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Conselho dos Oficiais de Justiça
Boletim Informativo 2010
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ÍNDICE
EDITORIAL ……………………………………………………………………………………………………………………………… 3
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2010
I) ALOCAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS …………………………………………………………………………………. 6
II) DINÂMICA FUNCIONAL ……………………………………………………………………………………………………… 8
A) ÁREA DISCIPLINAR: (ACTIVIDADE DOS INSTRUTORES) ………………………………………………………. 8
B) ÁREA INSPECTIVA: (ACTIVIDADE DA APRECIAÇÃO DO MÉRITO)…………………………………………… 9
C) ACTIVIDADE DELIBERATÓRIA DO CONSELHO …………………………………………………………………13
D) O PRESIDENTE DO COJ. ……………………………………………………………………….. 14
E) O VICE-PRESIDENTE DO COJ……………………….………………………………………………………….. 14
F) ACTIVIDADE DOS VOGAIS RELATORES ………………...………………………………………………………. 15
G) O SECRETÁRIO DO COJ ………………………………………………………………………………………………15
H) OS SERVIÇOS DE APOIO ………………………………………………………………………………………… 15
III) BALANÇO DA ACTIVIDADE ……………………………………………………………………………………………… 16
IV) OBJECTIVOS PARA 2011 …………………………………………………………………………………………………18
ESTATÍSTICA
I) UNIVERSO DE OFICIAIS DE JUSTIÇA ………………………………………………………………………………… 19
II) MOVIMENTO PROCESSUAL GLOBAL …………………………………………………………………………………. 20
MOVIMENTO POR ESPÉCIES PROCESSUAIS ……………………………………………………………………. 20
III) EVOLUÇÃO PROCESSUAL ……………………………………………………………………………………………… 22
IV) DISCIPLINA ………………………………………………………………………………………………………………….. 23
EVOLUÇÃO …………………………………………………………………………………………………. 24
V) MÉRITO ……………………………………………………………………………………………………………………….. 24
CLASSIFICAÇÕES POR DISTRITO JUDICIAL ……………………………………………………………………. 25
CLASSIFICAÇÕES POR CATEGORIA ………………………………………………………………………………. 25
VI) RECURSOS HIERÁRQUICOS …………………………………………………………………………………………… 26
VII) SERVIÇOS DE APOIO ……………………………………………………………………………………………………. 27
Conselho dos Oficiais de Justiça
Boletim Informativo 2010
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EDITORIAL
Nos termos do artº 98º do Estatuto dos Funcionários de Justiça, o Conselho
dos Oficiais de Justiça (COJ) é o órgão que aprecia o mérito profissional e exerce o
poder disciplinar sobre os oficiais de justiça.
As suas decisões em matéria disciplinar e inspectiva são tomadas pelo
Conselho, o qual tem uma composição alargada e multifacetada, sendo presidido
pelo Director-Geral da Administração da Justiça e composto ainda por um Vice-
Presidente, que é obrigatoriamente Juiz de Direito, três Vogais (dois Juízes e um
Procurador da República) indicados por cada um dos Conselhos Superiores, um
Vogal indicado pelo Director-Geral, necessariamente oficial de justiça, e mais quatro
Vogais eleitos pelos oficiais de justiça. Os serviços do COJ são dirigidos pelo
Secretário, que é oficial de justiça e licenciado em Direito.
O COJ dispõe de um corpo inspectivo, actualmente composto por 24
Inspectores e respectivos Secretários de Inspecção, todos eles oficiais de justiça, sendo
que os primeiros têm necessariamente a categoria de Secretário de Justiça.
Como se vê, não obstante a presença de membros que não são oficiais de
justiça, estes têm uma forte preponderância no COJ, seja por via dos Vogais, seja por
via dos Inspectores, o que foi motivado pela aspiração dos oficiais de justiça a terem
um órgão de avaliação e disciplina no qual estivessem representados
maioritariamente.
As normas que atribuíam os poderes inspectivos e disciplinares ao COJ foram
objecto de uma declaração de inconstitucionalidade com força obrigatória geral, a
qual foi tomada pelo Tribunal Constitucional em virtude de se ter entendido que
decorria da Constituição da República Portuguesa que esses poderes pertenciam aos
Conselhos Superiores. Por causa dessa declaração de inconstitucionalidade foi, em
2002, levada a efeito uma alteração ao Estatuto do Funcionários de Justiça pela qual
foi criado o recurso hierárquico impróprio para os Conselhos Superiores nas matérias
inspectivas e disciplinares, o que permitiu a sobrevivência do COJ, pois o Tribunal
Constitucional já decidiu que essa alteração teve como resultado a adequação do
regime do Estatuto dos Funcionários de Justiça ao comando constitucional
Conselho dos Oficiais de Justiça
Boletim Informativo 2010
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relativamente à competência dos Conselhos Superiores em matérias inspectivas e
disciplinares.
A missão do COJ é de grande importância para o sistema de justiça em geral e
para os oficiais de justiça em particular.
