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COMPETITIVIDADE BRASIL
2013COMPARAÇÃO COM PAÍSES SELECIONADOS
BRASÍLIA – 2013
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
COMPETITIVIDADE BRASIL
2013COMPARAÇÃO COM PAÍSES SELECIONADOS
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNIRobson Braga de AndradePresidente
Diretoria de Políticas e EstratégiaJosé Augusto Coelho FernandesDiretor
Diretoria de Relações InstitucionaisMônica Messenberg GuimarãesDiretora
Diretoria de Desenvolvimento IndustrialCarlos Eduardo AbijaodiDiretor
Diretoria de ComunicaçãoCarlos Alberto BarreirosDiretor
Diretoria de Educação e TecnologiaRafael Esmeraldo Lucchesi RamacciottiDiretor
Sergio MoreiraDiretor Adjunto
Diretoria JurídicaHélio José Ferreira RochaDiretor
Diretoria de Serviços CorporativosFernando Augusto TrivellatoDiretor
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
BRASÍLIA
2013
© 2013. CNI – Confederação Nacional da Indústria.
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
CNI
Gerência-Executiva de Pesquisa e Competitividade - GPC
FICHA CATALOGRÁFICA
C748c
Confederação Nacional da Indústria.
Competitividade Brasil 2013 : comparação com países selecionados. –
Brasília : CNI, 2013.
109 p. : il.
1.Indústria - Brasil. 2. Indústria - Crescimento. 3. Indústria – Infraestrutura. I. Título.
CDU: 67(81)
CNI
Confederação Nacional da Indústria Serviço de Atendimento ao Cliente – SAC
Setor Bancário Norte Tels.: (61) 3317-9989 / 3317-9992
Quadra 1 – Bloco C sac@cni.org.br
Edifício Roberto Simonsen
70040-903 – Brasília – DF
Tel.: (61) 3317- 9000
Fax: (61) 3317- 9994
http://www.cni.org.br
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – POSIÇÃO COMPETITIVA DOS 15 PAÍSES SELECIONADOS .......................................................................................... 16
FIGURA 2 – POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR DISPONIBILIDADE E CUSTO DE MÃO DE OBRA E AOS SUBFATORES E VARIÁVEIS ASSOCIADOS ............................................................................ 19
FIGURA 3 - DISPONIBILIDADE E CUSTO DE MÃO DE OBRA ........................................................................................................... 20
FIGURA 4 – CUSTO DE MÃO DE OBRA ........................................................................................................................................... 21
FIGURA 5 – NÍVEIS DE REMUNERAÇÃO NA INDÚSTRIA MANUFATUREIRA ................................................................................. 21
FIGURA 6 – PRODUTIVIDADE DO TRABALHO NA INDÚSTRIA ...................................................................................................... 22
FIGURA 7 – DISPONIBILIDADE DE MÃO DE OBRA ........................................................................................................................ 22
FIGURA 8 – PARTICIPAÇÃO DA PEA NA POPULAÇÃO ................................................................................................................... 23
FIGURA 9 – CRESCIMENTO DA FORÇA DE TRABALHO .................................................................................................................. 23
FIGURA 10 – POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR DISPONIBILIDADE E CUSTO DE CAPITAL E AOS SUBFATORES E VARIÁVEIS ASSOCIADOS ..................................................................... 25
FIGURA 11 – DISPONIBILIDADE E CUSTO DE CAPITAL ................................................................................................................. 26
FIGURA 12 – CUSTO DE CAPITAL .................................................................................................................................................. 27
FIGURA 13 – SPREAD DA TAXA DE JUROS ..................................................................................................................................... 27
FIGURA 14 – TAXA DE JUROS REAL DE CURTO PRAZO ................................................................................................................. 28
FIGURA 15 – DISPONIBILIDADE DO CAPITAL ............................................................................................................................... 29
FIGURA 16 – FACILIDADE DE ACESSO A FINANCIAMENTO ........................................................................................................... 29
FIGURA 17 – FINANCIAMENTO NO MERCADO DE AÇÕES LOCAL ................................................................................................. 30
FIGURA 18 – DISPONIBILIDADE DE VENTURE CAPITAL ................................................................................................................ 30
FIGURA 19 – SISTEMA FINANCEIRO ............................................................................................................................................. 31
FIGURA 20 – ATIVOS DO SETOR BANCÁRIO .................................................................................................................................. 32
FIGURA 21 – CLASSIFICAÇÃO DO CRÉDITO DO PAÍS ..................................................................................................................... 32
FIGURA 22 – DISPONIBILIDADE DE SERVIÇOS FINANCEIROS ...................................................................................................... 33
FIGURA 23 – POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA E AOS SUBFATORES E VARIÁVEIS ASSOCIADOS ................................................................................... 35
FIGURA 24 – INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA .............................................................................................................................. 36
FIGURA 25 – INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE ....................................................................................................................... 37
FIGURA 26 – QUALIDADE DAS RODOVIAS .................................................................................................................................... 37
FIGURA 27 – QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA .................................................................................................. 38
FIGURA 28 – QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA ..................................................................................................... 38
FIGURA 29 – QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE AÉREO .................................................................................. 39
FIGURA 30 – INFRAESTRUTURAS DE ENERGIA E DE TELECOMUNICAÇÕES ................................................................................. 40
FIGURA 31 – INTERNET BANDA LARGA ........................................................................................................................................ 40
FIGURA 32 – TELEFONIA MÓVEL .................................................................................................................................................. 41
FIGURA 33 – CUSTO DA ENERGIA ELÉTRICA PARA CLIENTES INDUSTRIAIS................................................................................. 41
FIGURA 34 – DISPONIBILIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA .............................................................................................................. 42
FIGURA 35 – ALFÂNDEGA E OPERADORES ................................................................................................................................... 43
FIGURA 36 – ALFÂNDEGA ............................................................................................................................................................. 43
FIGURA 37 – CAPACIDADE LOGÍSTICA .......................................................................................................................................... 44
FIGURA 38 – RASTREABILIDADE .................................................................................................................................................. 44
FIGURA 39 – PONTUALIDADE ....................................................................................................................................................... 45
FIGURA 40 – POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR PESO DOS TRIBUTOS E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS .................................................................................................................................. 47
FIGURA 41 – PESO DOS TRIBUTOS ................................................................................................................................................ 48
FIGURA 42 – RECEITA TOTAL DE IMPOSTOS ................................................................................................................................. 49
FIGURA 43 – PAGAMENTO DE IMPOSTOS PELAS EMPRESAS ....................................................................................................... 49
FIGURA 44 – IMPOSTOS SOBRE O LUCRO DAS EMPRESAS ........................................................................................................... 50
FIGURA 45 – IMPOSTOS INDIRETOS ............................................................................................................................................. 50
FIGURA 46 – POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR AMBIENTE MACROECONÔMICO E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS .................................................................................................................................. 53
FIGURA 47 – AMBIENTE MACROECONÔMICO .............................................................................................................................. 54
FIGURA 48 – TAXA DE INFLAÇÃO .................................................................................................................................................. 55
FIGURA 49 – DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO .................................................................................................................................. 55
FIGURA 50 – FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO ...................................................................................................................... 56
FIGURA 51 – INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO NO PAÍS ..................................................................................................... 56
FIGURA 52 – TAXA DE CÂMBIO EFETIVA REAL ............................................................................................................................. 57
FIGURA 53 – POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR AMBIENTE MICROECONÔMICO E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS .................................................................................................................................. 59
FIGURA 54 – AMBIENTE MICROECONÔMICO ............................................................................................................................... 60
FIGURA 55 – BARREIRA TARIFÁRIA .............................................................................................................................................. 61
FIGURA 56 – DIMENSÃO DO MERCADO DOMÉSTICO ................................................................................................................... 61
FIGURA 57 – INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA NO MERCADO DOMÉSTICO............................................................................... 62
FIGURA 58 – POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR EDUCAÇÃO E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS ..................................................................................................................................... 65
FIGURA 59 – EDUCAÇÃO ............................................................................................................................................................... 66
FIGURA 60 – DISSEMINAÇÃO DA EDUCAÇÃO ............................................................................................................................... 67
FIGURA 61 – MATRÍCULAS NO ENSINO MÉDIO ............................................................................................................................ 68
FIGURA 62 – MATRÍCULAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR ................................................................................................................. 68
