereços de Internet;
- Aplicações como: TELNET, FTP. SNMP, DSN, SMTP e POP3;
- Tipos de redes: LAN, CAN, MAN, WAN e TAN;
- Como confeccionar os Cabos do tipo RJ-45 e Normas 568-A e 568-B;
- Uso de equipamentos necessários pra a confecção e para teste;
- Cabeamento Estruturado de pequeno e grande porte;
- Cascateamento, Empilhamento e Bridges (pontes);
- Modem Roteadores do tipo ADSL e Cisco e
- Sistemas de Segurança: Antivírus e Firewall.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia adotada deverá ter como premissa básica o incentivo à
pesquisa e a autonomia para a busca do conhecimento.
A metodologia utilizada terá como eixo básico à relação teórica – prática.
Assim a informática será intensamente utilizada.
Buscando uma sólida formação científica e a formação tecnológica de ponta;
ambas sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio –
históricos.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina de Redes e Sistemas Operacionais deverá
contemplar os diferentes momentos da aprendizagem, relacionando teria e prática.
Nesse contexto, o aluno será avaliado o quanto é capaz de incorporar a teoria
à prática, considerando que a disciplina é baseada fundamentalmente em
procedimentos que devem ser executados pelo mesmo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
254
ZELENNOVSKY, R E MENDONÇA, A, PC: um Guia Prático de Hardware e
interfaceamento, 2nd Edição, MZ Editora Ltda. 1999.
SOARES LEMNOS COLCHER, “Redes de Computadores – Das LAN´S, MAN´S e
WAN´S às Redes ATM” Editora Campus, 1995.
TORRES. G. Redes de Computadores – Curso Completo, Axcel Books, 2001.
9.3.7 - DISCIPLINA DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
Apresentação:
Nesta disciplina os Conceitos de Linguagens de Programação, programação
modular, orientação à objetos, ambiente de desenvolvimento e testes, são os
conteúdos a serem trabalhados nas 3ª e 4ª séries do Ensino Profissionalizantes
Integrado.
Objetivos: Construir programas com interface gráfica, porém ainda sem estruturas
de armazenamento de dados.
Metodologia: Conteúdo teórico, exemplos práticos e grande quantidade de
exercícios, alguns deles associados com a disciplina de Análise e projetos.
CONTEUDOS
3ª SÉRIE
Conceitos e desenvolvimento;
Modelo de programação;
Sintaxe da linguagem de programação;
Organização do código;
Os módulos;
Elementos do ambiente de trabalho;
Elementos de controle;
Operações fases e propriedades de um projeto;
255
Fase de desenho e fase de execução;
Tipos de controles;
Dados, variáveis e constantes;
Mecanismos de programação;
4ª SÉRIE
Funções;
Menus e caixas de diálogo;
Acesso e ligação à base de dados;
Criação da interface;
Seleção utilizando linguagens de consulta;
Manipulação de registros;
Distribuição da aplicação;
Geração de relatórios;
Avaliação
A avaliação se desenvolverá no processo de acordo com a apresentação dos
conteúdos e a orientação do professor. Os instrumentos avaliativos poderão ser:
Provas práticas , exercícios em sala de aula, e ou pesquisas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GHEZZI C. J. Conceitos de linguagens de programação;
SILVA J.C.G. e ASSIS F.S.G. Linguagens de Programação: Conceitos e avaliação.
CANTU M. Dominando o DELPHI 7.
9.3.8 - DISCIPLINA DE ANÁLISE DE PROJETOS
Apresentação
256
A disciplina de Análise de Projetos Introdução a sistemas, levantamento de
dados, modelos e modelagem, desenvolvimento e estudo de caso.
Objetivos
Extrair requisitos, analisar e modelar sistemas computacionais.
Metodologia
Conteúdo teórico e construção de exemplos, associados com a disciplina de
linguagem de programação.
CONTEUDOS
4ª SÉRIE
Fases da concepção de sistemas de informação;
Influência do hardware e do software na fase de desenvolvimento;
Classificação das empresas;
Conceitos e fundamentos de tipos de empresas e os setores nas quais
atuam;
Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;
Técnicas de entrevistas e levantamento de necessidades;
Importância da comunicação;
Requisitos para elaboração de projetos consistentes;
Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistemas de
informação;
Estudo de viabilidade;
Etapas de uma proposta de informatização;
Declaração de objetivos do sistema.