Os órgãos que integram o sistema de justiça, os cidadãos e os oficiais de justiça
esperam que o COJ seja o guardião da legalidade no que concerne à actividade dos
oficiais de justiça, punindo os comportamentos violadores dos deveres funcionais e
avaliando o mérito, pautando a sua actuação tendo em conta única e exclusivamente
critérios de legalidade e de justiça.
Numa altura em que se voltaram a ouvir vozes favoráveis à extinção do COJ,
nomeadamente da parte de Juízes, que entendem que a respectiva competência
disciplinar e inspectiva devia estar integrada nos Conselhos Superiores, na senda,
aliás, do entendimento do Tribunal Constitucional, mais importante se torna a
afirmação do COJ como entidade cujos membros pautam a sua actuação pelo
respeito da legalidade e da justiça.
Se assim não acontecer, se os membros do COJ agirem em função de
determinados interesses que nada têm que ver com o respeito devido ao Direito, o
COJ arrisca-se a perder a sua legitimidade como integrador do sistema de justiça,
frustrando as expectativas das demais entidades, mas também dos cidadãos e, acima
de tudo, dos oficiais de justiça, em especial nesta altura em que a existência de muitas
instituições públicas está a ser questionada e em que as actuações éticas e do âmbito
financeiro estão permanentemente a ser escrutinadas.
A defesa da legalidade e da justiça é o farol que tem necessariamente de guiar
este Conselho se o mesmo quiser afirmar-se como uma entidade respeitada no
quadro do sistema de justiça e tal é uma responsabilidade de todos e de cada um dos
seus membros.
O Vice-presidente do COJ
Jorge Almeida Esteves
Conselho dos Oficiais de Justiça
Boletim Informativo 2010
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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES
2010
Em 2010, o Conselho dos Oficiais de Justiça deu continuidade à missão de apreciar
o mérito e exercer o poder disciplinar sobre os oficiais de justiça.
No cumprimento de tais objectivos as suas principais actividades foram:
A avaliação do desempenho e mérito (foram classificados 2.337 oficiais
de justiça);
A inspecção ao estado dos serviços de vários Tribunais (foram
inspeccionados 123 tribunais ou serviços);
O exercício do poder disciplinar (foram analisados/julgados 201
processos disciplinares e inquérito).
Um dos objectivos delineados para 2010 era a continuação da recuperação das
inspecções mais atrasadas, bem como a redução da pendência dos processos
disciplinares com incidência nos mais antigos.
Tais objectivos foram atingidos:
Terminaram-se as inspecções cuja última inspecção foi efectuada
no ano de 2006, iniciando-se as do ano de 2007 com a inspecção de
cerca de 1/3 dos oficiais de justiça efectivos;
Reduziu-se a pendência dos processos de inquérito e disciplinares.
Segue resenha informativa e estatística:
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Boletim Informativo 2010
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ASPECTOS GERAIS
O Conselho dos Oficiais de Justiça integra o órgão colegial com funções
decisórias, os serviços de inspecção e os serviços de apoio.
A análise das actividades resulta da conjugação do desempenho nas seguintes
vertentes funcionais:
A actividade dos instrutores da área disciplinar: Existem três equipas na área
disciplinar que têm a seu cargo a instrução dos processos de inquérito e disciplinar.
A actividade dos inspectores da área inspectiva: Existem 22 equipas a quem
compete avaliar o estado dos serviços dos Tribunais e inspeccionar os oficiais de
justiça.
A actividade do Conselho: O Conselho enquanto órgão colegial é composto por 10
membros e um secretário. Tem funções decisórias no âmbito das suas
competências.
A actividade dos serviços de apoio: Os Serviços de Apoio, compostos por 3 oficiais
de justiça e um funcionário administrativo, dirigidos pelo secretário do COJ, dão
apoio orgânico funcional a todas as actividades e vertentes funcionais.
I
ALOCAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
Durante o ano de 2010, exerceram funções:
COJ – Presidente, vogais e secretário: 11 (dos quais, o vice-presidente, dois vogais
eleitos e o secretário, exerceram a tempo inteiro)
Inspectores: 25
Secretários de inspecção: 25
Serviços de Apoio 3
Cessaram funções e foram substituídos 6 inspectores e respectivos secretários de
inspecção.
Segue Organograma Funcional
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II
DINÂMICA FUNCIONAL
a) ÁREA DISCIPLINAR: (actividade dos instrutores)
Funcionaram quatro equipas em exclusivo para a instrução dos procedimentos de
natureza disciplinar até 1 de Outubro, passando a três equipas por cessação de
funções por aposentação do Sr. inspector António Teixeira
A actividade neste tipo de processos consiste, essencialmente, na produção de
prova testemunhal, com uma audição média de mais de 4 pessoas por processo.
Tais diligências são realizadas em todo o território nacional e implicam o
agendamento prévio das audições. Culminam no estudo e elaboração de um
relatório final com proposta de aplicação de pena, arquivamento, ou ainda,
situações de pedido de escusa ou distribuição a outro inspector. Além desta
actividade, do estudo e tramitação dos processos, os inspectores foram convocados
para diversas reuniões de serviço e acções de formação. Em traços gerais foi esta a
actividade desenvolvida.