FIGURA 63 – POPULAÇÃO COM ENSINO MÉDIO COMPLETO ........................................................................................................ 69
FIGURA 64 – POPULAÇÃO COM EDUCAÇÃO SUPERIOR COMPLETA ............................................................................................. 69
FIGURA 65 – QUALIDADE DA EDUCAÇÃO ..................................................................................................................................... 70
FIGURA 66 – AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM LEITURA ................................................................................................................. 71
FIGURA 67 – AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM MATEMÁTICA ......................................................................................................... 71
FIGURA 68 – AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS ............................................................................................................... 72
FIGURA 69 – GASTOS COM EDUCAÇÃO ........................................................................................................................................ 73
FIGURA 70 – GASTO PÚBLICO COM EDUCAÇÃO ........................................................................................................................... 73
FIGURA 71 – GASTO PÚBLICO PER CAPITA COM EDUCAÇÃO ....................................................................................................... 74
FIGURA 72 – POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR TECNOLOGIA E INOVAÇÃO E AOS SUBFATORES E VARIÁVEIS ASSOCIADOS .................................................................................. 77
FIGURA 73 – TECNOLOGIA E INOVAÇÃO ....................................................................................................................................... 78
FIGURA 74 – APOIO GOVERNAMENTAL........................................................................................................................................ 79
FIGURA 75 – DESPESA TOTAL COM P&D ....................................................................................................................................... 79
FIGURA 76 – PESSOAL TOTAL DEDICADO A P&D NO PAÍS PER CAPITA ........................................................................................ 80
FIGURA 77 – COMPRA GOVERNAMENTAL DE PRODUTOS DE TECNOLOGIA AVANÇADA .............................................................. 80
FIGURA 78 – P&D E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS .......................................................................................................................... 81
FIGURA 79 – GASTOS DE P&D NAS EMPRESAS ............................................................................................................................ 82
FIGURA 80 – PESSOAL DEDICADO A P&D NAS EMPRESAS PER CAPITA ...................................................................................... 82
FIGURA 81 – CAPACIDADE DE INOVAÇÃO ..................................................................................................................................... 83
FIGURA 82 – COMPARAÇÃO BRASIL - ÁFRICA DO SUL................................................................................................................. 86
FIGURA 83 – COMPARAÇÃO BRASIL - ARGENTINA ...................................................................................................................... 86
FIGURA 84 – COMPARAÇÃO BRASIL - AUSTRÁLIA ....................................................................................................................... 86
FIGURA 85 – COMPARAÇÃO BRASIL - CANADÁ ........................................................................................................................... 87
FIGURA 86 – COMPARAÇÃO BRASIL - CHILE ................................................................................................................................ 87
FIGURA 87 – COMPARAÇÃO BRASIL - CHINA ............................................................................................................................... 87
FIGURA 88 – COMPARAÇÃO BRASIL - COLÔMBIA ........................................................................................................................ 88
FIGURA 89 – COMPARAÇÃO BRASIL - COREIA ............................................................................................................................. 88
FIGURA 90 – COMPARAÇÃO BRASIL - ESPANHA .......................................................................................................................... 88
FIGURA 91 – COMPARAÇÃO BRASIL - ÍNDIA ................................................................................................................................ 89
FIGURA 92 – COMPARAÇÃO BRASIL - MÉXICO ............................................................................................................................. 89
FIGURA 93 – COMPARAÇÃO BRASIL - POLÔNIA ........................................................................................................................... 89
FIGURA 94 – COMPARAÇÃO BRASIL - RÚSSIA ............................................................................................................................. 90
FIGURA 95 – COMPARAÇÃO BRASIL - TURQUIA........................................................................................................................... 90
FIGURA 96 – EVOLUÇÃO DA POSIÇÃO BRASILEIRA ENTRE 2012 E 2013 POR SUBFATORES ........................................................ 93
FIGURA 97 – EVOLUÇÃO DA POSIÇÃO BRASILEIRA ENTRE 2012 E 2013 POR FATORES E SUBFATORES ...................................... 94
LISTA DE TABELASTABELA 1 – FATORES QUE CONDICIONAM A COMPETITIVIDADE E AS VARIÁVEIS ASSOCIADAS. ................................................. 98
TABELA 2 – CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DOS PAÍSES SELECIONADOS ............................................................................... 99
8
COMPETITIVIDADE BRASIL2011/2012
SUMÁRIO1. SOBRE O RELATÓRIO ...........................................................................................................................10
2. SÍNTESE DOS RESULTADOS..................................................................................................................14
3. DISPONIBILIDADE E CUSTO DE MÃO DE OBRA ....................................................................................18
3.1 Custo de mão de obra .............................................................................................................203.2 Disponibilidade de mão de obra .............................................................................................22
4. DISPONIBILIDADE E CUSTO DE CAPITAL .............................................................................................24
4.1 Custo de capital ......................................................................................................................264.2 Disponibilidade de capital ......................................................................................................284.3 Sistema financeiro..................................................................................................................31
5. INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA ..........................................................................................................34
5.1 Infraestrutura de transporte...................................................................................................365.2 Infraestruturas de energia e de telecomunicações .................................................................395.3 Alfândega e operadores .........................................................................................................42
6. PESO DOS TRIBUTOS ...........................................................................................................................46
7. AMBIENTE MACROECONÔMICO ..........................................................................................................52
8. AMBIENTE MICROECONÔMICO ...........................................................................................................58
9. EDUCAÇÃO ..........................................................................................................................................64
9.1 Disseminação da educação .....................................................................................................679.2 Qualidade da educação ..........................................................................................................709.3 Gastos com educação .............................................................................................................72
10. TECNOLOGIA E INOVAÇÃO.................................................................................................................76
10.1 Apoio governamental à Ciência e Tecnologia ........................................................................7810.2 Pesquisa e Desenvolvimento e inovação nas empresas ........................................................81
11. VANTAGENS E DESVANTAGENS COMPETITIVAS DO BRASIL EM RELAÇÃO A CADA UM DOS 15 PAÍSES SELECIONADOS .........................................................................................................84
12. EVOLUÇÃO DOS FATORES DE COMPETITIVIDADE DO BRASIL ............................................................92
13. NOTA METODOLÓGICA ......................................................................................................................96
14 . LISTA DE VARIÁVEIS .......................................................................................................................102
1. SOBRE O RELATÓRIO
11
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
11
A prioridade da agenda da CNI é a elevação da competitividade da indústria e, consequentemente, da economia brasileira. É esse foco que motiva a elaboração do relatório Competitividade Brasil: comparação com países selecionados, publicado pela primeira vez em 2010 e, novamente, em 2012.
A atenção crescente conferida ao tema competitividade, acentuada pelo avanço do pro-cesso da globalização, tem induzido a multiplicação de estudos e pesquisas que procuram identificar os determinantes da competitividade das empresas de um país. Esse esforço vem gerando a publicação periódica de relatórios que comparam a competitividade dos países a partir dessa perspectiva.
O presente relatório, apesar de se inserir nessa linha de estudos, se difere dos mais difundidos – “The Global Competitiveness Report”, do World Economic Forum, e “IMD World Competitiveness” –, uma vez que tem como foco:
• Um conjunto limitado de países que, por suas características econômico-sociais e/ou por seu posicionamento no mercado internacional, constituem um referencial mais adequado para uma avaliação do potencial competitivo das empresas brasileiras;
• Um conjunto restrito de variáveis, mais diretamente relacionado à realidade desse con-junto de países, selecionado a partir do universo das variáveis contempladas nos rela-tórios divulgados por entidades internacionais.
Fatores que condicionam a competitividade e as variáveis associadasCompetitividade refere-se à habilidade da empresa concorrer no mercado – vale dizer, à
sua capacidade de igualar ou superar seus concorrentes na preferência dos consumidores. As empresas dispõem basicamente de dois mecanismos para conquistar essa preferência: preço e diferenciação de seu produto por meio de qualidade, inovação ou propaganda.
O potencial competitivo de uma economia pode ser avaliado a partir do exame dos fatores que condicionam a capacidade de suas empresas para o manejo eficaz desses mecanismos de competição. Nesse sentido, cabe considerar:
12
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
• Fatores que afetam diretamente a eficiência das empresas e a eficácia de seu manejo desses instrumentos, como:
° Disponibilidade e custo de mão de obra; ° Disponibilidade e custo de capital; ° Infraestrutura e logística; ° Carga tributária.
• Fatores que condicionam os anteriores e afetam indiretamente o desempenho das empresas, como:
° Ambiente macroeconômico; ° Ambiente microeconômico; ° Nível educacional da população; ° Tecnologia e inovação.
Esses fatores foram desdobrados em 16 subfatores, aos quais foram associadas 51 variáveis.