Montagem de organogramas;
Metodologia de Projeto;
Organização das etapas do trabalho através de diagramas;
Tipos de ciclo de vida para desenvolvimento de sistema;
Ferramentas para o desenvolvimento de projetos;
Diagrama de entidades e relacionamentos(D.E.R.);
257
Diagrama de contextos e de processos;
Fluxo de dados e listas de eventos;
Construção de DFD(nível 0);
Refinamento de DFD em processos complementares;
Técnicas básicas de criação de dicionário de dados;
Técnicas básicas de especificação de processos;
Objetivo e importância dos relatórios de sistema;
Análise estruturada x Orientação à objetos;
Avaliação
A avaliação será desenvolvida no processo e usará como instrumentos as
Provas dissertativas e objetivas, e pesquisas com apresentação sobre o tema em
sala de aula.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ROCHA, A.R.C. Análise e Projeto Estruturado de sistemas, Editora Campus, 1987.
COX, Brad J. Programação Orientada a Objetos.
CAPERS J. Produtividade no desenvolvimento de Software.
PAGE-JONES M. Gerenciamento de Projetos.
9.3.9 - BANCO DE DADOS
APRESENTAÇÃO:
A disciplina de Banco de Dados tem por finalidade ensinar o aluno, como
construir um sistema de banco de dados, ou seja, sistema para armazenar todas as
informações necessárias para todos os setores, como por exemplo: um sistema de
controle de estoque de uma empresa, um sistema de cadastro de alunos em uma
escola, um sistema de cadastro via internet, enfim ensinar como e onde deverá
utilizar um sistema de cadastro ou até mesmo do controle de informações.
258
Aprenderá a trabalhar com um SGDB (Sistema de Gerenciamento de um
Banco de Dados), trabalhar com o Sistema SQL (Linguagem de consulta
Estruturada), quando houver a necessidade de criar um sistema de consulta a um
Banco de Dados e comandos básicos para a manipulação de dados em um sistema.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
O objetivo é levar o conhecimento ao aluno: o que é, para que serve, como
criar, como utilizar e quando será necessários a criação de um Banco de Dados e ter
uma um ótimo Gerenciador de Sistema de Banco de Dados.
CONTEÚDOS POR SERIE
4ª Série.
Conceitos e características;
Tipos de Banco de Dados;
Sistema Gerencial de Banco de Dados;
Modelos de dados;
Conceitos, objetivos e relacionamento;
Normalização de Dados, conceitos, funcionalidades e processos;
Linguagem de consultas – SQL, conceitos e funcionalidades.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia adotada deverá ter como premissa básica o incentivo à
pesquisa e a autonomia para a busca do conhecimento.
A metodologia utilizada terá como eixo básico à relação teórica – prática.
Assim a informática será intensamente utilizada.
Buscando uma sólida formação científica e a formação tecnológica de ponta;
ambas sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio –
históricos.
AVALIAÇÃO
259
Na disciplina de banco de dados o aluno será avaliado, no processo de forma
que a aprendizagem seja acompanhada pelo professor através das atividades
desenvolvidas em sala de aula e no laboratório de informática bem como através
pesquisas e provas (teóricas e práticas).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
DATE, C. J. Introdução a Sistema de Banco de dados. Tradução da 7ª Edição
Americana. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000.
SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H.; SUDARHAN, F.S. Sistema de Banco de Dados.
4ª edição. São Paulo: Makron Books, 2001.
KROENKE, D. Banco de Dados: Fundamentos, Projeto e Implementação. 6ª
edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S/A, 1999.
MACHADO, F.; ABREU, M. Projeto de Banco de Dados. Uma Visão Prática. São
Paulo: Editora Érica, 9ª edição, 2001.
COUGO, P. Modelagem Conceitual e Projeto de Banco de Dados. Editora
Campus, Rio de Janeiro, 1997.
CHU, S. Y. Banco de Dados: Organização, Sistema e Administração. Editora
Atlas, São Paulo, 1983.
9.4 - ENSINO PROFISSIONALIZANTE - SUBSEQUENTE
O curso profissionalizante subseqüente é organizado de forma semestral,
destinado à alunos que já concluíram o Ensino Médio, com duração de três
semestres, tendo como formação Suporte Técnico e Manutenção de Computadores.
260
9.4. 1 – DISCIPLINA SUPORTE TÉCNICO
Apresentação
Na disciplina de Suporte Técnico, será repassado aos alunos, as formas de
dar um suporte técnico ao usuário, a disciplina trabalha-se a instalação e
configuração de um microcomputador e seus periféricos. Manutenção e atualização
de hardware e software.
OBJETIVO GERAL
O objetivo é capacitar os alunos a prestar assistência técnica ao usuário, seja
na parte de hardware e software.
CONTEÚDOS
1º SEMESTRE:
- Termos técnicos de Hardware;
- Termos técnicos de Software;
- Tipos de periféricos;
- Dispositivos de Entrada;
- Dispositivos de Saída;
- Dispositivos de Entrada/Saída;
- Componentes Internos do computador;
- Componentes Externos do Computador.