Movimento de processos nos instrutores:
PRODUTIVIDADE
INSPECTOR
A.TEIXEIRA a)
INSPECTOR
TEOFILO A.
INSPECTOR
S.MARTINS
INSPECTOR
M. CARMO
Recebidos Findos Recebidos Findos Recebidos Findos Recebidos Findos
INQUÉRITOS
17 12 50 41 22 31 18 17
DISCIPLINARES
27 15 20 13 22 20 22 34
TOTAIS
44 27 a) 70 54 44 51 40 51
Dados fornecidos pelos instrutores nos relatórios de actividades. Inclui os processos transitados de anos anteriores. a) Cessou funções em 1 de Outubro de 2010 e os processos que ficaram pendentes foram redistribuídos pelos restantes
inspectores e contabilizados nas entradas do ano.
Pendências nos instrutores:
Processos Vindos
de
2009
Distribuídos
2010
Findos
2009
Pendentes
para 2010
Inquéritos 35 87 101 21
Disciplinares 67 55 82 40
Totais 102 142 183 61
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b) ÁREA INSPECTIVA: (actividade da apreciação do mérito)
Nesta área exerceram funções 22 equipas, compostas por um inspector e um
secretário de inspecção. Durante o ano de 2010 iniciaram-se 107 inspecções
ordinárias a Tribunais, Serviços, Secretarias ou Departamentos.
Receberam, ainda, os processos de inspecção extraordinária instaurados no ano em
número de 55. Entre inspecções ordinárias e extraordinárias os inspectores
inspeccionaram e propuseram classificação a 2.337 oficiais de justiça.
Acompanharam com regularidade todos os tribunais e serviços que lhe estão
distribuídos com visitas presenciais nuns casos e através de outro tipo de contacto
noutros, consoante a maior ou menor intervenção exigida e dentro da sua
disponibilidade. Elaboraram relatórios intercalares sobre o estado de diversos
tribunais, prestaram outras informações formais e informais sobre os assuntos que
lhes foram solicitados. Deram apoio a inúmeros pedidos da DGAJ, sobre o estado e a
funcionalidade dos Tribunais, sugerindo medidas de solução de problemas orgânico-
funcionais.
Actividade inspectiva realizada em 2010 pelos Inspectores: (Não foram consideradas as inspecções iniciadas em 2009 e terminadas até 31/01/2010 e foram-no as iniciadas em 2010 e
terminadas até 31/01/2011).
INSPECTOR TRIBUNAL /COMARCA/SERVIÇOS O.J. INICIO FIM
A- JORGE ENTRADAS
MONTEMOR-O-NOVO 17 01-02-2010 25-03-2010
“ ARRAIOLOS 7 26-03-2010 19-04-2010
“ JUÍZOS DE SANTIAGO DO CACÉM 28 14-04-2010 14-07-2010
“ JUÍZO DE ODEMIRA 12 01-09-2010 04-10-2010
“ TEP DE ÉVORA 14 06-10-2010 05-11-2010
“ DIAP DE ÉVORA 15 08-11-2010 10-12-2010
“ EXTRAORDINÁRIAS 4
TOTAL: 97
MANUEL MEIRINHO COIMBRA – DIAP 32 16-04-2010 28-05-2010
“ LISBOA, STA 36 16-04-2010 28-05-2010
“ MIRA 10 31-05-2010 02-07-2010
“ PORTIMÃO, Mº Pº 20 05-07-2010 18-10-2010
“ PORTALEGRE, TRABALHO 6 18-10-2010 05-11-2010
“ EXTRAORDINÁRIAS 4
TOTAL: 108
TEÓFILO ALVORADO LISBOA,– 6º JUÍZO CRIMINAL 18 04-01-2010 17-02-2010
TOTAL: 18
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10
JORGE DIAS AVIS 4 28-01-2010 09-02-2010
“ NELAS 9 10-02-2010 17-03-2010
“ LOURES, TRABALHO 13 18-03-2010 28-04-2010
“ ABRANTES 29 29-04-2010 27-07-2010
“ EXTRAORDINÁRIAS 3
TOTAL: 58
JOSÉ SERRANO SINTRA, Mº.Pº 54 04-01-2010 22-06-2010
“ TORRES NOVAS 24 22-06-2010 29-09-2010