O ponto de partida para a avaliação da competitividade das empresas brasileiras é o valor assumido por essas 51 variáveis no Brasil e em outros 14 países (a Turquia foi incluída no relatório este ano). A agregação das 51 variáveis nos 16 subfatores e a subsequente agregação desses subfatores nos 8 fatores apontados permitem, por sua vez, uma avaliação do efeito de cada um desses subfatores e fatores para a competitividade das empresas brasileiras. Na seção 13 deste relatório, retornaremos a este assunto.
Países selecionados como marco de referência O potencial competitivo da economia brasileira foi avaliado em função da posição relativa
do Brasil vis-à-vis um conjunto de países selecionados em função de suas características eco-nômico-sociais e/ou da natureza de sua participação no mercado internacional. Esse conjunto de países compreende África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Co-reia do Sul, Espanha, Índia, México, Polônia, Rússia e Turquia.
A apresentação dos resultadosA próxima seção apresenta o sumário dos resultados gerais para cada um dos oito fatores
analisados. Em seguida, têm-se as seções iniciadas com uma figura que resume o posiciona-mento do Brasil nas ordenações relativas a cada fator, com a indicação dos subfatores e variá-veis associados. Também são utilizadas cores distintas para sinalizar este posicionamento em relação a outros países. Sendo a correspondência de cores a seguinte:
• Verde, quando o Brasil está no terço de países com posição mais favorável (posições de 1 a 5);
• Amarelo, quando no estrato intermediário (posições de 6 a 10);• Vermelho, quando no terço inferior (posições 11 a 15).
13
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
1 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA. Competitividade Brasil 2012: comparação com países selecionados. Confederação Nacional da Indústria, Brasília, 2012.
Ainda nas seções relativas aos fatores são apresentados gráficos de barra que indicam a posição relativa dos 15 países em cada fator, subfator e variável.
Na seção 10, são apresentados 14 gráficos que comparam a avaliação do desempenho do Brasil e de cada um dos 14 países selecionados em relação aos oito fatores que condicionam a capacidade de suas empresas.
Por fim, na seção 11, os resultados são comparados àqueles registrados em relatório an-terior1, apontando-se como evoluíram os fatores condicionantes da competitividade das em-presas brasileiras nos últimos anos.
2. SÍNTESE DOS RESULTADOS
15
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
O Brasil ocupa a 14ª posição dentre os 15 países avaliados, ficando à frente apenas da Argentina. Dentre os oito fatores condicionantes da competitividade de um país, o Brasil só não se encontra no terço inferior (entre a 15ª e a 11ª posição) em três: Disponibilidade e custo de mão de obra, Ambiente macroeconômico e Tecnologia e inovação. Nos três casos, o Brasil se situa no terço intermediário (da 10ª à 6ª posição).
Na comparação com o ranking de 2012, a classificação do Brasil é praticamente a mesma. O país continua na penúltima posição, à frente da Argentina. No entanto, como em 2013 foi incluído mais um país na análise (Turquia), a posição brasileira caiu da 13ª para a 14ª.
Dentre os oito fatores, o Brasil ganhou posição em dois: Disponibilidade e custo de capital e Ambiente macroeconômico. No primeiro caso, o Brasil saiu do último para o penúltimo lugar, ultrapassando a Argentina, devido, sobretudo, à redução das taxas de juros. No fator Ambiente macroeconômico, o Brasil subiu da última para a 10ª posição em razão da desvalorização cam-bial. Nesse subfator o Brasil ganhou 10 posições.
O Brasil perdeu posição em Disponibilidade e custo de mão de obra, Infraestrutura e logística, Tecnologia e Inovação e Ambiente microeconômico. No fator relativo à mão de obra, o Brasil per-deu três posições e caiu do terço superior (quarta posição) para o terço intermediário (sétima posição). Esse movimento deveu-se, sobretudo, à perda de ritmo no crescimento da força de trabalho.
Tanto em Infraestrutura e logística e como em Tecnologia e inovação o Brasil perdeu uma posição, sendo ultrapassado pela Índia.
O Canadá é o melhor posicionado no ranking, aparecendo no terço superior em todos os fatores (com exceção do Ambiente macroeconômico). Completando o grupo de países do terço superior tem-se Coreia do Sul, Austrália, Espanha e China. Na comparação com 2012, a única mudança no terço superior (os cinco primeiros) foi a troca de posição entre a China e a Espanha.
Os países latino-americanos continuam a apresentar baixa competitividade. À exceção do Chile, que se situa no terço intermediário, os demais (Argentina, Brasil, Colômbia e México) encontram-se no terço inferior, mesma situação apurada em 2012.
O novo país incluído no relatório, a Turquia, ocupou a décima posição (grupo intermediário).
16
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
Países: AR: Argentina
MX: México
CO: Colômbia
RU: Rússia PL: Polônia
ZA: África do Sul
CL: ChileIN: Índia
ES: Espanha
CN: China
AU: Austrália
KR: Coreia do Sul
CA: CanadáTU: Turquia
O país está no terço de países com posição mais favorável (do 1º ao 5º lugar).
O país está no terço intermediário (do 6º ao 10º lugar).
O país está no terço inferior (do 11º ao 15º lugar).
FIGURA 1 POSIÇÃO COMPETITIVA DOS 15 PAÍSES SELECIONADOS
15º 14º 13º 12º 11º 10º 9º 8º 7º 6º 5º 4º 3º 2º 1º
Disponibilidade e custo de mão de obra
Disponibilidade e custo de capital
Infraestrutura e logística
Peso dos tributos
Ambiente macroeconômico
Ambiente microeconômico
Educação
Tecnologia e Inovação
Classificação geral
Posição
AR CO MX PL TU IN RU ZA CL CN ES AU KR CA
PL
PL
RU
AU
AR
CO
AR
ES
AR ZA
IN
RU
MX
PL
IN
AR
TU
RU
CO
ES
CA
RU
IN
PL
RU
CO
TU
MX
CL
MX
CL
MX
CN
CN
MX
KR
TU
ZA
CO
KR
ES
ZA
IN
ZA
CN
CL
CL
AU
AR
TU
CN
AU
TU
KR
AU
AU
KR
CL
IN
PL
ZA
ES
KR
CL
CA
ES TUPL IN ZA CN RU CL AU KR CO CA MX
CA
CA
CA
CN
ES
CLCO MX TU RU ES PL KR AU CA
AR MX PL CL CO TU IN ES RU CN AU CA KR
O ranking geral foi construído com base na média simples entre os valores de cada país nos oito fatores de competiti-vidade. No caso dos países que não possuem resultados para um dos fatores, sua posição no ranking geral foi determinada considerando apenas os cinco fatores para os quais todos os países têm valor.
3. DISPONIBILIDADE E CUSTO DE MÃO DE OBRA
19
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
DISPONIBILIDADE E CUSTO DE MÃO DE OBRA7° EM 14
Custo de mão de obra
12° em 14
Níveis de remuneração na
indústria manufatureira
4°
Produtividade do trabalho na indústria
12° em 14
Brasil está no terço de países com posição mais favorável(posições de 1 a 5)
Brasil está no terço intermediário (posições de 6 a 10)
Brasil está no terço inferior (posições 11 a 15)
Crescimento da força de
trabalho
8°
População economicamente
ativa
2°
Disponibilidade de mão de obra
4°
FIGURA 2 – POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR DISPONIBILIDADE E CUSTO DE MÃO DE OBRA E AOS SUBFATORES E VARIÁVEIS ASSOCIADOS
O número ordinal entre parênteses indica a posição do Brasil no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário).
O resultado referente ao efeito da disponibilidade e custo de mão de obra sobre a competi-tividade das empresas brasileiras é pouco significativo, uma vez que reflete efeitos diametral-mente opostos de seus dois componentes: o custo de mão de obra, em que o Brasil ocupa a antepenúltima posição entre os 14 países para os quais se dispõe de informação, e a disponi-bilidade de mão de obra, em que ocupa a quarta posição.
20
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
0 2 3 4 5 6 7
Polônia
Índia
África do Sul
China
Rússia
Espanha
Turquia
Brasil
Chile
Austrália
Coreia
Colômbia
Canadá
México
3,7
4,4
4,8
5,0
5,0
5,2
5,3
5,4
5,5
5,8
5,9
6,0
6,0
6,2
FIGURA 3 - DISPONIBILIDADE E CUSTO DE MÃO DE OBRA
1
3.1 Custo de mão de obraO subfator Custo de mão de obra é avaliado a partir do nível de remuneração do trabalha-
dor e da produtividade do trabalho, ambos referidos à indústria.