- Técnicas de diagnósticos;
2º - SEMESTRE:
- Montagem e configuração: Hardware e Software;
- Hardware:
- Montagem dos componentes externos;
- Montagem dos componentes internos;
- Configuração do Hardware;
Software:
261
- Instalação do Software Básico (Sistema Operacional);
- Instalação dos Softwares Aplicativos (Demais programas);
- Configuração do Software.
- Técnicas de configuração e otimização;
- Segurança física e lógica: hardware e software.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
A metodologia adotada deverá ter como premissa básica o incentivo à
pesquisa e a autonomia para a busca do conhecimento.
A metodologia utilizada terá como eixo básico a relação teórica – prática.
Assim a informática será intensamente utilizada.
Buscando uma sólida formação científica e a formação tecnológica de ponta;
ambas sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio –
históricos.
AVALIAÇÃO
Na disciplina de Suporte Técnico o aluno será avaliado, no processo de forma que a
aprendizagem seja acompanhada pelo professor através das atividades
desenvolvidas em sala de aula e no laboratório de informática bem como através
pesquisas e provas (teóricas e práticas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
FILHO, J. Chinelato. O&M Integrado a Informática. Ed. LTC.
ATELSEK JEAN, Tudo sobre computadores, Editora Quark, São Paulo, 1993.
WHITE. Ron, Como Funciona o Computador, Editora Quark, São Paulo, 1993.
Zelenovsky, R. & Mendonça. A. “PC: Um Guia Prático de Hardware e
Interfaceamento”. MZ Editora, 1999.
262
9.4.2 - REDES E SISTEMAS OPERACIONAIS
Apresentação
Na disciplina de Redes e Sistemas Operacionais, será repassada aos alunos,
importância em ter os uma computadores ligados em rede, aprender a desenvolver
projetos de redes de computadores, conceitos de segurança das informações e
contra a invasão através na Rede Mundial de Computadores a Internet, aprenderá
as teorias que ser faz necessário dos protocolos de comunicação de uma rede para
aplicação na pratica sobre os conceitos adquiridos. Conceitos, estrutura e
dispositivos do funcionamento de um Sistema Operacional e todas as vantagens e
desvantagens sobre o tema software livre e software pago, exemplo Linux e
Windows.
Conceitos e definição de Banco de Dados, mecanismo de acesso, estrutura,
operadores, tabelas e mecanismo de consulta.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
O objetivo é capacitar o aluno sobre o funcionamento de um Sistema
Operacional, principais diferenças, vantagens e desvantagens entre os Sistemas
Operacionais. Funcionalidade de uma rede de computadores, vantagens e
desvantagem do compartilhamento de hardware e software na rede de
computadores, Segurança de Sistemas e a importância de mecanismos de
segurança.
CONTEÚDOS
1º - SEMESTRE:
- Topologia de Redes;
- Uso Periférico como: Hub, Switch, Repetidoras e Roteador;
- Tipos de conectores e cabos;
- Protocolos para Redes Locais (LAN) e instalação do mesmo;
- Configuração dos computadores na rede;
- Tipos de Sistemas Operacionais;
- Endereços Físicos e Endereços de Internet;
- Aplicações como: TELNET, FTP. SNMP, DSN, SMTP e POP3;
- Tipos de redes: LAN, CAN, MAN, WAN e TAN;
263
- Como confeccionar os Cabos do tipo RJ-45 e Normas 568-A e 568-B;
- Uso de equipamentos necessários pra a confecção e para teste;
- Cabeamento Estruturado de pequeno e grande porte;
- Cascateamento, Empilhamento e Bridges (pontes);
- Modem Roteadores do tipo ADSL e Cisco e
- Sistemas de Segurança: Antivírus e Firewall.
2º - SEMESTRE:
- Meios de transmissão de dados;
- Conceitos de transmissão de dados;
- Conceitos básicos de conectividade;
- Redes locais e de longa distância;
- LAN;
- MAN;
- WAN.
- Protocolos de comunicação;
- Protocolo TCP/IP;
- Sub-Mascare;
- DNS;
- Gateway Padrão.
3º - SEMESTRE:
- Topologia de Redes;
- Modelos de referência;
- Cabeamento;
- Interligação e equipamentos de redes;
- Configuração dos computadores na rede;
- Sistemas Operacionais de rede;
- Controle de acesso dos computadores em uma rede.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
A metodologia adotada deverá ter como premissa básica o incentivo à
pesquisa e a autonomia para a busca do conhecimento.
264
A metodologia utilizada terá como eixo básico à relação teórica – prática.
Assim a informática será intensamente utilizada.