“ CASCAIS, JUÍZOS CÍVEIS 21 29-09-2010 06-12-2010
“ EXTRAORDINÁRIAS 3
TOTAL: 102
CARLOS FIGUEIRA LISBOA, – 1º JUÍZO CRIMINAL 19 17-02-2010 21-05-2010
“ SESIMBRA 16 14-06-2010 29-10-2010
“ EXTRAORDINÁRIAS 3
TOTAL: 38
AMILCAR COSTA POMBAL 38 07-10-2009 01-02-2010
“ BOMBARRAL 6 02-02-2010 01-03-2010
“ CALDAS DA RAINHA, TRABALHO 7 03-03-2010 31-03-2010
“ RIO MAIOR 17 05-04-2010 25-05-2010
“ NAZARÉ 12 26-05-2010 30-07-2010
“ LISBOA, RELAÇÃO 53 02-08-2010 01-10-2010
“ ENTRONCAMENTO 12 04-10-2010 29-12-2010
TOTAL: 145
ANTÓNIO NOLASCO LEIRIA, MºPº 20 11-12-2009 23-02-2010
“ SANTARÉM, MºPº 9 24-02-2010 23-03-2010
“ MOIMENTA DA BEIRA 10 24-03-2010 27-04-2010
“ COVILHÃ, JUDICIAL 34 28-04-2010 31-07-2010
TOTAL: 73
CÉSAR CARDEIRA COIMBRA, SEC.GERAL, V.M.,J.C e T.I.C 52 23-12-2009 30-04-2010
ÁGUEDA, TRABALHO 9 03-05-2010 02-06-2010
“ OLIVEIRA DE AZEMEIS 47 04-06-2010 19-10-2010
SÃO JOÃO DA MADEIRA 26 20-10-2010 20-01-2011
“ EXTRAORDINÁRIAS 1
TOTAL: 135
RUI SILVA COIMBRA, JUÍZOS CÍVEIS 32 07-12-2009 26-02-2010
“ COIMBRA, TRABALHO 16 01-03-2010 16-04-2010
“ MEALHADA 13 19-04-2010 04-06-2010
“ VALE CAMBRA 16 07-06-2010 27-07-2010
“ OLIVEIRA DE FRADES 7 01-09-2010 01-10-2010
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Boletim Informativo 2010
11
“ VOUZELA 7 04-10-2010 05-11-2010
“ PORTO, VARAS CRIMINAIS E MºPº 33 08-11-2010 31-01-2011
“ EXTRAORDINÁRIAS 1
TOTAL: 125
ABREU VAQUEIRO PAREDES DE COURA 4 05-01-2010 18-01-2010
“ CANTANHEDE 18 19-01-2010 02-03-2010
“ VILA FLOR 5 03-03-2010 22-03-2010
“ ALMADA, MºPº 32 23-03-2010 10-05-2010
“ LEIRIA, JC,SC,SE 37 11-05-2010 30-07-2010
“ MURÇA 5 01-09-2010 16-09-2010
“ VINHAIS 5 17-09-2010 07-10-2010
“ MOGADOURO 7 08-10-2010 27-10-2010
“ MONTALEGRE 8 28-10-2010 23-11-2010
“ EXTRAORDINÁRIAS 1
TOTAL: 122
MÁRIO BARROS LISBOA, 8º JUIZO CIVEL 22 04-01-2010 11-02-2010
“ SEVER DO VOUGA 11 22-02-2010 19-03-2010
“ COIMBRA, TAF 18 22-03-2010 21-05-2010
“ LEIRIA, JUIZOS CÍVEIS 37 31-05-2010 30-09-2010
“ SANTO TIRSO 1 _____________ ______________
“ PORTO, TAF 46 11-10-2010 07-01-2011
TOTAL: 135
AMÁVEL LOPES (Iniciou em 08/10/2010)
LAMEGO, TRABALHO. 6 02-11-2010 02-12-2010
TOTAL: 6
MANUEL FERREIRA COIMBRA, SEC.GERAL +JZC+ SC + SSE 9 14-01-2010 19-02-2010
“ CASTRO DAIRE 9 22-02-2010 26-03-2010
“ PEQUENA INS. CÍVEL LISBOA, SG + 1º A 6º 49 06-04-2010 01-07-2010
“ COIMBRA, FAMILIA E MENORES 17 02-07-2010 30-09-2010
“ BRAGA, JUÍZOS CÍVEIS 29 01-10-2010 24-11-2010
“ EXTRAORDINÁRIAS 1
TOTAL: 131
JOÃO PEREIRA FAMILIA E MENORES LISBOA, MºPº 22 25-01-2010 19-03-2010
“ COIMBRA, TEP 8 22-03-2010 21-05-2010
FAMILIA E MENORES LISBOA, 2º Juízo 17 24-05-2010 13-07-2010
BRAGA COM 59 06-09-2010 31-01-2011
“ EXTRAORDINÁRIAS 2
TOTAL: 108
ANTÓNIO FALCÃO LISBOA, COMÉRCIO 37 16-12-2009 09-04-2010
“ AVEIRO, FAMÍLIA E MENORES 14 12-04-2010 18-06-2010
“ ARCOS DE VALDEVEZ 12 21-06-2010 30-07-2010
Conselho dos Oficiais de Justiça
Boletim Informativo 2010
12
“ PENAFIEL 34 01-09-2010 26-11-2010
“ BRAGANÇA, TRABALHO 8 29-11-2010 21-12-2010
TOTAL: 105
CARLOS CANDEIAS LOURES, JUÍZOS CÍVEIS 29 11-01-2010 15-04-2010
