View
0
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
FNDECompras Governamentais:
Cadernos Escolares e Livros Didáticos
NOVEMBRO 2013
APRESENTAÇÃO
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA GRÁFICA
• Fundada em 1965;
• Conta com 22 ABIGRAFs Regionais instaladas nopaís;
• Entidade que representa os empresários do setorgráfico perante a sociedade e o poder público, como objetivo de fortalecer a indústria nacional.
Números da Indústria Gráfica Brasileira em 2012
Fonte: IBGE/PIA/PIM-PF. Elaboração: DECON/ABIGRAF.
Indústria Gráfica Brasileira 2012
Produção Industrial (*)Valores nominais: preços correntes
R$ 44 bi
Variação da produção física -4,6%
Variação da produção em R$ +1,4%
(*) valor estimado provisório
Indústria Gráfica Brasileira 2012Var. 2012/
2011
Exportações | FOB US$ 298,2 milhões 11%
Importações | FOB US$ 536,8 milhões -5%
Saldo Comercial (Déficit) FOB US$ 238,7 milhões -19%
Importações de máquinas e equipamentos | FOB US$1.2 bilhão -14%
Emprego | 224.644 1%
Empresas Gráficas | 20.631 0,5%
Participação da Indústria Gráfica no PIBe na Indústria de Transformação*
PIB = 0,4% Ind. Trans. =2,2%
Fonte: IBGE/PIA, SECEX e MTE/(RAIS/CAGED). Elaboração: DECON/ABIGRAF.
Números da Indústria Gráfica Brasileira em 2012
Perfil das Empresas da Indústria Gráfica Brasileira
Fonte: MTE/RAIS 2011. Elaboração: ABIGRAF.
Micro 78,8%
Pequeno18,0%
Médio 2,8%Grande 0,4%
Micro De 0 a 9 empregados
Pequeno De 10 a 49 empregados
Médio De 50 a 249 empregados
Grande De 250 a 1000 ou mais vínculos ativos
Participação dos segmentos na produção do setor gráfico no Brasil - 2012
Fonte: IBGE/PIA/PIM-PF. Elaboração: DECON/ABIGRAF.
.
(*) valor estimado provisório
Segmentos da Indústria Gráfica Brasileira Participação
na Produção
do Setor
%
Embalagens 40,2%
Editoriais (livros, revistas, manuais e guias) 29,2%
Impressos Promocionais 8,8%
Imp. Segurança /Fiscais /Formulários 8,4%
Etiquetas 3,7%
Cadernos 3,2%
Pré-impressão 3,1%
Cartões 2,6%
Envelopes 0,9%
Industria Gráfica 100,0%
Fonte: IBGE/PIA/PIM-PF, FGV. Elaboração: DECON/ABIGRAF.
Balança comercialda Indústria Gráfica BrasileiraFOB US$ milhões (2006 – 2013*)
Balança comercial total US$ milhões
Período ExportaçõesVar em rel.
ano anterior
%Importações
Var em rel.
ano anterior
%
Saldo
comercial
2006 276,9 - 212,4 - 64,4
2007 279,1 1% 319,7 50% -40,6
2008 255,7 -8% 370,1 16% -114,4
2009 220,3 -14% 298,2 -19% -77,8
2010 248,9 13% 409,6 37% -160,6
2011 269,3 8% 563,8 38% -294,5
2012 298,1 10,7% 536,8 -4,8% -238,6
2012* 248,7 - 455,8 - -207,0
2013* 238,9 -4% 472,0 4,6% -233,1
*Valores de Jan a Out.Fonte: MDIC. Elaboração: DECON/ABIGRAF.
Produção Física Industrial Indústria Gráfica
Fonte: IBGE, BCB, Decon/Abigraf(*) ajuste sazonal Decon/Abigraf.(**) Expectaiva de mercado, conforme Boletim Focus do Banco Central.
Embalagens
Impressas
Produtos
Gráficos
Editoriais
Impressos
ComerciaisTotal IG Ind. Transformação
2012 -1,2% -6,3% -10,3% -4,6% -2,7%
1S13 / 1S12 -1,3% -11,8% 2,4% -6,6% 2,6%
3T13/3T12 -1,0% -16,2% 0,1% -9,3% 0,9%
3T13/2T13 0,6% -10,7% 4,6% -5,4% -1,8%
Acumulado 4T -1,7% -11,1% -2,0% -6,8% 1,4%
Projeção 2013 - - - -5,6% 1,7%**
Projeção 2014 - - - -1,7% 2,4%**
Investimentos Realizados pela Indústria Gráfica Brasileira 2004 a 2012
Fonte: MDIC. Elaboração: DECON/ABIGRAF.