O Brasil tem a 4ª posição no tocante ao nível de remuneração da indústria. Por outro lado, a posição do país referente à produtividade do trabalho, convertida para dólar pela taxa PPP, é superior apenas à China e Índia (o Brasil havia sido superado pela China no relatório de 2012, mas reverteu essa situação).
Fonte: CNI.
21
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
FIGURA 4 CUSTO DE MÃO DE OBRA
0 1 2 3 4 5 6 87
4,5
4,8
5,1
5,5
5,7
6,0
6,2
6,4
6,4
6,6
6,7
6,9
7,1
7,1
Índia
China
Brasil
África do Sul
Colômbia
Polônia
Rússia
Chile
México
Turquia
Austrália
Espanha
Canadá
Coreia
3530252015105
FIGURA 5 NÍVEIS DE REMUNERAÇÃO NA INDÚSTRIA MANUFATUREIRA
0
Austrália
Canadá
Espanha
Coreia
Argentina
África do Sul
Polônia
Rússia
Chile
México
Turquia
Brasil
Colômbia
China
Índia
31,6
23,6
20,3
15,4
8,5
8,3
6,0
5,6
5,0
4,7
4,4
4,0
3,4
3,2
0,8
Remuneração total do trabalhador por hora de trabalho (salários mais benefícios com-plementares) - US$.
Referência: 2012.
Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook 2013.
Fonte: CNI.
22
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
FIGURA 6 PRODUTIVIDADE DO TRABALHO NA INDÚSTRIA
0
12
23
31
43
50
54
59
62
62
66
99
106
117
127
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140
Índia
China
Brasil
Colômbia
África do Sul
Polônia
Rússia
México
Chile
Turquia
Coreia
Espanha
Canadá
Austrália
3.2 Disponibilidade de mão de obraO indicador referente ao subfator Disponibilidade de mão de obra leva em conta o compor-
tamento da oferta de mão de obra. O Brasil mantém a mesma posição dos dois relatórios an-teriores no tocante à Participação da PEA na população, mas recua em relação ao Crescimento da força de trabalho, retornando à posição do relatório de 2010.
7654321
FIGURA 7 DISPONIBILIDADE DE MÃO DE OBRA
0
1,5
3,5
3,9
3,9
4,0
4,3
4,5
4,6
4,9
4,9
5,3
5,7
5,9
6,1
6,2
Polônia
Espanha
Rússia
Turquia
África do Sul
Índia
Chile
Coreia
Canadá
Austrália
China
Brasil
Argentina
México
Colômbia
PIB (PPP) por pessoa ocupada na indústria - US$ mil.
Referência: 2012.
Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook 2013.
Fonte: CNI.
23
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
8070605040302010
FIGURA 8 PARTICIPAÇÃO DA PEA NA POPULAÇÃO
0
Turquia
África do Sul
Índia
Polônia
Espanha
Coreia
Chile
Argentina
México
Rússia
Austrália
Canadá
Colômbia
Brasil
China
49,4
52,5
55,5
55,8
59,3
60,1
60,5
60,8
62,1
63,2
65,4
66,5
67,6
69,9
73,9
4321-1-2-3-4
FIGURA 9 CRESCIMENTO DA FORÇA DE TRABALHO
0
-2,9
-0,2
-0,2
0,2
0,9
1,1
1,3
1,6
1,6
1,8
1,9
2,3
2,9
3,6
3,6
Polônia
Espanha
Rússia
China
Canadá
Austrália
Chile
Brasil
Coreia
Índia
África do Sul
Turquia
Colômbia
México
Argentina
População economi-camente ativa como percentagem da população total com mais de 15 anos.
Referência: 2012.
Variação percentual anual.
Referência: 2012.
Fonte: Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook 2013.
4. DISPONIBILIDADE E CUSTO DE CAPITAL
25
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Disponibilidade de capital
8°
Custo de capital
15°
Sistema financeiro
7°
Spread da taxa de juros
15°
Taxa de juros real de curto
prazo
10º
Facilidade de acesso a
financiamento
8°
Ativos do setor bancário
5°
Classificação do crédito
do país
6°
Disponibilidade de venture
capital
7°
Sofisticação do mercadofinanceiro
6°
Brasil está no terço de países com posição mais favorável (posições de 1 a 5)
Brasil está no terço intermediário (posições de 6 a 10)
Brasil está no terço inferior (posições de 6 a 10)
FIGURA 10 – POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR DISPONIBILIDADE E CUSTO DE CAPITAL E AOS SUBFATORES E VARIÁVEIS ASSOCIADOS
Disponibilidade e custo de capital14°
O número ordinal entre parênteses indica a posição do Brasil no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário).
Financiamento no mercado de ações
local
8°
26
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
A avaliação desse fator de competitividade leva em consideração o custo e a disponibili-dade do capital. No cômputo geral, a contribuição desse fator para a competitividade das em-presas brasileiras é negativa – o Brasil ocupa a penúltima posição entre os 15 países – uma vez que o elevado custo do capital se sobrepõe aos outros aspectos mais positivos reconhecidos pelos demais indicadores apresentados.
7654321
FIGURA 11 DISPONIBILIDADE E CUSTO DE CAPITAL
0
Argentina
Brasil
Colômbia
Rússia
Turquia
México
Polônia
Índia
Coreia
Espanha
Chile
China
Austrália
África do Sul
Canadá
3,4
3,5
3,8
3,9
4,1
4,4
4,7
4,9
4,9
5,1
5,3
5,4
5,8
5,8
6,0
4.1 Custo de capitalO indicador relativo ao subfator Custo de capital situa o Brasil na última posição entre os 15
países. O custo do crédito é avaliado pela taxa de juros real de curto prazo (medida pela taxa do mercado monetário ou taxa de operações crédito do Banco Central) e pelo spread médio entre taxa de empréstimo e taxa de depósitos.
A redução expressiva da taxa de juros real de curto prazo desde o relatório de 2010 impli-cou que o Brasil passasse da última posição do ranking dos 15 países para a décima posição. No caso do spread, o país se manteve na última posição, o que pode refletir, no entanto, a defasagem da informação disponível sobre o Brasil na fonte de informação utilizada.
Fonte: CNI.
27
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
97 8654321
FIGURA 12 CUSTO DE CAPITAL
0
2,4
4,4
5,2
5,5
5,8
6,1
6,7
6,8
6,9
6,9
7,2
7,3
7,4
7,8
8,2
Brasil
Colômbia
Turquia
Rússia
Chile
Austrália
México
China
Índia
Polônia
África do Sul
Canadá
Argentina
Coreia
Espanha
3530252015105
FIGURA 13 SPREAD DA TAXA DE JUROS
0
32,9
7,2
4,3
3,6
3,6
3,3
3,2
3,1
3,0
2,7
2,5
2,5
2,0
1,7
0,4
Brasil
Colômbia
Chile
México
Rússia
África do Sul
Índia
Austrália
China
Turquia
Canadá
Polônia
Argentina
Coreia
Espanha
Spread: diferença entre taxa de empréstimo e taxa de depósito.
Referência: 2012.
Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook 2013.
Fonte: CNI.
28
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
54321-1-2
FIGURA 14 TAXA DE JUROS REAL DE CURTO PRAZO
Turquia
Colômbia
Rússia
Chile
Austrália
Brasil
China
Polônia
México
Índia
Argentina
Canadá
África do Sul
Espanha
Coreia
0
4,2
3,2
3,0
1,9
1,9
1,8
0,6
0,5
0,4
0,2
-0,2
-0,3
-0,6
-0,9
-0,9
4.2 Disponibilidade de capitalO subfator Disponibilidade de capital leva em conta avaliações qualitativas quanto à faci-
lidade de acesso a financiamento, de captação de recursos no mercado de capital local e de mobilização de venture capital para projetos inovadores.
O Brasil ocupa uma posição intermediária, no centro do ranking, em relação a essas três variáveis.
Taxa do mercado monetário ou taxa de operações de crédito do Banco Central.
Referência: 2012.
Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook 2013.
29
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
654321
FIGURA 15 DISPONIBILIDADE DO CAPITAL
0
1,5
2,2
2,6
3,0
3,1
3,1
3,3
3,6
3,8
4,5
4,6
4,7
4,8
5,0
5,3
Argentina
Espanha
Coreia
Polônia
Rússia
México
Colômbia
Brasil
Turquia
Índia
China
Chile
Canadá
Austrália
África do Sul
4321
FIGURA 16 FACILIDADE DE ACESSO A FINANCIAMENTO
0
1,7
1,8
2,2
2,5
2,5
2,8
2,9
2,9
3,1
3,3
3,4
3,5
3,6
3,6
3,6
Argentina
Espanha
Coreia
Polônia
México
Colômbia
Rússia
Brasil
Turquia
Índia
China
Austrália
Canadá
África do Sul
Chile
Variável gerada a partir de respostas à pergunta: Quão fácil é obter um empréstimo bancário apenas com um bom plano de negócios, mas sem nenhuma garantia? (1 = muito difícil; 7 = muito fácil).