“ LISBOA, 7ª VARA CÍVEL 11 19-04-2010 12-05-2010
“ CORUCHE 10 14-05-2010 16-07-2010
“ LISBOA, 1ª,2ª E 3ª VARA CRIMINAIS 23 07-09-2010 18-10-2010
“ ÉVORA, RELAÇÃO 19 20-10-2010 29-11-2010
“ REGUENGOS DE MOSARÁZ 8 06-12-2010 10-01-2011
“ EXTRAORDINÁRIAS 14
TOTAL: 114
VITOR BENJAMIM LOURES, SC+SSE+VM+FAMILIA E MENORES 58 06-10-2009 20-04-2010
“ LOURES, MºPº 37 21-04-2010 08-10-2010
“ ABRANTES, TRABALHO 6 11-10-2010 22-10-2010
“ EXTRAORDINÁRIAS 5
TOTAL: 101
JESUS FERREIRA LISBOA, 7º CÍVEL 16 04-01-2010 12-02-2010
“ AVEIRO, JUÍZO M.P/DIAP 28 15-02-2010 25-03-2010
“ VISEU, TRABALHO 12 06-04-2010 21-05-2010
“ TONDELA 18 31-05-2010 21-07-2010
“ SANTA CRUZ DAS FLORES 5 10-09-2010 17-09-2010
“ MATOSINHOS 50 22-09-2010 26-11-2010
“ EXTRAORDINÁRIAS 3
TOTAL: 132
ANTÓNIO MOREIRA LISBOA, MºPº VARAS E JUÍZOS CÍVEIS 20 28-04-2010 27-05-2010
“ VILA REAL, TRABALHO 8 14-06-2010 14-07-2010
“ VILA NOVA DE GAIA, COMÉRCIO 36 06-09-2010 29-11-2010
“ EXTRAORDINÁRIAS 2
TOTAL: 66
JORGE SILVA ALCANENA. 14 29-04-2010 25-06-2010
“ VILA VERDE 23 28-06-2010 01-10-2010
“ PORTO, RELAÇÃO 38 04-10-2010 06-12-2010
“ EXTRAORDINÁRIAS 4
TOTAL: 85
HELENA MORAIS (Iniciou em 08/10/2010)
PENACOVA . 11 25-10-2010 02-12 -2010
TOTAL: 11
BERNARDINO MILHEIRAS
(Iniciou em 08/10/2010) PORTO, 4ª VARA CÍVEL 10 25-10-2010 03-12-2010
“ EXTRAORDINÁRIAS 1
Conselho dos Oficiais de Justiça
Boletim Informativo 2010
13
TOTAL: 11
JOSÉ ESTEVES (Cessou em 01/08/2010)
LISBOA,PI CÍVEL (7º,8º,9º,10º JUÍZOS) 17 26-01-2010 02-03-2010
“ ALFÂNDEGA DA FÉ 4 04-03-2010 18-03-2010
“ VILA REAL 35 24-03-2010 19-07-2010
TOTAL: 56
JÚLIO FERREIRA (Cessou em 01/07/2010)
AROUCA 14 22-12-2009 19-02-2010
“ GUARDA 37 22-02-2010 16-04-2010
“ PORTO, VARAS CÍVEIS (1ª,2ª,3ª) 13 21-04-2010 23-06-2010
“ EXTRAORDINÁRIAS 2
TOTAL: 66
JOSÉ BENTO (Cessou em 01/06/2010)
LEIRIA, TRABALHO 18 22-12-2009 26-02-2010
“ COVILHÃ, TRABALHO 8 01-03-2010 17-03-2010
“ PORTO DE MÓS 23 18-03-2010 31-05-2010
TOTAL: 49
MANUEL ESTEVES
(Cessou em 01/04/2010)
MATOSINHOS, TRABALHO 15 13-01-2010 19-03-2010
“ EXTRAORDINÁRIAS 1
TOTAL: 16
c) ACTIVIDADE DELIBERATÓRIA DO CONSELHO
O Conselho reuniu 21 vezes, em sessões ordinárias, duas das quais
descentralizadas. O seu desempenho traduziu-se na apreciação e decisão do mérito
e disciplina dos oficiais de justiça através do julgamento dos respectivos processos
inspectivos e disciplinares. Com excepção do julgamento de processos inspectivos e
disciplinares, foram produzidas 426 deliberações.
Efectuou, ainda, dois procedimentos de recrutamento de inspectores.
Dessa actividade resultaram os seguintes números estatísticos:
PROCESSOS Pendentes
2009
Entrados
2010
Findos
2010
Pendentes para
2011
INQUÉRITOS 53 87 109 31
DISCIPLINARES 80 55 92 43
Totais intermédios: 133 142 201 74
INSP.ORDINÁRIAS 57 107 123 41
INSP EXTRAORD. 24 55 58 21
Totais finais: 81 162 181 62
Conselho dos Oficiais de Justiça
Boletim Informativo 2010
14
Além da análise daqueles processos o Conselho apreciou outras questões em
processos como a extinção de penas suspensas, a revogação de penas, as
classificações sobrestadas, incidentes, recursos hierárquicos e outros.