192 283
419
1.430
1.813
1.004
1.394 1.384
1.191
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Importações de Máquinas e Equipamentos
Linear (Importações de Máquinas e Equipamentos)
US$
Milh
ões
Investimentos Realizados (US$ milhões)Recuo de 1% em relação a 2010
Recuo de 14% em relação a 2011
Crescente concorrência chinesa
no segmento de cadernos
*Acumulado de Jan a Out (NCM 4820.2000 – Cadernos). Fonte: MDIC/ALICEWEB. Elaboração Decon / Abigraf.
Balança Comercial Cadernos US$ Milhões (FOB)
Ano
Exportações Importações Saldo Comercial
US$ Milhões
(FOB)
Var em rel. ano anterior %
Peso Mil Toneladas
US$ Milhões
(FOB)
Var em rel. ano anterior %
PesoMil
Toneladas
US$ Milhões
(FOB)
Var em rel. ano
anterior %
2007 56,0 -20% 38,7 0,3 -7% 0,25 55,7 -20%
2008 44,8 -20% 24,9 0,9 233% 0,28 43,9 -21%
2009 29,5 65% 14,8 0,6 -33% 0,19 28,9 -34%
2010 29,9 1% 15,0 2,0 226% 0,83 27,9 -3%
2011 23,6 -21% 10,4 3,2 60% 0,75 20,4 -27%
2012 25,6 9% 13,0 4,5 39% 0,86 21,1 4%
2012* 21,8 - 11,6 2,5 - 0,61 19,3 -
2013* 25,1 15% 14,3 4,9 95% 0,87 20,2 5%
Período Importações de cadernos
AcumuladoJan a Out
2013
Países US$ Milhões (FOB)Peso
Mil ToneladasParticipação
CHINA 3,80 0,65 77,8%
FRANCA 0,45 0,17 9,1%
ITALIA 0,35 0,03 7,2%
TAIWAN (FORMOSA) 0,07 0,01 1,5%
HONG KONG 0,06 0,01 1,3%
ESTADOS UNIDOS 0,05 0,00 1,0%
INDIA 0,03 0,00 0,6%
REINO UNIDO 0,02 0,00 0,4%
BRASIL 0,01 0,00 0,2%
DINAMARCA 0,01 0,00 0,2%
OUTROS 0,04 0,00 0,7%
TOTAL 4,89 0,87 100,0%
NCM 4820.2000 – Cadernos
Fonte: MDIC/ALICEWEB. Elaboração Decon / Abigraf.
Origem das Importações Cadernos
• Data: 04.MAR.2013;
• Objeto: Registro de Preços, consignado em Ata, pelo prazode 06 (seis) meses, para eventual aquisição de materiaisescolares - entidades municipais, estaduais, federais e doDF;
• Ações da ABIGRAF NACIONAL: impugnação do atoconvocatório. Negado provimento;
• Aceitação e Habilitação: empresa Brink MobilEquipamentos Educacionais Ltda.;
• Recursos Administrativos: apresentados por empresasgráficas. Negado Provimento;
•
•
Edital 08-2013Registro de Preços: Material Escolar
Empresa Vencedora: Brink Mobil EquipamentosEducacionais Ltda.;
•vencedora do certame indicou como fabricante do produto“caderno” a empresa chinesa NANTONG YOU – YOU PAPERPRODUCTS CO.;
•só para a Região Norte o total de cadernos previsto no Editalé de 3.708.201 unidades; desse total 1.885.452 se refere aocaderno 10 matérias / espiral.
Os valores apresentados foram:- valor estimado / FNDE: R$ 7,10;
- valor apresentado por empresa gráfica: R$ 6,59;
- valor do melhor lance: R$ 4,00.•
Edital 08-2013Registro de Preços: Material Escolar
• Quantidade de cadernos por Regiões:Sudeste: 13.156.668Nordeste: 10.245.790Sul: 4.631.124Norte: 3.708.201Centro-Oeste: 2.312.470
Ou seja, cerca de 34 milhões de cadernos no total.