Buscando uma sólida formação científica e a formação tecnológica de ponta;
ambas sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio –
históricos.
AVALIAÇÃO
Na disciplina de Redes e Sistemas Operacionais o aluno será avaliado, no
processo de forma que a aprendizagem seja acompanhada pelo professor através
das atividades desenvolvidas em sala de aula e no laboratório de informática bem
como através pesquisas e provas (teóricas e práticas).
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ZELENNOVSKY, R E MENDONÇA, A, PC: um Guia Prático de Hardware e
interfaceamento, 2nd Edição, MZ Editora Ltda. 1999.
SOARES LEMNOS COLCHER, “Redes de Computadores – Das LAN´S, MAN´S e
WAN´S às Redes ATM” Editora Campus, 1995.
TORRES. G. Redes de Computadores – Curso Completo, Axcel Books, 2001.
JORDAN, Larry & CHURCHIL, Bruce. Comunicações e Redes com o PC. Axcel
Books. Rio de Janeiro, 1994.
WADLOW, Thomas. Segurança de Redes. Editora Campus. Rio de Janeiro, 2000.
SÊMOLA, Marcos. Gestão da Segurança da Informação – Uma visão Executiva.
Editora Campus. Rio de Janeiro, 2003.
DAVIS, Willian S. Sistemas Operacionais: Uma Visão sistemática, Editora Campus,
1991.
MACHADO, Francis & MAIA, Luiz P. Arquitetura de Sistemas Operacionais, Editora
LTC, 1997.
COMER, Douglas. Redes de Computadores e Internet. 2ª Edição. Prentice Hall,
1999.
MATTHEW, Flint (et alli). Desvendando o TCP/IP: Métodos de Instalação,
Manutenção e Implementação de Redes TCP/IP. Editora Campus. Rio de Janeiro,
1996.
265
SOARES, Luiz Fernando et alli. Rede de Computadores: das LANs, MANs, WANs às
redes ATM. Editora Campus. Rio de Janeiro, 1994.
9.4.3 - DISCIPLINA DE ANÁLISE E PROJETOS
Apresentação:
A disciplina de Análise de Projetos estuda a Introdução à sistemas,
levantamento de dados, modelos e modelagem, desenvolvimento e estudo de caso.
Objetivos: Extrair requisitos, analisar e modelar sistemas computacionais.
Metodologia: Conteúdo teórico e construção de exemplos, associados com as
disciplinas de Linguagem de Programação e Programação WEB.
Conteúdos:
2º Semestre
Fases da concepção de sistemas de informação;
Influência do hardware e do software na fase de desenvolvimento;
Classificação das empresas;
Conceitos e fundamentos de tipos de empresas e os setores nas quais
atuam;
Procedimentos operacionais passíveis de sistematização;
Técnicas de entrevistas e levantamento de necessidades;
Importância da comunicação;
Requisitos para elaboração de projetos consistentes;
Conceitos e fundamentos de desenvolvimento estruturado de sistemas de
informação;
Estudo de viabilidade;
Etapas de uma proposta de informatização;
Declaração de objetivos do sistema.
3º Semestre
266
Montagem de organogramas;
Metodologia de Projeto;
Organização das etapas do trabalho através de diagramas;
Tipos de ciclo de vida para desenvolvimento de sistema;
Ferramentas para o desenvolvimento de projetos;
Diagrama de entidades e relacionamentos(D.E.R.);
Diagrama de contextos e de processos;
Fluxo de dados e listas de eventos;
Construção de DFD(nível 0);
Refinamento de DFD em processos complementares;
Técnicas básicas de criação de dicionário de dados;
Técnicas básicas de especificação de processos;
Objetivo e importância dos relatórios de sistema;
Análise estruturada x Orientação à objetos;
Avaliação
Provas dissertativas e objetivas, e pesquisas com apresentação sobre o tema
em sala de aula.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ROCHA, A.R.C. Análise e Projeto Estruturado de sistemas, Editora Campus, 1987.
COX, Brad J. Programação Orientada a Objetos.
CAPERS J. Produtividade no desenvolvimento de Software.
PAGE-JONES M. Gerenciamento de Projetos.
9.4.4 - DISCIPLINA DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
Apresentação
267
A disciplina de Linguagem Conceitos de Linguagens de.Programação,
programação modular, orientação à objetos, ambiente de desenvolvimento e testes.
Objetivos: Construir programas com interface gráfica, porém ainda sem estruturas
de armazenamento de dados.
Metodologia: Conteúdo teórico, exemplos práticos e grande quantidade de
exercícios, alguns deles associados com a disciplina de Análise e projetos.