Também foi chamado a emitir parecer sobre diversos projectos de alterações
legislativas.
d) O PRESIDENTE DO COJ
Presidiu às sessões do Conselho, participando activamente nos trabalhos
inteirando-se da situação dos diversos Tribunais e Serviços relatadas pelos
inspectores ou cujo conhecimento chegou por outras vias.
Exerceu todas as demais actividades e competências enquanto presidente do COJ.
Recolheu, da actividade desenvolvida pelo COJ, os contributos para melhor
conhecimento do estado dos Serviços e dos Tribunais, assim como da disciplina, do
mérito e do desempenho dos oficiais de justiça
e) O VICE-PRESIDENTE DO COJ
Exerce as competências executivas do COJ. Nesse exercício dirigiu os serviços de
inspecção emitindo directivas e orientações quer no âmbito inspectivo quer no
âmbito disciplinar e superintendeu os Serviços de Apoio.
Analisou todo o expediente que dia a dia lhe foi apresentado, despachando-o e
encaminhando-o.
Analisou e despachou todos os processos que lhe foram apresentados.
Emitiu informações, pareceres e projectos sobre diversas questões a submeter à
apreciação do Conselho.
Acompanhou a situação de diversos Tribunais e Serviços que lhe foram
comunicadas pelos inspectores, alertando os Serviços e propondo soluções.
Efectuou visitas ao Tribunal de Família e Menores do Porto, à Comarca da Grande
Lisboa Noroeste, ao Tribunal do Comércio de Lisboa, ao Supremo Tribunal
Administrativo e ao Tribunal de Família e Menores de Faro.
f) ACTIVIDADE DOS VOGAIS RELATORES.
Incumbe aos vogais eleito do COJ a especial tarefa de estudar e relatar os processos
inspectivos e disciplinares com a elaboração dos projectos de acórdão. Dos quatro
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Boletim Informativo 2010
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vogais eleitos dois exerceram essa função a tempo integral e dois em acumulação
com as suas funções no Tribunal.
Por via disso, estudaram, analisaram e relataram todos os processos inspectivos e
disciplinares submetidos a julgamento do Conselho durante o ano de 2010.
Analisaram e discutiram ainda as propostas dos relatórios dos processos de
inquérito e preparam os restantes assuntos inscritos em tabela para discussão que
deram origem a 426 deliberações. Intervieram na apreciação dos demais assuntos
levados às sessões, nomeadamente na análise de projectos de alteração legislativa.
Em 2010 relataram 244 processos.
g) O SECRETÁRIO DO COJ
Em 2010, o secretário do COJ preparou logística e funcionalmente vinte e uma
sessões, uma duas das quais realizadas fora da sede, duas sessões de entrevistas a
candidatos a inspector. Organizou, elaborou e publicitou as tabelas com os
assuntos a discutir. Lavrou e fundamentou as respectivas actas promovendo a
execução das respectivas deliberações.
Promoveu a execução de 426 deliberações aprovadas pelo Conselho.
Organizou, controlou e submeteu a despacho do Sr. Vice-presidente todo o expediente
recebido, em número de 3.543 e 605 processos recebidos para efeitos de submissão a
despacho, distribuição, preparação para a sessão ou análise - entre outros)
Controlou a fase preliminar e subsequente dos recursos hierárquicos e jurisdicionais
instaurados e julgados.
Deu apoio funcional e orgânico aos vogais e aos grupos inspectivos.
Desenvolveu uma actividade relacional informativa e inter-orgânica, quer com diversas
entidades externas (Tribunais, Conselhos Superiores, Oficiais de Justiça, Entidades Públicas
diversas e utentes em geral), quer internamente com os vários departamentos da DGAJ sobre
assuntos de âmbito comum, assegurando a eficácia dos serviços, resultando para além de
outros, a emissão e expedição de 2972 ofícios.
Desenvolveu e executou inúmeras tarefas inerentes à funcionalidade global do COJ e à
logística necessária ao seu regular funcionamento.
Preparou, desenvolveu e executou toda a logística para as eleições para os vogais do COJ que
se realizou no dia 17 de Janeiro de 2011.
Sob superintendência do Sr. Vice-presidente, orientou, dirigiu e coordenou toda a actividade
dos Serviços de Apoio e a logística inerente à área inspectiva e disciplinar.
h) OS SERVIÇOS DE APOIO:
Sob direcção do Secretário, os serviços de apoio deram apoio logístico e funcional e
permitiram o regular funcionamento de toda a actividade desenvolvida pelo
Conselho.
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Deram entrada e preparam expediente em número de 3543 que, após pesquisa interna,
foram submetidos a despacho, dando-lhes cumprimento.
Expediram 2972 ofícios para várias entidades internas e externas, em cumprimento de
deliberações e de despachos.
Autuaram 304 processos.
Tramitaram (física e virtualmente através das aplicações informáticas), prepararam e
cumpriram despachos/deliberações em cerca de 820 processos de inquéritos,
disciplinares, ordinárias, extraordinárias e 2972 expediente avulso.