Referência: 2012-2013, média ponderada.
Fonte: The Global Competitiveness Report 2013-2014, World Economic Forum.
Fonte: CNI.
30
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
654321
FIGURA 17 FINANCIAMENTO NO MERCADO DE AÇÕES LOCAL
0
2,3
2,9
3,1
3,4
3,5
3,6
3,7
3,8
4,0
4,2
4,5
4,6
4,7
5,0
5,6
Argentina
Espanha
Rússia
Coreia
México
Polônia
Colômbia
Brasil
China
Turquia
Chile
Índia
Canadá
Austrália
África do Sul
4321
FIGURA 18 DISPONIBILIDADE DE VENTURE CAPITAL
0
1,7
2,1
2,3
2,3
2,5
2,6
2,6
2,6
2,7
3,3
3,3
3,3
3,4
3,6
3,8
Argentina
Coreia
Espanha
Polônia
Turquia
México
Colômbia
Rússia
Brasil
Chile
África do Sul
Índia
Canadá
Austrália
China
Variável gerada a partir de respostas à pergunta: Quão fácil é levantar recursos emitindo ações no mercado de ações? (1 = muito difícil; 7 = muito fácil).
Referência: 2012-2013, média ponderada.
Fonte: The Global Competitiveness Report 2013-2014, World Economic Forum.
Variável gerada a partir de respostas à pergunta: Quão fácil é para empresários com projetos inovadores, mas de risco, obter venture capital? (1 = muito difícil; 7 = muito fácil).
Referência: 2012-2013, média ponderada.
Fonte: The Global Competitiveness Report 2013-2014, World Economic Forum.
31
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
4.3 Sistema financeiroQuanto às características do Sistema financeiro, o Brasil tem posição próxima ao terço su-
perior do ranking. O Brasil experimentou avanço de quatro posições em relação à classificação do crédito do país desde o relatório de 2010.
73 4 5 621
FIGURA 19 SISTEMA FINANCEIRO
0
1,2
3,1
3,3
3,4
3,5
3,7
4,3
4,4
4,7
4,9
4,9
5,0
5,3
5,7
6,1
Argentina
Rússia
Índia
Turquia
México
Colômbia
Polônia
Coreia
Brasil
África do Sul
China
Espanha
Chile
Canadá
Austrália
Fonte: CNI.
32
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
250150 20010050
FIGURA 20 ATIVOS DO SETOR BANCÁRIO
0
45,9
47,5
52,0
70,3
74,9
85,1
96,3
123,0
124,3
125,2
204,8
207,2
Argentina
México
Colômbia
Rússia
Polônia
Chile
África do Sul
Brasil
Coreia
Austrália
China
Espanha
9030 40 50 60 70 802010
FIGURA 21 CLASSIFICAÇÃO DO CRÉDITO DO PAÍS
0
34,4
53,0
53,1
54,9
57,5
57,9
58,3
58,5
59,6
60,7
65,3
67,4
74,7
82,5
83,4
Argentina
Índia
Rússia
Espanha
Turquia
África do Sul
México
Colômbia
China
Brasil
Polônia
Coreia
Chile
Austrália
Canadá
Percentagem do PIB.
Referência: 2012.
Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook 2013.
Classificação em uma escala de 1 a 100 pelo Institutional Investor Magazine.
Referência: 2012.
Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook 2013.
33
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
73 4 5 621
FIGURA 22 DISPONIBILIDADE DE SERVIÇOS FINANCEIROS
0
3,1
4,0
4,1
4,5
4,6
4,9
4,9
5,0
5,1
5,3
5,4
5,6
5,6
6,1
6,4
Argentina
Coreia
Rússia
China
México
Polônia
Colômbia
Índia
Espanha
Brasil
Turquia
Austrália
Chile
Canadá
África do Sul
Variável gerada a partir de respostas à pergun-ta: O setor financeiro em seu país oferece uma gama variada de produtos e serviços às empresas? (1 = nenhuma variedade; 7 = oferece uma ampla variedade).
Referência: 2012-2013, média ponderada.
Fonte: The Global Competitiveness Report 2013-2014, World Economic Forum.
5. INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA
35
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Brasil está no terço de países com posição mais favorável (posições de 1 a 5)
Brasil está no terço intermediário (posições de 6 a 10)
Brasil está no terço inferior (posições 11 a 15)
FIGURA 23 POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICAE AOS SUBFATORES E VARIÁVEIS ASSOCIADOS
Infraestrutura de transporte
15°
Alfândega e operadores
10°
Infraestrutura de energia e
telecomunicações
7°
Qualidade das rodovias
13°
Internet debanda larga
12°
Alfândega
13°
Rastreabilidade
8°
Pontualidade
10°
Capacidade logística
10°
Telefonia móvel
6°
Custo da energia elétrica para
clientes industriais
10° em 10
Qualidade da infraestrutura
ferroviária
13°
Qualidade da infraestrutura
portuária
15°
Qualidade da infraestrutura de transporte
aéreo
15°
Disponibilidade de energia
elétrica
8°
Infraestrutura e Logística 13°
O número ordinal entre parênteses indica a posição do Brasil no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário).
36
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
A avaliação desse fator de competitividade leva em consideração as infraestruturas de transporte e de energia e de telecomunicações, bem como as características e qualidade dos serviços associados ao comércio exterior.
Quando comparada aos resultados anteriores, o país manteve a última posição em relação à infraestrutura de transporte. No tocante às infraestruturas de energia e de telecomunica-ções, sua posição representa avanço de duas posições em relação ao relatório de 2010, mas o recuo de uma posição em relação a 2012.
73 4 5 621
FIGURA 24 INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA
0
3,4
3,4
3,6
4,3
4,3
4,5
4,6
4,6
4,8
4,8
5,0
5,2
5,9
6,2
6,4
Colômbia
Argentina
Brasil
Índia
México
China
Polônia
Rússia
Turquia
África do Sul
Chile
Austrália
Coreia
Espanha
Canadá
5.1 Infraestrutura de transporteO subfator Infraestrutura de transporte é avaliado a partir de variáveis qualitativas prove-
nientes do “World Economic Forum, Executive Opinion Survey”. O indicador relativo a esse fator confere ao Brasil a pior posição entre os 15 países selecionados.
Esse resultado é comum a todos os modais de transporte. Na comparação com os países selecionados, o Brasil ocupa a antepenúltima posição em relação às rodovias e ferrovias e a última nas infraestruturas portuária e do transporte aéreo.
Fonte: CNI.
37
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
97 83 4 5 621
FIGURA 25 INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE
0
2,7
3,1
3,3
3,8
4,3
5,2
5,6
5,8
5,9
6,0
6,3
6,5
7,5
7,8
8,2
Brasil
Colômbia
Argentina
Polônia
Rússia
México
Índia
Turquia
China
Chile
África do Sul
Austrália
Canadá
Coreia
Espanha
73 4 5 621
FIGURA 26 QUALIDADE DAS RODOVIAS
0
2,5
2,6
2,8
3,0
3,1
3,6
4,5
4,6
4,9
4,9
4,9
5,4
5,6
5,8
6,0
Rússia
Colômbia
Brasil
Polônia
Argentina
Índia
China
México
Turquia
África do Sul
Austrália
Chile
Canadá
Coreia
Espanha
Variável gerada a partir de respostas à pergunta: Como avalia as rodovias do país? (1 = muito subdesenvol-vido; 7 = abrangente e eficiente pelos padrões internacionais).
Referência: 2012-2013, média ponderada.
Fonte: The Global Competitiveness Report 2013-2014, World Economic Forum.
Fonte: CNI.
38
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
73 4 5 621
FIGURA 27 QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA
0
1,5
1,7
1,8
2,6
2,7
2,8
3,1
3,4
4,1
4,2
4,7
4,8
5,0
5,7
5,9
Colômbia
Argentina
Brasil
Polônia
Chile
México
Turquia
África do Sul
Austrália
Rússia
China
Índia
Canadá
Coreia
Espanha
73 4 5 621
FIGURA 28 QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA
0
2,7
3,5
3,7
3,7
3,9
4,2
4,3
4,4
4,5
4,7
5,0
5,2
5,5
5,5
5,8
Brasil
Colômbia
Argentina
Polônia
Rússia
Índia
Turquia
México
China
África do Sul
Austrália
Chile
Coreia
Canadá
Espanha
Variável gerada a partir de respostas à pergunta: Como avalia o sistema ferroviário do país? (1 = muito subdesenvolvido; 7 = abrangente e eficiente pelos padrões internacionais).