Conteúdos:
2º Semestre
Conceitos e desenvolvimento;
Modelo de programação;
Sintaxe da linguagem de programação;
Organização do código;
Os módulos;
Elementos do ambiente de trabalho;
Elementos de controle;
Operações fases e propriedades de um projeto;
Fase de desenho e fase de execução;
Tipos de controles;
Dados, variáveis e constantes;
Mecanismos de programação;
3º semestre:
Funções;
Menus e caixas de diálogo;
Acesso e ligação à base de dados;
Criação da interface;
Seleção utilizando linguagens de consulta;
Manipulação de registros;
Distribuição da aplicação;
268
Geração de relatórios;
Avaliação
Provas práticas e exercícios em sala de aula valendo nota parcial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
GHEZZI C. J. Conceitos de linguagens de programação;
SILVA J.C.G. e ASSIS F.S.G. Linguagens de Programação: Conceitos e avaliação.
CANTU M. Dominando o DELPHI 7.
9.4.5 - DISCIPLINA DE SERVIÇOS DE INTERNET
Apresentação
Na disciplina de Serviços de Internet estuda-se o Histórico, evolução, serviços
de internet, e introdução à construção de sites estáticos.Os alunos são colocados
em contato com o
Objetivo
Conhecer o histórico e a evolução da internet, bem como usufruir dos muitos
recursos que esta oferece nas mais diversas áreas.
Metodologia
Conteúdo teórico, exemplos práticos e grande quantidade de exercícios
práticos.
Conteúdos:
2º Semestre
269
Como nasceu a Internet;
Como funciona;
A comunicação na Internet;
Tipos de conexão (banda estreita e banda larga);
Protocolos de Internet (TCP/IP e WWW);
Navegadores;
Mecanismos de Busca;
Correio eletrônico;
Fórum de Discussão;
Linguagem HTML;
Avaliação
Provas teóricas e práticas e exercícios em sala de aula valendo nota parcial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Material retirado de www.apostilando.com/
9.4.6 - DISCIPLINA DE PROGRAMAÇÃO WEB
Apresentação
Na disciplina de Programação Web, o aluno se apropriará das ferramentas,
do projeto e desenvolverá páginas na internet.
Objetivos
Desenvolvimentos de sites com conexão e acesso à bases de dados, bem
como o desenvolvimento de sistemas de informação voltados à WEB.
Metodologia
Conteúdo teórico, exemplos práticos e grande quantidade de exercícios
práticos.
270
Conteúdos
3º SEMESTRE
A Linguagem PHP;
Layout e desenvolvimento;
Servidor Apache;
Servidor de base de dados;
Ferramentas de acesso à base de dados;
Colocando o site no ar;
Segurança;
Avaliação
Provas teóricas e práticas e exercícios em sala de aula valendo nota parcial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANSELMO F. PHP e MySQL para Windows;
CONVERSE T. PHP: a bíblia.
9.4.7 - BANCO DE DADOS
APRESENTAÇÃO
A disciplina de Banco de Dados tem por finalidade ensinar o aluno, como
construir um sistema de banco de dados, ou seja, sistema para armazenar todas as
informações necessárias para todos os setores, como por exemplo: um sistema de
controle de estoque de uma empresa, um sistema de cadastro de alunos em uma
escola, um sistema de cadastro via internet, enfim ensinar como e onde deverá
utilizar um sistema de cadastro ou até mesmo do controle de informações.
Aprenderá a trabalhar com um SGDB (Sistema de Gerenciamento de um
Banco de Dados), trabalhar com o Sistema SQL (Linguagem de consulta
Estruturada), quando houver a necessidade de criar um sistema de consulta a um
Banco de Dados e comandos básicos para a manipulação de dados em um sistema.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
271
O objetivo é levar o conhecimento ao aluno: o que é, para que serve, como
criar, como utilizar e quando será necessários a criação de um Banco de Dados e ter
uma um ótimo Gerenciador de Sistema de Banco de Dados.
CONTEÚDOS POR SEMESTRE
3º Semestre
Conceitos e características;
Tipos de Banco de Dados;
Sistema Gerencial de Banco de Dados;
Modelos de dados;
Conceitos, objetivos e relacionamento;
Normalização de Dados, conceitos, funcionalidades e processos;
Linguagem de consultas – SQL, conceitos e funcionalidades.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia adotada deverá ter como premissa básica o incentivo à
pesquisa e a autonomia para a busca do conhecimento.
A metodologia utilizada terá como eixo básico à relação teórica – prática.
Assim a informática será intensamente utilizada.
Buscando uma sólida formação científica e a formação tecnológica de ponta;
ambas sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio –
históricos.