Desenvolveram uma actividade de atendimento público interno e externo.
Deram apoio logístico aos grupos inspectivos.
Extraíram 55 certidões.
Prepararam 244 processos para distribuição, ordinárias, extraordinárias e disciplinares
(introduções prévias no sistema informático entre outras práticas de controlo) e, após
homologação, fizeram as respectivas comunicações e notificações que abrangeram mais
de 2800 oficiais de justiça.
Asseguraram a logística para a realização das eleições para os vogais do COJ.
Asseguraram um intenso conjunto de actividades que possibilitaram a eficácia e o normal
funcionamento dos serviços (expedição do correio, fotocópias, encomendas, pesquisas,
digitalizações, preparação do expediente para despacho, entre muitas outras.).
Os Serviços de Apoio e o secretário do COJ perspectivam dar continuidade à dinâmica
empreendida, de celeridade, qualidade e funcionalidade do sistema de que tem resultado a
prestação de um melhor serviço aos Oficiais de Justiça e utentes em geral.
III
BALANÇO DA ACTIVIDADE
Da actividade do Conselho resultou:
I. A classificação a 2.337 oficiais de justiça, com a atribuição de 1250 Muito Bons;
693 Bons com distinção, 353 Bons, 39 Suficientes e 2 Medíocres
II. Análise de 123 processos de inspecções a Tribunais.
III. Apreciação de 58 processos de inspecção extraordinária;
IV. Apreciação e julgamento dos processos disciplinares, com aplicação de 89 penas
das quais: Dez penas de demissão, treze de suspensão do exercício de funções, vinte e nove penas de
multa, trinta e sete penas de repreensão escrita.
Houve 84 decisões de arquivamento.
V. Apreciação dos 109 processos de inquérito findos (destes 60 foram arquivados, 27
convertidos em disciplinar, em 20 foi aplicada pena de repreensão escrita e 2
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foram apensados a outros processos. Foram ainda aplicadas duas penas de
repreensão escrita sem processo.
VI. Em 43 casos, as penas aplicadas foram suspensas na sua execução.
VII. Apreciação de 62 processos com penas suspensas na sua execução,
determinando a caducidade ou a extinção da pena.
O cumprimento dos objectivos:
Inspeccionar anualmente pelo menos 1/3 dos oficiais de justiça.
Devendo os oficiais de justiça ser inspeccionados, por regra, de 3 em 3 anos - art. 71º
do EFJ - e tomando por base o universo dos oficiais de justiça: - 8740 – cf. fig. 1,
(actualmente com valores muito inferiores face à saída de muitos oficiais de justiça para a aposentação
sem a respectiva substituição) um dos objectivos é inspeccionar, em cada ano, pelo
menos 1/3 desse universo dos oficiais de justiça. Em 2010 foram classificados
2.337 funcionários, verificando-se uma ligeira diminuição no número de
funcionários inspeccionados em relação a 2009 (2562). Tal situação foi
consequência da cessação de funções de 6 inspectores e a respectiva substituição
obrigar a um interregno de cerca de dois meses entre a cessação e o efectivo início
de funções do substituto, para além da circunstância de os novos inspectores terem
uma produtividade inicial mais reduzida. Acresce que algumas inspecções a
Tribunais de maior dimensão processual ou complexidade funcional (como por Ex.
o Tribunal do Comércio de Lisboa, o Tribunal de Pequena Instância Cível de Lisboa,
Tribunal da Comarca de Braga, Tribunal da Comarca de Loures e Serviços do MºPº
de Sintra) obrigam o inspector a deter-se mais tempo para a realização da
inspecção.
A redução das pendências e duração dos processos disciplinares.
Face a uma triagem inicial das participações apresentadas ao COJ, efectuada pelo
Sr. Vice-presidente, analisando a gravidade e os contornos dos factos participados e
uma subsequente instrução inicial junto dos visados e dos seus superiores
hierárquicos, tem sido possível diminuir a instauração de inquéritos (vidé fls. 23
evolução quadrienal dos processos de inquérito e disciplinar). Em 2010 foram autuados 87
inquéritos (menos 37 que no ano anterior) e 55 processos disciplinares, menos 29
que no ano anterior Este facto, conjugado com o esforço de recuperação levado a
cabo pelos Senhores inspectores permitiu uma redução das pendências dos
processos de inquérito e disciplinar permitindo que a área disciplinar funcione
normalmente com apenas três inspectores (até final de 2009 existiam 5 inspectores
e respectivos secretários). Assim, em 2010, concluíram-se 92 processos disciplinares
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e 109 processos de inquérito, ficando pendentes para 2011, 31 processos de
inquérito e 43 processos disciplinares
IV
OBJECTIVOS PARA 2011
As novas regras constantes no Estatuto Disciplinar aprovado pela Lei nº 58/2008, de
09.09, em especial no que respeita à redução de prazos foi necessário um grande
esforço por parte dos inspectores da área disciplinar, no sentido de concluírem os
processos mais antigos. Foi possível baixar as pendências processuais de natureza
disciplinar e estabilizar as pendências processuais por via da continuação da triagem
que é efectuada aquando da apresentação das respectivas participações, efectuando-
se uma pequena averiguação a fim de se aferir da gravidade dos actos participados.
