View
105
Download
1
Category
Preview:
Citation preview
Comunicação Não-verbal
Atenção!1. A percepção da comunicação não-verbal somente
pode ser realizada através da análise de grupos gestuais. A análise de gestos isolados conduz aos erros de interpretação mais comuns.
2. A coerência entre os gestos (linguagem não-verbal) e as palavras (discurso) produz a comunicação mais eficaz. Dissonâncias entre elas produzem a dúvida.
3. A análise deve levar em conta o contexto da cena. Braços cruzados num ambiente frio significam apenas que a pessoa está com frio, nada mais.
Palavra x Gesto
Em 1970 Ray Birdwhistel, professor da Universidade da Pennsylvania, concluiu que a relevância das palavras numa interação entre pessoas é apenas indireta. Pois grande parte da comunicação processa-se em nível inconsciente. Para ele, apenas 35% do significado de uma conversa corresponde às palavras pronunciadas, os outros 65% seriam correspondentes aos canais de comunicação não-verbal .
Mehrabian concluiu que a comunicação verbal (palavras) é responsável apenas por 7% da eficácia da comunicação, a comunicação para-verbal (tonalidade, intensidade e outras características da voz ) por 38% e a comunicação não-verbal (gestos e expressões) pelos 55% restantes.
Paul Ekman observou que todos os povos possuem um conjunto de mesmos gestos faciais básicos para expressar a alegria, a tristeza, o ódio, o amor, o medo, a vergonha e a surpresa.
Em culturas diferentes, no entanto, os sistemas de códigos não-verbais podem ser distintos, exemplo: a mão aberta como o polegar tocando o indicador pode ser um signo de “OK”, para os americanos ou um insulto no Brasil.
Fato: as relações interpessoais estão muito mais sujeitas às comunicações não-verbais que ultrapassam o limiar do corpo (movimento, roupas, ambiente, etc.)
A comunicação não-verbal é mais exata e fidedigna do que as palavras, por que, quase sempre, não está sujeita ao controle da consciência.
Mulheres compreendem melhor.
Pesquisadores de Harvard mostraram a homens e mulheres filmes de curta duração em que havia casais interagindo, depois lhes perguntaram o que significavam. Em 87% dos casos as mulheres compreenderam exatamente o que se retratava na cena, os homens conseguiram atingir apenas 42% dos acertos.
Imagens de Ressonância Magnética (IRM) dos cérebros de voluntários demonstraram que durante a análise de uma cena as mulheres utilizavam de 14 a dezesseis áreas diferentes de seus cérebros, enquanto os homens utilizavam apenas 4 a 6 dessas áreas.
Criança x Adolescente X Adulto
À medida que amadurecemos dissimulamos melhor a linguagem não-verbal. Crianças fazem gestos mais espontâneos, adolescentes já os estilizam e os mais velhos camuflam, ou deslocam, os gestos infantis. Mas, de maneira geral, os gestos dos adultos são apenas adaptações, deslocamentos, dos gestos primitivos, infantis. Alguns inatos.
O sinal de negação, afastamento, de balançar a cabeça de um lado para o outro parece ser inato, a criança ao se fartar deleite abana a cabeça para afastar o peito da mãe.
O balançar a cabeça de cima para baixo, o sinal universal de assentimento e concordância, parece também ser inato; até os cegos de nascença o praticam sem jamais terem visto alguém praticá-lo.
Cinco Sinais de Dúvida
As pessoas quando estão mentindo, ou dizendo algo em que não acreditam, podem se trair através de seus gestos.
1. Tapar a Boca
O inconsciente instrui o emissor a repetir o gestual infantil. Nos adultos de forma estilizada. Tapam a boca com os dedos ou um objeto, simulam tosses, etc.
2. Tocar ou coçar o Nariz
É uma estilização do gesto de tapar a boca. Entretanto, há evidências científicas de que o nariz pode se intumescer, e ficar vermelho, quando a pessoa diz algo em que não acredita. Isso pode causar uma espécie de “coceira”. A pessoa o toca discretamente ou o esfrega rapidamente.
Se ela fizer o gesto enquanto escuta o que você fala provavelmente não estará acreditando no que você está dizendo.
3. Esfregar os olhos
O inconsciente repete o gesto infantil da criança que não quer “ver” alguma coisa. O adulto evita olhar para o interlocutor em quem não acredita, ou evita “ver” a imagem de algo que está dizendo e em que não acredita.
Os homens tendem a esfregá-los rápida e seguidamente, as mulheres tocam os olhos mais delicadamente.
4. Pegar na Orelha
O inconsciente induz o sujeito a “não ouvir” o que lhe pareça duvidoso ou desagradável. Ele então toca ou coça a orelha (frequentemente fica acariciando o lóbulo enquanto desvia o olhar).