AVALIAÇÃO
Na disciplina de banco de dados o aluno será avaliado, no processo de forma
que a aprendizagem seja acompanhada pelo professor através das atividades
desenvolvidas em sala de aula e no laboratório de informática bem como através
pesquisas e provas (teóricas e práticas).
272
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
DATE, C. J. Introdução a Sistema de Banco de dados. Tradução da 7ª Edição
Americana. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000.
SILBERSCHATZ, A.; KORTH, H.; SUDARHAN, F.S. Sistema de Banco de Dados.
4ª edição. São Paulo: Makron Books, 2001.
KROENKE, D. Banco de Dados: Fundamentos, Projeto e Implementação. 6ª
edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S/A, 1999.
MACHADO, F.; ABREU, M. Projeto de Banco de Dados. Uma Visão Prática. São
Paulo: Editora Érica, 9ª edição, 2001.
COUGO, P. Modelagem Conceitual e Projeto de Banco de Dados. Editora
Campus, Rio de Janeiro, 1997.
CHU, S. Y. Banco de Dados: Organização, Sistema e Administração. Editora Atlas,
São Paulo, 1983.
9.4.8 - GESTÃO COMERCIAL
APRESENTAÇÃO:
A disciplina de Gestão Comercial trabalha com conceitos e definições de
Administração de Empresa e também como administrar seu tempo seus próprios
recursos, a Legislação Fiscal, as Leis da Informática, a realização de
empreendimentos, a Introdução aos Direitos e Deveres do Empregador e
Empregado, sobre comércio de produtos informatizados, suas tecnologias, a ética
pessoal, profissional e interpessoal.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
273
Levar ao conhecimento do aluno as práxis de uma empresa. Noções de
contabilidade, de empreendedorismo, teorias sobre Administração de Empresas e
Legislação Fiscal, Economia – Globalização, os desafios da Empregabilidade e
marketing pessoal.
CONTEÚDOS
3º Semestre
Conceitos administrativos e seus elementos básicos;
O papel das organizações no ambiente de trabalho
Globalizações e seus efeitos
Plano de negócio
Etapas para o desenvolvimento do plano de negócio
Pesquisa de mercado
Criando um plano de negócio eficiente
Marketing de relacionamento
Os Recursos de Produção
Administrado o Lucro – Estrutura de Resultados
Os instrumentos da Gestão Financeira
Os Ambientes Externos de Negócios
Constituição de Micro e Pequena Empresa Passo a Passo
O novo Estatuto das Pequenas e Microempresas
Administração de Marketing – os 4 Ps do Marketing: Produto, Preço, Ponto e
Promoção
Matriz BCG (Boston Consulting Group)
Análise financeiro com um produto
Custo fixo
Pró-labore
Custo variável
Margem de Contribuição
Ponto de Equilíbrio em Quantidade
Como calcular o ponto de equilíbrio em quantidade
274
Ponto de equilíbrio em valor monetário
Índice de Margem de Contribuição
Calculando o lucro e o prejuízo
METODOLOGIA DA DISCIPLINA:
A metodologia adotada deverá ter como premissa básica o incentivo à
pesquisa e a autonomia para a busca do conhecimento.
A metodologia utilizada terá como eixo básico à relação teórica – prática.
Assim a informática será intensamente utilizada.
Buscando uma sólida formação científica e a formação tecnológica de ponta;
ambas sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio –
históricos.
AVALIAÇÃO
Na disciplina de Gestão Comercial o aluno será avaliado, no processo de
forma que a aprendizagem seja acompanhada pelo professor através das atividades
desenvolvidas em sala de aula e no laboratório de informática bem como através
pesquisas e provas (teóricas e práticas).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
HENDERSON, Hazel. Além da Globalização. Cutrix, 2003.
MONTANA, Patrick J., CHARNOV, Bruce H. Administração. Ed. Saraiva, 2003.
Código Comercial Brasileiro. Coelho, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial.
Saraiva, 1992.
Programa Brasil Empreendedor – Orientação para Crédito. SEBRAE, 2001.
MAXINIANO, Antonio C. A. Introdução à administração. São Paulo, Ed. Atlas, 1995.
275
VASCONCELOS, E. Aensley, James R. Estrutura das organizações. Ed. Pioneira.
São Paulo, 1999.
EUNJCE, Locava Kwasmicka. Introdução à administração. Ed. Atlas, 1991.
DEMING, Willian Edwards. A revolução da Administração. 1990.
MINARELLI, José Augusto. Empregabilidade – O Caminho das Pedras. São Paulo,
Ed. Gente, 1995.
FEA-USP(Equipe de Professores). Contabilidade Introdutória; São Paulo, 7ª edição,
Ed. Atlas, 1990.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos; São Paulo, 5ª edição, Ed. Atlas, 1996.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing. 10ª edição. Pearson Brasil, 2000.