Igualmente com o esforço dos Senhores inspectores instrutores tem-se vindo a
imprimir uma dinâmica de celeridade na conclusão dos processos atendendo aos
curtos prazos que a nova lei estipula. Esta redução de pendência permitiu reduzir o
número de inspectores de 5 para 3 em 2010.
No que diz respeito à área inspectiva, em 2010 foram elaborados e atribuídos os
novos grupos para o triénio.2010/13. Em 2011 será dada continuidade ao plano de
inspecções, tentando-se sempre que possível, que não existam grupos inspectivos com
atrasos relevantes, de forma a cumprir a obrigação legal da inspecção tri – anual.
Aguardam-se as eventuais alterações ao Estatuto dos Funcionários de Justiça que
poderão ter repercussões nas áreas de competência do COJ, nomeadamente na área
inspectiva.
Em 2011, o Conselho dará continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido:
1) Da recuperação das inspecções mais atrasadas. Em 2010, mercê do esforço de
todos, foi conseguido efectuar todas as inspecções cuja última ocorreu no ano de 2006
tendo-se iniciado algumas reportadas ao ano de 2007. Em 2011, manteremos tal
dinâmica produtiva, objectivando-se até final do ano o término de todas as inspecções
dos Tribunais cuja última inspecção ocorreu no ano de 2007, caso se mantenham os
actuais recursos humanos.
2) Simplificação dos procedimentos inspectivos com vista a aumentar a eficácia e
produtividade das inspecções, mantendo o rigor e a qualidade.
3) Diminuição das pendências dos processos disciplinares, dando prioridade à
instrução dos mais antigos, reduzindo a duração daqueles processos e implementando
maior rigor e qualidade na apreciação da prova e fundamentação dos actos.
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4) Investir na formação dos inspectores, em conjunto com o Centro de Formação, de
modo a aumentar a eficácia e a qualidade do desempenho. Existe a necessidade, já
reportada em anos anteriores de ministrar formação nas áreas de intervenção dos
inspectores (Processuais, Informáticas, Custas etc.) Os inspectores do COJ, face à
importância da actividade que desenvolvem têm necessidades de formação permanente
ministrada pelo CFFJ, a qual tem vindo a ser solicitada.
Prosseguir todos estes objectivos sempre com uma perspectiva de maior
rigor, isenção, eficácia e transparência, de modo a prestar um melhor
serviço aos oficiais de justiça e por essa via também à generalidade dos
operadores e utentes dos Tribunais.
ESTATÍSTICA I
UNIVERSO DE OFICIAIS DE JUSTIÇA
Fonte: Dossier da Justiça – Out. 2006 – Reportada a 30.06.2006
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II
MOVIMENTO PROCESSUAL GLOBAL
Vindos de 2009214
Entrados304
Findos382
Pendem136
MOVIMENTO DE PROCESSOS
Movimento por espécies processuais
Vindos 2009; 53
Entrados; 87
Findos; 109
Pendem; 31
INQUÉRITOS
Findos: 60 processos por arquivamento. 20 processos por aplicação da pena de repreensão escrita. 27 processos por conversão em processo disciplinar. 2 processos por apensação a outros.
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Vindos 2009; 80Entrados; 55
Findos; 92
Pendem; 43
DISCIPLINARES
a) Entrados: 27 Processos de inquérito convertidos em disciplinar pelo plenário que abrangeram 32 funcionários. 19 processos disciplinares instaurados pelo plenário que abrangeram 20 funcionários. 9 processos instaurados/convertidos por despacho.
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Evolução quadrienal
V
MÉRITO
Foram atribuídas 2337 classificações; Sobrestadas: 8 classificações; Apresentadas: 278 respostas/reclamações às propostas de nota dos inspectores, das quais o Conselho deu provimento a 69 com a subsequente alteração da nota.
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Classificações por Distrito Judicial
Classificações por Categoria
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Evolução quadrienal de Classificações
VI
RECURSOS HIERÁRQUICOS
CSM – Conselho Superior da Magistratura. CSMP – Conselho Superior do Ministério Público. CSTAF – Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais.
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BOLETIM INFORMATIVO DO C.O.J.
Propriedade e Edição:
Conselho dos Oficiais de Justiça
Morada: Campus de Justiça: Av. D. João II n.º 1.08.01 D/E Torre H Piso 9
1990-097 LISBOA
Telefone: 21 790 6476 – Fax: 21 1545103
Direcção:
Presidente do COJ – Pedro de Lima Gonçalves
Coordenação: Vice-Presidente do COJ – Jorge de Almeida Esteves
Logística/elaboração gráfica e estatística:
Secretário do COJ - Carménio Nabais
Serviços de Apoio.
INFORMAÇÃO
Pode consultar a página do COJ na Internet, através do portal do Ministério da Justiça.
Endereço: www.mj.gov.pt
E-Mail: coj@dgaj.mj.pt
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