Referência: 2012-2013, média ponderada.
Fonte: The Global Competitiveness Report 2013-2014, World Economic Forum.
Variável gerada a partir de respostas à pergunta: Como avalia as instalações portuárias do país? (1 = muito subdesenvol-vido; 7 = abrangente e eficiente pelos padrões internacionais).
Referência: 2012-2013, média ponderada.
Fonte: The Global Competitiveness Report 2013-2014, World Economic Forum.
39
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
73 4 5 621
FIGURA 29 QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE AÉREO
0
3,3
3,6
3,9
3,9
4,0
4,5
4,7
4,8
5,2
5,5
5,6
5,8
5,9
6,0
6,1
Brasil
Argentina
Polônia
Rússia
Colômbia
China
México
Índia
Chile
Turquia
Austrália
Coreia
Canadá
Espanha
África do Sul
5.2 Infraestruturas de energia e de telecomunicaçõesA avaliação relativa às infraestruturas de energia e de telecomunicações situa o Brasil em
uma posição intermediária, que reflete posições intermediárias relativas à telefonia móvel e à disponibilidade de energia elétrica – que experimentaram, de resto, melhoria nos últimos anos – e posições desfavoráveis referentes à internet banda larga e, em especial, ao custo da energia elétrica para a indústria.
Em relação a esse último item, destaque-se a perda de duas posições desde o primeiro relatório, o que situou o país na última posição entre os 10 países para os quais se dispõe de informação. Por outro lado, o Brasil experimentou avanço de quatro posições no quesito tele-fonia móvel no mesmo período.
Variável gerada a partir de respostas à pergunta: Como avalia a infraestrutura de transporte aéreo do país? (1 = muito subdesenvolvido; 7 = abrangente e eficiente pelos padrões internacionais).
Referência: 2012-2013, média ponderada.
Fonte: The Global Competitiveness Report 2013-2014, World Economic Forum.
40
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
6,03,5 4,0 4,5 5,0 5,53,00,5 2,51,0 1,5 2,0
FIGURA 30 INFRAESTRUTURAS DE ENERGIA E DE TELECOMUNICAÇÕES
0
1,3
1,5
1,9
2,0
2,1
2,2
2,3
2,5
2,7
3,1
3,4
3,5
3,8
4,3
5,5
China
África do Sul
Índia
Argentina
Colômbia
Austrália
Turquia
México
Brasil
Coreia
Chile
Espanha
Polônia
Canadá
Rússia
4030 3525205 10 15
FIGURA 31 INTERNET BANDA LARGA
0
1,1
2,2
8,4
9,2
10,5
10,9
10,9
12,4
13,0
14,5
16,6
24,3
25,1
32,9
37,6
Índia
África do Sul
Colômbia
Brasil
Turquia
Argentina
México
Chile
China
Rússia
Polônia
Espanha
Austrália
Canadá
Coreia
Número de assinantes de internet banda larga fixa por 100 habitantes.
Referência: 2012.
Fonte: The Global Competitiveness Report 2013-2014, World Economic Forum.
Fonte: CNI.
41
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
2.0001.200 1.6001.400 1.8001.000800200 400 600
FIGURA 32 TELEFONIA MÓVEL
0
720
732
797
824
887
985
1.083
1.085
1.132
1.243
1.268
1.297
1.310
1.349
1.793
Índia
China
Canadá
México
Turquia
Colômbia
Austrália
Coreia
Espanha
Brasil
África do Sul
Chile
Polônia
Argentina
Rússia
0,200,12 0,160,14 0,180,100,080,02 0,04 0,06
FIGURA 33 CUSTO DA ENERGIA ELÉTRICA PARA CLIENTES INDUSTRIAIS
0
0,18
0,17
0,15
0,15
0,13
0,12
0,12
0,11
0,07
0,05
Brasil
Colômbia
Espanha
Turquia
Chile
Índia
México
Polônia
Canadá
Rússia
Número de assinantes de telefones celulares por 1000 habitantes.
Referência: 2011.
Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook 2013.
US$ per kWh.
Referência: 2012.
Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook 2013.
42
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
1.4001.000 1.200800600200 400
FIGURA 34 DISPONIBILIDADE DE ENERGIA ELÉTRICA
0
254
276
295
310
374
410
436
472
488
494
505
770
890
1.088
1.145
Espanha
Austrália
México
Colômbia
Turquia
Polônia
Chile
Brasil
Coreia
Argentina
Canadá
Índia
África do Sul
China
Rússia
5.3 Alfândega e operadoresO subfator Alfândega e operadores é avaliado a partir de variáveis qualitativas provenientes
de enquete realizada pelo Banco Mundial e divulgada no “Connecting to Compete 2012. Trade Logistics in the Global Economy”.
O Brasil ocupa uma posição intermediária em relação a esse subfator que engloba variá-veis associadas ao desempenho do setor público e do setor privado, tendo, no entanto, perdi-do uma posição desde o último relatório, devido à inclusão da Turquia2. O resultado mais des-favorável está relacionado ao componente governamental da logística do comércio exterior: a eficiência dos processos de liberação alfandegária.
Quanto às variáveis referentes ao desempenho de agentes privados, o país ocupa uma posição intermediária, tendo, no entanto, desde o primeiro relatório, perdido seis posições no tocante à pontualidade no cumprimento dos prazos programados e três posições em relação à capacidade logística.
Razão entre a geração anual de energia elétrica e calor pelo PIB, expresso em TWh/milhões de dólares.
Referência: 2010.
Fonte: Elaborado pela CNI a partir de dados do CO
2 Emissions from Fuel
Combustion (2012 Edition), IEA.
2 Note-se que ocorreu um erro nas figuras 23 e 35 do último relatório – Com-petitividade Brasil 2012 –, o Brasil aparece na oitava posição, quando o correto seria a nona.
43
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
85 6 7431 2
FIGURA 35 ALFÂNDEGA E OPERADORES
0
4,0
4,8
5,0
5,2
5,4
5,4
5,5
6,2
6,3
6,3
6,7
6,7
6,7
7,0
7,3
Rússia Colômbia
Argentina
México
Índia
Brasil
Chile
Polônia
China
Turquia
Coreia
África do Sul
Espanha
Austrália
Canadá
4321
FIGURA 36 ALFÂNDEGA
0
2,04
2,45
2,51
2,63
2,65
2,77
3,11
3,16
3,25
3,30
3,35
3,40
3,42
3,58
3,60
Rússia
Argentina
Brasil
México
Colômbia
Índia
Chile
Turquia
China
Polônia
África do Sul
Espanha
Coreia
Canadá
Austrália
Eficiência dos processos de liberação alfandegá-ria - escala 1 a 5.
Referência: 2012.
Fonte: Connecting to Compete 2012. Trade Logistics in the Global Economy, World Bank, 2012.
Fonte: CNI.
44
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
53 421
FIGURA 37 CAPACIDADE LOGÍSTICA
0
2,65
2,95
2,95
3,00
3,02
3,12
3,14
3,30
3,47
3,52
3,56
3,65
3,69
3,75
3,85
Rússia
Argentina
Colômbia
Chile
México
Brasil
Índia
Polônia
China
Turquia
África do Sul
Coreia
Espanha
Austrália
Canadá
5,02,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,51,51,0
FIGURA 38 RASTREABILIDADE
0
2,66
2,76
3,09
3,15
3,22
3,30
3,32
3,42
3,52
3,54
3,67
3,68
3,79
3,83
3,86
Colômbia
Rússia
Índia
México
Chile
Argentina
Polônia
Brasil
China
Turquia
Espanha
Coreia
Austrália
África do Sul
Canadá
Competência e quali-dade dos serviços de logística - escala 1 a 5.
Referência: 2012.
Fonte: Connecting to Compete 2012. Trade Logistics in the Global Economy, World Bank, 2012.
Capacidade de rastrear carga despachada - índice de 1 a 5.
Referência: 2012.
Fonte: Connecting to Compete 2012. Trade Logistics in the Global Economy, World Bank, 2012.
45
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
54321
FIGURA 39 PONTUALIDADE
0
3,02
3,27
3,45
3,47
3,47
3,55
3,58
3,80
3,87
4,02
4,02
4,03
4,04
4,05
4,31
Rússia
Argentina
Colômbia
Chile
México
Brasil
Índia
China
Turquia
Coreia
Espanha
África do Sul
Polônia
Austrália
Canadá
Frequência com que a carga chega ao destinatário dentro do prazo programado - escala 1 a 5.