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luisa – Uma idéia, uma paixão e um plano de
negócios, 1ª edição. Cultura Editoras, 1999.
RAMAL, Andréa Cecília; SALIM, César Simões; HOCHMAN, Nelson; RAMAL,
Silvina. Contruindo planos de Negócios. 2ª edição. Ed. Campus, 2003.
OLIVEIRA, Djalma P. R. Planejamento Estratégico – Conceitos, Metodologia e
Práticas. 20ª edição. Ed. Atlas, 2004.
Normas Jurídicas – LEI – 007646 de 18/12/1987. Senado Federal – Subsecretaria
de Informações.
Normas Jurídicas – DECRETO – 096036 DE 12/05/1988. Senado Federal –
Subsecretaria de Informações.
Boletim Informativo. ABES (Associação Brasileiras das Empresas de Software).
Relatório Anual 2003 – Combate à Pirataria, Fevereiro, 2004.
276
9.4.9 - RECURSOS HUMANOS
Apresentação:
A disciplina de Gestão de Recursos Humanos nos tempos atuais, não é
somente tratar com papeis, ela tende a valorizar o ser humano como num todo,
respeitando ao próximo acima de tudo, ter o conhecimento sobre as novas
tendências das empresas em supervalorizar seus funcionários, clientes,
fornecedores, dando lhes qualidade de vida, oportunidades de crescimento dentro
da empresa, apoio aos seus funcionários sobre as novas doenças do século XXI que
estão afetando cada vez mais as pessoas independente da sua cor ou classe social,
tais como: Estresse, DORT/LER, Depressão entre outras e sempre investir para uma
melhor qualificação de seus funcionários.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Essa disciplina tem como objetivo central levar ao conhecimento do aluno,
tudo sobre as novas formas de Recursos Humanos, assim como a própria palavras
nós fala tratar as pessoas como seres humanos, levar ao conhecimento todos os
direito e dever do empregado e do empregador.
CONTEÚDOS
3º Semestre
Teorias comportamentais;
Natureza do trabalho humano e suas conseqüências;
Importância dos recursos humano nas organizações;
Capital intelectual;
Ética profissional, interpessoal e organizacional;
Qualidade de vida;
Estresse, DORT;
Funções gerais e especificas de RH;
Comportamento profissional;
Técnicas de entrevista;
277
Elaboração de curriculum;
Motivação pessoal;
Chefia e liderança;
Relacionamento interpessoal e intrapessoal;
Trabalho em equipe;
A influência de tecnologia no fator humano;
Marketing pessoal.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia adotada deverá ter como premissa básica o incentivo à
pesquisa e a autonomia para a busca do conhecimento.
A metodologia utilizada terá como eixo básico à relação teórica – prática.
Assim a informática será intensamente utilizada.
Buscando uma sólida formação científica e a formação tecnológica de ponta;
ambas sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio –
históricos.
AVALIAÇÃO
Na disciplina de Recursos Humanos o aluno será avaliado, no processo de
forma que a aprendizagem seja acompanhada pelo professor através das atividades
desenvolvidas em sala de aula e no laboratório de informática bem como através
pesquisas e provas (teóricas e práticas).
9.4.10 - DISCIPLINA DE LÓGICA DA PROGRAMAÇÃO
Apresentação da disciplina
A disciplina de Lógica da Programação promove o conhecimento para o
desenvolvimento de algoritmos, tipos de dados e estruturas de controle, bem como
conceitos relacionados a matemáticas e outras ciências, utilizando do conhecimento
matemático para desenvolver algoritmos.
278
OBJETIVO
O objetivo deverá ter como base o incentivo a pesquisa e a autonomia para a
busca do conhecimento, tendo como eixo básico a relação teórica-pratica,
capacitando ao aluno o raciocínio rápido para o desenvolvimento de programas.
CONTEÚDOS
1ª Semestre
- Conceitos básicos;
- Seqüência lógica;
- Tipos de dados e instruções primitivas;
- Desenvolvimento de algoritmos;
- Conjuntos Homogêneos;
- Implementação de algoritmos;
- Arquivos de dados;
METODOLOGIA
A disciplina relaciona teoria e prática, utilizando a metodologia da
experimentação e a reflexão sobre a prática, utilizando equipamentos e programas.
Assim a infra-estrutura de informática será intensamente utilizada, buscando
uma sólida formação cientifica e a formação tecnológica de ponta, ambas
sustentadas em um domínio das linguagens e dos conhecimentos sócio-históricos.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina de Lógica da Programação deverá contemplar os
diferentes momentos da aprendizagem, relacionando teria e prática.