•
•
Edital 08-2013Registro de Preços: Material Escolar
Forte Crise:
Indústria Gráfica
Brasileira de Livros
Balança comercial indústria gráfica de livrosFOB US$ milhões (2007 – 2013*)
Balança comercial Livros US$ milhões
Período ExportaçõesVar em rel.
ano
anterior %Importações
Var em rel.
ano anterior
%
Saldo
comercial
2007 29,9 23,4% 120,1 40% -90,2
2008 26,3 -11,8% 127,6 6% -101,3
2009 18,9 -0,3 112,7 -0,1 -93,8
2010 20,7 9,9% 138,2 23% -117,5
2011 24,6 18,6% 176,2 27% -151,6
2012 26,1 6,2% 164,8 -6% -138,7
2012* 22,1 - 135,3 - -113,2
2013* 15,4 -30,4% 137,0 1,2% -121,6
*Valores de Jan a OutNCM consideradas: 49011000 (Livros, brochuras, impressos semelhantes, em folhas soltas) e 49019900 (Outros livros, brochuras e impressos semelhantes) .Fonte: MDIC. Elaboração: DECON/ABIGRAF.
Balança comercial indústria gráfica de livrosFOB US$ milhões (2007 – 2013*)
NCM consideradas: 49011000 (Livros, brochuras, impressos semelhantes, em folhas soltas) e 49019900 (Outros livros, brochuras e impressos semelhantes) .Fonte: MDIC. Elaboração: DECON/ABIGRAF.
-200
-150
-100
-50
0
50
100
150
200
200
7
200
8
200
9
201
0
201
1
201
2
201
3*
Balança Comercial de Livros 2007-2013*
Exportações Importações Saldo Comercial
US
$ M
ilhõ
es (
FO
B)
*Até Out
Importações Brasileirasde Livros, em 1.000 t
NCM consideradas: 49011000 (Livros, brochuras, impressos semelhantes, em folhas soltas) e 49019900 (Outros livros, brochuras e impressos semelhantes) .Fonte: MDIC. Elaboração: DECON/ABIGRAF.
12,7
17,3 18,015,9
19,2
31,1
22,0
18,720,4
0
5
10
15
20
25
30
35
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Jan_Out 2012 Jan_Out 2013
Importações em Peso (Mil Toneladas)
Importações Brasileirasde Livros, em 1.000 t
América Latina 1,5
América do Norte 1,9
Europa 3,2
China e Hong Kong 13,5
Demais 2,1
Ásia 15,6
Fonte: SECEX/MDIC. Sistema AliceWeb – NCM´s: 4901.10.00 e 4901.99.00
Importações Brasileiras de LivrosPor Região de Origem - 2012 - Em 1.000 Toneladas
8,5%
70,5%
14,3%
6,7%
61,1%
9,4%
Importações Brasileirasde Livros
Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: DECON/ABIGRAF
11.798
13.493
11.577
12.419
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
Ac. Jan/Out 2012
Ac. Jan/Out 2013
Importações de livros da CHINA e HONG KONG (TON)NCM'S: 4901.1000 e 4901.9900
20122011
7,3%14,4%
Empregosegmento editorial
Fonte: Caged (MTE/(RAIS). Elaboração: DECON/ABIGRAF.
-6,0
-5,0
-4,0
-3,0
-2,0
-1,0
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
jan
-08
fev-0
8m
ar-
08
abr-
08
mai-08
jun
-08
jul-
08
ago
-08
set-
08
out-
08
nov-0
8dez-0
8ja
n-0
9fe
v-0
9m
ar-
09
abr-
09
mai-09
jun
-09
jul-
09
ago
-09
set-
09
out-
09
nov-0
9dez-0
9ja
n-1
0fe
v-1
0m
ar-
10
abr-
10
mai-10
jun
-10
jul-
10
ago
-10
set-
10
out-
10
nov-1
0dez-1
0ja
n-1
1fe
v-1
1m
ar-
11
abr-
11
mai-11
jun
-11
jul-
11
ago
-11
set-
11
out-
11
nov-1
1dez-1
1ja
n-1
2fe
v-1
2m
ar-
12
abr-
12
mai-12
jun
-12
jul-
12
ago
-12
set-
12
out-
12
nov-1
2dez-1
2ja
n-1
3fe
v-1
3m
ar-
13
abr-
13
mai-13
jun
-13
jul-
13
ago
-13
set-
13
Evolução do emprego no setor editorial Período de Dez/2008 a Set/2013
média de 12 meses/12 meses ano anterior (%)
Fonte: IBGE(RAIS/CAGED)
-2.388posto de trabalho de
Janeiro até Setembro/2013
- 4%Jan/Set13
em relação ao Jan/Set12
Resumo dos Dados (Fontes: SECEX / MTE / RAIS / CAGED)
• Importações de livros em 2012: US$ 164,8 milhões, queda de apenas 6,3% em relação a 2011, ou seja, pequena se comparada a desvalorização de nossa moeda neste período (16,8%).