5. Coçar o Pescoço ou afrouxar o colarinho
O inconsciente induz a pessoa a coçar o pescoço, às vezes abaixo da orelha.
A excitação ou o medo de ser descoberto pode provocar um aumento da temperatura, da freqüência cardíaca e da sudorese.
O mentiroso, ou o interlocutor incrédulo coça o pescoço ou o enxuga ou abre ou afrouxa o colarinho.
Grupo Gestual
Quando você se dirige a alguém ou a um grupo observe que o rosto e a cabeça de seu interlocutor serão repetidamente tocados.
Apoiar a cabeça nas mãos indica tédio ou simplesmente cansaço. Mas o fato é que quando a conversa está interessante o ouvinte é sempre atento.
A mão fechada encostada no queixo é sinal de que o ouvinte está interessado e “avaliando” o que você diz. Quando o polegar apóia a cabeça e o indicador aponta para cima o ouvinte pode estar desenvolvendo pensamentos críticos. Mas o gesto de alisar o queixo geralmente indica uma tomada de decisão.
Coçar a cabeça significa impaciência ou a sensação de raiva.
Coçar a nuca é típico de pessoas mais críticas ou negativas, bater na testa ou coçar as sobrancelhas é típico de pessoas mais abertas e despreocupadas
Atenção!
1. A percepção da comunicação não-verbal somente pode ser realizada através da análise de grupos gestuais. A análise de gestos isolados conduz aos erros de interpretação mais comuns.
2. A coerência entre os gestos (linguagem não-verbal) e as palavras (discurso) produz a comunicação mais eficaz. Dissonâncias entre elas produzem a dúvida.
3. A análise deve levar em conta o contexto da cena. Braços cruzados num ambiente frio significam apenas que a pessoa está com frio, nada mais.
Primeira Tópica
ConscienteConsciente é o lugar em nossa mente que abriga o conjunto e a totalidade dos fenômenos psíquicos dos quais temos ciência, dos quais sabemos que existe ou do que fazemos. Freud sempre o associou à percepção. Então consciente é o lugar da mente em que percebemos o mundo exterior, e reagimos a ele, e as nossas emoções em suas diversas qualidades psíquicas.
Pré-ConscienteA área compreendida como pré-consciente é constituída por todas as lembranças, recordações e emoções a elas associadas e que podemos lembrar, recordar e acessar voluntária e conscientemente. Nós não estamos pensando em seus conteúdos o tempo todo. Mas se o quisermos podemos facilmente e conscientemente acessar a essa área da nossa mente. Nela também estão os conteúdos inconscientes que tenham vindo à tona, se manifestado à nossa consciência.
Inconsciente
Inconsciente é a área mais importante, pelo menos para a Psicanálise, de nossa mente. Nela estão contidas todas as lembranças, recordações e emoções pelas quais já passamos, percebemos e vivemos. Desenvolve-se desde antes do nascimento, após os primeiros três meses de gestação e, a partir daí, durante toda a vida.
Inconsciente
Ela controla e induz quase que completamente todas as nossas ações e comportamentos, nossa maneira de ser, de pensar, de compreender e perceber a nós mesmos, nossas emoções e o mundo exterior. Freud resumiu essa idéia na frase:
“O homem não controla sua própria casa.”
Inconsciente• Além disso o inconsciente possui características
fantásticas. Quatro delas de suma importância para compreendermos a mente humana.
• Primeira, é atemporal, não distingue o presente do passado ou do futuro, para ele qualquer evento tem o mesmo valor tenha acontecido a 20 anos ou a 10 segundos.
• Por isso as situações formadoras de nossa personalidade, ainda na infância, têm, na Psicanálise, papel fundamental.
Inconsciente
• Segunda, não faz juízo de valor, do que é correto ou incorreto, do que é honesto ou desonesto, do que é bom ou ruim, a única coisa que distingue é o que percebe como agradável e o que percebe como desagradável.
• A terceira é que não distingue a realidade do sonho, do devaneio do divagar ou pensar. Então em nível inconsciente tanto faz você ter visto e presenciado um fato ou fenômeno quanto tê-lo imaginado, sonhado ou desejado.
Inconsciente• A quarta é que capta e armazena tudo o que
acontece a nossa volta, o que percebemos conscientemente e o que sequer tomamos consciência, cheiros, odores, temperaturas, sons, qualquer coisa estejamos ou não prestando atenção vai sendo guardado e armazenado nessa área chamada inconsciente.
• Naturalmente quando esses fatos são associados a emoções eles ganham força e poder. Quanto mais fortes forem as emoções associadas e maior 24será o papel que desempenharão durante toda nossa vida.
Exemplo
Qual a mais bonita?
Gertrudes Elizabeth
Recommended