Nesse contexto, o aluno será avaliado o quanto é capaz de incorporar a teoria
à prática, considerando que a disciplina é baseada fundamentalmente em
procedimentos que devem ser executados pelo mesmo.
279
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ZIVIANI. N Projeto de Algoritmos. Editora Pioneira, 2004.
X - AVALIAÇÃO ESCOLAR NA INSTITUIÇÃO
Os alunos serão avaliados em cada disciplina, por critérios definidos
coletivamente de acordo com a legislação, previstos no Regimento Escolar. O
objetivo da avaliação é verificar se o aluno apropriou-se do conteúdo, se a forma de
ensinar propiciou essa aprendizagem. Para que esta aconteça, é necessário que
haja um compromisso do professor, do aluno e um envolvimento pedagógico e
administrativo de todos na escola. Os integrantes do processo educativo devem ter
interiorizado o princípio de que, “o direito de aprender da criança e do jovem da
classe popular é inquestionável”, e todo o trabalho deve visar esse bem maior.
XI – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A avaliação incidirá sobre os aspectos pedagógicos, administrativos e
financeiros da atividade escolar, devendo ser realizada através de procedimentos
internos, definidos pela Escola e externos, pelos órgãos colegiados.
A avaliação interna, realizada pelo Conselho de Classe em reuniões
especialmente convocadas, terá como objetivo a análise, orientação e reformulação,
se necessário, dos procedimentos pedagógicos, tendo como meta, o aprimoramento
da qualidade do ensino, sustentada por procedimentos de observação e registros
contínuos, permitindo o acompanhamento sistemático do processo de ensino e
aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas constantes no Projeto Político
Pedagógico.
Será avaliado também, o desempenho da equipe escolar, dos alunos e dos
demais funcionários, nos diferentes momentos do trabalho educacional e a
participação da comunidade escolar nas atividades propostas pela Escola.
A avaliação servirá como base para as mudanças no Projeto Político
Pedagógico e deverá acontecer semestralmente, a princípio com a participação da
comunidade interna e colocada à apreciação dos órgãos colegiados.
280
XII - CONSIDERAÇÕES
Este documento representa a construção e do pensamento coletivo de
professores, equipe pedagógica, direção, pais, alunos e funcionários envolvidos no
processo educativo desta instituição. Ele tem o objetivo de definir princípios,
estabelecer políticas e estratégias que garantam a aprendizagem de todos os
alunos, com formação ética e com compromisso social. Assim como as
necessidades mudam, o pensamento em decorrência desta necessidade também
muda. Portanto, este projeto acompanhará esta evolução.
281
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 20 dez. 1996.
DCES, Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná, 1.ed. Paraná SEED 2005.
FREIRE, P. A importância do ato de ler. 32. ed. São Paulo: Cortez, 1996. p. 87
_______, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
GADOTTI, M. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 1993.
_______, Moacir. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. São
Paulo: Cortez, 2001.
GANDIN, Danilo. A Prática do Planejamento Participativo. Petrópolis: Vozes,
2000.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática,
1997.
SAVIANI, Dermeval. A Pedagogia Histórico Critica
SILVA, T.M.N. A construção do currículo na sala de aula: O professor como
pesquisador. São Paulo: EPU, 1990.
VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto
Educativo. São Paulo: Libertat, 1995.
VEIGA, I. P. A. (Org.) Projeto político-pedagógico da escola: uma construção
possível. 23. ed. Campinas: Papirus, 2001.
_______ . Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 4. ed. Campinas: Papirus
282
ANEXOS
Dados Atualizados em abril de 2006.
Identificação do Colégio: Colégio Estadual Floriano Peixoto, Ensino Fundamental,
Médio e Profissional.
Endereço: Rua Paraná, n.º2777, Bairro – Centro. CEP:85.301.090 Laranjeiras do
Sul , PR. Localiza-se 600m da sede do NRE.
Telefone: ( 42 ) 3635-1372, e-mail: florianopeixotoefmp@yahoo.com.br
Matrículas em 2006.
Ensino Fundamental
Número de turmas : 21
Número de alunos: 669
Turno de Funcionamento: matutino e vespertino
Ensino Médio:
Número de turmas: 06
Número de alunos: 170
Turno de Funcionamento: matutino, vespertino e noturno.
Ensino Médio Profissionalizante:
Número de turmas: 06
Número de alunos: 151
Turno de Funcionamento: matutino, vespertino e noturno.
Ensino Médio Subseqüente:
Número de turmas: 03
Número de alunos: 73
Turno de funcionamento: noturno
283
Número de Salas de Aula: 15
Número de Professores: 53
Número de Pedagogos: 03
Número de Funcionários: 15
Número de Diretor Auxiliar: 01
Recommended