• Postos de trabalho no segmento editorial: redução de 4% no acumulado Jan/Set de 2013 quando comparado ao mesmo período do ano anterior, ou seja, menos 2.388 empregos no segmento.
• Origem das importações de livros em 2012: China e Hong Kong (61,1%).
• Os livros importados ainda usufruem de benefício fiscal, uma vez que gozam de alíquota 0 (zero) de PIS / Cofins.
• Concorrência desigual: as gráficas nacionais recolhem alíquota de 9,25% de contribuição para o PIS / COFINS na impressão de livros.
Propostas da Indústria Gráfica Brasileira
• Pela adoção da alíquota “zero” de PIS/COFINS na impressão de livros no Brasil.
Por que adotar
alíquota “zero” de PIS/COFINS na
impressão de livros no Brasil?
• Isonomia tributária: livros importados tem benefício fiscal
- alíquota “zero” de PIS / COFINS;
• Concorrência desigual: gráficas nacionais pagam 9,25%
de PIS / COFINS na impressão de livros e as chinesas, por
exemplo, não pagam nada;
• Significativa redução de postos de trabalho no segmento
editorial nos últimos dezoito meses;
• A situação atual estimula a importação de livros e a
criação de empregos no exterior.
• Que nos editais do FNDE e dos demais setores do
Ministério da Educação, seja sempre exigida a impressão
dos materiais em gráficas nacionais, certificadas
mediante normas de controle de qualidade (ISO-9000) e
que utilizem papel certificado (Cerflor ou FSC).
Proposta Conjunta: cadernos escolares e livros didáticos
• Adoção pelo MEC / FNDE do Cartão Material Escolar,
mediante a substituição do atual kit pelo cartão
magnético que permite aos alunos a compra do material
escolar nos estabelecimentos previamente credenciados.
Proposta: cadernos
Por que adotar
o Cartão Material Escolar?
• Mecanismo moderno, seguro, transparente e ágil de
oferecer o material escolar necessário, no tempo certo e com
preço regulado pela concorrência de mercado;
• Evita a morosidade e a baixa produtividade encontradas em
formas tradicionais de compra e distribuição de materiais
escolares;
• Eliminação total dos atrasos nas entregas de material
escolar aos alunos;
• Redução de custos logísticos para o Governo (custos de
entrega em todo o território brasileiro / estocagem /
embalagens de kits / perdas de processo);
Por que adotar
o Cartão Material Escolar?
• Promove a cidadania, pois essa ação permite ao aluno
comprar e escolher o seu próprio material escolar, de acordo
com a sua necessidade, evitando assim desperdícios;
• Fomenta o desenvolvimento das comunidades locais
através da geração de emprego e renda no comércio das
cidades.
• Adoção de um selo que identifique que o livro didático
adquirido para atender ao PNLD seja totalmente
produzido no Brasil, e que esta exigência conste em
edital;
• Pela implantação da Margem de Preferência em todas as
compras de impressos gráficos feitas pelo MEC / FNDE,
face o exposto acima.
Propostas: livros didáticos
Por que conceder
Margem de Preferência para o setor gráfico?
• Para que todas as compras de impressos realizadas pelo
governo federal, em todas as suas instâncias, sejam feitas
com preferência de até 25% às gráficas nacionais;
• Ênfase deste procedimento no PNLD (Programa Nacional
do Livro Didático), bem como nos editais do FNDE e dos
demais setores do Ministério da Educação;
• Os investimentos de recursos públicos devem,
preferencialmente, estimular a produção nacional;
• Geração de emprego e renda em nosso país;
Por que conceder
Margem de Preferência para o setor gráfico?
• Promover o desenvolvimento e inovação tecnológica do
setor gráfico brasileiro;
• Indústria gráfica preparada para atender esta demanda:
investimentos superiores a US$ 5 bilhões em máquinas e
equipamentos nos últimos 4 anos.
Rua do Paraíso, 529 – Paraíso
São Paulo – SP - CEP: 04103-000
Tel: 11 3232-4500 – Fax: 11 3232-4507
E-mail: abigraf@abigraf.org.br
Fabio Arruda MortaraPresidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica -
ABIGRAF Nacional
e do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo -
SINDIGRAF-SP
presidencia@abigraf.org.br
Tel.: (11) 3232-4537
Recommended