Referência: 2012.
Fonte: Connecting to Compete 2012. Trade Logistics in the Global Economy, World Bank, 2012.
6. PESO DOS TRIBUTOS
47
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Receita total de impostos
7°
Pagamento de impostos
pelas empresas
13°
Impostos sobre o lucro das empresas
13°
Impostos indiretos
11°
Brasil está no terço de países com posição mais favorável (posições de 1 a 5)
Brasil está no terço intermediário (posições de 6 a 10)
Brasil está no terço inferior (posições 11 a 15)
FIGURA 40 – POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR PESO DOS TRIBUTOS E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS
Peso dos tributos 14°
O número ordinal entre parênteses indica a posição do Brasil no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário).
48
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
A avaliação desse fator de competitividade leva em consideração as alíquotas estabeleci-das pela legislação tributária (especificamente, a alíquota acumulada incidente sobre o lucro das empresas e a alíquota acumulada dos impostos indiretos), estimativa da magnitude dos diversos impostos pagos pelas empresas como percentagem de seus lucros e, ainda, o valor da arrecadação tributária efetiva do país (a receita total de impostos do país como percenta-gem do seu PIB).
83 4 5 6 721
FIGURA 41 PESO DOS TRIBUTOS
0
2,9
4,5
4,8
5,0
5,4
5,6
5,7
5,8
5,9
6,0
6,2
6,3
6,5
6,9
7,2
Argentina
Brasil
Espanha
Polônia
Colômbia
China
Rússia
México
África do Sul
Índia
Austrália
Turquia
Chile
Coreia
Canadá
A carga fiscal do Brasil aparece como uma clara desvantagem competitiva em relação aos demais países selecionados. Sua posição relativa é particularmente desfavorável no caso das alíquotas referentes aos impostos incidentes sobre os lucros das empresas e aos impostos indiretos e, também, no caso da estimativa do conjunto de impostos pagos pelas empresas.
Apenas o indicador relativo à arrecadação tributária efetiva, expressa como percenta-gem do PIB, coloca o Brasil em uma posição intermediária, menos desfavorável do que os países da Europa, a Austrália e o Canadá, mas ainda assim menos favorável do que os demais países emergentes.
Fonte: CNI.
49
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
3515 20 25 30105
FIGURA 42 RECEITA TOTAL DE IMPOSTOS
0
31,7
31,6
30,6
29,3
25,9
25,0
24,8
24,0
23,4
21,2
19,6
19,0
19,0
16,2
13,5
Polônia
Espanha
Canadá
Argentina
Coreia
África do Sul
Austrália
Rússia
Brasil
Chile
Turquia
México
China
Índia
Colômbia
12060 80 1004020
FIGURA 43 PAGAMENTO DE IMPOSTOS PELAS EMPRESAS
0
108,3
74,4
69,3
63,7
61,8
54,1
52,5
47,5
43,8
41,2
38,7
33,3
29,8
28,1
26,9
Argentina
Colômbia
Brasil
China
Índia
Rússia
México
Austrália
Polônia
Turquia
Espanha
África do Sul
Coreia
Chile
Canadá
Percentagem do PIB.
Referência: 2011.
Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook 2013.
Total de impostos re-colhidos pela empresa como percentagem de seu lucro (Imposto sobre o lucro da empresa, contribuições sociais e impostos incidentes sobre a mão de obra, impostos sobre propriedade e sobre transferência de propriedade, impostos sobre dividendos, ganhos de capital e transações financeiras).
Referência: 2012.
Fonte: Doing Business 2013, World Bank.
50
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
4015 20 3025 35105
FIGURA 44 IMPOSTOS SOBRE O LUCRO DAS EMPRESAS
0
35,0
34,6
34,0
33,0
32,5
30,0
30,0
30,0
26,0
25,0
24,2
20,0
20,0
19,0
18,5
Argentina
África do Sul
Brasil
Colômbia
Índia
Austrália
México
Espanha
Canadá
China
Coreia
Rússia
Turquia
Polônia
Chile
2515 20105
FIGURA 45 IMPOSTOS INDIRETOS
0
23,0
21,0
21,0
19,0
19,0
18,0
18,0
17,0
16,0
16,0
14,0
12,5
10,0
10,0
5,0
Polônia
Argentina
Espanha
Brasil
Chile
Rússia
Turquia
China
Colômbia
México
África do Sul
Índia
Austrália
Coreia
Canadá
Alíquota acumulada dos impostos incidentes.
Referência: 2012.
Fonte: KPMG’s Corporate and Indirect Tax Rate Survey 2012.
Alíquota acumulada.
Referência: 2012.
Fonte: KPMG’s Corporate and Indirect Tax Rate Survey 2012.
7. AMBIENTE MACROECONÔMICO
53
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Taxa de inflação
11°
Dívida bruta do Governo
13°
Formação bruta de capital
fixo
15°
Investimento estrangeiro
direto no país
4°
Taxa de câmbio real
2°
FIGURA 46 – POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR AMBIENTE MACROECONÔMICO E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS
Ambiente macroeconômico10°
Brasil está no terço de países com posição mais favorável (posições de 1 a 5)
Brasil está no terço intermediário (posições de 6 a 10)
Brasil está no terço inferior (posições 11 a 15)
O número ordinal entre parênteses indica a posição do Brasil no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário).
54
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
As variáveis associadas ao Ambiente macroeconômico colocaram, no seu conjunto, o Brasil na última posição do terço intermediário entre os 15 países considerados, um avanço signifi-cativo em relação à última posição ocupada pelo país nos dois relatórios anteriores.
Tal evolução reflete o efeito positivo da variação da taxa de câmbio real, que propiciou um avanço de dez posições em relação ao relatório de 2012, e a trajetória do investimento estrangeiro direto no país. Esses indicadores se situaram, neste relatório, no terço superior da distribuição.
Essas variáveis se sobrepuseram às demais variáveis que permanecem no terço inferior: a taxa de inflação; a formação bruta de capital fixo, que passou da penúltima para a última posição; e a dívida bruta do Governo que recuou cinco posições desde o relatório de 2010 e se situa na antepenúltima posição.
FIGURA 47 AMBIENTE MACROECONÔMICO
Espanha
Turquia
Canadá
Rússia
México
Brasil
Austrália
Polônia
Colômbia
África do Sul
Argentina
Coreia
Índia
Chile
China
5,3
5,3
5,3
5,4
5,4
5,5
5,6
5,6
5,6
5,6
5,6
5,7
5,8
6,1
6,6
0 1 2 3 4 5 6 7
Fonte: CNI.
55
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
FIGURA 48 TAXA DE INFLAÇÃO
Argentina
Índia
Turquia
África do Sul
Brasil
Rússia
México
Polônia
Colômbia
Chile
China
Espanha
Coreia
Austrália
Canadá
0 2 4 6 8 10 12
10,0
9,3
8,9
5,7
5,4
5,1
4,1
3,7
3,2
3,0
2,7
2,4
2,2
1,76
1,5
FIGURA 49 DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO
85,6
84,1
68,5
66,8
55,2
44,9
43,5
42,3
36,4
33,7
32,8
27,2
22,8
11,2
10,9
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Canadá
Espanha
Brasil
Índia
Polônia
Argentina
México
África do Sul
Turquia
Coreia
Colômbia
Austrália
China
Chile
Rússia
Índice de preço ao consumidor - variação anual - percentagem.
Referência: 2012.
Fonte: Fundo Monetário Internacional.
Percentagem do PIB.
Referência: 2012.
Fonte: The Global Competitiveness Report 2013-2014, World Economic Forum.
56
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
FIGURA 50 FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
18,1
19,1
19,4
19,7
20,3
20,6
21,8
22,1
23,9
24,0
24,1
26,7
28,5
29,9
45,1
Brasil
Espanha
África do Sul
Polônia
Turquia
México
Argentina
Rússia
Colômbia
Canadá
Chile
Coreia
Austrália
Índia
China
FIGURA 51 INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO NO PAÍS
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
0,7
0,9
1,0
1,1
1,2
1,4
1,5
1,6
2,5
2,5
2,6
2,9
3,7
4,3
11,3
Polônia
Coreia
Espanha
México
África do Sul
Índia
China
Turquia
Canadá
Rússia
Argentina
Brasil
Austrália
Colômbia
Chile
Percentagem do PIB.
Referência: 2012.
Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook 2013.
Percentagem do PIB.
Referência: 2012.
Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook 2013.
57
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
FIGURA 52 TAXA DE CÂMBIO EFETIVA REAL
Austrália
China
Rússia
Colômbia
Chile
Coreia
Canadá
México
Turquia
Espanha
Polônia
África do Sul
Índia
Brasil
Argentina
110,9
108,3
106,8
105,6
105,2
104,4
102,6
100,8
99,2
98,5
97,1
96,7
96,1
94,8
94,7
0 20 40 60 80 100 120
Referência: dezembro de 2012.
Taxa de câmbio efetiva real (média mensal) na data de referência, expressa como percentagem da média aritmética das taxas mensais observadas no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2012.
Fonte: Elaborado pela CNI a partir de taxas de câmbio efetiva real estimadas pelo Bank for International Settlements.
8. AMBIENTE MICROECONÔMICO
59
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Brasil está no terço inferior (posições 11 a 15)
Barreira tarifária
14°
Dimensão do mercado
doméstico
3°
Intensidade da concorrência
no mercado doméstico
13°
FIGURA 53 – POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR AMBIENTE MICROECONÔMICO E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS
Brasil está no terço de países com posição mais favorável (posições de 1 a 5)
Brasil está no terço intermediário (posições de 6 a 10)
O número ordinal entre parênteses indica a posição do Brasil no conjunto de 15 países selecionados (quando não indicado em contrário).
Ambiente microeconômico 13°
60
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
A avaliação desse fator de competitividade leva em consideração variáveis que afetam a concorrência no mercado interno e a dimensão desse mercado.
O Brasil situa-se, nessa avaliação, na antepenúltima posição, à frente apenas da Rússia e da Argentina, evidenciando um recuo em relação aos relatórios de 2010 e 2012 nos quais ocupou a 7ª e a 11ª posições, respectivamente.
Essa evolução reflete o recuo em relação à Barreira tarifária – na qual veio a ocupar a penúl-tima posição, perdendo seis posições desde o relatório de 2010 e situando-se na frente apenas da Índia – e à Intensidade da concorrência no mercado doméstico – na qual retrocedeu quatro posições desde o último relatório. O Brasil posiciona-se, no entanto, no terço superior no caso da dimensão do mercado doméstico.
FIGURA 54 AMBIENTE MICROECONÔMICO
5,8
6,7
6,7
6,8
7,0
7,0
7,1
7,3
7,4
7,5
7,7
7,8
7,8
7,9
8,1
Argentina
Rússia
Brasil
Colômbia
Chile
México
África do Sul
Índia
Coreia
China
Turquia
Austrália
Polônia
Canadá
Espanha
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Fonte: CNI.
61
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
FIGURA 55 BARREIRA TARIFÁRIA
0 2 4 6 8 10 12 14
Índia
Brasil
China
Argentina
Rússia
Coreia
México
Colômbia
África do Sul
Turquia
Chile
Austrália
Canadá
Polônia
Espanha
11,7
11,3
11,0
10,6
9,4
8,6
8,3
6,6
5,9
5,1
4,7
4,1
2,6
0,8
0,8
FIGURA 56 DIMENSÃO DO MERCADO DOMÉSTICO
4,3
4,6
4,8
4,9
4,9
5,1
5,2
5,3
5,4
5,4
5,5
5,7
5,7
6,2
6,8
Chile
Colômbia
África do Sul
Argentina
Polônia
Austrália
Turquia
Espanha
Canadá
Coreia
México
Rússia
Brasil
Índia
China
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Alíquota alfandegária média ponderada pelo volume de comércio.
Referência: 2012.
Fonte: The Global Competitiveness Report 2013-2014, World Economic Forum.
PIB mais o valor das importações de bens e serviços menos o valor das exportações de bens e serviços, normalizado para uma escala de 1 a 7.
Referência: 2012.
Fonte: The Global Competitiveness Report 2013-2014, World Economic Forum.
62
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
FIGURA 57 INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA NO MERCADO DOMÉSTICO
0
Argentina
Rússia
Brasil
México
Colômbia
China
África do Sul
Polônia
Chile
Canadá
Espanha
Índia
Turquia
Austrália
Coreia
4,0
4,5
5,0
5,0
5,1
5,3
5,3
5,3
5,4
5,4
5,5
5,6
5,8
5,8
5,9
1 2 3 4 5 6 7
Variável gerada a partir de respostas à pergunta: Como avalia a intensi-dade da concorrência no mercado doméstico do país? (1 = limitada na maioria das indústrias; 7 = intensa na maioria das indústrias).
Referência: 2012-2013, média ponderada.
Fonte: The Global Competitiveness Report 2013-2014, World Economic Forum.
9. EDUCAÇÃO
65
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Matrículas no ensino secundário
3°
Avaliação da educação em
leitura10° em 12
Gasto público em educação
4° em 13
Gasto público per capita
em educação5° em 13
Avaliação da educação em matematica10° em 12
Avaliação da educação
em ciências11° em 12
Matrículas no ensino superior
13°
População que completou
curso superior10° em 10
População que completou pelo
menos curso secundário8° em 10
Disseminação da educação
8° em 10
Qualidade da educação10° em 12
Gastos com educação5° em 13
FIGURA 58 – POSICIONAMENTO DO BRASIL NAS ORDENAÇÕES RELATIVAS AO FATOR EDUCAÇÃO E ÀS VARIÁVEIS ASSOCIADAS
Educação9° em 11
Brasil está no terço de países com posição mais favorável (posições de 1 a 5)
Brasil está no terço intermediário (posições de 6 a 10)
Brasil está no terço inferior (posições 11 a 15)
O número ordinal entre parênteses indica a
posição do Brasil no conjunto de 15 países selecionados (quando
não indicado em contrário).
66
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
A avaliação desse fator de competitividade leva em consideração a disseminação da edu-cação no país, a qualidade da educação e o volume de recursos destinados à educação.
As informações relativas aos indicadores associados a cada um desses três aspectos nem sempre estão disponíveis para os 15 países examinados. Desta forma, o cálculo dos indicadores, que agregam essas variáveis segundo cada um dos três subfatores e para o fator educação, com-putou apenas os países para os quais se dispunha de dados para todas as variáveis pertinentes.
No cômputo geral, o país ocupa a nona posição entre os onze países para os quais se dispõe de informações relativas a todas as variáveis consideradas. Nos relatórios anteriores, destacou-se o contraste das posições relativas aos gastos públicos com educação e aquelas mais desfavorá-veis, referentes à disseminação da educação e à qualidade da educação, ressaltando que tais resultados punham em questão a eficiência e a eficácia do gasto público em educação no país.
Os novos resultados indicam que não houve alteração da posição do Brasil em relação à disse-minação da educação e à qualidade da educação, mas que o aumento dos gastos com educação implicou o avanço de três posições na ordenação desse subfator desde o relatório de 2010.
FIGURA 59 EDUCAÇÃO
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Colômbia
México
Brasil
Chile
Turquia
Rússia
Espanha
Polônia
Coreia
Austrália
Canadá
1,9
2,4
2,6
4,0
5,0
5,3
5,7
6,2
7,2
7,4
7,9
Fonte: CNI.
67
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
9.1 Disseminação da educaçãoO indicador relativo ao subfator Disseminação da educação abrange apenas dez países.
Esse indicador reflete o número de matrículas no ensino médio e na educação superior e a
proporção da população na faixa de 25 a 34 anos que concluiu esses cursos.
O Brasil situa-se na oitava posição entre os 10 países considerados nesse subfator.
A colocação brasileira reflete, no entanto, resultados distintos no caso das diversas variá-
veis consideradas. O Brasil ocupa uma posição relativa favorável no tocante ao volume de
matrículas no ensino médio, mas recuou do estrato intermediário para o inferior no caso
da educação superior. Os resultados referentes à conclusão de ambos os cursos são nega-
tivos (antepenúltima e última posição).
A diferença entre as posições relativas do Brasil referentes a matrículas e a população com
cursos concluídos reflete também a ocorrência de um volume significativo de abandono de
cursos em ambos os níveis de educação.
FIGURA 60 DISSEMINAÇÃO DA EDUCAÇÃO
México
Turquia
Brasil
Chile
Espanha
Polônia
Canadá
Rússia
Austrália
Coreia
2,8
3,0
3,1
6,7
6,7
7,0
7,6
7,7
7,9
9,2
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Fonte: CNI.
68
COMPETITIVIDADE BRASIL2013
FIGURA 61 MATRÍCULAS NO ENSINO MÉDIO
Índia
China
Turquia
Rússia
Chile
Argentina
México
África do Sul
Polônia
Coreia
Colômbia
Canadá
Br
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